construindo #20

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SANTA CATARINA Revista Ano V | Nº 20 | R$ 9,90 | Editora Destaques Catarinenses Joinville se destaca como pólo industrial SINDUSCON de Brusque comemora 25 anos Construção Civil x Crise: Empresários discutem meios de reagir SINDUSCONs do estado lançam a Coopercon-SC Energia eólica em Santa Catarina

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Joinville se destaca como pólo industrial

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SANTA CATARINA

Revista

A n o V | N º 2 0 | R $ 9 , 9 0 | E d i t o r a D e s t a q u e s C a t a r i n e n s e s

Joinville se destaca como pólo industrial

SINDUSCON de Brusque comemora 25 anos

Construção Civil x Crise: Empresários discutem meios de reagir

SINDUSCONs do estado lançam a Coopercon-SC

Energia eólica em Santa Catarina

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Relação dos Presidentes dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina

Balneário Camboriú: Carlos Humberto Metzner Silva; Blume-nau: Renato Rossmark Schramm; Brusque: Ademir da Silva; Chapecó: Jean Carlo Baldi; Criciúma: Olvacir Bez Fontana; Flo-rianópolis: Hélio Bairros; Itajaí: Kan Han Yong Charles; Itape-ma: Eliseu Wagner; Jaraguá do Sul: Paulo Obenaus; Joinville: Vanderlei Buffon; Lages: Pedro Antônio Garib; Rio do Sul: Arno Nardelli; São Miguel do Oeste: Elias Rogério Lunardi; Tubarão: José Silvio Ghisi.

Ficha Técnica:

Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves e Sheila R. Oliveira Editor e jornalista responsável: Beatrice Gonçalves (DRT-SC 3134) Textos e pesquisas: Beatrice Gonçalves, Mateus Boing e asses-sorias Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - [email protected] Produção: Elsa A. R. Matos - [email protected] Comercializa-ção: Rosângela Rosário - [email protected], José Oliveira - [email protected] Fotos: Glaci Malina e assessorias.

08 Palavra do PresidentePara o país voltar a crescer

10 A Força Da Indústria Da Construção Civil1º Simpósio Sulbrasileiro da Construção Civil em Chapecó

12 População Brasileira & Economia“Como sair da crise?” por José Carlos Martins

22 PerfilExcel Engenharia e os Projetos de Estruturas

26 CapaJoinville é pólo industrial de destaque

32 Inovação & TecnologiaEnergia eólica e seus rumos em SC

42 Governo e infraestruturaA Ponte Anita Garibaldi é inaugurada

47 SINDUSCONSinduscon de Brusque comemora 25 anos

54 SINDUSCONCoopercon-SC é lançado em Santa Catarina

58 CREAArtigo de opinião

Sumário

Editora Destaques Catarinenses Ltda.

Rua Lourival Godinho nº 28 | São José - SC | Cep 88117337 Fone: (48) 3258-8859 | (48) 8469-2439

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Local: Expo center Norte

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Data : 10/11/2015 - 12/11/2015

Informações: (11) 30604943

Sumário

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Para o país voltar a crescer

Por Vanderlei Buffon

Palavra do PresidenteFo

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O ramo da construção civil responde por 7% dos empre-gos formais no Brasil e representa cerca de 13% do PIB nacional. A expressão do setor serve inclusive como

termômetro para avaliar o crescimento do país e neste momen-to de crise, a retomada da economia precisa estar associada a uma série de medidas de incentivo à construção civil.

A proposta de ampliar a utilização do FGTS para financiar imóveis de até R$ 300 mil pode ser uma importante medida para garantir os investimentos em moradia popular. A proposta de liberação de parte dos recursos da poupança, que hoje são retidos pelo Banco Central, para utilização na construção civil também é fundamental e necessária. Essa flexibilização preci-sa ser feita até a recomposição da poupança e até a criação de novas formas de financiamento.

A burocracia é ainda outro entrave para o crescimento do setor. Segundo estudos realizados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os processos burocráticos chegam a encarecer em até 12% o custo de um imóvel.

Vivemos em um momento de acomodação do mercado, mas é importante observar que mesmo com a crise, o setor se mos-tra bastante resiliente. Nos municípios em que a taxa de em-prego se manteve estável, há manutenção do consumo e isso faz com que o mercado se mantenha aquecido, como é o caso do setor de imóveis de luxo que é o menos afetado em momen-tos de crise, porque é o menos dependente de crédito.

Neste começo de ano, tivemos também importantes con-quistas. Através da CBIC e da Fiesc, conseguimos sensibilizar o Ministério do Trabalho para que fosse prorrogada a utiliza-ção de elevadores a cabo e cremalheiras nas obras. O prazo limite era até 10 de maio e foi estendido por mais dois anos. Dessa forma, os elevadores instalados até 10 de maio terão permissão de uso até o término da obra em que ele está insta-lado, sem limitação de altura. Os elevadores instalados após esse período, poderão ser utilizados até maio de 2017, com limitação de altura de 13 pavimentos (a partir do térreo ou al-tura equivalente).

Vanderlei Buffon, Presidente do Sinduscon de Joinville

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A Força da Indústria da Construção Civil

Dia Nacional da Construção Social

Aconteceu em agosto a 9ª edição do Dia Nacional da Construção Social (DNCS)! O evento foi sucesso absoluto nas 34 localidades que se dispuse-ram a oferecer um dia de lazer e cidadania para os trabalhadores da cons-

trução e seus familiares. A estimativa é de que 80.475 mil pessoas tenham rece-bido 241.275 mil atendimentos. Entre os serviços oferecidos, destacaram-se os atendimentos médicos e as variadas opções de lazer para a criançada, além, é claro, dos sorteios de brindes.

Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em par-ceria com o Sesi Nacional, e realizado pelos sindicatos e associações da cons-trução locais, o DNCS já se tornou tradição e ocorre desde 2007 com o apoio do Seconci Brasil.

O presidente da Cbic, José Carlos Martins, abriu o evento em Brusque, Santa Catarina. Na ocasião disse estar muito feliz por poder participar de mais uma edição do Dia Nacional, que, para ele, é um evento mais do que consolidado na indústria da construção. “Para vocês terem uma ideia, ao longo dos últimos nove anos, foram realizados mais de 3 milhões de atendimentos a um total de 578 mil pessoas em diferentes cidades do País”, lembrou Martins, acrescentando que a parceria de todos é fundamental para o sucesso que temos alcançado a cada edição. “É bonito ver a integração dos empresários e trabalhadores e é isso que realmente importa para continuarmos lutando e acreditando no nosso Brasil. O tema escolhido para 2015, voltado para os jovens, foi muito bem pensado, pois eles são a nossa esperança. Tenho certeza que por meio da construção, podemos mudar o futuro da nação”, disse.

Muitos presidentes de sindicatos que realizaram o evento compartilham da mesma opinião de José Carlos Martins. “Foi tudo muito bonito. Não somos nós, empresários, que estamos proporcionando isso aos nossos colaboradores. São eles que estão nos dando a oportunidade de retribuir o trabalho de todos os dias”, comentou o presidente do Sinduscon Mato Grosso, Cezário Gonçalves Neto. Para o presidente do Sinduscon Maranhão, Fábio Nahuz, o DNCS 2015 cumpriu o seu papel ao integrar várias gerações da construção civil do seu estado, mostrando aos jovens a importância do segmento.

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Comemoração consolida sucesso e recebe mais de 80 mil pessoas em todo o Brasil

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O futuro da construção civil no Brasil

O futuro da construção civil e os novos desafios das cidades brasileiras pautaram o 1º Simpósio Sulbra-sileiro da Construção Civil, que aconteceu na noite

do dia 13 de agosto, em Chapecó.O evento contou com a participação de mais de 400 pessoas,

entre lideranças nacionais, técnicos e especialistas da área. A iniciativa foi do Sinduscon da região Oeste, para debater e compreender o cenário atual e as perspectivas para o mercado, em face dos desafios que o Brasil enfrenta atualmente.

O campo da construção civil gera mais de 111 mil empregos somente em Santa Catarina e é o responsável por 5,9% do PIB estadual. No entanto, o setor, assim como outros ramos de atividade, passa por um período turbulento. E é nesse sentido, de encontrar soluções e apresentar perspectivas, que o evento reuniu palestrantes com grande experiência e que conhecem bem o setor.

Para o presidente do Sinduscon de Criciúma, Olvacir Bez Fontana, é muito importante participar de eventos como este, para discutir soluções e buscar o crescimento do setor. “No Simpósio pudemos ouvir palestrantes nacionais e que conhe-cem bem o setor. Foi possível saber o que a Caixa Econômica e os bancos podem fazer para irrigar o setor da construção civil, a volta do emprego e para melhorar nosso setor. Acho que isso é importante para se conversar e trocar ideias, afim de construir um novo modelo. É momento de dificuldade, então precisamos enfrentar os problemas e procurar soluções que venham real-mente fazer voltar aquela força intensa que a construção civil já teve. Hoje existe um nível de desconfiança e esse movimento na direção de encontrar solução, sem dúvida vai encontrar um ponto para continuarmos caminhando e fazendo crescer a nos-sa região”, ressalta Fontana.

O presidente do Sinduscon Oeste, Jean Carlo Baldi, acre-dita que essa foi uma grande oportunidade de trocar ideias e

experiências, buscando exemplos positivos. “A construção ci-vil é importante na evolução das cidades e movimenta muito a economia no país, além de gerar emprego e renda. Com esse evento, podemos refletir os resultados e jogar uma luz no futu-ro, já que estamos passando por tempos difíceis”, aponta.

Palestras diferenciadas

O evento contou com palestras sobre temas voltados à cons-trução civil, apresentando o cenário atual e as perspectivas. O Simpósio teve três palestrantes que conhecem bem o setor.

Quem abriu o ciclo foi o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, que teve como tema “As perspectivas da indústria da construção civil frente ao novo cenário macroeconômico brasileiro”. “Vivemos em um momento que não é muito bom, mas o amanhã virá e novas oportunidades surgirão”, comentou o palestrante.

O segundo tema da noite foi “Os programas habitacionais do Brasil e o novo quadro macroeconômico”, apresentado pelo consultor da vice-presidência de habitação e membro do comi-tê de risco e de negócios da Caixa Econômica Federal, Fernan-do Magesty Silveira. Ele trouxe os números atuais e apresen-tou algumas perspectivas sobre os programas governamentais de habitação, que terá novidades em breve.

O último palestrante da noite foi o ex-prefeito de Maringá (PR) e secretário de planejamento e coordenação geral do governo do Paraná, Silvio Barros, que falou sobre “O futuro cidades”. Ele contou como conseguiu tornar Maringá uma cidade referência em habitação e projetos habitacionais, sendo premiada e reco-nhecida nacionalmente pela qualidade na gestão fiscal.

Ao final do evento ainda houve um painel-debate com os pa-lestrantes, onde todas as dúvidas e sugestões dos participan-tes foram discutidas.

A Força da Indústria da Construção Civil

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Evento contou com a participação de 400 pessoas entre lideranças nacionais, técnicos, gestores públicos e especialistas da área.

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População Brasileira & Economia

Como sair da crise?

Por José Carlos Martins Presidente Da CBIC – Cãmara Brasileira da

Indústria Da Construção

Vamos começar pelo óbvio: vivemos um momento de cri-se na economia. Ela é diferente das demais, porque não chega a ser uma crise de liquidez: mantemos um volume

considerável de reservas internas e, no plano internacional, existe um fluxo regular de capital para investimentos. Neste sentido, o momento atual de dificuldades é propício a algumas reflexões.

Nossa crise é conjuntural e se expressa na incapacidade temporária do Estado de investir recursos públicos em obras de infraestrutura que são essenciais para o desenvolvimento do País. Esse quadro é determinado pelas medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal, nos últimos meses, para equilibrar as contas públicas e criar as condições para a reto-mada do crescimento.

Na verdade, consideramos que essa é também uma crise de confiança. Precisamos criar um novo modelo que atraia capitais, nacionais e internacionais, e propicie ao investidor um mínimo de garantia. Daí a importância das mudanças na política macroeconômica, que tem como objetivo restabele-cer o equilíbrio fiscal e a credibilidade do país no mercado fi-nanceiro.

Para voltarmos a um ciclo virtuoso de desenvolvimento sus-tentado, como é desejo de todos, precisamos investir em obras de infraestrutura - rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, sa-neamento básico, saúde, educação, segurança - algo em torno de 5% do PIB, o Produto Interno Bruto. Infelizmente, nos últi-mos anos, esses investimentos variaram de 2% a 3%, um valor insuficiente para atender às demandas da população.

Fica claro que o Estado brasileiro não está em condições de arcar sozinho com toda essa responsabilidade. E que a única forma de conseguir todo o capital necessário é por meio da participação da iniciativa privada, ou seja, por meio de conces-sões e parcerias público-privadas (PPPs). Muito se fala sobre o tema, mas, infelizmente, pouco se fez para facilitar esse tipo de parceria.

Recentemente, em evento internacional que promovemos em Brasília, numa parceria com a Federação Interamericana

da Construção (FIIC) e a Confederation of Interrnacional Con-tractors Association (da sigla em inglês CICA), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sinalizou que o governo estuda novas alternativas de concessões e PPPs.

Ele admitiu que, em função das dificuldades na economia, o próprio modelo de financiamento do BNDES deverá ser refor-mulado, com restrição a novos financiamentos.

Como se vê, o momento é oportuno para que o tema volte a ser discutido de forma concreta e objetiva. É do nosso DNA participar, com propostas e sugestões, do debate dos grandes temas nacionais. Entendemos que, mais do nunca, é necessá-rio propor novos modelos de parceria entre os setores públicos e privados.

Entendemos que o atual modelo é concentrador e pouco transparente, ao limitar as concessões e PPPs a um universo de poucas empresas. Esse tipo de contrato pode e deve ser intensificado em outras esferas de governo - estadual e mu-nicipal -, priorizando setores como saneamento, iluminação pública, resíduos sólidos, sistema prisional, saúde e educação.

As empresas brasileiras estão preparadas para enfrentar esse desafio, pois, além de fazer aquilo que é competência bá-sica - no caso, construir -, também aprenderam a prestar ser-viços de qualidade.

Outras sugestões que encaminhamos à equipe econômica do governo preveem o redimensionamento dos lotes licitados, de forma a dividir responsabilidades e riscos; o estudo de novas opções de garantias; e o incentivo à formação de consórcios de empresas.

São propostas que, em nome dos empresários da constru-ção, oferecemos às autoridades neste cenário de crise e expec-tativa. Como empreendedores, somos otimistas por natureza. Diante de um terreno, já visualizamos um imóvel construído e, dentro dele, pessoas morando com dignidade.

Acreditamos no Brasil e estamos certos de que, juntos --go-verno, empresários, investidores-, haveremos de reencontrar o caminho do desenvolvimento, com melhor qualidade de vida para todos.

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Para sair da crise, com a população de 204 milhões de pessoas, o Brasil precisa de concessões e PPPs como iniciativa que favoreça soluções nesse sentido.

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Em busca de soluções

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e entidades que representam expressiva parcela da economia brasileira, manifestam:

O Brasil atravessa um dos ciclos mais dramáticos de sua história.Reflexo da atual crise política, ética e econômica que atravessamos. Convivemos com uma crescente taxa de desemprego e um elevado índice de inflação, que se aproxima dos dois dígitos. Não podemos continuar nessa situação! O Brasil preci-sa reagir, reconstruir, olhar para frente!

Os efeitos negativos se projetam em muitos setores, dentre os quais o da ha-bitação, da infraestrutura e de toda cadeia produtiva da construção, responsável por 9% do PIB. As perspectivas apontam para o desemprego de 480 mil trabalha-dores neste ano, perfazendo o total de 750 mil nos últimos dois anos.

Por conta desse quadro, e da consequente queda da confiança de toda socie-dade, chamamos todos os brasileiros a promoverem um diálogo que nos permita discutir o Brasil com a dimensão e profundidade que a atual situação exige.

As crises econômica e política se alimentam mutuamente, impactando na que-da do PIB, na elevação do risco Brasil, na dificuldade de empreender e no desestí-mulo aos investimentos. É preciso diminuir o tamanho do Estado e torná-lo mais eficiente, o que requer firme vontade política e apoio da sociedade, mesmo que eventualmente sejam necessárias medidas impopulares.

Diante dessas dificuldades, manifestamos absoluta crença nos valores da de-mocracia, a intransigente defesa da livre iniciativa, repúdio à elevação injustifi-cada de impostos, apoio ao combate à corrupção e ao diálogo suprapartidário, sempre com respeito às necessidades dos brasileiros, às leis e à Constituição Federal.

É preciso buscar soluções de consenso entre os Poderes Executivo e Legislati-vo que precisam urgentemente superar o atual estágio de conflito. Só assim, jun-tos, como brasileiros, encontraremos uma solução que fortaleça nossa economia, estabeleça o equilíbrio nas relações politico-partidárias e promova a necessária governabilidade.

Entidades empresariais do mercado imobiliário conclamam ao diálogo nacional

População Brasileira & Economia

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SudesteMinas Gerais: 20.869.101Espírito Santo: 3.929.911Rio de Janeiro: 16.550.024São Paulo: 44.396.484 NorteRondônia: 1.768.204Acre: 803.513Amazonas: 3.938.336Roraima: 505.665Pará: 8.175.113Amapá: 766.679Tocantins: 1.515.126 NordesteMaranhão: 6.904.241Piauí: 3.204.028Ceará: 8.904.459Rio Grande do Norte: 3.442.175Paraíba: 3.972.202Pernambuco: 9.345.173Alagoas: 3.340.932Sergipe: 2.242.937Bahia: 15.203.934

SulParaná: 11.163.018 Santa Catarina: 6.819.190Rio Grande do Sul: 11.247.972

Centro-Oeste Mato Grosso do Sul: 2.651.235Mato Grosso: 3.265.486Goiás: 6.610.681Distrito Federal: 2.914.830

População Brasileira & Economia

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado dia 28 de agosto no Diário Oficial da União, aponta que o Brasil tem 204.450.649 habitantes. Os dados se

referem a julho de 2015. O estado mais populoso, segundo o levanta-mento, é São Paulo, com 44.396.484 pessoas. Roraima é onde vivem menos habitantes, 505,6 mil. O segundo estado de maior população é Minas Gerais, com 20.869.101. Depois vem o Rio de Janeiro, com 16.550.024.

Veja a população por estado, segundo o IBGE:

204 milhões de habitantesInstituto publicou levantamento no ‘Diário Oficial. Santa Catarina tem 6.819.190 habitantes.

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Mercado Imobiliário

Resultado do Produto Interno Brasileiro (PIB) divulgado pelo IBGE confirma avaliação interna dos empresários da constru-ção: um dos segmentos mais prejudicados pela combinação

da alta da inflação com uma política econômica equivocada, o setor está à beira de um colapso. “Nós teremos de rever nossos números para baixo novamente. Como o Brasil piora a cada mês, até o fim do ano a construção deve cair mais que os 8,4% divulgados, se não hou-ver uma mudança forte na política econômica”, diz José Carlos Mar-tins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Martins anuncia que o setor vai coletar assinaturas e apre-sentar projeto de lei de iniciativa popular estabelecendo a adoção de limites mais rigorosos para o gasto público, de forma a abrir espaço para a retomada dos investimentos.

Para o presidente da CBIC, o momento nacional exige mudança profunda na política de gastos do governo e a inversão do receituário para sair da crise. “Em 40 anos nesse setor, nunca vi uma crise igual. É urgente a mudança no modelo”, frisa. “A arrecadação novamente despencou. Está claro que o formato de aumentar impostos e redu-zir investimentos não está funcionando. Aumentar impostos e dimi-nuir investimentos não é o caminho”, afirma.

A indústria da construção, segundo o IBGE, registrou queda de 8,4%. Os números reforçam o pessimismo do setor, que sofre im-pacto negativo de um conjunto de fatores como a freada brusca nos investimentos, o atraso nos pagamentos de obras contratadas e executadas para o governo federal, o aumento de impostos e a esca-lada da inflação. A deterioração continuada do cenário deve levar à perda de 500 mil postos de trabalho em 2015. “O maior prejudicado não é o construtor, mas sim o investimento e o emprego na cons-trução. São 500 mil famílias que perderão seu sustento nesse ano”.

Mudança de modelo

Diante de nova queda, setor da construção quer mais investimento e menos gasto público

José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

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Perfil | Excel

A Excel Engenharia é destaque em projetos de estru-turas de concreto armado, pré-moldado, protendido, estruturas metálicas, alvenaria estrutural e estrutu-

ras de fundações. A empresa, que está no mercado há 22 anos, desenvolve projetos de estruturas para edificações comerciais, residenciais, industriais, hospitalares, shoppings, hotéis e es-truturas especiais. Em seu portfólio de clientes estão empresas como FG, Tarumã, Dohler, BRF e WEG.

A Excel Engenharia conta com uma equipe especializada, for-mada por engenheiros, projetistas, especialistas em TI, qualida-de e gestão. “Estamos constantemente investindo em hardware, softwares de análise estrutural, gestão, qualidade e treinamen-to, com participação em congressos e workshops. Nosso aten-dimento é diferenciado e contamos com modernos sistemas de análise estrutural em consonância com as normas técnicas do setor”, explica Fred Freygang, engenheiro civil especialista em projetos de estruturas e sócio administrador da Excel Engenha-ria.

A empresa presta serviços em todo o Brasil e trabalha atual-mente em 20 projetos em diversas regiões do país. Com sede em Blumenau e escritório em Balneário Camboriú, atende ge-renciadoras, construtoras, industrias, incorporadoras, arquite-tos e clientes diretos. “O ano de 2014 foi de crescimento para a empresa e a procura pelos serviços continua normal. Focada em planejamento e crescimento ordenado, temos alcançado a excelência no desenvolvimento de projetos de estruturas. Este referencial de qualidade alcançado, é o nosso desafio a ser su-perado a cada novo projeto.”

Na opinião de Freygang para que o setor da construção civil volte a crescer é fundamental que o governo federal libere par-te dos recursos da poupança retidos pelo Banco Central para a utilização como crédito imobiliário. “Os chamados depósitos compulsórios beneficiariam principalmente a Caixa Econômica Federal que é a maior captadora de depósitos da poupança. A utilização do FGTS para financiar imóveis de até R$ 300 mil tam-bém poderia contribuir, assim como as letras de crédito imobi-liário.”

O empresário também chama atenção para os cortes nos investimentos governamentais e para o fato dos constantes atrasos nos repasses da União ao programa Minha Casa Minha Vida. “Os atrasos começaram há cerca de um ano e ainda per-sistem, o que agrava a crise na construção civil.”

Eficiência

Excel Engenharia já desenvolveu mais de quatro milhões de metros quadrados em

Projetos de Estruturas.

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Fred Freygang, engenheiro civil especialista em projetos de estruturas e sócio administrador da Excel Engenharia

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Assistec é referência em construções a seco há mais de 25 anos

Mesmo quando a sustentabilidade ainda era apenas uma promessa de futuro, a Assistec já investia nesse concei-to. A empresa de Blumenau trabalha há mais de 25 anos

com construção a seco, método que reduz o desperdício de mate-riais, o consumo de água e ainda representa economia de tempo e de mão de obra. Para se ter uma ideia, enquanto para montar uma parede pelo sistema de alvenaria, quatro trabalhadores leva-riam em média um dia só para levantar o tijolo, mais um dia para rebocar a parede e de dois a três dias para pintá-la. Pelo sistema de construção a seco drywall, um trabalhador seria capaz de em dois dias montar e pintar a parede.

O pioneirismo no setor e a qualidade dos produtos e serviços fizeram com que a empresa se tornasse referência no mercado e conquistasse os prêmios Gran Awards de Excelência de Qualida-de 2012, como empresa de padrão de qualidade internacional, o prêmio estadual de qualidade, fornecido pela Master Pesquisas e Eventos, e os prêmios de Empresa do Ano e de Empresário do Ano de 2013. “Os prêmios são o resultado de 25 anos de trabalho e de-dicação”, avalia Paulo Celso, diretor da Assistec.

A empresa foi criada em 1989 para atender uma carência de mercado por conta da falta de mão de obra qualificada e ao longo desses 25 anos de trabalho se especializou também em forros e paredes feitas em drywall (gesso acartonado) e sistemas de iso-lamento térmico e acústico. “A Assistec tem crescido a cada ano. Hoje somos uma marca registrada pelo INPI que atende em todo o território nacional e que oferece dez anos de garantia em seus produtos. Nossa proposta é transformar a empresa em um grupo e por isso, estamos em busca de investidores”.

Construção a seco

Paulo Celso Souza Ribeiro

Perfil | Assistec

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Capa | Joinville

Terceira maior cidade do Sul do Brasil. Primeira força industrial de Santa Catarina. Joinville é uma referência para quem quer investir e ter retorno para seu negócio. Com uma herança cultural voltada para o trabalho e empreen-dedorismo, o município atrai a atenção de grandes empresas. Nos últimos anos, marcas mundiais escolheram

Joinville para abrigar parques fabris modernos.A General Motors, inaugurou em 2013, a fábrica de motores mais sustentáveis do mundo.A força produtiva da cidade é formada pela participação de 1,6 mil indústrias e 13,4 mil estabelecimentos comerciais.

O total de 210 mil trabalhadores formais representa um grande potencial no mercado consumidor.Somente neste ano, entre janeiro e abril, Joinville foi a quinta cidade brasileira que mais gerou empregos no Brasil.

Neste período, foram mais de sete mil vagas preenchidas.Além disso, entre 2013 e 2014, o município catarinense aumentou o potencial de consumo em 21,08%, o avanço foi

de R$ 10,210 bilhões para R$ 12,363 bilhões. Estima-se que, neste ano, as famílias do município irão adquirir R$ 2,153 bilhões a mais do que no ano passado.

“É o sétimo maior crescimento entre as 50 primeiras cidades do ranking nacional de potencial de consumo, reflexo do potencial de compra dos moradores de Joinville e do otimismo com relação à economia da cidade”, avalia o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico do município, Jalmei José Duarte.

Joinville também se destaca no empreendedorismo tecnológico e já é apontada como uma referência em sediar em-presas de referência nessa área, principalmente na linha de programas de gestão e tecnologia de informação.

“Se olharmos adiante, novas oportunidades se apresentarão em diferentes materiais, economia verde, tecnologia. E iremos alcançá-las, se evoluirmos em pesquisa”, declarou o prefeito Udo Döhler.

Potencialcom qualidade produtiva

Joinville é pólo industrial que se destaca no Sul do

Brasil

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Foto: Divulgação | Santur

18,9%do produto interno

bruto global de Santa Catarina

Líder catarinense em empresas exportadoras e segunda maior cidade de Santa Catarina em valores

exportados (US$ 1,676 bilhão) e importados (US$ 1,648 bilhão).

Maior parque fabril de Santa Catarina – possui 1,6 mil

indústrias e 13,4 mil estabelecimentos comerciais.

13º melhor Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) do País.

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Capa | Joinville

Festa dasFlores

Pórtico deJoinville

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Rua das Palmeiras

Centreventos Cau Hansen -

Escola do Teatro Bolshoi

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Capa | Joinville

Metalmecânica: aparelhos de ar-condicionado, motores para a área automobilística, motores para a área náutica, embarcações, bombas centrífugas, chapas de aço, parafusos, porcas, hélices para embarcações, torneiras de cobre e materiais sanitários.

Plásticos: conexões de PVC, conexões plásti-cas, embalagens, peças para refrigeradores, mangueiras e utensílios domésticos.

Têxtil: agasalhos e uniformes, camisas, meias, artigos confeccionados, fios de algodão.

Madeireira: acessórios para banheiros, brin-quedos, carroceria de madeira, esquadrias, moldes para fundição, moldes, peças para de-coração interna, revestimentos de pisos e pare-des.

Tecnologia da informação: soluções de siste-mas integrados (ERP), sistemas de automação integral e comercial.

Outros: cobre, fumo, alimentos, indústria far-macêutica e química.

Principais produtos

produzidos

A área de T.I. temapresentadoresultados

surpreendentes

Localizado no Norte catarinense, o município de Joinville tem 520 mil habitantes e está centralizado numa região abastecida com canais logísticos importantes para o escoamento da produção. Além do principal canal de fluxo, que é a rodovia BR-101, a cidade fica próxima dos portos de Itapoá (80 km), São Francisco do Sul (45 km) e de Navegantes (75 km). Além disso, possui um dos mais movimentados aeroportos do Sul do Brasil. No último trimestre, a média de movimentação de embarques e desembarques foi de 119 mil operações, com o fluxo de 40 mil passageiros.

Perfil logístico

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Santa Catarina terá novos e importantes investimentos até 2020

A energia eólica vive agora nova etapa de competitividade no país, com previsão de investir, até 2020, mais R$ 66 bilhões. Os primeiros investimentos em energia eólica no país foram

feitos em 2004, com subsídios do Programa de Incentivo às Fontes Al-ternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O objetivo era trazer novas tec-nologias e formas renováveis de produção de energia, entre elas peque-nas centrais hidrelétricas (PCHs), biomassa e eólica.

A eólica é a segunda fonte mais competitiva no país. Hoje, ela só não é mais barata que as grandes hidrelétricas. A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Élbia Gonnoum, tem destacado que questões de tecnologia, mercado e financiamento tem sido debatida em diversos eventos pelo país. O investimento feito pela indústria eólica em todos os leilões realizados no Brasil, entre 2004 e 2011, alcançou R$ 25 bilhões. O potencial eólico no país soma 500 GW e está concentrado, basicamente, no Nordeste e no Sul, com destaque para os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul. O primeiro levantamento, realizado em 2001, identificou poten-cial para geração eólica da ordem de 143 GW. Até o fim de 2016, a meta é inserir no sistema elétrico nacional 8,4 GW de potência eólica, o que significará 5,4% de participação na matriz elétrica brasileira, contra os atuais 5%. Até 2020, crescendo ao longo de cada ano, se deve chegar a um patamar de 11% de participação da fonte eólica, se for mantido o mesmo ritmo de contratação. O cenário da eólica é bastante favorável em termos de perspectivas futuras. Como se trata de uma fonte inten-siva em capital e tecnologia, o número de fabricantes de equipamentos no país passou de dois, em 2008, para 11, em 2012. Questões tecnoló-gicas explicam a grande competitividade da fonte eólica. As torres para produção de energia a partir dos ventos, que tinham 50 metros de altura até 2009, hoje tem mais100 metros de altura, melhorando a captação do vento e a produtividade e tornando os custos de produção mais baratos.

Energia Eólica

Inovação & Tecnologia

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Potencial de energia eólica em Santa Catarina poderia

ser melhor aproveitado

Os ventos aqui não sopram como no Nordeste e Rio Gran-de do Sul – lugares que são reconhecidos como os maio-res potenciais eólico do país, mas tem uma frequência

que poderia ser melhor aproveitada. De acordo com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, de

2001, a região mais propícia à geração eólica, no Brasil é o Nor-deste, com potencial de 75 GW. Em seguida vêm a região Su-deste, com potencial da ordem de 29,7 GW, e a região Sul, com 22,8 GW.

O maior parque do Estado de Santa Catarina fica em Água Doce, conhecida como a Capital Catarinense da Energia Eólica. A cidade conta atualmente com nove usinas espalhadas pela região. Em 2002, a primeira empresa, de Portugal, se instalou na região com 23 torres. Em 2010 a região recebeu um forte incremento com a instalação da Argentina Impsa com 86 tor-res e capacidade para abastecer uma cidade do tamanho de Joinville. A energia dos parques são distribuídas em território nacional.

Em Bom Jardim da Serra, o parque está localizado às mar-gens da rodovia SC-390, no Mirante da Serra do Rio do Rastro. A estrutura com cerca de 60 torres foi construída próximo aos cânions da Serra Geral.

O presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Ener-gias Alternativas na América Latina (IDEAL), Mauro Passos, sa-lienta que a região de Laguna vem sendo estudada há 10 anos, mas a proximidade com as dunas enfrenta resistências am-bientais. Mas, de qualquer forma, com os constantes reajustes tarifários que estão sendo praticados o investidor está de olho em alternativas. Usar a energia eólica com fonte própria é uma possibilidade, mas ainda não caiu totalmente a ficha dos em-presários de se fazer isso.

O engenheiro lembra que SC sofreu quase 90% de reajuste da energia elétrica nos últimos 12 meses. Para Passos, o inves-timento na construção de um parque eólico seria diluído com o passar dos anos enquanto que os gastos com a inflação e rea-

Inovação & Tecnologia

juste na energia elétrica não tem como reverter. A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, diz que em 2020 teremos aproximadamente 11% da energia do Brasil, oriunda da fonte eólica.

A história da indústria eólica no Brasil é recente, de 2004. Em 2002, um programa de incentivos (PRoinfa) passou a in-centivar novas tecnologias. Na época, a fonte eólica custava cinco vezes mais que a hidrelétrica. O primeiro parque eólico começou a operar em Osório (RS). SC também teve seus pri-meiros parques pelo Proinfa. Santa Catarina ficou sem inves-timentos até 2009. Diferente dos países da Europa que não tinha hidrelétrica, o Brasil sempre teve a matriz hidrelétrica limpa, a mais limpa do mundo. Cinco anos depois se tornou bem competitivo.

Nosso potencial eólico foi identificado pela primeira vez pelo Atlas Eólico, em 2001. Naquela época as torres eram de 50 me-tros, e o potencial do Brasil era de 143 GW. As principais fontes apontadas estavam no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Atual-mente o Atlas está sendo revisado, a estimativa é que seja per-to de 500 GW. Santa Catarina ainda não fez sua estimativa. A expectativa é que SC e PR tenham potencial maior e melhor que o esperado. SC não está no mapa entre os Estados com melho-res potencial, mas é preciso que se faça o estudo. No Nordeste, o vento é forte, constante, sem rajadas, em uma única direção. O melhor vento do mundo está na Bahia. Mas não é impossível. O que conta é o fator de produtividade, que é o se aproveita da energia. Na Bahia, a produtividade do vento é de 60%, no RS, 45%, e em SC, 30%. É mais alto que a média mundial.

O Brasil sempre expandiu as fontes hidráulicas, que hoje ocupam 65%. Mas estão se esgotando e é preciso buscar al-ternativas renováveis de energia limpa ou de combustíveis fósseis. A matriz ideal deve ser diversificada, principalmente para o caso da falta de chuvas. A eólica será a matriz ideal e, em 2020, será a segunda fonte mais barata. Hoje, ela é 5% da matriz atual. Em 2020, poderá chegar a 11%.

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Laguna está prestes a ter parque para produzir energia elétrica a partir do vento

Duas empresas que trabalham com geradores eó-licos estão próximas de se instalar em Laguna, no Sul de SC, em 2015. A informação é do prefei-

to da cidade, Everaldo dos Santos.A Consult Engenharia, de Porto Alegre, está com as

licenças ambientais na mão. O diretor e engenheiro Leo Riffel aponta que serão cerca de R$ 650 milhões investidos em 50 aero geradores, que ficarão no Fa-rol de Santa Marta, na Comunidade Madre e também em Jaguaruna. O projeto depende da Celesc, que pode contratar 40% da energia gerada pelo parque ao mês.

Na última semana, o projeto Complexo Eólico Lagu-nar, da RDS Energias Renováveis, de Florianópolis, foi apresentado ao Conselho Municipal do Meio Ambien-te (Condema) de Laguna. O projeto prevê a instalação de 249 unidades aero geradoras em uma área de 5 mil hectares nas comunidades Madre e Campos Verdes, composto por três sub complexos e seis parques eóli-cos. As unidades, de 120 metros de altura e hélices de 50 metros cada, terão capacidade de 2MW, somando um total de 578 MW de produção de energia que irá para a rede de SC.

Em 2011, a RDS já tinha obtido a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para se instalar em Laguna. A previsão de investimento no projeto é de R$1,8 bilhão. Além de empregos, a energia eólica trará benefícios aos 43 proprietários que arren-daram as terras para instalação dos aero geradores. Por 35 anos, receberão 1% do lucro produzido em cada torre nas propriedades.

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Governo | Infraestrutura

Anunciada em 2004, a esperada Ponte Anita Garibaldi foi inaugurada no dia 15 de julho de 2015. Localizada em Laguna, a bela construção ajudará a resolver problemas históricos de congestionamento na BR-101 Sul.

A redução das filas durante feriados e verão servirá para melhorar a economia de Santa Catarina - tanto pelo ponto de vista turístico como por reduzir custos com o transporte na região.

A terceira maior ponte do Brasil, e uma das mais bonitas, acrescenta beleza ao Canal das Laranjeiras, na Lagoa Santo Antônio dos Anjos.

Detalhes técnicos

• A ponte possui 2815 metros de comprimento.• Sua largura é de 25,3 metros de largura, com duas faixas de tráfego• 400 metros do vão central são estaiados, suspensos por 60 cabos de aço.

Inaugurada!

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Governo | Infraestrutura

Em razão do fim do contrato com o Consórcio Sadenco/Quantum, responsável pela iluminação da Ponte Anita Garibaldi até meados de agosto, a Prefeitura de Laguna

assumiu o pagamento da conta de luz. O governo municipal, porém, diz que não há nenhum acordo formal sobre o assunto e garante que questionará a definição do Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Conforme o DNIT, a prefeitura foi comunicada por meio de ofício sobre o impedimento, inclusive legal, do Departamento manter o serviço. De acordo com nota enviada à imprensa, com o objetivo de manter a segurança de trânsito e evitar atos de vandalismo, o DNIT procurou a Celesc de Tubarão para buscar uma solução que viabilizasse a continuidade do fornecimento.

Em contato com o chefe da Agência Regional da Celesc de Tubarão, engenheiro Giocondo Tasso, e com o prefeito Everal-do dos Santos, teria ficado acertado que o município vai assu-mir o custo com a energia para o suprimento de iluminação da Ponte Anita Garibaldi, algo em torno de R$ 12 mil por mês.

Ainda segundo o texto divulgado pelo órgão federal, desde a criação da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip), instituída em dezembro de 2002, o DNIT não incorpora em seu orçamento anual verbas para iluminação de rodovias. Apenas em novos projetos de obras rodoviárias contratadas, o DNIT executa as instalações de iluminação, envolvendo a im-plantação de postes, cabos, quadros elétricos de comando e proteção dos circuitos de iluminação viária, luminárias, lâmpa-das e equipamentos auxiliares.

Impasse

Prefeitura questionará DNIT

A versão da prefeitura é diferente. A procuradoria do municí-pio vai entregar um ofício ao superintendente do DNIT, Vissilar Preto, questionando a definição sobre o sistema de iluminação da ponte.

“O que o DNIT fala não condiz com a realidade, nós ficamos de avaliar a situação. Posso garantir que vou lutar até o fim para que o município não pague, mas não vamos deixar a ponte às escuras. Acho errado um investimento como esse de mais R$ 700 milhões, mais de R$ 3 milhões só na iluminação e não ter R$ 10 mil para pagar a conta”, diz o prefeito Everaldo dos Santos.

O procurador-geral Leandro Schiefler Bento diz que antes mesmo da inauguração da Ponte Anita Garibaldi, o município de Laguna informou que não iria assumir o compromisso com o pagamento da iluminação, não apenas por questões orçamen-tárias, econômicas e financeiras, mas também, por restrição legal.

“O município de Laguna não tem como assumir, por falta de amparo legal, a iluminação, até porque a lei determina que a iluminação pública na cidade Laguna é tida como aquela rea-lizada dentro das vias sob responsabilidade e fiscalização do próprio Município, o que não é o caso da Ponte Anita Garibaldi”, argumenta.

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Brusque (SC) – O Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Brusque (Sinduscon), que estende sua base territorial para as cidades de Guabiruba, Botuverá

e Nova Trento comemorou, no último dia 29 de maio, seus 25 anos de fundação com uma grande festa.

O evento realizado na Sociedade Esportiva Bandeirante, em Brusque, reuniu cerca de 300 convidados, entre empresários, presidentes de Sinduscons de todo o Estado; membros do Sis-tema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC); o presidente da Câmara da Indústria da Construção, João Formento; políticos como o deputado estadual Serafim Venzon; o secretário de Estado de turismo, Valdir Rubens Wa-lendowisky e o Secretário Adjunto de Relações Trabalhistas, Carlos Arthur Barbosa, representando o Ministro do Trabalho, além do presidente da FETICON, Altamiro Perdoná, associa-

Sinduscon - A Força do Associativismo

dos e seus familiares para um jantar com várias homenagens. “Esse foi o momento encontrado para mostrar a todos a im-

portância do nosso setor e o quanto ele contribui para o cres-cimento da região”, destacou em seu discurso, o presidente do Sinduscon, Ademir José Pereira. Pereira lembrou ainda, a mé-dia de 150 edificações que são construídas por ano na cidade e os mais de 5 mil trabalhadores que o setor emprega na região.

Durante a cerimônia foram homenageados os 11 fundadores do sindicato, entre eles parentes de dois empresários já faleci-dos. “É um orgulho imenso saber que lembraram do meu pai. Se estivesse vivo sei que ele estaria muito feliz”, lembrou Zuleica Voltolini, filha do senhor João Voltolini, um dos fundadores.

Também foram homenageados pelo Sinduscon, os quatro presidentes da entidade desde sua fundação em 28 de maio de 1990, Orlando Schaefer; Gilmar Vilamoski; Luís Alexandre Moresco e Ademir José Pereira. “Pegamos o Sinduscon num período difícil, com muitas perdas, mas hoje a situação é dife-rente e temos o reconhecimento de todo o Estado”, disse Mo-resco.

O sindicato também prestou uma homenagem as pessoas que apoiaram a entidade nestes 25 anos de existência como o Senhor Evaldo Moresco; o presidente do Sindicato dos Traba-lhadores, Izaías Otaviano e o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, que não pode comparecer ao evento, devido a uma via-gem de última hora; e o presidente da comissão organizadora do evento, Vitor Pereira.

O senhor Ademir José Pereira recebeu uma homenagem es-pecial pelos seus três mandatos a frente da entidade e pelo seu último ano como presidente, que encerra em fevereiro de 2016.

Brusque em festa

SINDUSCON comemora 25 anos com evento prestigiado

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Sinduscon - A Força do Associativismo

Entre os convidados estavam o prefeito de Guabiruba, Matias Kohler; o Vice Valmir Zirke e o vereador Luciano Schlindwein, representando a câmara de Guabiruba.

O empresário Vitor Pereira, diretor do Sinduscon e presidente da comissão organizadora do evento com o

presidente da entidade, Ademir José Pereira.

O presidente do Sinduscon com o diretor regional do SESI, Roberto Zen e o superintendente do SESI, Fabrízio Pereira.

Representando a CDL de Brusque, Marise Batisti, com o presidente

do Sinduscon e o presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd.

Várias autoridades de todo o Estado estiveram presentes, entre elas o prefeito de Brusque, Roberto Pedro Prudêncio Neto.

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Ademir José Pereira com o presidente da Feticom SC, Altamiro Perdoná.

Na foto estão a presidente do Sindivest, Rita Cássia Conti e o esposo, Carlos Alberto com o presidente do sindicato, Ademir José Pereira e o presidente da comissão organizadora, Vitor Pereira.

O deputado Serafim Venzon e a esposa Inia também prestigiaram o evento.

Vitor Pereira; Alcides Sgrott Filho, coordenador regional do Sebrae; Ademir José Pereira e Fernando José de Oliveira.

João Formento, Presidente da CDIC; Eliseu Wagner, Presidente Sinduscon Itapema com Ademir José Pereira e Vitor Pereira.

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Entre os convidados também estavam o secretário de obras, Miguel Comandolli Junior; o secretário de desenvolvimento econômico e presidente da AMPE, Carlos Rosin e o presidente do Sifitec, Marcus Schlosser.

Os anfitriões com o presidente da Santur e um dos fundadores do Sinduscon, Valdir Walendowsky e a esposa, Silvana.

O Secretário Adjunto de Relações Trabalhistas, Carlos

Arthur Barbosa, representou o Ministro do Trabalho.

Roberto Bolognini, Diretor-presidente SAMAE também cumprimentou os anfitriões Ademir José Pereira e Vitor Pereira.

Evaldo Moresco, um dos homenageados com Ademir José Pereira.

Sinduscon - A Força do Associativismo

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FUNDADORES Valter Stoltenberg

Ademir José Pereira Orlando Schaefer

Nicolau Esperandio MaestriSérgio Foppa

Rainoldo Baungartner Antônio Zendron Neto

Valdir Rubens Walendowsky Agustinho Vieira (In Memoriam)João E. Voltolini (In Memoriam)

Leoberto Espíndola (In Memoriam)

PRESIDENTES Orlando Schaefer Gilmar Vilamoski

Luís Alexandre MorescoAdemir José Pereira

HOMENAGENS ESPECIAISEvaldo Moresco

Izaias Otaviano, Presidente Do SintricombGlauco José Côrte, Presidente Do Sistema Fiesc

Vitor Pereira – Presidente Comissão 25 Anos Sinduscon

Homenagens

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É com satisfação que escrevo neste espaço como presidente do Sinduscon de Itapema – uma fun-ção que nos enobrece e nos preenche de responsa-

bilidades por representarmos um setor tão importante. Meu compromisso é lutar pelos interesses da construção civil e es-treitar os laços com entidades de classe, empresários, agen-tes intervenientes e sociedade de forma geral.

Não temos medido esforços para dar continuidade à pos-tura de sucesso que a Diretoria anterior assumiu nos últimos dois anos e tão generosamente nos deixou como legado, ele-vando nosso sindicato à categoria de uma entidade conhecida regional e nacionalmente.

Se hoje a construção civil de Itapema cresceu e despontou no cenário brasileiro como excelente opção de investimento e qualidade superior em projeto e acabamento, esse mérito se deve – principalmente – a cada um de nós, empresários, que trabalhamos de sol a sol para darmos nosso melhor em cada obra.

Assim como os demais, sonho com uma cidade melhor, com mais qualidade de vida, mobilidade urbana, com comér-cio mais amplo e diversificado e novos equipamentos turísti-cos. E é por estas bandeiras que também temos trabalhado. Temos como metas a construção de nossa tão sonhada sede própria, o desenvolvimento de ações focadas nas cidades de Porto Belo e Bombinhas, que integram nossa base territorial e são ricas e belas por natureza, com excelente potencial eco-nômico, entre outras propostas de trabalho que já vem sendo realizadas.

Mas, nosso maior foco é na gestão participativa, por isso o Sinduscon de Itapema está sempre de portas abertas para todos os nossos empresários. Afinal, esta é a razão de existir-mos enquanto entidade de classe e de estarmos aqui.

Fone: (47)3368-6283Sinduscon Itapema

www.sindusconitapema.com.br

Por uma Itapema melhor

Por Eliseu Wagner – Presidente do Sinduscon de Itapema

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Sinduscon - A Força do Associativismo

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o Sinduscon de Itapema está sempre de portas abertas para todos os nossos empresários. Afinal, esta é a razão de existirmos enquanto entidade de classe e de estarmos aqui.

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Os sindicatos que representam a indústria da construção civil de Santa Catarina tomaram uma importante iniciativa para fortalecer o setor. Eles lançaram, no dia 23 de julho, a Cooperativa da Construção Civil de Santa Catarina (Coopercon-SC) que permitirá às empresas reduzir

custos, por exemplo, com insumos, através de compras compartilhadas e ter acesso à crédito e a juros mais baixos.

A cooperativa foi idealizada por vários sindicatos e foi liderada pelo Sinduscon da Grande Flo-rianópolis. “É um orgulho ter conduzido esse processo, que julgamos de vital importância para as empresas e para Santa Catarina. É uma satisfação ser eleito presidente da Coopercon-SC, cujo o cargo impõe responsabilidade desafiadora, principalmente neste momento em que o espírito do cooperativismo se faz tão necessário”, avalia o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros.

A medida provisória 680/2015 que estabelece o Programa de Proteção ao Emprego foi vista pelos empresários como uma importante iniciativa para redução de custos, em momentos de crise como a que o Brasil enfrenta. O problema é que ela não beneficia o setor da construção civil. “ A iniciativa é importante, porque mostra uma mudança de paradigma. Há pouco tempo era difícil imaginar que fosse aprovada qualquer mudança que mexesse no salário ou mesmo na jornada de trabalho. Pena que isso só foi aprovado quando a crise já está instalada e que o setor da construção civil não tenha sido beneficiado. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção tem trabalhado para sensibilizar o governo para essa inserção”, explica Bairros.

Nesse Programa, a jornada e o salário dos trabalhadores podem ser reduzidos por até um ano, desde que a empresa comprove que esteja passando por dificuldades financeiras, demonstre que já fez uso de outros recursos para evitar demissões como férias coletivas e banco de horas e haja um acordo com o sindicato que representa os trabalhadores. Para compensar a perda salarial, há um subsídio do governo federal de até 50% do valor da redução que será pago com recursos do Fun-do de Amparo ao Trabalhador. “A demissão de funcionários não é ruim apenas para o trabalhador. Os custos para demissão são altos e o empresário perde mão de obra capacitada”, avalia.

Para o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis uma das medidas que poderia reaque-cer o setor da construção civil seria o lançamento da terceira edição do programa “Minha Casa, Minha Vida”. “Em 2008, quando a construção civil foi afetada pela crise financeira nos Estados Unidos, o que deu capilaridade para o setor foi o “Minha Casa, Minha Vida” e entendo que neste mo-mento é fundamental que haja, por parte do governo federal, uma iniciativa como essa. Precisamos também conter a alta dos juros e controlar a inflação para estimular o setor.”

Ainda não há, por parte do governo, uma data para o lançamento da terceira edição. A perspec-tiva é que isso aconteça no segundo semestre de 2015 e que beneficie famílias com renda entre R$ 1,2 mil a R$ 2,4 mil. Nessa terceira etapa, a meta é construir mais de três milhões de moradias até 2018.

Fortalecimento do setorSinduscons de todo o estado se unem para lançar a Cooperativa

da Construção Civil de Santa Catarina (Coopercon-SC)

Sinduscon - A Força do Associativismo

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Presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros

É uma satisfação ser eleito presidente da Coopercon-SC, cujo o cargo impõe responsabilidade desafiadora, principalmente neste momento em que o espírito do cooperativismo se faz tão necessário.

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Artigo de opiniãoEng. Carlos Alberto Kita Xavier

Presidente do CREA-SC

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CREA

Apesar dos números favoráveis dos últimos anos na área da construção civil, o contexto socioeconômico atual do país aponta para um momento de reflexão e, mais do que

nunca, de planejamento para o setor. As medidas econômicas do governo federal e as denúncias e casos de corrupção ga-nham espaço nos noticiários e impactam diretamente na eco-nomia do país.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um crescimento no setor de apenas 0,5% para este ano em rela-ção a 2014. Prevê ainda, leve queda no emprego e na produção de insumos como cimento e aço. São previsões, mas servem de alerta.

O financiamento imobiliário teve retração no primeiro tri-mestre deste ano. Até então, este era o segmento de crédito ao consumidor que mais crescia no Brasil. De janeiro a março, foram financiados R$ 24.070 bilhões – 4,62% menos do que o mesmo período de 2014. As novas regras da Caixa Econômica Federal para compra de imóveis, que passaram a valer no início de maio, vão dificultar ainda mais o financiamento de imóveis, com medidas que impactam diretamente na decisão de quem pretende tomar crédito.

Em Santa Catarina, a situação merece atenção. O estado que tem o sétimo maior PIB do país – em torno R$ 160 bilhões – sente a desaceleração do setor e busca estratégias para driblar a crise. A construção civil representa quase 6% do PIB catarinense e é alavancada pelo turismo. Segundo relatório da FIESC, em 2013 a construção civil gerou 20 mil vagas em Santa Catarina, o estado foi o quinto maior com entrada de turistas internacionais e o quinto com maior número de estabelecimen-tos na área.

O CREA-SC teve um crescimento de 5% no número de Ano-tação de Responsabilidade Técnica em 2014, terminando o ano

com Record de 327,7 mil ARTs. No entanto, o acumulado do primeiro trimestre de 2015, aponta queda de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. O déficit maior foi nos dois primeiros meses. Já o mês de março reagiu com aumento de 20% em relação a 2014 apontando para um possível equilíbrio.

Apesar das previsões negativas, Santa Catarina liderou a geração de empregos no país nos dois primeiros meses do ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e De-sempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O Estado apresentou saldo positivo de 12.108 postos, enquanto que no Brasil, houve redução de 81.774 postos de trabalho. Foram 119.862 admissões e 107.754 desligamentos no Estado.

Os setores com melhor desempenho no país foram o de ser-viços (saldo de 52.261 postos), ensino (38.173 empregos gera-dos) e comércio e administração de imóveis (4.628 postos). Já material de transporte, metalúrgica e mecânica tiveram de-sempenho negativo.

Por isso, é preciso estar atento às oscilações do mercado vi-sando o planejamento de ações conjuntas que possam retomar e impulsionar o crescimento do setor. Só em Santa Catarina são mais de 56 mil profissionais registrados no CREA-SC e 13,5 mil empresas, a grande maioria ligadas às atividades e projetos na área da construção civil.

A história mostra que as situações de crise trazem mudan-ças e a mobilização de diferentes setores da sociedade. Fica evidente a importância da participação dos profissionais do Sistema no sentido de propor ações para superar as atuais di-ficuldades. Não tenho dúvidas, que a força e a representativi-dade do setor da construção civil e da engenharia catarinense, aliadas ao dinamismo, criatividade e empreendedorismo dos profissionais de todo o estado, irão superar os desafios impos-tos pelo atual cenário.

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Projeto Legal implantado em Joinville

CREA-SC quer apresentar projeto a outras prefeituras com objetivo de desburocratizar a liberação de licenças para construção

O Projeto Legal é um conjunto de medidas administra-tivas que propõe simplificar os processos de apro-vação de projetos de construção civil. A proposta foi

implantada em Joinville no início de 2014 pelo Decreto 21.852 e já apresenta resultados positivos ao setor com a redução do tempo de análise de projetos e liberação de alvarás de cons-trução.

A ideia do CREA-SC é buscar apoio de órgãos e entidades da área e levar a proposta para outras cidades do Estado, ade-quando à realidade de cada município. Após participar da apre-sentação do projeto em Joinville, o presidente do CREA-SC, Eng. Carlos Alberto Kita Xavier solicitou autorização ao prefei-to Udo Dohler para levar a proposta à prefeitura da capital. Em fevereiro do ano passado, o CREA-SC iniciou as tratativas com o prefeito Cesar Souza Junior e com o IPUF, assim como no mu-nicípio de Blumenau.

Em Joinville, o projeto já reduziu em 60% o tempo médio para liberação de licenças de construção e de emissão de au-torizações pela Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra). Além disso, padronizou e simplificou os procedimentos, subs-tituindo papel por arquivos eletrônicos.

A engenheira Luana Siewert Pretto, gerente da unidade de aprovação de projetos da Seinfra de Joinville, explica que um dos benefícios é a diminuição dos parâmetros de análise. “A prefeitura regulamenta a construção no município com o foco

no impacto da obra no seu entorno, observando aspectos como recuos, porcentagem de ocupação do terreno, número de pavi-mentos permitidos, possível alargamentos das vias, etc. Os pa-râmetros internos ficam a cargo do engenheiro ou do arquiteto responsável.”

Luana esclarece ainda que a iniciativa diminui ainda o re-trabalho da prefeitura ao reduzir o número de projetos que necessitam de segunda análise. Devido à burocracia, mui-tos profissionais acabam priorizando o tempo de aprovação do projeto ao invés da qualidade. “Com a proposta, o foco do profissional volta a ser na qualidade do seu trabalho e no de-talhamento do projeto e não no tempo que vai precisar para aprovar.”

Para o presidente do CREA-SC, o Projeto Legal é uma forma rápida e eficaz de fazer as verificações dos projetos estabele-cendo parâmetros claros sobre o que é de responsabilidade da prefeitura e o que é de responsabilidade do profissional, se-gundo a legislação e o plano diretor de cada município.

“Esta é uma necessidade não só dos municípios catarinen-ses, mas de outros estados. A construção civil enfrenta gar-galos burocráticos para realizar novos investimentos e em-preendimentos. Temos uma oportunidade de contribuir com o crescimento e desenvolvimento das cidades de forma efetiva, cumprindo a legislação e valorizando o trabalho dos nossos profissionais”, afirma.

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Turismo & Lazer

No Thermas Piratuba Park Hotel, o hóspede além de encontrar opções de diver-são e programações diferenciadas, também pode aproveitar a gastronomia de alto padrão. Contando com diversos Festivais Gastronômicos e um cardápio

rico, que valoriza os sabores regionais, mas também traz a cultura da cozinha interna-cional.

As diárias incluem café da manhã, almoço e jantar. Privilegia-se momentos de sa-tisfação aliando necessidades nutricionais aos prazeres do sentido: sabores, cores, texturas e aromas. Os cardápios são elaborados com matérias-primas selecionadas, sempre saudáveis e frescas. O Thermas Piratuba Park Hotel é certificado no PAS – Pro-grama Alimento Seguro. Também com o acompanhamento de nutricionista, garantindo além de segurança alimentar e sabor, uma alimentação saudável e balanceada. Um va-riado cardápio incluindo diversos Festivais Gastronômicos durante todo o ano e sempre valorizando os produtos regionais. A combinação dos sabores dos alimentos, a beleza estética e o serviço, são os elementos fundamentais para a satisfação dos hóspedes e clientes.

Jachson Ravaneli, gerente de A&B (Alimentos e Bebidas), ressalta o cuidado empe-nhado nos mínimos detalhes - “Aqui no Thermas Piratuba Park Hotel, temos o maior prazer em preparar nossos pratos regionais e internacionais de acordo com o tema oferecido, para agradar até os mais exigentes paladares. A escolha de cada prato a ser oferecido foi baseado em um histórico de anos de apreciação, onde escolhemos os pratos em que se tinha maior aceitação pelos nosso clientes”.

Tendo como foco a qualidade e a inovação, o Hotel conta com um Cozinheiro Chefe especializado, que sempre surpreende com novos sabores e novas combinações - “Sa-bores regionais aliados à gastronomia contemporânea, mesclando ingredientes locais, regionais e internacionais, torna possível um cardápio singular com técnicas próprias de execução e finalização de pratos” - Rodrigo Schardong, Cozinheiro Chefe no Ther-mas Piratuba Park Hotel.

Experimente viver emoções e descansar nesta pequenina cidade, rodeada de verde por todos os lados.

Thermas Piratuba Park Hotel, Bem-Estar Sempre!

Sabores e sensações

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O município, que fica no Meio Oeste, é conhecido em todo Sul do país por ser o principal polo turístico do Oeste de Santa Catarina. Com um Parque de Águas

Termais, amplo e moderno, que oferece lazer e descanso em qualquer estação e para pessoas de qualquer idade, nos últi-mos anos, Piratuba se destacou no cenário nacional com dois prêmios de referência no turismo. Em 2013 e 2014 o município foi agraciado com os Troféus Beto Carrero de Excelência.

A história de Piratuba iniciou em 1910, quando a Estrada de Ferro, São Paulo – Rio Grande do Sul foi construída. A empre-sa Brasil Railway, responsável pela obra, instalou um acam-pamento para seus operários nas margens do Rio do Peixe. O núcleo se chamava, Vila do Rio do Peixe. Em 18 de fevereiro de 1949, surgiu o município, que naquela data foi emancipado.

O turismo, que hoje é a principal base econômica do mu-nicípio, iniciou sua história em Piratuba em 1964. A PETRO-BRAS, que estava em busca de petróleo, perfurou um poço com 2.271,30 metros de profundidade. Ao invés do “ouro pre-to”, a empresa acabou descobrindo um lençol de águas sul-furosas de 38,6°, a 674 metros. Em 1975 a Companhia Hidro-mineral foi constituída. Com a instalação do Parque Termal, Piratuba entrou na rota dos principais destinos turísticos do Sul do Brasil. Hoje, o município é consolidado no turismo e re-cebe mais de 400 mil turistas por ano.

A Companhia Hidromineral, carro chefe do turismo de Pi-ratuba, dispõe de uma estrutura que atende crianças, jovens, adultos e idosos. Com piscinas abertas, cobertas e chuveiros ao ar livre, o Parque Termal se habilita a receber turistas em qualquer época do ano. As áreas de camping também estão disponíveis para os visitantes. Ainda neste ano, um novo com-plexo com mais cinco piscinas será inaugurado. A estrutura

Piratuba das Águas TermaisA cidade destaque no turismo de Santa Catarina

Turismo & Lazer

está em construção e será totalmente coberto e fechado.O município também se preparou, ao longo dos anos, para

receber os turistas. Hoje mais de 3.500 leitos estão disponí-veis, distribuídos em uma rede com mais de 10 hotéis, pousa-das, casas de veraneio e apartamentos. Um Centro de Even-tos, com estrutura completa também é opção de turismo de negócios e eventos na cidade. Shows nacionais, congressos, cursos ou qualquer atividade que necessite de espaço, salas de apoio, palco, camarins e camarotes, podem ser realizados na terra das águas termais. O comércio também está prepa-rado para a demanda, atendendo o ano todo e oferecendo pro-dutos variados para todos os gostos.

DESTAQUE NO TURISMO: Em 2013 Piratuba recebeu o Troféu Beto Carrero de Excelência no Turismo, na categoria Empreendimento, quando o Parque Termal foi escolhido por turistas, internautas e pelo Conselho Estadual de Turismo, o melhor local do Estado. Em 2014 Piratuba recebeu o Troféu novamente, porém, na categoria Município de Excelência. A escolha também passou pelos turistas, internautas e pelo Conselho. “São dois prêmios de reconhecimento, que inse-rem Piratuba no cenário Estadual e Nacional, quando se fala em turismo. E isso graças ao trabalho de todos que atuam no setor. Temos inúmeras ações voltadas ao turismo, realiza-mos inúmeras obras de melhoria na cidade, no Parque Ter-mal, temos o novo complexo em construção, mas os méritos também são da nossa população, que sabe receber o turista da melhor forma e que atende muito bem. Méritos dos em-presários, lojistas, empreendedores, enfim, todos estão in-seridos neste contexto de destaque, por isso os prêmios são de todos os piratubenses”, compartilha o prefeito Claudirlei Dorini.

Por Cristiano Mortari

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Passeio de Maria Fumaça - Com uma locomotiva construída em 1906, é possível reviver a história de Piratuba sobre os tri-lhos. O passeio de Maria Fumaça é realizado semanalmente até a cidade gaúcha de Marcelino Ramos e os turistas têm o privilégio de desfrutar de uma viagem tranquila, apreciando a natureza às margens do Rio do Peixe. Usina Hidrelétrica Machadinho - Outro atrativo de Piratuba é a Usina Hidrelétrica de Machadinho. É a maior Usina de San-ta Catarina com uma capacidade instalada para a produção 1.140MW. Um programa de visitas do Consórcio Machadinho disponibiliza passeios diários até o empreendimento. O turista é transportado até a Usina e conhece os túneis de condução, comportas, linhas de transmissão de energia, túneis de desvio e transformadores. Tudo com acompanhamento de guias trei-nados. Casa Colonial - A Casa Colonial de Piratuba é o local onde o tu-rista encontra todos os produtos que saem direto da proprieda-de rural. Atendendo todos os quesitos exigidos pela Vigilância Sanitária, após a inspeção municipal. Bolachas, bolos, frutas, legumes, bebidas e uma variada linha de artesanato também são encontradas. Casa da Memória – Localizada no “Centro Histórico” de Piratu-ba, a Casa da Memória guarda a história do município. Aberta para visitas, o local mostra o passado através dos objetos an-tigos, móveis, além do próprio imóvel que um dos primeiros de Piratuba. Todos os cômodos mobiliados com peças da casa e outras doadas pela comunidade. Casa da Cultura – Outro atrativo de Piratuba é a Casa da Cul-tura, que recebe visitas de turistas por funcionar em um prédio que é a réplica do Clube União. Tal clube foi o local dos princi-pais eventos sociais, culturais e políticos de Piratuba, foi pal-co inclusive da cerimônia de emancipação do município no dia 18/02/1949. Uma viagem ao passado pode ser realizada atra-vés de um acervo fotográfico disponibilizado no local.

Parque de Aventuras - Com uma ampla estrutura montada a dois quilômetros da Companhia Hidromineral de Piratuba, o Parque é o lugar para quem procura aventura e lazer em meio à natureza.O empreendimento fica no Acesso Sul e no local o visitante encontra cinco açudes para a pesca, trilha ecológica, campo de paintball e uma tirolesa dupla, com 500 metros de descida na primeira etapa, e mais 200 na segunda.

Parque Três Pinheiros - O Empreendimento está localizado a cinco quilômetros do centro de Piratuba, na SC 303, comunida-de de Linha Serraria. No Parque o turista encontra mais de 120 animais exóticos para a visitação. Além de apreciar, as crianças podem fazer passeios de Pônei.No local o turista também encontra o “Mini Mundo” com minia-turas de engenhos, moinhos, serrarias e ferrarias. Tudo em mo-vimento, através de uma roda d`água. O Parque também expõe e comercializa produtos artesanais. Miniaturas em madeira, pedras semipreciosas, artigos em couro, 20 tipos de licores, vinhos, cachaça, e vinagre colonial. No próprio local o visitante pode conhecer o alambique, onde a cachaça é produzida.

Passeio de Jardineira - A diversão é garantida quando os turis-tas embarcam nos ônibus, conhecidas como “jardineiras”, que levam os visitantes pela cidade, sempre com a companhia dos guias que vão informando os passageiros durante o trajeto, so-bre cada ponto turístico. As “jardineiras” passam pela Casa da Memória, Casa da Cultura, Chafariz da Avenida, Igreja Católica, Estação Ferroviária, entre outros. Os turistas também têm a opção de passear pela Rota do Engenho. Neste, as “jardineiras” passam pelo Parque Ecológico Três Pinheiros, onde o visitante encontra animais exóticos e inúmeros produtos artesanais. No caminho o turista ainda conhece o Hotel Fazenda do Engenho, que disponibiliza trilhas ecológicas, passeios a cavalo e qua-dras esportivas, açudes e diversos brinquedos para crianças e adultos.

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Perfil | Mantac

A Mantac é uma fábrica especializada em mangueiras e tubos especiais que atende todo o território nacio-nal.

Iniciou suas atividades em 1999, mas em 2001 passou a de-senvolver e construir as suas próprias máquinas, ferramentas e produtos, entrando de vez no ramo plástico.

Com forte atuação no mercado de mangueiras em PVC, acessórios, conexões e tubos polietileno e poliuretano.

Atualmente possui 3 fábricas numa área de 12000m2. Seu corpo administrativo e produtivo detém uma vasta experiência no segmento plástico, aptos a desenvolver novos produtos de acordo com a necessidade do mercado.

A Mantac tem certificado de qualidade ISO 9001 e segue as recomendações ambientais da ISO 14000 - tudo é tratado sem contaminar o ambiente. Isso permite que a empresa ofereça aos clientes produtos com alta confiabilidade.

O marketing é focado na qualidade. O slogan da empresa é “Mantac - A qualidade sempre em destaque”. A empresa tam-bém fabrica produtos especiais para jardinagem, uso odonto-lógico, hospitalar, agrícola, industrial e para construção civil.

Forte atuação

CONSTRUINDO SANTA CATARINA64

Alguns diferenciais dos produtos Mantac• Produtos com Maior Resistência e Flexibilidade;• Excelente agilidade na entrega (logística e frota própria com mais 7 transportadoras);• Sistema de produção e qualidade certificado ISO 9001;• Equipe de representação capacitada para atender todo terri-tório Brasileiro e mercados Sul Americanos;

LocalizaçãoA Mantac fica nas proximidades da BR 101, na zona industrial sul de Joinville, com duas fábricas - uma de mangueiras e a ou-tra de tubos e acessórios. Na Bahia, fica localizada também as margens da BR 101, na cidade de Gov. Mangabeira.

Clientes Embraer, Hydra, Havan, Milium Vonder, Docol, Latina, Petro-brás, dentre outras mundo a fora.

Isaldo Pimentel Pereira, Dolci Hemkemeier Furlan e

Dionisio Silvano

Na Racon é Sorte em Dobro.Faça um consórcio e concorra a prêmios*

incríveis todo mês. Confira:

O IMÓVEL QUEVOCÊ QUER:

comercial, residencial, de lazer, construção, reforma e terreno.

Con

sulte

out

ras

opçõ

es d

e cr

édito

.

CRÉDITO

R$R$R$R$R$R$

PARCELA**

R$R$R$R$R$R$

75.000,00120.000,00180.000,00220.000,00288.985,23369.901,10

363,13581,00854,00

1.043,781.942,622.486,56

180meses

Smart TV LED 42”3D

Viagem para 2 pessoasGramado/RS, Maceió/AL ou Natal/RN

Um automóvel Hyundai HB20 1.0

iPad Air32GB 4G

SORTEIOS MENSAISmarço a setembro/2015

SORTEIO FINALdezembro/2015

Imag

ens

mer

amen

te il

ustr

ativ

as.

*Promoção válida de 12/02 a 30/11/15. Autorização SEAE/MF/Nº. 06/0029/2015. Consulte o regulamento no site. **Parcela integral ou reduzida, conforme a configuração do grupo. O saldo devedor será dividido pelo prazo restante da cota. Será adicionado na parcela o seguro de vida de 0,0300% mensal sobre o saldo devedor. Já inclusa taxa de administração de 19% a 22,5% e fundo de reserva de 2%. Ouvidoria: 08007030404. Tabela de preços maio/15.

Florianópolis: Av. Mauro Ramos, 1509(48) 3733.0900Joinville: Av. Juscelino Kubitschek, 705(47) 3027.3738

sorteemdobro.racon.com.br

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1.043,781.942,622.486,56

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Perfil | Profor

O grupo PROFOR já é referência em imóveis de luxo em Santa Catarina e, a partir deste ano, começará a investir também na construção de empreendimentos que giram em torno de

R$ 400 mil. O foco é lançar imóveis em Itapema para atender as classes B e C com apartamentos de dois a três quartos de até 100 m2. “Nós já estamos trabalhando no projeto de um empreendimento de 20 mil me-tros quadrados para atender esse nicho de mercado. O empreendimen-to terá duas torres e 150 apartamentos. A previsão é que em seis meses começaremos a obra”, explica Eduardo Formento, diretor da PROFOR e um dos idealizadores da nova empresa do grupo, a PROCAED Empreen-dimentos Imobiliários.

A proposta de investir nesse novo segmento de mercado e de lançar uma nova construtora é dos irmãos Eduardo e Camilla Formento que atualmente trabalham com o pai, João Formento, na administração da Profor. “A construtora já está no mercado há mais de 15 anos e a nos-sa proposta é atender um segmento novo com a mesma qualidade dos serviços da Profor.”

Além do planejamento das obras da nova empresa, Eduardo está à frente da administração da Profor. A empresa está construindo o Sum-mer Garden Residence que terá 13 andares e 16 apartamentos. “A pre-visão inicial era entregar a obra em fevereiro de 2017, mas nossa expec-tativa e conseguirmos entregar seis meses antes do previsto.”

Eduardo explica que o foco de atuação do grupo continua a ser na região de Itapema e que a procura por imóveis é alta. “Itapema é uma das cidades catarinenses que mais crescem. No ano 2000, eram cerca de 22 mil habitantes, atualmente são 65 mil e a perspectiva é que o mu-nicípio registre 100 mil habitantes em 2020. A cidade também chama a atenção por ser uma das que mais registra valorização dos imóveis no Brasil. Comprar imóveis, principalmente no litoral, é hoje um dos me-lhores e mais seguros investimentos de mercado, especialmente em Itapema.”

Qualidade de serviços

Grupo Profor investe em um novo segmento de mercado e lança novos empreendimentos em Itapema

Eduardo Formento, diretor da PROFOR e um dos idealizadores da nova empresa do grupo, a PROCAED Empreendimentos Imobiliários

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