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DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM DAER/RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA PROJETOS FINAIS DE ENGENHARIA IS - 01/91 - Apresentação de Projetos Finais de Engenharia IS - 05/91 - Estudo Topográfico para Projeto IS - 05a/91 - Estudo Topográfico para Interseções, Retornos e Acessos IS - 05b/91 - Estudos Topográficos para Projeto IS - 12/91 - Elaboração de Projeto Geométrico IS - 13/91 - Projeto de Terraplenagem IS - 17/91 - Projeto Geométrico de Interseções, Retornos e Acessos IS - 100/94 - Estudos Geológicos IS - 101/94 - Elaboração de Estudos Geotécnicos IS - 102/94 - Estudos de Pedreiras IS - 103/94 - Estudos de Fundações IS - 104/94 - Projeto de Pavimentação IS - 00/00 - Dimensionamento de Recapeamentos e Reforço de Pavimentos Flexíveis

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DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM DAER/RS

INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA PROJETOS FINAIS DE ENGENHARIA

IS - 01/91 - Apresentação de Projetos Finais de Engenharia IS - 05/91 - Estudo Topográfico para Projeto IS - 05a/91 - Estudo Topográfico para Interseções, Retornos e Acessos IS - 05b/91 - Estudos Topográficos para Projeto IS - 12/91 - Elaboração de Projeto Geométrico IS - 13/91 - Projeto de Terraplenagem IS - 17/91 - Projeto Geométrico de Interseções, Retornos e Acessos IS - 100/94 - Estudos Geológicos IS - 101/94 - Elaboração de Estudos Geotécnicos IS - 102/94 - Estudos de Pedreiras IS - 103/94 - Estudos de Fundações IS - 104/94 - Projeto de Pavimentação IS - 00/00 - Dimensionamento de Recapeamentos e Reforço de Pavimentos Flexíveis

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DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM

DAER/RS

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FINAIS DE ENGENHARIA

IS - 01

DEZEMBRO/1994

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IS-01 Página 2

DAER - RS INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FINAIS DE ENGENHARIA

IS-01

Decisão nº 20851 do Conselho Executivo do DAER. Sessão nº 2781, dia 23 de outubro de 1991. Resolução nº 3021 do Conselho Rodoviário do DAER. Sessão nº 1858, dia 04 de dezembro de 1991.

1. OBJETIVO

A presente “IS” tem por objetivo especificar a apresentação

dos Projetos Finais de Engenharia Rodoviária.

2. APRESENTAÇÃO

Para efeito da apresentação os Projetos Finais de Engenharia foram divididos em (05) tipos:

- Projeto de Rodovias com extensão acima de dez (10) Km.

- Projeto de Rodovias e Acessos com extensão compreendida entre três (03) e dez (10) Km.

- Projeto de Rodovias e Acessos com extensão até três (03) Km, inclusive.

- Projeto de Rodovias Estaduais Transitórias (RST) .

- Projeto de Interseções Isoladas ou de Obras de Arte Especial Isoladas.

3. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE RODOVIAS COM EXTENSÃO ACIMA DE DEZ (10) Km.

Os projetos deverão ser apresentados nos volumes designados Volume 1, Volume 2, Volume 3, Volume Anexo 1A, Volume Anexo 1B, Volume Anexo 1C, Volume Anexo 1D, abaixo descriminados.

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IS-01 Página 3

a) Volume 1 - Relatório do Projeto

Deverá conter os capítulos apresentados no Anexo 1 desta Instrução.

A minuta do relatório do projeto deverá ser apresentada em tamanho A4, em três (03) vias.

A Edição Final deverá ser apresentada em tamanho A4, em nove (09) vias.

b) Volume 2 - Projeto de Execução

Deverá apresentar os capítulos constantes do Anexo 2 desta Instrução.

A minuta do projeto deverá ser apresentada em tamanho A1, em três (03) vias.

A Edição Final deverá ser apresentada em tamanho A3 em nove (09) vias.

c) Volume 3 - Projeto de Execução de Obras de Arte Especiais

Deverá conter os desenhos, memória de cálculo e demais elementos do Projeto de Obras de Arte Especiais existentes ao longo do trecho projetado.

A minuta deverá ser apresentada em tamanho A1 em uma (01) via, juntamente com xerox da memória de cálculo e cubagem da obra.

A Edição Final deverá ser apresentada em tamanho A3 em oito (08) vias.

Observação:

O Volume 3 somente será apresentado quando houverem Obras de Arte Especiais ao longo do trecho projetado.

d) Volume Anexo 1A - Notas de Serviço e Cálculo de Volumes

Deverá conter as notas de serviço de terraplenagem com planilhas de cálculo de volumes e notas de serviço de sinalização do trecho projetado.

A minuta deste volume deverá ser apresentada em tamanho A4 em uma (01) via, juntamente com xerox da memória de cálculo e cubagem da obra.

A Edição Final deverá ser apresentada em tamanho A4 em sete (07) vias.

e) Volume Anexo 1B - Estudos Geotécnicos

Deverá apresentar os boletins de sondagem, planilhas de resultados de ensaios e demais elementos dos estudos geotécnicos.

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IS-01 Página 4

A minuta deste volume deverá ser apresentada em tamanho A4 em uma (01) via.

A Edição Final deverá ser apresentada em tamanho A4 em oito (08) vias.

f) Volume Anexo 1C - Seções Transversais

Deverá apresentar as seções transversais desenhadas e gabaritadas na escala 1:200.

A minuta deste volume deverá ser apresentada em tamanho A3 em uma (01) via.

A Edição Final deverá ser apresentada em tamanho A3 em sete (07) vias.

g) Volume Anexo 1D - Elementos de Topografia

Deverá conter as cadernetas de campo (nivelamento, renivelamento, seções transversais, levantamento de bueiros, batimetrias e paralelas nos locais de O A E) calculadas por computador, a planilha de coordenadas e cópias das cadernetas de locação, amarrações e cadastro.

A minuta deste volume deverá ser apresentada em tamanho A4 em uma (01) via.

A Edição Final deverá ser apresentada em tamanho A4 em sete (07) vias.

h) Originais do Projeto

Por ocasião da entrega do projeto ao DAER, a Consultora deverá encaminhar também os seguintes documentos do projeto:

1 - Originais do Projeto referentes ao Volume 2- Projeto de Execução.

2 - Originais do Projeto referentes ao Volume 3- Projeto de Execução de O.A.E.

3 - Caso não seja apresentado o Volume Anexo 1D- Elementos de Topografia, deverão ser entregues todas as cadernetas de campo (locação, nivelamento, renivelamento, seções transversais, amarrações e cadastro) devidamente calculadas.

4 - Caso as seções transversais apresentadas no Volume Anexo 1C tenham sido calculadas, desenhadas e gabaritadas via computador, deverá ser entregue um (01) disquete, em linguagem “Quick Basic” conforme programa fornecido pelo DAER, contendo elementos destas seções

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IS-01 Página 5

5 - Originais dos boletins de sondagem, folhas de ensaios e demais elementos do Volume Anexo 1B- Estudos Geotécnicos

Notas:

- Os documentos referidos nos ítens 1. 3 e 4 deverão ser entregues diretamente na ET/SEP, com exceção dos originais do projeto de sinalização que deverão ser entregues diretamente no Grupo de Sinalização.

- Os documentos referentes ao item 2 deverão ser diretamente na SEP.

- Os documentos referentes ao item 5 deverão ser entregues diretamente na UNP.

4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE RODOVIAS E ACESSOS COM EXTENSÃO COMPREENDIDA ENTRE TRÊS (03)E DEZ (10)Km

Os projetos deverão ser apresentados em dois (02) volumes.

a) Volume 1

Deverá englobar os elementos do Relatório do Projeto, Projeto de Execução e, se houver, Projeto de Execução de Obras de Arte Especiais, conforme consta no Anexo 3 desta instrução.

A minuta deste volume deverá ser apresentada em tamanho A3 em três (03)vias. As plantas de tamanho A1 deverão ser dobradas em tamanho A3.

b) Volume 2

Deverá englobar as Notas de Serviço e Cálculo de Volumes, Estudos Geotécnicos, Seções Transversais e Elementos de Topografia.

A minuta deste volume deverá ser entregue em tamanho A3 em três (03)vias.

A Edição Final deste volume deverá ser entregue em tamanho A3 em nove (09)vias.

c) Originais do Projeto

Por ocasião da entrega do projeto ao DAER, a Consultora deverá encaminhar os seguintes documentos do projeto:

1 - Originais do projeto referentes ao Volume 1.

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IS-01 Página 6

2 - Caso não sejam apresentadas no Volume 2 os Elementos de Topografia, deverão ser entregues todas as cadernetas de campo (locação, nivelamento, renivelamento, seções transversais, amarrações, e cadastro) , devidamente calculadas.

3 - Caso as seções transversais apresentadas no Volume 2 tenham sido calculadas, desenhadas e gabaritadas via computador, deverá ser entregue um (01)disquete, em linguagem “Quick Basic” conforme programa fornecido pelo DAER, contendo os elementos destas seções.

4 - Originais dos boletins de sondagem, folhas de ensaios e demais elementos dos Estudos Geotécnicos.

Notas:

- Os documentos referidos nos itens de 1 à 3 acima, deverão ser entregues diretamente na ET/SEP, com exceção dos originais do Projeto de Sinalização que deverão ser entregues diretamente no Grupo de Sinalização e dos documentos referentes às Obras de Artes Especiais deverão ser entregues diretamente na SEP.

- Os documentos referidos no item 4 deverão ser entregues diretamente na UNP.

5. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE RODOVIAS E ACESSOS COM EXTENSÃO ATÉ TRÊS (03) Km, INCLUSIVE

Os projetos deverão ser apresentados em um único volume contendo o Relatório do Projeto, Projeto de Execução, Projeto de Execução de O.A.E., Notas de Serviço e Cálculo dos Volumes, Estudos Geotécnicos, Seções Transversais e elementos de Topografia, conforme consta no Anexo 4 desta instrução.

A minuta deste volume deverá ser apresentada em tamanho A3 em três (03) vias. As plantas de tamanho A1 deverão ser dobradas em tamanho A3.

A Edição Final deste volume deverá ser feita em tamanho A3, com redução das plantas do tamanho A1 para o A3, em nove (09) vias.

Observação:

Por ocasião da entrega do projeto ao DAER, a consultora deverá encaminhar também os seguintes documentos do projeto:

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IS-01 Página 7

1. Originais do Projeto.

2. Caso não sejam apresentados no Volume os Elementos de Topografia, deverão ser entregues todas as cadernetas de campo (locação, nivelamento, renivelamento, seções transversais, amarrações e cadastro), devidamente calculadas.

3. Caso as seções transversais apresentadas no Volume tenham sido calculadas, desenhadas e gabaritadas via computador, deverá ser entregue um (01) disquete, em linguagem “Quick Basic” conforme programa fornecido pelo DAER, contendo os elementos destas seções.

4. Originais dos boletins de sondagem, folhas de ensaios e demais elementos dos Estudos Geotécnicos.

Notas:

- Os documentos referidos nos itens 1 à 3 deverão ser entregues diretamente na ET/SEP, com exceção dos originais do projeto de sinalização que deverão ser entregues diretamente no Grupo de Sinalização e dos originais de Obra de Arte Especiais que deverão ser entregues diretamente da SEP.

- Os documentos referidos no item 4 deverão ser entregues diretamente na UNP.

6. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE RODOVIAS ESTADUAIS TRANSITÓRIAS (RST)

Os projetos deverão ser apresentados nas mesmas condições nos itens 3, 4 e 5 desta instrução, de acordo com a extensão do trecho, com exceção do número de vias da Edição Final que será definido no Edital de Concorrência para Projeto.

7. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE INTERSEÇÕES OU DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ISOLADAS

Os projetos deverão ser apresentados nas mesmas condições definidas no item 5-Apresentação dos Projetos de Rodovias e Acessos com extensão até três (03) Km, inclusive.

8. MINUTA CORRIGIDA

Depois de efetuadas todas as correções solicitadas da minuta do projeto, deverá ser apresentada uma (01) via de todos os

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IS-01 Página 8

volumes do projeto para aprovação final por parte da SEP, no 15º andar do edifício sede do DAER.

9. CONSIDERAÇÕES GERAIS

a) A encadernação dos volumes do projeto deverá ser do tipo brochura. A minuta poderá der encadernada com garras.

As capas dos volumes do Projeto, confeccionadas em papel Cromolux, deverão apresentar os seguintes elementos:

- Logotipo do DAER/RS

- Número, trecho, sub-trecho, extensão da rodovia e código segundo o SRE/90.

- Projeto Final de Engenharia.

- Número e Título do Volume.

- Nome da Consultora.

- Mês e ano da apresentação do Projeto.

A lombada dos volumes dos projetos deverá apresentar o número e trecho da rodovia segundo o SRE/90, bem como o número e título do volume.

As capas dos volumes da minuta do projeto deverão ter cor branca com as letras em azul.

As capas dos volumes da Edição Final deverão ter cor verde, coletora laranja com letras pretas para as rodovias constantes do Plano Rodoviário. Para as demais rodovias as capas dos volume da Edição Final deverá ter cor bege (creme) com letras pretas.

b) Os volumes da minuta do projeto deverão ser entregues diretamente na SEP, no 15º andar do edifício sede do DAER/RS.

c) Os volumes da Edição Final do projeto deverão ser entregues diretamente no arquivo da SEP no 14º andar do edifício sede do DAER/RS.

d) Após o recebimento dos volumes dos projetos a SEP distribuirá os mesmos às diversas equipes do DAER conforme consta no Anexo 5 desta instrução.

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IS-01 Página 9

ANEXO 1

Exemplo para apresentação do Volume 1 de Projetos de Rodovias

com extensão acima de dez (10) Km.

ÍNDICE .....................................................................02

APRESENTAÇÃO ...............................................................04

MAPA DE SITUAÇÃO ...........................................................06

PARTE I - ESTUDOS

A - ESTUDOS DE TRÁFEGO ..................................................09

B - ESTUDOS GEOLÓGICOS ..................................................15

C - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ................................................20

D - ESTUDOS HIDROLÓGICOS ................................................25

E - ESTUDOS GEOTÉCNICOS .................................................47

PARTE II - PROJETOS ........................................................63

A - PROJETO GEOMÉTRICO ..................................................64

B - PROJETO DE TERRAPLENAGEM ............................................74

C - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO .............................................98

D - PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES .......................91

E - PROJETO DE INTERSEÇÕES E ACESSOS ....................................106

F - PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ..................................109

G - PROJETO DE SINALIZAÇÃO ..............................................112

H - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .....................................118

PARTE III - DOCUMENTOS DE CONCORRÊNCIA PARA EXECUÇÃO .......................122

A - QUADRO DE QUANTIDADES ...............................................123

B - SUGESTÃO DE CRONOGRAMA FÍSICO DA OBRA ...............................128

C - ORIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO DA OBRA ....................................131

PARTE IV - DESAPROPRIAÇÃO

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IS-01 Página 10

ANEXO 2

Exemplo para apresentação do Volume 2 de Projetos de Rodovias

com extensão acima de dez (10)Km.

ÍNDICE .....................................................................01

APRESENTAÇÃO ...............................................................03

- MAPA DE SITUAÇÃO ......................................................04

- MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE RODOVIA ........................................05

- MAPA GEOLÓGICO ........................................................06

- PLANTA GERAL REDUZIDA .................................................07

- QUADRO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .....................09

- QUADRO DE QUANTIDADES .................................................10

PROJETO GEOMÉTRICO .........................................................12

- FOLHA DE CONVENÇÕES ...................................................13

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO ..............................................14

- PLANTAS DO PROJETO GEOMÉTRICO .........................................15

- PLANILHA DE COORDENADAS ...............................................31

PROJETO DE TERRAPLENAGEM ...................................................33

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO DE TERRAPLENAGEM .............................34

- QUADRO DE ORÍGEM E DESTINO DOS MATERIAIS ESCAVADOS ....................35

- ESQUEMA LINEAR DE LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS MATERIAIS ............41

- ESQUEMA LINEAR COM A LOCALIZAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS ......................46

- EMPRÉSTIMOS (localização, características geotécnicas, volume,

proprietário, etc,de cada empréstimo) .................................47

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ....................................................51

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO DE PAVIMENTAÇÃO ..............................52

- ESQUEMA LINEAR COM A LOCALIZAÇÃO DAS JAZIDAS, PEDREIRAS E OUTROS

MATERIAIS ..............................................................53

- PEDREIRA (localização, características geotécnicas, perfis geotécnicos,

volume, proprietário, etc) .............................................54

- JAZIDAS (localização, características geotécnicas, perfis geotécnicos,

volume, etc, de cada jazida) ...........................................58

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IS-01 Página 11

PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ..............................66

- ESQUEMA LINEAR COM LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL,

PROFUNDA E O.A.C .......................................................67

- QUADRO RESUMO DE BUEIROS PROJETADOS CONTENDO LOCALIZAÇÃO, SEÇÃO TIPO,

COTAS DE MONTANTE E JUSANTE, ESCONSIDADE, VOLUME DE ESCAVAÇÃO E REATERRO,

TIPOS DE BOCA, COMPRIMENTO DE MONTANTE E JUSANTE, TOTAL E OBSERVAÇÕES ..68

- QUADRO DA DRENAGEM PLUVIAL ............................................69

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE SARJETAS DE CONCRETO (CORTES) ...............70

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE SARJETAS DE GRAMA (CORTES) ..................71

- VALETAS DE PROTEÇÃO DE ATERRO - QUADROS DE LOCALIZAÇÃO ................72

- VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTES (COROAMENTO) QUADRO DE LOCALIZAÇÃO ......73

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE DISSIPADORES DE ENERGIA ......................74

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE RÁPIDOS OU DESCIDAS D’ÁGUA EM DEGRAUS ........75

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS MEIOS FIOS DE CONCRETO ......................76

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS ..............77

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS SUB-SUPERFICIAIS .....................78

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS TRANSVERSAIS .........................79

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DAS SAÍDAS DE DRENOS ............................80

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DAS CAMADAS DRENANTES ...........................81

- TODOS OS DEMAIS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEA

SOLICITADOS PELO PROJETO MESMO QUE NÃO MENCIONADOS ACIMA DEVEM SER

RELACIONADOS ...........................................................82

- PROJETOS TIPOS DE SARJETA, VALETAS, DRENOS, BUEIROS TUBULARES E CAIXAS

COLECTORAS .............................................................83

- PROJETO TIPO DE BUEIROS CELULARES CONSTANTES DO ÁLBUM DE DRENAGEM, PODEM

SER SÓ MENSIONADOS NO QUADRO RESUMO DE BUEIROS, COM A REFERÊNCIA DE

ITEMIZAÇÃO EXISTENTE NO MESMO ..........................................84

- PROJETO DE DRENAGEM DAS INTERSEÇÕES - PLANTAS COM LAY-OUT .............85

- ENLEIVAMENTO DE TALUDES DE CORTES E ATERROS- QUADRO COM RELAÇÃO E

QUANTIDADES EM m² ......................................................86

- PROJETOS ESPECÍFICOS DE CORTA-RIOS, BUEIROS, ETC (QUANDO HOUVER) DEVEM SER

APRESENTADOS PLANTAS COM DETALHES ......................................87

- PROJETOS TIPO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE EROSÃO ...................88

- QUANTIFICAR OS BUEIROS DE TRANSPOSIÇÃO DE SARJETAS NAS ENTRADAS DE

PROPRIEDADES ...........................................................89

PROJETO DE INTERSEÇÕES E ACESSOS ...........................................90

- INTERSEÇÕES E ACESSOS .................................................91

- PROJETO PLANIMÉTRICO ...............................................92

- PLANTA DE LOCAÇÃO ..................................................93

- PROJETO ALTIMÉTRICO ................................................94

- INTERSEÇÕES TIPO ......................................................95

- ACESSOS TIPO ..........................................................96

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IS-01 Página 12

- PARADAS DE ÔNIBUS .....................................................97

PROJETO DE SINALIZAÇÃO .....................................................98

- PLANTA BAIXA COM SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL ....................99

- SINALIZAÇÃO DAS INTERSEÇÕES E ACESSOS .................................102

- SINALIZAÇÃO DE INTERSEÇÕES E ACESSOS TIPO .............................105

- PROJETO TIPO DE SINALIZAÇÃO DAS PARADAS DE ÔNIBUS .....................109

- DETALHES EXECUTIVOS DA SINALIZAÇÃO ....................................112

PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ............................................120

- ESQUEMA LINEAR COM LOCALIZAÇÃO EM ESCALA E COM COTAS DOS ELEMENTOS DAS

OBRAS COMPLEMENTARES ...................................................121

- QUADRO DE QUANTITATIVOS OBRAS COMPLEMENTARES ..........................122

- DETALHAMENTO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS ELEMENTOS TIPO UTILIZADOS ..123

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IS-01 Página 13

ANEXO 3

Exemplo para apresentação do Volume 1 de Projetos de Rodovias

e Acessos com extensão compreendida entre três (03) e dez (10) Km.

ÍNDICE .....................................................................02

APRESENTAÇÃO ...............................................................04

MAPA DE SITUAÇÃO ...........................................................06

PARTE I - RELATÓRIO DO PROJETO

A - ESTUDOS ................................................................08

- ESTUDO DE TRÁFEGO .....................................................09

- ESTUDOS GEOLÓGICOS ....................................................15

- ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ..................................................20

- ESTUDOS HIDROLÓGICOS ..................................................25

- ESTUDOS GEOTÉCNICOS ...................................................47

B - PROJETOS ...............................................................63

- PROJETO GEOMÉTRICO ....................................................64

- PROJETO DE TERRAPLENAGEM ..............................................74

- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ...............................................98

- PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES .........................91

- PROJETO DE INTERSEÇÕES E ACESSOS ......................................106

- PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ....................................109

- PROJETO DE SINALIZAÇÃO ................................................112

- PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .......................................118

C - DOCUMENTOS DE CONCORRÊNCIA .............................................122

- QUADRO DE QUANTIDADES .................................................123

- SUGESTÃO DE CRONOGRAAM FÍSICO DA OBRA .................................128

- ORIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO DA OBRA ......................................131

D - DESAPROPRIAÇÃO

PARTE II - PROJETO DE EXECUÇÃO

A - APRESENTAÇÃO

- MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE RODOVIA ........................................05

- MAPA GEOLÓGICO ........................................................06

- PLANTA GERAL REDUZIDA .................................................07

- QUADRO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .....................09

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IS-01 Página 14

- QUADRO DE QUANTIDADES .................................................10

B - PROJETO GEOMÉTRICO .....................................................12

- FOLHA DE CONVENÇÕES ...................................................13

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO ..............................................14

- PLANTAS DO PROJETO GEOMÉTRICO .........................................15

- PLANILHA DE COORDENADAS ...............................................31

C - PROJETO DE TERRAPLENAGEM ...............................................33

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO DE TERRAPLENAGEM .............................34

- QUADRO DE ORÍGEM E DESTINO DOS MATERIAIS ESCAVADOS ....................35

- ESQUEMA LINEAR DE LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS MATERIAIS ............41

- ESQUEMA LINEAR COM A LOCALIZAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS ......................46

- EMPRÉSTIMOS (localização, características geotécnicas, volume,

proprietário, etc, de cada empréstimo) .................................47

D - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................51

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO DE PAVIMENTAÇÃO ..............................52

- ESQUEMA LINEAR COM A LOCALIZAÇÃO DAS JAZIDAS, PEDREIRAS E OUTROS

MATERIAIS ..............................................................53

- PEDREIRA (localização, características geotécnicas, perfis geotécnicos,

volume, proprietário, etc) .............................................54

- JAZIDAS (localização, caract. geotécnicas, perfis geotécnicos, volume,

proprietário, etc, de cada jazida) .....................................58

E - PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ......................... 66

- ESQUEMA LINEAR COM LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL,

PROFUNDA E O.A.C .......................................................67

- QUADRO RESUMO DE BUEIROS PROJETADOS CONTENDO LOCALIZAÇÃO, SEÇÃO TIPO,

COTAS DE MONTANTE E JUZANTE, ESCONSIDADE, VOLUME DE ESCAVAÇÃO E REATERRO,

TIPOS DE BOCA, COMPRIMENTO DE MONTANTE E JUSANTE, TOTAL E OBSERVAÇÕES ..68

- QUADRO DE DRENAGEM PLUVIAL ............................................69

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE SARJETAS DE CONCRETO (CORTES) ................70

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE SARJETAS DE GRAMA (CORTES) ...................71

- VALETAS DE PROTEÇÃO DE ATERRO - QUADROS DE LOCALIZAÇÃO ................72

- VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTES (COROAMENTO)QUADRO DE LOCALIZAÇÃO .......73

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE DISSIPADORES DE ENERGIA ......................74

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE RÁPIDOS OU DESCIDAS D’ÁGUA EM DEGRAUS ........75

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS MEIOS FIOS DE CONCRETO ......................76

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS ..............77

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS SUB-SUPERFICIAIS .....................78

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IS-01 Página 15

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS SUPERFICIAIS .........................79

- QUADRO DA LOCALIZAÇÃO DAS SAÍDAS DE DRENOS ............................80

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DAS CAMADAS DRENANTES ...........................81

- TODOS OS DEMAIS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEA

SOLICITADOS PELO PROJETO MESMO QUE NÃO MENCIONADOS ACIMA DEVEM SER

RELACIONADOS ...........................................................82

- PROJETOS TIPO DE SARJETAS, VALETAS DRENOS, BUEIROS, TUBULARES E CAIXAS

COLECTORAS .............................................................83

- PROJETO TIPO DE BUEIROS CELULARES CONSTANTES DO ÁLBUM DE DRENAGEM, PODEM

SER SÓ MENCIONADOS NO QUADRO RESUMO DE BUEIROS, COM A REFERÊNCIA DE

ITEMIZAÇÃO EXISTENTE NO MESMO ..........................................84

- PROJETO DE DRENAGEM DAS INTERSEÇÕES- PLANTAS COM LAY-OUT ..............85

- ENLEIVAMENTO DE TALUDES DE CORTES E ATERROS- QUADRO COM RELAÇÃO E

QUANTIDADES EM m² ......................................................86

- PROJETOS ESPECÍFICOS DE CORTA-RIOS, BUEIROS, ETC, (QUANDO HOUVER) DEVEM

SER APRESENTADOS PLANTAS COM DETALHES ..................................87

- PROJETOS TIPO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE EROSÃO ...................88

- QUANTIFICAR OS BUEIROS DE TRANSPOSIÇÃO DE SARJETAS NAS ENTRADAS DE

PROPRIEDADES ...........................................................89

F - PROJETO DE INTERSEÇÕES E ACESSOS .......................................90

- INTERSEÇÕES E ACESSOS .................................................91

- PROJETO PLANIMÉTRICO ..................................................92

- PLANTA DE LOCAÇÃO .....................................................93

- PROJETO ALTIMÉTRICO ...................................................94

- INTERSEÇÕES TIPO ......................................................95

- ACESSOS TIPO ..........................................................96

- PARADAS DE ÔNIBUS .....................................................97

G - PROJETO DE SINALIZAÇÃO .................................................98

- PLANTA BAIXA COM SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL ....................99

- SINALIZAÇÃO DAS INTERSEÇÕES E ACESSOS .................................102

- SINALIZAÇÃO DAS INTERSEÇÕES E ACESSOS TIPO ............................105

- PROJETO TIPO DA SINALIZAÇÃO DAS PARADAS DE ÔNIBUS .....................109

- DETALHES EXECUTIVOS DA SINALIZAÇÃO ....................................112

H - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ........................................120

- ESQUEMA LINEAR COM LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS OBRAS COMPLEMENTARES .121

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DAS OBRAS COMPLEMENTARES ........................122

PARTE III - PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

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ANEXO 4

Exemplo para apresentação do volume de Projeto de Rodovias e

Acessos com extensão até três (03) Km, inclusive.

ÍNDICE .....................................................................02

APRESENTAÇÃO ...............................................................04

MAPA DE SITUAÇÃO ...........................................................06

PARTE I - RELATÓRIO DE PROJETO

A - ESTUDOS ................................................................08

- ESTUDOS DE TRÁFEGO ....................................................09

- ESTUDOS GEOLÓGICOS ....................................................15

- ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ..................................................20

- ESTUDOS HIDROLÓGICOS ..................................................25

- ESTUDOS GEOTÉCNICOS ...................................................47

B - PROJETOS

- PROJETO GEOMÉTRICO ....................................................64

- PROJETO DE TERRAPLENAGEM ..............................................74

- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ...............................................98

- PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES .........................91

- PROJETO DE INTERSEÇÕES E ACESSOS ......................................106

- PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ....................................109

- PROJETO DE SINALIZAÇÃO ................................................112

- PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .......................................118

C - DOCUMENTOS DE CONCORRÊNCIA .............................................122

- QUADRO DE QUANTIDADES .................................................123

- CRONOGRAMA FÍSICO DA OBRA .............................................128

- PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA .............................................131

D - DESAPROPRIAÇÃO

PARTE II - PROJETO DE EXECUÇÃO

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A - APRESENTAÇÃO

- MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA RODOVIA ........................................05

- MAPA GEOLÓGICO .......................................................06

- PLANTA GERAL REDUZIDA .................................................07

- QUADRO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .....................09

- QUADRO DE QUANTIDADES .................................................10

B - PROJETO GEOMÉTRICO .....................................................12

- FOLHA DE CONVENÇÕES ...................................................13

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO ..............................................14

- PLANTAS DO PROJETO GEOMÉTRICO .........................................15

- PLANILHA DE COORDENADAS ...............................................31

C - PROJETO DE TERRAPLENAGEM ...............................................33

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO DE TERRAPLENAGEM .............................34

- QUADRO DE ORÍGEM E DESTINO DOS MATERIAIS ESCAVADOS ....................35

- ESQUEMA LINEAR DE LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS MATERIAIS ............41

- ESQUEMA LINEAR COM A LOCALIZAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS ......................46

- EMPRÉSTIMOS (localização, características geotécnicas, volume,

proprietário, etc, de cada empréstimo) .................................47

D - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................51

- SEÇÕES TRANSVERSAIS TIPO DE PAVIMENTAÇÃO ..............................52

- ESQUEMA LINEAR COM A LOCALIZAÇÃO DAS JAZIDAS, PEDREIRAS E OUTROS

MATERIAIS ...............................................................53

- PEDREIRA (localização, características geotécnicas, perfis geotécnicos,

volume,

proprietário, etc, de cada jazida) ..................................58

E - PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ..........................66

- ESQUEMA LINEAR COM LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL,

PROFUNDA E O.A.C .......................................................67

- QUADRO RESUMO DE BUEIROS PROJETADOS CONTENDO LOCALIZAÇÃO,SEÇÃO TIPO,

COTAS DE MONTANTE E JUSANTE, ESCONSIDADE, VOLUME DE ESCAVAÇÃO E REATERRO,

TIPOS DE BOCA, COMPRIMENTO DE JUSANTE, TOTAL E OBSERVAÇÕES .............68

- QUADRO DA DRENAGEM PLUVIAL ............................................69

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE SARJETAS DE CONCRETO (CORTES) ...............70

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE SARJETAS DE GRAMA (CORTES) ..................71

- VALETAS DE PROTEÇÃO DE ATERRO- QUADROS DE LOCALIZAÇÃO .................72

- VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTES (COROAMENTO)- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO .....73

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE DISSIPADORES DE ENERGIA ......................74

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- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE RÁPIDOS OU DESCIDAS D’ÁGUA EM DEGRAUS .......75

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS MEIOS FIOS DE CONCRETO ......................76

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS ..............77

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS SUB-SUPERFICIAIS .....................78

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS TRANSVERSAIS .........................79

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DAS SAÍDAS DE DRENOS ............................80

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DAS CAMADAS DRENANTES ...........................81

- TODOS OS DEMAIS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEA

SOLICITADOS PELO PROJETO MESMO QUE NÃO MENCIONADOS ACIMA DEVEM SER

RELACIONADO ............................................................82

- PROJETO TIPO DE SARJETAS, VALETAS, DRENOS, BUEIROS, TUBULARES E CAIXAS

COLETORAS ..............................................................83

- PROJETO TIPO DE BUEIROS CELULARES CONSTANTES DO ÁLBUM DE DRENAGEM, PODEM

SER SÓ MENCIONADOS NO QUADRO RESUMO DE BUEIROS, COM A REFERÊNCIA DE

ITEMIZAÇÃO EXISTENTE NO MESMO ..........................................84

- PROJETO DE DRENAGEM DAS INTERSEÇÕES- PLANTA COM LAY-OUT ...............85

- ENLEIVAMENTO DE TALUDES DE CORTES E ATERROS-QUADRO COM RELAÇÃO E

QUANTIDADES EM m² ......................................................86

- PROJETOS ESPECÍFICOS DE CORTA-RIOS, BUEIROS, ETC, (QUANDO HOUVER)DEVEM

SER APRESENTADOS PLANTAS COM DETALHES ..................................87

- PROJETOS TIPO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE EROSÃO ...................88

- QUANTIFICAR OS BUEIROS DE TRANSPOSIÇÃO DE SARJETAS NAS ENTRADAS DE

PROPRIEDADES ...........................................................89

F - PROJETO DE INTERSEÇÕES E ACESSOS .......................................90

- INTERSEÇÕES E ACESSOS .................................................91

- PROJETO PLANIMÉTRICO ..................................................92

- PLANTA DE LOCAÇÃO .....................................................93

- PROJETO ALTIMÉTRICO ...................................................94

- INTERSEÇÕES TIPO ......................................................95

- ACESSOS TIPO ..........................................................96

- PARADAS DE ÔNIBUS .....................................................97

G - PROJETO DE SINALIZAÇÃO .................................................98

- PLANTA BAIXA COM SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL ....................99

- SINALIZAÇÃO DAS INTERSEÇÕES E ACESSOS .................................102

- SINALIZAÇÃO DAS INTERSEÇÕES E ACESSOS TIPO ............................105

- PROJETO TIPO DA SINALIZAÇÃO DAS PARADAS DE ÔNIBUS .....................109

- DETALHES EXECUTIVOS DA SINALIZAÇÃO ....................................112

H - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ........................................120

- ESQUEMA LINEAR COM LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS OBRAS COMPLEMENTARES .121

- QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DAS OBRAS COMPLEMENTARES ........................122

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PARTE III - PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

PARTE IV - NOTAS DE SERVIÇO E CÁLCULO DE VOLUMES

PARTE V - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

PARTE VI - SEÇÕES TRANSVERSAIS

PARTE VII - ELEMENTOS DE TOPOGRAFIA

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IS-01 Página 20

ANEXO 5

- Distribuição dos volumes dos projetos.

1. Minuta do projeto:

ET/EPE UNP Hidrologia/ Sinalização/EOA

Total

Volumes 1 e 2 1 1 1 3

Volume 3 - - 1 1

Volumes Anexos1A, 1C e 1D 1 - - 1

Volume Anexo1B - 1 - 1

2. Minuta corrigida

- Uma via para a SEP, que repassará a ET/EPE, UNP, E.O.A. -

Hidrologia e Sinalização

3. Edição Final

A - Projeto de Rodovias com extensão acima de dez (10) Km.

ET/EPE UNP EOA SCM SFC LICITAÇÃO SEP (*) Total

Volume 1 2 1 - 1 3 1 1 9

Volume 2 2 1 - 1 3 1 1 9

Volume 3 2 - - 1 3 1 1 8

V. Anexo 1A 2 - - 1 3 1 - 7

V. Anexo 1B 2 1 - 1 3 1 - 8

V. Anexo 1C 2 - - 1 3 1 - 7

V. Anexo 1D 2 - - 1 3 1 - 7

* Destinados a SEP visando à desapropriação.

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B - Projeto de Rodovias e Acessos com extensão entre três (03)

e dez (10) Km.

ET/EPE UNP EOA SCM SFC LICITAÇÃO SEP (*) TOTAL

Volume 1 2 1 - 1 3 1 1 9

Volume 2 2 1 - 1 3 1 1 9

* Destinados a SEP visando a desapropriação.

C - Projeto de Rodovias e Acessos com extensão até três (03)

Km, inclusive.

ET/EPE UNP EOA SCM SFC LICITAÇÃO SEP (*) TOTAL

Volume

único 2 1 - 1 3 1 1 9

* Destinados a SEP visando a desapropriação.

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IS-01 Página 22

EQUIPE TÉCNICA

1)ESTUDOS TOPOGRÁFICOS, PROJETOS GEOMÉTRICOS DE TERRAPLENAGEM,

INTERSEÇÕES E ACESSOS.

Lígia T. P. Felippe, Dirigente de Equipe ...... DAER

Bruno Grazziotin Velho, Dirigente de Grupo .... DAER/STE

2)PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

3)PROJETO DE DRENAGEM E O.A.C.

Lourdes Moraes Marques, Dirigente de Grupo .... DAER/BOURSCHEID

Magda Carmona, Dirigente de Grupo. ............ DAER/SD

4) PROJETO DE O.A.E. Maurício Poyastro, Superintendente da SEP ..... DAER

5)PROJETO DE SINALIZAÇÃO E OBRAS DE ARTE COMPLEMENTARES

Jesus Inveninato, Dirigente de Grupo .......... DAER

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ANEXO a IS-01

1- Nas plantas do Projeto Final de Engenharia, em tamanho

A1, deverão constar dois selos. Um selo com as

características da rodovia e os elementos referentes ao

DAER, posicionado na parte inferior da folha, conforme

Modelo 1. O outro com os elementos da Consultora, ou

seja: logotipo e assinaturas do Responsável técnicos

da Firma do Coordenador do Projeto e do Projetista. Este

selo posicionado na parte inferior a esquerda da folha.

2- No capítulo “APRESENTAÇÃO” deverá constar uma folha

tamanho A3, com os nomes dos técnicos do DAER e da

consultora conforme Modelo 3.

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INSTRUÇÕES DE SERVIÇO

VOLUME 1

Março – 91Pre Print

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2

Decisão nº 20.682 do Conselho Executivo do DAERSessão nº 2.713, dia 12 de março de 1991.

Resolução nº 2.997 do Conselho Rodoviário do DAERSessão nº 1.824, dia 18 de abril de 1991.

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3

APRESENTAÇÃO

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4

APRESENTAÇÃO

As Instruções de Serviço constantes deste volume são:

IS-05/91.

Instruções de serviço paraestudo topográfico para projeto.

IS-05A/91.

Instruções de serviço paraestudo topográfico parainterseções, retornos e acessos.

IS-12/91.

Instruções de serviço paraelaboração de projetogeométrico.

IS-13/91.

Instruções de serviço paraprojeto de terraplenagem.

IS-17/91.Instruções de serviço para projetogeométrico de interseções, retornose acessos.

A numeração apresentada foi definida por analogia comas Instruções de Serviço do DNER.

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5

SUMÁRIO

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6

SUMÁRIO

Apresentação ...................................... 4

Sumário ........................................ 6

IS-05/91 Instruções de serviço paraestudo topográfico paraprojeto ................................ 8

IS-05A/91 Instruções de serviço paraestudo topográfico parainterseções, retornos eacessos ............................... 18

IS-12/91 Instruções de serviço paraelaboração do projetogeométrico ............................ 23

IS-13/91 Instruções de serviço paraprojeto de terraplenagem .............. 28

IS-17/91 Instruções de serviço paraprojeto geométrico deinterseções, retornos eacessos ............................... 32

EQUIPE TÉCNICA ................................... 35

BIBLIOGRAFIA ..................................... 37

RESOLUÇÕES ....................................... 39

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IS – 05/91

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8

DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARAESTUDO TOPOGRÁFICO PARA PROJETO

IS-05/91

1. OBJETIVO

A presente ”IS” tem por objetivo definir e especificar osserviços constantes do Estudo Topográfico a ser desenvolvido nafase de projeto nos Projetos de Engenharia Rodoviária.

2. FASES DO ESTUDO

0 Estudo Topográfico será executado a partir de umanteprojeto ou de acordo com instruções da ET/SEP.

0 Estudo Topográfico será desenvolvido por processoconvencional de topografia e constará de:

a) Locação do eixo definido no anteprojeto ou conformedeterminação da ET/SEP;

b) Nivelamento, contra-nivelamento ou renivelamento doreferido eixo;

c) Levantamento de seções transversais, ao longo do eixolocado, em todas as estacas;

d) Amarrações das RNs;e) Amarrações de todos os pontos notáveis (PIs, PCs, PTs,

TEs, ETs e PMs) que facilitam a restituição do eixo;f) Levantamento específico de bueiros existentes;g) Levantamento específico dos locais previstos para obra

de arte corrente;h) Levantamento de cursos d’água para futura construção

de obras de arte especiais;i) Levantamento de bacias de contribuição;j) Levantamento específico para execução de túneis;k) Cadastro topográfico da faixa de domínio;l) Cadastro das paradas de ônibus ao longo da rodovia;m) Cadastro de obras de arte especiais.n) Levantamento de ocorrências.

0 levantamento dos locais para interseções com outrasvias, acessos a pontos de serviço, parques, vilas, povoados,postos de polícia rodoviária, de balanças e de pedágios, Serãorealizados de acordo com a IS-05A/91.

Todo o Estudo Topográfico em que alguns desses itens eoutros a serem especificados pela ET/SEP não forem observados,cabe a Consultora refazê-los em sua totalidade ou conformedeterminação, sem que isso implique em ônus para o DAER.

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3. EXECUÇÃO DO ESTUDO

3 1 Locação e Amarração do Eixo da Rodovia

A locação do eixo da rodovia será feita a partir daimplantação de seus pontos notáveis (PI, PC, PT, TE, EC, CE, ET,PM, acidentes topográficos, cruzamentos com outras rodovias,margens de rios, tangentes longas, etc.), pela materializaçãopor meio de estacas e piquetes de madeira conforme especificadosno item 4.

A implantação do eixo será constituída de duas fasesdistintas:

a) Implantação das tangentes – Recomenda-se o uso dedistanciômetro para leitura das distâncias entre PIs.As medidas das distâncias poderão ser feitas a trenade aço ou fibra, seguindo a horizontal para efeito delocalização dos piquetes da linha de locação;

b) Implantação das curvas – Serão materializadas nocampo, com a utilização de teodolito e o processo aser empregado será o das deflexões sobre a tangente.

0 eixo será piqueteado de 20 em 20 m. Em todos ospiquetes implantados Serão colocadas estacas testemunhas. Estasestacas Serão localizadas sempre a direita do estaqueamento, nosentido crescente de sua numeração e com o número voltado para opiquete, providas de entalhe, onde se escreverá a fogo (depreferência) ou com tinta óleo, de baixo para cima o númerocorrespondente.

Nas curvas o piqueteamento deverá ser:

de 5 em 5 m para curvas com R ≤ 100 mde 10 em 10 m para curvas com 100 < R ≤ 300 mde 20 em 20m para curvas com R > 300 m.

Em caso de tangente com mais de 2 km de extensão, deveser colocado e devidamente amarrado um PM (ponto de mudança)para facilitar a restituição da linha.

As amarrações dos pontos notáveis PCs, PTs, TEs, ETs,PIs, e PMs deverão ser em forma de ”V” ou ”X” preferencialmentepara o lado externo da curva e fora da faixa de domínioprevista, devendo ser materializada com piquetes e estacasconforme especificado no item 4.

Estas amarrações deverão constar em cadernetacomplementar.

c) Levantamento das meridianas – Será feito no início eno final do trecho, bem como a intervalos máximos de 10 km.

No fechamento será considerado um erro máximo de 20segundos por vértice.

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0 levantamento das meridianas será feito com bússolagiroscópica ou por teodolito, neste caso por meridiano solar.

3.2 Nivelamento e Contranivelamento ou Renivelamento do Eixo deLocação

Será feito nivelamento e contranivelamento de todos ospiquetes ao longo do eixo locado, nas estacas inteiras eintermediárias (de 20 em 20 m, ou menos, caso necessário).

A cota original deverá ser a verdadeira, (nivelamento doIBGE ou SGE).

A cada 500 m deverá ser implantada no terreno, fora dafaixa de domínio, uma RN que servirá de auxílio na construção daobra ou restituição do eixo. (ver item 4).

A tolerância de erro do nivelamento e contranivelamentoou renivelamento será de 2 cm por km e a diferença básicaacumulada máxima, será inferior ou igual a obtida pela fórmula:

e = 12,5 n

sendo:

”n” extensão de linha, em quilômetros.”e” erro total máximo, em milímetros.

3.3 Levantamento de Seções Transversais

As seções transversais Serão levantadas, em todas asestacas do eixo locado, com o emprego de régua, nível outeodolito.

As seções Serão levantadas simetricamente, a 90< emrelação ao eixo e de maneira a abranger os limites da faixa dedomínio estabelecida. Em pontos onde houver necessidade deestudos especiais, as seções serão prolongadas numa extensãoconsideradas suficiente para aqueles estudos. Sempre que setornar necessário, o espaçamento das seções transversais seráreduzido paz’a 10 (dez) metros.

0 levantamento das seções deverá conter o maior número deinformações possíveis, de forma a possibilitar o cálculo não sódo greide, como também o volume de material movimentado nafutura obra. As seções devem ser levantadas de forma quepossibilite a localização exata das cristas de corte e pés-de-aterro, não devendo ficar restrita somente a área da faixa dedomínio.

As cadernetas de seções transversais deverão indicar:bordo da plataforma de terraplenagem, bordo da pistapavimentada, bordo do acostamento, casas, pedreiras, fundo degrotas, valas, valetas, margens de rios, cercas divisórias edemais acidentes atingidos pelas seções.

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3.4 Levantamentos Topográficos Complementares

3.4.1 Obras de Arte Correntes

Serão cadastradas todas as obras de arte correntesexistentes no trecho, informando sobre nivelamento do leito, NA,soleiras, muros de testa, crista de taludes, seção longitudinaldo talvegue, bem como serão anotados: sua posição, tipo,dimensão, estado de funcionamento, conservação, cotas demontante e jusante da obra existente.

Nos locais das novas OAC serão levantadas seçõestransversais específicas.

3.4.2 Obras de Arte Especiais

Serão levantadas, expeditamente, as Obras de Arteespeciais, cortadas pelo eixo locado, e anotados os dadosprincipais como comprimento, largura, croqui da seçãolongitudinal e transversal, estado de conservação, sistemaestrutural, etc.

Além do eixo locado, nos cursos d’água onde foremprevistas Obras de Arte Especiais, serão levantadas no mínimotrês paralelas de cada lado do eixo, em distâncias pré-determinadas que serão niveladas em toda sua extensão, inclusivedentro do curso d’água, de forma a se obter o perfil do mesmo emcada margem do curso d’água deverá ficar materializada uma RN.

Constará ainda do levantamento das paralelas as cotas decheia máxima por informação e vestígios com datas e nome doinformante, bem como a cota do nível d’água com data e horárioem que foram obtidas.

3.4.3 Levantamento de Bacias de Drenagem

Serão levantadas no campo as bacias de drenagem ao longodo eixo locado, que posteriormente serão revisadas na elaboraçãodo projeto com o auxílio de cartas geográficas, fotografiasaéreas e restituições aerofotogramétricas.

Nestes levantamentos, além da área da bacia, deve constartambém o tipo de solo e vegetação da mesma.

3.4.4 Levantamento de Interseções, Acessos e Postos de Polícia.

Serão levantados todos os locais de acessos e interseçõescom o objetivo de ser procedido o estudo dos mesmos, de acordocom a IS-05A/91 Nestas instruções também está previsto olevantamento de acessos a balanças, postos de pedágio esimilares.

3.4.5 Levantamento Topográfico de Ocorrências de Materiais

Será procedido o levantamento topográfico de todas asocorrências de materiais selecionados pelos Estudos Geotécnicospara o pavimento e os empréstimos concentrados para utilizaçãono corpo de aterros e camadas superiores da terraplenagem.

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0 levantamento topográfico das ocorrências será feito comauxílio de poligonais auxiliares e serão levantadas seções, afim de possibilitar o desenho das mesmas com curvas de nívelespaçadas de 1 m.

Todas as ocorrências serão amarradas ao eixo de locaçãodo projeto.

Serão organizadas cadernetas específicas para esse tipode levantamento, com croqui de amarração dessas ocorrências.

3.4.6 Cadastro da Faixa de Domínio

Ao longo do eixo locado deverá ser feito o levantamentocadastral de todas benfeitorias encontradas, tais como cercas,casas, escolas, igrejas, cemitérios, áreas esportivas, redeelétrica e/ou telefônica ao longo do eixo.

Este levantamento constará em uma caderneta de amarraçõescom o respectivo croqui, contendo dimensões da benfeitoria,localização e estado de conservação.

Deve constar também na caderneta de locação ou decadastro, n nome dos proprietários das terras ao longo do eixodentro da faixa de domínio, assim como suas divisas.

4. TIPOS DR RNs, ESTACAS, PIQUETES E MARCOS

a) RNs – serão em concreto, de acordo com modeloapresentado na Fig. 1.

b) Estacas – serão em madeira-de-lei com dimensõesmínimas de 4 cm X 4 cm X 60 cm.

c) Piquetes – serão em madeira-de-lei com dimensõesmínimas de 2,5 cm X 2,5 cm X 40 cm.

d) Marcos – serão em madeira-de-lei com dimensões mínimasde 8 cm X 8 cm X 60 cm (ou com 8 cm de diâmetro).

Observações: As RNs poderão ser sempre que possível em pontosimutáveis, tais como bordos de obras de arte especial, soleirade prédios de alvenaria, obeliscos, etc.

5. CADERNETAS

Todos os serviços dos Estudos Topográficos deverão serregistrados em cadernetas especiais para cada tipo de serviçoexecutado, totalizando sete tipos de cadernetas.

Na capa de cada caderneta deverão constar os seguinteselementos:

RodoviaTrechoSub-trecho

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Esses elementos serão definidos de acordo com a Equipe deTraçados visando a padronização do Arquivo da ET/SEP.

5.1 Caderneta de Locação (Tipo 1)

Conterá a locação do eixo (estaqueamento) com oselementos de curvas locadas (AC, R, TG, DC, TE, EC, CE, ET). Asamarrações de pontos e croquis elucidativos serão apresentadasem cadernetas especiais de locação.

5.2 Caderneta de Nivelamento (Tipo 2)

Conterá o nivelamento, renivelamento ou contranivelamentocom indicação das RNs e cota inicial bem como os respectivoscálculos e croquis.

5.3 Caderneta de Seções Transversais (Tipo 3)

Conterá seções transversais com os respectivos cálculos,croquis e observações.

5.4 Caderneta das OAC e OAE (Tipo 4)

Conterá os levantamentos de bueiros existentes e aprojetar, bem como as obras de arte especiais.

5.5 Caderneta de Amarrações (Tipo 5)

Conterá as amarrações de pontos notáveis, benfeitorias,ruas, povoados, redes da CEEE, CRT e CORSAN (redes hidráulicas).

5.6 Caderneta de Ocorrências (Tipo 6)

Conterá os elementos de topografia referentes àsocorrências.

5.7 Caderneta de Paralelas (Tipo 7)

Conterá os elementos referentes as paralelas nastravessias dos cursos d’água.

6. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO

A apresentação do Estudo Topográfico consistirá de:

6.1 Planimetria

Planta na escala 1:2000, com curvas de nível de 1,00 em1,00 m, indicando os acidentes e ocorrências levantadas,amarrações, RNs, vias secundárias, bueiros, norte geográfico,redes, cercas, etc.

Estes elementos poderão ser fornecidos em papel canson ouem cópia heliográfica (quando usado computador).

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6.2 Altimetria

Perfil da linha de locação nas escalas 1:2000(H) e 1200(V). Nas travessias de perímetros urbanos o DAER poderáexigir a apresentação na escala 1:1000(H) e 1:100(V); ou1:500(H) e 1:50(V).

6.3 Seções Transversais

Desenho das seções transversais na escala 1:100 em papelmilimetrado vegetal; ou, na escala 1:200 quando usadocomputador.

6.4 Ocorrências de Materiais e Travessias de Cursos d’água

Desenho dos levantamentos das ocorrências de materiais ede cursos d água nas escalas 1:50Q(H) e 1:50(V); ou l:1000(H) e1:100(V).

6.5 Relatório do Estudo

Será apresentado no Volume 1 – Relatório do Projeto.

7. MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS REALIZADOS

7.1 Estudo Topográfico da Rodovia

A medição dos serviços realizados referidos nos itens 2aa 2n será feita em quilômetros com precisão de 10 m.

A avaliação será feita com base no seguinte critério:

7 1.1 Cadernetas (60%)As cadernetas deverão ser apresentadas conforme item 5.− locação ...........................................15%− nivelamento ........................................ 5%− seções transversais ................................15%− amarrações ......................................... 5%− apresentação das cadernetas na conclusão dos

serviços de campo com a verificação pela ET/SEPdas amarrações e RNs ”in loco”. ....................20%

Observação: as cadernetas somente serão analisadas após aapresentação da planilha de coordenadas (fechada).

7.1.2 Desenhos (30%)

− Apresentação gráfica em planta do levantamentorealizado conforme item 6.1 e 6.4 ................. 20%

− Apresentação gráfica do perfil conforme item 6.2 ... 5%− Desenhos das seções conforme item 6.3 ............. 5%

Observação: A ET/SEP somente analisará os desenhos após aaprovação da planilha de coordenadas.

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7.1.3 Relatório (10%)

0 relatório deverá ser apresentado de acordo com asorientações daET/SEP.

7.2 Estudo Topográfico das Ocorrências

A medição será feita após a apresentação de todos oselementos referentes ao serviço (caderneta, desenhos erelatório).

8. PAGAMENTO

0 pagamento será feito com base nos preços unitárioscontratuais, em conformidade com a medição referida no item 7.

9. EXEMPLO DE CÁLCULO

A avaliação do estudo topográfico de um trecho de 25 kmpara fins de relatório parcial.

Os trabalhos a serem avaliados são os abaixorelacionados, tendo sido apresentado o cálculo da planilha decoordenadas (fechado).

a) Cadernetas

Locação ................................... 25 kmNivelamento ............................... 25 kmseções transversais ....................... 10 kmamarrações ................................ 10 km

b) Desenhos

Desenhos referentes aos itens 6.1 e 6.4 ... 10 kmDesenhos referentes aos itens 6.2 ......... 20 kmDesenho referente ao item 6.3 ............. 6 km

0 valor da extensão (1) ponderada do estudo topográfico,para fins de medição, será:

l = (25 x 0,15) + (25 x 0,05) + (10 x 0,15) + (10 x 0,05) ++ (10 x 0,20) + (20 x 0,05) + (6 x 0,05)

l = 3,75 + 1,25 + 1,5 + 0,5 + 2,0 + 1,0 + 0,3l = 10,300 km

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IS – 05A/91

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DAER-RSINSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARAESTUDO TOPOGRÁFICO PARA

INTERSEÇÕES, RETORNOS E ACESSOSIS-05A/91

1. OBJETIVOA presente ”IS” tem por objetivo definir e especificar os

serviços constantes do Estudo Topográfico a ser desenvolvido nafase de projeto nos projetos de interseções, retornos e acessos.

2. FASES DO ESTUDO

2.1 1ª fase

0 Estudo Topográfico para interseções, retornos e acessosserá desenvolvido por processo convencional de topografia econstará de:

a) Locação e nivelamento do eixo da via principal (RS ouBR) numa extensão de 600 m (ou definida pelo projetista), sendo300 m para cada sentido da via principal, no local dainterseção, conforme Figura 1.a. Se a interseção for RS com BR avia principal é a BR. Se a interseção for RS com estradamunicipal, a via principal é a RS.

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b) Locação e nivelamento do eixo da via secundária (RS oumunicipal) numa extensão de 200 m, sendo 100 m para cada sentidoda via secundária, e determinação do ângulo de cruzamento,conforme Figura 1.b;

c) Seções transversais da via principal de 20 m em 20 maté o limite da faixa de domínio, ou especificado no projetoconforme Figura 1 c Se a interseção for RS com BR, deverão serlevantadas também seções transversais da RS; As seçõestransversais poderão ser levantadas além da faixa de domínio,nos locais e com extensões definidas pela EPE/SEP.

d) Amarração dos prédios existentes dentro e fora dafaixa de domínio, na extensão levantada. Figura 1.d;

e) Amarração das cercas. Figura 1.d;f) Amarração das ruas existentes e projetadas;g) Amarração de marco quilométrico (se existir nas

proximidades).

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h) Levantamento dos bueiros existentes, com seção,esconsidade, cotas de montante e jusante.

i) Determinação do Norte.j) Desenho das seções transversais em papel vegetal

milimetrado (desenhar pelo avesso do papel) na escala 1:100 Nosprojetos por computador, as seções poderão ser apresentadas naescala 1:200.

1) Planta na escala 1:500, apresentando os eixos locados,curvas de nível de metro em metro, amarrações de todos os pontosnotáveis, amarração de prédios, pontes, etc. Deverá ser indicadoo Norte

m) Perfis dos eixos locados na escala 1.500H e 1:50V.

2.2 2ª fase

a) Nesta fase, deverão ser locados e nivelados os eixosdo projeto planimétrico aprovado pelo DAER. Deverão também serlevantadas aa seções transversais.

Este serviço poderá ser dispensado se forem apresentadosos cálculos de locação dos eixos de projeto dos ramos.

b) Os serviços previstos no item 2.2.a poderão serdispensados, a critério da ET/EPE.

2.3 Relatório

0 relatório somente será apresentado após a conclusão dositens 2.1 e 2.2.

2 4 Considerações Gerais

Nos locais de interseções e acessos secundários nos quaisnão está previsto projeto, somente será locado e nivelado o eixoda via secundária até o limite da faixa de domínio. Estesserviços não serão medidos. A indenização deverá estar incluídanos preços dos estudos topográficos para projeto geométricoprevisto na IS-05/91. A representação gráfica deverá ser feitade acordo com o item 6.1 e 6.2 da Esp IS-05/91.

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3. MEDIÇÃO

3.1 Medição da 1ª fase

A medição será feita em km, com a precisão de 10 m,considerando as extensões dos eixos locados de acordo com ositens 2.1a e 2.lb. Nos projetos em andamento, os eixoscoincidentes, com a linha geral não serão medidos, pois, jáforam objeto de medição na IS-05.

3.2 Medição da 2ª fase

A medição será feita em km, com a precisão de 10 m,considerando as extensões dos eixos de projeto definidos no item2.2a.

3.3 Avaliação

A avaliação, para fins de medição será feita com base noseguinte critério:

1ª Fase ...........................60%2ª Fase ...........................30%Relatório .........................10%

Na inexistência da 2ª fase, conforme previsto no item2.2, a porcentagem correspondente a 1ª fase será de 90%.

4. PAGAMENTO

0 pagamento será feito com base nos preços unitários deconformidade com a medição referida no item 3.

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IS – 12/91

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DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARAELABORAÇÃO DE PROJETO GEOMÉTRICO

IS-12/91

1. OBJETIVO

A presente “IS” tem por objetivo definir e especificar osserviços constantes do Projeto Geométrico destinado aos projetosde engenharia rodoviária.

0 projeto geométrico deverá ser elaborado de acordo comas Normas do Projeto Rodoviário, Volume 1.

As determinações não constantes destas instruções Serãoespecificadas em função das particularidades de cada trecho.

2. FASES DO PROJETO

0 projeto geométrico será executado em uma só fase queterá início após a locação da linha selecionada e constará de:

a) Determinação da seção transversal tipo, de acordo comas normas;

b) Projeto plani-altimétrico resultante da linhaselecionada;

c) Detalhamento dos elementos especiais do projeto comosejam:

– retornos e acessos em nível.– terceiras faixas de tráfego.– variantes.– ”tapers”, contornos, paradas de ônibus, etc.

3. EXECUÇÃO DO PROJETO

Com as plantas e cadernetas do Estudo Topográfico seráfeito o projeto geométrico que constará de:

3.1 Projeto plani-altimétrico

3.1.1 Em planta

a)0 eixo será estaqueado de 20 em 20m assinalando-se asestacas correspondentes aos quilômetros inteiros, bem como asestacas correspondentes às centenas de metros.

b)As curvas Serão numeradas, constando seus elementos detabelas laterais;

c)Os pontos notáveis da linha (PC, PT, TE, EC, CE e ET,bem como pontos de segurança nas tangentes com mais de 2km) e asRNs Serão todos amarrados organizando-se para eles croquislaterais.

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d) Serão representados os bordos da plataforma e asprojeções dos ”off-sets” hachurados em convenções diferenciandocortes e aterros, (existentes e/ou projetados).

e) Serão representados, até o limite da faixa de domínioas curvas de nível com intervalos de metro em metro.

f) No caso de existência de 3ª faixa, esta deverá ter suaindicação em planta;

g) Serão representadas as benfeitorias existentes, bemcomo as culturas no interior da faixa de domínio;

h) Serão representadas as linhas de transmissão nointerior da faixa de domínio com indicação da procedência enúmero do posteamento;

i) Serão representados as pontes, pontilhões, com o nomedos rios, acessos, interseções (com o nome das localidades),passarelas e paradas de ônibus existentes e a construir,indicando-se o número de volumes e das folhas que contêm os seusprojetos específicos;

j) Os bueiros Serão indicados com convenções tipo comseus elementos característicos, estaqueamento, tipo,esconsidade, dimensões e comprimento em tabelas laterais. Outrosdispositivos (corta-rios, caixas de empréstimo) Serãoapresentados, indicando-se o local onde se encontram seusdetalhes construtivos;

l) Será indicado o zoneamento paisagístico, assinalando-se as áreas de repouso, recreação, estacionamento e arborizaçãocujos detalhes Serão apresentados em capitulo próprio;

m)0 mesmo tratamento referido no item 1 será dado aospostos de policiamento rodoviários e às balanças;

n) A faixa de domínio será representada em todas aspranchas indicando-se os limites em relação ao eixo;

o) Os dispositivos de drenagem (valetas de coroamento, depé-de-aterro, banquetas, etc) Serão apresentados nas plantas doProjeto Geométrico conforme Álbum de Projeto 02;

p) Deverão ser indicados os nomes dos proprietários dosterrenos junto à faixa de domínio nos trechos ou segmentos aserem implantados;

q) Deverão ser indicadas as localidades, bem comoescolas, igrejas e sociedades, etc, que constituem pontoscaracterísticos.

3.1.2 Em perfil

a)Deverá ser indicada a linha do terreno e do projeto,representando esta o greide de terraplenagem no eixo daplataforma, no caso de rodovias em zona rural. Nos trechos derodovia na travessia de perímetro urbano o greide projetadodeverá ser o de pavimentação;

Nos projetos de duplicação o greide projetado deverá sero de pavimentação e estará situado no bordo interno de cadapista (o eixo locado poderá estar num dos acostamentos da pistaexistente).

b) Serão indicados as porcentagens das rampas e seuscomprimentos; o comprimento das projeções horizontais das curvasde concordância vertical (l); quilômetros e cotas do PIV, PCV ePTV de cada curva vertical, e, o comprimento da flecha ”e” dascurvas verticais;

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c) Serão representados por convenções tipo as obras dearte especiais e os bueiros indicando-se para estes últimos oseu tipo de seção.

d) Será representado o perfil geotécnico com aclassificação dos solos (classificação da AASHTO).

3.2 Seções Transversais

3.2.l Seções Transversais Tipo da Rodovia

Apresentam o trecho em tangente e em curva. Deverãoindicar a plataforma de terraplenagem e de pavimentação; ainclinação dos taludes de corte e de aterro; o espaço previstopara as valetas de pé-de-corte, a inclinação transversal dapista em tangente; a superlargura, a superelevação e a largurada faixa de domínio;

3.2.2 Seções Transversais

As seções transversais de 20 em 20m deverão indicar oterreno natural, a plataforma de terraplenagem, a posição dos”off-sets”, valetas e valas laterais.

As seções transversais Serão apresentadas na escala1:200, quando desenhadas por computador, conforme modelo daSEP/DP. Em casos especiais poderá ser permitida a apresentaçõesdas seções desenhadas em rolos de papel vegetal milimetrado, naescala 1:100.

3.3 Marcação da Faixa de Domínio

A marcação da faixa de domínio será simétrica. Em casosespeciais, com determinação da SEP/DP, a faixa de domínio seráassimétrica considerando uma eventual duplicação da rodovia.

4. APRESENTAÇÃO

0 projeto geométrico será apresentado em quatro volumesdistintos:

Volume 1 – Relatório do ProjetoVolume 2 – Relatório do Projeto de ExecuçãoVolume 2A - Seções Transversais GabaritadasVolume 2B - Notas de Serviço

As plantas Serão representadas conforme Álbum de Projetonº 02.

5. MEDIÇÃO

A medição dos serviços definidos nesta instrução seráfeita em quilômetros com precisão de 10 m. Deverão serdescontadas as extensões correspondentes as interseçõesprojetadas.

A avaliação, para fins de medição parcial (relatórios deandamento), será feita com base no seguinte critério:

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5.1 Projeto Planimétrico (20%)

0 projeto planimétrico deverá ser elaborado de acordo comas Normas de Projeto Rodoviário, Volume 1. Será indicado o eixode projeto (que poderá coincidir ou não com o eixo locado), osbordos da plataforma e ”off-sets” nas plantas aprovadas conformeIS-05 Estudos Topográficos.

5.2 Projeto Altimétrico (50%)

0 greide apresentado para fins de avaliação deverá tersido projetado de acordo com as Normas de Projeto Rodoviário,Volume 1, calculado considerando os bueiros projetados e osexistentes, pontes, cotas de soleiras, etc.

0 greide será desenhado nas plantas aprovadas conformeIS-05 Estudos Topográficos. Para fina de avaliação parcial nãoSerão considerados os últimos 500 metros nos cálculos (quepoderão sofrer alterações com a continuidade do projeto).

5.3 Aprovação Final do Projeto Plani-Altimétrico (20%)

A aprovação final do projeto plani-altimétrico somenteserá feita após a conclusão dos estudos geológicos, estudosgeotécnicos e do projeto de terraplenagem.

5.4 Relatório (10%)

0 relatório somente será apresentado após a conclusão dositens 5.1, 5. 2 e 5.3.

6. PAGAMENTO

0 pagamento será feito com base nos pregos unitárioscontratuais, em conformidade com a medição referida no item 5.

7. EXEMPLO DE CÁLCULO

Avaliação de um projeto geométrico de um trecho de 25 kmpara fins de relatório parcial.

Os trabalhos a serem avaliados são os seguintes:

– Projeto planimétrico 15 km– Projeto altimétrico 25 km

0 valor da extensão (1) ponderada de projeto, para finsde medição será:

1 = (15 x 0,20) + (25 X 0,50)l = 3,0 + 12,5l = 15,5km

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IS – 13/91

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DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARAPROJETO DE TERRAPLENAGEM

IS-13/91

1. OBJETIVO

A presente ”IS” tem por objetivo definir e especificar osserviços constantes do projeto de terraplenagem.

2. EXECUÇÃO DO PROJETO

A execução do projeto de terraplenagem compreenderá osseguintes itens:

– definição da seção transversal tipo de corte e aterro;– definição da seção transversal com empréstimo lateral;– cálculo das notas de serviço;– cálculo dos volumes de terraplenagem;– planilha de ”origem-destino”;– esquema linear com a localização dos empréstimos

laterais e dos empréstimos concentrados;– empréstimos concentrados;– quantitativos.

2.1 Seção transversal tipo

Deverá apresentar a largura da plataforma deterraplenagem e os taludes de corte e de aterro.

2.2 Seção transversal com empréstimo lateral

Deverá ser apresentada a seção transversal tipo.

2.3 Cálculo das notas de serviço

As notas de serviço deverão ser apresentadas conformemodelo constante no Álbum de Projeto n. º 02.

2.4 Cálculo dos volumes de terraplenagem

Deverá ser apresentada a planilha dos volumes de corte eaterro. Serão calculados com a precisão do m³.

2.5 Cálculo das distancias médias de transporte

As distâncias médias de transporte (DMT) Serão calculadassegundo a projeção horizontal sobre o eixo da rodovia dadistância entre os centros de gravidade das massas.

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2.6 Planilha ”origem-destino”

Nesta planilha constará o destino dos volumes de todos oscortes e empréstimos, classificados em categoria, com asrespectivas distâncias médias de transporte.

Deverá ser apresentada conforme modelo constante no Álbumde Projeto n. º2.

2.7 Esquema linear com a localização dos empréstimos

Deverá ser apresentada a localização dos empréstimoslaterais e concentrados.

2 8 Empréstimos concentrados

Para cada empréstimo deverão ser apresentados osseguintes elementos:

– planta baixa com a localização dos furos de sondagem;– perfis geotécnicos;– quadro de características geotécnicas;– utilização;– volume;– localização.

A apresentação deverá ser feita de acordo com o modeloapresentado no Álbum de Projeto, Volume 2.

2.9 Quantitativo

Nos quantitativos de terraplenagem deverão ser fornecidosos seguintes elementos:

– área de desmatamento e limpeza, em m²;– destocamento das árvores com 0 > 30 cm, em unidades;– compactação da camada superior dos aterros, em m³;– compactação da camada inferior dos aterros, em m³;– escavação, carga e transporte dos materiais, em m³,

apresentados nas faixas de distâncias de transportedefinidas pela ET/SEP.

2.10 Considerações Gerais

Os volumes e distancias médias de transporte dasinterseções Serão calculados em separado.

3. APRESENTAÇÃO

A apresentação do projeto de terraplenagem consistirá:

– relatório com a descrição do projeto que constituirá ocapítulo ”Projeto de Terraplenagem” Volume 1;

– desenho da seção transversal tipo;– desenho da seção transversal tipo com empréstimo

lateral;– planilhas de notas de serviço;

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- planilhas de ”origem-destino”;– esquema linear de localização dos empréstimos;– desenho dos empréstimos concentrados.

4. MEDIÇÃO

0 projeto de terraplenagem será medido em km com aprecisão de 10 m.

A avaliação para fins de medição parcial (relatórios deandamento) será feita com base no seguinte critério:

planilhas de notas de serviço ................ 20% planilhas de cálculo de volume ............... 20% planilhas de ”origem-destino” ................ 25% aprovação final do projeto ................... 20% relatório ................................... 15%

A aprovação final do projeto de terraplenagem será feitaapós a conclusão dos itens a), b), c) e da consideração dosestudos geológicos e geotécnicos. Neste item deverão serincluídos os demais serviços previstos.

5. PAGAMENTO

O pagamento será feito ao preço contratual de acordo coma medição referida no item 4.

6. EXEMPLO DE CÁLCULO

Avaliação do projeto de terraplenagem de um trecho de 25km, para fins de relatório parcial.

Os trabalhos a serem avaliados são os seguintes:

Cálculo de volumes: ......................... 10 km; Notas de serviço: ........................... 10 km; Planilha de 0 – D: .......................... 5 km.

0 valor da extensão (l) ponderada, para fins de mediçãoserá:

1 = (10 x 0,20) + (10 x 0,20) + (5 x 0,25)l = 2,0 + 2,0 + 1,25l = 5,250 km.

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IS – 17/91

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DAER-RSINSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA

PROJETO GEOMÉTRICO DEINTERSEÇÕES, RETORNOS E ACESSOS

IS-17/91

1. OBJETIVO

A presente ”IS” tem por objetivo definir e especificar osserviços constantes do projeto de interseções, retornos eacessos. Estes serviços deverão ser elaborados de acordo com asNormas de Projetos Rodoviários, Volume 2.

2. EXECUÇÃO DO PROJETO

A execução do projeto de interseções, retornos e acessosdeverão compreender os seguintes itens:

– planimetria (incluindo fluxograma de tráfego e seçõestransversais características);

– locação e nivelamento dos eixos;– altimetria;– relatório.

2 1 Planimetria

0 projeto planimétrico compreenderá o dimensionamento detodos os elementos geométricos, tais como: pistas, acostamentos,tapers, faixas de mudança de velocidade, superelevação e faixade domínio.

Deverão ser apresentadas duas alternativas (estudos), nomínimo,para análise pela EPE/SEP.

Serão apresentadas seções transversais característicasdos eixos (pista principal e ramos) incluindo pistas,acostamentos (ou passeios), e canteiros nos pontos notáveis dainterseção.

Serão apresentados os fluxogramas de tráfego para o anode abertura e para o 10º ano de vida da interseção, contendo osvolumes horários de pico, em UCP (unidades de carros depasseio).

2.2 Locação e Nivelamento

Serão locados e nivelados os eixos de projeto dosdiversos ramos, após a aprovação do projeto planimétrico pelaEPE (SEP), de acordo com a IS-05A/91.

2.3 Altimetria

0 projeto altimétrico será realizado considerando oselementos de locação e nivelamento referidos no item 2.2.

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2.4 Considerações Gerais

Os projetos de pavimentação, terraplenagem, drenagem,sinalização, paisagismo, obras de arte correntes e obras de arteespeciais, deverão atender ao preconizado nos itens do escopocorrespondente.

2.5 Relatório

Deverá ser apresentado relatório com justificativa daalternativa aprovada.

2.6 Apresentação

A apresentação dos projetos de interseções, retornos eacessos, consistirão de:

– relatório com a descrição do projeto que constituirá ocapítulo ”Projeto de Interseções, Retornos e Acessos”,Volume 1;

– planta apresentando o projeto plani-altimétrico, seçõestransversais características, e os fluxogramas detráfego.

Escala da planta 1 : 500 (H)1 : 500 (V)

Escala das Seções transversais 1 : 200

3. MEDIÇÃO

0 projeto geométrico das interseções, retornos e acessosserá medido em km com a precisão de 10 m.

Para efeito de medição consideram-se os eixos previamenteaprovados pela EPE (SEP).

4. PAGAMENTO

0 pagamento será feito pelo preço contratual de acordocom a medição referida no item 3.

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EQUIPE TÉCNICA

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EQUIPE TÉCNICA

Engª Lígia T. P. Felippe, Dirigente de Grupo.............DAER

Engº Miguel Molina, Dirigente de Grupo ..................DAER

Engª Rosi Guedes Bernardes, Dirigente de Grupo ...DAER/ENECON

Engª Marta Schüler, Dirigente de Grupo ..............DAER/STE

Engª Janete de 0. Zanatta, Dirigente de Grupo .....DAER/MAGNA

Engº Ricardo Gisler, Dirigente de Grupo .........DAER/ECOPLAN

Engª Marta Denise P. de Almeida, Dir de Grupo .....DAER/MAGNA

Geo. Adair José Alves, Dirigente de Grupo ...............DAER

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BIBLIOGRAFIA

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BIBLIOGRAFIA

– Instruções de serviço do DNER.

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DECISÃO

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* D E C I S Ã 0 Nº 20.682 *Sessão Extraordinária nº 2.713, dia 12 de março de 1991.

O CONSELHO EXECUTIVO DO DAER, extraordinariamente reunido emSessão desta data e no uso de suas atribuições legais, tendopresente o processo CE-19.506(03.646/91) no qual a Diretoria dePlanejamento encaminha ao Conselho, para fins de apreciação, oVolume 1, das INSTRUÇÕES DE SERVIÇO, elaboradas pelaSuperintendência de Estudos e Projetos, CONSIDERANDO oselementos constantes do processo; CONSIDERANDO o relatoexpendido em Plenário pelo Conselheiro Relator José da Costa eSilva, cujos fundamentos acolhe, por unanimidade,

D E C I D E:

-aprovar o volume 1, das INSTRUÇÕES DE SERVIÇO, elaboradas pelaSuperintendência de Estudos e Projetos, anexas ao processo nº03.646/ 91.

CONSELHO EXECUTIVO DO DAER, em 12 de março de 1991.

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RESOLUÇÃO

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DAER - RS INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PARA ESTUDO TOPOGRÁFICO PARA PROJETO IS-05B/91

1. OBJETIVO

A presente "IS" tem por objetivo definir e especificar os

serviços constantes do Estudo Topográfico a ser desenvolvido na fase de projeto nos Projetos de Engenharia Rodoviária elaborados totalmente por computador.

2. FASES DO ESTUDO

O Estudo Topográfico descrito nesta "IS" consistirá: a) Locação de uma poligonal (poligonal principal,quando já

existe uma estrada esta poligonal se desenvolverá ao longo do eixo existente;

b) Locação de uma poligonal de fechamento; c) Nivelamento, contra-nivelamento ou renivelamento da

poligonal principal; d) Levantamento de seções transversais, ao longo da

poligonal principal; e) Amarrações das RNs; f) Levantamento específico de bueiros existentes; g) Levantamento específico dos locais previstos para obra

de arte corrente; h) Levantamento de cursos d'água para futura construção de

obras de arte especiais; i) Levantamento de bacias de contribuição; j) Levantamento específico para execução de túneis; k) Cadastro topográfico da faixa de domínio; l) Cadastro das paradas de ônibus ao longo da rodovia; m) Cadastro de obras de arte especiais. n) Levantamento de ocorrências. O levantamento dos locais para interseções com outras vias,

acessos a pontos de serviço, parques, vilas, povoados, postos de polícia rodoviária, de balanças e de pedágios, serão realizados de acordo com a IS-05A/91.

Todo o Estudo Topográfico em que alguns desses itens e

outros a serem especificados pela ET/SEP não forem observados, cabe a Consultora refazê-los em sua totalidade ou conforme determinação, sem que isso implique em ônus para o DAER.

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3. EXECUÇÃO DO ESTUDO

3.1 Locação

3.1.1.Locação da Poligonal Principal

A locação da poligonal principal deverá de preferência

coincidir com as tangentes do eixo da estrada existente e deverá ser feita com o emprego de distanciômetro.

O eixo será piqueteado de 20 em 20m. Em todos os piquetes

implantados serão colocadas estacas testemunhas. Estas estacas serão localizadas sempre a direita do estaqueamento, no sentido crescente de sua numeração e com o número voltado para o piquete, providas de entalhe, onde se escreverá à fogo (de preferência) ou com tinta óleo, de baixo para cima o número correspondente.

Em caso de tangente com mais de 2km de extensão, deve ser

colocado e devidamente amarrado um PM (ponto de mudança) para facilitar a restituição da linha.

3.1.2.Locação da Poligonal de Fechamento

Deverá ser locada visando a amarração dos PI da Poligonal

Principal. Os PIs da Poligonal de Fechamento deverão se situar em pontos considerados "imexíveis" com referência a esta poligonal serão medidos ângulos referentes a cada PI e as distâncias entre PIs.

3.2.Levantamento das Meridianas

Será feito no início e no final do trecho, bem como a

intervalos máximos de 10km. No fechamento será considerado um erro máximo de 20 segundos por vértice.

O Levantamento das Meridianas será feito com bússola

giroscópica ou por teodolito, neste caso por meridiano solar.

3.3.Nivelamento e Contranivelamento ou Renivelamento da

Poligonal Principal

Será feito nivelamento e contranivelamento de todos os

piquetes ao longo da poligonal, nas estacas inteiras e intermediárias (de 20 em 20m, ou menos, caso necessário).

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A cota original deverá ser a verdadeira,(nivelamento do IBGE ou SGE).

A cada 500m deverá ser implantado no terreno, fora da faixa

de domínio, uma RN que servirá de auxílio na construção da obra ou restituição do eixo.(ver item 4).

A tolerância de erro de nivelamento e contranivelamento ou

reinivelamento será de 2cm por km e a diferença básica acumulada máxima, será inferior ou igual a obtida pela fórmula:

e = 12,5 n sendo: "n" extensão de linha, em quilômetros. "e" erro total máximo, em milímetros

3.5.Amarrações

As amarrações dos PIs e PMs deverão ser em forma de "V" ou

"X" preferencialmente para o lado externo da curva e fora da faixa de domínio prevista, devendo ser materializada com piquetes e estacas conforme especificado no item 4.

Estas amarrações deverão constar em caderneta complementar.

3.6 Levantamento de Seções Transversais

As seções transversais serão levantadas, em todas as

estacas do eixo locado, com o emprego de régua, nível ou teodolito.

As seções serão levantadas simetricamente, a 90º em relação

ao eixo e de maneira a abranger os limites da faixa de domínio estabelecida. Em pontos onde houver necessidade de estudos especiais, as seções serão prolongadas numa extensão considerada suficiente para aqueles estudos. Sempre que se tornar necessário, o espaçamento das seções transversais será reduzido para 10 (dez) metros.

O levantamento das seções deverá conter o maior número de

informações possíveis, de forma a possibilitar o cálculo não só do greide, como também o volume de material movimentado na futura obra. As seções devem ser levantadas de forma que possibilite a localização exata das cristas de corte e pés-de-aterro, não devendo ficar restrita somente à área da faixa de domínio.

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As cadernetas de seções transversais deverão indicar: bordo da plataforma de terraplenagem, bordo da pista pavimentada, bordo do acostamento, casas, pedreiras, fundo de grotas, valas, valetas, margens de rios, cerca divisórias e demais acidentes atingidos pelas seções.

3.7 Levantamentos Topográficos Complementares

3.7.1 Obras de Arte Correntes

Serão cadastradas todas as obras de arte correntes

existentes no trecho, informando sobre nivelamento do leito, NA, soleiras, muros de testa, crista de taludes, seção longitudinal do talvegue, bem como serão anotados: sua posição, tipo, dimensão, estado de funcionamento, conservação, cotas de montante e jusante da obra existente.

Nos locais das novas OAC serão levantadas seções

transversais específicas.

3.7.2 Obras de Arte Especiais

Serão levantadas, expeditamente, as Obras de Arte

Especiais, cortadas pela rodovia, e anotados os dados principais como: comprimento, largura, croqui da seção longitudinal e transversal, estado de conservação, sistema estrutural, etc.

Além do eixo locado, nos cursos d'água onde forem previstas

Obras de Arte Especiais, serão levantadas no mínimo três paralelas de cada lado do eixo, em distâncias predeterminadas que serão niveladas em toda sua extensão, inclusive dentro do curso d'água, de forma a se obter o perfil do mesmo. Em cada margem do curso d'água deverá ficar materializada uma RN.

Constará ainda do levantamento das paralelas as cotas de

cheia máxima por informação e vestígios com datas e nome do informante, bem como a cota do nível d'água com data e horário em que foram obtidas.

Deverão ser niveladas as bocas dos furos de sondagem.

3.7.3 Levantamento de Bacias de Drenagem

Serão levantadas no campo as bacias de drenagem ao longo do

eixo locado, que posteriormente serão revisadas na elaboração do

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projeto com o auxílio de cartas geográficas, fotografias aéreas e restituições aerofotogramétricas.

Nestes levantamentos, além da área da bacia, deve constar

também o tipo de solo e vegetação da mesma.

3.7.4 Levantamento de Interseções, Acessos e Postos de Polícia

Serão levantados todos os locais de acessos e interseções

com o objetivo de ser procedido o estudo dos mesmos, de acordo com a IS-05A/91. Nestas instruções também está previsto o levantamento de acessos à balanças, postos de pedágio e similares.

3.7.5 Levantamento Topográfico de Ocorrências de Materiais

Será procedido o levantamento topográfico de todas as

ocorrências de materiais selecionados pelos Estudo Geotécnicos para o pavimento e os empréstimos concentrados para utilização no corpo de aterros e camadas superiores da terraplenagem.

O levantamento topográfico das ocorrências será feito com

auxílio de poligonais auxiliares e serão levantadas seções, a fim de possibilitar o desenho das mesmas com curvas de nível espaçadas de 1m.

Todas as ocorrências serão amarradas a poligonal principal. Serão organizadas cadernetas específicas para esse tipo de

levantamento, com croqui de amarração dessas ocorrências.

3.7.6 Cadastro da Faixa de Domínio

Ao longo da poligonal principal deverá ser feito o

levantamento cadastral de todas benfeitorias encontradas, tais como: cercas, casas, escolas, igrejas, cemitérios, áreas esportivas, rede elétrica e/ou telefônica ao longo do eixo.

Este levantamento constará em uma caderneta de amarrações

com o respectivo croqui, contendo dimensões da benfeitoria, localização e estado de conservação.

Deve constar também na caderneta de locação ou de cadastro,

o nome dos proprietários das terras ao longo do eixo dentro da faixa de domínio, assim como suas divisas.

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4. TIPOS DE RNs, ESTACAS, PIQUETES E MARCOS

a) RNs - serão em concreto, de acordo com modelo

apresentado na Fig. 1. b) Estacas - serão em madeira-de-lei com dimensões mínimas

de 4 m X 4cm X 60cm. c) Piquetes - serão em madeira-de-lei com dimensões

mínimas de 2,5cm X 2,5cm X 40cm. d) Marcos - serão em madeira-de-lei ou de concreto com

dimensões mínimas de 8cm X 8cm X 60cm (ou com 8cm de diâmetro). Observações: As RNs poderão ser sempre que possível em

pontos imutáveis, tais como: bordos de obras de arte especial, soleira de prédios de alvenaria, obeliscos, etc.

5. CADERNETAS

Todos os serviços dos Estudos Topográficos deverão ser

registrados em cadernetas especiais para cada tipo de serviço executado, totalizando sete tipos de cadernetas.

Na capa de cada caderneta deverão constar os seguintes

elementos: Rodovia Trecho Sub-trecho Esses elementos serão definidos de acordo com a Equipe de

Traçados visando a padronização do Arquivo da ET/SEP.

5.1 Caderneta de Locação (Tipo 1)

Conterá a locação das duas poligonais locadas. As

amarrações de pontos e croquis elucidativos serão apresentadas em cadernetas especiais de locação.

5.2 Caderneta de NIvelamento (Tipo 2)

Conterá o nivelamento, contranivelamento ou renivelamento

com indicação das RNs e cota inicial bem como os respectivos cálculos e croquis.

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5.3 Caderneta de Seções Transversais (Tipo 3)

Conterá seções transversais com os respectivos cálculos,

croquis e observações.

5.4 Caderneta das OAC e OAE (Tipo 4)

Conterá os levantamentos de bueiros existentes e a

projetar, bom como as obras de arte especiais.

5.5 Caderneta de Amarrações (Tipo 5)

Conterá as amarrações de pontos notáveis, benfeitorias,

ruas, povoados, redes da CEEE, CRT e CORSAN (redes hidráulicas).

5.6 Caderneta de Ocorrências (Tipo 6)

Conterá os elementos de topografia referentes às

ocorrências.

5.7 Caderneta de Paralelas (Tipo 7)

Conterá os elementos referentes às paralelas nas travessias

dos cursos d'água.

6. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO

A apresentação do Estudo Topográfico consistirá de:

6.1 Planimetria

Planta na escala 1:2000, com curvas de nível de 1,00 em

1,00m, indicando as duas poligonais e os acidentes e ocorrências levantadas, amarrações, RNs, vias secundárias, bueiros, norte geográfico, redes, cercas, etc.

Estes elementos poderão ser fornecidos em papel opaco.

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6.2 Seções Transversais

Desenho das seções transversais na escala 1:200.

6.3 Ocorrências e Travessias de Cursos d'água

Desenho dos levantamentos das ocorrências de materiais e de

cursos d'água nas escalas 1:500(H) e 1:50(V); ou 1:1000(H) e 1:100(V).

6.4 Relatório do Estudo

Será apresentado no Volume 1 - Relatório do Projeto.

7. MEDIÇÃO

7.1 Estudo Topográfico da Rodovia

A medição dos serviços realizados referidos nos itens 2a a

2b será feita em quilômetros com precisão de 10m. A avaliação será feita com base no seguinte critério:

7.1.1 Cadernetas (60%)

As cadernetas deverão ser apresentadas conforme item 5.

- locação........................................15% - nivelamento.....................................5% - seções transversais............................15% - amarrações......................................5% - apresentação das cadernetas na conclusão dos serviços de campo com a verificação pela ET/SEP das amarrações e RNs "in loco"..........20%

Observação: as cadernetas somente serão analisadas após a

apresentação da planilha de coordenadas (fechada).

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7.1.2 Desenhos (30%)

- Apresentação gráfica em planta do levantamento realizado conforme item 6.1...................20% - Desenhos das seções conforme item 6.2..........10%

Observação: A ET/SEP somente analisará os desenhos após a

aprovação da planilha de coordenadas. 7.1.3 Relatório (10%)

O relatório deverá ser apresentado de acordo com as

orientações da ET/SEP. 7.2 Estudo Topográfico das Ocorrências

A medição será feita em m² após a apresentação de todos os

elementos referentes ao serviço (caderneta, desenhos e relatório). 8. PAGAMENTO

O pagamento será feito com base nos preços unitários

contratuais, em conformidade com a medição referida no item 7.

9. EXEMPLO DE CÁLCULO

A avaliação do estudo topográfico de um trecho de 25km de

poligonal principal para fins de relatório parcial. Os trabalhos a serem avaliados são os abaixo relacionados,

tendo sido apresentado o cálculo da planilha de coordenadas (fechado). a) Cadernetas

- locação.......................................25km - nivelamento...................................25km - seções transversais...........................10km - amarrações....................................10km

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b) Desenhos

- Desenhos referentes aos itens 6.1......20km - Desenho referente ao item 6.2...........6km

O valor da extensão (l) ponderada do estudo topográfico, para fins de medição, será:

l = (25 X 0,15) + (25 X 0,05) + (10 X 0,15) + (10 X 0,05) + + (20 X 0,20) + (6 X 0,10) l = 3,75 + 1,25 + 1,5 + 0,5 + 2,0 + 0,6 l = 9,60km

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DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA

ESTUDOS GEOLÓGICOS IS-100/94

1. OBJETIVO

A presente IS tem por objetivo definir e especificar os serviços constantes do Estudo Geológico nos Projetos de Engenharia Rodoviária.

2. ESTUDO

O estudo geológico constará de:

2.1. Coleta e exame de todas as informações existentes: topografia, geomorfologia, solos, geologia, hidrogeologia, clima e vegetação da região atravessada pela rodovia, incluindo publicações, cartas, mapas, fotografias aéreas, etc;

2.2. Análise interpretativa das fotos-aéreas da região, buscando-se separar as unidades mapeáveis de interesse geotécnico, com confirmação de campo;

2.3. Delimitação de locais com probabilidades de ocorrência de materiais de construção, zonas de tálus, cicatrizes de antigos movimentos de taludes, zonas de solos moles ou compressíveis, zonas de serras, escarpas, costas, cristas, etc.

3. RELATÓRIO

O relatório será final, e constará de:

3.1. Descrição geológica da região estudada, contendo: a) situação geográfica; b) clima; c) solos e vegetação; d) aspectos fisiológicos e morfológicos; e) aspectos geológicos: estratigráficos, tectônicos e litológicos; f) aspectos hidrogeológicos; g) ocorrências de materiais para pavimentação.

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3.2. Recomendações quanto aos problemas construtivos da rodovia

decorrentes da formação geológica da região, tais como: - recomendações para cortes e aterros em zonas de instabilidade; - recomendações para aterros em solos compressíveis, orientando os

serviços geotécnicos, inclusive com delimitação das áreas onde ocorrem os solos moles.

3.3. Definição da inclinação dos taludes de corte. 3.4. Desenvolvimento do estudo para atender a problemas localizados.

Sempre que em algum segmento da rodovia houver necessidade de um aprofundamento do estudo geológico, este será feito, de acordo com um plano pré-elaborado e aprovado pela fiscalização. Estes estudos são previstos em regiões montanhosas, em locais onde necessitem obras de arte especiais, como túneis, pontes e viadutos, regiões de solos moles, etc.

3.5. Conclusões e Recomendações

O estudo geológico ao seu término deverá conter conclusões e recomendações no grau de suficiência requerido pelo projeto. Quando a complexidade dos problemas vier a exigir seu desdobramento na fase de projeto, isto será feito seguindo as recomendações do sub-item 3.4.

4. APRESENTAÇÃO

O relatório aprovado constará da minuta do Volume 1, e o mapa geológico em escala 1:50000, será apresentado no volume 2.

Os ensaios e sondagens porventura executados, serão apresentados no Anexo 1-B.

5. MEDIÇÃO

A medição será feita, uma única vez, após a apresentação e aprovação da minuta.

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6. PAGAMENTO

O pagamento será feito pelos preços contratuais, e de acordo com o item anterior.

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DAER-RS

INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS GEOTÉCNICOS IS-101/94

1. OBJETIVO

Os Estudos Geotécnicos tem como objetivo a obtenção dos dados geotécnicos do subleito da rodovia projetada, empréstimos e jazidas, o conhecimento de certos elementos tecnológicos de alguns materiais, a análise desses dados e elementos, para orientação das Consultoras na elaboração de projetos como os de terraplenagem, do pavimento, etc., e recomendações no estabelecimento de alguns métodos construtivos.

2. ETAPAS DO ESTUDO

Os Estudos Geotécnicos deverão ser desenvolvidos de acordo com as seguintes etapas:

a) Compilação dos dados existentes, constituindo-se como o estudo inicial, preparado no escritório;

b) Investigação do subleito e tecnologia dos materiais, desenvolvidos no campo e nos laboratórios;

c) Apresentação dos resultados obtidos, análises e recomendações, através de relatórios preparados no escritório.

Essas etapas serão detalhadas, a seguir, de maneira compatível com os escopo desta instrução.

3. COMPILAÇÃO DE DADOS EXISTENTES

A consultora deverá reunir todos os dados geotécnicos existentes da área do projeto, tais como relatórios de levantamento e boletins geotécnicos de sondagens nas vizinhanças do traçado proposto, elaborado por entidades especializadas no assunto, quando disponíveis.

As informações obtidas da maneira acima indicada, deverão ser utilizadas somente como subsídios na preparação do programa de investigações a seguir descrito.

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4. ESTUDO DE SUBLEITO A consultora deverá, previamente, elaborar um plano de sondagens do subleito,

de sua inteira responsabilidade, de acordo com os seguintes elementos:

4.1. Investigação em áreas de corte

As áreas de corte, indicadas no projeto, deverão ser investigadas através de sondagens a pá-e-picareta, ou a trado, com espaçamento de 100 em 100 metros, alternando-se eixo (E) - lado de montante (LM) com profundidade até 1,00m abaixo do greide de terraplenagem (GT). A distância do eixo das sondagens LM serão definidas caso a caso pela fiscalização do estudo. A existência de áreas extensas, entre a linha do limite da plataforma e a linha de off-sets projetadas, deverá requerer furos adicionais nessas áreas, quando o intervalo entre as referidas linhas exceder a 20 metros. Somente em casos de ocorrências de rochas ou aparecimento do lençol d’água acima do greide de referência, e também limitações no uso de equipamento, deverão determinar a paralisação do furo.

4.2. Investigação em áreas de aterro

Quando o trecho já estiver com a terraplenagem concluída, ou a altura dos aterros for menor que 1,00 metro, deverão ser feitas sondagens a trado ou a pá e picareta de 100 em 100 metros, com profundidade de até 1,00m abaixo do greide projetado.

Em outras áreas de aterramento maiores de 1,00 metro deverá ser feita inspeção visual com atenção especial para ocorrências de solos moles e compressíveis.

Em qualquer caso, quando ocorrerem solos moles e compressíveis, após aprovação do plano de sondagens pela fiscalização do estudo, deverão ser executadas sondagens a percussão SPT de acordo com a NBR 6484/80 até atingirem a profundidade de 1,00 metro abaixo dessas camadas moles, principalmente nos locais indicados pelos Estudos Geológicos.

4.3. Investigação para drenagem subterrânea

Nos cortes, ou aterros baixos nos quais está prevista drenagem subterrânea, serão executadas sondagens a intervalos de 200 m, com profundidade de 1,50 m em relação ao greide de terraplenagem, e situadas no lado montante, no eixo do futuro acostamento. Deverão ser aproveitados os furos da sondagem de subleito. Os furos permanecerão abertos para leitura do nível d’água após 24hs.

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4.4. Amostragem, acondicionamento e identificação das amostras

4.4.1. Amostragem nos furos a trado

A medida que o trado avança no furo, o solo por ele removido deverá ser disposto na superfície do terreno e proximidades do furo, sobre tábuas ou lonas, em grupos de pilhas individuais, obedecendo-se uma seqüência correspondente às profundidades exploradas. Ocorrendo mudança significativa de características da camada, novo grupo de pilhas individuais deverão ser dispostos conforme orientação acima. A formação de amostras representativas de cada camada deverá ser feita dos materiais empilhados de cada grupo.

4.4.2. Amostragem nos poços

Nos poços exploratórios a pá-e-picareta, a coleta de amostras deverá ser feita das paredes expostas, após a raspagem das mesmas de todo o material indesejável. A amostra de uma seção transversal será recortada verticalmente ao longo da parede do poço recolhendo-se o material num encerado previamente estendido no fundo da cava. A largura desse sulco vertical deverá ser no mínimo 4 vezes o diâmetro da maior partícula de pedregulho constituinte do solo.

4.4.3. Acondicionamento e identificação das amostras

As amostras representativas acima descritas e coletadas dos furos a trado e dos poços, deverão ser após seleção das mesmas, preservadas em sacos plásticos à prova d’água, duráveis, resistentes ao transporte do material e de capacidade para 60kg. A identificação de cada saco deverá ser feita através de 2 etiquetas à prova d’água, uma delas fixada no lado externo do saco e outra no seu interior. Cada etiqueta deverá conter as informações abaixo:

a) número do saco;

b) número do registro da amostra;

c) número do furo.

4.5. Ensaios

De cada furo e de cada camada ocorrente, ou a intervalos não excedendo 2 metros de uma mesma camada, deverão ser coletadas amostras para serem executados os seguintes ensaios:

a) Limites de liquidez e plasticidade;

b) Análise granulométrica por lavagem;

c) Compactação na energia normal;

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d) CBR com moldagem na energia normal.

OBSERVAÇÕES: 1) Quando o material do subleito for homogêneo, os ensaios c e d acima

poderão ser feitos de 200 em 200 metros, ou outro espaçamento definido pela fiscalização.

2) Nos solos que podem apresentar características resilientes, deverão ser escolhidas amostras representativas para ensaios de granulometria por sedimentação, e se necessário, determinação do módulo de resiliência.

Nos locais com ocorrência de solos moles, poderão ser executados os seguintes ensaios, quando requeridos pela fiscalização do estudo:

a) Cisalhamento in situ (Vane test); b) Adensamento;

c) Compressão simples, e/ou cisalhamento direto.

Os ensaios referidos nas alíneas b e c acima, serão feitos em amostras indeformadas, recuperadas de camadas moles escolhidas, ou in loco sob a aprovação da fiscalização do estudo.

5. INVESTIGAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E JAZIDAS

As informações geológicas levantadas deverão orientar a pré-seleção de áreas possíveis de ocorrências de materiais para utilização na terraplenagem e pavimentação.

5.1. Empréstimos para terraplenagem

5.1.1. Empréstimos laterais

Em cada empréstimo deverão ser feitas sondagens a pá e picareta ou trado com intervalo de 100 em 100 metros.

5.1.2. Empréstimos concentrados

Nos empréstimos concentrados deverão ser feitas uma sondagem para cada 1000 m2 de área. Para empréstimos com área maiores que 5000 m2 deverá ser feita uma malha de 60 m com sondagens nos nós do reticulado, com no mínimo uma sondagem no centro e quatro distribuídas na periferia do empréstimo.

Com o material oriundo destas sondagens, serão executados os seguintes ensaios, de cada camada de cada furo:

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a) limites de liquidez e de plasticidade;

b) granulometria por lavagem;

c) compactação na energia normal;

d) CBR com moldagem na energia Normal.

5.2. Jazidas para pavimentação

Nas jazidas de materiais para pavimentação, as investigações deverão ser conduzidas em duas etapas: preliminar e definitiva.

5.2.1. Etapa preliminar

Dentro da área delimitada, loca-se de 4 a 8 furos de sondagem. Os furos deverão ser executados a trado até a profundidade em que o material for aproveitável. De cada camada ocorrente, ou a intervalos não excedendo 2 metros de uma mesma camada, em cada furo, deverão ser coletadas amostras em quantidades suficientes para classificação do material e, naquelas aprovadas pela fiscalização, serem executados os seguintes ensaios:

1. Limites de liquidez e plasticidade;

2. Análise granulométrica por lavagem;

3. Equivalente de areia, para os materiais destinados às sub-bases ou base granulares;

4. Compactação na energia normal;

5. CBR com moldagem na energia normal;

6. Granulometria por sedimentação, atendendo-se à observação 2 do sub-item 4.5.

5.2.2. Etapa definitiva

Julgado exeqüível, técnica e economicamente, o aproveitamento do material, e atendidas as especificações de projeto, segue-se a fase de prospecção definitiva e que consiste em:

a) Lançamento de um reticulado com malhas de 25 metros sobre a área delimitada;

b) Sondagens nos nós do reticulado, com poços escavados a pá-e-picareta, ou a trado.

c) De cada camada ocorrente ou a intervalos não excedendo 2 metros de uma mesma camada, de todos os furos, deverão ser coletadas amostras em quantidades suficientes para serem executados os seguintes ensaios:

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- Limites de liquidez e plasticidade;

- Análise granulométrica por lavagem;

- Equivalente de areia, para os materiais destinados às sub-bases e bases granulares;

- Estudo de jazida de acordo com o item 6.

- Granulometria por sedimentação, atendo-se à observação 2 do sub-item 4.5.

d) Amarração da área levantada ao eixo de locação ou linha de exploração da rodovia projetada;

e) Levantamento topográfico da jazida;

f) Cubagem da jazida, determinando-se o volume aproveitável e o estéril a remover;

g) Anotações cadastrais sobre a área e seu proprietário.

5.3. Jazidas de areia

Nos locais definidos nos Estudos Geológicos serão realizadas sondagens nos nós de uma malha de 25m. Com as amostras coletadas serão realizados os seguintes ensaios:

a) granulometria por lavagem;

b) equivalente de areia.

5.4. Detalhes em planta de empréstimos e jazidas

A Consultora deverá apresentar pranchas contendo desenhos das ocorrências do solo, convenientemente localizadas em relação ao projeto geométrico da rodovia. Os desenhos deverão ser dos seguintes tipos:

a) Planta de localização, com detalhes de amarração ao projeto geométrico, em escala 1:5000;

b) Detalhe em planta, com reticulados, furos de sondagem, curvas de nível e delineamento da área utilizável, em escala 1:500.

c) A apresentação destes elementos deverão seguir as orientações do item 3.4.5 da IS-05 DAER-RS.

Além desses desenhos a prancha deverá conter elementos relativos às jazidas e empréstimos, tais como:

a) Nome do proprietário;

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b) Volume aproveitável, em metros cúbicos;

c) Volume de estéril a remover, em metros cúbicos;

d) CBR médio do material da jazida, ou se for o caso, por camada;

e) Localização da utilização no material do trecho (km.. ao km..);

f) No caso dos empréstimos, deverá ser informada qual a profundidade em relação ao greide de terraplenagem em que será utilizado, e o ISP.

6. ESTUDO DE JAZIDA

Obtidos os resultados dos ensaios de caracterização de todos os furos e horizontes da jazida, misturam-se os materiais que forem homogêneos, de maneira que esta mistura se apresente também homogênea.

Moldam-se 18 corpos de prova com esta mistura, a diferentes teores de umidade, sendo 6 pela energia do Proctor Modificado, 6 pelo Proctor Intermediário e 6 pelo Proctor Normal. Com os valores "densidade-umidade" traçam-se as curvas de compactação para cada energia especificada.

Após o período de imersão de 4 dias, determina-se o ISC para cada corpo de prova moldado. Pode-se, então, traçar as curvas "umidade-ISC".

Observa-se, assim, que para cada teor de umidade correspondem 3 valores de ISC. É possível, desta forma, traçar as curvas "densidade-ISC", para cada teor de umidade. Neste gráfico, traça-se uma linha correspondente ao ISC do projeto. Dessa forma, determina-se uma faixa de valores de umidade para a qual, uma vez atingida a densidade mínima de compactação, tem-se sempre valores de ISC iguais ou superiores aos especificados pelo projeto de pavimento.

7. RELATÓRIOS 7.1. Relatórios mensais

Mensalmente, a Consultora deverá enviar à Fiscalização do estudo, no relatório de andamento, o seguinte conteúdo:

a) Número de sondagens executadas no mês e total de metros perfurados;

b) Número de ensaios executados no mês;

c) Planilha de resultado dos ensaios, conforme modelo;

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d) Planilha de estudo de jazidas, conforme modelo;

e) Cópias dos boletins de sondagem;

f) Croquis de localização de empréstimos e jazidas.

7.2. Relatório final

Após o término dos serviços a Consultora enviará relatório final no relatório de Andamento correspondente ao mês em que a atividade foi concluída, e que constará de:

a) Planilhas de resultado de ensaios executados;

b) Planilhas de estudos de jazidas e empréstimos;

c) Quadro de aplicação dos materiais das jazidas e empréstimos no trecho, para os casos de substituição, reforço do subleito e material para terraplenagem, de acordo com os Quadros 1, 2 e 3 anexos:

OBSERVAÇÃO: Os quadros 1 e 3 deverão ser apresentados no capítulo do Projeto de Terraplenagem do Volume 1, e citados, com indicação da página, nos Estudos geotécnicos. O quadro 2 Deverá ser apresentado no capítulo do Projeto de pavimentação, do Volume 1.

d) Perfil longitudinal de projeto, com perfil geotécnico e sondagens lançadas;

e) Indicação do índice de suporte de projeto (ISP) com descrição da metodologia empregada;

f) Considerações e observações sobre o estudo do subleito; g) Orientação para o Projeto Geométrico; Neste item deverá ser apresentado o ISC para extensões contínuas do terreno

existente, em forma de quadro conforme Quadro 4. (A espessura da camada de cobertura é dada em função do ISp do Projeto de Pavimento, e visa a evitar a camada de reforço ou rebaixamento do subleito).

h) Havendo solos moles e compressíveis, capítulo à parte com os resultados dos estudos, sondagens e ensaios, croquis de localização e soluções propostas. Se não ocorrer solos moles, citar no relatório. Se a solução for de remover, incluir Quadro 5 anexo.

8. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O relatório aprovado constará da minuta do Volume 1. As planilhas resumo, e os

estudos de jazida e empréstimos constarão do volume 1b - Estudos Geotécnicos. As

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plantas dos empréstimos na seção Projeto de terraplenagem e as plantas de jazidas na seção Projeto de Pavimento do volume 2.

8.1. Estudo de subleito 8.1.1. Sondagem e ensaios:

Sondagens e ensaios serão apresentados em uma planilha de resultados de ensaios.

8.1.2. Perfil geotécnico:

Será feito um perfil geotécnico a partir das sondagens do subleito, sobre o perfil longitudinal do projeto, onde deverá ser colocado o ISC de cada grupo de solo, ocorrente de forma contínua, em uma linha localizada na parte superior do perfil geométrico longitudinal, com a espessura indicada entre parênteses.

8.1.3. Tipos de solo:

Deverão ser feitos quadros individuais para cada grupo de solo pela classificação HRB, separados inclusive pela cor, de acordo com o modelo do Quadro 6, para obtenção do ISC estatístico de cada grupo.

8.1.4. Cálculo do Índice de Suporte de projeto (ISp)

O cálculo do ISp para Projeto de Pavimento deverá levar em consideração o ISC estatístico dos diferentes grupos de solos, com a devida exclusão dos valores anômalos.

8.2. Solos moles 8.2.1. Sondagens e ensaios:

As sondagens serão apresentadas em perfis individuais de acordo com a NBR 6484/80, e os ensaios em certificados individuais.

8.2.1. Localização:

A localização dos furos de sondagem será em croquis amarrados ao estaqueamento da rodovia.

8.3. Empréstimos para terraplenagem 8.3.1. Sondagens e ensaios:

Conforme sub-item 8.1.1.

8.3.2. Localização: Conforme sub-item 5.4.

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8.4. Jazidas para pavimentação 8.4.1. Sondagens e ensaios:

Serão apresentados em planilhas de ensaios e gráficos correspondentes.

8.4.2. Localização:

De acordo com o sub-item 5.4.

9. MEDIÇÃO As medições serão mensais e constarão de:

9.1. Sondagens 9.1.2. Medidas pelo tipo de sondagem, por metro linear:

a) Manual;

b) Percussão SPT.

9.2. Ensaios 9.2.1 Medidos pelo tipo de ensaio, por ensaio;

a) Granulometria;

b) Granulometria por sedimentação;

c) Limites de liquidez e plasticidade;

d) Compactação na energia normal;

e) CBR com moldagem na energia normal;

f) CBR com 6 pontos moldados na energia Normal;

g) CBR com 6 pontos moldados na energia Intermediária;

h) CBR com 6 pontos moldados na energia Modificada;

i) Determinação do módulo de resiliência;

j) Vane Test;

k) Cisalhamento direto;

l) Compressão simples;

9.3. Topografia

Será medida e paga segundo a IS-05 DAER-RS.

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9.4. Relatórios

Os relatórios de andamento não serão medidos. O relatório final, com a conclusão dos serviços, englobará todos os demais custos dos estudos geotécnicos, e será medido após a aprovação da minuta.

10. PAGAMENTO

O pagamento será mensal, de acordo com a medição referida no item anterior, pelos preços contratuais.

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QUADRO 1

SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAIS DO SUB-LEITO.

MATERIAL A SER REMOVIDO MATERIAL PARA REPOSIÇÃO

REBAIXAMENTO LOCALIZAÇÃO (km ao km)

EXTENSÃO (m)

CLASSIFICAÇÃO.AASHTO

COR ISC REBAIXAENTORELAÇÃO G.T.

ORDEM

LOCALIZAÇÃO (km ao km)

CLASSIFICAÇÃO.AASHTO

COR ISC

GT: GRADE DE TERRAPLENAGEM

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QUADRO 2

JAZIDA DE MATERIAIS PARA REFORÇO DO SUB-LEITO

FONTE APLICAÇÃO

ORIGEM LOCALIZAÇÃO (km ao km)

HORIZONTE CLASSIFICAÇÃO AASHTO

ISC DMT (km)

LOCALIZAÇÃO ESPESSURA (cm)

VOLUME (m3)

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QUADRO 3

EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS P/COMPLEMENTAÇÃO DA TERRAPLENAGEM

FONTE APLICAÇÃO

ORIGEM LOCALIZAÇÃO (km ao km)

HORIZONTE CLASSIFICAÇÃO AASHTO

ISC DMT (km)

LOCALIZAÇÃO ESPESSURA (cm)

VOLUME (m3)

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QUADRO 4

ORIENTAÇÃO PARA ESTUDO GEOMÉTRICO

LOCALIZAÇÃO

(km ao km)

ISC ESPESSURA DA CAMADA DE COBERTURA (cm)

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QUADRO 5

REMOÇÃO DE SOLOS MOLES

LOCALIZAÇÃO

(km ao km)

EXTENSÃO

(km)

ESPESSURA

(cm)

VOLUME

(m3)

DMT

(km)

VANE TEST

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QUADRO 6

GRUPO ISg= IS - k.σ/ √ n

IS= σ =

ISg= n=

k=

km PROFUNDIDADE

(cm)

REGISTRO % 200 LL IP COMPACTAÇÃO CBR CLASSIF.

DA

AASHO

COR

Dmáx. Hot. D CBR

RODOVIA: TRECHO:

CÁLCULO ESTATÍSTICO

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DAER - RS INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PARA ESTUDO

ESTUDOS DE PEDREIRAS IS-102/94

1. OBJETIVO

O estudo de pedreira tem por finalidade definir a fonte de material pétreo para construção, reconstrução ou restauração de rodovias.

2. PESQUISA

A pesquisa de pedreiras deverá ser feita somente para os trechos

do projeto em que as condições de distância de transporte, tipo e capacidade de fornecimento do produto comercializado, das pedreiras existentes, não satisfaçam os pré-requisitos técnico-econômicos. As investigações deverão ser conduzidas em 2 etapas:

2.1. Etapa preliminar

Com base nos estudos geológicos, a área pesquisada deverá oferecer condições, preliminarmente, de distância à diretriz do projeto, topografia e frente de ataques favoráveis a exploração da ocorrência.

Uma vez localizada a área, deverá ser determinada a espessura do manto intemperizado e avaliada a reserva através de dados topográficos e geológicos. Se existir afloramento, deverão ser colhidas amostras pétreas para serem executados os seguintes ensaios:

a) exame petrográfico em lamina delgada; b) abrasão Los Angeles; c) sanidade ("soundness test"). Caso contrario, devera ser necessário escavar poços ou

trincheiras fazendo-se uso de pequenas cargas de explosivos para coleta de amostras, ou executar, em local criteriosamente escolhido, pelo menos um furo de sondagem rotativa, com recuperação de testemunhos para realizar os ensaios explicitados acima.

2.2. Etapa definitiva

Julgado exeqüível, técnica e economicamente, o aproveitamento do material e atendidas as especificações de projeto, deverá ser feita prospecção definitiva que consiste em:

a) lançamento de um reticulado de malhas de 50 metros sobre a área delimitada;

b) execução de sondagem manual nos nós do reticulado, para determinar a espessura de estéril e classificação desse material;

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c) execução de sondagens rotativas com recuperação de testemunhos, até uma profundidade julgada econômica para a exploração da pedreira. Deverão ser executados 4 furos distribuídos nos vértices da área e 1 furo no centro da mesma. Dependendo das condições locais, a fiscalização poderá indicar outras quantidades e disposições dos furos;

d) em amostras preparadas a partir de testemunhos selecionados, executar os seguintes ensaios:

1. abrasão Los Angeles; 2. adesividade a ligantes betuminosos; 3. densidade real; 4. sanidade ("soundness test"); 5. absorção d’água.

e) amarração da área levantada ao eixo de locação da rodovia projetada, ou na falta deste, qualquer acidente notável e irremovível;

f) cubagem da jazida, calculando-se a reserva economicamente aproveitável, o volume de estéril a remover e anotando-se o nome do proprietário da área.

3. SONDAGEM ROTATIVA

A finalidade desse tipo de sondagem é determinar as

características do embasamento rochoso ou as características e espessuras dos matacões ocorrentes, através de métodos de rotação imprimidos ao barrilete amostrador provido de coroa, recuperando-se testemunhos pétreos contínuos, Antes de iniciar a amostragem, o revestimento devera ter seu interior limpo e estar firmemente assentado no topo da camada rochosa. Para facilitar a limpeza no interior do revestimento, durante a perfuração deverão ser utilizadas ferramentas ou acessórios cortantes para desintegrar os fragmentos rochosos.

3.1. Amostragem pétrea recuperada com barrilete simples e duplo

a) Características do equipamento e indicações de seu uso: O barrilete de parede simples é constituído de uma parte

superior (cabeça), tubo amostrador, dispositivo para reter o testemunho, coroa de diamantes e luva alargadora de furo. Esse equipamento devera ser usado na perfuração e amostragem de rochas sob a aprovação da fiscalização. O de parede dupla deverá ser constituído dos componentes acima, acrescendo-se de um tubo interno suspenso à cabeça do tubo externo através de um conjunto giratório apoiado sobre o rolamento de esferas. Este equipamento também é denominado barrilete duplo-móvel, ou ainda barrilete duplo-livre, Durante a progressão do furo, o tubo devera abrigar o testemunho e permanecer imóvel com relação ao movimento rotativo imprimido ao tubo externo, A aplicação desse equipamento poderá ser indicado em todos os tipos de ocorrências rochosas inclusive aquelas que se apresentam fragmentadas, alteradas ou fraturados.

b) Operação do equipamento:

O barrilete deverá ser baixado no interior do furo, previamente limpo, através de hastes de perfuração conectadas a cabeça

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do conjunto até a cota do inicio da amostragem. Nessa haste deverão ser assinaladas marcas para a cota referida e para o comprimento máximo a amostrar (150 cm), em relação topo do furo ou do revestimento. A sonda rotativa devera ser operada pela Firma de Engenharia de Projeto de forma que a pressão sob a coroa, a velocidade de rotação, a pressão e alimentação do fluido de perfuração (normalmente água ou outro tipo aprovado pela fiscalização) assegure a máxima percentagem de recuperação para qualquer tipo de rocha explorada. Os testemunhos deverão ser removidos do barrilete com a freqüência necessária. Deverão ser adotados os cuidados para as devidas anotações sobre as perdas d’água, eventuais vibrações na haste de perfuração e quaisquer outras anormalidades na operação que possam complementar o boletim de sondagem, trazendo informações sobre a natureza e extensão de características das rochas ocorrentes.

OBSERVAÇÃO: os furos de sondagem deverão permanecer

desobstruídos e protegidos até que todas as sondagens da pedreira estejam concluídas, quando então o fiscal do estudo fará a verificação da profundidade dos mesmos.

c) Acondicionamento e identificação das amostras:

Todas as amostras recuperadas, incluindo-se os fragmentos, deverão ser cuidadosamente manipulados para evitar qualquer dano as mesmas. Apos a remoção das amostras, estas deverão ser colocadas em uma caixa de madeira apropriada, disposta de forma que a seqüência exata de amostragem, no subsolo, seja conservada na caixa. À medida que as amostras, de cada etapa e de cada furo, vão sendo colocadas na caixa, um separador de madeira devera ser interposto entre cada etapa, inclusive quando não forem conseguidas amostras nos tacos de madeira, colocados nesses limites, deverão ser anotadas as profundidades correspondentes, além da indicação clara de qual era a extremidade superior de cada amostra. As caixas deverão ter compartimentos longitudinais de madeira no seu interior, sendo a largura dos compartimentos igual ao diâmetro dos testemunhos, com tampa, proporcionando, desta forma, ajustes e imobilidade daqueles durante a operação de manuseio e transporte da caixa. Todas as caixas de madeira que abrigam amostras deverão ter etiquetas com as seguintes informações: Projeto...............................Trecho.......................... Estaca (localização do furo).......................................... Tipo de sondagem......................Furo N°......................... N° da caixa...........................Quantidade de amostras.......... Data..................................Destino da caixa................ Consultora............................................................ 4. ANOTACOES

Todos os elementos e informações obtidos durante a execução dos

serviços, aqui referidos, deverão ser anotados em impressos adequados (boletins de sondagem), Todos esses impressos, anotados de maneira legível, adequada e completa, em forma de copias, referentes a todos os serviços complementados no decorrer do mês, deverão ser remetidos à fiscalização ao término desse mês. Os boletins e demais anotações

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deverão ser cuidadosamente conservados e em ordem, pela Consultora até remessa e aprovarão dos mesmos. A fiscalização terá o direito, em qualquer ocasião, de examinar tais anotações antes que as mesmas 1he sejam remetidas. As informações que deverão compor o boletim de sondagem seguem abaixo:

a) data do inicio e do fim da sondagem; b) numeração do furo; c) referencia ao estaqueamento; d) cota da boca do furo referido ao RN básico; e) Indicação quando são utilizadas ferramentas do avanço manual

ou mecânico; f) método de perfuração; g) diâmetro do furo e\ou do revestimento; h) profundidades das camadas; i) porcentagem de recuperação dos testemunhos; j) nível do lençol freático; k) número de fragmentos; l) outras indicações quando julgadas necessárias; m) indicação, entre parênteses e nas camadas especificas, do que

for considerado decapagem.

5. APRESENTAÇÃO

5.1. Relatórios

Haverá somente um relatório final.

5.1.2. Final

O relatório final será apresentado no mês da conclusão do estudo, e constará de:

a) Relação de todos os serviços executados; b) Perfis de sondagem e plantas conforme descrição abaixo; c) Relatório tecendo considerações sobre escolha de jazida

definitiva, cota base, frente de ataque e considerações sobre a dificuldade da exploração, e limpeza;

d) Certificados de ensaios; e) Declaração do responsável pelo estudo, dizendo se a pedreira

estudada pode ou não ser utilizada em pavimentação rodoviária.

5.2. Planta de localização

A Consultora devera apresentar pranchas contendo desenhos das ocorrencias de rocha, convenientemente localizadas em relação ao projeto geométrico da rodovia. Os desenhos deverão ser dos tipos:

a) Planta de localização, com detalhes de amarração ao projeto geométrico, em escala 1:5000;

b) Detalhes em planta, com furos de sondagem, curvas de nível e delineamento da área utilizável, em escala 1:500;

c) Detalhes locais, tais como edificações nas proximidades, matas riachos, etc.

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Além desses desenhos a prancha devera conter elementos relativos às jazidas como:

a) Nome do proprietário; b) Volume aproveitável, em metros cúbicos; c) Volume de estéril a remover, por categoria (1ª, 2ª e 3ª) em

metros cúbicos; d) Abrasão Los Angeles; e) Sanidade ("soundness test"); f) Adesividade a ligantes betuminosos; g) Densidade real aparente; h) Absorção d’água.

5.3. Perfis de sondagem

Os perfis de sondagem deverão apresentar, além dos elementos relacionados no item 4, a descrição geológica completa de cada camada encontrada, seja solo ou rocha.

5.4. Apresentação final

Todos os estudos, relativos às pedreiras que tenham sido estudadas para qualquer projeto, devem ser apresentados no Anexo 1-B do projeto final de engenharia, (Estudos Geotécnicos), mesmo que as ocorrências não sejam aproveitadas na obra.

6. MEDIÇÃO

As medições serão mensais e constarão de:

6.1. taxa de instalação do equipamento no trecho, medida apos a conclusão do primeiro furo de sondagem;

6.2. taxa de deslocamento do equipamento, quando este for maior

que 500m, dentro do trecho, medida apos a conclusão do primeiro furo de sondagem neste novo local;

6.3. por metro de sondagem, medidos somente dos furos

considerados concluídos, sejam em solos ou rochas: a) em rocha: a.1. diâmetro A; a.2. diâmetro B; a.3. diâmetro N; b) em solos: b.1. manual. 6.4. por ensaios executados: a) sanidade; b) abrasão Los Angeles; c) densidade real; d) lamina petrográfica; e) adesividade a ligantes betuminosos; f) absorção d’água.

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6.5. por levantamento topográfico de pedreira; 6.6. no relatório final, que englobará todos os demais itens do

estudo de pedreira.

7. PAGAMENTO

O pagamento será feito de acordo com a medirão referida no item

anterior e com os preços unitários contratuais.

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DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA

O ESTUDO DE FUNDAÇÕES IS-103/94

1. OBJETIVO

O objetivo desta IS é de obter dados das camadas de solos ou rocha, que servirão como base de fundações de construções rodoviárias tais como pontes, viadutos, etc...

2. METODOLOGIA

A metodologia a ser empregada neste estudo é a que segue:

2.1. Identificação da posição das fundações da obra;

2.2. Instalação dos equipamentos de sondagem;

2.3. Execução das sondagens:

a) manual; b) a percussão SPT; c) A percussão com lavagem; d) rotativa;

2.4. Ensaios;

2.5. Relatórios.

3. EXECUÇÃO

A seguir estão discriminadas as etapas de execução do estudo.

3.1. Identificação da posição das fundações A consultora deverá identificar, no campo, a posição das fundações da obra a

ser construída, a partir de croquis fornecidos pelo projetista.

3.2. Execução das sondagens As sondagens serão sempre executadas nas posições indicadas no sub-item

anterior, ou em locais determinados pela fiscalização do estudo. 3.2.1. Manual

Todas as sondagens iniciarão com sondagem a trado até se encontrar o nível d’água ou até que a sondagem não possa mais prosseguir por este método.

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3.2.2. Percussão

Será executada sondagem a percussão SPT de acordo com a NBR-6484/80 junto com a sondagem a trado.

3.2.3. Rotativa A sondagem rotativa será empregada sempre que se torne impossível

prosseguir com a sondagem a percussão, nos casos previsto na NBR-6484/80 ou quando for atingida uma camada de rocha dura, mas sempre com a concordância da fiscalização do estudo. Deverão ser perfurados 5,00m de rocha, quando então o furo será dado como concluído.

A sondagem rotativa deverá ser executada de acordo com os itens 3 e 4 da IS-102/DAER-RS (Instruções de Serviço para Estudo de Pedreiras).

3.3. Ensaios

Sempre que solicitado pela fiscalização do estudo, deverão ser feitos, nos materiais das camadas solicitadas, os seguintes ensaios:

a) compressão simples; b) cisalhamento direto;

3.4. Amostragem A amostragem de materiais através das sondagens, deverá ser feita da

seguinte maneira: 3.4.1. Sondagem a percussão

De acordo com a NBR-6484/80. 3.4.2. Sondagens rotativas

De acordo com os itens 3 e 4 da IS-102/DAER-RS (Instruções de serviço para Estudo de Pedreiras).

3.4.3. Para execução de ensaios de compressão simples ou cisalhamento direto De acordo com a NBR-9820/87.

4. RELATÓRIOS

Os relatórios serão feitos em duas vias encadernadas, mensais, com um final. Serão também individuais por obra.

4.1. Mensais Os relatórios mensais deverão conter: 4.1.1. Cópias dos boletins das sondagens executadas no mês;

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4.1.2. Croquis de localização dessas sondagens; 4.1.3. Nivelamento da boca dos furos das sondagens segundo a IS-05

DAER-RS; 4.1.4. Cópias dos certificados de ensaios executados no mês; 4.1.5. Considerações preliminares quanto às camadas de solo/rocha

perfurados.

4.2. Final O relatório final deverá conter: 4.2.1. Perfis individuais das sondagens executadas; 4.2.2. Planta de localização das sondagens; 4.2.3. Nivelamento da boca dos furos de sondagem de acordo com a

IS-05 DAER-RS; 4.2.4. Certificado de ensaios executados; 4.2.5. Considerações sobre camadas de assentamento das fundações e

alternativas para tipo de fundação requerida.

5. MEDIÇÃO

As medições serão mensais e constarão de: 5.1. Taxa de instalação do equipamento;

Medida após a execução da primeira sondagem.

5.2. Taxa de deslocamento Medida para cada deslocamento do equipamento de sondagem com distância

superior a 500m.

5.3. Taxa flutuante; Medida após a execução da primeira sondagem com utilização do flutuante.

5.4. Sondagens Por metro linear, e pelo tipo de sondagem: 5.4.1. manual; 5.4.2. percussão SPT; 5.4.3. percussão com lavagem; 5.4.4. rotativa em solo; 5.4.5. rotativa em rocha diâmetro A; 5.4.6. rotativa em rocha diâmetro B; 5.4.7. rotativa em rocha diâmetro N.

5.5. Ensaios

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Por ensaio, e pelo tipo de ensaio (inclusive coleta da amostra): 5.5.1. compressão simples; 5.5.2. cisalhamento direto;

5.6. Relatório Pelo relatório final, que englobará todos os demais custos do serviço.

6. PAGAMENTO

o pagamento será mensal, de acordo com a medição referida no item anterior, e pelos preços contratuais.

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DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO IS-104/94

1 . OBJETIVO

A presente “IS” tem por objetivo definir e especificar os serviços constantes do projeto de pavimentação.

2 . PROJETO DO PAVIMENTO O projeto consistirá basicamente na determinação das espessuras das diversas

camadas da estrutura do pavimento e na indicação do material de cada camada. O método do projeto do pavimento será o adotado pelo DAER ou, quando

necessário, outro método sugerido pela Consultora e aprovado pela UNP. Na apresentação do projeto deverão constar, pelo menos, os seguintes

elementos: - Seção transversal tipo, - Estudo de alternativas, - Memória de cálculo dos quantitativos, - Quantitativos, - Esquema linear com a localização das jazidas e pedreira, - Jazidas e pedreira, - Relatório.

2.1. Seção Transversal Tipo Deverá apresentar a largura da pista de rolamento e dos acostamentos, em

tangente. Em perímetro urbano, deverá ser indicada a largura dos passeios. Na seção será indicado o tipo das camadas estruturais com as respectivas

espessuras e larguras. No Anexo-A estão apresentados exemplos de seção transversal tipo.

2.2. Estudo de Alternativas Deverão ser estudadas duas ou mais alternativas, conforme a disponibilidade de

materiais.

2.3. Memória de Cálculo dos Quantitativos Para cada alternativa estudada, deverá ser apresentada memória de cálculo

conforme modelo no Anexo B, considerando os quantitativos para l km de estrada, em tangente.

2.4. Quantitativos Para a alternativa selecionada, deverá ser apresentado quadro de quantidades

incluindo as superlarguras, paradas de ônibus e interseções.

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Os valores numéricos das quantidades deverão ser apresentados arredondados dentro do seguinte critério:

a) Quantitativos expressos em dezenas deverão ser arredondados para a unidade superior;

b) Quantitativos expressos em centenas deverão ser arredondados para a dezena superior; e,

c) Quantitativos expressos em milhares, ou mais, deverão ser arredondados para a centena superior.

2.5. Esquema Linear com a Localização das Jazidas e Pedreira Deverá ser apresentado esquema linear conforme modelo apresentado no Anexo

A.

2.6. Jazidas e Pedreira As jazidas e pedreiras deverão ser apresentadas de acordo com a IS-101 a IS-

102, respectivamente, na sua última edição. O modelo de apresentação está indicado no Anexo A.

2.7. Relatório Deverá ser apresentado relatório detalhado do projeto realizado abrangendo

todos os elementos referidos no item 2.

3. APRESENTAÇÃO No quadro a seguir estão resumidos os itens mínimos a serem apresentados, bem

como o volume de projeto no qual deverá constar: DISCRIMINAÇÃO VOLUME CAPÍTULO

-Relatório do projeto Volume l Projeto de pavimentação -Seção transversal tipo Volume 2 Projeto de pavimentação -Esquema linear com a localização das jazidas e pedreira

Volume 2 Projeto de pavimentação

-Jazidas e pedreira Volume 2 Projeto de pavimentação -Memória de cálculo dos quantitativos

Volume l Projeto de pavimentação

-Quadro de quantidades da alternativa selecionada

Volume l e Volume 2

Projeto de pavimentação e Apresentação

4. MEDIÇÃO O projeto de pavimentação deverá ser medido como segue: a) Na apresentação da Minuta 50% b) Na apresentação da Minuta Corrigida 40% c) Na Edição Final 10%

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5. PAGAMENTO Será feito ao preço contratual de acordo com a medição referida no item 4.

6. DESENHOS Os desenhos constantes do Anexo A deverão ser apresentados nos tamanhos

indicados no quadro a seguir.

DISCRIMINAÇÃO DESENHO TAMANHO

- Folha de convenções PP-01 /l2 A3

- Seção transversal tipo PP-02/12 A3

- Seção transversal tipo PP-03/12 A3

- Seção transversal tipo-Perímetro Urbano PP-04/12 A3

- Seção transversal nos cortes em rocha PP-05/12 A3

- Distribuição dos materiais na pavimentação PP-06/12 A3

- Características básicas da jazida PP-07/12 A3

- Perfis geotécnicos PP-08/12 A3

- Características gerais da pedreira PP-09/12 A3

- Planta da pedreira com localização das sondagens PP-10/12 Al ou A3(*)

- Perfis geotécnicos da pedreira PP-11/12 A3

- Quadro de quantidades PP-12/12 A3

(*) Conforme determinação da UNP

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ANEXO A

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ANEXO B

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ANEXO B

MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS QUANTITATIVOS

Para o calculo dos quantitativos, serão adotados os parâmetros indicados nos Quadros l B, 2B, e 3B.

O cálculo dos quantitativos de cada alternativa será elaborado e apresentado conforme constante no Quadro 4B.

Os quantitativos e custos por quilômetro para cada alternativa serão apresentados conforme modelo constante no Quadro 5B.

Na memória de cálculo da alternativa selecionada será apresentado o Quadro 4B para todo o trecho considerado em tangente.

Serão calculadas em separado as áreas referentes às superlarguras, paradas de ônibus, acessos e interseções, conforme os Quadros 6B, 7B, e 8B. Para cada tipo de serviço referido, será apresentado o Quadro 4B.

O resumo do cálculo da alternativa selecionada será apresentado conforme ao Quadro 9B.

Os quantitativos do projeto, para fins de orçamento, são os constantes da Coluna 8 do Quadro 9B e serão apresentados no Volume 2 do projeto em quadro conforme ao modelo apresentado no Anexo A.

QUADRO 1B - TAXAS

DISCRIMINAÇÃO UTILIZAÇÃO TAXA

Cimento asfáltico CAP-20 Camada de rolamento 6,0%

Cimento asfáltico CAP-20 Camada de ligação 5,5%

Aditivo asfáltico Concreto asfáltico 0,5%

Emulsão asfáltica RM-lc Pré-misturado 5,8%

Cimento Portland Base de brita graduada tratada com cimento

4,0%

Cimento Portland Placa de concreto 350 kg/m3

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QUADRO 2B - DENSIDADES

DISCRIMINAÇÃO UTILIZAÇÃO DENSIDADE

Concreto asfáltico Camada de rolamento 2,30 t/m3

Concreto asfáltico Camada de ligação 2,20 t/m3

Pré-misturado a frio Revestimento 1,90 t/m3

Brita graduada tratada com cimento

Camada de base 2,20 t/m3

Asfalto diluído CM-30 Imprimição 1,00 t/m3

Emulsão asfáltica RM-1c Revestimento 1,02 t/m3

Emulsão asfáltica RR-1c Pintura de cura 1,01 t/m3

Emulsão asfáltica RR-2c Tratamento superficial 1,02 t/m3

Cimento Portland Placa de concreto 2,30 t/m3

QUADRO 3B - TAXAS DE APLICAÇÃO

DISCRIMINAÇÃO

Asfalto diluído

Emulsão UTILIZAÇÃO TAXA OBSERVAÇÃO

CM-30 Imprimição 1,2 litro/m2

RR-1c Pintura de ligação 0,5 litro/m2 + 0,5 litro água

RR-1c Capa selante 0,7 litro/m2 +0,3 litro água

RR-1c Pintura de cura 0,4 litro/m2 +0,6 litro água

RR-2c Tratam. Sup. Simples 1,2 litro/m2

RR-2c Tratam. Sup. Duplo 2,8 litro/m2

RODOVIA: RS/ PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

TRECHO Consultoria Quadros 1B, 2B, 3B

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QUANTITATIVOS/km DISCRIMINAÇÃO UNIDADE

ESPES-SURA

cm %

DENSIDA-DE

t/m3

TAXA

litro/m2

LARGURA

m

ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL

m2 Volume

m3 Peso

t Área m2

1. Revestimento de concreto asfáltico m3 5 2,30 7,00 7x0,05=0,35 350 805 2. Base de brita graduada m3 25 9,00

(9+9,50)/2x0,25=2,3125 2312

3. Tratamento superficial simples m2 1m (2x)

2000

4. Imprimição m2 9,00

9000

5. Pintura de ligação (prevista em 50% do trecho) (folga de 10 cm para cada lado)

m2 7,00+0,20=7,2 3600

6. Cimento asfáltico CAP-20 (usado no revestimento)

t 6,0 0,06x805=48,3

7. Emulsão asfáltica RR-2c (usada no TSS)

t 1,02 1,2 1,2x1,02x2000x1/1000= 2,45

8.Asfalto Diluído CM-30 t 1,00 1,2 1,2x1,00x9000x1/1000= 10,8

9. Emulsão asfáltica RR-1c (usada na pintura de ligação)

t 1,00 0,5 0,5x3600x1/1000=1,80

10. Aditivo asfáltico t 0,5 48,3x0,005=0,241

RODOVIA: RS/ CÁLCULO DOS QUANTITATIVOS

TRECHO Consultoria Quadros 4B

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DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO TOTAL

1. Revestimento de concreto asfáltico

m3

2. Base de brita graduada m3 3. Tratamento superficial simples (usado no acostamento)

m2

4. Imprimição m2 5. Pintura de ligação m2 6. Cimento asfáltico CAP-20

t

7. Emulsão asfáltica RR-2c

t

8. Asfalto diluído CM-30 t 9. Emulsão asfáltica RR-1c

t

10. Aditivo asfáltico t

CUSTO TOTAL POR QUILÔMETRO

Observações:

RODOVIA: RS/ QUANTITATIVOS E CUSTOS/km

TRECHO Consultoria Quadro 5B

3,50 1,00

Alternativa n° 1 Revestimento: concreto asfáltico Base :brita graduada

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PI ÁREA (m2) PI ÁREA (m2)

ÁREA TOTAL = m2 Observações:

RODOVIA: RS/ ÁREA REFERENTE ÀS SUPERLARGURAS

TRECHO Consultoria Quadros 6B

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QUADRO 7B - ÁREA REFERENTE ÀS PARADAS DE ÔNIBUS ÁREA PAVIMENTADA DE UMA PARADA DE ÔNIBUS

NÚMERO DE PARADAS DE ÔNIBUS

ÁREA TOTAL (m2)

QUADRO 8B - ÁREAS REFERENTES ÀS INTERSEÇÕES E ACESSOS NO DA INTERSEÇÃO ou

NO DO ACESSO ÁREA (m2)

ÁREA TOTAL m2

RODOVIA: RS/ ÁREA REFERENTES ÀS PARADAS DE ÔNIBUS, INTERSEÇÕES E ACESSO

TRECHO Consultora Quadros 7B e 8B

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DISCRIMINAÇÃO UNI-

DADE QUANTITATIVOS

TANGENTE SUPER-LARGURA

PARADAS DE ÔNIBUS

INTERSEÇÕES E ACESSO

SOMA QUANTITATIVOS ARREDONDADOS (*)

Coluna (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) * Quantitativos arredondados conforme definido no item 2.4.

RODOVIA: RS/ QUANTITATIVOS DA ALTERNATIVA SELECIONADA

TRECHO Consultora Quadros 9B

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ANEXO C

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ANEXO C

EXEMPLO DE CÁLCULO DE MEDIÇÃO

Avaliação do projeto de pavimentação de um trecho constituído de dois lotes de construção: Lote 1 e Lote 2.

Para o Lote 1 foram concluídos os trabalhos referidos nos itens 4a e 4b.

Para o Lote 2 foi concluído o trabalho previsto no item 4a.

O valor realizado é obtido com segue:

a) Lote 1

l 1 = 25 + 20 = 45%

b) Lote 2

l 2 = 25%

c) Valor realizado

l = l 1 +l 2

l = 70%

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DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA

DIMENSIONAMENTO DE RECAPEAMENTOS E REFORÇOS DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

IS-00/00

VER NORMAS E INSTRUÇÕES DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES - ADITIVO 1

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DAER/RS Laboratório

Central UNP

PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS

MP

OUT/97 p. 01/00

1 - OBJETIVO

Este método descreve o processo para a preparação de amostras de solos para os seguintes ensaios:

− análise granulométrica; − limite de liquidez; − limite de plasticidade; − massa específica real dos grãos que passam na peneira no 4 (4,8 mm); − equivalente de areia; − compactação; − índice suporte de Califórnia (CBR).

2 - APARELHAGEM A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) estufa elétrica capaz de manter a temperatura a 60 0C;

b) balanças com capacidade de 1,5 kg, 10 kg e 20 kg, com resolução de 0,1 g, 1 g e 5 g,

respectivamente;

c) repartidor de amostra;

d) peneiras 4”, 2”, 1 1/2”,1”, 3/4”, 1/2”, 3/8”, no 4, no 10 e no 40 com fundo e tampa de acordo

com a NBR 5734;

a) almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade de 5 kg de solo;

b) bandeja metálica, com 500 mm x 300 mm x 60 mm de altura;

c) mesa com 2,50 m x 0,90 m e 0,80 m de altura;

d) tapete de borracha liso com dimensões mínimas iguais à mesa especificada no item g;

e) marreta de madeira de 1 kg de peso;

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f) bandeja de madeira, com fundo de eucatex ou similar, com dimensões 300 mm x 600 mm e

60 mm de altura;

l) bandeja de madeira com fundo de eucatex ou similar, com dimensões 300 mm x 900 mm e

120 mm de altura;

m) bandeja de madeira com 300 mm x 900 mm e 30 mm de altura, com 6 divisões de 35 mm de

abertura cada uma;

a) bandeja metálica com dimensões 300 mm x 600 mm e 60 mm de altura;

b) lona de dimensões 2,50 m x 1,50 m;

c) colher de pedreiro com dimensões aproximadas de 230 mm de comprimento por 120 mm de

largura;

d) rolo de madeira de 220 mm de comprimento por 80 mm de diâmetro, com cabo de 440 mm de

comprimento e 15 mm de diâmetro, introduzidos no centro do rolo e de modo a permitir o

giro livre deste;

e) bandeja metálica com 230 mm x 90 mm de fundo e 230 mm x 120 mm de boca e 130 mm de

altura;

f) régua de madeira de 2,00 m de comprimento por 0,15 m de altura;

g) saco de papel para conter 10 kg de amostra;

h) saco de papel para conter 2 kg de amostra.

3 - IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS

As amostras devem ser identificadas com etiquetas contendo o número do saco, número do furo e número do registro.

4 - PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS A amostra de solo como recebida deve ser seca ao ar ou pelo uso de estufa, de modo

que a temperatura não exceda 60oC. Deve-se deixar secar a amostra o suficiente para permitir a separação completa na

peneira no 4 e dar uma condição de livre fluxo para a porção que passa nesta peneira. Se a amostra conter uma quantidade apreciável de argila, revolver o solo

frequentemente durante o processo de secagem para que esta seja total e sem formação de torrões.

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A seguir desmancham-se os torrões, evitando-se a quebra de grãos, e homogeneiza-se a amostra. Com o auxílio do repartidor de amostras, ou pelo quarteamento, reduz-se a quantidade de material até obter-se uma amostra representativa em quantidade suficiente para realização do ensaio.

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Garantia de porções representativas das amostras

Para quartear a amostra nas porções representativas para os ensaios é preferível o uso

de um quarteador. Contudo, é aceitável um quarteamento manual se realizado cuidadosamente.

a) Quarteamento mecânico da amostra.

( I ) Periodicamente verificar as condições de reprodução do quarteador tomando uma amostra de material seco que tenda a segregar e dividir em oito ou mais partes iguais usando o quarteador. Pesar e realizar o ensaio granulométrico das várias partes e comparar.

( II ) O quarteador deve ter aberturas suficientemente largas para permitir passagem fácil das partículas maiores da amostra, mas não tão largas que produzam uma separação não representativa. Geralmente, a largura das aberturas deve ser aproximadamente 50% maior do que as maiores partículas da amostra a ser quarteada.

( III ) Misturar completamente a amostra e espalhar uniformemente por meio de uma bandeja que deverá ter a mesma largura do quarteador tipo grelha, de modo que o material possa fluir em quantidades iguais em cada calha durante a operação do quarteamento.

b) Quarteamento manual das amostras pesando mais de 45 kg. ( I ) Sobre uma lona, misturar e amontoar a amostra de modo a formar um cone.

Colocar cada pá cheia de maneira que o material seja distribuído sobre o cone igualmente em todas as direções. Umedecer as amostras que tendam a segregar, antes de passar as etapas seguintes.

( II ) Achatar o cone com uma pá, espalhando o material para formar uma camada circular de espessura uniforme.

( III ) Introduzir uma vara ou cano sob a lona passando pelo centro do monte, suspendendo a seguir ambas as extremidades da vara de forma a dividir a amostra em duas partes iguais. Remover a vara deixando uma dobra entre as porções divididas.

( IV ) Introduzir novamente a vara sob o centro do monte em ângulo reto com a primeira divisão e então suspenda as extremidades da mesma, dividindo a amostra em quatro partes. Pode-se também, usar uma pá para dividir a amostra em quatro partes iguais.

( V ) Remover dois quartos diagonalmente opostos, tendo o cuidado de incluir todos os finos nesta remoção.

( VI ) Remisturar o material restante tomando pás cheias de cada quarto e recolocando-as no centro de modo a formar um cone como o anterior.

Repetir o processo de quarteamento até que a amostra seja reduzida ao tamanho desejado.

c) Quarteamento manual de amostras pesando de 11 kg a 45 kg.

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( I ) Amontoar a amostra na lona e misturar levantando alternadamente cada canto da lona e puxando-a sobre a amostra em direção ao canto diagonalmente oposto, produzindo o deslocamento do material. Umedecer o material que tenda a segregar.

( II ) Achatar e quartear o material como especificado no item b ( I a V ).

d) Quarteamento manual de amostras pesando menos de 11 kg.

( I ) Colocar a amostra numa lona ou numa folha limpa de papel grosso, misturar completamente com uma colher de pedreiro e juntar o material em um monte cônico. Umedecer o material que tenda a segregar.

( II ) Achatar o cone pressionando-o para baixo com uma colher de pedreiro. ( III ) Separar em 4 partes com a colher de pedreiro e remover os quartos

diagonalmente opostos. ( IV ) Repetir o processo acima até que a amostra seja reduzida ao tamanho desejado. Obs.:Após terem sido retiradas as amostras para os ensaios solicitados, guarde o

restante da amostra para possíveis ensaios de verificação.

5 - AMOSTRAS

5.1 - Para análise granulométrica

Verificar o diâmetro máximo, para se obter a quantidade necessária para o ensaio de

granulometria, conforme tabela 1.

Tabela 1

Tamanho Máximo Quantidade de Material 4” (101,6 mm) 40 kg 2” (50,80 mm) 20 kg

1 1/2” (38,10 mm) 15 kg 1” (25,40 mm) 10 kg

3/4” (19,10 mm) 7 kg 1/2” (12,70 mm) 5 kg 3/8” (9,52 mm) 2 kg no 4 (4,80 mm) 500 g no 10 (2,00 mm) 400 g

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5.2 - Para limite de liquidez e limite de plasticidade:

A amostra representativa é passada na peneira no 40 (0,42 mm), tomando-se a precaução de desagregar no almofariz com o auxílio da mão de gral revestida de borracha todos os torrões que ainda existam eventualmente. Deste material retira-se pelo quarteamento uma amostra de 400g. 5.3 - Para compactação e índice de suporte Califórnia

A amostra representativa é passada na peneira 3/4” (19,10 mm); havendo material retido nesta peneira, é procedida a substituição do mesmo por igual quantidade em peso do material passando na peneira 3/4” (19,10 mm) e retido na peneira no 4 (4,8 mm), obtida de amostra representativa conforme item 4. A quantidade de material para cada ensaio é de aproximadamente 6 kg, para solos siltosos ou argilosos e aproximadamente 7 kg, para solos arenosos ou pedregulhosos. 5.4 - Para equivalente de areia A amostra representativa é passada na peneira no 4 (4,8 mm). Deste material retira-se pelo quarteamento uma amostra de 700g. 5.5 - Massa específica real dos grãos que passam na peneira no 4 (4,8 mm)

A amostra representativa é passada na peneira no 4 (4,8 mm). Deste material retira-se pelo quarteamento uma amostra de aproximadamente 500g.

Nota: O valor da massa específica dos grãos, a ser utilizado no cálculo da análise

granulométrica por sedimentação, deve ser determinado a partir da amostra representativa que é passada na peneira no 10 ( 2,0 mm), obtendo deste material, através do quarteamento, a quantidade aproximada de 500g.