deslocamentos conectados - newcities · em todas as grandes cidades, a ineficiência dos...
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Relatório de pesquisa
criado junto com
Picture: Flickr user Richard Masoner
Deslocamentos Conectados
Pesquisa e Análise da Força-Tarefa da New Cities Foundation em San Jose, Califórnia
Este estudo foi encomendado e publicado pela New Cities Foundation. Você pode copiar, fazer download ou
imprimir este relatório para seu próprio uso e pode incluir trechos da publicação, bases de dados e produtos
multimídia da New Cities Foundation em seus próprios documentos, apresentações de blogs, sites e materiais de
ensino, desde que seja dado o reconhecimento adequado a New Cities Foundation, como fonte e proprietária dos
direitos autorais. Todos os pedidos de uso público ou comercial e os direitos de tradução devem ser submetidos a
[email protected]. Pedidos de permissão para a reprodução parcial deste material para uso público ou
comercial devem ser dirigidos diretamente à New Cities Foundation.
Favor citar esta publicação como:
New Cities Foundation (2012), Connected Commuting: Research and Analysis on the New Cities
Foundation Task Force in San Jose, http://www.newcitiesfoundation.org/wp-content/uploads/
New-Cities-Foundation-Connected-Commuting-Full-Report.pdf
A New Cities Foundation gostaria de agradecer às seguintes pessoas por sua liderança vanguardista, sugestões e
participação neste projeto: Patrik Cerwall, Monika Byléhn, Nimish Radia, Geoff Hollingworth, Maria Akerlund, Marcus
Nyberg e Kshitiz Singh, todos da Ericsson. A Fundação também agradece a Manuel Pineda do Departamento de
Transportes de San Jose; Alexandre Bayen, Joe Butler, Greg Merritt, e Joan Walker, do Center for Information
Technology Research in the Interest of Society - CITRIS (Centro de Pesquisa de Tecnologia da Informação no Interesse
da Sociedade) da Universidade da Califórnia; Di-Ann Eisnor, Michal Habdank-Kolaczkowski e FEJ Shmuelevitz do
Waze; Scott Kolber e Ethan Arutunian do Roadify.
Todas as imagens (exceto a da capa) foram feitas por Cristian Santibanez sob a Licença Creative Commons.
Imagem da capa feita pelo usuário do Flickr, Richard Masoner.
Tradução: Maria Cristina Vasconcelos
Revisão: Paula Vianna Q. E Souza e Maria Teresa Diniz
ApresentaçãoÉ com grande satisfação que o USP Cidades celebra sua mais recente parceria tornando-se membro da New Cities Foundation e participando do lançamento deste relatório em São Paulo e no Brasil.
O “Connected Commuting Report” foi traduzido para o português a fim de enriquecer o debate sobre mobilidade urbana e o papel da tecnologia na vida cotidiana dos paulistanos.
O USP Cidades é um centro de pesquisa, formação e difusão de soluções inovadoras para a gestão urbana no Brasil e iniciou suas atividades neste ano de 2013. O Núcleo tem o objetivo de servir como ponto de referência para a articulação entre a gestão pública, a pesquisa aplicada e o setor privado, para tratar dos principais desafios das cidades no país. Fórum permanente para interlocução de técnicos, gestores públicos e acadêmicos envolvidos com a temática urbana, a partir da pesquisa independente e de qualidade, busca incidir no debate público, transformando conhecimento em inovação na implementação de soluções urbanas.
Assim, é com entusiasmo que co-publicamos com a New Cities Foundation este trabalho. Ele examina como a comunicação social em rede e em tempo real pode melhorar a experiência dos cidadãos nos deslocamentos urbanos. Como é notório, diminuir o tempo excessivo despendido nos deslocamentos urbanos e seus efeitos negativos é um dos grandes desafios das cidades. As soluções tradicionais amparadas em investimentos em infraestrutura, apesar de necessárias, requerem grandes investimentos e demandam tempos longos de implantação. Portanto, explorar oportunidades que possam melhorar o desempenho da infraestutura existente e o estado de espírito durante os deslocamentos urbanos é de grande relevância. Numa perspectiva mais ampla, por meio deste estudo de caso da cidade de San Jose, na Califórnia, mostra-se como a utilização da tecnologia da informação e o manejo de dados produzidos nas cidades podem ser usados para avaliar e monitorar como os serviços urbanos são desfrutados.
É parte de nossos objetivos no USP Cidades produzir, junto a instituições de renome como a New Cities Foundation, estudos que aliem inovação tecnológica aos instrumentos de gestão urbana, considerando que o século XXI de fato propicia um ambiente criativo e avançado que, por meio da tecnologia, tem o poder de transformar nossas relações e a forma como vivemos nossas cidades.
O “Connected Commuting Report” vem, portanto, em um momento muito oportuno para São Paulo, contribuindo com a realização do New Cities Summit na cidade e trazendo uma oportunidade para se refletir sobre as possibilidades que a tecnologia apresenta hoje àqueles que, assim como o USP Cidades, querem contribuir para aperfeiçoar a experiência urbana.
Miguel Luiz BucalemCoordenador Acadêmico do USP Cidades
25, Grand Rue Case Postale 3200 CH 1211 Geneva 3 Switzerland www.newcitiesfoundation.org
Twitter: @newcitiesfound Facebook: /NewCitiesFoundation
Índice AnalíticoSumário Executivo............................................................... 5
Principais conclusões e recomendações............................................... 7
Introdução......................................................................... 9
A Força-Tarefa da New Cities Foundation para Avaliar os Deslocamentos Conectados................................................................................... 13
Parte I: Análise dos sentimentos dos passageiros ..................... 15
Síntese das Conclusões Fundamentais.................................................. 16
Metodologia................................................................................... 17
Análise de Dados............................................................................. 17
Conjunto de Dados do Aplicativo Waze.............................................. 18
Conjunto de dados do Aplicativo Roadify ............................................ 22
Principais Conclusões e Recomendações.............................................. 25
Conclusão: Parte I............................................................................ 26
Parte II: Grupos Focais comparativos...................................... 29
Metodologia................................................................................... 30
Síntese das Conclusões Fundamentais.................................................. 31
Estudo Detalhado por Tipo de Passageiro............................................. 34
Ideias para Melhorar os Deslocamentos............................................... 38
Conclusão: Parte II........................................................................... 39
O Trabalho de Deslocamentos Conectados ............................ 41
Índice AnalíticoSumário Executivo............................................................... 5
Principais conclusões e recomendações............................................... 7
Introdução......................................................................... 9
A Força-Tarefa da New Cities Foundation para Avaliar os Deslocamentos Conectados................................................................................... 13
Parte I: Análise dos sentimentos dos passageiros ..................... 15
Síntese das Conclusões Fundamentais.................................................. 16
Metodologia................................................................................... 17
Análise de Dados............................................................................. 17
Conjunto de Dados do Aplicativo Waze.............................................. 18
Conjunto de dados do Aplicativo Roadify ............................................ 22
Principais Conclusões e Recomendações.............................................. 24
Conclusão: Parte I............................................................................ 26
Parte II: Grupos Focais comparativos...................................... 28
Metodologia................................................................................... 29
Síntese das Conclusões Fundamentais.................................................. 30
Estudo Detalhado por Tipo de Passageiro............................................. 33
Ideias para Melhorar os Deslocamentos............................................... 37
Conclusão: Parte II........................................................................... 38
O Trabalho de Deslocamentos Conectados ............................ 40
O tráfego urbano e as dificuldades de deslocamento estão entre os problemas mais difíceis que
enfrentam as cidades de todo o mundo. O congestionamento de trânsito e as ineficiências de
deslocamento exercem uma forte pressão sobre a infraestrutura urbana, o aumento da poluição
e os danos ao meio ambiente, levando à perda de recursos, tempo e produtividade. Do ponto
de vista das pessoas, os deslocamento é identificado como uma das experiências urbanas mais
desagradáveis e, muitas vezes, associada a níveis muito elevados de estresse.
A New Cities Foundation - uma organização sem fins lucrativos dedicada a criar cidades
globais mais sustentáveis, dinâmicas, criativas e justas - e a Ericsson, líder mundial de
fornecimento de tecnologia e serviços e membro fundador da New Cities Foundation, criaram
uma força-tarefa para avaliar Deslocamentos Conectados, em parceria com o Departamento de
Transportes de San Jose, na Califórnia, com o Center for Information Technology Research in the
Interest of Society - CITRIS (Centro de Pesquisa de Tecnologia da Informação no Interesse da
Sociedade) da Universidade da Califórnia e com dois aplicativos de deslocamento urbano
para celular, Waze e Roadify.
Este estudo tem como objetivo analisar os benefícios potenciais de se conectar passageiros, uns
com os outros, através de aplicativos de telefonia móvel. Ele pretende comparar as experiências
de passageiros conectados aos desconectados e examinar os tipos de informação que os
passageiros compartilham uns com os outros. Pode um novo nível de rede de comunicação
entre os passageiros melhorar a experiência geral de deslocamento urbano? O trajeto
conectado é "melhor" do que o trajeto não conectado? É mais gratificante e menos estressante?
É mais curto e potencialmente mais barato para o usuário? Do ponto de vista da cidade, é dos
recursos mais eficientes? Finalmente, quais os aspectos das ferramentas existentes, com base em
dados gerados pelo usuário, devem ser desenvolvidos para criar impacto mais positivo e
poderoso nos passageiros? Este estudo é um marco importante para captar o poder dos dados
gerados pelas redes sociais.
A ambição maior da Força-Tarefa é desenvolver novas tecnologias, produtos e serviços
potenciais que melhorem o deslocamento. A conclusão deste estudo é, portanto, um passo
importante.
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Principais conclusões e recomendaçõesParte I: Análise dos sentimentos dos passageiros1. Os comentários dos passageiros, coletados pelos aplicativos de seus smartphones, fornecem
dados de alta qualidade e valiosos, em tempo real, sobre o sentimento do passageiro em relação a seus deslocamentos.
2. A existência de uma plataforma geral que permite aos usuários compartilhar sentimentos sobre seus deslocamentos poderia, por si só, contribuir para uma experiência de deslocamento mais agradável, adicionando um elemento de conversação ao qual os usuários parecem dar muito valor.
3. O empregador e/ou programas governamentais devem considerar a realização de análise de sentimentos para ajudar a identificar e priorizar seus esforços para lidar com a frustração dos passageiros, por hora do dia, dia da semana, locais e outros temas de interesse para os passageiros.
4. Os aplicativos de planejamento de viagem devem usar a análise histórica do sentimento do passageiro para fornecer orientação do percurso, com base em experiências positivas do usuário em relação a rotas específicas. Esses aplicativos também devem fornecer um recurso que permita os passageiros avaliarem suas experiências de viagem, que pode ser usado em análise posterior.
5. As autoridades de transportes e de gestão de tráfego devem considerar o uso de análise de sentimentos como uma métrica em tempo real e de custo-benefício para avaliar o impacto dos investimentos em infraestrutura. Este método é mais eficaz do que as pesquisas tradicionais.
Parte II: Grupos Focais comparativos1. Os passageiros de transporte público são diferentes dos usuários do carro.
• Os passageiros que utilizam os transportes públicos se consideram “entendidos” e "experientes”. Eles não reconhecem imediatamente o benefício de receber informações de outros passageiros.
• Os usuários de carro, por outro lado, procuram se conectar, enquanto no carro. Seu "tempo a sós" cria um ambiente privilegiado para conectar e partilhar.
7
2. Dentro do grupo de usuários dos transportes públicos, os passageiros conectados e desconectados são semelhantes.
• É importante ressaltar que eles já estão conectados a outras pessoas fisicamente durante o trajeto e isso minimiza a necessidade de conexão por meio da tecnologia.
• Ambos se descrevem como "experientes" e acreditam que "sabem o que estão fazendo".
• Eles usam a tecnologia no planejamento de rotas e mais raramente durante o próprio deslocamento.
3. Dentro do grupo de usuários de carros há pequenas diferenças entre os passageiros conectados e aqueles desconectados. Em geral, os usuários de carros conectados parecem um pouco mais felizes.
• Os usuários de carros que estão conectados se descrevem como "felizes" / "satisfeitos" / "animados". Sua maior queixa é que são "ocupados".
• Os usuários de carros que estão desconectados se descrevem de "neutros" a "felizes". Sua principal queixa é a "fadiga".
4. Ao contrário de passageiros do transporte público, os usuários de carro reconhecem a necessidade de tecnologia, tanto no estágio de planejamento, como durante o trajeto.
• Para os usuários de carro, assistência tecnológica é necessária:
‣ Na fase de planejamento: decidir o meio de transporte ou percurso.
‣ Em tempo real: desvio do tráfego e outros incidentes.
5. Há uma diferença fundamental entre os passageiros conectados e desconectados: como eles se sentem a respeito de compartilhar informações com pessoas desconhecidas, enquanto se deslocam.
• Os passageiros conectados são muito abertos no que se refere a partilhar (e receber) informações de pessoas desconhecidas enquanto se deslocam. Eles gostam de receber informações e isso os torna mais interessados em "retribuir" as informações, no futuro.
• Os passageiros desconectados experimentam de sentimentos mistos a sentimentos negativos, especialmente no que se refere a receber informações de pessoas
8
desconhecidas. Eles não confiam naturalmente em informações coletivas e voluntárias espalhadas pela Internet (crowd-sourced) e acreditam que elas possam estar erradas, ou pior ainda, ser intencionalmente enganosas.
6. A tecnologia é essencial para o futuro do deslocamento.
• Todos os passageiros (conectados ou não) utilizam a tecnologia em algum nível, antes ou durante o seu trajeto.
• Existe uma oportunidade real de agradar os passageiros e melhorar a experiência do deslocamento, por meio da tecnologia futura de aplicativos.
9
Em todas as grandes cidades, a ineficiência dos deslocamentos diários tem um impacto
negativo sobre a sociedade, o meio ambiente e a economia. Bilhões de viagens para o
trabalho e para a escola demandam horas desnecessárias paradas no trânsito. Os atrasos nos
Estados Unidos custam aos passageiros uma média de 34 horas por ano, por passageiro e o
estudo 2012 Ericsson City Life Report constatou que os deslocamentos urbanos são, em média,
de cerca de 2,5 horas nas 13 cidades globais pesquisadas. Esse tempo perdido não é apenas
uma inconveniência para os passageiros. O combustível desperdiçado, as emissões de
carbono e os custos de oportunidade significam que, nos Estados Unidos, os custos anuais do
congestionamento de trânsito são de mais de US$ 100 bilhões. Em nível global, estes custos se
multiplicam; trabalhadores e estudantes, de Estocolmo a Seoul, citam os deslocamentos diários
como uma das principais causas de estresse e falta de tempo no trabalho. O impacto
extremamente negativo do congestionamento nos três pilares conhecidos por triple bottom line -
pessoas, planeta e lucro - tanto das sociedades desenvolvidas como das emergentes, coloca-o
como um dos mais importantes desafios que as cidades enfrentam atualmente.
O congestionamento do trânsito foi confrontado com muitas soluções inovadoras em nível
mundial. A delimitação do espaço viário no Brasil, as cotas de emplacamento de carro na
China e a tarifação de congestionamento no Reino Unido, todos com o objetivo de tirar os
veículos das ruas e motivar os passageiros a utilizarem o transporte público. Apesar desses
esforços, no entanto, mais de 65% de passageiros urbanos em todo o mundo dependem de
veículos de transporte individual1; novas reduções desta relação, se elas acontecerem, muito
provavelmente não irão superar o rápido aumento do volume de carros nas ruas de todo o
mundo. Os aumentos constantes de pessoas que possuem carros, especialmente nos mercados
emergentes, também limitam a eficácia do aumento gradual da capacidade da via pública.
Na verdade, o aumento do número de pistas e rotas contribui para aumentar o problema,
atraindo mais passageiros para a estrada. Essas políticas tiveram sucesso limitado, porque elas
se concentraram em alterar a oferta e demanda de espaço viário, ao invés de repensar o
mercado para o espaço viário com um todo.
11
1 IBM, 2011. Global Commuter Pain Survey: Traffic Congestion Down, Pain Way Up. Armonk: IBM
Embora os governos privilegiem a oferta e a demanda de vias públicas, os passageiros se
beneficiariam com maiores informações sobre a oferta e a demanda existentes. O
Departamento de Transportes dos EUA estima que a metade de todo o congestionamento é
devido a eventos "não-recorrentes", tais como acidentes e obras na vias públicas2 –
precisamente o tipo de eventos que os passageiros não podem prever, mas podem incorporar
em seu planejamento de viagem. O relatório Ericsson City Life Report observa que "o
fornecimento de atualizações do tráfego em tempo real e do cronograma de transporte"
eliminaria a imprevisibilidade dos movimentos de deslocamento e tranquilizaria as pessoas que
moram na cidades. Para isso, as estações de rádio em São Paulo fornecem cobertura dos
padrões de tráfego 24 horas por dia, sete dias por semana, solicitando aos ouvintes em trânsito
o envio de informações e dados atuais para atualizações precisas.
Hoje, a presença em todos os lugares de smartphones e suas tecnologias significa que o ato de
reunir e distribuir informações para os passageiros pode ser simples e eficaz. O presente estudo
tem como objetivo compreender as vantagens potenciais da tecnologia dos smartphones para
os passageiros individuais. A cidade-piloto selecionada para o estudo foi San Jose, na
Califórnia - de certa forma típica em termos de tempos médios de deslocamentos e distâncias.
San Jose está em 22º lugar entre as grandes cidades norte-americanas em número de homens-
hora em atraso (42 milhões por ano), e 25º em custo do congestionamento (842 milhões
dólares), sugerindo que uma melhora, ainda que modesta, poderia ter um impacto positivo e
considerável em toda a cidade3.
12
2 US Department of Transportation, 2006. National Strategy to Reduce Congestion on America’s Transportation Network. Washington D.C.: US Department of Transportation
3 Eisele, B. Lomax, T. and Schrank, D., 2011. 2011 Urban Mobility Report. College Station: Texas Transportation Insitute, Texas A & M University.
A Força-Tarefa da New Cities Foundation para Avaliar os Deslocamentos ConectadosA Força-Tarefa da New Cities Foundation para Avaliar Deslocamentos Conectados adotou uma
abordagem única para melhorar a experiência diária dos passageiros. A Força-Tarefa tomou
um primeiro e importante passo, ao procurar formas por meio das quais os passageiros que
partilham a mesma rota diária (seja de carro ou transporte público) possam compartilhar, uns
com os outros, informações em tempo real, usando aplicativos móveis, como Waze e Roadify.
Os smartphones e as plataformas de mídia social, como Twitter e Facebook, estão cada vez
mais integrados na vida cotidiana da cidade e as informações podem ser transferidas entre os
indivíduos com uma eficácia jamais vista. Waze e Roadify são dois líderes de aplicativos
móveis focados no transporte, amplamente reconhecidos, projetados para permitir que os
passageiros compartilhem informações de viagem, em tempo real, geradas pelo usuário. Os
usuários se comunicam por meio de mensagens de texto curtas, a fim de facilitar um
deslocamento mais eficiente e agradável para os outros. No caso do Roadify, os usuários
também podem visualizar os comentários específicos de rotas que as pessoas deixaram no
Twitter, em relação ao seu deslocamento.
A primeira de duas partes do estudo da Força-Tarefa, realizado pelo CITRIS, busca entender a
pertinência dessas mensagens geradas pelo usuário ou micro-blogs, olhando como esses dados
e sua análise poderiam ser usados para melhorar a experiência de deslocamento, tanto do
ponto de vista dos passageiros individuais, como do sistema. Por exemplo, os órgãos de
transporte e os governos locais poderiam empregar as informações geradas pelo usuário que
são georreferenciadas e pertinentes para criar e explorar novas conexões entre os atores
relevantes envolvidos na coordenação e na melhoraria das rotas dos passageiros, fazendo com
que os deslocamentos sejam mais curtos, mais eficientes e, geralmente, mais felizes.
Os atuais aplicativos móveis de planejamento de viagem permitem que os usuários tirem
vantagem de mapas da rede ao planejarem suas rotas e oferecerem informações em tempo real
13
sobre os horários de chegada de trem, ônibus ou vias públicas muito congestionadas. Algumas
ferramentas de planejamento de viagem também permitem aos usuários postar comentários que
são compartilhados com outros usuários. A função mais interessante aqui parece ser o aspecto
da comunicação social desses aplicativos e como eles podem ser efetivamente aplicados no
contexto da mobilidade urbana. Essa função não só permite aos usuários compartilhar
informações relevantes uns com os outros, mas também oferece dados valiosos que poderiam,
em última análise, ajudar os órgãos de transporte a melhorar a forma como eles estruturam suas
iniciativas destinadas a melhorar e simplificar os deslocamentos.
A segunda parte do estudo foi realizada por meio de entrevistas com grupos focais que
compararam as experiências de usuários de carros e passageiros de transportes públicos,
usuários esses que foram categorizados como conectados (definida como aqueles que recebem
e partilham informações de forma ativa, a partir do recurso de rede social dos aplicativos de
passageiros) ou passageiros desconectados (que não se comunicam ou compartilham
informações por meio dos aplicativos). O objetivo: descobrir as preferências dos passageiros e
as tendências comportamentais, além de comparar as experiências globais de deslocamento.
A New Cities Foundation age como o principal órgão de coordenação do projeto. As equipes
de pesquisa e do ConsumerLab da Ericsson trabalharam com a New Cities Foundation para
criar o projeto, fornecendo orientação estratégica na articulação da questão central da
pesquisa e na implementação do projeto. Depois de uma exploração cuidadosa de várias
cidades da costa oeste dos EUA, San Jose, na Califórnia, foi escolhida como o local piloto
para o projeto. O Departamento de Transportes de San Jose – órgão público chave e parceiro
na Força-Tarefa – está sendo fundamental no fornecimento de informações de tráfego e
transporte necessárias para compreender as condições das vias públicas locais e facilitar o
envolvimento dos órgãos de transporte competentes. O Waze (um aplicativo de planejamento
de viagem focado nos motoristas) e o Roadify (um aplicativo para os usuários de transporte
público) são os principais fornecedores dos dados anônimos de usuário usados para estudar o
comportamento dos passageiros e o compartilhamento de informações. O CITRIS da
Universidade da Califórnia conduziu a análise dos dados.
14
Síntese das conclusões fundamentaisO estudo discutido aqui é a primeira parte do esforço mais amplo da Força-Tarefa para
desenvolver soluções inovadoras de melhoria de deslocamento. Empreendido pelo CITRIS, ele
usou ferramentas de análise de sentimento dos passageiros para entender e melhorar a
experiência do deslocamento.
As principais conclusões e recomendações do estudo são:
1. Os comentários dos passageiros, coletados a partir dos aplicativos do smartphones,
fornecem dados em tempo real, de alta qualidade e valiosos sobre o sentimento do
passageiro em relação a seus deslocamentos.
2. A existência de uma plataforma geral que permita que os usuários compartilhem sentimentos
sobre seus trajetos poderia, por si só, contribuir para uma experiência de deslocamento
mais agradável, adicionando um elemento de conversação, ao qual os usuários parecem
dar muito valor.
3. O governo e/ou programas de emprego devem considerar a realização de análise de
sentimentos para ajudar a identificar e priorizar seus esforços para lidar com a frustração
dos passageiros, por hora do dia, dia da semana, locais e outros temas de interesse para
os passageiros.
4. Os aplicativos de planejamento de viagem devem usar a análise histórica do sentimento do
passageiro para fornecer orientação de rotas, com base em experiências positivas do
usuário sobre rotas específicas. Esses aplicativos também devem fornecer um recurso que
permita que os passageiros avaliem sua experiência de viagem e que poderá ser usado
para a análise posterior.
5. As autoridades de transportes e de gestão de tráfego devem considerar o uso de análise de
sentimentos como uma métrica em tempo real e de custo-benefício, para avaliar o impacto
dos investimentos em infraestrutura. Este método é mais eficaz do que as pesquisas
tradicionais.
16
MetodologiaA equipe do CITRIS compilou um relatório de análise completo para a Força-Tarefa após a
conclusão do estudo (ver o relatório completo aqui4). Este artigo resume os métodos utilizados
durante a análise, bem como as conclusões e recomendações subsequentes. O principal
método utilizado foi a Análise de Sentimentos em Textos: um programa de software cria um
dicionário de referência que pode reconhecer a conotação emocional por trás das palavras e
frases específicas. O software atribui previamente os valores numéricos às palavras que figuram
com frequência nos comentários dos usuários, usando características específicas ou elementos
contextuais, como a positividade ou negatividade e/ou a intensidade da emoção. Por
exemplo, a palavra "feliz" geralmente traz um sentimento positivo, enquanto a palavra "tráfego"
geralmente traz um sentimento negativo. Com base nesses valores preestabelecidos, os cálculos
estatísticos determinam a emoção positiva ou negativa global do corpo de texto. O conjunto de
dados, neste caso, foi derivado de uma função dentro do Waze e do Roadify, que permite aos
usuários postar comentários e compartilhar informações relevantes sobre tráfego uns com os
outros.
Análise de DadosA Análise de Sentimentos em Textos foi previamente utilizada para avaliar textos mais longos,
como comentários ou blogs e fóruns de produtos de consumo, para avaliar a opinião pública
sobre determinados temas. Enquanto algumas análises de sentimentos em textos foram
realizadas em textos curtos, principalmente tweets (micro-entradas), este é um dos primeiros
relatórios sobre o sentimento relacionado aos problemas de transporte e mobilidade.
Os dados produzidos pelo Waze e pelo Roadify têm a capacidade única de oferecer, em
primeira mão, percepções sobre a experiência do passageiro em tempo real. Comparado aos
fóruns gerais como o Twitter, que fornecem dados impressionantes de conteúdos genéricos,
17
4 http://www.newcitiesfoundation.org/wp-content/uploads/UCBerkeley_NCF_Report_Final.pdf
esses aplicativos fornecem dados de temas específicos e menos abrangentes, simplificando o
processo de obtenção e análise das informações.
Conjunto de dados do Aplicativo WazeO Waze é um aplicativo focado nos smartphones dos passageiros que fornece uma plataforma
para os usuários que relata incidentes de trânsito, com informações altamente relevantes em
rotas de viagens específicas. Os comentários dos usuários, em tempo real, podem alertar outros
motoristas sobre condições de tráfego local, tais como bloqueios de vias públicas ou acidentes
(ver imagem abaixo). Os relatos são compartilhados com os usuários Waze que fazem a
mesma rota. Para efeitos desta análise, o Waze disponibilizou 114.256 relatos de usuários, a
partir de uma área geográfica específica dentro de San Jose, Califórnia, para o período de 1º
de janeiro de 2010 a 29 de fevereiro de 2012 (26 meses).
Capturas de tela do aplicativo Waze
Quando os usuários enviam um relato, eles são obrigados a escolher primeiro uma categoria.
Essas categorias são: "engarrafamento", "polícia", "acidentes", "perigos", "bate-papo" e "outros".
As primeiras quatro categorias são de conteúdo específico. No entanto, a categoria "bate-
!
18
papo" permite aos usuários postar comentários com informações relacionadas com viagens em
geral. Os usuários podem escolher se querem ou não postar comentários.
Dos 114.256 relatos, 15.131 continham comentários opcionais adicionados pelos usuários, o
que representa aproximadamente 13% do conjunto original de relatos. Os comentários
incentivam os usuários a fornecer informações mais detalhadas e pessoais sobre seu trajeto e
podem, portanto, ser mais informativos do que os relatos.
O CITRIS analisou os sentimentos associados a esses comentários dos usuários, os quais foram
classificados como predominantemente positivos ou predominantemente negativos. Os
comentários foram então analisados para determinar a distribuição da classificação de positivo
e negativo.
Com base nas informações acima, o relatório do CITRIS registra as principais conclusões a
seguir:
Cerca de 50% dos usuários escolheram "engarrafamentos" ao fazer um relato, seguido por
"polícia" e "perigos", cada um com 20%; 7% escolheram "bate papo"; e 6% escolheram
"acidentes" (ver figura abaixo, à esquerda). No entanto, essa distribuição muda quando os
usuários decidem publicar um comentário com a sua publicação: 52% dos comentários vieram
de "bate-papo"; 17% de "engarrafamentos"; 12% de "perigos"; 10% de "polícia"; e 5% de
"acidentes" (ver figura à direita abaixo).
!
19
A imagem da nuvem de palavras exibida abaixo captura as palavras mais usadas pelos
usuários do Waze quando selecionada a categoria "perigos" para publicar um comentário. A
nuvem de palavras mostra palavras de tamanhos de fonte diferentes em função da frequência
em que cada palavra é usada em um determinado conjunto de palavras; quanto maior a
ocorrência da palavra, maior o tamanho da fonte. Essa nuvem de palavras mostra o alto grau
de relevância dos comentários dos usuários com relação à categoria escolhida, indicando a
utilidade de proporcionar, aos usuários categorias específicas que abordam diferentes temas
relacionados com viagens. (Para mais exemplos de nuvens de palavras por relato por tipo de
categoria, veja o relatório completo5)
Nuvem de palavras para publicação do Waze na categoria "perigos"
Também foi determinada que a distribuição de sentimento positivo e negativo varia conforme o
tipo de relato, sendo a categoria "bate-papo" relativamente mais positiva do que todas as outras
categorias. No entanto, o grau de sentimento negativo entre "perigos", "engarrafamentos",
"acidentes" e "polícia" variou consideravelmente. Isso pode indicar que a natureza social da
categoria "bate-papo" (como mostrado na imagem acima) contribui para uma experiência de
deslocamento mais agradável, adicionando um elemento mais humano.
!
20
5 http://www.newcitiesfoundation.org/wp-content/uploads/UCBerkeley_NCF_Report_Final.pdf
Essa distribuição é mostrada nos gráficos seguintes. O termo "valência" é usado neste contexto
para referir-se ao grau de intensidade da emoção demonstrada em cada um dos comentário
dos usuários. Para o gráfico de valência positiva, os intervalos de escala de 1 (não demonstra
nenhuma emoção positiva) a 5 (demonstra emoção positiva de forma mais intensa). Para o
gráfico de valência negativa, a escala varia de -1 (não demonstra nenhuma emoção negativa)
para -5 (demonstra emoção negativa de forma mais intensa).
21
Conjunto de dados do Aplicativo RoadifyO Roadify é um aplicativo de smartphone focado no transporte público que fornece aos
passageiros informações sobre os horários de trânsito, atrasos e alertas de serviços provenientes
de fontes oficiais, permitindo, ao mesmo tempo, que os passageiros possam incluir seus
próprios comentários sobre as condições de trânsito locais. Esses comentários dos passageiros
são complementados por tweets filtrados que são relevantes para uma determinada rota ou
linha dos usuários. Embora os comentários dos usuários fornecidos pelo Roadify tenham
oferecido de fato alguns dados, o conjunto de dados não foi grande o suficiente para ser
capaz de fornecer conclusões abrangentes na mesma medida que o conjunto de dados do
Waze. Isto é devido ao lançamento relativamente recente do aplicativo na área de San Jose e
uma baixa taxa de adesão do usuário pela ferramenta. No entanto, os dados do Roadify
confirmaram que os comentários dos usuários são altamente pertinentes ao tema do
deslocamento e são uma boa fonte do vocabulário necessário para aperfeiçoar o software de
análise de sentimento, para se entender com mais precisão o sentimento dos passageiros.
A nuvem de palavras abaixo ilustra o tipo de palavras que os usuários do Roadify usaram com
mais frequência em seus comentários no aplicativo. Mais uma vez, a nuvem de palavras revela
o alto grau de relevância dos comentários do usuário sobre o tema de interesse, indicando
ainda, que eles estão compartilhando, uns com os outros, informações úteis relacionadas ao
seu deslocamento.
22
Nuvem da palavra para os comentários do Roadify
Um aspecto interessante adicional do Roadify é a integração dos comentários pertinentes
gerados pelo Twitter, rede social comumente usada e ferramenta de micro-blogging (micro-
blogues). Filtrados por relevância e alimentados diretamente no aplicativo Roadify, os dados do
Twitter podem oferecer novas perspectivas para a experiência de ponta e podem ser a base
para um estudo futuro sobre o impacto das conversas online e micro-blogging enquanto os
passageiros se deslocam.
A imagem abaixo ilustra o a funcionalidade dos comentários dos usuários no aplicativo Roadify
!
23
Nuvem da palavra para os comentários do Roadify
Um aspecto interessante adicional do Roadify é a integração dos comentários pertinentes
gerados pelo Twitter, rede social comumente usada e ferramenta de micro-blogging (micro-
blogues). Filtrados por relevância e alimentados diretamente no aplicativo Roadify, os dados do
Twitter podem oferecer novas perspectivas para a experiência de ponta e podem ser a base
para um estudo futuro sobre o impacto das conversas online e micro-blogging enquanto os
passageiros se deslocam.
A imagem abaixo ilustra o a funcionalidade dos comentários dos usuários no aplicativo Roadify
!
23
Nuvem da palavra para os comentários do Roadify
Um aspecto interessante adicional do Roadify é a integração dos comentários pertinentes
gerados pelo Twitter, rede social comumente usada e ferramenta de micro-blogging (micro-
blogues). Filtrados por relevância e alimentados diretamente no aplicativo Roadify, os dados do
Twitter podem oferecer novas perspectivas para a experiência de ponta e podem ser a base
para um estudo futuro sobre o impacto das conversas online e micro-blogging enquanto os
passageiros se deslocam.
A imagem abaixo ilustra o a funcionalidade dos comentários dos usuários no aplicativo Roadify
!
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Captura de tela do aplicativo Roadify
Captura de tela do aplicativo Roadify
Embora as recomendações aqui apresentadas sejam preliminares e deveriam, de preferência,
ser mais exploradas através da análise de conjuntos maiores de dados, o relatório do CITRIS
produz uma série de conclusões interessantes que aproxima a Força-Tarefa de uma
compreensão maior dos efeitos das redes sociais sobre a experiência geral do deslocamento.
As recomendações a seguir se destinam a oferecer orientação enquanto os membros da Força-
Tarefa embarcam na próxima fase do projeto. As recomendações são, portanto, classificadas
de acordo com o público-alvo para as quais são mais adequadas.
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Captura de tela do aplicativo Roadify
Embora as recomendações aqui apresentadas sejam preliminares e deveriam, de preferência,
ser mais exploradas através da análise de conjuntos maiores de dados, o relatório do CITRIS
produz uma série de conclusões interessantes que aproxima a Força-Tarefa de uma
compreensão maior dos efeitos das redes sociais sobre a experiência geral do deslocamento.
As recomendações a seguir se destinam a oferecer orientação enquanto os membros da Força-
Tarefa embarcam na próxima fase do projeto. As recomendações são, portanto, classificadas
de acordo com o público-alvo para as quais são mais adequadas.
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Embora as recomendações aqui apresentadas sejam preliminares e deveriam, de preferência,
ser mais exploradas através da análise de conjuntos maiores de dados, o relatório do CITRIS
produz uma série de conclusões interessantes que aproxima a Força-Tarefa de uma
compreensão maior dos efeitos das redes sociais sobre a experiência geral do deslocamento.
As recomendações a seguir se destinam a oferecer orientação enquanto os membros da Força-
Tarefa embarcam na próxima fase do projeto. As recomendações são, portanto, classificadas
de acordo com o público-alvo para as quais são mais adequadas.
Principais conclusões e recomendaçõesRecomendações para os Órgãos de Transporte
• O estudo conclui que a análise de sentimento é de fato uma ferramenta prática e
aplicável para medir as emoções dos passageiros e recomenda sua utilização para
análise futura. Isto pode ser útil para a compreensão das tendências entre passageiros e
de como as suas emoções mudam, de acordo com a sua localização, hora do dia, dia
da semana e recurso ou categoria do aplicativo que eles usam. Por exemplo, os usuários
podem sentir diferentes emoções quando eles emitem comentários nas categorias
"congestionamentos" e "bate-papo". Os órgãos públicos devem observar que estes tipos
de dados sociais podem ser úteis para motivar os usuários a usar rotas ou meios de
transporte alternativos e encorajá-los a adotar os dados sociais de forma mais agressiva.
Por exemplo, serviços como a 511.org nos EUA atualmente só fornecem informações
sobre viagens, mas poderiam ir mais além para incluir, no futuro, os dados das redes
sociais.
• Os dados dos aplicativos móveis de transporte são reconhecidos como uma fonte muito
valiosa de informação em tempo real que deve ser utilizada para aconselhar os órgãos
de transporte, em relação às áreas problemáticas onde são necessários reparos de
infraestrutura ou melhorias. A Análise de Sentimentos dos dados altamente relevantes
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Principais conclusões e recomendaçõesRecomendações para os Órgãos de Transporte
• O estudo conclui que a análise de sentimento é de fato uma ferramenta prática e
aplicável para medir as emoções dos passageiros e recomenda sua utilização para
análise futura. Isto pode ser útil para a compreensão das tendências entre passageiros e
de como as suas emoções mudam, de acordo com a sua localização, hora do dia, dia
da semana e recurso ou categoria do aplicativo que eles usam. Por exemplo, os usuários
podem sentir diferentes emoções quando eles emitem comentários nas categorias
"congestionamentos" e "bate-papo". Os órgãos públicos devem observar que estes tipos
de dados sociais podem ser úteis para motivar os usuários a usar rotas ou meios de
transporte alternativos e encorajá-los a adotar os dados sociais de forma mais agressiva.
Por exemplo, serviços como a 511.org nos EUA atualmente só fornecem informações
sobre viagens, mas poderiam ir mais além para incluir, no futuro, os dados das redes
sociais.
• Os dados dos aplicativos móveis de transporte são reconhecidos como uma fonte muito
valiosa de informação em tempo real que deve ser utilizada para aconselhar os órgãos
de transporte, em relação às áreas problemáticas onde são necessários reparos de
infraestrutura ou melhorias. A Análise de Sentimentos dos dados altamente relevantes
desses aplicativos poderia ser usada nas mais variadas situações, como durante um
evento, em um determinado local onde há um encontro antecipado de multidões.
• Os dados dos aplicativos móveis de transporte são reconhecidos como uma fonte muito
valiosa de informação em tempo real que deve ser utilizada para aconselhar os órgãos
de transporte, em relação às áreas problemáticas onde são necessários reparos de
infraestrutura ou melhorias. A Análise de Sentimentos dos dados altamente relevantes
desses aplicativos poderia ser usada nas mais variadas situações, como durante um
evento, em um determinado local onde há um encontro antecipado de multidões.
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Principais conclusões e recomendaçõesRecomendações para os Órgãos de Transporte
• O estudo conclui que a análise de sentimento é de fato uma ferramenta prática e
aplicável para medir as emoções dos passageiros e recomenda sua utilização para
análise futura. Isto pode ser útil para a compreensão das tendências entre passageiros e
de como as suas emoções mudam, de acordo com a sua localização, hora do dia, dia
da semana e recurso ou categoria do aplicativo que eles usam. Por exemplo, os usuários
podem sentir diferentes emoções quando eles emitem comentários nas categorias
"congestionamentos" e "bate-papo". Os órgãos públicos devem observar que estes tipos
de dados sociais podem ser úteis para motivar os usuários a usar rotas ou meios de
transporte alternativos e encorajá-los a adotar os dados sociais de forma mais agressiva.
Por exemplo, serviços como a 511.org nos EUA atualmente só fornecem informações
sobre viagens, mas poderiam ir mais além para incluir, no futuro, os dados das redes
sociais.
• Os dados dos aplicativos móveis de transporte são reconhecidos como uma fonte muito
valiosa de informação em tempo real que deve ser utilizada para aconselhar os órgãos
de transporte, em relação às áreas problemáticas onde são necessários reparos de
infraestrutura ou melhorias. A Análise de Sentimentos dos dados altamente relevantes
desses aplicativos poderia ser usada nas mais variadas situações, como durante um
evento, em um determinado local onde há um encontro antecipado de multidões.
• Os dados dos aplicativos móveis de transporte são reconhecidos como uma fonte muito
valiosa de informação em tempo real que deve ser utilizada para aconselhar os órgãos
de transporte, em relação às áreas problemáticas onde são necessários reparos de
infraestrutura ou melhorias. A Análise de Sentimentos dos dados altamente relevantes
desses aplicativos poderia ser usada nas mais variadas situações, como durante um
evento, em um determinado local onde há um encontro antecipado de multidões.
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desses aplicativos poderia ser usada nas mais variadas situações, como durante um
evento, em um determinado local onde há um encontro antecipado de multidões.
• Os dados dos aplicativos móveis de transporte são reconhecidos como uma fonte muito
valiosa de informação em tempo real que deve ser utilizada para aconselhar os órgãos
de transporte, em relação às áreas problemáticas onde são necessários reparos de
infraestrutura ou melhorias. A Análise de Sentimentos dos dados altamente relevantes
desses aplicativos poderia ser usada nas mais variadas situações, como durante um
evento, em um determinado local onde há um encontro antecipado de multidões.
Recomendações para desenvolvedores de aplicativos
• Determinou-se que o simples ato de criação de um fórum geral - como a categoria "bate-
papo" no Waze, onde os usuários pudessem se comunicar de uma forma mais social,
além de compartilhar informações práticas - aumentou significativamente o nível de
emoção positiva manifestada pelos passageiros. Esta função tem grande potencial em
termos de se possibilitar uma viagem mais agradável. Os comandos de voz e outras
ferramentas podem ajudar o motorista a não se distrair ao volante.
• A Análise de Sentimento em Texto sugere que os desenvolvedores de aplicativos podem
incorporar mais recursos para melhorar o deslocamento e a experiência de viagem dos
usuários. Por exemplo, porque é possível medir e mapear a frustração geolocalizada, os
passageiros poderiam ser desviados destes pontos de estrangulamento. Muitas vezes, as
pessoas usam o tempo ou a extensão da rota como uma métrica para desviar seu
caminho de viagem, mas outra possibilidade é a utilização de ferramentas de redes
sociais para minimizar a frustração como uma métrica para orientação de rota. Os
desenvolvedores podem oferecer uma categoria positiva para que os usuários possam
escolher, a partir da publicação de um relato, como "bom caminho", "rota de trem
panorâmico", ou "passeio agradável", para compensar o sentimento negativo associado
com frequência à categoria "perigos" ou "engarrafamentos". Isso pode ser um método
eficaz de melhorar a experiência do deslocamento por meio da disponibilização de
relatórios e comentários mais positivos.
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Recomendações para desenvolvedores de aplicativos
• Determinou-se que o simples ato de criação de um fórum geral - como a categoria "bate-
papo" no Waze, onde os usuários pudessem se comunicar de uma forma mais social,
além de compartilhar informações práticas - aumentou significativamente o nível de
emoção positiva manifestada pelos passageiros. Esta função tem grande potencial em
termos de se possibilitar uma viagem mais agradável. Os comandos de voz e outras
ferramentas podem ajudar o motorista a não se distrair ao volante.
• A Análise de Sentimento em Texto sugere que os desenvolvedores de aplicativos podem
incorporar mais recursos para melhorar o deslocamento e a experiência de viagem dos
usuários. Por exemplo, porque é possível medir e mapear a frustração geolocalizada, os
passageiros poderiam ser desviados destes pontos de estrangulamento. Muitas vezes, as
pessoas usam o tempo ou a extensão da rota como uma métrica para desviar seu
caminho de viagem, mas outra possibilidade é a utilização de ferramentas de redes
sociais para minimizar a frustração como uma métrica para orientação de rota. Os
desenvolvedores podem oferecer uma categoria positiva para que os usuários possam
escolher, a partir da publicação de um relato, como "bom caminho", "rota de trem
panorâmico", ou "passeio agradável", para compensar o sentimento negativo associado
com frequência à categoria "perigos" ou "engarrafamentos". Isso pode ser um método
eficaz de melhorar a experiência do deslocamento por meio da disponibilização de
relatórios e comentários mais positivos.
Conclusão: Parte IEm uma época onde a rápida urbanização ocorre em uma escala sem precedentes, o
deslocamento para o trabalho apresenta desafios contínuos para os órgãos de transporte,
funcionários municipais e atores relacionados. As autoridades municipais precisam gerenciar o
rápido crescimento urbano de forma a maximizar a qualidade de vida e o conforto para os
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Conclusão: Parte IEm uma época onde a rápida urbanização ocorre em uma escala sem precedentes, o
deslocamento para o trabalho apresenta desafios contínuos para os órgãos de transporte,
funcionários municipais e atores relacionados. As autoridades municipais precisam gerenciar o
rápido crescimento urbano de forma a maximizar a qualidade de vida e o conforto para os
habitantes da cidade. A organização e o planejamento de programas de transporte para
permitir que a viagem seja suave e agradável são fatores-chave na busca deste objetivo.
As soluções tradicionais para o desafio da mobilidade urbana, tais como as melhorias de
infraestrutura, continuam a ser muito caras e vulneráveis aos cortes no orçamento. Além disso,
os grandes projetos, como a construção de novas vias públicas ou novas linhas de metrô, são
de longo prazo a partir da identificação das necessidades até a entrega do projeto. Eles não
conseguem lidar com as pressões de curto prazo decorrentes do rápido crescimento urbano,
por exemplo, na China e na Índia. É, portanto, essencial buscar novos canais para melhorar a
experiência de deslocar-se com rapidez e de forma eficaz.
O uso generalizado de smartphones apresenta uma oportunidade única para organizar
programas de melhoria e deve ser mais explorado por funcionários municipais e órgãos de
transporte. Especificamente, as aplicações móveis como Waze e Roadify, que oferecem
plataformas de redes sociais de tópicos específicos, são uma ferramenta de medição que pode
se revelar útil para que autoridades municipais e passageiros possam fazer com que o
deslocamento seja mais agradável. Os dados de informações coletivas e voluntárias
espalhadas pela Internet (crowd-sourced), que não podem ser facilmente recolhidos por sensores
automáticos, são bastante relevantes e poderiam levar a um maior diálogo entre a cidade e
seus cidadãos. Na verdade, o sistema de transporte e mobilidade é apenas um exemplo das
formas de gestão da cidade usando crowd-sourcing. A segurança pública é outra
possibilidade.
O trabalho da Força-Tarefa do projeto sobre Deslocamentos Conectados foi conduzido para
analisar os dados existentes produzidos por essas aplicações móveis, a fim de identificar
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habitantes da cidade. A organização e o planejamento de programas de transporte para
permitir que a viagem seja suave e agradável são fatores-chave na busca deste objetivo.
As soluções tradicionais para o desafio da mobilidade urbana, tais como as melhorias de
infraestrutura, continuam a ser muito caras e vulneráveis aos cortes no orçamento. Além disso,
os grandes projetos, como a construção de novas vias públicas ou novas linhas de metrô, são
de longo prazo a partir da identificação das necessidades até a entrega do projeto. Eles não
conseguem lidar com as pressões de curto prazo decorrentes do rápido crescimento urbano,
por exemplo, na China e na Índia. É, portanto, essencial buscar novos canais para melhorar a
experiência de deslocar-se com rapidez e de forma eficaz.
O uso generalizado de smartphones apresenta uma oportunidade única para organizar
programas de melhoria e deve ser mais explorado por funcionários municipais e órgãos de
transporte. Especificamente, as aplicações móveis como Waze e Roadify, que oferecem
plataformas de redes sociais de tópicos específicos, são uma ferramenta de medição que pode
se revelar útil para que autoridades municipais e passageiros possam fazer com que o
deslocamento seja mais agradável. Os dados de informações coletivas e voluntárias
espalhadas pela Internet (crowd-sourced), que não podem ser facilmente recolhidos por sensores
automáticos, são bastante relevantes e poderiam levar a um maior diálogo entre a cidade e
seus cidadãos. Na verdade, o sistema de transporte e mobilidade é apenas um exemplo das
formas de gestão da cidade usando crowd-sourcing. A segurança pública é outra
possibilidade.
O trabalho da Força-Tarefa do projeto sobre Deslocamentos Conectados foi conduzido para
analisar os dados existentes produzidos por essas aplicações móveis, a fim de identificar
hábitos e experiências atuais dos passageiros, baseados no uso desses aplicativos pelos
passageiros. A característica original deste estudo é que há pouca pesquisa sobre a relação
entre as redes sociais e a mobilidade e, especificamente, como essa relação pode ser
explorada para reforçar a experiência do deslocamento diário.
O relatório da Força-Tarefa apresenta conclusões preliminares e recomendações úteis; eles
serão fundamentais para a organização, o planejamento e a implementação da próxima etapa
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hábitos e experiências atuais dos passageiros, baseados no uso desses aplicativos pelos
passageiros. A característica original deste estudo é que há pouca pesquisa sobre a relação
entre as redes sociais e a mobilidade e, especificamente, como essa relação pode ser
explorada para reforçar a experiência do deslocamento diário.
O relatório da Força-Tarefa apresenta conclusões preliminares e recomendações úteis; eles
serão fundamentais para a organização, o planejamento e a implementação da próxima etapa
do projeto, que será comparar a experiência dos passageiros que usam esses aplicativos com
aqueles que não o fazem. Embora seja necessária uma análise mais aprofundada de um
conjunto mais abrangente de dados, a Força-Tarefa tem áreas precisas que devem ser visadas
e aquelas que necessitam de uma análise mais aprofundada. Por exemplo, o estudo confirma
que a análise de sentimentos em texto é de fato uma ferramenta útil para medir as tendências
dos passageiros. A análise futura poderia verificar se essas plataformas de redes sociais podem
afetar o sentimento dos passageiros de modo suficiente para mudar o comportamento dos
passageiros e, talvez, incentivá-los a usar o transporte público, em vez de dirigir.
A cidade de San Jose está no processo de construção de um centro de gestão de transportes
com conclusão prevista para 2013. As percepções do presente estudo destacam formas em
que o comentário gerado pelo usuário pode ser uma fonte útil de informação para as
autoridades de transporte, quando elas estruturarem esse novo departamento e darem aos
funcionários municipais um novo meio de eles se envolverem diretamente com os passageiros,
para benefício mútuo dos mesmos. Como podem os funcionários municipais usar as
informações em tempo real no gerenciamento de fluxos de tráfego? Eles poderiam utilizar estes
aplicativos móveis para comunicar informações aos passageiros? Daqui para frente, a tarefa
será determinar o que se faz necessário para implementar essa ferramenta, para que o sistema
da cidade promova uma melhor experiência de deslocamento.
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do projeto, que será comparar a experiência dos passageiros que usam esses aplicativos com
aqueles que não o fazem. Embora seja necessária uma análise mais aprofundada de um
conjunto mais abrangente de dados, a Força-Tarefa tem áreas precisas que devem ser visadas
e aquelas que necessitam de uma análise mais aprofundada. Por exemplo, o estudo confirma
que a análise de sentimentos em texto é de fato uma ferramenta útil para medir as tendências
dos passageiros. A análise futura poderia verificar se essas plataformas de redes sociais podem
afetar o sentimento dos passageiros de modo suficiente para mudar o comportamento dos
passageiros e, talvez, incentivá-los a usar o transporte público, em vez de dirigir.
A cidade de San Jose está no processo de construção de um centro de gestão de transportes
com conclusão prevista para 2013. As percepções do presente estudo destacam formas em
que o comentário gerado pelo usuário pode ser uma fonte útil de informação para as
autoridades de transporte, quando elas estruturarem esse novo departamento e darem aos
funcionários municipais um novo meio de eles se envolverem diretamente com os passageiros,
para benefício mútuo dos mesmos. Como podem os funcionários municipais usar as
informações em tempo real no gerenciamento de fluxos de tráfego? Eles poderiam utilizar estes
aplicativos móveis para comunicar informações aos passageiros? Daqui para frente, a tarefa
será determinar o que se faz necessário para implementar essa ferramenta, para que o sistema
da cidade promova uma melhor experiência de deslocamento.
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Parte IIGrupos Focais Comparativos
A análise dos dados relativos ao compartilhamento de informações dos passageiros forneceu
percepções sobre os sentimentos e comportamentos dos passageiros conectados. No entanto,
para entender se um deslocamento conectado fornece uma melhor experiência de
deslocamento, foi necessário comparar as experiências dos conectados com os passageiros
desconectados e identificar as formas específicas em que estar conectado melhora a viagem
em geral. Para isso, a Força-Tarefa realizou vários estudos de grupos focais de compostos de
passageiros da Bay Area de São Francisco, que se deslocam regularmente na cidade de San
Jose e seus arredores.
Os objetivos da pesquisa das entrevistas dos grupos focais foram:
1. Entender como as ferramentas de redes sociais afetam a experiência global de
deslocamento.
2. Comparar e contrastar a experiência de deslocamento de passageiros conectados com
os desconectados - aqueles que compartilham ou não ou recebem informações com
outros viajantes em seus deslocamentos diários.
3. Identificar as necessidades não satisfeitas para auxiliar no desenvolvimento de novas
tecnologias e soluções.
MetodologiaQuatro grupos focais, constituídos por 4-5 passageiros em cada um, foram realizados em San
Jose. Os grupos foram constituídos da seguinte forma:
• Dois grupos de passageiros que não usam aplicativos de planejamento de viagem
contendo um recurso de rede social;
• Um grupo de passageiros que usam o aplicativo Roadify;
• Um grupo de passageiros que usam o aplicativo Waze.
Part II - Comparative Focus Group
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Os seguintes critérios foram utilizados para selecionar um grupo representativo:
• Cada grupo tinha 2-4 homens e 2-4 mulheres.
• A idade dos entrevistados variava de 21 a 64 anos de idade.
• Todos se deslocavam para a cidade de San Jose, no mínimo, duas vezes por semana.
• Uma mistura de transporte utilizada nos deslocamentos - como o transporte público ou o
carro.
• Todos os trajetos excederam 30 minutos em cada direção.
• Os grupos incluíram uma mistura de tempos de locomoção.
• Dois dos quatro grupos de usuários utilizaram, em média, o aplicativo Waze ou o
Roadify pelo menos uma vez por semana e aceitavam continuar usando os aplicativos.
• Uma combinação de níveis de ensino com, no mínimo, nível médio de escolaridade.
• Uma mistura de etnias.
Síntese das conclusões fundamentaisCom relação ao primeiro objetivo - compreender como aplicativos de smartphones como o
Roadify e o Waze afetam a experiência de deslocamento total - foram observadas as seguintes
tendências6:
1. Passageiros de transporte público são diferentes dos usuários de carro.
• Em geral, os passageiros de transportes públicos se veem como “pessoas que sabem o
que estão fazendo” e “experientes”. Por isso, eles não reconhecem imediatamente o
benefício de receber informações de outros viajantes.
Part II - Comparative Focus Group
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6 É importante notar que as observações e as tendências descritas a seguir são específicas para deslocamentos e padrões de comportamento dentro da área da proximidades de San Jose e os arredores de Bay Area e não podem ser generalizadas para cidades com tráfego ou condições de transporte público significativamente diferentes ou populações com menos tecnologia.
• Muitos usuários de transporte individual, por outro lado, tentam se conectar, enquanto no
carro. Seu "tempo a sós" cria um ambiente privilegiado para conectar e partilhar.
2. Dentro do grupo de usuários dos transportes públicos, os passageiros conectados e
desconectados são semelhantes.
• É importante ressaltar que eles já estão conectados a outros, fisicamente, durante o
trajeto e isso minimiza a necessidade de conexão por meio da tecnologia.
• Ambos se descrevem como "experientes" e acreditam que "sabem o que estão fazendo."
• Eles usam a tecnologia no planejamento de rotas, mais raramente durante o próprio
deslocamento.
‣ Eles dizem que estão satisfeitos com as informações atualizadas em tempo real.
‣ "Recebo atualizações na estação" / "Há um anúncio de um atraso de trem." / "Um
colega de trajeto vai me contar se houver algum um incidente."
3. Dentro do grupo de usuários de carro, há pequenas diferenças entre os passageiros
conectados e desconectados; em geral, os usuários de carros conectados parecem um
pouco mais felizes.
• Os usuários de carros que estão conectados se descrevem como "felizes" / "satisfeitos" /
"animados". Sua maior queixa é que eles são "ocupados".
• Os usuários de carros que estão desconectados se descrevem de "neutros" a "felizes".
Sua principal queixa é a "fadiga".
4. Ao contrário de passageiros públicos, os usuários de carro reconhecem a necessidade de
tecnologia, tanto no estágio de planejamento como durante o trajeto.
• Para usuários de carro, assistência tecnológica é necessária:
Part II - Comparative Focus Group
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‣ Na fase de planejamento: decidir o meio de transporte ou percurso.
‣ Tempo real: desvio do tráfego e outros incidentes.
• Nota: os usuários de transporte individual não querem só ser informados de um
incidente; eles querem uma solução (por exemplo, opções de desvio). Quando novas
tecnologias são criadas, elas devem ir além do fornecimento de capacidades para ir de
A a B.
5. Há uma diferença fundamental entre os passageiros conectados e desconectados: como
eles se sentem com relação a compartilhar informações com pessoas desconhecidas,
enquanto se deslocam.
• Os passageiros conectados são muito abertos no que se refere a partilhar (e receber)
informações de pessoas desconhecidas enquanto se deslocam. Eles gostam de receber
informações e isso os torna mais interessados em "retribuir" as informações, no futuro.
“Sinto-me com se tivesse ajudando o mundo.”
• Os passageiros desconectados experimentam de sentimentos mistos a sentimentos
negativos, especialmente no que se refere a receber informações de pessoas
desconhecidas. Eles naturalmente não confiam em informações coletivas e voluntárias
espalhadas pela Internet (crowd-sourced) e acreditam que elas podem estar erradas, ou
pior ainda, ser intencionalmente enganosas.
• Os passageiros desconectados reúnem ideias (brainstorm) para ajudá-los a superar este
obstáculo. A seguir, estão mencionados o que eles dizem querer a partir de tecnologia
dos aplicativos:
‣ Os perfis para usuários com a classificação da experiência ao lado de um nome
de login;
‣ Uma maneira de ver onde está/estava o passageiro ao enviar uma dica.
Part II - Comparative Focus Group
32
‣ A capacidade de compartilhar informações com outras pessoas em sua rota, ou
com aquelas que normalmente fazem esse rota (grupo heterogêneo para esses
percursos).
6. A tecnologia é essencial para o futuro do deslocamento.
• Todos passageiros (conectados ou não conectados) utilizam a tecnologia em algum
nível, antes ou durante o seu trajeto. Algumas pessoas usam a tecnologia mais do que os
outros:
‣ Os passageiros desconectados estão usando a tecnologia, tais como: Google
Maps, Apple Maps, SignAlert, 511.org, e outros.
‣ Os passageiros conectados estão utilizando todas ou a maioria das tecnologias
acima mencionadas, além de aplicativos como Roadify, Waze, etc.
‣ Em suma, existe uma oportunidade real de agradar os passageiros e melhorar a
experiência do deslocamento através da tecnologia futura de aplicativos.
Estudo Detalhado por Tipo de PassageiroCom relação ao segundo objetivo de comparar e contrastar as experiências de deslocamento
de passageiros conectados com os desconectados, as seguintes seções fornecem uma
percepção mais profunda sobre as especificidades de cada subgrupo de passageiros.
O Passageiro de Transportes Públicos Desconectado
"Somos atletas do trânsito."
Part II - Comparative Focus Group
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O Passageiro de Transportes Públicos Desconectado
"Somos atletas do trânsito."
Eles se veem como ...
• Passageiros experientes ou “atletas do trânsito.”
• Por isso, eles não têm interesse em novas rotas/ rotinas / conhecimento e não estão pessoalmente interessados no que outros têm a dizer (eles não sentem que esses comentários vão ter impacto na rotina deles).
O papel da tecnologia
• A tecnologia desempenha um papel significativo em seus deslocamentos (especialmente no planejamento).
• Eles usam fontes de tecnologia múltipla para planejar (gastando muito tempo antes do deslocamento). Isso acrescenta um tempo significativo no deslocamento [sem estar em trânsito)
Eles valorizam ...
• Estes passageiros valorizam o dinheiro mais do que o tempo.
• Eles gastam, de forma significativa, menos por semana do que os outros passageiros (US$ 21-80 / semana) e eles estão muito felizes com isso!
• Eles não estão muito preocupados com o tempo que gastam em seus deslocamentos.
Ideias provocativas
• A maior barreira não é confiar na fonte.
• Explorar o emprego de novas tecnologias, de acordo com a percepção deste passageiro de si mesmo (por exemplo, uma tecnologia que seja só utilizada por passageiros “experientes” / ”atletas em trânsito”).
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O Passageiro de Transportes Públicos Conectado (usuários do Roadify)
“Preciso de opções."
Eles se veem como ...
• Uma mistura heterogênea. Às vezes, eles usam o transporte público, às vezes, o individual. Eles gostam de opções.
O papel da tecnologia
• O maior benefício da tecnologia é tornar sua viagem “mais eficiente”. Economiza tempo, o que é importante para esse passageiro.
• A tecnologia permite-lhes sentir:o “Emancipados”o “Em controle”/ “Seguros”o “Capazes de planejar”o Menos estressados”.
Eles valorizam ...
• Ganhar tempo• Controle (escolhas e opções
disponíveis).• Nota: De forma semelhante aos
passageiros públicos desconectados, esse passageiro não valoriza o compartilhamento de informações com outras pessoas. Ao contrário dos usuários de transporte individual, eles veem isso como irrelevante e não podem ver como pode ser útil para eles.
Ideias provocativas
• Concentrar nas inovações tecnológicas, colocando este passageiro no controle. Dar-lhe opções e capacitação para fazer a melhor escolha para si.
Part II - Comparative Focus Group
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O Usuário de Carro Desconectado
"O deslocamento geralmente não é um tema de minha conversa [quando dirigindo]".
Eles se veem como ...
Normais
O papel da tecnologia
• A tecnologia afeta a experiência do usuário de carro em dois sentidos importantes:
o Pode tornar a viagem mais eficiente / conveniente. " Não sei o que eu faria sem meu celular e meu GPS.”
o Pode permitir que ele / ela se conecte com a família e amigos durante a experiência de deslocamento.
Nota: isso é algo que ele / ela não faria se usasse o transporte público. "Acho que é falta de educação fazer isso se estiver usando o transporte público.”
Eles valorizam ...
• O "tempo a sós" que passam no carro como sendo de:
• “Meditação”/ “Paz”• “Meu tempo parado.” / " Para
escutar música.”
Ideias provocativas
• Esse passageiro muitas vezes está fazendo o melhor de uma experiência que não é ideal.
o “Meu trajeto é como terminar lição de casa. Você tem que fazê-lo, você não gosta do processo, mas você vai agradecer mais tarde.”
o “Meu trajeto é como limpar a casa. Quero passar por isso o mais rápido possível. Às vezes, odeio isso, às vezes, aprecio isso.“
• Explorar as tecnologias que fazem o ato de deslocar “mais rápido”.
Part II - Comparative Focus Group
36
O Usuário de Carro que Está Conectado (usuários do Waze)
"Sinto que estou ajudando o mundo."
Eles se veem como ...
• Razoavelmente satisfeitos
O papel da tecnologia
• A tecnologia os traz paz de espírito e previsibilidade, levando a menos estresse. Faz as coisas:
o “Previsíveis”/ “Prepara a pessoa para ficar sabendo das coisas.”
o “Você tem conhecimento do que vai encontrar.”
o “Faz a viagem mais suave.” o “Economiza tempo.”
Eles valorizam ...
• Reduzir o estresse e economizar tempo.
• Ajudar os outros (se eles tiveram sido ajudados por intermédio do Waze)
Ideias provocativas
• Concentrar em inovações tecnológicas nos principais benefícios, tais como “previsibilidade” e “conhecimento” –eliminando a incerteza. O benefício maior é “reduzir o estresse.”
• Considerar as características da comunicação que celebra o bom samaritano dentro de cada um deles.
Ideias para Melhorar os DeslocamentosPara identificar as necessidades não satisfeitas e auxiliar no desenvolvimento de novas
tecnologias e soluções, várias ideias foram apresentadas para os passageiros com o objetivo
de obter feedback sobre o que é mais importante para eles. Não houve diferenças entre os
passageiros de transportes públicos e usuários de veículos individuais quanto aos recursos que
eles preferiam. No entanto, os passageiros de transportes públicos disseram que usariam esses
recursos no planejamento de rotas; usuários de veículos individuais disseram que os usariam em
tempo real durante o deslocamento.
Part II - Comparative Focus Group
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As características que os passageiros acharam mais importantes e úteis:
• Alertas ativados por voz via telefone celular avisando sobre um incidente de trânsito
próximo ou interrupção de serviço de transporte público.
• Comparações em tempo real pela web ou aplicativo sobre variedade de rotas, meios de
transporte e quanto tempo levariam.
• Horários recomendados de partida para evitar ser preso no trânsito e/ou atrasos nos
transportes públicos.
• GPS de navegação visível no para-brisa do veículo.
Além das opções acima, foi perguntado aos passageiros qual seria o recurso ou tecnologia
ideal para melhorar seus trajetos. As necessidades mais importantes que surgiram foram one-
stop-shopping (balcão único) e comunicação proativa. One stop shopping refere-se à
convergência de todas as informações relacionadas ao tráfego (carro, transporte público,
caminhada, bicicleta, etc.) em um aplicativo. Comunicação proativa refere-se a previsões
de suas viagens com condições reais, como forma de informá-los previamente sobre as
condições que eles podem esperar nos próximos 10 minutos (com opções de desvio
automático, se necessário).
Conclusão: Parte IIOs estudos dos grupos focais foram notáveis em termos do que eles revelaram sobre as
preferências, comportamentos e experiências dos passageiros. Independentemente do modo de
transporte que as pessoas usam todos os dias ou de sua escolha de tecnologia para facilitar
suas rotas, os passageiros, em geral, dão valor às informações que ajudam a reduzir a
incerteza. Em San Jose, os passageiros que viajam com frequência ou exclusivamente usando o
transporte público estão satisfeitos com os alertas oficiais existentes em tempo real e as
notificações sobre alterações de serviços. Eles têm pouca necessidade de se conectar com
outros passageiros através do recurso de rede social do aplicativo Roadify durante seus
Part II - Comparative Focus Group
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deslocamentos. Como os passageiros regulares sentem-se autossuficientes em termos de saber
como ajustar sua jornada, quando confrontados com interrupções de serviço, podem obter as
informações que eles precisam de outros passageiros. Apesar de o acesso a recursos para
planejamento de viagem ser útil, estar conectado diretamente com outros passageiros do
transporte público proporciona menor valor marginal.
No entanto, os usuários de carro na Bay Area disseram que o compartilhamento de
informações durante o deslocamento era um recurso adicional desejável e valioso.
Curiosamente, o impacto do mesmo recurso parece assumir duas formas principais. Os
passageiros sentiram que ter acesso à informação em tempo real economiza algum tempo, mas
eles também expressaram satisfação em ajudar os outros, partilhando informações úteis. Ambos
esses elementos contribuíram para uma experiência de deslocamento melhor para os usuários
Waze, em comparação com os passageiros desconectados.
Com base nas observações deste projeto piloto, mais estudos poderiam quantificar o valor
marginal da característica "conectado", bem como o valor resultante da economia de tempo.
No entanto, no que diz respeito ao desenvolvimento de tecnologias do futuro, pode-se concluir
que as ferramentas que os passageiros achariam mais úteis são aquelas que melhoram ainda
mais a previsibilidade de seus deslocamentos em tempo real e com rotas alternativas no caso
de um incidente inesperado.
Part II - Comparative Focus Group
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deslocamentos. Como os passageiros regulares sentem-se autossuficientes em termos de saber
como ajustar sua jornada, quando confrontados com interrupções de serviço, podem obter as
informações que eles precisam de outros passageiros. Apesar de o acesso a recursos para
planejamento de viagem ser útil, estar conectado diretamente com outros passageiros do
transporte público proporciona menor valor marginal.
No entanto, os usuários de carro na Bay Area disseram que o compartilhamento de
informações durante o deslocamento era um recurso adicional desejável e valioso.
Curiosamente, o impacto do mesmo recurso parece assumir duas formas principais. Os
passageiros sentiram que ter acesso à informação em tempo real economiza algum tempo, mas
eles também expressaram satisfação em ajudar os outros, partilhando informações úteis. Ambos
esses elementos contribuíram para uma experiência de deslocamento melhor para os usuários
Waze, em comparação com os passageiros desconectados.
Com base nas observações deste projeto piloto, mais estudos poderiam quantificar o valor
marginal da característica "conectado", bem como o valor resultante da economia de tempo.
No entanto, no que diz respeito ao desenvolvimento de tecnologias do futuro, pode-se concluir
que as ferramentas que os passageiros achariam mais úteis são aquelas que melhoram ainda
mais a previsibilidade de seus deslocamentos em tempo real e com rotas alternativas no caso
de um incidente inesperado.
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O Trabalho de Avaliação dos Deslocamentos Conectados
O estudo global objetivou obter um retrato mais claro de como as redes sociais em tempo real entre os passageiros podem melhorar a experiência geral de deslocamento para os usuários de transporte público e motoristas, e as formas específicas em que o deslocamento pode ser melhorado em cidades de todo o mundo, com base neste projeto piloto. Assim, a parte I do estudo da Força-Tarefa sobre Deslocamentos Conectados investigou os sentimentos apresentados por passageiros conectados (ou seja, aqueles que compartilham e/ou recebem informações em tempo real através de aplicativos de redes sociais nos smartphones dos passageiros); a parte II usou grupos focais para fazer comparações da vida real entre os passageiros conectados e desconectados, com base em suas experiências.
Tomados em conjunto, eles revelam que o compartilhamento em tempo real de informações entre os passageiros pode melhorar a experiência geral dos deslocamentos maneiras diferentes e interessantes. Primeiro, como a análise de dados do comentário do usuário ilustra, a partilha de informações coletivas e voluntárias espalhadas pela Internet (crowd-sourced) pode ser um indicador útil do sentimento do passageiro para os órgãos de transporte, no que diz respeito às rotas específicas ou até mesmo incidentes de trânsito particulares. Isto pode fornecer um feedback valioso para as autoridades locais, para que elas possam melhorar a infraestrutura ou programas para facilitar um deslocamento melhor. Em segundo lugar, os dados crowd-sourced fornecem aos desenvolvedores de aplicativos de smartphones, ideias sobre os recursos adicionais que podem ser incorporados para dar mais opções aos passageiros, em rotas alternativas que amenizam a frustração ou o estresse. Por fim, os resultados dos grupos focais mostram que o deslocamento conectado é particularmente útil para os usuários de carros. O ato de receber informações em tempo real de outras pessoas economizou tempo e o ato de compartilhar informações deu um sentimento de satisfação; ambos contribuíram para uma experiência mais positiva de deslocamento.
Embora os dados dos usuários frequentes de transporte público possam fornecer informações úteis para as autoridades municipais, o recurso de rede social pareceu menos útil para os próprios passageiros que disseram estarem satisfeitos com atualizações em tempo real existentes, provenientes de fontes oficiais e/ou outros passageiros, e que eles eram capazes de adaptar sua viagem com base no seu próprio conhecimento da rota. Assim sendo, estar conectado a companheiros de viagem não necessariamente oferece valor adicional significativo para os usuários de transportes públicos. No entanto, pode haver diferenças significativas a este respeito entre passageiros diários de transportes públicos e passageiros públicos novos ou pouco frequentes.
Para os usuários de carro, enquanto as formas tradicionais de informação de trânsito em tempo real (por exemplo, rádio) ainda são valorizadas, o fato de estarem conectados a companheiros de deslocamento fornece uma dimensão nova e clara de previsibilidade para suas viagens, reduzindo o estresse e, em alguns casos, poupando tempo. Uma área importante de estudo
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O estudo global objetivou obter um retrato mais claro de como as redes sociais em tempo real entre os passageiros podem melhorar a experiência geral de deslocamento para os usuários de transporte público e motoristas, e as formas específicas em que o deslocamento pode ser melhorado em cidades de todo o mundo, com base neste projeto piloto. Assim, a parte I do estudo da Força-Tarefa sobre Deslocamentos Conectados investigou os sentimentos apresentados por passageiros conectados (ou seja, aqueles que compartilham e/ou recebem informações em tempo real através de aplicativos de redes sociais nos smartphones dos passageiros); a parte II usou grupos focais para fazer comparações da vida real entre os passageiros conectados e desconectados, com base em suas experiências.
Tomados em conjunto, eles revelam que o compartilhamento em tempo real de informações entre os passageiros pode melhorar a experiência geral dos deslocamentos maneiras diferentes e interessantes. Primeiro, como a análise de dados do comentário do usuário ilustra, a partilha de informações coletivas e voluntárias espalhadas pela Internet (crowd-sourced) pode ser um indicador útil do sentimento do passageiro para os órgãos de transporte, no que diz respeito às rotas específicas ou até mesmo incidentes de trânsito particulares. Isto pode fornecer um feedback valioso para as autoridades locais, para que elas possam melhorar a infraestrutura ou programas para facilitar um deslocamento melhor. Em segundo lugar, os dados crowd-sourced fornecem aos desenvolvedores de aplicativos de smartphones, ideias sobre os recursos adicionais que podem ser incorporados para dar mais opções aos passageiros, em rotas alternativas que amenizam a frustração ou o estresse. Por fim, os resultados dos grupos focais mostram que o deslocamento conectado é particularmente útil para os usuários de carros. O ato de receber informações em tempo real de outras pessoas economizou tempo e o ato de compartilhar informações deu um sentimento de satisfação; ambos contribuíram para uma experiência mais positiva de deslocamento.
Embora os dados dos usuários frequentes de transporte público possam fornecer informações úteis para as autoridades municipais, o recurso de rede social pareceu menos útil para os próprios passageiros que disseram estarem satisfeitos com atualizações em tempo real existentes, provenientes de fontes oficiais e/ou outros passageiros, e que eles eram capazes de adaptar sua viagem com base no seu próprio conhecimento da rota. Assim sendo, estar conectado a companheiros de viagem não necessariamente oferece valor adicional significativo para os usuários de transportes públicos. No entanto, pode haver diferenças significativas a este respeito entre passageiros diários de transportes públicos e passageiros públicos novos ou pouco frequentes.
Para os usuários de carro, enquanto as formas tradicionais de informação de trânsito em tempo real (por exemplo, rádio) ainda são valorizadas, o fato de estarem conectados a companheiros de deslocamento fornece uma dimensão nova e clara de previsibilidade para suas viagens, reduzindo o estresse e, em alguns casos, poupando tempo. Uma área importante de estudo futuro é quantificar quanto tempo o passageiro economiza, em média, devido a informações obtidas a partir de deslocamentos conectados. A medição do tempo economizado pode servir como um indicador para calcular a economia de combustível para os passageiros, reduzir as emissões de CO2, aumentar a produtividade e assim por diante.
A Força-Tarefa para avaliar o Deslocamentos Conectados procurará explorar estas questões ainda na fase pós-piloto do projeto.
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futuro é quantificar quanto tempo o passageiro economiza, em média, devido a informações obtidas a partir de deslocamentos conectados. A medição do tempo economizado pode servir como um indicador para calcular a economia de combustível para os passageiros, reduzir as emissões de CO2, aumentar a produtividade e assim por diante.
A Força-Tarefa para avaliar o Deslocamentos Conectados procurará explorar estas questões ainda na fase pós-piloto do projeto.
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Sobre a New Cities Foundation
A New Cities Foundation é uma plataforma global líder em inovação e discussão de alto nível sobre o futuro do mundo
urbano. Trabalhando para criar cidades mais dinâmicas, sustentáveis, justas e criativas, com um foco especial em
regiões que se urbanizam rapidamente, a New Cities Foundation promove inovações urbanas e novas parcerias entre
governo, empresas, comunidade científica e sociedade civil. Entre seus membros associados estão algumas das
empresas com mais visão de futuro do mundo, organizações voltadas para a cidade, universidades, organizações
filantrópicas e de sociedade civil.
A New Cities Foundation promove uma série de eventos de liderança, sendo seu principal evento anual o New Cities
Summit, um encontro anual apenas para convidados que reúne cerca de 1.000 tomadores de decisões globais de alto
nível, prefeitos, CEOs, futuristas, empresários, arquitetos e pensadores. A New Cities Foundation também conduz um
laboratório urbano de sucesso, fazendo a gestão de uma série de projetos de investigação urbana aplicada, incluindo
a Força-Tarefa da New Cities Foundation e diversas atividades de liderança.
Sobre a Ericsson
A Ericsson é a líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços de comunicação. A empresa está possibilitando a
Sociedade Conectada com soluções eficientes e em tempo real que permitem aos cidadãos estudar, trabalhar e viver
suas vidas de forma mais livre, em sociedades sustentáveis ao redor do mundo.
A oferta da Ericsson inclui serviços, software e infraestrutura em Tecnologia de Informação e Comunicação para
operadoras de telecomunicações e outras indústrias. Hoje mais de 40% do tráfego móvel do mundo passa pelas redes
da Ericsson, e serviços de suporte para redes de clientes atendem mais de 2,5 bilhões de assinantes.
A Ericsson opera em 180 países e emprega mais de 100.000 funcionários. Fundada em 1876, a Ericsson está
sediada em Estocolmo, na Suécia. Em 2011, as vendas líquidas da empresa foram de US$ 35,0 bilhões (226,9
bilhões de coroas suecas). A Ericsson está listada nas bolsas de valores NASDAQ OMX de Estocolmo, e NASDAQ
Nova York.