crise da república romana

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Capítulo 4: ROMA A crise da república Prof. Lenício Dutra Marinho Júnior

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Apostila sobre a crise romana

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Page 1: Crise da república romana

Capítulo 4:ROMA – A crise da república

Prof. Lenício Dutra Marinho Júnior

Page 2: Crise da república romana

1. Antecedentes e crise da República Romana;

2. Os irmãos Graco e as reformas fundiárias;

3. As crises políticas e o poder dos generais;

4. Os Triunviratos e o fim da República romana;

INTRODUÇÃO

Page 3: Crise da república romana

Durante a República, Roma expandiu rapidamente seusdomínios. Entretanto, todo esse crescimento trouxe gravesproblemas sociais e políticos.

Page 4: Crise da república romana

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

Antecedentes = novo quadro socioeconômicoocasionado pelo imperialismo romano.

Reformas e mudanças políticas

Votação secreta

Novo perfil político

Page 5: Crise da república romana

Afresco mostra reunião do Senado, em que Cícero, um dosgrandes oradores e jurisconsultos do século I a.C., discursapara os magistrados

Page 6: Crise da república romana

Tibério Graco e o Tribuno da Plebe (133 a.C.)

Admirador de Péricles - Democracia

Oposição dos latifundiários e assassinato

Reforma agrária – limitação fundiária

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

Page 7: Crise da república romana

• Caio Graco (irmão e seguidor de Tibério):

- apoio do exército e dos comerciantes;

- estendeu a cidadania (direta ou indireta);

- possibilitou que plebeus ricos assumissemposições nos tribunais de finanças;

- Lei Frumentária – abaixou o preço do trigo;

- Colônia agrícola – Cartago;

Caio, assim como o irmão, sofreu enormes pressões doSenado e de setores da plebe, que temiam que o aumento decidadãos em Roma desestabilizasse a política de distribuiçãode alimento e gerasse um crise política social.

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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Tibério e Caio Graco

Page 9: Crise da república romana

• Sucessivas crises políticas = aumentava apopularidade e força política dos generaisvitoriosos.

• O general Mário e a profissionalização doexército (105 a.C) = nova carreira para osproletários.

• Mário alcançou muita popularidade e tornou-se cônsul.

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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Pela vestimenta romana podemos observar a distinção social e política.

Page 12: Crise da república romana

• 91 a.C. = estoura as Guerras Sociais

- Os aliados romanos se rebelaram e, depois de dois anos deguerra, conquistam a cidadania plena.

- O general Sila, sai como herói da guerra e torna-se cônsul naÁsia (em guerra contra Roma);

- Sila controla a região da Ásia e retorna fortalecido paraRoma. Em 82 a.C., cassou 90 senadores e 2.600 cavaleirospartidários de Mário.

- Sila recebeu do Senado o título de ditador e ficou compoderes quase ilimitados. Sila governou Roma até 79 a.C.;

As ditaduras de Mário e Sila acabaram por demonstrar que osprincipais instrumentos de poder em roma eram a estruturamilitar e plebe. Desses episódios em diante, a história política deRoma esteve diretamente relacionada com os políticos queambicionavam o domínio do Estado por meio da manipulaçãodesses dois instrumentos de poder.

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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• Morte de Sila – crise sucessória (disputas pelo poder)• Licínio Crasso (que venceu Spartacus) e Pompeu

(seguidor de Sila) foram eleitos cônsules erestabeleceram os poderes tribunícios.

• 67 a.C., Pompeu encarregou-se de organizar asprovíncias orientais e combater os piratas da Sicília.

• Júlio César (do partido popular e sobrinho de Mário)também foi eleito cônsul.

• Em 60 a.C., apoiados pelo exército, os três assumiram ocomando de Roma, reduzindo o poder do Senado.(Primeiro Triunvirato).

• César torna-se procônsul da Gália e derrota os gaulesesrebeldes. César triunfou em Roma e formou umpoderoso exército.

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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• Em 55 a.C., Crasso morreu. Era o fim do Triunvirato e oSenado nomeou Pompeu cônsul único.

• César, em 49 a.C, invadiu a península Itálica, obrigandoPompeu e os senadores a refugiarem-se na Grécia e depoisno Egito. Onde o faraó Ptolomeu mandou matar Pompeu.

• César depôs o faraó e nomeou Cleópatra (irmã dePtolomeu), assumindo o controle do “celeiro do mundo” edepois da Ásia e da África.

• Em 47 a.C., retornou a Roma e obteve o título de ditador.• César contava com amplo apoio do exército e da plebe

urbana, por isso, reduziu consideravelmente a influência doSenado.

• Acumulou muitos títulos: Pontífice Máximo, DitadorPerpétuo, Censor Vitalício e Cônsul Vitalício (podia exercero Imperium – comando de todo exército).

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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• Com tanto poder César:

- sufocou guerras civis;

- modernizou o calendário;

- construiu grandes obras públicas;

- regulou a distribuição de trigo;

- fundou novas colônias;

- estendeu a cidadania às províncias

- e nomeou pessoalmente todos osgovernadores;

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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Calendário Juliano

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• Para obter o título de rei (contrário a ideia deRepública) aliou-se a Marco Antonio;

• Marco Antonio instigou a plebe contra o Senadoe, em 44 a.C., ofereceu, em público, o diademade rei para César, que recusou a oferta. Nomesmo ano César foi assassinado dentro doSenado.

• Marco Antonio inflamou a plebe contra ossenadores, caçados até a morte.

• O novo Senado entregou o poder para o sobrinhode César, Otaviano, que uniu-se a Marco Antonioe Lépido. (Segundo Triunvirato).

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O assassinato de Júlio César, 44 a.C.. Os senadores temiam a limitação de poderes.

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• Inicia-se um período cassações e execuções deopositores.

• Marco Antonio envolve-se com Cleópatra,apoderando-se do testamento de seu rival.

• A reação de Otávio foi imediata: invadiu oEgito e derrotou as tropas de Marco Antonio,que suicidou-se junto com Cleópatra.

• Depois de apoderar-se do Egito, Otávio eraadmirado em Roma, como legítimo sucessorde César e “Salvador da República”.

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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A ascensão de Otavio Augusto representou o fim da República romana e o início do império

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• Apoiado na plebe e no exército Otávioacumulava cada vez mais poderes.

• O Senado enfraquecido diante do poder deOtávio, concedeu-lhe o título de PontíficeMáximo e Princeps Senatus. Foi declaradosacrossanto e inviolável, recebendo o título deimperator (honra reservada a grandesgenerais).

• Em 27 a.C., o Senado concedeu-lhe o título deAugusto (escolhido dos deuses). Quandomorreu em 14 a.C., recebeu a apoteose.

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA

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• Com o desenvolvimento comercial, há umaumento do número e da importância dotrabalho escravo; amplia-se a disparidade deriquezas entre os grupos sociais, ocorre umrelaxamento moral e afrouxam-se os laçosfamiliares. Os comerciantes passam a disputarabertamente o poder político.

• Tibério e Caio Graco tentam evitar odescontentamento da plebe, através de reformas.

• A crise política provoca o surgimento deTriunviratos.

• Otávio se tornou o primeiro imperador de Roma,centralizando o poder político e passando a serintitulado Augusto (divino).

Considerações finais

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(UEL) Varrão, escritor romano do período republicano (116-27 a.C.), em seu "Rerum Rusticarum" (DaCoisa Rústica), descrevia aos seus contemporâneos como deveriam tratar os escravos: "Você nãodeve deixar seus escravos muito deprimidos ou animados. Não deixe os capatazes usarem oschicotes, se conseguirem o mesmo resultado com encorajamento. Não compre muitos escravosdo mesmo país, pois eles conversam entre si. Se você os tratar bem, lhes der alimentos e roupasextras e permissão para seus animais pastarem no seu terreno - eles trabalharão melhor".(RODRIGUES, Joelza Ester. "História em Documento: imagem e texto". 2. ed. São Paulo: FTD,2002. p. 235.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravidão romana, considere as afirmativas aseguir.

I. Varrão propõe abrir mão da violência no tratamento dos escravos visando a obter um rendimentomaior de seu trabalho.

II. Varrão procura demonstrar a inviabilidade da compra de escravos de um mesmo país, posto quepropiciaria a realização de processos comunicativos e possíveis revoltas.

III. Os capatazes romanos, na visão de Varrão, deveriam usar estratégias sutis de repressão paraobter um trabalho consentido.

IV. Varrão compartilha das idéias de Columela, autor da época que apregoa a redução dos custos dotrabalho escravo para obtenção de maior produtividade.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV.

ATIVIDADES

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(UFRS) No período anterior às conquistas, a sociedade romana estava dividida em dois grandes grupos sociais, os patrícios e os plebeus. As transformações sociais provocadas pela expansão romana fizeram surgir, no entanto, novos grupos, originados dos anteriores.Relacione adequadamente as caracterizações apresentadas na coluna 2 com os grupos sociais referidos na coluna 1.

Coluna 11 - Senadores 2 - Cavaleiros 3 - Clientes 4 - Proletários5 - Colonos

Coluna 2( ) Eram plebeus enriquecidos pelas conquistas e pelo grande comércio.( ) Tinham origem aristocrata e eram grandes proprietários de terras.( ) Eram plebeus miseráveis, cuja única posse era uma família numerosa.( ) Eram indivíduos subordinados às famílias patrícias, cumpridores de diversas obrigações econômicas,

morais e religiosas.

A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, éa) 2 - 1 - 5 - 4.b) 2 - 1 - 4 - 3.c) 3 - 2 - 1 - 5.d) 3 - 2 - 4 - 5.e) 1 - 3 - 5 - 4.

ATIVIDADES