dalmo marchetti

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6º Encontro Logística e Transportes - FIESP Painel Integração Logística: modelagem e perspectivas Centro Eventos Hotel Unique - São Paulo 15 junho 2011 Interlocutor: Dalmo dos Santos Marchetti Gerente Setorial de Transportes e Logística do BNDES Organização: FIESP

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Dalmo Marchetti, Gerente Setorial de Transportes e Logística do BNDES, traz perspectivas para a integração logística durante encontro da Fiesp.

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Page 1: Dalmo Marchetti

6º Encontro Logística e Transportes - FIESP

Painel Integração Logística: modelagem e perspectivas

Centro Eventos Hotel Unique - São Paulo 15 junho 2011

Interlocutor: Dalmo dos Santos Marchetti

Gerente Setorial de Transportes e Logística do BNDES

Organização: FIESP

Page 2: Dalmo Marchetti

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Agenda - Logística

◙ Vetores Estratégicos Logística

◙ Desempenho Recente

◙ Metas

◙ Gestão para Integração

◙ Investimento

◙ Apoio BNDES

◙ Conclusões Estratégicas

Page 3: Dalmo Marchetti

3

Vetores Estratégicos

Na definição de projetos de longo prazo, é necessário considerar:

Redução do custo logístico dos sistemas (integração multi/intra modal)

Sustentabilidade econômica e socioambiental

Aumento da competitividade brasileira

Promoção de desenvolvimento regional

Aumento do conteúdo tecnológico

Eficiência energética e operacional

Funding de longo prazo

Page 4: Dalmo Marchetti

4

Desempenho Recente – Modal Aquaviário

Infraestrutura Portuária (2001-2009)

• Crescimento da movimentação: 5% a.a.

• Carga geral (inclusive contêineres): 9% a.a.

• Granéis sólidos : 5% a.a.

• Granéis líquidos : 2% a.a.

• Externalidades socioambientais

(invasões, degradação do ambiente urbano)

Transporte (2001-2009)

• Longo curso : 5% a.a. (69 72% movimentação portuária)

• Cabotagem : 3% a.a. (27 23% movimentação portuária)

• Interior : 5% a.a.

Page 5: Dalmo Marchetti

5

Desempenho Recente – Modal Ferroviário

Infraestrutura

• Modelo integrado com a operação

• Monopólio setorial

Transporte (2000-2009)

• Crescimento Produção (TKU): 7% a.a.

• Participação minério ferro e carvão : 77% 79% (2000-2008)

• Participação carga geral : 23% 21% (2000-2008)

• Investimento : 16% a.a. (2000-2008)

• Tarifa média : 6% a.a. (2000-2008)

• Velocidade e distâncias médias constantes

• Externalidades socioambientais (invasões, acidentes urbanos)

Page 6: Dalmo Marchetti

6

Desempenho Recente – Modal Rodoviário

Infraestrutura

• Pavimentada: 211 mil km

• Concedida ao setor privado: 15 mil Km

• 51 concessões

• Bom estado: apenas 31% (CNT- 2009)

Transporte

• Mercado competitivo, desregulamentado

• Oferta atomizada

• 1,0 milhão de transportadores autônomos

• 189 mil de empresas transporte carga

• 2,0 milhões de veículos em circulação

• Elevada idade média da frota: 16,9 anos; autônomos: 22,2 anos

• Tendência à sobreoferta e preço abaixo custo

• Externalidades socioambientais (poluição, congestionamento,

acidentes e baixa eficiência energética)

Page 7: Dalmo Marchetti

7

Metas a Alcançar

Reequilíbrio matriz modal

Integração dos modais de transporte (multimodalidade)

Fortalecimento dos sistemas de menor custo unitário (R$/t.km)

Regulamentação econômica eficiente e que confira segurança

jurídica ao investidor

Aperfeiçoamento da gestão pública e privada

Visão integrada da cadeia de suprimentos

Funding Longo Prazo

• Utilização ampliada do instrumento de PPP

• Utilização CIDE para desenvolvimento da infraestrutura

(rodovias, ferrovias e hidrovias)

• Acesso ao mercado de capitais

Page 8: Dalmo Marchetti

8

Gestão Pública

Aspectos Institucionais

Lei 10.233/01

• Agências Reguladoras

• ANTT

• ANTAQ

• Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte

• DNIT – vias navegáveis, rodovias não concedidas, instalações

portuárias e fluviais não outorgadas às Cias. Docas

Valec: construção e exploração da infraestrutura ferroviária

pública (9.740 Km)

• Mecanismos de governança corporativa

Cia Docas nos Portos Públicos: Autoridades Portuárias sem

capacidade própria de investimento

Page 9: Dalmo Marchetti

9

Gestão Pública

PortuárioRodov. / Ferroviário

Modelo Institucional Transporte de Carga e de Passageiros

Setor

Min. Transportes Secretaria Portos

CONIT

Defesa; Justiça;

Fazenda; Planej.;

Cidades

CONIT

ANTT ANTAQ

DNIT

2001 2001

2001 2001

2001

Definição de Políticas

Públicas

Proponente de Políticas

de Integração

e Ordenação

Representantes do

Poder ConcedenteCIAS. DOCASVALEC

Investimento Direto

Aplicação de Políticas

Públicas

Defesa; Justiça;

Fazenda; Planej.;

Cidades

Page 10: Dalmo Marchetti

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Gestão Logística

Desafios da Integração

Intermodalidade

• Apoio ao desenvolvimento de integradores logísticos

• Desenvolvimento de Ativos de Integração

• Seguro único de transporte

• ICMS

• OTM

Cabotagem

• Alternativa competitiva ao modal rodoviário: operação porta-a-porta

• Portos Secos integrados a terminais contêineres (visão integrada receita federal e logística)

• Novos navios adequados à carga geral contêinerizada

• Alta freqüência nos portos (adequada ao tipo de carga)

Hidrovias

• Assunção do potencial estratégico

• Definição de projetos e da estrutura de financiamento

• Integração com projetos em andamento, ferroviários e de energia (eclusas)

Page 11: Dalmo Marchetti

11

Gestão Logística

Aspectos Regulatórios: Desafios

Ferroviário

• Aumento da competição operacional

• Novas metas operacionais e socioambientais aos incumbentes

• Maior participação na carga geral

Portuário/Aquaviário

• Plano de Outorgas orientando novas licitações públicas (Dec.6.620/08)

• Estudo Portos (BNDES – SEP) (modelo institucional, reestruturação Cias. Docas, regulamentação de novos portos públicos)

• Mecanismo de financiamento infraestrutura hidroviária

Rodoviário

• Regulamentação visando melhoria da qualidade operacional

• Disciplinamento do tempo de direção

• Manutenção mínima veicular

• Assunção do papel alimentador, distribuição urbana, vazios de oferta

Page 12: Dalmo Marchetti

12

Recursos Próprios

Privados

37%

BNDES

43%

Recursos Públicos

20%

Perspectivas de Investimento

Investimento 2010-2013

• R$ 107 bilhões, podendo alcançar R$ 130 bilhões

• 43% BNDES

• 37% privados

• 20% públicos

R$ bilhões %

15 14%

56 52%

31 29%

36 34%

107 100%Total

Projetos Firmes

2010-2013

Setor Portuário

Setor Ferroviário

Projeto TAV

Setor Rodoviário

R$ 129 bilhões (2011-2014)

Page 13: Dalmo Marchetti

13

Recursos Próprios

Privados

40%

BNDES

49%

Recursos Públicos

12%Orientadores do Investimento Portuário % R$ milhões

Contêineres 32% 4.742

Novos Portos 32% 4.609

Investimento Público 12% 1.695

Demais Investimentos Privados 24% 3.575

100% 14.621

Perspectivas de Investimento

Orientadores do Investimento

• Portuário

• Terminais contêineres nos seguintes portos: Santos, Suape, Paranaguá, Rio Grande, Itapoá, Itajaí

• Novos Portos Públicos (Açu, portos a licitar)

• Dragagem do canal de acesso

• R$ 15 bilhões, sendo até R$ 7 bilhões BNDES (49%)

R$ 18 bilhões (2011-2014)

Fontes de Financiamento

• Portuário

Page 14: Dalmo Marchetti

14

Recursos Próprios

Privados

47%BNDES

46%

Recursos Públicos

7%

Perspectivas de Investimento

Orientadores do Investimento

• Ferroviário

• Investimentos privados nas concessões existentes

• Novas Ferrovias:

• Norte-Sul

• Integração Oeste-Leste (Bahia)

• Nova Transnordestina

• R$ 25 bilhões sem TAV, sendo até R$ 7 bilhões BNDES (29%)

• R$ 56 bilhões com TAV, sendo até R$ 25 bilhões do BNDES (46%)

R$ 60 bilhões (2011-2014)

Orientadores do Investimento Ferroviário % R$ milhões

Ferrovias existentes 28% 15.827

Expansão da rede 16% 8.918

TAV 56% 30.923

100% 55.668

Fontes de Financiamento

• Ferroviário

Page 15: Dalmo Marchetti

15

Recursos Próprios

Privados

20%

BNDES

36%

Recursos Públicos

43%

Perspectivas de Investimento

Orientadores do Investimento

• Rodoviário

• 2ª e 3ª Etapas do Programa Federal

• 2ª e 3ª Etapas do Programa do Estado São Paulo

• Rodoanel - SP

• Investimentos PAC em conservação e manutenção

• Demais concessões estaduais e novas PPP’s

• R$ 36 bilhões, sendo até R$ 13 bilhões BNDES (43%)

R$ 50 bilhões (2011-2014)

Orientadores do investimento Rodoviário % R$ milhões

concessões em andamento 11% 4.000

novas concessões 44% 16.103

investimento público 45% 16.281

100% 36.384

Fontes de Financiamento

• Rodoviário

Page 16: Dalmo Marchetti

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Carteira de Projetos de Logística

Projetos em todos os níveis (de Contratados até Perspectiva)

Excluídos Projetos de Renda variável

Posição em 10 de junho de 2011

SETORQuant.

Projetos

Valor Total do

ApoioInvestimento Total

Rodovias 34 13.045.200, 22.036.823,

Portos, Terminais e Armazéns 38 7.979.838, 13.321.349,

Ferrovias 12 7.040.934, 17.694.197,

Transporte Dutoviário 1 1.681.341, 2.221.646,

Navegação 12 1.664.763, 2.097.950,

Transporte Aéreo 1 61.015, 83.309,

TOTAL 98 31.473.092 57.455.274

Valores em R$ Mil

Page 17: Dalmo Marchetti

17

902

2003 2004

451

2006

605

2007 2008

1.024

2.715

+ 34% + 49% - 1% Variação Anual

Ferrovias

Rodovias

Portos, Terminais e

Armazéns

Navegação

Transporte Aéreo

+ 33%

3.312

890

1.187

2005 2009 2010

- 14% + 165% + 22%

Desembolso Anual em Logística

R$ milhões

Page 18: Dalmo Marchetti

18

R$ 3.312 milhões

Ferrovias

R$ 1.174 milhões (35%)

Rodovias

R$ 1.051 milhões (32%)

Portos, Terminais e

Armazéns

R$ 859 milhões (26%)

Navegação

R$ 228 milhões (7%)

Desembolso por Setor de Logística – 2010

Page 19: Dalmo Marchetti

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Setor 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ferrovias 1 5 5 8 5 6 6 5 9

Rodovias 15 12 13 11 11 4 16 19 29

Portos, Terminais e

Armazéns3 4 4 6 7 4 8 14 21

Navegação 10 9 11 9 9 11 12 6 10

Transporte Aéreo 0 0 3 3 2 1 0 0 1

Desembolso Anual por Número de Projetos

Page 20: Dalmo Marchetti

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Condições Financeiras

para Logística

Segmentos Prazo de Amortização

(até)

BNDES Participação (%)

Itens Financiáveis

Moedas

Contratuais

Spread

Básico

(% a.a.)

1. Modal Ferroviário

15

80

100% TJLP

0,9

2. Modal Rodoviário 15 60 70% TJLP

30% TJ-462 1,3

3. Demais Investimentos 15 70 100% TJLP 0,9

Custo Financeiro Total: Custo da Moeda Contratual + Spread Básico + Spread de Risco (0,46% a.a. a 3,57% a.a.)

TJ-462 = TJLP + 1% a.a. A participação máxima do BNDES poderá ser ampliada em até 20 pontos percentuais, limitada a 90%, sendo que o

Referencial de Custo Financeiro da parcela de crédito referente a esse aumento de participação será CESTA ou UMIPCA

ou TS ou TJ3 ou TJ6.

Page 21: Dalmo Marchetti

21

Conclusões

Ações Estratégicas

Portos

◙ Ampliação da infraestrutura para movimentação de contêineres e

commodities

◙ Implantação de novos Portos Públicos administrados por AP privada

através de processos de concessão (Decreto nº 6.620/08)

◙ Ampliação e modernização dos terminais existentes

◙ Ampliação dos acessos portuários marítimo e terrestres

Dragagem do canal acesso dos principais Portos Públicos (PAC)

◙ Reestruturação das Cias. Docas (autosustentáveis)

◙ Redução do impacto socioambiental urbano

Page 22: Dalmo Marchetti

22

Conclusões

Ações Estratégicas

Modal Aquaviário

◙ Hidrovias integradas às ferrovias e portos

Viabilização da infraestrutura de integração (eclusas e

terminais)

Comboios eficientes e ambiente operacional competitivo

◙ Cabotagem

Navios velozes e alta frequência de atracação

• Maior inserção na carga geral

Custos portuários competitivos

Redução do tempo de armazenagem nos terminais de

contêineres

Page 23: Dalmo Marchetti

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Conclusões

Ações Estratégicas

Modal Ferroviário

◙ Expansão da rede através de novo modelo regulatório com maior

competição operacional

Aumento da distância média de transporte

◙ Redução impacto socioambiental (300 invasões e 2.600 PN’s críticas)

Aumento da velocidade média dos trens

◙ Descongestionamento dos acessos portuários

◙ Maior inserção na carga geral

Page 24: Dalmo Marchetti

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Conclusões

Ações Estratégicas

Infraestrutura Rodoviária

◙ Investimento nas concessões em andamento (15.000 km)

◙ Concessão de mais 6.000 Km nos próximos 4 anos

◙ Recuperação da infraestrutura não concedida (88%)

◙ Melhoria dos acessos portuários

Page 25: Dalmo Marchetti

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Conclusões

Ações Estratégicas

Tecnologia

◙ Aumento da eficiência energética dos sistemas de transporte

Redução consumo unitário de energia

Redução emissões

Rede TAV

◙ TI para prestadores de serviço logístico

Roteirização e Rastreamento

Disponibilização de consultas web (on-line) a clientes

Software de simulação e otimização (precificação de serviços)

Terceirização da logística na Indústria

Gestão de armazenagem

Supply chain como vantagem competitiva

Page 26: Dalmo Marchetti

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Conclusões

Ações Adicionais

1ª ação estratégica: modelo institucional para desenvolvimento de

hidrovias integradas a ferrovias e portos

Funding do investimento, regulamentação operacional competitiva, integração

física e operacional

2ª ação estratégica: reestruturação do modal rodoviário

Aperfeiçoamento da regulamentação (melhoria da qualidade e redução da

concorrência predatória)

Incentivo à consolidação e aumento do porte de prestadores de serviço

logístico:

• Logística dedicada

• Distribuição urbana

• Alimentação dos sistemas de alta capacidade

• Complementação dos vazios de oferta

3ª ação estratégica: desenvolvimento da infraestrutura de integração

Centros de distribuição

Terminais de integração multimodal

Terminais de transbordo e armazenagem

Page 27: Dalmo Marchetti

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Obrigado!