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David Émile Durkheim

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Elaboração da Apresentação: Marcelle RosaAno: 2008

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Page 1: David Émile Durkheim

David Émile

Durkheim

Page 2: David Émile Durkheim

BIOGRAFIA• Sociólogo francês, nasceu em Épinal

a 15 de Abril de 1858 e faleceu em Paris a 15 de novembro de 1917.

• Mesmo sendo descendente de judeus franceses, ainda moço, decidiu não seguir o caminho dos familiares. Tal fato não o afastou, no entanto, da comunidade judaica. Muitos de seus colaboradores foram judeus e alguns, seus parentes.

Page 3: David Émile Durkheim

BIOGRAFIA

• Frequentou a École Normale Supérieure em Paris, tendo-se doutorado em Filosofia. Durante estes estudos teve contatos com as obras de Augusto Comte e Herbert Spencer que o influenciaram significativamente na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das humanidades.

Page 4: David Émile Durkheim

BIOGRAFIA

• Recebeu influência da filosofia iluminista e de outras escolas, no rumo da busca e da criação de um sistema totalmente novo, permitindo-se o exercício da crítica e da contestação a certas tendências intelectuais dominantes em sua época.

Page 5: David Émile Durkheim

Marcos Sociais• Na adolescência, presenciou a uma

série de acontecimentos que marcaram decisivamente todos os franceses em geral e a ele próprio em particular. Por outro lado, sua vida foi marcada pela disputa franco-alemã.

• No entretempo, Durkheim assistiu e participou de acontecimentos marcantes e que se refletem diretamente nas suas obras, ou pelo menos nas suas aulas.

Page 6: David Émile Durkheim

Marcos Sociais• Ao mesmo tempo que essas questões

políticas e sociais balizavam o seu tempo, uma outra questão de natureza econômica e social não deixava de apresentar continuadas repercussões políticas e o que se denominava questão social, ou seja, as disputas e conflitos decorrentes da oposição entre o capital e o trabalho, vale dizer, entre patrão e empregado, entre burguesia e proletariado.

Page 7: David Émile Durkheim

Marcos Sociais• Para Durkheim, o que os sociólogos

necessitavam:“é de ser regularmente informados

das pesquisas que se fazem nas ciências especiais, história do direito, dos costumes, das religiões, estatística moral, ciências econômicas, etc., porque é aí que se encontram os materiais com os quais se deve construir a Sociologia” (cf. Journal Sociologique. P.31).

Page 8: David Émile Durkheim

O método de estudo da sociologia

• Partindo da afirmação de que “os fatos sociais devem ser tratados como coisas”, forneceu uma definição de que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível.

• A sociedade, desse modo, é mais do que a soma dos indivíduos que dela fazem parte, podendo compreender-se a sua gênese somente ao considerarmos o todo e não as partes individualmente.

Page 9: David Émile Durkheim

O método de estudo da sociologia

• Assim, seu trabalho principal é na reflexão e no reconhecimento da existência de uma “Consciência Coletiva”.

• Durkheim parte do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou Humano porque se tornou sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio deste.

Page 10: David Émile Durkheim

O método de estudo da sociologia

• A este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de “Socialização”, a consciência coletiva seria então formada durante a nossa socialização e seria composta por tudo aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser, sentir e nos comportar. E esse “tudo” ele chamou de “Fatos Sociais”, e disse que esses eram os verdadeiros objetos de estudo da sociologia.

Page 11: David Émile Durkheim

A especificidade do objeto sociológico

• Nem tudo que uma pessoa faz é um fato social, para ser um fato social tem de atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Isto é, o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independentemente de suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Não é algo que seja imposto especificamente a alguém, é algo que já estava lá antes e que continua depois e que não dá margem a escolhas.

Page 12: David Émile Durkheim

A especificidade do objeto sociológico

• Os fatos sociais são criados a partir da maneira como a sociedade percebe a si mesmo e ao mundo ao seu redor, só podendo eles ser explicados por intermédio dos efeitos sociais que produzam.Para tanto, utiliza-se a sociedade como formas de linguagem, de suas lendas, de seus mitos, de suas concepções religiosas, de suas crenças morais, etc...

Page 13: David Émile Durkheim

A especificidade do objeto sociológico

• Todo modo de agir permanente ou não, que por apresentar existência própria, com sentido geral na extensão de uma sociedade, são denominados de fato sociais.

• Se algo não vai bem em algum setor da sociedade, toda ela sentirá o efeito. Partindo deste raciocínio ele desenvolve dois dos seus principais conceitos: Instituição Social e Anomia.

Page 14: David Émile Durkheim

A especificidade do objeto sociológico

• A instituição social é um mecanismo de proteção da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam.

Page 15: David Émile Durkheim

Pensamento

• (...) ao mesmo tempo que as instituições se impõem a nós, aderimos a elas; elas comandam e nós a queremos; elas nos constrangem, e nós encontramos vantagens em seu funcionamento e no próprio constrangimento.(...) talvez não existam praticas coletivas que deixem de exercer sobre nós esta ação dupla a qual, alem do mais, não e contraditória senão na aparencia.

Page 16: David Émile Durkheim

A especificidade do objeto sociológico

• Uma parte ao menos, da responsabilidade nas desigualdades surgidas, bem como nos níveis surgidos de insatisfação dentro das sociedades modernas, é oriunda de uma divisão anômica do trabalho e das varias anormalidades por ela provocadas

• Na teoria apresentada por Durkheim, uma vez que a divisão do trabalho representa um fato social, o seu efeito primordial seria o de produzir mais solidariedade, e não o de simplesmente aumentar o rendimento das funções divididas.

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A dualidade dos fatos morais

• A sociedade, por exemplo, embora seja dotada de um poder coercitivo sobre nossas atuações particulares, traveste-se de protetora, e passamos a desejar tudo o que ela deseja, isto é, vamos tomando como sendo nossos ideais particulares tudo aquilo o que ela tomou como sendo seus ideais para o coletivo.

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Coesão, solidariedade e os dois tipos de consciência

• A solidariedade social é a grande responsável pela coesão surgida entre os indivíduos, que os mantem em sociedade, lutando contras as ameaças externas. Teriamos, portanto, duas consciências: uma individual, representando-nos no que temos de mais pessoal e distinto; e uma outra comum a todo grupo de seres humanos, a sociedade que age e que vive em nós.

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Coesão, solidariedade e os dois tipos de consciência

• Nas sociedade em que predomina uma acentuada divisão do trabalho, o relacionamento social acaba por estabelecer uma dependência de uns indivíduos para com os outros, basicamente fundada na especialização de tarefas.

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Os dois tipos de solidariedade

• Solidariedade Orgânica – Aquela onde os indivíduos são solidários uns com os outros basicamente devido as semelhanças existentes entre si; onde não se pode mesmo diferenciá-los a ponto de chamá-los de indivíduos.

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Os dois tipos de solidariedade

• Solidariedade Mecânica – Aquela em que o individuo esta diretamente ligado à sociedade, sem que haja intermediário; apresenta-se como um conjunto mais ou menos organizado de crenças e sentimentos comuns a todos os componentes; é o tipo coletivo.

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Os dois tipos de solidariedade

• Desse modo, tem-se que os membros de uma sociedade organizada de forma simples sejam solidários em função de terem uma esfera própria de ação, uma tarefa e ainda, pela existência de um nível bastante grande de interdependência, no tocante à sobrevivência individual.

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Conclusão• A sociedade, na teoria sugerida por

Durkheim, é formada não só pela simples junção de indivíduos de toda espécie, mas por algo bastante mais profundo e complexo, sugerido por uma atuação de interação entre esses indivíduos e pelo inter-relacionamento que possam eles ser capazes de produzir, não só no que diz respeito ao tempo presente, mas considerando-se também o relacionamento estabelecido pelas gerações, umas com as outras.

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Equipe

•Alex Amaral•Fábio Alexandre•Marcelle Rosa•Michel Rocha•Tiago César

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FIM