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'M^tòcr 2 :':"sí:.'. •: Sexta-feira, 26 de maio de 1950 -Jirlz^

MIAIinffTIl!1 A HAAft!1! tüf-HIlF D ATUM- _r-K III« K1 li rif li H.U* III íib §JtfIIIMj a A1IIItiJ_i ||lb V wB^hwFH ;^yF, '' «Sul ^MF ^JtóF ^Ü^ ^S* ¦* mmy ^mr ^», — __r

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Um atacante do Tênis Clube acossa o guardião do Floresta, sem resultado, poisa pelota já foi encaixada

S. PAULO, maio — (De J. P. Frank, especial para O GLOBO SPORTIVO)—Enquanto o .football concentra a maioria do interesse dos esportistas paulistas,seguido do bola-ao-cesto, prática esportiva que tem grande número de adeptosem nosso Estado, o hóquei sobre patins, esporte emocionante e capaz de entu-siasmar grande assistências, quer pela intensa movimentação, q_er pela corageme pericia dos jogadores. Sobre rodas, em alta velocidade, de estique em punho, os

jogadores de hóquei movimentam-se na quadra com a mesma facilidade que umaequipe de cestobolistas, virando ora pára a esquerda, ora para a direita, sempreèm perseguição: da pequena pelota. Jogo violento e, caro, por isso mesmo aindaé praticado por uma pequena, pleiade de entusiastas sempre dispostos a todos os

-sacrifícios para tornar; mais popular possível o elegante e .dinâmico jogo doestique, sacrifícios em parte Já compensados pelo maior interesse que dia a diavem despertando, entre assistentes e jovens que passam a seguir mais de pertoo seu desenvolvimento, tudo fazendo crer que dentro de breve .tempo o hóqueivoltará a ter o mesmo prestigio de que já desfrutou em passado não muito Ion-

Sensacional flagrante da marcação de um tento, vendo-se © atacante do TênisClube no momento exato em que impulsionava paica as redes do Floresta ú pelot»

ginquoO CAMPEONATO DE 49

Disputado por cinco clubes, o C. A. S. Paulo, Tênis Clube, S. E. Palmeiras,Internacional de Regatas, de Santos, e A. D. Floresta, o campeonato de 194Gcoroou-se de pleno êxito. Partidas movimentadas foram realizadas no ginásio doPacaembú e do Internacional, atraindo sempre um número crescente de alei-

coados. Tênis Clube, Internacional e São Paulo, os favoritos, empolgaram a íor-cida cem suas partidas ernoeijmmtes,«para culminar no prelio decisivo entreS. Paulo e Internacional, euando o primeiro logrou, após uma partida valente-mente disputada, conquistar o título 'de empeão paulista de 1949, colocando-sea seguir o Internacional e o Tênis Clube.

MAIS UMA EQUIPE ESTE ANO

Dando inicio às suas atividades do corrente ano, a Federação Paulista de Pa-tinação e Hóquei sobre patins fez realizar um Torneio Inicio, quando foi possívelà crítica e aos torcedores aquilatar das possibilidades dos concorrentes ao titulode 1950.| O São Paulo, campeão, fazendo alarde de unia grande classe de seusintegrantes e excelente jogo de conjunto foi o vencedor do "initium", após der-rotar o Tênis, na partida final. Pelo que demonstrou, o campeão de 49 tem gran-des possibilidades de repetir o feito anterior, conseguindo o bi-campeonato. Seusjogadores, dotados de grande classe, encontram-se em excelentes condições físicase técnicas, não sendo impossível, em que se pese o valor dos demais concorreu-tes, chegar à meta final em primeiro lugar. O Internacional, de Santos, segundocolocado no torneio passado, apresentou-se algo falho, mas demonstrando seusintegrantes a mesma fibra que os caracterizaram anteriormente. O Tênis Clube,reforçado com um dos melhores jogadores da cidade, Uzban, que pertencia aoPalmeiras, apresenta-se, como sempre, em condições de aspirar ao titulo máximo.0 Palmeiras, com a equipe modificada, melhora a olhos vistos e ainda dará muitotrabalho, como demonstrou ao derrotar o Internacional no Torneio Inicio. O Fio-resta, integrado por elementos ainda principiantes, progride satisfatoriamente eé cSgno de reparos o entusiasmo com que a rapaziada se entrega duraniü as

pugnas. For ilrn, enconcra se o Clube Paulista de Patinação, o "caçula" do torneiodo hóquei. Seus elementos, exímios patinadores, contando-se entre eles vários jo-gadores de bola ao oesto sobre patins, muito podem fazer pelas suas cores, lu-taado por uma posição de destaque e pelo progresso do hóquei.

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Uma "virada" espetacular dum atacante do C A. S. Paulo, que passou ra.*»»"»0o poste transversal

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A equipe do S. Paulo, vencedora do campeonato de 1949 e do Torneio Itucio1950, uma das mais serias candidatas ao título máximo do corrente a*10

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O GlOflO SPORTIVO Sexta-feira, 26 de maio de ?95G Pégism 9

ROVIRA, O NOVOJUfOMs€# DA MbSm^AIWMSA

SORRI DIANTE DE UM TOUROSELVAGEM; EEMPALIDECE AO

R UM CHAPÉU NA CAMA

r HA PRIMEIRA FILA

DEPOIS DO CAFEZINHO, li BOM CURUNMARIO FILHO

¦ §»

Desde a trágica morte do grande Manolete, que matoua último touro com o último sopro de vida, a torcida espa-nhola voltou os alhos para o esbelto e caracteristicamenteorgulhoso toureiro chamado Raul Ochoa, mais conhecidocomo Rovira.

Rovira, a quem chamam também de Americano — por-que é peruano — tem agora 29 anos, que é uma idade pró-xima do limite para os toureiras. E ganha dinheiro atual-mente como nunca — exige 30.000 dólares de paga por uma

j

curta tarde de trabalho na praça principal de Madri, comofez no domingo passado.

Diz a respeito: -Joe Louis sempre fez mais com os pulsose sem arriscar a vida". E quando lhe respondem que nosEstados Unidos jamais haverá corridas de touro por que há*lá uma Sociedade Protetora de Animais, argumenta. "Temos

aqui na Espanha a mesma sociedade, mas sabem eles que• não é crueldade matar um touro. Os touros que matamossão de criação especial. São tão bravos, tão selvagens, quenada sentem. O homem que compra um pedaço de carnequando o touro é esquartejado e vendido depois da corrida,sente que também se torna bravo e valente. A carne dotouro que matou o meu amigo Manolete foi paga a bompreço e muito disputada. A cabeça do animal é ainda exi-bida por todo o pais a todos que queiram vê-la e admi-rá-la".

Rovira já matou mais de 400 touros e, embora reco-'nheça que não é o melhor capeador no toureio (que nuncase denomina esporte) só perdeu parte do osso do antebracodireito. Ganha uns 250.000 dólares anuais, mas tem que pa-gar tanto por cento ao agente que contrata as corridas ea um "conselheiro".

Os trajes que Rovira veste e que se parecem com osparamentos de cerimonia de um cardial custam mil dólarescada, mais ou menos vinte mil cruzeiros. Em sua próximaexcursão pela América Central levará seis touros que lhescustarão 15.000 dólares.

Eis o seu programa de um dia comum: dorme até tarde,banha-se e logo recebe os membros do clube Rovira, umaorganização de admiradores. A seguir, o café da manhã,em que come habitualmente pescado e carne. Se passa odia numa fazenda exercita-se à tarde com touros novos, semusar espada. Na cidade faz um pouco de exercicio com acapa, para manter-se ágil. As onze da noite está prontopara o jantar, uma ceia pesada acompanhada de músicacigana. Não fuma e raramente bebe.

Rovira, como os demais toureiros, é um ninho de su-perstição. Um repórter, depois de anotar declarações suasem papel amarelo, perguntou-lhe por fim qual era uma dassuas superstições, e Rovira logo respondeu: -Papei amarillo.O verío, trae mala sorte".

O homem que não pestaneja diante de um monstro demeia tonelada que se lança sobre ele, empalidece à vista detim chapéu deixado descuidadamente sobre uma cama. Ao&do disso, é um homem muito devoto. Confessa e comungasempre antes das corridas. Há semanas comungou com umgrupo de meninos que fazia a primeira comunhão, entreeles a filhinha de seu "conselheiro". As freiras o reconhe-ceram e oraram por éle nessa tarde.

•-orinto y Oro", o famoso e antigo critico de tourada*

(que se indina diante da idéia de que lhe chamem de cro-tti-sta esportivo» é autor de um Hvro, "El Toreo en Ia ÉpocaActuaL-, que contem as biografias de 99 grandes toureirosd» Presente e do passado. Lê-se no livro sobre Rovira: "_um americano que, ao contrario da Doutrina de Monroe,se estendeu a todo mundo".

_ Foi depois do primeiro café. Porque, agora, - Eu calculava a renda do jogo pelo balanço do¦ Vasco manda servir o café duas vezes: uma an- © poleiro da imprensa. Depois dos trinta contostes do jogo começar, outra no intervalo do primeiro êle começava a balançar. E eu ficava calculando apara o segundo tempo, A gente está arrastando renda: trinta e cinco, quarenta contos. Quando oscadeira de vime mais para a frente, quando ouve balanços do poleiro da, imprensa anunciavam maiso chocalhar alegre de xícaras. Vem o cafezinho, bem de quarenta contos, havia gente que não ficava láquente, a fumaça escapa-se dos bules. Nesses dias em cima, que. tratava de descer, às apalpadelas defrios, deixe estar que é bom um cafezinho. Os "gar- pé, a escada estreita, que balançava também, desls-çons" do Vasco distribuem as xícaras, já com o açu- tindo do guaraná, da cervejinha. O América se lem -car, já com o café, a gente só precisa mexer com brava dos cronistas, não se lembrava dos convida-colher. Pois bem: mal uma turma de "garçons" aca- dos da tribuna de honra. Quer dizer: se lembravabou de servir o primeiro café, apareceu outra, com deles, tanto que os convidava. A tribuna de honracaixas de charutos abertas, a dificuldade era esco- era no salão de baile, no primeiro andar da sede.Iher. Charutos finos, grossos, curtos, compridos, uns Os convidados puxavam cadeiras, debruçavam -s»embrulhados em folhas de cortiça, outros dentro de nas janelas, assistiam ao jogo como numa varanda,tubos de vidro, como saídos de um laboratório de

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pesquisas. Eis uma coisa que nenhum clube aindafizera: oferecer charutos aos freqüentadores da tri-buna de honra.

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-oOo-

_ O América largava-os no salão, um salão amp'i.com sofás junto das paredes, poltronas em vol -

ta das colunas. Os convidados que se arranjassem.O Fluminense e o Vasco também soltam os convi-dados na tribuna de honra. Quando chega o inter-valo, porém, o Fluminense e o Vasco fazem saU,mandam buscar o cafezinho. O cafezinho do Flu-minense, agora, yem sempre, qualquer que seja o

- Hoje, quem vai à tribuna de honra do Flumi-** -nense ou do Vasco pode contar com um café-zinho. O Flamengo e o Botafogo, mesmo que qui-sessem, não podiam fazer isso. O bar do Flamengofica junto da lagoa. Daqui que os "garçons" atra-vessem o campo, com as bandejas, e os bules, e asxícaras, o café ficaria frio. O bar do Botafogo tam-bém fica do outro lado. O do Fluminense, não, está r*™**** <*° -9°. P^a evitar esquecimentos, natu-bem à mão, como o do Vasco. Nem sempre o Flu- rais, sem dúvida, o Fluminense deu ao bar uma or-minense e o Vasco ofereceram cafezinho aos convi- dem vá,ida para Q ano todo Se há um jôg0 em A|_dados da tribuna de honra. Eu tinha tomado nota.Quando as coisas andavam bem por Álvaro Chaves varo Chaves, o bar já sabe: tem de preparar o ca-e por São Januário, vinha o cafezinho. Uma vez o fezinho para o intervalo. Os "garçons" servem ca-Fluminense chegou a mandar servir sorvete. Foi um fé> biscoitos, água gelada. É uma alegria quando oszum-zum de satisfação. O Fluminense era mesmo umclube aristocrático.

-oOo-

"garçons" aparecem, de jaqueta branca. Todos selevantam e esticam o braço.

oOo

H O Vasco não oferece biscoito nem água gelada.** A tribuna de honra do Vasco é muito maior doque a do Fluminense. Em cada grande jogo os. "garçons" têm de carregar xícaras para cem convida-

do 3eja feliz. O Fluminense ofereceu sorvete aos d0Si _ quando o café fõr servido na tribuna de hon-convidados da tribuna de honra numa grande noite, ra, ainda tem os reservados do rádio, a tribuna de

_» Foi nos áureos tempos, o Fluminense quase não"í perdia de ninguém. E a vitória é generosa. Sa-tisfeito da vida, a gente se abre, quer que todo muh-

Tinha acabado o half-time, o Fluminense estava ga-nhando do São Paulo, três a um, não me esqueci,antes que o half-time acabasse fora ordem para obar. Café, biscoitos, água mineral, sorvetes de cre-

imprensa. Por isso os "garçons" do Vasco apare-cem antes que o Jogo comece. As vezes o half-timeestá no meio a eles ainda servem. O Vasco não dábiscoitos nem água gelala, mas dá café duas vezes.Talvez seja por causa do frio. Eu me lembro c_uma tarde de calor, os "garçons" do Vasco, depois

me, à escolha. A gentileza do Fluminense não era do café, ou antes, pouco importa, trouxeram gua-como a do Vasco. Ficava lá em cima, na tribuna de ranas gelados.honra, a do Vasco se espalhava. Descia da tribuna oOode honra, ia até os reservados do rádio, até à tri- q Sim, eu me lembro até que tomei um susto. Es-buna de imprensa. Da tribuna de honra a gente só tava distraído, vendo o jogo, quando uma voívia bandejas por cima das cabeças, nos corredores misteriosa me soprou aos ouvidos: "Cerveja ou gua-

raná?" Era uma pergunta que eu não esperava ou-vir, muito menos no meio de um jogo. Virei-me, o

dos camarotes.

-oOo- "garçon" de voz misteriosa, curvado para o meu ou-- O que tornava gentis o Fluminense e o Vasco vido, repetiu a pergunta: "Cerveja ou guaraná?"^ era a vitória. Na derrota, quem é que ia ter 'Guaraná". E veio a garrafa de guaraná, já aberta,

um copo, peguei o copo, a garrafa, não derramei agarrafa no copo, o jogo estava me interessando. Sóbebi o guaraná depois de uma bola fora. Enqui.dura o inverno é melhor o cafezinho, bem quente,com a fumaça subindo da xícara como de um cigar-ro que fuma sozinho.

-oOo-

cabeça para pensar nos outros? Já se fora o tempoda mesa de doces, quase obrigatória nos grandes jc-gos, em Campos Sales. Cada cronista que subia a es-cada estreita, quase em pé, que dava para a tri-buna de imprensa do América, recebia o aviso: "No

intervalo há uma mesa de doces". A mesa de docesficava no ginásio. Quem desse um pulo até o giná-sio, por curiosidade, havia de vêr a mesa compri-da, toda enfeitada de doces e de flores. Os guará-nás, as águas minerais, as cervejinhas, só aparece-riam depois, na hora. Estavam gelando, na geladei-ra grande do bar do América. A mesa de doces nadatinha que ver com a vitória ou com a derrota. Era E faltava Isso. realmente: o charuto. Eu acho queuma homenagem à imprensa. I 00 Vasco reparou. Vinha o café, depois do café

oOo eu acendia o charuto, e Vargas Neto, a meu lado,

Foi uma coisa que sempre me impressionou acendia outro charuto. O charuto é o complemento"5 mal: a maneira dos clubes homenagearam a im- do café. Deve te rsido por isso. Só que eu não es-

prensa. Quando um clube anunciava uma homena- tava preparado, corrro não estava preparado para

gem à imprensa, eu já sabia que ia haver uma me- aque|a voz misteriosa, que me perguntou, no me-

sa de doces e muita bebida. Era tradicional a mesa )hor de um jôgo; «cerveja ou guaraná?" Vi umade doces do América. Não sei se o América obser- caixa passar por cima do ombro de Vargas Neto,vou que oa cronistas gostavam mais dos guaranás m",^ duas caixas. junto de Vargas Neto estava Se-e das cervejinhas do que dos doces. Só sei que oAmérica, lá para os últimos dias do estadinho, an-tes que desabassem as arquibancadas do São Cris-tõvão, não arrumava mais uma mesa de doces no

ginásio, mandava levar dúzias e mais dúzias de gar-rafas de guaraná e de cerveja lá para cima, parao poleiro da imprensa, que se sacudia todo, assus- era aceitar. Eu, que levara o meu charuto, deixei o

tando a gente. "Vai quebrar". NSo quebrava, não. meu no bolso, para fumar o do Vasco.

rafim Vargas, que não fuma. Pois o Serafim Vargas

ficou com vergonha de recusar uma coisa oferecida

com tanta boa vontade. E escolhtíu um charuto enor-

me, que estava dentro de um tubo de vidro, igualzi-

nho a um tubo de ensaio. A maneira de agradecer

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Pagino 4 S«x#o-feira, 26 de maio de 1950

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ECORTi

A Marcha Do Tempo

OLIMPICUS — A designação dos quatro grupos trouxe um rigo-roso equilíbrio para se apurar os quatro finalistas. Ninguém podequeixar-se. Cada grupo tem um grande candidato, um adversárioforte, um dos bons e um fraco. Se o Brasil terá na Iugoslávia seumaior rival e na Suiça um bom adversário e no México um competidorde menor cotação, o mesmo acontecerá com os outros.

RICARDO SERRAN —Há vinte anos fomos para Montevidéuacreditando numa chave fácil, num sorteio camarada com a Iugosla-via e a Bolívia formando o grupo dois co mo Brasil. Veio a estréia danossa representação, contra os balcânicos qeu tinham começado porvencer os bolivianos por 4x0.

JOSÉ' LINS DO REGO — Este é o nosso Brasil histérico. Bompaís, boa gente, mas povo que não tem confiança em si mesmo, queesconde os seus complexos coloniais através de um nacionalismo fu-

rioso e improdutivo. O que é a nossarealidade não agrada porque queremosser o q*.v. não somos. O Brasil vai dar,nesta "Copa do Mundo", uma dcmons-tração de que é capaz de corrigir-se, devencer as suas deficiências.

ANTÔNIO CONSELHEIRO — Feitoo sorteio, é tratar cada um de sua vida,porque Deus cuidará das de todos. Esteancião também foi assistir o sorteio.Desci o Formiga, arrastando estas po-bres pernas reumáticas, peguei o taió-ba e fui até lá. Quando cheguei no Ita-marati, foi um custo conseguir um lu-garzinho. £

ZE' DE SÃO JANUÁRIO — Ne-nhum português residente no Brasildeixará de prestar apoio incondicionalao grande prefeito da Metrópole brasi-leira, par r.qeu a equipe lusa aqui ve-nha. participar do grande certamemundial*

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— Bem, as nadadoras que atravessam o Canal da Mancha fazem assim,não fazem? ,

JOí't|g8|* ,<§P* *qgBs TÊja$$F ^egjj*^ 'íigjP' IS NO C/ii

i Demoslhcncs que teve sen tem-po áureo e qne jogou na Itáliacom o nome de Bertini, emborafosse Magalhães, é aqui visto hámais de dez anos, na sua "fase dedespedida", ao lado do prepara-dor Cabeli, quando atuava noFluminense, o. último grande, eiu-be que defendeu.

Segundo a revista noí-te-americana "Quicfc", deabril, Joe Louis, ao em-barcar para o Rio de Ja-neiro, já tinha assinadouni contrato pelo qual, aovoltar, excursionará comum circo do Canadá, me-diante a remuneração demil dólares diários.

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-T ""•*!»»§: \^^u§L^*tè,^-t.*4~ »-i»rc=- - ^S3_^-"

HENRY BOOT, neto do fundador do Exército da Salvação, in-ventou um sistema destinado a alfaiates que eliminará por com-pleto a tediosa necessidade de provar roupas. O novo método, de-nominado fotométrico, se baseia numa máquina de registrar foto-grafias d© cliente enquanto este permanece de pé diante de váriosespelhos. Os retratos são projetados logo sobre telas milimetradas,nas quais o., alfaiate se guia para confecionar os ternos. Destemodo matsmático a roupa fica perfeita sem necessidade de provaalguma.

»V *""* '¦¦'lllllll I Mil ll| ' »««»«.»¦«

*<f'i)

rOs amantes ^... ^ ^_c<*. ^«.ovuiii nos Esta-

dos Unidos mais em apetrechos que qualqueroutro grupo de esportistas nos Estados Uni-dos. O valor de fabricação de embarcaçõesde pesca vendidas num ano foi superior auma quarta parte do valor gasto com todo»:os outros apetrechos esportivos.

O rei Gustavo da Suécia recebeu umcurioso presente: seis bolas de tênis feitascom borracha artificial.

Os ciclistas novaiorquinos estão aplican-do faixas de uma substancia luminosa nasrodas, de maneira a se fazerem facilmentenotados pelos ffwKtomobilistas durante a noite.

Dos nove jockeys norte-americanos quejá participaram do clássico britânico GrandNational ísteepiecase) apenas quatro finali-zaram a prova e nenhum sahi-se vencedor.

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REGRAS DE BASKET-BAI.L —O JOGO

O bRsrk*tl»ll * jogado por 4«is quadros de eb>«>jogadores cada um. O objetivo-de cada quadra e »m-messar a bola em sua própria cesta e evitar que ooutro quatro sc apodere da me*n»a ou enceste A «o»deve ser passada, atirada, batida, rolada ou drlbisiia »»qualquer direção, sujeito às restrições estipuladas net-ias refrras

REGR.4 1NSTAALÇA01 — Campo — Dimensões

Art. 1 — O campo será orna snperficie rc*»iiínM»r.livre de obstáculos, com as dimensões médias d* 36 mi.de comprimento por 14 ms. de largura.

Nota — Admitem-se as seguintes Variações s\Udimensões: 2 mts. para mais ou para menos no f«o*primento e 1 metro para mais õu -para menos na iw-tnira, devendo estas variações serem proporciewals en«tre si. Não são permitidos campos gramados. _

Decisão do Tr. de Regras da C. B. B.: — Ia^os jogos regionais fica autorizado o uso do «uni»com dimensões entre a medida máxima de 2« mis *

j»mts. e a mínima de 24 mis. x 13 mts., sendo pesníi-tidas variações nas dimensões desde que se cansem»proporcionais entre *L

(Conttnaa)

OS INGLESES QUE VIRÃOLONDRES, 24 (APP) — A Liga Inglesa d«;

^ootball já selecionou os 21 jogadores que viajar*»oara o Rio de Janeiro e que representarão a Ora-bretanha im Campeonato Mundial de Football-

São os seguintes os "cracks" escolhidos: goi«-os, ' Williams (Welverhampton) e Ditchoun»íTottenham); zagueiros, Ramsey (Tottenliaia'»\ston (Manchester United), Scott (Arsensuj •Sckersley (Blackburn): médios, Wright (w«vsrhampton), Dickinson (Portsmounth), watso>Sunderland), Nicholson (Tottenham) e CockdwhManchester United): centros-medios, Hughes iwerpool) e Taylor (Fulham); atacantes: Fini»'Prestou, Matthews (Kackpool). MuUen <««erhampton), Müburn iNewcastlei, ^.^"L.Blackpool). Bentlev (Chelsea), Manion íMiü^c

orough) e Baily (Tottenham),

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o ©toso spoftnv© Sexta-feira, 26 de mm a- ?950

ÇPflRTN lã IfJL TODO M UNDOEM BUDAPESTE, no encontro do Campeonato Europeu Feminino de Basquetebol,

« União Soviética derrotou a Hungria, pee 45 pontos contra 32, tendo a Hungria vencidono primeiro tempo por 24 a 22. A classificação final do campeonato ficou assim estabele-cida: União Soviética — 7 vitorias; segundo — Hungria; terceiro — Tchecoslovaquia- quar-^ „_, —França; quinto Itália.

EM VARSOVIA, a agencia polonesa de imprensa, PAP, anunciou que, na segunda "ro-dada" da taça Davis, a Polônia está à frente com 2 vitorias a zero sobre Israel. Os polone-ses Skoneckii e Piontek derrotaram respectivamente os israelitas Weiss e Bunman.

EM SANTIAGO, o ex-campeão latino-americano dc pesomeio-pesado, Roberto Balbontin, ingressou no profissional^-mo, derrotando categoricamente, no segundo assalto, o vete-rano pugilista peso-pesado Emilio Espinosa, que não há muitoenfrentou o campeão sul-americano Arturo Godoy. Balbontinrealizou um bom trabalho, e superou por ampla margem o seuadversário.

ii IEST" SPORTIVO

EM MONTECARLO, Mônaco, o automobilista argentinoAlfredo Pian não pôde tomar parte no .Grande Prêmio Auto-mobilístico de Mônaco em virtude de ter fraturado uma pernaontem, quando seu carro se chocou contra a tribuna principalúo autodromo.

EM MOSCOU, o jornal "Votchernyenya Moskvan anua-cia que por decisão da Comissão de Esportes da União So-viética, os jogadores de xadrês soviéticos Boleslavski e Bronch-tein, que. empataram no primeiro lugar no Torneio Interna-cional de Budapeste, medirão suas forças numa partida deci-siva, a realizar-se, provavelmente em Moscou, para a designa-ção do adversário dará o campeão mundial Botvinnik.

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€ JUIZ C JULGADO

Ainda que com o rosto invisível,rô-se pel~ corpo qeu êste pe-» pesado, famoso no mundo intei-fo, é... ;

ai Joe Walcottb) Joe Louis«> Jack Dempsey.

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.'' Ezzard- Charles.Solução na página 7)

ALFREDO SCHMIDT — SAOCRISTÓVÃO (5> MADU-

REIRA (1)A arbitragem do encontro es-

teve a cargo do Sr. AlfredoSchmidt, que teve regular atua-ção. — (Diário da Noite).

Foi juiz o Sr.cuja atuaçãoGlobo).

Alfredo Schmidfcfoi boa. — (O

Arbitrou a peleja o juiz AI-fredo Schmidt, que teve boaatuação. — (A Noite).

Alfredo Schmidt, foi apenasregular. S. S. teve algumas fa-lhas, mas que não prejudicaramá qualquer dos contendores.

AMPEÃO

AS CRIANÇAS CEGAS É AESTRELA - NADADORA —Esther Williams, todos sa-bem, foi campeã de nata-ção, e embora o cinema a te-nnha roubado de vez . dosport oficial, continua dedi-cada a água, nadando diária-mente em sua piscina. Ami-ga das crianças cegas, elalhes dá uma lição semanalde natação, abrindo-lhe ummundo novo de divertimen-to e alegria. "E' a tarefa quemais me agrada" diz a fa-mosa estrela.

OS PRIMEIROS PASSOS — Este poldro. entrandoem contacto pela primeira ve* com o verde dos prados,é o primeiro rebento de Stymie, puro sangue que levan-tou nos hipódromos dos Estados Unidos mais dinheiroem prêmios do que qualquer outro cavalo, ou seja,918.485 dólares.

SABE?* — Niginho participou do

Campeonato Mundial de 1938?— Quem foi o campeão ca-«oca de football de 1918?•— Qaai é a idade de SantoOnsto?— Em que ano o BotafogoIe* uma excursão ao México?

.J* —" Em que ano o Paisandúevantou o campeonato cariocas* football?

(Respostas na p&gioa 7}

Ty Cobb, que foi em seutempo um dos maiores joga-dores de baseball dos Esta-dos Unidos, viu recentemen-te, aos 63 anos, o seu sonhode muitos anos realizado, aooferecer ao povo de sua ci-dade natal, Royston, naGeórgia, um hospital.

Dotado de aparelhagemmoderníssima, ficou o hos-pitai em mais de trezentosmil dólares, cem mil dosquais foram contribuídos porCobb. E dedicou à memóriade Hershell e Amanda Cobb,pais do ex-astro. O prefeitoda cidade, ao se referir aogesto humanitário de Cobb,disse que "era a maior entreas grandes vitorias da vidado jogador".

1940 Maio, 19: O Fluminense vencecom grande dificuldade o América,por 2 a 1. Goals de Hercules, Garrei-ro e Carola. — O Madureira surpreen-de o Botafogo, empatando por lal,Pateako e Isaias fizeram os pontos —

Naa Laranjeiras, o São Cristóvão vence o Bangú por 3 a 2. —-Em Belo Horizonte, realiza-se a "Travessia de Minas a Nado",vencendo o mineiro "Chocolate". Aldo Barilari, carioca, nãoobteve colocação. — Brasilino vence Seregni aos pontos* — EmBuenos Aires, o Banfieid é acusado de ter snbornMio o teamdo Atlanta. — 22: Em São Paulo, anuncia-se uma partida defootball entre loucos e ajuizados, no Juquery. — £2: Por suges-tão de Ricardo Diego o América solicitara da Liga de Footballa designação de um juiz que esclarecerá aos jogadores, em au-Ias individuais, o regulamento de uniformidade de arbitragens.— 23: "Para a Liga, o "oaptain" é um jogador comum, seraprivilégios". esclarece o Sr João Teixeira de Carvalho. — 24: OBonsucesso contrata Aresi.

BOLA VELHAy"0 Brasl mandou ao sul-ame-

ri cano de basket uma jorna-lista, Maria Helena Rangel. E'professora de educação física e foiatleta, tendo participado do sul-americano efetuado ne ano pas-sado em Lima. Certa noite, naPlaza de Acho, na mesa da im-prensa, Maria Helena contou umincidente que com ela se passou naBolívia. O avião em que viajava adelegação de atletismo baixou emSanta Cruz, porto aéreo boliviano,e, aproveitando-se da estada, saiua passear pelas ruas centrais. Iaentretida e alegre quando veio umpolicia e lhe disse.

Senhorita, está presa,Por que? perguntou, assus-

tada.O comissário lhe dirá.

E teve de ir, com protestos etudo.

Haviam-na detido por ser mu-lher e vestir "calças", ou melhor,"slack" — ("Estádio", do Chile).

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Sexta-feira, 26 de maio de 1950

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I' mPINGA . — o meia reserva da

seleção brasileira — num desenhoio leitor Antônio Facury, de Ube-raba, Minas.

JAIR ALMEIDA NEVES — MU-SUAÉ— MINAS — 1) — Se um jo-¦ador cobrando um pênalti atira asola na trave, fica desde logo im-cedido. Assim se a bola voltar aos•eus pés e êle chutar para 0 fundoias redes, não valerá o goal. Sò-•nente quando a rebatida fôr do ar-jueiro é que o batedor do pênaltijoderá emendar e marcar goal vá-ijdo. — 2) — O maior meia aindai Zizinho. Está absoluto para «•tratch brasileiro.

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LEONIDAS OYOLA — RIO DEIANEIRO — 1) — Não temos osesultados dos jogos dos paranam-

ses com os paraguaios. — 2) — Ae-nhum time sul-americano atuou ain-da na Inglaterra. — 3) — Free-kické um tiro livre. Qualquer jogadorpode executar um "free-kick", nãoprecisa ser arqueiro. — 4) — Naseleção de 1938 os jogadores per-tenciam aos seguintes clubes: Bata-tais, Machado, Romeu, Tim e Her-cules, ao Fluminense; Domingos eLeônidas, Flamengo: Nariz, Procópio,Martim, Peracio e Patesco, ao Bo-tafogo; Valter, Roberto e Afonsinho,ao São Cristóvão; Brito, ao América;Jaú, Brandão e Lopes, ao Corintians;Argemiro, a Portuguesa San tista;Luizinho, ao Palestra Itália; Nigihho,ho Vasco.

oOoROBERTO GOMES PTCHININO

- RIO DE JANEIRO — 1) — Atransferência mais cara de jogadorno futebol brasileiro é atualmente,a de Zizinho, do Flamengo para oBangu. Só o "passe" ficou em 800.000cruzeiros, sendo 600.000 em dinheiroe 200.000 a receber em dois jogosamistosos. — 2) — É dificil saberqual o jogador mais rico do futebolbrasileiro. — 3) — Osvaldo é omaior, na altura. — 4) — O Flumi-nense não fixou preço para o "pas-se" de Orlando. — 5) — Rejeita-dos os seus desenhos de Nestor, Pa-raguaio, Pindaro, Castilho e Pínda-ro (juntos), e o trio Alvarez-Borra-«rha-Amaurí.

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JOSÉ MARIA CONDE D R U-yiOND — FEIRA DE SANTANA —JAlA — Na fila para publicação¦portuna os desenhos de Paraguaio,Pirllo (dois), Mundinho e BelfordDuarte e as caricaturas de Rodrl-flues e Alfredo Tranjan. Os dese-nhos de Pedro Amorim e Orlando,porém, nâo estavam bem parecidose por isso foram rejeitados. — 2) —Não publicamos desenhos coiondos,a não ser os das capas.

BILHETES DO fmm Ji fl

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ANGELINOFIROINI — CACHO-EIRA PAULISTA — 1) — O plan-tel' profissional do Flamengo para1950 é o seguinte (até o momento):Garcia e Cláudio, arqueiros; Juve-nal — Job — Nilton — Osvaldo eValdir, zagueiros; Biguá — Bria —Beto — Valter e Jaime, médios;Gringo — Durval — Aloisio — Ha-milton — Quiba — Lêro — Esquer-dinha — Arlindo — Moacir — Jor-de de Castro e Hélio, avantes. — 2)

O do Palmeiras é este: Oberdane Lourenço, arqueiros; Turcão e Sar-no, zagueiros; Valdemar Filme —Manoelito — Manduco — Mexica-no e Túlio, médios; Lima — Harri

Aquiles — Abelardo — Canhoti-nho — Jair — Osvaldo e Lula. avan-tes. — 3) — Com exceção de He-leno, os demais jogadores que o se-nhor escalou para o scratch brasi-leiro estão na lista selecionada porFlávio Costa. De maneira que " •">v"palpite está bom.

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JUVENAL — zagueiro central daseleção brasileira — num desenhodo leitor Antônio Augusto NunesPedro, de Petrópolis.

DRAGÃO RUBRO-NEGRO —SANTO ÂNGELO — R. G. DO SUL— 1) — Os nomes pedidos são: Os-valdo Alfredo da Silva — Gersondos Santos, Rubem Machado Ramos(Rubinho), Ari Nogueira César, Ju-venal Francisco Dias, e FranciscoCid Esteves. — 2) — Desculpe, masnão temos as relações des campeõesde Pernambuco, Paraná e R. Gran-de do Sul.

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ZALTER SANTOS TORRES —SALVADOR — BAÍA — 1) — Nóschamamos, em nossa reportagemseriada sobre o campeonato brasi-leiro, o ano de 1934 de "ano dife-rente" precisamente pelo motivo queo senhor apontou: o dà vitória dosbrasileiros. Porque o senhor há deconcordar conosco que numa com-petição em que só vencem habitual-mente cariocas e paulistas apareceum ano em que vence outro con-corrente — no caso, a Baía — esseano é positivamente um ano dife-rente. Ou não é? Porque a diferên-ça ai não é a vitória da Baía, massim, o fato de não terem vencidoos cariocas ou paulistas como sem-pre o fazem. Entendido? — 2) —Osvaldo foi afastado do time do Bo-tafogo após o jogo com o Olaria,do returno de 49, apenas porque opresidente do clube achou que êletinha "engulido" uns "frangos" in-justificáveis. O apelido de "Balisa'*de Osvaldo deve-se ao fato de serêle alto e fino como uma balisaquando apareceu jogando, — 3) —

O "cóice de mula" do Arsenal era ocentro avante Rockie, que tambémjogava nas pontas. E tinha esse ape-lido por causa do seu "tiro" forte,que os ingleses achavam igual a umcoice de mula... — 4) — Vamosatender ao seu apelo no bilheteabaixo.

oOo

NELSON SILVA PINTO — RIODE JANEIRO — Na fila para pu-blicação oportuna os seus desenhosde Heleno e Ademir.

-oOo-

SILVIO AMARAL ROSA — CO-LEGIO — RIO — Rejeitados os seusdesenhos de César, Mirim e Jaime-

oOo

SEBASTIÃO A. DRUMMOND —PENHA — RIO — ]) — Os vice-campeões da cidade desde 1933 até1948 foram estes: 1933 — Fluminen-se, na LCF e Olaria, na AMEA;1934 — São Cristóvão, na LCF e Ma-vilis, na AMEA; 1935 — Fluminen-se, na LCF e Vasco na FMD; 193(3

Flamengo, na LCF e Madureirana FMD: 1937 — Flamengo (no cam-peonato da pacificação); 1938 — Fia-mengo: 1939 — Botafogo; 1940 —Flamengo; 1941 — Flamengo; 1942

Botafogo; 1943 — Fluminense;1944 — Botafogo; 1945 — Botafogo;1946 — Botafogo; 1947 — Botafogo;1948 — Vasco. — 2) — Não estamosclassificando ainda os jogos amis-toses de 1950. daí não podermos for-necer a relação que o senhor deseja.

oOo

DARCI DE OLIVEIRA REIS —— S. PAULO — Na fila os seus de-senhos de Canhotinho, Remo e dotrio Elí-Danilo-Noronha, bem comoa caricatura de Servilio. Rejeitados,porém, os desenhes de Carla ile e Tci-xeirinha (do São Paulo).

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ORLANDO (?) — RUA PADREILDO — CURITIBA — Na fila osdesenhos de César e Djalma. Rejei-t?dos os de P'"«odef índio e Biguá.

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WD DlSIMÕES — o vigoroso center do

Bangú — num desenho do leitorF. J. Silva, de Recife.

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O GLOBO SPORTIVO

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NORONRO vjNORONHA — um veterano das

seleções — num desenho do leitorIvan de Souza.

PEDRO KALABAIDE — MAFRA— SANTA CATARINA — Aqui nãohá preferências, tanto faz ser assi-nnnte como leitor avulso, as respos-tas são dadas da mesma forma, coma mesma atenção e brevidade pos-sivel.

—oOo

AOS LEITORES BAIANOS — OSr. Zalter Santos Torres está inte-ressado em adquirir números atra-sados de O GLOBO SPORTIVO, emSalvador. Quem desejar estabelecerentendimentos é só escrever para ruaMiguel Calmon, 41 — terceiro an-dar — Sala 4, ou, telefonar para:5888.

OOo

ARLINDO OQUINDO — CAVAL-CANTI — RIO — Na fila o seu de-senho de Orlando, mas rejeitado cde Paraguaio.

oOo

OSVALDO FERREIRA NUNESFILHO — COELHO NETO — RIO— Apenas para compensar ura pou-co o seu trabalho ficamos com o de-senho de Jorginho, na fila para pu-blicação. Mas os de Dimas — Nil-ton — Rafaneli — César — Ober-dan e Danilo foram rejeitados.

-oOo-

VALDIR GONÇALVES — BELCHORIZONTE — O Estádio Munici-pai, do Derbi, tem a sua capacida-de calculada em 155.000 pessoas eserá o maior do mundo.

-oOo-

ELMO ALMEIDA FABRES —ALEGRETE —- R. G. DO SUL —1) — Estamos com o senhor. Ade-mir é o maior produto pernambuca-no já dado ao futebol brasileiro. —2) — Em nossa opinião os maioresgaúchos do futebol nacional foramKuntz — Lagarto — Moderato eCandiota no passado e Pfrilo e Te-sourinha nos últimos tempos. — 3)— O clube paulista que tem o ti-tulo de "mais

querido" é o São Pau-lo F. C. — 4) — "Bilhetes do Lei-tor" são publicados há três anos emeio.

oOo

JOÃO ARMÊNIO FILHO — SI-QUEIRA CAMPOS — PARANÁ —Na fila para publicação oportuna a»caricaturas de Leônidas e Domingos.

oOo

GERALDO MOURA VALADÃOCACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

ESP. SANTO — Na fila para pu*blicação, oportuna, os seus desenhosde Bigode e Biguá (juntos) e deAdemir.

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Sexta-feira, 26 de maio de 1950.._! "

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S. PAULO, maio (De P. FranJc, es-pécial para O UlOBO SPOktíV^j —Os clubes profissionais paulistas atra-vessam unia fase diiícil. a realizarãodó Campeonato Mundial, atraindo parasi todas as atenções, paralisou quaseque totalmente as atividades ciubisti-cas, sem que para tanto exista um mo-tivo justificado. E' bem verdade queclubes como o São Paulo foram sensi-velmente desfalcados ein seus planteiscom as convocações para a formaçãodo selii-ionado brasileiro. Mas novoselementos foram contratados e não épelo fato de não contar com o concursode renomados cracks que os clubes dei-xam de ser capazes de disputar umcampeonato citadino. Assim ê que ve-mos os responsáveis pelos destinos dosquadros de football profissional votarempela não realização de um certame lo-cal, preferindo movimentar suas equipesem exeurseõs pelo interior, para osgrandes clubes, de inicio, a idéia pare-ceu interessante, enquanto que para ospequenos foi um 'Deus nos acuda".Sem o "cartaz" dos maiorais, não po-diam aspirar muita compensação emsuas pelejas na hlnteriandia e por isso

viram-se a braços com o fantasma daderrocada, financeira. Todavia, com ocorrer do tempo, também os grandesclubes começaram a sentir a mesma di-ficuldade: como a oferta era maior quea procura, baixaram sensivelmente asbonificações para exibições com quadrointerioranos. Ai então começaram as•corridas": o "vale tudo" entrou emação e com isso sairam ganhando ospequenos quadros, pois, com menoresdespesas, é-lhes permitido aceitar ofer-tas verdadeiramente insignificantes,prejudicando seriamente as grandesequipes. Estas porem não se deram porvencidas. Depois de vários entendimen-tos, chegaram a um acordo para a rea-lização de um torneio entre os "quatrograndes", São Paulo, Corintians, Pai-meixas e Portuguesa de Desportos, sen-do mesmo aventada a hipótese de seconvidar a equipe mista do Vasco daGama para suprir a possível ausênciada Portuguesa, ora em excursão peloNorte do pais. Regularizada porem apresença da Portuguesa instituiu^-se umtroféu em homenagem áo prefeito dacapital e o certame teve Inicio, buscan-do com ele os quatro maiores clubes

m^KléfíN^n

CORTA os RESFRIAD

paulistas uma saida para a difícil si-tiaação financeira em que se encfOn-tram.

PALMEIRAS E OORENTIANS, O PRI-MEIRO PRELIO

Para inicio do Torneio Quadrangular,foi escolhido o match entre o Oorin-úans e o Palmeira. Velhos e tradicio-nais rivais, têm o condão de, sejamquais forem as circunstancias, atraíremao Pacaembu razoável público. De fato,apesar de ser realizado sem a propa-ganda devida, regular assistência com-pareceu ao Pacaembu. Mas o prelio quelhe foi proporcionado não correspon-deu. Palmeiras e Corintians jogarammal, sem entusiasmo, como de há muitonâo o faziam perante seus aficionados.Sem quaisquer vislumbres de técnica,em ritmo excessivamente lento, a pelejaentre arvi-*#erde3 e alvi-negros reco-mendou muito mal o Torneio Quadran-guiar. Foi mais um prelio tipicamente,de "defesa", onde os avantes carrega-vam a pelota até encontrar "um adver-sario, não fazendo questão de disputa-Ia. Assim, o resultado final, empate deum tento, foi o mais que se podia es-perar, evidenciando o quanto mal jo-garam as duas ofensivas, pois, se o nú-mero de tentos não diz bem do quefoi a partida, o empenho dos que delaparticiparam não poderia ter outracompensação. Jogo aborrecido, semqualquer momento de interesse para aassistência, a não ser a satisfação geralque causa a msftcação de um tento,mesmo que esse tento não se tenhafeito merecido por quem o marcou.

ESTRÉIA O SAO ÇAULONa segunda peleja, estreou a equipe

do São Paulo. Integrada por váriosnovos elementos, que estão dando contaperfeitamente do recado, o tricolor tevecomo adversário o Corintians, que vinhade um empate frente ao Palmeiras, noprelio inaugural. Embora muito longede poder ser classificado como uma pe-leja digna dos dois quadros, o encontroentre o campeão paulista e o vencedordo Rio-São Paulo agradou. Houve maismovimentação, mais entusiasmo. Opróprio público foi mais pródigo emaplausos, incitando seus preferidos paralevarem a melhor na pugna. A vitoriacoube, com justiça, à equipe tricolor,que se apresentou bem mais coordena-da, embora o Corintians lutasse comentusiasmo e fibra, mas totalmente de-sordenado. Enquanto a retaguarda alvl-

QUEDA DOS CABELOSCalvície precoce

>5 JUVENTUDE-~- ALEXANDRE

INSUPERÁVELHà cinqüenta ano»

"TEST" SPORTIVO(Solução)

a) Joe Walcott

SE NAO SABE...— Sim. sem ' jogar.— Fluminense.— 27 anos.— 1941.— 1912.

negna suportava e desfazia com relativafacilidade as cargas contrarias, o aia-que, embaralhado, com excesso. de tr& -mas frente à meta adversaria, punhatudo a perder. No tricolor tudo correibem, evidenciando a equipe um ótimopreparo físico e tócnlco, que lhe valeua merecida vitoria por dois tenMMa um.

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M444n ^a^aÁ^í de.Na tribuna da imprensa do estádio do Vasco, o

Ricardo Serran se havia constituião num como espec-tador que já vira a fita e que, a pretexto de conver-*ar com o companheiro ao lado, adiantava para osdemais que ali se achavam, detalhes sobre a valentiado "mocinho" e da sordidez do "bandido". Disputava-se então o Campeonato sul-Amerieano de 1949. li oSerran, com a oportunidade *iue tivera de presenciarpouco antes o Tor;» 10 üos Campeões levado a efeitoem Santiago do Chiie, ja conhecia a qualidade do jogodos dispuiantes do magno certame continental, bemcomo todas as "vadetles" — como diria o Aiberí Lau-rence — cujo desfile teríamos agora oportunidade depresenciar. Ficamos senhores, portanto — nos os dacrônica esportiva carioca — por antecipação, de queos peruanos atuavam à base de virtuosismo, e de queos paraguaios apresentariam o melhor arqueiro dacompetição, alem de outros preciosos detalhes.

S1MFORIANO GARCIAj E realmente assim aconteceu. Invictos até a pe-nültima rodada do certame continental — quando,após o hiato frente aos uruguaios no Pacaembú, pelo

qual foi salva a sorte da nossa equipe — os guaranisconseguirm retomar a dianteira que haviam perdido,batendo-nos em nossa própria casa naquela trágicatarde dos 2x1, em todos os observadores se havia fir-mado a convicção da opinião que o Serran antecipara:Simforiano Garcia captara as simpatias gerais c a gio-ria de ser a maior figura dentre todas as que haviamdefendido o arco das respectivas representações.

VIAGEM-RELAMPAGO

Logo depois do Sul-Americano, aqui aportara ofamoso Arsenal para a sua colossal temporada E oFlamengo praticamente sem arqueiro para a sua equi-pe, desde que a transferencia de Luiz Borracha para

ogresmaitiveaud:viaenfireuimaiunicomPCAbipre<tlaqdiatanconmieemneedon

S1NFORIANO GARCIA COM O OMBRO 1M0BIU»|E DO F1LH1NBO DO 0

TEMPERAMENTO A MODA BATATAIS

Complexos em Garcia? Ademirfobia? se tal me for permitidopara resumir numa palavra o que do paraguaio vinham dizendo.Evidentemente que não, pois que o temperamento do arqueiro rubro-negro não se prestaria à criação de complexos ou outras trapalha-das da alçada da psicanálise. Um todo de insensioilidade, de apa-tia pelo que se passa ao seu redor é o que o guarani revela. Talcomo Batatais. Simplista em todas as suas reações. Ou se quiserem,simplório até. Nada de complicações em todos os seus gestos e atos.Igualzinho a Batatais, quando no goal, tornava aparentemente fa-ceis todas as defesas, pelo seu invulgar senso de colocação. E, porsingular'coincidência, quando ambos tiveram fases difíceis que atra-vessar em sua vida particular, a capacidade para o jogo se lhesapagou quase como num colapso. E' que são ambos por tempera-mento, indivíduos que só produzem a contento, quando .se entre-gam integralmente ao que têm em mira. e qualquer um dos doisteve a lhe parasitar as atividades footballísticas, certas dificuldadesem sua vida íntima, que procuravam superar lutando contra elascom todas as suas forças. Acredito, por isto, que a capacidade deextraordinário arqueiro que Garcia sempre demonstrou em seusbons momentos, tenha sido afetada apenas temporariamente. Esua estrela ainda poderá brilhar intensamente dada a sua juvejirtude, que lhe permitirá muitos anos de atividade.

tuao a ineomparavel modéstia e discrição profissional desse udmi-ravel ortopedista e cirurgião que é Paulo de São Thiago. T>aí quasenão se ter falado no acidente sofrido por Garcia no Pará, no dia23 de março deste ano.

— Parti do goal para cortar perigosa avançada do meia direitado Remo — conta-me Garcia — atirando-me a seus pês e conse-guindo agarrar a bola, que no choque foi imprensada contra meuombro. Senti bastante a pancada, mas, atendido pelo massagista,continuei em campo. Quando, porem, tentei uma outra defesa peloalto, meu braço direito negou-se a receber o comando para se le-vantar. Uma dor insuportável levou-me para o Hospital na capitalparaense, do qual só sai para voltar ao Rio, onde cheguei dia 10de abril. \

qi

GRAVE LESAo NA CLAVICULA

Fora o acidente, contuao, de conseqüências muito mais gravesdo que se poderia pensar. A clavicula de Garcia se deslocara deseu encaixe, natural no esteimo, que é a parte da frente dos ossosdo peito e viera se encravar na cavidade chamada do "mediastino*',que fica na base do pescoço. E por ela a dentro se enfiando, a pon-ta da clavicula vinha comprimir a traquéia e o esófago, tornandosobremodo dolorosos e mesmo impossíveis os movimentos de levan-tamento do braço direito, bem como a respiração e a deglutição.

cuia sso comuns, quer noem geral. A maneira porporem, era rarissima e de concom deslocamento para trásanais médicas. Todos os tratrapia .aplicações tópicas etc.foram apenas parciais. Daí cficou o Dr, Paulo. Garciaposição exigia o uso perfeito jresultado integral os meios ai

velmente aleijado para o restcirúrgica para a emergência.cionado não apenas à habiüd;às condições internas dos tec

dos quais poderiam encontrai

para. a solução heróica - a

o consentimento do propnopreparado para receber o ch

matizante do que o acidentatudo tora feito para evitar a

rubro- negro inapelavelmentepoderia acontecer. TerrívelDr. Paulo, quer para Garda.

HOUVE, POREM, UM DESASTRE DE IMPONDERÁVEISCONSEQÜÊNCIAS

c DILEMA PROFISSIONAL PARA O DR. PAULO NOS N,leandR°1

Pouca gente, porem, deu-se conta da extensão do desastre queaconteceu a Garcia lá no longínquo Norte. Muito assunto nos Jor-

riais, o Campeonato do Mua<?o ã vista, jogos internacionais e sobre-

Profundo conhecedor de sua especialidade e com inúmeros casosno prontuário das atividades que há longos anos vem empregandono Flamengo e assim também trauma tologista emérito do ProntoSocorro e da Beneficência Espanhola, defrontava-se, contudo, oDr. Paulo de São Tiago com um caso rarissimo em sua especia-lidade. Luxações, fraturas, entorses, deslocamentos, etc. da clavi-

Mas o paraguaio náo tf"¦

Dr. Paulo, que tantos contfj

o mais absoluto sucesso- ^durante vários dias e no

jamento da intervenção. P°*:

e vasos que se situam na

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HHIflM*!"*1! .'-,' jil"'1"^'"'"''

Ia famaiâ lettaHO- BàG/Ul

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e consumara. Garcia, porem, antes de re-seu país, já se havia comprometido a for-

inteí da Gávea, embora as negociações nãohegado a resultado concreto por falta dede seu clube. Estas se foram processandoáfica, mas já na semana em que deveriao Arsenal, tudo ainda se encontrava no ter-ibstracões. Fulminante decisão foi-então to-is dirigentes rubro-negros. Francisco Abreua para Assunção levando instruções e... ae "gaita" para trazer Garcia. Lembro-measião. arautos do derrotismo afirmaram que[ia ido apenas "com a cara'*. Malgrado taiso milagre, contudo, se efetuou. Embarcandoia quinta-feira »«m avião da Crttzeiro, no

ite — menos de vinte e quatro horas por-egressava do Paraguai, o esforçado Abreupreciosa carga humana • 90 quilos de más-

Ws c capacidade mental, consubstanciadosiano Garcia, com os quais o Flamengo guar-n arco dois dias após, naquele memorável

m que o possante Arsenal tombou por 3x1.

MUITA COISA ACONTECEU DEPOIS

npo, esse iconoclasta incorregivel", no dizerRio. perseguiu, contudo, desde aquela épo-

i, em sua faina de destruir ídolos. E muitaeceu... Aquela desastrada tarde na Gávea

a melancólica parte final do Campeonatoano passado. Melancólico, evidentemente,que não os vascainos. Um shoot de Ade-

ndo no chão e cobrindo Garcia, que se ajoe-| encaixar a pelota... Mas muita coisa maisliteceu... Inclusive dias de grande júbiloabro-negros como a invicta campanha da

í. E foi durante ela que vim a conhecer me-líoriano Garcia.

ÍEM COMPANHIA DE SUA ESPOSAIOTA BRIA

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jquer na crônica de acidenteslera a ocorrência com Garcia.fcias imprevisíveis, pois luxação

ijuíssimas vezes registadas nos— com aparelhos, eletrote-

m tentados. Mas as melhorasem que. conforme me relatou.Profissional de footbali, cuja

Ç°s. E. sem. terem apresentadotentados, ficará ele inapela-

ida. Só lhe restava a soluçãoP°rem, teria seu êxito condi-operador, mas principalmentedemais órgãos lesados, algunsemedkvelmente perdidos. E

operação — seria primordial<i«a! foi sendo mentalmenteoralmente talvez, mais trau-5ema

*-lUe teria que enfrentar:t); sem ela estaria o arqueiro

revisão completa do estudo de sua anatomia e a elaboração dumesquema prévio para ser restaurada com a mais absoluta precisãoa mecânica do funcionamento da articulação. E' que na cavidaaedo mediastino se acham contidos os nervos frênico e pneumogás-tricô, que regem os movimentos da respiração; a aorta, que é omais importante vaso da circulação sanguinea; alem desta, outrasimponantes veias e artérias por ali transitam; tudo ainda agravadopela proximidade do esôfago e da traquéia, por onde passam os ali-mentos que vêm da boca e o ar que entra e sai dos pulmões,respectivamente. Imagine-se, portanto, o que não aconteceria, se.por algum erro anatômico ou desvio do bisturi ou dos outros ins-trumentos que seriam empregados, algumas das peças vitais de Gar-cia virose a ser atingida. Ademais, para reforço da articulação le-sada, seria necessária a extração dum pedaço da coxa, um enxertode aponevrose, ou seja, dum tecido elástico que recobre o músculochamado quàdriceps; aquele mesmo que no boi chamamos de tatuou lagarto. Duas operações, portanto, teriam que ser feitas.

passada a tira de aponevrose da coxa, a qual foi devidamente amar-rada e costurada. Verdadeiro trabalho de mestre essa operarãoque durou duas horas, de cujos detalhes por certo, terão conheci-mento as entidades médicas do país, pois que numa simples repor-tagern feita por um leigo, não seria cabivel que mais nos esten-déssemos.

ESPERADO UM "HAPPY END"

ado- e com ela isto tambémevidentemente, quer para o

ABSOLUTO ÊXITO NA INTERVENÇÃO

LTA CIRURGIA

^regar-se-ia às mãos do

htal"5 já havia operado com^

o competente facultativo,

^talhado e acurado plane-

^ e importância dos órgãoseri» operada, impunham a

E no dia 4 de maio transato, foi Garcia operado no Hospitalda Beneficência Espanhola. Na coxa direita foi-lhe aberto um cortelongitudinal de quase um palmo, de onde se lhe extraiu uma tirade igual tamanho de aponevrose. E na região superior do esternooutro corte em ângulo reto, o qual deixou a descoberto a articula-ção lesada. Feita a redução cirúrgica do deslocamento, foi retiradoentão o menisco da articulação, o qual se encontrava inteiramenteesmigalhado, bem como parte dos ligamentos, achados rebentadose inaproveitaveis para serem recompostos. E o que podia ser apro-veitad-» foi tudo suturado, tendo depois o Dr. Paulo perfurado oosso da clavícula, e o seu encaixe no externo, por cujos furos foi

Em todos os dramas, porem, ao público agrada sempre um* happy end**, um final feliz, como se diz na linguagem cinemato-gráfica. E é isto o que não só os fans de Garcia estão esperando,como todos os esportistas brasileiros, que se acostumaram a verno paraguaio o goleiro espetacular, o profissional correto e o çi-dadão que, embora estrangeiro, aqui se tem sabido portar comofootballista de escol. a seu respeito o que se pode afirmar é quefoi solucionada dentro da mais absoluta precisão mecânica e ana-tômica a lesão por ele sofrida. Para perfeita recomposição dos te-cidos c da articulação, foi-lhe colocado um aparelho, que imobili-zará o braço direito durante cinco semanas pelo menos. Decorridoesse prazo, deverá então o arqueiro rubro-negro submeter-se a umperíodo de ginástica para recuperação dos movimentos, feito o quepoderá ser entregue novamente à direção técnica, para reassiumrseu lugar no plantei. Nem tudo, porem, estará ai resolvido, poisque entrará em jogo então uma parte subjetiva, ou seja que sóao próprio Garcia será dado enfrentar, para que ele volte a sero mesmo arqueiro valoroso e espetacular do seu glorioso passado.

Mas isto pode ser aguardado com otimismo, dado o seu tem-peramento calmo e paciente, e o extraordinário domínio que temsobre si mesmo e que levaram o Dr. Paulo a decíarar ter sido Heo mais cordato e valoroso doente quf a*é hoje encontrou.

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9 ^ Página 10 . , Sexta-feira, 26 de maio de 1950 O GLOBO SPOUTJVQ^^ \ 1

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Incluídos no programa de prepa-ração, os matches disputados com¦»s uruguaios e paraguaios foramduros testes para as duas equipesbrasileiras formadas com os cracksrequisitados para o plantei da Co-pw de Mundo Vindos de uma con-•oentração de recuperação em Ara-xá ainda sem condição técnica ne-cessaria para o cumprimento deperformance apreciável, os cracksnacionais deixaram, como era na-tura! que acontecesse, uma impres-são pouco lisongeira no espírito dopúblico, que esperava coisa bemmelhor com respeito ao desenvolvi-mento dos jogos. As duas equipesnacionais foram conhecidas por se-leção A e seleção B. A primeiraenfrentou o scratch uruguaio portrês vezes, disputando a "Copa RioBranco", e a segunda mediu-se comos paraguaios por duas vezes, pon-do em jogo, pela primeira vez, avaliosa '"Taça Osvaldo Cruz". Adespeito do desagrado em qua in-correram os cracks nacionais emface da falta de produção, de co-ordenação e movimentação, verifi-cada nas suas primei;-:» interven-ções, a realidade, que não deixa deencerrar o mérito das possibilida-des dos brasileiros em fase de re-cuperação técnica, é que, afinal,conseguiram superar todos os im-previstos para terminarem comoveneedore* reais das duas Copas,conseguindo abater os uruguaiospor duas vezes, perdendo uma. evencer os paraguaios uma vez, em-pa tando outra.

O FRACASSO DO PACAEMBU'Estreou a seleção A na tarde de

sábado, dia 8 de maio, no Pacaem-hü, enfrentando os uruguaios, quevinham, uma semana antes, de se-rem abatidos pelos paraguaios, empr«ll<» amistoso realizado no estádio«le Sã» Januário. Em torna daapresentação dos brasileiros forma-sr»~se um ambiente de expectativa«que não cm nem otimista nem pes-sbnista. O público ficara no meiotermo. Como São Tome, "queriaver para crer**. A decepção foi tre-menda. A seleção A, fora de for-mo, como demonstrou, apareceuoom um jogo desordenado, con-fuso, heterogêneo, longe de seraquilo que de pior se poderia ad-imitir para um quadro de segundaclasse. Diante de um scratch uru-Suai» que "''o tinha jelt« de fan-

tasma, curvou-se o chamado can-dida to real ao título máximo daTaça Jules Rimet. Falharam osjogadores brasileiros como se. fos-sem rotundos e verdadeiros primei-plantes da pelota, deixando-se en-volver por um quadro que, melhorarmado é alem disso dominadopelo ardor combativo e o desejo devencer, punha em prática ações demaior capacidade e orientação. Adefesa brasileira esteve irreconhe-cível, com um Barbosa falhandoincrivelmente, pegando e largandoe saindo atrasado do arco. ComSantos e Mauro, na zaga, sem con-trole, inseguro tanto na marcaçãocomo no rechaço. Com Eli quaseparado, insensivel, sem saber qualera a sua função no team. Rui, umprofessor que chegara atrasado àaula pretendendo dar lições pelométodo confuso. Noronha foi oúnico que deu conta da missão, nadefesa, como Ademir foi o elemen-to destacado do ataque, pelo seudesdobramento, pela sua energia,pelo seu trabalho. Tesourinha, Zi-zinho, Jair e Chico só não foramoutros espectadores do match por-que estavam dentro da cancha e devez em quando eram obrigados acorrer atrás da bola... para perderos quilos a mais ganhos na con-centração de Araxá.

Os uruguaios, nesse primeiromatch com os brasileiros, não re-velaram, integralmente, a sua ca-pacidade de ação, mas mereceramo triunfo pela contagem de 4x3,Cumpriram melhor performance,agiram com denodo, trabalharamcom energia e mostraram que po-deriam melhorar se o adversáriooferecesse resistência. Maspoll,Matias Gonzalez, Rodriguez An-(ir;Mf'« Miguez e Schiaffino, foramas i-"" trrandes figuras.

SINOPSE TÉCNICAO inglês Mr. Barrick foi o ár-

bitro e cumpriu atuação magní-fica. A renda apurada foi de CrS544.590,00. A abertura da contagemcoube ao Brasil, aos. dois minutos.Ademir atirou e Matias Gonzalezrebateu fraco, de que se aproveitouZizinho para marcar rasteiro, comMaspoli fora da posição. Aos 23minutos Mauro falhou cabeceandopara trás. Miguez controlou e ven-ceu Barbosa. Aos 27 minutos «mesmo Miguez elevou para dois,falhando Barbosa. Aos 30 minutos.

de cabeça, Schiaffino devolveu aogoal a bõia que ricocheteara notravessão de ferro da rede depoisde atirada por Miguez, que foi as-sim o autor do terceiro tento. Aos32 minutos, Ademir, paspsando portrês adversários, venceu Maspoli..Três a dois pró uruguaios foi o re-sultado da primeira fase. Aos 4 mi-nutos do segundo tempo, Schiaffinoaproveitou o cochilo da defesa e aprecipitação da saida de Barbosapara marcar o quarto tento dosseus, depois de Obdúlio Varela ha-ver cobrado uma falia dc Rui.Quase no final, durante a cobrançade um escanteio, Ademir atirou decurta distancia. A bola penetroua meta, mas Matias Gonzalez de-fendeu de soco, confirmando o juizo tento. Assim, com 4x3 a favordos orientais, terminou a partida.

Os quadros atuaram assim orga-nizados:

BRASIL — Barbosa — Santos eMauro — EU — Rui e Noronha —Tesourinha — Zizinho — Ademir

Jair e Chico.URUGUAI — Maspoli — Matia-

Gonzalez e Vilches — Carlos Gon-zalez — Obdúlio Varela e Rodri-Suez Andrade (Gambeta) — Brito-:(Gigghia) — Júlio Perez — Miguez

Schiaffino e Villamide.

O SUCESSO DE S. JANUÁRIONo dia seguinte, isto é, no do-

mingo, 7 de maio, a seleção B feza sua estréia enfrentando os para-guaios. Se, na véspera, no Pacaem-bú, o ambiente, de inicio, não «ranem otimista nem pessimista, porcausa da decepção causada pela se-leção A o ambiente em São Janua-rio era o mais pessimista possivel.E* que a seleção B ia medir-se eomos vencedores dos uruguaios, e to-dos esperavam, assim, que, se nãoocerresse algo de anormal, outradecepção estaria reservada ao pú-büco. Entretanto, coisa bem dife-rente veriüoou-se, sem que ocorres-se um milagre. A seleção B. cum-prindo excelente atuação, superouos guaranis em todos os pontos devista, dando uma grande satisfaçãoà assistência. Em verdade, a vito-ria alcançada pelos brasileiros sa-tlsfez plenamente, não só por tersido obtida logo após uma derrotaque chocou como também pelascondições cm que a mesma se ve-rif icou.

Baltazar, uma bicicleta, no primeiro jogo Brasil x Paarguai

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O scratch nacional que decidiu a Rio Bre

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O on»e "orasüeiro que venceu o segundo match

Uma vitoria convincente, límpida, absoiu-tamente justa e que poderia ter sido aindumais ampla se tivessem os dianteiros na- *cionais um pouco mais de chance nos tirosfinais. Todavia, a despeito de haver alcan-oado o triunfo pela contagsm de dois a zeru,;os nacionais agradaram pela grande quali-dade que evidenciaram possuir: — disposi-ção de luta, empenho na vitoria. A equipenão apresentou um primor de acerto cun-juntivo, mas os pontos altos, pela atuaçãoisolada, foram em número superior aos pon-tos baixos. Castilho, no arco, produziu de-fesas sensacionais, com segurança e habili-dade. Juvenal e Nena, este substituindoaquele, mais para bons do que para maus;bigode esplêndido na defensiva e ajudandobem o ataque; Rodrigues com uma atuaçãomagnífica, ora centrando bem, ora tentan-do o goal; Maneoa com a sua característicade lutador incansável, sempre bem ativo:Pinga, na frente, procurando destruir a re-sistencia defensiva do último reduto inlmi-go; Baltazar perigoso no jogo alto, regularno jogo rasteiro; Danilo, regular no primei-ro tempo, e preciso, sereno, na fase final.Santos, Bauer e Friaça foram os únicos pon-tos de baixo relevo. A equipe empregou-sea fundo,' um tanto desarticulada, cunjunti-vãmente, mas trabalhando com ardorcombatendo com energia. Os paraguaios,perigosos, valentes, resistiram a tudo quan-do foi possivel, bateram-se com denodo •não se entregaram, mesmo vencidos. Sou-beram conduzir-se com dignidade, perdendocomo autênticos desportistas. Vargas —Gonzalito — Ce&pedís — Leguizamon — Lo-pez — Alvarez, o incrivel Lopes Fletes çUn-zain foram figuras destacadas da equipe.

SINOPSE TÉCNICA

A peleja foi dirigida pelo juiz paraguaiuMarcos Rojas, que agiu com imparcialidade,mas com falhas. Foi auxiliado pelos juizesbrasileiros Mario Viana e Gama Malcher.A renda apurada foi de Cr$ 542.560.00. Pin-ga foi o autor dos dois tentos de vitoria daseleção B. O primeiro goal foi marcado aos33 minutos da fase inicial, em passe de Bal-ta/.ar. O segundo foi assinalado aos 16 mi-

(Continua na página seguinte)

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Targas defendendo, entre Pinga e Maneca

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A seleção brasileira que derrotou a paraguaia por 2x0, n»primeiro match da Taça Oswaldo Craa

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"A iv

Ô GLOBO SPORT/VO Sexfa-feiro, 2ó de maio de 1950 Página-II

DISPUTA__, IMIWHIiiWIHIIllllill -ll-_IIIM|ll|niliui__n.

HORT DAS g ,v:m_«í_bíwMHHiBI WyRsjM i ' • '' _ ^^S__P»^^^_^tm_e^_^^ll^^^^^^^Í^^^_a^^^^_I^EB9£^H__l -

Primeiro match em São Paulo da Rio Branco

(Continuação da página 11)

mitos da etapa final, com passe de Maneca.As duas equipes atuaram assim formadas:BRASIL — Castilho — Santos e Juvenal

(Nena) — Bauer — Danilo e Bigode — Fri-aca — Maneca — Baltazar — Pinga e Ro-drigues.

PARAGUAI — Vargas — Gonzalito c Ces-pedes — Cavillan — Leguizamon (Colunga)e Canteros — Avalos — Lopez (Sosa) — Al-varez (Osório) — Lopez Fletcs e Unzain.

SURPREENDEM OS PARAGUAIOSCOM O EMPATE

Na semana seguinte houve reversão decancha. Na tarde de sábado, dia 13 demaio, no Pacaembú. a seleção B bateu-sepela segunda vez com os paraguaios. Osbrasileiro^ r que tão bem se houveram noprimeiro cotejo, decepcionaram, de maneiraincrível. A defesa falhou lamentavelmente,dela se salvando apenas Castilho e Bigode.O ataque não se entendeu perfeitamente^figurando apenas Baltazar e Rodrigues comacentuado destaque. A formação inicial daMira, com Juvenal e Nena, foi «m fracasso,melhorando no segundo tempo quandoaqueles jogadores trocaram de posição, E'que Nena atuava defeituosamente na dia-gortal e Danilo o acompanhava, marcandoambos o mesmo setor. Dispostas as coisasem seus devidos lugares, a seleção B me-Hiorou um pouco o seu padrão, facilitandoo trabalho de todos, notadamente do ata-que. Todavia, & despeito de agir sem coor-

I Lseleção uruguaia entrando cm campo com ofamoso troféu

denaçao, os brasileiros findaram a fase pri-mana com o placard favorável dc dois ten-tos a um. No final registou-se o empatepor 3x3 Todavia, a performance do quadro,em conjunto, foi decepcionante, em que peseas brilhantes ações de Castilho — Bigode— Baltazar e Rodrigues.Marcando o seu primeiro goal aos quin-ze minutos, os paraguaios passaram a fa-

Goal do Chico -— o da vitoria —-— match —

no segundo

ando Colunga e Osório e havendo Sosa, des-ta feita, substituído Al varez."REVANCHE" CONTRA OS URUGUAIOSNo domingo, dia 14, os brasileiros da se-leção A disputaram a partida "revanche"

com os uruguaios, no estádio de São Janua-rio. Previamente já se havia combinadoque, em caso de vitoria do Brasil, haveriaterceira partida e não prorrogação da se-rjss. -àisrss. s íTysi. -*•! -. -"-.,,,,.

fazer autênticos milagres para evitar novostentos dos guaranis. Somente nos minutosfinais -os.brasileiros reagiram e graças aduas jogadas de Baltazar, Pinga, aos 40 mi-nutos e Maneca aos 42, conquistaram os doistentos nossos.No segundo período esperava-se que osbrasileiros pudessem ampliar a vantagem,

mas coube aos paraguaios o domínio da si-tuação e o empate. Unzain igualou aos 24minutos, mas Baltazar, aos 42 minutos, de-sempatou com a conquista de terceiro ten-to. Quando todos, embora recriminando aatuação dos brasileiros, já contavam coma vitoria da seleção B, Sosa, recebendo deUnzain, com Castilho caido, empatou a pe-leja por três a três.

Mario Viana, foi o juiz e teve ótima atua-ção. A renda atingiu a Cr$ 455.275,00, paraum público regular.

Com exceção de Santos, a seleção B for-mou com os mesmos elementos do primeiromatch. A equipe paraguaia também foi amesma do prelio anterior, apenas não atu-

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Também o organismo humano, aparelho deli-cadíssimo, não pode funcionar bem, se as suasvária» peças estív-rrem sujas e cheias de resíduos.

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ram apagando a má impressão do primeiromatch. Satisfazendo aos anseios da opiniãopública, a seleção A impôs-se cem galhardia.Mas, falhas ainda foram observadas, destavez mais na defesa do que no ataque. A re-taguarda nacional não acertou, deixando-se envolver com facilidade pelos orientais,sempre infiltradores perigosos. De Santosa Noronha não houve diferença de padrão:— todos atuaram mal. Apenas-, a entradade Juvenal em substituição a Mouro ar-mou um pouco mais a defesa e proporcio-nou uma razoável melhora à atuação deRui, no primeiro tempo uma figura abso-lutamente apagada. E as falhas seguidas dadefesa só não irvartaram em um desastrepara o placard ptrque na meta apareceu umBarbosa como noa seus melhores dias, rea-bilitando-se. assim, do fracasso do Pacacm-bú, -onde até "frangos" andou cercando. Eaiem de Barbosa há que se destacar tam-bem a atuação do ataque, cm conjunto, co-mo uma das razões para o sucesso final doprelio. Embora Tesourinha tivesse andado"escondido" atrás de Rodrigues Andra_2,»eJair houvesse parado em campo, o fato éque o quinteto avançado nacional não deutreguas à defesa oriental e impediu comisso que dessa ela melhor apoio ao seu pro-prio ataque, o que seria um desastre dianteda insegurança com que agiam cs nrssos de-fensores. De forma que não haverá exagerocm se afirmar que Barbos', e o ataque sal-varam o team nacional. Zizinho, Ademir,Baltazar e Chico foram os nossos melhoreselementos da vanguarda.

Os uruguaios atuaram magnificamente,embora vencidos. Os "celestes", com Obdu-lio Varela em destaque excepcional, apre-sentaram uma defesa marcanilo bem e iimataque assás desenvolto, que levou constan-temente o pânico à defesa brasileira. Faltouaos avantes orientais apenas melhor senti-do do goal. mas o quadro deixou excelenteimpressão pelo valor do seu conjunto, satis-fazendo mais do que a equipe nacional pelahomogeneidade, pelo melhor entendimentode suas linhas.

SINOPSE TÉCNICAO Brasil venceu pela contagem de 3x2.

com o detalhe interessante de que o placardfoi construído no primeiro tempo da parti-da. No segundo, apesar das modificaçõesfeitas nas equipes, não houve alteração nomarcador. O primeiro tento dos nacionaisfoi marcado aos três e meio minutos, porAdemir, aproveitando ótima jogada de Chi-co. Aos 23 minutos os orientais empataram,por intermédio de Júlio Perez. Santos aindatentou salvar o goal, mas não o conseguiu.Dois minutos depois Ademir atirou forte.A pelota bateu cm Matias Gonzalez e desar-mou a defesa de Maspoli. sendo assim mar-cs do o segundo tento dos brasileiros. Aos31 minutos veio o terceiro goal dos nossos

J. C. Gonzalez — Obdulio Varela e Rodri-guez Andrade — Gigglúa — Júlio Pexcz— Migucz (Gambeta) — Schiaffino (Ro-mero) e Villamide (Orlandi).

VITORIA DO liRASÜL NA FINAJLConforme fora previsto, na noite de quar-ta-feira, dia 17 de maio, no estádio de São

Januário, realizou-se a terceira partida, de-eisiva, para a posse, transitória, da "CopaRio Branco". O triunfo coube à seleçãobrasileira pela expressiva contagem de umtento a zero, conquistando o nesso país,pela quarta vez, alternadamente, a valio-sa taça. A equipe brasileira apresentou-se-com outra formação, havendo sido aprovei- uta dos, para constituí-las, os elementos quemais se distinguiram nas seleções A e B.Formou-se, as«im, para a terceira peleja, aseleção das seleções. E o êxito iõi quasecompleto. Pelo menus", o quadro produziu ;mais, trabalhou mais intensamente, eomba-teu com energia e denodo, alcançando, to-davia, um triunfo difícil à custa de muitoesforço e dedicação. Entretanto, não houvetécnica na partida. Brasileiros e uruguaiosatiraram-se à luta com grande ardor com-bativo, descurando-sc da perfeição e da be-ieza do padrão. Algumas vezes foram ris-pidos os adversários sem serem demasiadosviolentos. Os orientais, para não abrir bre-'chás para a infiltração do ataque nacional,apegaram—e à defesa cerrada, com marca-*"ção de homem para homem, com absolutasegurança, razão pela qual a contagem nãopassou da conquista de um tento — o goal,,,da vitoria do Brasil — de autoria de Ade- 'mir. alcançado aos 16 minutos da segundafase. Juvenal shootou alto para a frente,sobra a área. Baltazar pulou com MatiasGonzalez e levou a melhor na cabeçada. Aprfota correu para Ademir, que controlouc investiu, perseguido por Rodolfo -Pini..'Embora ficando sem ângulo para atirar,

Ademir virou-se rapidamente para rana fin-ta de corpo em seu adversário, e ãesféflfcb.1potente e inesperada tiro, que apanhou Mas-poli desprevenido. Os orientais procuraram,;depois-, empatar, jogaram todos os seus^ rer;cursos, mas os brasileiros souberam resistire atacar também, com resolução. Mas acontagem não foi alterada. Estava garam-tida a vitoria do Brasil, pela quarta vez

SINOPSE TÉCNICAMr. Barrick foi ainda o árbitro e tfve.

novamente boa atuação. Todavia, ao íw-il.da peleja, alguns elementos uruguaios ten-taram agredir o jujsi ing'ês. que chegou alevar um pontapé f'e Júlio Perez. A rra-laarrecadada foi de CrS "692.984.00. As duasequipes formaram assim:

BRASIL — Barbosa — Santos e JuvenalEU — Danilo e Bigode — Friaça — Zi-

zinho (Ademir) — Baltazar — Ademir(Jair) e Chico.

URUGUAI — Maspoli — Matias Gonza-lez e Telcra — J? C. Gonzalez (Gambeta)

Obdulio Varela (Rodolfo Pini) e Rodri-guez Andrade — Gigghia — Júlio Peres —Miguez — Schiaffino (Romero) o Villamide(Orlandi) .

SHORT DAS TAÇASComo se pode verificar, dos cinco jogos in-

temacionais disputados, o Brasil perdeu 1(Uruguai — 4x3, no primeiro match) —empatou um (Brasil x Paraguai — 3x3, se-gundo match) e venceu três: J

Ademir preparou para Chico e este fuzilo* ^^ ^ Tnngmit no primeJro jogo e F-raMaspoli cm condições Indefensáveis. Finalmente, aos 43 minutos, os uruguaios conse-cuiram o s eu segundo tento, de autoria deVillamide. Por três a dois encerrou-se oprimeiro tempo. N osegundo, o placard náofoi modificado, vencendo, assim, o Brasil.

Mr. Barrick foi novamente o juiz, comacerto. A renda apurada foi de Cr612.525.00. As duas equipes, com as substi-tnlcões havidas, atuaram assim constitui-das:

BRASIL — Barbosa — Santos, e Mauro(Juvenal) — Eli — Rui e Noronha — Te-senrinha (Friaça) — Zizinho — Ademir(Baltazar) — Jair (Ademir) e Chico.

URUGUAI — Maspoli — Matias Gonza-lez ç Vilches (Gabeta e depois Tejera) —

sil — 3x2 e 1x0, contra o Uruguai, no se-gundo e terceiro jogos. Marcou o Brasil umtotal de doze goals contra nove dos adver-saries. Contra o Uruguai, o Brás» conqws-tou sete tentos contra seis. Contra o Ia-raguai. o Brasil marcou cinco tentos con-tra três.

A renda apurada nos 5 matches foi deCr$ 2 847.934,00. Os 3 matches com o Uru--uai renderam Crf 1.850.099.00. e os 2 l»rc-lios cem o Paraguai, Cr$ 997.835,00. A maiorarrecadação rcglstou-sra cm São Januário,cem CrS 692.984,00, do terceiro matcli como Uruguai. AJJás, o record dos 5 interna-cionais já pertencia àquele estádio, com

(Conclue na página 12)

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Página 12 Sexta-feira, 26de maio de 1950 O GLOBO SPORTIVO ¦?,'¦; ¦ ¦

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Flagrantes <3a última exibição dc Joe LouisBrasil, com Arturo Godoy

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Não há dúvida que constituiu uma empresa dearrojo a vinda do ex-campeão mundial Joe Louispara duas lutas no Brasil, que acabaram se desdo-brando em demorada temporada. Embora não te-unamos um público francamente amante do box,como nos Estados Unidos, e, consequentemente,grandes estádios, as apresentações do Dinamitadorde Betroit alcançaram êxito absoluto. Para os des-contentes, deve-se relembrar r«c, lão logo foi anua-ciada a vinda dr> ex-campeão, ficou esclarecida acondição dos comíbates, que, seriam "non contes",isto è, somente comportando decisão por knock-

qut. De mais a mais seria ridículo querer que osadversários go lutador famoso pretendessem a vi-toria sobre um campeão que deixou vage o título,exatamente por talta de adversários capazes dederrotá-lo.

Assim, embora reconhecendo que a temporadateve falhas na sua organização, não se pode deixardè reconhecer haver atingido a finalidade únúa,que era possibifitar ao público brasileiro a visão deJoe Louis boxeando.

Quando nos referimos às falhas de organiza-ção, foi atentando à tremenda confusão verificadano campo do Botafogo, que parece haver influídona conduta de Joe Louis para com Haffer. De fato,

. os distúrbios e quase conflitos levaram Joe a de-cidir rapidamente a luta, com um knock-out no se-gundo round. Pelo menos foi essa a impressão queficou em muita gente que estava em volta doring.

Em São Paulo, Joe Louis, que iria enfrentarapenas Tommy Giorgio, terminou por exibir-se quatro vezes, inclusive em Santos. Giorgio foià lona no segundo round, tanto- na capital como

. na cidade praiana. O argentino Alfredo Zagay, de-. safiante, logrou ir até o sexto round, suportando

o castigo tio Demoli dor sem cair a knock-out.Finalmente, conto grande atração, Àrturo Go-;

doy foi contratado para novas exibições com o éx-•:$ campeão,. E o chileno, qne em disputa do titulomáximo foi fragorosamente derrotado nas duas ve-zes que se defrontou com o Demolidor, logrou fugir

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ao unock-out em seis rounds, repetindo a façanhano Rio, de despedida de Joe.

Deve-se acentuar que Arturo Godoy não che-gou a equilibrar o combate em qualquer momento.Seu único objetivo foi sempre evitar ângulo ao De-molidor para uni golpe fatal. Para isso andou sem-pre agarrado a Joe, entrando freqüentemente tmclinch, salva mio-st» no corpo a corpo. Aqui no Riovimos isso nos quatro primeiros rounds, âevendo-se mencionar qne, quando teve oportunidade Goioyesmurrou com violência. Joe suportou com indi-ferença esses rápidos castigos, para nos últimosrounds empreender uma ofensiva avassaladora.Conseqüência: no último assalto, Godoy não.pôdelivrar-se dos punhos de Joe, sofrendo dois knock-downs.

Mas não houve a decisã© e Joç Louis retornouaos Estados Unidos deixando "patente a sua capa-cidade absoluta para adjudicar a qualquer momen-to o cetro do pugilismo mundial. -

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Short Das DisputasDas Taças(Conclusão da pâçirt* anterior)

Çr$ 612.525,0©, apurados no segundo preHocom os orientais.Dos doze soais conquistados pelo Brasil,

oineo foram rie autoria de Ademir, três dePjmga e o resto, um cada, de Zisinho — Chi-co — Maneca e Baltazar. Os 5 tentos deAdemir, como ,o» de Zir.inho e Chico, fo-ram marcados contra os uruguaios. Os 3de Pinga e os de Maneea e Baltazar, con-tra os paraguaios.

Mr. Barricfc dirigiu os 3 matches com osuruguaios. O juii paraguaio Marcos Roja»dirigiu o primeiro cot?jo com os guaranis, eMario Viana, o segundo.

Jogaram pelo Brasil nos 3 matches con-tra o UroRuai: — Barbosa (3 vezes) — San-tos (3) — Mauro (2) — Juvenal (21 — E»(3) — Rui (2) _ Danilo (1) — Bigode (1)—¦ Noronha (2) — Tesourinha (2) — Friaça(1) — Zteinho (3) — Baltazar (2) — Ade-mir (3) — Jair (2) e Chico (3).Contra o Paraguai, jogaram: Castilho(2) — Santos (1) — Juvenal (2) — Nen*<2) — Bauer Vi) — Danilo (2) — Bs?»de(2) — Friaça (2> — Maneea () — Baltazar(2) — Pinga (2) e Rodrigu-s (2).

O Brasil ficou de posse, transitória, da"Copa RJ« Branco", que conquistou pei*quarta vez, e da "Taça Osvaldo Cruz", «»n'quistada ao Paraguai pela primeira vez.

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Teresa pratica a colocação das "bande-riUas". usa-?das para enraivecer o touro, sob as vistas de Maria

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©s hrotinhos mexicanos queconipõeni o único team de tou-reiras do mundo têm de matar

ou morrer em cada tourada¦ * *â*n í01***4*5 têm no México o mesmo prestigio que o

I tuotbait tem no BrasU. E ver cinco moças mexicanas em pie-HBj na a*»» nas praças esportivas, enfrentando t4>uros ferozes, éSjH <JUase tao fora do comum como o seria um team de bro-ünhos cariocas pisando o gramado de São Januário, paradisputar uma partida de football.

manTe^_a.i^daÍ,^*,MarÍa J4"»"* Raneel- Guülermina Guz-SBI S £aS de nííhr" f

Es?enmza G™&* constituem o1 h!««h,h! J? mulheres toureiras do mundo. São autênücosbrotinhos porque nenhuma delas tem mais de 19 anoT ^ÍS,.T>ÇaJfn apenas 16- Dc^« <* ^M anos ^re^que todas estão em franca atividade na PlaaTdeTo^à ™2T°i

as.baiIari"lls_, ^ toureiras têm de levar uma vidaa parte inteiramente devotada à profissão que abraçaram^fiv^dhor^mntCrr-Se'^lbaIha" durtn^rngS el^usljuntes r^t,^ ií****1 VÍda SOCÍ*1' passam ° ^P* *^on^Vr^Jéo^ *"* qUC P°SSam dansar COm a ™rte

Quando o abrasador sol tropical dardeja sobre a arenacircular, rodeada por uma paMçada baixa atrás da qual fi-cam os assentos, estas cinco moças executam um ritual tãoanUgo quanto a própria Espanha. Elas ai executam um bai-lado de morte que deve terminar com a morte do touro.j M*** quando entram na arena e recebem os aplausosda multidão nenhuma delas sabe se sairá dali carregada porter sido mortalmente atingida pelos perigosos chifres dotouro.

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íÉÊÈÊ: ¦ WèS&BêêêêêS wBÈ W-^MãyxdmywÊ^^smsamamm^^mm^:,- ' iHi_WM,<r< "

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¦•¦BMBml Bfa6iÍBg:.*::-,.JTeresa exercita-se com a espada e a capa, ajudada

por Maria Lulsa

e ao mesmo tempo enfraquecê-lo par» a etapa final docombate.E inicia-se uma ver mais a trágica dansa entre as mo-

ças e o animal. Por fim, a "matadora" fica sozinha naarena.

Por varias vezes ela atrai o touro com a sua capa, giran-

Alvarado mostra como os braços devem ficar noato de colocar as "banderillas

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Teresa Andaiuz, "primeira matadora", atrai o tou ro com a capa * esquiva-ae agilmente

berto da cabeça aos pés de cicatrizes que atestam a suaInicialmente, há o desfile de praxe quando as mocas

^S* ex__erienfU- O ««trabalho não se limita a treinarcumprimentam o público e a «'MaSora" oterece «T^ T dan*win^ da ******* «« seb anos quê as vem orlentan-a alguma pessoa importente qur^acha wSe do protegendo-as contra os "lobos" dos poise, que visitam,

._, a 1~ri^"M: 9ne «" acl»a pr^nte. servindo-lhes de conselheiro espiritual e tratando delas. -^«uida o touro e solto na arena. Por meio de vol- quando ficam doentes.

íSSidof>ffi»S; SrT-um ladoTIeíols^ara0 JSf "" ° Mtt ^f™ *^n «"**»? »"?>»-" ***» ^' k» »i» •«««, uepuis para outro. meira vez perante o público na Plaza Hidalgo, da cidade do

Ts^Q ** ata<lues do touro começam a diminuir de México, em 1943. Desde essa época, o pessoal do team mu-intensidade, as "banderilleras" entram em ação. Com uma dou inteiramente em conseqüência de ferimentos, emboragraça digna de realce, elas se aproximam do touro e, cora somente uma das moças tenha morrido.SSemTfSSL0»^ ífinSn^H8"10/ ^ f Üm - A ^«^ dos P*^ não permite que suas filhas in-tS^^^^^JStí^^t^^J?!!í^\JaU eressem na minha e£*t>,a* mas eu " ^nvid0 a assistiremttt «t ruto tom p^ftuao, pois tem de enfurecer o tooro aos fretiu* a que suas filhas são submetidas e que reduzem

ao mínimo as possibilidades de ficarem feridas.As moças passam por um treinamento intensivo durante

três meses, decorridos os quais, Alvarado as leva para o seu;"Rancho Viejo", na cidade do México, onde escolhe a-s me-lhores para formar o team.

,trt ,. ,„>r^ »-,„t.-i~ -„...., , . ,..,.,- q seu programa de treinamento é cumprido à risca an-quandrete p^a afastando-se

de sua trajetória ^ e áurJtel temporada. Todas as manhãs, às sete horas,v**3*' submete as moças a exercícios na Praça Chapultepec. Ter-Afinal, cansado, o touro pára. Com ar solene, pois este minados os exercícios cada qual se dirige para o seu em-

é o grande momento, ela avança com a espada escondida prego. As quatro horas, Alvarado vai buscá-las de jardineirasob a capa, posta-se à frente dele e mergulha a espada para e as lera para uma arena -onde iniciam os treinos.* ^^ ~I?^fÜCOxJ^':iA<IT,»he l??"?**- Na arena, um rapaz, munido de uma armação de ma-

t^híh ,f.™^' T««aA-aaahK esta de volte ao sea Mn. wbre ^ qual ^ colocado, chifres, faz a« vezes do

^S^JSSUrl-l^SL Sfffi? ^^J™^*- **" tou"- Durante duas horas, as moças exercitem-se no jogof^^íSÍn ' ^^

ttarim. de fósforos ondeexcr- ^ «^ M coiocu^ das "banderillas", no golpo final com«a«

'2%&'Í?'E?*&2?* °U^S "^ tembem *«- a espada e — o que é de grande importância - na técnicamam o rumo de seus diferentes empregos porque a verdade ^ j^^ p^. ^^ da ^^^ ,ue rod^k3L a arena em um Únicoe que as tou radas rendem pouco para elas, embora lhes dêem m^£amuito cartas.O empresário deste "corps-de-ballet" puramente latino Antes de iniciar-se a temporada, as moças praticam um

é um antigo toureiro, Eugênio Alvarado, cujo corpo está oo- P0"100 n° **»«b0. usando vacas em lugar de teuros. As va-cas, que são tão perigosas quanto os touros, são empregadas

[por dois motivos. Um bom touro custa três mil pesos e o touro que éutilizado en treinos não pode ser usado na arena, pois há o perigo dèque ele tenha aprendido a seguir o corpo e não a capa.

A representante típica deste curioso. time, único no mundo, é Es-peransa Garcia, uma jovem de desoito anos. Como "Segunda Matadora**,,ela já participou de mais de 190 touradas, tendo ficado ferida variasvezes, embora sem gravidade. Ganha 500 pesos por luta e recebe deAlvarado uma pulseira de ouro ou prata quando apresenta boa atuação.;

As touradas têm sido para, Esperança o caminho da gloria.Quando assisti pela primeira vez a uma tourada, achei que podiatrabalhar tão bem quanto qualquer toureiro. Tinha então 15 anos *¦nesse dia resolvi que seria toureira.

Ao contrario das outras moças, Esperanza tem um primo .que é tou-reiro e, por isso, a sua família não se opõe à carreira que ela abraçou.A fábrica de fósforos ooncede-lhe sempre licença quando tem do fazeralguma excursão oom • time. Ela apareceu diante do presidente daGuatemala c froqtsententernte é convidada a recepções em Embaixadasestrangeiras. Nada disso, entretanto, a impressiona tanto quanto osaplausos de algum grande toureiro, ou as pulseiras de Alvarado.

As moças consideram % carreira de toureira tão importante queGasalina Abalos, que sempre desejava ingressar na troupe de Alvarado,não trepidou em romper seu noivado quando Alvarado lhe disse que ti-nha um lugar para cia no team.

Alvarado tem uma criação de touros no "Rancho Viejo", onde sãocriados para que se tornem ferozes e não inteligentes.

Há um limite para o que o toureiro pode enfrentar. Um tourointeligente é um perigo.

As moças têm de levar a serio a sua profissão. Antes de cada toura-da, comem pouco e depois se ajoelham diante do altar portátil insta-lado no camarim. Cada qual reza ao santo de sua devoção e por fímoferecem uma prece ao santo padroeiro das touradas. Elas pedem quatrocoisas:

Um bom espetáculo; que náo saiam feridas; felicidade; c queaplaudida* peio público.

Após a tosrad-a, elas se reúnem para um jantar festivo.

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Sexta-feira, 26 de maio de 1950 O GLOBO SPOkTl

Reluma, ZàtaUitica e GotudsOõeé. (4)

Os Títulos Oficiais Dos 16 Concorrente:aior De Todos 0 Mundi

3)e AtMeAÍ Jlauãence

ÍÀAWÊÈÍ$È?A -

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X

Não é necessário justificar o ti-tulo desta serie de quatro artigosem que diss respeito a afirmaçãode que a EV "Taça Julçs Rimet"constituirá "o maior de todos oscam|>eonatos mundiais de footlsall"da historia esportiva.

O quadro-resumo que publicamoshoje impõe bastante, de qualquermodo, três grandes nomes destabmtoria do football: Inglaterra,Uruguai e Etalia. aos quais o de-senrolar dos últimos acontecimen-tos permite juntar o do país hós-pede, o Brasil, sem favoritismo ne-nSiiiin. E serão estes quatro gran-des países de football as "cabeçasde chaves" do grandioso torueio de1960. Teremos também entre osconcorrentes a Suécia, vencedorado último torneio de football dosJogos Olímpicos de Londres.

A ausência da Bélgica, o quintonome que figura na lista dos eam-peões mundiais, não pode ser mui-to lastimada pois a Inglaterra aca-ba de vencer os belgas no própriocampo deste» por 4 a 1 sem jogar• máximo do que sabe.

Quase todos os concorrentes des-íe Torneio de 1950 possuem aliás"títulos" convincentes que passa-mos em eevista no decurso dos ar-tigog precedentes. Vamos resumir,escolhendo a principal façanha decada um deles.

AS MAIORES FAÇANHASPOS 16

BRASIL — Terceiro lugar ssa III"Ti*ça do Mundo" na Fraisf.vi, em1938

URUGUAI — Campeão olímpicoem 1924 (Paris) e 1928 (Ams-terdara). Campeão do mundo em1930 (Montevidéu).

INGLATERRA — Campeão olim-pico em 1908 (Londres) e 1932 (Es-tocolmo). Não participou dos trêsprimeiro campeonatos mundiais dc1930, 1934 e 1938.

ITÁLIA — Detentora atual dotítulo de campeão do mundo defootball. Venceu 3 vezes consecuti-vas, na II Copa do Mundo éni 1934na Itália, no torneio dos JogosOlímpicos de 1936 em Berlim e naIII Copa do Mundo em 1938 naFrança. Começou sua marchatriunfal com um terceiro lugar noTorneio dos Jogos Olímpicos deAmsterdam em 1928. a frente detodos os concorrentes europeus.

SUÉCIA — Campeão olímpico dc1948 (Jogos de Londres). Quartolugar na III Taça do Mundo (1938).Terceiro lugar no torneio dos Jo-gos Olímpicos de, 1924 (Paris».

IUGOSLÁVIA — Semi-finalistae terceiro lugar na 1." Taça doMundo, no Uruguai, em 1930. Fi-nalista e segundo lugar no Torneiodos Jogos Olímpicos de 1948 (Lon-dres).

SUIÇA — Finalista e segundo lu-gar do Torneio dos Jogos Olímpi-cos de 1924 (Paris), derrotada só,pelo Uruguai, na final.

ESPANHA — Segundo lusar noTorneio dos Jogos Olímpicos dcAntuérpia (1920) depois da desclas-sificação do finalista, a Tehecoslo-vaqúia.

FRANÇA — O maior título da"~>«í,h. ,*. jiiwh <;.••< fidelidade aos

íg-NZOMELlxj|x \f -<AROPE'-C«lM>NT{C(IPCCrilAN<T(

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1: 1

torneios mundiais, pois disputou oprimeiro Torneio dos Jogos Olímpi-cos de 1908. em Londres, e quasenunca faltou desde então, sendoaliás o único país, com o Brasil,que disputasse as três primeirasTaças do Mundo em 1930. 1934 e1938.

ESTADOS UNIDOS — Scmi-fi-nalista da l.a Taça do Mundo, ent1930, em Montevidéu.

O México, o Paraguai, o Chile, a 'Bolivia, a índia, e tampouco Por-tugal (ou o Eire), não têm títulosoficiais mas a qualidade do senfootball é conhecida de nossos lei-tores.

OS ASSÍDUOSE OS "DECANOS-

Nove entre os 13 concorrentes da1.» Taça do Mundo (1930. Monte-vtdéu) participarão da Taça de1950: o Uruguai, o Brasil, o Para-guai. o Chile, a Bolivia. os EstadosUnidos. México, a Iugoslávia e aFrança.

Serão sete entre os 16 finalistasda II Taça (1934, na Itália): aItália, o Brasil, a Espanha, os Es-tados Unidos, a Suécia, a Suiça ea França.

Somente cinco entre os 16 da IIIa Taça (1938 na França), aliás redu-

zidos a 15 com a desaparição mo-mentanea da Áustria, estarão noRio: a Itália, o Brasil, a Suécia, aSuiça e a França.

Mas se levarmos em couta tam-bem os Torneios dos Jogos Olímpi-cos, veremos que os "decanos" dosconcorrentes desta IV Taça doMundo serão três: a Inglaterra(aliás "berço" do football), a Sue-cia e a França que participaramdo primeiro torneio mundial orga-nizado, o dos Jogos Olímpicos deLondres, em 1908. já vão quarentac dois anos!...

Os calouros serão a jovem Re-pública da índia que só participoudo Torneio de football dos JogosOlímpicos de 1948, em Londres,mas que estreará na Taça do Mun-do, e eventualmente Portugal quenunca chegou à competição finalda Taça Jules Rimet.

Há também o caso curioso do"decano" Inglaterra que nuncaparticipou das primeiras Taças dòMundo e cuja estréia em 1950 cons-tituirá um dos maiores fatores deinteresse desta grandios* competi-ção.

CURIOSIDADES

As contagens máximas registra-das ná Taça do Mundo foram:

A vitoria por 8 a 0 da Suécia,derrotando Cuba em 1933. em An-tibes. em quarta de final:

a vitoria por 7 a 1 da Itália so-bre os Estados Unidos, no primeiroturno da Taça de 1934, em Roma;

a dupla vitoria por 6 a 1 <io Uru-guai sobre a Iugoslávia e da Ar-gentina sobre os Estados Unidos,

exatamente pela mesma contagem,nas semi-finais da 1.* Taça doMundo, em 1930, em Montevidéu.

Mas o maior número de goalsnum mesmo jogo íoi a vitoria por6 a 5 (total: 11) do Brasil sobre aPolônia, na prorrogação do jogo «•do primeiro turno da III Taçado Mundo, em 1938, em Estcasbur-go (França).

Poder-se-ia, escrever, é claro li-vros e volumes sobre esta dez pri-meiras competições mundiais dofootball. Mas nosso objetivo eramais limitado. Vamos sublinharcontudo um aspecto curioso desta.IV Taça do Mundo, provocado pelalonga interrupção da SegundaGuerra Mundial. E' que doze anoscorreram entre a IH Taça e a IVe acho que os quadros dc jogadoresserão completamente renovados.

Até hoje, parece que haverá umúnico competidor da Taça do Mun-do de 1938 que«tornará.aos campasde jogo em junho de 1950. E' osueco Erik Nilsson, zagueiro esquer-do e capitão do Malmoe (e do se-

lecionado sueco, campeão olímpio»de 1948) que já jogou em Bordemem 1938 contra o Brasil, no niateb,pelo terceiro lugar da competição.

Entre os juizes, podemos citar otnomes do S. Eklind. também sue-co, que apitou três jogos na II Taçado Mundo em 1934 na 1UIX e emparticular a grande fina! Itália xTcliecoslovaquia (2 a 11, u que lhevaleu na Suécia o titulo de "Con-de de Roma", e que tornaremosa ver apitando nos jogos da IVTaça Jules Rimet, e também o Sr.Beranek, da Áustria, que apitou ojogo Tchecoslovaquia x Suiça (3 a2) da Taça de 1934 c que fissirana lista dos juizes de 1951».

Teremos aliás outras ocasiões,daqui ao primeiro jogo do dia ül dejunho, de tornar a falar dos pre-cedentes torneios mundiais à me-moria dos quais não é faltar aorespeito o fato de reconhecer, maisuma vez, depois deste estudo dopassado, que a IV Taça Jules Ri-met de 1950 no Brasil será o maiorcampeonato mundial da historiado football.

Os dez campeões da historiado football mundial

ANO Lugar e organizai!. CAMPEAO Cia&^iftcaçâo final

1908J. O.1912

J. O.

1920J. O.

1924J. O.

1928J. O.

1930e. m.1934

C. SI.

1936J. O.1938

C. M.

1948J. O.1950

J. O.

Londres(Inglaterra)Estocolmo(Suécia*

Antuérpia(Bélgica)

(Paris)(Franças

Amsterdã(Holanda)

Uruguai(Montevidéu)

Itália(Roma, Milão. Tu-rim. Gênova, Fl-

renze. Bolonha.Nápoles. Tri este

Berlim(Alemanha)

França(Paris, Marselha,Bordeus. Estras-

burgo. Reims. To-losa, Lillc. Antibes,

Le Havro»Londres

(Inglaterra»Brasil

(Rio. São Paulo,Belo Horizonte.

Porto Alegre. Per-nambuco)

INGLATERRA

INGLATERRA

BÉLGICA

URUGUAI

URUGUAI

URUGUAI

ITÁLIA

xii.x'

ITÁLIA

ITÁLIA

SUÉCIA

??.??

1. Inglaterra. 2. l)i-namarca

1. Inglaterra. 2. !>»-namarca. 3. Holan-àa 4 — Filandta1 Bélgica. Z Esp»-nha (Tchecoslova-quia d _ jáasslfica-

da). 3 Holanda.1 Uruguai. 2 Suiça.3 Suécia. 1 "o-

landa.1 Uruguai i Argen-tina. 3 Itália- 4

Egito1 Uruguai. 2 Ar-gentina. 3 íugosla-via. 4 Est. Unidos-1 Itália. 2 Tcheco-slovaquia. 3 Alem*-

nha. 4 Áustria

1 Itália. Áustria. }Noruega . 4 Foloma1 Itália 2 Hungn»3 Brasil. 4 Stseisa

1 Suécia. 2 l>'*°*slavia. 3 Dinimar-ca. 4 Grã-Bretanha

(IN liIILI ALTOS Ê i: li\ns 1)0 fixrealizou a sua sessão anual recentemente, o

Quando a Junto de Controle de Box Britânicogrupo da zona Contro-Norte propôs uma emen-da à regra presente qeu diz que um pugilistapode ser desclassificado por pegar abaixo dafaixa. »

Johnny Best. um grande empresário de boxno norte da Grã-Bretanha, é partidário daemenda. Acredito que isto ajudará o box inglêsde seu marasmo presente. Mas Tom Enist. temmuito qeu dizer contra uma regra que prova-velqiente afetaria a oportunidade de seu pugi-lista, Woodcoock. de ganhar o título máximo.

Diz ele:"Estamos decididamente contra qualquer mo-dificação nas regras, usetn ou não, os pugilistasum protetor.

Depois disso eles ainda não querer que se

permita golpes com a cabeçça e o uso tw*tovelos.

Se qualquer pessoa quizer lutar sem as

vas. podem fazê-lo pois foi nesse ambiente qu

Bruce foi criado. Mas isto não é box". ^

Afirmando que ele vira golpes baixos. goPf^de cabeça e o uso dos cotovelos nos ríngs si«.

ricanos onde existe a regra de que não ha =,pes "fouls". E acrescentou:

"Na Inglaterra temos tornado muito P^lxo box, mantendo-o limpo. A regra de qu,há golpe "foul" é uma das razões da .^""jjjjcia do box americano. N«5s temos erguido ocom boas regras sólidas.

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O GLOBO. SPORTIVO'**%:

S*xta-f*ha, 26 de moio d* I95Ô

Is&^y*m-m-m!

A TORCIDA VERA EM 50 0 VERDADEIRO SIDERURSICAO "esquadrão maü lecmco it Mina*" está se. armando para repetir as façanhas das suasdouradas épocas — Recordando o passado, q uando os Paulinho, Arlindo, Ferreira e tontosoutros formavam om team que mais parecia corpo de "ballet" — Agora, novos tempos

Be JANUÁRIO CARNEIROBELO HORIZONTE, abril —- Desde que conseguiu estaMiwv „««- M„«i„ .* ~ • ,* i „ „ #

nieo. passou a merecer o Esporte Clube Siderúrgica ^ títuSd"Ac^rnff £ ¦ ÍLE*» ^

M106.**^

em Saberá tudo tinha o aspecto do football jogado Wos; reaufntkT ^^án^^-^f"™6"*'Landas, material. I«o-LJ^e incl^

pura e bela escola do football das montanhas. Os ases eram dotadosae estranha e poderosa pendência para o controle da esfera. Ondeo lootbaü era a única diversão, derivativo exclusivo para um enormecentro operário, sua prática, forçosamente tinha de ser levada a efeitocom primor e cuidado, porque o objetivo era fazer espetáculo paraos olhos, para a arquibancada, para os inumeráveis e apaixonadosfans. O gramado, por seu turno, tradicionalmente conhecido como omais perfeito, era — como ainda agora — um convite gentil e irre-sistivel à prática do football brilhante. Náo havia a intenção únicae exclusiva de ganhar. Talvez que ganhar fosse o objetivo secundário.Os esforços totais se dirigiam no sentido de exibir técnica pura, damais perfeita. E os mestres de então se esbaldavam nas demonstra-ções de malabarismo, exercendo implacável domínio sobre a vontadee os movimentos da esfera. Em Sabará "gastava-se" a bola, humildeserva dos craks.

Grandes e inesquecíveis "bailes" foram então aplicados às maispoderosas equipes. Bola no chão, filigranas em profusão, íintas es-tonteantes, passes matemáticos, movimentos medidos, um team quemais parecia corpo de '-ballet". Foi a era doirada dos Arlindo, dosPaulo Florenclo, dos Ferreira, dos Mascote, dos Morais, dos A-dz, dosBei-gamini e de um sem número de outros mestres do controle daesfera. Mais que um quadro de football, o onze anil daqueles temposse constituía-numa. prodigiosa escola. ,„

Escola que não dava somente aulas. Mas que, nas horas vagas,oferecia espetáculos que eram verdadeiros banquetes para os olhos...

A FEÍLICIDADE TAMBÉM ACABAComo toda desgraça, também toda felicidade se vai. E o fim dos

tempos de esfuziante brilho técnico das esquadras dó Siderúrgicatambém chegou. Muitos encerraram sua carreira, outros entraram noocaso. alguns partiram para defender novas cores. Bem. Foi pelasbandas de 43, 44. Pela primeira vez pode ser verificado que os "brotos"— nessa época não se chamavam assim — os meninos da divisão debaixo, não eram tão bons, nem tinham verdadeira vocação para seremtão bons como os astros consumados que se iam. Resultado:-que-brou-se a seqüência, não pode ser feita a renovação no molde deeficiência tradicional. Imediatamente a proaução baixou e .com elao valor e o cartaz do team. , , • . -.

" . *

Seguiram-se anos e mais anos de atrozes desencantos. Mas ja-mais o Siderúrgica se acostumou a:perder.. Fosse pelo que fosse. Pd»aversão à derrota ou pela lecordação dos doces tempos de retum-ban tos êxitos.

AGORA, NOVOS TEMPOSEr». I&49 já pôde sentir o E. C, Siderúrgica os resultados da po-

lítica de recuperação que seguiram os seus dirigentes. Muitos foramos trabalhas, mas o time impôs sua condição de adversário serio eperigoso para qualquer um. Grande ou pequeno. E foi dele o feitomais expressivo da temporada, quando bateu, na última rodada, es-petaculannente, o team do América, que deixou de ser o virtual cam-peão para ceder, com tal resultado, o título ao Atlético.

Agora, no Ano Santo de 1950, ano do Estádio Municipal e daCopa do Mundo, entra também o Siderúrgica num período de serialuta para se por, pela primeira vez desde 1941, entre os candidatosreais ao titulo máximo. Uma equipe realmente forte está sendo mon-turia. Alem dos ases do ano passado — e não foram poucos os quebrilharam de fato — houve o engajamento de valores mocos é capa-asa. A rigor, apenas uma posição está a descoberto — o coroandodo ataque — assim mesmo porque Tião, inesperadamente, teve deaceitar um contrato vantajoso da Portuguesa Santista. lio mais,tudo bem.

Marcos, retornando do Metahisina, está muito bom como ar-queiró; e terá reservas de qualidade. Dario, do scratch do Interior,será o zagueiro central, destinado a fazer sucesso. Na marcação doponta tem o Siderúrgica Lilito e Otávio, a altura de Dario. A inter-mediaria, no ano passado o ponto alto da equipe, terá o reforço deum jogador admirável: o centro-medio Edson, do scratch do toste-rior, onde surgiu como o elemento mais eficiente. Paulo e Heíto, jo-vens que fizeram furor em 49, jogarão nas asas. As alas serão cens-tituidas por Mingueira e Celso, na direita, e Ornar e Barras, na es-querda. Mingueira é excelente armador, já tendo formado mais deuma vez no scratch mineiro. Celso, uma revelação, foi o artilheirodo certame do ano passado. Ornar foi a sensação de 49, tendo sidochamado para o scratch que os cariocas eliminaram. Bárros é bas-tante conhecido, ex-integrante do Uberaba, do Atlético e do Fia-mengo, empenhando-se agora em perder peso e readquirir sua me-lbor forma.

Posto um bom comandante entre as duas notáveis alas, eis oSiderúrgica armado seriamente para a campanha de 50.

VERDADEIRO ENTUSIASMOJean Fohrman é o presidente, Manoel Edson o vice-presidente,

José Alves o secretario, Rõmulo o diretor de football. Capitão © téc-nico. Eis o quinteto que se desdobra, dia e noite, na faina entusiás-tica de dar ao Siderúrgica um team realmente poderoso e brilhante.Para, como a equipe de 37, ganhar o campeonato e merecer « títulode "esquadrão mais técnico de Minas".

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O GLOBO SPORTIVODiretores: Roberto Marinho e Mario Rodrigues fl-lho. Diretor Superintendente: Henrique Tavares.Gerente: Rubens de Oliveira. Secretário: RicardoSerran. Redação, admdnistração e oficinas: RuaBethecourt da Silva, 21, 1.* andar, Rio de Janeiro.Preço do número avulso para todo o Brasil: Cr$0,80. Assinaturas; anual, Cr$ 40,00; semestral,

Cr§ 25,00.—(•-.¦

OS AMADORES — Não tem o Siderúrgica uma equipe iiç Awadorespropriamente sua. Entretanto, cabe ao Santa Cruz. campeão de Sabará.exercer tal papeis sob os awspicios do clube alvi-anii. E é »»o Santa Cruzque o Sldenirgica prepara e observa seus futuros ases.

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, :X3ME "EMEaáCffMELAnQ, ESTÁDIO HEMODELADO — HXé 'híiviíí ,t«mii-nado a temporada oficial 4e 48 « uma enchente varreu o «stadio d© Slde-rúrglça. Como resuítodo, ali não «e realizaram jogos em; 49'. Agora, quandotudo está feito dè novo' de novo, o Siderúrgica se prepara para *}$ festejosda reabertura. E.haverá alambrádo, da melhor qualidade.

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O TRIANGTJLO FINAL — Maroos. Lilito e Dario, eis o nio final doSiderúrgica para 1950. Sáo três, jovens de real valor e que ti»verão fazersucesso. Un» setor inteiramente novo. montado para substituir à William.Rubens e Yango, que jogavam anteriormente.

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O DiNAMO E O TÍCNUCO — Manoel Edson e Capitão, viw-pvesidente• técnico, falam ao correspondente d' OGLOBO SPORTIVO. fawndo refe-rencias ao entusiasmo com que aguardam a jornada de 1$50. qua«do o St»derúrgica muito deverá brilhar. Capitão tera procurado dar categoria àequipe, enquanto Manoel Edson sui-pe como o dínamo que movimenta eclube, num esforço hábil, útil, incessante.

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Page 16: DEPOIS DO CAFEZINHO, li BOM CURUN - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1950_00609.pdf · em nosso Estado, o hóquei sobre patins, esporte emocionante e capaz de entu-

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