delimitaÇÃo de parques aqÜÍcolas ... -...
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Referencial Teórico e Metas
De acordo com as Organizações das Nações Unidas para Agricultura e Alimento – FAO/ONU, a aqüicultura é é vista como uma forma de desenvolvimento sustentável se for feita considerando o gerenciamento e a conservação dos recursos naturais juntamente com a evolução tecnológica e institucional.
A aquicultura deve garantir o atendimento e contínua satisfação das necessidades humanas tanto para a geração presente como para as futuras. Nesse contexto a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca daPresidência da Republica vem estimulando estudos que tornem possível o desenvolvimento da produção de pescado nos grandes reservatóriosbrasileiros.
O presente projeto visa a estabelecer as bases para o estabelecimento da aquicultura nos reservatórios de Furnas e Três Marias dentro dos princípios de sustentabilidade ambiental mas que ao mesmo tempo possa garantir um crescimento econômico e o estabelecimento da aquicultura como uma das formas mais adequadas para o uso da água em grandes reservatórios tropiciais.
Equipe Limnologia GeralDr. Ricardo Motta Pinto Coelho (ICB, UFMG)Dra. Magda Barcelos Greco (SECTES/MG)Mestrando Rafael Resck. (PG ECMVS – ICB/UFMG)MSc, Doutorando José Fernandes Bezerra Neto (PG ECMVS, ICB/UFMG).Geoprocessamento / Uso e Ocupação do SoloDr. Marcelo de Ávila Chaves (CETEC-MG)IctiologiaDr. Gilmar Bastos Santos (PUC – MG)Paulo Formagio (Furnas)Dr. Yoshimi Sato (CODEVASF)Modelagem HidrodinâmicaDr. Paulo César Colonna Rosman (COPPE – UFRJ)Msc. Valéria Nunes OliveiraEng. Gustavo SpiegelbergProdução PrimáriaDr. Francisco Barbosa (ICB, UFMG)Produção SecundáriaDra. Paulina Maia Barbosa (ICB, UFMG) MSc. Doutoranda Sofia Luiza Brito (doutoranda PG ECMVS, ICB/UFMG).Capacidade de SuporteDr. Fernando Starling (UCB, DF)Sócio-economiaMsc. Tarsício Nunes (IGC, UFMG)ClimatologiaEng. Fabrizia Rezende Araújo (IGAM-MG)Meteriologista Dayan Diniz de Carvalho
Unidade Administrativa SF 4
8 Municípios no Entorno
Três Marias / Abaeté
Morada Nova de Minas
Biquinhas / Felixlândia
Paineiras / Pompéu
São Gonçalo do Abaeté
Área do ReservatórioNA Max. (cota 572,5) 1.090 Km²
Depleção (cota 556,2) 473 Km²
Unidade Administrativa GD 3
52 Municípios no Entorno
34 Lindeiros (Alfenas / Boa Esperança / Guapé / Areado / Campo Belo / Campo do Meio / Campos Gerais / Capitólio / Carmo do Rio Claro / Formiga / Pimenta etc...)
Área do ReservatórioNA Max. (cota 768 ) 1.440 Km²
Depleção (cota 754,24) 665 Km²
É possível desenvolver a aquicultura em um grande reservatório tropical brasileiro?
Fatores positivos
- Grandes áreas alagadas- Modelos potencialmente viáveis (tilápia- tanques-redes)- Existência de populações lindeiras aptas para desenvolver aquicultura- Interesse econômico - Políticas públicas- Forte demanda pelo pescado de alta qualidade
Fatores negativos
- Incremento da eutrofização- Uso de espécies exóticas- Crescimento desordenado (favelização da água)- Resistência de certos setores da academia- Falta de infra-estrutura- Falta de mão de obra especializada
Programa da SEAP/PR
Delimitação de Parques Aquícolas em T. Marias e Furnas
- Baseado em estudos multidisciplinares pioneiros.- Grande inventário seja em campanhas de campo seja nas bases de dados secundários.- Montagem de uma equipe altamente qualificada.- Contratação de consultores de reconhecida competência.- Uso de novas tecnologias de aquisição de dados e intenso uso deferramentas SIG.- Ampla liberdade em montar os planos de aquisição de dados embora com demandas específicas de pesquisas.- Contínua troca de experiências entre equipe executora e a SEAP (4 Workshops realizados com a presença de pessoal da SEAP).- Transparência em todo o processo bem como ampla disponibilização da base de dados gerada (www).- Processo de tomada de decisões envolvendo a quantificação de todas as variáveis (ambientais, sócio-economicas, etc).
Figura – Média histórica da precipitação anual para o período de 1961-1990 no Estado de Minas Gerais. (Fonte: INMET).
Climatologia
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
PREC
(mm
)
2001 2002
Distribuição mensal de precipitação na estação MTLC1 (FURNAS), para os anos de 2001 e 2002
Composição colorida das imagens Landsat-7 e CBERS mostrando, em vermelho, as áreas de depleção do braço Santa Quitéria e, em amarelo, a cota do reservatório extraída da imagem de seca (Landsat).
Modelagem Hidrodinâmica
Prof. Dr. Paulo Cesar RosmanCOPPETEC – UFRJ
Equipe:Ricardo M. Pinto-Coelho, Magda Greco, Marcelo Avila,Rafael Resck et cols.
Projeto: Delimitação dos Parques Aquícolas nos reservatórios de Furnas e Três Marias, Minas Gerais. SEAP/SECTES/UFMG
Estimativas pelo método “tradicional” (Hidrologia)
Tempos de residência para as áreas selecionadas para os braços dos reservatórios de Furnas e Três Mariaschegando, em alguns casos, a 1.462 dias. Resultando em estimativas da capacidade suporte muito baixas. Necessidade de uma nova abordagem.
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE RESIDÊNCIA NOS BRAÇOS
braço Qmedia período Volume (m3) Tempo residência Q mínima média Tempo residência Q média Tempo residência
seco (m3/s) (dias) mensal (m3/s) (dias) (m3/s) (dias)
A 12,17 6152667 6 4,42 16,11 43,14 2
B 0,5 10557920 244 0,18 678,88 1,79 68
C 0,44 44868105 1180 0,16 3245,67 1,56 333
D 0,6 38349329 740 0,22 2017,54 2,14 207
E 0,38 24736787 753 0,14 2045,04 1,36 211
I 14,25 219216808 178 5,18 489,81 50,53 50
O tempo de residência (método tradicional)Esse tempo é definido como o tempo necessário para que aquele braço do reservatório selecionado renove suas águas será calculado para cada área aquícola identificada.
QVT =
onde:T – tempo de residência (dias)V- volume da massa de água (m3)Q – vazão afluente (m3/s x 86400)
Dados utilizados na modelagem
Imagens de satélite obtidas do site http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/ em escala até 1:25.000.
Imagens de satélite obtidas por meio do programa Google Earth -http://earth.google.com. Em ambos obtêm-se imagens georreferenciadas.
Arquivo, em formato dxf, com desenho delineando o contorno dos reservatórios, obtidos no trabalho de geoprocessamento.
Arquivo com dados de ventos ( dados fornecidos pela CEMIG, FURNAS e INMET n= 5 anos).
Arquivos com dados de níveis dos reservatórios, vazões afluentes e efluentes (dados fornecidos pela CEMIG e FURNAS n= 30 anos).
Arquivos com dados de batimetria ao longo do reservatório ( dados obtidos durante esse estudo).
MODELOS UTILIZADOS
Modelo Hidrodinâmico: é um modelo de circulação hidrodinâmica 3D ou 2DH otimizado para corpos de água naturais nos quais efeitos de densidade variável possam ser desprezados. Resultados podem ser tanto 3D quanto 2DH.
Modelo de Transporte Euleriano e de Transporte Lagrangeano - Determinístico: são modelos de uso geral para simulação de transporte advectivo-difusivo com reações cinéticas, para camadas selecionadas de escoamentos 3D ou 2DH.
Modelo de Transporte Lagrangeano - Probabilístico : acoplado ao modelo anterior, permite obtenção de resultados probabilísticos computados a partir de N eventos ou de resultados ao longo de um período de tempo T .
Elementos Totais:4559×21Quadrangulares4559×21Triangulares 0
Nós Totais: 24253×21Internos 12197×21Contorno Terra12056×21Contorno Aberto 0Terra/Aberto 0
Banda Máxima: 174
Vista de topo da pilha de 21 malhas de elementos finitos para discretizaçãotridimensional do domínio do reservatório de Furnas. No total há 21 × 24253 = 509.313 pontos de cálculo.
Imagem do reservatório de Furnas contendo os pontos de batimetriaconhecida. Os pontos em cor branca e azul representam estes locais. Mapa corrigido para o Nível Operacional 754,24 m.
Batimetria do Res. de Furnas(uma primeira aproximação)
Simulação feita com o programa SISBAHIA(COPPETEC, UFRJ)
Detalhe das pistas de vento NE na região do rio Sapucaí próximo à sua foz com o rio Grande (estampa da esquerda) e na altura da cidade de Carmo do Rio Claro (estampa da direita).
Detalhe com a circulação hidrodinâmica na região do rio Grande, próximo à cidade de Guapé. Escala de cores e outros dados na Figura acima. Nessa região, foram demarcados vários polígonos aquícolas.
Padrão de correntes médias na vertical (2DH) em situação de verão com ventos de SW.
O estudo limnológico foifeito em três diferentescampanhas abrandendo
1) Todo o reservatório2) Áreas Alvo3) Polígonos
Variável Unidade Método
Transparência da água m Disco de Secchi
Condutividade elétrica µS.cm-1 Eletrométrico com sonda multi-parâmetros YSI 6920
Temperatura ºC Eletrométrico com sonda multi-parâmetros YSI 6920
pH Eletrométrico com sonda multi-parâmetros YSI 6920
Oxigênio dissolvido mg.l-1 Eletrométrico com sonda multi-parâmetros YSI 6920
Coeficiente de extinção da radiação
Calculado a partir de dados obtidos com Radiômetro Li-cor modelo LI 193
Sólidos Totais em Suspensão mg.l-1 Gravimétrico segundo APHA (1998)
Turbidez NTU Turbidímetro Digimed modelo DM-C2
Fósforo Total µg.l-1 Mackereth et al. (1978)
Nitrato µg.l-1 Mackereth et al. (1978) e sonda multi-parâmetros YSI 6920
Nitrogênio Total mg.l-1 Kjeldahl adaptado
Clorofila - a µg.l-1 Fluorimétrico com sonda SCUFA (Turner Designs)
380000 400000 420000 440000 460000
7620000
7640000
7660000
7680000
7700000
7720000
0.4
0.8
1.2
1.6
2
2.4
2.8
3.2
3.6
4
4.4
4.8
5.2
5.6
6
N
15 Km
Res. Furnas
Carta Temática(secchi)
380000 400000 420000 440000 460000
7620000
7640000
7660000
7680000
7700000
7720000
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
N
15 Km
Res. Furnas
Carta Temática(sólidos totais)
380000 400000 420000 440000 460000
7620000
7640000
7660000
7680000
7700000
7720000
0
0.4
0.8
1.2
1.6
2
2.4
2.8
3.2
3.6
4
4.4
N
15 Km
380000 400000 420000 440000 460000
7620000
7640000
7660000
7680000
7700000
7720000
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
N
15Km
Res. Furnas
Carta Temática(nitrato)
Res. Furnas
Carta Temática(fósforo total)
Dados Biológicos
Além dos inventários descritos acima foram realizadas pesquisas sobre a composição do fitoplâncton (cianobactérias), produção primária e secundária em áreas previamente selecionadas:
Cianobactérias: (cel.ml-1,Portaria Nº 519 do Ministério da Saúde)
Produção primária (produção primária fitoplanctônica foi determinada utilizando-se metodologia descrita por Vollendweider (1969) e Teixeira (1973). Os resultados foram expressos em mgC/m³.hora-1, segundo os procedimentos de Steemann-Nielsen (1952).)
Produção secundária (estimativa da produtividade como um produto da biomassa (B) da população, e da taxa de crescimento, ou seja, da taxa finita de natalidade (β) (Hart, 1987) )
Cianobactérias
Estações de coleta de Cianobactérias no reservatório de Furnas. Os pontos foram plotados em carta imagem do reservatório indicando, em vermelho, a região de deplecionamentodo mesmo.
Concentração de Fósforo
• Apresentamos os dados de fósforo total e clorofila-a da região eufótica de dois pontos de monitoramento da Estação de Piscicultura de Furnas. Ambos os pontos localizam-se no rio Sapucaí sendo que o ponto de Barranco Alto (FU60 – coordenadas UTM 401237, 7658170) está localizado próximo à estação de coleta SAP 13 e o ponto de Fama (FU70 – coordenadas UTM 414279, 7633220) situa-se perto da estação SAP 28 (Figura 5.3.39). A série temporal de dados corresponde ao período entre 1996 e 2006 e foi gentilmente cedida por Furnas Centrais Elétricas.
020406080
100120140
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Data
PT (µ
g.l-1
)
Barranco Alto Fama
Concentrações de fósforo total nas estações de coleta de Barranco Alto e Fama entre 1996 e 2006
0.00
10.00
20.00
30.00
40.00
50.00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Data
Clo
rofil
a -a
(µg.
l-1)
Barranco Alto Fama
Concentrações de clorofila-a nas estações de coleta de Barranco Alto e Fama entre 1996 e 2006
57,93
100,89
291,78
30,104,27 13,53
Pro
dutiv
idad
e(m
gC/m
².dia
-1)
Varjão Mendonça SEAP
Produção primária (mgC/m².dia-1) em três pontos analisados em Furnas durante a estação seca de 2006 e chuvosa de 2007.
Produção Primária (Furnas)
Flutuação Produtividade Secundária Furnas - Córrego Varjão
0,00
50,00
100,00
150,00
9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 2 4
mg
PS
m-³
d-¹
Thermocyclops minutus Notodiaptomus henseni
Flutuação Produtividade Secundária Furnas - Córrego Mendonça
0,00
50,00
100,00
150,00
9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 2 4
mg
PS
m-³
d-¹
Thermocyclops minutus Notodiaptomus henseni
Flutuação da produtividade secundária (mg PS . m-³ . d-¹) de T. minutus(náuplios, copepoditos e adultos) e N. henseni (náuplios, copepoditos e adultos) entre 4 de agosto e 9 de setembro de 2006.
Produção Secundária (Furnas)
Furnas - Oxigênio Dissolvido
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Poligonos (Furnas)
PPM
(O.D
.)
Maximo Minimo
Furnas - Oxigênio Dissolvido
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Poligonos (Furnas)
PPM
(O.D
.)
Maximo Minimo
Furnas - Disco de Secchi
0
1
2
3
4
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
met
ros
Secchi
Furnas - Disco de Secchi
0
1
2
3
4
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
met
ros
Secchi
Limnologia de Polígonos de Produção
Furnas - Condutividade Elétrica
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Poligonos
uS
Media Minimo Maximo
Furnas - Condutividade Elétrica
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Poligonos
uS
Media Minimo Maximo
Furnas - Turbidez (Valores Médios Zona Fótica)
0,00
5,00
10,00
15,00
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
NTU
Media
Furnas - Turbidez (Valores Médios Zona Fótica)
0,00
5,00
10,00
15,00
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
NTU
Media
Limnologia de Polígonos de Produção
Sólidos Totais (Média Zona Fótica)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
mg.
l-1
Sólidos Totais (Média Zona Fótica)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
mg.
l-1
Furnas - DBO
0
1
2
3
4
5
6
7
8
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
mgO
2.l-1
DBO
Furnas - DBO
0
1
2
3
4
5
6
7
8
P 07 P 08 P 09 P 10 P 11 P 12 P 13 P 14 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20 P 21 P 22 P 23-24
P 25-26
P 27 P 28
Polígonos
mgO
2.l-1
DBO
Limnologia de Polígonos de Produção
Fitoplâncton - Polígono 16
110
1001000
10000100000
Bacillariophyceae
Chlorophyceae
Chrysophyceae
Cryptophyceae
Cyanophyceae*
Dinophyceae
Euglenophyceae
Xanthophyceae
Zygnemaphyceae
Fitoflagelados
Grupos
Desn
idad
e (in
d/m
l)
Mesozooplâncton - Polígono 16
416,3
2679,6
6243,8
5333,2
26
52
CyclopoidaCalanoidaCladoceraRotiferaOstracodaChaoborus
Ictiofauna
Levando-se em conta as coletas efetuadas com redes de emalhar entre julho/92 e dezembro/05, e incluindo-se também as espécies capturadas em arrastos marginais, registradas na pesca profissional ou citadas em relatórios técnicos, são descritas até o momento 53 espécies para o reservatório de Furnas, distribuídas em 5 ordens e 15 famílias. Este número é superior aos registrados para outros reservatórios do Alto e Médio rio Grande, que incluem 36 espécies para Camargos (Morgués-Schurter & Silva, 1994), 25 para Itutinga (Alves et al., 1998) e 28 para L.C.B. de Carvalho (Santos, 1999), é quase idêntico ao encontrado para Volta Grande (52) (CEMIG, 1986; Santos, 1994;), situado na porção média deste rio, e abaixo das 64 espécies descritas para Marimbondo, no trecho inferior do rio Grande (Santos, 1999). O presente levantamento representa para Furnas 24,0% das 221 espécies registradas por Agostinho et al. (1995) para o Alto Paraná, excluindo a bacia do rio Iguaçu.
Espécies exóticas
Bagre africano (Clarias gariepinus)
Black-bass (Micropterus salmoides)
Carpa cabeça-grande (Aristichthys nobilis)
Carpa comum (Cyprinus carpio) 1
Carpa capim (Ctenopharingodon idella)
Peixe-rei (Odonthestes bonariensis)
Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus.) 1
Tilápia do Congo (Tilapia rendalli) 1
Truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss)
Espécies alóctones
Apaiari (Astronotus ocellatus)
Acará (Geophagus surinamensis)
Acará (Satanoperca pappaterra)
Barrigudinho (Poecilia reticulata)
Corvina (Plagioscion squamosissimus)
Mato-grosso (Hypessobrycon eques)
Pacu-caranha (Piaractus mesopotamicus) 1, 2
Pacu-prata (Metynnis maculatus)
Piavussu (Leporinus macrocephalus) 1
Sardinha (Triportheus angulatus)
Tambaqui (Colossoma macropomum)
Tamboatá (Hoplosternum littorale) 1
Trairão (Hoplias lacerdae) 1
Tucunaré (Cichla monoculus) 1
Tucunaré (Cichla temensis)
O modelo mais testado e utilizado é o de Dillon & Rigler (1974), que representa uma modificação do modelo original de Vollenweider (1968) e considera que a concentração de fósforo total [P] em um dado corpo d’água é determinada pela carga de P, tamanho do lago (área e profundidade média), taxa de renovação da água (fração da coluna d’água perdida anualmente para jusante e a fração de P permanentemente perdida para o sedimento). Numa situação de equilíbrio,
[P] = L* (1-R) / z *r,onde:[P] é a concentração de P-total em mg/lL é a carga de P-total em g/m2/anoz é a profundidade média em metrosR é a fração do P-total retida no sedimento
Capacidade de Suporte – Modelo de Dillon & Rigler
a capacidade de um corpo d’água para a manutenção de uma qualidade satisfatória pode ser expressa como a diferença entre a concentração de fósforo no período atual (antes do cultivo), [P] I , e a concentração de fósforo final desejável ou aceitável, [P] F , sendo:
D [P] = [P] F - [P] I .
A determinação da mudança aceitável/desejável no nível trófico pelo input de nutrientes a partir da implantação dos tanques-redes é feita através da seguinte equação:
D [P] = LPT (1- RPT) / zr ,
onde:LPT é a carga de P-total derivada dos aportes externos e internos;RPT é a fração do P-total que é retida nos sedimentos;z é a profundidade média em metrose r é a taxa de renovação de água em volumes por ano.
Regressão linear (clorofil X fósforo): clorofila = -0,243 + 0,224 * Fósforo; N = 94; R2 = 0,33 r = 0,58.
Tabela Classificação de Estado Trófico em Diversas Estações de Amostragem do Reservatório de Furnas, segundo CEPIS (1990).
P-Total Clorofila – a
(µg/l) Classificação (µg/l) Classificação
Barragem 12,4 55% ULTRA-OLIGOTRÓFICO41 % OLIGOTRÓFICO
1,3 42% ULTRA-OLIGOTRÓFICO52% OLIGOTRÓFICO
Turvo (FU-10) 14,6 37,5% ULTRA-OLIGOTRÓFICO58 % OLIGOTRÓFICO
1,3 42% ULTRA-OLIGOTRÓFICO52% OLIGOTRÓFICO
Guapé (FU-20) 15,4 34% ULTRA-OLIGOTRÓFICO62 % OLIGOTRÓFICO
1,5 25% ULTRA-OLIGOTRÓFICO63% OLIGOTRÓFICO11 % MESOTRÓFICO
Barro Alto (FU-30) 22,2 13% ULTRA-OLIGOTRÓFICO72% OLIGOTRÓFICO13% MESOTRÓFICO
4,7 17% OLIGOTRÓFICO64% MESOTRÓFICO
19 % EUTRÓFICO
Fama (FU-40) 28,0 5% ULTRA-OLIGOTRÓFICO61 % OLIGOTRÓFICO32 % MESOTRÓFICO
8,9 9% OLIGOTRÓFICO56% MESOTRÓFICO
34 % EUTRÓFICO
P. Fernandes (FU-50) 16,6 18% ULTRA-OLIGOTRÓFICO70 % OLIGOTRÓFICO12 % MESOTRÓFICO
2,5 44% OLIGOTRÓFICO49% MESOTRÓFICO
4 % EUTRÓFICO
RESERVATÓRIO 18,2 18% ULTRA-OLIGOTRÓFICO68 % OLIGOTRÓFICO13 % MESOTRÓFICO
3,3 29% OLIGOTRÓFICO61% MESOTRÓFICO
9 % EUTRÓFICO
Estação de Amostragem//
PARQUE AQÜÍCOLA SAPUCAÍ 3
Áreas Aqüícolas 16
Dados de Entrada do Modelo
Conteúdo de fósforo na ração (%) 0,5
Taxa de conversão T.C: 1 1,5
Teor de fósforo no Peixe (p/p) (%) 0,34
Taxa de sedimentação (%) 0,77
Fósforo inicial mg/m3 3
Fósforo final mg/m3 30
Profundidade media (m) 8,58
Tempo de Detenção (mês) 0,8
Área do braço (ha) 121,5
Tonelada de peixe produzida/ano 4.298
Número de gaiolas 10.745
Área requerida em ha 21,49
Área delimitada (ha) 24,38
Tonelada de peixe/ano corrigida para as áreas delimitadas
4.298
Número de gaiolas corrigida para as áreas delimitadas
10.745
Uso do solo e sócio-economia
Divisão política, rede de transporte na área de influência do Parque Aquícola do Sapucaí 3.
Reconhecimento de campo
Foram feitas visitas de reconhecimento (usos do solo, estrutura viária e propriedades) praticamente em toda a orla dos dois reservatórios.
Res. Furnas(municípios)Áreas destinadas-Produção Agrícola- Pastagens-Vegetação Nativa
FurnasUso do Solo
539.663 980.215 879.988 2.503.851 1.643.476
6.045.167
19.952.135
54.455.159
0
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
Campo doMeio
Alterosa Guapé Carmo doRio Claro
CamposGerais
BoaEsperança
Formiga Alfenas
Arrecadação Municipal (R$)
PIB – Municipal
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
Campo doMeio
Alterosa Guapé Carmo doRio Claro
CamposGerais
BoaEsperança
Formiga Alfenas
PIB Municipal em R$ (mil)
PIB Municipal
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
Campo doMeio
Alterosa Guapé Carmo doRio Claro
CamposGerais
BoaEsperança
Formiga Alfenas
Den
sida
de D
emog
ráfic
a (h
ab./K
m²)
19912000
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
100.0
Campo doMeio
Alterosa Guapé Carmo doRio Claro
CamposGerais
BoaEsperança
Formiga Alfenas
Gra
u de
Urb
aniz
ação
19912000
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
Aguanil São Joséda Barra
Capitólio Pimenta Conceiçãoda
Aparecida
Cristais Ilicínea Alpinópolis
Den
sida
de D
emog
ráfic
a (h
ab./K
m²)
19912000
0.780.760.750.780.770.790.79
0.74
0.000.10
0.200.30
0.40
0.500.60
0.700.80
0.90
1.00
Aguanil São José daBarra
Capitólio Pimenta Conceição daAparecida
Cristais Ilicínea Alpinópolis
IDH
-M
Reservatório de FurnasSócio Economia
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
Campo doMeio
Alterosa Guapé Carmo doRio Claro
CamposGerais
BoaEsperança
Formiga Alfenas
UrbanaRural
População urbana x rural
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Campo doMeio
Alterosa Guapé Carmo doRio Claro
CamposGerais
BoaEsperança
Formiga Alfenas
Rede Geral de esgoto ou Pluvial
Fossa Séptica
Fossa Rudimentar
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Campo doMeio
Alterosa Guapé Carmo doRio Claro
CamposGerais
BoaEsperança
Formiga Alfenas
Coletado
Queimado na Propriedade
Jogado em Terreno Baldio ou Logradouro
Coleta do Lixo
Esgotamento
1 Limnologia: Os valores passam a ser negativos quando: transparência (Secchi ≤ 0,5 m), turbidez (Turbidez ≤ 5 NTU) e sólidos (sólidos totais > 2,0 mg.l-1).
2 Limnologia: Os valores passam a ser negativos quando: clorofila-a > 10,0 µg.l-1.
3 Limnologia: Os valores passam a ser negativos quando: fósforo total > 20 µg.l-1.
4 Limnologia: Os valores passam a ser negativos quando: nitrogênio (NIT= nitrato+nitrito+amônia) > 150 µg.l-1.
5 Presença de balneários de lazer e turismo. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
6 Proximidade de áreas agrosilvopastoris com potencial poluidor difuso gerado através do carreamento de agrotóxicos, metais traços e outros agentes contaminantes. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
7 Profundidade restritiva e/ou em processos de assoreamento. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
8 Locais de captação de água para consumo humano e irrigação. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
9 Extração clandestina de areia. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
10 Processos licenciados no DMPM. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
11 Proximidade a Unidades de Conservação (SNUC). Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
12 Presença de bens relacionados ao patrimônio histórico e cultural. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
13 Locais de pesca amadora, profissional e esportiva. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
14 Locais de beleza cênica. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
15 Calha navegável dos rios. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
16 Ondas acima de 0,6 metros. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
17 Profundidade menor de 4 metros. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
18 Restrições nos planos diretores (zoneamentos) dos reservatórios, caso existam. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
19 Rotas locais de navegação e portos de embarque e desembarque. Os valores passam a ser negativos no caso de simples presença do atributo.
20 Outro (especificar)
Área-alvo Pontuação FGA 6 97,7 FGA 3 96,6 FGA 5 96,2 FGA 8 94,5 FGA 4 94,5 FGA 7 94,3 FSA 3 93,1 FSA 1 92,6 FSA 6 91,1 FSA 8 88,9 FGA 1 86,6 FGA 2 86,2 FSA 4 84,7 FSA 7 83,3 FSA 5 82,9 FGA 9 82,1 FSA 9 81,3
FGA 10 81,1 FSA 2 75,9
Ranqueamento de áreas-alvo
PARQUESAQUICOLAS (FURNAS)
1 - Guapé 12 - Guapé 43 - Guapé 24 - Guapé 35 - Sto. Hilário6 - Boa Esperança7 - Sapucaí 18 - Sapucaí 29 - Sapucaí 310 - Sapucaí 411- C. Rio Claro12 - Itaci13 - Sta. Quitéria14 - Campo do Meio15 - Barranco Alto 116 - Barranco Alto 2
1,2
3
4
5
6
78
910
1112
1314
1516
PARQUESAQUICOLAS (FURNAS)
1 - Guapé 12 - Guapé 43 - Guapé 24 - Guapé 35 - Sto. Hilário6 - Boa Esperança7 - Sapucaí 18 - Sapucaí 29 - Sapucaí 310 - Sapucaí 411- C. Rio Claro12 - Itaci13 - Sta. Quitéria14 - Campo do Meio15 - Barranco Alto 116 - Barranco Alto 2
1,2
3
4
5
6
78
910
1112
1314
1516
Braço do rio Grande
Área AII
(km2)
Área AID(ha)
Perímetro (km)
Áreas Aquícolas(Polígonos
)
Municípios
1 Guapé -1 5,2 95,4 7,31 11,12 Guapé (MG)
2 Guapé – 2 71,6 274,5 10,83 -9- A 9- B Guapé (MG)
3 Guapé – 3 42,1 59,6 3,71 13 Guapé (MG)
4 Guapé – 4 5,7 47,5 3,77 10 Guapé (MG)
5 Sto. Hilário 24,2 228,7 6,64 7,8 Formiga (MG)
6 Boa Esperança 10,8 49,1 3,29 29Aguanil (MG)
B. Esperança
Braço do Sapucaí
Área AII(km2)
Área AID(há)
Perímetro (km)
Áreas Aquícolas
(Polígonos)Municípios
7 Sapucaí -1 9,2 146,5 6,23814, 15 Guapé (MG)
8 Sapucaí -2 12,2 103,3 7,13117,18 Guapé (MG)
9 Sapucaí -3 13,5 67,4 3,54016 Carmo do
Rio Claro (MG)
10 Sapucaí -4 2,9 32,0 2,76228 Carmo do
Rio Claro (MG)
11 Carmo Rio Claro 11,8 73,6 3,60527 Carmo do
Rio Claro (MG)
12 Itaci 30,1 37,3 3,08422 Carmo do
Rio Claro (MG)
13 Sta. Quitéria 24,9 367,2 9,69019 A 19 B
Carmo do Rio Claro
(MG)
14 Campo do Meio 57,8 978,0 16,688
20, 21 C. Rio Claro (MG) /
Campo do Meio (MG)
15 Barranco Alto -1 88,7 306,2 7,38025,26 Carmo do
Rio Claro (MG)
16 Barranco Alto - 2 29,2 221,5 9,74323, 24 Campos
Gerais (MG)
Área AII(Km2)
Área AID(ha) Perímetro (km)
Indaiá -1 206,4 979,8 31,636
Indaiá – 2 17,64 165,2 7,196
Indaiá – 3 87,0 783,0 22,8
São Francisco - 1 230,9 979,9 45,085
São Francisco - 2 22,37 133,6 5,185
Parques Aquícolas em Três Marias
15.65315.653
2.1302.130
5.0005.000
17.95217.952
15.14015.140
Reservatório de Três Marias
Produção máxima de tilápias (T. rede)
P (C.S.) = 45.215 TON/ANO
2.1962.196
14.94114.9412.3832.383
1.8701.870
5.317 5.317
4.8744.874
4.2984.298
2.7002.700
1.9901.990
12.41212.412
545545
17.92717.927
786786
2.4622.462
3.4423.442
1.1261.126
Reservatório de Furnas
Produção máxima de peixes (tilápias)
P (CS)= 79.269 TON/ANO
Conclusões
• Maior levantamento de dados primários e secundários nos dois reservatórios jamais realizado.
• Formação e treinamento de uma equipe multidisciplinar de alto nível que passou a dominar técnicas avançadas para o estudo limnológico dereservatórios tropiciais.
• Primeiro estudo sobre modelagem hidrodinâmica em reservatórios brasileiros.
• Primeiro estudo sobre capacidade de suporte nos reservatórios de Furnas e Três Marias.
• Primeiro estudo conjunto sobre produção primária e secundária em Furnas e Três Marias.
• Longa etapa de consistência de dados multidisciplinares que levou a demarcação (segundo a legislação vigente no país) de 21 Parques Aquícolas em Furnas e Três Marias
Metas a Curto Prazo
- Divulgação do programa de delimitação e implantação dos parques aquícolasjunto as comunidades de Furnas e Três Marias
-Organização de um evento técnico-científico sobre o projeto
- Publicações técnico científicas e de divulgaçao para o público em geral
- Novos parques aquícolas em reservatórios do Triângulo (projetos do Governo de Minas Gerais em parceria com a EPAMIG, SECTES-MG e FAPEMIG.
-Expansão e reorganização do portal www com inclusão de novos serviços <online>.
-Cursos de extensão universitária para todos os atores envolvidos no processo de implantação de Parques Aquícolas.