cultura da frança

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CULTURA FRANÇA

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Page 1: CULTURA DA França

C U LT U R A

FRANÇA

Page 2: CULTURA DA França

CULTURA

• MÚSICA

• PINTURA

• LITERATURA

Page 3: CULTURA DA França

INTRODUÇÃO

• A França tem sido um centro de criação cultural por

séculos. Muitos artistas franceses estiveram entre os

mais famosos de seu tempo e a França ainda é

reconhecida no mundo pela sua rica tradição cultural.

A França recebe o maior número de turistas por ano,

em grande parte graças aos inúmeros

estabelecimentos culturais e edifícios históricos

implantados em todo o seu território. Dispõe de 1.200

museus que recebem mais de 50 milhões de pessoas

anualmente. Os locais culturais mais importantes são

mantidos pelo governo.

Page 4: CULTURA DA França

LITERATURA

Page 5: CULTURA DA França

LITERATURA FRANCESA

• A França é o país com o maior número de Prémios Nobel de

Literatura. Tanto os cidadãos franceses, como os francógrafos

de outros países (como o belga Maurice Maeterlinck, o

senegalês Léopold Sédar Senghor ou o luxemburguês Daniel

Herrendorf), compõem o que se denomina como literatura

francesa, que marcou a literatura de importantes autores,

países e línguas. Tal é o caso do cubano Alejo Carpentier ou

do denominado "bom latino-americano".

Page 6: CULTURA DA França

FRANCÓGRAFOS

Alejo Carpentier Maurice Maeterlinck Léopold Sédar Senghor

Page 7: CULTURA DA França

HISTÓRIA DA LITERATURA

• No século XI apareceram os primeiros textos em francês: as

Canções de Gesta. Formas prematuras de poesia, seus autores

narravam façanhas heróicas. Estes poemas são classificados

em três grupos: francês, bretão e clássico.

• O ciclo francês trata, principalmente, dos que lutavam a

serviço da religião. A figura central é Carlos Magno,

transformado em herói do cristianismo. O poema épico mais

famoso, composto no princípio do século XII, é A Canção de

Rolando.

Page 8: CULTURA DA França

RENASCIMENTO

• O mais importante dos primeiros poetas do Renascimento foi

Maurice Scève, escritor do século XVI, mas o apogeu deste

período só foi alcançado com o grupo de poetas conhecidos

como la Pléyade cujo mentor foi Pierre de Ronsard. Por outro

lado, Joachim du Bellay ajudou a preparar a chegada do

Classicismo.

• As novas ideias do Renascimento e, especialmente, o novo

conceito de Humanismo, apareceram, pela primeira vez, nos

escritos de François Rabelais, famoso pela vivacidade e

talento enquanto Michel de Montaigne apresentava-se como

protótipo do humanista erudito.

Page 9: CULTURA DA França

RENASCENTISTAS FRANCESES

Maurice Scève Pierre de Ronsard François Rabelais

Michel de Montaigne

Page 10: CULTURA DA França

PERÍODO CLÁSSICO

• O século XVII é a época clássica da literatura.

Uma das principais figuras do período foi

François de Malherbe. Dois fatores

influenciaram na aceitação dos conceitos

literários de Malherbe: o salão da marquesa de

Rambouillet, considerada a fundadora do

Preciosismo, e a Academia Francesa, tornada

estatal em 1635 e responsável pela publicação

do primeiro dicionário. Outra mulher influente

foi a marquesa de Maintenon.

Page 11: CULTURA DA França

RENASCIMENTO

• Nicolas Boileau-Despréaux foi o principal crítico e teórico literário da época clássica. Também destaca-se Jacques Bénigne Bossuet, o orador mais célebre da época.

Nicolas Boileau-Despréaux Jacques Bénigne Bossuet

Page 12: CULTURA DA França

RENASCIMENTO

• Pierre Corneille tornou-se o primeiro dos grandes mestres franceses da tragédia clássica. Seu sucessor, Jean Baptiste Racine, foi mais valorizado. Molière seria reconhecido como o mestre da comédia.

Molière

Page 13: CULTURA DA França

O SÉCULO DAS LUZES

• No século XVIII, os precursores do Iluminismo foram

François de Salignac, Bernard le Bovier Fontenelle e Pierre

Bayle. Contudo, quem melhor encarna o espírito deste século é

Voltaire. O escritor Denis Diderot encarregou-se de projetar e

sistematizar o conhecimento humano na Enciclopédia. Um

livro notório desta época, O espírito das leis (1748-1750), de

Charles de Secondat, barão de Montesquieu, continua

influenciando o pensamento político moderno.

Page 14: CULTURA DA França

O SÉCULO DAS LUZES

François de Salignac Bernard le Bovier Pierre Bayle Montesquieu

Page 15: CULTURA DA França

O SÉCULO DAS LUZES

• A obra de Jean-Jacques

Rousseau antecipou as

ideias revolucionárias e

inaugurou o

Romantismo

Page 16: CULTURA DA França

ROMANTISMO

• O Romantismo na França teve a função de propagar os ideais

de liberdade, igualdade e fraternidade pregados pela

Revolução Francesa. A sociedade dessa época era dividida em

duas partes. De um lado estava uma pequena classe dominante,

o clero e a nobreza e, do outro, uma grande massa de pessoas

entregues à miséria e à opressão. Os Românticos, que haviam

acreditado e se engajado nos princípios revolucionários, logo

perceberam que as transformações sociais almejadas não

ocorreram e que a liberdade não foi amplamente traduzida em

igualdade.

Page 17: CULTURA DA França

ROMANTISMO

• Dos numerosos grupos literários surgidos no século XIX, os

mais importantes foram os românticos. Os romances de

Madame de Staël anteciparam o Romantismo da geração

seguinte, formada por Alphonse de Lamartine, Victor Hugo,

Dumas (pai), Théophile Gautier e os poetas Alfred de Vigny,

Alfred de Musset e Charles Nodier.

Théophile Gautier Alphonse de Lamartine

Victor Hugo

Page 18: CULTURA DA França

PINTURA

BELA S A RTES

Page 19: CULTURA DA França

PINTORES CLÁSSICOS

Nicolas Poussin

• Conhecido por seu espírito e

sensibilidade, adotando o

estilo romano.

Claude Lorrain

• Conhecido pelas paisagens

campestres e urbanas que

pintava.

Os pastores de Arcadia

Veduta of Delphi

Page 20: CULTURA DA França

ROCOCÓ

• A pintura do Rococó divide-se em dois campos nitidamente

diferenciados. Um deles forma um documento visual intimista

e despreocupado do modo de vida e da concepção de mundo

das elites europeias do século XVIII, e o outro, adaptando

elementos constituintes do estilo à decoração monumental de

igrejas e palácios, serviu como meio de glorificação da fé e do

poder civil.

Page 21: CULTURA DA França

J E A N A N T O I N E WAT T E A U

LA GAMME D'AMOUR

Page 22: CULTURA DA França

ROMANTISMO

• O francês Eugène Delacroix é considerado um pintor

romântico por excelência. Sua tela A Liberdade guiando o

povo reúne o vigor e o ideal românticos em uma obra que

estrutura-se em um turbilhão de formas. O tema são os

revolucionários de 1830 guiados pelo espírito da Liberdade

(retratados aqui por uma mulher carregando a bandeira da

França). O artista coloca-se metaforicamente como um

revolucionário ao se retratar em um personagem da turba,

apesar de olhar com uma certa reserva para os acontecimentos

(refletindo a influência burguesa no romantismo). Esta é

provavelmente a obra romântica mais conhecida.

Page 23: CULTURA DA França

E U G È N E D E L A C R O I X

A LIBERDADE GUIANDO O POVO

Page 24: CULTURA DA França

IMPRESSIONISMO

• Pode-se dizer que o Impressionismo foi uma tendência da arte, principalmente francesa, que dominou o fim do século passado. Investido de um realismo mais objetivo, foi uma reação ao romantismo da época. De certa forma, preparou o caminho para futuras manifestações artísticas. Revelou nomes importantes como Manet, Monet, Renoir, Pissarro, Sisley, Edgar Degas, Boudin, Cézanne, Lautrec, Gauguin, Van Gogh e outros, na área da pintura. O termo ‘Impressionismo’ foi criado por um crítico de arte, pelo pintor e escritor Louis Leroy, em 1874, ao comentar o quadro Impressão: Nascer do Sol, de Claude Monet. Definir este movimento não é fácil, mas o artista Eugéne Boudin o resumiu como um movimento que leva a pintura à pesquisa da luz total do espaço exterior.

Page 25: CULTURA DA França

A PA R T I R D E S TA T E L A N A S C E U O M O V I M E N T O I M P R E S S I O N I S TA .

IMPRESSÃO AO NASCER DO SOL

Page 26: CULTURA DA França

CLAUDE MONET

• Características principais de Claude Monet, em suas pinturas de paisagens naturais de lagos, jardins e florestas, captando, com rara beleza, o seu inconfundível estilo impressionista, mormente em quadros que apresentam a beleza das flores. Suas pinturas revelam uma rara e incrível sensibilidade no manuseio dos pincéis.

Page 27: CULTURA DA França

C L A U D E M O N E T

WATER LILIES AND JAPANESE BRIDGE

Page 28: CULTURA DA França

ÉDOUARD MANET

• Os gostos de Manet não vão para os tons fortes utilizados na nova estética impressionista. Prefere os jogos de luz e de sombra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas

Page 29: CULTURA DA França

É D O U A R D M A N E T

ALMOÇO NA RELVA

Page 30: CULTURA DA França

MÚSICA

Page 31: CULTURA DA França

MÚSICA

• A França há muito tempo é considerada um centro europeu

para a arte e música. Este país traduz uma grande variedade de

folclore indígena, assim como estilos diversos, naturais dos

imigrantes da África, América Latina e Ásia. No campo da

música clássica, a França já produziu inúmeros compositores,

enquanto que na vertente de música pop assiste-se agora a um

despertar do rock francês, hip hop, techno/funk e mesmo pop.

A França é um país bastante grande com várias culturas

diferentes.

Page 32: CULTURA DA França

ÉDITH PIAF

• O seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes.

Page 33: CULTURA DA França

CHARLES AZNAVOUR

• Além de ser um dos

mais populares e

longevos cantores da

França, ele é também

um dos cantores

franceses mais

conhecidos no exterior.

Page 34: CULTURA DA França

LÉO FERRÉ

• Foi um poeta, anarquista e músico franco- monegasco. Enquanto músico foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, Paris, departamento de Lot e na Toscana, onde terminou os seus dias.

Page 35: CULTURA DA França

CHARLES TRENET

• Durante a segunda guerra mundial, mesmo sendo um homem marcado pelas suas preferências sexuais e pela amizade com artistas judeus, Charles Trenet resolve continuar na França. Suas canções, verdadeiros hinos à liberdade, são censuradas pelo governo de Vichy. "Douce France" torna-se o hino da Resistência.