danças típicas nordeste

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Danças Típicas Bahia (BA) Maculelê Dança executada por homens que dançam e cantam sob o comando de um mestre chamado 'macota' . Surgiu no período colonial para comemorar a boa fase de colheita. Essa dança também usa bastão e os instrumentos utilizados são os atabaques, pandeiros e violas. As músicas começam com o mestre e os outros respondem em coro . Piauí (PI) Marajuda

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Danças Típicas

Bahia (BA)

Maculelê

Dança executada por homens que dançam e cantam sob o comando de um mestre chamado 'macota'. Surgiu no período colonial para comemorar a boa fase de colheita. Essa dança também usa bastão e

os instrumentos utilizados são os atabaques, pandeiros e violas. As músicas começam com o mestre e os outros respondem em coro.

Piauí (PI)

Marajuda

A dança representa uma história onde uma nau fica perdida e consegue ser encontrada com a ajuda de Nossa Senhora. Além disso, aparecem na Marajuda informações sobre a Península Ibérica. São dois cordões de dançarinos que seguem o ritmo como se estivessem no balanço do mar e durante a

quebra das ondas. Todos se vestem de marinheiro e batem em uma espécie de lata enquanto dançam.

Ceará (CE)Torem

É uma dança de origem indígena, composta por 20 pessoas, homens e mulheres, que se movimentama sob o ritmo aguaim. É designado também um chefe para o grupo.

Alagoas

Coco Alagoano

Dança típica de Alagoas, de origem africana, que se espalhou por todo o Nordeste recebendo nomes e formas de coreografias diferentes. A dança é cantada e acompanhada pela batida dos pés ou pela

vibração do patear dos cavalos. O mestre ou o tocador de coco entoa as cantigas cujo refrão é respondido pelos cantadores.

PernambucoMaracatu

Dança típica do Nordeste, principalmente de Pernambuco. Maracatu é um termo africano que significa dança ou batuque, no qual um grupo de adeptos das religiões afro-brasileiras saem fantasiados às ruas para fazer saudações aos orixás, em um cortejo carnavalesco onde reis,

rainhas, princesas, índios emplumados e baianas cruzam as ruas dançando, pulando e passando de mão em mão a calunga, boneca de pano enfeitada presa num bastão.

Maranhão

Cacuriá

Essa dança surgiu nas comemorações do Divino Espírito Santo. Em duplas, é feita a formação de um círculo e são acrescentados instrumentos chamados caixas do Divino (pequenos tambores). A música é feita com versos

improvisados no ritmo do carimbó do Maranhão. Além das caixas, a dança utiliza outros instrumentos como a flauta, o violão e o clarinete.

Pernambuco (PE)

Frevo

Essa dança pode ser encontrada em muitos estados do nordeste; porém, é mais significante em Pernambuco. O frevo surgiu da união de vários estilos brasileiros como a quadrilha, o maxixe e o

galope. Ele pode ser executado por qualquer pessoa de idades distintas.

Rio Grande do Norte (RN)

Espontão

Dança executada por homens que utilizam lanças e fazem uma coreografia que lembra as guerras. São utilizados tambores marciais, responsáveis pela musicalidade do Espontão. As coreografias mais usadas são recuos de defesa, saltos de ataque, acenos de guerreiro e ainda há os passos improvisados.

Sergipe

Reisado

O Reisado, de origem ibérica, se instalou em Sergipe no período colonial. É uma dança do período natalino em comemoração do nascimento do menino Jesus e em homenagem dos Reis Magos.

Paraíba

Forró

Dança popular brasileira que foi criada pelo povo paraibano, o forró foi um jeito divertido que os sertanejos criaram para poder expor a sua alegria interior, no nordeste é possível encontrar vários

forrozeiros, um deles é o nosso eterno Luiz Gonzaga, Dominguinhos.

Tipos de Músicas da Região Nordeste

Origem do Pagode, Axé e MPBRecentes pesquisas científicas descobriram que as raízes do pagode, axé e MPB estão

entremeadas.

Não!!! Isso não tem nada a ver com o fato da grande maioria de seus representantes ostentarem um ridículo cabelo pixaim!

Historiadores identificaram a ossada dos ancestrais pré-históricos, ou seja, o esqueleto do filho da mãe que originou tudo isso.

Foi denominado de Homus burrus irritantis, e representava uma forma de vida não inteligente. Este desprezível ser casou-se com a Mulheris loirus oxigenadus rebolandus.

E assim juntando-se a ignorância, ginga e água oxigenada volume 30, tiveram-se os filhos: pagode, axé e MPB

Linha evolutiva do Pagode

Primeira geração: usavam camisetas listradas, chapéu e uma corrente de ouro, bem cafona.

Segunda geração: calça, camiseta,colete e um bigodinho nojento.

Terceira geração: usavam uma espécie de uniformes, sempre muito bregas, como se fossem os Power Rangers Pretos Fedidos.

Quarta geração: usavam blaser e a cachola raspada, devido a proliferaçao excessiva de piolhos.

Quinta geração: é a mais atual, onde usam roupas de tecidos brilhantes e óculos "raiban" made in Taiwan.

Linha evolutiva do Axé

Requebra: "Requebra, requebra, requebra, sim ! Podi falá, podi ri di mim! " (repete 64 vezes)

Timbalada: muitos tambores e gente preta com umas pinturas feitas com tinta guache branca.

"Bandas" : associaçoes de duas frases que se repetem durante a música toda, tal como os textos dos Teletubbies. Tinha "banda" cheiro disso, cheiro daquilo, eva, ivo, mel, mastruz com leite, goiabada, marmelada, uma gororoba!! Compostas de

cantoras lésbicas com voz grossa.

Grupos de dança: são associações de uma banda que não deu certo com duas dançarinas e um dançarino que rebolam coreografias de forte insinuação sexual, trajando minúsculas peças de vestuário íntimo fazendo com que o público nem

preste atenção na música, melhor dizendo, barulho irritante com linguagem apelativa.

Cantora solo: ex-vocal de um grupo de axé que desmembra-se do grupo instruída por seu empresário para que possa obter muito mais rendimento financeiro. A

única representante é a Ivete Sangalo.

Linha evolutiva da MPB

Tipo I: pessoas ignorantes que aprenderam tirar algumas notas de viola. Tipo II: pessoas que se metem a escrever letras poéticas, usando palavras difíceis,

sem concordância e cantadas sem ritmo algum.

Tipo III: músicos frustrados que tentaram enquadrar-se em algum gênero musical decente mas falharam.

Tipo IV: músicos decadentes que com o avançado da idade mendigam para conseguir ainda alguns trocados tentando cativar seu público de outrora, agora

senil.

Tipo V: dois músicos baianos sexualmente impotentes, um negro e um branco, que cantam juntos exibindo aquele terrível sotaque nordestino. A pricipal representante é a irritante união de Caetano e Gil que fariam um bem aos

brasileiros se fossem morar no Haiti.

O Artesanato da Região Nordeste

O artesanato é também uma parte relevante da  produção cultural do Nordeste, sendo inclusive o ganha-pão de milhares de pessoas por toda a região. Devido à variedade regional de tradições de

artesanato, é difícil caracterizá-los todos, mas destacam-se as redes tecidas e, às vezes, bordadas com muitos detalhes, os produtos feitos em argila, palha e madeira (por exemplo, da carnaúba, árvore típica do sertão), além das rendas, que ganharam destaque no artesanato cearense. Outro destaque são as garrafas com imagens feitas manualmente em areia colorida, um artigo produzido para ser vendido para os turistas. No Maranhão, destaca-se artesanatos feitos da fibra do buriti (palmeira),

assim como artesanatos e produtos do babaçu (palmeira nativa do Maranhão).

Rede com varanda bem trabalhada

Rede bordada em ponto cruz

Artesanato blusas e bolsas em renda de bilro feito a mão

Rendeira

Renda de bilro

Chapéu de palha da carnaúba

Artesãs confeccionado chapéus

Vassouras de Palha da Carnaúba

Artesanato feito em argila

Artesanato em madeira

Copos com imagens feitas manualmente em areia colorida

Artesã mostrando seu trabalho

Artesanato da fibra do buriti

Artesanato feito do babaçu

Carrancas

Carrancas é uma escultura com forma humana  ou animal, produzida em madeira e utilizada a princípio na proa das embarcações que navegam pelo rio São Francisco. Espalhou-se no Brasil como

uma forma de arte popular, sendo vendida em feiras e lojas de produtos artesanais. Não se sabe ao certo se sua origem é negra ou ameríndia, ou se seriam amuletos ou simplesmente ornamentos. Os

artesãos que produzem carrancas são chamados de carranqueiros.

Alagoas

Bahia

Ceará

Maranhão

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio Grande do Norte

Sergipe

Religião do estado do Nordeste

A religião predominante é a católica. Algumas pessoas são veneradas como santas, apesar do não reconhecimento da Igreja Católica, como é o caso de Padre Cícero, Frei Damião, Irmã Dulce, Padre Ibiapina e Maria de Araújo.São comuns peregrinações de romeiros a determinadas cidades do nordeste, destacando-se Juazeiro do Norte e Canindé (CE), Bom Jesus da Lapa (BA) e Santa Cruz dos Milagres (PI).Todos os anos no mês de janeiro, ocorre em Salvador a lavagem do Bonfim, uma tradicional celebração religiosa que tem como ponto alto a lavagem das escadarias da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim pelos fiéis.O candomblé possui diversos adeptos na Bahia e costumam reverenciar Iemanjá oferecendo presentes a entidade, tais oferendas são jogadas ao mar ou depositadas em pequenos barcos soltos em alto mar.No Maranhão, o Tambor de Mina é herança da religião africana nesse Estado. Ao invés dos orixás - entidades - como acontece na Bahia, têm-se os caboclos ou cabôcos (linguagem popular) que são entidades que baixam nos pais e filhos de santo. Também no Maranhão tem a Festa de São José de Ribamar, Santo padroeiro do Estado, assim como inúmeras outras festas de santos que acontecem na Capital e no interior maranhense.

Romeiros ao pé da estátua de Padre Cícero em Juazeiro do Norte, Ceará

Bom Jesus da Lapa (BA)

A tradicional Festa de Iemanjá na cidade de Salvador, capital da Bahia,

No Maranhão, o Tambor de Mina é herança da religião africana nesse Estado. Ao invés dos orixás - entidades - como acontece na Bahia, têm-se os caboclos ou cabôcos (linguagem popular) que são entidades que baixam nos pais e filhos de santo. Também no Maranhão tem a Festa de São José de Ribamar, Santo padroeiro do Estado, assim como inúmeras outras festas de santos que acontecem na Capital e no interior maranhense.

Economia do Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte está localizado na região Nordeste. Sua extensão territorial é de 52.810,699 quilômetros quadrados, divididos em 167 municípios. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado totaliza 3.168.027 habitantes.

As atividades econômicas do estado contribuem da seguinte forma para o Produto Interno Bruto (PIB) estadual: Agropecuária (5,1%), Indústria (24%) e Serviços (70,9%), assim destacadas:

A agricultura é bem diversificada, com enfoque para o cultivo de arroz, algodão, feijão, fumo, mamona, cana-de-açúcar, mamão, melão, coco, mandioca, melancia, manga, acerola, banana, caju e milho. O desenvolvimento de técnicas para a prática da fruticultura irrigada proporcionou um grande aumento da produtividade, fortalecendo as exportações, especialmente para a Europa.

A agropecuária potiguar também representa um forte segmento econômico, representada pelos rebanhos bovinos e suinos.

A atividade industrial concentra-se na região metropolitana de Natal, com destaque para os produtos têxteis, bebidas, agroindústrias e indústrias de automóvel. A indústria petrolífera é de fundamental importância para a economia do Rio Grande do Norte, uma vez que o estado é o maior produtor nacional de petróleo em terra, além de possuir três unidades de processamento de gás natural.

A Economia de Alagoas

Situado na Região Nordeste, o estado de Alagoas possui 27.779,343 quilômetros quadrados. Conforme dados divulgados em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total é de 3.120.494 habitantes, sendo a densidade demográfica de 112,3 habitantes por quilômetro quadrado. Essa unidade federativa apresenta uma economia em desenvolvimento, sendo uma das menores do Brasil.

Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) alagoano atingiu a marca de 17,8 bilhões de reais, contribuindo com apenas 0,7% para o PIB brasileiro; no âmbito regional, sua participação foi de 5,1%. Conforme dados do IBGE, a composição do PIB de Alagoas é a seguinte: agropecuária 6,8%, indústria 24,5% e serviços 68,7%.

A agropecuária, desenvolvida numa região que se estende do litoral à Zona da Mata, é um componente essencial para a economia estadual. Alagoas é o quinto maior produtor nacional de cana-de-açúcar. Outros importantes cultivos são o arroz, feijão, mandioca, milho, banana, abacaxi, coco-da-baía, laranja, algodão e fumo. O estado também possui rebanhos bovinos, equinos, caprinos e ovinos.

O setor industrial, que responde por 24,5% da economia, atua nos seguintes seguimentos: alimentício, açúcar, álcool, têxtil, químico, cloroquímico, cimento, mineração, produção de petróleo e gás natural (Alagoas possui importantes reservas de petróleo e gás natural).

O turismo é o principal componente do setor de serviços, além de ser a atividade que mais cresce no estado. Alagoas possui 40 municípios com potencial turístico, onde os visitantes podem desfrutar de belas praias, rios e de cidades históricas. Entre as belas praias estão as da Região Metropolitana de Maceió, a praia do Francês (principal destino dos turistas) e a praia de Parapueira. Marechal Deodoro, antiga capital de Alagoas, preserva as construções do período colonial. Outra importante atração é o Rio São Francisco, mais conhecido como “Velho Chico”.

Os principais produtos de exportação são, respectivamente, açúcar de cana, álcool etílico, outros açúcares e cloreto de etileno. As importações são: adubos e fertilizantes, trigo, produtos das indústrias químicas, componentes de fertilizantes, plástico, borracha e minério de molibdênio.

Economia da Bahia

A economia do Estado da Bahia é diversificada, com atuação nas atividades da agropecuária, indústria, mineração, turismo e serviços, todas essas respondem por 36% de todo Produto Interno Bruto (PIB) da região nordeste.

Na agropecuária a Bahia se destaca em âmbito nacional como produtor de cacau, sisal, mamona, coco, feijão e mandioca. Nas proximidades de Ilhéus encontram-se condições favoráveis para a produção de cacau, além de apresentar significativa produção de milho e cana-de-açúcar. Na pecuária possui grande destaque nacional, ocupando o sexto lugar no Brasil, os caprinos detêm um dos maiores rebanhos do país. Recentemente o Estado vem se despontando como um importante produtor de soja. No setor industrial atua especialmente no setor químico, petroquímico, agroindústria, informática, automobilística e peças.

Na atividade extrativista, mais precisamente na extração mineral, o Estado desenvolve grande potencial na exploração de petróleo, além do ouro, cobre, magnesita, cromita, sal-gema, barita, mangnês, chumbo e talco.

Uma atividade econômica desenvolvida no estado da Bahia de grande destaque é o turismo, uma vez que o Estado possui enormes possibilidades como passeios urbanos ou em lugares naturais como praias, ilhas, chapadas entre outras. Somente essa atividade emprega pelo menos 88 mil pessoas de forma direta. A prestação de serviços é um ramo que cresce cada vez mais no Estado e ocupa grande importância na sua economia.

Economia do Ceará

O estado do Ceará está localizado na região Nordeste do Brasil. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do estado é de 8.452.381 habitantes, distribuídos em 184 municípios, que abrangem uma área de 148.920,538 quilômetros quadrados.A economia cearense é a terceira mais forte do Nordeste, sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) regional é de 14,5%, atrás dos estados da Bahia (31,5%) e Pernambuco (17,9%). Para o PIB nacional, o Ceará contribui com 1,9%. O PIB per capita cearense é de 6.149 reais.O estado vem apresentando melhoras na economia, os incentivos governamentais para a instalação de indústria (isenção de impostos e doação de terrenos) e a mão de obra barata atraíram mais de 600 empresas nacionais e estrangeiras para o Ceará num período de seis décadas (1950 a 2010).

A composição do PIB estadual, conforme os setores da economia, é:Agropecuária: 6,2%.Indústria: 23,6%.Serviços: 70,2%

O segmento industrial é bem diversificado e está em constante processo de expansão. A Região Metropolitana de Fortaleza é o local com a maior concentração de indústrias no Ceará. O couro é uma matéria prima fundamental para a indústria cearense, a produção ligada a ele é o principal ramo de atividade industrial do estado. A produção de calçados é responsável por 27% das exportações do Ceará. Outros setores importantes são o polo têxtil e de confecções de Fortaleza (capital) e do interior, vestuário, alimentício, químico, siderúrgico, além da metalmecânica.

A Secretaria da Agricultura Irrigada (Seagri) promove uma política de incentivo ao polo de floricultura, fato que já faz do Ceará o segundo maior exportador de flores frescas cortadas, atrás somente de São Paulo. O cultivo de frutas está em constante ascensão, destaca-se banana, laranja, coco, castanha de caju, abacaxi e melão.O estado também produz cana-de-açúcar, mandioca, feijão, arroz, milho, algodão, entre outros. Em regiões como no Vale do Cariri, cultiva-se o algodão de fibra longa, produto que apresenta ótima qualidade.

A pecuária é extremamente prejudicada pelas condições climáticas do Sertão. Essa atividade econômica baseia-se nos rebanhos bovinos, caprinos e suínos.

A mineração é praticada através da extração de ferro, argila, magnésio, granito, petróleo, gás natural, urânio. Nas regiões litorâneas ocorre a extração de sal.

O turismo é uma atividade de fundamental importância para a economia estadual. Essa atividade tem atraído redes internacionais de hotéis e empresas de serviço e comércio. O Ceará recebe mais de 2 milhões de turistas anualmente.

Economia do Maranhão

Localizado no oeste da região Nordeste, o Maranhão possui extensão territorial de 331.935,507 km², divididos em 217 municípios. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado totaliza 6.574.789 habitantes.

Durante muitas décadas, o Maranhão esteve praticamente isolado do restante dos estados brasileiros, porém, a partir dos anos de 1960 e 1970 foram desenvolvidos projetos de infraestrutura, sendo construídas linhas férreas e rodovias. O estado foi interligado a outras regiões do Brasil, fato que proporcionou o escoamento da produção e consequente desenvolvimento econômico. Houve investimentos na agropecuária, extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais das superintendências do desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).

Foram desenvolvidos grandes projetos de criação de gado, plantação de soja e arroz e de extração de minério de ferro, como por exemplo, Carajás. Essas atividades alavancaram a economia do Maranhão, no entanto, intensificaram as desigualdades sociais, aumentaram a concentração fundiária e provocaram vários problemas ambientais.

A contribuição maranhense no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil continua baixíssima, apenas 1,3%. A participação dos principais setores da economia estadual é a seguinte: serviços – 63,5%; agropecuária – 18,6%; indústria – 17,9%.

A indústria, que representa 17,9% do PIB maranhense, baseia-se nos setores: metalúrgico, madeireira, extrativismo, alimentício e químico. Na agricultura, destacam-se os cultivos de cana-de-açúcar, mandioca, soja, arroz e milho. Com uma costa litorânea de 640 quilômetros, a segunda mais extensa do país, apresentando-se inferior apenas à Bahia, o Maranhão tem na pesca, importante atividade econômica. O turismo é outro segmento fundamental para a economia estadual, as belas praias, os Lençóis Maranhenses, além do turismo cultural e religioso, atraem milhares de visitantes.

Será construída no Maranhão, mais precisamente no município de Bacabeira, localizado a 60 quilômetros da capital, São Luis, a maior refinaria da América Latina e uma das maiores do mundo. A Refinaria Premium proporcionará um novo ciclo industrial no estado. Estima-se que serão gerados aproximadamente 132 mil empregos diretos e indiretos.

Economia de Pernambuco

Localizado na porção centro-leste da Região Nordeste, o Pernambuco possui extensão territorial de 98.146,315 quilômetros quadrados e, conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 8.796.448 habitantes.

Essa unidade federativa tem apresentado elevado desenvolvimento econômico, fato constatado no aumento anual do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. Em 2008, o PIB pernambucano atingiu a marca de R$ 62,2 bilhões, correspondendo a 2,3% do PIB brasileiro; no âmbito regional essa participação foi de 17,9%, sendo a segunda maior, inferior apenas à Bahia (31,5%).

Historicamente, Pernambuco tinha na agricultura sua principal atividade econômica, sendo a cana-de-açúcar o produto de maior destaque. No entanto, nas últimas três décadas esse cenário mudou totalmente, o setor de serviços passou a ser o elemento fundamental para a geração de receitas. A atual composição do PIB estadual é a seguinte:

Agropecuária: 4,8%.

Indústria: 21,9%.

Serviços: 73,3%.

A agricultura estadual baseia-se no cultivo de cana-de-açúcar, porém está sendo substituída pelas plantações de rosas, gladíolo e crisântemo, na Zona da Mata; e pela fruticultura irrigada, especialmente na região de Petrolina, onde se produz uva, manga, melancia e banana. O estado também produz feijão, mandioca, cebola, milho e algodão.A pecuária, por sua vez, é composta por rebanhos bovinos (2.122.191 de cabeças) e caprinos (1.685.845).

A indústria tem apresentado desenvolvimento em razão dos constantes investimentos nos segmentos de transformação de minerais, confecções, químico, petroquímico, farmacêutico, mobiliário, transporte e de energia. Recife, capital pernambucana, possui um moderno polo de informática, que concentra mais de 200 empresas e realiza negócios comerciais que atingem mais de 100 milhões de reais por ano.

O setor de serviços, responsável por 73,3% do PIB estadual, é impulsionado pelo turismo e pelo comércio. O estado possui 187 quilômetros de praia de areia fina e água esverdeada, com destaque para Tamandaré e Porto de Galinhas. Outro grande destino dos turistas é o

arquipélago de Fernando de Noronha, considerado patrimônio natural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Um fator negativo das atividades desenvolvidas em Pernambuco refere-se à plantação de maconha. O polígono da maconha, como é conhecida a região pernambucana localizada na fronteira com Bahia e Alagoas, é um dos principais locais de cultivo de maconha no Brasil.

Economia do Piauí

No setor econômico, o Estado do Piauí apresenta uma grande variedade de atividades: comércio, indústria, agricultura, pecuária, turismo e extrativismo. O setor de prestação de serviços e comércio varejista possui grande importância para a economia, atuando em diversos seguimentos, como vestuário, financeiras, calçados, concessionárias de veículos, escolas e muitos outros.

As indústrias presentes no Estado atuam, principalmente, na fabricação de produtos químicos, tecidos e bebidas. Recentemente duas empresas de grande expressão se instalaram na região: a Bunge (transnacional) e a fábrica de cimento Nassau.

A agricultura do Estado esteve vinculada, em sua grande maioria, à subsistência, no entanto, nos últimos anos essa atividade alcançou uma configuração voltada para a comercialização da produção. Mesmo assim, os níveis de produtividade ainda são modestos e não conseguem sequer suprir as necessidades internas de consumo. Dentre as várias culturas desenvolvidas ao longo do território piauiense, as de maior destaque são: milho, feijão, arroz, mandioca, algodão, cana-de-açúcar e soja (culturas temporárias), incluindo ainda a produção de manga, laranja, castanha de caju e algodão.

A atividade pecuária no Estado é tradicional; a mesma foi uma das primeiras fontes de renda ao longo da história do Piauí. As principais criações praticadas no Estado são: bovinos, caprinos, suínos, ovinos e asininos. O maior destaque na pecuária é a criação de caprinos, uma vez que esses animais se adaptam às condições climáticas do semi-árido e são animais de pequeno porte.

O turismo é uma importante fonte de receita para o Estado, no entanto, essa atividade é desenvolvida especialmente no litoral (norte). Contudo, existem parques nacionais no sul que atraem muitos turistas.

Outra atividade desenvolvida no Estado, e que é comum em economias pouco industrializadas, é o extrativismo (vegetal e mineral). No extrativismo vegetal, o que se destaca é a extração do babaçu e da carnaúba, isso na Mata dos Cocais. A partir desses vegetais são extraídas matérias-primas usadas nas indústrias automotivas, de cosméticos, etc.; já no extrativismo mineral, a produção está ligada à extração de mármore, amianto, gemas, ardósia, níquel, talco e vermiculita.

A partir das informações contidas no texto, fica claro que a economia do Estado do Piauí encontra-se ainda atrasada industrialmente, uma vez que o setor primário prevalece na totalidade das atividades desenvolvidas. Até mesmo a agropecuária não foi mecanizada, e as técnicas de cultivo, em sua maioria, se encontram nos moldes tradicionais.

Economia Sergipe

Sergipe é uma das nove unidades federativas que integram a Região Nordeste. Com extensão territorial de 21.918,354 quilômetros quadrados, o estado possui 2.068.017 habitantes, conforme dados divulgados, em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Durante séculos, a economia de Sergipe foi totalmente dependente do cultivo de cana-de-açúcar, no entanto, a partir da década de 1990, houve uma diversificação das atividades. Através de incentivos fiscais, do seu potencial energético, gerado pela usina de Xingó, e pela exploração de petróleo e gás natural, ocorreu um aumento considerável na produção industrial.

Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) sergipano atingiu a marca de aproximadamente 16,9 bilhões de reais, contribuindo com 0,6% para o PIB brasileiro; no âmbito regional, sua participação foi de 4,8%, sendo a segunda menor. Somente o estado do Piauí teve contribuição inferior: 4,1%.

A composição do seu PIB é a seguinte:

Agropecuária: 4,6%.

Indústria: 30,6%.

Serviços: 64,8%.

A agricultura tem na cana-de-açúcar o principal produto. Outros cultivos importantes são: laranja, coco-da-baía, mandioca, milho, feijão, arroz, batata-doce, abacaxi, maracujá, banana, limão, entre outros.

A pecuária, por sua vez, não é muito expressiva, sendo composta por rebanhos bovinos, caprinos e criações de aves.

O estado possui recursos minerais importantes, como por exemplo: petróleo, gás natural, calcário e potássio, além da extração de sal marinho. A exploração de petróleo e gás natural tem impulsionado o setor industrial.

A indústria responde por 30,6% do PIB sergipano. Os principais segmentos industriais são os de alimentos, produtos de couro, mobiliário, extração de petróleo e produtos minerais. Aracaju, capital estadual, é a cidade com maior concentração industrial.

O setor de serviços e comércio é impulsionado pelo turismo. Sergipe possui um belo litoral, com destaque para Aracaju, onde vários turistas podem desfrutar de praias como Atalaia, Aruana, Náufragos, Refúgio, Robalo, entre outras. Outro destaque desse setor da economia é a cidade de Itabaiana, famosa pelo comércio de ouro e joias preciosas.

Economia da Paraíba

Localizado na Região Nordeste, o estado da Paraíba possui extensão territorial de 56.469,466 quilômetros quadrados, sendo habitado por 3.766.528 pessoas. Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) paraibano atingiu a marca de 22,2 bilhões de reais, correspondendo a 0,8% do PIB brasileiro. No âmbito regional, essa contribuição foi de 6,4%.

A composição do PIB do estado da Paraíba é a seguinte:

Agropecuária: 5,6%.Indústria: 22,4%.Serviços: 72%.

O setor de serviços é responsável pela maior arrecadação de receitas no Estado. O turismo é um dos elementos que fortalecem esse setor da economia. João Pessoa, capital estadual, apresenta excelente estrutura hoteleira para receber os visitantes de diversos locais do país que buscam desfrutar as belezas naturais da região.

Correspondendo a 22,4% do PIB estadual, a indústria é pouco diversificada.Na Paraíba, os principais segmentos desse setor da economia são: têxtil, alimentício, metalúrgico e produtos de couro. Campina Grande tem se destacado como centro de tecnologia para exportação de programas de informática.

Com grande parte do território situado na sub-região do sertão nordestino, a agricultura paraibana é desenvolvida nas porções territoriais localizadas na Zona da Mata. Os principais cultivos são: arroz, feijão, café, mandioca, milho, castanha de caju, pimenta do reino, sisal, abacaxi e, principalmente, cana-de-açúcar.