delineamentos de pesquisa

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DELINEAMENTOS DE PESQUISAExperimental e No Experimental

DELINEAMENTO DE PESQUISA

Delineamento

Plano; Esboo Geral ; Principios metodolgicos

2 principais delineamentos: No experimental Experimental

Prof Regina Azevedo

DELINEAMENTO NO EXPERIMENTAL

CORRELACIONAL

uma forma de pesquisa descritiva, na qual compara a ocorrncia de algumas variveis em dois momentos ou situaes diferentes em um contexto natural.

OBJETIVO Descrever a ocorrncia conjunta de componentes dos fenmenos.

Prof Regina Azevedo

CARACTERISTICAS DO MTODO CORRELACIONAL

No possui VI e VD Varivel antecedente e consequente Validade interna e Validade Externa Contexto natural e ausncia de manipulao Amostra no probabilstica

Prof Regina Azevedo

Relaes entre VariveisTipos de Relaes entre Variveis Relao Linear Positiva

DEPRESSO

ANSIEDADE

Tipos de Relaes entre Variveis Relao Linear Negativa

CONSUMO DE DROGAS ILCITAS

QUALIDADE DE VIDA

Tipos de Relaes entre Variveis Relao Curvilinear

ATENO EM SALA DE AULA E TEMPERATURA AMBIENTE

Tipos de Relaes entre Variveis Ausncia de Relao

LIBERDADE SEXUAL E RENDIMENTO ESCOLAR

Observaes Para conhecer o tipo de relao predominante entre duas variveis necessrio conhecer tambm a fora da relao, ou seja, qual a magnitude da correlao entre duas variveis. Clculo do Coeficiente de Correlao (r de Pearson) Por conveno em cincias sociais sugere-se: Critrios Fora de uma correlao Menor que 0,20 = Muito Fraca 0,20 a 0,35 = Fraca 0,35 a 0,69 = Moderada 0,70 a 0,89 = Forte 0,90 a 1,00 = Muito forte

Expresso nmerica - Correlao

-1 Correlao negativa perfeita -0,95 correlao negativa forte -0,5 correlao negativa moderada 0,1 correlao negativa fraca 0 ausencia de correlao +0,1 correlao positiva fraca +0,5 correlaao positiva moderada +0,95 correlao positiva forte +1 correlao positiva perfeita.

Mtodo No-Experimental Examina se as variveis esto correlacionadas ou variam juntas. Ex.: estudar as relaes entre as variveis exerccio e ansiedade. Resultado: as variveis co-variam, ou seja, esto relacionadas entre si.

O que podemos dizer sobre o impacto causal de uma varivel sobre a outra? 2 problemas para fazer afirmaes causais no mtodo noexperimental

A direo de causa e efeito

O problema da terceira varivel (varivel externa, interveniente)

Possibilidades Causais num estudo noexperimentalExerccio causa ansiedade Exerccio Ansiedade Ansiedade causa exerccio Ansiedade Exerccio

Uma terceira varivel, renda, por exemplo, est associada com as duas variveis, criando uma relao aparente entre exerccio e ansiedade.

Exerccio Renda Ansiedade

Direo Causa e Efeito difcil determinar qual varivel causa a outra. No podemos dizer que o exerccio fsico causa uma reduo da ansiedade. Talvez, o nvel de ansiedade cause o exerccio fsico. Implicaes: Se os exerccios reduzem a ansiedade, ento aderir a um programa de exerccio pode ser um bom caminho para reduzir a ansiedade. No entanto, se a ansiedade leva as pessoas a interromper o exerccio, forar algum a se exercitar provavelmente no reduzir seu nvel de ansiedade. No entanto, este no o pior problema desse mtodo. A direo de causaefeito freqentemente pode operar nos dois sentidos. Por exemplo: parece haver dois modelos causais na relao entre as variveis similaridade e gostar: (1) a similaridade faz com que pessoas gostem uma das outras; (2) gostar torna as pessoas mais similares.

O problema da Terceira Varivel

Quando no h uma relao causal entre duas variveis, mas sim pelo efeito de uma terceira varivel. Ex. possvel que os exerccios no influenciem a ansiedade e que a ansiedade no tenha efeito causal sobre os exerccios. Por outro lado, possvel que haja uma relao entre estas duas variveis porque outra est causando ambas - uma terceira varivel.

EX: Renda: uma renda elevada poderia propiciar mais tempo para exerccios (e a possibilidade de freqentar uma academia) e tambm faa a ansiedade baixar. Se a renda a varivel determinante, no h relao de causa-efeito entre exerccio e ansiedade.

Limitaes do Mtodo No-Experimental Direo de causa e efeito Possibilidade da existncia da terceira varivel. Freqentemente no so consideradas nos relatos de resultados de pesquisas cientficas. Por ex.: um peridico cientifico pode relatar os resultados de um estudo no-experimental onde foi encontrada uma relao positiva entre a quantidade de caf consumida e a probabilidade de ocorrncia de um ataque cardaco.Consumo de caf Ataque cardaco

Ocupao

personalidade

Predisposio gentica

Em suma, os resultados deste estudo so ambguos.

Vantagens do mtodo correlacional

S trabalha com um grupo; barato e rpido; um mtodo feito no prprio ambiente do sujeito; No manipula as variveis; No tem tanta implicao com a parte tica; Alto poder de generalizao.

Estudo Problema: Qual a relao entre agressividade em crianas e separao dos pais? Hipteses: Crianas cujos pais so separados so muito agressivas. Variveis antecedente e agressividade e separao dos pais Delineamento: correlacional Validade externa: Alta Validade Interna: Baixa conseqentes:

CARACTERISTICAS DO MTODO EXPERIMENTAL

Possui VI; VD e esprias Laboratrio Condies artificiais Validade interna e Validade Externa Grupo de Controle e Grupo Experimental Presena de Manipulao e randomizao Relao CausalProf Regina Azevedo

Mtodo Experimental Com o mtodo experimental uma varivel manipulada e a outra , ento, medida. Ex.: Exerccios fsicos x ansiedade comparao entre um grupo que se exercitasse e outro sedentrio e ento a ansiedade seria medida. Controle Experimental: todas as variveis estranhas so mantidas constantes, no influenciando no resultado do experimento.

Randomizao: na dificuldade de controle das variveis (por ex. caractersticas individuais), utiliza-se a distribuio dos participantes de forma randmica, ou seja, aleatria. A randomizao (loteria) assegura que a composio das caractersticas individuais dos 2 grupos seja praticamente idntica em todos os aspectos, com a probabilidade das pessoas serem distribudas igualmente entre os grupos.Prof Regina Azevedo

Varivel Independente (VI) e Varivel Dependente (VD)Varivel Independente Causa Varivel Dependente

Efeito

Varivel Manipulada

Varivel Observada

Ex.: Verificar a associao entre Programas violentos e compt. violento Grupos: Assistir um programa violento x Assistir um programa no violento Varivel Manipulada = Causa = Varivel Independente Medida da resposta varivel manipulada. Comportamento Medido. Causado p/VI

Mtodo Experimental

VD GE Manipula VI para observar VD VI VD GC No manipula nada

Escolha de um mtodo: Vantagens e Desvantagens Consideraes ticas e Prticas Algumas vezes o mtodo experimental no uma alternativa vivel, porque a experimentao pode ser antitica ou impraticvel. Por exemplo, a manipulao do cuidado infantil de variveis tais como a retirada de amor x punio fsica, por meio do mtodo experimental, pode ser invivel. Neste caso, preciso observar como elas ocorrem em ambiente natural, com o mtodo no-experimental. Ao estudar estas variveis os pesquisadores costumam classificar as pessoas com base em sua experincia, utilizando o delineamento ex post facto (aps o fato). Sendo assim, os grupos so formados com alguma diferena real, em vez de randomicamente. Portanto, trata-se de pesquisa no -experimental.

Escolha de um mtodo: Vantagens e Desvantagens Vantagem do uso de mltiplos mtodos importante reconhecer que a compreenso completa de qualquer fenmeno requer a utilizao de mltiplos mtodos de estudo, tanto no-experimentais quanto experimentais. Nenhum mtodo perfeito e nenhum estudo isoladamente definitivo. No entanto, quando diferentes estudos que usam diferentes mtodos levam a mesma concluso, aumenta muito a confiana nas descobertas e a compreenso dos fenmenos.

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Bons estudos!