desporto&esport - desporto&esport - edição 5

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Edição 5 • 2015 - Revista Digital Desportiva Revista de Estratégia e Gestão Desportiva FC PORTO 2014/2015 - AS TÁTICAS CILISMO & CIÊNCIA ESPECIAL 10 PÁG. ARQUIBANCADAS, SONS E PAIXÃO FUTSAL, TÉNIS E RUGBY CIÊNCIA NO DESPORTO VELOCISTAS & ALIMENTAÇÃO E MUITO MAIS... DANÇA - ARTE, BELEZA, POESIA E TECNOLOGIA Tecnologia – Sim! Mas… Quais as futuras tecnologias? 10 ANOS DE QUEDA DA IMPRENSA DESPORTIVA ALEXANDRE PAIS José Mourinho ARBITRAGENS : E MEIOS TECNOLÓGICOS ! Liderança. Gestão, Marketing e pensamento analítico

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Page 1: Desporto&Esport - Desporto&Esport - edição 5

Desporto&EsportEdição 5 • 2015 - Revista Digital Desportiva

Revista de Estratégia e Gestão Desportiva

FC PORTO 2014/2015 - AS TÁTICAS CILISMO & CIÊNCIA ESPECIAL 10 PÁG.

ARQUIBANCADAS, SONS E PAIXÃO FUTSAL, TÉNIS E RUGBY CIÊNCIA NO DESPORTO

VELOCISTAS & ALIMENTAÇÃO E MUITO MAIS...

DANÇA - ARTE, BELEZA, POESIA E TECNOLOGIA

Tecnologia – Sim! Mas… Quais as futuras tecnologias?

10 ANOS DE QUEDA DA IMPRENSA DESPORTIVA ALEXANDRE PAIS

José Mourinho

ARBITRAGENS:E MEIOS TECNOLÓGICOS !

Liderança. Gestão, Marketing e pensamento analítico

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2 • Desporto&Esport • www.desportoeesport.com

CAPA:

ARBITRAGENS E MEIOS TECNOLÓGICOSPÁG. 4

TECNOLOGIA NA ARBITRAGEM HOJEPÁG. 6

OFFSIDE: AS POSSÍVEIS TECNOLOGIASNUM FUTURO PRÓXIMO.PÁG. 44

VÍDEO-ARBITRO? CONSIDERAÇÕES. PÁG. 58

TECNOLOGIA NA ARBITRAGEM?PÁG. 61

JOSÉ MOURINHO: LIDERANÇA. GESTÃO, MARKETING E PENSAM-ENTO ANALÍTICO PÁG. 11

FC PORTO:TÁTICA 2014/2015PÁG. 8

VELOCISTAS & ALIMENTAÇÃOPÁG. 48

DANÇA: “UM ESTARENTRE CÉUE CHÃO” PÁG. 62

A INFLUÊNCIA DO SONO NAPERFORMANCE ESPORTIVA PÁG. 39

ACADEMIAS -O SEGREDO DA ALEMANHACAMPEÃ DO MUNDO 2014PÁG. 80

ARQUIBANCADAS, SOM E PAIXÃOPÁG. 23

A INFLUÊNCIA DOS PENSAMENTOS NA PER-FORMANCE ESPORTIVAPÁG. 39

LIVRO: TÉCNICO DE FUTEBOL: A ARTE DE COMANDARPÁG. 77

PSICOLOGIA & ÉTICA: A ATUAÇÃO ÉTICO-PROFIS-SIONAL DO PSICÓLOGO NO ESPORTEPÁG. 85

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Desporto&Esport • www.desportoeesport.com • 3

EDITORIALSe o futebol é o desporto Rei, os árbitros são as rainhas de todas as conversas pós jogos, tanto nas tabernas com um copo de cerveja na mão, quer nos inúmeros programas televisivos nos vários canais por cabo. As arbitragens são sempre o assunto. E se na maioria dos países europeus existe uma cultura desportiva que relega este “debate” para segun-do plano, Portugal e Brasil, aqui de facto “países irmãos”, não conseguem fugir à discussões do penalti mal marcado ou do fora-de-jogo/impedimento de mais de meio metro que o arbitro-assistente escandalosamente não marcou.

Para muitos, a solução para ultrapassar esta fixação tão lusófona é uma aposta séria e total na tecnologia na arbi-tragem, independentemente dos custos tantos desportivos como económicos. No entanto, para a maioria, tecnologia é unicamente sinonimo de vídeo-arbitro – para os menos conhecedores, um árbitro fora do terreno de jogo que toma as decisões mais difíceis com acesso às imagens televisivas.

No entanto, não devemos cometer o erro de fixar unicamente o debate no vídeo-arbitro e deixar de lado outros meios e outras ferramentas que podem inclusive ser imensamente mais vantajosas. Nesta quinta edição da Desporto&Esport trazemos para capa este debate e apontamos algumas daquelas que podem ser verdadeiras possibilidades de auxí-lios tecnológicos para os árbitros, sem nos esquecermos de apontar os principais vantagens e/ou entraves a adotar mais meios tecnológicos e às mudanças que inevitavelmente elas poderão criar numa partida de futebol.

Chamamos o ciclismo para matéria especial nesta quinta edição, o ciclismo e a ciência. E, temos ainda José Mourinho e da forma como o seu pensamento analítico é semelhante ao de um “ceo” de uma qualquer grande empresa. E, qual é o segredo dos Alemães – campeões do Mundo? Nós respon-demos. E, entre o futebol e o futsal - qual dos dois é fisi-camente mais exigente? E, qual a percentagem da sorte no futebol? Ou o futuro dos jornais desportivos em papel? E, ainda qual a alimentação mais adequada para os velocistas? Ou, ainda qual a importância do pensamento para a perfor-mance? Ou… Nós temos as respostas…

Diogo Sampaio, Director

ESPECIAL: CICLISMO & CIÊNCIA PÁG. 26

FUTEBOL E MATEMÁTICA:CALCULANDO O FATOR “SORTE”PÁG. 52

OS 10 ANOS DE QUEDADA IMPRENSADESPORTIVAPÁG. 18

FUTEBOL VS. FUTSAL: NÍVEIS DE POTÊNCIAMUSCULARPÁG. 20

FIGURA: LENINE CUNHA PÁG. 68

TÉNIS: PREVALÊNCIA DE LESÕES NA ALTA COM-PETIÇÃO PÁG. 36

ASPECTOS PSICOMOTORES RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO HUMANO E A APRENDIZAGEM DESPORTIVA PÁG. 61

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No futebol atual existem duas verdades indesmentíveis: a primeira, é que a maior abundancia de meios técnicos de apoio às transmissões televisivas dos jogos de futebol, fizeram ao longo de pelo menos a última década, disparar a perceção geral dos adeptos do número de decisões erradas tomadas pelos árbitros por par-tida. Muitos desses erros com influência no desfecho de muitas das competições. A segunda verdade: com o avanço dessa ciência, muitos desses erros poderiam ser mitigados ou mesmo desaparecer caso as equipas de arbitragem optassem por meios tecnológicos adequados. Mas existe ainda uma terceira verdade, o tabu e em alguns casos mesmo a oposição a ferramentas tecnológicas por parte dos homens que dirigem o futebol. E, diga-se, alguns dos seus argumentos são legíti-mos. Outros, nem tanto.

ARBITRAGENS E MEIOS TECNOLÓGICOS: TECNOLOGIA SIM! MAS...

A opção deve recair sobre meios tecnológicos exclu-sivamente não intrusivos? Ou, deve ser uma aposta total e incluir o vídeo-arbitro?

Diogo Sampaio, Diretor e colunista Desporto&[email protected]

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ARBITRAGENS E MEIOS TECNOLÓGICOS: TECNOLOGIA SIM! MAS...

A utilização de meios eletrónicos e digitais levanta, como é natural, algu-mas dificuldades que não podem ser minimizadas. Antes pelo contrário, devem ser alvo de estudo e planea-mento, e só devem ser implementados após diversos testes em competições menores. A utilização de imagens televisivas para a decisão em casos polémicos levanta ainda mais questões. Vai mexer nas regras. Vai alterar a dinâmica do jogo jogado. Muitosacham que isso não terá efeitos signifi-

cativos. Outros acham, que o futebol mudará radicalmente e não se sabe bem para quê, e corre o risco de perder o estatuto de desporto Rei.No meio deste debate, está a verdade desportiva e uma certeza que a tecno-logia ajudará a dar a vitória à equipa que mais fez por merecer em campo. Que não mais uma equipa irá vencer porque foi marcado erradamente con-tra si um penalti que deu golo. Ou que uma equipa não irá perder porque não foi marcado aquele off-side escan-daloso de metros.

Assim, dizer tecnologia SIM não é difícil. O complicado é definir as bar-reiras. Tecnologias não intrusivas como a linha de golo. É neste tipo de tecnologia que devemos optar. Ou fazer logo all-in e permitir de uma vez por todas o uso de imagens televisivas.Nas próximas páginas, vamos abordar este tema, e acima de tudo, apresen-tar algumas das possíveis tecnologias que podem entrar no futebol a breve trecho e discutir os prós e os contras das imagens televisivas na arbitragem.

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A tecnologia permitida pela Fifa e Uefa para auxilio dos árbitros. Uma das razões que o debate do sim ou não à tecnologia na arbitragem do futebol é cada vez mais importante é o facto de a tecnologia já fazer parte do quotidiano dos árbitros em dias de jogos. O sistema de comunicação entre os 4 ou 6 elementos da equipa de arbitragem foram introduzidas nas competições europeias desde 2006. O sistema de comunicação entre os 4 ou 6 elementos da equipa de arbitragem foram introdu-zidas nas competições europeias desde 2006. Talvez essa seja a altura ideal para o verdadeiro debate: até onde deve ir a tecnologia na arbitragem? E, onde os custos das ferramentas tecnológicas ultrapassam a sua mais-valia?

TECNOLOGIA NA ARBITRAGEM HOJE

Alguns erros históricos: Final do Mundial de 1966 Inglaterra-Alemanha (4-2)Em Wembley, após prolongamento, os ingleses bateram os alemães com um histórico hat-trick de Geoff Hurst. No terceiro golo, depois de bater na barra, será que a bola ultrapassou a linha da baliza? A dúvida persiste e não há filmes ou fotos conclusivas.

Mundial de 1986 (Quartos-de-final) Argentina-Inglaterra (2-1)Maradona saltou com Shilton e socou a bola para den-tro da baliza. Perante a indignação dos ingleses, Maradona viria a proferir a célebre frase da “mão de Deus”. Mão que levou a Argentina à final da competição e à vitória do Campeonato do Mundo, no México.

Taça dos Campeões Europeus 1990 Benfica-Marselha (1-0)Empatado sem golos, o Benfica precisava marcar pelo menos um para chegar à final do Prater de Viena. Aos 90 minutos, o punho de Vata marcou o único golo da noite e pôs em delírio 120 mil espectadores.