coragem para viver melhor

7/25/2019 Coragem Para Viver Melhor

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Uma publicao da Igreja Batista da Lagoinha

1 Edio: outubro/2014

Reviso:

Adriana Santos e Nicibel Silva

Capa e Diagramao:

Luciana Cristina


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INTRODUO

Quem em algum momento da vida no pre-

cisou de coragem? Coragem para no desistir,para perseverar num projeto, acreditar no su-cesso ou relacionamento e para tantas outrasatividades. Quem nunca pelas situaes davida desacreditou do seu potencial e deixou o

medo se alojar e paralisar as atitudes?Nas pginas a seguir ns vamos ouvir a voz

do amor de Deus e deix-la nos encorajar. Maisdo que isso, vamos aprender a como ser umencorajador para as pessoas nossa volta. Abra

o seu corao e deixe a coragem e o incentivo


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do alto tomarem a sua vida, para que voc nodesista diante dos desafios da vida.


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O AMOR QUENOS ENCORAJA

Teddy Stallard com certeza se qualificavacomo um dos ltimos. Desinteressado na es-cola, ia sempre com roupas mofadas e amarro-

tadas, nunca com os cabelos penteados. Umadaquelas crianas com rosto inexpressivo eolhar vazio. Quando a Srta. Thompson falavacom Teddy, ele sempre respondia com monos-slabos. Desmotivado e distante, era bem difcil

gostar dele. Embora a sua professora dissesse


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que amava a todos os seus alunos igualmente,no fundo do seu corao ela no estava sen-

do totalmente verdadeira. Todas as vezes quecorrigia os trabalhos de Teddy ela tinha certoprazer perverso em marcar o X ao lado dasquestes erradas. Sempre que colocava um 0no alto da prova, ela o fazia com certo gosto.

Ela deveria ter agido melhor, tinha os registrosda vida escolar de Teddy. Sabia mais sobre eledo que gostava de admitir. Os registros eramos seguintes:

1 srie: Teddy promissor com seu trabalho e

sua atitude, mas a situao em casa precria.2 srie: Teddy poderia ter feito melhor. A me

est seriamente doente. Ele recebe pouca ajuda emcasa.

3 srie: Teddy um bom garoto, mas srio

demais. Ele lento para aprender. Sua me morreunesse ano.

4 srie: Teddy muito lento, mas se comportabem. O seu pai no demonstra interesse.

Chegou o Natal e os meninos e as meninas da

turma da Srta. Thompson trouxeram presentes de


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Natal para ela. Eles empilharam os presentes emcima de sua mesa e se aglomeraram ao redor para

v-la abrindo os presentes. Entre todos aqueles pre-sentes havia um do Teddy Stallard. Ela ficou surpre-sa de ver que ele havia lhe trazido um presente. Opresente do Teddy estava embrulhado com papelpardo e preso com durex. No cartozinho estavam

escritas as simples palavras: De: Teddy. Para: Srta.Thompson. Quando ela abriu o pacote caiu umbracelete bem chamativo de strass, com metadedas pedras faltando, e uma garrafa de perfumebarato. As crianas comearam a rir dos presentes

de Teddy, mas a Srta. Thompson finalmente tevesenso o bastante para silenci-las imediatamente,colocando o bracelete e passando um pouco doperfume em seu pulso. Estendendo seus pulsospara que as crianas pudessem cheirar, disse: No

tem um cheiro timo?. As crianas, pegando a deixada professora, concordaram.

No fim da aula, quando as outras crianas jtinham sado, Teddy ficou para trs. Ele veio at amesa da professora lentamente e disse suavemen-

te: Srta. Thompson... Srta. Thompson, voc tem o


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mesmo cheiro da minha me... e o bracelete dela ficou

muito bonito em voc tambm. Quando Teddy saiu,

a Srta. Thompson caiu de joelhos e pediu perdo aDeus.

No dia seguinte, quando as crianas foram paraa escola, uma nova professora as recebeu. A Srta.Thompson havia se tornado uma pessoa diferen-

te. Ela no era mais apenas uma professora, elase tornara uma agente de Deus. Ela agora estavacomprometida a amar seus alunos e fazer por elescoisas que ficariam para o resto de suas vidas. Elaajudava a todas as crianas, mas especialmente as

mais vagarosas e especialmente Teddy Stallard. Nofim daquele ano letivo, Teddy havia demonstradouma melhora dramtica. Ele alcanara a maioriados alunos e estivera at mesmo frente de alguns.Ela ficou sem ouvir a respeito de Teddy por muito

tempo. At que um dia recebeu um telegrama quedizia:

Querida Srta. Thompson,Eu gostaria que voc fosse a primeira a sa-

ber. Eu vou me formar como o segundo melhor

aluno da minha turma.


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Com amor,Teddy Stallard

Quatro anos depois, outro telegrama che-gou:

Querida Srta. Thompson,Eles acabaram de me contar que eu vou me

formar como o primeiro da minha turma. Eu

gostaria que voc fosse a primeira a saber. Auniversidade no est fcil, mas eu gosto dela.

Com amor,Teddy StallardMais quatro anos depois:

Querida Srta. Thompson,Hoje, eu sou Dr. Theodore Stallard. Que tal?

Eu gostaria que voc fosse a primeira a saber.Eu vou me casar no ms que vem, dia 27 paraser mais exato. Eu quero que voc venha e se

assente no lugar onde minha me sentaria seestivesse viva. Voc a nica famlia que tenhoagora. Meu pai morreu no ano passado.

Com amor,Teddy Stallard

A Srta. Thompson foi quele casamento e se


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sentou no lugar onde a me de Teddy se sen-taria. Ao ler essa histria somos lembrados da

importncia de acreditarmos no ser humano eo encorajarmos. Somos lembrados que preci-samos enxergar alm das aparncias e perce-ber o potencial que cada um possui. muitotriste ver que muitos Teddy Stallards esto

morrendo sem ser o que poderiam ser porqueoutros no resolveram ter pacincia e investirem pessoas.

Quem foca apenas os defeitos de uma pessoa,a ponto de deixar de lado as virtudes e no cele-

brar os sucessos, acaba tendo muita dificuldadeem relacionamentos interpessoais. Diante de tan-tas decepes e maldade humana, muitas pes-soas decidiram olhar relacionamentos de umaforma pessimista. Acabam se dedicando mais

a ver o pior nos outros do que suas qualidades.No percebem que, debaixo dessa viso, acabamdesmerecendo o valor e o sucesso das pessoas e,assim, prejudicam seus relacionamentos. A Pala-vra de Deus nos ensina que o amor est sempre

pronto a acreditar no melhor de cada pessoa(1Co


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13.7 Bblia Amplificada). Isso no significa quevamos ignorar seus erros, mas que em primeiro

lugar devemos perceber o valor de cada pessoa eacreditar no melhor a respeito dela.

O Senhor Jesus fez isso quando conheceuum homem chamado Zaqueu. Ele era chefe dospublicanos. Essa classe no era bem vista pelos

judeus, pois serviam aos romanos, que oprimiamo povo e ainda roubavam ao fazer sua tarefa. Essehomem ladro e mal visto por muitos, ao saberque Jesus iria passar em Jeric, subiu em umarvore para poder v-lo, pois no tinha estatura

para ver o Mestre no meio da multido. QuandoJesus passou, Ele se dirigiu a Zaqueu dizendo quedesejava ir casa dele.

Uma grande honra para um homem pecador.Ao saber disso, o povo se manifestou: E, vendo

todos isto, murmuravam, dizendo que entrara paraser hspede de um homem pecador(Lc 19.7). Aspessoas viram apenas o que Zaqueu era, Jesusviu o que ele podia se tornar. Ao entrar na casade Zaqueu o Mestre tratou o mesmo com uma

honra maior do que ele merecia. O amor faz isso:


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trata as pessoas com honra maior do que elasmerecem. Como afirmou o escritor Goethe: Tra-

te um homem como ele aparenta ser e voc o tor-

nar pior, mas trate um homem como se ele j fosse

aquilo que ele tem potencial para se tornar e voc

far com que ele se torne o que deve ser. QuandoJesus foi casa de Zaqueu, ele o tratou como se

o mesmo fosse honesto e no um ladro. Sabe-mos que, ao fazer isso, o ladro se arrependeu edecidiu dar metade dos seus bens aos pobres.Quando o amor acredita a ponto de se doar pelospecadores, ele est semeando a transformao.

Deus viu, em um homem que no sabia falarbem, um libertador. Ele chamou de forte e corajo-so algum que s via sua pequenez. Um homemque se achava um pecador, o Senhor chamou depescador de almas. Ao acreditar em Moiss, Gi-

deo e Pedro e encoraj-los, Ele os levou alm desi mesmos. vital que tenhamos mais em vista asvirtudes do que os defeitos, os sucessos do queos fracassos. Nesse ambiente de f, as pessoas sesentiro valorizadas a ponto de mudar. Do con-

trrio elas podem se sentir ruins, como muitas j


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se acham, e agirem de acordo com a expectativageral. Acreditar no melhor do outro no nos d

garantia de que outro v mudar; porm, oferece pessoa a oportunidade de ser amada e agir di-ferente.

Quando algum percebe que o outro reco-nhece suas qualidades e seu valor, ela tem con-

fiana para mostrar suas fraquezas e se abrir.Certifique-se de estar amando, elogiando antesde estar repreendendo. Por meio de Cristo pode-mos ver que Deus nos amou antes de nos corrigir.Afinal, quem no celebra os sucessos de algum,

muitas vezes, no tem autoridade para ajudarnos fracassos. Sempre que acreditamos no me-lhor das pessoas estamos na posio ideal paraencoraj-las. Encorajar significa dar coragem a,estimular, animar. Um encorajador d coragem

para uma pessoa acreditar, para fazer o que cer-to, para no desistir ou para avanar.

Por isso, a Bblia nos diz: Ao contrrio, enco-rajem-se uns aos outros todos os dias, durante o

tempo que se chama hoje(Hb 3.13a). Todo o cris-

to chamado a dar coragem s pessoas. Deus


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mandou Moiss encorajar a Josu: Portanto, dordens a Josu, fortalea-o e encoraje-o; porque

ser ele que atravessar frente deste povo, e lhes

repartir por herana a terra que voc apenas ver(Dt 3.28). Era importante que Moiss encorajasseJosu para que ele tivesse nimo e no deixasseque o medo o dominasse.

Quando Josu assumiu a liderana, o prprioDeus encorajou Josu dizendo palavras como:Tenha bom nimo; No temas; Seja forte; Voulhe dar a terra; Assim como fui com Moiss sereicontigo; Ningum ir resistir a voc; A terra onde

voc colocar os ps ser tua.Junto com as instru-es, Deus animou e incentivou Josu. Depois deestar cheio de coragem, este lder conduziu todauma nao a conquistar a Terra Prometida.

Um encorajamento que voc d a uma pessoa

pode influenciar uma multido. A distncia entreo fracasso e o sucesso pode estar intimamenteligada ausncia ou presena do encorajamento.Se Moiss e Deus encorajaram Josu, significa queo mesmo precisava disso para cumprir sua misso.

Isso nos leva a crer que, sem encorajamento, esse


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homem no andaria a altura do seu chamado. muito triste pensar que pessoas esto desistindo

de suas famlias, chamados, estudo, trabalho eat da prpria vida por falta de pessoas que asencorajem. Na verdade, grande parte das pessoasest instintivamente procurando gente quetraga coragem a elas no meio das adversidades

e desafios da vida. Quando no as encontram, sesentem desvalorizadas, porque o encorajamentotem em si a essncia de transmitir valor pessoa.Quem encoraja algum acredita nesse algum eo valoriza.

O elogio uma excelente forma deencorajar as pessoas sua volta. O elogio simplesmente uma declarao de valor a umapessoa ou algo que a mesma fez. uma formade expressarmos reconhecimento e gratido.

At mesmo pessoas difceis tm alguma virtudeou atitude que pode ser elogiada. Quando nosdeparamos com pessoas complicadas, muitasvezes somos tentados a focar e maximizaros erros delas e com isso, como disse, no

conseguimos manter um bom relacionamento.


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O hbito de elogiar alguma virtude ajuda aequilibrar a balana e nos faz perceber mais

facilmente as virtudes dessa pessoa.Muitos tm o pssimo habito de criticar

quando o outro no faz o que elas querem;contudo, no agradecem e elogiam quandoo outro faz. Criticam os erros, mas no

reconhecem os acertos. Essa prtica acabarpor criar uma atmosfera ruim que afastaras pessoas. Alm de afastar, essa atitudedesmotivar as pessoas de continuarem agindocomo voc deseja. Pois, em muitos casos,

recebemos as aes que ns recompensamos.A falta da recompensa, do reconhecimentopor meio dos elogios, pode ser o motivo peloqual no vemos mais determinadas atitudesdas pessoas nossa volta. Se voc cobra que

ele no lava a loua do jantar, elogie quandoele faz. Se voc reclama que ela no chegano horrio, aprenda a celebrar com carinhoquando ela chegar. Se o funcionrio tem sidocriticado pela sua deficincia, ele precisa ser

valorizado quando eficiente. Desequilibrar


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essa balana da correo e do elogio pode serum peso insuportvel para quem nos cerca.

impressionante ver que as pessoas deforma geral concordam com a importncia doelogio. As pessoas que cobram tambm reco-nhecem o valor da famlia, dos amigos e os queo cercam. Mas, ao mesmo tempo, essas pes-

soas mantm o elogio no silncio da mente eraramente extravasam pelos seus lbios. Reco-nhecer o valor de sua esposa e de seus funcio-nrios, porm, no expressar com seus lbios,no significa nenhum encorajamento para

eles. Elogio como gasolina: s funciona quan-do est no carro. Enquanto a gasolina do seuelogioestiver guardada com voc, ela no fardiferena nenhuma no carro das vidasque lhecercam. Parece ridculo dizer isso, mas as pes-

soas esto caladas quando deveriam falar.Se voc no est acostumado a dizer, co-

mece escrevendo um bilhete. Use o facebook,mensagem no celular. Use cada sucesso comodesculpa para um reconhecimento. No exage-

re, entretanto, no seja omisso. No elogie de


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forma geral, seja especfico. No diga apenas:Muito bom o seu trabalho e sim: Muito obri-

gado! Fiquei muito feliz e impressionado em ver

sua pontualidade, o quanto perdeu dias em casa

para realizar, etc. Ou seja, procure detalhespara honrar e agradecer e voc estar valori-zando e tambm incentivando a pessoa a con-

tinuar fazendo o que certo. Acompanhe suaspalavras em algumas ocasies com presentese procure saber o que pode fazer para retribuir.Elogios s vezes ficam vazios de sentido se aspessoas tm certas necessidades e quem elo-

gia no procura ajudar de alguma forma.Todo ser humano precisa ser valorizado.

Isso no depende de uma raiz de rejeioou defeito de carter. A humanidade tem,em si, a necessidade de ser amada e o elogio

muitas vezes a forma em que o amor semanifesta. No devemos depender do elogioou fazer dele algo a ser exigido, nem topouco desmoronar emocionalmente quandono o vemos. No entanto, devemos entender

que a sua presena algo muito importante


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para termos relacionamentos interpessoaissaudveis. A Palavra nos ensina: Portanto, dai

a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo,

a quem temor, temor, a quem honra, honra(Rm13.7).


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CELEBRANDOOS SUCESSOS

Quem celebra os seus sucessos? Quandovoc tem alguma vitria qual a primeira pessoaque tem vontade de contar a respeito? Quemvoc tem vontade e prazer de ligar ou encon-

trar para contar sobre suas vitrias ou avanos?Por favor, antes de continuar a leitura deixe aomenos um nome de quem comemora comentusiasmo seus sucessos vir sua memria.Pensou? Agora sem nenhuma mgica de adi-

vinhao me deixe dizer algo a respeito dela:


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essa pessoa tem um bom relacionamento comvoc. No necessrio ser nenhum expert para

fazer essa afirmao, porque fato que quemcelebra os nossos sucessos conquistou o nossocorao. Como o afirmou o escritor e pregadorMike Murdock: A celebrao uma bssola quenos guia a pessoas e relacionamentos importan-

tes para ns. A chave do nosso corao noest em apenas sofrer com nossa tristeza, masem sorrir com nossos sucessos.

Se temos bons relacionamentos com quemcomemora os nossos sucessos, podemos en-

to criar e manter bons relacionamentos pormeio da celebrao do sucesso dos outros. Agrande pergunta : estamos com ateno eentusiasmo comemorando o avano das pes-soas nossa volta? Quando algum conta um

sucesso como a nossa reao? Muitas vezes oque atrapalha o entusiasmo na comemoraoda vitria do outro o senso de inferioridadeinterno. Por causa disso, a pessoa v no suces-so do outro o prprio fracasso e no consegue

se alegrar com a conquista.


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Entra em ao assim a inveja. Sob a influ-ncia dela, muitos ignoram ou desdenham

do sucesso do outro. Com a indiferena oudesprezo, o invejoso acaba com qualquer em-polgao de quem deseja contar a vitria queobteve. Quantas vezes vi algum no prestarateno e ainda comentar algo ruim enquanto

o outro contava entusiasmado sua conquista.Essa atitude funcionava rapidamente comoum balde de gua friasobre quem estava ani-mado. O mais triste perceber que, quandoessas reaes frias em relao ao sucesso do

outro costumam se repetir, relacionamentosvo perdendo o vigor. Pois, a mensagem de en-corajamento na comemorao que a pessoase importa conosco e ama ver a nossa alegria.J a indiferena mostra que o outro no to

importante.Diante disso, ouso dizer que h mais rela-

cionamentos se quebrando nas festasdo quenos funerais. O dramaturgo Oscar Wilde certavez afirmou: Qualquer um pode se solidarizar-se

com os sofrimentos de um amigo, mas preciso


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uma natureza muito nobre para se solidarizar-se

com os sucessos. Por no lidar com a insegu-

rana interna muitos acabam entrando numinsano esprito de competio. E quando es-tamos competindo com algum jamais vamoscomemorar com entusiasmo suas vitrias. Se,l no fundo, achamos que ficamos para trs

em relao ao outro, nunca vamos festejar ostriunfos dele.

Imagine o final de uma maratona de atletis-mo. Um dos corredores atravessou a linha dechegada e ganhou a corrida. Voc j viu quem

perdeu a corrida ficar entusiasmado e animadocom o triunfo de quem o venceu? A primeirareao tristeza com a sua derrota. S depois,talvez, ele ir parabenizar o vencedor. Quemcompete no celebra a vitria alheia. Quem, no

fundo da alma, acha que algum o ultrapassoujamais vai comemorar a conquista do outro.

Em nossa sociedade capitalista somos con-vidados o tempo todo a competir com as pes-soas. Indagaes como: quem tem maior nota

no colgio, quem ganha mais, qual casa mais


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bonita, quem tem o carro melhor, o rosto maislindo, quem est mais certo, qual a maior igreja

ou quem prega melhor, so infelizmente co-muns. Nesse esprito de competio acabamosperdendo a maior das conquistas que um serhumano pode ter: relacionamentos. A vida no uma corrida para ver quem chega frente,

mas uma corrida que j foi vencida por um cor-redor que morreu em nosso lugar e entregouo trofu de vitria a cada um de ns. Arranqueessa mentalidade de competio de sua cabe-a. Pare de ver na vitria do outro sua derrota.

A vitria que Cristo nos deu particular eintransfervel. Por mais que uma conquista sejaparecida com a do outro, ela sempre ser di-ferente e nica porque cada um de ns dife-rente. Temos tempos especficos e precisamos

entender que Deus dar nossas conquistas nahora certa. Se algum ganhou uma casa e vocmora de aluguel, solte fogos com ele! Se seuamigo foi promovido e sua condio ainda ruim, festeje! Se sua esposa foi abenoada no

ministrio e voc ainda no, comemore com


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ela. Pois, o que est em jogo nessa hora no oque voc no tem, e sim a alegria da conquista

do outro. O que est em pauta no somos ns,mas o outro.

Por isso, no deixe de celebrar o sucesso dealgum s por que voc no valoriza determi-nada rea. Algumas mulheres, por exemplo,

contam felizes e mostram empolgadas a es-cova progressiva que fizeram nos cabelos. Noentanto, alguns homens desdenham, so in-diferentes diante da alegria delas, s porqueno acham importante o cuidado com os mes-

mos. No interessa tambm se voc no liga amnima para celular, se seu amigo lhe mostraempolgado o novo aparelho comprado, come-more com ele. A celebrao no est no quevoc valoriza, mas sim na vitria que a pessoa

conquistou.O grau da sua comemorao com o outro

tambm no pode ser determinado pelo grauda sua vitria. Se voc j ganhou um milho ealgum lhe conta que ganhou cem reais, voc

no deve desmerecer a vitria alheia. Muitos


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pais hoje perdem relacionamentos com os fi-lhos ainda novos porque toda a animao de-

les envolve vitrias pequenas em relao aomundo dos adultos. Eles mostram um desenhoestranho, contam sobre o passe que deram nofutebol, do alfabeto que aprenderam e mui-tos pais, diante da pequena conquista dos

filhos, no se empolgam. A festa que deve serfeita tem que ser proporcional grandeza queaquele feito para a criana e no para o adul-to. Por isso, para celebrar fundamental termais a alegria do outro em questo do que a

nossa viso ou nossas vitrias.No entanto, no espere que outro veja o avan-

o e venha lhe contar, aprenda a comemorar asconquistas que o outro no reconhece. O verda-deiro encorajador est atento voz das vitrias

mesmo quando quem as teve ainda no as ou-viu. Se voc j fez dieta e no percebeu que ema-greceu, sabe o nimo que d quando algumelogia e reconhece os quilos perdidos.

Lembro-me um dia que estava ministrando

numa igreja no estado de Santa Catarina. Antes


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de ministrar, tive um papo muito agradvel como pastor da igreja. Ele me contou todo o histrico

da igreja, desde sua fundao, passando por con-verses, crescimento, milagres de Deus. Enfim,ele me relatou detalhes muito claros de comoDeus trabalhou apesar das dificuldades na vidada igreja. Recordo-me que quando ele acabou de

contar, espontaneamente fiz uma festa. Celebreientusiasmado pelos feitos do Senhor naquelaigreja. Enfatizei alguns detalhes da histria quepara mim deixavam to claros o crescimento eo agir de Deus naquela igreja. Quando acabei de

falar, o pastor arregalou os olhos, emocionado efeliz disse para mim: Drummond, to bom ouvirvoc falar assim, porque nos lembra e empolga ver

a ao de Deus em nossa histria. Estamos passan-

do um momento difcil e no meio de tudo isso es-

quecemos o que Deus j fez. Muito Obrigado!Se voc quer ser um encorajador e ajudar

uma pessoa, comemore as conquistas que elaainda no viu. Muitas vezes, a pessoa est comtantas dificuldades que tem vontade de desistir

de um projeto sem conseguir ver a importncia


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do mesmo. O escritor Max Lucado conta que,certa vez, estava muito cansado na produo de

um livro. Trabalhando bastante, recebeu um doscaptulos cheio de correes vindo da revisora.Abatido, pensando se aquele projeto realmentevalia a pena, foi dar uma volta para espairecer acabea. Foi quando encontrou com um membro

da igreja que pastoreava. Esse membro agrade-ceu de forma to sincera e contou como a men-sagem de domingo impactou a vida dele. Maxficou tocado com aquilo, pois a mensagem dedomingo era exatamente o assunto que ele es-

tava abordando no projeto que estava pensandoem desistir.

Ao comemorar sucessos, acreditar no poten-cial e elogiar as pessoas voc est conduzindo asmesmas a acreditar mais. Est levando projetos

que poderiam ser engavetados a se tornareminstrumentos de bno para muitas pessoas.Est fazendo as pessoas crerem e viverem o po-tencial que Deus as deu, fazendo assim com queelas cresam e dando mais combustvel para elas

irem mais longe. Como j disse, no possvel


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saber o poder de um encorajamento na vida deuma pessoa. Mas diante de tantas possibilidades,

vale muito a pena no se calar.


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DECISO PARAA ETERNIDADE

Se voc no souber nadar e estiver no meiodo mar se afogando precisar de um Salvador eno de repreenses sobre o fato de estar no meiodo mar. Nesta hora o brao de algum que sabe

o que faz ser a nica coisa entre a vida e a morte.Neste momento, no apresento nenhuma con-denao sobre tua vida, apenas o brao Forte eEterno de Jesus.

Jesus o nico caminho entre Deus e os ho-

mens. Ningum vai ao Pai a no ser por Ele. Isso


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significa que se o brao Dele no salvar o seu co-rao voc caminhar pelo mar de desespero da

vida que o levar a morte.No adianta bater os braos, voc no sabe

se salvar. Seus esforos apenas faro sua almabeber e se afundar nas guas da vida. S Jesuspode fazer isso. Jesus pode e quer lhe salvar. Ele

no entrou no mar. Ele entrou na carne humanae morreu na cruz do Calvrio por voc. Seu amore sacrifcio so o braodo cu estendido paralhe salvar. Se por acaso voc se desviou dos ca-minhos do Senhor saiba que o mesmo brao que

um dia lhe resgatou, pode abraar voc agora.Apenas reconhea e creia! Se voc quer receberesta salvao, faa comigo esta orao:

Deus, eu reconheo que o Senhor Jesus morreu

na cruz do Calvrio para me salvar. Eu creio em Je-

sus e o recebo, agora, como o Senhor e Salvador daminha vida. Tire-me das guas da morte. Perdoe os

meus erros e escreve o meu nome no livro da Vida,

em nome de JesusNesta hora, um novo tempo comea em sua

vida. Aprenda a viver de acordo com essa nova


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vida. Para tanto procure uma igreja crist evang-lica perto de voc e conte sobre sua deciso, eles

vo lhe ajudar a caminhar e continuar crescendoem conhecer a Jesus.

1-WILKINSON, Bruce. As 7 leis do aprendizado.Editora Betnia. Belo Horizonte, MG. 1996.


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MINISTRIOVENTO NO

FOGO

Somos o ministrio Vento no Fogo, um mi-

nistrio interdenominacional e que funcionade forma itinerante. Ele tem como propsitotrazer um ensino vivo, ardente, instigante dasverdades imutveis da Palavra de Deus. Dei-xando que a inspirao do Esprito sopre sobre

as palavras proferidas.


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Para compartilhar testemunhos, ler maisestudos ou nos chamar para a realizao de

conferncias em sua igreja entre no site www.ventonofogo.com ou pelo e-mail [email protected] ou ainda pelos telefones:(31) 8438-1952 / 9105-4252.

Drummond Lacerda, formado em Jorna-

lismo e Teologia. Membro da Igreja Batista daLagoinha. Atua como escritor, conferencista doMinistrio Vento no Fogo e professor do Semi-nrio Teolgico Carisma, da Igreja Batista daLagoinha.


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Uma publicao da Igreja Batista da Lagoinha

Gerncia de Comunicao

Rua Manoel Macedo, 360 - So Cristvo

CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG

www.lagoinha.com

Twitter: @Lagoinha_com


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