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^ * , ao DESCRIPCIONKJ

HIS7 ) R I C t - P O B T IC A

DE LOS YAIXES , PUER

Y E N T R A R Á S A F R A N C I A

POR EL REUrm DÉ ARAGON,

Aumentada á ¿qJdel año de 1¿86 en el de 1/9') por^ D . Mariano Blas Garóz. y PeñaHrr , oficial de la Se­cretaría dr 'Éft^do, y del Despacho Universal de fe Guerra, y Dipu­tado en la ; S®tmles Cortes genera- ¡es y extraordinarias por la Provin­cia de la J^am ha, hallándose en ellos en las guerras con Francia; de­dicada á la J?ajria , y en su nom­bre á las Intimas que la repre■* sentan. ~

REIMPRESA E*í « U 2 z EN LA IMPRENTA

DE D. D.ÍF.CO G A R C g t CAMFOY , F L A Z U E iA

Dfi a o a x g , AS o 18x3.UJ ~E

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D E S C R I P C I O N

H IS T O R IC O - P O E T IC AC

D E L O S V A L L E S , P U E R ’

<30 \0 9 2

Y E N T R A D A S A F R A N C I A

POR EL REYNO DE ARAGON*,

Aumentada á la del ano de i¿86 en el de Z79.7 por D . Mariano Blas Garóz y Peñalmér , oficial de la Se­cretaría de Estado y del Despacho Universal de la Querrá , y Dipu­tado en las actuales Cortes genera­les y extraordinarias por la Provin­cia de la Mancha, hallándose en ellos en las guerras con Francia; de­dicada á la Patria , y en su nom­bre á las mismas que la repre-> sentan.

CS

REIMPRESA EN CADIZ EN LA IMPRENTA

DE D. DIECO GARCIA CAMPOY , PLAZUELA

DE H Q R T A , AflQ 1 S 1 3 ,

D E D I C A T O R I A

Dante tibi turba queridos, Auguste , libellos, N os quoque quod domino carmina parva damuti i Quid tibi de sanctá credis p e ta te tuorum\ Principii est virtus maxima ,■ nos se suos.E t si non dederis, Casar, permitte rogari: Qffendunt numquani thurd precesque Joz-em.

M arti

S E Ñ O R :

L a casu a lid ad d e d a r en m is m an o s , e s tan d o en e l v a l l e d e B r o to y p u e b lo d e L in a s en c a rg a d o d e e s tab lece r e l p ie d e defensa , que h ice ; y se a p ro b ó , d e su p u e r to d e T e n d e ñ é r a , la d e s ­c r ip c ió n que e n e l añ o d e 158 6 se h iz o d e la ra y a d e F r a n c ia , in c o m p le ta p o r ­q u e p a ra la co m u n ic a c ió n c o n e lla e n e l tran sc u rso d e tre s siglos q u e l le v a b a h e c h a , se h a b ia n ab ie r to m u ch o s ca ­m in o s y v e re d a s ,’y casi aso lado o des­p o b la d o v a r io s lu g a re s p o r la peste d e los años de 1653 y 5 4 m e m o v ió á m e jo ra r la e n a liv io de m i p a t r ia , b ie n d is tan te d e p e rsu a d irm e á q u e e n la

in fe l iz ép o c a e n q u e estaba en u n su ­p l ic io ta n re co m en d a b le m é r i t o , y se c re ia u n c r im e n d e lesa m ajestad t e n e r ­l e , p o d r ía reco n o ce rse t a l , y c o m ­p en sa rse es ta e m p re s a , m as á r d u a , t r a ­bajosa y e x p u e s ta , q u e lo que m a n i ­fiesta , y p u e d e n c re e r los q u e , adem as d e 110 t e n e r co n o c im ie n to s m ili ta re s , d e sc o n o cen o ig n o ra n la a sp e rez a casi im p e r t r a n s ib le d e aq u e llo s p a íse s ; y en e fe c to , d e se m p e ñ ad a aq u e lla co m is ion , y n o m b ra d o C o m a n d a n te d e l cas tillo y b a te r ía s d e S an ta E le n a d e V iéscas d e S u b iró n ,. en e l v a l le d e T e n a , en q u e m e v i p rec isad o á re c o n o c e r a q u e ­l lo s P i r in e o s , y la so led ad m e o b l i ­g ab a a l t r a b a jo , la e m p r e n d í , c o n c lu í y c o lo q u é e n e l c a x o n de sastre d e los l ib ro s d e m is cr íticas o b o r ro n e s p o é ­ticos.

N o tic io so e l v iz c o n d e d e la A lm e ­r ía , m a y o r g e n e ra l d e aq u e l ex é rc ito , y o tro s g e n e ra le s d e m is descripc iones , o m e jo r c a p r ic h o s , m e p id ió a lg u n as p o r D . P e d r o G r i m a r e s t , su a y u d a n te d e c a m p o , ac tu a l g o b e rn a d o r d e la

P la z a d e C e u ta , y en co n te s ta c ió n le r e m i t í v a r ia s , q u e n o d esag rad a ro n .

E n e l a ñ o d e 1794 m e n o m b r o e l re g im ie n to h a b i l i t a d o , y a l paso p o r J a c a m e p re sen to e l m ism o a l te n ie n te g e n e r a l , B a ró n d e T r ie s t , q u e la m a n ­d a b a , q u ien o rd e n o m e d e tu v ie se , y aseg u ró e sc r ib ir ía á los g enera les d i ­c ie n d o m e en c a rg a b a e s t re c h a m e n te fuese p o r H u e sc a d o n d e e s tab a n c o n su q u a r te l g e n e ra l , y m e p resen tase £ los m is m o s ; á q u e co n testé , q u e e s ta n d o e l cu e rp o sin soco rros m e p e rm itie se i r á Z a ra g o z a p a ra to m a r lo s , y h a b i l i ta r le , pues su necesidad h a b ia l le g a d o a l cs- t r e m o d e n o te n e r que c o m e r , y par$ d a r le te n e r e l gefe la de e c h a r m a n o d e u n d in e ro m ió , q u e p a ra n o e x ­p o n e r lo en la r a y a m e cus tod iaba D o n G a b r ie l G a rc ía C a s a r ru b io s , se rv ic io q u e se m e com penso ' p a g á n d o lo despue's d e a lg u n o s a ñ S s , y q u e v e r if ic ad o cu m p lir ía q u a n to m e o r d e n a b a ; p e ro b ie n fuese p o r d e te n e rm e , o p o r o t ra c a u s a , e l h e c h o e s , q u e o id a m i re s ­puesta , m e o frec ió e l que necesitase de

la T e s o re r ía , y m e v i o b l ig a d o á aeep - ta r su o f e r t a , y sab ien d o p o r e l m a y o r D o n Jo sé S o to , q u e p a ra u n m es ner ce sk ab a tres m il p e so s , que d e v o lv í a l g e n e ra l p o r D o n L u is Q u in te ro h a b i l i ­ta d o d e l re g im ien to in fa n te r ía d e T o le ­d o , se lo in s in u é , y co n su l ib ra m ie n to lo s to m é e n la m ism a , y e n tre g u é á lo s gefes; y l ib re d e l o b s tácu lo tu v e q u e p e rm a n e c e r o c h o dias en aq u e lla p la z a despues de los que m e v in e p o r H u e sc a y p re sen té á los g e n e ra le s , que m e d e tu v ie ro n a lg u n o s y p id ie ro n o tras d e sc r ip c io n e s , q u e puse e n sus m an o s p o r el te n ie n te c o ro n e l D o n Ig n a c io E s t a m p a a y u d a n te d e l g e n e ra l e n gefe d e aq u e l e x é rc i to , P r ín c ip e de C a s te lr f r a n c o , m an ife s tá n d o m e los deseos d e q u e co n c lu y ese la d e to d as las 82 1er guas d e la ray a .

N o necesitaba y o p a ra v e r if ic a r lo este e s t ím u lo , y e n c a rg o ta n p a r tic u la r c o m o h o n ro s o , p e ro e l q u e ten ia y las com isiones d e la d irecc ió n y d is t r ib u ­c ió n d e p o n ch o s , caxas d e g u e r ra y o tras p re n d a s p a ra las co lu m n a s de g r a n a -

6 7:d ero s P ro v in c ia le s y v a r io s cu e rp o s d e los ex é rc i to s , q u e lu eg o m e co n f ió e l in sp e c to r g e n e r a l , y d e se m p e ñ é h a s ta el añ o de 9 5 , im p o s ib i l i ta ro n la c o n ­c lusión de esta e m p re s a , que co m o y o

c r e y e r o n necesaria .A h o g a d a e n e l O c c e a n o d e m i

n o in te r ru m p id a série de desgrac ias y ac ió s ep u ltad a c o n m ig o en e l o lv i r d o , h a s ta q u e p re s e n ta n d o á S. M . y A l te z a s R e a le s e n la jo rn ad a d e l E s ; c o r ia l de 1 8 0 7 , a lg u n o s en u n o s p ro s ­pec tos d e a le g o r ía , h is to r ia , p o es ía , y l i t e r a tu r a , q u e h a b ia c re a d o , o f re c í ta m b ié n los t re s l ib ro s d e e l l o s , q u e se r e v ie ro n p o r D o n M a n u e l R o x a s y C o r té s m i d ig n o c o o d ip u ta d o ; p e ro las o cu rren c ia s e n aq u e l s itio desde el 27 d e o c tu b re d e l m is m o , la trasla-r c io n á A ra n ju e z , y en tra d a d e los e n e ­m ig o s im p id ie ro n e:l p ro y e c to .

In s ta la d a la J u n ta C e n t r a l despues de la fu g a d e los en em ig o s d e resu ltas d e la s in p a r m e m o ra b le v ic to r ia d e B a y l é n , e sc r ib í á su p re s id e n te C o n d e d e F l o r i d a - B l a n c a n o t ic iá n d o le m is

sa c a e c im ie n to s , y o frec ien d o e r ig ir u n m o n u m e n to o g e ro g líf ico á la n a c ió n q u e p e rp e tu a se su h e r o y c id a d , y p r e ­s e n tá r se le ; y acep tad a la o fe r ta m e fue p re c iso p asa r á M a d r id co n e l b o r r ó n y c o lo c a r le e n l im p io co n la d ecen c ia q u e se n eces itab a p a ra su p re sen tac ió n ; y c r e y e n d o t ie m p o o p o r tu n o d e i m ­p r im i r y- p u b l ic a r a lg u n o s e s c r i to s , lo v e r i f iq u é d e este y o tro s , q u e d e d u x e d e m as d e 2 0 0 q u e co m p o n ía n lo s tres l i b r o s , en o c tu b re d e l a ñ o d e 18 0 8 en la im p r e n ta d e la v iu d a d e B a rc o , c o m o v e r á V . M . p o r e l e x e m p la r q u e te n g o e l h o n o r d e p re s e n ta r le , y se a c re d i ta e n u n a d e las g aze tas d e a q u e l t i e m p o , y m e v o l v í a A ra n ju e z p a r a o frece r lo s to d o s á l a J u n ta S u p re ­m a ; p a ra c o n se g u ir lo m e c ito su sec re ­ta r io D o n M a r t in d e G a r a y , h o y d e l C o n s e jo d e E s t a d o , p a ra la m a ñ a n a d e l 1? d e d ic iem b re d e d ic h o añ o , p e r o la in esp e rad a n o v e d a d d e l paso p o r S o m o sie rra d e los e n e m ig o s , le h iz o irse te m p ra n o á P a la c io , y n o p u d e v e r le .

9D e te rm in a d a la sa lida d e l G o b ie r n o

e n a q u e l d ia , c o n n o tic ia d e e l la la h ice ta m b ié n a n d a n d o á p ie , co m o D io 'g e n es , to d a la n o c h e las e te rn as s ie te leguas h as ta T e m b le q u e , d e d o n ­d e e q u ip a d o p o r m i am ig o D o n Jo sé A l e x o , a liás e l I n d i a n o , c o n u n o d e sus c a b a l lo s , y u n c r ia d o en u n a b u r r a p a ra l l e v a r m i c a r g a , sa lí p a ra m i p u e ­b lo d e Y é b e n e s , a l q u e l le g u é m o lid o á las 9 d e la n o ch e .

L a p ro x im id a d á A ra n ju e z y T o ­le d o m e h ac ían te m e r e n é l la p r o n ta in v a s ió n , y p a ra n o p e r d e r m is trab a jo s los e n c e r ré e n e l h u e c o d e u n a c h im e ­n e a F ra n c e s a q u e lo d é y cu s to d io c o n in m in e n te r iesgo d e m i v id a , e n las in v as io n es e n q u e saq u e a ro n m is casas los e n e m ig o s , y v u e l to en la ú l t im a d e e llas d e los m o n te s d e T o le d o h e c h o u n A d á n y c o n v e r t id o e n p o b re c o n m i d i la ta d a fa m il ia , los d e d u x e d e a l l í co m o e l t ín ico c a u d a l q u e d e x a ro n en e l la s , y puse e n o t ro sitio h a s ta e m ­p r e n d e r m i v ia g e á S e v i l la , q u e v e r i ­f iq u é á pocos d ia s , a d o n d e e n tre g a d o s

' 1 ' iJ O

a l in s in u ad o D o n M a r t in d e G a - r a y m e c u m p l id la o fe r ta q u e h a b ia h e c h o e n A ra n ju e z p re sé n ta d o lo s á S. M . , q u e despues d e v e r la d e lG e r o - g l í í i c o , m a n d ó p asa rla p a ra lo m ism o á la secc ión d e g rac ia y justic ia , q u e la c o m p o n ía n los S eñores A rz o b is p o d e L a o d ic é a , H e r m id a , J o v e l la n o s , C a ro y R iq u e lm e , d e los q u e m e re c ió p a r ­t i c u la r a p ro b a c ió n y e lo g io .

L o c e rca q u e y o v e ia la n eces id ad d e la re im p re s ió n d e este p e q u e ñ o es ­c r i to m e h iz o r e p a r t i r á a lg u n o s v o ca les casi to d o s lo s e x e m p la re s q u e t e n ia , y e s t im u la r lo s á q u e la m a n d a se n h a c e r e n u t i l id a d y serv ic io d e la p a t r i a , y a q u e y o n o p o d ia y h a b ia p e rd id o la q u e h ice , p e r o e l ju z g a r le d e m é r i to , ó acaso in ú t i l p o r las c ircunstancias e n q u e estab am o s, v ie n d o m as d is tan te q u e y o la sa lid a d e los e n e m ig o s , im p id ió sin d u d a lo g ra r lo .

C o n e l o b je to d e a b r i r la su b s ­c r ip c ió n , y la m in a d e aq u e l m o n u ­m e n to , q u e a u m e n ta d o co n la re u n ió n d e las A m e r ic a s , u l te r io re s v ic to r ia s ,

I

y o tras ideas p re m e d i ta d a s , m e jo ra d o d e m is a c h a q u e s , co n sa g ra ré á la p a r t r i a , co m o o t re c í a V . M . e n la I s la d e L e ó n , m e a la rg u é á esta p la z a en a b r i l d e 1 8 0 9 , y e s t im u la d o d e a lg u ­n o s , y d e las o cu rren c ia s d e aq u e llo s dias’, esc rib í e n v e rso ac ro s tico los e lo ­gios á J o rg e I I I y u n re sp o n so p o r N a p o le o n , y su e scu ad ra , y t r a te r e im p r im ir ésta d e sc rip c ió n y o tro s fo l le to s , co m o ac red ita la l icen c ia q u e p a ra e l lo t ien e la m ism a en su p o r ta d a d e l juez d e las im p re n ta s q u e las d ab a , fe ch a e n 14 d e a b r i l d e 1 8 0 9 ; peí o el costo d e las p re n sa s , m i s i tu a c ió n , y las c landestinas re im p res io n es q u e en m u ­chas p a r te s se h a c ía n , q u e en la I s la d e L e ó n p e d ía V . M . p ro h ib ie se se v e ra m e n ­te d e c la ra n d o la p ro p ie d a d d e los au to re s

co m o p ro p io p a t r im o n io , q u e ta n justa co m o sab iam e n te á d e c re ta d o , im p id ió m u c h a p a r te d e la v e n ta , y c o n este e x e m p la r o m it í h a c e r lo , v o lv ie n d o á e n te r ra r lo s e n su o rd in a r io a n d a n te sa rcó fag o d e m i m a l e t a , h as ta q u e el t ie m p o m an ife s ta se , q u e si n o e ran tan

n ecesa r io s co m o c re íam o s m u c h o s , á lo m en o s e ra n o p o r tu n o s á la s ituac ión , s in c u y a c ircu n s tan c ia , co m o h e d ic h o m u c h a s v e c e s , suele d esm erece r la d e ­te rm in a c ió n m as ju s ta ; h e a q u í S eñ o r, a u n q u e en e x t r a c to , p o r n o m o le s ta r m a s la a te n c ió n d e V . M . , la h is to r ia d e p a r te d e l t ro p e l d e acaec im ien tos , q u e la h a n o b u m b r a d o , y q u e h e c re íd o p re c iso p o n e r e n su a te n c ió n c o n la v e ra c id a d d e m i c a ra c te r : es p u e s , en m i c o n c e p to , l le g a d o este caso p o r las rá p id a s v ic to r ia s d e las a r m a s , y n e ­cesidad d e i r g u a rn e c ie n d o los P ir in eo s , y c r e y e n d o q u e p a ra a l c a n z a r lo , so lo á m i am a d a p a tr ia , p o r q u ie n e m p re n d í es te v o lu n ta r io t r a b a jo , d e b o o f r e c é r ­se le , lo ex e cu to e n d ese m p e ñ o d e m is d e b e re s , d e d ic á n d o le á Y . M . q u e ta n d ig n a m e n te la r e p r e s e n ta ; co n f ia d o e n q u e co n o c ie n d o su e le v a d a p e n e t ra c ió n e l e sp ír i tu q u e m e a n im ó á e m p r e n ­d e r le , y e l q u e e l v a lo r d e las o fe rtas d eb e v in c u la r s e e n la v o lu n ta d d e l q u e las r i n d e , s ab rá h a c e r e l d is im u lo á q u e es a c ree d o ra la p e q u e n e z d e esta,,

y su so b e ran a v o n d a d la a d m i t i r á e n p a g o d e los t r ib u to s q u e la d e b o , co m o p rec isa su ad m is ió n p a ra d e c o ra i la , s u p l i r m i ig n o ra n c ia , c u b r ir la p o q u e ­d a d d e la o f e r ta , y b o r r a r e l d e m é r i to q u e t ien e so lo c o n ser m i a ; h ac ié n d o se ta m b ié n ca rg o , d e q u e si e sc r ib o c o n t ra la c e le b ra d a s e n te n c ia d e A r is tó te le s , es p o rq u e s ien d o p a ra l a u t i l id a d d e la p a t r ia , y n o p a ra lu c ir l a fa n ta s ía p o é ­t ic a , h e c re íd o necesarias la sen c il le z y p e rc e p c ió n p a ra q u e la cau se , c o n c u y o f in la h e p u es to e n v e r s o h is tó r ic o n a ­tu r a l m as fá c i l d e p e n e tra rse y t e n e r l e e n la m e m o r ia , y m as p ro p io a l o b je to , q u e la m as e le v a d a d e aq u e lla s d e q u e se u sa n ; e n cu y o s supuestos y a ten c ió n : A . V . M . s u p l ic o , q u e si b a x o d e los m ism os c ree m e re c e su so b e ra n o aco g i­m ie n to m e le d isp en se p o r u n e fec to d e su c le m e n c ia , y m a n d e co lo c a r e n e l a r c h iv o e l e x e m p la r q u e a c o m p a ñ o ; q u e d a n d o d e m i c a rg o , lu e g o q u e la a c e p te , a ñ a d ir lo q u e crea d e l caso, p a ra e l m e jo r se rv ic io d e la p a t r ia , á e l que

m e q u e d a , y re im p re so o f re c e r le o tro s p a ra e l m ism o y su b ib l io te c a ; d a r g ra tis a l G o b ie r n o y g en e ra le s d e los e x é rc i to s a lg u n o s , p a ra q u e co n sus n o c io n e s , q u e n o p u e d e n p re s ta r lo s las to p o g rá f ic a s , e n q u e n i e s tán descrip tas , n i p u e d e n d e ta l l i r s e c o n esta in d i ­v id u a l id a d , sep an los v a l le s , p u eb los , ta ra ic te r d e m u ch o s d e sus h a b ita n te s , q u e p u ed en c o n p o c a t r o p a d e fe n d e r las e n tra d a s ó pasos q u e t ie n e n los e n e m i­g o s , y a r r e g le n la fu e rz a : , q u e p o r n o a c a r re a rm e la n o ta d e fa n á t ic o , r e c o ­n o c e rm e v is o ñ o , y n o d e f ra u d a r lo s , é in ju r ia r su ac red itad a p eric ia m i l i ta r n o

-d e ta llo p a ra p re c a v e r la s ; y s iá esta g ra ­c ia añad iese , a te n d ie n d o á es ta r c o n c lu ­y e n d o m is fu n c io n es d e d ip u ta d o , la d e m a n d a r in s e r ta r e n sus d iario s es ta d ed i­ca to r ia , le v iv i r é m as r e c o n o c id o , y co ­lo c a ré esta ta n a l ta h o n r a e n t re tan tas co ­m o m e h a d i s p e n s a d o ; p e ro si p o r m i d esg rac ia n o m e ju zg a a c re e d o r á e lla , p o r n o c re e r le d ig n o d e su so b e ran a p ro te c c ió n , m e c o n te n ta ré c o n q u e ñ o

*4le d e s a g ra d e , p o r p re fe r ir este lo g ro á q u an to s p u e d a n re su lta rm e . C á d iz 18 d e ju lio d e 18 1 3 .

D i tibí dent, et tu, Casto- quaeumque mereris:D i mihi de n t e t t u , qiia volo, si merui. Mart.

Se ñ o r :

A. L. P. D. V. M.

Mariano Blas Garoz y Peñafatr.

D , P . L. M.

E l resultado fu e , que -presentada esta dedicatoria con el original impreso que la acompañaba en el di a de la fecha de ella, la anunció á S. M. uno de sus secretarios en el siguiente 19 de julio del mismo año sin leerlas, y á conse- qüencia mandó se archivase como lo pedia, y que se hiciese mención en el dia­rio de Cortes del agrado con que S. M

i 6habia admitido esta obra, cuya dedi­catoria extractada se mera en el referido diario de la sesión del mismo dia jpde julio.

AwV«

Hec mihi semyer erunt imis injtxa medulir. P eryetusque anhnte debitar hujus ero. Ovid,

P R O L O G O A L L E C T O R

Quod non argenium, quod non tibi mittimus áuruw, Hoc facimus causa, Sulla diserte , tua. M arti

SONETO*

Si á este e sc rito d e p o b re íe m otejas A l v e r q u e o ro n i in g e n io en é l te d o y , D a u n o y o tro á tu p a tr ia desde h o y , P o r q u e d e tu d e b e r sino te alejas:

T e n ca r id ad y d ex a te d e quejas,M i r a q u e en m i l serv ic ios p e rso n a le s P e rd e m o s la sa lu d , v id a y caudales M u c h o s , m ien tra s q u e e l tu y o le m anejas:

Y que es preciso si has d e c o n s e rv a r le ,Y co n lá in d u s tr ia qu ieres au m e n ta r ,A tu D io s y tu p a tr ia p a r te d a r le ;

Q u e e l trab a jo d e l p o b re m ili ta r A q u e l la co n e l tu y o h a d e p ag a rle ,Y q u e D io s so lo p u ed e co m p en sa r .

A m a d o L e c t o r , íá v e r íd ic a e x p o ­sición , q u e h a g o en la d ed ic a to r ia

á S. M . q u e á ser necesario p ro b a r ía co n m u ch o s mas testigos p resencia les , y v a r io s d o c u m e n to s , q u e c o n se rv o , te h a b r á c o n v e n c id o de q u e , co m o d ix e a lg ú n d ia , m e a b e rg o n z a r ia d e l l a m a rm e p a t r io ta d e l t ie m p o d e la in su rre cc ió n q u a n d o sin e s t ím u lo de p re m io lo so y d esd e e l en q u e p u d e s e r lo , y este solo m é r i t o , y e l co n o c im ie n to d e los fines, q u e m e p ro p u s e p a ra fo rm a r este b o s ­q u e jo de m i a n t ig u o p a tr io t ism o é ig n o ­ra n c ia son b as tan te s re c o m en d a d o s p a ra q u e le estimes,, si lo eres , y so b rad a p ru e b a , p a ra q u e n o esperes g ra n d e z a s , q u a n d o n i te las o f r e z c o , n i p u ed e d a r o t ra cosa la p o b re z a ele m i t a l e n t o , q u e v e rd a d e s ta n en cueros c o m o y o , p r o ­badas m as q u e c o n ab o r to s d e m i p e ­q u e n e z , c o n h e c h o s m ili ta re s po s itiv o s y n o to rio s , q u e á costa d e t r e p a r p ir in eo s e n v u e l to e n n ie v e , d a r p o r r a z o s , pasar h a m b r e s , to m a r no tic ias y e x p o n e r m i v id a m u ch a s v eces , he esc rito con la p lu ­m a en la m an o , q u e d ex a b a can sad a y t r é ­m u la o t r a s l a espada co n q u e se rv ia y

1 8d efen d ía m i p a tr ia , pa ra ev ita r c o n e llo s la so rp resa y ru in a de m is h e rm a n o s , y a q u e m e l ib ró d e e llas la p ro v id e n c ia , a pesar d e h a l la rm e e n v a r io s v a l le s d e la ra y a d e F r a n c ia , e n que^ p o r n o h a b e r n o tic ia d e sus pasos e s tab a n s in g u a rd a rse a lg u n o s , que d e b ie ro n c o r ­ta rse , si n o h a b ia t r o p a p a r a cu s to ­d ia r lo s , y a u n h o y d e b e n , p o r n o se r - b i r s ino p a ra q u e las acém ilas rac io n a les , a lias los F a g é r o s , in t ro d u z c a n e n F r a n ­c ia las ca rgas d e c o n t r a b a n d o , q u e l l e -

b a n e n la cabeza .E s o tra v e r d a d , q u e e l co n o c im ie n to

d e l pais y g en te s q u e le h a b i t a n , v i ­g o r iz a el e sp ír i tu d e l q u e h a d e a n d a r ­l e , p e ro a l d e l o fic ia l y s o ld a d o , q u e h a n d e d e f e n d e r le , les p re s ta u n v a lo r q u e los v iv if ic a y h ace n o sean s o r ­p r e n d id o s , co m o lo es e l q u e p o r n o te n e r lo s se a n o n a d a y a c o b a r d a , d u ­doso d e la in v a s ió n , q u e n o p u d o p r e ­v e n i r , y de la sa lida q u e p u e d e te n e r e l p a r t id o que ad a p te en u n a s i tu ac ió n , e n q u e to d o le p arece o b s tá c u lo s ; y d e

19

aq u í e s , q u e la p r im e ra o p e ra c io n m i ­l i ta r , q u e se c ree n ec e sa r ia , y p ra c t ic an to d o s h as ta los g e n e ra le s , es r e c o n o ­c e r le ; p o rq u e saben q u e d e esta ig n o ­ran c ia nace u n t e m o r , y c o b a rd ía , q u e n o d e x a n en la p le n a l ib e r ta d , q u e n ecesitan sus po ten c ia s y sen tidos p a ra o b ra r c o n a c ie r to ; y d u e ñ o d e m u ch o s d e e llos u n p á n ic o t e r r o r , los asustan sus. m o v im ie n to s , se a so m b ra n d e sus pasos y acc io n es ', y h u y e n h as ta d e su s o m b ra c re y é n d o lo s ex é rc ito s q u e los p e r s ig u e n ; v e r d a d c u y a p ru e b a t e ­n em o s to d o s e n n o so tro s m is m o s ; y d e la q u e d ed u c irá s , q u e si es u n b ien p a r a la p a t r ia e l q u e n o se v e r if iq u e , t e rm in a n d o á esto los b o r ro n e s q u e la co n sa g ro y te o f r e z c o , pu es q u e n o d e x o d e h a c é r s e le , au n q u e a l p a re c e r n o le s ien ta ta n to co m o q u i e r o , ag rad ec e m is deseos y s in ce ra v o lu n ta d c o n q u e lo s r i n d o , y te d o y lo q u e t e n g o ; y v i v e seg u ro d e q u e si e s t im u lad o tu y lo s d e m a s , l a re n d ís o tro s p a ra r e d i ­m i r la , n o so lo lo s rec ib iré gustoso p a raD " -X

p ag a r te la d e u d a , s ino q u e lo lo g ra rá s y te d a ré u n m i l ló n d e gracias p o r ta n s in g u la r s e r v ic io ; así pues v am o s á p u to e l p o s tre á l ib e r ta r la y lo g r a r lo , y h as ta ta n to q u ed a te á D io s q u e te g u a rd e los m u ch o s años q u e te deseo.

Descripción de Igs 'valles, puertos y en­tradas que en el Reyno de Aragón se hallan confinantes con el de Francia, aumentada á la hecha en 14 de N o ­viembre de i$86 , cuyas poblaciones no se describen según están, á virtud de no tener de todas el pleno conoci­miento que se exigía, y ser hoy mu­chas menos, y no tan pobladas como se supone en ella, á causa de la peste que padecieron, de que se asegura se libertó sola una, en los años de 1653y ¿4, en los que se aufugaron muchas familias , y se baxaron á vivir á la tierra llana, que dicen , sucediendo lo mismo en muchos puertos y veredas

omitidas en aquella , y de que aquí se hace relación.

Costado de N avarra , Valle de Amó.

L a p r im e r t ie r ra y m o n ta ñ a ,Q u e e n e l R e y n o d e A ra g ó n L in d a co n la v i l nac ió n ,

Q u e nos t r a x o á esta cam p añ a , E s aq u e lla ta n e x t ra ñ a D e l v a l l e l la m a d o A n s o ,C u y o n o m b re le to m o ,S egún dice u n escrito r,D e su v i l la la m ejor,Q u e e l m ism o n o m b re a d q u ir id .

T ie n e á F a g o o t ro lu g a r P o r v e c in o aquesta v i l la ,Y es to d a su g en te c i l la B u e n a p ara pe lear;M a s n o se h a de su jetar C o n m il i ta r d isc ip lina ,Q u e en to n ces se hace m o h in a ,Y se e x p e r im e n to y á ,Q u e q u a n d o su je ta v a E s m en o s ú t i l y fina.

P u e d e pues p o r A ra g ó n Su espa lda ser co r r id a Si t ien e a lg u n a av en id a ,O d e l F ra n c é s invas ión :A su izq u ie rd a in m ed iac ió n L a V a l d e R o n c a l sep a ra

24A ra g ó n d e la N a v a r ra ,Y se m ira á su d e re c h aE l v a l le d e E c h o , que es trech a T o d a aquesta t ie r ra ra ra .

L a V a l d e A sp a p o r la f ren te , D e B éa rn e P r in c ip a d o ,E s p r im e r sign ificado D e F ra n c ia e n su c o n t in e n te ;Y el lu g a r m as e x c e len te Q u e p re s e n ta su a r ro g an c ia , L e g u a y m ed ia d e d is tanc ia E s t á d e l p u e r to d e A n s d , P ie t ra g é m a se n o m b ro ,D e aq u e l L a s c ó m es la gracia .

Su ca m in o es m u y fa ta l,P u es e n tre m o n ta ñ a s fuertes , S e lvas d e p in o s y abé tes L e e s tre ch a e l r io B erá l;Y se p o d ia b ien sacarD e estás selvas ta n am enas P a ra las n av es en ten as , H a c ie n d o la c o n d u c c ió n P o r B e rá l h a s ta A ra g ó n ,

C u y a s aguas son m as l lenas .

E s m u y fu e r te aqueste p u e r to , L la m a d o d e P ie t ra g é m a ,P e r o co n e s tra tag em aL e f ru s t r a e l h o m b re q u e es d ies tro :D o s v e red as se h a n ab ie r to ,Q u e e n v e r a n o los F a g é ro s ( i )

( i ) Los Fagéros son los que llevan la carga acuestas , de cu yo nombre, y el de V a l uso por ser los propios de ellos equiva­lentes á cargueros y v a l le s , :pero siendo la que ordinariamente.llevan de contrabando, y muchas de las veredas escalonadas é impertran­sibles para las bestias, resulta que lejos de ser útil esta comunicación es perjudigialísima á la patria; y aunque no Ib'fuera', habiendo ca­minos para conservarla , deben cortarse , por­que la suprema ley es la salud d e-e lla , y esta se expone, pudiendo por algunas fácilmente venir tropa, y sorprender la.poca que ordi­nariamente custodia los valles de esta clase.

s o t a . En estos pueblos y valles habitan las que llaman Chésas, y y ó en mis críticas el oro de la nación, en yo nombre toman de este valle y pueblo de E cho; y su. cáracter,

z6U sa n p a ra i r m as l ig e ro s C o n la ca rg a e n la cabeza ,M a s so n d e n a tu ra le z a Q u e t ie n e n d e r ru m b a d e ro s .

Valle de Ucho.

L a V a l de E c h o , n o te aso m b re ,A s i se d eb e l la m a r ,P o r te n e r p o r p r in c ip a l L a v i l la d e aq u es te n o m b re :

costumbres, trages, sencillez y demas son para m í, y deben ser para todos apreeiabilísimos; porque ademas de estas recomendaciones tienen la poderosa de conservar mas que to ­dos los habitantes de nuestro R ey n o su t í a - ge nacional casi á la antigua española, lle­gando á tal extrem o, que distinguían sus,es­tados en el tocado del p e lo , y aunque corri­das y silbadas con irreligioso escarnio por la chusma y aun por las damas, como lo he visto en Zaragoza, Huesca y otras ciudades, ha­ciendo mofa de su trage, ya hace dias las imitan nuestras damas en los diminutos jubones y largas sayas; así lo hicieran en lo demas.

Y d e aquesta to d o h o m b r e ,Y d e O rb i ie s y d e Z e r é z a ,L a m ism a n a tu ra le z a T ie n e p a ra p e lea r ,E n d e x á n d o le g u ia r P o r su n a tu ra l f iereza .

E s p a ld a y f r e n te se es trecha C o n B e á rn e y A ra g ó n ,P o r la izq u ie rd a co n A n s o ,Y A ra g i ie s p o r la d erech a :A c a b a llo b ie n se ech aP o r su p u e r t o , que n o es m a lo , T ie n e p o r n o m b r e e l d e l P á ló ; P e ro se p u ed e b u r la r ,P o rq u e á A n s o v ien en á d a r V e red as p o r su costado .

D e este q u a lq u ie r paso e s tre ch o Se p u ed e b ien d e fen d er ,Y asi h a y m en o s q u e te m e r P o r este v a l l e d e E c h o :Se c r ia tam b ién E lé c h o ,Y p a ra n av es m ad e ra ,Y si necesa ria fuera ,

s8C o n m u c h a m as p ro p o rc ió n P o r e l r io d e A ra g ó n A l E b r o se c o n d u x e ra .

Valle de Aragiies.

D e esta V a l su o r ig e n es C o m o e l d e l lu g a r p r im e ro , C u y o n o m b re v e rd ad e ro .E s e l m ism o d e A ra g iie s :A Ja sa in m e d ia to ves,Q u e es ta m b ié n o t ro lu g a r ,Y el p u e r to se h a d e l la m a r T r in c h c a o B é rn u a ta m b ié n ,Y su g en te sabe b ien A su m o d o p e lear.

Sus pasos so n d e ta l m o d o , Q u e c p n p o q u ís im a g en te Se g u a rd a n v a l ie n te m e n te , Q u e es fu e r te e l te r r e n o to d o D e su g a rg a n ta e l ap o d o D e C a s t i l lo n s se le dio',Y s iem p re se conservo ' I n ta c ta en q u a lq u ie ra g u e rra ,

2°-Q u e es fo r ta le z a ta n fiera ,Q u e a l F ra n c é s es trem ec ió ,

L in d a p o r m a n o s in ies tra C o n la V a l de É c h o n o m as,C o n A r a g ó n p o r d e tra s ,Y co n Á isa p o r la d ies tra :S u f r e n te es l l a v e m ae s traC o n la V a l d e Á s p a q n e l la m a n ,Y ta n to á este sitio a fam an ,Q u e es d ifíc il e n to m a r ,P o r q u e se p u ed e g u a rd a rC o n las g en te s q u e le am an . ( i )

Valle de ¿lisa.s #

A isa es o t ra V a l m u y fu e r te ,Y los p u e b lo s q u e le a d o rn a n S ín iies y L spo 'sa se n o m b ra n ,Sus g en te s son d e ig u a l suerte :Y seg ú n lo q u e se a d v ie r te ,

( i ) Esto quiere decir que no necesita tropa.

L a V a l d e A s p a es su f r o n tó n ,A su e sp a ld a es tá A ra g ó n ,A la s in ies tra A ra g iie s ,Y á la d ie s tra ta m b ié n ves B o rá u , o t ra p o b lac io n .

B o rá u so lo es u n lu g a r Q u e n o t ie n e n in g ú n p u e r to ,P e ro está m u y b ie n c u b ie r to P a ra p o d e rs e g u a rd a r : 'D e B e á r n e v iene, á d a r P o r c im a S an ta C r is t in a U n a v e re d a m o h ín a , ( .1 )Q u e so lo u n F a g é r o v i l P u e d e , si acaso es su til,H a l l a r l a , q u e o t ro n o a tina .

Valle de Canfránc.

E s ta v i l la de C a n f r á n c T ie n e m u y b u en as defensas ,

2*

( i ) Cortándola tiene toda la guarnición necesaria.

X a u n q u e caen las n iev es den sas ,Se t ra n s i ta c o n afan:O r d e n a l A lc a y d e d an ,D e q u e á S a n p ó rt , q u e es su p u e r to , L e d é s iem p re d escu b ie r to A tre s dias á lo m as,Y casi se v é jam asM a s t iem p o q u e éste cu b ie r to .

L la n o en fin se d e x a v e r ,M a s lu eg o h a y e s trech o s fieros.Q u e t ien en d e sp eñ ad e ro s D if íc ile s de v e n c e nY se p u ed e n d e fe n d e r C o n las fo rtificacionesD e la C ííca y de L a d ro n e s ,Y e rm ita de San A n tó n ,Y la E s p e lu n c a , que son Sus m ejores posesiones.

O t r a e n t ra d a ta m b ié n d a n ,Q u e A s i r á n es d en o m in a d a ,M a s C o l d e M o n g es llamada,- P e r o estas lu eg o á d a r v a n A l cam in o d e C a n f rá n c ,

*

T s aes u n paso m u y ex p u es to ,

P o rq u e v ie n e á d a r a l p u es to D e E s p e lu n c a y B a te r ía s , ( i )Y son g en tes m u y p e rd id a s L a s q u e u sen d e este p u e r to .

E s d e aques ta p o b la c ío n Su f r e n te e l v a l l e d e A s p a ,Su Iz q u ie rd a B o rá u y Á isa ;Sus espa ldas A ra g ó n :Su d ies tra s i tu ac ió n L a o cu p a e l v a l l e d e T é n a ,Y es d e m o n te s m u y a m e n a ,S ien d o su p r im e r lu g a rE l l la m a d o F o r m ig a r ,T ie r r a d e m o n ta ñ a s l le n a .

Valle de Téna.

E s te n o m b re es d e e le cc ió n ,

( i ) Estas necesitan bastante tropa para servirlas y defenderlas todas, y mucha mas en Jaca que comp su 'espalda debe socorrerla y custodiar su cindadela.

< ►

P u e s e n este v a l le to d o N o h a y este n o m b re ú apo'do E n n in g u n a p o b lac io n :T ie n e la p r im a r ia acc ión E l q u e le l la m a n S a llén t ,M a s t ien e o tro s d iez ta m b ié n , Q u e au n q u e d e m u y p o ca g en te , E s m u y a t ro z y v a l ie n te ,Y se d e f ien d e m u y b ien .

G a l le g o y e l F o r m ig á r D e tres es su p r im e r p u e r to ,E s l l a n o , a n c h o y ab ie r to ,Y se d ex a tran s ita r :P e ro es fá c il e l e n t r a r D e in fan te s los b a ta llo n e s ,D e cab a llo s esqu ad ro n es ,Y p a ra e l F ra n c é s g u a rd a l le , D e n t r o d e O sá u su v a l le ,Se ap o s ta e n las p o b lac io n es .

D e los o tro s e l te r r e n o A to d o s pues nos a so m b ra , F o r q u é ta y Soba se n o m b ra n , D e l F a g é r o p ro p io seno:

T o d o está d e sierras l le n o ,M as sin to c a r estos puertos*Se p u ed e p o r o tro s p uestos L la m a d o s d e S an ta E le n a , T o m a r el v a l le de T é n a ,Si n o e s tán m u y b ie n cub ie rtos .

L o s lu g a re s d e A ra g ó n Son de este v a l le la esp a ld a ,D e F ra n c ia es f re n te la fa ld a D e aq u e l v a l le y p o b lac io n :L a p r in c ip a l a ten c ió n D e su iz q u ie rd a la te r á l E s la v i l la d e C a n f r á n c ,Y á la d e re c h a d e l o t ro V eese e l v a l le d e B ro to S eg ú n re g is tra m i afán .

T a m b ié n es tá q u a l raposa A la d e re c h a d e T e n a ,E l q u e sufre la c o n d e n a D e llam arse P an tico sa :E n é l n o h a y n in g u n a cosa B u en a s ino la m an tec a D e v ac as , q u e p o r su en teca

G e n t e , co n u n a a lfo rg i l la V é n d e s e c o n m a ra v i l la H a s ta en la casa d e M éca .

E v i t a al v a l le los daños, P o n ie n d o de é l g u a rn ic ió n C asi á leg u a de ex ten s ió n E n el puesto de los Baños: Su»tierra es d e m il engaños,Y ta n p ica ro e l te rren o ,Q u e en e l cam p o m as am e n o S e m b ra n d o t r ig o escog ido , L e h e v is to y o c o n v e r t id o L u e g o en v a la d í cen ten o .

n o t a . Poí este valle de Téna entraron los Hugonotes en el año de 1 9 2 , y haciendo frente el Obispo de Jaca y los paisanos, los destrozaron tan absolutamente . que no volvió uno a Francia ; en el sitio de la Intalla hay una fuente, á quien por esto se llama la de los Luterans o Luteranos, que he visto muchas veces.

Los puestos de Secotór , T anéu , y la Orad4, que guarnecíamos y ocupábamos desde

37Valle de Broto.

A s í este v a l le se l la m a P o r su m e jo r lu g a r B ro to ,A l q u e está in m e d ia to U to ,Q u e n o t ien e v o z n i fam a;P o r d o ce p u eb lo s se a c lam a ,Q u e a u n q u e so n p o co ap rec iab les P o r sus g en te s m iserab les ,N o se les p u ed e n eg a r ,Q u e son p a ra p e le a r D e a lien to s in ex p licab le s .

T ie n e e l p u e r to T e n d e ñ é ra ,C u y a defensa e n ta b lé ,

el principio, son G alos, y por esto no están en la descripción; pero dudo porque no in­cluyeron el de los Baños de Panticósa, que también guardamos, para el que y la defensa de los demas del valle se necesitan de tres á quatro mil hombres al menos, según obser­vé en las anteriores guerras, en las que llegó el caso de haber mayor número bax<? de los mandos de los Sres. Pardo y Eguia.

i 8 ,x á su f r e n te O t á l se v é ,A r a y C a rd a l d e C a p ré ra ;E l g ra n L in a s es trase ra .Y es árido, sin seg u n d o ,S o lo d e p ied ra es fe cu n d o ,Su iz q u ie rd a e l v a l le es de T e n a ,Y e l o t ro d e S an ta E le n aD e T o r l a , es d ies tra y seg u n d o .

V ie n e á d a r este p o r t i l lo D e S an ta E le n a de T o r la A la m ism a co p a íí o r la D e l o t r o , q u e es su e sca rd il lo :Y es p a ra e l F r a n c é s cu c h i llo Si le in te n ta p e n e t ra r ,P o r q u e se v e d esg a lg a r C o n m u c h a an tic ip a c ió n ,Y to d a la g u a rn ic ió n Se p u e d e p a rap e ta r ,

E l p u e b lo in m e d ia to á F r a n c ia T o r l a , o t ro m i d es tin o ,T ie n e d e e l la e n e l c a m in o D e la E sca la la jac tancia :E s defen sa d e a r ro g an c ia ,

P o rq u e u n p u e n te le v a d iz o C ie r ra e l paso a l cañ ad ízo Q u e e l r io A r a h a fo rm a d o ,Y co m o esté re sg u a rd a d o ,N o p e rm ite pasad izo ,

A F r a n c ia v a n la te ra les D os sendas im p e rcep tib le s ,Q u e se h a c e n im p e r tra n s ib le s C o n los m alo s tem p o ra le s :C e rc a d e sus a n d u rr ia le s T ie n e ta m b ié n b a te r ía , - E s d e F r a n c ia G a b a r n ía L a p r im e ra p o b lac io n ,Y au n s¿ ac u e rd a esta n ac ió n D e la e n t ra d a d e a lg ú n d ia.

A su d e re c h a está B í o ,Su iz q u ie rd a es la V a l d e T e n a ,Y está d e bosq u es t a n l l e n a , Q u e h a y p a lo s p a ra n a v io :L a b a ñ a e l A r a su r io ,Su espa lda es so lo A ra g ó n , T ie n e m a y o r e x te n s ió n Q u e cad a u n o d e los v a l le s ,

Y sus m o n te s 5011 d e ta l le s D e c rec ida e lev ac ió n . ( 1 )

Valle de Bío.

A este v a l le a p e l l id o U n p u e b lo d e aq u es te n o m b re ,M a s F a n l o es de m as re n o m b re , A u n q u e e l n o m b re n o le d io :P e r o a u n q u e este n o lo g r o

( r ) La escala de que se tabla está en el camino que va á Francia, y es una cortadura con su puente lavadizo impenetrable, y mas poniendo una pequeña pieza pataleta' al ca­m ino, pues sin es to , pudiendo traerlas ellos hasta allí puede derrotarse; por las dos veredas de los lados seguian su comunicación con los franceses algunos paisanos, y el intrépido aragonés Gallard nos traia noticias de Gavar- n i a , y otros pueb los; por lo que pudiendo usailasi ellos del mismo m odo, deben cortarse, con lo que con poca gente se puede custodiar, peí o dexando cubierto Tendeñera que está á su espalda y al principio del valle; en él guar­damos á Bugeruelo que era una venta de i 1 rancia, que luego quemaron.

4°Ser d e l v a l l e o r ig in a r io ,S iendo m as su v ec in d a r io , D u d o p o r q u é á B ío esta v e z T e n ie n d o v ec in o s d iez ,L e h ic ie ro n d e aq u e l p r im ario .

A l p u e r to tre s n o m b re s dan D e G o d i y P ic a lag u á la ,M as d e estos n in g u n o ig u a la A l d e B réc a d e R o ld a n :T o d o s los q u e á F r a n c ia v a n P asan t rá n s i to s es trechos, T e m ib le s y m u y d e rech o s D e a q u e l la p e ñ a M ald ita ,. N o m b r e q u e a l m o n te ac red ita L o c ie r to d e m u c h o s hechos.

Valle de Tuertólas.

T o d o este v a l le se m in a ,Y su p u e b lo , pues ce rcad o E s d e l o t r o , y c o n f ro n ta d o D e F r a n c ia co n su co lina:D e c in co p u eb lo s v e c in a E s aq u es ta c a p i ta l ,

4 2

Q u e al v a l le e l n o m b re fa ta l • D e P u e r to la s le p re s to ,Y a u n q u e p u e r to n o le d io , T ién e se pu es q u e g u a rd a r .

Valle de Viclsa.

T ie n e aq u es ta p o b la c io n T re s p u e r to s q u e d e fen d er ,M u y fáciles d e v e n c e r P o r su a n c h a situación:L e s t í t y e l v ie jo dos son,A l o t ro G ro 'ta l la m a ro n ,Q u e es p o r d o n d e a l l í in te n ta ro n L o s en em ig o s e n t r a r ,Y n o p u d ie ro n lo g r a rL a acc ió n en q u e le a ta ca ro n .

Se d á p o r c ie r to y p o r fixo , Q u e e n to d o aq u e l c o n t in e n te N o h a y v a l le m en o s p u d ie n te ,N i o t ro p u e r to ta n canijo:Y a u n q u e s ien ta ser p ro l ix o ,L a s v e re d a s d e sc rib ien d o ,Sus n o m b re s , seg ú n en t ie n d o ,

43S o n T re g o n íe ro y V a rá g e ,N o m b re s co m o d e sa lv ag e ,Q u e n i h e o id o n i c o m p re n d o . ( x )

Valle de Gistáu.

E s te tu v o e l m ism o fin P a ra to m a r este n o m b re D e l lu g a r q u e p o r m a l n o m b re L e l la m a n h o y , G is tá in ;A o t ro le p u s ie ro n S in ,Señas p o r m o te á o t ro d a n ,O t r o s de P lá y d e S an J u a n ,Y S e ra lb í i lo es e l sex to ,Y au n q u e e l u l t im o es S e rb é to ,M a ld i to e l que v a le u n pan .

L o s p u e r to s q u e t ien e so n

( i ) Los dos valles anteriores á este de V iélsa necesitan pcca g en te , pero este es ge­neralmente de mas fácil entrada, y es nece­saria bastante para sostenerle , conocimiento con que la sabiduría de los generales deta­llará la que considere suficiente.

F o iq u é t a e l u n o l lam ad o , O t r o co n tres t i tu la d o

D e L a p e s , P l á , y d e L o r o n : -t-s ta l la co n tin u ac ió n C o n que_ cae la n ie v e densa , Q u e está su m e jo r defensa

aques ta g u a rn ic ió n ,P u es solos tre s meses son L o s q u e está m en o s ex ten sa .

A sus espa ldas h o y día L o s l in d e ro s q u e se d a n S on los d e San V ic to r ían ,Q u e es u n a fu e r te A b a d ía : V ie lsa á su iz q u ie rd a caía,Y B e n a sq u e á su d e re c h a ,Y n o ca rece d e b re c h a P o r d o n d e se p u e d e e n t r a r , P e r o es d ifíc il usar,

Q u e está m a la m e n te h ec h a .

Valle de Benásque.

T ie n e aq u es te n o m b ra m ie n to P o r B en ásq u e cap ita l,

P u es es te es e l p r in c ip a l D e v e in te y tan to s q u e h a y d e n tro :Se h a l la d e este n o m b re u n p u e r to , O t r o l la m a d o e l d e A r á m ,A o t ro d e l T o r o le d a n E s te fa ta l n o m b re c i l lo ,Y d e G á r g u t i á u n p o r t i l lo P o r d o n d e á F r a n c ia se v a n .

D e los t re s es ta m b ié n fu e r te Q u a lq u ie r a d e sus en trad as ,Y p o r ta les respe tadas C o m o an u n c io s d e la m u erte :Sus l in d e ro s son de suerte ,Q u e p o r f r e n te es g ra n F ra n c é s ,P o r u n la d o A ra g o n é s ,Y p o r o t ro C a ta lá n ,Y es tá d e n t ro e l v a l d e A ra rn D e l p r im e r o d e los tres .

S in em b a rg o á este v a l le d e b e g u a r ­darse c o n b as tan te t ro p a , y p a r t ic u la r c u id a d o , p o rq u e es o tro p o r d o n d e h ac en sus te n ta t iv a s p a ra la invasión .

A l d e A r á m le a d o rn a b a n v e in te y n u e v e p u eb lo s en los años a n te r io ­re s , p e ro co m o en e l d e 93 apenas se d e c la ro la g u e r ra se p o ses io n aro n e n é l lo s franceses , y a u n q u e se t r a to d e d esa lo ja rlo s , p a ra c u y o fin c o n d u - x e v a r io s p e r tre c h o s d e g u e r ra y m u ­n ic io n e s , fué preciso desis tir d e l p r o ­y e c to p o r la m u c h a n ie v e que c a y o en aq u e llo s d ia s , á cu y a v i r tu d p o r o r ­d e n d e S. M . se no s m a n d o re tro c e d e r desde JS arb astro , n o p u d e r e c o n o c e r ­l e , y d u d o si e x is t i rá n to d as , p o r lo q u e n o p u e d o aseg u ra r las q u e h o y t i e n e , o m itie n d o d e ta l la r p o r Igua l causa las ex is ten tes d e o t ro s ; p e ro sí lo v e r if ico d e las E n t r a d a s , V a lle s y P u e r to s , q u e es e l ob je to q u e p r o - p o n g o , y q u e p u ed e in te re sa r p a ra la defensa ; m as e l q u e se in tere se en sa ­b e r lo p o d rá v e r la re la c ió n q u e d e es te v a l le h a p u b lic ad o e l D r . D . J u a n F ra n c is c o d e G a rc ía , im p resa en M a ­d r id en casa d e E sp in o sa .

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E n l¿i págitiít 2$ i donde dice Lascóos j leóft Lascíim.