dicionário de ruas de cordeirópolis

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O Dicionário de Ruas de Cordeirópolis apresenta as biografias dos homenageados nas ruas da cidade abertas nos últimos 25 anos. The book presents the biographies of the honorees in the streets of the city opened in the last 25 years.

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Page 1: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

1AÇÃO CULTURAL

AÇÃO CULTURAL

O R G A N I Z A D O R

Page 2: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis
Page 3: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

AÇÃO CULTURAL

AÇÃO CULTURAL

Dicionário de ruasde Cordeirópolis

PAULO CÉSAR TAMIAZO ORG.

Page 4: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis
Page 5: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

Dicionário de ruasde Cordeirópolis

Paulo César Tamiazo

2018

AÇÃO CULTURAL

AÇÃO CULTURAL

Page 6: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

O Dicionário das Ruas de Cordeirópolis foi um projeto pensado há muito tempo. Inspirado no “Dicionário das Ruas de São Paulo”, que atualmente se encontra sem atualização, tem por objetivo dar um acesso fácil aos dados das pessoas homenageadas nas ruas e avenidas de Cordeirópolis.

O projeto abrange os últimos 20 anos, pois foi somente após 1996 que começaram a ser exigidas as biografias das pessoas que dessem nome a ruas recém-abertas, por iniciativa dos vereadores da Câmara Municipal de Cordeirópolis.

Todos estes textos foram retirados dos respectivos projetos de denominação, respeitando a vontade original do legislador, ao compor seu próprio modelo de biografia. Nossa missão foi simplesmente organizar e facilitar o acesso, principalmente para aqueles não muito familiarizados com a internet.

Um dos últimos motivos que me incentivaram a criar este livro foi ter sido procurado por um cidadão, morador de um dos bairros novos da cidade, perguntando se eu sabia

Page 7: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

Paulo Cesar TamiazoHistoriador

quem era a pessoa que dava nome a sua rua. Respondi à informação do munícipe, que disse que não tinha conseguido encontrar esta informação, mesmo procurando na internet. Aí resolvemos acelerar o projeto.

Evidentemente, este livro não seria possível se não fossem as ações dos vereadores da Câmara Municipal de Cordeirópolis nos anos de 1996 a 2016, com os projetos de denominação, e dos prefeitos da época, sancionando e concordando com estes projetos. Nosso agradecimento também ao Legislativo por colocar, desde esta época, todos os projetos de lei na internet, o que facilitou bastante a compilação.

Este é nosso presente na comemoração dos 70 Anos de Emancipação de Cordeirópolis.

Page 8: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

Olá, sou o Sr. romano,

taxista da cidade. Como tal,

irei te guiar por este livro.

Todas as ruas estão

separadas por bairros e

em ordem alfabética

Em cada termo separamos

o tipo do local e o nome.

Logo abaixo há uma breve

biografia para que

conheçamos sobre a pessoa.

Page 9: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

... lá você encontra

todos os nomes em

ordem alfabética e

o número das páginas

onde eles aparecem.

As placas ao lado indicam

o número da Lei e a data

em que elas entraram

em vigor, ou seja,

passou a valer de fato.

Apreciema viagem!

Caso precise de algo mais

específico, procure no

Índice, no fim do livro...

Page 10: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis
Page 11: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

Sumáriode bairros

Bairro do Cascalho ................................................................. - Bairro das Perobas .............................................................Desmembramento Agostinho Trindade ........................ - Loteamento Industrial Pedro Boldrini .......................Distrito Ind. e Com. Flaminio de Freitas Levy ............Jardim Cordeiro .......................................................................Jardim José Corte .................................................................... - Residencial Santa Rita .......................................................Jardim Lise .................................................................................Jardim Residencial Florença .............................................. - Jardim Eldorado ...................................................................Jardim Residencial Paraty ...................................................Jardim São Francisco .............................................................Jardim São Luiz ........................................................................Residencial Portal das Torres ............................................

Índice remissivo ......................................................................

132733394147596467758793

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132

Page 12: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis
Page 13: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

Bairro do

Bairro das

Cascalho

Perobas

Via Pública Angelo de Nadai Rua Antonio RosolenRua Benedito CabrineRua Clélia Zanetti MaronezzeVia Pública Domingos PeruchiEstrada do MiranteEscola Mun. Ed. Inf. Fund. Prof. Jorge FernandesRua José BertagnaEstrada Municipal José Paiola FilhoEstrada Municipal José Valter SommerRua Luiz Bertanha FilhoPosto de Saúde Maria Tomazella CelottiRua Octávio FranchiniEstrada Municipal Odécio ZaiaVia Pública Pedro BettiEstrada Municipal Pedro Zanetti

Dist. Ind. Alcides FantussiRua João Luiz da SilvaEstrada Jayme Alberto BergstronRua Pedro OzelloRua Pedro PrimininiRua Vivaldo de Quintal

Page 14: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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O homenageado “ANGELO DE NADAI”, filho de Antonio De Nadai e de Regina Tomazela De Nadai, nasceu no dia 17 de maio de 1912, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Idalina Júlia Killer De Nadai. Desta união nasceram 10 (dez), filhos: Palmira, Josefina Antonieta (in memorian), José, Luiz, Sidnei, Élvio (in memorian), José Geraldo, Inácio, Maria Rita e Ana Regina, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, onde teve sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Começou a trabalhar logo cedo com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Dedicou sua vida ao trabalho como produtor rural, plantando arroz, milho, café, algodão, amendoim e cana-de-açúcar. Criava também, em seu sítio, animais que ajudavam no sustento de sua família como: gado bovino, porcos, galinhas e o bicho da seda. Sua atuação se destaca intensamente na história do Bairro do Cascalho, pois o Sr Angelo De Nadai era filho do pedreiro responsável pela construção da Igreja Senhora Nossa da Assunção (Antonio De Nadai). Além disso, ele foi, por muitos anos, sacristão da Igreja e auxiliava o Padre Luis Stefanello em suas múltiplas e tão importantes atividades comunitárias e espirituais; posteriormente, passou a acompanhar – com dedicação salutar – ao trabalho pastoral dos missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria ( Padres Claretianos). O Sr Angelo se destacou na Banda de Cascalho (considerada na época, a melhor da região). Existe ainda mais um aspecto de sua história de vida que merece ser mencionado: ele muito contribuiu com o município ao doar parte de suas terras para a construção da represa de cascalho, importante manancial de água que abastece até hoje o município de Cordeirópolis. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 27 de outubro de 1993, veio a falecer quando então contava com 81anos de idade.

Angelo de NadaiVia públicaLei Municipal

nº 219808/06/2004

Page 15: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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No ano de 1949 o Município de Cordeirópolis teve a sua emancipação política, pois antes pertencíamos ao Município de Limeira. Nesta mesma data, o povo de Cordeirópolis teve o privilégio, e com orgulho, de escolher o seu primeiro prefeito e representantes na Câmara Municipal, no qual ia nos governar. O felizardo para comandar o Executivo de nosso município foi o Senhor Aristeu Marcicano, obtendo a maioria dos votos em seu favor. Tudo nesta vida, as primeiras vezes, são difíceis, como a administração do 1º alcaide teve pela frente. Mas, mesmo assim, com tamanhas dificuldades, o senhor Aristeu não poupou esforços em trabalhar para o povo, que, no término de seu mandato, foi aprovada e aplaudida com méritos. Assume, então, na 2ª gestão, onde é eleito o Sr. Dr. Cássio de Freitas Levy, sendo apoiado pelo primeiro prefeito e seus membros. No corpo legislativo desse segundo mandato, figura o nome do senhor Antonio Rosolen, que ocupava o cargo como suplente. Mesmo sendo interino, fez inúmeras indicações e projetos, sendo de destaque o calçamento das avenidas do cemitério do Bairro do Cascalho. Em sua vida particular, foi um cidadão exemplar, respeitando sua família e seus amigos, trabalhando com fervor na vida pública e política em prol do Município. Esta Cordeirópolis pacata, surgiram muitos nomes ilustres que jamais serão esquecidos, pelos quais fizeram com humildade, trabalho, contribuindo para o progresso de nosso povo. Enquadrando entre estes homens, surge o do senhor Antonio Rosolen, nascido em Cascalho em 20 de novembro de 1909, e na data de 1º de maio de 1987, falece no mesmo bairro onde nasceu, deixando sua esposa e três filhos, que jamais os esquecerão de seus feitos em Cordeirópolis, em todo nosso município com fervor e orgulho. O presente texto foi escrito por Pascoal Vitório Rosolen, o qual subscrevemos e tomamos como justificativa para nossa propositura, solicitando o apoio dos nobres colegas na aprovação deste projeto.

Antonio RosolenRua Lei Municipal

nº 217912/03/2004

Page 16: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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Benedito Cabrine nasceu em 12 de novembro de 1920 em Araras, filho de Luiz Cabrine e Maria Fístima Cabrine, tendo se transferido para Cordeirópolis muito pequeno. Casou-se posteriormente com Clery Aparecida Marin Cabrine, com quem teve quatro filhos: Idne Aparecida Cabrine, Ivair Cabrine, ex-vereador e Constituinte, Idinaldo Cabrine e Ivanio Cabrine, todos nascidos e residentes na cidade. Na esquina entre as ruas Toledo Barros e Carlos Gomes, nos idos da década de 1930, havia uma pensão, e a partir de 1933, morou sua futura mulher, onde seus pais tinham criação de vacas, cavalos e galinhas. Não podendo manter esta criação, por se tratar de uma área urbana, a família mudou-se para a fazenda do sr. Carlos Tomazella, atrás da atual Cerâmica Incefra. Tempos depois, veio morar, na mesma residência, o sr. Benedito e seus pais. Conheceu sua esposa na festa da Capela de Santa Cruz no Barreirinho, em 3 de maio, no ano de 1943. Começou a trabalhar em Cordeirópolis na Cerâmica Beraldo, em 1º de janeiro de 1944, em seguida trabalhou com bicho-da-seda para Gabriel & Raphael Jafet, na época em que a atual Vila Nova Brasília era uma plantação de amoras e havia vários barracões para os casulos, e três casas de moradia das famílias que cuidavam, até 5 de janeiro de 1946. Entre 1948 e 1950, trabalhou na Cerâmica Santo Antoninho, da família Fior, conhecida por “Cerâmica da Duda”. Posteriormente, ingressou na Prefeitura Municipal em 9 de novembro de 1952, prestando serviços ao Município até 1983, como primeiro artífice de manutenção, aposentando-se em 13 de outubro deste ano. “Seu Benedito” ajudou a fazer o calçamento e as escadas da atual Praça Comendador Jamil Abrahão Saad. Faleceu em 19 de novembro de 1999.

Benedito CabrineRuaLei Municipal

nº 266424/06/2010

Page 17: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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Clélia Zanetti Maronezze, nascida no dia 03 de setembro de 1928 no Sítio Santa Cruz no Bairro do Cascalho na cidade de Cordeirópolis, interior de São Paulo, filha de Pedro Zanetti e Teresa Minatel Zanetti, que além de Clélia tiveram mais 07 filhos, sendo um deles falecido ainda criança. Estudou até a terceira série do Ensino Fundamental na escola do próprio bairro, hoje Escola Municipal Prof. Jorge Fernandes. Casou-se com o Sr. João Maronezze (in memorian) com o qual teve cinco filhos: Maria Aparecida Maronezze, José Carlos Maronezze, Maria Elizabete Maronezze, Geraldo Dário Maronezze e Adilson Valdomiro Maronezze. Desde muito cedo trabalhou na lavoura de café, arroz e algodão, desenvolvendo em toda sua trajetória de vida trabalhos agrícolas e domésticos. Um pouco mais tarde trabalhou em casa de família auxiliando em afazeres domésticos, no qual seu principal marco era o de “Passadeira de Roupas”. Sempre seguiu a religião Católica, da qual ensinou e catequizou todos os seus filhos para tal. Era muito ativa na Legião de Maria e sempre com muito zelo, cuidava do altar de Santo Antônio, sito na Igreja Nossa Senhora da Assunção no Bairro do Cascalho. Tinha muita fé, através de orações, por intermédio do Padre Luiz Stefanello, um padre que ficou por algum tempo no bairro e a partir do qual, após seu falecimento, muitos alcançaram graças. Clélia gostava muito de ir à igreja, visitar familiares, realizar os afazeres da casa, sempre muito prestativa e disponível a qualquer um e/ou situação que lhe era atribuída. Amava sua família e a defendia a qualquer preço. Faleceu no dia 03 de Agosto de 1999 deixando assim muita saudade, porém, muitos sonhos concretizados...

Clélia Zanetti MaronezzeRua Lei Municipal

nº 251517/06/2008

Page 18: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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No mundo conturbado de nossos dias, marcado pela violência de todos os matizes e pelo desprezo de tantos valores da natureza, especialmente de nossa água, líquido precioso que a fauna, a relva e os seres vivos necessitam para sobreviver, a represa do Bairro do Cascalho é o importante manancial de água que abastece a população de Cordeirópolis e merece todo cuidado e uma vigilância implacável, pois representa a sobrevivência de um enorme eco sistema no qual está incluído o abastecimento d’água de aproximadamente vinte mil munícipes. Portando ao denominarmos de Estrada do Mirante, esse importante logradouro público, que margeia a represa do Cascalho pretendemos fincar

O homenageado “Domingos Peruchi”, filho de João Peruchi e de Maria Caneo Peruchi, nasceu no dia 31 de agosto de 1918, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Aparecida Bertanha Peruchi.. Desta união nasceram 02 (dois) filhos: Odair Peruchi e Odila Peruchi., constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças a boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, onde teve sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Durante toda sua vida profissional e como cidadão atuante deu exemplo de honestidade, inteligência e preocupação com os problemas da área rural, assim como seu filho Odair Peruchi que, exercendo o cargo de prefeito municipal, trabalhou incansavelmente para o desenvolvimento de Cordeirópolis. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 1º de dezembro de 1997, veio a falecer quando então contava com 79 anos de idade.

Domingos Peruchi

Estrada do Mirante

Via públicaLei Municipal nº 2186

23/04/2004

Lei Municipal nº 2258

14/06/2005

Page 19: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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O Professor Jorge Fernandes nasceu em Limeira, em 15 de julho de 1898. Era filho de José Fernandes e Antonia Carnicer Fernandes. Foi casado com d. Rosa Maria Strub Fernandes, e dessa união, nasceram 4 (quatro) filhos: Nélida, Iracema, Neide e Jorge José. Formou-se pela Escola Normal de Pirassununga em 30 de novembro de 1916, iniciando a carreira como professor em 12 de abril de 1919, lecionando até 18 de agosto de 1935. Dois dias depois, assumiu como diretor do então Grupo Escolar “Coronel José Levy” em Cordeirópolis, aposentando-se em 15 de junho de 1958, com 39 anos de carreira no magistério estadual. Faleceu na cidade de Piracicaba, em 6 de fevereiro de 1961.

Prof. Jorge FernandesEscola Mun. Ed. Inf. Fund.

neste local uma marca que perpetue nos tempos e elucide as futuras gerações, que no passado já havia pessoas que se preocupavam em preservar o meio ambiente e esse importante manancial de água potável. A represa do Bairro do Cascalho faz parte integrante da história desse importante bairro e do município de Cordeirópolis, pois ela foi responsável no passado pelo abastecimento de nossa cidade e também do município de Limeira. Hoje o município de Cordeirópolis com uma população de vinte mil habitantes, é abastecido pela mesma represa que imponente vem vencendo o desafio do tempo e continua majestosa e firme jorrando suas águas, saciando a sede de muitos e embelezando o pujante Bairro do Cascalho. Hoje a maior preocupação de todos governos do mundo é a água e para que ela possa jorrar abundantemente necessita-se que seja preservada a mata, onde estão as nascentes que formam os rios, lagos, lagoas, represas, pois o ser humano necessita diariamente desse precioso líquido, existindo hoje países que fazem racionamento diário, pois seus mananciais de água já estão comprometidos por não ter sido feito um planejamento adequado para nas futuras gerações.

Lei Municipal nº 2154

01/07/2003

Page 20: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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José Bertagna, filho de Luiz Bertagna e Hypolita Fantucci Bertagna, nasceu em 28 de fevereiro de 1912, no bairro de Cascalho, vindo a falecer no dia 20 de outubro de 2001. Era casado com a senhora Rosa Tomazella Bertagna, com quem teve sete filhos: Maria Adelina Bertanha Maronezi, Otávio Bertanha, Lucilia Bertanha Bacochina, Dimas Bertanha, Carmem Bertanha, Messias Bertanha. Deixou também 14 netos e 07 bisnetos. O homenageado passou toda sua vida na cidade de Cordeirópolis, onde foi trabalhador rural, cultivando milho, algodão, amendoim, arroz, feijão, batata-doce, cará, pipoca. Trabalhou, durante muito tempo, como meeiro na Fazenda Itapema, em Limeira, de propriedade do Major José Levy Sobrinho. Teve importante atuação na construção da represa de Cascalho, manancial que por muitos anos abasteceu o município de Limeira e que hoje abastece o município de Cordeirópolis. Trabalhou também na antiga Estação Experimental de Limeira, atual Centro APTA Citros “Sylvio Moreira” e depois no DER – Departamento de Estradas de Rodagem, auxiliando na conservação da estrada, Ajudou a construir a Igreja de Nossa Senhora de Assumpção, peneirando pedregulhos na cabeceira da represa de Cascalho, sendo um dos grandes ajudantes da construção dos salões de festas paroquial, na época do padre Antonio Klein. Entendemos que o nome de José Bertagna deve ser perpetuado no lugar onde nasceu, trabalhou, constituiu família e onde passou toda a sua vida, em uma rua que passa em frente ao Estádio Municipal “Geraldo de Souza Barboza” e o CEPAC – Clube de Esportes da Paróquia de Cascalho.

José BertagnaRuaLei Municipal

nº 250007/05/2008

Page 21: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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O homenageado José Paiola Filho, nasceu em 12 de dezembro de 1902, na cidade de Cordeirópolis. Filho de José Paiola e Letícia Geraldine Paiola. Foi casado com Lúcia Rosolen. Desta união nasceram dois (2) filhos: Afrânio e Leomar, após o falecimento de sua primeira esposa, foi casado com a Sra. Augusta Zanetti Paiola, tendo nesta união nascido duas (2) filhas: Almerinda e Ana, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidaria e fraterna, graças a boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, teve a sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Retratar sua vida pressupõe, necessariamente, tem em conta seus profundos laços com sua cidade, onde constituiu família e se estabeleceu profissionalmente. O Sr. José dedicou desde sua infância até a velhice, longos anos trabalhando na área rural de Cascalho, tendo conquistado com seu trabalho e bastante luta meios financeiros para a compra de sua propriedade. Residiu sempre no bairro do Cascalho, município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 23 de setembro de 1985, veio a falecer quando então contava com 82 anos de idade.

José Paiola FilhoEstrada Municipal (COR 440)

O homenageado José Valter Sommer, nasceu em 29 de setembro de 1959, na cidade de Cordeirópolis. Filho de Sebastião Sommer e Rosa Tonom Sommer. Era Solteiro e conviveu sempre com sua família, a qual permaneceu unida, solidaria e fraterna, graças a boa educação e exemplo que teve de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, teve a sua vida

José Valter SommerEstrada Municipal (COR 245)

Lei Municipalnº 2053

03/09/2001

Lei Municipalnº 2128

10/12/2002

Page 22: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Trabalhou por longos anos como funcionário público municipal, onde exercia a função de escriturário na secretaria da Escola Jorge Fernandes, no bairro do Cascalho. Residiu sempre no bairro do Cascalho, município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 29 de junho de 1999, veio a falecer quando então contava com 39 anos de idade.

Luiz Bertanha Filho nasceu em Cascalho em 28 de fevereiro de 1912, filho de Luiz Bertanha e d. Hipólita Fantuci Bertanha. Era casado com a sra. Helena Maronezi Bertanha e tinha Geraldo, Alcides, Inês e Gabriel. Dedicou toda a sua vida à agricultura e ao Bairro do Cascalho. Faleceu em 27 de novembro de 1998, com 86 anos. Em sua vida particular, foi um cidadão exemplar, respeitando sua família e seus amigos, trabalhando em prol do Município. Em nossa cidade, surgiram muitos nomes que jamais serão esquecidos, pela sua vida de humildade e trabalho, contribuindo para o progresso de nosso povo.

Luiz Ortolan nasceu em Cordeirópolis em 5 de maio de 1935, e faleceu em São Paulo em 14 de março de 1998. Viveu toda sua vida dedicada ao trabalho no Município de Cordeirópolis.Residiu grande parte de sua vida no Bairro do Cascalho, onde estudou e foi lavrador. Trabalhou por mais de 20 anos na Cerâmica Figueira, como pedreiro e por mais de dez anos na antiga Papirus, hoje R. Ramenzoni.

Luiz Bertanha FilhoRua

Luiz OrtolanRua

Lei Municipal nº 2181

12/03/2004

Lei Municipal nº 2197

21/05/2004

Page 23: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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Maria Tomazella CelottiPosto de Saúde

Octávio FranchiniRua

Octávio Franchini, brasileiro, nascido no município de Leme - SP na fazenda Ibicatu, daquele município no dia 08/01/1906, filho de Santo Franchini e Luiza Zanca, italianos imigrados da Itália para trabalhar na lavoura de café daquele município. Otávio casou-se com Lúcia Guadanhin no ano 1924. Em 1928, mudou-se para Cordeiro, nesta data, Cordeirópolis ainda era Distrito pertencente à Comarca de Limeira. Abraçou esta cidade como se fosse sua terra natal. Aqui, trabalhou e criou seus 06 (seis) filhos: Antonio Franchini, Ana Cecília Franchini, Reynaldo Franchini, Maria Inês Franchini, Francisco José Franchini e Terezinha Franchini. Seu primeiro emprego foi na Companhia Paulista de Estrada de Ferro, trabalhou aproximadamente 01 (um) ano , depois se transferiu para a Indústria de Seda, pertencente ao Grupo Matarazzo que logo depois foi encampada pelo Governo do Estado

NOTA: Biografia não encontrada no corpo do Projeto de Lei.

Lei Municipal nº 2147

28/04/2003

Lei Municipal nº 2271

11/08/2005

Na juventude, foi grande esportista, atuando como juiz de futebol. Casado com Antonia Paiola Ortolan, e pai de Pedro Luiz Ortolan (in memoriam), Sandra Regina Ortolan e José Adinan Ortolan. No município era reconhecido por sua integridade pessoal e homem honesto, que cultivava grandes amizades e não teve pessoa que pudesse dizer que tinha diferenças com ele. A justa homenagem a um homem simples, do povo, que deixou como legado aos seus filhos e amigos que, muito mais importante que qualquer fortuna e riqueza é o respeito dos outros pela integridade e a palavra de um homem.

Page 24: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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O homenageado Odécio Zaia, nasceu em 23 de Agosto de 1934, na cidade de Cordeirópolis. Filho de José Zaia e Petronilla D. Zaia. Foi casado com Eliza S. Zaia. Desta união nasceram cinco (5) filhos: Maria, Elena, Jovail, Rosimeire e Jurandir, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidaria e fraterna, graças a boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, teve a sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação.

Odécio Zaia Estrada Municipal (COR-357)

de São Paulo administrada pela Secretaria da Agricultura, Setor de Serviço de Sericicultura. Esta Indústria era a famosa gleba das Amoreiras , local este, muito conhecido em Cordeiro que tinha como limites o viaduto da Companhia Paulista e quase toda extensão da Rua Carlos Gomes até a linha férrea. Nesta gleba cultivavam-se amoreiras e com suas folhas alimentavam os famosos Bicho da Seda que se transformavam em casulos e eram entregues nas indústrias do ramo para extração da seda. Sr. Otávio ficou experiente no cultivo de amoreiras e também na criação do Bicho da Seda até que em 1954 (mil novecentos e cinqüenta e quatro), foi extinto este setor e a gleba encampada pela Prefeitura Municipal e que por sua vez transformou-a em loteamento Popular. Após ser extinto este setor o Sr. Otávio nada mais tendo a fazer aqui, foi novamente transferido para o Departamento de Criação do Bicho da Seda na vizinha cidade de Limeira, até que em 1967 (mil novecentos e sessenta e sete) aposentou-se . Depois de anos de dedicação ao trabalho Sr. Otávio dedicou-se especialmente à sua família e a cidade de Cordeirópolis que escolheu para viver, até que em 1990 (mil novecentos e noventa) faleceu e foi sepultado no Cemitério Municipal de Cordeirópolis.

Lei Municipalnº 2053

03/09/2001

Page 25: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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O homenageado “Pedro Betti”, filho de Tomaz Betti e de Albânia Foganholi Betti, nasceu no dia 30 de setembro de 1904, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Marcolina Rodrigues Simões Betti ..Desta união nasceram 14 (catorze) filhos: Ermelinda (F), Alcides (F), Pedro, João, Sebastião, Antonio (F), Osvaldo, Nivaldo, José Osório, Valdemir, Maria Ana, Ana Maria, Arlindo (F) e Sergio, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, onde teve sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Começou a trabalhar logo cedo com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Dedicou sua vida ao trabalho como lavrador, produtor e parceiro rural, atuando no ramo de casulo (criação de bicho da seda) e também de café e abacate, participando ativamente da comunidade do Bairro do Cascalho, colaborando por ininterrupto 7 anos na construção da Igreja “Nossa Senhora de Assunção”, em Cascalho e das iniciativas religiosas, esportivas, filantrópicas cedendo durante 7 anos uma sala de sua casa, onde

Pedro BettiVia pública Lei Municipal

nº 219210/05/2004

Seu Odécio, trabalhou sempre na área rural do bairro do Cascalho, onde ali com seu trabalho e suor, criou seus filhos e adquiriu sua propriedade. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 16 de setembro de 1996, veio a falecer quando então contava com 62 anos de idade. O presente projeto afigura-se como uma justa e merecida homenagem, um atestado efetivo, um certificado de relevância do trabalho desenvolvido por um homem honrado, honesto, trabalhador, humanitário e caridoso, requisitos necessários para o cabal exercício de reconhecimento público, pelo muito que fez em benefício de sua cidade.

Page 26: Dicionário de Ruas de Cordeirópolis

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O homenageado Pedro Zanetti, nasceu em 29 de agosto de 1877, na cidade de Codanhá – Itália. Filho de Jacomo Zanetti e Maria Della Coleta Zanetti. Foi casado com Luiza Celoti Zanetti, e após seu falecimento com a Sra. Virginia Gambarotto Zanetti. Destas uniões nasceram dez (10) filhos: José (F), Francisco (F), Fioravante (F), Ricieri (F), Maria (F), Amabile (F), Albino (F), Terezinha (F), Luiz e Margarida, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidaria e fraterna, graças a boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, teve a sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Seu Pedro era imigrante italiano, que veio de navio ao Brasil, sendo que após seu desembarque veio até ao bairro do Brás em São Paulo, vindo depois para o bairro do cascalho onde participou do movimento de reforma agrária, recebendo uma faixa de terra, aqui se estabeleceu no setor rural e juntamente com sua família trabalhou no setor rural e adquiriu sua propriedade. Segundo relatos de sua filha quando seu Pedro em viajem ao

Pedro ZanettiEstrada Municipal (COR 142)Lei Municipal

nº 204903/09/2001

funcionou uma escola primária, formada só por garotos, tendo também destacado como músico integrante da famosa Banda de Cascalho, (onde tocava clarinete e requinta), que foi considerada na época, a melhor banda de nossa região. Tendo seu Pedro conquistado uma legião de amigos, pois era pessoa extremamente querida por todos. Durante toda sua vida profissional e como cidadão atuante deu exemplo de honestidade, inteligência e preocupação com os problemas da área rural no município de Cordeirópolis. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 14 de setembro de 1980, veio a falecer quando então contava com 75 anos de idade.

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Alcides Fantussi, lavrador, nasceu em 14 de dezembro de 1924, no bairro das Perobas, nesta cidade. Era filho de José Fantussi e Thereza Fantussi. Foi casado com a senhora Antonia Baptistella Fantussi, em 1945, nesta cidade. Desta união nasceram os filhos Doroti Fantussi Ramos, em 27 de novembro de 1945, Darci Fantussi Chiaradia, em 19 de agosto de 1949, José Maria Fantussi em 13 de abril de 1962 e Alcides Fantuci, em 23 de abril de 1965. Faleceu em 23 de maio de 1990, em sua residência no sítio das Perobas. Nossa homenagem se justifica devido ao fato de o senhor Alcides e sua família terem colaborado de forma decisiva na industrialização do município, pois parte das terras em que foi implantado o Distrito Industrial I, onde se encontram diversas firmas importantes, como Álcool Ferreira, Cerâmica Carbus, Nestlé, Fundição Milani, Fricor, Minerpiso, Megafund, e transportadoras como Transzape e Transtito, que vieram atraídas pela construção do entreposto da Nestlé. A Lei Municipal nº. 858, de 21 de dezembro de 1972, em seu artigo 1º., indica as terras a partir das quais foi criado o Distrito Industrial de Cordeirópolis: “Fica criado o distrito industrial de Cordeirópolis, que será localizado nas proximidades do trevo da Via Anhanguera, onde se inicia a Via Washington Luiz, inicialmente em glebas de

Alcides FantussiDistrito Industrial Lei Municipal

nº 205603/09/2001

Brasil, perdeu na viajem 7 de seus filhos, que por motivo de doença faleceram e foram jogados ao mar. Esse homem que deixou sua terra natal para aqui no Brasil conseguir se estabelecer profissionalmente teve que lutar para esquecer toda a tristeza dessas perdas, mas com trabalho e dedicação e fé em Deus viu seus filhos e netos crescerem, e que hoje estimam e amam esta terra como o seu Pedro. Residiu sempre no bairro do Cascalho, município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 14 de março de 1964, veio a falecer quando então contava com 87 anos de idade.

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Lei Municipalnº 2391

07/05/2007

Lei Municipalnº 2391

07/05/2007

Jayme Alberto BergstronEstrada Municipal (COR-342)

O saudoso sr. Jayme Alberto Bergstron nasceu em 15 de janeiro de 1915 e faleceu em 22 de junho do corrente. Foi diretor da empresa Carbus, instalada em Cordeirópolis, gerando centenas de empregos, hoje atuando no ramo de cerâmica. Trabalhou intensamente até os seus últimos dias, buscando o crescimento da empresa, que consequentemente tem propiciado parcela importante da arrecadação municipal, o que certamente ajuda o Município a realizar metas e objetivos importantes, ajudando a nossa laboriosa população. O sr. Jayme também residiu nesta cidade, angariando simpatia e amigos. Pela sua conduta exemplar, ilibada e, sobretudo, por dedicar a sua vida ao trabalho e à família, a sua ausência deixa enorme lacuna nas suas atribuições profissionais e saudades dos familiares e amigos.

propriedade de Alcides Fantussi, sucessores de Manoel Vieira Cardoso e da Companhia Agrícola Itaporanga (...)” Desnecessário dizer mais sobre a importância do sr. Alcides Fantussi para a história do município, motivo pelo qual solicitamos o apoio dos nobres vereadores para a aprovação deste projeto, que será uma justa homenagem a um chefe de família tradicional de nossa cidade, pelo seu exemplo de trabalho e papel decisivo no processo de industrialização do município.

O homenageado “João Luiz Da Silva” nasceu em 17 de dezembro de 1916, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Zenaide da Rocha da Silva. Desta união nasceram sete (07) filhos: Maria, Edgar, Neuza, Eduardo, Célia, Silvana e Miriam,

João Luiz da SilvaRua

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O homenageado “Pedro Ozello” nasceu em 07 de novembro de 1890. Veio para o Brasil da Itália, tendo aqui casado com a Sra Judite Batistela. Desta união nasceram 11 (onze) filhos: Jacob, Batista, Geraldo, Mario, Lourenço, Antonio, Domingos, Mansueto, Custódio, Regina E Madalena. Começou a trabalhar logo cedo na área rural, com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Trabalhou por longos na área rural de Cascalho, tendo participado da construção do aterro da Represa do Cascalho e da adutora que ligava Cascalho a cidade de Limeira, adutora essa que ajudava no abastecimento da cidade vizinha. Deu sua contribuição junto a Paróquia de Nossa Senhora de Assunção em Cascalho, onde ele e sua família faziam parte da comunidade da Igreja. Depois que veio da Itália para o Brasil, residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 11 de maio de 1948, veio a falecer quando então contava com 58 anos de idade.

O homenageado “Pedro Priminini”, nasceu em 10 de fevereiro de 1914 , na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a

Pedro Priminini

Pedro Ozello

Rua

Rua Lei Municipalnº 2391

07/05/2007

Lei Municipalnº 2391

07/05/2007

Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Vindo depois a trabalhar no setor de portaria da Tecelagem Jafet, teve participação ativa na comunidade da Igreja de Santo Antonio de Cordeirópolis, onde atualmente sua esposa, filhos, netos e bisnetos seguem o exemplo do avo. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, até que em 13 de julho de 1989, veio a falecer quando então contava com 72 anos de idade.

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Vivaldo de Quintal nasceu em 1º de julho de 1938, nesta cidade, filho de Luiz de Quintal e Angelina Celotti de Quintal, casando-se aos 23 anos com Magdalena Tonon de Quintal, sendo pai de dois filhos, Vivaldo Aparecido de Quintal e Conceição Aparecida de Quintal. Vivaldo trabalhou, durante muito tempo, como lavrador no bairro do Cascalho, e depois foi funcionário de tradicionais empresas do Município, como a Indústria de Papel R. Ramenzoni (antiga Papirus) e a Cerâmica Figueira, estabelecida no bairro do Cascalho. Foi voluntário na Paróquia de Nossa Senhora da Assunção, do bairro do Cascalho, como festeiro, reconhecido por toda a comunidade, como também sócio e torcedor do Cascalho F.C. Faleceu em 27 de junho de 1985 e foi sepultado no Cemitério Municipal do bairro do Cascalho.

Vivaldo de QuintalRuaLei Municipal

nº 239107/05/2007

Sra Antonia M. Priminini. Desta união nasceram duas (02) filhas: Maria Ivone e Irene Antonia. Começou a trabalhar logo cedo na lavoura, com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Trabalhou por longos anos em sua propriedade, sempre explorando o ramo de lavoura.Passou também alguns anos de sua vida explorando a venda de hortifrutigranjeiros, junto a uma Quitanda de sua propriedade no comércio de Cordeirópolis, tendo ai amealhado uma grande legião de amigos. Seu Pedro e família fizeram parte da comunidade católica da Igreja de Santo Antonio em Cordeirópolis, Residiu sempre no município de Cordeirópolis, até que em 05 de janeiro de 1997, veio a falecer quando então contava com 83 anos de idade.

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Desmembramento

AgostinhoTrindade Silva

Rua Jerson Adilson RivabenRua Santa Minelli FonoffRua Valentim RagassoEstação de Tratamento de Água Ver. Orlando de Lucca

Loteamento Industrial

Pedro BoldriniAvenida Antonio Gardezani

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O homenageado “Jerson Adilson Rivaben”, filho do casal João Rivaben e de Anna Dalfré Rivaben, nasceu em 01 de setembro de 1963, na cidade de Cordeirópolis - SP. Foi casado com a Sra Silvana Carron Rivaben. Constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. O Sr. Jerson começou a trabalhar logo cedo, com o intuito de ajudar no sustento de sua família, pois já com 15 anos de idade, ingressou no Centro de Citricultura de Cordeirópolis, localizado na Rodovia Anhanguera Km 158, em Cordeirópolis. No dia 03 de maio de 1983, ingressou na vida pública, vindo a trabalhar na Prefeitura Municipal de Cordeirópolis, onde permaneceu até o seu falecimento. Jerson sempre foi um dedicado servidor municipal, ocupava o emprego público de Comprador, atualmente estava ocupando o cargo comissionado de Diretor na Diretoria de Suprimentos da Secretaria Municipal de Finanças e Orçamento da Prefeitura Municipal de Cordeirópolis. Nestes longos vinte e oito anos de trabalho, amealhou uma grande legião de amigos na vida pública e na sociedade. Teve participação ativa na comunidade da Igreja de Nossa Senhora Assunção no Bairro do Cascalho em Cordeirópolis. Seu falecimento ocorreu em 23 de julho de 2011, quando então contava com 47 anos de idade, gerando uma grande lacuna na comunidade e também no município de Cordeirópolis, já que era muito admirado e respeitado por todos.

A homenageada “Santa Minelli Fonoff ”, carinhosamente conhecida por “Santa”, filha do casal José Minelli, italiano da Região do Veneto, Treviso, na Itália de onde vieram todos os

Jerson Adilson Rivaben

Santa Minelli Fonoff

Rua

Rua

Lei Municipalnº 2768

20/10/2011

Lei Municipalnº 2768

20/10/2011

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descendentes de italianos de Cascalho e de Maria Deo Minelli. Nasceu no dia de todos os Santos, 1º de novembro do ano de 1912 em Santa Cruz das Palmeiras. Foi casada com Bento Edmundo Fonoff, comerciante proprietário de um bar, padaria e sorveteria. Desta união nasceram 04 (quatro), filhos: Paulo, Wilson, Accacio e Vanderlei Fonoff, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Dona Santa, com era conhecida por todos, ficou viúva aos 34 anos de idade e não mais se casou. Foi ministra da Ordem Terceira Franciscana na Paróquia do Coração de Jesus, matriz de Santa Cruz das Palmeiras. Trabalhou dezenas de anos com suas alfaias, costureiras franciscana, na confecção de enxovais para recem nascidos de famílias carentes e necessitadas. Foi sempre ligada à Igreja católica, também como zeladora do Apostolado da Oração e Conselheira Paroquial. Como era dona de padaria, muitas pessoas as procuravam solicitando uma ajuda, pois sabiam que Dona Santa dava um jeito, e pela sua irradiante bondade nunca saiam de mãos vazias. Não podia ver uma criança chorar no colo de mães necessitadas e logo ia dizendo: “Esta criança está com fome ou precisa ser trocada”. Tirava a criança do colo da mãe, só voltando com a criança alimentada e trocada. Essa era a Dona Santa. O destino quis que seu filho viesse residir em Cordeirópolis, e adquirir um terreno na Avenida Saudades, e hoje, Vanderlei Fonoff, atual Diretor da Escola Estadual “Jamil Abrahão Saad”, adotou Cordeirópolis como sua terra natal, amealhando nestes longos anos de permanência aqui, uma vasta legião de amigos. O Sr. Vanderlei Fonoff, filho de Dona Santa tem participação ativa na comunidade da Igreja de Santo Antonio e de Nossa Senhora Assunção no Bairro do Cascalho, em Cordeirópolis, onde sempre prestigia todas a realizações religiosas nelas ocorridas. Santa Minelli Fonoff, teve uma vida marcada pela capacidade e integra probidade, conquistando o respeito de todos os segmentos sociais, pela determinação e lisura com que tratava os assuntos pertinentes a sua família, sua vida profissional e no auxilio aos mais necessitados, também batalhadora e corresponsável pela criação do Ginásio Estadual de Santa Cruz das Palmeiras, com o

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Valentim RagassoRuaLei Municipal

nº 276820/10/2011

O homenageado Valentim Ragasso, carinhosamente conhecido por “Tim”, filho do casal Alexandre Ragasso e Vitalina Butignolli Ragasso, de tradicional família cordeiropolense, nasceu em 28 de fevereiro de 1932, na cidade de Araras, Estado de São Paulo, mas logo mudou-se para Cordeirópolis, cidade que adotou como sua cidade natal, onde trabalhou e constituiu família. Foi casado com a Sra. Olga Geralda Baptista Ragasso, também de tradicional família cordeiropolense. Desta união nasceram 04 (quatro), filhos: Valdir, Vlademir, Valdirene e Vagner, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Deixou também 5 (cinco) netos (Luciana, Bruno, Kael, Iago e Ana Beatriz). O homenageado passou toda sua vida na cidade de Cordeirópolis, onde estudou, trabalhou e constituiu família. Vindo

então Deputado Vicente Botta. O falecimento da Senhora Santa ocorreu em 29 de novembro de 1990, quando então contava com 78 anos de idade, morreu como viveu. Entre afetos e calor da amizade sincera de sua família e da grande legião de amigos que amealhou no decorrer de sua vida. a Sra. “Santa”, foi uma cidadã voltada ao trabalho e a família que formou de maneira singela e honesta, gozou de moral e reputação ilibada, tendo uma vida marcada pela capacidade e integra probidade, tendo conquistado o respeito de todos os segmentos da sociedade. O presente projeto afigura-se como uma justa e merecida homenagem, um atestado efetivo, um certificado de relevância do trabalho desenvolvido por uma mulher honrada, honesta, trabalhadora e humanitária, requisitos necessários para o cabal exercício de reconhecimento público, pelo muito que fez em benefício dos mais necessitados.

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logo criança de Araras foi morar na Fazenda Morro Alto, onde começou a trabalhar logo cedo, pois já com seus 08 anos de idade, começou a trabalhar no sitio para ajudar sua mãe que era viúva com 8 filhos e depois mais tarde em 1955, começou a trabalhar na Industria de Papel Papirus Papeis e Papelão S/A, hoje R.Ramenzoni, ficando até a data de 03 de dezembro de 1990, onde trabalhou por longos 40 (quarenta) anos, e ali se aposentou. Residiu sempre em Cordeirópolis, e sempre dizia a todos que nunca sairia dessa cidade, que tão bem lhe acolheu e a seus filhos e netos. O Sr. Valentim teve participação ativa na comunidade da Igreja de Santo Antonio em Cordeirópolis, prestigiando sempre todos a realizações religiosas ali ocorridas. Seu falecimento ocorreu em 2 de outubro de 2008, quando então contava com 76 anos de idade, num acidente de transito que, de forma inesperada, ceifou sua vida, deixando uma grande lacuna na sociedade cordeiropolense, já que era muito admirado e respeitado por todos.

Orlando de Lucca, 4º filho do casal Jordão de Lucca e de Carolina Beraldo de Lucca, nasceu no dia 15 de março de 1925, e registrado no dia 29.03.1925, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Dalva Lucia Meneghin de Lucca em abril de 1950. Desta união nasceram dois filhos: Douglas e Danilo, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, teve sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Retratar sua vida pressupõe, necessariamente, ter em conta seus profundos laços com sua cidade, onde constituiu família e se estabeleceu profissionalmente. Começou a trabalhar logo cedo com o objetivo de ajudar no sustento de sua família em decorrência do falecimento prematuro de seu pai. Teve uma infância comum estudando até o 4º ano.

Ver. Orlando de LuccaEstação de Tratamento de Água Lei Municipal

nº 234627/05/2006

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Começou e acabou ficando por 30 anos na Torção Cordeiro S/A. No cenário esportivo de Cordeirópolis temos a destacar que foi jogador de futebol no então União Cordeirense (Juventus), jogador de Bola ao cesto “Sênior” quando esse esporte era prestigiadíssimo pelo público cordeiropolense. Foi o Gerente por muitos anos do antigo “Cine Paulista”, foi clarinetista da Banda, fez o TG, isso mesmo, o Tiro de Guerra em Cordeirópolis, cuja madrinha de Formatura foi a Senhora Maria de Lourdes Stocco Lordello, com direito a fotografia, pois naquele tempo a farda era igual a da primeira Grande Guerra, ou seja, Capacete tipo bacia e lapela nas ombreiras. Tendo também se destacado intensamente na história do município de Cordeirópolis, no que diz respeito à emancipação político administrativa de nossa Cordeirópolis. Foi eleito Vereador pela primeira vez em 1957 e reeleito nas próximas três legislaturas, exercendo 4 mandatos e ocupando a presidência da Câmara Municipal de Cordeirópolis no biênio 1970 a 1972, deixando a vereança no ano de 1973. Enquanto vereador e Diretor presidente do Centro Comunitário Municipal, jamais recebeu salário ou vantagens, e enquanto Diretor do SAAE, recebia o menor salário da autarquia, fez tudo por amor e dedicação a sua terra natal. Ainda em fevereiro de 1972, foi nomeado Diretor Presidente no Serviço Autônomo de Água e Esgoto, onde trabalhou com afinco neste importante órgão cuja responsabilidade é o fornecimento de água potável a população. Foi também o primeiro Diretor Presidente do Centro Comunitário Municipal Vereador Bernardino Gumercindo Botechia Além disso, ele foi, por muitos anos, integrante da Juventude Mariana da comunidade da Igreja de Santo Antonio em Cordeirópolis, em suas múltiplas e tão importantes atividades comunitárias e espirituais. Existe ainda mais um aspecto de sua história de vida que merece ser mencionado: ele muito contribuiu com o município tanto no processo de Emancipação político Administrativa de Cordeirópolis, como quando atuou no setor de abastecimento de água de nosso município, onde ali, por dois mandatos, de 1973 a 1977 e 1977 a 1979, conseguiu junto a CESP – Centrais Elétricas de São Paulo, alevinos, para serem colocados nos lagos e represas do

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município, alem do árduo trabalho que desenvolveu na preservação da represa do Cascalho, importante manancial de água que abastece até hoje o município de Cordeirópolis. Sua hospitalidade e sua dedicação ao trabalho eram, e continuam sendo, largamente reconhecidas e, saudosamente, relembradas tanto pelos membros de sua família como por aqueles que tiveram o privilégio de conhecer esse singelo, mas tão ilustre cidadão cordeiropolense. Durante toda sua vida foi um exemplo de honestidade, inteligência e preocupação com os problemas da área pública no município de Cordeirópolis. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 15 de julho de 2005, veio a falecer quando então contava com 80 anos de idade.

Antonio Gardezani, conhecido como “Tão”, nasceu em 15 de julho de 1931 em Cordeirópolis, filho de Aldo Gardezani e Rosa Spolador Gardezani, e teve quatro irmãos: Francisco Gardezani, conhecido como “Titão”, Marta Gardezani, Paula Gardezani e José Gardezani, conhecido como “Zé Anão”, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cordeirópolis. Em sua mocidade, Antonio Gardezani freqüentava o Clube Atlético Juventus, onde na época fez parte do seu quadro futebolístico. Casou-se com Maria Ilda Buso Gardezani em 18 de setembro de 1955, tendo quatro filhos: Francisco Antonio Gardezani, Marilva Gardezani e Flávio Gardezani. Trabalhou em diversas empresas da cidade, dos mais diversos ramos, como por exemplo, tecelagens, Papirus, Companhia Paulista de Estradas de Ferro, e também como autônomo, no setor de construção civil, como pedreiro. Faleceu em 2 de maio de 2003.

Antonio GardezaniAvenida Lei Municipal

nº 245228/11/2007

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Distrito Industrial e Comercial

Flamínio deFreitas Levy

Rua Antenor Geniseli FilhoRua Atílio GardezaniRua Dr. José Antonio LevyRua Francisco Cândido de PáduaRua Hypolito Clementino MagrinRua Lázaro Antonio SiqueiraRua Rentato de Freitas Levy

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O homenageado “ANTENOR GENISELI FILHO” carinhosamente conhecido como “Tenorsinho” nasceu em 09 de março de 1951, filho de Antenor Geniseli e Maria Favaro Geniseli foi casado com a Sra. Idair Sidneis Pereira Geniseli, pai de três filhos: Ariena Cristina Geniseli; Jéssica Geniseli e Eduardo Geniseli. Estudou no antigo Grupo Escolar Cel José Levy, ao lado de sua esposa Idair, criou os três filhos com muita disciplina e respeito.Desde jovem sempre trabalhou com seu pai o Sr. Antenor nas atividades familiares como criação de animais, olaria, por um certo período esteve a frente do Açougue na Vila Nsa. Aparecida e depois como motorista de caminhão no transporte de pisos e combustível, sempre passou esse exemplo aos seus filhos Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 26 de Junho de 2007, onde deixou uma grande saudade perante os familiares, e amigos.

Atilio Gardezani nasceu em 15 de abril de 1911, em Buenos Aires, Argentina, onde morou até à idade de quatro anos. Era filho de Donato Gardezani e Domitila Zaniboni Gardezani, e foi casado com Orlandina Rosolen Gardezani, tendo cinco filhos: Ângelo Gardezani, casado com Inês Darós Gardezani, tendo dois filhos e seis netos; Adelino Gardezani, casado com Maria Corte Gardezani, tendo quatro filhos; Carlito Gardezani, casado com Edna Avi Gardezani, com dois filhos e quatro netos; Donato Gardezani, casado com Maria Ozello Gardezani, com três filhos e uma neta; Inês Gardezani Thirion dos Santos, casada com Edmur Thirion dos Santos, com três filhos. Trabalhou na agricultura e depois como funcionário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Foi praticante esportivo de bocha nos anos de 40 e 50. Faleceu em 3 de abril de 1951.

Antenor Geniseli Filho

Atílio Gardezani

Rua

Rua

Lei Municipal nº2441

20/08/2007

Lei Municipal nº2413

13/08/2007

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Nasceu em Santos em 22 de agosto de 1925, filho de Flamínio Levy e Antonieta de Freitas Levy. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 1950, especializando-se em neurologia clínica. Seguiu carreira acadêmica, tendo sido Professor titular de Neurologia Clínica da Faculdade de Ciências Médicas de Santos e da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica, em Sorocaba. Professor da Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Membro convidado da Real Sociedade de Medicina da Inglaterra. Diretor, por 40 anos do Serviço de Fisioterapia do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Fundador da Sociedade Brasileira de Investigação em Moléstias Musculares (SBIMM) e Diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Chefe do Serviço Neurológico Nacional do INSS. Neto do Coronel José Levy, passou todos os períodos de férias escolares na Fazenda Ibicaba, de seu avô, em Cordeirópolis. Após a morte de seus pais, quando da divisão da fazenda, fez questão de construir uma casa nas terras que herdou, para que pudesse manter viva a tradição da família Levy em Cordeirópolis.

O homenageado “FRANCISCO CÂNDIDO DE PÁDUA” carinhosamente conhecido como “Sr. França” nasceu em 08 de abril de 1924 na cidade de Ouro Fino – MG, foi casado com a Sra. Lusia de Almeida Lara pai de quatro filhos: Lázaro Candido de Pádua; Veronice de Pádua; Benedito Cândido de Pádua e Maria Iléa de Pádua Broeto. Mesmo com pouca instrução escolar, ao lado de sua esposa

Dr. José Antonio Levy

Francisco Cândido de Pádua

Rua

Rua

Lei Municipal nº2410

13/08/2007

Lei Municipal nº2415

20/08/2007

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Luzia, criou os quatro filhos com muita disciplina e respeito, sempre apoiado nos valores da moral e dos bons costumes familiares. Desde jovem sempre trabalhou e passou esse exemplo aos seus filhos Mudou-se para Cordeirópolis em 1977, onde trabalhou como cocheiro na Fazenda Morro Alto onde ali morou e depois veio estabelecer residencia no Jardim Progresso. Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 09 de Fevereiro de 2002, onde deixou uma grande saudade perante os familiares, e amigos.

Nasceu em 14 de novembro de 1929, em Cordeirópolis, filho de Emilio Magrin e Mariana Cordasso Magrin, tendo se casado e tido sete filhos, exercendo a profissão de marceneiro por toda sua vida. Faleceu em 26 de outubro de 2004. Por ter sido uma pessoa conhecida e contemporânea de todos os nobres colegas, o qual dispensa maiores apresentações, solicitamos a aprovação do referido projeto como justa homenagem à pessoa e à família.

O homenageado “Lázaro Antonio Siqueira” nasceu em 10 de agosto de 1933 na cidade de Araras - SP, foi casado com a Sra. Linela Zancheta Siqueira pai de quatro filhos: Antonio Aparecido Siqueira, Maria Rita Siqueira, Aparecido Donizete Siqueira e Sonia Rosa Siqueira Genezelli. Mesmo com pouca instrução escolar, ao lado de sua esposa Luzia, criou os quatro filhos com muita disciplina e respeito, sempre

Hypolito Clementino Magrin

Lázaro Antonio Siqueira

Rua

Rua

Lei Municipal nº2412

13/08/2007

Lei Municipal nº2416

20/08/2007

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apoiado nos valores da moral e dos bons costumes familiares. Desde jovem sempre trabalhou e passou esse exemplo aos seus filhos. Mudou-se para Cordeirópolis em 1988, onde gozou a sua aposentadoria estabelecendo residencia no Jardim Juventude. Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 19 de Maio de 1998, onde deixou uma grande saudade perante os familiares, e amigos.

Nasceu em 28 de fevereiro de 1923, na cidade de Santos, sendo o 4o. filhode Flaminio e Antonieta Levy, proprietários da Fazenda Ibicaba em Cordeirópolis. Renato estudou em São Paulo, no Colégio São Bento, mudando-se depois para Santos, onde começou a trabalhar na empresa S.A Levy Comissária e Exportadora de Café, fundada por seu pai, Flaminio Levy, presidindo-a por muitos anos, tendo como colaboradores seus irmãos Cassio e Flamínio. Exerceu por 3 biênios a presidência da Associação Comercial de Santos, que naquela época tinha excepcional importância junto as diretrizes emanadas do governo Federal, já que o café representava como “commodity” um dos principais vetores da nossa economia. Foi presidente por 2 mandatos , do CNC - Conselho Nacional do Café, cuja entidade assessorava o IBC – Instituto Brasileiro do Café, autarquia hoje extinta, mas que naqueles tempos dirigia a política internacional dessa modalidade de grãos. Após aposentar-se, voltou à origem de seus pais e estabeleceu-se em Cordeirópolis, onde iniciou em seu sítio, com auxilio de seu filho Flávio, engenheiro agrônomo, um viveiro de mudas de café, cujo produto teve grande aceitação dentre os fazendeiros desta cultura, na região, integrando-se na sociedade agrícola cordeiropolense. Faleceu em 12 de julho de 1994, em nossa cidade.

Rentato de Freitas LevyRua Lei Municipal

nº241113/08/2007

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Jardim

Jardim

Cordeiro

Cordeiro II

Escola Mun. de Educação Infantil e Ensino Funda-mental Professora Maria Aparecida Pagoto MoraesUnidade Básica de Saúde Sílvina Ferreira Pereira

Rua Francisco FerreiraRua Lúcia Alves CalvoRua Luiz Antonio ScatolinRua Luiz SerraRua Oscar Ramos da SilvaRua Pedro PitoliRua Zenaide Darós da Silva

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Francisco Ferreira, natural de Santa Rita do Passa Quatro/SP, nascido aos 14 de março de 1931, filho de José Eléutério Ferreira e Joana Gomes Ferreira. Casou-se no dia 10 de novembro de 1955 com Aparecida Maria Zaganin Ferreira e desse enlace tiveram oito filhos, 11 netos e 11 bisnetos: Eva casada com Arlei com os netos Fernanda, Jorge, Andreza e os bisnetos Raquel, Daniel e Natan; Edna, casada com Lauro com os netos Lauro César, Alex Sandro, Michele e os bisnetos Renan, Ana Laura, Gustavo, Alex, Natália, Leandro, Pedro e Felipe; Valdir casado com Selma (falecida) com a neta Andréia; Luciene casada com José com os netos Wilian, Fabrício e Gisele; Adão (solteiro), Lucinéia (solteira), Paulo casado com Ivani, com os filhos Paulo e Paloma; Marcos (solteiro). Chegou à Cordeirópolis na década de 60, e por mais de 12 anos trabalhou na antiga Cerâmica Fragnani, na produção de telhas, e morou nessa colônia, onde alguns de seus netos freqüentou a antiga escola denominada “Escola Municipal da Fazenda Belo Horizonte”; e por mais 14 anos trabalhou na Cerâmica Martins, na fabricação de vasos, e também morou nessa colônia, de onde transferiu-se para sua nova morada, na Rua São Marcos, nº 265, no Jardim Cordeiro há mais de 20 anos, praticamente desde o início do bairro. Homem moderno e trabalhador, gostava de reunir a família, amigos para festejar, contar historias, tocar violão. Era pessoa admirada por todos, por sua generosidade e carinho, exemplo de dedicação, amor, respeito ao próximo, o qual sempre buscou ajudar. Faleceu aos 27 de março de 2011, aos oitenta anos de idade, deixando muitos ensinamentos de vida, entre eles, permanecer ao lado de quem amamos, buscando viver em harmonia. Por isso, a importância de homenagear esse homem, através dos tempos, registrando seu nome no mesmo bairro que por tantos anos morou, e o povoou com sua alegria, simplicidade e respeito.

Francisco FerreiraRuaLei Municipal

nº 283024/09/2012

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A homenageada Lúcia Alves Calvo, carinhosamente chamada de D. Lúcia, filha de Sebastião Alves de Oliveira e Angelina Alves, nasceu em 5 de julho de 1925 e viveu neste local por 80 anos, natural de Cordeirópolis, no início, chamada de Cordeiro. Foi casada com Eurípedes Calvo, com quem teve 7 filhos, dos quais, 4 vivos, a saber: Maria Angelina, Maria Elisabeth, Marley Aparecida, Márcia, desta forma, constituindo uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças a boa educação e exemplo que tiveram de seus pais. Foi operária em várias indústrias de Cordeirópolis: Gabriel & Rafael Jafet, ocupando o cargo de fiandeira, no período de 24/11/1941 à 13/1/1945; Torção Cordeiro S/A, no cargo de enroladeira de fios de seda, de 1/10/1963 à 31/1/1967. Dona Lúcia residiu na Avenida Presidente Vargas por 55 anos, vindo a falecer em 23/12/2011, deixando saudades que se penduram até o momento. O seu recolhimento deixou uma enorme lacuna nos corações de quem a conhecia. Retratar sua vida pressupõe, necessariamente, ter em conta seus profundos laços com sua cidade natal, deixando nela, a marca de sua honestidade, esforço e dedicação. Dona Lúcia teve participação constante e prestigiava sempre as realizações religiosas.

O homenageado, Luiz Antonio Scatolin, filho de Frederico Scatolin e Maria Denadai Scatolin, fazia parte de uma família com 11 irmãos: Neusa Maria Scatolin Arruda, Antonio José Scatolin (in memoriam), Nilza Maria Scatolin, Carlos Antonio Scatolin, Antonio Frederico Scatolin, Nilva Maria Scatolin, Antonio Natal

Lúcia Alves Calvo

Luiz Antonio Scatolin

Rua

Rua

Lei Municipal nº 2878

15/04/2013

Lei Municipal nº 2864

20/12/2012

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Scatolin, Maria Lucia Scatolin Viel, Andreia Maria Scatolin Ribeiro, Maria de Lourdes Scatolin. Sua esposa é muito reconhecida pela atuação como merendeira na Escola Nazareth. Deixou um exemplo de pai, honestidade, bondade, trabalho e dedicação para com seus familiares e amigos que o conheceram. Casado com Neide Arrivaben Scatolin, deixou um filho, Fabio Luiz Scatolin e uma neta, Julia Azevedo Scatolin. Trabalhou muitos anos na empresa Papirus em Limeira. Faleceu em 08/10/2002 num infeliz acidente junto com seu irmão Antonio José Scatolin, na Rodovia Anhanguera, comovendo toda a cidade e deixando um vazio na família Scatolin. Graças ao bom Deus um família trabalhadora que tem muita fé, sempre atuante na Igreja Católica em Cordeirópolis, ajudando na solidariedade e voluntariado às pessoas que mais necessitam, seguindo sempre o seu mestre seu Frederico, muito conhecido pela sua atuação frente a comunidade católica. Homenagem justa pelo exemplo de família, pelo trabalho em prol da comunidade, e exemplo a ser seguido, promovendo sempre a paz e o bem, Deus nos levou de forma inesperada deixando um vazio e uma saudade enorme com seus entes queridos, mas com certeza tinha um lugar reservado para cumprir seu papel lá de cima, iluminando com sua luz sua família.

Luiz Serra nasceu em Descalvado, interior de São Paulo. Nasceu em 5 de agosto de 1923. Escolheu Cordeirópolis para morar com a esposa, Vicência Vicente Serra (in memoriam) e seus três filhos – Lucilei Aparecida Serra Cândido, Zelma Serra Elisbom e Luiz Eduardo Serra. Nesta cidade, com muito trabalho, conquistou sua primeira moradia. Ferroviário, “Seu Serra”, como era carinhosamente conhecido, foi se tornando personalidade da cidade. Católico, sempre atuou como voluntário da Comunidade de Santo Antonio. Nas festas do padroeiro, junto com os demais,

Luiz SerraRuaLei Municipal

nº 284213/11/2012

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ajudava na preparação do quentão – bebida típica, feita com gengibre, pinga e açúcar. Depois de aposentado, dedicou parte de sua vida aos cuidados com a esposa, que era diabética. Educou seus filhos e deixou como legado a honestidade e o trabalho. Morreu no dia 12 de outubro de 2011, após sofrer por quase 1 ano de Alzheimer. Deixou 6 netos: Flaviana Elisbom, Luciana Cândido, Poliana Elisbom, Vinícius Elisbom, Ana Paula Cândido e Paulo Roberto Cândido. Além de duas bisnetas: Emanuelly Elisbom do Prado e Alice Cândido Penas. Por ter sido um homem íntegro, conhecido na cidade, trabalhar e ser apaixonado por trens e ferrovias – impulsionador da economia local por muitos anos e principalmente por adotar a cidade como sua terral natal, é que Luiz Serra merece esta homenagem do legislativo.

Maria Aparecida Pagoto Moraes, mais conhecida como “dona Didi”, nasceu em Moji Mirim. Seus pais eram cordeiropolenses de duas famílias muito conhecidas do Bairro do Cascalho: Rosolen e Pagotto. Muito jovem, veio aqui residir e casou-se com Sebastião de Moraes, mais conhecido como “Lelo”, de antiga família de nossa cidade. Deste casamento, nasceram os filhos Vinícius e Adriana. “Dona Didi” recebeu o diploma de professora no Instituto de Educação “Castello Branco”, de Limeira, começando seu trabalho de magistério lecionando nas escolas municipais do bairro do Cascalho e da Fazenda Santa Teresa. Em 1964, por aprovação em concurso público, ingressa no magistério estadual como professora efetiva, e, na Escola “Cel. José Levy”, dedica-se, principalmente, ao trabalho de alfabetização, ensinando centenas de crianças a ler e a escrever. Cursou a Faculdade de Letras (Português/Inglês) da Unimep de Piracicaba e é formada em Pedagogia. Na década de 1970, é aprovada em rigoroso Concurso Público Estadual para

Profª Maria Aparecida Pagoto MoraesEscola Mun. de Ed. Infantil e Enino Fundamental Lei Municipal

nº 212910/12/2002

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professor de Língua Portuguesa. Já lecionando na EEPSG “Jamil Abrahào Saad”, toma posse da cadeira de Língua Portuguesa e Literatura, onde, por muitos anos, ensina aos nossos jovens a língua e obras literárias de nossa pátria. Em 1994, já aposentada, afasta-se do magistério após 34 anos de dedicação ao ensino. Com a construção de mais um prédio escolar para atender ao Jardim Cordeiro, veio à memória o nome de “Dona Didi”, como sempre foi carinhosamente chamada, e que, pelo seu trabalho, merece ter seu nome perpetuado em um estabelecimento de ensino, pois será sempre lembrada, por tudo que fez em favor das crianças e adolescentes de nossa cidade. Assim sendo, solicito o apoio dos nobres vereadores para nossa iniciativa, aprovando o presente projeto, que se configura numa justa homenagem para quem foi um exemplo de dedicação e trabalho em prol da criança e da juventude em nossa cidade.

Oscar Ramos da Silva nasceu no dia 18 de abril de 1940, na cidade de Descalvado/SP; conheceu sua esposa Dirce de Souza Ramos na Fazenda Santana na cidade de Araras, casaram-se no dia 17 de setembro de 1960 e tiveram 10 filhos: Benedito Aparecido Ramos da Silva, Neide Aparecida Ramos da Silva, Israel Ramos da Silva, Isac Ramos da Silva, Clemência da Silva Rodrigues, Adriana de Fátima Ramos da Silva, Izaquiel Ramos da Silva, Teago Ramos da Silva, Érika Ramos da Silva Borro e Daiane Cristina Ramos da Silva. Também teve 27 netos e 7 bisnetos. Mudou-se para Cordeirópolis em 1983 e morou nesta cidade por 29 anos, na Colônia do Fragnani, Chácara do Osvaldo Botion. Foi para a cidade Vera Cruz e voltou para Cordeirópolis, morando no Sítio Água Branca da família Tomazella, e por fim quando faleceu no dia 27 de maio de 2012, estava morando no residencial Santa Luzia. Trabalhou na Usina Iracema por muitos anos, exercendo a atividade profissional de cortador de cana,

Oscar Ramos da Silva RuaLei Municipal

nº 287915/04/2013

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aposentando-se no ano de 1986. Mesmo aposentado continuou trabalhando, exercendo a função de vigia, serviços gerais e também catador de reciclagem. Teve uma vida muito difícil, chegando a passar muitas necessidades. Sofreu queimaduras de 2º grau, ficando sem trabalhar, sendo sustentando por um amigo. Era um homem trabalhador que deixou como legado, a honestidade e o exemplo de um homem que sempre trabalhou incansavelmente para sustentar a família. Nas horas vagas gostava muito de cantar e tocar violão para alegrar os vizinhos e a família, um homem companheiro e bom amigo para todos que os cercavam.

Pedro Pitoli, natural de Rio Claro/SP, nascido aos 14 de julho de 1923 na Fazenda Cassab, filho de Floriano Pitoli e de Catarina Meyer. Desde muito jovem dedicou-se ao trabalho na lavoura para ajudar seus pais no sustento da família de mais cinco irmãos, todos também abnegados trabalhadores rurais. Aos dezenove anos, casou-se com a Senhorita Esmeralda Honório da Silva, no dia 10 de junho de 1944 onde deste enlace tiveram dez filhos, treze netos e sete bisnetos: José Antonio Pitoli, casado com Eunice com os netos Eduardo e Dirceu; Maria Alice Pitoli, casada com José Carlos Avi com os netos Carlos, Claudio, Meire e Cleiton; Pedro Floriano (falecido) casado com Lucide com os netos Juliana, Josiane e Ricardo; Armindo Roberto (61) casado com Elizabete com as netas Liliane e Elizandra; João Carlos Pitoli, Neusa Aparecida Pitoli, Luiz Fernandes Pitoli, Leonardo e Carmem Tereza Pitoli, com as netos Verônica, Vanessa e Tiago; Dirceu Pitoli falecido. São seus bisnetos: Amanda, João Guilherme, Leonardo, Caio, Caike, Rafaela, Lucas e Bicanca. Após o casamento, foi convocado para servir o Exército Brasileiro, no Regimento de Infantaria Montada, na Capital de São

Pedro PitoliRua Lei Municipal

nº 283503/10/2012

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Paulo. Devido a sua habilidade no trato com animais, foi designado para cuidar dos cavalos do quartel, dando banho, tosa, trato e outros serviços afetos à estrebaria. Integrou também as patrulhas montadas nas regiões centrais de São Paulo e na Baixada Santista, sempre chefiado por um capitão. Contou, em suas lembranças, que chegou a embarcar no navio em Santos para se juntar aos combatentes na Segunda Guerra Mundial, mas por sorte a embarcação foi dispensada na iminência da partida, pois tinha chegado a notícia de que a guerra havia terminado. Há de se destacar a precariedade dos meios de comunicação à época e a tensão por que passou, visto que muitos de seus companheiros, contingenciados anteriormente, já haviam tombado em combate. Lembrava também que, nesta época, sua família, deixada sob a responsabilidade única de sua esposa e com filhos pequenos para cuidar, não tinham alimento para subsistência e não havia onde comprar, pois a escassez era geral. Quem fosse sair da cidade era obrigado a procurar as autoridades e solicitar uma autorização por escrito, um documento chamado de “salvo conduto”. Terminada a guerra, foi dispensado, recebendo o Certificado de Reservista de 1ª Categoria, em cumprimento do seu dever. Voltou para sua casa, continuando seus afazeres na lavoura, mudando para a região de Cordeirópolis, onde permaneceu por mais de 60 anos; exerceu serviços braçais em diversas fazendas da região como meeiro, plantando e colhendo manualmente arroz, milho, mandioca e outros cultivos. Entre outras atividades que exerceu, podemos citar: entregador de pães nas casas com carrocinha e cavalo; cortador de lenha no machado; cortador de cana-de-açúcar no facão para as usinas, integrando equipes de cortadores de cana do Sr. Otávio Batistela, e nas entressafras, estas mesmas turmas de trabalhadores iam colher laranjas e montar caixas para embalar a fruta, junto ao conhecido “Barracão do Zaneti”. Com seu labor, construiu sua casa na Rua Santos Dumont, no centro de Cordeirópolis e, posteriormente, mudou-se para sua nova residência, à Rua Vicente Celestino nº 218, na Vila Nossa Senhora Aparecida, onde viveu até os últimos dias de vida. Faleceu aos 8 de agosto de 2011, aos oitenta e oito anos

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de idade, deixando um exemplo de que a vida pode ser vivida de pequenas coisas, pois aqui estamos apenas de passagem. O Senhor Pedro Pitoli é uma figura viva da história de uma geração que sobreviveu da agricultura e que compartilhou com tantas outras pessoas de sua época as dificuldades próprias daqueles dias para sustentar a sua família. Por isso a importância de deixar registrado na memória de nossa cidade o nome deste ilustre cidadão que, de forma simples e corajosa, ajudou a construir a riqueza e a grandeza que representa hoje nosso município. Pelo exposto acima peço aos nobres pares a aprovação do referido projeto.

A homenageada “Silvina Ferreira Pereira”, filha de: Galdino Pereira e Maria Ferreira, nasceu em 18 de outubro de 1918, na cidade de: Cordeirópolis, onde estudou, trabalhou e constituiu família. Foi casada com o Senhor Orlando Antonio Pereira. Desta união nasceram dez (10) filhos: Naide, Vera, Maria, Antonio, Antonia, Tereza, Dirce e três (3) falecidos. A senhora Silvina começou a trabalhar logo cedo com a responsabilidade de ajudar no sustento de sua família. Trabalhou por longos anos na Área Rural da Fazenda Belo Horizonte. Residiu no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 15 de Agosto de 2001, veio a falecer quando então contava com 82 anos de idade. Morreu como viveu. Entre afetos, calor da amizade sincera dos seus amigos, que são em Cordeirópolis uma grande legião. Ficou uma grande lacuna na comunidade, como também no município de Cordeirópolis, já que a senhora Silvina, era muito querida e respeitada por todos.

Silvina Ferreira PereiraUnidade Básica de Saúde Lei Municipal

nº 206703/12/2001

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D. Zenaide é filha de Pedro Darós e Matilde Tomazela Darós, brasileira, nascida em 29/03/1921 no Sítio Darós, Bairro do Cascalho, em Cordeirópolis/SP. Casou-se com o Sr. João Luiz Da Silva Filho com quem viveu por 47 anos e que veio a falecer em 13/07/1989. Durante a infância freqüentou a escola rural do sítio por três meses. Depois se dedicou aos trabalhos domésticos, ao trabalho na agricultura e na criação de animais e à criação dos filhos. Dona Zenaide teve sete filhos, vinte netos e dezesseis bisnetos. Seus filhos: Maria Aparecida Da Silva Freitas, que foi casada com o Sr. José Ferreira de Freitas (falecido em 29/04/1983). Netos: Adriane, Luciene e Tânia; Edgar Luiz Da Silva, casado com a Sra. Maria Aparecida Botion da Silva. Netos: Vladimir, Alessandra, Elizandra, Eliane e Vágner; Neuza Da Silva Rossi, casada com o Sr. Nelson Morales Rossi. Netos: Sandro e Daniel; Luiz Eduardo Da Silva, casado com a Sra. Maria Cristina da Silva. Netos: Carlos Eduardo e Carole Cristina; Matilde Célia Da Silva Trevisan, casada com o Sr. José Carlos Trevisan. Netos: Patrícia, José Carlos e Priscila; Silvana Cristina Da Silva Azevedo, casada com o Sr. José Azevedo. Netos: Ana Carolina, Adriana e Ana Júlia; Mirian Marta Da Silva Guariento, casada com o Sr. José Aparecido Guariento. Netos: Daiane e Juliana. D. Zenaide Darós da Silva sempre foi exemplo de força, coragem, solidariedade. Para ela, solidarizar-se com as pessoas, em suas necessidades sempre foi muito natural, faz parte de seu modo de ser e viver, valores que herdou de sua mãe D. Matilde. Na minha condição de vereadora me sinto responsável por transmitir exemplos de vida que consolidam a fraternidade, a solidariedade, sendo referência para as futuras gerações, como Josué de Castro, Herbet de Souza, o Betinho, que desenvolveu a campanha Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, e de D. Helder Câmara, arcebispo de Olinda, que dedicou sua vida na luta pelos direitos humanos, contra a fome e pela justiça, denunciando as causas da pobreza e da miséria.

Zenaide Darós da SilvaRuaLei Municipal

nº 288019/04/2013

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D. Zenaide Darós da Silva, na sua condição de cidadã de uma pequena cidade do interior do Estado de São Paulo, praticou no cotidiano de sua vida os respectivos valores vividos pelos personagens acima citados, percebendo as pessoas à sua volta e ajudando-as a sobreviver e a viver mais dignamente. Pessoa solidária que dividia o pouco que tinha e estava sempre presente para apoiar aos que precisavam. De forma simples, sem alarde, cumpria seu papel de cristã, de verdadeiro ser humano. D. Zenaide sempre viveu rodeada do afeto dos seus filhos(as), netos(as) e bisnetos (as). D. Zenaide com sua força e firmeza garantiu a sobrevivência de seus filhos. Enfrentou o árduo trabalho na roça, seja, de arar a terra, seja, do plantio e da colheita. No dia 12 de fevereiro de 2013, Deus a chamou para a eternidade, deixando muitas saudades e um exemplo de vida e solidariedade para todos. Denominar a Rua 1 do Bairro do Jardim Cordeiro II, com o nome de D. Zenaide é valorizar todas as mulheres cordeiropolenses de seu tempo. Mulheres que não tiveram acesso a escola, porque tinham que trabalhar desde muito cedo para ajudar no sustento da casa, mas, que sempre, com muita sabedoria e perseverança estiveram à frente de suas famílias como guerreiras, cidadãs que orgulham nossa cidade. Estas mulheres são parte fundamental da construção da estória de nossa cidade, sem as quais Cordeirópolis não seria a mesma.

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Jardim

José CorteRua Francisco PeruchiRua Graciano LemeRua Hartevor Corte (Loli Corte)Rua José MascarinRua Julia Xavier da Rocha CorteRua Luiz CorteRua Olimpio MinateliCentro de Ed. Infantil Uarde Abrahão de Campos ToledoRua Vereador Ademar José Hespanhol

Residencial

Santa RitaRua Senador Vergueiro

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“Francisco Peruchi”, filho de tradicional família Cordeiropolense, nasceu neste Município em 19 de janeiro de 1914 e faleceu em 13 de junho de 1995. Atuante, esteve sempre presente colaborando nas ações da Comunidade local, participando ativamente com o seu trabalho e o desenvolvimento de suas atividades no engrandecimento e na riqueza agrícola de Cordeirópolis, sempre agindo com ilibada conduta durante a sua vida, honrando e dignificando a nossa gente.

A rua que está sendo objeto de nova redenominação, está situada no loteamento “Jardim José Corte” de nossa cidade, e vem de encontro aos anseios de seus familiares e de nossa comunidade, que presta justa e significativa homenagem póstuma ao Sr. “GRACIANO LEME” nascido em 06 de junho de 1922 e faleceu em 06 de julho de 1992, e era muito conhecido pela nossa gente pela sua prestação de serviços em consertos de rádios e televisores, tendo sido comerciante no ramo de eletrodomésticos, proprietário da empresa “GRACIANO LEME - ME “- (Eletrônica Leme) , tendo contribuído com o engrandecimento de Cordeirópolis. Finalizando foi um exemplar chefe de família e dignificante em sua profissão de ferroviário, que a exerceu com brilhantismo, horandez e honestidade, sendo querido por todos que o conheciam.

Francisco Peruchi

Graciano Leme

Rua

Rua

Lei Municipalnº 1868

07/08/1996

Lei Municipalnº 1872

21/08/1996

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Trata-se de justa homenagem a um saudoso Cordeiropolense, que, em vida, souber honrar e dignificar esta cidade, exercendo, com probidade suas atividades por mais de 30 (trinta) anos de profissão na antiga Papirus, hoje Indústrias de Papel R. Ramenzoni S.A, sempre agindo com ilibada conduta durante a sua vida. O Senhor Hartevor Corte (Loli Corte), membro de tradicional família Cordeiropolense, nasceu nesta cidade aos 08 de outubro de 1924, e faleceu em 04 de maio de 1985, foi casado com a Sra. Aparecida Zanerato Corte, deixando 3 (três) filhos :- José Ademir, Normelia e Jurandir.

A rua que está sendo objeto de nova redenominação, está situada no loteamento “Jardim José Corte” de nossa cidade, e vem de encontro aos anseios de seus familiares e de nossa comunidade, que presta justa e significativa homenagem póstuma ao Sr. “José Mascarin que nasceu nesta cidade em 26 de agosto de 1918 e faleceu em 30 de outubro de 1993, tendo trabalhado como voluntário nas ações do Clube Atlético Juventus e da Igreja Matriz de Cordeirópolis, participando inclusive do seu “Coral” e foi representante em nosso Município do Jornal “O Estado de São Paulo”. Finalizando foi um exemplar chefe de família e dignificante em sua profissão de ferroviário, que a exerceu com brilhantismo, horandez e honestidade, sendo querido por todos que o conheciam.

Hartevor Corte (Loli Corte)

José Mascarin

Rua

Rua

Lei Municipalnº 1871

21/08/1996

Lei Municipalnº 1873

21/08/1996

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Trata-se de uma homenagem justa a Sra. JULIA XAVIER DA ROCHA CORTE, integrante da tradicional família “CORTE” deste Município, nascida na cidade de Rio Claro, em 13 de fevereiro de 1897, vindo a falecer em 17 de setembro de 1989, que contribui em vida com a riqueza agrícola de sua propriedade rural, contribuindo desta forma para o desenvolvimento de nosso Município. Com isso também presta-se uma significativa homenagem a sua família, que realizou o loteamento “Jardim José Corte”.

A rua que está sendo redenominada, está localizada no loteamento “Jardim José Corte” desta cidade, e trata-se de uma justa homenagem ao Sr. LUIZ CORTE, integrante da tradicional família “CORTE” deste Município, nascido, em 30 de março de 1917, vindo a falecer em 14 de abril de 1974, que contribui em vida com a riqueza agrícola de sua propriedade rural, contribuindo desta forma para o desenvolvimento de nosso Município. Com isso também presta-se uma significativa homenagem a sua família, que realizou o loteamento “Jardim José Corte”.

Devido à construção de novas instalações, ocorrida no exercício de 2004, do Centro de Educação Infantil “Uarde Abrahão de Campos Toledo”, tem este projeto a finalidade de permitir a

Julia Xavier da Rocha Corte

Luiz Corte

Uarde Abrahão de Campos Toledo

Rua

Rua

Centro de Educação Infantil

Lei Municipalnº 1868

21/08/1996

Lei Municipalnº 1870

21/08/1996

Lei Municipalnº 2312

12/12/2005

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“Ademar José Hespanhol”, nasceu neste Município em 24 de fevereiro de 1939 e faleceu em 12 de dezembro de 1979, filho de Carlos Hespanhol e Catarina Mascarin Hespanhol, também falecidos, tradicional família de nossa cidade. Foi Vereador deste Legislativo no período de 28 de março de 1965 a 27 de março de 1969. Formado em Técnico em Contabilidade prestou relevantes serviços no armazém de seu pai e na Torção Sanches. Prestando, desinteressadamente, serviços relevantes a sociedade, foi Juiz de Paz, Rotaryano e participou ativamente em 1972 no Movimento Brasileiro de Alfabetização pela Fundação MOBRAL. ADEMAR JOSÉ HESPANHOL foi também Orquidófolo e foi casado com a Sra. Marisa Antonia

Vereador Ademar José HespanholRua Lei Municipal

nº 186619/06/1996

regularização de seu endereçamento postal junto ao cadastro municipal e aos órgãos estadual e federal aos quais o referido Centro esta cadastrado. Cumpre-nos lembrar que o antigo prédio que abrigava o referido Centro, localizado na Rua Padre Santo Armelin nº 494, Jardim Planalto (conforme cópia da Lei nº 1765/92 em anexo), não possuía condições para abrigar as crianças ali matriculadas. Após vistoria in loco do local pelo Departamento de Obras e Serviços da Municipalidade, constatou-se que o telhado, o piso, sanitários, reboco, e etc, estavam comprometidos, pois se tratava de construção antiga e com o passar do tempo o sistema de distribuição de água, e as condições do prédio estavam deterioradas, e necessitavam de urgentes reformas, portanto optou-se pela construção de um novo prédio, mais moderno e que atendesse melhor as crianças, pois se fosse executado as reformas necessárias, as crianças não teriam local para ficar, e comprometeriam o trabalho de seus pais, sendo que no local onde estava localizado o Centro foi construída a Praça Nossa Senhora Aparecida.

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Poletti Hespanhol e deixou os filhos : Carlos Alberto; Cláudio Eduardo; Cristiano Luiz e Andréa Maria, que gostariam que o nome de ADEMAR JOSÉ HESPANHOL fosse perpetuado com a denominação de uma via pública.

Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, mais conhecido como Senador Vergueiro (Nasceu em Vale da Porca, Portugal, em 20 de dezembro de 1778. , foi um fazendeiro de café e político luso-brasileiro. Nascido no concelho de Macedo de Cavaleiros , na região de Trás-os-Montes (Portugal), formou-se na Universidade de Coimbra em 1801. Mudou-se para o Brasil em 1803, e em 1804 casou com Maria Angélica de Vasconcelos, assumindo a a função de advogado no fórum de São Paulo, cargo que exerceu até 1815. Em 1813 foi nomeado vereador da Câmara Municipal de São Paulo. Foi juiz das sesmarias até 1816, quando mudou-se para Piracicaba, fundando engenhos em sociedade com o brigadeiro Luís Antônio de Sousa. Em 1821, às vésperas da Independência do Brasil, tornou-se membro do governo provisório da província de São Paulo. Exerceu outros cargos nas províncias de São Paulo eMinas Gerais. Participante da constituinte de 1823 como representante da província de São Paulo, como os irmãos Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e José Bonifácio de Andrada e Silva, foi preso após sua dissolução. Era senador e, com a abdicação de Pedro I do Brasil integrou a Regência Trina provisória (1831) durante a menoridade de seu filho Pedro II do Brasil. Integrou o Gabinete de 13 de setembro (1832), assumindo a pasta do Império (até 23 de maio de 1833) e a da Fazenda (até 14 de dezembro de 1832). Ocupou a pasta da Justiça no Gabinete de 22 de maio, organizado por Manuel Alves Branco, segundo visconde de Caravelas, e, interinamente, a do Império.

Senador VergueiroRuaLei Municipal

nº 261401/09/2009

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Foi senador durantes dez legislaturas consecutivas. Como parlamentar, sempre defendeu posições liberais e anti-escravistas. Na década de 1840 e na década de 1850 foi pioneiro na introdução de imigrantes europeus em suas fazendas paulistas de café em Campinas e Limeira. Faleceu no Rio de Janeiro, em 18 de setembro de 1859. Aproximando-se os 150 anos de seu falecimento, sem contar pela importância reconhecida que a Fazenda Ibicaba tem no cenário nacional e na História do Brasil

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Jardim Residencial

LiseRua Antonio GiardiniRua Cícero Bezerra de AraújoRua Joaquim CordeiroRua José Francisco LeiteRua Luiz BroetoRua Natale Ferrari

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O homenageado, Antonio Giardini, carinhosamente conhecido por “Tonhão”, era filho de Júlio Giardini e Amabile Biso Giardini e nasceu em 7 de dezembro de 1917, na cidade de Santa Gertrudes, mudando-se posteriormente para Cordeirópolis, cidade que adotou como sua cidade natal, onde trabalhou e constituiu família. Foi casado com a Sra. Osmerinda Velo Giardini, de cuja união nasceram 7 (sete) filhos: Maria Inês, Maria Antonia, Maria de Lourdes, Maria Helena, Elisabete, José Antonio e Julio, constituindo, assim, uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Deixou também 13 (treze) netos e 10 (dez) bisnetos. O Sr. Antonio começou a trabalhar logo cedo; aos 7 anos de idade já atuava na lavoura, executando trabalhos braçais, fazendo todo tipo de serviços rurais. Depois veio residir nesta cidade, por longos anos, na Fazenda Itapoã, onde trabalhou até completar 70 anos de idade. Teve uma vida marcada pela capacidade e íntegra probidade, conquistando o respeito de todos os segmentos sociais, participando ativamente na comunidade da Igreja de Santo Antonio em Cordeirópolis, prestigiando sempre todos a realizações religiosas ali ocorridas. Seu falecimento ocorreu em 9 de junho de 1999, quando contava com 81 anos de idade, deixando uma grande lacuna na sociedade cordeiropolense.

O homenageado, Cícero Bezerra de Araújo, nasceu no estado de Alagoas, na cidade de Palmeira dos Índios na data de 10 de Julho de 1931. Lá viveu até seus 45 anos de vida, juntamente com sua esposa e filhos, posteriormente vindo para Cordeirópolis.

Antonio Giardini

Cícero Bezerra de Araújo

Rua

Rua

Lei Municipal nº 2790

02/03/2012

Lei Municipal nº 2791

02/03/2012

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O Sr. Cícero foi casado com a Sra. Maria José de Araújo com a qual teve 12 (doze) filhos: José Bezerra da Silva; João Bezerra da Silva (in memória); Maria Lúcia Bezerra da Silva; Luzia Bezerra da Silva; Jorge Bezerra da Silva; Maria Aparecida Bezerra da Silva; Josefa Bezerra da Silva; Geraldo Bezerra da Silva; Gilberto Bezerra da Silva; Quitéria Bezerra de Araújo; Antônio Bezerra da Silva (in memória) e Maria Aparecida Bezerra da Silva (in memória). Em 1970 foi para Engenheiro Beltrão, no estado do Paraná, por causa da seca que atingiu Alagoas, nessa década. Lá viveu por 10 anos com SUS esposa e filhos. Em 1979, vieram para Garça – SP, á procura de melhoria de vida, e lá viveram até o ano de 1990. Em julho de 1990, ano da Copa do Mundo, o Sr. Cícero veio para Cordeirópolis com sua esposa e filhos. Ao chagar começou a trabalhar na Empresa Bignoto, em serviços gerais, onde trabalhou por 3 (três) meses, e por não se adaptar á empresa, ingressou na antiga Indsteel, que hoje é a Multisteel, onde trabalhou em serviços gerais por 6 (seis) meses, e por vários motivos de saúde não pode continuar trabalhando. Como todo nordestino fiel, o Sr. Cícero tentou por várias vezes voltar para sua cidade natal, mas pelas condições de vinda, ele sempre voltava para a nossa Cordeirópolis. Sr. Cícero e sua família, viveu por 19 anos na Rua Ana Aparecida Romano Alves, 277, no Jardim Progresso. Em 20/01/2009, aos 78 anos, o Sr. Cícero veio a falecer, por vários motivos de saúde que já tinham se agravado. Deixando sua esposa, a Sra. Maria José, os filhos, já aqui citados, os 25 (vinte e cinco) netos: Claudemir Bezerra da Silva; Claudinéia B. da Silva; Gislaine B. da Silva; Cíntia B. da Silva; André Luis da Silva; Adriano Brito da Silva; Giovani Brito da Silva; Giovana Brito da Silva; Beatriz Martins da Rocha; Mariana Martins da Rocha; Adriana Martins da Rocha; Robison M. da Rocha; Lucimara Cristina Gonçalves; Jucimara C. Gonçalves; Rodrigo B. da Silva; João Vitor B. da Silva; Luciano AP. de Araújo; Leonardo B. da Silva; Rodrigo B. da Silva; Aline B. da Silva; Patrícia de F. Raimundo; Priscila de F. Raimundo; Leonardo Cícero Raimundo; Michele B. da Silva e Matheus B. da Silva. E 6 (seis) bisnetos: Jonatas Arcanjo; Davi B. da Silva; Heleandro Júnior; Luís B. da Silva; Pedro B. da Silva e Carolaine B. da Silva.

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O Sr. Cícero era uma pessoa muito tímida, mas de bom coração, e por isso tinha muitos amigos. Era uma pessoa muito honesta e exigia que as coisas andassem sempre da maneira correta. Uma das coisas que mais desagradava era dívidas, ele não gostava de dever a ninguém. Era uma pessoa de muita fé. Hoje a Sra. Maria José vive com três filhos (Geraldo, Gilberto e Luzia) e uma neta (Aline) na Rua Antônio Picolini, 198, no Jardim São Francisco.

O Homenageado, Joaquim Cordeiro, carinhosamente conhecido por “Cordeiro”, filho de Augusto Cordeiro e de D. Cândida Vicente, nasceu no dia 7 de julho de 1929, na cidade de Santa Gertrudes/SP. Mudou-se para Cordeirópolis ainda criança, para morar na Fazenda Ibicaba. Foi casado com a senhora Catharina Caneo Cordeiro. Desta união nasceram 07 (sete) filhos: Maria Aparecida Cordeiro (in memoriam), Antônio Cordeiro, Marlene Cordeiro, Elizabete Aparecida Cordeiro, Neuza Maria Cordeiro, Fátima Soeli Cordeiro e Valmir Donizete Cordeiro.Do fruto matrimonial dos filhos nasceram os netos Fernando Henrique de Barros, Rafael de Barros, Carol Cordeiro Forçan, Micheli Luandi Cordeiro, Paloma Elizabete Cordeiro e a bisneta Isis Rios. Começou a trabalhar muito cedo na área rural da Fazenda Ibicaba, com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Trabalhou por longos anos na Indústria de Papel Ramenzoni e na Papirus Indústria de Papel, onde se aposentou. Mais tarde após sua aposentadoria trabalhou na Indeestel S/A. Seu Cordeiro gostava sempre de enfatizar que ser Cordeiropolense era motivo de orgulho, pois seus filhos conseguiram estudar, trabalhar e constituir família Marido presente, dedicado e muito rigoroso quando se tratava da educação e amor aos filhos, a sua esposa, netos e bisnetos. Faleceu no dia 06 de abril de 2002, quando tinha 72 anos de idade, deixando saudades a todos que o conheciam principalmente sua esposa, filhos, netos e bisnetos.

Joaquim CordeiroRuaLei Municipal

nº 278902/03/2012

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José Francisco Leite, popularmente conhecido como “Pernambuco” natural de Cacimba-PE, era filho do senhor Francisco Leite dos Santos e da senhora Rosa Maria da Conceição, faleceu em 4 de março de 2004 em nossa Cordeirópolis, era casado com a senhora Maria de Lurdes Leite, com quem teve os filhos: Maria Cleonice dos Santos Souza, Maria Cleonice dos Santos Costa, Raimundo Leite, Maria Leone Leite, Elenice Leite, Eunice Leite de Oliveira, Priscila Leite da Silva, Andreza Cristina Leite Rocha, Daiane Leite Reis, Anderson Cleiton Leite e ainda em uma grande familia, tem os netos: Daniely, Tais, Angelica, Leandro, Lais, Antonio, Vitor, Junior, Matheus, Leandro, Leonardo, Leticia, Pâmela, Felipe, Victor, Camila, Rafaeli, Maria Eduarda, José Antonio, Larissa e Pedro Henrique, sem falar dos bisnetos: Beatriz, Fernando e Guilherme. O “Pernambuco” de Cordeirópolis, morou por alguns anos no centro da cidade, na Rua 7 de setembro com a sua família, perto da casa onde morava minha esposa Juliana Loureiro, onde existia um cinema, depois o correio e hoje tem por ali a ACORAC e a AEC. Foi um dos primeiros a se fixar com a sua família logo na formação do Jardim Progresso, na rua Vereador Armando Pinke, onde alguns familiares moram ainda hoje. Eu o conheci realmente quando trabalhava no setor de ambulância e como funcionário, motorista do setor era encaminhado pelo chefe Sr. Marcos Soares a atendê-lo e sempre quando tínhamos algum tempo durante o expediente o Marcos falava: “Este senhor é um ótimo cidadão”. Foi também funcionário da empresa Bignotto e eu sempre o via pelo bairro fazendo seus negócios, cuidando de sua vida, o típico “Leão do Norte”. Conversando com moradores da região sul da cidade, sem exceção, acharam que era justa a homenagem para alguém que como eles, morou e vivia o dia a dia na região com sua família e sua força.

José Francisco LeiteRua Lei Municipal

nº 277530/11/2011

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Luiz Broetto nasceu no dia 05 de janeiro de 1917, na Fazenda do Conde em Santa Gertrudes. Filho de Atílio Broetto e Graciosa Pedronese Broetto. Foi casado com Leonora Pires Broetto e tiveram oito filhos: Oscar, Atílio (in memorian), Luzia (in memorian), Iara, Modesto, Luiz, Vera e Arquimedes; trinta netos e dezenas de bisnetos e tataranetos. Mudou-se juntamente com sua esposa e filhos para Cordeirópolis no ano de 1949 na Fazenda Morro Alto. Trabalhou como Administrador da fazenda até o dia de seu falecimento, que ocorreu no dia 3 de julho de 1976, aos 59 anos de idade. Conhecido por sua forte liderança, dedicação ao trabalho, responsabilidade e competência. Luiz fazia com excelência seu trabalho. Sua vida também foi marcada pela forma humana que tratava as pessoas. Embora fosse extremamente exigente com seus funcionários durante o trabalho, Luiz fazia questão de cuidar pessoalmente dos mesmos quando estavam com algum problema, principalmente quando se tratava de saúde, deixando muitas vezes o trabalho para levar funcionário ao médico e posteriormente dando assistência diariamente no lar do mesmo, providenciando medicamentos, alimentos e tudo que a família necessitasse.

Natale Ferrari, carinhosamente conhecido por “Natal”, filho de José Ferrari e de D. Helena Barbosa, nasceu no dia 26 de dezembro de 1930, na cidade de Leme. Foi casado com a senhora Edith Therezinha Hiller Ferrari. Desta união nasceram

Luiz Broeto

Natale Ferrari

Rua

Rua

Lei Municipal nº 2794

02/03/2012

Lei Municipal nº 2792

02/03/2012

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05 (Cinco), filhos: Jose Augusto, Carlos, Maria Helena, Claudemir (in memorian) e Anderson. Começou a trabalhar logo cedo com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Trabalhou na Cerâmica Santo Antoninho, Companhia Paulista de Estradas de Ferro, etc. Ao se aposentar, trabalhou por longos anos na Praça Comendador Jamil Abrahão Saad, onde possuía um carrinho de lanche, onde com sua habilidade fazia guloseimas muito elogiadas por todos seus clientes, conquistando uma grande legião de amigos. O senhor Natale teve participação ativa na Comunidade da igreja de Santo Antonio em Cordeirópolis, prestigiando sempre todos a realizações ali ocorridas. Natale Ferrari teve uma vida marcada pela capacidade e integra probidade, conquistando o respeito de todos os segmentos sociais pela lisura e determinação com que tratava os assuntos pertinentes a sua família e a sociedade cordeiropolense. Marido dedicado e extremoso colocou todo o seu amor aos filhos, a sua esposa e netos, como também sempre ajudou os mais necessitados. Faleceu no dia 28 de dezembro de 2004, quando tinha 74 anos de idade, deixando saudades a todos que o conheciam principalmente sua esposa, filhos e netos. Uma justa e merecida homenagem, um atestado efetivo, um certificado de relevância do trabalho desenvolvido por um homem honrado, honesto, trabalhador, humanitário e caridoso, requisitos necessários ao cabal exercício do reconhecimento público pelo muito que fez em beneficio de Cordeirópolis.

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Jardim Residencial

Jardim

Florença

Eldorado

Rua Antonio GuadagniniRua Armando EvangelistaRua Baptista MatanaRua Baptista ZanettiRua Felício de LuccaRua Isaura Boteon GarciaRua João BellattiRua Laurindo MinatelRua Lázaro LahrRua Luiz Angelo MinatelRua Luiz BreveRua Pedro CorteRua Pedro OzelloRua Pedro Zanarelli

Posto de Saúde Américo BertãoEstrada Municipal (COR-040) Francisco ZontaCentro de Ed. Infantil Maria Minatel PeruchiEscola Municipal de Ed. Infantil e Ensino Fund. Professor Geraldo Aparecido Rocha

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O homenageado “Antonio Guadagnini” nasceu na cidade de Araras, Estado de São Paulo, no dia 11 de junho de 1908. Filho de Santo Guadagnini e Giovanna Innocente Guagadgnini com quatro anos veio morar em Cordeirópolis. Casou-se com a Sra. Elvira Fossato Guadagnini (f), com quem teve 06 filhos: Valdemar, Santo, Ana, Alberto, Maria Antonia e Sirley. Com muitas dificuldades, ao lado de sua esposa Elvira, criou e educou os seus 06 filhos, com muita moral e na conduta dos valores familiares. Morou tempo na Fazendo Ibicaba, onde seus filhos foram criados e mais tarde veio residir na cidade. Exercia o trabalho de celeiro na Fazenda Ibicaba, Morro Alto e nas fazendas de toda região da época, pois foi um dos pioneiros. Numa época muito difícil em que os recursos eram poucos, com o seu humilde trabalho de celeiro, ajudou ativamente a formação de nossa cidade. Foi por muito tempo o único “sapateiro” de nossa cidade, oficio qual ensino ao seu filho Alberto (carinhosamente chamado de Tito). Foi um grande comerciante e prestador de serviços em nossa cidade, através de seu trabalho que realizava com muito amor. Por um chamado do criado, que tomou de volta o que era seu, veio a falecer no dia 12 de agosto de 1990. Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família, os amigos e com um carinho todo especial aos netos. Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar, um marido dedicado, um comerciante que fazia sua profissão com muito amor e um cidadão cumpridor de suas funções. O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão que adotou Cordeirópolis, como sua cidade. Por isso diante dessas considerações peço aos nobres vereadores que aprovem o projeto por unanimidade, que irá ser uma homenagem à família deste homem honrado, honesto e trabalhador.

Antonio GuadagniniRuaLei Municipal

nº 221614/09/2004

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Lei Municipalnº 2218

14/09/2004Armando EvangelistaRua

O homenageado “Armando Evangelista” nasceu no dia 06 de novembro de 1939, na cidade de Santa Gertrudes e logo criança veio residir juntamente com seus pais em Cordeirópolis. Filho de Lucente Evangelista e D. Antonia Gasparini Evangelista.Casou-se com a Senhora Paulina Olivato Evangelista, com quem tiveram 04 filhos: Célia Aparecida, Antonio Aparecido, Vicente Geraldo e João Ademir. Mesmo com pouca instrução escolar, ao lado de sua esposa Paulina, criou os quatro filhos com muita disciplina e respeito, sempre apoiado nos valores da moral e dos bons costumes familiares. Sempre foi exemplo de cristão, pois era católico praticante. Desde jovem sempre trabalhou e passou esse exemplo aos seus filhos. Exercia a profissão de motorista de caminhão.Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 19 de agosto de 2003, onde deixou uma grande saudade perante os familiares, e amigos. Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família, aos poucos amigos, que lhe respeitavam muito, pelo seu dinamismo e carinho com que exercia sua profissão. Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar, um marido dedicado e um cidadão cumpridor de suas funções.O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão nascido, crescido em nossa cidade, que constituiu família e filhos em nossa querida Cordeirópolis. Por isso diante dessas considerações peço aos nobres vereadores que aprovem o projeto por unanimidade, que irá ser uma homenagem e uma marca na história dessa importante família Cordeiropolense.

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O homenageado “Baptista Matana” nasceu em 07 de março de 1914, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Antonia Zamonel Matana. Desta união nasceram 09 (nove) filhos: João Matana, Antonio Matana, Santo Matana Mário Matana, Pedro Matana, Maria Aparecida Matana (in memorian), Sebastião Matana, José Carlos Matana e Brás Donizete Matana, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, onde teve a sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Vindo depois a trabalhar no Posto Barreirense, Papirus Industria de Papel S/A, onde se aposentou, tendo deixado nestes locais de trabalho uma grande legião de amigos. O Sr “Baptista” teve participação ativa na comunidade religiosa da Igreja de Santo Antonio de Cordeirópolis, onde hoje seus filhos, netos e bisnetos seguem o exemplo do avo. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 07 de novembro de 1988, veio a falecer quando então contava com 74 anos de idade.

O homenageado “Baptista Zanetti” nasceu em 07 de outubro de 1924, no Bairro do Cascalho, município de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Rosalia Spagnol Zanetti. Desta união nasceram 05 (cinco) filhos: Wilson, Vitor José, Maria Luzia Antonio Batista E Gislene Aparecida, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, onde teve a sua

Baptista Matana

Baptista Zanetti

RuaLei Municipal nº 2213

01/09/2004

Lei Municipalnº 2210

01/09/2004

Rua

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Lei Municipalnº 2220

14/09/2004Felício de LuccaRua

O homenageado nasceu em 13 de junho de 1906 em São Paulo, filho de Luiz de Lucca e Maria Miguila. Chegou em Cordeirópolis muito novo, onde se casou com d. Maria Georgete de Lucca, e teve os seguintes filhos: Apparecida de Lucca Tavoloni, Laura de Lucca Lara, Luiz de Lucca, Matilde de Lucca Paiola, Maria de Lucca Bottion, Regina de Lucca, José Antonio de Lucca, Elza Antonia de Lucca de Godoy, Luiza de Lucca Uhlmann e Norberto de Lucca. Faleceu em 11

vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Foi lavrador no Bairro do Cascalho (Sitio Tank) até o ano de 1974, onde era sócio dos irmãos Orlando Zanetti e Eugenio Zanetti. Veio residir em Cordeirópolis no ano de 1974 na Rua Eloy Chaves nº 404 – Vila Nossa Senhora Aparecida. Trabalhou do ano de 1974 até 1976 como operário da Granja no sitio de Guilherme Spagnol, onde hoje está localizado o Jardim Eldorado em Cordeirópolis. Do ano de 1977 a 1980, foi proprietário de uma granja no Bairro Roland, perto da Industria Newton na cidade de Limeira (arrendatário). Do ano de 1980 a 1988 foi operário da Granja Killer quando adoeceu vindo a falecer. Cabe nos ressaltar que o Sr Baptista no decorrer do tempo amealhou uma grande legião de amigos por onde passou, pois era um cidadão honrado, trabalhador e um verdadeiro amigo. O Sr “Baptista Zanetti” teve participação ativa na comunidade da Igreja de Nossa Senhora de Assunção, padroeira do Bairro do Cascalho, sendo um grande festeiro enquanto residiu neste Bairro o que aconteceu até no ano de l974, e atualmente seus filhos, netos Diogo e Mariana seguem o exemplo do avo. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 16 de março de 1988, veio a falecer quando então contava com 63 anos de idade.

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de março de 1986. Sempre foi uma pessoa simples, mas um cidadão correto e exemplar, participava ativamente da Comunidade do Cascalho, por ser lavrador naquele bairro. Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família e amigos que sempre lhe respeitavam muito pelo seu dinamismo e carinho com que exercia suas funções no seu ambiente de trabalho. Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar e um marido dedicado. O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão que desenvolveu sua família em nossa cidade, que constitui família, filhos, e uma grande legião de amigos. Por isso diante dessas considerações peço aos nobres vereadores que aprovem o projeto em epígrafe, que irá ser uma homenagem à família deste homem honrado, honesto, trabalhador e antes de tudo um grande colaborador da população.

Isaura Boteon Garcia, filha de José Boteon e Tereza Della Coletta Boteon, nasceu em Cordeirópolis em 28 de junho de 1931, onde estudou no colégio da cidade e trabalhou com seus pais no sítio da família. Casou-se com Domingos Garcia e, mais tarde, quando seus pais faleceram, herdou uma gleba de terra, situada ao lado da Vila Botion, terra esta que manteve todos esses anos com cultivo de várias lavouras. Casada, acompanhou o marido em sua empreitada, tiveram seis filhos, os quais soube educar de acordo com a educação que recebeu, e trabalhou muito para que pudessem estudar e tivessem suas necessidades básicas supridas.

Isaura Boteon GarciaLei Municipal

nº 222525/11/2004

Rua

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Lei Municipal nº 2217

14/09/2004João BellattiRua

O homenageado “João Bellatti”, nascido em Cordeirópolis. Estado de São Paulo. Dedicou grande parte de sua vida, trabalhando na antiga Fepasa, onde deixou ali grandes marcas de seu trabalho. Desempenhou na Fepasa, a função de Operador de Máquinas. Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família e amigos que sempre lhe respeitavam muito pelo seu dinamismo e carinho com que exercia suas funções no seu ambiente de trabalho. Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar, um marido dedicado e um cidadão cumpridor de suas funções. O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão nascido, crescido em nossa cidade, que constitui família e filhos. Por isso diante dessas considerações peço aos nobres vereadores que aprovem o projeto em epígrafe, que

Era sócia-proprietária da Comércio Terraplanagem e Pavimentação Garcia Ltda., fundada pelo marido, e que tem entre seus sócios seus seis filhos. Não podendo mais cultivar na área herdada, pois está muito próxima da cidade, resolveu fazer um loteamento, que está sendo lançado na cidade, denominado “Jardim Residencial Florença”, com toda a infra-estrutura, realizada pela sua própria empresa. Faleceu em 1º de setembro de 2004, e como homenagem a esta pessoa excepcional, de grande valor, que deixou muitos exemplos a serem seguidos, a pedido de seus filhos, que gostariam que uma das ruas deste loteamento levasse seu nome, para que seja perpetuado, apresentamos o presente projeto, solicitando o apoio dos nobres colegas para nossa iniciativa.

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irá ser uma homenagem à família deste homem honrado, honesto e trabalhador.

O homenageado nasceu em Cordeirópolis, em 19 de janeiro de 1921 e faleceu em 30 de agosto de 1996, era casado com a Senhora Maria Antonia Magrim Minatel, e teve dois filhos: Luiz Carlos e Gilza Maria. Foi um conhecido massagista, sempre prestativo quando chamado, e as pessoas de nossa cidade têm recordação dos seus serviços. Além disso, participava da Festa de Santo Antonio, ajudando como voluntário na cozinha. Trabalhou durante toda sua vida na antiga Papirus, atual R. Ramenzoni, tendo exercido, entre outras funções, os cargos de ajudante de condutor e de contramestre. Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família e amigos que sempre lhe respeitaram muito pelo seu trabalho e carinho com que exercia suas funções no seu ambiente de trabalho. Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar e um marido dedicado. O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão nascido, crescido em nossa cidade, que constitui família, filhos, e uma grande legião de amigos. Por isso diante dessas considerações peço aos nobres vereadores que aprovem o projeto em epígrafe, que irá ser uma homenagem à família deste homem honrado, honesto, trabalhador e antes de tudo um grande colaborador da população.

O homenageado, “Lazaro Lahr”, filho de Valentim Lahr e Joana Lahr, nasceu em 21de setembro de 1926, na cidade de

Laurindo Minatel

Lázaro Lahr

Lei Municipal nº 2221

14/09/2004

Lei Municipal nº 2211

01/09/2004

Rua

Rua

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Cordeirópolis, onde estudou, trabalhou e constituiu familia. Foi casado com a Senhora Maria Alves Lahr. Desta união nasceram 09 (nove) filhos: Iraci, Odair, Valdir, João, Antonio, Ademir, José, Lourdes e Laurides. O senhor “Lazaro Lahr”, começou a trabalhar logo cedo com a responsabilidade de ajudar no sustento de sua família. Ao lado de sua vida conjugal trabalhou por longos anos, como funcionário público municipal na Estação de Tratamento de Água “E.T.A”, em Cordeirópolis, tendo ai se aposentado. Foi participante ativo da vida da comunidade cordeiropolense, colaborando sempre com as iniciativas religiosas, esportivas e filantrópicas. Era pessoa extremamente querida por todos. Seu falecimento deixou consternada a comunidade cordeiropolense. Durante toda sua vida profissional e como cidadão atuante, deu exemplo de honestidade, inteligência e preocupação com os problemas surgidos na área profissional onde atuava e junto a sociedade onde vivia. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 30 de outubro de 1991, veio a falecer quando então contava com 65 anos de idade. Morreu como viveu. Entre afetos, calor da amizade sincera de sua esposa, filhos, netos e da grande legião de amigos.

Luiz Angelo MinatelRua

O homenageado “Luiz Angelo Minatel” nasceu em 17 de agosto de 1897, na cidade de Cordeirópolis. Era filho de Antonio Minatel e Maria Palhari Minatel. Foi casado com a Sra Elisa Bertanha Minatel. Desta união nasceram 11(onze) filhos: Antonio Minatel, Odessio Ângelo Minatel, José Minatel, Paulo Minatel, João Minatel (in memorian) Ignês Minatel (in memorian), Lauro Minatel, Onivaldo Minatel, Luis Minatel Filho (in memorian) e Regina Minatel Ferreira, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e

Lei Municipalnº 2209

01/09/2004

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avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, tendo a sua vida sempre marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Passou sua infância na roça trabalhando, em sua juventude com seu trabalho adquiriu sua propriedade no Bairro do cascalho, ali, casou-se, e com sua esposa criou seus filhos, que hoje respeitam e amam essa terra como seus pais sempre amaram. No decorrer do tempo amealhou uma grande legião de amigos. O Sr “LUIZ” teve participação ativa na comunidade da Igreja de Nossa Senhora de Assunção, padroeira do Bairro do Cascalho, e hoje seus filhos, netos e bisnetos seguem o exemplo do avo. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 11 de outubro de 1968, veio a falecer quando então contava com 71 anos de idade.

Luiz Breve nasceu em 28 de dezembro de 1926, em Rio Claro, falecendo em 4 de agosto de 2002 em Limeira. Filho de José Breve e Maria Chinaglia, foi casado com Maria Bego Breve, falecida em 22 de maio de 1998, com a qual era casada desde 22 de julho de 1950. Tinha seis filhos: Aparecida Josefina, Helena Maria, Aparecido Donizete, Edison Luiz, Nivaldo José e Mario Jovail. Trabalhou na lavoura entre 1936 e 1957, na Fazenda Iracema, Morro Alto, entre outras. Tendo se casado em Iracemápolis, residiu desde seu casamento em nossa cidade, sendo admitido na Prefeitura Municipal de Cordeirópolis em 7 de outubro de 1957, saindo, por motivo de aposentadoria, em 30 de junho de 1989, com quase 32 anos de dedicação ao serviço público municipal. Como pedreiro, trabalhou sempre para o crescimento de Cordeirópolis, ajudando nas obras de nossa cidade, como na rede de água, bomba d’água, Velório Municipal, Delegacia de Polícia, Escola Jamil, entre muitos outros.

Luiz BreveLei Municipal

nº 222214/09/2004

Rua

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Foi voluntário na Igreja Nossa Senhora Aparecida, e era conhecido por todos em sua comunidade.

Pedro CorteRua

O homenageado “Pedro Corte”, nascido em 26 de dezembro de 1907, filho de Antonio Corte e Elizabeta Boteon Corte. Casou-se com a senhora Elvira Botechia Corte, com quem teve 05 filhos: Neutri, José Antonio, Leonor, Leonice e Noemia. Sempre foi uma pessoa simples, um cidadão correto e exemplar. Trabalhou grande parte de sua vida, na Prefeitura Municipal de Cordeirópolis, no cargo de motorista, onde deixou ali em toda a cidade grandes marcas de seu trabalho. Pessoa de princípios íntegros, católico praticante e atuante. Como nesse mundo tudo pertence a Deus, em 03 de abril de 1968, por um chamado do Criador, veio a falecer, sendo que Deus tomou de volta para ele. Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família e amigos que sempre lhe respeitavam muito pelo seu dinamismo e carinho com que exercia suas funções no seu ambiente de trabalho. Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar e um marido dedicado. O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão nascido, crescido em nossa cidade, que constitui família, filhos e sem dizer foi sempre exemplo de trabalho dentro do funcionalismo público municipal. Por isso diante dessas considerações peço aos nobres vereadores que aprovem o projeto em epígrafe, que irá ser uma homenagem à família deste homem honrado, honesto, trabalhador e antes de tudo um grande colaborador do serviço público municipal.

Lei Municipal nº 2219

14/09/2004

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O homenageado “Pedro Zanarelli nasceu em 25 de janeiro de 1898, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Verginia Lorizolla Zanarelli. Desta união nasceram 07 (sete) filhos: Maria, Antonio, Liberato, Dario, Eugênio, Nilce e Inês, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, tendo a sua vida sempre marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo de ajudar no sustento de sua família. Vindo depois a trabalhar no setor comercial de nossa cidade, onde ali, com seu esforço e trabalho adquiriu independência financeira criando com sua esposa seus filhos, que hoje respeitam e amam esta cidade como seus pais sempre amaram. No decorrer do tempo amealhou uma grande legião de amigos em Cordeirópolis. O Sr “PEDRO” teve participação ativa na comunidade da Igreja de Santo Antonio de Cordeirópolis, onde atualmente seus filhos, netos e bisnetos seguem o exemplo do avo. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 23 de julho de 1985, veio a falecer quando então contava com 87 anos de idade.

Pedro ZanarelliLei Municipal

nº 221401/09/2004

Lei Municipal nº 2041

02/07/2001

Rua

Américo BertãoPosto de Saúde

O homenageado Sr. Américo Bertão nasceu no dia 28 de dezembro de 1914, na cidade de Leme – SP. Filho de Augusto Bertão e Maria Cavenaghi, que além do Sr. Américo tiveram mais 06 filhos: Paulo (f ), Cipriano (f ), Arquimedes (f ), Atilio (f ), Ida (f ) e Teresa Luiza (f ).

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Retratar sua vida pressupõe, necessariamente, ter em conta seus profundos laços com Cordeirópolis, aonde veio morar quando ainda era criança, juntamente com seus pais e irmãos. Sua formação escolar foi no ensino primário, mas seu conhecimento e experiência de vida foi muito além de livros e inciclopédias. Casou-se com a Sra. Zulmira Gagliardi, em 29 de julho de 1939, com quem tiveram 05 filhos: José Cláudio, Vera Lúcia (f ), Ari Carlos, Lígia Maria e Valdir Antonio (f ). Sempre foi motivo de orgulho para toda a sua família, pois sempre foi um marido amável e um pai exemplar. Foi funcionário público estadual, por mais de 25 anos, onde trabalhou toda a sua vida na área da saúde, no cargo de auxiliar de serviços. Aposentou-se no ano de 1980, onde era funcionário do Posto de Saúde de Cordeirópolis, localizado na Rua Toledo Barros, nº. 422. Atendia a todos os munícipes com carinho e atenção. Quem conviveu com ele dentro do setor público podia notar que uma de suas grandes qualidades era de ser um homem muito dinâmico e respeitado por todos os seus colegas. Foi o verdadeiro exemplo de servidor dentro do serviço público. Nunca fez questão de se ligar aos bens materiais ou às coisa do mundo, mas tinha uma coisa que lhe dava muito prazer: “Pescar com os amigos”. Para ele, a pescaria era uma das melhores terapias para o ser humano. Um católico praticamente, que fez questão de transmitir os ensinamentos religiosos tanto para os seus filhos, como para os seus netos. Falecido em 15 de agosto de 1994, talvez chamado pelo Criador para uma outra missão, deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram.

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O homenageado Francisco Zonta, nasceu em 19 de Junho de 1925, na cidade de Santa Gertrudes. Filho de Marcelino Zonta e Angelina Gaiotto Zonta. Foi casado com Antonia Piccin. Desta união nasceram duas (2) filhas: Celma e Célia, constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidaria e fraterna, graças a boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, teve a sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação. Retratar sua vida pressupõe, necessariamente, tem em conta seus profundos laços com sua cidade, onde constituiu família e se estabeleceu profissionalmente. Foi um bem sucedido industrial na área de cerâmica em nosso município. Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 20 de maio de 1997, veio a falecer quando então contava com 71 anos de idade.

Francisco ZontaLei Municipal

nº 221401/09/2004

Lei Municipal nº 2194

21/05/2004

Estrada Municipal (COR-040)

Maria Minatel PeruchiCentro de Educação Infantil

A homenageada “MARIA MINATEL PERUCHI”, esposa do saudoso Sr. Constante Peruchi foi à fundadora e primeira presidente do grupo da terceira idade, em nosso município. Será uma justa homenagem a uma mulher que trabalhou e tanto fez pelo nosso município por diversos anos. Peço a aprovação por unanimidade de tal projeto que vem não só homenagear esta importante cidadã, mas também a família Peruchi.

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Profº Geraldo Aparecido RochaEscola Municipal de Ed. Infantil e En. Fundamental

O homenageado Prof. Geraldo Apparecido Rocha”, nasceu em 17 de março de 1930, na cidade de Santa Gertrudes, Estado de São Paulo. Era filho de José Raphael da Rocha Sobrinho e Giacomina Biaggi Rocha. Casou-se em 11 de janeiro de 1958 com a senhora Maria Apparecida Vitte Rocha. Desta união, nasceram dois (2) filhos: Elaine Cristina Rocha Levy e José Francisco Rocha. Cursou o prof. Geraldo o primeiro e segundo graus no Grupo Escolar de Santa Gertrudes. No ano de 1947, formou-se no curso de Auxiliar de Escritório, pela Escola Técnica Prof. Arthur Bilac, na cidade de Rio Claro. Pelo Instituto de Educação Joaquim Ribeiro, da cidade de Rio Claro, estudou e concluiu o curso de magistério. No ano de 1971, estudou e concluiu o curso de Pedagogia, pela Faculdade de Educação de Piracicaba. Em 1976, pela Faculdade de Filosofia, ciências e Letras de Ouro Fino, formou-se no curso de Estudos Sociais. No ano de 1982, juntamente com sua família, adotou Cordeirópolis como sua cidade. São estes motivos que nos levam a solicitar o apoio dos Nobres pares em nossa propositura, como uma justa homenagem.

Lei Municipal nº 2127

10/12/2002

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Jardim Residencial

ParatyRua João GurazemimRua José Benedito CarrilloRua José ClossRua José ZorzoRua Mauro CalderaroRua Sônia Cristina Geremia GomesRua Ipemariel Carlos de Oliveira

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O homenageado João Guarazemini nasceu no dia 06 de junho de 1907, na cidade de Limeira – SP, filho de Antonio Guarazemini e Lúcia Pina Guarazemini, que além de João tiveram mais 05 filhos: Ângelo, Anselmo, Angelina, Amélia e Maria. Casou-se com a senhora Graciosa Mossolini, na cidade de Dois Córregos, na Igreja do Divino Espírito Santo, no ano de 1927. Dessa linda união nasceram 03 filhos: Antonio, Hilda e Osório. Em 1948 mudou-se de Dois Córregos para Cordeirópolis, onde aqui trabalhou, viu seus filhos crescer e adotou Cordeirópolis como sua cidade. Dois de seus filhos residem em Cordeirópolis, aqui constituíram família, se estabeleceram profissionalmente e contribuíram para o progresso de Cordeirópolis. Foi uma pessoa que nunca pode ou teve a oportunidade de estudar, devido a sua família ser de origem muito humilde e pobre, pois teve que começara a trabalhar cedo, para ajudar no sustento de sua família. Começou a trabalhar na Estrada de Ferro, da Companhia Paulista – Fepasa, onde trabalhou por mais de 30 anos, onde se aposentou. Seu trabalho era na “soca”, cuidava das dormentes e fazia a capinação, próximo aos trilhos e de toda malha da estrada de ferro de Cordeirópolis. Um fato muito triste, que aconteceu durante o seu trabalho: sofreu um grave acidente onde perdeu a visão do olho esquerdo, mas mesmo assim continuou a trabalhar, até se aposentar, pois era de família simples, humilde e pobre. O Senhor João era um homem muito bom, atencioso e sempre pronto para ajudar as pessoas, pois quem não se lembra que toda a terça-feira, havia a Feira Livre, localizada na Rua Siqueira Campos e prontamente ele logo pela manhã cedia gentilmente às dependências de sua casa, para que os feirantes pudessem usar o banheiro, tomar um café quando cansados e alguns filhos dos feirantes até dormiam na área de sua casa, para que seus pais pudessem trabalhar. Sua hospitalidade e sua dedicação ao trabalho eram, e continuam sendo largamente reconhecidas e, saudosamente,

João GuarazeminiRuaLei Municipal

nº 241929/08/2007

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relembradas tanto pelos membros de sua família como por aqueles que tiveram o privilégio de conhecer esse singelo, mas tão ilustre cidadão que adotou Cordeirópolis, como sua cidade. Tanto ele como sua esposa Graciosa eram católicos. Por ter perdido a visão ainda cedo, nunca teve o prazer de assistir uma televisão, pois nunca soubemos o porquê, mas gostava muito de ouvir rádio e principalmente escutar jogo. Por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 11 de setembro de 1986.

Lei Municipalnº 2421

29/08/2007José Benedito CarrilloRua

O homenageado nasceu no dia 24 de outubro de 1941, na cidade de Santa Cruz da Conceição – SP, filho de Raphael Carrillo e Sra. Benedita Aparecida Tessari Carrillo, que além de Benedito tiveram mais 01 filho: Wilson Carrillo. Seus pais vieram de Santa Cruz da Conceição quando Benedito ainda tinha 04 anos de idade, onde ele estudou o curso primário no Grupo Escolar Cel. José Levy. Casou-se com a Senhora Cleonice Gomes Ribeiro, no dia 10 de abril de 1961, na Igreja Matriz de Santo Antonio, em Cordeirópolis. Dessa linda união nasceram 04 filhos: Luiz Antonio, Leila Aparecida, Lucinéia e Leonardo. Todos os seus filhos residem em Cordeirópolis e aqui constituíram família, se estabeleceram profissionalmente e contribuem para o progresso de nossa querida Cordeirópolis.Foi uma pessoa que nunca pode ou teve a oportunidade de estudar muito, devido a sua família ser de origem muito humilde e simples, sendo que teve que começara a trabalhar quando era adolescente, para ajudar no sustento de sua família. Começou a trabalhar na antiga Olaria da família Beraldo, que era localizada na Rua Sete de Setembro. Depois trabalhou por mais de 20 anos na antiga Papirus, hoje R.R. Ramenzoni, no cargo de papeleiro. Quando saiu da Papirus iniciou suas atividades no ramo comercial, sendo proprietário

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de bar e mercearia, no qual trabalhou até os últimos dias de sua vida e seus filhos administram o que foi herdado do pai com muito carinho e amor. Foi muito ligado a área esportiva, principalmente ao futebol local, tendo o apelido dos campos de “Dito Facão”, pois adorava canelar o time adversário. Uma de suas paixões era o time do Juventus de Cordeirópolis, sendo um Juventino de carteirinha. Foi devoto fervoroso de Nossa Senhora Aparecida, tanto que a imagem da Padroeira do Brasil ficava e continua num lugar de destaque em seu comércio. Por um chamado do criador, veio a falecer no dia 15 de outubro de 2006, o que deixou uma lacuna muito grande no coração de seus familiares, amigos e quem o conhecia.

Lei Municipalnº 2461

14/12/2007 José ClossRua

José Closs nasceu em 13 de outubro de 1949, na cidade de Cordeirópolis. Filho de José Closs e Luisa Caneo Closs. Era industriário/mecânico. Trabalhou por cerca de 20 anos na Torção Sanchez, nesta cidade e posteriormente na Maquina D’Andréa, na cidade de Limeira-SP. Contribuiu para a área de saúde publica, sendo doador de sangue ininterruptamente por 20 anos. Pessoa notória nesta cidade, por conta dos bons relacionamentos que mantinha. Era carinhosamente conhecido pelos amigos como “Zico”. Deixou os irmãos Jaime Closs, casado com Maria Virginia Genizelli Closs, residentes nesta cidade; Jair Closs, casado com Celissa Gonçalves Closs, residentes nesta cidade; Antonio Closs casado com Vera Lucia Paiola Closs, residentes nesta cidade; Carlos Closs, solteiro residente nesta cidade; Antonia Aparecida Closs Batista, casada com Jose Ricardo Batista, residentes nesta cidade; Maria José Closs Francisco,

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Lei Municipal nº 2431

26/09/2007

Lei Municipal nº 2420

29/08/2007

José Zorzo

Mauro Calderaro

Rua

Rua

casada com Evaldo José Francisco, ambos residentes da cidade de Caieiras-SP e Joel Closs, já falecido. Viveu em Cordeirópolis até o seu falecimento aos 28 de março de 2007, era residente e domiciliado à Rua Santos Dumont, n 95 – Centro.

José Zorzo nasceu em Capivari-SP em 02.10.1896, filho de André Zorzo e Judite Borsato Zorzo. Imigrantes italianos, mudaram-se para a Fazenda Ibicaba e, posteriormente, no Bairro do Cascalho compraram uma propriedade rural. José casou-se com Rita Chiaradia Zorzo, tiveram 10 filhos. Em 1945, adquiriu um engenho de aguardente, produzindo durante décadas a famosa Caninha da Boa, engarrafada pela família e distribuída para toda a região. Italiano tradidicional, palmeirense, católico fervoroso, em seu sítio, manteve durante muitos anos a tradição das rezas (Novenas) com comidas e bebidas tradicionais. Faleceu em 09.01.1968.

O homenageado nasceu no dia 20 de julho de 1945, na cidade de Cordeirópolis. Filho de José Calderaro e Lúcia Zaia Calderaro. Casou-se com a Sra. Adelaide Augusto Calderaro, no dia 03 de junho de 1978, na Igreja Matriz de Santo Antonio, em Cordeirópolis, que dessa linda união nasceram dois filhos: Marcos e Michele. Natural de uma família tradicional do bairro do Cascalho estudou o curso primário na Escola Estadual Jorge Fernandes e depois também estudou no antigo Grupo Escolar Cel. José Levy, hoje Escola Estadual e Municipal Cel. José Levy. Com muito trabalho e esforço foi um humilde agricultor e

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Lei Municipal nº 2432

26/09/2007

O homenageado nasceu no dia 20 de julho de 1945, na cidade de Cordeirópolis. Filho de José Calderaro e Lúcia Zaia Calderaro. Casou-se com a Sra. Adelaide Augusto Calderaro, no dia 03 de junho de 1978, na Igreja Matriz de Santo Antonio, em Cordeirópolis, que dessa linda união nasceram dois filhos: Marcos e Michele. Natural de uma família tradicional do bairro do Cascalho estudou o curso primário na Escola Estadual Jorge Fernandes e depois também estudou no antigo Grupo Escolar Cel. José Levy, hoje Escola Estadual e Municipal Cel. José Levy. Com muito trabalho e esforço foi um humilde agricultor e trabalhou durante a vida toda em sua propriedade rural no Bairro do Cascalho. Trabalhava muito de sol a sol como todas as pessoas que dependem da agricultura para sobreviver.Por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 19 de abril de 2003. Mauro Calderaro partiu deste mundo anos 57 anos de idade, deixando uma enorme saudade. Era uma pessoa muito querida e muito conhecida pelo povo de Cordeirópolis.

Sonia Cristina Geremia GomesRua

Ipemariel Carlos de OliveiraRua

NOTA: Por se tratar de continuação de uma rua denominada fora do recorte histórico dado à pesquisa que deste livro, esta rua será descrita no bairro original no segundo volume.

trabalhou durante a vida toda em sua propriedade rural no Bairro do Cascalho. Trabalhava muito de sol a sol como todas as pessoas que dependem da agricultura para sobreviver. Por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 19 de abril de 2003. Mauro Calderaro partiu deste mundo anos 57 anos de idade, deixando uma enorme saudade. Era uma pessoa muito querida e muito conhecida pelo povo de Cordeirópolis.

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Jardim Residencial

SãoFrancisco

Rua Antonio PicoliniRua Dom Augusto Zini FilhoRua José BaptistellaRua José FirminoCentro de Ed. Infantil Milton Antonio VitteRua Reynaldo RonchezelliRua Rubens TheomotheoRua Sargento Edson Rui Ulrich

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Lei Municipal nº 2532

01/09/2008

Antonio Picolini nasceu na Itália, na região de Mantova. Era filho de João Antonio Picolini, e tinha na época 16 anos. Devido às dificuldades enfrentadas na Itália na época, Antonio e mais um irmão resolveram vir para o Brasil, em 1894, tendo neste ano desembarcado no Porto de Santos. Antes do Brasil resolveu ir para a Argentina. Antonio não estava contente e resolveu ir para o Chile, onde sonhava ficar rico trabalhando nas minas de cobre, porém não deu certo. Voltou para a Argentina e encontrou seu irmão João, que vieram para o Brasil pelo Rio Grande do Sul, até chegarem a Cascalho. Ficou apaixonado por esse lugar e resolveu aqui morar.Antonio ficou em Cascalho, casou-se com Tereza Della Coletta, com quem teve quatro filhos: João, Luis, José e Angelina. Ficou viúvo e casou-se novamente com Maria Della Serra, com quem teve mais seis filhos: Calixto, Mário I, Albino, Geraldo, Mário II e João. Trabalhou duro em Cascalho, optando pelo ramo de madeiras e montando uma serraria, onde trabalhava das seis até as dez da manhã, e o restante do dia trabalhava na roça, na plantação para o consumo da família. Trabalhou muito tempo com a serraria para construção de casas e para a construção de igreja da comunidade, cujo madeiramento foi feito todo gratuitamente na serraria de Antonio Picolini. Faleceu aos 75 anos, em 21 de abril de 1940. Alguns de seus descendentes continuam morando em Cascalho até hoje e outros estão espalhados por todo o estado de São Paulo e por outros estados, mantendo as tradições e seus costumes, participando ativamente da comunidade e levando, assim, adiante o sobrenome de mais uma família ítalo-brasileira que se orgulha de sua garra, fé e honestidade.

Antonio PicoliniRua

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Dom Augusto Zini Filho nasceu em Poços de Caldas (MG), em 26 de novembro de 1932. Foram seus pais Augusto e Vitória Zini. Fez seus primeiros estudos com os Irmãos Maristas e, posteriormente com os Salesianos. Cursou o Seminário Arquidiocesano de São José no Rio de Janeiro (RJ), onde ordenou-se sacerdote aos 29 de junho de 1959Foi pároco de São Sebastião de Bento Ribeiro (RJ), fundador e diretor do Colégio João XXIII por vinte e dois anos. Membro do Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, do Ministério Hierárquico e cônego do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro. Cursou Pedagogia na PUC do Rio de Janeiro e lecionou Direito Canônico na Universidade Gama Filho. Enviado a Roma, na Itália, em 1984, fez o mestrado na Universidade Lateranense e laureou-se em Teologia pela Pontifícia Universidade “Seraphicum”, defendendo a tese “A teologia da família, primeira evangelização do Brasil”. Por sete anos trabalhou no Vaticano como oficial da Sagrada Congregação para os Bispos, onde foi agraciado pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, com o título de capelão de Sua Santidade.De volta ao Brasil em 1994, assumiu a reitoria do Seminário Arquidiocesano São José e no dia 14 de julho do mesmo ano foi nomeado pelo Papa João Paulo II, Bispo Titular de Megalópolis Proconsular e Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, sendo ordenado no dia 08 de setembro do mesmo ano. Como Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro atuou como vigário geral e moderador da Cúria Metropolitana, sendo também animador do Vicariato Suburbano, coordenador da Linha 03 (Dimensão Catequética), professor de Teologia do ISTERJ e responsável nacional pela Pastoral dos Brasileiros no Exterior. Poliglota, falava, além do português, o inglês, francês e o italiano. Após exercer o ministério episcopal por 12 anos no Rio de Janeiro, o Papa João Paulo II o nomeou, no dia 22 de janeiro de 2003, o quarto Bispo de Limeira (SP), tomando posse no dia 16 de

Dom Augusto Zini FilhoRua Lei Municipal

nº 252819/08/2008

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Lei Municipal nº 2533

01/09/2008

Lei Municipal nº 2545

24/09/2008

José Baptistella era filho de Luigi Batistella e Antonia Tomazella Baptistella e nasceu em 8 de janeiro de 1902. Era de uma família de agricultores e foi proprietário de um sítio no bairro do Cascalho. Foi casado com Maria Villalta, com quem teve sete filhos: Antonia, Lucia, Izaura, Ida, Waldemar, Lindor e Ivani. Teve 23 netos e 44 bisnetos, e faleceu em 8 de agosto de 1948.

José BaptistellaRua

março do mesmo ano. Dom Augusto deixou muita saudade na Diocese de Limeira, principalmente, para os católicos de Cordeirópolis, o qual tinha um carinho todo especial. Por diversas vezes, atendeu muitos deles na residência episcopal ou na Cúria Diocesana, tanto que este projeto foi um pedido de alguns deles. Um detalhe especial é que Dom Augusto todas as vezes que vinha a Cordeirópolis, fazia questão de que os sinos, da Igreja Matriz de Santo Antonio fossem tocados, pois afirmava que o som dos sinos é o mais lindos, que já tinha ouvido em sua vida. Dom Augusto faleceu no dia 16 de Novembro de 2006, sendo sepultado no Cemitério Saudade de Limeira, posteriormente seus restos mortais serão sepultados na Catedral Diocesana de Limeira, Nossa Sra das Dores.

José Firmino nasceu em 06 de Dezembro de 1933 na cidade de Rincão, Interior do Estado de São Paulo, filho de Hermínio Firmino e Maria Ferreira, e tinha dois irmãos: Maurílio e Lurdes. Casou-se com a Sra. Eunice de Almeida Firmino, na data de 10 de Dezembro de 1960, na igreja matriz de Cordeirópolis, Estado de São Paulo, paróquia de Sto. Antonio, com quem teve 04 (quatro) filhos sendo: José Roberto Firmino; Silmara Aparecida Firmino; Dijalma Lúcio Firmino e, Simone Cristina Firmino.

José FirminoRua

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Sr. José Firmino estudou em escola pública na cidade onde nasceu, terminando na época o ensino fundamental, como se é chamado nos dias de hoje, ou seja da 1ª a 4ª do primeiro grau. Ainda com pouca idade, por volta dos seus 17 anos, ingressou na Companhia Paulista de Trens que, após passou a se chamar, Ferrovia Paulista S.A., ou popularmente conhecida como FEPASA, onde trabalhou durante 35 anos consecutivos como ferroviário, conhecendo assim muitas famílias Cordeiropolenses e de outros Municípios, fazendo assim muitas amizades e fortalecendo cada vez mais os laços e vínculo Cordeiropolense. Aposentou-se na função de Chefe de Trem. Seu Firmino, mudou-se para Cordeirópolis nos idos de 1955, indo morar na pensão São José, do já falecido, Senhor Arthur Timóteo, onde veio conhecer a Senhorita Eunice Serafim de Almeida, e ao passar em torno de cinco anos vieram a desposar-se, indo morar na Rua Carlos Gomes, centro, 426, e após alguns anos, mudaram-se para Rua Saldanha Marinho, 348, centro,. José Firmino era católico. Gostava muito de futebol, sendo que chegou a integrar o time do Juventos Futebol Clube, deste Município. Quando se aposentou, o Sr. José Firmino, como sempre trabalhou e não conseguia ficar parado, foi trabalhar no Supermercado Coleta, onde permaneceu em torno de 10 anos, onde também era conhecido por todos os munícipes. Infelizmente com alguns problemas de saúde, Seu Firmino teve que deixar seu último trabalho, ficando apenas desfrutando de sua merecida aposentadoria com os amigos e companheiros de tantos anos, mas, com o passar dos anos, o Sr. José Firmino teve sérios problemas de saúde e, ficou hospitalizado por várias vezes na Santa Casa de Misericórdia do Município de Limeira, Estado de São Paulo. O mesmo veio a falecer na data de 24 de julho de 2002, deixando assim muitas saudades e recordações aos amigos que aqui ficaram com sua simpatia, amizade e cordialidade. Nesse sentido, solicitamos a aprovação dos nobres pares ao presente projeto de lei, que se configura homenagem justa aos funcionários da rede ferroviária do nosso estado e à família Firmino, há mais de cinqüenta anos fazendo parte da história de nosso Município.

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Milton Antonio Vitte nasceu em 14 de março de 1936, na cidade de Santa Gertrudes. Filho do casal Felício Vitti e Amélia Dario Vitte, que além de Hugo, tiveram mais dois filhos: Jacques Aparecido Vitte e Maria Luiza Vitte Marcicano. Foi casado com a senhora Lilia Inez Thirion Vitte, de cujo consórcio nasceu uma filha, Daniela Vitte Roland, que lhe deu uma neta, Rafaela Vitte Roland. Estudou o primário no Grupo Escolar “Cel. José Levy”. Fez o curso básico e de técnico em contabilidade no Colégio Santo Antonio, em Limeira, além de Licenciatura em Pedagogia na Unimep – Universidade Metodista de Piracicaba, além de Especialização em Administração Escolar, no Dom Bosco, em Americana. Trabalhou anteriormente no escritório do “Armazém do Povo”, foi escriturário no antigo Banco Artur Scatena, na Cerâmica Santo Antoninho, da família Fior, e na firma “Máquinas Cordeiro”. Posteriormente, iniciou carreira na área administrativa escolar, como secretário de escola em Itápolis, interior do Estado, na Escola Estadual “Valentim Gentil”. Transferiu-se em seguida para a Escola “Joaquim Ribeiro”, em Rio Claro, tendo trabalhado, até aposentar-se, na Escola Estadual “Jamil Abrahão Saad”, desta cidade. Foi também secretário na Delegacia de Ensino de Rio Claro. Foi sócio fundador do Rotary Club de Cordeirópolis, em 1974, da Associação Beneficente de Cordeirópolis (ABC), secretário do Conselho Deliberativo do Cordeiro Clube durante 14 (quatorze) anos, membro do Conselho Fiscal e atleta do Brasil Atlético Clube (BAC), além de atleta do Clube Atlético Juventus, nesta cidade. Foi sócio contribuinte da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Cordeirópolis, e da ACESAC. Foi diretor-presidente do “Jornal de Cordeirópolis” e atuante colaborador em festas e campanhas comunitárias. Exerceu exemplarmente quatro mandatos como vereador (1977-1983, 1989-1992, 1993-1996 e 1997-2000), sendo Presidente da Câmara Municipal nos biênios 1977-1978 e 1997-1998 e vice-

Milton Antonio VitteCentro de Educação InfantilLei Municipal

nº 292930/12/2013

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O homenageado nasceu em 15 de janeiro de 1904, em Piracicaba, filho de Vittorio Ronchezelli e d. Elisa Deboni, numa família com mais dezessete irmãos, sendo que três faleceram prematuramente. Estabeleceu-se no sítio da família, no bairro de Tanquinho, naquela cidade, onde se casou em 13 de dezembro de 1930 com d. Eliza Zorzer Ronchezelli, também de família daquela cidade. Posteriormente, mudaram-se para Rio Claro, tendo morado durante alguns anos no bairro da Assistência, onde também nasceram seus filhos: Antonio, casado com Iolanda, João, casado com Leonilde Spanhol (ambos falecidos), Valderez, casada com Antonio e Maria Aparecida, casada com Edgar. Seus filhos e filhas lhe deram quatro netos: Maria Eliza, João Edilson e Cláudia, e Paulo César, e uma bisneta que pôde conhecer: Luciana Elisa. Em 1948, a fim de trabalhar em um sítio, de propriedade de Fausto Castellano e Afonso Inforzato, ambos de Rio Claro, transferiu-se para nossa cidade, no bairro do Cascalho, mudando-se em 21 de setembro, há aproximadamente 60 anos. Posteriormente, em 1956, mudou-se para a Vila Barbosa, à rua Fernando Panhoca, onde morou até 1973, tendo se transferido para a rua 7 de Setembro, no Centro, até seu falecimento, em 1993, quando contava com a avançada idade de 89 anos. Trabalhou primeiro na roça, depois como funcionário público, há aproximadamente 50 anos, sendo o responsável pela coleta de lixo na cidade, conforme apontam as “Atas da Câmara Municipal” de 1959. Aposentou-se pelo antigo “Funrural” e era

Reynaldo RonchezelliRua Lei Municipal

nº 253401/09/2008

prefeito entre 2001 e 2004. Adotou Cordeirópolis como sua cidade, tendo-se dedicado à sua administração, participando ativamente na vida social e religiosa, tendo recebido de forma unânime o titulo de cidadão cordeiropolense. É justo e correto reconhecermos mais uma vez a importância do Professor Milton para o legislativo local, para educação de nosso município e pela figura histórica de nossa cidade.

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O Sr. Rubens Theomotheo nasceu no dia 27 de abril de 1936, na cidade de São Paulo, filho do Sr. Mário Theomotheo e da Sra. Miquelina Avi Theomotheo, quem além de Rubens tiveram mais 03 filhos: Vilma Theomotheo (falecida), Ruth Theomotheo e Rosária Theomotheo.Ainda criança, com sete anos de idade veio morar com seus pais em Cordeirópolis e daqui nunca mais sai, pois escolheu Cordeirópolis para ser sua terra querida. Casou-se com a Sra. Irene Franco de Moraes Theomotheo, no dia 24 de junho de 1961, na cidade de Iracemápolis, mas continuou residindo em Cordeirópolis, com a qual tiveram 03 filhos: Mário Aparecido Theomotheo; Geraldo Antonio Theomotheo (Lino); Simone Theomotheo Seneme. Apesar de ter estudado até a 4ª série, na cidade de São Paulo, o Senhor Rubens tinha um grande conhecimento de vida, o

Rubens TheomotheoRuaLei Municipal

nº 252919/08/2008

visto, regularmente, na praça Central, com seus amigos e parceiros de truco e bocha. Pertenceu à Irmandade de Santo Antonio. Sua família e seus descendentes representam a colaboração e o trabalho do funcionário público, uma vez que além dele, dois de seus filhos, Antonio e João, trabalharam como funcionários públicos, no período da abertura das redes de esgoto da cidade, na década de 1950, e mais recentemente, em um curto período no SAAE. Seu filho, João, foi locutor de rádio e trabalhou em teatro amador, sendo membro do Grupo Teatral “Valentim Spolador”, tragicamente falecido em um acidente automobilístico, no dia em que completava 36 anos. Em sua homenagem, foi dado o nome de “João Ronchezelli” ao Estádio Municipal da Vila Nova Brasília. Sua neta Maria Eliza foi funcionária e aposentou-se no SAAE, depois de longos anos de dedicação. Mais recentemente, seu neto Paulo César, na qualidade de servidor público deste Legislativo, representa a terceira geração da família no serviço público municipal

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qual passou aos seus filhos. Desde jovem, trabalhou com pedreiro, onde em nossa cidade, construiu muitas casas, sendo considerado um dos mais eficiente e competente pedreiro da cidade. Com seu trabalho ajudou a construir a nossa cidade. Cidadão voltado à família, que formou de maneira singela e honesta, marido dedicado e extremoso, e carinhoso com os filhos. Tinha um carinho todo especial pelos netos e pela bisnetinha Rafaela. Tinha a religião católica como sua religião, mas tinha um grande respeito por todas as outras crenças. Gostava muito de conversar com os amigos, assistir televisão, principalmente futebol, pois torcia para o São Paulo Futebol Clube. Por um chamado do criador, que tomou de volta o que era Seu, faleceu no dia 25 de outubro de 2007, deixando muitas saudades em familiares e amigos.

O Sr. Edson, natural da cidade de Cordeirópolis, Estado de São Paulo, nascido em 30 de julho de 1942 e falecido em 13 de janeiro de 1987, era filho do Sr Eduardo Germano Ulrich e da Sra Alzira Fruks Ulrich e foi casado com a Sra Maria Aparecida Danezin Ulrich. Desta união nasceram 2 filhos: Ednilson e Eder. De fato atribuir a esse logradouro público a denominação de “Sargento Edson Rui Ulrich”, significa prestar uma homenagem, ainda que singela, a quem, ao longo dos cerca de 25 anos em que serviu a “Polícia Militar”, revelou-se uma pessoa dotada de extraordinária competência, seriedade e dedicação ao serviço público, sem mencionar sua sensibilidade e amabilidade. Sua extensa folha de assentamentos é imaculada. Durante os 25 (vinte e cinco) anos que exerceu o cargo de Soldado e 3º Sargento, somente dignificou a função, elevando a Instituição, a qual teve sempre orgulho em pertencer.

Sargento Edson Rui UlrichRua Lei Municipal

nº 253129/08/2007

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Jardim

São LuizRua Alfredo ZaiaRua Ana Clara Planche de OliveiraRua Cecílio Sebastião MeneghinRua Claudio Ademir FerreiraRua João RivabemRua MMDCARua Oswaldo HubnerRua Silvestre LemesRua Valdemar Francisco

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Alfredo Zaia nasceu no dia 2 de setembro de 1930, no Sítio Água Branca localizado no Bairro de Cascalho. Filho de Victorio Zaia e Antonia Batistela Zaia, que eram filhos de italianos que vieram para Cascalho trabalhar na lavoura. Alfredo estudou até o quarto ano e desde criança ajudava seus pais na roça. Aos doze anos já arava terra com burros. Plantava café, cana, laranja, algodão e cereais. Quando tinha 18 anos seus pais compraram um sítio, onde sua esposa e sua irmã residem até hoje. Alfredo foi um dos primeiros agricultores do bairro a comprar um trator, por isso era muito solicitado para ajudar na agricultura em outras famílias, tendo ensinado muitos filhos de agricultores de Cascalho a trabalhar com trator. Este fato é comentado até hoje pelo Sr. Natal Botteon, morador antigo do bairro. Alfredo fez parte da segunda geração de tocadores de sino na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, no Bairro do Cascalho: sabia vários toques e não admitia que os mais novos tocassem os sinos errado. Trabalhou nas festas da comunidade até o fim de sua vida. Aos 22 anos se casou com Rosa Celote Zaia, com quem teve cinco filhos: David Zaia (Deputado Estadual 2011-2014, atualmente Secretário Estadual de Gestão Pública), Osvaldo Zaia, Maria Antônia Zaia Spinelli, Reinaldo Zaia e Alfredo Luiz Zaia. Toda pessoa é lembrada pelo seu trabalho porem deve ser lembrada também pelas suas atitudes. Na política Alfredo Zaia sempre pertenceu ao MDB. Falava de política dentro de casa sem o preconceito de que política é assunto de gente grande e assim foi formando em seus filhos a mentalidade de que política é coisa séria. Na comunidade sempre ajudou os mais necessitados, onde até hoje ainda ouvimos pessoas comentarem de um ou outro favor prestado por ele. Na família sabia o quanto era importante estudar para se ter um futuro melhor e, portanto, nunca nos privou desta conquista; a cada um de nós deu a liberdade de irmos até onde nossos sonhos nos levassem.

Alfredo ZaiaRuaLei Municipal

nº 285420/12/2012

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Ana Clara Planche de Oliveira, nascida aos 26 de março de 2005, filha de Elias de Oliveira e Vanderli Regina Planche. Ana Clara foi uma criança valente, que nasceu prematura de três meses, e começou tão cedo sua batalha pela vida. Depois de permanecer vários meses na UTI neonatal, conseguiu surpreender médicos e especialistas na sua recuperação, quando seus prognósticos eram os mais pessimistas possíveis, voltou para casa saudável e nunca mais voltou para o hospital. Sua vontade de viver era surpreendente; Com dois anos e meio de idade, já se comunicava em “Libras”. Sempre foi uma criança participativa, amiga, companheira e adorava as aulas de Educação Física. Com quatro anos começou a emitir alguns sons e um mês depois já formava frases inteiras e conseguia se comunicar normalmente com crianças de sua idade. Com seis anos, um mês de dezesseis dias, ela nos deixou da mesma forma que veio ao mundo: Silenciosa e inesperadamente. Ana Clara ou “Aninha”, para os que com ela conviviam, era uma cidadãzinha Cordeiropolense que nos deixou grandes exemplos de superação, determinação, alegria e vontade de viver, mesmo com suas limitações que, como ela mesma dizia: Não a atrapalhavam em nada. Diante disso, eis a importância de homenagear essa garotinha, através dos tempos, registrando seu nome no mesmo bairro e rua onde residem seus pais, cravando sua memória na história da cidade.

Ana Clara Planche de OliveiraRua Lei Municipal

nº 283805/10/2012

Abrindo um parêntese, destacamos que ele permitiu à sua única filha a mesma oportunidade de estudar que deu a seus irmãos, coisa rara na década de 1970 quando na sociedade ainda existia a mentalidade de que as filhas não tinham que estudar. Morreu aos 61 anos, deixando saudades e sem tempo de ver o quanto foi importante para formação e progresso de seus filhos. Esta biografia foi elaborada por sua filha, como homenagem pelo seu trabalho e exemplo.

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Cecílio Sebastião Meneghin nasceu na cidade de Araras em 2 de julho de 1934, sendo o sétimo filho de Antonio e Olivia Rodrigues Meneghin. Em 1945 sua família mudou-se para Cordeirópolis para morar na Fazenda Saltinho, de propriedade da família Levy, onde seu pai veio cuidar da fábrica de farinha de mandioca. Para continuar o antigo primário, passou a frequentar a escola Cel. José Levy; para encurtar o caminho, vinha pela linha férrea. Quando sua irmã começou a frequentar a mesma escola, ele precisou mudar o trajeto, pois ela tinha medo de andar nos trilhos do trem, já que vinham pela estrada de terra, saindo de casa às 5:30 h para entrar às 7:00 h na escola. Na volta, chegavam em casa aproximadamente às 14:00 h, onde Cecilio ia ajudar seu pai no moinho até anoitecer. Em 1948 mudou-se para a cidade, na Rua Santos Dumont, numa casa que ele ajudou a construir. Seu primeiro emprego foi na Marcenaria Mazutti, a seguir na Torção Cordeiro, Tecelagem Hespanhol e Seda Tex. Cecílio era um garoto pequeno e franzino, menor do que sua irmã, que era 3 anos mais nova. Então sua mãe fez uma promessa para que ele tivesse um desenvolvimento rápido, ela daria mensalmente pães para ser distribuído na igreja todo dia 13 de junho. Santo Antonio atendeu prontamente seu pedido, pois rapidamente ele disparou a crescer até atingir 1,80 m, adquirindo tamanha altura e força que em função do filme “Sansão e Dalila”, lhe renderam o apelido de “Sansão”. Em 1955 saiu da Seda Tex e foi trabalhar com nosso irmão mais velho como pedreiro, construindo várias casas na Avenida Presidente Vargas e Vila Nova Brasília. Assim conseguiu comprar um caminhão e começou a dirigir, realizando seu sonho de ser caminhoneiro. Mesmo após sua aposentadoria, continuou dirigindo. Em 25 de abril de 1965 casou-se com Diomar Tamiazo, tendo com ela seu único filho Marcelo Aparecido. Cecílio foi ótimo filho, irmão, amigo sincero e cidadão

Cecílio Sebastião MeneghinRuaLei Municipal

nº 286320/12/2012

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Claudio Ademir Ferreira, natural de Porto Ferreira/SP, nascido no dia 7 de outubro de 1950, filho de Augusto Ferreira e Laurinda Moresqui Ferreira. Chegou a Cordeirópolis aos três anos de idade e, posteriormente, veio a estudar no colégio Coronel José Levy. Começou sua vida profissional aos 14 anos de idade como servente de pedreiro, depois vindo a se tornar pedreiro. Também trabalhou como eletricista e na empresa Majestic, que produzia máquinas de café e gelo. Ficou mais conhecido por atuar como comerciante, onde trabalhou por mais de 20 anos no “Bar e Mercearia Nova Brasília”, mais conhecido como Bar do Ferreirinha. Após encerrar suas atividades comerciais em 2000, trabalhou na Prefeitura Municipal por cinco anos, nos serviços gerais. Formou o primeiro banco de doadores de sangue particular em Cordeirópolis, onde se dispunha a incentivar e conscientizar a necessidade das pessoas a se tornarem doadoras. Quando havia

Claudio Ademir FerreiraRua

exemplar. Solidário com a sociedade em que viveu, católico praticante não perdia a missa aos domingos. Jogou futebol enquanto pode no Brasil Atlético Clube, tendo como seu time de coração o Palmeiras. Também gostava de dança de salão e sempre foi chamado de “pé de valsa”. As suas lembranças são inúmeras, se fosse enumerá-las daria para escrever muitas páginas, diz sua irmã; deixo-as guardadas em meu coração e sempre que possível gosto de contá-las para seu filho Marcelo, sobrinho que tanto admiro e tenho certeza que de lá do outro lado da vida ele agradece a Deus o filho que deixou e a família que esse mesmo filho formou, se casando com Ana Maria Ribeiro e tendo dois filhos: Breno e Ana Beatriz. Cecílio faleceu em 28 de maio de 1999 e foi sepultado no cemitério de Cordeirópolis, cidade que tanto amou e sempre dizia: Sou cordeiropolense e palmeirense. Ressaltamos que esta biografia foi escrita por sua irmã Nícea Maria Meneghin de Oliveira.

Lei Municipalnº 2840

13/11/2012

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necessidade, levava as pessoas aos locais de doação para contribuir com a sociedade. Foi o criador do projeto reciclagem de paletes para indústria cerâmica, juntamente com o Sr. José Roberto Peruchi e seu filho Carlos Eduardo Ferreira, projeto esse de muito sucesso, que gera renda e recursos para muitas empresas e famílias que compõem o polo cerâmico da nossa região. Casou-se no dia 11 de maio de 1974 com Maria Amélia Giroto Ferreira, na igreja de Santo Antônio, Matriz de Cordeirópolis. Deste casamento, constituiu uma família com um filho e dois netos. Gostava de aproveitar a família, ótimo pai, esposo fiel e dedicado, adorava contar casos acontecidos em Cordeirópolis principalmente do seu passado quando era mais jovem. Foi um homem admirado por muitos, por sua generosidade, sinceridade, honestidade e amor ao próximo. Faleceu no dia 17 de setembro de 2010, aos 59 anos, deixando somente bons exemplos de vida digna e honesta.

O homenageado “João Rivabem”, filho do casal Pedro Rivabem e de Luiza Rivabem, nasceu em 5 de abril de 1922, na Fazenda Santa Tereza em Cordeirópolis - SP. Foi casado com a Senhora Ana Dalfré Rivabem, desta união nasceram 5 (cinco) filhos: Pedro e Jerson (in memorian), Antonia, Maria, Geraldo. Constituindo assim, uma família que permanece unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. O Senhor João, que começou a trabalhar logo cedo na roça, com o intuito de ajudar no sustento de sua família. Depois de estar casado há 17 anos, ingressou no Centro de Citricultura de Cordeirópolis, localizado na Rodovia Anhanguera km 158, em Cordeirópolis, onde ali trabalhou e residiu por mais de 40 anos, vindo a residir no Bairro do Cascalho, após sua aposentadoria, onde permaneceu até o seu falecimento. Nestes longos anos de trabalho, na Fazenda Santa Tereza e no Centro de Citricultura de Cordeirópolis, conseguiu inúmeros

João RivabemRuaLei Municipal

nº 287021/03/2013

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amigos na vida no campo, pública e na sociedade cordeiropolense, pela sua hospitalidade e dedicação ao trabalho, largamente reconhecidas e, saudosamente, relembradas tanto pelos membros de sua família, pelos amigos de trabalho, como por aqueles que tiveram o privilégio de conhecer o Senhor João Rivabem. O Senhor João teve participação ativa na comunidade da Igreja de Nossa Senhora Assunção no Bairro do Cascalho em Cordeirópolis. O falecimento do Senhor João, ocorreu em 10 de agosto de 2001, quando então contava com 79 anos de idade, ficando uma grande lacuna na comunidade do Bairro do Cascalho, como também no município de Cordeirópolis, já que o senhor “João”, era muito querido e respeitado por todos.

Lei Municipalnº 2844

21/11/2012

MMDCA, é o acrônimo pelo qual se tornou conhecido o levante revolucionário paulista, em virtude das iniciais dos nomes dos manifestantes paulistas Martins, Miragaia, Dráusio, Camargo e Alvarenga mortos pelas tropas federais num confronto ocorrido em 23 de maio de 1932, que antecedeu e originou a Revolução Constitucionalista de 32.Os restos dos estudantes estão sepultados no mausoléu do Obelisco do Ibirapuera em São Paulo. Em 1932 o Brasil vivia um período de regime varguista em que era governado sem uma Constituição formal que delimitasse os poderes do presidente da República ou que tornasse claras as diferenças entre os três poderes.Igualmente não havia Congresso Nacional, Assembléia Legislativa e muito menos Câmaras Municipais (vereadores). Contrários a isso, os paulistas começaram a movimentar-se contra a ditadura Vargas e os estudantes prepararam uma série de manifestações contra Getúlio Vargas, que eclodiram por toda a capital, num clima de crescente revolta, no dia 23 de maio daquele ano, um grupo tentou invadir a liga revolucionária, uma célula da revolução de 1930, organização favorável ao regime de Getúlio

MMDCARua

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Vargas situada nas proximidades da Praça da República. Os governistas da Liga resistiram com armas e cinco invasores acabaram assassinados: Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa, Antônio Camargo de Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga, que faleceu três meses depois, tendo seu nome associado ao movimento recentemente). As iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo formaram a sigla MMDC, que passou a representar uma organização civil clandestina que, entre outras atividades, oferecia treinamento militar à guerrilha paulista.Seguiu-se ao episódio da Praça da República um intensa campanha de alistamento voluntário, a 9 de julho, em diversos postos distribuídos pelo estado, que culminaram na Revolução Constitucionalista de 1932.Em 13 de janeiro de 2004 foi promulgada a Lei 11.658, denominando o dia 23 de maio como “Dia dos Heróis MMDCA”. Em diversos locais na capital paulista e em diversas cidades do interior do estado existem diversas escolas, praças, ruas e monumentos em referência à Revolução de 1932 e seus heróis; acho importante manter viva na memória do povo o que foi a Revolução e sua importância para o pais. Peço aos nobres edis que votem favoravelmente ao projeto e que através desta denominação registremos nossa homenagem aos bravos revolucionários paulistas.

O senhor Osvaldo Hübner nasceu em Cordeirópolis no dia 17 de agosto de 1922, na Fazenda Santo Antônio conhecida como “Costa”. Era filho de Adolf Hübner e Joana Pagotto Hübner e membro de uma família que teve os antepassados imigrantes vindos de Gablonz an der Neisse, na Boêmia, no antigo Império Austro-Húngaro, em 1º de dezembro de 1885. Em 25 de abril de 1942 saiu da Fazenda do Costa e foi morar no centro da cidade de Cordeirópolis. O senhor Osvaldo Hübner estudou até o quarto ano do

Osvaldo HübnerRuaLei Municipal

nº 284113/11/2012

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ensino fundamental, trabalhou na lavoura onde se aposentou, e também foi gerente da Cooperativa de Consumo de Cordeirópolis quando foi construído o prédio em que funcionava a Cooperativa. E após sua aposentadoria trabalhou no Barreirense como “comando” dos garçons. Casou-se em 13 de novembro de 1948 com a senhora Ignêz Verônica Hespanhol Hübner e teve dois filhos: Sônia Maria Hübner Andreghetto casada com Antônio Carlos Andreghetto que tiveram as filhas Carla Janaína Andreghetto e Estela Taís Andreghetto, e Osvaldo Donizete Hübner casado com Renata Aparecida de Lima Hübner que tiveram a filha Joannah Hübner. Conviveu com inúmeros amigos por quem era muito respeitado e teve uma participação social e política durante os seus dias de vida. Era assíduo frequentador do Jardim Público e do Campo de Bocha do Juventus, e assim viveu até seu falecimento, no dia 21 de agosto de 2012 aos 90 anos.

Lei Municipalnº 2859

20/12/2012

O homenageado, Silvestre Lemes, filho do casal Raphael Lemes, espanhol, e de Augusta Tonon Lemes, nasceu em 10 de outubro de 1930 em Cordeirópolis. Foi casado com a senhora Maria Rampo Lemes, de cuja união nasceram três filhos: Gilmar Rafael, Gilberto e Márcio Roberto, com seus netos Pedro Henrique, Diego, Breno e Daniela. Trabalhou por longos anos como pedreiro, conquistando uma grande legião de amigos, pois seu trabalho era elogiado por todos os que conheciam, devido à sua honestidade, dedicação e atenção que dispensava na execução de inúmeras construções de casas, barracões e reformas prediais. Após aposentar-se, continuou a residir em sua residência à Avenida Presidente Vargas, onde faleceu aos 80 anos, no dia 30 de junho de 2011.

Silvestre LemesRua

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Valdemar Francisco, conhecido como Seu Valdemar, nasceu em 18 de maio de 1926 em Santa Gertrudes, filho de João Francisco e Maria Francisca, Casou-se com Maria das Dores Francisco, falecida em 13 de setembro de 1980. Ficando viúvo, cumpriu, além do papel de pai, o de mãe, pois criou e educou seus filhos sozinho; nos últimos anos de sua vida passou a viver com sua companheira, D. Maria Guiomar Poncio até o dia 10 de novembro de 2010, quando Deus o chamou para a eternidade. Seu Valdemar teve os seguintes filhos: Mario Luiz Francisco, casado com Onete Maria Cândido Francisco, que lhe deram um neto e uma neta: Hebert Cândido Francisco e Priscila Xavier Francisco; Donizete Aparecido Francisco, casado com Maria Eugênia Alves Francisco, que lhe deram três netas: Gislaine Aparecida Francisco, Daiane Alves Francisco e Cristiane Francisco. Aparecido Darque Francisco, casado com Maria Lucia Teixeira Francisco, que lhe deram um neto e três netas: Naiara Fernanda Francisco, Lucia Elena Francisco, Andreza Cristina Francisco e Leonardo Teixeira Francisco; Antonio Francisco, casado com Jeni Aparecida de Souza Francisco, que lhe deu a neta Lindiane Aparecida de Souza Francisco, além de Antonio Fernando Francisco, casado com Marli Venancio. Trabalhou na Fazenda do Conde, depois veio para a cidade de Cordeirópolis, onde residiu na Vila Barbosa; trabalhou na Torção Cordeiro por cinco anos e também no SAAE no tratamento de água no período noturno, como operador de bomba, onde se aposentou. De toda a sua vida, 55 anos realizou prestação de serviços à família Levy: Dr. Cássio de Freitas Levy, D. Nelly e seu filho Victor Mazuti Levy, trabalhando como caseiro e jardineiro nos horários de folga da fábrica e do SAAE. Seu Valdemar é um exemplo de resiliência, de força, de vontade de viver. Quem não se lembra dele dirigindo sua “motinha jog” indo para o trabalho, fazendo suas compras na cidade. Se pensarmos como se chega aos 84 anos trabalhando até o último

Valdemar FranciscoRuaLei Municipal

nº 286020/12/2012

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mês de vida, feliz cuidando das plantas, subindo em escadas cortando a hera dos muros, isso só pode ser descrito que o mesmo compreendia que cada dia por si só é uma vida. O nome do Sr. Valdemar e sua história, uma pessoa que viveu para o trabalho e para a valorização de sua família, solicitamos aos nobres pares que aprovem o referido projeto. É o nome de um grande trabalhador e um verdadeiro ser humano que fica registrado na memória de nossa cidade.

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Residencial

Portal dasTorres

Rua Antonio Bento de Souza e CastroRua dos EmancipadoresRua Graci Morato CardosoRua Luiz Gonzaga FabrisRua Maridiana Stanise ScatolinRua Pedro BertanhaRua Wanderlino Ferreira

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Antonio Bento de Souza e Castro (1843-1898) foi promotor público, juiz e abolicionista brasileiro. Filho de Bento Joaquim de Souza e Castro e D. Henriqueta Vianna de Souza e Castro nasceu na residência do casal na rua São José (hoje rua Libero Badaró, centro velho da cidade de São Paulo).Matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1864, formando-se em 1868. Foi promotor público das cidades de Botucatu e Limeira. Juiz na cidade de Atibaia, foi o responsável pela libertação dos escravos negros contrabandeados depois de 1831 para esta cidade. Voltou a São Paulo em 1877, onde reorganizou a Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e em 1880 conhece Luiz Gama, negro e líder do movimento emancipador dos escravos na então Província de São Paulo. Com a morte de Luiz Gama em 24 de agosto de 1882, Antonio Bento assume a liderança do movimento abolicionista paulista. Dentre os membros deste movimento podemos citar Macedo Pimentel, Archanjo Dias Baptista, cônego Guimarães Barroso, Hyppolito da Silva, Carlos Garcia, Bueno de Andrada e Muniz de Souza na Capital da província. No interior e na cidade litorânea de Santos tivemos o major Pinheiro, Santos Garrafão e o negro Quintino de Lacerda. Trabalhavam até então no arbitramento das leis que garantiam a liberdade aos contrabandeados após a proibição inglesa e na propaganda abolicionista, principalmente nas lojas maçônicas. Antonio Bento pertenceu a Loja Piratininga, ainda existente. Organizou o movimento dos Caifazes, este movimento enviava emissários ao interior da Província de São Paulo, que por sua vez entravam em contato com os escravos das fazendas e lhe incentivavam a fuga e lhes garantiam recursos para as viagens e refúgios. Após a fuga os negros eram acomodados nas casas de Antonio Bento e seus irmãos de ideais. Eram enviados ao quilombo Jabaquara em Santos e de Santos enviados para a Província do Ceará. Com o crescimento da consciência de igualdade racial,

Antonio Bento de Souza e CastroRuaLei Municipal

nº 255710/11/2008

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Lei Municipalnº 2549

07/10/2008

Em 1948, o cenário político era favorável à criação do Município de Cordeirópolis. No Município de Limeira, ao qual o então distrito pertencia, governava o PSD (Partido Social Democrático), com a maioria absoluta da Câmara Municipal. Do outro lado, na oposição, mas do partido do Governador do Estado, Adhemar de Barros, estava o PSP (Partido Social Progressista). Com data de 18 de março, surgiu o “Movimento Pró-Criação do Município de Cordeirópolis”, que continha diversos membros representativos da sociedade: Presidente – Jamil Abrahão Saad; Vice-Presidente: Durval Alves; Secretário: Moacyr Dias; Tesoureiro: Sebastião Pereira de Morais. Membros: Dr. Antonio Junqueira Filho, Ângelo Pagotto, Adolpho Hubner, Antonio Beraldo, Carlos Hespanhol, Carlos Buscatto, Constante Peruchi, Felipe Camargo, Guilherme Krauter, Gabriel Jafet, Gabriel Saad, Dr. Huberto Levy, Jacob Tomazella, Laurentino Fonseca. Este movimento congregava industriais, agricultores, comerciantes e profissionais liberais com o objetivo de conseguir a emancipação, uma vez que a cidade já contava com os pré-requisitos necessários (população, arrecadação, distância da sede, etc.). Na Assembléia Legislativa, a luta era para conseguir a

dos EmancipadoresRua

e cedendo às pressões populares a milícia passou a se recusar a perseguir os negros em fuga. Muitas cidades decretaram antes da Lei Áurea a libertação dos escravos negros. Com isto, Antonio Bento conseguiu que alguns senhores contratassem os negros fugitivos como trabalhadores livres e assalariados, dando início ao retorno destes de Santos. Nossa proposta visa resgatar a homenagem que vigorou entre 1890 e 1972 ao chefe dos caifases, quando a atual Praça Francisco Orlando Stocco tinha esse nome. Nada mais justo que reverenciar a memória de uma pessoa que colaborou para a liberdade dos escravos e para o fim da escravidão no Brasil.

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aprovação de uma resolução que autorizasse o plebiscito para consultar a população sobre a emancipação. Liderado por dois deputados do partido do governador, Euclydes de Castro Carvalho e Antonio Sylvio da Cunha Bueno, o projeto que encaminhou o abaixo-assinado dos moradores, mobilizados pelo “Movimento”, passou por todas as etapas e foi aprovado, autorizando o plebiscito, que foi marcado para 3 de outubro. Encerrada a votação, a emancipação foi aprovada por 893 votos, com 78 contrários e 3 em branco ou nulos. Com isso, em 24 de dezembro, foi promulgada a Lei nº 233, que criou o Município de Cordeirópolis, dentro da Comarca de Limeira. As eleições para prefeito e vereadores tiveram lugar em 13 de março, sendo que os eleitos tomaram posse em 27 do mesmo mês. Este projeto pretende dar o nome de “Rua dos Emancipadores” à Rua “A” do Residencial Portal das Flores, a fim de marcar, neste 60º aniversário do movimento, a memória dos membros da comissão que possibilitou a criação do Município.

“Não sou preta e sim negra, com muito orgulho.” Foram com essas palavras que a jovem Graci, um dia, respondeu a uma pessoa que havia lhe chamado de preta, no local onde trabalhava, impondo com orgulho a raça pertence. Este Vereador foi testemunha desse fato, o qual fiz questão de retratar, antes de falar da homenageada. A homenageada Graci Morato Cardoso, nasceu no dia 15 de agosto de 1976, na cidade de Sorocaba (SP), filha do casal Joaquim Cardoso e da Senhora Diva Morato Cardoso. Além, de Graci, o casal teve mais 4 filhos: Vilma Cardoso, Edison Morato Cardoso, Edna Morato Cardoso e Edilaine Morato Cardoso.Ainda criança veio residir em Cordeirópolis, junto com sua família, que escolhe Cordeirópolis para fincar suas raízes, como muitas famílias assim também escolheram. Fez o ensino fundamental na Escola Estadual Cel. José Levy, e

Graci Morato CardosoRuaLei Municipal

nº 255307/10/2008

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também cursou o antigo de Magistério, onde se formou professora. O curso de magistério funcionou na Escola Levy e depois foi transferido para a Escola Jamil Abrahão Saad. No curso de magistério foi uma aluna de destaque, pois seus trabalhos eram sempre elogiados pelos professores. Sua família sempre foi de origem humilde e de pessoas trabalhadoras e Graci desde cedo começou a trabalhar para ajudar no sustento da casa. Como muitos jovens de das famílias cordeiropolense, teve seu primeiro emprego na Indústria de Urnas Bignotto, onde trabalhou por algum tempo, sendo respeitada e admirada por todos que a conheceram, pois desempenhava suas unções com carinho e apreço. Ressaltando que a Indústria de Urnas Bignotto, é uma empresa de orgulho de nosso Distrito Industrial, pois emprega muitas pessoas. Como todos querem melhorar de vida, ter um emprego melhor, Graci também buscou isso, e logo que saiu da Bignotto começou a trabalhar no Cordeiro Clube, lugar que trabalhou anos. Dentro do Cordeiro Clube, desempenhava as funções de secretaria, mas sempre esteve à disposição e no famoso ditado popular “era pau pra toda obra”. Não sábado, domingo ou feriado, sempre que precisava, não hesitava em se colocar a disposição. Atendia todos os associados e freqüentadores com muita atenção e carinho. Gostava muito de ler, era uma moça vaidosa, praticava natação e sempre gostou de estar entre as amigas que lhe queriam muito bem. Tinha a religião católica como sua profissão de fé. Sempre foi uma filha carinhosa, uma cidadã exemplar cumpridora de suas função e por onde trabalhou seus colegas ainda lembrar dela, pois sempre foi humilde e dedicada. Quando faleceu no dia 5 de junho de 2004, tinha apenas 28 anos, era uma jovem sorridente, que tinha alegria no rosto, pois adora sair, dançar e se divertir com os amigos. Faleceu devido a um fatídico acidente na Rodovia SP 316, próximo a Madeireira Cezan, onde no mesmo trecho, já aconteceram outros acidentes. Esta rua perpetua o nome desta jovem, que tinha orgulho de ser negra, raça que defendia com todo respeito, que ajudou com o seu trabalho seja dentro da Bignotto ou no Cordeiro Clube, a construir um pouco de nossa cidade e assim homenagear sua Família que aqui reside e também trabalha.

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O homenageado, Luiz Gonzaga Fabris, nasceu no dia 19 de outubro de 1933, na cidade de Rio Claro e a partir de 1955 passou a residir em Cordeirópolis, cidade que escolheu como sua, onde casou, constitui família, trabalhou e esta enterrado. Filho do casal Pedro Fabris Filho e Ainda Villie Fabris, que alem de Luiz tiveram mais 8 filhos: Marla, Áurea, Pedro, Neusa, Cleusa, Luciana e Expedito. Estudou na Escola Alem, de Rio Claro, onde se formou no curso de Técnico em Contabilidade, mas nunca utilizou o curso de formação, pois sempre gostou da área de mecânica. O Sr. Luiz casou com a Sra Ignes Sanches Felix Fabris, no dia 21 de outubro de 1962, na Igreja Matriz de Santo Antonio, que dessa união nasceram três filhos: Dalmo Luiz Fabris, Soraia Simony Fabris e Erica Regina Fabris. Começou a trabalhar ainda jovem, na antiga Papirus, atual R.R. Ramenzoni, no cargo de mecânico, função essa que permaneceu por mais de 40 anos, mesmo quando aposentou, continuo trabalhando lá. Foi um profissional competente e responsável, o que fez ganhar o respeito e a admiração de seus colegas de trabalho.Por ser uma pessoa sempre de bem com a vida, amigo de todos e uma pessoa fácil acesso, foi convidado a ser candidato a Vereador por duas vezes, pelo antigo PDS, mas não conseguiu os votos para se eleger. O Sr. Luiz era católico, religião essa que ele e sua esposa transmitiram aos seus filhos. Por desde cedo ser um jovem que começou trabalhar para ajudar em casa e depois que casou e constituiu família, não foi muito de praticar esportes, mas estava sempre conversando com os amigos, nos estádios de futebol de nossa cidade ou na praça central.Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 23 de junho de 1997, onde deixou uma grande saudade perante os familiares e amigos. Muitas pessoas que conheceram o Sr. Luiz lembram

Luiz Gonzaga FabrisRuaLei Municipal

nº 254830/09/2008

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também do carinho que ele tinha pelo seu fusca azul, pois onde estava o fusca, lá estava o Sr. Luiz. Os funcionários com mais tempo de serviço da Ramenzoni até hoje lembram do Sr. Luiz, pois foram mais de 40 anos dentro da mesma empresa, que é um orgulho da nossa cidade. Sempre foi um pai exemplar, que fez o que pode para dar o melhor a seus filhos, um esposo carinhoso e uma cidadã cumpridora de suas funções.

Lei Municipalnº 2551

07/10/2008

A homenageada, Maridiana Stanise Scatolin, nasceu no dia 18 de junho de 1964, na cidade de Cordeirópolis, filha do casal Sebastião Stanise e Cecília Eugenio Stanise, que alem de Maridiana tiveram mais oito filhos: Luci Stanise (falecida), Leonice Stanise, Laudiceia Stanise, Lenira Stanise, Elizio Stanise, José Cláudio Stanise, Ailton Stanise e Valter Luiz Stanise. Desde cedo, Maridiana sempre foi uma jovem ativa, trabalhadora, sendo atenciosa com todos. Com seu jeito educado ganhou o carinho e respeito de todos que a conheciam. Na sua juventude participou do famoso Baile de Debutantes, organizado anualmente pela Sra Martha Salibe. Estou na Escola Estadual Jamil Abrahão Saad, onde se formou no curso de Técnico em Contabilidade. Maridiana casou com Antonio Frederico Scatolin, no dia 21 de dezembro de 1985, na Igreja de Santo Antonio, que dessa união nasceram dois filhos: André Luiz Scatolin e Fernando Henrique Scatolin. Trabalhou por vários anos na Indústria de Móveis Carron e no Supermercado Belotto, sendo que seus colegas de trabalho tinham orgulho de ter Maridiana como colega de trabalho, pois executava suas tarefas com muito amor.Sempre foi uma moça prestativa, gostava muito de ajudar as pessoas, aconselhá-las e sempre estava pronta a dar uma palavra

Maridiana Stanise ScatolinRua

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amiga, mesmo diante de muitas dificuldades que tinha em sua vida devido uma grave doença. Gostava muito de caminhar, nadar e fazer hidroginástica e também era uma amante da leitura. “Mari”, assim como era chamada carinhosamente foi uma verdadeira LUTADORA a favor da vida. Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 05 de abril de 2006, onde deixou uma grande saudade perante os familiares e amigos.

Pedro Bertanha era filho de Luiz Bertanha e de Hippolyta Fantucci Bertanha, e nasceu em 14 de agosto de 1914. Foi casado com Augusta Tomazella Bertanha e teve quatro filhos: Palmira Bertanha Betti, Maria Durvalina Bertanha, Lucia Bertanha Betti, David Bertanha. Teve seis netos e dois bisnetos. Faleceu a 12 de maio de 1996. Filho de italianos, nasceu em Cascalho e desde cedo trabalhou na agricultura. Foi coroinha do Padre Luiz Stefanello, ajudando a puxar pedregulho das cabeceiras do tanque de Cascalho, com carroça, para a construção da Igreja do Cascalho. Segundo contam, iam até a Fazenda Remanso buscar areia com várias carroças. Para a obra da Igreja, foi muito atuante. Nas festas do bairro, trabalhou nas barracas de argola e também nos leilões. Domingo de manhã, já cedinho, ia abrir as portas da igreja com sua esposa, que cuidava do altar para a celebração da missa. Gostava muito de contar histórias e também festinhas, como no dia em que faleceu, no sábado, véspera do Dia das Mães, já muito doente, queria que se fizesse um churrasco para esta data, com todos os familiares juntos. Preparei a festa, mas não foi possível se realizar, já no domingo de manhã veio a falecer, naquela data. Pedro Bertanha era uma pessoa muito devota a Nossa

Pedro BertanhaRuaLei Municipal

nº 256217/11/2008

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Senhora da Assunção, que tinha como sua mãe, e teve neste dia, como ele queria, todos os seus familiares reunidos, não para sua festa, mas sim para a sua despedida.

Lei Municipalnº 2555

31/10/2008

Wanderlino Ferreira, cidadão cordeiropolense nascido em 05 de setembro de 1939, filho de José Ferreira e Cândida Da Matta. Era casado com a Senhora Elisabeth Abrahão Saad, com quem teve a filha Roberta Saad Ferreira. Sempre residiu e trabalhou em Cordeirópolis, tendo feito seus estudos na E.E. Cel. José Levy , naquela cidade e, posteriormente, cursou técnico em contabilidade na antiga Escola Técnica de Comércio de Limeira. Desempenhou as funções de Técnico em Contabilidade por muitos anos, tendo trabalhado na Prefeitura Municipal de Cordeirópolis durante a gestão do grande prefeito que foi o Dr. Cássio de Freitas Levy. Foi Vice-Prefeito de Cordeirópolis na gestão do prefeito Teleforo Sanches. Foi funcionário da indústria têxtil, ingressando na Seda Tex de Cordeirópolis e ali fez carreira, chegando à Diretor Comercial da empresa. Cidadão atuante de Cordeirópolis, foi Presidente da Rádio Independência e teve presença atuante na realização de eventos em todas as áreas sociais daquela cidade. Com seu sorriso aberto e sempre disposto a ajudar e compreender o próximo, conquistou muitas amizades, restando a saudade que deixa todos aqueles que conviveram harmoniosamente com a família, os amigos e a sociedade. Faleceu no dia 27 de maio de 2007.

Wanderlino FerreiraRua

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Alcides Fantussi, Distrito industrial ..............Alfredo Zaia, rua ..............................................Américo Bertão, Posto de saúde ....................Ana Clara Planche de Oliveira, rua ...............Angelo de Nadai, via pública ..........................Antenor Geniseli Filho, rua ............................Antonio Bento de Souza e Castro, rua ..........Antonio Gardezani, avenida ...........................Antonio Giardini, rua .....................................Antonio Guadagnini, rua ...............................Antonio Picolini, rua .......................................Antonio Rosolen, rua ......................................Armando Evangelista, rua ..............................Atílio Gardezani, rua .......................................Baptista Matana, rua .......................................Baptista Zanetti, rua ........................................Benedito Cabrine, rua .....................................Cecílio Sebastião Meneghin, rua ...................Cícero Bezerra de Araújo, rua ........................Claudio Ademir Ferreira, rua .........................Clélia Zanetti Maronezze, rua ........................Dom Augusto Zini FIlho, rua ........................Domingos Peruchi, Via pública .....................Dos Emancipadores, rua .................................Dr. José Antonio Levy, rua ..............................Estrada do Mirante ..........................................Felício de Lucca, rua ........................................Francisco Cândido de Pádua, rua ..................Francisco Ferreira, rua ....................................Francisco Peruchi, rua ....................................Francisco Zonta, Estrada Mun. (COR-040)

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Graci Morato Cardoso, rua .............................................Graciano Leme, rua ..........................................................Hartevor Corte (Loli Corte), rua ....................................Hypolito Clementino Magrin, rua ..................................Ipemariel Carlos de Oliveira, rua ...................................Isaura Boteon Garcia, rua ................................................Jayme Alberto Bergstron, Estrada Mun. (COR-342) ...Jerson Adilson Rivaben, rua ............................................João Bellatti, rua ................................................................João Guarazemim, rua ......................................................João Luiz da Silva, Rua .....................................................João Rivabem, rua .............................................................Joaquim Cordeiro, rua ......................................................José Baptistella, rua ...........................................................José Benedito Carrillo, rua ...............................................José Bertagna, rua .............................................................José Closs, rua ....................................................................José Firmino, rua ...............................................................José Francisco Leite, rua ...................................................José Mascarin, rua .............................................................José Paiola Filho, Estrada Municipal (COR 440) ..........José Valter Sommer, Estrada Municipal (COR 245) ....José Zorzo, rua ...................................................................Julia Xavier da Rocha Corte, rua .....................................Laurindo Minatel, rua ......................................................Lázaro Antonio Siqueira, rua ..........................................Lázaro Lahr, rua ................................................................Lúcia Alves Calvo, rua ......................................................Luiz Angelo Minatel, rua ..................................................Luiz Antonio Scatolin, rua ...............................................Luiz Bertanha Filho, rua .................................................

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Luiz Breve, rua ...................................................................Luiz Broeto, rua .................................................................Luiz Corte, rua ...................................................................Luiz Gonzaga Fabris, rua .................................................Luiz Ortolan, rua ...............................................................Luiz Serra, rua ...................................................................Maria Minatel Peruchi, Centro de Educação Infantil ..Maria Tomazella Celotti, posto de saúde ......................Maridiana Stanise Scatolin, rua .......................................Mauro Calderaro, rua .......................................................Milton Antonio Vitte, Centro de educação infantil ......MMDCA, rua ....................................................................Natale Ferrari, rua .............................................................Octávio Franchini, rua .....................................................Odécio Zaia , Estrada Municipal (COR-357) ................Oscar Ramos da Silva, rua ...............................................Oswaldo Hubner, rua ........................................................Pedro Bertanha, rua ..........................................................Pedro Betti, Via pública ....................................................Pedro Corte, rua ................................................................Pedro Ozello, rua ...............................................................Pedro Pitoli, rua .................................................................Pedro Priminini, Rua ........................................................Pedro Zanarelli, rua ..........................................................Pedro Zanetti, Estrada Municipal (COR 142) ...............Prof. Jorge Fernandes, Escola Mun. Ed. Inf. Fund. .......Profª Maria Aparecida Pagoto Moraes, Escola Mun. ...Profº Geraldo Aparecido Rocha, Escola Municipal ......Rentato de Freitas Levy, rua .............................................Reynaldo Ronchezelli, rua ...............................................Rubens Theomotheo, rua .................................................

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Sargento Edson Rui Ulrich, rua .......................................Santa Minelli Fonoff, rua ..................................................Senador Vergueiro, rua .....................................................Silvestre Lemes, rua ..........................................................Silvina Ferreira Pereira, Unidade Básica de Saúde .......Sônia Cristina Geremia Gomes, rua ...............................Uarde Abrahão de Campos Toledo, Centro de Edu-cação Infantil .....................................................................Valdemar Francisco, rua ...................................................Valentim Ragasso, rua ......................................................Ver. Orlando de Lucca, Est. de Tratamento de Água ....Vereador Ademar José Hespanhol, Rua .........................Vivaldo de Quintal, rua ....................................................Wanderlino Ferreira, rua ..................................................Zenaide Darós da Silva, rua .............................................

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O miolo deste livro foi composto com as fontes Minion Pro, Cambria e Chapaza.

©2018, Agnus Ação Cultural, Cordeirópolis/SP

OrganizadorIlustrações

Revisão de conteúdoProjeto gráfico e diagramação

Paulo César TamiazoEder ModanezPaulo César TamiazoAteliê Gigante Guerreirowww.giganteguerreiro.art.br

Dados internacionais de Catalogação na Publicaçãso (CIP)(Câmara Brasileira de Livros, SP, Brasil)

Todos os direitos desta edição reservados à Agnus Ação Cultural

Rua José Romano, 31 - Jd. Bela Vista, Cordeirópolis/SP

AÇÃO CULTURAL

AÇÃO CULTURAL

Tamiazo, Paulo César

Dicionário de rua de Cordeirópolis / Paulo César Tamiazo -

Cordeirópolis, Agnus Ação Cultural, 2018

136 f. : il

1. Ruas - Biografias. 2. Geografia. 3. Descrição de ruas.

4. Título. I. , . II. Título.

CDD 900.981

Os mapas usados nesta edição foram gentilmente cedidos pela Prefeitura Municipal de Cordeirópolis, por meio de sua Secretaria de Obras e Planejamento.

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Quem nunca quis saber quem foi a pessoa que dá nome à sua rua? Dicionário de Ruas de

Cordeirópolis reúne pouco mais de uma centena de nomes, separados por bairros, com suas biografias

representando as ruas mais novas da cidade.