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Conteúdo RECUPERAÇÃO Educação Física 1ª série Ensino Médio TEMA 1: ESPORTES ESCOLARES Práticas das aulas com os principais esportes coletivos (futsal; handebol; basquete; vôlei), suas respectivas regras básicas, fundamentos e situações de jogo. Consulte: http://regrasdoesporte.com.br/regras-do-basquete-da-fiba-e-nba-fundamentos-quadra-e-historia.html http://regrasdoesporte.com.br/tudo-sobre-volei-de-quadra-regras-fundamentos-e-historia.html http://regrasdoesporte.com.br/conheca-as-regras-do-futsal-fundamentos-e-historia.html http://www.pronoticia.com/esporte/regras-handebol.html TEMA 2: CAPACIDADE FÍSICAS Os esportes trazem inúmeros benefícios para a saúde. Entre eles está a melhora das capacidades físicas de seus praticantes. As capacidades Físicas podem ser definidas como todo o atributo “treinável” num organismo, ou seja, passiveis de adaptações. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento. É preciso ver o condicionamento físico de maneira mais ampla, portanto, não adianta desenvolver a força e não ter resistência, ou ter flexibilidade e não ter força, ou ter resistência sem ter velocidade, etc. As nossas atividades diárias exigem a aplicação de todas as capacidades físicas, às vezes enfatizando uma, às vezes duas e em muitas vezes todas ao mesmo tempo. É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais simples às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc). O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem uma origem hereditária, transmissível de pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos desenvolvendo/treinando as referidas capacidades ao longo dos anos. As capacidades físicas podem ser assim definidas: Força, Flexibilidade, Resistência, Velocidade, Agilidade e Equilíbrio FORÇA Força é a qualidade física que permite a um músculo ou um grupo de músculos produzir uma tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar, elevar, apertar, abaixar, segurar etc. Existem alguns tipos de força, como a força estática, a dinâmica, a máxima, a resistência de força e a força explosiva.

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Educação Física 1ª série Ensino Médio

TEMA 1: ESPORTES ESCOLARES

Práticas das aulas com os principais esportes coletivos (futsal; handebol; basquete; vôlei), suas respectivas

regras básicas, fundamentos e situações de jogo.

Consulte:

http://regrasdoesporte.com.br/regras-do-basquete-da-fiba-e-nba-fundamentos-quadra-e-historia.html

http://regrasdoesporte.com.br/tudo-sobre-volei-de-quadra-regras-fundamentos-e-historia.html

http://regrasdoesporte.com.br/conheca-as-regras-do-futsal-fundamentos-e-historia.html

http://www.pronoticia.com/esporte/regras-handebol.html

TEMA 2: CAPACIDADE FÍSICAS

Os esportes trazem inúmeros benefícios para a saúde. Entre eles está a melhora das capacidades

físicas de seus praticantes.

As capacidades Físicas podem ser definidas como todo o atributo “treinável” num organismo, ou seja,

passiveis de adaptações. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de

treinamento. É preciso ver o condicionamento físico de maneira mais ampla, portanto, não adianta desenvolver

a força e não ter resistência, ou ter flexibilidade e não ter força, ou ter resistência sem ter velocidade, etc. As

nossas atividades diárias exigem a aplicação de todas as capacidades físicas, às vezes enfatizando uma, às

vezes duas e em muitas vezes todas ao mesmo tempo.

É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais simples

às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc). O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem

uma origem hereditária, transmissível de pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos

desenvolvendo/treinando as referidas capacidades ao longo dos anos.

As capacidades físicas podem ser assim definidas: Força, Flexibilidade, Resistência, Velocidade,

Agilidade e Equilíbrio

FORÇA

Força é a qualidade física que permite a um músculo ou um grupo de músculos produzir uma tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar, elevar, apertar, abaixar, segurar etc. Existem alguns tipos de força, como a força estática, a dinâmica, a máxima, a resistência de força e a força explosiva.

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A resistência de força, que envolve a resistência muscular, é a capacidade do músculo de resistir ao

cansaço após muitas contrações. Exercícios de força, com muitas repetições e por muito tempo, representam

a resistência muscular. Exemplos: barra, flexão de braços, abdominais.

A potência muscular ou força explosiva é a força feita no menor tempo possível. Por exemplo, um soco

no boxe, um chute no futebol, uma cortada no vôlei ou tênis, um salto para um toco no basquete.

FLEXIBILIDADE

Pode ser evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo. É dependente da elasticidade muscular e da mobilidade articular. A mobilidade articular é expressa pelas propriedades anatômicas das articulações e a elasticidade muscular é projetada pelo grau de estiramento dos músculos envolvidos. Portanto, a flexibilidade, capacita as pessoas a aumentarem a extensão dos movimentos, numa articulação determinada.

A flexibilidade sofre influência de alguns fatores que podem ser caracterizados pela idade e pelo sexo.

Do nascimento até a velhice, a flexibilidade tem picos e quedas. Nos bebês, as articulações não estão formadas

por completo, por isso, eles conseguem colocar os pés na boca, por exemplo.

Até a puberdade, a flexibilidade é grande. Na adolescência, há uma diminuição, que tende a se

acentuar na fase adulta e na velhice.

As meninas, em geral, têm flexibilidade maior do que os meninos, porque, entre outros fatores, elas

tendem a ter uma quantidade menor de massa muscular, possibilitando uma maior mobilidade articular.

Existem meninos com mais flexibilidade do que as meninas, mas é uma minoria.

RESISTÊNCIA

A resistência é a capacidade de resistir ao cansaço e poder executar, durante o tempo necessário da

modalidade, um esforço estático ou dinâmico, sem diminuir a qualidade do exercício. Iremos abordar 2 tipos:

RESISTÊNCIA AERÓBICA

O sistema aeróbico usa o oxigênio e nutrientes como glicose, gordura e carboidrato para produzir energia para o músculo. Permite manter por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção, sendo os esforços de fraca ou média intensidade. Exemplo: Maratona

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ANAERÓBICA

Nesse processo metabólico o corpo produz energia sem usar o oxigênio. Permite manter por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 é superior à sua absorção, acarretando um débito de O2 e que somente será recompensado em repouso, sendo os esforços de grande intensidade. Exemplo: Corrida de velocidade

AGILIDADE

É a capacidade de deslocar o corpo no espaço o mais rápido possível, mudando o centro de gravidade de

posição, sem perder o equilíbrio e a coordenação dos movimentos. Habilidade do corpo inteiro ou de um

segmento, em realizar um movimento, mudando a direção, rápida e precisamente. Requer uma combinação

de várias qualidades físicas e embora dependa da carga hereditária, pode ser bastante melhorada com o

treinamento.

VELOCIDADE

Qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares, que permite a execução de uma

sucessão rápida de gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e mesma ação, de intensidade máxima

e duração breve ou muito breve.

O tempo de reação e o reflexo

O tempo de reação ou velocidade de reação é muito confundido, principalmente pelos comentaristas

esportivos, com o termo reflexo. Os narradores esportivos costumam dizer "o goleiro teve muito reflexo ao

defender essa bola!" ou "que reflexo o jogador na recepção daquela cortada". Vamos entender a diferença

entre tempo de reação e reflexo.

O reflexo é uma ação involuntária, que tem por finalidade a garantia da sobrevivência. Por exemplo, o

"reflexo patelar", quando o médico "bate" com o martelo no joelho do paciente, atingindo o tendão patelar, tem

como reação a extensão da perna, como se fosse um chute.

Os reflexos são respostas comuns, involuntárias e rápidas a estímulos, não envolvem o controle

consciente.

O tempo de reação é o tempo decorrido entre algum estímulo externo (sonoro ou visual) e as respostas

voluntárias que acontecem. Por exemplo, o atleta que começa a correr após o sinal da largada, o goleiro que

defende a bola chutada rapidamente, o nadador que mergulha após o sinal de largada etc. Podemos definir o

tempo de reação como o tempo entre o estímulo recebido e o início do movimento solicitado. O tempo de

reação é consciente, treinável, ou seja, pode ser melhorado com o treinamento. Portanto, quando o goleiro

defende aquela bola chutada "à queima roupa" (muito próximo do gol), ele não se utilizou de nenhum reflexo,

pois o movimento, por menos consciente que tenha sido, foi voluntário, ou seja sua capacidade de reação foi

desenvolvida.

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EQUILÍBRIO

O equilíbrio é uma das capacidades físicas mais importantes e precisamos dele em diferentes situações: ficar em pé, andar, andar de bicicleta, de patins, de skate etc. O equilíbrio é a capacidade de manter o corpo estável em uma posição estática ou em movimento.

Curiosidades

Os principais órgãos do corpo responsáveis pelo equilíbrio são o labirinto do ouvido interno e o

cerebelo, que tem influência no equilíbrio por ser responsável pela coordenação de todos os movimentos.

A posição da cabeça nas atividades é importante para a manutenção ou perda do equilíbrio. Observe

uma bailarina quando faz giros, ela está sempre olhando para um ponto fixo e só gira a cabeça após o corpo

girar, sem tirar o olho do ponto.

Há alguns tipos de equilíbrio. O equilíbrio dinâmico é aquele que o indivíduo mantém equilibrando-se

durante um movimento. Por exemplo, quando andamos de bicicleta, quando andamos em um muro, quando

corremos. O equilíbrio estático é a capacidade de equilibrar-se em uma posição estática, sem movimento. Esse

equilíbrio está presente nas paradas de mão, nas paradas de cabeça, na ginástica olímpica.

O equilíbrio de recuperação é a capacidade de recuperar o equilíbrio em uma posição específica, após

sofrer um desequilíbrio. Por exemplo, depois de um salto em distância, em que o atleta tem de cair para a

frente, ou quando um ginasta sai de uma barra fixa, ou cavalo, após um salto, e tem de cair de pé, sem mover

os dois pés para frente ou para trás.

TEMA 3: ESPORTES DE OUTRAS CULTURAS / ALTERNATIVOS

Quando se fala em esportes, grande parte da população brasileira pensa no futebol.

Tradicionalmente conhecido com o país do futebol, as práticas de outras culturas são menos valorizadas.

Indubitavelmente o mundo dos esportes, principalmente do futebol, caracteriza-se por sua mobilização

global especialmente em períodos de copas. É um microcosmo do mundo globalizado e da dependência deste

para com seus consumidores. Entretanto, o futebol não é o único esporte que pode caracterizar o Brasil. Por

mais que os grandes craques residam aqui, a diversidade étnico-cultural característica do país possibilita o

surgimento de uma malha esportiva. São descendentes de indígenas, africanos, asiáticos, europeus... uma

diversidade cultural de práticas esportivas não explorada e propagada pela sociedade.

Assim, evidencia-se uma carência de diversidade esportiva cultural que ocasiona na elitização dos

esportes considerados “finos” e os “de rua”. Os acessos aos espetáculos são restritos às classes sociais altas

e apenas os craques, escolhidos por mérito e dom esportivo, são as exceções. É preciso propagar a

diversidade cultural étnica característica do Brasil que englobe também o mundo dos esportes, através da

pratica e de conhecimento destes.

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As aulas de Educação Física na escola constituem-se em tempos e espaços de culturas corporais, na

forma de esportes, danças, lutas, ginásticas e os jogos e brincadeiras.

Mais do que estimular a prática de uma determinada modalidade esportiva, a educação física tem a

função de permitir que os alunos vivenciem outras culturas. “Ao invés de entender a educação física escolar

como algo biológico, é necessário percebê-la como uma manifestação de cultura, na qual o aluno precisa não

só saber executar os movimentos certos como também entender a importância dessa cultura”, justifica Bracht,

não se trata de negar o esporte, mas apenas considerá-lo como uma das manifestações da cultura corporal.

Além disso, há outros esportes menos convencionais que estão, em alguns casos, mais difundidos entre os

jovens.

Diante das considerações da cultura corporal vivenciadas no ambiente escolar, vem surgindo

esportes de outras culturas/alternativos como por exemplo: futebol americano, squash, le parkour, rugby, skate,

beisebol, entre outros.

A seguir exemplificamos alguns esportes de outras culturas e suas características:

BEISEBOL: é um jogo muito dinâmico, que se ganha nos detalhes e na estratégia. É disputado por duas equipes de nove jogadores no qual o time que está no ataque tem que rebater a bola lançada pela equipe na defesa. Não há limite de tempo nem empate nesse jogo. O objetivo do rebatedor ou batter é mandar a bola o mais longe possível dos adversários, mas sem sair dos limites das linhas laterais. Uma rebatida nessa área que ultrapasse a cerca final do campo é a grande jogada do beisebol, o home run, que permite ao rebatedor percorrer todas as bases de uma só vez. Os jogadores do time no ataque que estão em outras bases aproveitam as rebatidas para avançar e completar suas corridas individuais.

FUTEBOL AMERICANO: 1876 NASCE O “AMERICAN FOOTBALL” Representantes das universidades de Harvard, Princeton e Columbia padronizaram o “American football”. Atleta e jornalista, Walter Camp criou a regra dos downs: toda vez que o atleta de posse da bola fosse derrubado, o juiz interromperia o jogo para que os times se realinhassem e reiniciassem a partida em uma nova jogada (down). O time tinha três chances para avançar pelo menos cinco jardas (hoje são 4 chances para 10 jardas). Se não conseguisse, entregava a bola ao adversário.

O time que tem a posse de bola tenta avançar gradualmente em jogadas de curta duração – os chamados

“downs”. Se conseguir levar a bola até a endzone do adversário, marca touchdown e conquista 6 pontos.

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CURLING: O curling não tem origem exata, mas admite-se que é um dos esportes mais antigos do mundo. O nome é oriundo do verbo inglês to curl, cujo significado é girar, termo este que se refere ao movimento das pedras que giram até chegar ao alvo. O primeiro clube de curling oficialmente constituído foi o Kilsyth Curling Club, de Liksyth, Escócia, em 1716. A disseminação do esporte pelo mundo se deu através de emigrantes escoceses durante o Século XIX. Curling é um esporte olímpico coletivo praticado em uma pista de gelo cujo objetivo é lançar pedras de granito o mais próximo possível de um alvo, utilizando para isso a ajuda de varredores.

Assim como nossos tradicionais esportes, os esportes de outras culturas podem e devem ser

contemplados pelas aulas de Educação Física, no sentindo de ampliar a cultura corporal pelo movimento,

diversificar práticas convencionais e ampliar o conhecimento das modalidades pelo mundo. É notório que a

maioria destes esportes irão necessitar de adaptações especiais para a prática na escola, no entanto, o simples

fato da abertura de tais conhecimentos ampliam as vivências e motivam a participação para além dos muros

da escola.

Algumas reportagens atuais comprovam que novos esportes estão ocupando nossas escolas.

Esporte - 06/03/2012

A importância do esporte na educação

Disponível em: http://www.planetaeducacao.com.br/

Cada vez mais os esportes vêm revolucionando as escolas do país. A preocupação no ensino

vem crescendo e uma maneira de incentivo aos nossos alunos é buscar o desenvolvimento nos esportes. Por

isso, a importância do esporte na educação.

A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral das crianças, jovens

e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as

necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as

competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento

individual e social.

O esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais da educação, de

desenvolvimento das individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática social. O

campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de novos sentidos/significados, ou seja,

permite que sejam explorados pela ação dos educandos envolvidos nas diferentes situações.

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Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações, estimula a personalidade

intelectual e física e oferece chances reais de integração social.

Em meio a estas descobertas do esporte o que vem revolucionando hoje em dia as escolas é o

chamado Esporte Radical. A adrenalina, emoção e o prazer de se exercitar nesta aventura faz com que o aluno

alcance diferentes maneiras de aprender um movimento e de se integrar ao meio social.

Ensinar a prática de esportes radicais é preparar o aluno para executar determinadas habilidades por

meio da descoberta do prazer de se exercitar. Tudo isso envolvendo segurança, bons profissionais e

educadores sempre por perto.

Para a criança ou adolescente estar em contato com a adrenalina, natureza e aventura é o modo de

desenvolver outras habilidades e nesta hora que é mostrado o potencial de cada um.

Através destas aulas é possível adequar as disciplinas dadas em sala de aula, mostrando e fazendo

com que a criança se desenvolva melhor.

Rugby cresce na Baixada e busca novos adeptos para a prática

O esporte é o terceiro mais assistido no planeta e perde apenas para a Copa do Mundo e Olimpíadas

JOSÉ LUIZ ARAÚJO Atualizado em 26/06/2016 - 21:53

Se toda vez que você joga pelada precisa de analgésico para dormir, mude de esporte. Tente o rugby,

é menos lesivo. “Nele há posições e funções específicas. Todos sabem o que fazer e esperar. Não há entrada

surpresa ou desleal. O corpo está treinado para o que vem. No futebol, há entrada por trás e de surpresa.

Seu físico não está posicionado adequadamente para o impacto. O risco de lesões é bem maior”, explica André

Barretos que trocou o futebol pelo rugby, e atua na equipe Armada, de Praia Grande.

Essa e outras informações fizeram parte da clínica realizada no Ocian Praia Clube (PG) pela

Associação de Rugby da cidade (ARPG), em parceria com várias entidades, a prefeitura e o movimento

City Changers. Cerca de 50 meninos e meninas, de sete a 19 anos, participaram.

A clínica foi dada por Quintin Kellerman, professor e técnico em escolas de Ensino Fundamental e Médio na cidade de Kimberley, na África do Sul. O rugby é adorado naquele país. Manuela ainda está indecisa se vai continuar e ser atleta (Foto: Irandy Ribas/A Tribuna)

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Aliás, o esporte é o terceiro mais assistido no planeta, atrás da Copa do Mundo de Futebol e dos Jogos

Olímpicos (e estará no Rio). E a modalidade que mais cresce no Brasil. É estatístico, afirma André Barretos.

“Todo início de ano, o atleta é obrigado a fazer uma prova escrita sobre o esporte com

30 questões. Só apresentando o RG, atestado médico e o resultado da prova pode

jogar. É regra da Confederação Brasileira de Rugby. Por isso dá para quantificar o

crescimento, que tem sido de 40% de atletas”.

Embora possa parecer que o rugby é só um esporte de forte contato, Roberto Lapetina, presidente da

ARPG, explica que a modalidade, no entanto, requer estratégia e conhecimento por parte do praticante de tudo

sobre o esporte.

Tem o jogador da velocidade e ritmo, comando da força, pensamento da estratégia. Torna-se algo bem

interessante, principalmente em relação às suas regras. No futebol, tem sido comum atletas que não sabem

cobrar corretamente o lateral.

A meta do time Armada e da ARPG não é a curto prazo, daí a importância da clínica e, principalmente,

do intercâmbio com a África do Sul, por meio da City Changers. Nosso objetivo é, em cinco anos, disputar os

campeonatos paulista e brasileiro da série A”, diz Lapetina.

No Brasil, em campeonatos estaduais, há as séries A, B, C e D. É nesta (Desenvolvimento) que está

o Armada, que lidera o campeonato paulista na categoria. No nacional tem A e B. No litoral de São Paulo, há

só mais um time, em Ilhabela.

Em Praia Grande, o Armada possui 50 atletas, entre frequentes e esporádicos. Como não possui sede,

o treino, de segunda a sexta, é no campo de pouso de asa delta. Não é um esporte caro. São necessários

apenas chuteira e protetor bucal. Há quem use protetor nas orelhas (elas raspam na grama). “Entramos em

contato com a prefeitura em busca de um terreno. Pedimos também um topógrafo para as marcações oficias.

A ARPG se responsabiliza pela manutenção”, afirma Lapetina.

Para conhecer mais história do esporte e regras, uma dica é o site www.portaldorugby.com.br/entenda-o- rugby/guia-para-iniciantes.

TEMA 4: Atividade Física e adolescência

Os benefícios da prática de atividade física para a saúde e qualidade de vida de pessoas de todas as

idades estão bem documentados na literatura científica. Durante a adolescência, especificamente, há

evidências de que a atividade física traz benefícios associados à saúde esquelética (conteúdo mineral e

densidade óssea) e ao controle da pressão sanguínea e da obesidade. Além dos benefícios diretos, estudos

que analisaram as atividades físicas evidenciaram que a exposição à inatividade física, quando iniciada na

infância ou adolescência, torna-se mais estável na vida adulta e, portanto, mais difícil de modificar. Apesar do

reconhecimento da importância da atividade física como fator de promoção da saúde e de prevenção de

doenças, a prevalência de exposição a baixos níveis de atividade física é elevada e parece afetar pessoas de

todas as idades. Segundos alguns estudos realizados, o número de adolescentes sedentários no Brasil, é

muito grande. Em um estudo realizado em Máceio/AL por Rivera e seus colaboradores em 2001, descobriu

que 93% dos estudantes adolescentes das escolas públicas eram sedentários. Outro estudo realizado por

Hallal, na cidade de Pelotas em 2006, descobriu que 58% dos adolescentes se encaixavam na situação do

sedentarismo. Todos nós sabemos dos efeitos fisiológicos realizados pela atividade física no nosso corpo,

porém vários estudos apontam que os exercícios físicos trazem outros benefícios como a melhora da

concentração, prevenção a depressão, aumento da vida social entre outros.

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A reportagem abaixo, aponta estudos realizados que apontam benefícios da atividade para a atividade

cerebral e o quão importante é realizar atividade física para o desenvolvimento de outras habilidades. Lembre-

se, ficar parado nunca te levará a nada!

Aumente o poder do cérebro com exercícios

Pesquisas revelam que a atividade física melhora concentração, memória, aprendizagem e estimula o

nascimento de neurônios

Mônica Tarantino e Monique Oliveira

Revista Isto é 21.09.12 - 21h00 - Atualizado em 21.01.16 - 12h00 (adaptado)

Não é segredo que a atividade física produz inúmeros benefícios para o corpo, mas agora a ciência

reuniu provas suficientes para adicionar um novo e poderoso efeito à sua lista de ações positivas: o

aprimoramento do cérebro. As mais recentes descobertas indicam que a prática regular de exercícios ajuda a

pensar com mais clareza, melhora a memória e proporciona um grande ganho na aprendizagem. Novos

estudos sugerem que as mudanças podem ser ainda maiores, alterando a própria estrutura do órgão ao

incentivar o nascimento e o desenvolvimento de neurônios.

Essas conclusões são de uma ampla revisão de pesquisas que acaba de ser divulgada nos Estados Unidos pelo Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Os cientistas afirmam que há maior produção de neurônios e um aumento das substâncias que atuam na nutrição e desenvolvimento dessas células em animais submetidos a exercícios regulares. A cientista detectou ainda que o exercício aumenta a capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões, a chamada neuroplasticidade. Em estudos com ressonância magnética feitos em indivíduos foi possível também observar que quem se exercita regularmente produz uma intensa atividade no hipocampo. Essa região cerebral está relacionada à memória e à aprendizagem, e lá estão armazenadas as células-tronco que darão origem aos novos neurônios.

As relações entre exercícios e cérebro estão no centro das atenções da neurociência por suas

implicações imediatas e futuras na vida de milhares de pessoas. Há avanços em diversas frentes. Os cientistas

comprovaram, por exemplo, que as vantagens começam com a elevação dos níveis de oxigenação e do fluxo

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sanguíneo no corpo como um todo. “Por si só essa mudança já melhora o funcionamento da memória e da

concentração e previne o acidente vascular cerebral”, explica Gisele Sampaio Silva, gerente-médica do

programa integrado de neurologia do Hospital Albert Einstein e professora da Universidade Federal de São

Paulo (Unifesp).

O incremento da circulação também estimula a comunicação mais eficiente entre os neurônios. A

atividade física aumenta ainda a produção e a liberação de neurotransmissores. “Esses hormônios fabricados

pelos neurônios atuam nas sinapses, a comunicação entre essas células”, explica Ricardo Arida, professor e

pesquisador do Departamento de Fisiologia da Unifesp. Esses compostos participam da regulação de funções

como memória, aprendizagem, emoções, sede, sono, fome, bem-estar, ansiedade e humor. O resultado é um

reequilíbrio das quantidades dessas substâncias no cérebro, compensando déficits ou excessos, o que

melhora o desempenho global do órgão.

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Nos Estados Unidos, essas informações estão se traduzindo em mudanças no currículo das escolas.

Um dos responsáveis por essa transformação é o neuropsiquiatra John Ratey, da Universidade de Harvard.

Ele percorre o país para promover a adoção de programas de fitness voltados para o aprendizado. O

pesquisador partiu nessa cruzada convencido por suas pesquisas e por casos como o dos alunos da Naperville

Central High School, situada em um distrito de Chicago. Ali, os estudantes se reúnem na escola todas as

manhãs antes das aulas, colocam seus frequencímetros (relógios que calculam a frequência cardíaca) e saem

correndo em uma pista. “A ideia principal é que os jovens consigam praticar atividades como a corrida

mantendo uma taxa entre 65% e 80% de sua frequência cardíaca máxima, mantendo-a estável nessa faixa por

20 a 40 minutos três vezes por semana”, disse Ratey à ISTOÉ. Ele registrou essa experiência e outros estudos

sobre a relação entre cérebro e exercício no livro “Corpo Ativo, Mente Desperta” (Ed. Objetiva), lançado

recentemente no Brasil. No ano passado, o pesquisador ofereceu um programa de apoio com atividades físicas

a 24 jovens do Ensino Médio com sérios problemas disciplinares, baixa frequência às aulas e dificuldades de

aprendizagem da escola Barrie Central. “Em seis meses a melhora foi notável”, disse o neuropsiquiatra. Em

breve Ratey irá à Coreia do Sul a convite do Ministério da Educação para falar sobre os efeitos do exercício no

cérebro. Diante dessa nova abordagem da atividade física, escolas brasileiras já estão começando a rever a

pauta das suas aulas de ginástica. No Colégio Ítaca, na zona oeste de São Paulo, o currículo de educação

física foi reelaborado sob esse prisma. “Além de contribuir em várias áreas do conhecimento, o exercício é

uma peça fundamental para a concentração”, diz Elisabete Vecchiato, assessora cultural do colégio.

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Muitos estudos ainda são necessários para determinar, por exemplo, como surgem e por quanto tempo

persistem as alterações induzidas pela ginástica. “Os primeiros efeitos podem ser sentidos após uma semana”,

diz Arida, da Unifesp. A recomendação é que se façam três sessões de 20 a 30 minutos de exercícios aeróbios

por semana, mas duas já produzem algum efeito. O entusiasmado pesquisador Ratey, de Harvard, tem

sugerido aos professores de educação física que ofereçam sessões de ginástica duas vezes por dia, uma

antes do início das aulas, e outra no final, para produzir dois momentos de pico na produção das substâncias

que melhoram o desempenho. “Minha convicção é que o foco no condicionamento físico tem um papel

essencial nas realizações acadêmicas dos alunos”, afirma ele.

Por hora, é consenso que a interrupção da atividade física cessa suas benesses. A avaliação de resultados de longo prazo, porém, está levando os especialistas a considerar a possibilidade de a prática persistente gerar mudanças estruturais no órgão. Pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostrou um aumento do tamanho do hipocampo (associado a aprendizagem e memória) em adultos saudáveis após um ano de atividade física moderada, levando a um aprimoramento da memória.

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“Os resultados desse estudo são interessantes porque mostram que exercícios feitos por adultos mais velhos e sedentários, mesmo que em pouca quantidade, podem levar a uma substancial melhora da saúde cerebral”, disse Art Kramer, um dos autores do trabalho realizado em conjunto com outras universidades.

Buscam-se também explicações para as respostas diferentes que o cérebro dá quando o corpo se

exercita. A equipe do professor David Bucci revelou recentemente a presença de um gene que parece regular

a intensidade da reação do órgão. A descoberta pode ser especialmente útil para ajudar a selecionar, no futuro,

quem pode lucrar mais ao associar a atividade física ao tratamento de condições como depressão, a ansiedade

e o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDHA). Essas aplicações estão sendo estudadas em

centros como o Instituto Karolinska, na Suécia. “O exercício não só é eficiente no combate à depressão, como

potencializa os efeitos dos medicamentos”, diz a neurocientista Astrid Bjornebekk. Ambos contribuem para a

formação de novos neurônios em áreas no cérebro importantes para a memória e a capacidade de aprender

e podem ser usados de maneira combinada. Em São Paulo, na Unifesp, o pesquisador Arida concluiu que a

ginástica pode ajudar a reduzir pela metade as crises de epilepsia, doença tratada com medicamentos potentes

e nem sempre eficazes. À luz dessas descobertas, o sedentarismo torna-se um fator de risco ainda mais

perigoso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1112 p.

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VÁRIOS AUTORES / Educação Física. Ensino médio. 3. Esporte. 4. Dança. 5. Ginástica. 6. Jogos. 7. Lutas. I.

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