cpo - parte i

48
1 PLFM IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA ÍNDICE 1. Em Que Nós Cremos ............................................................................................ 2 Com: Referencias do Rodapé Referencias Cruzadas Notas Explicativas 2. O Sucesso Do Obreiro No Ministério .......................................................... 36 3. A Chamada .......................................................................................................... 36 4. A Preparação Do Obreiro ................................................................................. 36 5. Doutrinas e Costumes .................................................................................. 37 6. O Obreiro E Sua Família ................................................................................. 39 7. Ética E Integridade .................................................................................... 40 8. Presbíteros .............................................................................................. ........... 41 9. Diáconos ............................................................................................... 42 10. Ao Servir o Pão e o Suco de Uvas ............................................................... 43 11. Diaconisa .................................................................................................. 43 12. Características Do Bom Obreiro ........................................................................... 44 13. Tempo Para Oportunidades ......................................................................... 44 14. Passos Essenciais ............................................................................................ 45 15. Sugestões Práticas Para o Estudo Devocional Diário ................................... 46 16. Bibliografia ......................................................................................................... 46

Upload: paulo-magalhaes

Post on 12-Jul-2015

259 views

Category:

Spiritual


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: CPO - Parte I

1 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

ÍNDICE

1. Em Que Nós Cremos ............................................................................................ 2

Com: Referencias do Rodapé

Referencias Cruzadas

Notas Explicativas

2. O Sucesso Do Obreiro No Ministério .......................................................... 36

3. A Chamada .......................................................................................................... 36

4. A Preparação Do Obreiro ................................................................................. 36

5. Doutrinas e Costumes .................................................................................. 37

6. O Obreiro E Sua Família ................................................................................. 39

7. Ética E Integridade .................................................................................... 40

8. Presbíteros .............................................................................................. ........... 41

9. Diáconos ............................................................................................... 42

10. Ao Servir o Pão e o Suco de Uvas ............................................................... 43

11. Diaconisa .................................................................................................. 43

12. Características Do Bom Obreiro ........................................................................... 44

13. Tempo Para Oportunidades ......................................................................... 44

14. Passos Essenciais ............................................................................................ 45

15. Sugestões Práticas Para o Estudo Devocional Diário ................................... 46

16. Bibliografia ......................................................................................................... 46

Page 2: CPO - Parte I

2 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

1. EM QUE NÓS CREMOS

Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três

Pessoas: o Pai, o Filho e o Espirito Santo.

1. Deuteronômio 6:4 - Ouve, Israel, o Senhor, nosso

Deus, é o único Senhor.

2. Mateus 28:19 - Ide, portanto, fazei discípulos de

todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do

Filho, e do Espírito Santo.

3. Marcos 12:29 - Respondeu Jesus: O principal é:

Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único

Senhor!

NOTAS COMPLEMENTARES:

1. Deuteronômio 6:4 - Ouve, Israel, o Senhor, nosso

Deus, é o único Senhor.

Referências de Rodapé - Ouve, Israel: Dt 5.1; 9.1; 20.3;

27.9. Com este v. começa a confissão de fé tradicional de

Israel, chamada Shemá (“Ouve”), a sua palavra inicial em

hebraico. Os judeus piedosos a recitam duas vezes ao dia; os

manuscritos hebraicos do AT destacam o começo e o fim do v.

4 com caracteres maiores, destacando assim a sua

importância.

Ver Mc 12.29. É o único SENHOR: Lit. Javé é único ou Javé

é uno. O primeiro sentido destaca o fato de ele ser o único

Deus de Israel e, portanto, requer do seu povo dedicação e

amor exclusivos. O segundo sentido sublinha a unidade de

Deus: ele não está interiormente dividido, mas é sempre um e

o mesmo, tanto no seu ser como no seu agir.

Referências Cruzadas: “Shema Yisraël, Yehowah,

Elohainoo, Yehowah aichod”, “Ouve, Israel, Javé, nosso

Deus, é único Javé.” Os judeus dão grande ênfase a este

texto. Esta é uma das quatro passagens que eles escrevem nos

seus filactérios. A respeito da palavra Elohim, Simeon Ben

Joachi diz: “Venha e veja o mistério da palavra Elohim: há

três degraus, e cada degrau está separado, e, mesmo assim,

todos são um, unidos em um e não separados um do outro.” o

Senhor. 4.35,36; 5.6; 1Rs 18.21; 2Rs 19.5; 1Cr 29.10; Is

42.8; Is 44.6,8; Is 45.5,6; Jr 10.10,11; Mc 12.29-32; Jo 17.3;

1Co 8.4-6; 1Tm 2.5.

“Shema Yisroel Adonai Elohenu Adonai Echad ...”

“ Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.

Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e

de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Dt 6:4-5).

A palavra Shema é o primeiro vocábulo hebraico dessa

passagem, e significa “ouve”. A premissa aceita entre os

judeus é que essa declaração ensina que Deus é

indivisivelmente uno. Conseqüentemente, eles levantam a

seguinte objeção: “Não posso crer nessa pessoa, Jesus, que os

cristãos consideram Deus”. Para eles, a Shema parece haver

silenciado para sempre o argumento que envolve a crença

cristã histórica na deidade de Jesus. Entretanto, um exame

cuidadoso do trecho de Deuteronômio 6:4 na verdade

estabelece, ao invés de refutar, a pluralidade de Deus. Uma

completa revisão do texto hebraico revela essa verdade acima

de qualquer dúvida razoável. O incrível é que a Shema é uma

das mais pode rosas declarações em favor da tri-unidade de

Deus que se pode encontrar na Bíblia inteira. A própria

palavra que alegadamente argumenta contra o ensino da tri-

unidade de Deus realmente afirma que em Deus há

pluralidade, pois a última palavra hebraica da Shema é echad,

um substantivo coletivo, em outras palavras, um substantivo

que demonstra unidade, ao mesmo tempo que se trata de uma

unidade que contém várias entidades.

Notas Explicativas: “O único Senhor” a palavra hebraica

aqui empregada <único> (‘chadh) significa uma unidade

composta e, portanto não excluía o conceito cristão duma

Trindade de pessoas dentro daquela unidade. A palavra

hebraica que expressa unidade absoluta é yahidh, e nunca é

usada para expressar a unidade da Deidade.

2. Mateus 28:19 - Ide, portanto, fazei discípulos de todas

as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e

do Espírito Santo.

Referências de Rodapé - Em nome do: Ver Nome na

Concordância Temática. Esta passagem reúne os nomes do

Pai, do Filho e do Espírito Santo numa expressão que na

Igreja chegou a usar-se como fórmula para o batismo. Ver

também 2Co 13.13.

Referências Cruzadas - Ide, portanto. Sl 22.27,28; Sl 98.2,3;

Is 42.1-4; Is 49.6; Is 52.10; Is 66.18,19; Mc 16.15,16; Lc

24.47,48; At 1.8; At 13.46,47; At 28.28; Rm 10.18; Cl 1.23

fazei discípulos de todas as nações. ou, ensinai, ou tornai

cristãos, de todas as nações. batizando-os. At 2.38,39,41; At

8.12-16,36-38; At 9.18; At 10.47,48; At 16.15-33; At 19.3-5;

1Co 1.13-16; 1Co 15.29; 1Pe 3.21 em nome. 3.16,17; Gn

1.26; Nm 6.24-27; Is 48.16; 1Co 12.4-6; 2Co 13.14; Ef 2.18;

1Jo 5.7; Ap 1.4-6.

Notas Explicativas - Cremos no batismo bíblico efetuado por

imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do

Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o

Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12).

O batismo em águas (do grego baptzõ, “mergulhar”,

“submergir”) é uma das duas ordenanças que Cristo deixou

à Igreja (Mt 28.19). Através do batismo, o novo convertido,

que já faz parte do Corpo de Cristo pelo novo nascimento, dá

o seu testemunho público do que lhe aconteceu. Trata-se,

portanto, de uma confissão pública de fé em Cristo, por

intermédio de atos e palavras, onde o batizando mostra ter

aceitado plenamente as verdades da Bíblia Sagrada.

3. Marcos 12:29 - Respondeu Jesus: O principal é: Ouve,

ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!

Referências de Rodapé - vide explicação: Deuteronômio 6:4

Page 3: CPO - Parte I

3 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Referências Cruzadas - vide explicação: Deuteronômio 6:4

Notas Explicativas - A adoração verdadeira promove o

amadurecimento do cristão, pois os segredos são contados aos

amigos na intimidade da relação pessoal. Os segredos

amadurecem os vínculos de amizade. Amadurecimento

espiritual não é acúmulo de saber teológico, mas experiências

e vivência com Deus (de andar com ele). Pode até não saber

explicar acerca de Deus, mas sempre sabe como se portar

diante dele.

Cremos na inspiração da Bíblia Sagrada, única regra

infalível da fé normativa para a vida e o caráter cristão:

1. II Timóteo 3:14 a 17 – 14 Quanto a você, continue

firme nas verdades que aprendeu e em que creu de

todo o coração. Você sabe quem foram os seus

mestres na fé cristã. 15 E, desde menino, você

conhece as Escrituras Sagradas, as quais lhe podem

dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé

em Cristo Jesus. 16 Pois toda a Escritura Sagrada é

inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade,

condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira

certa de viver. 17 E isso para que o servo de Deus

esteja completamente preparado e pronto para fazer

todo tipo de boas ações. – NTLH

NOTAS COMPLEMENTARES:

Referências de Rodapé – De quem o aprendeste: Alusão a

Paulo (2Tm 2.2) e, provavelmente, a outros dirigentes

cristãos, assim como a Lóide e Eunice (v. 15; 2Tm 1.5). As

sagradas letras: Isto é, o AT.(II Tm 3:15).

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil: Outra tradução

possível: Toda a Escritura, sendo inspirada por Deus,

também é útil. Sobre a expressão inspirada por Deus, cf. Hb

4.12; 2Pe 1.21. Usa-se aqui uma palavra grega que só

aparece nesta passagem da Bíblia e que pode ser traduzida

mais explicitamente como objeto da ação do sopro (ou do

Espírito) de Deus (uma mesma raiz, tanto em grego como em

hebraico, significa sopro e espírito). E útil: v. 15; Rm 15.4.

O homem de Deus: Ver 1Tm 6.11, n.

Referências Cruzadas - permanece. 1.13; 2.2; 1Tm 4.16

inteirado. At 17.31; Rm 14.5, marg.; Cl 2.2; 1Ts 1.5; Hb

6.11; Hb 10.22 sabendo. 15; 1Ts 2.13.

desde. 1.5; 1Sm 2.18; 2Cr 34.3; Sl 71.17; Pv 8.17; Pv 22.6;

Ec 12.1; Lc 1.15; Lc 2.40 as sagradas. Dn 10.21; Mt 22.29;

Lc 24.27,32,45; At 17.2; Rm 1.2; Rm 16.26; 1Co 15.3,4; 2Pe

1.20,21; 2Pe 3.16 que. Sl 19.7; Jo 5.39,40; At 10.43; At

13.29,38,39; 1Pe 1.10-12; 1Jo 5.11,12; Ap 19.10

Toda. 2Sm 23.2; Mt 21.42; Mt 22.31,32,43; Mt 26.54,56; Mc

12.24,36; Jo 10.35; At 1.16; At 28.25; Rm 3.2; Rm 15.4; Gl

3.8; Hb 3.7; Hb 4.12; 2Pe 1.19-21 e. Sl 19.7-11; Sl 119.97-

104,130; Mq 2.7; At 20.20,27; 1Co 12.7; Ef 4.11-16 para o

ensino. 10 para a repreensão. 4.2; Pv 6.23; Pv 15.10,31; Jo

3.20; Ef 5.11-13; Hb 11.1 Gr. para a educação. 2.25; Dt

4.36; Ne 9.20; Sl 119.9,11; Mt 13.52; At 18.25; Rm 2.20.

o homem. Sl 119.98-100; 1Tm 6.11 perfeitamente

habilitado. ou, aperfeiçoado. 2.21; Ne 2.18; At 9.36; 2Co

9.8; Ef 2.10; Tt 2.14; Tt 3.1; Hb 10.24

Notas Explicativas - Os versos 10-17 de 2Timóteo 3 formam

um único parágrafo, subdividido em duas

partes: v.10-13 e v.14-17. Cada uma dessas partes inicia-se

com a partícula adversativa συ δε su de, “tu porém”. Há assim

um nítido contraste entre aquilo que Paulo descreveu sobre os

falsos mestres (v.1-9), e sua orientação a Timóteo (v.10-17).

Os falsos mestres naufragaram na fé (1Tm 1.19). Mas o

jovem Timóteo deve continuar na fé. No vs..14-17 o apóstolo

convoca o jovem presbítero a continuar firme nas Escrituras.

Há uma lição aqui: antes de Timóteo olhar para a Palavra de

Deus, ele deve o olhar ao exemplo do homem de Deus. Como

se diz, nós, cristãos, somos uma Bíblia viva. Antes de

pedirmos para as pessoas olharem aos valores das Escrituras,

nós mesmos devemos transpirar esses valores mediante o

nosso exemplo de vida.

Cremos no nascimento virginal de Jesus Cristo, em sua

morte vicária e expiatória, em Sua ressureição corporal

dentre os mortos e Sua ascensão vitoriosa aos céus:

1. Isaías 7:14 - Portanto, o Senhor mesmo vos dará um

sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um

filho e lhe chamará Emanuel.

2. Romanos 8:34 - Quem os condenará? É Cristo Jesus

quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está

à direita de Deus e também intercede por nós.

3. Atos 1:9 - Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às

alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos

seus olhos.

NOTAS COMPLEMENTARES:

1. Isaías 7:14 - Portanto, o Senhor mesmo vos dará

um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz

um filho e lhe chamará Emanuel.

Referências de Rodapé - A identificação desta criança tem

sido objeto de muitas discussões, mas a grande maioria dos

intérpretes modernos considera que o sinal dado pelo profeta

(ver Is 7.11, nota n.) devia ser um acontecimento próximo. Do

contrário, Acaz não poderia receber esse sinal como prova de

que os reis de Damasco e Samaria fracassariam no intento de

arrebatar o trono do descendente de Davi. Portanto, a mãe da

criança devia ser uma mulher conhecida por Acaz, muito

provavelmente a sua própria esposa.

Isaías 7:11 - A comparação com outras passagens de Isaías

(8.18; 20.3; 37.30; 38.7-8) mostra que a palavra sinal não se

refere necessariamente a um milagre. Verdadeiramente

decisivo é que o sinal seja um fato presente ou próximo, cuja

Page 4: CPO - Parte I

4 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

realização garanta que no futuro mais distante se cumprirá o

anunciado pelo profeta. Nesse caso, o objeto do anúncio

profético era a derrota dos reis que tentavam destronar o

descendente de Davi (cf. Is 7.4-7). Cf. Êx 4.9,17.

Referências Cruzadas - eis que a virgem. Gn 3.15; Jr 31.22;

Mt 1.23; Lc 1.35 e lhe chamará. ou, tu, ó virgem,

chamarás. Gn 4.1,2,25; Gn 16.11; Gn 29.32; Gn 30.6,8; 1Sm

1.20; 1Sm 4.21 Emanuel. 8.8; 9.6; Jo 1.1,2,14; Rm 9.5; 1Tm

3.16

Notas Explicativas - PROBLEMA: A profecia de Isaías 7:14

refere-se à concepção de uma virgem e ao nascimento de um

filho cujo nome seria Emanuel. Entretanto, o versículo 16

parece colocar o nascimento de tal criança antes da invasão

dos exércitos da Assíria e da queda de Samaria, que ocorreu

em 722 a.C., e Isaías 8 parece ser o cumprimento dessa

profecia. Como então pode ser essa uma profecia sobre o

nascimento virginal de Jesus?

SOLUÇÃO: Esta profecia pode ter tido um duplo

cumprimento. Devido ao estado desesperador em que se

encontrava o povo de Israel, Deus prometeu dar-lhe um sinal

de que ele libertaria por fim o seu povo da escravidão. Muitos

eruditos acreditam que esse sinal veio sob duas formas.

Primeiro, como um sinal da libertação física de Israel da

escravidão a que estariam se submetendo com a invasão dos

assírios. Segundo, como um sinal da libertação espiritual da

escravidão a Satanás.

O primeiro aspecto desse sinal foi cumprido com o

nascimento de Rápido-Despojo-Presa-Segura, como

registrado em Isaías 8:3. O segundo aspecto desse sinal foi

cumprido com o nascimento de Jesus Cristo em Belém, como

registrado no Evangelho.

A palavra que corresponde a "virgem" (almah) refere-se a

uma jovem que nunca manteve relação sexual com um

homem. A esposa de Isaías que teve a criança em

cumprimento do primeiro aspecto da profecia era virgem até

ter concebido de Isaías. Entretanto, de acordo com Mateus

1:23-25, Maria, mãe de Jesus, era virgem mesmo quando

concebeu e deu a luz Jesus. A concepção física e o

nascimento do filho de Isaías foi um sinal a Israel de que

Deus os libertaria da escravidão física em relação aos assírios.

Mas a concepção sobrenatural e o nascimento do Filho de

Deus foi um sinal a todo o povo de Deus de que o Senhor os

libertaria da escravidão espiritual do pecado e da morte.

2. Romanos 8:34 - Quem os condenará? É Cristo Jesus

quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está

à direita de Deus e também intercede por nós.

Referências de Rodapé - À direita de Deus: Sl 110.1; Ef

1.20; ver Mt 22.44, n. É Cristo que será o Juiz sobre toda a

terra, mas ele não nos condenará e até mesmo agora ele

intercede (leva pedidos a Deus, o Pai) por nós.

É Cristo... por nós: Também pode ser traduzido como uma

pergunta retórica: Acaso Cristo, o que morreu, que afinal

ressuscitou e está à direita de Deus, intercedendo por nós?

Sim !!

Referências Cruzadas - Quem. 1; 14.13; Jó 34.29; Sl 37.33;

Sl 109.31; Jr 50.20 É Cristo. 4.25; 5.6-10; 14.9; Jó 33.24; Mt

20.28; Jo 14.19; Gl 3.13,14; Hb 1.3; Hb 9.10-14; Hb 10.10-

14,19-22; Hb 12.2; 1Pe 3.18; Ap 1.18 o qual está. Mc 16.19;

At 7.56-60; Cl 3.1; Hb 8.1,2; Hb 12.1; 1Pe 3.22 e também.

27; Is 53.12; Jo 16.23,26,27; Jo 17.20-24; Hb 4.14,15; Hb

7.25; Hb 9.24; 1Jo 2.1,2

Notas Explicativas - 1. Cristo está nos amando agora

mesmo. Uma mulher pode dizer de seu falecido marido: Nada vai me

separar do seu amor. Ela quer dizer que a memória do seu

amor será doce e poderosa por toda sua vida. Mas, não é isso

que Paulo quer dizer aqui. Em Romanos 8:34 diz claramente:

"Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre

os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede

por nós." A razão pela qual Paulo pode dizer que nada vai nos

separar do amor de Cristo é porque Cristo está vivo e

continua amando-nos agora. Ele está à direita de Deus e,

portanto, reinando por nós. E ele está intercedendo por nós, o

que significa que ele está cuidando para que sua obra final de

redenção de fato nos salve de hora em hora e nos traga em

segurança para a alegria eterna. Seu amor não é uma

memória. É uma ação de momento a momento pelo

onipotente, e vivo Filho do Deus, para nos trazer a alegria

eterna.

2. Este amor de Cristo é eficaz em proteger-nos da

separação, e, portanto, não é um amor universal para

todos, mas um amor especial pelo seu povo, aqueles que,

de acordo com Romanos 8:28, amam a Deus e são

chamados segundo o seu propósito.

Este é o amor de Efésios 5:25, "Vós, maridos, amai vossas

mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo

se entregou por ela". É o amor de Cristo para a igreja, sua

noiva. Cristo tem um amor por todos, e ele tem um amor

especial, de salvação e preservação para sua noiva. Você sabe

que você faz parte dessa noiva, se você confia em Cristo.

Qualquer pessoa - sem exceções - qualquer um que confia em

Cristo pode dizer, eu sou parte de sua noiva, sua igreja, seus

entes chamados e escolhidos, aqueles que versículo 35 diz

que são mantidos e protegidos para sempre, não importa do

quê.

3. Este onipotente, eficiente amor de proteção, não nos

poupa das calamidades nesta vida, mas nos traz em

segurança para a alegria eterna com Deus.

A morte vai acontecer conosco, mas não vai nos separar

d'Ele. Então, quando Paulo diz no versículo 35 que a "espada"

não vai nos separar do amor de Cristo, ele quer dizer: mesmo

que sejamos mortos não seremos separados do amor de

Cristo.

Page 5: CPO - Parte I

5 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Assim, a soma do assunto no versículo 35 é esta: Jesus Cristo

está amando poderosamente seu povo com amor onipotente,

momento a momento, que nem sempre nos resgata da

calamidade, mas preserva-nos para a alegria eterna na

presença dele, mesmo através do sofrimento e da morte.

(Pastor John Piper)

3. Atos 1:9 - Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às

alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos

seus olhos.

Referências de Rodapé - Cf. a cena da transfiguração em Mt

17.1-8 e paralelos; cf. também Êx 24.12-18.

Referências Cruzadas - Ditas. 2; Sl 68.18; Mc 16.19; Lc

24.50,51; Jo 6.62; Ef 4.8-12 uma nuvem. Êx 19.9; Êx 34.5; Is

19.1; Dn 7.13; Lc 21.27; Ap 1.7; Ap 11.12; Ap 14.4

Notas Explicativas - Quais são o significado e a

importância da ascensão de Jesus Cristo? Depois de Jesus

ressuscitar dos mortos, Ele "se apresentou vivo" (Atos 1:3) às

mulheres perto do túmulo (Mateus 28:9-10), aos Seus

discípulos (Lucas 24:36-43) e a mais de 500 outras pessoas (1

Coríntios 15:6). Nos dias depois da Sua ressurreição, Jesus

ensinou os Seus discípulos sobre o reino de Deus (Atos 1:3).

Quarenta dias depois da ressurreição, Jesus e Seus discípulos

foram ao Monte das Oliveiras, perto de Jerusalém. Lá, Jesus

prometeu aos Seus seguidores que em breve receberiam o

Espírito Santo e os instruiu a permanecerem em Jerusalém até

que o Espírito tivesse chegado. Então, enquanto Jesus os

abençoava, Ele começou a subir ao céu. O relato da ascensão

de Jesus é encontrado em Lucas 24:50-51 e Atos 1:9-11.

As Escrituras deixam claro que a ascensão de Jesus foi um

retorno literal e corpóreo ao céu. Ele subiu do chão de forma

gradual e visível, observado por muitos espectadores atentos.

Enquanto os discípulos se esforçavam para terem um último

vislumbre de Jesus, uma nuvem o encobriu da sua vista e dois

anjos apareceram e prometeram a volta de Cristo "da mesma

forma como o viram subir" (Atos 1:11).

A Ascensão de Jesus Cristo é significativa por várias

razões:

1) Ela sinalizou o fim do Seu ministério terreno. Deus Pai

tinha amorosamente enviado o seu Filho ao mundo em

Belém, e agora o Filho estava retornando ao pai. O Seu

período de limitação humana estava no fim.

2) Ela significava sucesso em Seu trabalho terreno. Jesus

realizou tudo o que tinha vindo à terra para realizar.

3) Ela marcou o retorno da Sua glória celestial. A glória de

Jesus havia sido velada durante o Seu tempo na terra, com

uma breve exceção na Transfiguração (Mateus 17:1-9).

4) Ela simbolizava a Sua exaltação pelo Pai (Efésios 1:20-23).

Aquele com quem o Pai se compraz (Mateus 17:5) foi

recebido com honra e dado um nome acima de todo nome

(Filipenses 2:9).

5) Ela permitiu que Jesus preparasse um lugar para nós (João

14:2).

6) Ela indicava o início do Seu novo trabalho como Sumo

Sacerdote (Hebreus 4:14-16) e Mediador da Nova Aliança

(Hebreus 9:15).

7) Ela estabeleceu o padrão para o Seu retorno. Quando Jesus

retornar para estabelecer o Reino, Ele voltará assim como foi,

ou seja, de forma literal, corpórea e visível nas nuvens (Atos

1:11, Daniel 7:13-14, Mateus 24:30, Apocalipse 1:7).

Atualmente, o Senhor Jesus está no céu. As Escrituras

frequentemente retratam-no estando à direita do Pai, uma

posição de honra e autoridade (Salmo 110:1; Efésios 1:20,

Hebreus 8:1). Cristo é o cabeça da Igreja (Colossenses 1:18),

o doador dos dons espirituais (Efésios 4:7-8) e aquele que

preenche tudo em todos (Efésios 4:9-10). A ascensão de

Cristo foi o evento que transitou Jesus do Seu ministério

terreno ao Seu ministério celestial.

Cremos na pecaminosidade do homem, que destituído da

gloria de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na

obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que o podem

restaurar a Deus:

Romanos 3:23 - pois todos pecaram e carecem da glória de

Deus.

Atos 3:19 - 20 - Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para

serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da

presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie

ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus.

Romanos 5:12 - O pecado entrou no mundo por meio de um

só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como

resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque

todos pecaram.

NOTAS EXPLICATIVAS:

1. Romanos 3:23 - pois todos pecaram e carecem da

glória de Deus.

Referências de Rodapé - Da glória de Deus: Cf. Êx 40.34-

35; 1Rs 8.11. Pode referir-se ao relacionamento original do

ser humano com Deus, a cuja imagem gloriosa foi criado (Gn

1.26-27; 1Co 11.7). Tal relacionamento se perdeu por causa

do pecado.

Referências Cruzadas - todos pecaram. 9,19; 1.28-32; 2.1-

16; 11.32; Ec 7.20; Gl 3.22; 1Jo 1.8-10 carecem. Hb 4.1 da.

5.2; 1Ts 2.12; 2Ts 2.14; 1Pe 4.13; 1Pe 5.1,10

Notas Explicativas - Desde Adão e Eva, o pecado tem

corrompido nosso mundo e manchado nossas vidas. Deus

Page 6: CPO - Parte I

6 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

ofereceu aos homens inúmeras oportunidades para serem

limpos do pecado, mas as pessoas, egoístas, concupiscentes,

continuam pecando. O problema é tão difundido que Paulo

afirmou: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus"

(Romanos 3:23) e "...assim também a morte passou a todos

os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12). Na

verdade, aqui temos um problema.

A Culpa do Homem Pelo Pecado

O mais completo argumento da Bíblia sobre o assunto da

culpa humana é encontrado nos capítulos da abertura do livro

de Romanos. Paulo principia com a mensagem do evangelho

da salvação para os judeus e gentios (Romanos 1:16). O fato

que os homens precisam de salvação implica em que eles

estão perdidos, separados de Deus pela barreira do pecado

(veja Isaías 59:1-2). Paulo desenvolve sua tese muito

claramente, começando pelos gentios e então voltando para os

judeus.

Paulo disse que os gentios eram culpados porque tinham

fechado seus olhos à evidência da existência e justiça de

Deus. Eles não glorificavam a Deus, em vez disso adoravam a

criatura antes que o Criador (Romanos 1:25). Tal rejeição da

pessoa de Deus levou rapidamente à rejeição de seus

princípios: "Por causa disso, os entregou Deus a paixões

infames, porque até as mulheres mudaram o modo

natural de suas relações íntimas por outro, contrário à

natureza; semelhantemente, os homens também, deixando

o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente

em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com

homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do

seu erro" (Romanos 1:26-27). Não somente tais pessoas

começaram a practicar o homossexualismo, mas também

acrescentaram malícia, avareza, homicídio, desobediência aos

pais e vários outros pecados dignos de morte (Romanos 1:28-

32). É com tristeza que vemos este antigo cenário sendo

repetido hoje em dia. Numa época em que a evolução nega a

existência de Deus, religiões politeístas e místicas estão se

tornando crescentemente proeminentes e homens estão

defendendo como "normal" toda a perversão da lei de Deus,

desde a desonestidade à homossexualismo e ao adultério.

Pessoas religiosas, frequentemente, acham muito fácil

condenar tais horríveis pecados. Mas Paulo não parou depois

de definir o mal dos gentios. Ele imediatamente voltou sua

atenção para aqueles que deveriam ser considerados o povo

mais espiritual de sua época, os judeus. Estes descendentes de

Abraão conheciam a lei e aborreciam a carnalidade dos

gentios. Mas seriam eles melhores por isso? Paulo não deixou

espaço para auto-justificação quando se voltou para os judeus

e perguntou: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus

pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome

de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa" (Romanos 2:23-24).

Finalmente, Paulo mostrou que os dois grupos gentios e

judeus tinham uma coisa em comum: "Pois todos pecaram e

carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23). Muitas outras

passagens ilustram este ponto e, muito significativamente para

nós, demonstram claramente nossa própria culpa. Se todos

pecaram, então eu tenho pecado. Eu o desafio a ler as

passagens do Novo Testamento que relacionam os pecados,

considerando cuidadosamente sua própria vida. Dê uma

olhada cuidadosa a 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-21;

Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-11; 2 Timóteo 3:1-5 e

Apocalipse 21:8. Toda pessoa honesta e responsável

perceberá, por estas passagens, que está condenada pelo

pecado. Quando Deus relaciona tais pecados, está claramente

pronunciando nossa culpa. Fazer o que Deus proibiu é pecado

(1João 3:4). Não fazer o que ele exigiu é pecado (Tiago 4:17).

A consequência do pecado é a eterna separação de Deus

(Romanos 6:23; 2 Tessalonicenses 1:8-9). Eu tenho pecado.

Você tem pecado. Necessitamos do perdão misericordioso de

Deus

2. Atos 3:19 e 20 - Arrependei-vos, pois, e convertei-

vos para serem cancelados os vossos pecados, a

fim de que, da presença do Senhor, venham

tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que

já vos foi designado, Jesus.

Referências de Rodapé – Este texto revela a profecia de

restauração do N.T. Todo o conceito de “Espírito Santo e

Restauração” são mencionados neste texto. Aconselhamos um

estudo mais profundo e detalhado sobre a atuação do Espírito

Santo e sua Restauração.

Referências Cruzadas - Arrependei-vos. 2.38; 11.18; 2Tm

2.25 convertei-vos. 11.21; 15.3; 26.18-20; 28.27; Sl 51.13; Is

1.16-20; Is 6.10; Is 55.6,7; Jr 31.18-20; Lm 3.40; Lm 5.21; Ez

18.30-32; Dn 9.13; Os 14.2; Jl 2.13; Mt 13.15; Mt 18.3; Lc

1.16; Tg 4.7-10; Tg 5.19,20; 1Pe 2.25 para. Dt 4.29-31; 1Rs

8.48-50; Sl 32.1-5; Sl 51.1-3,9; Sl 103.12; Is 1.16-18; Is

43.25; Is 44.22; Jr 31.33,34; Jr 50.20; Mq 7.18,19; Ap 21.4.

Atos 3:20 - 17.31; Mt 16.27; Mt 24.3,30-36; Mc 13.26,30-37;

Lc 19.11; Lc 21.27; 2Ts 2.2,8; Hb 9.28; Ap 1.7; Ap 19.11-16

venham. 21; 1.6; 17.26; Sl 72.6-19; Sl 98.1-9; Is 2.1-3; Is

49.10-22; Is 51.11; Is 52.1-10; Is 54.1-14; Is 60.1-22; Is

61.3,9-11; Is 62.1-5; Is 65.17-25; Is 66.10-14,18-22; Jr 31.22-

26; Jr 32.37-41; Jr 33.15-26; Ez 34.23-31; Ez 37.21-28; Ez

39.25-29; Os 2.19-23; Jl 3.16-21; Am 9.13-15; Mq 7.14,15;

Sf 3.14-20; Zc 8.20-23; Rm 11.25; 2Ts 1.7,10; 2Pe 3.8

Notas Explicativas - A VERDADEIRA NECESSIDADE

DO ARREPENDIMENTO (At 3. 19, 20)

- Existem muitas necessidades rondando os nossos lares,

especialmente em um país como o nosso, onde a inflação e a

recessão aumentam o custo de vida e diminuem o poder

aquisitivo dos menos afortunados. Gerando assim desemprego

aos chefes de família, onde esses pais tomados de desespero

acabam em discussões e consequente desmantelamento

familiar.

- No entanto, a maior de todas as necessidades, e também a

mais urgente, é o reconhecimento da necessidade do

arrependimento.

I - A necessidade do arrependimento:

Page 7: CPO - Parte I

7 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

1. At 3. 19 - Arrependei-vos - Nesta passagem bíblica, há o

convite para o nosso arrependimento o momento de olhar-mos

para nossos defeitos e dar um basta para eles.

2. At 17. 30 - Deus quer que todos se arrependam: O desejo

do Senhor é que todos os povos de todas as nações, venham a

se arrepender de seus atos e pensamentos errados, pois todos

os homens pecaram, e sem o arrependimento não existe

perdão por meio da morte expiatória de Cristo.

3. Mt 3. 1- 2 - João Batista pregou o arrependimento: Antes

do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo, o profeta João

Batista já pregava o batismo nas águas e o arrependimento de

todo aquele que crê.

4. Mt 4. 17 - Jesus pregou o arrependimento: Jesus Cristo,

quando manifestou-se entre nós como homem, anunciava por

onde passava, o arrependimento, pois o reino de Deus está

próximo, e todo aquele que não estiver fazendo a vontade do

Pai, este não está com Ele.

II - O que é o arrependimento? 1. At 3. 19 0 - Arrependimento é o caminho para o perdão - O

arrependimento, é o caminho para o que o homem possa ser

perdoado de seus pensamentos e atos errados.

2. Ez 18. 30, 31 - O arrependimento é o símbolo dos pecados

serem deixados - Quando um homem se arrepende, é porque

em sua alma existe um desejo de deixar de lado o erro. Dentro

do homem arrependido, começa um novo coração e nesse

novo coração há um Espírito Novo.

3. At 3. 19 - Tempos de refrigério: Com o arrependimento em

nosso coração, o Senhor inicia um novo tempo dentro de nós,

chamado tempos de refrigério, ou seja momentos de

consolação ao que precisa de consolo, momentos de alívio

para os que estão carregando fardos pesados demais, e

momentos de bem estar gerados pela temperança e mansidão

do nosso Senhor.

4. At 3. 20 - Existe então a presença do Senhor - Com o

arrependimento, inicia-se então em nosso novo coração a

presença de Jesus, o qual vai transformando e moldando-nos a

cada instante que passa, para as mais variadas situações da

vida.

III - A importância do Arrependimento 1. II Co7. 10 - Arrependimento para a salvação - A tristeza

segundo o Senhor traz o arrependimento para a salvação, a

qual não traz pesar algun sobre nossas vidas.

2. Lc 13. 3 - Sem arrependimento perece-se - O coração que

não se arrepende diante do Senhor de suas más obras, não

permite a ação de Jesus, logo se neste coração não ha a

presença de Cristo, também não há vida, não há salvação e

não ha esperança, logo este homem é sofredor e acaba

perecendo.

3. Mt 3. 8 - O arrependimento traz bons frutos - O coração

arrependido das mas obras, inicia agora a prática das boas

obras em Cristo, ou seja é uma árvore que produz bons frutos.

Conclusão: - É necessário arrepender-se, abandonar o pecado e estar na

presença do Senhor constantemente, desfrutando assim do

refrigério em nossos corações.

- Quando alguém se arrepende verdadeiramente de sua má

conduta, e entrega sua vida em atos e pensamentos ao Senhor

Jesus, os anjos de Deus são tomados de grande alegria no céu.

(Pastor Abílio Rocha – AD)

3. Romanos 5:12 - O pecado entrou no mundo por

meio de um só homem, e o seu pecado trouxe

consigo a morte. Como resultado, a morte se

espalhou por toda a raça humana porque todos

pecaram.

Referências de Rodapé - Gn 2.15-17; 3.6-19; cf. 1Co

15.22,45-49. Paulo fala tanto da solidariedade de todos para

com Adão como da responsabilidade pessoal de cada um

(Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado).

Muitos entendem esta última frase no sentido da participação

de todos no pecado de Adão (traduzindo no qual todos

pecaram).

Romanos 5:12-21 - Nesta seção são postas em contraste as

conseqüências do pecado de Adão sobre a humanidade e o

resultado da obra salvadora de Cristo.

Referências Cruzadas - assim como por. 19; Gn 3.6 a

morte. 6.23; Gn 2.17; Gn 3.19,22-24; Ez 18.4; 1Co 15.21; Tg

1.15; Ap 20.14,15 porque. ou, em quem. todos. 3.23; Tg 3.2;

1Jo 1.8-10

Notas Explicativas - Nestes versos (12-21) o apóstolo dirige

sua atenção ao homem retratato nos versos 1-11, não mais

como simples objeto da ação salvadora de Deus, mas também

como ator influente ao mesmo tempo de um espetáculo ruim,

como também o meio pelo qual Deus age para recriar essa

nova perspectiva. No capítulo primeiro da epístola a

humanidade está sob o juízo de Deus. Aqui no capítulo 5 a

análise do apóstolo tem como pano de fundo os ensinamentos

do judaísmo, que já no Antigo Testamento dava que o

julgamento de Deus ia além do culposo, atingindo a diversas

gerações. É assim que o pecado de Adão trouxe gravíssimas

conseqüências para seus descendentes, notadamente

introduzindo a morte no mundo, alterando a vida, afastando os

descendentes da glória e da justiça. A partir do v. 12 o

apóstolo apresenta de forma decisiva a relação entre um e

todos. Adão é precursor de uma humanidade entregue ao

pecado e à morte. Cristo é, da mesma forma, o pioneiro da

humanidade da graça, da vida e da justiça. Adão e Cristo por

um só ato influenciaram a humanidade inteira. A ambos,

Adão-Cristo, somos solidários. Neste aspecto aplica-se o

dictum de omni et nullo, que quer dizer: o que se diz de

todos, diz-se também de alguns e de cada um; e o que não se

diz de nenhum, tampouco se diz de alguns nem de cada um.

(12) Não é correto concluir que o pecado de Adão elimina a

culpa dos demais, porque cada um é culpado pelas próprias

faltas e por elas morre. Adão é um personagem coletivo e

cósmico, luz do mundo e súmula da humanidade (Leenhardt1)

porque é o introdutor do pecado e da morte, e paradoxalmente

também o progenitor dAquele que tira o pecado do mundo. A

humanidade toda participa do caráter de Adão e da

humanidade de Cristo. Se considerarmos que a criação foi

dada por Deus como muito boa, a morte é então uma

Page 8: CPO - Parte I

8 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

penalidade. Todos estão envolvidos no pecado de Adão, a

quem foram debitados legalmente os efeitos da transgressão e

declarados como havendo real e ativamente pecado

juntamente com Adão2. Agostinho3 argumenta que Paulo no

final do v. 12 afirma que todos morrem porque todos

pessoalmente pecam em Adão, e assim a morte é uma punição

universal. A culpabilidade individual precede a culpabilidade

ativa, isto é, todos são culpados porque pecam em Adão e são

punidos com a morte. A tradição ocidental fundamenta o

dogma do pecado original na interpretação de Agostinho.

Feuillet4, entretanto é categórico: cada indivíduo participa do

pecado de Adão em sua solidariedade ontológica, porque

todos são iguais a Adão. Não pecamos, simplesmente, porque

Adão pecou, mas porque solidariamente somos idênticos a

ele. Pecamos porque temos a mesma humanidade dele. Adão

é o precursor de uma humanidade considerada responsável no

que concerne à tirania do pecado sobre todo o homem que

vem ao mundo (Leenhardt1).

Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em

Cristo e pelo poder atuante do Espirito Santo e da Palavra

de Deus, pra tornar o homem digno do reino dos céus:

1. João 3: 3 a 8 - A isto, respondeu Jesus: Em verdade,

em verdade te digo que, se alguém não nascer de

novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Perguntou-lhe

Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo

velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e

nascer segunda vez? 5 Respondeu Jesus: Em

verdade, em verdade te digo: quem não nascer da

água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.

6 O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido

do Espírito é espírito. 7 Não te admires de eu te

dizer: importa-vos nascer de novo. 8 O vento sopra

onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde

vem, nem para onde vai; assim é todo o que é

nascido do Espírito.

NOTAS COMPLEMENTARES:

Referências de Rodapé - Reino de Deus: Este conceito, tão

importante nos sinóticos, aparece em João somente aqui (vs. 3

e 5). Ver Jo 3.15, n.

(3-4) É frequente nos diálogos joaninos de Jesus o uso de

palavras com um sentido superior, que os seus ouvintes não

conseguem captar. Depois do ensinamento de Jesus, alguns

alcançam a fé (2.21-22; 4.10-15,32-34; 11.11-13; 13.6-15,33-

38; 14.2-9), porém outros se fecham na sua incredulidade

(6.32-35,52-58; 7.33-36; 8.21-24,31-33,51-53,56-59).

(6-8) Vento... Espírito: Em grego, a mesma palavra pneuma

significa vento e espírito. 1Co 2.9-10.

Referências Cruzadas – (3:3) Em verdade. 1.51; Mt 5.18;

2Co 1.19,20; Ap 3.14 se alguém. 5,6; 1.13; Gl 6.15; Ef 2.1;

Tt 3.5; Tg 1.18; 1Pe 1.3,23-25; 1Jo 2.29; 1Jo 3.9; 1Jo 5.1,18

de novo. ou, de cima. Tg 1.17; Tg 3.17 não pode. 5; 1.5;

12.40; Dt 29.4; Jr 5.21; Mt 13.11-16; Mt 16.17; 2Co 4.4

(3:8) vento. Jó 37.10-13,16,17,21-23; Sl 107.25,29; Ec

11.4,5; Ez 37.9; At 2.2; At 4.31; 1Co 2.11; 1Co 12.11 assim.

1.13; Is 55.9-13; Mc 4.26-29; Lc 6.43,44; 1Co 2.11; 1Jo 2.29;

1Jo 3.8,9

Notas Explicativas - Você já experimentou o Novo

Nascimento? Você tem certeza que Nasceu de Novo?

Quando foi isso? Você pode dizer que um dia, o fulano de tal

estava pregando, então ele fez um apelo, eu fui à frente e

aceitei Jesus como meu salvador!

O Novo Nascimento passa pela REGENERAÇÃO, que é um

ato secreto de Deus pelo qual Ele, concede nova vida

espiritual. É também chamado, às vezes, de "nascer de novo"

(João 3:3-8). A REGENERAÇÃO, portanto, é uma obra

exclusiva de Deus.

No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e

na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de

Deus pela fé no sacrifício por Jesus Cristo em nosso favor:

1. Atos 10:43 - A este dão testemunho todos os

profetas, de que todos os que nele crêem receberão o

perdão dos pecados pelo seu nome.

2. Romanos 10:13 - Porque todo aquele que invocar o

nome do Senhor será salvo.

3. Romanos 3:24 a 26 - Porque todos pecaram e

destituídos estão da glória de Deus, 24 sendo

justificados gratuitamente pela sua graça, pela

redenção que há em Cristo Jesus, 25 ao qual Deus

propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para

demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados

dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 26 para

demonstração da sua justiça neste tempo presente,

para que ele seja justo e justificador daquele que tem

fé em Jesus.

4. Hebreus 7:25 - Portanto, pode também salvar

perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,

vivendo sempre para interceder por eles.

5. Hebreus 5:9 - E, sendo ele consumado, veio a ser a

causa de eterna salvação para todos os que lhe

obedecem.

NOTAS COMPLEMENTARES:

1. Atos 10:43 - A este dão testemunho todos os

profetas, de que todos os que nele crêem

receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.

Referências de Rodapé - Is 33.24; 53.5-6; Jl 2.32; cf.

também Jo 1.12; 3.16-18,36.

(PERDÃO) - Esta palavra ("aphesis" e verbo "aphiêmi") a

princípio significava "definitivamente abandonar,

descartar, mandar embora, jogar fora" (ler depois: Mat

Page 9: CPO - Parte I

9 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

1:19; 5:31; Heb 9:26). Mas estamos interessados no seu uso

em relação ao pecado, onde é praticamente sinônimo da

palavra "perdão" ("definitivamente abolir, mandar embora a

culpa E as penalidades consequentes aos pecados") Ato 10:43;

Mat 26:28; Luc 24:47; Heb 9:22; Rom 4:7; 8:33-34; Miq

7:18-19; Sal 103:12; Jer 31:34; ler depois: Rom 8:1; Efé 1:7;

4:32; Col 2:13.

Deus já julgou, em Cristo, os pecados do crente, este já está

definitivamente remido e imputado como justo, nem sequer

terá que comparecer nem comparecerá para ser julgado ante o

trono branco!

(Remissão, mais do que apenas o perdão da penalidade, é

também o perdão da culpa do pecado! E Deus vai além,

imputando-nos a justiça de Seu Filho e nos adotando como

filhos!)

Referências Cruzadas - Dele. 26.22; Is 53.11; Jr 31.34; Dn

9.24; Mq 7.18; Zc 13.1; Ml 4.2; Lc 24.25-27,44-46; Jo 1.45;

Jo 5.39,40; 1Pe 1.11; Ap 19.10 por meio. 3.16; 4.10-12; Jo

20.31; Rm 5.1; Rm 6.23; Hb 13.20 todo aquele. 13.38,39;

15.9; 26.18; Mc 16.16; Jo 3.14-17; Jo 5.24; Rm 8.1,34; Rm

10.11; Gl 3.22; Ef 1.7; Cl 1.14

Notas Explicativas - "É proibido pescar", não tente

desencavar o que Deus sepultou, não fique se torturando por

pecados de que você já se arrependeu, confessou, deixou,

foram pagos pelo preciosíssimo sangue de Cristo, e Deus

puniu, perdoou, sepultou e esqueceu!)

Sal 103:12 (Imagine 2 foguetes que, na eternidade passada,

partiram à velocidade da luz, um numa direção, outro noutra!)

Jer 31:34 (= Heb 8:12) (O Deus onisciente ... "esqueceu" [!]

total e definitivamente meus pecados!!)

Exultemos com Davi:

1 ... Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e

cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a quem o

SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há

engano. (Salmos 32:1-2 = Rom 4:7)

2. Romanos 10:13 - Porque todo aquele que invocar

o nome do Senhor será salvo.

Referências de Rodapé – Jl 2.32. Na versão grega (LXX) da

referida passagem, o nome de Deus se traduz como Senhor,

nome que aqui se aplica a Cristo. Esta epístola contém a mais

ampla exposição doutrinária de Paulo. Depois de mostrar

como todos estão sob o domínio do pecado, tanto os gentios

(1.18-32) como os judeus (2.1—3.20), ensina como Deus

oferece a todas as pessoas o perdão por meio de Cristo (3.21-

31), mostra a relação dessa ação salvadora de Deus com a

promessa feita a Abraão (4.1-25) e explica o seu sentido e

consequências (5.1—8.39).

Referências Cruzadas - Todo aquele. Jl 2.32; At 2.21

Notas Explicativas - A vitória conquistada em Cristo (Rm

10: 13 a 16) - A vitória conquistada em Cristo é a vitória da

salvação. Pela graça de Jesus Cristo, pela graça de Deus que

foi derramada em Cristo Jesus, todos aqueles que nEle crêem,

todos aqueles que invocam o Seu nome, que crêem nEle de

coração e com os lábios O invocam como Senhor e Rei, como

Salvador, são salvos, são justificados. E, é lógico, que isto traz

sobre os salvos uma grande responsabilidade, a

responsabilidade de enviar, de pregar, de anunciar. Porque

esta vitória é uma vitória que tem que ser estendida a toda

humanidade: Jesus Cristo venceu pela humanidade, venceu

pela raça humana.

E hoje é tempo de salvação. Antes de qualquer outra

reivindicação, de qualquer outra necessidade, de qualquer

outra busca, de qualquer outro clamor, é preciso que se atenda

ao grande clamor da alma humana que é o clamor pela

salvação. E este clamor da alma humana vai ao encontro da

grande demanda de Deus: a demanda de Deus é que os

homens se arrependam. Antes de qualquer outra bênção, de

qualquer outra dádiva que queiram receber, há uma demanda

de Deus para todos os homens: que se arrependam, e que

voltem arrependidos aos seus pés, que abandonem a rebelião e

voltem ao estado de submissão e adoração a Ele.

3. Romanos 3:24 a 26 - Porque todos pecaram e

destituídos estão da glória de Deus, 24 sendo

justificados gratuitamente pela sua graça, pela

redenção que há em Cristo Jesus, 25 ao qual Deus

propôs para propiciação pela fé no seu sangue,

para demonstrar a sua justiça pela remissão dos

pecados dantes cometidos, sob a paciência de

Deus; 26 para demonstração da sua justiça neste

tempo presente, para que ele seja justo e

justificador daquele que tem fé em Jesus.

Referências de Rodapé - Da glória de Deus: Cf. Êx 40.34-

35; 1Rs 8.11. Pode referir-se ao relacionamento original do

ser humano com Deus, a cuja imagem gloriosa foi criado (Gn

1.26-27; 1Co 11.7). Tal relacionamento se perdeu por causa

do pecado.

Sendo justificados: Ou declarados justos por Deus. Ver Rm

1.17.

Redenção: Ou libertação: Embora a palavra grega possa se

referir à redenção que ocorre ao se pagar um preço como

resgate (cf. 1Pe 1.18), é mais provável que Paulo aluda aqui à

libertação de Israel da escravidão do Egito, que Deus realizou

com o seu poder (cf. Êx 6.6; 15.13), e à libertação do povo

após o exílio. (cf. Is 43.1,14). Deus, pela morte e ressurreição

de Jesus Cristo, realiza uma libertação de alcance universal.

Cf. Rm 8.23; 1Co 1.30; Ef 1.7; Cl 1.14.

Ef 1.7; 1Jo 2.2. No seu sangue, como propiciação, mediante

a fé: Isto é, sacrifício para obter o perdão (cf. 1Jo 2.2). O

termo grego traduzido por propiciação se usava para designar

a tampa da arca da Aliança, onde o sacerdote respingava o

sangue do animal sacrificado no Dia da Expiação (Lv 16).

Aqui, se refere ao valor da morte de Cristo. Ver Jo 1.29, n.; cf.

Ef 1.7; Hb 9.12-15,24-26; 10.1-14; 1Pe 1.18-19 e as

passagens sobre a Ceia do Senhor (Mt 26.28 e paralelos).

Referências Cruzadas - justificados. 4.16; 5.16-19; 1Co

6.11; Ef 2.7-10; Tt 3.5-7 mediante. 5.9; Is 53.11; Mt 20.28;

Page 10: CPO - Parte I

10 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Ef 1.6,7; Cl 1.14; 1Tm 2.6; Tt 2.14; Hb 9.2-14; 1Pe 1.18,19;

Ap 5.9; Ap 7.14.

propôs. ou, preparou. At 2.23; At 3.18; At 4.28; At 15.18;

1Pe 1.18-20; Ap 13.8 como. Êx 25.17-22; Lv 16.15; Hb 9.5;

Gr.1Jo 2.2; Hb 4.10 mediante. 5.1,9,11; Is 53.11; Jo 6.47,53-

58; Cl 1.20-23; Hb 10.19,20 para manifestar. 26; Sl 22.31;

Sl 40.10; Sl 50.6; Sl 97.6; Sl 119.142; 1Jo 1.10 deixado

impunes. ou, passado por cima. 23,24; 4.1-8; At 13.38,39;

At 17.30; 1Tm 1.15; Hb 9.15-22,25,26; Hb 10.4; Hb

11.7,14,17,39,40; Ap 5.9; Ap 13.8; Ap 20.15.

para ele. Dt 32.4; Sl 85.10,11; Is 42.21; Is 45.21; Sf 3.5,15;

Zc 9.9; At 13.38,39; Ap 15.3 e. 30; 4.5; 8.33; Gl 3.8-14.

ver versão RC – NTLH.

Notas Explicativas - Sendo Justificados – Ser Justificado é

ser tratado como se alguém fosse justo. Em outras palavras, é

ser tratado como alguém que tem guardado toda a Lei de

Deus. Neste contexto o apóstolo Paulo mostrou de maneira

bem clara que seus leitores jamais poderiam ser assim

considerados se dependesse exclusivamente de seus próprios

méritos ou da sua - deles - obediência pessoal à Lei de Deus

— ver Romanos 3:9—18. Todavia, nesse versículo, Paulo

afirma que foi exatamente desta maneira que fomos tratados

por Deus.

Gratuitamente – δωρεὰν – doreàn. Esta palavra é derivada

de δῶρον – dôron – dom ou presente, de onde se deduz o

conceito de algo que se recebe gratuitamente: como um

presente no aniversário. Como tal, esta palavra está em direta

oposição àquilo que pode ser comprado ou que pode ser

obtido mediante trabalho ou esforço próprio ou que pode, por

quaisquer meios, ser reivindicado. nossa redenção — foi

alcançada pelo derramamento do sangue do próprio Senhor

Jesus. Este é o mesmo “Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o

Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra” e é

“aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos

nossos pecados – Apocalipse 1:5.

4. Hebreus 7:25 - Portanto, pode também salvar

perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,

vivendo sempre para interceder por eles.

Referências de Rodapé - Para interceder por eles: Hb 9.24.

Cf. Jo 17.20-26; Rm 8.34; 1Jo 2.1.

Referências Cruzadas - pode. 2.18; 5.7; Is 45.22; Is 63.1;

Dn 3.15,17,29; Dn 6.20; Jo 5.37-40; Jo 10.29; Jo 10.30; Ef

3.20; Fp 3.21; 2Tm 1.12; Jd 24 totalmente. ou, para sempre.

os que. 19; 11.6; Jó 22.17; Jó 23.3; Sl 68.31,32; Is 45.24; Jr

3.22 por ele se chegam. 13.15; Jo 14.6; Rm 5.2; Ef 2.18; Ef

3.12; 1Jo 2.1,2 sempre. 8,16,24 para interceder. 9.24; Is

53.12; Is 59.16; Dn 9.16; Jo 14.13,16; Jo 16.23,24; Jo 17.9-

26; Rm 8.34; 1Tm 2.5; 1Jo 2.1,2; Ap 8.3,4

Notas Explicativas - A carta aos Hebreus nos mostra que o

culto do Antigo Testamento acabou. Não precisamos mais de

um templo; não precisamos mais de sacerdotes, não

precisamos mais de sacrifícios; Pois O sacrifício perfeito já

foi feito na cruz; Foi Cristo que fez isso e por causa disso se

chama Cristo o nosso Sumo Sacerdote. Visto que temos um

grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou

nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.

A Carta aos Hebreus deixa claro que o fato que Cristo subiu

ao céu não é uma perda para nós, mas é lucro para nós! Pois

agora Cristo está lá na presença de Deus. Ele está à direita de

Deus e ali ele fala em favor de nós. Ele nos defende, como um

advogado defende o seu cliente. Cristo também nos defende.

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa

compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como

nós, em TUDO foi tentado, mas sem pecado. A Carta

continua este raciocino no capitulo 7: 25 dizendo: Ele pode

também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a

Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

5. Hebreus 5:9 - E, sendo ele consumado, veio a ser a

causa de eterna salvação para todos os que lhe

obedecem.

Referências de Rodapé – Tito 2:14; Mateus 20:28; Hebreus

9:11-12; Efésios 1:7; Colossenses 1:14; Romanos 5:18-19;

Hebreus 10:10-12.

Referências Cruzadas - tendo sido. 2.10; 11.40; Dn 9.24; Lc

13.32; Jo 19.30 Gr. tornou-se. 12.2; Sl 68.18-20; Is 45.22; Is

49.6; At 3.15, marg.; At 4.12 eterna. 2.3; 9.12,15; Sl 45.17;

Sl 51.6,8; 2Ts 2.16; 2Tm 2.10; 1Jo 5.20; Jd 21 para. 11.8; Is

50.10; Is 55.3; Zc 6.15; Mt 7.24-27; Mt 17.5; At 5.32; Rm

1.5; Rm 2.8; Rm 6.17; Rm 10.16; Rm 15.18; 2Co 10.5; 2Ts

1.8; 1Pe 1.22.

Notas Explicativas - Jó clamou em seu desespero: “Não há

entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos?” (Jó

9:33). Jó percebeu que não era capaz de falar diretamente com

Deus, por causa de sua majestade, e sentiu agudamente a falta

de um mediador ou árbitro. O autor de Hebreus, contudo,

observa que temos um mediador entre nós e Deus. Ele é nosso

Sumo Sacerdote Jesus Cristo.

Jesus foi indicado pelo Pai para ser sacerdote segundo a

ordem de Melquisedeque (veja Gênesis 14); ele não se deu

essa honra (Hebreus 5:5-10). Há um grande contraste,

contudo, entre os sacerdotes levíticos e Jesus Cristo. Todo

sumo sacerdote levítico poderia verdadeiramente simpatizar

com a situação difícil dos homens pecadores, porque todo

sacerdote era, ele mesmo, culpado de pecado (Hebreus 5:1-3).

Assim sendo, ele tinha que primeiro oferecer sacrifício por

seus próprios pecados e então podia fazer intercessão pelo

restante do povo (veja Levítico 16). Jesus foi tentado, como

nós somos, mas sem pecar. Ele foi obediente ao Pai e assim se

tornou o autor da salvação eterna de todos aqueles que o

obedecem.

Quando o autor se prepara para continuar sua discussão do

sacerdócio de Melquisedeque mais adiante, ele percebe que

seus leitores não estão preparados para entender tais assuntos.

Eles têm sido cristãos por tempo suficiente para que sejam

espiritualmente maduros, isto é, sejam capazes de ensinar

outros mas, em vez disso, deixaram de crescer em

conhecimento e experiência (5:11-14). Assim, eles são

capazes de entender somente as coisas simples do evangelho,

o “leite” da palavra.

Page 11: CPO - Parte I

11 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Todos os cristãos começam suas vidas espirituais como

“bebês” em Cristo, mas precisam crescer para amadurecer

(6:1). Permanecer um infante espiritual pode resultar em

afastar-se de Cristo (6:4-6). O cristão que rejeita Jesus está na

realidade agindo justamente como aqueles que realmente

crucificaram Jesus! Ele crucifica Jesus de novo e o

envergonha abertamente. Se um cristão rejeita Cristo, que

mais o evangelho oferece para levá-lo ao arrependimento?

O Escritor de Hebreus, contudo, estimula seus leitores,

observando que ele não pensa que eles estejam em tal estado.

Mas espera que eles continuem nos trabalhos que tinham

iniciado (6:9-12). Mas que garantia têm os cristãos de que,

depois que tiverem trabalhado diligentemente e suportado as

tribulações pacientemente serão, de fato, salvos da eterna

destruição? O autor cita o exemplo de Abraão, a quem Deus

fez uma promessa (6:13-17). Quando Abraão pacientemente

suportou, obteve o cumprimento da promessa, porque a

palavra de Deus é imutável. O exemplo de Abraão é um forte

encorajamento para aqueles que estão agora confiantes em

que Deus lhes dará a vida eterna, como ele prometeu àqueles

que o obedecem (Hebreus 5:9).

Cremos no batismo bíblico efetuado por imersão do corpo

inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e

do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus

Cristo:

1. Mateus 28:19 - Portanto, ide, ensinai todas as

nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho,

e do Espírito Santo.

2. Romanos 6:1 a 6 - Que diremos, pois?

Permaneceremos no pecado, para que a graça

seja mais abundante? 2 De modo nenhum! Nós

que estamos mortos para o pecado, como

viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos

quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos

batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos

sepultados com ele pelo batismo na morte; para

que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela

glória do Pai, assim andemos nós também em

novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados

juntamente com ele na semelhança da sua morte,

também o seremos na da sua ressurreição; 6

sabendo isto: que o nosso velho homem foi com

ele crucificado, para que o corpo do pecado seja

desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao

pecado.

3. Colossenses 2:12 - Sepultados com ele no batismo,

nele também ressuscitastes pela fé no poder de

Deus, que o ressuscitou dos mortos.

NOTAS COMPLEMENTARES:

1. Mateus 28:19 - Portanto, ide, ensinai todas as

nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho,

e do Espírito Santo.

Referências de Rodapé – Em nome do: Ver Nome na

Concordância Temática. Esta passagem reúne os nomes do

Pai, do Filho e do Espírito Santo numa expressão que na

Igreja chegou a usar-se como fórmula para o batismo. Ver

também 2Co 13.13.

Fazei discípulos: At 1.8.

Referências Cruzadas – Ide, portanto. Sl 22.27,28; Sl

98.2,3; Is 42.1-4; Is 49.6; Is 52.10; Is 66.18,19; Mc 16.15,16;

Lc 24.47,48; At 1.8; At 13.46,47; At 28.28; Rm 10.18; Cl

1.23 fazei discípulos de todas as nações. ou, ensinai, ou

tornai cristãos, de todas as nações. batizando-os. At

2.38,39,41; At 8.12-16,36-38; At 9.18; At 10.47,48; At 16.15-

33; At 19.3-5; 1Co 1.13-16; 1Co 15.29; 1Pe 3.21 em nome.

3.16,17; Gn 1.26; Nm 6.24-27; Is 48.16; 1Co 12.4-6; 2Co

13.14; Ef 2.18; 1Jo 5.7; Ap 1.4-6

Notas Explicativas – O VERSÍCULO POLÊMICO: É

verdade que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do

Espírito Santo” (Mt 28:19) não foram escritas por Mateus,

mas foram acrescentadas pela Igreja Católica?

Mateus 28:19 é um dos textos bíblicos mais frequentemente

utilizados para defender a doutrina da Trindade. Mas alguns

grupos cristãos que não creem nessa doutrina afirmam que as

palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”

não estavam no texto original. Examinaremos os principais

argumentos utilizados em defesa dessa teoria.[1]

1. Manuscritos do Novo Testamento – Aqueles que dizem que

Mateus 28:19 foi modificado argumentam que, de acordo com

o texto original, o batismo deveria ser realizado “em Meu [de

Jesus] nome”. Ao examinarmos essa teoria, precisamos nos

lembrar de que o Novo Testamento foi escrito originalmente

no idioma grego, mas nenhum manuscrito redigido pelos

próprios autores bíblicos chegou até nossa época. Porém, são

conhecidos mais de cinco mil manuscritos antigos que contêm

o Novo Testamento em seu idioma original. Assim, podemos

ter certeza de que, ao longo de dois mil anos, Deus preservou

Sua Palavra.[2]

De acordo com os estudiosos, a expressão “em nome do Pai, e

do Filho, e do Espírito Santo” aparece em todos os

manuscritos antigos do evangelho de Mateus. Por outro lado,

não existe nenhum manuscrito em que apareçam as palavras

“em Meu [de Jesus] nome” ou qualquer outra expressão.[3]

Esse fato é confirmado pelas mais importantes obras sobre o

assunto: a edição do Novo Testamento grego e a obra oficial

que possui comentários sobre esses manuscritos.[4] Outra

importante obra, International Standard Bible Encyclopedia,

declara que “as credenciais textuais [de Mt 28:19] são

suficientemente sólidas”,[5] ou seja, não há dúvidas sobre o

texto original de Mateus 28:19.

As palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”

aparecem também em todas as traduções antigas do evangelho

Page 12: CPO - Parte I

12 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

de Mateus ou do Novo Testamento completo, tais como a

Peshitta Siríaca, a Vulgata latina, a Copta e as versões

eslovacas. É interessante observar que os cristãos sírios e

coptas (que possuíam sua própria tradução do Novo

Testamento) não estavam ligados à Igreja Católica Romana,

mas aceitavam essa passagem bíblica como autêntica. Após

analisar esses fatos, um estudioso afirmou: “É incrível que

uma interpolação desse caráter tenha sido feita no texto de

Mateus sem deixar qualquer traço de sua inautenticidade em

um simples manuscrito ou versão [tradução]. A evidência de

sua genuinidade é esmagadora.

À vezes é dito que o evangelho de Mateus foi escrito

originalmente em hebraico ou aramaico. As pessoas que

afirmam que Mateus 28:19 foi modificado alegam que, no

evangelho escrito nesses idiomas, Jesus ordenava que o

batismo deveria ser efetuado “em Meu nome”. Mas essa

teoria deve ser rejeitada por várias razões: (1) até hoje não foi

encontrado nenhum fragmento hebraico ou aramaico desse

evangelho; (2) “o grego de Mateus não apresenta qualquer

indício de ter sido traduzido do aramaico”; e (3) existem

muitas evidências de que Mateus utilizou o evangelho de

Marcos, escrito em grego, para escrever seu próprio

evangelho.[7]

Alguns mencionam uma versão de Mateus em hebraico

traduzida por George Howard, que contém as palavras “em

Meu [de Jesus] nome” em Mateus 28:19. Argumenta-se que

esse texto apresenta o texto exato do evangelho em seu

idioma original. No entanto, o texto traduzido por Howard é

do século 14 e, portanto, muito tardio para ser utilizado como

evidência das palavras originais do evangelho. Além disso,

essa versão pertencia a um judeu que a utilizou em livros que

atacavam a fé cristã. Portanto, esse suposto evangelho em

hebraico é muito tardio, de segunda mão e pertencia a um

crítico do cristianismo.[8]

Apesar disso, outros dois textos em hebraico de Mateus (Du

Tillet e Münster), que são aproximadamente da mesma época

que o de Howard, contêm a expressão “em nome do Pai, e do

Filho, e do Espírito Santo”. Mesmo que admitíssemos que

esse evangelho tivesse sido escrito originalmente em hebraico

ou aramaico, não há evidência de que as palavras de Mateus

28:19 fossem diferentes do texto que conhecemos.

2. Antigos escritores cristãos – Outra maneira de saber quais

eram as palavras exatas que apareciam nos textos originais do

Novo Testamento é ver como eram citados pelos autores

cristãos que viveram pouco tempo depois dos apóstolos.

Aqueles que afirmam que o texto original de Mateus 28:19 foi

modificado dizem que esses autores citavam a passagem sem

as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Os documentos históricos, no entanto, mostram que todas as

vezes em que os antigos escritores cristãos se referiam a

Mateus 28:19, eles citavam as palavras “em nome do Pai, e do

Filho, e do Espírito Santo”. Os exemplos incluem a Didaquê,

um manual doutrinário para candidatos ao batismo, produzido

entre 70 e 100 d.C.; Inácio de Antioquia (50-110 d.C.);

Justino Mártir (100-165 d.C.); Taciano, o Sírio (120-180

d.C.); Irineu de Lyon (130-200 d.C.); Tertuliano de Cartago

(150-220 d.C.); Hipólito de Roma (170-235 d.C.); Orígenes

(185-253 d.C.); Cipriano (morreu em 258 d.C.); Dionísio de

Alexandria (morreu em 265 d.C.); Vitorino de Pettau (morreu

em 303 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege

Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo.[9]

Outro argumento comum contra a autenticidade de Mateus

28:19 se baseia nos escritos de Eusébio de Cesareia (265-339

d.C.), historiador cristão que viveu na época do imperador

Constantino. Várias vezes ele citou Mateus 28:19 com as

palavras “em Meu [de Jesus] nome”. Os estudiosos observam,

entretanto, que Eusébio tinha o hábito de citar a Bíblia de

forma bastante imprecisa.[10] Por isso, suas citações não são

utilizadas para se determinar as palavras exatas do Novo

Testamento.

Em realidade, Eusébio citava Mateus 28:19 de três maneiras

diferentes: (1) “Ide e fazei discípulos de todas as nações”; (2)

“Ide e fazei discípulos de todas as nações em Meu nome”; e

(3) “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em

nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. É importante

observar que Eusébio jamais citou o texto como se esse

ordenasse o batismo “em Meu nome”, mas fazer discípulos

em Meu nome.

Alguns afirmam que, antes do Concílio de Niceia (325 d.C.),

Tertuliano citava o texto da primeira e segunda formas e,

depois do Concílio, citava da terceira forma. Esse argumento

possui várias falhas: (1) ao contrário do que geralmente é dito,

o Concílio de Niceia não discutiu a Trindade, mas a relação

de Cristo com Deus, o Pai; (2) Mateus 28:19 não era um texto

utilizado nas discussões sobre a Trindade e a natureza de

Cristo na época de Eusébio; e (3) Eusébio utilizou cada uma

das três formas antes e depois do Concílio de Niceia.

Além disso, ao mencionar o texto de Mateus 28:18-20,

Eusébio combinava-o com Mateus 10:8; 24:14; Marcos 16:17;

Lucas 24:47 e João 20:22. Portanto, ele não citava as palavras

de Mateus 28:19 de forma isolada, mas mesclava todas essas

passagens. As palavras “em Meu nome” derivam de Marcos

16:17 e Lucas 24:47.[11]

3. A Bíblia de Jerusalém – Aqueles que defendem que o texto

original de Mateus 28:19 foi modificado costumam citar uma

nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito dessa

passagem. A nota afirma: “É possível que em sua forma

precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico

posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que

o livro dos Atos fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At

1,5+, 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação

do batizado às três pessoas da Trindade.”[12] De acordo com

os defensores da teoria que estamos analisando, essa citação

afirma que o evangelho de Mateus originalmente não continha

as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Para que essa nota de rodapé seja entendida corretamente,

precisamos nos lembrar de que as introduções e notas da

Bíblia de Jerusalém foram escritas por estudiosos católicos e

protestantes que interpretam as Escrituras por meio do método

histórico-crítico. Esse método afirma (1) que os autores da

Page 13: CPO - Parte I

13 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Bíblia não produziram um livro completamente harmônico,

mas repleto de contradições históricas e teológicas; (2) que a

Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a Palavra

de Deus (ensinos corretos) mesclada à palavra dos seres

humanos (falsos ensinos resultantes da sociedade primitiva);

(3) que, antes de serem escritos, os textos bíblicos circulavam

de forma oral, e muito de sua exatidão foi perdida; (4) que a

Bíblia foi escrita não apenas por profetas, mas pelas

comunidades em que eles viviam; (5) que essas comunidades

selecionaram, escreveram, corrigiram e acrescentaram textos

aos escritos originais dos profetas e apóstolos; e (6) que o

leitor da Bíblia não deve aceitar como correta a declaração de

um texto bíblico até que ele seja confirmado pela ciência ou

pela história. Não podemos aceitar esse método, pois cremos

que a Bíblia é a Palavra escrita de Deus e não contém falsos

ensinos humanos (Mt 5:17-18; Mc 7:13; Jo 10:35; 2Tm 3:16;

2Pe 1:20-21).[13]

Segundo os adeptos desse método, os evangelhos muitas

vezes não apresentam as palavras autênticas de Jesus, mas as

adaptam conforme a necessidade e as crenças (corretas ou

incorretas) dos cristãos que escreveram cada evangelho.

Muitas narrações e milagres foram inventados ou distorcidos

com o objetivo de ensinar lições morais a seus leitores. Para

esses estudiosos, o evangelho de Mateus terminou de ser

escrito depois da morte desse apóstolo. Mateus já havia

escrito as partes essenciais do evangelho, mas o texto foi

ampliado pelos líderes da igreja local fundada por ele. E,

nesse processo, diversas histórias e ensinos falsos acabaram

por entrar no evangelho.

A compreensão dos adeptos do método histórico-crítico a

respeito de Mateus 28:19 é apresentada, por exemplo, pelo

Anchor Bible Dictionary. Esses estudiosos admitem que o

evangelho original de Mateus ensina “o batismo no nome da

Trindade (28:19), ordenado pelo ressurreto Filho do

homem”[14] e “a menção da Trindade na fórmula

batismal”.[15] Porém, eles argumentam que essa “não é uma

declaração autêntica de Jesus nem mesmo uma elaboração de

uma declaração de Jesus sobre o batismo”.[16] Em outras

palavras, o evangelho de Mateus afirma que Jesus pronunciou

essas palavras, mas, em realidade, isso jamais aconteceu.

Os defensores da teoria argumentam, ainda de acordo com o

Anchor Bible Dictionary, que “Mateus 28:19 representa a

convicção do evangelista de que sua igreja [comunidade

local] praticava o batismo de acordo com a vontade de Jesus e

reflete a fórmula batismal ali utilizada”.[17] Ou seja, a igreja

local onde foi escrito esse evangelho batizava “em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Na tentativa de justificar

essa prática, o evangelho afirma, de maneira enganosa, que

essa havia sido uma ordem dada por Jesus.

Christopher Stead argumenta que Mateus não estava

“relatando palavras autênticas de Jesus; o que, sem dúvida, a

passagem deixa claro é que a fórmula triádica [a expressão

“em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”] era, nesses

termos, aceita e usada numa influente comunidade cristã

algum tempo antes de 100 d.C. (já que, ainda que o

Evangelho [de Mateus] fosse datado de um pouco mais tarde,

dificilmente o escritor poderia estar introduzindo uma

novidade)”.[18] A ideia defendida é a mesma que aparece no

Anchor Bible Dictionary.

Aqueles que afirmam que o texto de Mateus 28:19 foi

modificado citam vários outros livros, principalmente

enciclopédias, que apresentam a mesma teoria que a Bíblia de

Jerusalém, o Anchor Bible Dictionary e Christopher Stead.

Mas não podemos aceitar o que é dito por essas fontes, pois se

baseiam no método histórico-crítico para analisar esse

versículo. Além disso, ao contrário do que fizemos no início

deste artigo, nenhuma dessas fontes cita qualquer autor antigo

para apoiar suas conclusões. Em outras palavras, são meras

suposições sem qualquer fundamento histórico.

À luz desses fatos, a nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a

respeito de Mateus 28:19 pode ser facilmente compreendida.

Citamos novamente o texto em discussão e acrescentamos

comentários entre colchetes: “É possível [no método

histórico-crítico há poucas certezas e muitas suposições] que

em sua forma precisa, essa fórmula [que está no evangelho de

Mateus; em momento algum a nota nega esse fato] reflita

influência do uso litúrgico [da cerimônia do batismo]

posteriormente fixado [a expressão surgiu não quando Jesus a

proferiu, mas muito tempo depois] na comunidade primitiva

[a igreja local de Mateus]. Sabe-se que o livro dos Atos

[escrito antes da destruição do templo, em 70 d.C.] fala em

batizar ‘no nome de Jesus’ (At 1,5+, 2,38+). Mais tarde [na

igreja de Mateus, no fim do primeiro século] deve ter-se

estabelecido a associação do batizado às três pessoas da

Trindade.”

De acordo com os adeptos do método histórico-crítico, não é

porque Jesus assim havia ordenado que a comunidade de

Mateus batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito

Santo”. Ao contrário: o evangelho falsamente atribui a Jesus

essas palavras porque aquela comunidade já as utilizava.

Portanto, de acordo com esses estudiosos, não foi o ensino de

Jesus que determinou a prática dos cristãos, mas a prática dos

cristãos que determinou o suposto ensino de Jesus.

Não podemos concordar com a nota da Bíblia de Jerusalém

sobre Mateus 28:19, pois ela argumenta que Jesus não

pronunciou as palavras registradas nesse versículo. Mas a

citação não afirma que as palavras “em nome do Pai, e do

Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto original do

evangelho. Aqueles que defendem a teoria que analisamos

distorcem a declaração da Bíblia de Jerusalém.

CONCLUSÃO

As evidências mostram, de maneira unânime, que as palavras

“em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (1)

aparecem em todos os manuscritos gregos do evangelho de

Mateus e, portanto, estavam no texto original; (2) sempre

foram citadas exatamente dessa maneira pelos antigos

escritores cristãos; e (3) não têm sua presença no evangelho

de Mateus negada pela Bíblia de Jerusalém ou por fontes

semelhantes. Portanto, a teoria de que o texto original de

Mateus 28:19 foi modificado pela Igreja Católica não possui

qualquer fundamento.

Page 14: CPO - Parte I

14 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Aqueles que, contra todas as provas, insistem em rejeitar a

autenticidade de Mateus 28:19, deveriam considerar as

advertências de Deus contra o desprezo a qualquer parte das

Escrituras (Mt 5:17, 18; Mc 7:9-13; Ap 22:19). A respeito

daqueles que confiam em Sua Palavra, o Senhor declara: “A

este Eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme

diante da Minha Palavra” (Is 66:2, NVI).

2. Romanos 6:1-6 - Que diremos, pois?

Permaneceremos no pecado, para que a graça

seja mais abundante? 2 De modo nenhum! Nós

que estamos mortos para o pecado, como

viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos

quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos

batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos

sepultados com ele pelo batismo na morte; para

que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela

glória do Pai, assim andemos nós também em

novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados

juntamente com ele na semelhança da sua morte,

também o seremos na da sua ressurreição; 6

sabendo isto: que o nosso velho homem foi com

ele crucificado, para que o corpo do pecado seja

desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao

pecado.

Referências de Rodapé – Cf. Rm 3.8.; (6:2) Paulo recorre à

figura da morte para simbolizar a separação total do pecado,

desenvolvida nos vs. 3-5 em relação ao batismo; (6:3) Gl

3.27; O batismo representa o ato pelo qual o crente se

incorpora a Cristo e se une à sua morte, à sua ressurreição e à

sua vida nova. Cl 2.12; Alude-se à forma geralmente usada no

momento de celebrar o batismo, submergindo a pessoa na

água; O nosso velho homem: Isto é, o que éramos antes: Ef

4.22; Cl 3.9; Gl 2.19-20; 5.24-25. Não sirvamos o pecado:

Ver Rm 5.21, n.

Referências Cruzadas - o nosso. Gl 2.20; Gl 5.24; Gl 6.14;

Ef 4.22; Cl 3.5,9,10 para que. 7.24; 8.3,13; Cl 2.11,12 e não.

12,22; 7.25; 8.4; 2Rs 5.17; Is 26.13; Jo 8.34-36

Notas Explicativas - Para que em Cristo a escravidão do

homem seja desfeita é necessário que compreendamos pelo

menos três verdades:

- Fomos crucificados em Cristo.

- Fomos batizados em Sua morte.

- E na ressurreição de Jesus temos nova vida e vida eterna.

Introdução:

Paulo escreveu a carta aos romanos antes de sua visita a

Jerusalém, quando levou as ofertas das congregações gentias

a cidade santa, + ou – em 55 d.C.

Paulo escreve esta carta em um momento crucial de seu

ministério, momento este em que o apóstolo entendia ser o

tempo de ir para o oeste para a evangelização da Espanha. Por

isso era necessário apresentar sua credencial apostólica

através da teologia que pregava, para que assim os romanos

reconhecessem a autenticidade de seu ministério e assim lhe

encaminhasse a Espanha.

Embora este fosse o propósito de Paulo, vejo que Deus, por

ver em Roma um grande centro urbano e ali os problemas de

uma grande cidade, onde a pecaminosidade de seus

moradores, injustiças tanto de Judeus como de gentios e a

escravidão do pecado, lhes providencia em forma de epístola

a instrução que os levaria de uma cultura escravizada pelos

conceitos helenistas, para conceitos de graça e justiça divina,

onde poderiam ser livres, saindo assim da condenação da lei e

passando a liberdade da graça de Cristo que os justificaria.

Pois em nossos dias não é diferente, a depravação é total.

Temos na Roma antiga, como nas cidades de nossos dias, o

mesmo problema urbano que outrora assolava a humanidade,

homens e mulheres que se encontram debaixo do cativeiro de

satanás, seja nas drogas, na prostituição, homossexualismo ou

na idolatria, mostrando assim o endemoniamento de nossa

cultura onde as instituições se movem a favor das trevas e do

engano.

Sendo assim é necessário que conheçamos pelo menos tres

verdades e para isso é importânte observarmos o os conselhos

de Paulo aos Romanos e assim sabermos o que Jesus fez por

nós em sua obra vicária.

I – Fomos crucificados em Jesus. * Vs.6 a.

- Na crucificação, Jesus nos atraiu a Ele. Jo 12:32

- Na crucificação fomos unidos na morte de Cristo. Rm 6:5 a

II – Na morte de Jesus nós fomos batizados. * Vs. 3.

- Com o batismo na morte de Jesus nossa velha natureza foi

sepultada. Rm 6:4 a.

- Com o batismo na morte nós fomos Justificados do pecado

N’Ele. Rm 6:7.

III – E com a ressurreição de Jesus temos nova vida e vida

eterna. * Vs. 5.

- Podemos nos considerar mortos para o pecado. Rm 6:11.

- Podemos entender a nossa posição em Cristo. Ef 2:6. (e

juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos

lugares celestiais em Cristo Jesus).

Conclusão: Sendo assim ou sabendo isto, podemos

proclamar à humanidade a libertação e levar assim nossa

cidade e nação aos pés de Cristo, para que libertos do pecado

possam glorificar a Deus em vossos corpos, alma e espírito.

Pois o Apóstolo Paulo disse em Gálatas 2:20: “Logo, já não

sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que,

agora tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me

amou e a sí mesmo se entregou por mim”.

3. Colossenses 2:12 - Sepultados com ele no batismo,

nele também ressuscitastes pela fé no poder de

Deus, que o ressuscitou dos mortos.

Page 15: CPO - Parte I

15 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Referências de Rodapé – A circuncisão espiritual, da qual se

fala no v. 11, é explicada aqui pela nossa união com Cristo ao

sermos sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual

igualmente fomos ressuscitados para uma vida nova (Cl 3.1;

cf. Rm 6.3-4).

Referências Cruzadas - sepultados. Rm 6.4,5 batismo. Rm

6.3; 1Co 12.13; Gl 3.27; Ef 4.5; Tt 3.5,6; Hb 6.2; 1Pe 3.21 no

qual. 3.1,2; Rm 6.8-11; Rm 7.4; 1Co 15.20; Ef 1.20; Ef 2.4-6;

Ef 5.14; 1Pe 4.1-3 a fé. Lc 17.5; Gr.Jo 1.12,13; Lc 3.3-7; At

14.27; Ef 1.19; Ef 2.8; Ef 3.7,17; Fp 1.29; Hb 12.2; Tg

1.16,17 que. At 2.24; Rm 4.24; Hb 13.20,21

Notas Explicativas - Assim o que se vê em Cl. 2:12 é Paulo

usando argumento parecido com Ef. 1:19-20.[5] Ele está

dizendo que a ressurreição de Cristo foi um tipo, uma figura,

um símbolo da ressurreição espiritual dos colossenses. Da

mesma forma que no verso 11 ele fala de uma circuncisão

espiritual, aqui no verso 12 ele dá o mesmo significado

espiritual ao batismo. “Foram sepultados com ele no

batismo”, é o batismo na morte de Cristo (Rm. 6:3), a

regeneração, o batismo operado pelo Espírito Santo unindo o

cristão ao corpo de Cristo. “Foram ressuscitados mediante a

fé” é a ressurreição espiritual, a vida espiritual operada por

Deus em todos os que recebem a iluminação do Espírito

Santo, e a Cristo como Salvador. Assim, Paulo não cita o

batismo como a ordenança literal feita com água, mas em todo

o seu texto fala de realidades espirituais, coisas estas que não

se dão no batismo com água, mas na regeneração quando é

implantado um novo princípio de vida espiritual no ser

humano morto nos seus pecados (Ef. 2:4-6). Logo, Paulo não

está nesta passagem citando ordenanças literais, mas usando

estas palavras metaforicamente para representar realidades

mais profundas.

Assim este texto de Colossenses é análogo a Rm. 6.

Paulo na passagem fala da regeneração espiritual, usando a

mesma linguagem que usou aos Romanos, e não do batismo

com água. Era assim que L. Berkhof entendia estas passagens.

Ele observa que estas palavras de Paulo:

... não falam diretamente de nenhum batismo com

água, em nenhum sentido, senão de um batismo espiritual

representado desta maneira. Representam (Rm. 6; Cl. 2:11-

12) a regeneração sob a figura de um ficar sepultado e voltar a

ressuscitar. É perfeitamente óbvio, na verdade, que não fazem

menção do batismo como emblema da morte e ressurreição de

Cristo. Se o batismo estivesse representado aqui por completo

como um emblema, seria da morte e ressurreição do crente. E

como isto é nada mais que uma maneira figurativa de

representar sua regeneração, o batismo se transformaria em

figura de uma figura. [6]

Pelo exposto, pode-se notar que todos estes dois textos

são simbólicos, figuras do que acontece na vida espiritual dos

que são regenerados pelo poder do Espírito Santo. Os textos

falam do batismo com o Espírito Santo, confundi-los com a

ordenança do batismo com água não é prova para o método de

se realizar a cerimônia, e os fazem perder toda sua

profundidade.

NOTAS

[1] A circuncisão é o ato de cortar o prepúcio, um excesso de

pele que cobre a glande do pênis.

Cremos na necessidade e na possibilidade de vivermos em

santidade mediante a obra expiatória de Jesus Cristo no

Calvário, através do poder regenerador, inspirador e

santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver

como fiéis testemunhas do poder de Cristo:

1. Hebreus 9:14 - Quanto mais o sangue de Cristo,

que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo

imaculado a Deus, purificará a vossa consciência

das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

2. I Pedro 1:15 e 16 - Mas, como é santo aquele que

vos chamou, sede vós também santos em toda a

vossa maneira de viver, 16 porquanto escrito está:

Sede santos, porque eu sou santo.

NOTAS EXPLICATIVAS:

1. Hebreus 9:14 - Quanto mais o sangue de Cristo,

que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo

imaculado a Deus, purificará a vossa consciência

das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

Referências de Rodapé – Sem mácula: Nm 28.3; 1Pe 1.18-

19; Purificará: 1Jo 1.7; Ap 1.5; 7.14.

Referências Cruzadas - muito. Dt 31.27; 2Sm 4.11; Jó

15.16; Mt 7.11; Lc 12.24,28; Rm 11.12,24 o sangue. 12; 1Pe

1.19; 1Jo 1.7; Ap 1.5 que. Is 42.1; Is 61.1; Mt 12.28; Lc 4.18;

Jo 3.34; At 1.2; At 10.38; Rm 1.4; 1Pe 3.18 eterno. Dt 33.27;

Is 57.15; Jr 10.10; Rm 1.20; 1Tm 1.17 se ofereceu. 7; 7.27;

Mt 20.28; Ef 2.5; Ef 5.2; Tt 2.14; 1Pe 2.24; 1Pe 3.18 sem. Lv

22.20; Nm 19.2-21; Nm 28.3,9,11; Dt 15.21; Dt 17.1; Is 53.9;

Dn 9.24-26; 2Co 5.21; 1Pe 1.19; 1Pe 2.22; 1Jo 3.5 mácula.

ou, falta. purificará. 9; 1.3; 10.2,22 de obras mortas. 6.1 para

servirmos. Lc 1.74; Rm 6.13,22; Gl 2.19; 1Ts 1.9; 1Pe 4.2

vivo. 11.21; Dt 5.26; 1Sm 17.26; 2Rs 19.16; Jr 10.10; Dn

6.26; At 14.15; 2Co 6.16; 1Tm 3.15

Notas Explicativas - 9:14 quanto mais. Como na 2:2, 3, o

escritor usa um argumento do menor para o maior. O menor é

o sangue dos animais oferecidos pelo sumo sacerdote na terra,

maior é o sangue derramado por Cristo. O menor poder tinha

cerimonial, o maior pode tirar a culpa da consciência. sem

mancha. Um sacrifício deve ser sem defeito para ser um

substituto expiatório para os pecadores (Num. 6:14, 1 Pet. 1:19

).

obras mortas. Não obras da lei que são inúteis para a

justificação (Gl 3:1-14), mas atos pecaminosos que merecem

a maldição do pacto de morte (6:1). Ver "Consciência e da

Lei" no 1 Sam. 24:5.

para servir ao Deus vivo. O objetivo do perdão é, em última

análise centrada em Deus, não apenas para nos livrar do medo

Page 16: CPO - Parte I

16 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

do julgamento, mas para nos qualificar para adorar a Deus de

uma forma que lhe traz prazer (12:28, 13:15, 16, 21).

14. Quanto mais o sangue de Cristo. - O mérito de todos os

seus sofrimentos. Que pelo Espírito eterno - A obra da

redenção é a obra de toda a Trindade. Nem é a segunda pessoa

em causa, mesmo sozinho na condescendência surpreendente

que era necessário para completá-lo. O Pai oferece o reino do

Filho e do Espírito Santo torna-se o dom do Messias, sendo,

por assim dizer, enviado segundo a sua boa vontade. Ofereceu

a si mesmo - infinitamente mais precioso do que qualquer

vítima criado, e que no local sem a Deus. Purge nossa

consciência - nossa alma mais íntima. Das obras mortas - De

todas as obras internas e externas do diabo, que brotam da

morte espiritual da alma, e levar à morte eterna. Para servir o

Deus vivo - Na vida de fé, no amor perfeito e imaculado

santidade.

2. I Pedro 1:15 e 16 - Mas, como é santo aquele que

vos chamou, sede vós também santos em toda a

vossa maneira de viver, 16 porquanto escrito está:

Sede santos, porque eu sou santo.

Referências de Rodapé – Lv 11.45; 19.2; cf. Mt 5.48.

Referências Cruzadas - segundo. 2.9; 5.10; Rm 8.28-30; Rm

9.24; Fp 3.14; 1Ts 2.12; 1Ts 4.7; 2Tm 1.9; 2Pe 1.3,10 é. Is

6.3; Ap 3.7; Ap 4.8; Ap 6.10 também. Mt 5.48; Lc 1.74,75;

2Co 7.1; Ef 5.1,2; Fp 1.27; Fp 2.15,16; 1Ts 4.3-7; Tt 2.11-14;

Tt 3.8,14; Hb 12.14; 2Pe 1.4-10 em. 2.12; 3.16; Fp 3.20; 1Tm

4.12; Hb 13.5; Tg 3.13; 2Pe 3.11-14.

(1:16) - Lv 11.44; Lv 19.2; Lv 20.7; Am 3.3

Notas Explicativas - "...Pelo contrário, segundo é santo

aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós

mesmos em todo vosso procedimento, porque escrito está:

Sede santos, porque eu sou santo." 1 Pedro 1.15-16

Por que "Santidade ao Senhor"?

1. Porque Ele é santo! A quem você está seguindo quando

segue a Jesus? Ao Santo de Deus! Em nenhuma outra área da

vida as possibilidades de pecar são tão numerosas e tão

tremendas como no terreno das relações com Deus. Aqui

verdade e mentira estão bem próximas uma da outra. Muitos

abençoam com a boca, mas com o coração amaldiçoam.

Muitos têm a fé, mas não as obras da fé; enquanto outros têm

as obras, mas não a fé. A maravilhosa veste sacerdotal de

Arão, o chapéu branco, as pedras preciosas sobre seu peito, a

lâmina de ouro sobre a sua fronte, sua presença no santuário,

tudo isso foi uma manifestação exterior da sua disposição do

coração: "Santidade ao Senhor."

2. Porque você é Sua propriedade! Comove o coração o fato

de Deus ter repetido tantas vezes em Êxodo 28, v. 1: "...para

me oficiarem como sacerdotes"; v. 3: "...para que me ministre

o ofício sacerdotal"; v. 4: "...para me oficiarem como

sacerdotes"; v. 41: "...para que me oficiem como sacerdotes."

Conclui-se daí que esta "Santidade ao Senhor", no sentido

mais profundo, é a expressão do amor de Deus: "Você é

meu!"

Cremos no batismo bíblico pelo Espirito Santo que nos é

dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a

evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a

sua vontade:

1. Atos 1:5 - Porque, na verdade, João batizou com

água, mas vós sereis batizados com o Espírito

Santo, não muito depois destes dias.

2. Atos 2:4 - E todos foram cheios do Espírito Santo

e começaram a falar em outras línguas, conforme

o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

3. Atos 10:44 a 46 - E, dizendo Pedro ainda estas

palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que

ouviam a palavra. 45E os fiéis que eram da

circuncisão, todos quantos tinham vindo com

Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito

Santo se derramasse também sobre os gentios.

46Porque os ouviam falar em línguas e magnificar

a Deus.

4. Atos 19: 1 a 7 - E sucedeu que, enquanto Apolo

estava em Corinto, Paulo, tendo passado por

todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e,

achando ali alguns discípulos, 2 disse-lhes:

Recebestes vós já o Espírito Santo quando

crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda

ouvimos que haja Espírito Santo. 3 Perguntou-

lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles

disseram: No batismo de João. 4 Mas Paulo disse:

Certamente João batizou com o batismo do

arrependimento, dizendo ao povo que cresse no

que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. 5

E os que ouviram foram batizados em nome do

Senhor Jesus. 6 E, impondo-lhes Paulo as mãos,

veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas

e profetizavam. 7 Estes eram, ao todo, uns doze

varões.

NOTAS EXPLICATIVAS:

1. Atos 1:5 - Porque, na verdade, João batizou com

água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,

não muito depois destes dias.

Referências de Rodapé – At 2.1-4.

Referências Cruzadas - João. 11.15; 19.4; Mt 3.11; Lc 3.16;

Jo 1.31; 1Co 12.13; Tt 3.5 mas. 2.1-4,16-21; 10.45; 11.15; Jl

2.28-32; Jl 3.18

Page 17: CPO - Parte I

17 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Notas Explicativas - MAU CONTATO. Herbert Jackson

contou a uma classe de missões no seminário que, quando

missionário, tinha um carro que só pegava quando era

empurrado.

Quando saía para trabalhar, os estudantes da escola

missionária vizinha interrompiam as atividades para dar o

empurrão de que ele precisava. Então, enquanto visitava as

pessoas em suas casas, sempre deixava o carro numa descida

ou funcionando.

Durante dois anos, ele agiu assim. Quando seu substituto

chegou, Jackson informou a respeito do temperamento do

carro. Curioso, o novo obreiro olhou debaixo do capô. "Dr.

Jackson", ele exclamou, "o único problema com este carro é

um cabo solto!" Depois de apertar o fio solto, o obreiro

substituto entrou no carro e virou a chave. O veículo pegou

sem engasgar. A força estava ali o tempo todo. Só um mau

contato impedia Jackson de usá-la.

O mesmo se dá com o Espírito Santo. Ele é o poder por trás

de cada testemunho que damos. Ao estudar este tema,

pergunte continuamente: Estou ligado a Ele?

Exame de Consciência

Pelo que estavam orando os discípulos reunidos no cenáculo?

Atos 1:14

Em contraste com os sentimentos durante a última ceia, qual

era o espírito dos discípulos? Atos 1:14

Em Atos 1:14, Atos 2:46, a expressão "unânimes" significa

"perseveraram numa só mente". Em Atos 2:1, existem

importantes evidências para apoiar a tradução "eles estavam

todos juntos". Compare o estado de ânimo de agora com o

demonstrado na Última Ceia (Luc. 22:24).

Com o passar dos dias, seria fácil criticar-se mutuamente!

Alguns poderiam apontar para os palavrões e maldições de

Pedro, outros, para a natureza vacilante de Tomé. Alguns

poderiam se lembrar de que os filhos de Zebedeu haviam na

realidade pedido os dois principais assentos no reino, e

poderiam ter comentado o passado de Maria Madalena. Como

o Senhor abençoaria um grupo desses?

"Como é fácil apontar os faróis para os outros, em vez de

projetá-lo contra nós; ao redor, e não para dentro. Gostamos

de culpar os outros pela nossa própria falta de poder. Mas o

Pentecostes prova que se nosso arrependimento for verdadeiro

e profundo, nenhuma bênção nos será retida por causa de

nossos pecados passados. Graças a Deus por isto! Vamos

unir-nos e achegar-nos a Ele. Então o Espírito virá."

"Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa,

humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e

confessaram sua incredulidade."

"Os discípulos oraram com intenso fervor para serem

habilitados a se aproximar dos homens e, em seu trato diário,

falar palavras que levassem os pecadores a Cristo. Pondo de

parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia,

uniram-se em íntima comunhão cristã."

Condições para o Batismo do Espírito Santo - Atos 1:5, 8, 14

Apesar de os discípulos terem sido batizados com água, que

outro batismo o Senhor lhes prometeu? Atos 1:5, 8.

"Cristo prometeu o dom do Espírito Santo a Sua igreja, e a

promessa nos pertence tanto quanto pertencia aos primeiros

discípulos. Mas, como todas as outras promessas, é dada sob

condições. " (O Desejado de Todas as Nações, pág. 672).

Leia as citações abaixo:

a. "Muitos há que crêem e professam reclamar a promessa do

Senhor; falam acerca de Cristo e acerca do Espírito Santo, e

todavia não recebem benefício. Não entregam a alma para ser

guiada e regida pelas forças divinas. ... Querem dirigir a si

mesmos. É por isso que não recebem o celeste dom." .

b. "Não há limites à utilidade daquele que, pondo de parte o

próprio eu, abre margem para a operação do Espírito Santo

em seu coração, e vive uma vida inteiramente consagrada a

Deus."

– (Serviço Cristão, pág. 254).

c. "O Espírito Santo virá a todos quantos pedem o pão da vida

para dar aos semelhantes." – Ibidem, pág. 252.

d. "Cumpre-nos, ... mediante confissão, humilhação,

arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições

estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua

bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à

oração." (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 121).

Que outra condição existe para recebermos o Espírito Santo?

Atos 5:32. Você tem certeza de que todas essas condições

estão presentes em sua vida?

Cheios do Espírito -Atos 6:1-5; Atos 7:54-56; Atos 11:22-24

O que Pedro e os discípulos puderam fazer quando ficaram

cheios do Espírito Santo? Atos 4:23 e 31

Não há dúvida de que Pedro estava cheio do Espírito Santo

quando pregou no Pentecostes. Esse foi um cumprimento da

promessa de Deus, dada em Mateus 10:19, 20: "Não se

preocupem quanto ao que dizer... Naquela hora lhes será dado

o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o

Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês."

Efésios 5:18 ordena que todos os cristãos "deixem-se encher

pelo Espírito". Estar "cheios do Espírito Santo" é uma

capacitação especial do Espírito Santo acima do comum. Pela

falta dessa capacitação especial, o testemunho e a vida

espiritual das pessoas são frágeis.

"Manhã após manhã, ao se ajoelharem os arautos do

evangelho perante o Senhor, renovando-Lhe seus votos de

Page 18: CPO - Parte I

18 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

consagração, Ele lhes concederá a presença de Seu Espírito,

com Seu poder vivificante e santificador." – Atos dos

Apóstolos, pág. 56.

A Chuva Serôdia

O que Deus prometeu à igreja, de acordo com Joel 2:23 e 28-

32? Leia também Atos 2:14-21.

Para compreender corretamente a maneira como Pedro usou a

profecia de Joel, devemos ter em mente três pontos a esse

respeito:

O Espírito Santo ajuda a todos os que O recebem a

compreender e comunicar a vontade de Deus (Joel 2:28).

O Espírito Santo é concedido a todos os que O desejam

honestamente, independentemente de idade, sexo ou classe

social (versos 28 e 29).

A salvação está à disposição daqueles que chamarem "o nome

do Senhor" (v. 32).

Encontre em Atos 2 os versos que revelam como cada um

desses pontos se manifestou no Pentecostes.

"Quando o Espírito Santo veio sobre a igreja, a boca dos

homens foi aberta para proclamar a palavra do Senhor. E o

dom dessa proclamação profética caiu sobre velhos e jovens,

ricos e pobres, homens e mulheres. Esse evento acompanhou

o início de uma nova era, o dia do reino do Messias, pondo

um fim sobre as eras antigas e apontando para a culminação

da obra de Deus na História, quando Cristo venceria todos os

Seus inimigos." – The Interpreter"s Bible, vol. 6, pág. 753.

"O derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi

a chuva temporã; porém a chuva serôdia será mais copiosa. O

Espírito aguarda nosso pedido e recepção. Cristo deve ser

revelado novamente em Sua plenitude pelo poder do Espírito

Santo."

O poder do Espírito Santo sempre se manifesta em ação, e

com o poder que Ele traz milhares de vozes proclamarão a

advertência final das mensagens dos três anjos de Apocalipse

14:6-10.

Quando "tivermos um povo esclarecido, que conheça por

experiência o que seja ser cooperador de Deus"; quando "a

maior parte dos membros da igreja... forem cooperadores de

Deus"; quando "tivermos uma consagração completa, de todo

o coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato

mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito.".

Você está consagrado sem reservas ao serviço de Cristo? Se

não, por quê?

Jejum Jejum é um ato intencional de abster-se de alimentos

para propósitos religiosos. Geralmente, é acompanhado de

estudo da Bíblia, oração, devoção e meditação. "O princípio

por trás do jejum é que, quando praticado apropriadamente,

ele contribui para a boa saúde, e, portanto, aumenta a

sensibilidade espiritual."

A digestão de alimentos desvia a energia do cérebro para o

estômago. Jejuar, portanto, pode contribuir com o Espírito

Santo para ajudar nossa mente a compreender as verdades

espirituais. Pode ser um auxílio importante na oração

intercessória pela igreja, por outras pessoas ou por si mesmo.

O jejum não é necessário para se receber o poder de Deus,

mas este é um importante exercício espiritual que Deus honra.

Jejuar com um coração puro e pelos motivos corretos pode

abrir portas que outras chaves não foram capazes de fazê-lo

(Mat. 17:21).

"Para certas ocasiões, o jejum e oração são recomendáveis e

apropriados. Na mão de Deus são o meio de purificar o

coração e promover uma disposição de espírito receptiva.

Obtemos resposta às nossas orações porque humilhamos

nossa alma perante Deus." (Conselhos Sobre o Regime

Alimentar, págs. 187 e 188).

Cristo praticou a disciplina do jejum e predisse que Seus

seguidores fariam o mesmo (ver Mat. 9:15; Atos 17:21). Mas

o jejum não é um mandamento.

Em que circunstâncias os primeiros cristãos jejuaram? Atos

9:7,8,9,18,19Atos 13:1-3Atos 14:21-23

Se, por motivos de saúde, não for sábio abster-se totalmente

do alimento, você poderia pensar em "jejuar" de algo mais,

como passar tempo vendo televisão ou surfando na Internet.

"Apenas os que estão a receber constantemente novos

suprimentos de graça terão o poder proporcional a sua

necessidade diária e sua capacidade de usar esse poder. Em

vez de aguardar um tempo futuro, em que, mediante uma

concessão especial de poder espiritual recebam uma

habilitação miraculosa para conquistar almas, rendem-se

diariamente a Deus, para que os torne vasos próprios para o

Seu uso. ... Diariamente testificam em favor do Mestre, onde

quer que estejam, seja em alguma humilde esfera de atividade

no lar, ou em algum setor de utilidade pública."

2. Atos 2:4 - E todos foram cheios do Espírito Santo e

começaram a falar em outras línguas, conforme o

Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Referências de Rodapé – Cumprimento da promessa de Lc

24.49; At 1.8; Outras línguas: A experiência de Pentecostes de

“falar em outras línguas”, que os ouvintes entendem, é uma

antecipação da pregação do evangelho a todas as nações. Tem

certo paralelo com o “falar como profeta”, conhecido já no

AT (Nm 11.25-29; 1Sm 10.5-13; 1Rs 22.10) ou com o “falar

em línguas”, que precisa de alguém que interprete (1Co 14).

Referências Cruzadas - cheios. 1.5; 4.8,31; 6.3,5,8; 7.55;

9.17; 11.24; 13.9,52; Lc 1.15,41,67; Lc 4.1; Jo 14.26; Lc

Page 19: CPO - Parte I

19 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

20.22; Rm 15.13; Ef 3.19; Ef 5.18 passaram. 11; 10.46; 19.6;

Is 28.11; Mc 16.17; 1Co 12.10,28-30; 1Co 13.1,8; 1Co 14.5;

1Co 14.18,21-23,29 segundo. Êx 4.11,12; Nm 11.25-29; 1Sm

10.10; 2Sm 23.2; Is 59.21; Jr 1.7-9; Jr 6.11; Ez 3.11; Mq 3.8;

Mt 10.19; Lc 12.12; Lc 21.15; 1Co 14.26-32; Ef 6.18; 1Pe

1.12; 2Pe 1.21.

Notas Explicativas - E todos foram cheios do Espírito

Santo”

Esta é a realidade de vida que desejamos para nós, nossas

famílias, nossas comunidades, nossa Igreja. Queremos ser um

povo cheio do Espírito Santo e aprendemos o caminho para

vivermos assim na Palavra de Deus.

Vamos clamar, assim como os primeiros cristãos, que venha

sobre nós e sobre a Igreja o Espírito prometido por Jesus.

Na Palavra, encontramos um episódio que nos impulsiona ao

questionamento pessoal e também a um empenho verdadeiro

em clamarmos o Espírito Santo de Deus. Em Atos 19, lemos

que Paulo chegou a Éfeso e encontrou ali alguns discípulos de

Jesus e o primeiro questionamento feito a eles não foi sobre a

estrutura da Igreja, sua ação na sociedade, a boa conduta, ou

conhecimento das Escrituras. A primeira pergunta feita aos

discípulos foi: “Recebestes vós já o Espírito Santo quando

crestes?”.

De nada nos adianta sermos cristãos conhecedores da Palavra,

cheio de boas obras, participantes de cultos lotados e bem

afetuosos se o Espírito Santo não der sentido a todas essas

coisas (Jo 16,13). Entendemos a Palavra, conseguimos

colocá-la em nossas vidas, participamos na Igreja, amamos as

pessoas verdadeiramente quando somos templos do Espírito

(Ef 2,22).

Vamos orar pela unidade dos Cristãos. Há melhor forma de

sermos Um senão pelo Espírito de Deus? Aquele que distribui

os dons de Deus segundo Sua vontade é nosso elo de unidade,

assim como está escrito: “Ora, há diversidade de dons, mas o

Espírito é o mesmo” (I Cor 12,4) e também “Mas um só e o

mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo

particularmente a cada um como quer” (ICor 12,11).

Então, essa será nossa Direção Espiritual para estes dias.

Saibam que toda Igreja de Cristo, em suas expressões, deverá

está neste clamor e esta é uma forma de estarmos unidos

como povo em oração. Crendo na promessa de que o Senhor

nos ouve quando clamamos juntos.

Vamos colocar como leitura comum, para estes dias, o

capítulo 8 do livro de Romanos e, assim, nos colocaremos em

unidade de oração. Convido aos irmãos que testemunhemos,

partilhemos, animemo-nos uns aos outros, para que o Senhor

envie sobre nós, Sua Igreja, o Espírito Santo.

1- Romanos 8, 1-4: a lei do Espírito de vida. Clamemos

que nossos corações sejam convencidos da necessidade de

vivermos pela Lei do Espírito. Que a Igreja seja fortificada e

encorajada a defender essa Lei.

2- Romanos 8, 5-8: inclinar-se ao Espírito para agradar a

Deus. Clamemos que nossos corações se inclinem ao Espírito

e aprendemos a agradar a Deus. Que a Igreja permaneça fiel

no chamado a apostolar o povo de Deus e guiá-lo.

3- Romanos 8, 9-13: o Espírito vivifica aqueles que

permitem que Ele faça morada. Clamemos pela renovação e

avivamento em nossas vidas. Que a Igreja se abra cada vez

mais ao Espírito Santo que confirma e renova

4- Romanos 8, 14-17: o Espírito testifica que somos filhos

de Deus. Clamemos por uma renovação em nossas mentes,

que assumamos a paternidade de Deus e vivamos como Seus

Filhos. Que a Igreja se recorde de que somos filhos do mesmo

Pai e, mesmo em nossas diferenças, somos uma só família

conquistada por Jesus, confirmada pelo Espírito

5- Romanos 8,18-23: A criação geme em dores de parto e

aguarda a manifestação dos filhos de Deus. Clamemos ao

Espírito que gere em nós e na Igreja a consciência responsável

pela criação de Deus e atitudes de cuidado com o Dom da

Vida.

6- Romanos 8, 24-28: Esperança em Deus, confiança no

Espírito. Clamemos que nossos corações sejam tomados pela

certeza de que nossas orações não são vãs e que, mesmo sem

ver, o Senhor está cooperando para nosso bem e para o bem

da Igreja.

7- Romanos 8, 29-30: Em Jesus somos irmãos. Clamemos

ao Senhor que sejamos convencidos pelo Espírito da

necessidade de agirmos como irmãos, o que Nele realmente

somos. Que a Igreja entenda que a unidade dos cristãos é

desejo do próprio Cristo.

8- Romanos 8, 31-34 – Quem será contra nós? Clamemos

ao Espírito que traga ao nosso coração a certeza de que a obra

é Dele em nós e na Igreja e que não devemos deixar as

situações e desilusões nos assustar ou desanimar.

9- Romanos 35-39 – Nada pode nos separar do Amor de

Deus. Clamemos ao Espírito, amor de Jesus derramado sobre

nós, que convença nossos corações e a Igreja desse Amor e

que em Jesus recebemos a vitória que buscamos.

3. Atos 10:44 a 46 - E, dizendo Pedro ainda estas

palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que

ouviam a palavra. 45E os fiéis que eram da

circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro,

maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se

derramasse também sobre os gentios. 46Porque os

ouviam falar em línguas e magnificar a Deus.

Referências de Rodapé – Derramado: Ver At 2.17; At 2.4;

19.6. Aqui se repete, entre os gentios, o que aconteceu no dia

do Pentecostes; cf. At 2.2-4.

Page 20: CPO - Parte I

20 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Referências Cruzadas - o Espírito Santo. 2.2-4; 4.31; 8.15-

17; 11.15; 19.6; os fiéis. 23; 11.3,15-18; Gl 3.13,14 os

gentios. Gl 2.15; Ef 2.11; Ef 3.5-8; Cl 2.13,14; falando.

2.4,11; 19.6; 1Co 14.20-25.

Notas Explicativas - Pergunta: "É falar em línguas

evidência de ter o Espírito Santo?”

Resposta: Há três ocasiões no livro de Atos em que falar em

línguas era acompanhado pelo recebimento do Espírito Santo

(Atos 2:4; 10:44-46; 19:6). No entanto, essas três ocasiões são

os únicos lugares na Bíblia onde falar em línguas era uma

evidência de receber o Espírito Santo. Por todo o livro de

Atos, milhares de pessoas acreditaram em Jesus e nada é dito

deles falando em línguas (Atos 2:41; 8:5-25; 16:31-34;

21:20). O Novo Testamento não ensina em lugar algum que

falar em línguas seja a única evidência de que uma pessoa

recebeu o Espírito Santo. Na verdade, o Novo Testamento

ensina o contrário. Somos ensinados que todo Cristão tem o

Espírito Santo (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-

14), mas que nem todo Cristão fala em línguas (1 Coríntios

12:29-31).

Então, por que falar em línguas era a evidência do Espírito

Santo naquelas três passagens em Atos? Atos capítulo 2

registra os apóstolos sendo batizados no Espírito Santo e

recebendo o Seu poder para proclamar o Evangelho. Os

Apóstolos eram capazes de falar em outras linguagens

(línguas) para que pudessem compartilhar a verdade com as

outras pessoas em suas próprias linguagens. Atos capítulo 10

registra o Apóstolo Pedro sendo enviado a compartilhar o

Evangelho com pessoas que não eram judaicas. Pedro e os

outros Cristãos primitivos, sendo judeus, teriam dificuldade

em aceitar gentios (pessoas que não eram judaicas) na igreja.

Deus capacitou os gentios a falarem em línguas para

demonstrar que eles tinham recebido o mesmo Espírito Santo

que os Apóstolos tinham recebido (Atos 10:47; 11:17).

Atos 10:44-47 descreve: “Ainda Pedro falava estas coisas

quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a

palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com

Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi

derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando

em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro:

‘Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam

batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito

Santo?’” Mais tarde Pedro se refere a esta ocasião como prova

de que Deus estava realmente salvando os gentios (Atos 15:7-

11).

Falar em línguas em nenhum lugar da Bíblia é apresentado

como um dom pelo qual todos os Cristãos devem esperar

receber quando aceitam Jesus Cristo como seu Salvador e são,

portanto, batizados no Espírito Santo. Na verdade, de todos os

registros de conversões no Novo Testamento, apenas dois têm

em seu contexto o falar em línguas. Falar em línguas era um

dom milagroso que tinha um propósito específico por um

certo período de tempo. Não era, e nunca foi, a evidência do

recebimento do Espírito Santo.

4. Atos 19: 1 a 7 - E sucedeu que, enquanto Apolo

estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as

regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali

alguns discípulos, 2 disse-lhes: Recebestes vós já o

Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe:

Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. 3

Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então?

E eles disseram: No batismo de João. 4 Mas Paulo

disse: Certamente João batizou com o batismo do

arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que

após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. 5 E os

que ouviram foram batizados em nome do Senhor

Jesus. 6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre

eles o Espírito Santo; e falavam línguas e

profetizavam. 7 Estes eram, ao todo, uns doze

varões.

Referências de Rodapé – Pelas regiões mais altas: Isto é, a

região montanhosa, situada no interior da província da Ásia;

Corinto: At 18.27; At 2.38; Mt 3.11 e paralelos; cf. At 11.16;

13.24-25;

Referências Cruzadas - que. 18.24-28; 1Co 1.12; 1Co 3.4-7;

1Co 16.12 Paulo. 18.23 chegou. 18.19-21; Recebestes. 5;

2.17,38,39; 8.15-17; 10.44; 11.15-17; Rm 1.11 nem mesmo

ouvimos. 1Sm 3.7; Jo 7.39; 1Co 6.19; 1Co 12.1-11; Gl 3.5;

Em que. Mt 28.19; 1Co 12.13 No batismo de João. 18.25; Mt

3.1-17; Lc 3.1-38; João. 1.5; 11.16; 13.23-25; Mt 3.11,12; Mt

11.3-5; Mt 21.25-32; Mc 1.1-12; Lc 1.76-79; Lc 3.16-18; Jo

1.15,27,29-34; Jo 3.28-36; Jo 5.33-35; Eles. 2.38; 8.12,16;

Rm 6.3,4; 1Co 1.13-15; 1Co 10.2; impondo-lhes. 6.6; 8.17-

19; 9.17; 1Tm 5.22; 2Tm 1.6 o Espírito Santo. 2.4; 10.45,46;

13.2; 1Co 12.8-11,28-30 como profetizavam. 1Co 14.1-25;

Notas Explicativas – Quando Paulo chegou em Éfeso,

encontrou por volta de doze homens eram discípulos de João

batista.

· Esses homens não haviam sido batizados no batismo cristão,

mas só no batismo de João batista.

· Eles apenas creram que Cristo havia de vir e foram batizados

no batismo do arrependimento (Lucas 3:7-9), mas falavam

crer no Espírito. Logo após serem batizados, o Espírito Santo

veio sobre ele e profetizaram e falaram em línguas. (Atos

19:6)

1) Quais os propósitos do dom de línguas concedidos aos

cristão de Éfeso?

Convencer os próprios novos crentes através do ?dom sinal?,

que o novo passo que haviam acabado de dar, era concreto ou

tinha aprovação divina, e da necessidade do Espírito Santo

para suas vidas.

Autenticar a conversão de Cristo por parte daqueles discípulos

de João batista, diante de Paulo e dos demais apóstolos.

2) Que prova temos que o dom de línguas foi no idioma da

nação?

Page 21: CPO - Parte I

21 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

As palavras narradas usadas aqui são as mesmas palavras

usadas em atos 2 e atos 10 no original. (glôssa- Grego)

3) Propósitos evangelísticos dom de línguas aos cristãos de

Éfeso:

Éfeso, capital da Ásia Menor, era uma grande cidade

portuária, com um grande centro comercial, considerada como

porto de entrada na Ásia Menor.

Seus cais eram cheio de navios e ruas repletas de pessoas de

todos os países. Portanto era um campo promissor para a

expansão do cristianismo.

Assim sendo, o espírito santo capacitou os crentes em Éfeso a

falarem as línguas das nações, a fim de torná-los aptos a

proclamarem o evangelho aos habitantes e visitantes

estrangeiros daquela cidade cosmopolita, visitada por povos

de diferentes idiomas.

Na qualidade dos dons espirituais distribuídos pelo

Espírito Santo à igreja para sua edificação, conforme a

Sua soberana vontade:

1. I Coríntios 12: 1 a 11 - Acerca dos dons

espirituais, não quero, irmãos, que sejais

ignorantes. 2 Vós bem sabeis que éreis gentios,

levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.

3 Portanto, vos quero fazer compreender que

ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus

é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o

Senhor, senão pelo Espírito Santo.

4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o

mesmo. 5 E há diversidade de ministérios, mas o

Senhor é o mesmo. 6 E há diversidade de

operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo

em todos. 7 Mas a manifestação do Espírito é

dada a cada um para o que for útil. 8 Porque a

um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria;

e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da

ciência; 9 e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a

outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; 10 e

a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a

profecia; e a outro, o dom de discernir os

espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a

outro, a interpretação das línguas. 11 Mas um só e

o mesmo Espírito opera todas essas coisas,

repartindo particularmente a cada um como

quer.

NOTAS COMPLEMENTARES:

Referências de Rodapé – Os caps. 12—14 são dedicados a

outro tema apresentado pelos coríntios (cf. 1Co 7.1; 8.1): as

capacidades ou dons concedidos pelo Espírito Santo. Eles

tinham dado excessivo valor ao dom de “falar em línguas”

(ver 1Co 12.10, nota l e o cap. 14). No cap. 13, Paulo mostra

que o amor é superior àqueles dons; Cf. Hc 2.18-19. Paulo

recorda os seus leitores os impulsos emocionais que antes os

haviam arrastado atrás dos ídolos e lhes adverte (v. 3) que tais

impulsos não são, em si mesmos, prova da presença do

Espírito Santo; Anátema, Jesus: Provavelmente, uma

expressão usada por alguns que declaravam assim o seu

desprezo por Jesus e pela mensagem cristã; Senhor Jesus é

uma confissão de fé (ver Jo 20.28, n.); aqueles que, de

verdade, fazem essa afirmação têm o Espírito Santo, tenham

ou não os dons especiais que mais adiante são mencionados.

Cf. 1Jo 4.2-3; Senhor Jesus é uma confissão de fé (ver Jo

20.28, n.); aqueles que, de verdade, fazem essa afirmação têm

o Espírito Santo, tenham ou não os dons especiais que mais

adiante são mencionados. Cf. 1Jo 4.2-3; Dons: Da palavra

grega correspondente derivou o termo carisma, para indicar as

capacidades ou aptidões concedidas pelo Espírito Santo aos

crentes;

Referências Cruzadas - espirituais. 4-11; 14.1-18,37; Ef 4.11

não quero. 10.1; 2Co 1.8; 1Ts 4.13; 2Pe 3.8

Notas Explicativas – Os Dons do Espirito Santo - I. Cor.

12:1-11.

Os dons são meios pelos quais os membros do corpo de Cristo

são habilitados e equipados para as realizações da obra de

Deus.

Sem os dons a Igreja seria uma organização humana e

religiosa.

Os noves dons espirituais, descritos em I coríntios 12: 1-11,

são classificados em três diferentes grupos , a saber:

I. OS DONS DE REVELAÇÃO

A PALAVRA DA SABEDORIA. Porque a um é dada,

mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; - (1 COR. 12: 8)

Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa

reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais

encarregaremos deste serviço; - (AT 6:3)

É indispensável para o êxito no governo da Igreja e na

solução de problemas eclesiásticos

Quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores

e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que

respondereis, nem quanto às coisas que tiverdes de falar. -

(LC 12:11)

Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora,

as coisas que deveis dizer. - (LC 12:12)

II. A PALAVRA DO CONHECIMENTO

e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do

conhecimento ou ciência; - (1CO 12:8)

Nenhuma pessoa poderia por seu próprio entendimento

compreender e Palavra se pela ajuda do Espírito Santo.

A semelhança da palavra da sabedoria é grande mas este dom

tem origem da onisciência de Deus . Elizeu no A. T.

Page 22: CPO - Parte I

22 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Respondeu um dos seus servos: Ninguém, ó rei, meu senhor;

mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de

Israel as palavras que falas na tua câmara de dormir. - (2RS

6:12)

Bem como Jesus no N.T.

Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus,

dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador. - (LC

5:8)

Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou

dele e de todos os seus companheiros, - (LC 5:9)

bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus

sócios. Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás

pescador de homens. - (LC 5:10)

e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão,

o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer

Pedro). - (JO 1:42)

Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis

um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! - (JO 1:47)

E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a

respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a

natureza humana. - (JO 2:25)

São exemplos que evidenciaram este dom no cumprimento de

seus respectivos Ministérios.

III. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS

É uma habilidade divina sobrenatural que permite a

identificação da natureza e do caráter dos espíritos.

Existe o Espírito Santo e o espírito humano, e os espíritos

demoníacos, todos obviamente distintos uns dos outros

Dom de discernimentos de espírito, é evidente nos seguintes

casos: Na repreensão de Paulo ao espírito de adivinhação que

atuava numa jovem na cidade de Filipos.

Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao

encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual,

adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. - (AT

16:16)

Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens

são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da

salvação. - (AT 16:17)

Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado,

voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te

mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. - (AT

16:18)

NO DESMASCARAMENTO DE ANANIAS POR

INTERMÉDIO DE PEDRO

Entretanto, certo homem, chamado Ananias, com sua mulher

Safira, vendeu uma propriedade, - (AT 5:1)

mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e,

levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos. - (AT

5:2)

Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu

coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando

parte do valor do campo? - (AT 5:3)

Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não

estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este

desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus. - (AT 5:4)

Ouvindo estas palavras, Ananias caiu e expirou, sobrevindo

grande temor a todos os ouvintes. - (AT 5:5)

NA REPREENSÃO DE PEDRO A SIMÃO , O MÁGICO,

ASTUTO ENGANADOR DOS SAMARITANOS.

ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo:

Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder. -

(AT 8:10)

Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas. -

(AT 8:11)

Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a

respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam

sendo batizados, assim homens como mulheres. - (AT 8:12)

O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado,

acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os

sinais e grandes milagres praticados. - (AT 8:13)

Por isto precisamos estar atentos ao Dom , especialmente aos

ministros cuidado da Igreja para manter os crentes a salvos da

influência enganadora dos falsos Mestres e profetas.

IV. DONS DE PODER

Se classificam de três maneiras:

DOM DA FÉ DONS DE CURAR OPERAÇÕES DE

MILAGRES

DOM DA FÉ:

Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de

fatos que se não vêem. - (HB 11:1)

DONS DE CURAR:

ÃO DE DEUS PELO SOFRIMENTO HUMANO

Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão,

compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. - (MT 14:14)

E eis que dois cegos, assentados à beira do caminho, tendo

ouvido que Jesus passava, clamaram: Senhor, Filho de Davi,

tem compaixão de nós! - (MT 20:30)

Page 23: CPO - Parte I

23 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Mas a multidão os repreendia para que se calassem; eles,

porém, gritavam cada vez mais: Senhor, Filho de Davi, tem

misericórdia de nós! - (MT 20:31)

Então, parando Jesus, chamou-os e perguntou: Que quereis

que eu vos faça? - (MT 20:32)

Responderam: Senhor, que se nos abram os olhos. - (MT

20:33)

Condoído, Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente

recuperaram a vista e o foram seguindo. - (MT 20:34)

A CURA É CONSIDERADA O PÃO DOS FILHOS:

Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom].

Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no

entanto, não pôde ocultar-se, - (MC 7:24)

porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito

imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe

aos pés. - (MC 7:25)

Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe

que expelisse de sua filha o demônio. - (MC 7:26)

Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos,

porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos

cachorrinhos. - (MC 7:27)

Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os

cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das

crianças. - (MC 7:28)

Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio

já saiu de tua filha. - (MC 7:29)

Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o

demônio a deixara. - (MC 7:30)

A CURA DIVINA FAZ PARTE DA OBRA EFETUADA

POR CRISTO NA CRUZ.

Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as

nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito,

ferido de Deus e oprimido. - (IS 53:4)

Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído

pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava

sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. - (IS 53:5)

A OPERAÇÃO DE MILAGRES

Milagre é um evento ou um efeito no mundo físico, separado

das leis da natureza ou que Sobrepuja o nosso conhecimento

dessas leis.

Isto não significa que um milagre contrarie as leis da

natureza, mas que Deus , o Autor da natureza , pode alterar

uma ou mais de suas leis, para realizar obras admiráveis e

espantosas aos olhos dos homens.

NÃO É PRIVATIVO DE NENHUM GRUPO

RELIGIOSO

OS MILAGRES SÃO OPERADOS PELA FÉ

a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro,

discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a

outro, capacidade para interpretá-las. - (1CO 12:10)

Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas,

distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. -

(1CO 12:11)

Os milagres tem finalidades despertadora.

Passou, então, Jesus a increpar as cidades nas quais ele

operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem

arrependido: - (MT 11:20)

Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e

em Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se

fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de

saco e cinza. - (MT 11:21)

E, contudo, vos digo: no Dia do Juízo, haverá menos rigor

para Tiro e Sidom do que para vós outras. - (MT 11:22)

Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu ?

Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem

operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela

permanecido até ao dia de hoje. - (MT 11:23)

OS MILAGRES CONTRIBUEM PARA QUE DEUS

SEJA GLORIFICADO

Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em

mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará,

porque eu vou para junto do Pai. - (JO 14:12)

E, quando se aproximava da descida do monte das Oliveiras,

toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a

Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto, -

(LC 19:37)

E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que

o Pai seja glorificado no Filho. - (JO 14:13)

Os milagres são meios divinos de aprovação do ministério

cristão Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o

Nazareno, varão aprovado

por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os

quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós,

como vós mesmos sabeis; - (AT 2:22)

próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado,

acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os

sinais e grandes milagres praticados. - (AT 8:13)

OS MILAGRES SÃO OPERADOS PARA GLÓRIA DE

DEUS E NÃO DO HOMEM.

Page 24: CPO - Parte I

24 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome

fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a

fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na

presença de todos vós. - (AT 3:16)

Se compreende do dom de: PROFECIA - VARIEDADES DE

LÍNGUAS - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS

Na segunda vinda pré milenial de Cristo, em duas fases

distintas: Primeira – Invisível ao mundo, para arrebatar a

sua igreja fiel da terra, antes da grande tribulação;

Segunda – Visível e corporal, com sua igreja glorificada,

para reinar sobre o mundo durante mil anos:

1. I Tessalonicenses 4: 16 e 17 - Porque o mesmo

Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de

arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que

morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17

depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos

arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a

encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos

sempre com o Senhor.

2. I Coríntios 15: 51 a 54 - Eis aqui vos digo um

mistério: Na verdade, nem todos dormiremos,

mas todos seremos transformados, 52 num

momento, num abrir e fechar de olhos, ante a

última trombeta; porque a trombeta soará, e os

mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós

seremos transformados. 53 Porque convém que

isto que é corruptível se revista da

incorruptibilidade e que isto que é mortal se

revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é

corruptível se revestir da incorruptibilidade, e

isto que é mortal se revestir da imortalidade,

então, cumprir-se-á a palavra que está escrita:

Tragada foi a morte na vitória.

3. Apocalipse 20:4 - E vi tronos; e assentaram-se

sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de

julgar. E vi as almas daqueles que foram

degolados pelo testemunho de Jesus e pela

palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem

a sua imagem, e não receberam o sinal na testa

nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo

durante mil anos.

4. Zacarias 14: 5 - E fugireis pelo vale dos meus

montes (porque o vale dos montes chegará até

Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto

nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o

Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó

Senhor.

5. Judas 1:14 - E destes profetizou também Enoque,

o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo

o Senhor com milhares de seus santos.

NOTAS COMPLEMENTARES:

1. I Tessalonicenses 4: 16 e 17 - Porque o mesmo

Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de

arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que

morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17

depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos

arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a

encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos

sempre com o Senhor.

Referências de Rodapé – Cf. Mt 24.30-31; Mc 13.26-27;

1Co 15.21-22,51-52. Os que dormem: Isto é, os que morreram

(aqui e em 4.13,15; 5.10; ver Mt 9.24, n.); Arcanjo: Um anjo

de ordem superior.

Referências Cruzadas - por. 1Rs 13.1,9,17,18,22; 1Rs 20.35;

1Rs 22.14 os vivos. 1Co 15.51-53; 2Co 4.14 precederemos. Jó

41.11; Sl 88.13; Sl 119.147,148; Mt 17.25 dormem. 13; o

Senhor. Is 25.8,9; Mt 16.27; Mt 24.30,31; Mt 25.31; Mt

26.64; At 1.11; 2Ts 1.7; 2Pe 3.10; Ap 1.7 a sua palavra. Nm

23.21; Sl 47.1,5; Zc 4.7; Zc 9.9 do arcanjo. Jd 9 a trombeta.

Êx 19.16; Êx 20.18; Is 27.13; Zc 9.14; 1Co 15.52; Ap 1.10;

Ap 8.13 e os. 1Co 15.23,51,52; Ap 20.5,6

Notas Explicativas – Pensamento-chave: Paulo apresentou

aos tessalonicenses (e a nós) uma poderosa esperança para o

futuro, a promessa da segunda vinda de Cristo.

(1Ts 4:13-18), Paulo estava reagindo a uma incompreensão

teológica entre os tessalonicenses. Embora não estejamos

inteiramente certos sobre qual tenha sido o erro, alguns

membros estavam definitivamente angustiados a respeito do

destino dos crentes que morreram antes da volta de Jesus. A

questão parece ter sido sobre a diferença entre os que

morressem antes desse evento e os que estivessem vivos

quando ele acontecesse.

Examinaremos o que sabemos sobre a situação que levou

Paulo a escrever 1 Tessalonicenses 4:13-18. Nessa passagem,

ele não apenas corrigiu os equívocos do primeiro século, mas

estabeleceu um fundamento seguro para os cristãos do século

21. “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem

primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas”

(Am 3:7). E por meio do ministério profético do apóstolo

Paulo, o Senhor nos revelou verdades maravilhosas sobre a

natureza da segunda vinda de Jesus. Ao estudar esses versos,

com atitude de oração, reflitamos sobre a esperança incrível

que neles encontramos.

A situação em Tessalônica.

1. Leia 1 Tessalonicenses 4:13-18. Com base nos indícios

dessa passagem, que falsas crenças na igreja de Tessalônica

trouxeram sofrimento desnecessário àqueles que as

sustentavam?

Dentro do judaísmo dos dias de Paulo, prevalecia uma

variedade de pontos de vista em relação ao tempo do fim. Um

desses pontos de vista foi, de alguma forma, introduzido na

Page 25: CPO - Parte I

25 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

igreja de Tessalônica. Apesar de não termos certeza de qual

tenha sido exatamente esse ponto de vista, parece ter sido a

ideia de que todos os fiéis de Deus teriam participação no

“mundo por vir”, mas somente os que estivessem vivos no fim

seriam levados para o Céu. Os que morreram antes do fim

seriam ressuscitados e permaneceriam na Terra.

Em tal sistema de crenças, morrer antes do fim seria uma

séria desvantagem. Mas isso também significaria uma

separação entre os que fossem levados para o Céu e os que

fossem deixados na Terra. Se os tessalonicenses a quem Paulo

escreveu vivessem até o fim, eles realmente subiriam ao Céu

na segunda vinda de Jesus, mas teriam que deixar seus entes

queridos falecidos na Terra (1Ts 4:13, 14).

Não é de admirar, portanto, que Paulo tenha começado 1

Tessalonicenses 4:13-18 com um comentário sobre a

ignorância da igreja, e não com a expressão “vós mesmos

sabeis muito bem”, que aparece em outros lugares (1Ts 5:2;

4:2). Em relação à profecia sobre a segunda vinda de Cristo,

havia coisas importantes que a igreja não sabia e outras que

ela precisaria desaprender.

Ao pensarmos na profecia, devemos lembrar que ela não é

dada para satisfazer nossa curiosidade sobre o tempo dos

acontecimentos e sobre detalhes dos eventos do tempo do fim.

A profecia tem um propósito ético e moral. Deus a designou

para nos ensinar a viver. Ela foi planejada para nos dar

incentivo e propósito, especialmente em meio ao sofrimento e

perda. Corretamente compreendidas, as profecias da Bíblia

têm o poder de mudar a vida.

Arrebatamento e Aparecimento Glorioso de

Cristo: dois eventos distintos

O Arrebatamento constitui a primeira fase da segunda

vinda de Jesus e o Aparecimento Glorioso constitui a segunda

fase. No livro “Estamos vivendo os últimos dias?”, Tim

Lahaye e Jerry B. Jenkins oferecem uma tabela comparativa

entre as duas fases da vinda de Cristo (veja abaixo),

clarificando que são eventos diferentes. O primeiro acontece

antes da Tribulação, ao passo que o segundo acontece depois.

O ponto importante é: no Arrebatamento, somente os crentes

verão a Jesus, e no Aparecimento Glorioso, TODOS o verão

(crentes e não-crentes).

O que acontecerá no Arrebatamento:

1. O próprio Senhor descerá da casa de seu Pai, onde

Ele está preparando um lugar para nós (João 14:1-3

e 1 Tessalonicenses 4:16). Ele virá novamente para

receber-nos para si mesmo (João 14:1-3)

2. Ele ressuscitará aqueles que dormem nele (crentes

mortos que não precederemos; 1 Tessalonicenses

4:14-15)

3. O Senhor dará a ordem enquanto desce (1

Tessalonicenses 4:16)

4. Tudo isto tem lugar “num abrir e fechar de olhos” (1

Coríntios 15:52) 5. Ouviremos a voz do arcanjo (1 Tessalonicenses

4:16) 6. Ouviremos também a trombeta de Deus (1

Tessalonicenses 4:16), a sua última trombeta para a

Igreja.

7. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (1

Tessalonicenses 4:16-17) 8. Então nós, os que estivermos vivos e

permanecermos, seremos transformados, feitos

incorruptíveis, com nosso corpo “imortal” (1

Coríntios 15:51-53) 9. Então seremos arrebatados juntos (1

Tessalonicenses 4:17) 10. Com eles nas nuvens, onde crentes mortos

(ressuscitados) e vivos terão uma esplendorosa

reunião; (1 Tessalonicenses 4:17)

11. Para encontrar o Senhor nos ares (1 Tessalonicenses

4:17) 12. “Voltarei e vos receberei para mim mesmo”. Jesus

nos leva para a casa do Pai, “para que, onde estou,

estejais vós também” (João 14:13)

13. “Assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1

Tessalonicenses 4:17) 14. O tribunal de Cristo (2 Coríntios 5:10). Após a

chamada dos crentes, Cristo julgará todas as coisas

(Romanos 14:10 e 2 Coríntios 5:10). 15. O tribunal é descrito detalhadamente em 1 Coríntios

3:11-15. Preparação para o item 17

16. Bodas do Cordeiro. Cristo encontra sua noiva, a

Igreja. Neste meio tempo, o mundo enfrentará a

tribulação, precedente da ira de Deus (Mateus

24:21)

O que acontecerá no Aparecimento Glorioso de

Cristo:

1. Imediatamente após a Tribulação (Mateus 24:29)

2. Fenômeno cósmico no sol, na lua e nas estrelas

(Mateus 24:29) 3. O céu se abre, Cristo aparece sobre um cavalo

branco (Apocalipse 19:11)

4. Seguido por exércitos do céu (Apocalipse 19:14)

5. Sinal do Filho do Homem no céu, visto por todos

(Mateus 24:30) 6. Vindo em poder e grande glória (Mateus 24:30)

7. Os descrentes lamentam por não estarem preparados

(Mateus 24:30) 8. A besta (anticristo) e seus exércitos confrontam

Cristo (Apocalipse 19:19)

9. Cristo lança a besta e o falso profeta no lago de fogo

(Apocalipse 19:20) 10. Os que rejeitaram a Cristo são mortos (Apocalipse

19:21) 11. Satanás é lançado no abismo por mil anos

(Apocalipse 20:1-3) 12. Ressurreição dos santos do Velho Testamento e da

Tribulação (Mateus 24:31; Apocalipse 20:4)

Page 26: CPO - Parte I

26 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Cristo julga as nações e estabelece seu reino (Mateus 25)

2. I Coríntios 15:51-54 - Eis aqui vos digo um mistério:

Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos

seremos transformados, 52 num momento, num abrir

e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a

trombeta soará, e os mortos ressuscitarão

incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53

Porque convém que isto que é corruptível se revista

da incorruptibilidade e que isto que é mortal se

revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é

corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto

que é mortal se revestir da imortalidade, então,

cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a

morte na vitória.

Referências de Rodapé – Eis que vos digo um mistério: Algo

desconhecido anteriormente, mas agora revelado (ver a

Concordância Temática); 1Ts 4.13-17. Paulo escreve

considerando a esperança que ele e os seus leitores tinham de

que Jesus Cristo voltaria ainda durante a vida deles. Última

trombeta: Mt 24.31; Cf. 2Co 5.4 ; Alusão a Is 25.8.

Referências Cruzadas - vos digo. 2.7; 4.1; 13.2; Ef 1.9; Ef

3.3; Ef 5.32 nem todos. 6,18,20; 1Ts 4.14-17 transformados.

Fp 3.21; num momento. Êx 33.5; Nm 16.21,45; Sl 73.19; 2Pe

3.10 última. Êx 19.16; Êx 20.18; Nm 10.4; Is 18.3; Is 27.13;

Ez 33.3,6; Zc 9.14; Ap 8.2,13; Ap 9.13,14 A. Mt 24.31; Jo

5.25; 1Ts 4.16 os mortos. 42,50; revista. Rm 13.12-14; 2Co

5.2-4; Gl 3.27; Ef 4.24; 1Jo 3.2; o que é mortal. Rm 2.7; Rm

6.12; Rm 8.11; 2Co 4.11; 2Ts 1.10 a morte. Is 25.8; Lc 20.36;

Hb 2.14,15; Ap 20.14; Ap 21.4.

Notas Explicativas – 50-53: Paulo imagina que Cristo há de

voltar antes que a sua geração morra; os mortos ressuscitarão

e os que estiverem vivos serão transformados. Desse modo,

ele salienta que a ressurreição não é apenas retorno à vida.

54-58: Depois que Cristo ressuscitou, nenhum tipo de morte

terá a vitória final. Essa vitória de Cristo sobre a morte é

também vitória contra o pecado, que introduz e alimenta a

morte no mundo, e contra a lei, que mostra o que é pecado,

mas não dá forças para vencê-lo. Quem acredita em Jesus

ressuscitado pode cantar desde já o triunfo da vida.

3. Apocalipse 20:4 - E vi tronos; e assentaram-se sobre

eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi

as almas daqueles que foram degolados pelo

testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que

não adoraram a besta nem a sua imagem, e não

receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e

reinaram com Cristo durante mil anos.

Referências de Rodapé – Dn 7.9,22,27; Mt 19.28; Lc 22.30.

Trata-se do reinado dos mártires em união com Cristo; ver Ap

6.9-10 ; Ap 13.16-17; 14.9. A marca: Ver Ap 13.16.

Referências Cruzadas - tronos. Dn 7.9,18,22,27; Mt 19.28;

Lc 22.30; 1Co 6.2,3 as almas. 6.9; Ml 4.5; Mt 17.10-13; Mc

9.11; Lc 1.17; Lc 9.7-9 decapitados. Mt 24.10; Mc 6.16,27;

Lc 9.9 do testemunho. 1.9; 11.3,7; 12.11 bem como. 13.12-17;

14.11; 15.2; 17.8 e viveram. 5.9; 11.11,15; Dn 2.44; Dn

7.18,27; Rm 8.17; Rm 11.15; 2Tm 2.12.

Notas Explicativas – O TEXTO ORIGINAL

É bom destacar que João, em Apocalipse 20:4, relata não uma

visão da ressurreição em si, mas sim de tronos e pessoas

assentadas neles, o que nos remete ao início do período

Milenal. Ele escreve "E vi tronos...". Ou seja, pessoas que

estavam exercendo autoridade com Jesus (veja Apocalipse

2:26, apóstolos sentando sobre tronos...). Logo após descrever

os tronos, João se detém para explicar quem eram os irmãos

martirizados que haviam experimentado a primeira

ressurreição.

Neste ponto é importante saber de um detalhe que é

fundamental para ter um real entendimento de Apocalipse

20:4. Preste atenção: a segunda expressão "E vi" (...E vi as

almas daqueles que foram degolados...) não aparece no

original grego. Ela foi acrescentada posteriormente pelos

tradutores. É isso que dá a falsa impressão de que aqueles

irmãos ressuscitados (os degolados durante a grande

tribulação) estavam experimentando uma ressurreição

posterior aos dos outros. Vejamos o original grego de

Apocalipse 20:4, palavra por palavra, de acordo com o textus

receptus compilado por Robert Estienne:

Kai (E) eido (eu vi) thronos (tronos), kai (e) kathizo (eles

assentaram-se) epi (sobre) autos (eles) kai (e) krima (poder de

julgar) didomi (foi dado) autos (a eles). Kai (E) psuche (as

almas) pelekizo (dos degolados) dia (pelo) marturia

(testemunho) Iesous (de Jesus) kai (e) dia (pela) logos

(palavra) theos (de Deus) ... zao (viveram) kai (e) basileuo

(reinaram) meta (com) Christos (Cristo) chilioi (por mil) etos

(anos).

O verbo "didomi" (foi dado) aponta uma ação que já tinha

ocorrido no passado. Já o verbo "zao" (viveram) é usado no

Novo Testamento para indicar o estado de uma pessoa que já

havia sido ressuscitada momentos antes e que já estava

exercendo suas atividades vitais de forma plena (Lucas 15:32,

Apocalipse 2:8, Apocalipse 13:14). Ou seja, os irmãos de

Apocalipse 20:4 já tinham recebido poder para julgar e reinar

e já tinham ressuscitado momentos antes!

Não vemos razões convincentes para dividir aquilo que é

indivisível. O Corpo de Cristo é um só. Haverá uma

ressurreição dos justos (primeira) e outra ressurreição dos

injustos (segunda). É nisso que os irmãos primitivos criam e é

nisso que nós acreditamos.

Cremos que o argumento do silêncio não é válido nesta

questão. Por exemplo, usando o mesmo raciocínio do silêncio

utilizado no questionamento levantado por pré-tribulacionistas

e midi-tribulacionistas a respeito de Apocalipse 20:4,

poderíamos afirmar que APENAS os martirizados pela besta

Page 27: CPO - Parte I

27 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

vencerão a segunda morte, ficando de fora todos os cristãos

que na história não perderam suas vidas nas mãos do

anticristo.

É só usar o mesmo raciocínio da pergunta no versículo 6 do

capítulo 20! : "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte

na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda

morte". Ou poderíamos, ainda usando o mesmo raciocínio do

silêncio em Apocalipse 20:4-6, afirmar que apenas eles (os

martirizados pela besta) reinarão com Cristo no Milênio,

ficando de fora do reino os "não degolados"...

Obviamente, ninguém aceitaria esse raciocínio nosso, pois

sabemos que todo aquele que nasce de novo passou da morte

para a vida e reinará eternamente com Cristo! Da mesma

forma, não vemos razões para crer que, pela simples ausência

dos não martirizados pela besta em Apocalipse 20:4, devamos

cogitar que haverá uma ressurreição anterior à primeira (?!),

que não fora ensinada por Jesus, nem pelos apóstolos e nem

sequer mencionada entre os primeiros irmãos.

4. Zacarias 14: 5 - E fugireis pelo vale dos meus montes

(porque o vale dos montes chegará até Azel) e

fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias

de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu

Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.

Referências de Rodapé – Azal: Lugar não identificado ;

Também em Am 1.1 se faz referência a este terremoto, que

aconteceu em torno do ano 750 a.C.

Referências Cruzadas - Fugireis pelo vale dos meus montes,

etc. ou, quando tocareis o vale dos montes no lugar que ele

separou. sim, fugireis. Nm 16.34; Ap 11.13; Ap 16.18-21

como fugistes do terremoto. Is 29.6; Am 1.1 então, virá o

Senhor, meu Deus. Sl 96.13; Sl 97.4-6; Sl 98.9; Is 64.1-3; Is

66.15,16; Dn 7.9-14,21-27; Mt 16.27; Mt 24.3,27-31; Mt

25.31; Mc 13.26,27; Lc 21.27; 2Ts 2.8; Tg 5.8; Jd 14,15; Ap

6.16,17; Ap 20.4,11 e todos os santos, com ele. Dt 33.2; Jl

3.11; 1Ts 3.13; 2Ts 1.7-10.

Notas Explicativas – Zacarias 14: O Regresso do Rei.

Walvoord & Zuck (Comentário do Conhecimento Bíblico)

dizem: “Êste capítulo retrata o regresso triunfal do Messias de

Israel como Rei divino. E assim, retrata também a realização

dos salmos escatológicos, como os salmos 93, 96, 97 e 99,

que prevêem o reino terrestre universal do Senhor. Êste reino

é referido noutras Escrituras como o reino pessoal do Messias

no trono de David. Zacarias 14 vai desde o saque inicial de

Jerusalém perto do final da futura tribulação, através do

julgamento catastrófico dos exércitos gentios no Segundo

Advento do Messias e do estabelecimento do Seu reino

milenário, a uma descrição da adoração em Jerusalém durante

o milénio. O facto que êstes acontecimentos aínda não se

verificaram, aponta para um regresso pre-milenial de Cristo,

isto é, para o Seu regresso antes do milénio”.

O Rei regressa em poder e glória (14:1-7, 12-15).

A natureza escatológica dos acontecimentos descritos nêste

capítulo, é claramente confirmada pelo facto que êles

ocorrerão no próximo “dia do Senhor” (14:1). Jerusalém será

o ponto focal dos acontecimentos apocalípticos: A cidade e a

terra de Israel vão ser não só o campo de batalha para uma

confrontação física entre os reinos de Deus e de Satanás, mas

o Monte das Oliveiras na cidade vai ser também o ponto de

entrada no mundo para o Rei dos reis, depois de uma ausência

física de cêrca de dois mil anos. A Sua vinda constituirá o

princípio da elevação de Jerusalém à posição de capital do

mundo. Será a ilustre Cidade do Grande Rei. Antes do

Messias inaugurar oficialmente a dispensação do revelado

reino de Deus na Terra, com a restauração do trono de David,

Ele vai desferir um golpe esmagador sôbre os Seus inimigos,

que serão guiados pelo Anticristo e pelo falso profeta,

obliterando assim o seu govêrno mundial anti-cristão, que

estará no poder nessa altura. Ele também encarcerará Satanás,

que ao tempo será o invisível cabeça espiritual do império

mundial do falso messias. Deus afirma:

“Eu juntarei todas as nações para a batalha contra Jerusalém;

a cidade será tomada, as casas destruídas e as mulheres

violentadas. Metade da cidade irá para o cativeiro, mas o

resíduo do povo não será expulso da cidade. Então o

SENHOR avançará e lutará contra essas nações, como luta no

dia da batalha. E nêsse dia os Seus pés estarão sôbre o Monte

das Oliveiras, que faz face a Jerusalém a Leste. E o Monte das

Oliveiras será partido em dois, de Leste para Oeste abrindo

um vale muito grande; metade do monte será movido para o

Norte e metade para o Sul. E então fugireis através do vale da

Minha montanha, pois o vale da montanha chegará a Azal.

Sim, fugireis como fugisteis do terramoto nos dias de Uzziah,

rei de Judá. Assim o SENHOR meu Deus virá, e todos os

santos Contigo. Acontecerá nêsse dia, que não haverá luz; as

luzes diminuirão… mas à noite, acontecerá que será claro… E

isto será a praga com que o SENHOR castigará todos quantos

lutarem contra Jerusalém: A sua carne derreter-se-á enquanto

estão de pé, os seus olhos derreter-se-ão nas suas cavidades e

as suas línguas nas suas bocas. E acontecerá nêsse dia, que

haverá um grande pânico do SENHOR entre êles. Toda a

gente agarrará na mão do seu vizinho e levantará a sua mão

contra a mão do seu vizinho; Judá combaterá em Jerusalém. E

as riquezas de todas as nações à sua volta serão ajuntadas”

(14:2-7, 12-14).

O Senhor diz que juntará todas as nações para combater

contra Jerusalém. Ele permitirá simplesmente que a fôrça

multinacional de todas as nações marche sôbre Jerusalém,

porque elas, instigadas por Satanás, já terão decidido destruir

o povo de Israel e o esperado Messias. Outro profeta judeu,

João, disse: “E eu vi três espíritos imundos, como rãs, a sair

da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso

profeta. Pois êles são espíritos de demónios, fazendo sinais,

que vão aos reis da terra e de todo o mundo para os juntar

para a batalha do grande dia do Altíssimo… e juntaram-nos

no lugar chamado em Hebraico, Armagedon” (Apocalipse

16:13-14,16).

Não é necessário tamanho esfôrço de guerra por todas as

nações do mundo para destruir a tão pequena nação de Israel.

Page 28: CPO - Parte I

28 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

A altura em que as nações vão mobilizar os seus exércitos

para esta guerra, será perto do fim do período da tribulação. O

número de judeus terá sido dràsticamente reduzido pela

grande perseguição da tribulação, e os restantes terão

revogado o seu acordo com o falso messias, e portanto terão

sido desarmados e levados de Jerusalém (Veja-se Mateus

24:15-22; Apocalipse 12:6,13-17). Não poderão constituir

ameaça militar a quem quer que seja; então portanto, qual o

motivo de todos os preparativos para a guerra de Armagedon

em Israel, e especìficamente dentro e à volta de Jerusalém?

João indicou a razão para a provocação demónica das nações.

Os reis do mundo, que vão formar parte do império mundial

do Anticristo, hão-de compreender que o Messias de Israeel

virá do céu com um grande exército celestial, para salvar o

resíduo de Israel e para governar o mundo por meio dêles da

cidade de Jerusalém. As fôrças inimigas cercarão Jerusalém e

aí esperarão pelo Messias. João diz: “E eu vi a besta, os reis

da Terra e os seus exércitos ajuntados para fazer guerra contra

Aquele que se sentava no cavalo e contra o Seu exército”

(Apocalipse 19:19). O seu alvo principal será Jesus, o

verdadeiro Cristo.

Será um mau dia para a força multinacional, pois serão mortos

pela espada que procede da boca Daquele que está sentado no

cavalo (Apocalipse 19:21). Ele precisará de pronunciar uma

única palavra, que levará à sua súbita destruição. Zacarias diz

que a carne das tropas inimigas se derreterá enquanto estão de

pé (14:12). “È coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo”

(Hebreus 10:31). O Anticristo e o falso profeta serão lançados

vivos no lago de fôgo, enquanto que Satanás será agrilhoado e

lançado no pôço sem fundo (Apocalipse 19:20; 20:1-3).

Durante o acontecimento dramático da Vinda do Messias,

quando tremendos abalos de terra se vão registar em todo o

mundo e o Monte das Oliveiras se vai partir em dois, vai-se

notar uma sincera e voluntária reconciliação entre o resíduo

de Israel e o seu em tempos rejeitado Messias, Jesus. Os

judeus que fugiram para o deserto no meio do período da

tribulação, regressarão ao Monte das Oliveiras para se

encontrarem com o verdadeiro Messias. E vão fazer isso

apesar do grande perigo da presença de massivas forças anti-

cristãs dentro e à volta de Jerusalém, bem assim como noutras

partes do Médio Oriente. De acordo com as profecias em

Daniel 12, êles vão saber que terão de passar-se 3 anos e meio

desde o dia em que o falso messias se declarar Deus no

templo reconstruido de Jerusalém, até ao dia do aparecimento

do verdadeiro Messias (Daniel 12:11).

Apesar da ansiedade por causa da grande guerra de

Armagedon em curso, êles vão aproximar-se de Jerusalém.

Haverá uma altura em que se vão sentir desesperados,

temendo perder a esperança e serem todos mortos, (Ezequiel

37:11). Mas nêsse momento crítico, chegará o Messias e

quando os Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras, o monte

partir-se-á em dois e a escuridão dos julgamentos de Deus

engolfará as forças inimigas. Será de novo como no dia em

que o Messias foi crucificado e carregou por nós com os

julgamentos de Deus contra o pecado. Escureceu ao meio do

dia, mas às três da tarde, quando Jesus ofereceu a Sua vida,

de novo se fez luz (Mateus 27:45).

No dia da Sua Segunda Vinda, haverá escuridão ao meio do

dia, quando os julgamentos de Deus forem derramados sôbre

os Seus inimigos. Nessa altura de grande confusão entre os

inimigos, os judeus fugitivos encontrarão refúgio no vale do

dividido Monte das Oliveiras. Alí, aos pés do Messias, estarão

seguros. Zacarias diz: “Nêsse dia não haverá luz… mas ao

cair da noite haverá luz” (14:6-7). Quando a luz voltar ao

entardecer, os judeus olharão para Ele, que veio no momento

crítico para os salvar quando estavam rodeados pelas forças

inimigas e se julgavam perdidos. Êles não serão salvos apenas

fìsicamente dos inimigos, mas obterão também a salvação

espiritual do Messias nos seus corações.

Instituição do reino milenário do Messias (14:8-11,16-21)

“E será nêsse dia que águas vivas correrão de Jerusalém,

metade em direcção ao mar oriental e metade em direcção ao

mar ocidental; e acontecerá tanto no verão como no inverno.

E o SENHOR será Rei sôbre toda a Terra… Jerusalém será

levantada e habitada no seu lugar… O povo viverá nela; não

mais haverá nela completa destruição, e Jerusalém será

habitada em segurança” (14:8-11).

Toda a paisagem em Israel será alterada, provàvelmente

devido aos grandes abalos de terra (Ezequiel 38:19-20;

Apocalipse 16:18-19). No milénio, Jerusalém será levantada

(14:10). A montanha da casa do Senhor será estabelecida no

tôpo das montanhas (Isaías 2:2). Águas vivas correrão de

Jerusalém para o mar oriental (o Mar Morto) e para o mar

ocidental (o Mediterrâneo). E será assim durante o verão e o

inverno (14:8), indicando portanto que o dia do Senhor vai

estender-se por muitos anos, incluindo todo o reino milenário

do Messias.

O Messias será Rei sôbre toda a Terra (14:9). Satanás estará

encarcerado no pôço sem fundo, que será selado de maneira a

que não possa enganar mais as nações até os mil anos terem

passado (Apoclipse 20:3). Em resultado disso, as nações

viverão em paz, transformarão as espadas em charruas e porão

fim a todo o treino militar (Isaías 2:2-4; Jeremias 3:17). E irão

com regularidade a Jerusalém para orar diante ao Senhor

(Zacarias 8:20-22).

Uma dessas ocasiões será para a festa anual dos tabernáculos:

“E acontecerá que todas as pessoas que ficaram de todas as

nações que foram contra Jerusalém, irão todos os anos para

adorar o Rei, o SENHOR dos exércitos e para a Festa dos

Tabernáculos” (14:16). Embora o diabo esteja preso e não

possa enganar as pessoas, as pessoas continuarão a nascer

com uma natureza carnal caída, e necessitarão de nascer de

novo para poderem participar da natureza divina. Devido à

sua natureza humana, podem muitas vezes negligenciar os

seus deveres e ter de ser disciplinadas: “Qualquer das famílias

da Terra que não venha a Jerusalém a adorar o Rei, o

SENHOR dos exércitos, não verá chuva sôbre si” (14-17).

A marca do milénio será “Santidade para com o SENHOR”

(14:20-21). A santidade vai caracterizar a vida pública e a

Page 29: CPO - Parte I

29 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

palavra será até escrita nas campaínhas dos cavalos. A

santidade será a natureza de todas as expressões religiosas, da

mesma maneira que os vasos de cozinha da casa do Senhor, o

templo milenário (Ezequiel 40:43), serão como os vasos de

sacrifício diante do altar. Esta regra será aplicada também às

casas particulares, pois todos os utensílios de cozinha serão

santificados para o Senhor. Não mais haverá uma divisão

entre o secular e o sagrado, pois as pessoas serão santas em

toda a sua conduta (1 Pedro 1:15). De acordo com a regra de

absoluta santidade, não haverá qualquer Cananeu na casa do

Senhor (14:22). Os Cananeus eram idólatras e as suas práticas

religiosas eram simbólicas de tudo quanto era

cerimonialmente menos limpo e não santo (Êxodo 34:11-15).

No templo milenário não se verá semelhante ofensa, pois o

Senhor removerá do país toda a idolatria (13:2).

O livro profético de Zacarias começou com um chamamento

ao arrependimento (1:2-6) e termina com a afirmação que

tudo será santo para o Senhor (14:20-21). Porque Ele é o

Senhor Todo Poderoso e o Santo de Israel, Ele estabelecerá a

santidde através do glorioso milénio. Todas as pessoas que

Lhe pertencem têm de ser completamente santificadas antes

de poderem comparecer perante Ele. “Segui a paz com todos

os homens, e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor”

(Hebreus 12:14).

O Messias é Senhor

A revelação mais profunda no livro de Zacarias é que o

Messias de Israel é chamado SENHOR – o eterno e auto-

existente EU SOU. Na Sua pre-incarnada aparição, Ele é

descrito como O Anjo do Senhor; na Sua primeira vinda para

Israel como o Rei e Pastor rejeitado que veio como Pessoa

humilde para ser lanceado (crucificado) pelos pecados de

todos os povos; mas na cena profética da Sua Segunda Vinda

Ele é totalmente revelado como SENHOR Deus (Yahweh

Elohim): “Assim, o SENHOR meu Deus virá e todos os

santos Contigo” (14:5). Ele é “o Rei, o SENHOR dos

exércitos” que será adorado por Israel e pelas nações em

Jerusalém durante o milénio. (14:16). Zacarias também diz:

“O SENHOR será Rei sôbre toda a Terra. Nêsse dia dir-se-á –

o SENHOR é um e o Seu Nome é um” (14:9).

O conceito “um” que é também usado em Deuteronómio 6:4

para descrever a Pessoa do Senhor (Yahweh) e nosso Deus

(Elohim) é echad em hebraico, e refere-se a uma unidade

composta (três Pessoas que, juntas, são uma), em oposição a

uma unidade absoluta. O Deus Triune pode de facto dizer:

“Façamos o homem à Nossa imagem” e depois, “…macho e

fêmea Ele os criou” (Génesis 1:26-27). Todas as três Pessoas

na Divindade podem ser chamadas Senhor (Yahweh) e Deus

(Elohim). O Messias, o Santo de Israel, é claramente o Senhor

Deus que criou o mundo. João identifica o pre-incarnado

Cristo como a Palavra (Logos), que é o Deus-Criador: “No

princípio era a Palavra, a Palavra estava com Deus, e a

Palavra era Deus… Todas as coiss foram feitas através Dêle, e

sem Ele nada foi feito que foi feito. Nêle havia vida, e a vida

era a luz dos homens… Ele esteve no mundo, e o mundo foi

feito através Dêle e o mundo não O conheceu. Ele veio para

os Seus (Israel), e os Seus não O receberam. Mas, a tantos

quantos O receberam, a êles deu Ele o direito de se tornarem

filhos de Deus, mesmo àqueles que acreditem no Seu nome…

e a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós, e nós vimos a

Sua glória, a glória como unigénito do Pai, cheio de graça e

verdade” (João 1:1-4, 10-14).

Ele é não só Jesus de Nazaré que teve princípio em Belém,

onde nasceu como Filho do Homem e Filho de Deus – mas

sim também o Eterno e auto-existente Deus que estava lá

antes da criação: “Ele é a imagem do Deus invisível…Pois

por Ele todas as coisas foram criadas que estão no céu e que

estão na Terra… Ele é antes de todas as coisas e Nêle todas as

coisas existem… Pois Nêle reside corpòriamente toda a

plenitude da Divindade” (Colossenses 1:15-17; 2:9).

Quando o Messias veio a Israel pela primeira vez, poucas

pessoas compreenderam quem Ele realmente era. Os seus

discípulos exclamaram maravilhados: “Quem poderá ser êste,

que até o vento e o mar Lhe obedecem!” (Marcos 4:41). Êles

não compreenderam que Ele fez o vendo e o mar. Aos judeus

agnósticos Ele disse: “Antes de Abraão ser EU SOU” (João

8:58). E também “Eu e Meu Pai somos um” (João 10:30).

Quando Ele disse isto, os judeus pegaram em pedras para O

apedrejar. E quando Ele lhes perguntou porque o faziam,

responderam: “por blasfêmia e porque tu, sendo um homem te

fazes Deus” (João 10:31-33). Os judeus corriam perigo pelas

suas vidas por não aceitarem o Messias como Senhor e Deus.

E o Messias claramente os avisou da sua ruina espiritual se

não O adorassem como Senhor – o eterno EU SOU:

“Morrereis nos vossos pecados, porque se não acreditardes

que EU SOU, morrereis nos vossos pecados” (João 8:24;

versão Rei Tiago moderna). Ele é “o verdadeiro Deus e vida

eterna” (1 João 5:20).

Antes de Israel ser maltratado e perseguido pelo falso

messias, com quem vai assinar erradamente um acordo,

apenas um resíduo muito pequeno de judeus compreenderá

totalmente quem o Messias realmente é. Frances Havergal

aconselha todos os judeus e gentios não-salvos: “Porque é que

O não quereis? Não é Ele de facto bom? Não morreu Ele para

vos salvar? Não é Ele tudo quanto precisais?” O Senhor Jesus

prometeu solenemente a salvação a todos que O acreditassem:

“Com toda a certeza vos digo: Aquele que acredita em Mim

tem a vida eterna” (João 6:47).

É acerca deste grande Salvador que Zacarias falou ao seu

povo. Mas, apesar dessas mensagens Israel rejeitou-O quando

Ele veio pela primeira vez. Pouco antes da Sua ascensão no

Monte das Oliveiras, o Messias comandou aos Seus discípulos

que proclamassem o Seu amor e graça salvadora por todas as

nações da Terra (Mateus 28:19). Quando Ele vier de novo,

todo o Israel será salvo. E então, o Messias e os Seus santos

regerão o mundo em retidão. Todas as nações adorarão o

Messias e honrarão o Seu povo, Israel. Elas dirão aos judeus

messiânicos: “Deixai que vamos convosco, pois ouvimos

dizer que Deus está convosco” (Zacarias 8:23).

Page 30: CPO - Parte I

30 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

5. Judas 1:14 - E destes profetizou também Enoque, o

sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o

Senhor com milhares de seus santos.

Referências de Rodapé – Esta citação é do livro de Enoque

(ver Jd 12-13, n.), o qual contém supostas visões que Enoque

(Gn 5.18,21-24) teve depois de ter sido levado ao céu (cf. Hb

11.5).

Referências Cruzadas - Enoque. Gn 5.18,24; 1Cr 1.1-3; Hb

11.5,6 Eis. Dt 33.2; Jó 19.25-27; Sl 50.3-5; Dn 7.9,10; Zc

14.5; Mt 16.27; Mt 24.30,31; Mt 25.31; 1Ts 3.13; 2Ts 1.7,8;

Ap 1.7.

Notas Explicativas – Enoque, um exemplo de vida - Genesis 5:21-24

Passaram-se mais de 1.500 anos após a morte de Adão e a

espécie humana crescia em quantidade e em pecado como

uma praga, espalhando-se por todos os continentes da terra.

Aquela geração de adoradores que estudamos na postagem

passada, aos poucos foi sucumbindo ao estilo de vida da

geração que descendia de Caim.

O contato dos que adoravam a Deus e os que o desaviavam

era inevitável, pois os laços familiares e a necessidade do

comércio entre eles tornava este distanciamento impossível.

V-21,22.

Neste período apenas um nome, Enoque, ultrapassa aos outros

em excelência e piedade.

A excepcional vida de Enoque demanda um estudo muito

especial;

Duas vezes se declara que "caminhou com Deus". Também se

emprega esta expressão no caso de Noé.

Este homem teve em sua vida a constante presença divina

desenvolvendo uma estreitíssima relação com Deus.

Aos 65 anos de idade com a chegada de um filho para

favorecer seu lar, entendeu por experiência própria a

profundidade do amor de um pai e como nunca antes, foi

atraído para Deus, seu próprio Pai celestial.

Seu caminhar com Deus consentiu não só na contemplação de

Deus, senão também num ministério ativo em favor de seus

próximos.

O nome de Matusalém, dado ao filho, era profético e se

referia à vinda do dilúvio. Em essência, foi dito a Enoque, que

logo após a morte de Matusalém o dilúvio viria. Sem dúvida

isto produziu a sua vida uma ardente pregação.

Várias foram às vezes em sua vida, que em público previu a

segunda vinda de Cristo, e fervente e solenemente admoestou

aos pecadores que o rodeavam da terrível condenação que

esperava aos ímpios.

A constante fidelidade de Enoque, manifestada durante um

período de 300 anos, é um depoimento animador para aqueles

cristãos que parecem encontrar dificuldade de "caminhar com

Deus" durante um só dia.

O primeiro arrebatamento

V-24.

Chegamos agora ao acontecimento mais significativo da era

antediluviana, um acontecimento que encheu aos fiéis de

esperança e alegria.

Em um belo dia, diante dos olhares atônitos de crentes e

ímpios, Deus leva Enoque da terra para o céu sem permitir

que ele passe pela morte e pelo dilúvio que viria.

Enoque foi o primeiro pecador, salvo pela graça, que atingiu a

honra da translação.

Temos aqui um modelo de virtude que ressalta em enorme

contraste com outro péssimo modelo de sua mesma época.

· Enoque foi da sétima geração após Set filho de Adão.

· Lameque, aquele famigerado que adicionou ao crime do

assassinato o vício da poligamia foi da sétima geração da

linhagem de Caim.

Isto demonstra a influência de Caim e de Sete sobre suas

famílias.

Deus transladou Enoque, não só para recompensar a piedade

de um homem temente a ele, senão para demonstrar a

segurança da libertação que Deus prometeu do pecado e a

morte.

A lembrança deste notável acontecimento sobreviveu na

tradição judia (Eclesiástico 44: 16), no registro cristão (Heb.

11: 5; Jud. 14) e até mesmo nas fábulas pagãs como o livro

dos Jubileus, livros apócrifos e em algumas lendas Arábicas.

Sua partida deve ter feito uma tremenda impressão em seus

contemporâneos, se julgarmos a extensão atingida pelo relato

de Enoque que chegou às gerações posteriores.

A vida exemplar de Enoque com seu pináculo glorioso,

testemunha em nossos dias a possibilidade de viver com

santidade num mundo dominado pelo pecado.

Cremos que todos os cristãos comparecerão ante o

tribunal de Cristo, para receber a recompensa pelas suas

obras:

1. II Coríntios 5:10 - Porque todos devemos

comparecer ante o tribunal de Cristo, para que

cada um receba segundo o que tiver feito por

meio do corpo, ou bem ou mal.

2. II Coríntios 9:8 - E Deus pode dar muito mais do

que vocês precisam para que vocês tenham

Page 31: CPO - Parte I

31 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

sempre tudo o que necessitam e ainda mais do que

o necessário para fazerem todo tipo de boas

obras.

3. Efésios 2:10 - Porque somos feitura sua, criados

em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus

preparou para que andássemos nelas.

4. Apocalipse 20:13 - E deu o mar os mortos que

nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos

que neles havia; e foram julgados cada um

segundo as suas obras.

NOTAS COMPLEMENTARES:

1. II Coríntios 5:10 - Porque todos devemos comparecer

ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba

segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem

ou mal.

Referências de Rodapé – Cf. Rm 14.10; 2Tm 4.1; Por meio

do corpo: Outra tradução possível: enquanto estava no corpo.

Referências Cruzadas - nós. Gn 18.25; 1Sm 2.3,10; Sl 7.6-8;

Sl 9.7,8; Sl 50.3-6; Sl 96.10-13; Sl 98.9; Ec 11.9; Ec 12.14;

Ez 18.30; Mt 25.31-46; At 10.42; At 17.31; Rm 14.10-12; 1Pe

4.5; Jd 14,15; Ap 20.11-15 receba. 7.3; 1Rs 8.32,39; Jó 34.11;

Sl 62.12; Is 3.10,11; Mt 16.27; Rm 2.5-10; 1Co 4.5; Gl 6.7,8;

Ef 6.8; Cl 3.24,25; Ap 2.23; Ap 20.12; Ap 20.13; Ap 22.12

por meio. Rm 6.12,13,19; Rm 12.1,2; 1Co 6.12-20

Notas Explicativas - Todas as vezes que me pego a pensar

nas coisas que Deus reservou para a Sua Igreja, meu coração

palpita sem parar. De fato, a esperança do cristão é

incomparável, e dentre as tais, encontra-se o dia em que todos

nós iremos comparecer perante o tribunal de Cristo.

Quando ouvimos esta expressão, num primeiro momento

chegamos a pensar: "Eu comparecer perante um tribunal?".

Sim, a Igreja Fiel irá comparecer perante ele. E qual o

propósito desta ocasião: julgar a cada um segundo as suas

obras, não para confirmar a salvação, mas para entrega dos

nossos galardões.

Isso me deixou muito feliz. Deus é profundamente justo. Pela

graça de Cristo, Ele salvará a todos os que crêem em Seu

Filho. E dentre estes, os que se comprometeram mais com Sua

obra, com a evangelização dos perdidos e com a edificação da

Igreja Cristã, Ele reservou uma recompensa celestial. O que é

esta recompensa? Só saberemos de fato quando estivermos lá!

Portanto, seja fiel! Trabalhe incansavelmente para o Pai e

permita que Ele use sua vida para transformar a de muitos!

2. II Coríntios 9:8 - E Deus pode dar muito mais do que

vocês precisam para que vocês tenham sempre tudo

o que necessitam e ainda mais do que o necessário

para fazerem todo tipo de boas obras.

Referências Cruzadas - como. 7.40; Rm 6.19; 1Ts 2.13; 1Ts

4.8 ou. 14.34; Is 8.20; Rm 3.31.

Notas Explicativas – Parece estranho que nós crentes

precisemos de encorajamento para contribuir com

generosidade, especialmente por sabermos que Deus nos deu

e nos dá tudo o de que precisamos para viver e também para

desfrutar do que temos.

Contudo, não deixou de dar testemunho de si mesmo, fazendo

o bem, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas,

fartando-vos de mantimento e enchendo o vosso coração de

alegria. (At 14.17)

Assim como os coríntios, nós não estamos acostumados a

pensar na contribuição como graça de Deus, Paulo, portanto,

aqui nos capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios, propõe-se a nos

explicar o significado desta ação tão maravilhosa de Deus em

nossas vidas.

9:6-15 - Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente.

Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos

o que semeamos.

A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar

com alegria.

**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta

não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2

aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender

assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas

não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos

entender o propósito da oferta e participar com alegria,

reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do

Senhor.

Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo

para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas

bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.

**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O

Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e

fidelidade do servo para ser abençoado por Deus.

A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados

de Jerusalém teve outros benefícios:

-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para

com Deus.

-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com

todos os santos.

Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos

coríntios.

Quem merece a gratidão e a glória é o próprio Deus.

Page 32: CPO - Parte I

32 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

3. Efésios 2:10 - Porque somos feitura sua, criados em

Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus

preparou para que andássemos nelas.

Referências de Rodapé – Estas boas obras são a

conseqüência eficiente da salvação mencionada em 2.8.

Referências Cruzadas - somos. Dt 32.6; Sl 100.3; Sl 138.8;

Is 19.25; Is 29.23; Is 43.21; Is 44.21; Is 60.21; Is 61.3; Jr

31.33; Jr 32.39,40; Jo 3.3-6,21; 1Co 3.9; 2Co 5.5,17; Fp 1.6;

Fp 2.13; Hb 13.21 criados. 4.24; Sl 51.10; 2Co 5.17; Gl 6.15;

Cl 3.10 boas. Mt 5.16; At 9.36; 2Co 9.8; Cl 1.10; 2Ts 2.17;

1Tm 2.10; 1Tm 5.10,25; 1Tm 6.18; 2Tm 2.21; 2Tm 3.17; Tt

2.7,14; Tt 3.1,8,14; Hb 10.24; Hb 13.21; 1Pe 2.12 as quais.

1.4; Rm 8.29 preparou. ou, ordenou. andássemos. 2; 4.1; Dt

5.33; Sl 81.13; Sl 119.3; Is 2.3-5; At 9.31; Rm 8.1; 1Jo 1.7;

1Jo 2.6.

Notas Explicativas - Temos ouvido muito a respeito de boas

obras, e muitas coisas diferentes ouvimos sobre isso, o que me

chamou a atenção foi que o versículo diz que as boas obras

foram preparadas antes por Deus para nós em Jesus Cristo as

PRATICARMOS, será somente isso??? Se lermos os versos

anteriores como: “ Vocês são salvos pela graça, por meio da

fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus, não por obras

para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8 e 9. Paulo está

dizendo que boas ações e atitudes não salvam ninguém, a

salvação é um presente gratuito de Deus mediante a sua fé em

Jesus Cristo, as boas obras Deus as fez somente para você as

praticar, para que o caráter de Cristo seja revelado através de

você, já que agora o espírito santo habita em você, os frutos

de um novo caráter precisam florescer, mas o praticar as boas

obras não faz de você mais salvo ou menos salvo, maior ou

menor. Não devemos praticar boas obras em forma de

barganha com Deus, esperando receber favores em troca,

devemos praticar as boas obras em obediência, pois Deus

ordenou assim, porque antes de Cristo vivíamos em

desobediência, obedecer a Deus é um princípio que revela a

nossa vida em verdade com Ele. Como eu, analise-se hoje e

veja como têm sido as suas boas obras no dia-a dia, se você

têm se sentido frustrado por ser uma “boa pessoa“, talvez seja

porque você está praticando boas obras com a motivação

errada, muitos agem de forma correta somente para serem

aceitos e amados por uns, agem corretamente para manter

uma boa imagem diante dos homens, mas Deus vê a essência

das obras, e a Ele ninguém engana, faça somente por

obediência, sem esperar nada em troca, nem de Deus e nem

dos homens, até porque a maior recompensa Deus já te deu, a

vida Dele!!! E a herança de um REINO!!! Leia Efésios 2:1

ao 10.

4. Apocalipse 20:13 - E deu o mar os mortos que nele

havia; e a morte e o inferno deram os mortos que

neles havia; e foram julgados cada um segundo as

suas obras.

Referências Cruzadas - lançou-o. 1; 17.8 e pôs. Dn 6.17; Mt

27.66 para que não mais enganasse. 8; 12.9; 13.14; 16.14-16;

17.2; Mt 24.24; 2Co 11.3,13-15; 2Ts 2.9-11 os mil. Sl 90.4;

2Pe 3.8 Depois. 7-10

Notas Explicativas - QUEM SERÁ JULGADO (Apocalipse

20:12-13 - 12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que

estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se

outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas

coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o

inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados

cada um segundo as suas obras.)

A. Estes são os não salvos.

Sabemos que estes são os não salvos, porque eles não fazem

parte da primeira ressurreição (Apocalipse 20:6 “Bem-

aventurado e santo aquele que tem parte na primeira

ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas

serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil

anos.”) e eles são julgados por suas obras.

Sabemos que estes são os não salvos, porque os seus nomes

não estão escritas no livro da vida através da fé em Jesus

Cristo. Compare Apocalipse 20:15 (“E aquele que não foi

achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”).

Não há exceções mencionadas.

Sabemos que estes são os não salvos, porque aqueles que

crêem em Cristo não serão condenados (João 3:18, 5:24

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está

condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de

Deus.” “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a

minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida

eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte

para a vida.”). O julgamento dos salvos, aqueles que

construíram as suas vidas sobre a fundação de Jesus Cristo, é

descrito em 1 Coríntios 3:11-15. Trata-se de um julgamento

de obra (singular), em vez de obraS (no plural). O julgamento

do crente [no Bema de Cristo, logo após o Arrebatamento]

tem o objetivo de analisar a sua obra ou serviço prestado a

Cristo, para determinar recompensas ou perdas delas. O

julgamento dos incrédulos tem a finalidade de analisar suas

obraS (plural), para demonstrar o seu pecado contra a lei de

Deus e a sua rejeição da luz de Deus, e justificar a sua

condenação eterna. O julgamento da obra do crente pode

resultar em perda de recompensa, “... mas o tal será salvo,

todavia como pelo fogo.” (1 Cor. 3:15). O julgamento das

obras dos descrentes, por outro lado, resulta nele ser lançado

para dentro do Lago de Fogo. Nenhuma exceção é

mencionada [todos os que não foram salvos durante esta vida,

comparecerão ao Julgamento do Grande Trono Branco e serão

justamente condenados ao sofrimento indescritível,

inimaginável, consciente, eterno, no Lago de Fogo eterno].

B. Estes são os pequenos e os grandes, todos os não salvos.

Independentemente da posição que alguém teve em terra, quer

rei ou mendigo/paupérrimo, quer desprezado ou aclamado,

quer um pecador público ou um em privado, todos os que

morrem sem Cristo irão ficar diante de Deus no presente

julgamento. Os homens dão tão supremo valor a posição e

Page 33: CPO - Parte I

33 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

prestígio neste mundo, mas essas coisas nada significam

diante de Deus. Haverá alguns que "ganharam o mundo

inteiro", mas que perderam suas almas. Os grandes não são

tratados de maneira diferente por Deus. Pecadores são

pecadores, e Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34 “...

Deus não faz acepção de pessoas;” ).

C. Vêm do mar, da morte, e do inferno (Apocalipse 20:13 “E

deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno

deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um

segundo as suas obras.”).

O mar é provavelmente mencionado para mostrar que todos

os mortos não salvos serão levantados para serem julgados,

mesmo aqueles que morreram no mar e que não têm local de

sepultura. Poderia também referir-se à inundação dos dias de

Noé e à destruição daquela geração.

Morte e inferno trabalham juntos; a morte tomando a alma do

homem para fora e longe de seu corpo, e o inferno sendo o

lugar onde as almas dos homens descrentes estão

encarcerados.

7. BASE PARA O JULGAMENTO (Apocalipse 20:12-13 -

12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de

Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da

vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam

escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 E deu o mar os

mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos

que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas

obras.)

A. Será um julgamento de obras, e isso significa que todos os

que serão julgados ante este Grande Trono Branco serão

condenados, pois todos são pecadores (Romanos 3:9-18), e

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas

justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos

como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos

arrebatam.” (Isaías 64:6). Salvação, por outro lado, não é

pelas obras, mas é pela graça de Cristo, que morreu em nosso

lugar (Efésios 2:8-9 “8 Porque pela graça sois salvos, por

meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem

das obras, para que ninguém se glorie;”). A obra (singular) do

crente será julgada no Tribunal de Cristo (1 Cor. 3:13 -14 “13

A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a

declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará

qual seja a obra de cada um. 14 Se a obra que alguém edificou

nessa parte permanecer, esse receberá galardão.”), referindo-

se a um exame do seu serviço prestado a Cristo, para que o

crente receba recompensas ou as perca. Mas os descrentes

darão conta de suas "obraS" (plural), referindo-se a seus

pensamentos e ações serem julgados pela santa lei de Deus.

B. As "boas obras" de um homem não podem salvá-lo, pois

elas não podem comprar o perdão de sem sequer um dos seus

pecados. Além disso, como vimos, até mesmo a retidão do

homem ou as suas boas obras são como trapo de imundície,

diante um Deus triplamente santo (Isa. 64:6 “Mas todos nós

somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo

da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as

nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.”).

Cremos no juízo que recompensará os fieis e condenará os

infiéis. Cremos na vida eterna de gozo e felicidade junto ao

Senhor Jesus Cristo para os fiéis:

1. Apocalipse 20:11 a 15 E vi um grande trono

branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja

presença fugiu a terra e o céu, e não se achou

lugar para eles. 12 E vi os mortos, grandes e

pequenos, que estavam diante do trono, e

abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é

o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas

que estavam escritas nos livros, segundo as suas

obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e

a morte e o inferno deram os mortos que neles

havia; e foram julgados cada um segundo as suas

obras. 14 E a morte e o inferno foram lançados no

lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15 E aquele

que não foi achado escrito no livro da vida foi

lançado no lago de fogo.

2. Mateus 25:46 - E irão estes para o tormento

eterno, mas os justos, para a vida eterna.

NOTAS COMPLEMENTARES:

1. Apocalipse 20:11 a 15 E vi um grande trono branco e

o que estava assentado sobre ele, de cuja presença

fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam

diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se

outro livro, que é o da vida. E os mortos foram

julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,

segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que

nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos

que neles havia; e foram julgados cada um segundo

as suas obras. 14 E a morte e o inferno foram

lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15

E aquele que não foi achado escrito no livro da vida

foi lançado no lago de fogo.

Referências de Rodapé – Cf. Ap 4.2; Dn 7.9-10. Cf. também

Sl 62.11-12; Pv 24.12; Jr 17.10; Ez 33.20; Mt 16.27; Rm 2.5-

6.; O Livro da Vida: Ap 20.15; ver Ap 3.5; O além: Ver Reino

da Morte na Concordância Temática; Cf. 1Co 15.26; A

segunda morte: Ver Ap 2.11, n.; cf. Ap 21.8 e também Mt

10.28; 25.41.

Referências Cruzadas - Vi. 2; 19.11; Gn 18.25; Sl 9.7,8; Sl

14.6,7; Sl 47.8; Sl 89.14; Sl 97.2; Mt 25.31; At 17.30,31; Rm

2.5 de cuja. 6.14; 16.20; 21.1; Jr 4.23-26; Dn 2.35; Mt 24.35;

2Pe 3.7,10-12 e não se achou. 12.8; Jó 9.6; Vi. 11; Dn 12.2;

Jo 5.28,29; 11.25,26; At 24.15; 1Co 15.21-23; 1Ts 4.15-17

pequenos. 19.5 postos em pé. Rm 14.10-12; 1Co 4.5; 2Co

5.10 livros. Dn 7.10 Ainda outro. 3.5; 13.8; 17.8; 21.27; Sl

Page 34: CPO - Parte I

34 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

69.28; Dn 12.1; Lc 10.20; Fp 4.3 segundo. 13; 2.23; 22.12; Sl

28.4; Sl 62.12; Pv 24.12,29; Ec 12.14; Jr 17.10; Jr 32.19; Mt

16.27; Rm 2.6; 2Co 5.10; o mar. Jo 5.28,29 A morte. 14; 6.8;

Os 13.14; 1Co 15.50-58 além. ou, o túmulo. 1Co 15.55, marg.

E foram. 12; a morte. 19.20; Os 13.14; 1Co 15.26,53 Esta. 6;

21.8; alguém. Mc 16.16; Jo 3.18,19,36; Jo 14.6; At 4.12; Hb

2.3; Hb 12.25; 1Jo 5.11,12 foi lançado. 19.20; Mt 25.41; Mc

9.43-48

Notas Explicativas - A Visão de João do julgamento e

estrondosa e de bastante temor, parece um filme de terror

O grande Trono Branco já está posto.

O céu inteiro se reúne.

Milhões de criaturas, admiradas, assistem à cena.

Aguarda, temerosas, o desfecho do julgamento final.

Agora nada mais adianta nada mais importa.

Sua casa, seu carro, sua fazenda, sua profissão,sua riqueza,

seu prazer de nada valerá nesta hora.

Chegou o dia do Juízo de Deus.

Faz-se um silêncio parecido daquele de velório. Surgem os

mortos; pecadores grandes e pequenos, provenientes de todos

os continentes.

São assassinos, feiticeiros, mentirosos, ladrões, idólatras,

adúlteros, debochadores, chantagistas, blasfemadores,

bêbados, glutão, enfim, todos os que rejeitaram a salvação ,

todos os que não aceitaram as correções de Deus escrita na

sua Palavra.

Pessoas que morreram nos campos de batalha, nas

profundezas dos oceanos, em vários lugares, mas que, agora

ressurgem para prestar contas ao Todo Poderoso de seus atos

e rebeldia. Que Gente!

E João vía que elas continuavam chegando, vindo de toda

parte. São milhões após milhões.

Talvez olhem inquietos numa ou noutra direção, procurando

um meio de escapa, vendo se há um bueiro, uma mata, uma

montanha para escapar.

Porém não há meio de escapar, não vem ajuda de parte

alguma.

É chegado o dia do acerto de contas!

Neste dia serão abertos certos livros: livros contendo a nossa

existência na terra. Todo o pecado registrado, toda

transgressão foi anotada.

Atitude que foram esquecidas por muitos, práticas perversas

escondidas dos olhos dos homens, nesse dia , porém , serão

reveladas. Sim, tudo vai ser revelado. Não ficará nada oculto.

II Cor 5;10. Pois todos devemos comparecer perante o

tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as

obras praticadas por meio do corpo, sejam elas boas quer

sejam más.

João Diz que dentre os livros estará o livro da vida. E Todo

aquele que não foi achado inscrito no livro da vida , foi

lançado no lago de fogo. Não se trata mais da questão da profundidade do pecado, pois

todos ali são igualmente culpados.

É o julgamento final.

E Paira no ar um único pensamento:

Está o meu nome ali inscrito?

É como aquele que fez o vestibular e procura o seu nome na

lista dos aprovados.

Mas buscarão em vão.

A esperança final deles se extinguiu como o pavio de uma

vela apagada.

A oportunidade deles passou.

Será que você gostaria de estar presente naquela cena do dia

do Juizo Final entre os condenados?

Creio que não.Veja que outra pessoa não poderá comparecer

em seu lugar.

E também você não será julgado pelos pecados de outra

pessoa.

Todos terão que comparecer pessoalmente diante de Deus

naquele grande dia.

A Bíblia diz em Romanos 14:12

De modo que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.

Qual é a certeza que acontecerá o julgamento?

Atos 17:30-31

v30 Mas Deus , não tendo em conta os tempos da ignorância ,

anuncia agora a todos os homens , em todo lugar, que , se

arrependam,V31porquanto tem determinado um dia em que

com justiça há de julgar o mundo ,por meio do varão que

destinou ; e disso deu certeza a todos , ressuscitando dos

mortos.

Não há que duvidar da certeza do juízo final, pois a bíblia fala

dele, em várias passagens.

Portanto o julgamento é certo. A única maneira de escapar e

constar do Livro da Vida é aceitar as condições determinadas

por Jesus, seu único salvador pessoal, único e suficiente.

Qual é o propósito do Julgamento?

Este julgamento não é para decidir se ele é culpado ou

inocente , mas para torná-lo consciente de que agora colherá o

fruto que plantou.

João 3:18 diz: Quem crê não é condenado, mas quem não crê

já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho

de Deus.

Todo o individuo que comparecer ante o juizo de Deus se

assemelha ao criminoso que já foi julgado e condenado.

No julgamento do Grande Trono Branco, ocorrerá apenas o

pronunciamento da sentença.

Como Será o caráter do Julgamento?

Será um julgamento completo. Significa que Nada,

absolutamente nada, ficará em oculto aos olhos daquele a

quem iremos prestar contas no dia juízo. Jesus.Em Mateus

12:36 diz o seguinte:

Mas eu vos digo que de toda a palavra frívola que os homens

proferirem hão de dar conta no dia do juízo. Em Eclesiastes

12:14 está escrito:

Page 35: CPO - Parte I

35 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra , inclusive tudo o

que está encoberto, quer seja bom,, quer seja mau.

Temos a certeza que o julgamento estabelecido por Deus será

justo, e seu veredicto não será distorcido.

Este julgamento será bem diferente dos julgamentos em tantos

tribunais terrenos. Duas diferenças:

Primeira Diferença - No julgamento de Deus não haverá

favoritismos. Ele será imparcial.

Posição social, grau de escolaridade, raça, riquezas, fama e,

honra nada disso vai contar naquele dia.

Todos serão absolutamente iguais aos olhos de Deus. Por que

creio que Deus é justo.

Segunda diferença – Será diferente dos julgamento dos

terrenos? Porque será um julgamento final.

Neste mundo é possível fazer apelos a tribunais superiores e

alterar as sentenças dadas pelos juízes, mas o julgamento do

Grande Trono Branco não acontecerá isso.

Ele será o último. Será superior a todos os julgamentos

terrenos. Não haverá apelos, nem alterações. Sua sentença

jamais poderá ser revogada. Não haverá outra oportunidade.

Qual será a base deste julgamento?

A base do julgamento será a atitude que mantivermos com

Cristo no decorrer de nossas vidas.

Tudo dependerá do relacionamento com Ele. Não é a nossa

postura moral e religiosa. Sendo assim, cabe aqui uma

pergunta:

O que você tem feito de Cristo?

Qual foi e qual é a desculpa por não estar participando de sua

obra?

Lucas 14:15-23

16Então Jesus lhe disse:

– Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia

dar. 17Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer

aos convidados: “Venham, que tudo já está pronto!”

18– Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O

primeiro disse ao empregado: “Comprei um sítio e tenho de

dar uma olhada nele. Peço que me desculpe.”

19– Outro disse: “Comprei cinco juntas de bois e preciso ver

se trabalham bem. Peço que me desculpe.”

20– E outro disse: “Acabei de casar e por isso não posso ir.”

21– O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou

com muita raiva e disse: “Vá depressa pelas ruas e pelos

becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os

coxos.”

22– Mais tarde o empregado disse: “Patrão, já fiz o que o

senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar.”

23– Aí o patrão respondeu: “Então vá pelas estradas e pelos

caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim

de que a minha casa fique cheia. 24Pois eu afirmo a vocês que

nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!”

Além dessas desculpas existem mais algumas que as pessoas

dão hoje: “Maria e Marta” - “Os afazeres de casa” – “O

Jovem rico: Suas riquezas”.

Quem será o Juiz do Julgamento?

João 5:22 Atos 10:42 17:31

O Pai ninguém julga, mas deu ao Filho todo juízo.

Neste tribunal, o juiz será o próprio Jesus.

Portanto se você neste ano ouvir à voz do Espírito Santo e

abrir seu coração para o Senhor Jesus Cristo quando morrer,

será levado pelos anjos para a pátria celestial.

A escolha é sua, escolha para estar aos pés de Jesus para ouvi-

lo como Maria fez ou então o afazer material como fez Marta.

O Que você construir no reino do Espírito isto permanecerá,

jamais será tirado.

Tudo dependerá do seu relacionamento com Ele.

HOJE JESUS É O NOSSO ADVOGADO, AMANHÃ

SERÁ JUIZ.

Page 36: CPO - Parte I

36 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

2. O SUCESSO DO OBREIRO NO MINISTÉRIO

O sucesso de um obreiro no ministério jamais acontecerá

casualmente ou aleatoriamente.

O sucesso acontecerá por vários fatores, dependendo

principalmente de quatro:

1. Espiritualidade: É a vida cheia do Espírito Santo,

assim cultivada através da nossa constante comunhão

com Deus;

2. Experiência: Vem pelo desempenho, pela prática no

trabalho do Senhor;

3. Conhecimento: Vem pelo estudo, pela prática, pela

observação, pela espera. Mas é bom lembrar que o

simples conhecimento não é sabedoria. Nunca feche

sua mente para receber conhecimento;

4. Maturidade: Maturidade é sabedoria praticada em

nosso viver e agir;

Ela vem:

1. Pelo desenvolvimento e crescimento espiritual;

2. Pela autodisciplina;

3. Pelo trabalho que realizamos sozinhos ou em grupo.

4. Pelas várias provações da vida e experiências

diversas;

3. A CHAMADA

Sem dúvida, a separação ou consagração para obra do Mestre

deve ser sempre posterior à chamada.

A Consagração não depende do tempo de conversão, nem, de

atividades praticadas na obra do Senhor. Todavia, não se deve

consagrar pessoas neófitas. É importante que antes da

consagração sejam provados e aprovados por suas obras, Atos

6:3 “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa

reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais

constituamos sobre este importante negócio.” (se foram

considerados cheios de sabedoria e do Espírito Santo é por

que já haviam provado sua chamada) mostrando-se, assim

uma folha de atividades realizadas com a devida aprovação do

ministério e da igreja do Senhor.

Davi foi consagrado para depois assumir o trono de Israel.

Sem dúvida, a separação ou consagração para a obra

do Mestre, deve ser sempre posterior à chamada.

A consagração não depende do tempo de conversão,

nem, de atividades praticadas na obra do Senhor.

Todavia, não se deve consagrar pessoas neófitas. É

importante que antes da consagração sejam provados e

aprovados por suas obras, Atos 6:3

*Neófitos: s.m. Novo adepto de uma doutrina, na primitiva

Igreja, pagão novo converso; prosélito novo, principiante,

novato.

4. A PREPARAÇÃO DO OBREIRO

O período e o tipo de preparação são muito importantes, pois

será o tempo de o obreiro adquirir experiência, e a experiência

vale mais do que a teoria, ainda que esta também seja

importante.

Se Moisés tivesse iniciado sua missão no tempo em que

pensou estar preparado para fazê-la, provavelmente não teria

feito o importante trabalho que fez.

Nos primeiros 40 anos de sua vida ele aprendeu as letras e

foi instruído em toda a ciência do Egito (Atos 7:22 e 23) – “22

E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios e era

poderoso em suas palavras e obras. 23 E, quando completou a

idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus

irmãos, os filhos de Israel.”), mas não era o suficiente para

capacitá-lo a obra que Deus iria realizar por seu intermédio.

Só o preparo humano não é suficiente, por melhor que seja,

para fazer um obreiro aprovado é preciso estar a disposição de

Deus na hora certa.

No segundo período de 40 anos de sua vida, Moisés aprendeu

a cuidar de ovelhas, a ter paciência com cordeirinhos e a fazer

outras coisas que lhe seriam necessários à sua missão.

A escola de Deus é diferente das faculdades humanas e todos

deveram passar por ela.

4.1 - CONCEITO DE OBREIRO

εργατην : ergatin [ou ergatís], sua tradução

significa: trabalhador, operário de campo,

ceifeiro

OBREIRO: adj. e s.m. “Que ou aquele que trabalha”;

operário, trabalhador, Aquele que coopera no

desenvolvimento de uma empresa ou de uma idéia”

διάκονος: [dia ko nein, Diakoneo ], sua tradução

significa: “servo, ajudante, servir, serviço”

Θάλασσα – [talassa Kratia] O termo talassocracia

thálassa, "mar" e κρατία, kratía, primeiramente "força",

"poder", depois ganhando o significado de "governo”

kybernesis : governo - Esta palavra é utilizado

somente em I Co 12:28 e traz o sentido de

administrador, aquele que toma decisões referente ao

governo , colocada dentro de uma lista grandes de

funções estabelecidas por Deus dentro da igreja.

Page 37: CPO - Parte I

37 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

5. DOUTRINAS E COSTUMES

5.1 DOUTRINAS: A igreja é regida pelas Doutrinas da

Palavra de Deus, e estão inseridas no Credo da Igreja

Pentecostal Revelação Divina.

O termo DOUTRINA pode ser definido como o

conjunto de princípios que servem de base a um:

religioso, político, filosófico, militar, pedagógico, entre

outros.

Doutrina: tudo o que é objeto de ensino; disciplina.

Credo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O credo é uma fórmula doutrinária ou profissão de fé. No

Catolicismo, também é conhecido como símbolo dos

apóstolos. A palavra tem origem na palavra credo que

significa creio.

O credo era a princípio uma proclamação batismal enunciada

pelo catecúmeno, contendo as proposições objeto da fé na

qual estava sendo admitido o batizado. Em 325, passou a ser

uma síntese dos dogmas da fé promulgada pela autoridade

eclesiástica, através do Concilio de Nicéia. A primeira

formulação do tipo credo encontra-se no original de uma carta

(c. 325) do bispo Marcelo de Ancira. De uma tradução, com

algumas alterações, do credo de Ancyra se deriva o credo

latino ainda hoje adotado.

Existem outras variações do credo: o de Santo Atanásio de

Alexandria (295-373), o da Igreja bizantina (381), egípcia

(370), o de Justino Mártir (150), o Credo Niceno e outros. O

papa Bento VIII, no ano de 1020, introduziu o uso do credo

na Missa.

Διδαχń: [didache, didaquê], (...ensino, doutrina,

instrução). No Novo Testamento, a palavra mais usada

para doutrina é didache e significa ensino, instrução,

tratado e doutrina.

O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de

princípios que servem de base a um religioso, político,

filosófico, militar, pedagógico, entre outros.

Doutrina: tudo o que é objeto de ensino; disciplina.

Didaquê (Διδαχń) Didache "ensino", "doutrina",

“ensinamentos” "instrução" em grego clássico ...» (Atos 2:42)

Didache kyriou dia ton dodeka apostolon ethesin

(do grego Didache kyriou dia ton dodeka apostolon

ethesin) fig. 01 - é um escrito do século I que trata

do ensinamento cristão. É constituído de dezesseis

capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é de

grande valor histórico e teológico.

Fig. 0 1- 1. Didache 16:3 "De fato, nos últimos dias se

multiplicarão os falsos profetas e os corruptores, as ovelhas

se transformarão em lobos e o amor se converterá em ódio"

(Compare com as referências bíblicas em Mateus 24:12,

Mateus 7:15, Mateus 10:17, Atos 20:29, II Tessalonicenses

2:3, II Coríntios 2:17, II Coríntios 4:2 e I Timóteo 4:1-2,

entre outras).

2. Didache 16:4 "Aumentando a injustiça, os homens se

odiarão, se perseguirão e se trairão mutuamente. Então o

sedutor do mundo aparecerá, como se fosse o Filho de Deus,

e fará sinais e prodígios. A terra será entregue em suas

mãos e cometerá crimes como jamais foram cometidos desde

o começo do mundo" (Compare com as referências bíblicas

Mateus 5:10, Mateus 24:9-12, II Timóteo 3:13, II João 1:7,

II Tessalonicenses 2:1-12, Apocalipse 13:1-18, entre outras)

6. Didache 16:8 "Então o mundo assistirá o Senhor

chegando sobre as nuvens do céu" (Compare com as

referências bíblicas Mateus 24:30, Mateus 26:64, Marcos

13:26, Marcos 14:62, Atos 1:11, I Tessalonicenses 4:17,

Apocalipse 1:7, entre outras)

A doutrina é de origem divina, o costume é de origem

humana.

A doutrina é divina pois está baseada na inspirada Palavra de

Deus. Para uma ideia ser doutrina bíblica, é preciso que ela

Fig. 01

Page 38: CPO - Parte I

38 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

esteja exposta por todo o texto sagrado. Nunca uma

verdadeira doutrina é baseada em textos isolados.

A doutrina é permanente, ela nunca muda. A doutrina da

justificação pela fé, exposta principalmente nos primeiros

capítulos de Romanos, nunca mudou e nem deve ser mudada.

Doutrina (bíblica) mudada é heresia. Quando Lutero resgatou

a doutrina da justificação pela fé, ele orientou a igreja a voltar

na perspectiva bíblica sobre o assunto. São passados mas de

dois mil anos e essa doutrina nunca mudou no verdadeiro

cristianismo

A DOUTRINA É UNIVERSAL, O COSTUME LOCAL

A doutrina é universal no sentido que é para todos os

povos em todas as culturas. Proclamar que Jesus é o

salvador faz sentido no Brasil em 2012, como para os

indianos que foram evangelizados pelo apóstolo Tomé, o

primeiro missionário daquela nação, ainda no primeiro

século da Era Cristã.

A doutrina bíblica santifica o crente mediante a Palavra de

Deus. Jesus disse; “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a

verdade”(Jo 17.17). O ensino da Palavra de Deus, ou seja, das

doutrinas bíblicas, é um dos meios que Deus usa para levar o

crente a uma vida reta, assim como escreveu o salmista:

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o

conforme a tua palavra” (Sl 119.9).

John Henry Jowett disse: “Você não pode abandonar os

grandes temas doutrinários e ainda assim produzir grandes

santos”, e o pastor A. W. Tozer escreveu: “O propósito que

está por trás de toda doutrina é garantir a ação moral”. Por

isso é bom lembrar que a doutrina bíblica produz,

naturalmente, bons costumes.

A DOUTRINA É UM PRINCÍPIO, O COSTUME UM

PRECEITO

Há diferença entre princípio e preceito? Sim. “Os preceitos

apontam para princípios e não o contrário. Um princípio é

aquilo que está por trás do preceito ou norma”. Por exemplo,

usar uma roupa social em um tribunal é uma norma, um

preceito. O princípio ou doutrina por trás dessa norma é que o

tribunal é um lugar sério e não ambiente de entretenimento,

onde possa ir de jeans ou short.

Sinônimo de preceito: determinação, formalidade, lei,

mandamento, norma e regra.

Sinônimo de princípio: axioma (proposiçăo evidente),

causa primaria, abertura, regra, fundamento, doutrina,

lei.

5.2 - COSTUMES: É a prática de um povo diferenciado pelo

segmento da sociedade e assim sendo, a Igreja deve extraí-los

das Doutrinas fundamentais, estabelecidas, à luz das

Escrituras, em harmonia com a Ética e a Moral.

Recomendamos que cada Ministério local utilize-se das

normas Bíblicas e não da idéia individual de cada pessoa, no

julgamento de casos.

O costume é local. Os homens na Escócia usam um tipo

masculino de saia; no Siri Lanka é também costume as

saias para homens. Saia na maior parte do Ocidente é

roupa exclusivamente feminina. No Brasil é comum comer

peixe cozido ou frito, no Japão se come peixe-cru.

O costume é imposto por convenções humanas de maneira

espontânea ou obrigatória, sendo assim, o costume é humano.

Há muitos que tentam achar textos bíblicos para justificar a

perpetuação de sua tradição, mas normalmente praticam a

eisegese, ou seja, dizem o que bem querem e tentam justificar

na Bíblia. O teólogo Esdras Costa Bentho, escrevendo sobre a

eisegese, disse:

“O intérprete está cônscio de que a interpretação por ele

asseverada não está condizente com o texto, ou então está

inconsciente quanto aos objetivos do autor ou do propósito

da obra. Entretanto, voluntária ou involuntariamente,

manipula o texto a fim de que sua loquacidade possa ser

aceita como princípio escriturístico”.

No Brasil era comum os cidadãos andarem pelas ruas de

chapéus, tanto homens como mulheres, passados os anos não

há mais esse costume no país. Antigamente, os pais escolhiam

com quem a sua filha casaria, mas também esse costume

mudou. É necessário que o costume mude, pois ele está ligado

à cultura local, e toda cultura é dinâmica. Mudar alguns

costumes não significa passar do são para o diabólico, como

muitos pregam. A mudança é inevitável e deve ser bem

orientada, mas como enfatizado, é sempre necessária.

O costume não pode santificar. Quem acredita na santificação

por meio dos costumes, normalmente, é um escravo do

legalismo.

Conservar não significa possuir uma falsa santidade, fazendo

dos usos e costumes uma causa, e não um efeito. A

observância da sã doutrina leva-nos a ter santidade interna e

externa, o que implica vida santa a partir do espírito (1Ts

5.23) e manutenção dos bons costumes. Estes, pois, não

devem gerar doutrinas, como vem acontecendo em algumas

igrejas não legitimamente avivadas, para prejuízo de seus

membros.

O farisaísmo se caracterizava por associar sua obras com

salvação. Há muitos que fazem dos costumes doutrina e

assim, pensam que para serem salvos precisam fazer isso

ou aquilo. Como dizia Lutero: “As boas obras não fazem o

homem bom; mas o homem bom pratica as boas obras”. A

inversão dessa ordem cria escravos do farisaísmo e não

servos do Altíssimo.

Page 39: CPO - Parte I

39 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE DOUTRINA E

COSTUMES

Existem pelo menos 03 diferenças básicas entre doutrina

bíblica e costume. Podemos considerar que muitos costumes

são bons, e, portanto devemos conservá-los, e que outros são

maus, e, portanto devemos abandoná-los. Com certeza a

doutrina bíblica nos conduz à prática de bons costumes.

1. REFERENTE À ORIGEM

- A doutrina é divina.

- O Costume em si mesmo é humano.

2. REFERENTE AO SEU ALCANCE

- A doutrina é geral. Será doutrina em qualquer lugar ou igreja

que formos.

- O costume é meramente local, mudará conforme o local ou

cultura.

3. REFERENTE AO TEMPO

- A doutrina é imutável.

- O costume é temporário, mudando de época em época.

A doutrina bíblica como já dissemos, nos leva a prática de

bons costumes, mas os bons costumes nos levarão à doutrina

bíblica. Existem muitas igrejas repletas de bons costumes,

mas quase nada se observa da doutrina bíblica. Geralmente

igrejas que assim se comportam, levarão seus membros ao

completo naufrágio, pois lhes falta a devida firmeza da

preciosa Palavra de Deus.

6. O OBREIRO E SUA FAMÍLIA

Geralmente o bom obreiro é também um bom marido, bom

pai, bom trabalhador, e etc...

1º Timóteo 2:3 a 5 – “3 Sofre, pois, comigo, as aflições,

como bom soldado de Jesus Cristo. 4 Ninguém que milita

se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar

àquele que o alistou para guerra. 5 E, se alguém também

milita, não é coroado se não militar legitimamente.”

Este trecho mostra que na vida do obreiro vem:

1. Deus e a sua vida espiritual.

2. A sua família.

3. O trabalho do Senhor.

Em Gêneses 26:25 – “Então, edificou ali um altar, e invocou o

nome do SENHOR, e armou a sua tenda; e os servos de

Isaque cavaram ali um poço. “Vemos a mesma seqüência

ilustrada na vida de Isaque, seguindo seu pai Abrãao. “Altar”,

fala de Deus e a sua vida espiritual, “Tenda”, fala da família e

“ Poço”, fala de sobrevivência do rebanho.

O obreiro deve administrar sabiamente seu tempo, visto que,

além dos encargos ministeriais, ele também é o chefe da

família, o que significa que ele deve administrar seu tempo

como: Marido, Pai, Administrador Financeiro, Líder

Espiritual e etc... Portanto se ele não souber administrar seu

tempo ele irá prejudicar a assistência que ele deve dar para a

família e como isso dificultará a convivência no lar.

O obreiro que falhar como chefe da família, com certeza

também falhará no desempenho do seu ministério.

O pastor Antônio Gilberto em sua apostila “O Ministério

Evangélico” afirma:

1. Talvez não falhe no princípio dos problemas, mas

falhará depois;

2. Desajustes conjugais (marido/mulher) afetam

seriamente o ministério de qualquer obreiro, do

mais simples ao mais ao mais elevado;

3. Influi muito no sucesso ministerial do obreiro o fato

dele honrar e considerar sua esposa.

4. As Epístolas Pastorais (especialmente 1º Timóteo e

Tito), tratam muito do obreiro e sua família.

Como deve ser o perfil do obreiro do século 21 ?

R - Como o perfil do obreiro do século 20, do século

18, do século 12, do segundo século.

O grande problema dos cristãos contemporâneos é

o que fazer com Cristo.

Quando a igreja católica emite seus conceitos, fá-lo baseada

na sua autoridade, nos seus teólogos, na sua estrutura de

pensamento. É dificil ver uma referencia a Jesus nas suas

declarações.

Da mesma forma sucede com os evangélicos. Quão pouco se

prega sobre CRISTO. Sua figura está esmaecida no

cristianismo atual.

A igreja evangélica contemporânea fez de satanás

o grande astro do momento e a sua principal

preocupação.

“ ao entrar numa livraria evangélica, procurando um livro

sobre cristologia, não encontrei nenhum, nem um sequer,

mas encontrei quarenta e dois livros sobre satanaz,

maldiçoes, sobre guerra contra o inimigo, batalha espiritual,

arrancar a cidade das garras do diabo, etc”.

Temos uma incongruência: demônios fortes e um Cristo

fraco. Um Cristo que é incapaz de libertar a pessoa, que é

salva por ele, mas fica presa de maldição de nomes, de

palavras, de vudus, e que precisa da reza forte de um

caboclo evangélico.

Page 40: CPO - Parte I

40 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

O problema financeiro, o inimigo do século 21.

Será ?

Cristo foi trocado por Gideão, por Abraão, e por qualquer

outro vulto do Antigo Testamento que venceu alguma

batalha, ilustrando assim como podemos vencer as batalhas

contra nosso inimigo, o problema financeiro. Um pastor

neopentecostal, tempos atrás, disse que “o maior inimigo do

homem são os problemas financeiros e a sua maior vitória é

a libertação desses problemas”.

E satanás ? E o poder do pecado ? E a libertação do pecado ?

E o céu, que Jesus foi preparar para nós, e onde esperamos

morar com ele, um dia?

“Estou crucificado com Cristo” disse Paulo. O apostolo tinha

uma paixão, JESUS CRISTO. Dispôs-se a perder tudo por

amor de CRISTO.

Temos visto obreiros que amam sua carreira, sua

denominação, o prédio de sua igreja, mas não evidenciam

paixão por CRISTO.

Paulo foi um homem intoxicado por Cristo. O perfil do

obreiro necessário para nossas igrejas começa aqui.

Homens e Mulheres apaixonadas por JESUS CRISTO, o

maior vulto de todos os tempos, o homem que dividiu a

historia em antes dele e depois dele.

CRISTO foi quem dividiu a nossa vida em antes e depois

dele, o único que faz diferença.

O perfil do obreiro que nossas igrejas precisam começa

aqui: Paixão por Cristo, Prioridade a Cristo, Ênfase na

Pregação sobre Cristo, Exaltação da Libertação para

Cristo.

7. ÉTICA E INTEGRIDADE

“Integridade não é o que você aparenta ser quando

todos te observam. É quem você realmente é, quando

ninguém está te olhando”.

Ética é a ciência que estuda os costumes e comportamentos

humanos. É a teoria que examina as regras que norteiam a

conduta moral da humanidade.

A origem da ética cristã é a palavra de Deus. Marcos 12:30 e

31 – “30 Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o

coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e

de todas s tuas forças; este é o primeiro mandamento. 31 E o

segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a

ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.

Resumindo, a ética me faz agir e me posicionar em relação ao

meu próximo, exatamente como eu gostaria que ele agisse

comigo.

Abaixo relaciono algumas atitudes éticas que são importantes

serem respeitadas em nosso viver diário:

1. A igreja não é nossa propriedade, pertence a Deus,

por isso devemos tratá-la de maneira amorosa.

1º Pedro 5:2 e 3 – “2 apascentai o rebanho de Deus que está

entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas

voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo

pronto; 3 nem como tendo domínio sobre a herança de Deus,

mas servindo de exemplo ao rebanho”.

2ª Crônicas 10:7 – “ E eles falaram, dizendo: Se te fizeres

benigno e afável com este povo e lhes falares boas palavras,

todos os dias serão servos”.

(Conselho dos anciãos ao rei Roboão que acabou aceitando o

conselho dos jovens)

2. Se receber um convite para pregar ou testemunhar

em alguma igreja/congregação, consulte

primeiro e seu pastor sobre a possibilidade de

atender. O pastor pode precisar de você e não te

achar.

Hebreus 10:25 – “não deixando a nossa congregação, como é

costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e

tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia”.

3. Seja sempre imparcial

Atos 10:34 e 35 – “ 34 E, abrindo Pedro a boca, disse:

Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de

pessoas; 35 mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer

nação, o teme e faz o que é justo”.

4. Respeite as decisões da Igreja e Ministério, usando

amor e prudência.

Provérbios 14:8 – “A sabedoria do prudente é entender o seu

caminho, mas a estultícia dos tolos é enganar”.

1º Coríntios 13: 4 a 7 – “ 4 A caridade é sofredora, é benigna;

a caridade não é invejosa; a caridade não trata com

leviandade, não se ensoberbece, 5 não se porta com

indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não

suspeita mal; 6 não folga com a injustiça, mas folga com a

verdade; 7 tudo sofre, tudo Crê , tudo espera, tudo suporta”.

5. Manter sempre a ética do sigilo, não usando nomes

para ilustrar acontecimentos.

Provérbios 25: 9 e 10 – “9 Pleiteia a tua causa com o teu

próximo mesmo e não descubras o segredo de outro; 10 para

que não te desonre o que o ouvir, não se apartando de ti a

infâmia”.

Page 41: CPO - Parte I

41 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

6. Respeite sempre seus colegas, nunca os menospreze.

Filipenses 2:3 – “3 Nada façais por contenda ou por

vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros

superiores a si mesmo”.

7. Seu ministério começa em sua casa, com sua

família.

Tito 1:6 – “aquele que for irrepreensível, marido de uma

mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados

de dissolução nem são desobedientes”.

Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e

você usamos para decidir as três grandes questões da

vida: quero, devo e posso. Quais são os meus

princípios? Têm coisas que quero, mas não devo; têm

coisas que devo, mas não posso e tem coisas que

posso, mas não quero. A ética é definida através de

exemplares, princípios da sociedade (sendo religiosos

ou não) e normatizações. A moral é a pratica de uma

ética; por exemplo, eu tenho o principio ético de não

roubar! O comportamento moral segue

INTEGRIDADE – Vem de integro, quer dizer inteiro.

INTEGRIDADE do latim INTEGRITATE, significa a

qualidade de alguém ou algo, ser íntegro, de conduta reta,

pessoa de honra, ética, educada, parcial (visto que está

sendo integro à algo ou alguém, é contra algo ou alguém

que esteja do lado oposto), brioso, pundonoroso, cuja

natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza

ou castidade, o que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de

alma e de espírito.

Quando Davi disse: “O SENHOR julgará os povos; julga-me,

SENHOR, conforme a minha justiça e conforme a integridade

que há em mim”.

Salmos 7:8 – ele sabia que estava “inteiro” à disposição do

Senhor.

Integridade não é o que você aparenta ser quando todos te

observam. É quem você realmente é, quando ninguém está te

olhando (Deus está!).

É um nível de moralidade excelente, sem importar-se com o

que está acontecendo ao seu redor.

É um alto padrão de honestidade, veracidade, decência e

honra que jamais é quebrado. É fazer aos outros, aquilo que

você gostaria que lhe fizessem. Mateus 7: 12 – “Portanto,

tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho

também vós, porque esta é a lei e os profetas”.

A palavra de quem é integro não muda. Ele não usa jogos de

palavras, de maneira que você nunca sabe qual é a posição.

Seu sim é sim, seu não é não e o passar disso vem do maligno

– Mateus 5:37 – “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não,

não, porém o que passa disso é de procedência maligna”.

Cuidado para não ser amado mediante seu proceder diante dos

homens e abominável pelo seu proceder diante de Deus.

Lucas 16:15 – “E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a

vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso

coração, porque o que entre os homens é elevado perante

Deus é abominação”.

A integridade nos leva à presença de Deus. Salmos 41:12 –

“Quanto a mim, tu me sustentas na minha integridade e em

pusestes diante da tua face para sempre”.

A integridade leva bênçãos aos nossos filhos, se formos

íntegros nossa descendência será abençoada. Provérbios 20:7

– “O justo anda na sua integridade; bem-aventurados serão os

seus filhos depois dele.”

A integridade nos dá segurança. Provérbios 10:9 – “Quem

anda em integridade anda seguro, mas o que perverte os seus

caminhos será conhecido”.

Ore a Deus pedindo que Ele continue a trabalhar e aperfeiçoar

seu caráter. Felipenses 1:6 – Tendo por certo isto mesmo: que

aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao

Dia de Jesus Cristo”.

8. PRESBÍTEROS

A palavra presbíteros é de origem grega, e significa

superintendente. Também pode ser traduzida por ancião,

isto é, mais velho, mais experiente.

No Novo Testamento, ás palavras presbítero, bispo e pastor

descrevem os mesmos homens (Ato 20:17,28 ; I Pedro 5:1-3;

Tito 1:5-7).

As várias palavras identificam os mesmos servos, mas cada

palavra tem seu próprio significado. Essas variações de

sentido ajudam para mostrar aspectos diferentes do trabalho

dos homens que cuidam de uma congregação.

Pastor – Deus é chamado de Pastor desde a época dos

patriarcas. – Gn 49:24-25 ; Salmo 23.

Moises descreveu o homem escolhido para guiar o povo como

pastor – Números 27:17. No Novo Testamento, homens

qualificados devem pastorear o rebanho, a congregação do

Senhor – I Timóteo 3:1-7; Atos 20:28-35; I Pedro 5:1-3

Bispo – Vem da palavra grega episkopos, que quer dizer

supervisor ou superintendente. Em I Pedro 2:25, se refere ao

Senhor. Várias outras passagens usam essa palavra para

Page 42: CPO - Parte I

42 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

descrever a responsabilidade de homens escolhidos para

guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja – Atos

20:28; Filipenses 1:1; I Timóteo 3:2; Tito 1:7.

Presbítero – (ancião em algumas versões da Bíblia) descreve

alguém de idade mais avançada. A palavra é usada na Bíblia

para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro

de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e

supervisionavam as igrejas locais foram frequentemente

chamados de presbíteros.

Atos 11:30; 14:23;15:2,4,6,22,23; 16:4; 20:17; 21:18; I

Timóteo 5:17,19; Tito 1:5; Tiago 5:14; I Pedro 5:1; II João

1; III João 1. São homens de idade suficiente que tenham

filhos crentes. Necessariamente são alguns dos mais maduros

dos cristãos. Usam seu conhecimento e experiência para

servir como modelos e ensinar o povo de Deus.

Pastores, Bispos e Presbítero, não são três ofícios diferentes,

e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos

mesmos homens.

Igrejas que procuram manter distinções entre pastores,

bispos e presbíteros não somente fogem do padrão bíblico

como também perdem a riqueza das palavras que o Espirito

Santos usou para descrever os guias do povo de Deus.

QUALIDADES EXIGIDAS:

1. Ser Exemplo dos Fiéis – 1º Timóteo 4:12 –

“Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um

exemplo para os fiéis na palavra, no

procedimento, no amor, na fé, na pureza.”

2. Conhecer a Palavra de Deus – Atos 20:26 e 28 –

“Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou

limpo do sangue de todos. Porque não me

esquivei de vos anunciar todo o conselho de

Deus. Cuidar pois de vós e de todo o rebanho

sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu

bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que

ele adquiriu com seu próprio sangue.”

3. Ser Irrepreensível – Tito 1:7 – “Pois é necessário que

o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da

casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem

dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso

de torpe ganância; mas hospitaleiro, amigo do

bem, moderado, justo, piedoso, temperante;

retendo firme a palavra fiel, que é conforme a

doutrina, para que seja poderoso, tanto para

admoestar com a sã doutrina como para

convencer os contradizentes.”

Os padrões bíblicos para o bispo, ou presbíteros, são

principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem

aspira á liderança (e o presbítero é um líder) de uma igreja é

mais importante do que personalidade influente, dotes de

pregação, capacidade administrativa ou ainda, graus

acadêmicos. O enfoque maior está no comportamento daquele

que persevera nas decisões acertadas e santidade devida.

Seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo em Mateus

25:21 de que ser “...fiel no pouco...” conduz à posição de

governar “... sobre o muito...”

PRINCIPAIS FUNÇÕES:

Auxiliar o pastor na ministração da Santa Ceia do

Senhor;

Dirigir cultos públicos, de oração, etc., quando

solicitado;

Ungir os enfermos;

Apresentar crianças, quando solicitado;

Realizar cerimônias de casamentos, quando

solicitado;

Realizar batismos de novos crentes, quando

solicitado;

Realizar cerimônias fúnebres, quando solicitado;

Auxiliar o pastor na ministração da Palavra de Deus;

9. DIÁCONOS

Com o crescimento da igreja primitiva, cresceu certamente, o

número de problemas, necessitando-se, assim, que

providências urgentes fossem tomadas pelos apóstolos. Como

resultado foi criado um corpo de obreiros auxiliares dos

apóstolos para cuidarem desses problemas. Esses obreiros

auxiliares foram chamados de Diáconos, e dedicavam-se aos

trabalhos administrativos e assistenciais.

A palavra diáconos quer dizer servo, servidor serviçal etc.

APARENTEMENTE trata-se de serviço sem dignidade,

posição ou importância. Só aparentemente, pois na verdade é

trabalho de MAIOR IMPORTÂNCIA para todos os demais

trabalhos a serem realizados na igreja.

A IGREJA PRIMITIVA EXIGIU MUITO MAIS DO

QUE SE EXIGE HOJE EM DIA.

Talvez porque não valorizamos o cargo/função, ao não

observarmos a devida responsabilidade que ele exige. Os

diáconos primitivos iriam trabalhar diretamente com pessoas

de várias nacionalidades, com viúvas e famílias de colônias

gregas, lidariam com víveres. Deveria dar o devido respaldo

aos apóstolos para que estes pudessem se dedicar á oração e

aos estudos da palavra, a fim de ministrá-la para a novel

igreja.

QUALIDADES EXIGIDAS:

1. Boa Reputação, isto é, nome limpo na sociedade;

bom testemunho – Atos 6: 3 – “Escolhei, pois, irmãos, dentre

vós, sete homens de boa reputação...”

2. Cheios do Espírito Santo – Atos 6:3 – “.., cheios do

Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste

serviço.

3. Cheios de Sabedoria - ... e de sabedoria, aos quais

encarreguemos deste serviço.

Page 43: CPO - Parte I

43 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

O serviço do diácono é basicamente material, mas deve ter

muita afinidade com o espiritual. A distribuição da Santa

Ceia, manter a ordem no culto, orientar e conduzir visitantes,

controlar as crianças no templo, são atividades materiais,

porém mantém afinidade e intimidade com espirituais.

PRINCIPAIS FUNÇÕES:

Ajudar o pastor na distribuição da Santa Ceia do

Senhor

Zelar para manter o caráter solene dessa importante

celebração. Sempre lembrando que a finalidade da

Santa Ceia do Senhor é manter a comunhão entre o

cristão e o Senhor, e entre o cristão e demais

membros da Igreja;

OBSERVE-SE:

- O templo está limpo e devidamente arrumado para o início

da celebração;

- Os elementos (pão e suco de uva) que compõe a mesa da

Santa Ceia foram providenciados;

CUIDADOS PESSOAIS:

- Use roupas sóbrias. Evite cores fortes e espalhafatosas;

- Apresente-se devidamente banhado e bem barbeado. Evite

usar perfumes demasiadamente fortes.

- A higiene das mãos é algo imprescindível, porém não deverá

estar perfumada para não impregnar nos elementos da Santa

Ceia ou nas vasilhas;

- Se tiver resfriado, não sirva a Santa Ceia;

- As diaconisas deverão estar com os cabelos presos.

10. AO SERVIR O PÃO E SUCO DE UVAS

- Estando de posse da bandeja de pão ou de cálices, não cante

evitando-se que salivas caiam sobre os elementos;

- Tenha sempre uma palavra para aquele que será servido,

como por exemplo: “Este é meu corpo que é partido por vós.

Fazei isto em memória de Mim disse o Senhor” ou “Este

cálice é o novo testamento no meu Sangue. Fazei isto em

memória de Mim disse o Senhor”

- Eventualmente se algum pedaço de pão cair no chão,

apanhe-o e leve-o para a mesa informando ao obreiro que está

a postos que o pão foi recolhido do chão;

Ajudar o pastor na coleta dos dízimos e ofertas

Ao recolher as ofertas e dízimos para a casa do

Senhor, tenha sempre uma palavra de benção para

aqueles que estão ofertando. Exemplo: “Que Deus o

abençõe!” ou “Que o Senhor multiplique seu pão!”

etc.;

A prudência recomenda que não se conte as ofertas e

dízimos sozinhos. O ideal é que estejam em três ou

quatro pessoas;

Ajudar a recepcionar e acomodar os membros e

visitantes da igreja

Sua função é um tanto delicada, pois estará atuando

com pessoas de todos os tipos de temperamentos.

Esteja pronto para enfrentar as mais diversas

situações;

Esteja vestido apropriadamente, afinal de conta você

será o cartão de visitas da igreja, tanto na sua

maneira de vestir como na sua maneira de tratar as

pessoas;

Ao recepcionar um visitante, anote: Nome, se ele(a)

é convidado de algum membro da igreja, se é

evangélico, de que denominação/bairro;

Saiba de antemão onde estão os lugares que poderão

ser ocupados pelos visitantes. Evite estar andando

com o visitante pelo templo sem saber onde poderá

acomoda-lo;

Enquanto a congregação estiver orando, esteja bem

atento; não feche os olhos;

Nunca dê as costas para a rua. O ideal é que você

esteja de lado de maneira que possa ver o que está

acontecendo dentro e fora do templo.

Dedicar-se a uma vida espiritual digna que lhe

oferecerá possibilidade de crescer na confiança e

conquista de outros cargos.

11. DIACONISA

A única passagem bíblica que se dá a entender de diaconisa é

1 Timóteo 3:11 – “Dá mesma sorte as mulheres sejam

honestas, não maldizentes, sóbrias, e fiéis em tudo”, esta

passagem dá a entender, também, tratar-se de esposas de

presbíteros e diáconos, visando um comportamento digno, a

fim de que seus maridos, obreiros, não encontrem empecilhos

no desempenho de suas funções.

Em virtude da referência em Rm 16.1: ‘Recomendo-vos a

nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia’,

tem-se pensado que a mesma Febe pertencia a uma já

reconhecida ordem de diaconisas. Mas não há prova

alguma de que isto era assim. A mais geral significação da

palavra diákonos (*veja diácono) pode ser essa usada no

caso de Febe. implica isso que Febe era uma mulher de

influência, cujos serviços prestados ao Apóstolo, bem como

a outros santos do Evangelho (Rm 16.1,2), eram uma

justificação do honroso título de diákonos.

Note-se, contudo, que as ‘mulheres’ de que se faz menção

em 1 Tm 3.11 têm ali uma missão especial.

Neste período, já de um modo claro, o diaconato incluía

tanto os homens como as mulheres. Tem sido objeto de

disputa se as mulheres, a que se faz referência em 1 Tm

3.11, eram as esposas de diáconos, ou outras mulheres.

Na igreja Primitiva, mulheres solteiras bem como viúvas

eram admitidas na qualidade de diaconisas.

11.1 - A MULHER COMO COOPERADORA:

a) Paulo menciona vários nomes de irmãs cooperadoras

na obra – Romanos 16:1, 6 e 12 – “1 Recomendo-vos a nossa

irmã Febe, que é serva da igreja que está em Cencréia; 6

Page 44: CPO - Parte I

44 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Saudai a Maria, que muito trabalhou por vós. 12 Saudai a

Trifena e a Trifosa, que trabalharam no Senhor. Saudai a

amada Pérside, que muito trabalhou no Senhor.

b) Hoje, na igreja, há grande número de irmãs

cooperadoras:

- Coordenam Depto Feminino;

- Dirigem Círculos de Oração;

- Visitam enfermos nas casas, hospitais;

- Visitam os fracos na fé, novos convertidos;

- Trabalham na evangelização, dirigem corais, orquestas,

conjuntos de mocidade;

- Secretariam igrejas;

- Etc..

As funções das diaconisas são basicamente as mesmas dos

diáconos e estão relatados acima.

12. CARACTERÍSTICAS DO BOM OBREIRO

Crer no que prega

Viver o que prega, pregar o que vive

Ser consciente da responsabilidade que ocupa

Ter coragem para desempenhar suas funções

Ser discreto

O obreiro deve e pode ser sempre cavalheiro

Só deverá levar uma senhora ou uma jovem até a

casa dela, a sós, em caso de extrema necessidade, e

se não houver outro recurso.

O tratamento demasiadamente afetuoso só para

mulher, jovem ou senhora, deve ser evitado.

Tratar pessoas financeiramente abastadas de maneira

privilegiada é atitude reprovável no obreiro

Deve ser pontual

Deve ser asseado, limpo

Deve ter características espirituais tais como:

- Amor

- Fé

- Santidade

- Humildade

- Paciente

- Perdoador

13. TEMPOS PARA OPORTUNIDADES

Testemunho – No máximo 5 minutos

Saudação – No máximo 10 minutos

Mensagem – No máximo 45 minutos (incluindo

apelo)

O tempo ideal para a mensagem evangelística, via de regra, é

de aproximadamente de 35 minutos, visto que mais do que

isso o pecador fica impaciente. Esse tempo é o suficiente para

o pregador fazer a introdução, o desenvolvimento da

mensagem e a conclusão.

É importante lembrar que a mensagem sempre deve conter o

plano da salvação:

Eu pequei: (Romanos 3:23 e 6:23)

Deus me ama; (João 3:16)

Jesus morreu por mim e ressuscitou dos mortos; (1º

Coríntios 15:3 a 6)

Eu recebo Jesus Cristo como meu Salvador; (1º João

5:11 a 13 e João 1:12)

Estou salvo e tenho vida eterna. (João 5:24 e

Colossenses 1:13 e 14 e Colossenses 2:13)

OBSERVAÇÕES:

Se a oportunidade for para testemunhar – NÃO cante

e vice e versa.

Não use a expressão: “Para não ficar só nas minhas

palavras...” Dá a impressão que tudo que você já

disse não tinha direção de Deus.

Também não diga: “Não sei porque estou dizendo

isso...” Se não sabe é melhor se calar porque o

homem/mulher de Deus deve saber por que esta

falando – É dirigido por Deus ou não?

O QUE DEUS, A IGREJA, A FAMÍLIA, O

MINISTÉRIO LOCAL E PASTOR ESPERAM DE UM

OBREIRO?

Fidelidade a Deus, ao ministério local, a Igreja a ao

pastor.

Perseverança e dedicação no desempenho de suas

atividades.

Companheirismo. Não trabalhamos individualmente,

somos uma equipe.

Apoio e incentivo dos obreiros para desempenho das

tarefas pastorais.

Coração reto diante de Deus e da Igreja.

Honrar a chamada e o ministério dados por Deus.

Respeito ao ministério e o trabalho dos demais

obreiros.

Que o obreiro não dê nenhum motivo de escândalo

em coisa alguma para que o seu ministério não seja

censurado.

Que haja constante aperfeiçoamento no ministério

Respeitar e honrar a família, dando o primeiro

exemplo dentro de casa.

Ser exemplo dos fiéis em tudo. (na palavra, no trato

para com as pessoas, no vestuário, nos dízimos e

ofertas, na pontualidade.)

Cuidado no ministério que recebeu no Senhor, para o

cumprir.

Ser agradecido pelo ministério recebido de Deus.

Trabalhar de forma que seja sempre útil para a obra

do ministério.

Conhecer as Escrituras Sagradas, para ter sempre

uma palavra temperada e temperante.

Amar, honrar e respeitar a sua congregação

Viver o que prega e pregar o que vive. Mesmo

estando calado, pela sua postura e comportamento

passar uma mensagem aos que os observa, tanto na

Igreja, em casa, na rua ou no trabalho, enfim em todo

lugar.

Page 45: CPO - Parte I

45 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

O QUE É MAIS IMPORTANTE: CORRER OU

CRESCER?

Existem muitos crentes envolvidos nos trabalhos da Igreja,

mas poucos desenvolvidos na vida cristã. Muitos são

integrados, mas poucos íntegros. Não podemos confundir

envolvimento com crescimento, nem tampouco atividade com

santidade.

“O irmão Ativino da Silva é extremamente “ativo” na

igreja. Ele é”:

Superintendente da Escola Dominical,

Líder dos adolescentes,

Canta no coro e

Não perde os cultos de terça e quinta-feira, porque é

Diácono.

Mas nunca levou ninguém a Cristo, e seus colegas

não têm muito respeito por ele, quer como crente,

quer como colega.

É certo que Ativino, embora ativo na Igreja, ainda não

cresceu espiritualmente. Possivelmente nunca crescerá.

Ele está muito ativo e ocupado demais para parar e pensar

que tem urgente necessidade de crescer espiritualmente.

Envolvimento no trabalho não pode, de maneira

alguma, tomar o lugar do crescimento espiritual. Mas

crescimento exige estudo sério e metódico da Palavra

de Deus.

Espiritualidade, isto é, maturidade cristã, não é fruto

do acaso, mas sim de uma vida moldada pela Bíblia.

Você “corre” muito na igreja?

Bem, você está de parabéns por tudo o que faz no Reino

de Deus. Porém lembre-se: crescer é ainda mais

importante do que correr. E depende do seu

relacionamento direto com o Deus vivo.

14. PASSOS ESSENCIAIS:

OBSERVAÇÃO INTERPRETAÇÃO APLICAÇÃO

Que Vejo no Texto?

(Fatos? Dados? Idéias?)

Que Significa o que Vi?

Como funciona na Prática?

Seja Tirada de entre Vós?

Uma leitura de pecados a serem retirados do meio dos crentes

Tenho me preocupado em obedecer esta ordem com os

colegas, filhos, esposa ou esposo?

Toda a Amargura v.31

Ressentimento: aquela dorzinha picante contra alguém

Guardo qualquer ressentimento contra alguém da Igreja? Já

perdoei a todos?

Toda Cólera v.31

Paixão explosiva. Tipo de raiva que explode

Quando foi que fiquei encolerizado? Já confessei esse

pecado?

Toda Ira v.31

Tipo de raiva que fica fomentando vingança Estou com raiva

de alguém? Como reagi quando me caluniaram? Estou

esperando uma oportunidade adequada para me vingar de

alguém?

SEDE BENIGNO

Atitudes que se espera de um cristão e que devo cultivar no

meu dia a dia.

Tenho desenvolvido essa atitude?

SEDE MISERICORDIOSOS

É o exercício do amor ágape

Como tenho exercitado meu amor para com o próximo?

Perdoando-vos uns aos outros

Ordem dada por Jesus, para ser praticada pelo seus

seguidores.

Tenho perdoado ou guardado mágoas e ressentimentos em

meu coração?

Você pode, ainda, usar o método das perguntas a respeito da

leitura Bíblica.

Vamos usar agora o texto de Efésios 5:15 a 21

“15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como

néscios, mas como sábios, 16 remindo o tempo, porquanto os

dias são maus. 17 Pelo que não sejais insensatos, mas

entendei qual seja a vontade do Senhor. 18 E não vos

embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos

do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, e hinos, e

cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no

vosso coração, 20 dando sempre graças por tudo o nosso Deus

e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, 21 sujeitando-

vos uns aos outros no temor de Deus”.

Pergunta 1 - O que o texto me ensina a respeito de Deus e a

respeito de Jesus Cristo?

Resposta: A vontade de Deus é que eu seja cheio do Espírito,

dar graças a Ele em nome de Jesus, as três pessoas da

Trindade são mencionadas no texto e Jesus é nosso Senhor.

Pergunta 2 – Há algum pecado que devo evitar ou confessar?

Page 46: CPO - Parte I

46 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Resposta: Devo evitar andar como néscio, evitar o desperdício

do meu tempo e evitar a embriaguez.

Pergunta 3 – Há alguma promessa que devo reivindicar?

Resposta: Não há promessas neste texto.

Pergunta 4 – Há algum mandamento a ser obedecido?

Resposta: Andar em sabedoria, remindo o tempo, procurar

compreender a vontade de Deus, não me embriagar com

vinho, mas encher-me do Espírito Santo. Louvar a Deus de

coração, dar sempre graças a Deus por tudo no nome de Jesus

e sujeitando-nos uns aos outros.

Pergunta 5 – Há algum exemplo a ser seguido?

Resposta: Sim, seguir o exemplo de ser cheio do Espírito

Santo, falando assuntos espirituais, e exemplo de um coração

grato a Deus.

Pergunta 6 – Há neste texto alguma coisa pelo qual devo orar

de maneira específica?

Resposta: Sim. Orar para que eu seja continuamente cheio do

Espírito Santo, permitindo que Deus assuma o controle total

da minha vida.

Pergunta 7 – Há algo que foge a minha compreensão e deve

ser estudado com mais cuidado?

Resposta: Sim. O que significa andar como néscio? E como

sujeitamo-nos uns aos outros no temor do Senhor?

Pergunta 8 – Como posso aplicar a minha vida o que aprendi

neste texto?

Resposta: Devo ser cuidadoso quanto ao meu modo de usar o

tempo; enchendo-me do Espírito Santo; dar graças a Deus

pela minha saúde (ainda que esteja doente) e sujeitar-me ao

meu próximo.

15. SUGESTÕES PRÁTICAS PARA SEU ESTUDO

DEVOCIONAL DIÁRIO

Separe um tempo permanente e diário para passar

com Deus. Salmos 5:3 “Pela manhã, ouvirás a minha

voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e

vigiarei”.

Separar a mesma hora diariamente, de acordo com

sua possibilidade. O melhor horário é quando você

ainda está descansado e sua mente está clara.

Se perceber que naquele momento não tem tempo

suficiente, é sinal de que está muito ocupado do que

Deus gostaria que estivesse. Reorganize suas

atividades para ter um encontro diário com Deus.

Encontre um lugar a sós com Deus, livre de

distrações. Jesus é o nosso exemplo: Marcos 1:35 “E,

levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda

escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava”.

Peça a Deus que sonde o seu coração – Salmos 139:

23 e 24 “23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu

coração; prova-me e conhece os meus pensamentos.

24 E vê se há em mim algum caminho mau e guia-

me pelo caminho eterno”.

Confesse todo pecado que lhe for revelado pelo

Espirito Santo – Salmos 32: 1 a 5 “1 Bem-

aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e

cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a

quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo

espírito não há engano. 3 Enquanto eu me calei,

envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em

todo o dia. 4 Porque de dia e de noite a tua mão

pesava sobre mim; o meu humor se tornou em

sequidão de estio. (Selá) 5 Confessei-te o meu

pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu:

Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e

tu perdoastes a maldade do pecado. (Selá)”

Page 47: CPO - Parte I

47 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

16. BIBLIOGRAFIA:

Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD)

O Pastor e seu Ministério – Pastor Anísio Batista

Dantas

O Ministério Pastoral – Pastor Elyseo Queiroz de

Souza (CPAD)

O Pastor Pentecostal – Diversos Autores (CPDA)

O Ministério Evangélico – Pastor Antônio Gilberto

Manual da Escola Dominical – Pastor Antonio

Gilberto (CPDA)

Espada Cortante Vol. 1 - Orlando Boyer - CPAD

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal - CPAD

Bíblia de Estudo Plenitude - SBB

Bíblia Sagrada - Vida Nova

Dicionário Didático Brasileiro - Moacir da Cunha

Vieira - Ed. Didática Paulista Ltda.

Novo Comentário da Bíblia - Prof. F. Davidson, MA,

DD - Vida Nova.

Tesouros de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde

– CPAD

Enciclopédia Livre Wikipédia -

wikipedia.org.Gotquestions?org

(Pastor Abílio Rocha – AD - pastor auxiliar na

Assembléia de Deus em Catanduva, conferencista...)

Pr. Abram de Graaf

Bíblia ilumina

HENDRICKSEN, William. Colossenses e Filemon

(São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1993), p.

146 (Negrito meu e itálicos e parêntesis dele).

LANDES, Philippe. Estudos Bíblicos Sobre o

Batismo; O Modo de Administrá-lo, 2ª ed. (São

Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1964), p. 31

(Grifos dele parêntesis meus).

Vd. LLOYD-JONES, D. M. O Supremo Propósito de

Deus ( São Paulo: PES, 1996), p. 386. A palavra é

usada freqüentemente para falar da operação de Deus

de um modo milagroso. Veja RIENECKER, Fritz.

ROGERS, Cleon. Chave Lingüística do Novo

Testamento Grego (São Paulo: Vida Nova, 1995), p.

317.

Para ver a incrível semelhança entre Efésios e

Colossenses, consulte-se HENDRIKSEN, William.

Efésios (São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,

1992), pp. 15-41.

Teologia Sistematica, 3a ed. rev. (Grand Rapids:

T.E.L.L., 1976), p. 750 (Tradução, parêntesis e grifos

meus).

Bíblia Comentada por Versículo;

Livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Atos 1:5 - The Coming of the Comforter, pág. 110;

The Interpreter"s Bible, vol. 6, pág. 753.

Para mais informações sobre a autenticidade de

Mateus 28:19, veja as seguintes pesquisas

acadêmicas disponíveis na internet: Vander Ferraz

Krauss, “A Fórmula Batismal de Acordo com

Mateus 28:19” (monografia, Seminário Adventista

Latino-Americano de Teologia, Instituto Adventista

de Ensino do Nordeste, 2004); Tim Hegg, “Mateus

28:19: Uma investigação crítica-textual [sic]”; Mark

Clarke, “Textual Evidence and the Great

Comission”.

Para estudo sobre a história e confiabilidade dos

manuscritos do Novo Testamento, ver Wilson

Paroschi, Crítica Textual do Novo Testamento (São

Paulo: Editora Vida, 1998); Bruce M. Metzger e Bart

Ehrman, The Text of the New Testament: Its

Transmission, Corruption, and Restoration (Nova

York: Oxford University Press, 2005).

Ver, por exemplo, Benjamin J. Hubbard, The

Matthean Redaction of a Primitive Apostolic

Commissioning: An Exegesis of Matthew 28:16-20,

Society of Biblical Literature Dissertation Series, v.

19 (Missoula, MT: Scholars’ Press, 1974); J.

Schaberg, The Father, the Son and the Holy Spirit:

The Triadic Phrase in Matthew 28:19b, Society of

Biblical Literature Dissertation Series, v. 61

(Chicago: Scholars’ Press, 1982); Donald A. Hagner,

Matthew 14-28, Word Biblical Commentary, v. 33b

(Nashville, TN: Thomas Nelson, 1995), p. 880-881.

Erwin Nestle e Kurt Aland, eds., Greek-English New

Testament (Stuttgart: Deutsche Bibelgessellschaft,

1994), p. 87; Bruce M. Metzger, A Textual

Commentary on the Greek New Testament (Nova

York: United Bible Societies, 1994).

G. W. Bromiley, “Baptism”, em International

Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W.

Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 1,

p. 411.

Alfred Plummer, An Exegetical Commentary on the

Gospel of Matthew (James Family Reprint, s/d), p.

432.

Hagner, Matthew 14-28, p. xiv.

George Howard, Hebrew Gospel of Matthew

(Macon, GA: Mercer University Press, 1995).

Didaquê 7.1-3; Inácio, Aos Filadelfos 9, em The

Ante-Nicene Fathers: Translations of the Writings of

the Fathers down to A. D. 325 (daqui em diante,

ANF), ed. Alexander Roberts e James Donaldson

(Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1967), v. 1, p. 85;

Justino Mártir, Primeira Apologia 61, em ANF, v. 1,

p. 183; Taciano, o Sírio, Diatessaron 55; Irineu,

Contra Heresias 3.17.1, em ANF, v. 1, p. 444;

Tertuliano, Prescrições Contra os Hereges 20, em

ANF, p. 3, p. 252; idem, Contra Práxeas 26, em ibid.,

p. 623; idem, Sobre o Batismo 6, 8, em ibid., p. 672,

676; Hipólito, A Tradição Apostólica 21; Contra a

Heresia de um Certo Noeto 14, em ANF, p. 5, p.

228; Orígenes, Comentário de Romanos 5.8;

Cipriano, Epístolas 24.2, em ANF, p. 5, p. 302;

62.18, em ibid., p. 363; 72.5, em ibid., p. 380; idem,

Tratados, 12.2.26, em ibid., p. 526; idem, Sétimo

Page 48: CPO - Parte I

48 PLFM

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL REVELAÇÃO DIVINA

C.P.O. – CURSO PREPARATORIO PARA OBREIROS A FÉ EM PRÁTICA

Concílio de Cartago, em ibid., p. 567, 568, 569;

Dionísio de Alexandria, Primeira Carta a Sisto,

Bispo de Roma 2; Vitorino de Pettau, Comentário

Sobre o Apocalipse do Bendito João, 1.15 em ANF,

v. 7, p. 345; Tratado Contra o Herege Novaciano 3,

em ANF, p. 5, p. 658; Tratado Sobre o Rebatismo 7,

em ANF, p. 5, p. 671. Todas essas referências estão

disponíveis no site da Christian Classics Ethereal

Library.

Mateus 28:19 - (Texto de Matheus Cardoso é editor

associado da revista Conexão JA e editor assistente

de livros na Casa Publicadora Brasileira;

Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive

Apostolic Commissioning, p. 151-175.

G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New

Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988), p.

82.

Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p.

1.758.

O uso do método histórico-crítico pela Bíblia de

Jerusalém pode ser visto, por exemplo, nas

introduções ao Pentateuco (p. 21-31), a Provérbios

(p. 1.020-1.021), a Isaías (p. 1.237-1.239), a Daniel

(p. 1.244-1.246) e aos quatro evangelhos (p. 1.690-

1.694). Para uma introdução ao método histórico-

crítico, ver Augustus Nicodemus Lopes, A Bíblia e

Seus Intérpretes: uma breve história da interpretação

(São Paulo: Cultura Cristã, 2004), p. 183-195, 241-

244. Uma análise crítica desse método pode ser

encontrada em Gerhard F. Hasel, Teologia do Antigo

e Novo Testamento: questões básicas no debate atual

(São Paulo: Academia Cristã, 2007

Lars Hartman, “Baptism”, em The Anchor Bible

Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York:

Doubleday, 1992)

[18] Christopher Stead, A Filosofia na Antiguidade

Cristã (São Paulo: Paulus, 1999), p. 142.

http://carolcarolo.wordpress.com/2011/06/02/%E2%

80%9Ce-todos-foram-cheios-do-espirito-

santo%E2%80%9D-atos-24-9-dias-de-clamor/

http://www.gotquestions.org/Portugues/linguas-

Espirito.html

http://www.projetoomega.com/martiresapc20.htm -

Jesiel Rodrigues;

http://www.codigodabiblia.com/2009/02/genesis-

521-24-e-judas-114-15.html;

http://devocionais.amoremcristo.com/devocionais_te

xto.asp?id=496

Série: CONTRIBUIÇÃO PELA GRAÇA | Sermão

07 IBCC – 03/10/2010 (manhã) Pr. Leandro B.

Peixoto;

http://www.ministerioanunciai.com.br/index.php?pag

ina=detalhes_estudo_pastor&id=311