Corrosão

Sistema: Fechadura de porta de madeira pintada com tinta óleo de cor branca composta

de ferro fundido com camada protetora de cromo.

Localização: Deposito em local úmido e sem abrigo de luz solar.

Observação: Corrosão é uniforme por quase toda peça. Observa-se que quase toda

camada protetora de cromo fora removida acarretando a formação de ferrugem.

Mecanismo: Provavelmente o fenômeno da corrosão tenha ocorrido por ação da

umidade que forma uma película que pode funcionar como meio eletrolítico fazendo

com que haja a formação de uma pilha, pois por ser pressa por pregos de ferro pode ter

havido uma formação de pilha com o ferro e a camada de cromo, fazendo com que esta

tenha sofrido oxidação onde a camada de umidade funcionasse como meio de troca de

elétrons. Também há outros fatores que podem ter agravado a situação. Outro fator pode

ser o fato que o contato do ferrolho com envoltório, ambos metálicos, tenha ocasionado

a formação de pontos de aeração diferencial com a formação de produto de corrosão.

Outro fator que se deve levar em consideração é que também pode ter havido atrito

entre as partes que compõe a fechadura havendo retirada de parte da superfície deixando

exposta uma parte do ferro fundido que com a presença da umidade tenha formado uma

pilha ativa-passiva. Não se elimina a hipótese que todos esses fatores tenham ocorrido

simultaneamente acelerando ainda mais o processo de corrosão.

Imagem 1

Solução: Abaixamento da umidade relativa do ar com a abertura de uma janela onda

poça entrar luz do sol. Já que a peça já está danificada propõe-se que se faça um novo

processo que de cromatização tanto na peça quando os pregos. Como não dá para evitar

a ausência de atrito entre as partes da fechadura recomenda-se evitar o abrir/fechar

desnecessário.

Sistema: Tubo de ferro fundido com revestimento de tinta óleo.

Localização: Tubo exposto ao ar livre, umidade e ao calor.

Observação: A corrosão é uniforme e se localiza em apenas alguns pontos da peça

onde há aparência de ferrugem.

Mecanismo: Por ser uma peça exposta o contato com a água da chuva e a areia do solo

pode ter ocasionado a formação de pontos de aeração diferencial. Como é um local

exposto não pode se descartada a hipótese de que animais, principalmente ratos, tenham

urinado ou feito fezes sobre a peça onde a presença de alguma substância, como a

amônia, ou qualquer outra muito ácida ou básica tenha acelerado o processo. Pode ter

havido também a proliferação de microorganismos que tenham contribuído para retirada

da proteção, já que a tinta óleo é um composto formado por polímeros orgânicos.

Solução: Para recuperação da peça deve-se primeiramente lixar toda a peça e

novamente fazer um novo revestimento. É imprescindível que a peça seja armazenada

em local com baixa umidade e do calor como também longe de animais.

Imagem 2

Sistema: Chapa de ferro fundido sem proteção aparente.

Localização: Ambiente exposto à chuva e calor.

Observação: O processo corrosivo localiza-se por toda a peça. Observam-se ranhuras

causadas por atritos com outros materiais, onde se localiza o principal foco de corrosão.

Mecanismo: A peça foi riscada, provocando atrito entre dois materiais, a peça foi

danificada e parte de seu material foi retirado provocando ponto de aeração diferencial

que com a presença da umidade que cria uma película sobre a peça tenha agravado o

processo. Areia que tem no local pode ter sido deixada sobre a placa por ação do vento

também pode ter provocado pontos de aeração diferencial como também a erosão

pluvial.

Solução: Para a conservação da placa, a mesma deveria ser lixada para eliminação as

ranhuras e em seguida revesti-la com tinta óleo ou outros proveniente de sua futura

utilização. Armazená-la em local arejado e com baixa umidade relativa do ar.

Imagem 3