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Design de Moda História da Moda e do Design Vestidos que marcaram várias épocas

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Page 1: Design de Moda final - Cópia

Design de Moda

História da Moda e do Design

Vestidos que marcaram várias épocas

Page 2: Design de Moda final - Cópia

Alina Silva 30303

Índice

Introdução……………………………………………………………………………………3

Paul Poiret…………………………………………………………………………………...4

Lampshade Dress……………………………………………………………………………6

Madeleine Vionnet…………………………………………………………………………..7

Delphos, Mariano Fortuny…………………………………………………………………..8

Skeleton Dress, Elsa Schiaparelli…………………………………………………………...9

Charles James………………………………………………………………………………10

Alix Grès……………………………………………………………………………………11

Vestido metalizado, Paco Rabanne…………………………………………………………12

Cristobal Balenciaga………………………………………………………………………..13

"Mondrian" vestido de dia, Outono 1965, Yves Saint Laurent ……………………………14

Vestido pré moldado, Pierre Cardin, 1968…………………………………………………15

Pleats Please, Issey Miyake………………………………………………………………...16

Bubble Dress, Hussein Chalayan. ……………………………………………………………......17

Conclusão…………………………………………………………………………………...18

Bibliografia/ Webgrafia……………………………………………………………………..19

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Introdução

O presente trabalho tem como tema principal os vários vestidos marcantes ao longo

dos tempos e os respectivos estilistas, mais concretamente sobre Paul Poiret e o Lampshade

Dress, sobre Madeleine Vionnet e várias criações e materiais usados pela mesma, sobre

Mariano Fortuny e o seu famoso vestido Delphos, também sobre o vestido Skeleton Dress de

Elsa Schiaparelli, Charles James, sobre Alix Grès, sobre o vestido metalizado de Paco Rabanne,

sobre Balenciaga, o vestido "Mondrian" de Yves Saint Laurent, sobre o vestido pré moldado de

Pierre Cardin e por fim sobre o vestido Pleats Please de Issey Miyake.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em vários sites e enriquecido com

alguns livros.

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Paul Poiret

Meio século antes das feministas dos anos 60 queimarem os seus sutiãs, o francês Paul

Poiret, nascido a 1879, já tinha liberado a mulher do espartilho, e apresentado uma silhueta mais

solta com vestidos soltos, tecidos sem costura e com cores pálidas.

Paul Poiret foi o criador do look boémio-chique, no auge de sua carreira, antes da 1ª

Guerra Mundial e foi também o primeiro estilista moderno. Poiret começou a desenhar vestidos

enquanto trabalhava numa fábrica de guarda-chuvas, em meados da década de 1890 e em 1898

foi contratado como aprendiz do costureiro Jacques Doucet com quem aprendeu muitas

estratégias e usou mais tarde. Em 1901, ele deixou o ateliê de Doucet e foi trabalhar com

Charles Frederick Worth, o estilista que dominou a moda francesa no fim do século 19. Dois

anos mais tarde Poiret abriu o seu próprio ateliê.

Paul Poiret sempre admitiu que não sabia costurar e por causa disso não tinha como

controlar toda a sua criação mas no entanto foi justamente a falta de treino em confecção de

vestidos que facilitou o avanço das suas técnicas. Poiret era apaixonado por pintura e foi o

primeiro a usar a arte moderna para representar suas criações.

Poiret inspirava-se na art nouveau, na indumentária oriental e nos figurinos exóticos,

introduziu na alta-costura as cores vivas dos fauvistas, desenhou capas, saias e turbantes que lhe

valeram ser chamado de ´pasha de Paris´.

O sucesso de Poiret está muito ligado à sua mulher, Denise, que era uma mulher do

interior com quem ele casou em 1905. Denise era a sua musa, era a melhor modelo para

divulgar as suas roupas. Numa entrevista à revista Vogue, em 1913, Poiret afirmou que “A

minha mulher é a inspiração para todas as minhas criações, ela é a expressão de todos os meus

ideais”.

A figura elegante de Denise foi a base para Poiret reduzir o desenho da roupa feminina,

e começar por eliminar o espartilho em 1906, quando nasceu a sua primeira filha, Rosine.

Poiret perdeu a posição que tinha de rei quando a alfaiataria perfeita e as cores sóbrias

de Coco Chanel entrar em cena em 1920. Foi um dos famosos vestidos pretos criados por ela

que fecha a exposição de Paris. Conta-se que, ao encontrar a estilista na rua toda vestida de

preto, Poiret quis meter-se com ela e perguntou-lhe: ´Por quem é que a senhora está de luto,

madame?´ Ao que a Chanel teria respondido: ´Pelo senhor, monsieur.´

Nos anos 20, Poiret parece ter perdido o seu toque inovador e chegou a pensar em

reintroduzir o sufocante espartilho nas suas roupas.

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A carreira de Poiret acabou quando os seus assistentes e as suas clientes começaram a ir

para outras casas e, endividado, ele teve de vender as suas empresas.

Paul Poiret

"Eu sou um artista, não uma costureira." - Paul Poiret

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Lampshade Dress

Paul Poiret é conhecida por muitas coisas, entre elas a sua criação do

"abajur" túnica. Paul Poiret é conhecido pela abolição dos espartilhos e pela

introdução de uma silhueta nova.

Poiret usou sempre cores vivas e inspiradas em desenhos orientais

mas nem todos os projectos de Poiret foram aceites, por serem

considerados demasiado vanguardista.

Poiret criou as calças da "túnica abajur" mas só foram usadas pelas

mulheres mais corajosas, por serem tão fora do normal.

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Madeleine Vionnet

Madeleine Vionnet foi um estilista que

revolucionou a moda da década de 1920 com o seu estilo

feminino e sublime. A lendária criadora ficou celebre pela

introdução do corte em viés e pela criação de vestidos

com drapeados inspirados no vestuário grego, que

envolvia o corpo da mulher numa única peça de tecido.

Vionnet deu uma nova fluidez ao vestuário

feminino e alterou o curso da moda com as suas

inovadoras e sensuais criações.

Uma das curiosidades à cerca da designer é que

esta desenvolvia as suas criações num pequeno manequim

de madeira, criando os cortes mais requintados a partir de

formas básicas como quadrados e triângulos.

'Quando a mulher sorri, o seu vestido deve sorrir também'. – Madeleine Vionnet

As peças de Madeleine Vionnet quase não tinham costuras ou botões ela usava quase

sempre o tecido crepe, seda, mousseline e o tecido tinha que ser muito maior do que o padrão

para poder embolver o corpo da mulher formando drapeados. As ondulações na roupa davam a

noção de movimento, e para a época, na qual as peças eram cheias de estrutura e dependiam do

corset, as criações de Vionnet representaram liberdade, sem nunca deixar de lado a elegância.

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Os seus vestido eram bastante simples e modernos.

Delphpos, Mariano Fortuny

Mariano Fortuny nasceu em 1851 em Espanha.

Desde cedo tornou-se bem claro que Fortuny era um artista

bastante talentoso, mostrou desde cedo um talento para a

pintura, bem como uma paixão para os têxteis. During his

childhood he was introduced to many different textiles and

fabrics, which greatly imprinted upon his creativity.

Em 1909, o costureiro espanhol Mariano Fortuny criou

um método de plissamento de seda que lhe permitiu produzir

vestidos românticos e flutuantes que rapidamente tornaram-se

uma obsessão da elite artística europeia. Esses vestidos eram leves e soltos e permitiram uma

liberdade de movimento radical.

Apesar da sua modernidade libertadora os desenhos de Fortuny tinham origem no

tradicional e muitas vezes guardavam referências clássicas e de outros estilos históricos.

Uma das suas criações foi o vestido Delphos, foi talvez a maior conquista de Fortuny,

este vestido foi uma reinterpretação do vestuário drapeado e leve da Grécia Antiga. Por meio da

qualidade estrutura do pregueamento, o vestido capta a sensualidade e o romantismo da época.

Essa técnica de pregueamento foi um segredo muito bem guardado e nunca ninguém

conseguiu, até aos dias de hoje, copiar com sucesso.

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Skeleton Dress, Elsa Schiaparelli

Elsa Schiaparelli nasceu a 1890 em Roma, na Itália.

Estudou na Suíça e em Londres e passou o inicio da

vida em Nova York por causa do seu marido mas mais tarde

separou-se dele e voltou para a França.

Já em França ela desenhava e era encorajada pelo

estilista e amigo Paul Poiret, já a cima referido, Schiapeparelli

abriu a sua primeira butique em 1927, e em 1929, apresentou a

sua primeira coleção, que foi um verdadeiro sucesso.

Com o seu progressivo sucesso, Schiaparelli tornou-se

na maior rival da famosa estilista Coco Chanel e os seus estilos eram totalmente opostos:

enquanto Chanel criava roupas funcionais para a mulher moderna, Schiaparelli fazia modelos

surrealistas e exóticos.

Schiaparelli e Salvador Dalí chegaram a trabalhar juntos e foi de onde resultou criações

bastante particulares, como o famoso chapéu em forma de sapato, a bolsa-telefone, o tailleur-

escrivaninha com bolsos em forma de gaveta, entre outros.

Foi com o surrealismo que Elsa se identificou mais e foi o que levou a que todas as

coleções lançadas por Schiaparelli fossem inspiradas em fantasia e partiam de um ou dois

temas dominantes. Utilizou sempre bordados e cores fortes e criou o tom de rosa que passou a

ser chamar-se de “rosa choque”.

Para além das suas criações sempre impactantes, inovou também nos materiais

utilizados nas suas roupas, como o zíper, o crepe de seda e o também o celofane. Todos esses

novos materiais, como a fibra sintética, possibilitaram que Elsa executasse todos os seus sonhos

surrealistas.

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O Skeleton Dress era um vestido rígido, feito de crepe preto com detalhes de espumas

para criar os volumes pretendidos para simularem os ossos da coluna vertebral. O Sketelon

Dress é um vestido surrealista.

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Charles James

Charles James nasceu em 1906 em Sandhurst.

Foi conhecido como o primeiro costureiro da América e é considerado um mestre do corte e também é conhecido pela estética altamente estruturada.

Começou por abrir lojas de chapéus e só mais tarde mostrou uma das suas melhores colecções de roupa em Paris. James achava os seus próprios vestidos obras de arte e os seus clientes concordavam.

Ano após ano, James, trabalhava em desenhos originais já feitos por ele e voltava a faze-los ignorando assim as várias estações do ano, pois para ele isso não era importante.

Charles ficou mais conhecido pelos vestidos de baile que criou, feitos com tecidos luxuosos e com padrões e pelos seus vestidos em espiral.

“Charles James não é só o grande costureiro americano, mas o maior do mundo que transformou a criação de vestidos em pura arte,” - Balenciaga.

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"Butterfly" 1954 –

Charles James

Este vestido foi feito com cerca

de 23 metros de pele de seda e

tule de nylon e pesa à volta de

8 quilos

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Alix Grès

Alix Grès tentou ser escultora, mas não deu certo e acabou por entrar para o ramo da

moda nos anos 30.

Alix foi uma grande estilista e é conhecida por conseguir

fazer verdadeiras esculturas nos tecidos como os seus drapeados

que seguiam e valorizavam o corpo feminino, inspirando-se na

vestimenta grega da antiguidade.

“Eu queria ser escultora – para mim é a mesma coisa, trabalhar

com tecido ou pedra”. – Alix Grès

Alix Grès cortava os seus vestidos em linha recta e trabalhava com eles directamente

em manequins e pessoas, muitas vezes obrigava as pessoas a ficar em pé horas a fio, enquanto

ela fazia ajustes complicados para as suas pregas esculturais.

Os tecidos mais usados por a estilista era a seda, jersey e tafetá. Alguns vestidos

exigiam de 13 a 21 metros de comprimento os seus vestidos são reconhecidos pela pureza,

simplicidade e complexidade.

As cores mais usadas por Alix Grès eram cores neutras como o preto, branco, marfim,

rosa pálido e cinza, apesar de usado ocasionalmente tons mais marcantes como azul ardósia,

marrom chocolate e verdes...

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Vestido metalizado, Paco Rabanne

Francisco Rabaneda Cuervo mais conhecido como Paco

Rabanne, nasceu em Espanha e com apenas dois anos de idade

mudou-se para França, devido à guerra civil em Espanha.

.Rabanne estudou arquitectura e foi aí que começou a

nascer o gosto pelo designer de roupas.

Estriou-se no mundo da moda através de ousadas

bijuterias e botões de plástico, que criava e vendia para a Dior,

Givenchy e também Balenciaga.

Foi em 1965 que Paco Rabanne criou o seu primeiro

vestido de plástico, maios tarde começou a usar metal no lugar do tecido e um alicate no lugar

da agulha. Rabanne também usou papel e no lugar da costura usou a fita-cola.

Dada tal inovação Paco não escapou a críticas, “ Paco Rabanne não é um costureiro,

mas um metalúrgico”. – Coco Chanel.

Como era de esperar as peças que criava em plástico ou metal, não podiam ser

confortáveis, mas Paco Rabanne defendia-se dizendo que “ Para trabalhar, as mulheres devem

vestir roupas comodas, mas para conquistar um homem, não deve haver imites para o

sacrifício.”

Paco Rabanne ficou famoso pelas suas roupas futuristas, que fizeram o guarda-roupa da

década de 1960. Mas após 40 anos dos seus looks futuristas Rabanne decidiu fechar a sua marca

por motivos financeiros.

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Cristobal Balenciaga

Cristóbal Balenciaga nasceu em Espanha em 1895.

Em 1919 abriu a sua primeira casa de costura em

Espanha mas por causa da Guerra Civil Espanhola mudou-se

para Paris e foi aí que Balenciaga se tornou um dos mais

talentosos designers de moda do século XX..

Balenciaga criou novas formas e focou-se bastante

nos materiais, tal como na precisão do corte e o virtuosismo

das técnicas de costura, isto tudo fez dele um dos mais

respeitados e influentes costureiros.

O trabalho de Balenciaga é caracterizado pela

importância que dava à tridimensionalidade.

Este vestido abstracto é feito de um dos seus

materiais favoritos, seda, que tem textura, espessura e o peso

que ele desejava.

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"Mondrian" vestido de dia, Outono 1965

Yves Saint Laurent

Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent, nasceu em

1936 e foi um estilista francês e um dos nomes mais

importantes da alta-costura do século XX.

"Modas se esvaem, estilo é eterno. " - Yves Saint Laurent.

Com a evolução do vestido saco na década de 1960

Saint Laurent percebeu que a planaridade do vestido era um

campo ideal para blocos de cores como branco, vermelho, azul, preto e amarelo. Conhecendo as

superfícies planas de 1960 e telas alcançadas por artistas contemporâneos na linhagem de

Mondrian, Saint Laurent fez o caso histórico para a sensibilidade artística do seu tempo.

No entanto, ele também demonstrou uma façanha de costura, definindo em cada bloco

de jersey, remendar, a fim de criar a aparência de ordem do quadro de Mondrian.

Vestido pré moldado, Pierre Cardin, 1968

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Pierre Cardin foi dos estilistas que mais se destacaram

nos anos 50 e que continua nos dias atuais com a sua marca.

Os vestidos curtos e justos eram uma inovação, este

modelo foi confeccionado com um tecido rico em fibras

sintéticas aglomeradas que permitem assim uma modelagem

que não se desfaz.

São assim as pirâmides da peça e uma das

particularidades deste vestido é não ter costuras porque é

fabricado num tubo.

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Pleats Please, Issey Miyake

Issey Miyake foi um estilista japonês e estreou-se no

mundo da moda na década de 80, nasceu em Hiroshima, Japão,

em 1938.

Miyake define-se como um “designer de roupa” e não

como um “criador de moda” explorando diversas formas de

confeccionar peças de vestuário.

O objectivo dele era criar algo que permitisse uma maior

individualidade, comodidade e, sobretudo, liberdade. Miyake

desejou voltar a definir a ligação existente entre o vestuário e o corpo, confeccionando assim

roupas a partir de técnicas em que tradição e tecnologia de ponta se unissem.

“A curiosidade e a felicidade são a base do meu trabalho. O desenho nunca é algo de

estático; aliás, só é materializável depois de um intercâmbio de ideias, de estética e

sensibilidade” - Mayake

Admite que o vestuário lhe interessa sempre. “ Não é por expressar o meu ego ou a

minha personalidade, mas sim por e para dar uma resposta às interrogações de uma época, à sua

forma de vida” - Issey Miyake.

Apresenta a sua primeira colecção em 1973 e o local escolhido foi, excepcionalmente,

Nova Iorque. Todas as suas outras colecções forma apresentadas em Paris, a sua cidade de

adopção.

O estilo de Miyake parte de duas ideias fundamentais: “criar partindo de uma peça de

tecido” e “explorar a relação existente entre o corpo humano e a roupa que o “encobre”.

O sua focagem no desenho sempre se baseou no perfeito equilíbrio entre tradição e

inovação: o artesanal e a última novidade em matéria de tecnologia.

Pleats please foi um vestido criado em 1993 e representa um aspecto radical e prático da

roupa moderna, combina a ideia de envolver uma figura tridimensional num tecido de duas

dimensões, com pregas, incorporando novas tecnologias, funcionalidade e beleza.

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Bubble Dress, Hussein Chalayan

Hussein Chalayan foi um designer de moda britânico / Turco.

Em 2007, Hussein Chalayan criou o vestido bolha, este vestido, tem bolhas

transparentes de vários tamanhos.

Por exemplo, as bolhas na parte superior do vestido são maiores do que as bolhas na

parte da barriga das modelos.

Existem neste vestido cordas de prata que são usados pelo modelo na vertical e na

horizontal. Estas cordas de prata, servem para prender as bolas e também para tapar o corpo

da mulher. As bolhas são feitas de plástico e podem também ser feitas de balões.

Chalayan fez um trabalho notável na criação deste vestido.

Conclusão

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Conclui-se com este trabalho que a moda já está presente há várias décadas, e todos os

estilistas falados neste trabalho interferiram de certa forma na moda, inovando cada qual com

alguma coisa, Paul Poiret criou o Lampshade Dress, inovou ao abolir os espartilhos e a

introduzir esta nova forma de abajur em vestidos. Já Madeleine Vionnet criou as suas peças

quase sem botões e costuras, e o processo de criação também era bastante diferente de outros

estilistas, pois Madeleine criava a partir de recortes em forma de triangulo ou quadrado e

colocava à volta de uma pequena boneca até conseguir alguma boa ideia.

Mariano Fortuny foi o primeiro a criar o drapeado e até hoje ninguém o conseguiu fazer

tão bem como ele. Em relação a Elsa Schiaparelli marcou a moda por ser tão surrealista.

Relativamente a Charles James ficou conhecido pelos seus luxuosos vestidos de baile e

em particular pelos vestidos em espiral, ele e vários clientes diziam que os seus vestidos eram

verdadeiras obras de arte.

Alix Grès ficou marcada por usar muito tecido, usava até 21 metros de comprimento de

tecido nos seus vestidos, para poder criar os drapeado, já Paco Rabanne deixou de parte os

tecidos e começou a usar metal nas suas criações, em relação ao trabalho de Balenciaga, este é

caracterizado pela importância que dava à tridimensionalidade.

Yves Saint Laurent tem como vestido mais marcante o vestido em que usou o quadro de

Mondrian como fundo. Relativamente a Pierre Cardin criou um vestido sem costuras feito assim

a partir de um tubo. Issey Miyake ficou conhecido por combinar a ideia de envolver uma figura

tridimensional num tecido de duas dimensões, com pregas, incorporando assim novas

tecnologias, funcionalidade e beleza.

Por fim já mais tarde foi criado o vestido Bubble Dress de Hussein Chalayan, um

vestido diferente feito de bolhas de plástico de vários tamanhos.

Com isto conclui-se que todos estes artistas marcaram pela irreverencia, inovação,

singularidade das suas criações e para mim todos estes vestidos são intemporais, e muitos

estilistas de agora vão buscar ideias e inspiração a todos estes vestidos.

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Bibliografia

Golbin, Pamela, Madeleine Vionnet, Editora Rizzoli New York

Kaymitsis, Lydia, Paco Rabanne, Editora Polígrafa

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Webgrafia

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