curso de insulinoterapia

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24 de Outubro 5ª feira insulinoterapia Curso Prático Televoter António Pedro Machado Simões-Pereira 2013 Norte

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Page 1: Curso de Insulinoterapia

24 de Outubro – 5ª feira

insulinoterapia

Curso Prático Televoter

António Pedro Machado

Simões-Pereira

2013 Norte

Page 2: Curso de Insulinoterapia

1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Descoberta da insulina

Insulina protamina

Insulina humana

recombinante

Lispro - análogo

de acção curta

Glulisina e

asparto análogos

de acção curta Insulina lenta

Insulina detemir

Levemir ®

Insulina NPH

Insulina glargina

Lantus ®

Page 3: Curso de Insulinoterapia

Humalog ®

Insulina lispro

Novorapid ®

Insulina aspártico

Apidra ®

Insulina glulisina

Análogo acção

ultra-rápida

Tipos de Insulina Eli Lilly Novo Nordisk Sanofi

Levemir ®

Insulina detemir

Lantus ®

Insulina glargina

Humulin ® Regular Insulina Actrapid ® Insuman ® Rapid

Humalog ® Mix 25 25% lispro, 75% lispro prot.

Humalog ® Mix50 50% lispro, 50% lispro prot.

Humulin ® M3 30% humana de acção

curta, 70% NPH

Novomix ® 30 30% aspártico, 70%

aspártico prot.

Mixtard ® 30 30% humana de acção

curta, 70% NPH

Insuman® Comb 25 25% humana de acção

curta, 75% NPH

Análogo

de acção longa

Humana

de acção curta

Análogos

Bifásicas

Basal

lus

Pré

-mis

tura

Humulin ® NPH Insulatard ® Insuman ® Basal Humana

acção intermédia

Insulinas comercializadas em Portugal

Page 4: Curso de Insulinoterapia

European Journal of Endocrinology. 2012;166:159–170

HbA1c alvo em diabéticos tipo 2 sujeitos a terapêutica

com insulina

Guidelines Alvos glicémicos

ADA / EASD < 7% Individualizar

IDF < 6.5%

AACE < 6.5% Individualizar

NICE < 7.5%

CDA ≤ 7% (≤6.5%)

Individualizar

Page 5: Curso de Insulinoterapia

Ann Intern Med 2011;154:554-559

Atitude do doente e adesão

expectável Elevada motivação, adesão, nível de informação

e auto-suficiência nos cuidados de saúde Menos motivado, não aderente,

baixa auto-suficiência

Baixa Alta

Longa Reduzida

Ausentes Presentes e graves

Ausente Presente e grave

Riscos potencialmente

associados com hipoglicémia

outros efeitos adversos

Duração da diabetes

Expectativa de vida

Comorbilidades importantes

Doença vascular estabelecida

Recursos. Sistemas de apoio

Diagnóstico de novo Longa evolução

Acesso fácil Limitaçoes

Mais rigoroso Menos rigoroso Controlo glicémico

Page 6: Curso de Insulinoterapia

Eficácia das várias intervenções na redução da HbA1c

Intervenções para reduzir

a glicémia

Decréscimo da HbA1c

esperado em monoterapia (%)

Alteração de estilos de vida 1.0 – 2-0

Metformina 1.0 – 2.0

Sulfonilureias 1.0 – 2.0

Insulina 1.5 – 3.5

Glinidas 0.5 – 1.5

Inibidores da a-glicosidade 0.5 - 0.8

Inibidores da DPP-4 0.5 – 0.8

Page 7: Curso de Insulinoterapia

Relação entre a HbA1C e a glicémia média

Diabetes Care. 2012; 35 (suppl 1):S11-S63.

4 5 6 6.5 7.0 7.5 8 9 10 11 12

300 -

200 -

100 -

0 -

Glicémia mg/dl

126

154

183

212

240

269

298

68

97

l l l l l l l l l l l

140

169

HbA1C %

8.8-9.5%

Page 8: Curso de Insulinoterapia

Contributo da glicémia em jejum e posprandial para a HbA1c em

diabéticos tipo 2

Diabetes Care.2003;26:881-885

100 –

80 –

60 –

40 –

20 –

0 –

< 7.3 7.3-8.4 8.5-9.2 9.3-10.2 >10.2

A1c % (Quintis)

% d

e co

ntr

ibu

to Jejum Posprandial

Page 9: Curso de Insulinoterapia

Indicações para insulinoterapia na Diabetes tipo 2

• Hiperglicémias em jejum, apesar da

optimização das doses dos ADO

• Hiperglicémias pós-prandiais persistentes

• Insuficiência hepática

• Insuficiência renal

• Gravidez ou planeamento de gravidez

• Cetoacidose

• Cirurgia

• EAM

• Infecções graves

• Emagrecimento não controlável

Page 10: Curso de Insulinoterapia

Regimes de insulina usados na DM2

1. Insulina basal 1xdia

2. Insulina basal + bólus de insulina

3. Premisturas de insulina 2xdia

Page 11: Curso de Insulinoterapia

Insulina basal 1xdia

0 24 h 16 h 24 h

Administrar ao deitar (habitualmente)

Page 12: Curso de Insulinoterapia

Insulina basal

Humulin ® NPH (Eli Lilly)

Insulatard ® (Novo Nordisk)

Insuman ® Basal (Sanofi-Aventis)

Glargina

(Lantus ® - Sanofi-Aventis)

Detemir

(Levemir ® - Novo Nordisk)

Insulina humana de acção intermédia

Análogos da insulina de acção longa

Page 13: Curso de Insulinoterapia

Insulina Acção Pico de

acção

Duração

Efectiva

Intermédia 4-10 h 10-16 h

Humulin ® NPH

Insulatard ®

Insuman ® Basal

Insulina NPH / Isofânica (Humana)

Início

2 -4 h

Duração

Máxima

14-18 h

Nív

eis

pla

sm

áti

co

s d

e in

su

lin

a

Isofânica / NPH (humana)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 horas

Page 14: Curso de Insulinoterapia

Insulina Acção Pico de

acção

Duração

Efectiva

Longa Não tem 24 h

Glargina

(Lantus ®)

Longa Dose

dependente

Dose

dependente

Detemir

(Levemir ®)

Análogos de acção longa

Início

2 h

2 h

Duração

Máxima

24 h

Dose

dependente

Nív

eis

pla

sm

áti

co

s d

e in

su

lin

a

Detemir (análogo) (dose-dependente)

Glargina (análogo)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 horas

Page 15: Curso de Insulinoterapia

Iniciar

Insulina basal NPH / isofânica – 10 U ao deitar

Titulação da insulina basal

a) Gl jj diárias

b) Aumentar 2 U a cada 3 dias até Gl jj entre 80-130

Se Gl jj> 180 aumentar ≥ 4 U

c) Se Gl jj < 70 ou hipoglicémia → reduzir a dose

de insulina em ≥ 4 U, no próprio dia.

Se dose de insulina ≥ 60 U → reduzir 10%

Page 16: Curso de Insulinoterapia

Objectivos no controlo glicémico

American Diabetes Association. Diabetes Care 2008;31(Suppl 1):S12–S54

International Diabetes Federation. http://www.idf.org/webdata/docs/IDF%20GGT2D.pdf

American Association of Clinical Endocrinologists. Endocr Pract 2007;13(Suppl 1):1–68

SPD. www.spd.pt

Diabetes Care 2009;32(1):193–203

Page 17: Curso de Insulinoterapia

Objectivos glicémicos em adultos (rigor no controlo)

N Engl J Med 2012;366:1319-27

Mais rigoroso

± 6% Factores de

decisão

Menos rigoroso

± 8%

Elevada motivação, adesão,

nível de informação e auto-

suficiência

Atitude do doente e

adesão expectável

Baixa motivação, adesão,

nível de informação e auto-

suficiência

Baixo Risco associado a hipogl Elevado

Curta Duração da diabetes Longa

Elevada Expectativa de vida Baixa

Sem Doença microvascular Avançada

Sem Doença macrovascular Estabelecida

Sem Comorbilidades

associadas Múltiplas, graves

Adequado Recursos Inadequado

HbA1C alvo

Page 18: Curso de Insulinoterapia

Lancet 2010; 375: 481–89

Mortalidade total em função da HbA1c em diabéticos tipo 2 com idades ≥ 50 anos

Regimes baseados na combinação de ADO Regimes baseados em insulina

Page 19: Curso de Insulinoterapia

Indicações para utilização dos análogos de insulina

Insulina detemir (Levemir®) e insulina glargina (Lantus®)

Perfis mais fisiológicos

Semi-vida mais longa (duração de acção até 24 h)

Menor risco de hipoglicémias

Menor ganho ponderal

a) Diabéticos dependentes que necessitem de cuidados

de 3ª pessoa

b) Diabéticos com hipoglicémias frequentes após o

início de insulina isofânica

c) Diabéticos com necessidade de, pelo menos, duas

administrações diárias de insulina isofânica

d) Diabéticos com cardiopatia isquémica

e) Diabéticos com idade avançada

Page 20: Curso de Insulinoterapia

Substituição da insulina NPH por um análogo

Insulina Detemir (Levemir ®)

• Substituir unidade por unidade em uma ou duas

administrações

Insulina Glargina (Lantus ®)

Insulina NPH administrada 1x dia

• Substituir unidade por unidade 1x dia ao deitar

Insulina NPH administrada 2x dia

• Administrar 80% da dose total de NPH 1x dia,

a qualquer hora do dia

Page 21: Curso de Insulinoterapia

Intensificação da terapêutica Insulina basal + bólus

Insulina basal

1 x dia

(titulação)

Insulina basal

+

1 Bólus

Pré-refeição

Insulina basal

+

2 Bólus

Pré-refeição

Controlo glicémico

inadequado

HbA1c > valores alvo

Annals of Medicine, 2012; 44: 836–846

Insulina basal

+

3 Bólus

Pré-refeição