ct22 china dongba

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Escritas chinesas

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / / Página 2 

Épen e etn N-X comercze ctr d mner m bn e órdd.Contdo, o mncrto det regão ch-ne contnm merecer no tenção,

endo ete o únco tem de ecrt com pcto-grm e nd etá em o, grç ároeorço de conerção, ptrocndo por mgoerno centr e tem todo o nteree em en-der m mgem de protector d ctr mno-rtár. Fç m cnnte gem o mndodo Dongba e tenh mBo Letr!Po Hetnger

Cadernos, 22Feerero de 20121ª erão. 25 de Feero de 2012.

Índice de temasOficinas tipográficas flutuantes .............. 4

pogr de bordo ................. .................. ............... 5

Hieróglifos Dongba ................................ 10

Dr. Rock decr pecr ecrt do dongb ..... 17

Escrita chinesa .......................................32

«Co d Chn», m epéce de ntrodção .. 42

Not ger obre Ecrt chne .................. ... 46

Preúdo neoítco ................. .................. ............ 48

A Ecrt do Oráco [J G Wen] .............. ... 49

Ecrt do Vo de Bronze [ Jn Wen] .............. 54

O Eto Sgr [Zn Sh] .......................... ....... 61

O Eto de Chncer [L Sh] ..........................65

O Eto Comm [K Sh] ............... .................. 68

Eto Cro [o Sh] ............ .................. ...... 70

Um bbotec de pedr............................ ............. 71

Mp d 7 Proínc Coter ................. ..........78O rco d pogr htórc chne .......... 79

Escrita chinesa, hoje ...............................82

Go mpcdo, d etp moít .................. 83

Romnzção tot? ................. .................. ............ 84

Decalques ..............................................89

A técnc de zer dece .................. ................ 91

Arte caligráfica contemporânea .............. 97

Cgr, o rte? ................ .................. ................98

Modo de r o Cderno ................................ ..124

Este PDF inchuiu videos e novas

formas de interactividade. Para

tirar proveito destas «novidades»,use o Acrobat Reader x (versão 10)

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / / Página 3 

Ete Cderno etá dedcdo ometre Zho Yogng (ZhōYogāng, em Pinyin). Um grmportnte, já e cd ez m

peo erem prender o Chnê –como o regt, por eempo, o InstitutoConúncio de Lbo. nto pr etrn-gero como pr crnç chne, prendzgem do Chnê ecrto começ emprepeo Hanyu Pinyin, ecrto com etr tn (de

pronúnc prcmente nge, enrecd comgn dcrítco) e dão pronúnc do gochnee (não o do Chnê cáco, m o do Ch-nê contemporâneo erncr). Grç ete -tem onétco, o Mndrm pode er prenddocom m cdde.

C

ontdo, o Dr. Zho Yogng rec erchmdo o «P do Pnyn». Jocomenteepc: «Não o o p, o o ho doPnyn!»1 Em 1955, Zho Yogng, então

proeor de Econom d Unerdde de Fdn,o chmdo Pem pr prtcpr n reormd ecrt do Mndrn. Integro m comãoepec pr o Programa de Pinyin. «Ne tr,er pen m pondo d Ecrt chne, nãoer m pedor proon. O me cheede-me: to é m deo noo, todo omo m-dore.» Zho Yogng começo crrer dengt, dendo Econom. Lembremo e

Zho tnh do bnero em W Street.

Aepnão do  Instituto Conúcio (m epé-ce de Goethe Inttt chnê, www.con-co.mnho.pt e www.conco..pt) temjddo mt peo prender íng

chne. Zho Yogng epc ee enómeno.A prmer rzão recon- com o comérco. Odeenomento d Chn contrb pr men-

1.) Ete comentáro poderá er epcdo no conteto e etrm

der orm de trnterção do dom chnê pr otro -beto, como, por eempo, o árbe, o críco, o ngê, etc. Pr obter

m ão dete tem, conte: http://www.pnyn.no/romnz-

ton/hny/nde.htm

tr o ntercâmbo. Aém do Ingê, o Chnê écd ez m do em negocçõe. Segndo:

pr o pedore etrngero obre ctdde o czção ntg d Chn,o domíno d íng chne é ndpenáe.A tercer rzão é o ctor trítco. O píeetrngero erem trr m trt chne-e e, por otro do, o etrngero tmbémerem jr pe Chn. Por útmo, egndoZho, pr mto joen prendzgem doChnê «etá em mod».

Ao r obre o tro d Ecrt ch-ne, Zho opn: «A mpcção é tendênc de tod ecrt do mndo.Pr mpcr o crctére, o prncí-

po do noo trbho é repetr o cotme já etente. Ito é, repetr mner como peo ecreem o crctére, em ez de crr-mo go derente.»

Z

ho Yogng tem m de 105 no; éo erdto m eho e m eperente

do mndo! Nce em 1906, ndo Chn nd pen ob dnt Qn.

Hoje, Zho Yogng é pregdo pe ongd e he permt conhecer htór dChn drnte m de m éco. Um grde própr htór, ete enhor é o reorm-dor do Pinyin, o tem ngítco de rom-nzção do Chnê, ntrodzdo por Mo eng em 1958. Embor etee gdo o -tem poítco e o contrto em 1955 pr

pcr o Pinyin, Zho Yogng tmbémore o eceo d époc moít e drnte «Reoção ctr» etee preo do no. ¶

周有光

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Ocinas tipográcas futuantes / Página 4 

Ocinastipográcasfutuantes

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Ocinas tipográcas futuantes / Página 5 

Tipografia de bordopor M. M. Malaquias

N

o de pgero ão cdde tn-te, crzndo o mre em ong gen

o encontro de otr cdde, píe e con-tnente, endo jnte edento de de-

cno e conhecmento, comodmente nt-do, com tot poo em tdo, como e em terrpermneceem.

Do número erço de poo pretdo bordo, pogr etá preente, no e ppecomo meo pr m normção ctzd dopgero. Não erá hoje, como no tempo dcrrer regre, e tré do e peeno

 jorn dáro, m ornecendo notíc do mndo,  jntmente com d d bordo e norm-çõe d ctdde do d--d, como o crtz doepectáco, etc.

O tno Ggemo Mrcon (1874–1937),o nentr, em 1896, teegr em o, eo dr,

mto em epec à negção, m grnde contr-bto, permtndo comncçõe com terr. É ee

própro, e o jr de No Iore pr Ing-terr, no no de 1899, bordo do St. Paul, emgere o reponáe d compnh de ne-gção norte-mercn, trnmão d notí-c o pgero, epecmente d Guerra doBoer e n tr e tr, nte de chegrem Sothmpton. Logo o cptão tee de de e mengen teegrác poderm er mpreem ppe e m, nce o prmero jorn de bordo,nttdo Te ranatlantic ime, mpreo e en-ddo bordo m dór. Conderndo, tmbém,o prmero o do wirele pr prodzr m jornno mr.

A primeira edição do The Transatlantic Times,do navio St. Paul, possivelmente o pr imeiro jornal impresso no mar.

No prelo do Titanic , preparando a impressão dotrabalho de bordo, que incluia a parte do Atlantic Daily 

Bulletin.

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Ementa da3.º classe, doatídico dia14 de Abril de 1912, doTitanic .

A prtr de então e grç o teégro, e p-o er mod pbcção do jorn de bordono no de pgero.

O medátco itanic, d Whte Str Lne, ee ndo n gem ngr, n note de14 pr 15 de Abr de 1912, conderdo o mor em competo no de pgero té então con-trído, po todo o m nçdo retod époc em termo de tecnoog.

Vítm do nrágo, o tpógro MhenyAbert, de 52 no, e e jdnte Ernet Teo-dore Corben, de 27 no, compnhm e mpr-mm o men do áro retrnte, progrmdo eento, conte pr jntre prdo, entre

otro contecmento bordo.Recebm notíc recente pr compo-

ção do jorn de bordo, Atlantic Daily Bulletin, obt-

Aspectos da Tipograa do navio Vera Cruz  em plena laboração.

Lista de passageirosdo navio Moçambique,1916.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Ocinas tipográcas futuantes / Página 7 

d tré do teégro, t como o momentod bo, retdo d corrd de co e,ntrmente, d d oc e poítc. O AtlanticDaily Bulletin pbc doze págn de bo -dde grác com rtgo de ctr, como rte,crítc terár, centíco, útm mod e nún-co. Et prte do jorn já nh mpre de terr,etndo prmer págn e centr reerdpr notíc do d e pr o eento bordo,onde erm compot e mpre.

Cont e o no de pgero Moçambique,o prmero com ete nome o erço d Comp-nh Ncon de Negção, de 1912 1939, já po-í pogr bordo, o e é demontrdo n

t de pgero, ndo do trnporte de or-ç epedconár Moçmbe, no no de 1916.Um trbho tpográco eectdo com rte e ogoto d époc, preentndo decrção do totd trpção e do e comndnte e reção dooc e zm prte d epedção.

O

noo pí tnh m nejáe mrnh mer-cnte e crz o mre té mor, comgen regre, com mponente pe-te e entrm no mportnte porto do

mndo: d Amérc norte, centr e, mto epe-cmente, no Br; em tod Árc, Índ eOceân. Atêntco embdore de Portg noMndo tré d no Bnder.

Merecem dete o nome m onnte dono e mrcrm, no éco pdo, dmrítm de Portg, e poí n tr -tro compnh de negção com no de p-

gero e mto: Socedde Ger, do grpo CUF,com m grnde rot de crgero e gn m-to, como o Alredo da Silva e o Rita Maria, endoo mor o Amélia de Melo; EIN – Empre In-n de Negção, com o Funchal, Ponta Delgada e o Angra do Heroímo; CNN – CompnhNcon de Negção, com o Niaa, o PríncipePereito, o Moçambique, o imor, o Índia e o Angola,entre otro; CCN – Compnh Coon deNegção, com o more no: o Santa Maria,

o Vera Cruz, o Inante D. Henrique, o Império, oPátria, o Serpa Pinto, o Luanda, o Benguela, etc.

O Vera Cruz e a sua imponência.

Trabalhos da Tipograa do Vera Cruz , em cima o jornal de bordo do dia 21 de Junho de 1956, com o artigo de

primeira página escrito pelo almirante Gago Coutinho,com dedicatória de agradecimento ao tipógrao. Embaixo: capas de dois livros publicados a bordo.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Ocinas tipográcas futuantes / Página 8 

Em 1972, Socedde Ger é ntegrd nCNN – Compnh Ncon de Negção, tm-bém pertencente o grpo CUF. Logo, em Fee-rero de 1974, CCN – Compnh Coon deNegção e EIN – Empre Inn de Ne-gção ndrm-e n CM – Compnh Port-ge de rnporte Mrítmo. No no de 1985,mb compnh orm etnt.

Hoje, etmo mtdo receber no ejo omore no de pgero do mndo, em ecpor Lbo, e ezmente po porto de ree-rênc do crzero, não ó pe oczçãogeográc, como pe beez pgítc e onoo ro e Lbo oerecem o trt.

O noo no todo deprecerm, de-ndo o ejo deerto com notg de em, n-cdo nm pí de mrnhero, o no c e obr-gdo cr em terr…

Apogr do no er m deprtmentocongndo técnco tpógro, compo-tore e mpreore, e deempenhm ctdde proon com ep-

mento rdmentr, m cente, pr o trbhoe he et detndo.

Normmente, erm poco o cete com c de tpo, prdor de mter brnco, rmpr orm d mpreão, et nm mánMner — no co do Vera Cruz nm Heidelberg Mner — peen ghotn e todo o cb-mento eto mnmente, ddo e redzdtrgen poco m jtcm.

Qndo trcdo no porto de orgem, reno-

ção de tpo de etr e btecmento de mtér--prm, ppe e tnt, er m contnte. Dedc-m-e à compoção e mpreão d ement e do

 jorn dáro, como tre permnente.M, otro trbho tpográco ão eect-

do net chmd ocn grác, co do VeraCruz, e entre otr obr, pbco: Périplo deÁrica, tneráro d gem à ot de Árc e eez bordo do Vera Cruz, de 8 de Agoto 25 deSetembro de 1956, m ro de trezent e dez pág-

n compoto mnmente e mpreo em óo,tro págn, d n rente e d no ero,

A beleza do Santa Maria.

Jornal do Santa Maria de 5 de Abril de 1971,com a primeira página alusiva à viagem a caminhoda Venezuela.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Ocinas tipográcas futuantes / Página 9 

trndo o mámo rendmento d rm de mpre-ão d Heidelberg Mner.

Ando d pgem do 34.º neráro dprmer tre ére do Atântco S, bordodo Vera Cruz e com preenç do mrnte GgoCotnho, é pbcdo m peeno ome nt-tdo Uma data hitórica, com pr de dotre jornt, Norberto Lope, do Diáriode Liboa e Forno Berão, do Br, e zmprte d comt det comemort gem. Etemportnte trbho tpográco o eectdo bordo, com rent e tro págn e cp, nomemo mode do trá reerdo.

O no Vera Cruz, Santa Maria, Inante D.

Henrique, Pátria e Príncipe Per eito, entre otro,etm todo ee epdo com pogr.

No co do Príncipe Pereito, nçdo à ág em1961, contrído com o prncp objecto de node crzero, não mprm bordo t de p-gero, como er hábto no no e zmec em áro porto. A ement ermmpre com o ímboo d compnh em reeo ente, ntecpdmente em terr, cndo o ep-ço em brnco pr o teto d ement dár compor e mprmr bordo.

Hoje, o noo meo de normção, té-te, permtem m contnte ctzção do e peo mndo. M, pogr bordo comepmento comptorzdo n compoção e opeeno ofet o dgt n mpreão, mntém oe prepondernte ppe n dgção d norm-ção ntern tré do jorn dáro, no permnentetrbho de ement, progrm do epectáco e

todo m trbho tpográco e o erço oere-cem o pgero n d no mr.

Fonte:  Joé Mne Rto Henre, ho do tpó-

gro-compotor Frncco Henre, do noVera Cruz.

N net: http://mrkpded.com/mrcon;www.ttncdcdobo.com; http://ttn-

cn.bogpot.com; www.cportg.pt; http://bogdrnoe.bog.po.pt.

Paquete Pátria,ementa dealmoço, do dia3 de Maiode 1953.

Páginas 2,3 e4 do jornal debordo mostradona página 6

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 10 

七丑下世中

丸亥人低城

作健冬冷勝北午卯厄受

司唱喧土圧Glios de uma onte digital dongba,em sequência totalmente aleatória.

Hieróglios Dongba

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 11

The peculiar Dongba Writing System

he ymbo dced n the net rt-ce re the Dongb pctogrph. TeDongb wrtng ytem h been

oc o nternton ttenton nce the 19thcentry. Tee pctogrph re the ony hero-gyphc wrtng ytem t n e, nd tody theyre recognzed remrkbe word hertge.Bece there re t ome (thogh ery ew)Dongb hmn who cn red nd wrte thee

crptre, the wrtng ed n the N-X re hwon the reptton n cdemc crce o bengthe word’ ony remnng compete ng pcto-grphc crpt.

Mny o the pctogrph, totng 276 ondcompee, re compond (ke the Chneegyph) nd re red phre n whch erb ndother prt o peech re pped rom memory.

Te N-X ngge w nenced by thebetn-Brmn ngge my nd the ton ndymboc pect o Chnee. Te N-X nggeh or tone; ech ond compe h mny d-erent menng – bed on t tone.

Te N-X re mnorty ethnc grop -ng n rer ey o othwetern Chn. ody,ther popton nmber 300,000. Te N-X recoey reted to the betn. For more thn eencentre the mjorty o the N-X he ettedn montno North-Ynnn, t the rnge o 

the betn hghnd, wth the pctree town

o Ljng ctr nd economc hb. Sttedt the rt bend o the mghty Yng ze Rer, th

octon h pt the N-X or mny centre tthe crorod o ctr, commerc, nd re-go echnge between the ncent dnced c-zton o Chn, bet, Ind nd Sothet A.Te retng ecectc mton o ro n-ence oer the centre, we the trong eneo dentty o the N-X, re the mn contrbtngctor to the nene o th peope.

In the pt, the Dongb nmtc bee wereoowed by the entre N-X peope. Ter h-mn reered to themee Benpu; the peopeced them  Dongba, menng knowledgeable one,or great master. In the etern dect o the N-Xpeope, Dongb prononced Db.

 Dongba hmn cm to be n tne wthheen nd erth, to be be to predct mor-tne nd cmty, commncte wth dete nd

Basui Bridge in Linjang.

English summary

Dongbas wrote the numerous pictographic booklets using

ink and bamboo brushes that they make themselves.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 12 

repe demon, pry or ck nd dre ot e pr-t. Tey re genery by wth pntng nd herd-ng. Ony when they re reeted by the peopedo thee “rego nonproeon” hod rt.A hmn re me. Ter poton heredtry,ped down rom ther to on to grndon; occ-ony mter w ccept n pprentce romotde the Dongba ne.

Te  Dongba hmn re mr wth thencent Dongb record, nd wth the ctom o the peope, trdton tore, nd herb ore, com-bnng mgc nd medcne. ody, they re cond-ered the prmry berer o N-X ctr egcy.

Tere re more thn 20,000 Dongba crptre,

coected n brre nd mem n Ljng, Kn-mng, Bejng, Nnjng, wn, UK, USA (Lbrryo Congre), Germny, Frnce, Ity nd Hond.Ter red content encompe mtcm, n-mtc regon, htory, ok more, tertre, med-cne, tronomy, cendr keepng, geogrphy, ornd n, mnctrng, weponry, cothng, etc.

Dongb crptre depct the trnmon o rego bee throgh the Sothwet Zng-Y corrdor, the htory o the retonhp mongntonte, nd the orm o the orgn Ben re-gon rom whch Lmm deeoped. Tey re be repotory o normton concernngncent Chnee ctre.

 Joeph Chre Frnc Rock (1884–1962) wn dentrer, botnt, nthropoogt, eporer,ngt, nd thor. He hd mmgrted to theUnted Stte rom h nte Atr n 1905.Between 1920 nd 1949 Rock ed n Chn or

etended perod, eporng, coectng pnt ndnm, nd tkng pctre or ro UntedStte gence nd other nttton, ncd-ng Te Nton Geogrphc Socety, the U.S.Deprtment o Agrctre, nd the Arnod Arbo-retm. A e-tght botnt, he w correpond-ent or Nton Geogrphc Mgzne.

 Joeph Rock, who treed ke n rtocrt, credted one o the mn dcoerer o N-Xwrtng. H procty or eporton reted n

h pendng the bk o h tme wy rom theUnted Stte. Rock’ mn oc w the tdy o 

the N-X peope, ther ngge, nd ther c-tre. He pent twenty-or yer mong the N-Xn Ynnn n the 1920, 1930, nd 1940, nd co-ected thond o N-X mncrpt. Rockworked dgenty to become ent n the pcto-grphc wrtng ytem. Te Lbrry o Congreprched t N-X mncrpt coecton romRock between 1923 nd 1948.

Wth hep rom the  Dongbas, Rock trntedmny o the mncrpt tht he coected. H

work w nbe nd ncde 1,094-pgeN-X dctonry nd two N-X htore.

Bibliography 

Rock, Joseph F. Studies in Na-khi Literature: Part II, The Na-khi 

 Ha zhi p’i. Offprint of Studies in Na-khi Literature. Hanoi, 1937.

Rock, Joseph F. The Zhi ma Funeral Ceremony of the Na-khi of 

Southwest China, Studia Instituti Anthropos 9. St. Gabriel’s

Mission Press (Vienna-Modling) (1955): 40-119.

Rock, Joseph F. Na-khi-English Encyclopedic Dictionary, Part II.

Gods, Priests, Ceremonies, Stars, Geographical Names. Serie

Orientale Roma. 1972.

http://www.ethnic-china.com/Nai/naiinde.htm

A tourist riendly Dongba in Linjang. Online, one cannd many pics o this photogenic gentleman.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 13 

«Doktor» Rock erorscht das einzigartigeDongba-Schritsystem

„De Dongb terben . In Südwetchnt de Dongb-Ktr der Schmnenbe orten ehr beebt. Aber de K-tr echt dhn. Dehb geben e hr

Wen nn n Ethnoogen nd Forcher weter”– o berchtete m Jhr 2007 Petr Koonko n derFAZ über hren Bech be den etzten Dongb.

De Dongb nd de Schmnen de N-X-Voke (ene ethnche Mnderhet n Südwet-

chn); e beherrchen d Whrgen, kennende Geänge nd Legenden der N-X, nd kön-nen mehr 360 Rten ür e Lebengen zee-breren. Deren Gehemwen wrde on Vter zSohn wetergegeben.

De Dongb terben . Nr noch ngemt20 Dongb gebe e n den Dörern der N-X. Demeten nd t, nd hre Söhne nd Enke hbenn den Rten hrer Vorhren ken Interee. Sewoen eber n der Stdt Ged erdenen,  dem Lnd rme Schmnen en.

De Ntr-Regon der N-X t en nmt-cher Gben n überntürche Ween nd derenHerrcht über de Wet. Se enthät Eemente dem Lmm, dem Bddhm nd demom.

De Dongb (de „Ween“) nd Whrger,Heer mt mgchen Kräten, Geehrte, Hnd-werker we ch Künter. Se nd de wchtgten

Übermtter der Dongb-Ktr.De Dongb-Schrten men mehr

20.000 Dokmente, ert n N-X-Pkto-grmmen. Dee Schrtorm wrde or über1000 Jhren on dem N-X-Vok entwcket. DeDongb-Schrten geten Enzykopäde ten Zeten. D   Dongba Rollen-Gemälde nd

 Die Kunst des Dongba-Gemälde geten Schätzeon nchätzbren Wert.

 Joeph Frnc Rock (1884 – 1962) wr woh der

wchtgte Forcher der N-X-Ktr. Rock, enerder etzten Forchngreenden de 20. Jhrhn-dert, km 1922 nch Chn nd erbrchte dort

27 Jhre ene Leben. Er erorchte de Bergre-gonen de wetchen Chn, mmete Pnzennd Vogebäger, cho Foto, mte nd chrebBerchte ür d US-Lndwrtchtmnterm,de Nton Geogrphc Socety nd d ArnodArboretm der Unertät on Hrrd.

Rock rchtete ch n enem Dor be Ljngen, nd mchte ch , de b dhn gechoe-nen tbetchen Grenzpronzen z erknden ndwgte ch n nordötche bet or. Von 1922 b1935 rbetete Rock ür d National GeographicMagazin. Er wr zwem Anührer ener oge-nnnten National Geographic Society‘s Yunnan

 Province Expedition m Jhre 1923, nd zwchen

1927 nd 1930. Er chreb ngemt 10 Artke ürd Mgzn.

Rock rete we en Artokrt. Mt enem per-önchen Koch, der hm öterrechche Gerchtezberetete. Mt e Gepäck: Zete, en Kppbett,ch nd Stühe, chdecken, Porzen – ndogr en trgbre Bdewnne Gmm. DeKrwne mt 17 Männern nd 26 Een wrdezm Schtz or Räbern on bewneten Sod-ten ekortert.

Rock wrde n Wen geboren, Sohn deDener ene Gren. Mt chtzehn wderetzteer ch dem Wnch ene Vter, Preter zwerden, nd begb ch Reen. In den näch-ten Jhren rete er krez nd er drch Eropnd Amerk, erdente en Lebennterht mtGeegenhetjob.

Ohne jeden kdemchen Abchß nnnte erch ench Doktor nd bekm n Hono ene

Stee Lehrer ür Lten nd Ntrknde. Weer ncht de gerngte Ahnng on Ntrkndehtte, brch er en z Strezügen nd t-derte de hwnche For, m enen Stden-ten tet enen Schrtt or z en. De wrder Wendepnkt n enem Leben. Ihm gee deArbet n der reen Ntr, nd chon bd wrdeer ene nngeochtene Atortät n Schen Forder hwnchen Inen.

A Forcher nd Abenterer ebte Rock n den

wden nd nrhgen Regonen de dm cho-tchen Chn, wrde Zege on Bürgerkregen,Stmmeehden, Pronzkämpen, enem Wet-

  Deutsche Zusammenassung

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kreg nd der kommntchen Reoton. Erbechreb de Grmketen der Bndten, de dHnternd Chn pünderten.

Rock wr ene rheoe Seee der Schench enem Shngr-L, doch wo ch mmer erhngng, beb er Aßeneter. Senen größten Fre-den nd er be den N-X. Fznert on hrerpktogrphchen Schrt, ng Rock n, en enzy-kopädche Wörterbch N-X – Engch zerteen.

rotz de Verte de Mnkrpte wäh-rend de Zweten Wetkrege, kehrte er nch Lj-ng zrück nd rbetete weter nter den chwe-rgten Umtänden. Er erbrchte ene etzten

Wochen n Ljng, nn chon nter dem mot-chen Regme. Nemnd egte Hnd n hn oderen Egentm, ber e wrde detch, we ner-wüncht er wr, nd ene Arbet wr ohnehn zmSttnd gekommen. De Dongb-Preter er-chwnden über Ncht, nd mt hnen Rock A-tent. Wdertrebend rete Rock m Agt 1949 Chn b.

In enen etzten Jhren n Chn htte er genü-gend Mter gemmet, m de Enzykopäde m

Weten z oenden. Enen Mont or der Ver-öentchng dee Lebenwerke trb er  

Hw n enem Herznrkt. Um hn herm -gebretet gen ene geebten N-X-Schrten.

Rock Ponerrbet be den N-X httehre Ktr zm erten M m Weten beknntgemcht. De meten ener Dokmente nd jetztn der Lbrry o Congre bewhrt.

Filmographie, Bibliographie

http://www.ethnic-china.com/Naxi/naxiindex.htm

 A King in China. Eine Produktion der People and Places, in

Koproduktion mit NPS Holland, SBS Australien, ORF

Österreich und History Television Kanada. 2003.

 Joseph Rock: Travels Through China. www.onshadow.com/

galleries/rock.html

Rock (in Anzugund Krawatte)inmittenchinesischerWürdenträger.

Live Show in Lijiang. Foto: Alicia Homrich.

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L’écriture des Na-Xi

L’écrtre

dongbaet e derner ytème pcto-

grphe encore té. Mhereement,on ge et mencé. Le dongba, e

cpbe de déchrer et de ‘écrre prtement,ont jord‘h de mon en mon nombre, ete derner encore en e ont ez âgé. Un grndtr de trdcton été eecté pr ’ Inttt deRecherche r Ctre  Dongba té à Ljng,cpte de N-X. Le chercher de ’Int-tt, dé de tro dongba, ont trdt en chno

mjorté de tete etnt. Ce tr nécetép de d n.

M nt cet eort, e n ponner ’occpé de ’écrtre dongba. De 1922 à 1949, e en-no Joeph Frnc Chre Rock (1884 – 1962) éc 35 n en compgne de N-X. I ’et p-onné por er ctre, é de mncrtet déchré er écrtre. Sn , ce ptrmonene rt ombré...

Le N-X, ont enron 300.000, occpente nord de pronce d Ynnn, d-oet de Chne et ped d bet. I ont e decen-dnt d‘ne brnche de Qng, nomde repo-é pr e Chno er e d où e édentr-èrent à ’époe de dynte de Hn.

I doptèrent regon oce, n chmnmeondé r e cte de dété de ntre, et m-èrent e croynce popre. I reçrent ‘n-ence de mone or de er epon d bet,

p de repréentnt de ecte boddhte deBonnet Jne et Roge.

Un chmnme et née de ce croynce pr-mte mêée d‘nence boddhe: regondongba. Le N-X penent e tot epce ethbté pr de de, pett o grnd, de eprtde mort, de eprt bon o m, et dedémon gent r e de çon otdenne.

L‘ntermédre entre e monde rntre et ehomme et e prêtre o dongba , à trer pr-

te de rte, pe o eorce e eprt, deo démon. A cor de cérémone céébrée ong de ‘nnée, e dongb dnent et réctent de

Résumé en rançais

tete cré en ‘dnt de mncrt. On trotde dongba dn pprt de ge. I remet-tent à er er or, er trdton, erntrment et er mncrt. Ce mncrtont e e pport de ‘écrtre dongb.

I ete per ctégore de docment:de dnton, de decrpton de dne crée,de médecne o d’trooge, m e p grndnombre content e mythe rcontent ’orgnede tote choe.

De orme rectngre ongée, ont reépr e côté gche. Le pge e ent de gche à

drote et de ht en b. Ee ont dée en troo tre prte ége dn e en de onger,ee-même rgmentée en ce nége ponc-tnt e réct.

On écrt, p ec de pnce, comme echno; écrtre dongb et tojor prtéeec n cme de bmbo, n e ’mprme-re pr etmpe, to de tnt générementn pper rtn de hte té péce dongba.

On ot n tye mpe, épré et pctogrphedn e crctère dongba. I rppeent ‘écrtrehérogyphe égyptenne. Son orgne et e p

L‘intermédiaire entre le monde surnaturel et les hommesest le prêtre ou dongba qui, à travers la pratique derites, apaise ou exorcise les esprits, dieux ou démons...

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oent etmée à ee èce, en ccord ece p ncen mncrt dté encore coneré.

Le crctère de ‘écrtre ymbont neet ore permettent d‘frmer ‘ee été crééedn régon ctee de N-X. Ant d-on de ‘écrtre chnoe, popton potnoter de çon mpe ee crctère porre e compte o écrre de cort mege.M e e dongba connent to e ecretde ’écrtre.

L ectre d’n mncrt nécete neconnnce prte de ’htore rcontée. Eneet, e nombre de crctère, enron 1.500, nepermet p de noter to e mot, m e emot ce d réct pprent, ernt nd’de-mémore.

Le crctère dongba peent être dé ende grnde ctégore :

– Le crctère pctogrphe. I repréen-tent ce ‘ gnent: e oe, ‘homme, mon-tgne. I peent or ‘érgr er gncton.Modé, e crctère l‘homme pet gner: dn-er, porter, corr; mo; e tenr debot; être ;e eer, tomber; ter; mrcher. Le crctère yeux modé pet gner voir o aveugle. Certncrctère ont empoyé dn n en ymboe:

e bé repréente e cérée en génér o e mo-ton, e nm domete.

– Le crctère phonéteont e p oent té poreprmer ne dée btrte d-ce à trer de çon gr-te. On emprnte or e crc-tère d‘n homophone. Le crc-tère dents pet être té porécrre riche, e prononce de même mnère. Cette t-ton phonéte de crctèrepermet d‘écrre e nom propre:de nom de e, de de, d‘e-prt o de grnd ncêtre.

L competé de ‘écrtre

dongba permet de grnde der-gence d‘nterprétton. oe mot ne ont p noté. Cer-

tn crctère ont repréenté por er homo-nyme, et er ectre nécete ne bonne conn-nce de nge N-X. I ete égement demot «de» (comme en Chno), ont neoncton pree grmmtce o de ponctton,et pprent m ne ont p prononcé.Aor comment or e mot doent être pro-noncé, et ee ne e doent p, et e motont o-entend? Comment trdre n crc-tère dn ne phre donnée: pr on en gr-t, o pr n de e homonyme? À ce ’jotente dérente nterprétton e ‘on pet don-ner à n grope de crctère denté comme c‘ete c por cet etrt d Mythe de créton tréd‘n doge entre Chong‘en L‘en, e grnd ncêtreN-X, et e de d Ce. Ce doge e déroe

ce, dn e p d de d Ce. Chong‘en L‘enet époer e d de d Ce, et ce derner demnde ce ‘ pporte en cde. Le mot«Chong‘en L‘en répondt» n‘pprent p dne tete orgn, ont o-entend.

I ete de dctonnre en ng – Na-Khi-English Encyclopedic Dictionary, de J. F. Rock – eten chno – Manuel de l‘écriture pictographiquenaxi, de He Zhw et Fng Goy, et n  Diction-naire de l‘écriture pictographique mosso, de L Ln-

cn. M ne peent être empoyé comme dedctonnre ce et ne fent p por tr-dre n tete.

Chamans Dongba photographiés par J.F. Rock dans la plaine de Li Kiang.

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É a única escrita hieroglífca ainda em uso.

Na etnia Na-Xi fxaram-se elementos da cultura

oral, das crenças e da tradição com pictogramas.São conhecidos mais de 20 mil registos,

arquivados em bibliotecas chinesas – e também

em alguns países europeus e nos EUA. Uma

síntese deste enómeno, por Birgit Wegemann.

Esta autora, entusiasta da literatura e cultura

chinesa, já nos tinha introduzido a um sistema

gráfco chinês, nos Cadernos de Tipografa 15:

a escrita Nu Shu. Desta vez seguiu as pegadas

do sinólogo austríaco-americano Joseph Francis

Rock para descrever o seu meritório trabalho decompilação e investigação.

Q

em hoje t o centro htórco d ptoreccdde de Ljng, no opé d montnh

d cordher do Hm, encontr p-r dongb por tod prte: etrgem don-

gb no trnporte púbco; o trt oerece--e dongb-hrt, pntr dongb (trdcon, omodern), reógo de po dongb e múc tr-dcon dongb. O tnte m egente, e porentr cr ecndzdo com todo ete kitsch,pode optr por comprr m chpe-ddem etre-do como ee e trdconmente m odongb, poderá comprr cerâmc, o poderá -

tr dnç rt deempenhd por grpo o-córco. Ao e prece, ctr dongb torno-

Dr. Rock decifra a peculiar escrita dos dongba

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Dongba dançando no ritual deJishu (divindade da Natureza),Lijiang, 2002. Foto de SamMitchell, fickr.com

-e mrc d regão de Ljng – po enhmm trt! No no de 1997, Uneco dtn-g cdde htórc de Ljng com o predcdo«Ptrmóno Mnd». Aproetndo mré, ohbtnte d etn N-X grm c oj de oenr, bre e retrnte, e retrrm--e pr o nteror. Agor, Ljng prece Rberdo Porto, very typical. Se não credtr, ç o orde conrmr no Googe Mp.

Nd e por e ntg ctr domã dongba etee em decíno omemo em de etnção. O etrámemo? Nete rtgo, tentre decreer o

pecr tem de ecrt dongba, e conte depctogrm (como o herógo do M e o dontgo Egpto), deenodo peo mã.

Em tempo htórco, et ecrt o dpr n rt peo dongba, o mã do pooN-X. (Hoje, pode er d pr er tpo de

regto.) M de e conte m rt mnítcodongba? Em determnd cermón dete tpo –

etrm cerc de 30 rt dtnto – erm -d grnh et de rnh, o, em bt-tção, de mder. O mã cotmám zeret grnh nte do rt. Etem trêtpo de boneco: dndde, ntm e epír-to. A ntdde r de rt pr rt; g-m cermón reerm cerc de 100 grnh.Drnte cermón, repreentçõe erm coo-cd obre m tr, correpondendo com dn-

dde depct n pntr pendrd n pre-de. Pr entorem rectçõe, o mãm peeno ro de ormto ongdo, ecr-to com pctogrm.

Mto pctogrm dongba ão cmentereconhecíe, otro motrm orte gr de b-trcção. A ecrt dongba nc m de 1.400 pc-togrm, e ão grdo pnce. Do ponto det do deenomento d ormção d ecrt,pertence à e rcc; erá, de certo modo, m ó-

o (nd o!) d eoção d ecrt hmn.De cto, o go dongba ão o útmo pcto-

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 19 

Esta obra, de autor desconhecido, leva o título Anais

 Yao da Criação. Neste documento bilingue, o textoDongba está desenhado a cores e o texto chinês estácaligraado por baixo, em preto. Estes glios Dongbaoram desenvolvidos por volta do século XVII.Os Anais da Criação refectem o entendimento dopovo Na-Xi relativamente ao mundo natural e àsorigens da Humanidade, e descreve as migrações dopovo Na-Xi ao longo de sua história e a luta dos seus

ancestrais contra a Natureza.Este trabalho descreve Chaozeng Li’en, o ancestral dopovo Na-Xi, e sua esposa Chenhong Baobai. A obradescreve com admiração a sabedoria e heroismo dosseus ancestrais, entrelaçada com descrições de «amorel». Como registo da história Na-Xi e da sua culturatradicional, o livro também refete a vida social, aideologia religiosa e a restr itiva moral matrimonial daépoca.Este livro não é apenas representativo da literatura

Dongba, mas também um «clássico» das crençasanimistas dongba, com grande valor patrimonial.Fonte: Biblioteca Nacional Mundial, online em www.wdl.org/pt/item /3025/ 

grm nd em o corrente no mndo. (Etend otro tem de ecrt pr N-X, m dentrez onétc: o Geba.)

Joeph Frnc Chre Rock (1884 – 1962)o, té à dt, o m mportnte netg-dor e dgdor d ctr N-X, e d ecrtr. Ncdo n Átr, com dde

de 13 no já ent m epec trcção pe c-

tr chne, começndo então prender o deo-grm chnee. Em 1902, com dde de 18 no(!), pbco o e prmero ro, m  Deutsch--Chinesisches Konversationslexikon. Ao ongo d trbent crrer, jo ár eze à regãoN-X, onde permnece mto no.

N ncpente Repúbc Popr Chne, oempre prmdímo Joeph Rock er m pe-o pet, já e o pctogrm dongba erm(correctmente) ocdo pertçõe ed,

e e prob o e etdo (meno correcto). Aooho do to nconáro chnee, Rock er mepão, empenhdo em contrbnder o mn-

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O início da cultura Na-Xi é datável para o séculovi a.n.E. A capital da região populada pela etniaNa-Xi é Lijiang (www.lijiang.com.cn). Hoje existeuma população de cerca de 300.000.Depois da Revolução Cultural (1966 – 76)existiam poucas pessoas que ainda sabiamescrever ou ler a escrita dongba. Também haviapouca gente jovem interessada em conhecer ouaprender as antigas tradições.Hoje, a situação parece ser dierente. Desde osanos 80, com mais autonomia cultural para asminorias étnicas, alguns cientistas chinesese pessoas da etnia Na-Xi mantêm viva estapreciosa herança cultural.Existe um pequeno Museu Donga em Lijiang, queem 1995 undou uma escola; peritos oerecemcursos na língua Na-Xi e em escr ita dongba.

Como os jovem alam pouco Na-Xi, antes maiso Chinês, em 1999 lançou-se um projecto emvárias escolas pr imárias com cursos da línguaNa-Xi. Hoje existem quase 80 projectos nazona ao redor de Lijiang, que ensinam a escritadongba.Leia um relato de viagem, ilustrado: Lijiange as Montanhas do Tigre de Jade, em http://  joaquimnery.wordpress.com/2011/05/16 /a-montanha-nevada-do-tigre-de-jade/ 

crto N-X, endo-o pr or do pí (er er-dde). Entretnto, prece er conen e m-to m mncrto N-X e term popdoà oger d «Reoção Ctr», e o dotorRock tee contrbndedo nd m ecrtr.De epão, Rock cende «embdor ctr».Vmo er porê.

Em 1922, Joeph Rock chego pe prmer ezà regão de Ljng, jndo co. nh domnddo netgr botânc chne, o erçod US Geogrphc Socety. Contdo, em ez dFor, começo netgr Ctr.

Fco n regão 27 no, endo nm de

perto d cpt de Ljng – c onde morond ete. Contrtndo m éto de rrmdo com epngrd pr protegê-o, o «Do-tor» Rock (e nnc tee er cçãocdémc) começo percorrer tod ded regão, zendo tmbém proongd ecrõe zon mtroe. (Dzem má-íng chnee Rock er homoe e e mão do gr-d, todo homen bem precdo, não er pende protegê-o).

N dde de expedition leader do conhecdomgzne mercno Nton Geogrphc, o pr-mero rtgo de Rock docment m rt m-nt – Expulsando o demo do corpo de um homemdoente em Lijiang . Nete rtgo, o Dr. Rock de-cre m ére de etrnho «cerdote», dnç em trnce, o to obre oger e netd obre óeo rdente. Depo de mtoédo, m dongba cbo por conentr e ee

zee otogr d cermón. De 1929 té 1933, ret National Geographic pbco áro rtgoe.

Rock ent-e ortemente trído peo rt- dongba, e não ó. mbém ecrt pctográche depert enorme crodde. Com grndeentmo começo netgr e trdzr o pc-togrm, m como htór do N-X, de-crt n bzrr ecrtr.

ee mpreão e o tem de ecrt don-

 gba er m poco como o herógo egípco.Começo eborr m dconáro, no cd

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pctogrm er trdzdo ob m perpect h-tórc e deoógc, com comentáro e ndcçõepr pronúnc correct. Em 1930, -e or-çdo regrer Whngton; dedo à Depre-

ão, Nton Geogrphc já não er cont-nr nncr o e trbho de netgção. Em1943, Rock regreo o poo N-X, m epen- própr.

No níco do no de 1949, nm crt o Nto-n Geogrphc Mgzne, contt: «the pot-c tton ery bd.» Rock tee e moer-ecom ceerdde, po proínc chne do Se do Oete etm «ob o controe de m  gang »,reerndo-e ee, obmente, o Prtdo Com-

nt ob o comndo de Mo é ng. No d 3de Agoto de 1949, d emn nte d trop

Em cima: Cartas de adivinhação, do espólio histórico guardado na Library o Congress. Em baixo:oráculos, adivinhações e exorcismos azem parte do diário dos dongba que ainda estão de serv iço.

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Xamã dongba, à espera declientes em rente dum teatroonde se azem representaçõespara turistas. Deste otogénicoancião já circulam dúzias dedierentes otos na Net.

Em baixo: Os livrinhos dongba,originalmente escritos comcálamo de bambu sobre umsuporte eito à base de cascasde árvore, são agora eitos depapel vegetal, produzido porprocessos artesanais. Desde osns do século XIX, quando ummissionário rancês trouxe para

o Ocidente os primeiros escritosdongba, estes documentos têmchamado a atenção de váriosestudiosos. Várias institutosacadémicos e bibliotecasadquiriram perto de 12.000documentos. Entre esses, a LOCpossui perto de 3.000.

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Mestre da escrita dongba, emexibição na Feira do Livro deFrankurt, edição de 2009.Os Na-Xi, que vivem no sudoestede China, na provincia Yunan, sãouma das 56 minorias reconhecidaspelo governo chinês. Como tal, hojeservem ao regime «comunista» chinêspara apregoar o seu suposto respeitopelos direitos das minorias étnicas.Foto: Peter Zanger / Foto-CID

Um xámane dongba, praticando uma dança ritual. Ao lado: cortejo ritual.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 24 

Aplicação de glios ao estilo dongba num autocarro moderno. Na

segunda linha, ideogramas chineses. Em baixo: souvenirs dongba.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 25 

mot entrrem em Ljng, Rock bndono Chn.

ee de eperr trê no, em Kmpong nÍnd, pr poder regrer. Qndo, em 1950, tordde tbetn e rontrm com o goernochnê, Rock o pr Hono. Mndo todo oe docmento – entre ee m grnde coecçãodo rnho N-X e etdár – por crg mrí-tm pr o EUA. Net m j tmbém omncrto e nd eborr há 10 no: mNa-Khi-English Encyclopedic Dictionary.

R

ock, e já rontár áro éro reeze n d, recebe notíc e o brco tnh

do torpededo peo Jponee e ndárcom tod crg. Voentmente bdo,

peno em cometer cído, penndo e ermpoíe recontrr o mncrto de memór.Poco depo, ore m te crdíco. Memom, começo penr em otr à montnhdo S d Chn, pr recomeçr o e trbho.Rock tnh empre conderdo Ljng er erdder c. Poco depo de ter tdo de bn-donr ete íto, ecree m mgo: «I wnt to de

mong thoe bet montn rther thn n bek hopt bed one.»

O sempre aprumadíssimo e bem trajado FrancisJ. Rock oi um pessoa suspeita aos olhos dosmaoistas, já que os pictogramas dongba eramassociados a superstições eudais, e se proíbiao seu estudo. Aos olhos dos uncionários

chineses, Rock era um espião, empenhado emcontrabandear os valiosos manuscritos da etniaNa-Xi para ora do país – o que era verdade.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 26 

Fotograa de Rock, com a legenda: Naxi dto-mba with

fve-petal headdress holding a raised sword andds-ler next to a picture o the Naga-raja Dso-na-lo-

ch’i, the K’o-byu o the Ssu-ndo on a stool, and the

Ssu-wùa ngv-wùa (nine houses o the Nagas) altar 

erected or the Ssu ddü gv ceremony.

Ao lado: Rock com um dignitário tibetano.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 27 

Sob o píco d Hrrd Unerty, contr-to gn mã dongba pr o jdrem trd-zr o pctogrm pr o dconáro e pretendpbcr. Com jd do dongba, Rock conegrecontrr e nmente competr o e precooNa-Khi-English Encyclo pedic Dictionary. Pedentão poo nncero à Nton Centr Lbrry

em Rom, pr pbcr obr, m (tmbém et)bbotec et com t crónc de ndo. Aúnc mner er ender o mncrto dongbaem poe...

O chnceer emão Konrd Adener não he-to em ocr m mportnte om pr he com-prr o mehore 1.500 mncrto dongba, ecrm grddo n Deutsche Nationalbibliothek em Berm (www.d-nb.de).

Em Jnero de 1963, já com dde de 79 no,

Rock de noo em Hono e nd tnhepernç de er o e Na-Khi-English Encyclope-dic Dictionary r do preo. Contdo, em Dezem-

bro dee no, morre, ítm de m te crdí-co. No e gbnete de trbho montom-e omncrto N-X.

Entretnto, o e dconáro o trdzdo doIngê pr o Chnê e o prmero ome já opbcdo em Ynn. Como o dongba etão em de etnção, ó m tr enccopéd poderá

proporconr che pr decrr m docmen-to e prondr o conhecmento det ctr.

Semelhanças com o Chinês

O dom do peo poo N-X (proínc deYnn, n Chn) é prentdo com mí dedom tbetno-brmee, m preent mtopecto mbóco e onétco emehnte o doChnê. O dom N-X reer tro ton, comoo Chnê. Cd onem poderá ter gncdo de-

rente; tdo depende do tom e or do prpronncá-o. Sobre o deenomento d Ecrtchne, e prtr d págn 32.

Sacriícios oerecidos à Alta Divindade. Registo dongba, Library o Congress, LOC.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 28 

Detalhe dos pictogramas. Os registos em escritadongba oram usados pelos xamãs como auxílio para arecitação de textos r ituais. Muitos dos glios individuais,totalizando 276 onemas complexos, são compostos epodem ser lidos como rases, nas quais os verbos e outrascomponentes são ornecidos da memória.O aspecto «ingénuo» dos pictogramas e os manuscritos,por vezes muito coloridos, com aspecto de bandadesenhada, aparentam uma simplicidade, que esta escritade acto não tem; é muito complexa e diícil de aprender,pois consiste, em 90%, de pictogramas verdadeiros.É, de acto... pictográca.É requentemente reerida a natureza «primitiva» destaescrita, na qual muitas palavras (e até rases completas)são omitidas. O seu uso para recitar textos r ituais eramais propriamente um recurso mnemotécnico, já que

partes desses textos tinham que ser adicionados dememória. Esta limitação descreve correctamente muitostextos históricos; contudo, em documentos modernos,todas as palavras são registadas no texto, de modo que sepodem escrever cartas, diários, etc. Convém salientar quehoje, o «Na-Xi script is a unctional writing system.»

Rock, J.F. Na-khi-English Encyclopedic Dictionary, Part  II. Gods, Priests, Ceremonies, Stars, Geographical Names.Serie Orientale Roma. 1972.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 29 

Filmografa, bibliografa e links: Rock e Na-Xi

Spensley, Alys. Under the Snow Mountain: Development in

 Lijiang and Its Effects on Naxi Culture . In Mitchell, Sam.

Tourism and development in Yunnan. Kunming. 2003

Rock, J.F. The Na-khi Naga cults and related ceremonies. Rome.

1952

Office of Publication and organization of old documents of the

minorities of Yunnan. Translation of the main old documents

of the Dongba Naxi . Kunming. 1989Nai zu wenhua daguan (Panorama of the Nai culture). Yunnan

Nationalities Press. Kunming. 1999

http://www.ethnic-china.com/Nai/naiinde.htm

 Anais da Criação. Século x. Biblioteca Nacional Mundial, online

em www.wdl.org/pt/item/3025/

http://josephfrancisrock.free.fr

http://www.flickr.com/photos/10816453@N00/page638/

 Jim Goodman. Joseph F. Rock and His Shangri-La. Caravan Press,

2006.

Michael Aris. Lamas, Princes, and Brigands. Joseph Rock’s

 Photographs of the Tibetan Borderlands of China . China

Institute in America, New York City. 1992.

Sutton, S.B. In China’s Border Provinces: The Turbulent Career of 

 Joseph Rock, Botanist Explorer. New York, 1974. Depois desta

biografia, mais nenhuma foi publicada.

Gore, R. Joseph Rock (1922-1935): Our Man in China . National

Geographic Magazine 191: 62-81. 1997.

Presentemente, são conhecidos cerca de 20.000 registos dongba,

arquivados em bibliotecas e museus chineses – e também em

países europeus, e nos EUA. A Colecção de Manuscritos Na-Xi  

da Library of Congress (Biblioteca do Congresso Americano) éa maior fora da China – e é considerada uma das melhores do

mundo. Para ver um eemplo, aceda à página hdl.loc.gov/loc.

 wdl/dlc.174

No site da LOC informa-se que a colecção consiste de 3.342

manuscritos Na-Xi e que é a maior fora da China, sendo

«unrivaled in quality, quantity, and variety among Na-Xi

collections in Europe, the People’s Republic of China, and

Taiwan. The Library’s collection contains many unique

eamples of the only living pictographic language in the world

today.» Na-Xi Manuscript Collection at the Lib. of Congress:

international.loc.gov/intldl/Na-Xihtml/abThe Adventurous Travels of Joseph Francis Rock (A King in

China). Documentário televisivo. A King in China. Eine People

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 30 

and Places Produktion, in Koproduktion mit NPS Holland,

SBS Australien, ORF Österreich und History Television

Kanada. 2003. Paul Harris, director. www.peopleandplaces.

de/

 Joseph Rock: Travels Through China. www.onshadow.com/

galleries/rock.html

Hartmut Walravens, ed. Joseph Franz Rock: (1884 - 1962);

 Berichte, Briefe und Dokumente des Botanikers, Sinologen

und Nakhi-Forschers; mit einem Schriftenverzeichnis.

Stuttgart. Steiner. 2002.

Rock, Joseph Francis. Ins Deutsche übertragen durch Robert

 Joseph Koch. Gesang am Jade-Drachenberg . Salzburg,

München. Stifterbibliothek. 1969

 Yang, Fuquan. Pref. e ed. de Klaus Ludwig Janert. Stories in

modern Naxi . Bonn. VGH-Wiss.-Verlag. 1988

 A Collection of Dongba Original Tets, Yunnan Fine Arts

Publishing House, 2001.

 www.sinoglot.com/Na-Xi/Na-Xi scripts: omniglot.com/writing/Na-Xi.htm

 World Digital Library: Romance and Love-Related Ceremonies.

Library of Congress. Primary source for 19th and 20th

century manuscripts from the Na-Xi people. hdl.loc.gov/loc.

 wdl/wdl.173

Na-Xi Pictographic & Syllabographic Scripts: www.unicode.

org/~rscook/Na-Xi/

Beijing Association of Dongba Culture and Arts.

http://dongba.asimart.com/adca/

Harvard-Yenching Library, Harvard College Library, Harvard

Univ. Na-Xi manuscripts collection, 1826-1910 and 

undated . 598 manuscripts, 3 funeral scrolls. Archival Search

Information: oasis.lib.harvard.edu/oasis/deliver/deepLink ?_

collection=oasis&uniqueId=hyl00002

Em cima: Na-Xi Manuscript Collection. ManuscritoE-6. Harvard Yenching Library.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Hieróglios Dongba / Página 31

Ritual Na-Xi da produção de papel artesanal. Mais detalhes sobre o papel artesanal asiático no próximo número dos Cadernos de Tipograa e Design.

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Escrita chinesa

Documenta 12, 2007. Foto: Birgit Wegemann.

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日água

homem

sol

Font: FangSong

escrita 

Chinesa

data e local de nascença 

século XV a.n.E.

Anyang, província de Hunan

Os documentos mais antigos 

Inscrições oraculares

Número de caractéres 

~49.000, dos quais 3.000 de uso comum

Idiomas anotados 

Chinês (Mandarim), Japonês, Coreano

Estilos caligráficos 

Oracular, Sigilar, Chancelaria,

Regular, Cursivo

funcionalidade 

Sistema ideofonográfico

(com componentes pictográficas,

semânticas e fonéticas)

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暗線

sol

(ideograma

simples)

luz

(ideograma

composto)

Outro

composto:

escuridão

(sol tapado)

árvore

floresta

(muitas árvores)

Oriente

(sol atrás das árvores)

Ideogramas compostos

(ou agregados lógicos)

Apenas uma pequena

percentagem dos sinogramas

(os glifos chineses) são

ideogramas ou pictogramas.

No entanto, os que o são,

demonstram bem a lógica

inerente à composição de

palavras – ou melhor, deconceitos – que é típica para o

Chinês. Este modo de combinar

(e de pensar) é radicalmente

diferente dos sistemas

ocidentais.

No seu início, a escrita chinesa

era de natureza pictográfica,

um pictograma representava

directamente uma coisa ou um

conceito. Contudo, o traçado

desses glifos arcaicos começou

a ser estilizado, perdendo

gradualmente o seu carácter de

ser um desenho simplificado e

adquirindo qualidades estéticas

inerentes à sua execução

caligráfica, com pincel.

 

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東氵

água

(lavar os

cabelos)

erva

cai

cai

(legumes)

Ideo-fonógramas « forma e som »

Estes caractéres consistem

da justaposição de uma chave

semântica e de uma chave

fonética.

A esta categoria pertence a

avalassadora maioria dos

caratéres chineses (90%

dos caractéres), Trata-se da

associação dum caractére

usado pelo seu valor semântico

(o seu significado) e de um

outro, usado pelo seu valor

fonético.

A existência destes compostos

deve muito à natureza silábica

da língua chinesa, na qual

existem muitos homófonos.

Este procedimento é favorecido

pela estrutura fonológica do

Mandarim, que só pode formar

cerca de 400 silabas diferentes.

(omitindo os tons, claro)

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Glifos compostos: Existem muitos caractéres que são

repetições de outros caractéres.

矗磊聶舙

蟲譶赑轟

鑫雥飍馫

驫骉鱻麤

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樂熒棾Composição de glifos em triptico

龘«Três dragões»

– o glifo composto mais complexo de todos, com 42 traços.

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O modo de traçar

Cada glifo chinês (sinograma)

é composto por um determinado

número de traços. Em cada traço,

a direcção é definida (é diferente

escrever um traço de baixo para

cima ou de cima para baixo).

Também se escreve sempre numa

determinada sequência.

O alinhamento pode ser horizontal

ou vertical

Existem cerca de 30 traços, mas

muitos autores definem nove

traços principais. O livro Chinois

Fondamental refere sete, mas

segundo outros calígrafos, sãonove. O docente Patrick H. Zein

menciona nove.

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Chinese Symbols or Fridge

Este video demonstra vários aspectos da escrita

chinesa moderna: a composição de palavras com

vários caractéres, os radicais, a romanizaçãocom o Pinyn, etc.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 40 

Fu Xi e os Oito Trigramas. O retrato do pr imeiro dosGrandes Ancestres aparece em primeiro lugar nesteálbum de personagens célebres da Antiguidade.A legenda explica: «O grande augusto Fu Xi.O seu nome era Feng (Vento), tinha corpo deserpente e cabeça humana ... ».Na imagem, este personagem místico mostra osOito Trigramas dispostos em circulo, segundo umesquema centriugal, para ormar um octógono.Esta particular disposição, chamada «Frente ao Céu»,mostra o estado aparente do mundo. Uma outratradição, relacionada com o rei Wen Wang, chamada«Por detrás do Ceu», propõe o inverso, a aceescondida. China, século XVIII. Tinta e cores sobreseda. Um volume em leque. Paris, BnF, Manuscrits

orientaux.

Mitologia da criação da Escrita chinesa

A tradição chinesa liga a invenção dos caractéres chineses aos «Três grandes

Ancestres», imperadores místicos que terão lançado os fundamentos da civilizaçãochinesa. Estas lendas não têm qualquer fundamentação científica.

Amuleto chinês,invocação protectivataoista / trigramas.

Cobre, 45mm.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 41

Qin Shi Huang Di, o primeiroimperador da Dinastia Qin.

A mítica gura de Cang Jié (ou Tsang Kié), oio cronista ocial de Huang Di (o ImperadorAmarelo), lendário unicador da China. Tsang

Kié terá sido o inventor dos glios chineses; é osegundo dos Grandes Ancestres.Olhando para as pegadas de pássaros e animais,Tsang Kié observou que estas ormas se podiamacilmente distinguir umas das outras, e começoua criar glios, para que se pudesse regular todasas prossões e mesteres, e para que todas aspessoas podessem ser levadas ao censo – umapreocupação basilar de todos os reinantes, quesempre gostaram de inventarizar e contabilizaros seus súbditos. Diz também a lenda que este

personagem tinha quatro olhos e oito pupilas eque, quando inventou os caractéres chineses, osespíritos choraram e do céu choveu milho. Estagura mitológica terá, deste modo, dado origemao método de escrita chinesa – diz a lenda.Tsang Kié, o lendário inventor dos caractéreschineses. Portraits de quelques-uns d’entre les

 principaux Chinois qui se sont rendus célèbres.Pequim, 1685. Tinta e cores sobre papel.Bibliothéque Nationale de France, Manuscrits

orientaux. Paris.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 42 

«Coisas da China», umaespécie de introdução

Até hoje, Ecrt chne, m tem decomncção gráco com trê m no deetênc, nd não o objecto de -er decrção o náe em íng port-

ge e mereç er ctd. O e e encontr pe

Internet, pertence o «WWW d Grnde Aner,ecrto em Portgê e Brero». Um cnecndo, e eremo começr remedrcom not pontd nete Cderno.

Conderemo e et ecrt é d por mnção e po m rto d popção mnde e e etende por m áre peror à do cont-nente erope. odo bemo e Chn e tornr m potênc nd m orte do e já éhoje. Será então tempo pr obter gm noçõeobre Ctr e Htór d Chn.

Cromente, de Portg – o pí e menotem contrbído pr Snoog – eo oprmero tor ocdent e pbco mratado obre Chn – o prmero ro d

tor de m ocdent dr m ão gob edethd d Chn obre cj ctr e oceddenão econde dmrção. Ncdo em Éor,ecdo em Setúb, em 1570, Gpr d Crz o

m rde domncno e percorre o Orentedrnte d décd, m cero-jnte d FéCtóc. Com ee, otro Portgee tnhm rr-bdo o Orente; começm em 1550–1555 o no-o prmero contcto com Mc, m peende, e, em 1557, o cedd o Portgee.

A

ão eropé do mndo tnh do per-trbd com o conhecmento e e re-nndo obre redde átc, bem de-rente de d Árc e d Amérc.

Qndo o domíno portgê no Orente come-

ço perder orç, or do Hondee, já nocentro no Norte d Erop e tnhm pbcdomto pneto obre Á. Contdo, obr deGpr d Crz, ratado em que e contam muito por exteno a Coia da China, com ua particula-ridade, e aim do Reino d’Ormuz, mpre em

Éor peo tpógro André Brgo em 1570, o prmer obr coerente mpre n Erop obre Chn. A edção eborene pont pr o no dPete Grande; o nee no, 1570, e Gpr mor-re em Setúb.

Gpr d Crz ntetzo m corrente deopnão então em mod em Portg, epreent m mgem mto potd Chn e do Chnee, e, no e modo

de er, perm todo o otro poo átco

«em mtdão de gente, em grndez de reno, em

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 43 

eceênc de poíc e goerno, e em bndâncde poeõe e rez». Se et poogétc obrtee o não dgção gnct pe Erop, ém nto borddo contrdtormente; cto ée ó oto er rempre no éco xix. Mo nente, pore er de onte obr mconhecd, por eempo o ro de Jn Gonzezde Mendoz Hitoria de la coa ma notable, rito y cotumbre del gran Reyno de la China pbcdoem Rom, em 1585, pr reponder m enco-mend pp.

«Te Chn [Chnee] he no ed etter n

ther wrtng, or tht they wrte by chrcter,nd they compoe word o thee, whereby theyhe gret mttde o chrcter, gnyngech thng by chrcter n ch ort tht one onychrcter gne “Heen,” nother “erth,” ndnother “mn,” nd o orth wth eerythng ee.»[Ctção do htordor brtânco Chre R. Boer,e trdz ete trecho de Gpr em 1953]. EmGpr d Crz e etbeece o prmero grndem-entenddo obre ntrez do go chne-

e; otro m e egrão.

Fre Gpr d Crz deenoe prop-gnd ctóc como monáro domncnono Etremo Orente. Em 1548 rmo à Índcom otro rde e etee em Go, Ch e

Cochm; to Ceão e prte pr Mc, ondeem 1554 ndo m conento; po depo oCmbodj em 1555–1556 e, tré do Lo, che-go à Chn em 1556. Prmero o Cntão, tendodepo obtdo torzção do mndrn pr e

deocr Qngtng.1

 

Opercro de Gpr d Crz motr e gen erm pr ergr e popçõe oc cetrm gem decérebro crtã, chmd «engezção».

1. ) «N htór do encontro entre czçõe não prece her nd

de compráe à chegd à Chn, no éco XVII, de m grpo de

erope tão nprdo por eror regoo como o orm o Je-

ít e, o memo tempo, tão erdo n cênc e e tnhm

deenodo com Rencenç e cenão do Cptmo». Joeph Needhm, n monment obr Science and Civilization

in China.

Loja de penhores em Macau, com letreiros bilingues.Foto: Tom Spender.

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A eperênc no Cmbodj o de t modo r-trnte e o rde deo ete reno deddo,conderndo e popçõe oc não etmdponíe pr conerão. No eteo de merc-dore portgee, cbo por prtr pr Chne portr Lmpc, h d bí de Cntão, pro-crd peo no portgee. M grdo ombente poco propíco, o crto tempo pdono S d Chn permt-he oberr e recoher normção neceár pr preprção do ra-

tado. Gpr tzo tmbém dgentemente oecrto de Gote Perer, oddo-mercdor econtrbndt, e, por ot de 1550, tnh doeto pronero n Chn com otro portgee.

A obr err de nprção tore mmoo, como Fernão Mende Pnto. Anormção o recohd drnte et-d em Cntão e tmbém copd do men-

condo Gote Perer, e de otro. «Enntoo dgo tno [Gote Perer] e mtr

renr m conjnto deconeo de pontmen-to, ecrto o correr d pen, em grnde preo-

Grand Lisboa Casino, Macau. Foto: Tom Spender.

Um artigo de Francisco Balsemão, quando jornalistado Diário Popular, em visita à China (Formosa).Arquivo de M.M. Malaquias.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 45 

cpçõe de ordenção orm, o noo tor [FreGpr d Crz] conjgo- com próprndgçõe, dndo o conjnto m orgnzçãotemátc e coerente.» (Lorero, 1997).

O ratado, pbcdo 50 no nte d Peregr-nção de Fernão Mende Pnto (1614), comoreto dedgno, cont proemnêncpe tzção e dee o et. O ratado

não eo reer m redde deconhecd; nodde conte n ão de conjnto obre todoo pecto d d n Chn, drectmente eper-mentd por Gpr d Crz e e o mrcrm de

orm pot, ecndo etõe gd à é.«A crodde do rde domncno er erdde-rmente ncáe, e poco pecto hoe d dchne e tee dedo por netgr» (Lo-rero, 1997: p. 37). O ratado e o e to mnn-c de oberçõe orm trpdo ogo ecomeçrm chegr à Erop notíc endpeo Jeít, depo do e etbeecmento emPem (1583).

Qndo o monáro jeít Mtteo Rccchego o Orente, em 1582, pó m onggem ncd em Lbo bordo de m doeero e nmente dí prtím, Chn

contn echd o etrngero. O moná-ro prrm em Mc e começrm etdr íng e o cotme oc, como o tnh eto G-pr d Crz.

N

o no egnte, Rcc o torzdo etbe-ecer-e n proínc de Qngtng. Em

1589, torno-e mgo de áro etdo-o concont e enno-he mtemá-

tc, tronom e geogr ocdent. Em Jnerode 1601, coneg etbeecer-e em Pem, ondepbco áro ro em chnê, nomedmenteprte do Livro de Euclide.

Segndo o cmnho berto por Rcc, mtom monáro jeít erm pr Pem etornrm-e conhecdo do cdémco chne-e, e o repetm peo e conhecmento

de tronom, geogr, crtogr e mtemátc.Nno Crto reme: «O egredo do ceo dete

Este mapa oi recentemente exibido numaexposição da Library o Congress (http://www.loc.gov /). Trata-se de parte de um mapa elaboradoem 1602 por Matteo Ricci, um missionário jesuítaactivo na China. O James Ford Bell Trust pagou

um milhão de dólares para adquirir este raríssimomapa. Terá sido o segundo mais caro mapahistórico jamais comprado. (Dez milhões de dólarescustou o Mapa Waldseemüller de 1507, o primeirodocumento que mostra o termo «America».) Riccidesenhou este gigantesco mapa por encomenda doimperador Wan Li. Por razões óbvias, posicionouChina no centro do mundo.Veja um grande mapa japonês, derivado do amosomapa de Ricci: http://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/7/71/Kunyu_Wanguo_Quantu_

%28%E5%9D%A4%E8%BC%BF%E8%90%AC%E5%9C%8B%E5%85%A8%E5%9C%96%29.jpg

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monáro, e erm conegr e o mpe-rdor d Chn promge, em 1692, o decretode berdde rego, etá n ttde de re-peto peo cotme oc – etm-e e com-portm-e como chnee, etdm dotrnde Conúco e conhecm tertr e oo doOrente. M nênc e poterormente e-

rm ter n corte do mperdor e n Chn dee-e,obretdo, à erdção e conhecmento d cên-c, nomedmente d tronom.»

BibliografaC. Wessels. Early Jesuit travellers in Central Asia: 1603-

1721. Asian Educational Services, 1992Lach, Donald F., Asia in the Making o Europe. Chicago.University o Chicago Press, 1965-1994.Tratado das coisas da China (BI). Frei Gaspar da Cruz

Editor: Rui Manuel Loureiro. Lisboa, Livros Cotovia,Colecção: Livros de Bolso.Boxer, Charles R. The Portuguese Seaborne Empire.

Hong Kong – Central distr ict. Foto: Sarah Joy.

1969. traduzido como Império Marítimo Português.According to C.R. Boxer’s estimate, about one third

o Galeote Pereira’s account was later incorporated inGaspar da Cruz’s A Treatise o China, the rst China-specic book published in Europe (1569)

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A caligraa chinesa estáancorada num legadomilenar: Caractéres doamoso calígrao chinêsCai Xu Ouiang Jun (557 – 641 n.E.)

Notas gerais sobre a Escrita chinesa

AAreoog ornece centeedênc mter pr podermormr e n Chn etem -tem de ecrt há m de 3.500

no. Com ete percro de méno,

Cgr – Shu Fa – empre o mprte eenc d ctr chne – e con-tn ê-o. É m d m gnct-

e prond epreõe rtít-c d ctr chne.

Aper de ter mddo tnto oe conceto como o e pr-dgm etétco, Ecrt chne

o únc no mndo e coner-o contndde o ongode m htór de 35 éco – té

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 48 

No Parque Beihai, um dos mais estimados de Pequim (Beijing), todasas manhãs, um grupo de acionados, cada um com um pincel de cercade um metro de comprimento, molhado em água clara, escreve glios

sobre o piso. Este exercício proporciona satisação espiritual e boa

condição ísica.

o noo d. É m cto e nopode gerr gm emoção e repeto,memo o ohr pr o crctéreobre port de m d centen de0j chne e ndrm Portgno útmo no.

O crctére têm m pronúncmonoábc, n nterem meemento ton (com tro ton, pr mor do nmeroo dectochnee). A compoção do crc-tére por jnção de trço o de g-r é m tem berto, o e permte

enrecer o éco té o nnto.N Chn, Ecrt etá pron-

dmente enrzd n ctr me-nr, demo. Se bem e Cgr- tenh tngdo níe de eceên-c em áro píe ocdent (Itá-, Frnç, por eempo), e nnco Ocdent conegrm g-r o (o gor, btez, ee-gânc) e o Chnee conegemeprer com o e pncé, tnt,ed e ppé.

Conorme e pode prender emeneráe web-te como, por eem-po, www.rt-rte.com, dtngem--e cnco eto prncp n cgr- chne – Zn, L, o, Hne K (n erão mpcd detento). Cd m dete eto

reto de eoçõe e terçõe nodecorrer d htór d ctr chne– ém de ntegrr o eto peodo rtt e o prtcrm.

O metre cígro e ct-rm n der époc enrecermo eto e etrtr do crctérecom o e conhecmento e eper-ênc, com emoçõe, enb-dde e crtdde rtítc.

Recordemo e o crctérechnee não ão ímboo, nempertencem beto, nem repre-entm etr de crácter onétco(embor também tenhm crácteronétco). Lembremo tmbéme ete go orm deeno-

do não pr zer rte, m precreer o dom chnê. odo o

cnco eto, gdo ntrnec-mente à htór d Ecrt ch-ne, ão eectdo com pn-ce e tnt (d Chn). Contdo,o go m ntgo não ermpntdo pnce; orm gr-do em oo de bono, em

crpç de trtrg, e emo de bronze, rt.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 49 

Prelúdios neolíticos

A m recente decobert reoóg-c pontm pr e tenhm do reg-õe e hoje pertencem à Chn contnen-t o íto onde precerm prmer

mnetçõe de m tem coerente de Ecrt– ntecendendo nd mnetçõe rccchd n Meopotâm, e té há poco ermconderd m ntg.

A degnção «go Bnpo» (em ecrt ch-ne,半坡陶符) pc-e m ére de 27 mr-c encontrd obre rtecto pré-htór-

co decoberto n ecçõe reoógc deBnpo, em Shn X, recond com CtrYngho.

Et mrc tmbém orm chd emotro íto reoógco d Ctr de Yng-ho, em Shn X. Eentmente, mrcetrm recond com ecrt preente emoo orcre, e bem e et nterpretçãonão ej conen. A mor prte do rgmen-to em e e encontrrm motrm m únco

go, em gn co, do.

Ding de cerâmica (Recipiente para cozinhar). CulturaYangshao, Período neolítico (ca. 5000 - 3000 a.n.E.)Este ding da cultura Yangshao, localizada ao longo docurso médio e inerior do Rio Amarelo, oi decoradocom cordas incisas.

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N prmer e, Ecrt chne oem-pctográc: conege-e dentcr oe mto pctogrm repreentm – bo,o, homem, etc. O prmero regto eto

com m tem de ecrt coerente orm pc-do crpç de trtrg e oo de bono,o chmdo oo de oráco. Et prmer

mnetçõe dm tem gíco chnê dtm de~1.400 .n.E. São Escrita dos Oráculos – Jia Gu

Wen (Oracle bone and tortoise shell script). Etncrçõe rcc ão reentemente reprodz-d por dece (ej o rtgo n págn 91).

Aoteomnc chne é dnhção etcom mnpção e oberção de oo.M concretmente, trt de nterpre-tr r em orm de e o d-

nho z precer obre ce de m omoptde cerído o de m crpç de trtrg, p-cndo o cor de m mech nm determndoponto d ce ntern. Spotmente, nh der reem nh de orç e rm regero eento e e trt de preer.

A prtr do éco xiv .n.E., o dnho n-crem, em con ertc, o ogogrm,depo de herem nterpretdo o oráco e teremnotdo crcntânc e o retdo. A prtr d

dnt Zho (1122 – 221 .n.E.), o dnho--ecrb tzm otro porte – peç deed o prnchet de mder – pr ncreero ddo mencondo. A temo orgen don mper e notm ecrpomente,d d, o eto e o geto do oberno. Decto, o memo go Shi, e o etmoogt nter-pret como um tinteiro pleno de tinta, segurado pelamão direita, tmbém degn o adivinho, escriba,analista, cronista-historiador.

Ding 鼎 de três pés, gravado com um motivo Taotie.Dinastia Shang (1766–1050 a.n.E.). Localizada novale do Rio Amarelo, a Cultura da Idade do Bronzeincluia a crença de que existia uma comunicaçãosobrenatural entre o rei/imperador e os espíritoscelestes. Um ding era um pote usado para contervinho. Com os seus três pés era possivel colocá-lo

sobre um ogo para aquecer o liquido. Um Taotie erauma criatura mítica (o quinto dos nove lhos dodragão), um monstro voraz capaz de devorar tudoque estivesse ao seu alcance, incluindo humanos.Comeu tanto que acabou por morrer; tornou-se osímbolo da voracidade.Em baixo: Cerâmica branca, exposta no Museudo Palácio, em Pequim. Estilo “Bu”, gravado compadrões geométricos. Dinastia Shang.

A Escrita dos Oráculos

[Jia Gu Wen]

甲骨文

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Inscrições oraculares. China, Século XII a.n.E. (?)Fragmentos de carapaça de tartaruga, 5,4 x 4,5 cm e 2,2x 2,7 cm. BnF, Manuscrits, Pelliot B 1744, 1 et 13.Os 28 pequenos ragmentos de inscrições sobrecarapaças de tartaruga compradas por Paul Pelliotdurante a sua missão na Ásia Central e Chine (1906-1909) provêm, parece, das primeiras escavaçõeseectuados em Xiao Tun em 1899, ou em 1904. Osadivinhadores mencionados exerciam o seu oíciodurante os reinados de Wu Ding ou de Zu Geng, quepertenceram ao período «tardio» da Dinastia Shang. Noprimeiro ragmento vê-se bem a «ssura divinatória»;oi sobreposta da menção Xuan San, a III Adivinhaçãode Xuan; do enunciado só nos chegam dois caractéres:

yu (no sentidopróprio de «peixe»)numa graa ainda

bem pictográca.Bi é o nome de umchee de tribo do reiWu Ding.

A prmerím decobertreoógc de oo de d-nhção orm et 1899 emAnyang . Incrçõe em crp-

ç de trtrg e em oo conrm-rm etênc de m htór doc-mentd dete período.

A Ruínas de Yin Xu orm deco-bert m poco m trde, no nícodo éco xx; de 1926 1937, eect-rm-e nze ecçõe e, dede1950, têm-e eto mútpo etdo.Em 1961, Ruínas de Yin Xu ormprocmd «oc htórco prote-

gdo». O epect etmm e otem de repreentção decobertoem Anyng já ncíe perto de 5.000derente go. (Hoje, o Chnê

Adivinhos da corte manipulamuma carapaça de tartaruga com

uma mecha incandescente.

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Ventos das Quatro Direcções. Oráculo gravadoem osso bovino, 1.200 a.n.E. Contém 24caractéres em quatro grupos, gravados numestilo vigoroso e orte, t ípico do grupo Binde adivinhadores no reino de Wu Ding (1.200- 1.889 a.n.E.). Descreve as quatro divindades / as quatro direcções / os quatro ventos. Osventos refectem os equinócios da primaverae outono, os solstícios do verão e inverno, eas mudanças das quatro estações. Os quatroventos são o vento leste, sul, oeste e o ventodo norte. Constituem o sistema padrão sazonal independente concebido pelo povo Yin, e serviucomo base para o calendário e a determinaçãode meses intercalados. Este item az parte dacolecção de 35,651 exemplares de carapaças de

tartaruga e ossos de adivinhação da BibliotecaNacional da China, que constitui um quarto detodos os ossos de oráculos descobertos até àdata, e considerada a melhor colecção na China.

conhece 50.000 go, do mor é dmto rrmente; pr o o dáro ão neceáro«pen» 3.000 – 5.000 crctére.)

Agm gr contnm er objecto de c-ord controer: m, o go Dng 鼎, ereprodz o o rt poto obre m trpé, precedoptr o entdo erb de «ceebrr m rt d-ntóro» n ncrçõe trd d dnt Shng,o po e otro preerem contnr er Zhen,«nterrogr o oráco».

Indépendnt d on et nrbe, ormntne nté en o, che gne grde chncede demerer oern, et pr à, cee dedrer. Frnço Cheng, L’Écriture poétique

chinoise, 1977.

Num dia de Verão do ano de 1899, o ecritor einvesigador Liu È oi a uma armácia para comprarum medicamento para o eu amigo Wang Yirong, quetinha adoecido de malária.

O medicamento continha uma componentetradicional, o chamado «oo de dragão».

Liu È obervou como ee «oo» eram trituradoe decobriu, admirado, que algun mosravamincriçõe. Com glio que lhe pareciam conhecido,

ma que não coneguia decirar.Aim que a ebre de Wang Yirong baixou, o

doi amigo pueram-e à procura de mai «oode dragão» pela armácia de Pequim. O glio

eram emelhante ao que já conheciam do vao debronze. Sobre o material armaceutico que recolheram

encontráram um total de 1085 incriçõe com glioarcaico, mai antigo que todo o outro isema deecrita da China. O «oo de dragão» revelaram er

carapaça de tartaruga ou omeoplata de bovino oude outro animai domésico. Sobre ese esranhouporte tinham ido ainalada pergunta obreo tempo, a orte da caça ou a vontade do deue,

durante a época Shang e Zhou. Eram oráculo.Mai tarde, oi encontrada evidência que

exiitiram oráculo de oo ante da dinasiadecrita. Aliá, ese método de adivinhação é praticado em muito zona da Áia.

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Um depósito de ossos de adivinhação em Anyang – Ruínas de Yin Xu. Estas carapaças de

tartaruga oram usadas para práticas de adivinhação durante a Dinastia Shang (1766–1050 a.n.E.).Eram aquecidos para estalar, usando-se depois uma agulha de bronze para riscar glios.Contêm importante inormação histórica – por exemplo a completa genealogia real da DinastiaShang. Yinxu oi a última das capitais da dinastia Shang, serviu durante 255 anos a 12 reis aolongo de 8 gerações. Foto: Xuan Che.

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Carapaça de tartaruga (tortoise plastron) com

inscrição divinatória da Dinastia Shang. Reinadodo imperador Wu Ding. National Museum o Chinaem Pequim.

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Nm dt perto de 2.500 .n.E., ocobre rge n Chn; prtr doníco d époc Shng, encontr-mo mrc pctográc em o

de bronze rt. Incrçõe cd ezm reente e cd ez m ongocorrem prtr d dnt Zho (1121

– 221 .n.E.). Mto etmdo prtrd dnt Song (960 – 1127 n.E.), etebronze ntgo começm zer prte

Escrita dos Vasos de Bronze [Jin Wen]

Vaso de Bronze inscrito. Dinastia Zhou do Ocidente,século XI a.n.E. Museu de Shanghai.

Recolha de decalques de inscrições. China,século XIX. 4 albums en accordéon, 32,5 x25 cm. BnF, Manuscrits, chinois 12368, 4, °6, chinois 12368, 2, ° 3. Em contraste comas estampagens de inscrições lapidares, osdecalques (rottis) de inscrições sobre bronzeeram recolhidas em albuns. Em baixo: Jin Wen,

a Escrita sobre bronze, gravada em vasoslitúrgicos de bronze.

鐘鼎文 金文

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de ár coecçõe. A ncrçõe ( Jing Wen, ch-nê; Chnee Bronze ncrpton, ngê; Bron-zenchrten, emão) e ete o trzem –mpe dedctór m ntepdo o reçãoepct d crcntânc d orgem do objectort, pontndo dt e o nome de em o enco-mendo. A ncrçõe começárm er reprodz-d e decrd, pr docmentr o objecto nte-grdo n coecçõe.

O dece ( rottis, Abreibungen) d ncr-çõe (ej m rtgo obre o proceo de obter c-

co, págn 91), jnto com trncrção d gr- ntg em crctére moderno compnh-m reprodção d obr de bronze no repec-to ctáogo.

Até à decobert (retmente recente) dncrçõe orcre, ete go obre bronzetnhm do onte htórc preerd peo etmo-ogt do Chnê. O corpus do crctére obrebronze não é tão to como o d ncrçõe orc-re; contdo, rnte grác pr m memocrctére ão m nmero...

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N

o d 16 de Noembro de 2009, o Medo Crctére Chnee, o prmero me

obre ete tem n Chn e no mndo, br port o púbco. Etá ededo em

Anyng, m cdde no Norte d proínc deHenn.

Hoje, Anyng tem cerc de 760.000 hbtnte.Em tempo remoto, o cpt d dnt Shng(tmbém denomnd Yn), entre 1.600 e 1.050.n.E. A dnt Shng domno Chn entre~1.300 e 1.046 .n.E. A, rín e o chdoreoógco tetemnhm m etp d h-

tór d Chn, com m econom, tem poí-tco e mtr, tecnoog e ctr bem deeno-d, bed nm ocedde de ecro, goer-

nd por m rtocrc bott. A DntShng o prmer d e conhecem regto

obre poítc, econom, ctr, regão, geogr-, tronom, rte e medcn.

Etendendo-e por m áre de 30 km2, Ruí-nas de Yin Xu ocpm mb mrgen do RoHn, oczdo noroete d cdde de Anyng.O re Pn Geng, d Dnt Shng, mdo cpt pr Anyng. N zon do emplo de Adora-ção dos Antepassados do Páco de Yn X etemcerc de 80 ndçõe de contrçõe ntg; g-m etão nd com peeno pote.

Form deenterrdo cerc de 160.000 rg-mento de crpç de trtrg e de oo comncrçõe, m como m túmo de m mem-

O Museu dos Caractéres Chineses

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O sistema de escrita arcaico Jing Wen. Decalque deinscrições em vasos de bronze, cerca de 900 a.n.e.

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bro d mí re bem conerdo – o úmo deF Ho, epo do re W Dng. A ncrçõe emoo de oráco repreentm o m ntgo eo neoção d Ecrt chne. M normçõe emwhc.neco.org/en/t/1114

Anyng o ecohd pr ede do me por ero berço do Jia Gu Wen, já decrt ncrçõe em

oo e crpç de trtrg – ecrt chnercc. A reí ctr epot no mecobrem crctére de der orm de ecrt;eempo de Jia Gu Wen e Jin Wen (ncrçõe embronze); ncrçõe em bmb e ed; motr dodeenomento d htór do crctére; h-tór d cgr chne; crctére de mnorétnc, entre otro.

Aém de reí e ebçõe obre htór dEcrt chne, o bzrro eto rtectónco do

me e o mbente eterore e nterore tm-bém crm m «tmoer ctr epec» pro tnte.

Oeteror do me o nprdo em temde ecrt, como o Jia Gu Wen e o  Jin Wen, pr trdzr rze d ctr chne. Aetát em bronze de m én, em rente o

Phão do Crctére, é m ctção do bronzetípco d Dnt Shng e Zho.

Ao do do cmnho e e o phão prnc-

p, orm pocondo 28 peç repreentt dDnt Shng: pc de bronze com ncrçõe,crpç de trtrg e oo de oráco. Repre-entm, n erão oc do goerno, «o concetode hrmon entre hmndde e ntrez» doo các chne.

H Ynyn, drector do Deprtmento de PRdo me, epc: «O phão prncp tem 32metro de tr, com tro ndre e m ndrbterrâneo. O e degn repreent eemento d

rtectr do páco d Dnt Shng. Im-gen de montro e drgõe como decorção e decorção em reeo no tehdo, et em cor do-

Visitantes do Museu dos Caractéres

Chineses admirando carapaça de tartarugacom inscrição divinatória.

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rd, remetem à rtectr típc do pácodee período e demontrm poção nd-penáe do crctére n htór e no deen-omento d czção chne.»

O me tem 5 de epoçõe. Dede já ctd end d crção por Cng Je à ec-ção d rín do páco de Dnt Shnge decobert do crctére J G Wen té àhtór d Cgr, o me tz tecnoo-g modern pr dgr czção chne.

N nterct, motr-e dgtmente eoção d ecrt; me em 4D põem o -tnte em «contto drecto» com o crctérechnee. H Ynyn epc e m d nçõe

mportnte do Me é trr tnte, epec-mente joen etdnte, pr e ee pom en-tr o encnto do crctére e conectr-e com ctr d pátr.

É o prmero me de níe ett de Anyng.Dede o degn do prédo té à egrnç d peçem ebção, tdo o metcomente pnedo.Inúmer reí ctr ão ebd , oe permte conhecer eoção do crctéredo n íng chne.

Segndo o projecto, o me terá d com-ponente: prmer, ndo epo-ção de reí ct-r; egnd, pro-

moer ntercâmbo cdém-co e pe centíc. Ome condo áro epe-ct como contore, m de mpr nênc do

epço e promoer ntercâm-bo cdémco e edcco-n. O moo ngt ZhoYogng (mgem em bo),

de 106 no, de entr-e mto contente com

bertr dete me. Et perondde é cre-dtd como endo o nentor do Hanyu Pinyin, romnzção oc do Mndrm prtcdo nRépbc Popr d Chn. A ntrodção doPinyin o m mpo deco pr redzr drt-cmente eterc n Chn.

O conceto de promoção ctr preentdopeo eterno Zho Yogng dene o deeno-mento do Me do Crctére Chnee: er ocentro de pe d ecrt pctográc e o cen-tro nterncon de ntercâmbo ctr. Aémdo, Zho nd ponto e, com o rápdo cre-

cmento económco d Chn,m etrngero começ-rm prender Mndrme têm ontde de conhecer orgem e htór do crc-tére chnee. Por o, oct goerno chnê pret

mt tenção à contnçãoe o deenomento d c-tr trdcon – peo meno,net erão oc.

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Três sinetes de Li Cang. No segundo anodo reinado do imperador Hui Di (193 a.n.e.),da Dinastia Han, o alto uncionário Li Cang,primeiro-ministro do Estado de Chang Sha,recebeu o título de Marquês de Dai.A partir de então, este título oi passadoaté à quarta geração.Nas imagens, de cima para baixo:Sinete de Jade “Li Cang”Sinete de bronze “Sinete do Marquês de Dai”Sinete de Bronze “Primeiro Ministro do Estadode Chang Sha”Dimensões: 2 – 2.2 cm; altura: 1.4 - 1.7 cm.

Encontrados no Túmulo No. 2.Fotos e legendas: Hunan Provincial Museum

O sinetes chineses (e, de m modoger, o orent) ão crmbo gr-do em mder, pedr o mr-m. São do em pntr e peç

de cgr como m ntr dortt. mbém o propretáro d peçcotmm dconr ntr/crmbo. São, por ó, m obr de rte.N erdde, d obr de rte: ém dectr do crmbo, cjo corpo ger-mente repreent gm nm típco omtoógco, há grr do nome do pro-pretáro, n be.

Snete ão áce de encontrr n Chne o e preço pode rr, dependendo do

gr de eborção d peç. Em gngre, o rteão grm o nome do nte-redo «n hor». Mto trt ocden-t gotm de trzer como recordção mnete pr grr o nome em crctérechnee.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 62 

Ao lado: Sinete (contemporâneo)do John King Fairbank Center or

Chinese Studies.

Em cima: Gravado de sinete, por Zhong Fei.Segundo Prémio da Graduation Exhibition o School o Chinese Painting, CAFA 2011.

Sinete de grandes proporções.

篆書

O Estilo Sigilar[Zuan Shu]

Zuan Shu (Estilo de Sinete,

Estilo Sigilar, Seal Style,Écriture Sigilaire, Siegel-Siegel-schrit), o eto cgrá-

co chnê m ntgo, tee oe poge n dnt Qn (221– 206 .n.E.); é m dptçãodo crctére grdo em ne-te de mrm, jde, bronze opedr. O trço ão de grorcontnte, tm nd cr- e modçõe típc dodcto e e eectm com mpnce. O go nd etão pró-mo do pctogrm.

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Li Yang Bing especializou-senuma variante ninha do estiloZuan. Tinha este estilo em altaconsideração, mas só depois doestilo de Li Si, da dinastia Chin,

que era o seu estilo preerido.

Dentro do Estilo Sigilar, dtn-gem-e do tpo: o Grande Sinete –

Da Zuan (Grand Sceau, Größere Siegel-schrit) e o Pequeno Sinete – Xiao Zuan (  Petit Sceau, Kleinere Siegelschrit

). Oprmero, m rregr, tem rzem ntg, po remont o éco ix.n.E. Der do pctogrm rccod Escrita dos Oráculos (d n d-nhção) e d Escrita sobre Bronze, gr-d em o rt de bronze. Contdo,o Estilo Sigilar já não pctogrm,po já não z m repreentção pctó-rc do ten e repreent.

O Grande Sinete é o tpo de gr trço m ntgo; hoje, já não é ecrto,m contn er objecto de etdo prhtordore, nóogo e epect dEcrt. O Pequeno Sinete é m pdro-nzção e m pereçomento do Grande

Sinete , eto n dnt Qn. Ete modeodee-e L S († 208 .n.E.), prmero--mntro (o chnceer) do mperdorQn Sh Hng D.

Uma escrita unfcada, válida paratodo o reino

O

mperdor Qn o o prmero denr m norm de ecrtád pr todo o mpéro chnê:o eto Pequeno Sinete – Xiao

Zuan , brngendo n 3.000 crctére.Ao memo tempo e L S o cor-

 pus d orm correct, rconztmbém gr do go, e gor encrem todo nm «rectângo r-t», cé d greh e den po-ção do go n págn. Et normz-ção tng todo o go, ndependente

do número de trço e o compnh.Inco obre oo o crpç, o

grdo obre bronze, gr rccerm rregre, m o eto Pequeno

Sinete – Xiao Zuan preent tr-ço regre, nítdo e no, de grorcontnte (mononer), m ecrt hr-mono e bem egíe, prncpmentetzd pr grr de nete e prncrçõe pdre.

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A mor do entenddo em Cgr- etá de cordo e o eto de Pequeno

Sinete (Small Seal Style) o começdopor trê cígro d Dnt Chng:Deng T-R, W Rn-Chh, ZhoCh-Chn. Cd m dee dono de meto própro, de m trço de pncendd. O Pequeno Sinete cbo porer bttído por eto m mpee regre, pr m trde e tornr meto cgráco oene, ob o mperdo-re d dnt ng (618 – 907).

Folha de rosto do Mapa da Província de Jiangxi com

Explicações, uma colecção de 37 mapas da província

de Jiangxi da dinastia Ming. 1573 / 1620 n.E.Contem um mapa geral (26 x 56 centímetros) e 36mapas de preeituras e condados (cada um com 28 x26 centímetros). A obra constitui uma onte valiosapara a pesquisa de mapas chineses. Mostra tambéma qualidade da cartograa tradicional na épocaMing.Os mapas oram elaborados com métodos dedesenho tradicionais. Cada mapa é acompanhadode explicações chegando a mais de 100 caractéres

regulares de escrita.

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Àmedd e dmntrção mper depen-d cd ez m d docmentção ecrt,o crctére compeo do Estilo Sigilar erm m reo pr rpdez de compreen-

ão e prendzgem d ecrt.Fo pr o ecrb, e Cheng Mo, n dn-

t Qn (221 – 206 .n.E.), cro m trçdom mpe prtr do Estilo Sigilar: o Estilo

de Chancelaria (Estilo dos Escribas, Écriture desscribes, Écriture des clercs, Clerical Script, Kanzlei- , Écriture des clercs, Clerical Script, Kanzlei-Écriture des clercs, Clerical Script, Kanzlei- , Clerical Script, Kanzlei-Clerical Script, Kanzlei- , Kanzlei-Kanzlei-schrit). Em todo co, coném entr e tr-bçõe peo, como e cbámo de zer Cheng Mo, ão ortemente contetd porreóogo e htordore; o m eroímeé e cd eto retrtdo tenh do pro-dto de m eoção n prtcprm árocígro.

And hoje, mto chnee etão em condçõede er e decrr ete «eto oc» – o e não eráo co com o modeo m rcco.

A tzção do pnce, e tmbém de por-te como prnchet de bmb o ed, e-crm o Li Shu. O e trço ão m epe-o; o trço cheo e o mgro m contrtdo.Crcterz-e por trço epeo com pontecondd (não e ê trç nc e n). O tr-ço ão drdo, pndo n zon centr, ep-

çdo e tendente rebordr peo do. O dcto

Xiping Shijing (Stone Classics o the Xiping Reign). Xiping Shijing estava nos arredores de Tai Xu, a partea Sul de Luoyang, a capital da Dinastia Han. Caligraa de Cai Yong (132 – 192 n.E.), no Estilo Li Shu. Textosde sete autores clássicos do Conucianismo oram gravados em pedra entre 175 e 183, após Cai Yong e umgrupo de académicos solicitarem ao imperador licença para gravar os clássicos do Conucionismo em pedra –para evitar de serem alterados. Os sete textos – Livro das Mudanças, Livro dos Documentos, Livro da Poesia,Rituais, Anais da Primavera e do Outono, e a Tradição Gongyang – oram gravados no Estilo de Chancelaria do período Han. Estes são os primeiros documentos da história chinesa que oram gravados em pedra comosendo «edições padrão».Origem: Colecções da Biblioteca Nacional da China, que tem mais de 230.000 decalques de dierentesmateriais (conchas de tartaruga, bronze e pedras), que são de grande valor para pesquisadores. Mais inos:www.nlc.gov.cn/en/hxjy/jpzt_5.htm e www.nlc.gov.cn/hxjy/shipin/xpsj/xpsj.sw 

O Estilo de Chancelaria [Li Shu]

隸書

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do pnce é prente, po pr ecreer correct-mente, er preco condzr o pnce egndo regrbem rígd.

Ao ongo do éco ii, ob o Hn Orent, opereçomento do pnce eo o cígro drm mptde o trço, nomedmente dco-nndo ondçõe e proongndo horzont.

Ete noo eto contn r greh, m ocrctére não ocp m rectângo o to, m mo rgo: . Dete modo, o crctére ão mrgo e to e, de modo ger, m do trçohorzont, moddo, é termndo com m tr-çdo pronncdmente rgo.

Em crto epço de tempo, Ecrt do Ecr-

b ez deprecer Ecrt Sgr. O noo eto,eentmente já popr memo nte de er dop-tdo peo ecrb, torno-e comm ob dn-t Hn (-206, +220), prmero m poco nd emcompetênc com o Estilo Sigilar, e cb porbttr, entre o éco i e iii.

Entretnto, no ecçõe reoógcmotrrm crmente e m orm precocedo Estilo de Chancelaria ( proto-clerical script) jáe tnh deenodo no Etdo de Qn drnteo Período do Reno Combtente, conorme eerc em áro ro de bmb recentementedeenterrdo.

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Caligrafa no estilo Li Shu. Sutra dobuda Amitabha. Tradutor: Kumarajiva(344 – 413). Calígrao: Ruan Yuan

(1764 – 1849). Album manuscrito, com28 olhas de papel dourado, coladosobre cartão. 20 olhas de manuscrito,medindo 32,5 x 21 cm.A grelha que dene a mancha grácamede 28 x 18,5 cm.Ruan Yuan (1764-1849) oi um dos maiscélebres eruditos da sua época.Esta cópia, assinada apenas com o seunome e com sinetes muito simples,é uma peça de caligrafa votiva,realizada com a intenção de acumularméritos sobre a pessoa do imperador.Contudo, mais do que um presente demero valor estético, ou a expressãoeducada de votos de «eliz aniversário»,esta obra, que é um texto undamental da escola Tian Tai (da Terra Pura),contendo 1.848 caractéres, tambémrepresenta, por acréscimo, um acto

de piedade religiosa. A transcrição

de textos budistas conservou sempre,ao longo das épocas, o seu caráctersagrado. Deste modo, não oi raro veruncionários, mesmo os nas mais altasposições administrativas, oerecerem de

presente, ao imperador, uma cópia destamesma sutra. Por vezes, o calígraomisturava o seu próprio sangue à tinta

com a qual pintava as letras.Este documento, um objecto votivo,oi destinado a Qian Long, imperadorque reinou de 1736 a 1795. RuanYuan escolheu o estilo caligráfco

Li Shu, um estilo sucientemente«masculino», que terá satiseito assuas preerências estéticas. Elaboradosobre papel dourado, o manuscritooi cuidadosamente preparado; oipautado com linhas nas traçadas comtinta vermelha. Esta grelha torna bemvisível as especidades desta caligraa:os caractéres são mais largos quealtos e, de modo geral, um dos traçoshorizontais, modulado, é terminadocom um traçado largo. O «ataque»(princípio de traço) e a parte terminal são zonas muito salientadas neste estilocaligráco. As características angulares,que recordam a aspereza dos pincéis

usados nos primeiros séculos da nossaera, oram habilmente reproduzidas,mesmo usando um pincel macio.BNF, Manuscrits orientaux, chinois5816.

O imperador Qian Long noseu estúdio. Retrato pintadopelo jesuíta italiano GiuseppeCastiglione, século xviii.

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楷書O Estilo Comum[Kai Shu]

No éco iii, o Estilo de Chancelaria o bttído peo Estilo Comum,o Eto Regr. Dá à compoçãom r dgno, entencoo e mje-

too. Ao ongo do éco iii d no er,

deenoe-e ete noo eto, conderdom mehor e rconzção do Estilo de

Chancelaria. Ete, e erá ecrt pdrão,tee o e poge etétco ob o ng (618– 907).Um ecrt mpe, o m egíe poí-e, mto regr, repond à egêncd centrzção do poder. Até erem ntro-dzd mpcçõe de 1958 e 1964, jáet no âmbto d Repúbc Popr dChn, o Estilo Comum não o modcdo.

Crcterz-e peo repeto d gre-h (nenhm crctére d retíc),o bndono dento d cr drect edo ângo gdo do Estilo de Chancela-

ria por m o m e, pobddede não tzr m e m ddo númerode trço ndment, trço horzon-t cendendo germente d eerd à

dret e modcção d técnc de come-çr o trço.

Etem d rnte do Estilo

Comum: grnde e peen. A deren-ç êm d técnc do pnce: n Regr

Caractéres do amoso calígrao chinêsCai Xu Ouiang Jun (557 – 641 n.E.)

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Mi Fu (1051 – 1107), conhecido como individualistaexcêntrico, oi um distinto intelectual e amosoespecialista do antigo est ilo caligráco chinês. Donode um estilo muito pessoal e expressivo, tanto nacaligraa como na pintura. Embora reconhecido eadmirado pelo imperador Hui Zong (dinastia Song)oi demitido de vários cargos governamentais, devidoao seu compotamento inconvencional. Mi Fu (ou MiFei), de certo modo um personagem paradigmáticopara a gura do artista letrado, mostrou umaprodução pictórica que pode ser considerada a de umesteta cultivado e de um amador inspirado. Já a suascaligraas, que têm um papel essencial na sua obra,são consideradas, ao lado das de Su Dongpo, HuangTingjian e Cai Xiang, como a obra de um dos quatrograndes calígraos do seu tempo.

peen, o começo de trço ão meno com-peo, m ído e trç ger é m ág,

meno rígd e n Regr grnde, e é m hbt d d rnte.

É no Estilo Regular e hoje e prendepr trçr o crctére e no e ecree,ndo e tent ecreer bem. O eto etámto prómo do crctére mpreo, mpodem preentr derenç.

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Um mestre destacado do Estilo

Cursivo oi o pintor e calígraoHuai Su (725 – 785). O textomostrado em cima: «Comer Peixe».A principal característica doTsao Shu oi a simplicação da

componente esquerda (do radical)dos caractéres, pondo o ênase nacomponente direita ( Yi Zuo Yang

 Yu signifca «simpliy the let and

ocus on the right»). Devido a estamudança de paradigma, o EstiloTsao produz caractéres mais fuídos,mais interligados, é mais rápido naexecução e pode produzir eeitosdramáticos...

Como no Estilo Zuan, o Estilo Tsaotambém permite graar dierentesversões grácas de um dadocaractére.

Um trabalho em Escrita Cursiva (EstiloTsao), da autoria de Zhang Chi.

草書

Estilo Cursivo [Tsao Shu]

Oo Sh (Cao Shu, sao Style, Grass Style, Running Script, Cursive Script, Konzeptschrit) é o eto c-gráco chnê m mpcdo e, o memo tempo,o m btrcto. É, tmbém, o m díc de eec-

tr. Entre todo o eto prtcáe pr cgrr o domchnê, o Sh é o e ege o m to níe de deempe-nho, o memo tempo e epre mor berdde de ee-cção (em conormdde com mt regr compe).

o Sh prece e preo o eto L Sh. A pr-tr d dnt Hn, tnto o L Sh como o o Sh ormetbeecdo e deenodo. D Dnt Hn té à dn-t Jn e ng, etrm áro moo metre cígroe prtcrm o eto o. O pco d eceênc o tn-gdo, drnte Dnt Jn (265–420), peo cígro WngXzh (303–361), e o e ho, Wng Hn-X. P e ho ãoconhecdo como «O do Wng»; mbo term notórnênc em tro cígro.

M trde, drnte Dnt ng, do mgníco cí-

gro, Zhng H e H S (730–770), ntgrm mnoo pco do Estilo Tsao. O metre m detcdo o HS; eceente pntor e cígro e o.

The Modern Sage o Cursive Script: Yu Youren andHis World o Calligraphy:http://webtitle.nmh.gov.tw/yuyouren/41_en.html 

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Caligraa de Yan Xiu e Zhang Xu. Escr ita cursiva. 1058. Bosque das Estelas.

Etem númer ete n Htór d C-zção chne. O m epênddo eem-po etão no Boe d Ete (碑林, Ben), oczdo n Sne Street n Cdde

de X’n, onde e encontr m me onde bn-dm regto de cto htórco e etór épc

d Chn. A concentrm-e e ndem-e H-tór, Ctr, Arte echnoog nm ce berg m moo teoro d Arte cgrá-

Uma biblioteca de pedra

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c. O Boe d Ete (orêtde tèe, Stee oret), o MeBen de X’n, é m ngrme e coner memoráedocmento chnee... grdoem pedr.

Fo nddo em 1944, prrenr ete e ect-r de pedr. Etá ede-do em X’n, n pron-

c de Shn, nm íto etnh do m tempo conco-

nt do éco . Em 1992, porc do grnde número de ete- preente, o degndo o-cmente Boque da Etela.Etem cerc de 4.000 monó-to nete me, reprtdo porete de epoção, e mo-trm trbho de cgr, pn-tr, m como docmentohtórco.

Um ntdde conde-ráe de ete do Boe deXn ão obr-metr d Ant-gdde chne, e modeo deetdo pr o entt dCgr chne. em «ó» 920no de htór, m o Boede Xn ntetz o cnco mno d Ctr chne. Entre

ete, detc-e «Ete doPróogo d Regão Sgrd».Aee mrzdo com Cgr chne podem reco-nhecer e e trt de m obrdo moo cígro Wng Xzh.M o teto é m rtgo ecrtopeo monge-proeor chnêchmdo Xn Zng, 200 nopó o ecmento de Wng

Xzh.

O Boque da Etela de X’nbrg m eceente coecção demonóto ntgo. Conerte--e em m me epeczdopr coeccondore, tornndo--e m reerênc ndpen-áe pr er epoçãoobre ete tem. É conderdm erdder «bbotec depedr». Zho Lgng, drectordo me, rm e htórdete Boe pode ter começdoem 1087. «Sob o ptrocíno dodrector do trnporte ,L Dzhong, no egndo no do

rendo de Zezong d dntSong do Norte, to é, em 1087,trndrm-e gm mo- ete pr ct ede.Poterormente, pó mp-ção e retrção drnte dnt Jn, Yn, Mng, Qng,o drndo, grdmente, ct mgntde. Encontrm-etnto monóto e prece m

boe de pedr.

O Boque de Etela de X’nreúne ete grd em de-rente dnt o ongo de2000 no. São reí ct-r mto o, e mo-trm prtcmente todo o et-o de cgr deenodon Chn. Um coecção enr-ecd por tnt dnt trzddo de grnde or pr et-doo de tod áre.»

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Wang Xizhi

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Nenhuma das caligraasoriginais do amoso WangXizhi chegou até aosnossos dias. Contudo,oram eitas diversascópias e decalques do seuestilo pessoal.Nesta imagem, uma cópiada Dinastia Tang, de umtexto escrito por WangXizhi

Wang Xizhi é o «Mestre da Caligraa Chinesa». Caligraou uma dassuas obras-primas quando estava reunido com amigos no Pavilhão dasOrquídeas, um lugar do palácio imperial de Verão, cercado por montanhas,bosques e r iachos. Para assinalar esse dia eliz, compôs um poema e

escreveu-o sobre papel de seda. Há muitas lendas sobre o mestre Wang.Dizem que começou a aprender caligraa aos cinco anos. Em apenas doisanos, tornou-se conhecido como menino prodígio. Aos onze anos, leu olivro Segredos do Pincel e treinava dia e noite os métodos nele descritos.A Senhora Wei, a sua primeira proessora (uma amosa calígraa), aover os caractéres do menino, cou assombrada. Wang não se entregouà placidez dos louvores da sua proessora e praticava a arte com todo oervor. Quando escrevia, concentrava-se tanto, que se esquecia de dormire de se alimentar. Uma vez, à hora do almoço, o seu colega de estudoslevou-lhe pães e puré de alho, o seu prato avorito. Wang escrevia,

observava a escr ita e seguia escrevendo. Apesar da insistência do colega,não interrompeu o trabalho e nem sequer levantou os olhos.O prato, por m, esriou. Mais inormações:http://www.chinapage.com/calligraphy/wangxizhi/wangxizhi.html 

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Caligraa de Wang Hsian-Chi (344 – 386). Da Dinastia Han até à dinastiasJin e Tang, vários amosos calígraos praticaram a Escrita Cursiva (Estilo

Tsao). O pico da excelência oi atingido, durante a Dinastia Jin, pelocalígrao Wang Hsi Chih, e o seu lho, Wang Hsian Chi. Pai e lho sãoconhecidos como «Os dois Wangs»; ambos tiveram notória infuência emuturos calígraos.

Estilo Cursivo, Tsao Shu

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 77 

Um poema escrito no Estilo Cursivo, por Li Dong Yang (1447-1516). Rolo, t inta sobre papel de seda, 743.5 x 36.4cm. (Comprimento total: mais de 7 metros).Li Dong Yang nasceu em Cha Lin, Província de Hunan.O seu nome de cortesia era Bin Zhi, o seu nome de artistaXi Ya. Obteve o seu grau jinshi (o mais alto grau no examecivil imperial) durante o reinado de Tian Shun (1457-1464).Serviu o rei como Ministro dos Impostos. Foi exímiono uso de vários estilos caligrácos, no entanto, a suacaligraa era elegante e charmosa, de est ilo individual.Museu Provincial de Hunan.

Estilo Cursivo, Tsao Shu

Bibliografa / Links / Animações

 www.beyondcalligraphy.com/

archives.arte.tv/static/c1/030201p_chine/animation_f/

Richard Sears. Why Study Chinese Etymology?  Altamente

recomendável! Online em http://www.chineseetymology.org/

 why_study.aspFan Di’an, LaoZhu (Zhu Quingsheng ), Fu Hongzhan, Yan Yingshi,

 André Kneib, Jean-Marie Simonet, Nancy Berliner, Françoise

Bottéro, Wang Yuanjun, Ren Ping, Le Pavillon des Orchidées.

 L’art de l’écriture en Chine. Bruelles, Fonds Mercator, 2009.

 Jean François Billeter. Essai sur l’art chinois de l’écriture et ses

 fondements. Paris, Allia, 2010.

 Yolaine Escande (traduit et commenté par), Traités chinois de

 peinture et de calligraphie. Tome 1 : les textes fondateurs

(des Han aux Sui). Paris, Klincksieck. L’esprit des formes,

2003. Tome 2 : les textes fondateurs (Les Tang et les Cinq Dynasties), Paris, Klincksieck. L’esprit des formes, 2010.

Nathalie Monnet, Chine: l’Empire du trait : calligraphies et 

dessins du Ve au XIXe siècle. Paris, Bibliothèque Nationale de

France. 2004.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 78 

Fabienne Verdier. L’unique trait de pinceau. Calligraphie,

 peinture et pensée chinoise . Paris, Albin Michel, 2001.

Lucien-X Polastron, Le trésor des lettrés, Paris, Imprimerie

nationale, 2010, 223 p

 Viviane Alleton, L’écriture chinoise, Fayard, Paris, 2008.

Edoardo Fazzioli. Caractères chinois, du dessin à l’idée, 214 clés pour comprendre la Chine, traduit de l’Italien par Monique

 Aymard (titre original Caratteri cinesi : dal disegno all’idea,

214 caratteri per comprendere la Cina), Flammarion, Paris,

1987 pour la traduction française, Arnoldo Mondadori Editore

S.p.A., Milan, 1986 pour l’édition originale ;

 Jean François Billeter. L’art chinois de l’écriture. Albert Skira,

Genève, 1989.

Peter T. Daniels, William Bright. The World’s Writing Systems,

part IV, East Asian Writing Systems, Oford University Press,

New York, 1996.

 John Defrancis, The chinese language: fact and fantasy, 1986.

University of Hawaii press.

Édouard Chavannes, La divination par l’écaille de tortue dans la

haute antiquité chinoise. Le Journal Asiatique, 1911, Sér.10, T. 17,

pp. 127-137

21 Hinos para Tara, Mãe Salvadora dos Budas.Este texto é uma sutra do budismo-xamanismotibetano. O copista que caligraou esta obra oi YongRong (1744 – 90), sexto lho do imperador Qian Longe editor geral do Siku Quan Shu. O texto oi executado,

em paralelo, em caractéres manchus, tibetanos echineses, demonstrando claramente a importância doChinês na Ásia.Além de ter sido poeta, calígrao e pintor, Rongconhecia a Astronomia e a Matemática. Na capa desteitem escreveu «Tradução imperialmente encomendadado hino para a mãe salvadora dos Budas»; no nal estáinscrito: «Respeitosamente escrito pelo descendente eservo do trono Yong Rong».A «mãe dos Budas» é um avatar do bodhisattvaGuanyin. As 21 «mães salvadoras dos Budas» sãodivindades emininas veneradas por todas as seitasbudistas tibetanas; as mais veneradas, no Tibete e naMongólia, são a «mãe salvadora» verde e a branca, eainda existem muitos documentos relacionados comestas. Contudo, não temos conhecimento de nenhuma«tradução imperialmente encomendada do hino para amãe salvadora dos Budas» em Manchu ou Mongol, e ocânone budista não inclui este texto, elevando o valorcultural e documentário deste item. Data de criaçãodeste documento: entre 1763 e 1790. Colecção da

National Library o China.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 79 

Ete docmento ogrdo poderá err prtrr ão probemátc e díc é pr mocdent dentcção do derente etod Ecrt chne, já e ntegr, peo meno,

trê etétc derente. O poáco det mpre-ão ndc e o bed nm pntr orgn deZho Betng, poterormente drd por m

t Sho nge, e pbco, jntmente comdo otro trbho, em orm de ro ogr-do, entre 1821 e 1850 n.E.

O ro motr proínc coter de Feng-tn, Zh, Shndong, Jng, Zhejng, Fjne Gngdong, e áre do porto de Wong,ncndo Bohn, Shngh, o Ro Hngp em peen ecção d h Chongmng. Incd oh dedobráe motrndo Jng Dong,e nc Nnjng, Zhenjng, prte de Anh,

Rgo, Yngzho e Yzheng. Orgnmente pb-cdo drnte o período Do Gng (1821–1850),o trbho po por e reõe entre o étmo

no do rendo Xneng (1857) e o décmo no dorendo ongzh (1871). Fo decordo com comen-táro ecrto tnt ermeh, no Eto doGrnde Snete. Um do preáco é dtdo de 1843.Et cóp ntegr coecção de Hng Pengnn(1823–1891), m oc Qng e pntor, cjo poá-co tmbém etão ncído.

Coecção de Lro Rro Chnee d Bbo-tec do Congreo, LOC.

Mapa das 7 Províncias Costeiras

七省沿海全圖

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 80 

Éndptáe e pogr — o o decrctére móe pr compor e mprmrteto em t trgen — o m nen-ção chne, et mto nte de Gtenberg.

Meno conen é rmção epre no títodete rtgo. Contdo, é m cto: pogr ch-ne htórc nnc tng m gr de deeno-mento e ecênc gmente compráe o dpogr ocdent. A c, ób, redem n

própr ntrez d Ecrt chne, e deeno-e mhre de crctére, mpobtndo mecente getão d compoção e do reproet-mento do tpo do nm mpreão. Otrohndcp gre o o cto de nnc ter do ntro-dzd m pren mn de t ecênc, como rm Gtenberg e o e ceore. Vejmoete decdo nto com m dethe.

Apogr o m d tro grndenençõe do Chnee. Ante d prá-tc, mprmm-e ro por ogrr.Pr grr oh dee ro em pc

de mder, em-e áro no. No entnto,embremo e já etm n Chn otro méto-do de reprodção de crctére: o nete, poreempo. E prtc-e técnc de dece, epreentremo n págn 91. Dete do pro-ceo, o e tnhm mor reção com pogr- erm o nete com crctére de trço preto

em ndo brnco.N dnt Song (éco xi), o deeno-

mento oc e económco mpnh m morntdde de ro. Ne tr, B Sheng (990– 1051) nento o tpo móe, o prmero domndo. Em ez de r met, gro cd crc-tére nm cbo de rg, e depo er cozdo. Eteclay type printing (ngê) o do dede dntSong té à Dnt Qn.

Pr cd crctére prodz-e áro tpo;

do crctére m comn h m grndenúmero de tpo. Ao compor, prepr-e pr-

O fracasso da Tipografiahistórica chinesa

Livro do Qi , numa edição tipográca da dinastiaMing.

Em baixo: Por volta de 1298, Wang Zhencriou tipos móveis de madeira e inventou umaparelho giratório para distribuir os tipos paraa composição, elevando a uncionalidade daTipograa histórica chinesa. Contudo, eramnecessários dois operários para operar estacaixa giratória.

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mero m táb de erro, em e e cooc coo-ón e cer, e em redor d táb z-e m -dro de erro, dentro do e montm pert-do o tpo móe. Depo, ec-e pc deerro, pr e e doee cooón e cer ecomprmm-e bem o tpo móe com mtáb pn. Am c competd montgemdm chp de tpo móe, e pó pcçãod tnt de be o, pod er mpre.

Am redzm-e gnctmento o tempoe o cto d edção de m ro. Ete métodotnh já trê proceo prncp d pogr: o

tpo móe, compoção e mpreão de mú-tp cóp; contdo pren não et. A -dde do mpreo de e empre deejr,por não benecr d tnt oeo e Gtenbergpereçoo.

mbém e ndrm crctére em cobre, prmprmr ppe-moed. Por ot de 1298, WngZhen (1290 – 1333) cro tpo móe de mdere nento m preho grtóro pr compo-ção, eendo ncondde d pogr htó-rc chne. A prtr do éco xiv, Chn crocemente tpo móe de etnho, bronze echmbo. A pogr chne o eportd pr Core e o Jpão.

Embor ntrodção do tpo móe remonteo éco xi, mpreão por ogrr cont-no er o proceo domnnte n Chn (e noreto do píe átco) té à ntrodção d Lto-grr e Fototogrr, no éco xix.

Vto o Chnee não rem m betoonétco, o e mtr o número de tpo móe,pr mprmr m ro tpogrcmente ermneceáro mhre de tpo derente, o erepreent m enorme netmento. O gom comn tnhm de er repetdo 20 o meze. A prodção de crctére em mdet nãoer meno moro, egndo, o memo tempo, menorme rgor de eecção.

Impresso coreano.

O nome de onte Song (o Sng) e Mngcorrepondem à dnt Song, ndoo deenodo ete eto de crctéretpográco. Drnte Dnt Mng o

deenodo o eto tpográco Mng.

N Chn contnent, o nome m commé Song (o tpo Mng, em mbenete Wndowé chmdo Sm Sn). Em Hong Kong, wn(Formo), Jpão e Core, preece o tpo Mng.Em Hong Kong e wn, o «Song typece»tem do do, m o «Mng typece» tee mprotgonmo prtr do dento do DektopPbhng e d onte dgt.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa / Página 82 

Nihon Shoki (Crónicas do Japão). Impressocom caractéres móveis tradicionais. Ediçãoimperial Keicho. Volumes I e II de obras de

História, compiladas em 720, a parte da Épocamitológica do Japão. Foram seleccionadase novamente publicadas por ordem doimperador Goyozei (1571 –1617). Livros degrande ormato de encadernação tradicional.Online em http://www.ndl.go.jp/exhibit60/e/ copy1/4rekishi.html 

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Escrita chinesa,hoje

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Family Planning Has Many Advantages 计划生育好处多Cartaz produzido pelo Family Planning Leadership Ofce da Província de Jilin,cerca de 1975. O cartaz mostra uma amília de dois lhos, «ocusing onwork, production, study, and good health». National Library o Medicine.A política de controle de natalidade oi uma das mais progressistas medidasgovernamentais do período maoísta.,

Glifos simplificados, da etapa maoísta

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa, hoje / Página 85 

Sinalética caligráca no metropolitano deHongkong.

Romanização total?

Com m etênc m ong do eer otr d ct ecrt, odeenomento do Chnê ecrto ocompeo, em termo concept, m

tmbém ne etétco d orm cgrá-c. No entnto, ohndo pr o pecto etr-tr, Ecrt chne mntee m etáecoerênc – e no ree pecto nd-ment do penmento chnê.

Contdo, memo já n egnd metde doéco , Ecrt chne contn er

domnd pen por m peen mno-r do Chnee. Pr mponr ter-c, n décd de 1960, Repúbc Poprd Chn deenoe m trnterção o-c do Mndrm pr o beto tno, ch-md Hny Pnyn (ej dethe n págn3). Contdo, o o do crctére chnee tr-dcon contn er comm, pr cerc dem bão de Chnee.

Qndo e rcm go obre cr-pç de trtrg, etm promd-mente 3 m crctére. Ee número epo-d pr 50.000 n époc do eto cgrácoK Sh. Ete número o redzdo drnte époc moít, pr mpcr ecrt.Hoje em d, o número etddo no EnnoMédo é de 5.000, podendo chegr té 10.000 – dependendo do etdo e do tpo deepeczçõe.

O e é e Mo mdo? Emnndo Ecrt chne do ponto de t gráco, ogo contnárm er conttído por tr-ço e pertencem oto tpo ndmen-t, empre contrído de orm er ne-rdo nm drdo mgnáro. Ete -drdo repreent m ão do mndo rcce comm todo o Chnee, em prtcr repeto do conceto de epço e repre-entção n rte chne. M et de

etão competmente oboet e trm onço ctr d Chn.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa, hoje / Página 86 

Aplicação contemporânea de caractéres chineses:volante para quatro lmes em linguagem chinesa,mostrados no Kokusai Theater: Ji Gong Huo FoXiao Jie Di Zhang Fu Hua Luo Jiang Nan Er Shi SiQiao Piao Ling Yan.

A Chn o, drnte ongo éco, m píed/mper, bedo nm econom grí-co. O cmponee, e ormárm emgdormor d popção, erm empre nm em--ecrdão, em berem er nem ecreer. A oce-dde co crtzd nm demn herr(bençod peo Conconmo) em e prátcd Ctr e Lterc pertencm m mnú-c mnor: o nconáro etrdo (goern-dore, cront, jíze, cobrdore de mpoto,etc.) o erço do goerno mper e d c e-d. Aprond nete conteto, n Chn nnce ent necedde de democrtzr Ecrt e

Letr, pr pôr o erço d ce prod-t o do comercnte. er e precer Mopr e mdr et tção.

N etár torre de mrm, Ecrt ch-ne prodz m tenebroo eceo decrctére, com crecente dcdde emmnter-e eprd à nggem d.

Perde pobdde de reprodzr ded-mente onétc do dero decto chnee.Cromente, o to número de go nnc red-

z ntdde de homóono e de otr mb-gdde e et ecrt mnet em eceo.

Vto o nconáro do goerno mpe-r (dmntrção, jrprdênc e eércto)erem tmbém o detentore do chmdo bomgoto, d bo retórc, do bon cotme e, con-eentemente, erem o bon eectnte dPoe, d Ltertr, d Pntr e d Cgr,

Ecrt chne o «benecd» por m emnúmero de rnte ettc cgrác, end m eprrm m d m pop-re, ncpze de mnejr o pncé.

Nete proceo, Ecrt chne d-r m rez conográc decomn, more m déct moroógco, não proetndoo eemento etrtrnte oerecdo por mgrmátc e m nte – m grnde probempr todo o ocdent e e propõem pren-

der o Mndrm, o dom chnê «oc».

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa, hoje / Página 87 

Aém dete probem do oro oc, pró-pr íng chne tr eoção de te-m de ecrt m ecente e o menrtem trdcon. A íng chne, ontem

como hoje, não é eond, não conhece decn-ção, nem conjgção. A neõe grmtc ãoepre pe ordem d pr e peo o depr re chmd «pr z».

T

omemo o eempo ddo peo nóogo Y--Kng Ch no e eno Interacção entre a

Linguagem e o Pensamento chinês: «Ontemee de e do tertr reoção ro».

Net re, é pe ordem d pr e e podepreender o entdo, onde, «ee» é o jeto, «e» ocompemento ndrecto e «ro» o compementodrecto.

Segndo regr, todo o «modcdore»deem preceder pr por ee modcd,e m «tertr reoção» gnc reoçãoterár, e tod re é regd por «ro», o útmo

termo; m, temo re: «Ontem ee de-mem ro obre reoção terár.»

O Chnê é m íng ton, m ecrtó é prcmente onétc. A pr chneão monoábc, repreentd por go, eão compoto com trço. Contdo, o trçdo háe jntr o om e o tom. Como etem cerc de

420 íb e totzm cerc de 50.000 go, hámt pr pronncd com o memo om.Pr derencr ete homóono, o Chnê recor-re o o de termo compoto, como por eem-po, n pr Zhong Go, onde Zhong gnc«meo», e Go, «pí», e m temo «Chn», eé pr o chnee o «pí do meo».

Como pr não obedecem à m ntecctór como íng ndo-eropé –btnto, djecto, erbo, etc. – podem ocpr,

ndtntmente, tod e nçõe. O Chnêreprte- em d ce: pr z e

Uma curiosa «solução» gráca ecléctica – ou umaincompatibilidade conceptual. Neste fyer tentou-se conjugar um design gráco ocidental com váriosestilos de Caligraa chinesa. O resultado é, pelo

menos, surpreendente. Volante para lmes emlinguagem chinesa, mostrados no Kokusai Theater.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Escrita chinesa, hoje / Página 88 

pen ( che). A pen poem entdo pró-pro, ennto e z ão d como -re n nçõe de conecto, prepoçõe, nter-

 jeçõe e prtíc nterrogt.O penmento recon chnê mnet-e

n m rd eer oc e ctr. Detemodo, o go contm m pe reçõerecproc do e pe dentdde tónom.1A ógc chne é m ógc correcon, onde orcocíno nógco é predomnnte. É m ógce não ec o contráro, m o ntegr, comoo Yn e Yng, e ão opoto compementre. Sãoportnto, mem e e ordenm o dronocon comoógco do opro e do bnáro zo/

peno.A ecrt e coneg trnmtr m de trê

m no d czção chne, é compot een-cmente por combnçõe – pre de go m-pe e ormm go compeo. O go com-peo ão ormdo pe combnção de do m-pe (o trê, por eze). Etem 214 go m-pe – o chmdo rdc –, e poem mgncção tónom, como, por eempo, ág,

1.) «Chnee grmmr ehbt typoogc etre hred by gnngge nd yong creoe ngge. Frthermore, ke gn n-

gge, Chnee, mch pobe, contetze the knowedge

o the word, thereby mpyng the yntctc trctre nd o-

wng retey ree word order nd rgment eecton.

Te trctr mrte between gn ngge nd yong creoe

ngge cn be cconted or by the ct tht both type o ng-

ge re yong ngge wth n cton mbence o med n-

gge npt n contct tton. Yet,

whe yong creoe ck necton morphoogy, gn ng-

ge he enrched, mtneo necton morphoogy de to

the -getr modty eect. I necton morphoogy npoken ngge property o od ngge, propoed by Aro-

no, Mer, nd Snder (2005), then why ddn’t Chnee, drng the

core o t ong htory, deeop rch morphoogy, wth Ero-

pen ngge?

A reonbe epnton tht Chnee h opted to tze nc-

ton mppng rther thn necton or mkng dtncton

mong derent word ce. T trtegy n ne wth Nbett’

(2003) contenton tht Chnee cognton oce on reton

rther thn on ttrbte o ndd. Frthermore, gen the

the crcmtnce whereby both gn ngge nd Chnee opt-

mze word knowedge to mpy yntctc trctre, the “Smper

Synt” hypothe recenty dnced by Ccoer nd Jckendo (2005) cn be mde een mper.» Jme H.-Y. , Nton Chng

Cheng Unerty, Te Ntre o Chnee Grmmr: Perpecte

rom Sgn Lngge. 2008.

homem, ogo, etc. Em ger, m go compeoé ormdo m: rdc + m gno onétco(otro go mpe) e dene pronúnc/onétc d pr.

O go chnee, em rtde do e grmomonoábco, têm m om g e mínmo, e, etermo orte, m ndde de om e de entdo.(Não temo orte ndo etmo nte homó-ono.) É por o e dcção do Chnê n-con, como gém de, « toe de c» –é m staccato de íb bree. A combnção deíb n poe obedece m rtmo m e,moddo pe tondde, mrcdo por mmoderdímo contrponto ton.

M o go, ém de conterem porte oné-tco, mpõem-e pe preenç , o eor gráco. Com o e poder , com orç preenc de gno, o pecto gráco dogo hrmonz-e com o e entdo. (Em ter-mo de Chre Perce2, «concdde» etá em-pre preente n ecrt chne.) Et epre-dde etá ntmmente gd o getocgráco, à nh conegd peo trço dopnce, como mo o ongo d pd pág-n. Ete pecto mpedrão e e ntrem romnzção tot e brngente do Chnêecrto (o mehor, do Mndrm ecrto).

Bibliografa

DeFrancis, John. The Chinese language: fact and fantasy. Online

em Google Books.

 Jme H.-Y. , Nton Chng Cheng Unerty, Te Ntre

o Chnee Grmmr: Perpecte rom Sgn Lngge. 2008.

2.) O óoo norte-mercno Perce endro Lógc no

cmpo do e ee degno por eor Ger do Sgno, Sem-

ótc. O útmo 30 no de d orm dedcdo etdo

d Semótc; prodz cerc de 80.000 mncrto, m pen12.000 págn orm pbcd, ezmente. A Semótc Per-

cn pode er conderd go como m «Foo Centíc

d Lnggem».

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Decalques / Página 89 

Decalques

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Decalques / Página 90 

Estela do Exército da Estratégia Inspirada. Decalque das inscrições eitasna estela que regista a viagem de inspecção do Exército da EstratégiaInspirada pelo imperador Tang Wu Zong (Li Yan).O texto, composto por Cui Xuan, oi caligraado por Liu Gong Quan; ambospertencem à dinastia Tang. A estela oi erguida no período Hichang (843n.E.), mas, 100 anos depois, oi destruída. Embora a estela osse erguidadentro do Palácio Imperial, os decalques não oram áceis de azer, mesmoquando a pedra ainda estava intacta. Estes calcos da dinastia Song são asúnicas cópias existentes.Dos dois volumes originais, apenas o primeiro existe. A origem deste:Instituto Nacional de História da Academia Hanlin (dinastia Yuan).

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Decalques / Página 91

Glios gravados em pedras constituíram os«copy-books», os livros de padrões, os modelosexemplares que orientáram gerações de calígraos.Com uma técnica de decalque (ink rubbing ),os caractéres incisos em centenas de estelasoram reproduzidos para papel, e agrupados emcadernos. Estas reerências eram – e continuama ser – usadas pelos calígraos que desejamapereiçoar os seus estilos caligrácos.

O dece ( rottage, rncê; tone rub-bing, ngê) permtem crr obreppe m mgem d períce dete com go grdo. É pcá-

e não ó pedr, como tmbém todo ootro objecto e tenhm períce gr-

d o rcd com deenho, o go.O dece recebe crcterítc do ee-mento grdo, m tmbém d rreg-rdde preente n ce d pedr. Ao prt-

A técnica de fazer decalques

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Decalques / Página 92 

cr o rubbing do deenho pr o ppe, depo-t-e pgmento obre protberânc e obordo; depreõe cm em receber pg-mento, já e o ppe, meáe, «g» prdentro det zon.

O mter do pr r perene-mente o retdo do proceo de dec-e/mpreão cotmm er o crão, cer, o grte o brr de pgmento (ink

tick, brr de tnt d chn). Se or pcdodemd eze, o tone rubbing poderá dn-cr o mter. Pr m rtt, ete dec-e podem er mportnte peç de reerên-c e contempção.

O ppé do peo erdto chneepr trnerr cgr e/o deenho dpedr pr o porte ão eto de br ege-t. Prtcm-e do proceo de trnerr orm grd em pedr pr o ppe. Oprmero reer e o ppe etej eco, endo«codo» à pedr com jd de m ptet com ág e mdo (de rroz o de trgo).Depo, o ppe é preondo pr entrr noepço negto d pedr grd. O egndoproceo ppe hmedecdo; ete é preo-ndo obre períce d pedr, em jd dem pt.

Depo de pcdo er m detedo proceo, tnt (obtd d grn-gem de m ink tick e dção de ág) éd pr reer o deenho grdo.

A tnt é «eponjd» obre o ppe com mpno cheo de tnt, cndo pcd o ppe

em penetrr no epço grdo. Qndo oppe é retrdo d pedr, grçõe pre-cem em brnco, ennto todo o reto coembebdo de tnt pret.

A tinta é aplicada sobre o papel com um pano cheiode tinta, aderindo ao papel, mas sem penetrar nos

espaço gravados. (Este processo de entintagem ésemelhante ao dos incunábulos.) Quando o papel éretirado da pedra, as gravações aparecem em branco,enquanto todo o resto está embebido de tinta preta.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Decalques / Página 93 

Os decalques ( rottage, rancês; stone

rubbing , inglês, Abreibung, Abklatsch,alemão) permitem criar sobre papel uma imagem das superícies das estelas

com glios gravados. É aplicável nãosó a pedras, como também a todos osoutros objectos que tenham superíciesgravadas ou riscadas com desenhos, ouglios. Ao lado: inscrições sumérias.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Decalques / Página 94 

A Harvard University Fine Arts Library  guarda 2.600 decalques oriundos da

Ásia, maioritariamente da China. Osrubbings oram eitos de estelas de pedra,tabletes unerárias, registos budistas etaoístas sobre estelas e pedras, assimcomo inscrições de desenhos copiados devasos de bronze, objectos de jade, peçascerâmicas, etc. Os objectos abrangemdatas da Dinastia Qin (221-207 a.n.E) até àDinast ia Ming (1368-1644 n.E.).

A project to digitize the collection wascompleted in 2007.http://hcl.harvard.edu/libraries/nearts/ collections/rubbings.html 

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Decalques / Página 95 

Decalque (ink stone rubbing ) doPalácio Jiu Cheng. Original: a estelaoi gravada durante a DinastiaTang, no ano 632; o decalque oi

eectuado durante a Dinastia Ming.O imperador Tai Zong (dinastia Tang)descobriu uma onte rerescantequando passeava pelo seu paláciode Verão. Mandou o seu PrimeiroMinistro, Wei Zheng, escrever umensaio sobre o evento, e pediu aOuyang Xun que zesse a caligraa.Este amoso calígrao infuenciounumerosos calígraos das seguintesgerações.

Existem muitos decalques aos quaisnão oi aplicada a técnica chinesaque usa a tinta preta. Como estesnão mostram muito contraste,existe um sotware – o Squeeze

Editor – que permite «iluminar»virtualmente o decalque em análise,para aumentar o contraste dareprodução.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Arte caligráca contemporânea / Página 98 

Assim como muitos outros reinantes chineses,

também Mao Tse Tung (ou Mao Dse Dong, na graamais contemporânea) oi um exímio calígrao.Muitas das suas obras (sobre papel) continuam a serapreciadas e louvadas.

Caligrafia, ou arte?

Pr ém de er m ntrmento me-nr de comncção, n Chn, Cgr- empre o deoconmente etmde precd como orm de rte e de

cto é. Nete ppe d, tmbém tee m n-ção mportnte n Chn modern, dede cr-ção d Répbc Popr Chne em 1949.

Ao contráro do Ocdente, onde ete mtrdção de ortór poítc, n Chn é p-r ecrt e mpre e «p mengem».

Depo d «Reoção comnt», rte trd-con d Cgr o – m m ez – e-cd pr er m ntrmento rtcdor dopoder poítco e d deoog moít.

No tempo m recente, emerg m nooeto det rte ecr. Gordon Brr, tord obr Te Art o Calligraphy in Modern China,tem ndo coborr com o Brth Memdede 1993 pr crr m coecção de C-gr Chne Modern (www.thom.com/core/21701734/nde.htm). No decro deteprojecto, entreto mto cígro, contr-bndo pr o ntrodzr no Ocdente. Otrortt têm do ntrodzdo por ger derte comerc.

No útmo 50 no, nrm-e n C-gr trnormçõe m prond do eno m no precedente. Et trnorm-çõe reem m d m dnâmc eoçõe

n htór d Arte chne. Vto Cgrer m rte tão ntg e etmd, eoçõem recente derm orgem coordo deb-te. Hoje, ár tendênc eoem em preo:neo-cct, ngrdt, modernt. Seet crt ntrodção he br o pette, ejm no te chneecgrphyocety.e .

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Huang Miozi, calígrao contemporâneo. Com estas mãos.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Arte caligráca contemporânea / Página 100 

Shen Yinbmo (1883 – 1971). Shen morreu aos 88 anos de idade,

severamente agredido pela Revolução Cultural. Manteve vivo oespírito da Caligraa em Xanghai durante esses diíceis anos. Dolivro The Art o Calligraphy in Modern China, de Gordon Barrass,University o Caliornia Press, Berkeley, Los Angeles.

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Falésias (díptico). Pastel seco sobre papel 2 x (100 x 76). 2004.Pintura de João de Almeida com caligraa de Wang Dongling

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Sze Chi Ching. Ching, que é Juiz da Paz emHong Kong, é conhecido no mundo da artepelos seus diversos cognomes. Praticou asartes desde os seus anos de inância. A suamãe oi a sua primeira mestra; mas, semacesso aos materiais necessários, teve decomeçar um penoso trabalho de pesquisa da

arte da caligraa. Por vezes, limitando-sea pintar com água sobre o chão de pedra.Mais tarde, emulou os estilos dos amososmestres de reerência, até encontrar o seuestilo próprio. Sze Chi Ching é presidente daCalligraphy and Painting Study Association o 

Hong Kong Fukienese.

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Arte caligráca contemporânea / Página 103 

Wang Dong Ling [1945]. Feeling and Passion. O artista está

representado nas colecções permanentes dos seguintes museus:British Museum, London; Stanord University, Palo Alto; YaleUniversity, New Haven, University o Caliornia, Berkeley;University o Minnesota, Minnesota, Harvard University,Cambridge, Massachusetts, National Arts Museum, Beijing;China Central Television, Beijing; Chinese Arts Centre, Beijing;Beijing Library, Beijing; Chinese Military Museum, Beijing;Beijing University, Beijing; Chinese National Academy o Arts,Hangzhou; Jiangxi Museum, Jiangxi; Jianshu Museum, Jianshu;The Olenska Foundation, Geneva. Mais inormações em www.

wangdongling.com

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The Motionless o Motion

Wang Dongling

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Arte caligráca contemporânea / Página 105 

Wang Dong Ling

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Arte caligráca contemporânea / Página 106 

Zhang Sen. Calígrao chinês contemporâneo.Um considerado representante do estlio neo-clássico.Os elegantes ritmos e o balanço das suas pinceladas,assim como a qualidade mágica dos poemas que

ele caligraa têm dado grande popularidade à siaobra na China. É docente no Shanghai Institute o Chinese Painting, e associado na Chinese CalligraphersAssociation. Imagem: Exposição realizada em Fevereirode 2011 na University o Hong Kong.

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Gu Gan (*1942). World o Supreme Bliss. 1991. Gu Gan é membro da Academia de Pesquisa da Pintura

Chinesa Tradicional, Presidente da Sociedade para Caligraa e Pintura Moderna. Exposições em GoedhuisContemporary, New York, British Museum, Londres, Museum ür Ostasiatische Kunst, Colónia. Umadas ideias centrais de Gu Gan é que a Caligraa chinesa moderna deve proporcionar prazer estéticoassociado a uma ideia/conceito – e não a um texto longo. Born in Changsha, Hunan, in 1942, Gu Gan

is internationally recognized as a key pioneer o the modernist movement in calligraphic painting on the

mainland. Gu studied traditional Chinese painting at the Central Academy o Fine Arts, Beijing, and turned 

to calligraphy during the chaotic years o the 1960s. He was not able to resume his study o painting until

1975, when he was appointed as art editor o the People’s Literature Publishing House. Interested in modern

art, especially in Wassily Kandinsky, Paul Klee, and Joan Miró, Gu Gan started to experiment with radical

approaches to calligraphy at the China National Art Museum in Beijing in 1985, which earned him the

 position o chairman o the Society o Modern Calligraphy and Painting. Gu Gan combines Chinese characters, particularly those having archaic and pictographic ormulation, with abstract painting. He has created a new 

 pictorial language that reverses the traditional relationship between calligraphic orm and content, and his

writings and lectures have had an important impact on the development o a modernist calligraphy.

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Gu Gan. Extending in all Directions, 1990Ink on paper. 34 x 34 in (86.4 x 86.4 cm)

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Gu Gan. Do livro The Art o Calligraphy in Modern

China, de Gordon Barrass, publicado pela Universityo Caliornia Press, Berkeley, Los Angeles.

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Qi Gong, um calígrao chinês de tendênciamodernista. Do livro The Art o Calligraphy in

Modern China, de Gordon Barrass, publicadopela University o Caliornia Press, Berkeley,Los Angeles.

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Caligraa de Wook B. Lee, tinta sobre papel.

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Caçando o Invisível. Zhao Yizhou.

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Yui Chi. «Pacíco, peaceul»

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Nas pinturas monumentais de Lan Zheng Hui 

(*1959, Sechuan), o impressionante uso demassas de tinta preta está relacionado coma sua constante busca por expressividade eemoção. As suas obras são «emotional burstson paper», caracterizadas por um estilo«explosivo» e abstracto. Infuenciado pelosseus conhecimentos de Ciências Naturais, aestétiva de Lan oscila entre o racional e oirracional.As suas pinceladas vêm de ortes movimentosdo corpo, os quais contribuem para o impacto

visual e espiritual das suas pinturas.

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As obras monumentais de Lan Zheng Hui traduzem os traços da Caligraachinesa tradicional em estruturas de arte abstracta contemporânea. As tradições“reehand” próprias dos estilos cursivos caligrácos tornam-se expressões dapintura moderna.O “chi”encontrado na tradição do pincel caligráco é superado pela suaabordagem no estilo “heavy ink” – um termo cunhado pelo crítico de arte Liu

Xiao Chun.Lan Zheng Hui graduou-se no Sechuan Fine Arts Institute. Presentemente, vivee trabalha em Toronto, Canadá, sendo um dos mais conhecidos e bem sucedidospintores chineses de tradição caligráca, mas de expressão abstracta.

Lan puts great emphasis on the movement o brush, and through this hischaracters seem to come alive. In this aspect o his work, one can see thebenet o his research into symbol structure during the 1990s. In 2000, helaunched a “power brush” movement with some o his ellow artists topromote the natural sense o motion and power in ink brushing andopposing contrived methods o expression.

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Paulo Heitlinger1.ª Edição, 2011arqueo.orgEdições de Arqueologia

 A cultura

 Visigóticana Hispânia:Monarcas,Monumentos,Manuscritos,

 Arte e Canto.

Do memo tore e pbcmo Cderno de Degn e pogr:

 A Cultura Visigótica

Uma introdução à cultura vigente em Portugal e Espanhaentre 400 e 1100 n.E.

Sobre et époc não ete e nenhm nor-mção mpre e ceíe o grnde púbco. De-po de nten pe, rezd o ongode e no, o tor ree-no o reto éde m ctr híbrd e ntegro eementod Antgdde rd, do Peocrtnmo, dopoo germânco (Vgodo e Seo), d ctrgrego-bzntn, m como eemento chmdo«moçárbe». Det conênc rg m ct-

r -gener e e epreo nm orm únc

de Ecrt, em tetemnho de Artectr e dArte Apcd. Conheç ete de Mérto.O Antonáro de León. O tetemnho chdoem oedo, ntg cpt do reno godo. eto,oto e pgnção de Po Hetnger.Um e-book d reo.org, m ro em ormto d-gt, ngr, renndo áro o: rotero e gde gem, ro de etdo, compêndo de Areo-

og, onte de mter ddáctco e normto prproeore e etdnte. Cerc de 250 otogr.PDF em ormto DIN A4, o rgo.15 Ero. Dtrbção: www.arqueo.org/livrose

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Pré-Htór e Htór.

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MegaAntas, menires e cromelequesUm guia para o Mesolítico eNeolítico em Portugal

 

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Do memo tore e pbcm o Cderno deDegn e pogr:

Megalitismo. Antas,menires e cromeleques.

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O prmero tto d ére rge em Jho de2001. And tempo de ornecer todo o nte-

redo m óptmo g obre o Neoítco e omonmento megítco: nt, menre e crome-ee, pr mehor dertrem m bo «érreoógc».

eto, oto e pgnção de Po Hetnger.Com trçõe do pretgdo trdor íçoMrco Sch.

A Aord d Czção n Penín Ibércé o tem e et pbcção docment com te-to e otogr. Portg é m do píe erope

e encerr m oo ptrmóno megítco; nú-

mer nt, menre e cromeee tetemnhmm etp crc n eoção d no oced-de pré-htórc. São ee o monmento –epecmente o táe – e dcto e motro.

O teto epcm eoçõe oc eorgnrm et mpreonnte contrçõe,ndo o Neoítco epermentm, pe pr-mer ez, zer Artectr. O pno de ndo de-

t mnetçõe ctr o m d m drá-tc modcçõe do comportmento hmno: Reoção Neoítc, e eo o Homem dm-nr cç e pec, der de er nómd, pr etornr o e é hoje: m er edentáro, gdo à terre à eporção temátc do recro ntr.Po Hetnger.

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Qndo e torno preíe e o roTipografia – Origens, formas e usos

das letras (Po Hetnger, 2006)cbr por e egotr no mercdo

rero, o tor começo etdr de e ormpoder dr contnção et pbcção. Rem-prmr obr e tnh do bem cete, tnto emPortg como no Br, o btt- por otr,

mehor, m ct e m brngente?Se bem e mto tem trtdo n áre

d pogr contnem ádo, o tor en-t necedde de rgr o âmbto do ro, prpoder ntegrr tro no de netgção em m-to domíno. Aém do, eperênc et noypece degn, no meo nertáro e tmbémno âmbto d Pedgog nnt, reorçm dee o prmero ro deer de er drtcmentempdo, pr conter brngênc de tem e otíto genérco Abeto gere.

Chego cordo com edtor e erm 700 págn de Alabetos mehor oção prntegrr não ó o prondmento do etdo dCgr e d pogr, como tmbém der- ecrõe à Areoog, à Htór d Ctre d Arte, o Degn de Comncção e à Pedgo-g nnt – ecrõe e o tor conder útepr mehor epcr de e modo eoção d

etr e recon com o nço oc e ctrdo homen e ecreem e mprmem.

Aém do, o ncremento em págn tm-bém er pr corrgr ár h n pgn-ção, tendo em mr m repreentção grácm cdd, m dgn de repreentr tem tãodrectmente recondo com o noo progreoczcon.

Se pogr «ó» demoro 550 no eor– regt-e pr cerc de 1455 prodção do pr-

mero ro mpreo com tpo móe de met – Cgr tem m htór mto m ong pr

contr. Dete modo, dcão d etr mn-crt ocp m epço mto mor do e oc-p no nteror ro, ipografa. No entnto, C-gr e pogr não ão únc dcpn edenem o o de beto. Aentndo net d«tre-metr», o tor decd decreer em por-menor otro proceo de pcr etr: por eem-po, rcndo pc de met e tbnh de cer,grndo- em pedr, pntndo- com pncé,

etreto e rgo, n púbc o obre ze- jo, ndo ecnthõe (stencils) o... mán deecreer. O etor nteredo em etõe pedgó-gc encontrrá m cpíto deotdo à prendz-gem d Ecrt ecor.

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Paulo Heitlinger 1. Edição, 2011

arqueo.org – Edições de Arqueologia

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Um guia para o Mesolíticoe o Neolítico em Portugal

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tnger. Um ro em ormto dgt, ngr, re-nndo áro o: rotero e g de gem, ro deetdo, compêndo de Areoog, onte de mte-r ddáctco e normto pr proeore e et-dnte. eto, oto e pgnção de Po Hetn-ger. Com trçõe do pretgdo trdor íçoMrco Sch.

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mento megítco: nt, menre e cromee-e, pr mehor dertrem m bo «érreoógc».

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cmente o táe–e dcto e motro.

O teto epcm eoçõe oc e org-nrm et mpreonnte contrçõe, ndoo Neoítco epermentm, pe prmer ez,zer Artectr. O pno de ndo det mn-etçõe ctr o m d m drátc mod-cçõe do comportmento hmno: ReoçãoNeoítc, e eo o Homem dmnr cç epec, der de er nómd, pr e tornr o e é

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Cadernos de Tipograa e Design / Nr. 22 / Fevereiro de 2011 / Arte caligráca contemporânea / Página 124 

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