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SANTA CATARINA Ano V | Nº 17 | R$ 9,90 | Editora Destaques Catarinenses Revista | Defesa Civil de Santa Catarina é destaque nacional A capital nacional dos móveis revela outros talentos em diversos setores São Bento do Sul Os drones na construção civil do Estado Topfusión inaugura nova fábrica em Araquari

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Especial São Bento do Sul.

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SANTA CATARINAA n o V | N º 1 7 | R $ 9 , 9 0 | E d i t o r a D e s t a q u e s C a t a r i n e n s e s

Revista

|

Defesa Civil de Santa Catarina é destaque nacional

A capital nacional dos móveis revela outros talentos em diversos setores

São Bento do Sul

Os drones na construção civil

do Estado

Topfusión inaugura nova

fábrica em Araquari

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Relação dos Presidentes dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina

Balneário Camboriú: Carlos Humberto M. Silva; Blumenau: Amauri Alberto Buzzi; Brusque: Ademir Pereira; Chapecó: José Brill Wolf; Criciúma: Jair Paulo Savi; Grande Florianópolis: Helio Bairros; Itajaí: José Carlos Santos Leal; Itapema: João Formento; Jaraguá do Sul: Paulo Obenaus; Joinville: Marco An-tonio Corsini; Lages: Albraino da Silva Brazil; Rio do Sul: Arno Nardelli; São Miguel do Oeste: Elias Rogério Lunardi; Tubarão: José Sylvio Ghisi.

Ficha Técnica:

Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves, Sheila R. Oli-veira e Hélio César Bairros Editor e jornalista responsável: Beatrice Gon-çalves (DRT-SC 3134) Textos e pesquisas: Beatrice Gonçalves, Mateus Boing e assessorias Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - [email protected] Produção: Elsa A. R. Matos - [email protected] Comercialização: Rosângela Rosário - [email protected], José Oliveira - [email protected] Fotos: Glaci Malina e assessorias.

09 Palavra do PresidenteSão Bento do Sul: Desenvolvimento com harmonia e qualidade de vida

10 A Força da Indústria de São Bento do SulFIESC promove evento para a indústria moveleira

18 InfraestruturaPonte estaiada tem previsão de entrega para 2015

21 PerfilArtplac - Modelo de sucesso empresarial

22 PerfilTopFusión inaugura fábrica em Araquari

30 CapaOs encantos e a potência de São Bento do Sul

38 Defesa CivilDefesa Civil Catarinense em destaque no Brasil

54 SindusconEleição no Sinduscon da Grande Florianópolis

62 GovernoMeta do MCMV terá mais três milhões de casas

66 InovaçãoDrones na construção civil

74 CREA/SCMulheres: Competência e ética profissional

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Sumário

Editora Destaques Catarinenses Ltda.

Rua Manoel Loureiro, 470 | São José | SC | CEP 88117-330 | Fone: (48) 3246-5972 e 3258-1685

www.construindosc.com.brwww.twitter.com/construindosc

www.facebook.com/editoradestaques

04 Diego LombaVeja oportunidades de negócios!

21º Salão do Imóvel e Construfair/SC De 13 a 17 de agosto, no Centrosul, em Florianópolis

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Palavra do Presidente

O cenário de São Bento do Sul, um município de 140 anos, vem se transformando ao longo das últimas décadas. As casas bem cuidadas, com jardins floridos, continuam

embelezando a cidade e atraindo a atenção dos turistas. Mas agora elas são acompanhadas de construções contemporâ-neas e de prédios residenciais e comerciais igualmente bem estruturados e que convivem em perfeita harmonia com a na-tureza e as características arquitetônicas de uma região colo-nizada por alemães.

O setor da construção civil vem ganhando importância na economia de São Bento do Sul e também da região do Planal-to Norte Catarinense. Empresas do segmento vêm se forta-lecendo e ampliando de forma significativa a sua atuação no mercado. Projetos de alta qualidade, sistemas construtivos modernos e acabamentos diferenciados caracterizam as obras que vêm se refletindo nas mudanças pelas quais a paisagem do município passa.

O crescimento do segmento vem movimentando a economia. A cadeia de fornecedores se amplia e se fortalece, gerando no-vos negócios, criando novas oportunidades de trabalho e pro-movendo a qualificação dos profissionais da área. A integração das empresas da construção civil vem sendo incentivada e pro-

movida pelo Sindusmobil, que procura através do associativis-mo a busca conjunta de soluções para os desafios do mercado.

Paralelamente ao vigor crescente da construção civil, a re-gião se destaca em outro segmento voltado à arquitetura e de-coração. A centenária indústria moveleira de São Bento do Sul, que formou um dos polos moveleiros mais avançados do mun-do, passou por uma ampla renovação. Investimentos tecnoló-gicos e principalmente em design tornaram as empresas em potenciais fornecedoras de móveis para projetos residenciais, corporativos e turísticos de relevância no Brasil.

Caracterizados pelo design contemporâneo, alto padrão de acabamento, durabilidade e visão ambiental, os móveis criados e fabricados em São Bento do Sul e região atendem a exigentes conceitos de beleza e qualidade. São produtos que decoram e valorizam os ambientes projetados e erguidos pelas empresas da construção civil. E que, de forma particular, vêm transfor-mando também Santa Catarina em um cenário inovador, em sinergia com a qualidade de vida de sua população.

Fernando Gassner, Presidente do Sindusmobil – Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul.

Desenvolvimento com harmonia e qualidade de vida

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A Força da Indústria de São Bento do Sul

FIESC promove evento para a indústria moveleira

O setor de móveis e madeira passa por grande transforma-ção e a indústria catarinense precisa reforçar sua qualifi-cação, para seguir competitiva nos mercados nacional e

internacional. Esta foi uma das constatações dos 59 especialis-tas e industriais que participaram do painel realizado pela Fe-deração das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) nos dias 15 e 16 de maio, em São Bento do Sul.

Entre as tendências apontadas nos debates estão a utiliza-ção do design como estratégia de diferenciação, a adoção de processos produtivos mais eficientes, a ampliação do uso da madeira na construção civil e o surgimento de um forte subseg-mento no setor de móveis: o dos moradores solteiros de peque-nos apartamentos.

No encontro também foram abordados os empecilhos en-frentados pelas indústrias do setor, como o desafio de reter profissionais qualificados, as deficiências da cadeia de forne-cedores e a dificuldade no acesso a linhas de crédito para ino-vação e tecnologia.

Segundo pesquisa apresentada no programa, o segmento representa 4% do valor bruto da produção industrial catari-nense, participação maior que no Brasil, onde tem peso de 2%. Os dados também mostram que, apesar da alta de 41% nas importações entre 2008 e 2012, a balança comercial do setor no Estado segue positiva, com exportação 15 vezes maior que a importação em 2012. “Tenho certeza que o setor continuará crescendo e se manterá representativo na economia da região”,

Setor de móveis e madeira debate rotas para crescer

em Santa Catarina

afirmou Arnaldo Huebl, vice-presidente regional da FIESC e presidente da Móveis Weihermann.

PDIC - As ações propostas para contornar os fatores críticos e embarcar nas tendências serão utilizadas na construção de rotas de crescimento para o setor até 2022. Este trabalho inte-gra o Programa de Desenvolvimento da Indústria Catarinense (PDIC), que a FIESC está elaborando. Além do segmento de mó-veis e madeira, o programa integra outros 15 setores produtivos da economia catarinense. O debate continua na internet, onde foi lançado um ambiente colaborativo. Nele, as demais empre-sas do setor podem participar da troca de experiências e ajudar na construção do conhecimento. Os interessados devem aces-sar o endereço fiescnet.com.br/rotasestrategicas e se cadas-trar.

O PDIC propõe ações futuras e promove, no longo prazo, uma dinâmica de prosperidade industrial. O programa pretende for-mular, até 2014, um Masterplan com os principais pontos críti-cos que afetam o desenvolvimento da indústria no Estado.

Da esq. p/ dir. Arnaldo Huebl, vice-presidente regional da FIESC, in-dustrial Frank Bollmann, e presidente da FIESC, Glauco José Côrte

Foto: Heraldo C

arnieri

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A arte de deixar o seu dia ainda melhorFoi pensando em facilitar e tornar as tarefas diárias mais

agradáveis e eficientes que, em 1929, a Condor nasceu. São mais de 80 anos de história, sempre focados no seu

objetivo inicial: a satisfação do consumidor.Desde o seu início, a empresa preocupou-se em fabricar pro-

dutos inovadores, com excelente desempenho e design arroja-do. Tudo com a mais alta qualidade e utilizando somente mate-riais e equipamentos de última geração. Os produtos da Condor têm desempenho que se iguala às grandes marcas mundiais. Com qualidade brasileira de fabricação, o padrão e a tecnologia são internacionais.

A Condor é a maior fábrica de escovas da América Latina, uma das mais importantes indústrias brasileiras e está entre as líderes na produção de escovas dentais e de cabelos, vas-souras, pincéis e produtos para higiene bucal. Atualmente com mais de 1.500 funcionários, a Condor preza pela qualidade de vida de seus colaboradores que, por sua vez, empenham-se a cada dia para melhorar a vida de milhões de pessoas.

Todo esse sucesso deve-se não somente à qualidade de seus produtos, mas também ao investimento em treinamento dos colaboradores, ao trabalho social e aos diversos canais de comunicação que a empresa oferece. A Condor está presente em mais de 200 mil pontos de venda no Brasil e exporta para mais de 30 países.

Na rede

Para estar mais próxima, entender e atender os desejos e necessidades de seus públicos, a Condor, empresa genuina-mente brasileira e líder em várias categorias dos mercados de Higiene, Beleza, Limpeza, Pintura Artística e Imobiliária, está entrando no ar com sua plataforma de mídias sociais.

As fan pages contemplam as áreas de atuação da fábrica ca-tarinense que completa 85 anos em julho e disponibilizam es-paço para que os consumidores possam interagir com a marca e suas divisões de produtos.

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A Força da Indústria de São Bento do Sul

Atuar como provedora de soluções inovadoras e competiti-vas em aço e antecipar as necessidades dos clientes com excelentes serviços e produtos, são atributos que ates-

tam a solidez da Tuper e contribuem para a manutenção de sua liderança. Em 43 anos de atuação, a diversificação foi a palavra chave, determinante e principal foco do grupo pioneiro de em-preendedores para o desenvolvimento da empresa.

Uma empresa 100% nacional, 5ª processadora de aço do Brasil, inovadora em diversos ramos de negócios como cons-trução civil, naval, rodoviário, ferroviário, implementos agríco-las, telecomunicações, mineração, sucroenergético, químico e petroquímico e petróleo e gás. São Bento do Sul, também tem destaque pela importância das empresas instaladas em seu município que possibilitam melhor qualidade de vida de sua população.

As Indústrias Artefama S.A. foram fundadas em 10 de fe-vereiro de 1945. Inicialmente adotou a denominação Ar-tefama Ltda e estava localizada no centro de São Bento

do Sul, em um galpão de 50m². A empresa iniciou suas ativida-des com 4 sócios e 3 funcionários. Os sócios eram os senhores Victor Keil, Afonso Keil, Ewaldo Jungton e Francisco Kobs. A fabricação era restrita a alguns artefatos de maneira como abajures, cinzeiros, farinheiras e cabos de madeira com fins in-dustriais como pincéis, escovas e carimbos. A empresa Alumí-nios do Brasil foi o primeiro cliente da Artefama Ltda.

Em 1951, a empresa adquiriu um imóvel maior, com terre-no de 4.260 m² e uma área construída de 2.300 m³, localizado no centro de São Bento do Sul. Neste mesmo ano, houve uma reestruturação no quadro societário da empresa com a entrada de novos acionistas. A empresa passou por uma remodelação e passou a se chamar Indústrias Artefama S.A.

Artefama: 70 anos de história

Em 1965, houve novamente a necessidade de expansão. A empresa adquiriu então, um novo imóvel com uma boa área já construída a qual denominou de Filial II. Esta planta ficou res-ponsável pela fabricação de mesas para máquinas de costura, móveis bancários e móveis de fórmica para uso residencial.

No final da década de 60, as Indústrias Artefama deram iní-cio à fabricação de móveis coloniais, conquistando uma fatia importante na área de móveis residências e fortalecendo a marca Artefama no mercado moveleiro. No início da década de 70 a empresa enviou seu primeiro contêiner de móveis para a Bélgica, começando as exportações.

Aproveitando um cenário de crescimento econômico no Bra-sil no final da década de 60 e início da década de 70, a empre-sa decidiu investir em uma nova e moderna unidade industrial localizada às margens da SC 301, no bairro Oxford, onde está localizada até hoje. Na época a empresa contava com uma área de 122.600 m² de terreno e 30.000 m² de área construída. Nos anos 80 houve um novo investimento com o objetivo de atuali-zar a tecnologia de seu parque fabril. Esta nova tecnologia foi importada da Itália, Alemanha e Estados Unidos e era das mais modernas disponíveis no mundo.

As Indústrias Artefama S.A. são hoje reconhecidas mundial-mente por fazer do móvel um produto de excelência. Seus mó-veis alcançaram grande representatividade no mercado exter-no e se tornaram referencia no mercado interno. Ao longo dos últimos anos, a organização conquistou o título de maior expor-tadora de móveis do Brasil, obtendo também diversos prêmios nacionais e internacionais.

Atualmente a empresa possui várias linhas desenvolvidas exclusivamente para o mercado interno que combinam os mais diversos estilos: Tem a linha de produtos rústicos, que é muito utilizada nas casas de campo, a linha de móveis tradicionais, ideal para todas as residências e peças modernas onde as co-res e o design são marcantes.

Tupper S/A: trajetória de sucesso

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Infraestrutura

Obra sobre o canal de Laranjeiras, em Laguna, contribuirá para o desenvolvimento do turismo e da economia local.

Odesenho da Ponte Estaiada de Laguna será um novo mar-co da engenharia em Santa Catarina concorrendo com a Hercílio Luz, na Capital. O modelo de ponte suspensa em

400 dos seus 2.815 metros de extensão foi projetado para per-mitir a navegação no canal. A pioneira Hercílio Luz, inaugurada em 1926, é menor; tem comprimento de 821,7 metros, com vão pensil de 339 metros. A obra em Laguna, com previsão de con-clusão para 2015, contempla prioritariamente, a solução para o tráfego, atualmente em 25 mil veículos por dia, e carrega junto a promessa de contribuir para o desenvolvimento do turismo e da economia local.

Após vários estudos , o Departamento Nacional de Infaes-trutura Rodoviária (DNIT) concluiu que o modelo estaiado é o mais variavel sob os pontos de vista técnico, ambiental, econô-mico e de integração à paisagem de região.

A ponte estaiada terá quatro pistas e acostamento , com lar-gura de 25 metros. Está prevista também a obra complementar, de melhorias no acesso à travessia e de construção de viadutos de acesso à Laguna nos sentidos Sul e Norte.

O custo previsto de R$ 660 milhões, tem recursos assegu-rados do Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC), do

Governo Federal.O novo marco do Estado, já tem sessenta e seis porcento

(66%) da obra cocluida e conclusão prevista para maio de 2015. A Presidente Dilma Rousseff, tem expectativa que se consiga concluí–la até final de 2014.

Curiosidades

*Terá dois mastros, um ao Sul e outro ao Norte, que sustentarão os cabos de aço. A parte mais alta da Ponte será o mastro Norte, com 50 metros, mais 17 metros do pilar até a surpefície da água;*Terá 2,5 mil tonelados de aço estrutural e 65 mil toneladas de concreto, o equivalente ao peso de 63 mil carros populares, ou 116 aviões Airbus 380;*Para a construção será necessário o apoio de balsas de grandes dimensões, equipadas com guindastes para o estaqueamento, que farão ainda o transporte de materiais;*O modelo estaiado é considerado uma concepção moderna de construção de pontes que alia as necessidades técnicas do em-preendimento à beleza arquitetônica, integrando- se estetica-mente à paisagem.

Ponte estaiada tem previsão de entrega

para 2015

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Macromaq Equipamentos

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Infraestrutura

O contorno é uma das obras rodoviárias mais aguardadas em Santa Catarina , na região da Grande Florianópolis, entre os municípios de Biguaçu e Palhoça. O trecho tem

fluxo diário médio de mais de 150 mil veículos concentrando três tipos de tráfegos: Municipal, Regional e de longa distân-cia.

O objetivo é essencialmente desviar o tráfego de veículos pesados da Rodovia Federal, reduzindo os riscos de acidentes graves e os congestionamentos. A obra está no contrato de concessão assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária Auto Pista Litoral Sul. As obras serão concluídas até 2017.

“A obra é de extrema importância para o município e toda região, pelo fato de auxiliar o desenvolvimento econômico por

onde passará e pela melhoria da mobilidade urbana da Gran-de Florianópolis. O momento é de comemorar o início da obra, mas de mantermos a união das lideranças políticas e entida-des representativas para cobrarmos sua conclusão no menor período possível, já que os trechos de Biguaçu e de Palhoça necessitam ainda de licenciamentos do Ibama e da Funai”, afirmam lideranças políticas da região.

Segundo a concessionária do trecho da BR-101, a Auto-pista Litoral Sul, o contorno viário terá 50 quilômetros de pista dupla, passando pelos municípios de Governador Cel-so Ramos, Biguaçu, São José e Palhoça, tendo início no km 177 e seguindo até o km 220, nas proximidades da ponte do Rio Aririú. A previsão é de que a obra seja concluída em três anos.

Contorno da Grande Florianópolis deverá estar concluído em 2017

Obra busca tirar o tráfico de veículos pesados da BR- 101

na Região Metropolitana.

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A Artplac iniciou suas atividades no ano de 2007, em Florianópolis, com apenas três funcionários e poucos clientes. No ano seguinte já com uma equipe formada,

firmou parceria com uma rede de hotéis, um de seus primei-ros grandes contatos, onde seria feita uma unidade a cada 2 anos: prédios de seis pavimentos, divididos internamente com drywall, uma de suas grandes especialidades. Ainda em 2008, fecharam negócios com umas das maiores construtoras da cidade, fornecendo nossos produtos em 100% de suas obras. No ano de 2009, expandiram a atuação para outros estados como, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Hoje a equipe tem 28 funcionário e estrutura capaz de atender obras de grande porte.

Essa é a história condensada de uma empresa que se des-taca bastante no cenário catarinense, sob a tutela de Edir-ley Alexandre. “Trabalho nesse ramo desde a adolescência. Com 27 anos de idade, vendo o crescimento da procura pelo sistema, decidi investir no meu próprio negócio, oferecendo qualidade diferenciada das demais empresas já consolidadas na época. Acredito que esse foi um dos principais motivos do sucesso”, conta o empresário.

Perguntado a respeito dos maiores desafios ele conta que é “Oferecer melhor qualidade nos materiais e serviços com preços menores, para ter oportunidade de ser reconhecido futuramente. Nos últimos 2 anos a empresa dobrou seu fatu-ramento e quadro de funcionários”.

“Estamos apostando no sistema Steel Frame o qual está em constante crescimento. Até o fim do ano será construído um novo galpão para pré montagem dos frames, agilizando ainda mais o tempo para execução das obras. Atender um número maior de clientes levando maior conhecimento para o brasileiro sobre o sistema de construção seca. Acredito que em pouco tempo o Steel Frame será o principal sistema cons-trutivo para residencias por suas inúmeras vantagens e quali-dade superior ao convencional”, almeja Alexandre.

Modelo de sucesso empresarial

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Perfil

Artplac Sistema de Construção a seco.End. SRV. Hipolito Cassiano de Menezes Nº 466

Rio Vermelho, FlorianópolisTelefones: (48) 3232-6569 ou (48) 8822-9772

www.artplacgesso.com.br

Há 7 anos no mercado, a Artplac agrega qualidade, beleza e modernidade ao seu variado portfolio em placas cimentícias, steel frame, drywall e flexwall

Edirley Alexandre, da Artplac

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Perfil

A nova unidade entrou em operação em janeiro de 2014 e produz tubos e conexões em PPR nas bitolas de 20 mm a 160 mm. Com a fábrica, a Topfusión aumenta sua ca-

pacidade produtiva, amplia em até dez vezes a produção no processo de injeção e triplica sua capacidade no processo de extrusão.

A inauguração oficial da fábrica foi realizada em 28 de mar-ço, quando contou com a presença dos diretores e funcionários da empresa, fornecedores e clientes (leia mais na página 82). “Este ano a Topfusión inaugura um novo ciclo em sua história. Estamos muito felizes com a fábrica porque é a realização de um sonho. Nesta nova unidade, conseguimos nos tornar ainda mais eficientes, produtivos e ecologicamente corretos”, explica Luis Soares Costa da Silva, coordenador da fábrica.

A unidade conta com uma nova tecnologia de moagem, o que reduz o uso de serra fita e traz mais segurança para o operador. Tem telhas translúcidas que melhoram a iluminação natural do espaço e um sistema de ventilação natural com venezianas. Foi construída ainda uma cisterna para armazenagem da água das chuvas para utilização nas descargas dos banheiros e uma es-tação de tratamento de esgoto.

Durante a solenidade de inauguração, o diretor da empre-

Topfusión inaugura fábrica em Araquari

sa, Carlos Martins de Souza, destacou também o trabalho de todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para a construção da fábrica. “Eu quero agradecer a todos os cola-boradores, fornecedores, representantes e clientes que acre-ditaram e acreditam no nosso trabalho. A Topfusión é hoje uma marca consolidada no mercado nacional. Prezamos sempre pela qualidade dos produtos e pelo bom atendimento”.

O vice-prefeito de Araquari, Clenilton Pereira, também es-teve na solenidade. “Para nós é um orgulho muito grande contar com a Topfusión em nossa cidade. Araquari é o município que mais cresce no Estado e estamos muito felizes que a TopFusión faça parte da história da cidade”.

Os itens produzidos na fábrica de Araquari irão abastecer o mercado interno. Os tubos e conexões da marca são fabrica-dos com Polipropileno Copolímero Random (PPR) tipo 3 para a condução de água quente e fria. Um dos diferenciais dos pro-dutos é que para fazer a junção de tubos e conexões utiliza--se um processo de termofusão. Dessa forma, é feita a fusão molecular entre o tubo e a conexão a 260°, o que faz com que a tubulação se transforme em uma peça única e que não haja roscas, soldas, anéis de borracha ou cola. Isso evita possíveis vazamentos e diferenças de graus de dilatação.

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Seja um investidor

O mercado nacional de lançamentos imobiliários teve crescimento de 13% em 2013, em comparação ao ano anterior. Ele foi estimado em R$ 90 bilhões no Valor Geral de Vendas (VGV), de acordo com o Anuário do

Mercado Imobiliário Brasileiro divulgado pelo Grupo Lopes. Rio de Janeiro e São Paulo se destacaram com 51% do montante, com R$ 33 bilhões e R$ 13 bilhões, respectivamente.

O VGV é a soma do valor que a venda de todas as unidades de um em-preendimento a ser lançado pode gerar. Por exemplo, um prédio com 10 apartamentos com valor estimado de venda de R$ 100 mil cada tem um VGV de R$ 1 milhão. Isso não significa que o valor das vendas será de R$ 1 milhão, por conta de alterações dos preços durante as vendas.

As mudanças na estrutura familiar e nos hábitos dos brasileiros impulsio-nam o mercado, pois o aumento do número de solteiros, casais sem filhos e pessoas da terceira idade mudaram e aumentaram a demanda, assim como a crescente preocupação com a mobilidade urbana. O Brasil possui a quinta maior população do mundo com 200 milhões de habitantes e vive o chamado bônus demográfico, período em que a população ativa é mais numerosa que a inativa, o que amplia significativamente a demanda por imóveis. Desvalori-zação dificilmente irá ocorrer. Comprar imóveis normalmente é um dos me-lhores investimentos. Desvalorização não vai existir.

Nossa cultura patrimonialista é muito forte. O lançamento é uma pou-pança forçada. Além do patrimônio, o investidor tem chance de lucrar com o imóvel. A expectativa é que 2014 seja melhor que 2013 em relação a lança-mentos, e vendas no mesmo patamar. Com tranquilidade temos 3 a 4 anos a frente de desenvolvimento de mercado.

O mercado imobiliário em Joinville começou 2014 com o pé direito. Da-dos apurados pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa - em-presa contratada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de

Joinville (Sinduscon) para elaborar o perfil Imobiliário da cidade - confirmam o bom desempenho do setor no primeiro trimestre deste ano. O levantamento mostra que, no período, foram vendidos 471 apartamentos na cidade, atin-gindo um VSO (indicador que mede a velocidade sobre a oferta) médio de 9%. O percentual é considerado extremamente positivo para os parâmetros de Joinville, que mantém em média 2 mil unidades em estoque.

O levantamento revela ainda que, além de obter bons resultados nas ven-das do que já foi lançado, o mercado continua com intenção de construção, o que é refletido no número de unidades verticais novas. Somente nos últimos três meses foram 465 novos apartamentos colocados à venda na cidade, dis-tribuídos em seis empreendimentos.

Já quanto aos preços, no primeiro trimestre deste ano, a cidade atingiu a média geral de aproximadamente R$ 4.138/ m² privativo. Para o presidente do Sinduscon de Joinville, Marco Antônio Corsini, este número reflete a rea-lidade do que é visto no mercado, com leves flutuações de preço, a depender da região do empreendimento.

“O que se vê é que o mercado está estável e com um preço praticado que condiz com o padrão dos empreendimentos vendidos. Também constatamos, através da pesquisa, que há regiões claramente mais valorizadas que as de-mais – como é o caso do próprio Centro que, em apartamentos de 2 dormitó-rios, apresenta uma média de R$ 5.092/m² privativo, enquanto no Floresta a média para o mesmo tipo de imóvel é de R$ 3.100/m²”, comenta o presidente.

Comprar imóveis normalmente é um dos melhores investimentos

Bons negócios para o Mercado Imobiliário de Joinville

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Existe uma grande preocupação com segurança e vigilância nos dias de hoje. Alguns podem não per-ceber, mas há uma enorme vantagem na contra-

tação de uma empresa especializada em gerir a portaria de um condomínio. “A portaria é o filtro do condomínio. Entregas, visitas e prestadores de serviços; todos preci-sam passar por ali e se identificar. Esse controle é feito pela portaria, aumentando assim a segurança do con-domínio e inibindo a ação de criminosos, que costumam desistir ao observar que o condomínio em questão não é um local de fácil acesso”, explica Max Silva, do Grupo Sesel.

Através de um treinamento bastante rígido, os fun-cionários da Sesel são instruídos e capacitados em di-versas modalidades de segurança. O foco é na qualidade de seus profissionais.

“A soma de bons profissionais, equipamentos ade-quados e colaboração dos moradores, nos leva mais perto o possível da segurança total”. Essa é a fórmula da Sesel para prevenir a residência contratante da ação de bandidos.

Há uma etapa de aplicação da nova estrutura de se-gurança em um novo condomínio. É onde estão alguns desafios, como a estrutura oferecida pelo prédio e a resistência de alguns moradores em aceitar as novas normas impostas pelo próprio condomínio. Geralmente existe um período de adaptação.

Além desse serviço, o Grupo Sesel também possui ser-viceos de seguranças de obras. “Trabalhamos para gran-des construtoras da região, cuidando diretamente das obras dos prédios. Desde o fundamento até a conclusão. Na grande maioria, após a entrega do condomínio, conti-nuamos prestando serviço na portaria”, conta Max.

O seu condomínio está seguro?

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Perfil

O Grupo Sesel explica quais as razões para conhecer uma empresa de portaria de condomínios.

Max Silva, do Grupo Sesel

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[ BR ] Panoramic Elevadores_ANUNCIO 21x27,4cm_RS (51) 3626 1734

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quinta-feira, 8 de maio de 2014 15:13:49

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Capa [ São Bento do Sul ]

N o século passado, a Companhia Colonizadora, com sede em Hamburgo, mesmo não mais possuindo terras na região da Colônia Dona Francisca (hoje, Joinville), continuava a embarcar colonos para a região. O número

de alojados no rancho da Companhia aqui no Brasil aumentava sem que houvesse terras para eles. Em 1873, um pequeno grupo de homens subiu a Serra Geral, em direção ao planalto, com mantimentos e ferramentas no lombo de mulas. Após dois dias de caminhada, chegaram às margens do Riacho São Bento. Ali construí-ram o primeiro rancho e de lá partiram para abrir os primeiros caminhos na mata, sempre ao longo do Riacho.

Áustria, Bavária, Prússia, Polônia, Saxônia, Tchecoslováquia e mesmo o Brasil eram os países de origem dos primeiros habitantes. Enfrentaram uma realidade dura: mata virgem, floresta densa, povoada por inúmeros animais e pássaros. Foi preciso muita coragem e vontade de trabalhar para construir aqui uma répli-ca, ao menos parecida com a pátria que deixaram.Trouxeram sua história, usos, lembranças, língua e saudade. Cultivavam os campos e a cultura expressada na música, literatura, no teatro. Um misto de lembrança e determinação de vencer compensava as imensas dificuldades.

Em 1876 a colônia recebeu a visita de Alfredo Taunay, na época presidente da Província de Santa Catarina. Nesse mesmo ano, pela Lei Provincial nº 801, de 6 de abril, foi criado o distrito de São Bento do Sul. Alguns anos depois, em 21 de maio de 1883, pela Lei Providencial nº 1030, foi criado o Município de São Bento do Sul, instalado em 30 de janeiro de 1884.

São Bento do Sul descobriu na transformação da madeira sua vocação. No início a madeira da floresta moldou ranchos, cercas e vendas. Antes das indústrias vie-ram as serrarias, carpintarias, barricarias, tamancarias e marcenarias. As rodas d’água e tração animal moviam serras furadeiras e tupias. Da imbuía, do pinheiro e da canela eram produzidos móveis, cabos de ferramentas, equipamentos para agricultura e carroças. Da iniciativa do pequeno agricultor em montar sua fábrica artesanal, São Bento do Sul começou a delinear seu futuro. O município é a Capi-tal Nacional dos Móveis e se destaca nos setores cerâmico, plástico, metalúrgico, fiação e tecelagem.

Os encantos e a potência de

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Igreja Matriz e antiga Câmara

O município é a capital nacional dos móveis e

se destaca nos setores cerâmico, plástico,

metalúrgico, fiação e tecelagem...

São Bento do Sul

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O forte setor industrial de São Bento do Sul faz com que o município seja uma das maiores economias do Es-tado. “A cidade está em franco desenvolvimento. Hoje

somos a principal economia do Planalto Norte e uma das quinze maiores de Santa Catarina. Só não estamos crescen-do mais por conta da falta de mão de obra qualificada”, afir-ma o prefeito de São Bento do Sul, Fernando Tureck.

Apesar da indústria ainda representar a maior fonte de arrecadação do município, a economia de São Bento do Sul tem se fortalecido nos últimos anos com a diversificação dos setores produtivos. O que tem feito com que a cidade não de-penda apenas do desempenho de um único setor econômico como acontecia há até pouco tempo com relação ao ramo moveleiro. “Nós estamos investindo não apenas na indús-tria. Queremos também fortalecer o turismo, principalmen-te, o rural e o ecológico. São Bento do Sul tem muitas belezas naturais e nós precisamos aproveitar esse potencial que ain-da é pouco explorado. O turismo é uma indústria limpa que agrega valor à cidade”.

Além dos aspectos econômicos, o município tem se des-tacado na educação. Segundo a prefeitura, todas as crian-ças do município que têm acima de seis anos de idade estão matriculadas nas escolas. “Nós estamos desenvolvendo no município um programa de informatização das escolas, em que os professores recebem um notebook e os alunos um ta-blet. Além disso, estamos ampliando a rede de creches, está sendo construído um berçário municipal para atender cerca de cem recém-nascidos”.

A Prefeitura também tem investido na ampliação e melho-

ra da infraestrutura do município. “Apesar de São Bento do Sul ser uma cidade rica, o poder público investia pouco em pavimentação. Tanto é que apenas 20% das ruas da cidade são pavimentadas e nós estamos trabalhando para melho-rar isso. Só no ano passado construímos e reformamos cerca de 23 pontes da cidade. Com relação ao saneamento básico, nós também estamos investindo para a ampliação do siste-ma. Hoje 23% das residências do município têm esgoto tra-tado. Nós estamos recebendo recursos do Governo Federal, através do PAC saneamento, para ampliar o sistema, a nossa meta é chegar a 50% do total de residências”.

Principal economia do Planalto Norte

Prefeito de São Bento do Sul, Fernando Tureck

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Capa [ São Bento do Sul ]

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O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Bento do Sul, Geraldo Weihermann, explica que a Prefeitura tem trabalhado para incentivar a cria-

ção e a vinda de empresas de tecnologia para o município. “Nós temos um problema de falta de mão de obra e não te-mos como atrair para a cidade empresas que demandem um grande efetivo. Por conta disso, temos incentivado a vinda de empresas de tecnologia. Elas costumam ter faturamento alto e não demandam muitos funcionários”.

O município conta com a Incubadora Tecnológica de São Bento do Sul onde estão instaladas 16 empresas. Oito delas estão incubadas no próprio prédio e as outras oito estão in-cubadas a distância. A Incubadora está localizada no Parque Tecnológico onde hoje já está instalada a Udesc, o Senai e a Sociesc e onde em breve haverá um câmpus do Instituto Federal Catarinense (IFC). “Nosso foco é atrair empresas de tecnologia, principalmente, do setor de inteligência. Temos interesse também em trazer para a Incubadora empresas de implementos agrícolas e rodoviários”.

Outro foco de investimento da Secretaria é no incremento do turismo local. Será construído na cidade um mirante que terá uma vista privilegiada da cidade. Estão sendo investidos cerca de R$ 500 mil, recursos vindos do Ministério do Turis-mo. “A cidade tem diversas belezas naturais, como o Morro da Igreja, que é o principal cartão postal de São Bento do Sul. O município fica no pé da serra e tem regiões tanto de serra baixa quanto de serra acima”.

O município se destaca também pelo circuito de ciclo turismo, que é considerado como um dos dez melhores do Brasil. O percurso tem 240 km e abrange quatro municípios que compõe o consórcio ambiental Quiriri: São Bento do Sul, Quiriri, Campo Alegre e Corupá. “O circuito de ciclo turismo é todo demarcado como se fosse um mapa de rally. No ca-minho, há locais para fazer refeição, comprar artesanato e pousadas para se hospedar. Para se fazer todo o percurso le-va-se em média uma semana. A cidade tem potencial turísti-co, mas a nossa maior dificuldade em incrementar o turismo local continua a ser a falta de mão de obra especializada”.

Empresas de tecnologia para

incrementar o turismo local

Cachoeira Braço Esquerdo

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São Bento do Sul está em franco desenvolvimento, mas poderia estar crescendo ainda mais. Segundo o ex-se-cretário de Desenvolvimento Econômico do Município

e atualmente assessor do Prefeito, Daniel Lutz, falta mão de obra qualificada na cidade. “Hoje o principal gargalo da eco-nomia de São Bento do Sul é a mão de obra. Há muita ofer-ta de emprego, mas há pouca procura. Para tentar resolver esse problema, a Prefeitura está fazendo parcerias para pro-mover cursos de formação e qualificação de mão de obra”.

O município está construindo um Centro de Inovação, no local onde já funciona a Udesc, a Univille e a Incubadora Tec-nológica, no bairro Centenário. O espaço terá 2,5 mil m² e está sendo construído com recursos do município, do Estado e do Governo Federal através do Programa de Inovação (Ino-va) da Secretaria de Desenvolvimento do Estado.

Está sendo construído também no bairro Centenário um câmpus do Instituto Federal Catarinense (IFC), onde serão oferecidos cursos profissionalizantes. “O IFC vem contribuir para a formação de mão de obra qualificada no município. Nossa expectativa é que a obra do câmpus esteja concluída em 18 meses”.

Lutz explica que por conta da falta de mão de obra qualifi-cada, a média salarial oferecida na cidade é maior. “O salário mínimo regional é de R$ 880 e em São Bento do Sul costuma--se pagar mais do que isso. Há muitas ofertas de emprego de média e alta remuneração. Eu não considero que não haja mão de obra disponível, mas avalio que essas vagas não são preenchidas por conta da falta de qualificação profissional”.

O setor moveleiro é um dos que mais gera empregos na cidade. Cerca de 50% do total de vagas de trabalho geradas pela indústria no município são do setor moveleiro, o que re-presenta mais de cinco mil empregos diretos. “A cidade já foi considerada a capital brasileira de móveis e foi a maior ex-portadora do produto no país. O setor passou por uma forte crise entre os anos de 2005 e 2012 e agora está se recupe-rando. Em 2013, já houve uma pequena melhora e a expecta-tiva é de crescimento em 2014. A tendência é que as expor-tações aumentem”.

Lutz explica que com a retomada do crescimento do se-tor moveleiro, a cidade precisará formar ainda mais mão de obra. “Durante a crise, muitas empresas reduziram pessoal, mas agora já estão voltando a contratar. Hoje em dia o setor já tem dificuldade em encontrar mão de obra qualificada”.

Além do setor moveleiro, a cidade também se destaca pela produção de porcelanas, toalhas e plásticos. “São Bento do Sul é uma cidade com alto grau de desenvolvimento econô-

mico. Estão instaladas no município uma série de empresas como a Oxford, a Buddemeyer e a Condor, que é do ramo de plásticos. O comércio da cidade também tem alcançado bons resultados, há várias lojas sendo inauguradas e supermer-cados sendo ampliados. Isso tudo demonstra que o poten-cial de compra dos moradores têm aumentado”.

Segundo o assessor, também é possível perceber o cres-cimento da cidade através do setor da construção civil. “Nos últimos anos houve um aumento significativo na construção de novas moradias, o que demostra que houve crescimento na renda do trabalhador. Aqui na cidade , diferentemente do que costuma acontecer em outras regiões do Estado, em que se tem ampliado a construção de prédios, o foco da constru-ção civil está em construir casas”.

O assessor explica que para que o município continue crescendo, o foco da Prefeitura tem sido investir no em-preendedorismo e na formação de mão de obra qualificada. “O município já registra um alto grau desenvolvimento se for-mos observar que se trata de uma cidade de pequeno porte. Apesar do forte crescimento, sabemos que ainda há um po-tencial muito grande a ser explorado e por isso temos inves-tido no empreendedorismo. A Prefeitura tem o interesse de construir um parque industrial, o problema é que, por conta do relevo da cidade, é difícil conseguir uma grande área para instalação do parque”.

Investimentos em qualificação de mão de obra

Morro da igreja

Museu Municipal

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Capa [ São Bento do Sul ]

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Garra e percepção

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Perfil

Após três décadas como caseiro na Ilha das Cabras, em Bal-neário Camboriú, José Divino Bertan, mais conhecido como

Vino, deu uma reviravolta em sua vida. Passou a se destacar no mercado de distribuição de aço para construção civil, principal-mente em Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Itajaí.

Atendendo a diversos públicos da construção civil, do pe-dreiro ao mestre de obras, de grandes empresas a pequenos consumidores, a Vinaço Comércio de Aço é uma das três maio-res vendedoras de aço cortado e dobrado do litoral norte catari-nense. Só de construtoras são 70, na cartela de clientes.

Iniciou suas atividades de forma nada convencional, rece-bendo a incumbência de retirar três toneladas de ferragens que sobrou numa obra. A tarefa lhe fez ver um nicho de mercado. Passou a reaproveitar o material revendendo-o ao mercado. Trabalhando com entulho de aço de sol a sol, sem poupar sá-bado e domingo, atendia pedidos emergenciais e de pequeno volume na sua redondeza.

Aos poucos foi ficando conhecido como o Vino do ferro. Com grande tino comercial, comprou uma máquina de endireitar ferro e começou a produzir estribos. A clientela triplicou. Com a demanda aumentando rapidamente, despertou interesse da Gerdau e firmou parceria com siderúrgica gaúcha que dura até hoje.

Comprando aço direto de usina, adquiriu melhores máqui-nas. Produzindo cada vez mais estribos, descobriu que poderia entrar fortemente na confecção de sapatas. Em pouco tempo

dobrou o volume de aço cortado e dobrado entregando sapatas soldadas na obra.

O trabalho duro e os bons ventos na economia nacional du-rante o ano de 2008 ajudaram Vino a se estabelecer no merca-do. Atualmente, a empresa está prestes a se mudar para a nova sede, um galpão de 1,1 mil metros quadrados, com equipamen-tos distribuídos de forma ergonômica, escritório de vendas, pá-tio para caminhões e estacionamento de clientes. Além disso, conta com uma equipe competente e uma estrutura de entrega que permite ser ágil, seguindo a exigência do mercado.

Vinaço - Comércio de Aço é uma das três maiores vendedoras de aço cortado e dobrado do litoral norte-catarinense

José Divino Bertan e sua família.

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Defesa Civil

A expectativa da Secretaria de Estado da Defesa Civil é que o radar meteorológico, que está sendo construído em Lontras, entre em operação até julho deste ano. O

instrumento, que foi adquirido através do Fundo Estadual da Defesa Civil, fará o monitoramento de até 400 quilômetros, o que cobrirá 77% do território do Estado. “Com o radar, nós consegui-remos saber qual será a bacia hidrográfica que será atingida em caso de chuvas, granizo ou qualquer outro fenômeno natural. Com duas horas de antecedência do fenômeno, nós vamos ter precisão do que vai acontecer e onde. Isso é tempo suficiente para fazer um bom trabalho de evacuação da área que será atin-gida”, explica Milton Hobus, então secretário de Defesa Civil do Estado.

Todas as informações do radar serão monitoradas 24 horas por dia em uma central da Defesa Civil Estadual que será cons-truída em Florianópolis. “Nossa proposta é reunir em um mes-mo lugar todas as informações meteorológicas do Estado. Por isso, na central também funcionará o centro meteorológico da Epagri/Ciram, o monitoramento dos sistemas de pluviometria instalados pela Agência Nacional de Águas e nós teremos aces-so inclusive às imagens das câmeras do sistema de segurança pública para acompanhar de perto tudo o que está acontecendo em cada região. A proposta é trabalhar de forma integrada. Nes-se sentido, as informações dos satélites serão importantes para mostrar, por exemplo, a aproximação de frentes frias no Estado e com o radar nós acompanharemos o fenômeno e verificaremos a força do vento e a espessura das nuvens”.

Com a instalação do radar e a integração dos sistemas meteo-rológicos, a Defesa Civil irá emitir alertas para a população. Um aplicativo, que pode ser baixado no celular, será disponibilizado pela Defesa Civil para que os catarinenses possam acompanhar em tempo real as informações meteorológicas. “A partir do mo-mento em que há um alerta, todas as pessoas que tiverem o apli-cativo naquela região receberão um aviso pelo celular. Nós va-mos passar de um estágio de desinformação e passividade, com relação aos eventos climáticos adversos, para uma situação de prevenção de fato e de ação de autoproteção do cidadão”.

O então secretário de Defesa Civil do Estado explica que além do radar meteorológico, uma série de medidas estão sendo to-madas pelo governo para reduzir os impactos causados por fe-nômenos climáticos. “A postura do governo com relação à Defesa Civil começou a mudar em 2011, quando o órgão passou de um departamento para uma secretária de Estado. Com isso, nós ga-nhamos mais autonomia e passamos a trabalhar com a preven-ção e não mais apenas com a resposta a desastres”.

Hobus explica que a Defesa Civil irá investir cerca de R$ 1,5 bilhão em obras para reduzir os danos causados pelos eventos climáticos no Estado. “Na primeira fase, serão investidos cerca de R$ 600 milhões em obras como construção de barragens e tratamento de canais de rios, o que irá reduzir drasticamente os

prejuízos causados pelas enchentes. Com essas obras, nós não teremos grandes enchentes em Santa Catarina se analisarmos o que ocorreu nos últimos 50 anos”.

Uma das ações que vem sendo tomadas pela Defesa Civil é a de tentar identificar as causas das enchentes e cheias de rios e fazer obras preventivas de pequeno e grande porte em parceria com os municípios. “A partir de 2013, nós começamos a obter as informações meteorológicas da Epagri/Ciram e a tratá-las com o olhar preventivo. A cada fenômeno adverso que acontece em alguma cidade, que gera uma decretação de situação de emer-gência ou de calamidade pública, a Defesa Civil faz a análise de-talhada do evento. Em Camboriú, por exemplo, em abril do ano passado duas mil pessoas foram atingidas por enxurradas. Isso acontecia porque havia três rios assoreados que saiam da ca-lha. O que nós fizemos foi desassorear o rio e em setembro do ano passado, quando choveu mais que abril, nenhuma família foi atingida”.

Outra ação que vem sendo tomada pela Defesa Civil é a cons-trução de mais sete barragens e sobre-elevação de outras duas no Vale do Itajaí. “Além da ampliação do sistema, com o radar nós conseguiremos fazer uma operação mais eficaz das bar-ragens. Nós temos hoje três barragens, mas, em muitas vezes, elas não foram operadas da forma correta. Agora com o sistema de meteorologia, que está sendo implementado, nós saberemos com antecedência qual será o volume de água que irá cair em cada bacia, com isso, nós conseguiremos esvaziar as barragens e prepará-las para receber grandes volumes de água, como foi feito no ano passado”.

O então secretário explica que além da região do Vale do Itajaí, está sendo feito um trabalho de prevenção às cheias em outras regiões do Estado. “Nós temos um problema grave no rio Tubarão que precisa ser resolvido para evitar o que aconteceu há 40 anos em que houve a maior enchente da cidade de Tubarão. O Estado está fazendo o licenciamento ambiental para dragagem do rio Tubarão até a sua foz e para a construção de proteções laterais. Essa é uma obra preventiva de grande porte em que serão inves-tidos cerca de R$ 250 milhões e a Defesa Civil já está buscan-do a captação dos recursos. Estamos trabalhando também no Planalto Norte. Em Três Barras, onde há constantemente pro-blemas com enchentes, a Defesa Civil está construindo canais extravasores”.

O secretário explica que a Defesa Civil também está organi-zando um Plano Diretor de Estiagem para nortear as ações do governo para reduzir os impactos causados pela seca, principal-mente, na região Oeste do Estado. “Esse é um trabalho que ain-da não atingiu a velocidade que nós queríamos. Mas nós temos trabalhado para organizar um conjunto de ações para reduzir os impactos da estiagem. Na região Oeste, por exemplo, há um histórico de bom volume de chuvas, mas isso tem acontecido de forma muito dispersa. Nós temos que aproveitar esse volume de

Defesa Civil Catarinense em destaque no Brasil

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“O governo tem que estar presente na hora de dificuldade

do cidadão Catarinense”

Milton Hobus, então secretário de Defesa Civil do Estado.

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chuvas para captar a água e abastecer as cidades. O que nós te-mos que pensar é em um projeto de longo prazo para que Santa Catarina esteja preparada para enfrentar longos períodos de es-tiagem”.

A Defesa Civil tem ainda trabalhado para fazer a estrutura-ção do órgão nos 295 municípios do Estado. “A proposta é fa-zer com que cada município tenha um plano de contingência e faça o monitoramento das áreas de risco. Nós nos preparamos também para uma resposta mais eficaz aos desastres. Antes, quando acontecia um desastre a Defesa Civil ajudava a identifi-car quantas pessoas estavam desalojadas ou desabrigadas e a fornecer abrigo, comida e um kit de limpeza. Mas nós temos nos preparado para fazer muito além disso. Nós temos atuado tam-bém na construção de moradias populares para famílias, que tiveram suas casas interditadas, e na construção de pontes em áreas rurais. Em termos de obras de prevenção e de proteção ao cidadão, o que vem sendo feito pelo Estado não tem precedentes na história”.

Defesa Civil distribui kits de casas modulares

Estão sendo construídas em Pouso Redondo e Otacílio Costa, as primeiras casas modulares distribuídas pela Defesa Civil Es-tadual. As famílias beneficiadas moravam em casas que haviam sido interditadas ou que estavam em situação de risco. “Caso haja um desastre no Estado, a Defesa Civil irá disponibilizar ca-sas modulares para famílias de baixa renda, que tenham perdi-do suas casas e não tenham condições financeiras para se res-tabelecer. Para isso, a prefeitura terá que regularizar um terreno, fazer a ligação de água, luz e esgoto”, explica o então secretário de Defesa Civil Estadual, Milton Hobus.

As casas modulares foram desenvolvidas pela Fischer de Brusque e utilizam painéis estruturais do tipo sanduíche em que há uma camada de aço galvalume, uma de poliuretano modifi-cado e outra de aço galvalume nas paredes internas e externas. Cada unidade tem cerca de 38 m2 e custa R$ 39 mil. Assim que o terreno é regularizado, é possível montar a casa em apenas cin-co dias. “Em caso de situação de desastre, as famílias de baixa renda não pagarão pelos custos da obra nem da casa. Nós acre-ditamos que o governo tem que estar presente na hora de maior dificuldade da vida do cidadão e não há dificuldade maior do que a hora de um desastre. O cidadão simples tem direito a dignidade e a moradia”.

Hobus explica que a secretaria dispõe de 300 kits de casas modulares e que a distribuição desse material ajudará a redu-zir o déficit habitacional causado por conta de danos climáticos. “Desde o deslizamento de terra em 2008, nós temos famílias de Ilhota que ainda estão vivendo em abrigos ou de aluguel social. Muitas vezes, as prefeituras não têm recursos próprios para dar conta desses problemas e por isso a Defesa Civil resolveu ajudá--las”.

Cerca de 130 municípios irão receber pontes pré-fabricadas

A Defesa Civil criou um kit de transposição que é formado por uma ponte pré-fabricada para substituir antigas pontes de madeira. A proposta é trocar ao menos 300 pontes de áreas ru-rais do Estado ainda em 2014. “Esse é um trabalho inédito no Brasil que vem sendo feito pela Defesa Civil Estadual. Cerca de

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Defesa Civil

Radar deve entrar em funcionamento ainda no primeiro semestre

Aplicação do kit de transposição

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Obras da Defesa Civil Estadual- Construção de três pequenas barragens nos rios Taió, Perimbó e ribeirão Braço do Trombudo Investimento de R$ 87,9 milhões – recursos vindos do Ministério da Integração Nacional- Sobre-elevação das barragens de Ituporanga e de TaióInvestimento de R$ 60 milhões – recursos vindos do Ministério da Integração Nacional- Obras de melhoramento fluvial no canal retificado e no leito antigo do rio Itajaí Mirim e a constru-ção de comportas de regulação em ItajaíInvestimento de R$ 100 milhões – recursos vindos do Ministério da Integração Nacional- Construção de barragem de médio porte em BotuveráInvestimento de R$ 95 milhões - recursos vindos do Governo do Estado- Construção de quatro barragens no Rio Trombudo das PombasInvestimento de R$ 119,7 milhões – recursos vindos do Governo do Estado- Obras de melhoramento fluvial no Rio Itajaí do Oeste em TaióInvestimento de R$ 110 milhões – recursos vindos do Governo do Estado - Projetos executivos e de licenciamento ambiental do melhoramento fluvial de Rio do Sul e Timbó Investimento de R$ 6,7 milhões – recursos vindos do Governo do Estado - Sistema de Monitoramento e AlertaInvestimento de R$ 25 milhões – recursos vindos do Governo do Estado- Instalação do radar meteorológico em LontrasInvestimento de R$ 9 milhões – recursos oriundos de financiamento do Banco do Brasil- Obras no canal dos rios em Rio do Sul Investimento de R$ 268 milhões – recursos vindos do Ministério da Integração Nacional - Obras no canal dos rios em Timbó Investimento de R$ 22 milhões – recursos vindos do Ministério da Integração Nacional - Obras no canal dos ribeirões da Garcia e da Velha em BlumenauInvestimento de R$ 196 milhões – recursos oriundos de financiamento do Banco do Brasil- Obras no canal do rio Itajaí Açu em Blumenau Investimento de R$ 267 milhões – recursos oriundos de financiamento do Banco do Brasil- Obras no canal do rio Itajaí Açu em IlhotaInvestimento de R$ 70 milhões – recursos oriundos de financiamento do Banco do Brasil

80% dos municípios de Santa Catarina têm como uma de suas principais atividades a agricultura familiar e parte dessa rique-za produzida é transportada em estradas não pavimentadas e pontilhões de madeira. Quando acontece uma enxurrada, muitas vezes, ela leva o pontilhão e as prefeituras não tem recursos para consertá-los. Para evitar que isso aconteça, a Defesa Civil está fazendo a substituição desses pontilhões de madeira”, explica o então secretário de Defesa Civil do Estado, Milton Hobus.

O kit de transposição permite que uma ponte seja construí-da em apenas duas horas, desde que tenha sido feita a cabe-ceira. Outra vantagem desse sistema são os custos, uma ponte construída com esse kit chega a custar 50% menos do que uma construída com os métodos convencionais. “Nós estamos dando preferência para municípios que tiveram que decretar situação de emergência ou que têm pontes em situação crítica. Já foram entregues 23 pontes e outras 11 já foram concluídas, mas a nos-sa meta é disponibilizar o kit para todos os 295 municípios do Estado”.

Uma das cidades que já foi beneficiada com o kit transposição foi Romelândia. Na última enxurrada que aconteceu no municí-pio, um dos pontilhões da área rural ficou danificado e em ape-nas alguns dias após o ocorrido a ponte pré-fabricada foi insta-lada. “Assim que o prefeito fez a cabeceira, a ponte foi instalada em apenas duas horas a um custo que equivale a menos da me-tade do valor que sairia para construir uma no local. Com a obra, o município não terá mais problemas com essa ponte”.

Defesa Civil Estadual será representada por 50 delegados em Conferência Nacional

A Defesa Civil realizou a 2ª Conferência Estadual de Pro-teção e Defesa Civil de Santa Catarina em Lages no mês de março. Na ocasião foram eleitos 50 delegados entre agentes públicos, sociedade civil e membros da comunidade acadê-mica para representar o Estado na Conferência Nacional da Defesa Civil, que será realizada em novembro. “Em Santa Catarina, nós realizamos 22 conferências intermunicipais de Defesa Civil em que houve a participação de mais de três mil pessoas. Nós elegemos 50 delegados que irão representar o Estado e exigir do Governo Federal mudanças no sistema nacional”, explica Milton Hobus, então secretário da Defesa Civil Estadual.

Para Hobus, a Defesa Civil deve ser estruturada tanto para trabalhar em situações de desastres quanto para evitar que eles aconteçam. “Normalmente, os governos só agem depois que um desastre ocorreu, eles não se antecipam ao fato. Esse é o grande problema da gestão pública. Se na minha empre-sa eu não fizer um investimento no tempo certo eu corro o risco de quebrar e de ser absorvido pela concorrência, mas no sistema público essa lógica não costuma ser adotada. O Brasil é administrado, em seus mais diferentes níveis, sem que se leve isso em consideração. Nós estamos sempre atra-sados e acabamos investindo mal e em duplicidade”.

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A Defesa Civil Estadual está realizando um trabalho pionei-ro no país. Desde o ano passado, técnicos da instituição têm trabalhado, em conjunto com professores da rede

estadual de ensino, para orientar os estudantes sobre ques-tões referentes à preservação do meio ambiente, como a reci-clagem do lixo.

Este ano o projeto foi ampliado, passando a atender 25 ci-dades entre elas Lages, Criciúma, Rio do Sul e Xanxerê. O di-retor de prevenção da Defesa Civil Estadual, Major Fabiano de Souza, explica que a ideia da instituição é ampliar ainda mais o projeto, transformando-o em parte da grade curricular das escolas estaduais.

O projeto faz parte das ações da Defesa Civil para trabalhar com prevenção de desastres. “Nosso trabalho com os estu-dantes têm sido o de promover uma mudança cultural sobre a prevenção dos desastres”.

O Major avalia que a falta de uma cultura preventiva está associada à falsa ideia de que no Brasil não acontecem desas-tres naturais de grandes proporções. “O povo japonês teve que criar essa cultura de prevenção por conta dos terremotos e dos tsunamis, já no Brasil isso é diferente, porque não há terremo-to, vulcão ou maremoto. Mas pensar assim é um erro. Nós so-fremos e muito com as alterações climáticas ou mesmo com a ocupação desordenada dos morros e de áreas de risco. Mudar esse posicionamento não é fácil, mas nós temos trabalhado para a mudança de cultura, desenvolvendo programas nas es-colas e junto à população em geral para que as pessoas enten-dam os riscos de um desastre, saibam identificá-los e estejam preparadas para agir nesses casos”.

Segundo o Major, esse trabalho de orientação vem sendo feito pela Defesa Civil Estadual e já é possível perceber seus

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Defesa Civil

Projeto “Defesa Civil na Escola” está sendo implementado em 25 cidades do Estado

resultados. “Rio do Sul sofreu bastante com a enchente de 2011. As pessoas esperaram muito para agir porque não per-ceberam o risco de alagamento. Em 2013, houve uma enchente muito parecida, mas a população estava preparada para agir. Os moradores conseguiram retirar previamente ou proteger os móveis de suas casas. Esse é o melhor exemplo de cultura pre-ventiva que nós temos aqui no Estado”.

Além do trabalho de orientação da população, o Major avalia que a construção e a sobre elevação das barragens irão contri-buir, significativamente, para diminuir os riscos de desastres naturais. Outro sistema que está sendo implementado no Es-tado é o de modelagem hidrológica. “Está sendo feito um diag-nóstico de todas as bacias hidrográficas de Santa Catarina. A partir disso, será implementado o sistema de modelagem hi-drológica em que será avaliada a quantidade de chuva previs-ta para cada região. Com o estudo da vazão dos rios e nível de chuvas, será possível fazer uma melhor gestão das barragens”.

O Major explica que a Defesa Civil também tem trabalhado para desenvolver ações para prevenção da estiagem no Oes-te do Estado. “Nós estamos oficializando uma parceria com a Udesc para fazer o que nós chamamos de diagnóstico da es-tiagem. O problema no Oeste não é falta de água e sim falta de infraestrutura. Tanto é que em 2012, quando houve uma das maiores estiagens no Oeste de Santa Catarina, faltou água para o produtor rural e não para as pessoas que moram nas regiões centrais dos municípios. Isso aconteceu porque os açu-des e os riachos que são utilizados pelos produtores secaram. Além disso, a estiagem em Santa Catarina é sazonal, há perío-dos de chuva em abundância e outros de estiagem e nós temos que aproveitar as cheias para armazenar água”. Afirma o Major Fabiano.

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Cidades e Planejamento

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Perfil

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

Paulo Simão, presidente da CBIC, depois de quase onze anos, passará o cargo para José Carlos Martins. Santa Catarina terá novos conselheiros participando pela Região Sul

Encerrando um ciclo importante da sua vida, ás vésperas de completar 11 anos à frente da CBIC, no quarto e últi-mo mandato, Paulo Safady Simão, em junho de 2014, irá

transmitir o cargo para o Sr. José Carlos Martins.Para preparar a transição, nos últimos meses, o presidente

dedicou um tempo especial, com o objetivo de passar ao su-cessor as responsabilidades de dirigir a Entidade e ao mesmo tempo se condicionar para atender aos novos desafios que o aguardam. Além de presidente da CBIC, várias outras respon-sabilidades em diferentes espaços de atuação, como a Con-federação Internacional das Associações de Contratantes (CICA), a Federação Interamericana da Indústria da Constru-ção (FIIC), o Conselho de Desenvolvimento Econômico e So-cial da Presidência da República (CDES) e a Associação Inter-nacional dos Conselhos Econômicos e Sociais (AICESIS), que reúne representações de mais de 70 países, proporcionaram ao presidente Paulo Simão, segundo seu entendimento, um rico e verdadeiro aprendizado. “Esses foram anos incríveis, que deixaram marcas profundas em mim. Anos de muito trabalho, muitas alegrias, muitas amizades”.

Sem dúvida, entre vários sucessos, um grande projeto que ficará para as novas administrações, e provavelmente o maior deles, é o projeto que está resolvendo e deverá resolver defini-tivamente o problema da moradia popular no Brasil. O tema foi uma grande obsessão do Presidente Simão e dos amigos que o acompanharam ao longo dos anos, desde sua posse em 2003. Agora, no final de sua gestão, ao encerrar sua atuação na CBIC, 11 anos depois, acredita ter cumprido sua missão, tem a cons-ciência tranquila de ter trabalhado intensamente pela causa e participado, ativa e determinadamente, junto a dezenas de outros parceiros, na construção do projeto “Moradia Digna” e depois do programa “Minha Casa Minha Vida”, seguramente o melhor projeto de moradia de interesse social do Brasil, que já contratou, desde 2009, mais de 3,3 milhões de unidades, com todos os benefícios daí advindos.

A CBIC, continuará com grandes desafios: “A economia não está navegando em águas calmas e sob um céu de brigadei-ro. Temos uma inflação que ameaça ultrapassar o teto esta-belecido, o que é muito preocupante; temos juros novamente em elevação; dificuldades em aportar recursos suficientes e definir modelos que sejam verdadeiramente atraentes e efi-cientes na transformação da infraestrutura brasileira; temos uma indústria, na sua maioria, com grandes dificuldades, prin-cipalmente em relação aos níveis de produtividade e competi-tividade. Precisamos buscar novas formas de retomar a rota do desenvolvimento, mantendo o equilíbrio e a consistência ne-cessários para a sustentabilidade do processo de crescimento. E neste contexto, mais uma vez, a indústria da construção e do mercado imobiliário poderá ter papel de destaque. Temos nos preparado muito nos últimos anos para enfrentar os grandes desafios do futuro, alguns deles já superados em economias mais avançadas”.

Nova presidência da CBIC

Paulo Safady Simão

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

A CBIC terá que continuar a ter especial atenção a temas modernos e objetivos como:

•Preocupação com a inovação e com a sustentabilidade. •Atenção constante ao desafio de eliminar o déficit de mora-dias no país. O nosso sonho é transformar o MCMV em projeto de estado.•Preocupação com o gravíssimo estado do saneamento básico no país. •Apreensão com os investimentos em infraestrutura, que exi-gem recursos muito elevados, muita criatividade e um ambien-te de negócios menos hostil. •Preocupação com o excesso de burocracia.•Inquietação com o atual quadro trabalhista – uma área desa-tualizada e na contramão das necessidades do país. •Apreensão com a melhoria da qualidade das nossas obras. Ti-vemos participação determinante na edição da recente Norma de Desempenho e estaremos acompanhando sua implantação.•Atenção constante ao estabelecimento de parcerias produti-vas, com os governos e com todos os atores que participam da cadeia da construção - parcerias que se tornaram básicas para o bom desempenho do setor e que serão cada vez mais impor-tantes no futuro, para garantir eficiência, qualidade, produtivi-dade e o desenvolvimento sustentável do país.•Apreensão com o quadro de empregos no setor.•E mais recentemente preocupação com o desenvolvimento sustentado das cidades brasileiras. A CBIC, dando continuidade as suas ações nestas áreas, irá lançar cinco publicações da maior relevância.•O “Guia Contrate Certo”, que é uma orientação aos nossos empresários para contratações adequadas dos empreiteiros e

subempreiteiros;•O “Guia Nacional pela Elaboração do Manual de Uso, opera-ção e manutenção dos edifícios” que vai orientar os empresá-rios na elaboração dos manuais que normalmente são entre-gues aos consumidores por ocasião da entrega das obras.•Uma pesquisa sobre “a inovação na construção civil sob a óti-ca do consumidor” que ajudará na elaboração dos nossos pro-jetos;•“Construindo segurança e saúde”, um simulador de custos de acidentes e afastamentos do trabalho, que ao final, induz o empresário a investir e cuidar melhor do treinamento de suas equipes visando melhor segurança nos canteiros de obras;•“Sistema ERA” para gestão de energia, agua e resíduos, visan-do maior sustentabilidade de nossos produtos.

A CBIC é cada vez mais uma entidade respeitada e impres-cindível para pensar o desenvolvimento do país, e segura-mente continuará dando sua contribuição nos anos futuros. Atualmente a CBIC tem 72 entidades que compõem o quadro associativo da CBIC, representando seguramente mais 50.000 empresas das 27 unidades da Federação, muitas delas aqui presentes. Muito obrigado pelas suas presenças. Essas entida-des se desdobraram ao longo destes 11 anos para dar suporte local à nossa CBIC, trazendo sugestões, debatendo os grandes temas, motivando seus empresários, colaborando nas nossas decisivas e importantes ações no Congresso Nacional, enfim, dando sua importante colaboração ao setor e ao país.

Santa Catarina contará no conselho de administração da CBIC, com a participação na região Sul de três representantes: José Carlos Santos Leal, Barbara Paludo e Marco Antonio Cor-sini.

Novos representantes da Região Sul:Barbara Paludo – SC

José Carlos Rodrigues Martins – PR – PresidenteJosé Carlos Santos Leal – SC

José Eugenio Souza de Bueno Gizzi – PRMarco Antonio Corsini - SCRafael Rihl Tregansin – RS

Ricardo Antunes Sessegolo - RSRicardo Lins Portela Nunes – RS

Ricardo Prestes Mion – PR

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FAIRTEC

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Hélio Bairros foi reeleito presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis. O empresário, que está à frente da entidade desde 2006, assume agora o seu quarto

mandato como presidente da entidade e ficará no cargo até 2017.

Bairros avalia que entre os desafios para a próxima gestão estão trabalhar para a qualificação da mão de obra e para o cumprimento das normas de desempenho. “É função do sindi-cato lutar pelos direitos da categoria, combater a informalida-de e ter uma atitude vigilante com relação ao poder público”.

Eleição no Sinduscon da Grande Florianópolis

“É função do sindicato lutar pelos direitos da categoria, combater a informalidade e ter uma atitude vigilante com relação ao poder público” -Hélio Bairros, presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis

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Depois de conseguir suspender a decisão da Justiça que a obri-gava a realizar novas audiências públicas sobre o Plano Diretor, a Prefeitura da Capital decidiu organizar uma série de reuniões

públicas para discutir as diretrizes do documento. A proposta é organi-zar 30 encontros em pelo menos 21 bairros de Florianópolis. Para isso, a instituição irá criar o Conselho da Cidade, que irá reunir entidades públicas e privadas.

O presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, avalia que as reuniões só irão de fato surtir efeito se a população pu-der dar sugestões e contribuir para que sejam feitas alterações no do-cumento. “Na prática o novo Plano Diretor não existe e não funciona. Depois que ele foi sancionado, nós estamos há mais de 90 dias sem ter qualquer consulta de viabilidade para novas construções. As obras que estão começando agora são do Plano Diretor antigo. Com relação às reuniões, ainda é difícil falar sobre o resultado que elas terão. Se a proposta for apenas apresentar o novo Plano e as pessoas não pude-rem fazer questionamentos e dar sugestões, será apenas mais um gas-to público. Eram necessárias mais audiências, mas quando o processo ainda estava em curso”.

O presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis explica que a en-tidade entrou com um mandado de segurança para anular o Plano Di-retor e que aguarda a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. “Nós temos elementos bastante consistentes para pedir a anulação do processo. A Prefeitura errou ao extinguir o Núcleo Gestor do Plano Di-retor, no qual o Sinduscon e outras entidades da sociedade civil faziam parte, e por não ter permitido ao Núcleo ter acesso ao Plano antes da votação. É bom deixar claro que nós estamos exigindo o cumprimento da lei, ninguém está fazendo oposição política. Nós do setor da cons-trução civil somos sempre cobrados a agir de acordo com lei e entende-mos que não pode ser diferente com o poder público”.

Bairros explica que, por deficiências no Plano Diretor, o poder públi-co está regulamentando o documento por decreto. “Já há mais de três decretos para regulamentar o Plano Diretor, isso é um erro. Tudo o que está acontecendo é responsabilidade do poder público que atropelou o processo. A Justiça está corrigindo os equívocos do poder público. A Câmara foi precipitada ao aprovar, às pressas, um Plano em 30 de de-zembro. Prova disso, é que o Plano não funciona. A Câmara não ouviu as entidades que estavam clamando por um pouco mais de tempo para analisar e debater o Plano. A pressa da Câmara somada com a pressa da Prefeitura teve como resultado um plano que não funciona”.

O Presidente do Sinduscon e as iniciativas da Prefeitura de Florianópolis sobre o Plano Diretor

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O inverno de 2014 ficará marcado na história da prevenção das cheias em Santa Catarina. Com o funcionamento do radar meteorológico de Lontras, no Alto Vale do Itajaí,

190 municípios passam a contar com informações precisas so-bre as condições do tempo. Capaz de prever tempestades de granizo com até três horas de antecêndia, o que traz evidentes benefícios para a agricultura, o equipamento é a grande arma da Defesa Civil na prevenção contra enchentes.

“Para toda a região do Alto Vale do Itajaí, com reflexos em todo o Vale, essa obra proporciona uma melhor tranquilidade no aspecto de prevenções de cheias e outras catástrofes pro-vocadas pelas anormalidades climáticas, pois teremos infor-mações mais instantâneas e precisas. Com isso, as perspecti-vas de investimentos se tornam mais animadoras, pois um dos grandes entraves para o nosso desenvolvimento são as fortes chuvas ocasionais”, diz o presidente do Sinduscon de Rio do Sul, Arno Nardelli.

Localizado em área remota do município de Lontras, o ra-

dar é operado a distância. Funcionários da Defesa Civil de Santa Catarina na sede do orgão, em Florianópolis, coletam os dados meteorológicos e os respassam ao municípios moni-torados, que juntos somam pouco mais de 75% da área total do Estado.

Montado sobre um torre de sete andares e protegido por uma redoma de fibra de vidro de quatro toneladas, o equipa-mento fabricado nos Estados Unidos foi instalado por técnicos brasileiros e americanos.

Seriamente afetada por enchentes nos últimos anos, a ci-dade Rio do Sul espera agora viver com mais segurança. E é nessas circunstâncias que o desenvolvimento local vem sendo discutido. “O Sinduscon de Rio do Sul intensificou em 2014 a participação nas discussões das modificações no plano diretor da cidade após dois anos de estudos. A atual redação estava muito defasada e necessitava de atualização para tornar me-lhor e mais seguro o desenvolvimento da nossa cidade”, afirma Nardelli.

Radar meteorológico de Lontras marca nova era de prevenção

Presidente do Sinduscon de Rio do Sul, Arno Nardelli

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O futuro de Joinville está permanentemente em discussão e o dia 22 de abril pode ser considerado um marco para a construção de uma cidade mais sustentável. Atendendo ao chamado para refletir

sobre o tema, representantes do poder público, de entidades de classe e da iniciativa privada participaram do Projeto Cidades Sustentáveis que aconteceu juntamente com o 6º Simpósio de Sustentabilidade.

O evento, que contou com mais de 200 participantes, foi realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e Núcleo de Gestão Ambiental da ACIJ. Com o objetivo de reunir sugestões para a criação de um plano de trabalho com vistas à implantação de um Progra-ma de Desenvolvimento Sustentável para Joinville, o simpósio contou com a participação de especialistas no assunto.

O ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros, foi um dos palestrantes e compartilhou suas experiências à frente da administração municipal. Segundo a revista Exame, Maringá é considerada referência no Brasil em função de a sociedade civil organizada ter construído uma estreita par-ceria com o poder público local e assumido as rédeas do futuro da cidade.

Além de Silvio Barros, a jornalista Natália Garcia, especializada em planejamento urbano e criadora da rede Cidades para Pessoas, marcou presença no evento e apresentou exemplos que estão revolucionando a vida urbana. O time de palestrantes foi reforçado pelo doutor em Enge-nharia de Produção e pesquisador da Univali, Alexandre de Ávila Lerípio, que falou sobre Indicadores de Sustentabilidade Territorial (IST).

Escolhida pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção para ser uma das seis cidades brasileiras a participar do Projeto Cidades Susten-táveis, Joinville quer ser um case de sucesso. Sempre atuante, o Sindus-con Joinville tem participado de maneira essencial neste processo. Além de uma estreita parceria com a CBIC, o Sindicato trabalha de forma ativa para transformar a cidade em um modelo de desenvolvimento.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, a cidade se enquadra nos pré-requisitos necessários, mas é preciso que a sociedade participe das soluções e projetos para um futuro mais equilibrado. “Sem isso, não há uma cidade próspera”, disse, na abertura do evento.

O Sinduscon Joinville se orgulha de participar do planejamento e do desenvolvimento da cidade, sempre com foco na melhoria da qualidade de vida da população e na garantia de que é possível, com determinação e parcerias sólidas, construir um lugar ainda melhor para se viver.

O presidente Marco Antônio Corsini e a Diretoria do Sinduscon de Joinville, colocam em destaque o Projeto Cidades Sustentáveis

Planos para um futuro sustentável

Marco Antônio Corsini

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A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar nos próxi-mos dias a meta de contratar mais 3 milhões de unida-des do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida

(MCMV) até 2018. O objetivo fará parte da terceira etapa do programa.

São aguardados para a cerimônia de anúncio das medidas a ser realizada no Palácio do Planalto governadores, prefeitos, empresários da construção civil e do varejo, além de represen-tantes de movimentos sociais.

Acertos finais do programa serão feitos em reuniões coman-dadas pela própria presidente Dilma, mas é dada como certa a criação de uma faixa intermediária para beneficiar o segmento da população que tem dificuldades de acessar o financiamen-to habitacional fora do Minha Casa, Minha Vida. Atualmente, a primeira faixa do programa é voltada a famílias com renda mensal de até R$ 1.600. No entanto, famílias com renda men-sal média de R$ 900 respondem por cerca de 70% dos benefi-ciários dessa primeira faixa. Na prática, quem ganha mais tem dificuldades para ser atendido. A criação de uma faixa interme-diária visa resolver esse problema.

O governo entende que, ao priorizar famílias de menor renda, governos estaduais e municipais deixam de fora famílias com maior poder aquisitivo. “O anúncio traz uma certa tranquilidade para todo mundo, dá um sinal positivo para o mercado. Havia dúvidas se o programa iria continuar, então traz essa tranqui-lidade. Também dá um prazo para que as empresas possam se organizar. E dá uma certeza aos movimentos sociais, à popula-ção rural e ao cidadão urbano de que eles terão a oportunidade de participar do Minha Casa, Minha Vida”, afirmou uma auto-ridade do governo.

A poucos meses da eleição, Dilma se prepara também para anunciar a terceira etapa do Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC) e a segunda fase do Programa Nacional de Aces-so ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Assim como esses dois programas, o Minha Casa, Minha Vida é uma das principais vitrines da presidente.

Desde 2011, o governo contabiliza 1,7 milhão de unidades entregues. Outros 2 milhões de empreendimentos estão prati-camente prontos, segundo técnicos do governo, o que tende a viabilizar o cumprimento da promessa feita por Dilma de entre-gar 3,75 milhões de casas até o fim de 2014.

Criado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,

Meta do MCMV terá mais três milhões de casas

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Governo

o Minha Casa, Minha Vida já investiu R $ 215 bilhões, dos quais cerca de R$ 80 bilhões a fundo perdido, segundo os cálculos do governo.

A presidente Dilma tem dito, em conversas com interlocuto-res, que o orçamento é o limite e a preocupação com o progra-ma, mais do que a meta a ser anunciada, apesar da pressão do setor da construção civil e da importância política da questão habitacional. O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, por exemplo, prometeu a uma plateia de empresários do setor construir 4 milhões de casas no âmbito do programa, caso seja eleito.

Uma cobrança recorrente de Dilma é a qualidade dos em-preendimentos construídos. Uma sugestão da própria presi-dente é a criação imediata de uma espécie de cadastro positivo das empresas que executam o programa, em função da dispa-ridade da qualidade entre as residências entregues à popula-ção. Assim, um eventual volume de queixas em um empreen-dimento, por exemplo, poderia levar a construtora responsável pelo conjunto habitacional à suspensão do programa. A possi-bilidade, porém, é vista com reserva dentro do próprio governo. Dilma tem feito inúmeras viagens pelo país para promover as cerimônias de entrega das unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.

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A poucos meses da eleição, Dilma se prepara também

para anunciar a terceira etapa do Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC) e a segunda fase do

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

(Pronatec).

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Além de dividir espaço com tratores, guindastes e pare-des de concreto, eles ajudam a fiscalizar a evolução de obras.

De agora em diante, quem passar por um canteiro de obras em Joinville pode se deparar com um pequeno “intruso” divi-dindo o espaço com tratores, guindastes e paredes de concre-to. Silencioso e ágil, o drone, um tipo de veículo aéreo guiado por controle remoto, está conquistando espaço na construção civil de Santa Catarina – e, acompanhando uma tendência mundial, abrindo portas para inúmeros investimentos e novos mercados.

Por conta da estabilidade e da facilidade de se controlar um drone, as construtoras podem estudar a evolução de prédios e grandes estruturas de ângulos que, até pouco tempo atrás, eram impraticáveis. Com as imagens aéreas, as empresas con-seguem coletar dados estratégicos, abrindo possibilidades para novas alternativas de desenvolvimento e a comercializa-ção dos empreendimentos.

Dessa forma, é possível planejar melhor cada um dos passos de uma obra, otimizar as avaliações comerciais, saber qual vai ser a vista de cada janela e até fazer uma avaliação topográfica para obras futuras – conta o engenheiro Osmar Rodrigues, que após um ano e meio de testes e adaptações hoje acompanha cinco empreendimentos em Joinville com três drones.

Drones, silenciosos e ágeis, fazem parte do trabalho na construção civil no estado

Drones na construção civil

Entre as vantagens oferecidas por esses robôs estão o al-cance e a maior segurança, reduzindo inclusive índices de acidentes de trabalho, já que essas máquinas podem chegar a lugares perigosos para os humanos. Marco Mota, sócio de Rodrigues e o responsável pela tecnologia e eletrônica por trás dos equipamentos, explica que o drone realiza um voo inteli-gente, utilizando GPS. Em outras palavras, se o drone apresen-ta algum problema, ele volta para o ponto de origem sozinho.

Outro benefício é a redução de custos. O acompanhamento da obra de vários ângulos por meio de drones dispensa o alu-guel de aeronaves que antes eram contratadas para fazer as imagens aéreas das obras.

Ainda não há um levantamento preciso de quantos drones operam dentro da construção civil no Estado ou no País, mas Rodrigues acredita no potencial do negócio.

O começo foi tímido, mas depois que as empreiteiras come-çaram a entender o negócio, a ideia foi ganhando forma. Hoje em dia, os próprios compradores, na hora de escolher um apar-tamento, já procuram uma empresa que ofereça os serviços dos drones. Estamos fazendo um investimento pesado, mas é um investimento no futuro – diz o engenheiro.

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Inovação

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Monitoramento da BMW

Até novembro, a empresa de Osmar Rodrigues documentará periodicamente a evolução da obra da fábrica da BMW, em Ara-quari, na região Norte. A construção, que abrange uma área de 21.480 m², é administrada pela Perville Construção e Empreen-dimentos. As filmagens e edições técnicas são uma aposta da construtora para o controle de produção e qualidade da obra e prestação de contas ao cliente. De acordo com Rodrigues, o acompanhamento com a BMW vai ser feito até o fim da obra.

São voos semanais programados, com o mesmo roteiro de-finido desde o começo das obras no parque. Assim, podemos ter sempre o mesmo ponto de referência e verificar na íntegra a evolução da obra, além de permitir o uso de novos recursos de vídeo – explica o engenheiro.

Diversificação de funções

O drone (termo em inglês que significa zangão) vem do ae-romodelismo. Com uma tecnologia inicialmente utilizada para fins militares, o equipamento foi se popularizando devagar, principalmente por conta do preço – os primeiros modelos custavam mais de R$ 200 mil. Logo, esses robôs passaram a ser utilizados na indústria cinematográfica, esportiva e, desde 2008, tornaram-se uma peça fundamental na construção civil nos Estados Unidos e Europa.

O crescente interesse nesses aparelhos tem feito o Brasil investir na nova tecnologia, transformando-se em um centro emergente de pesquisa, fabricação e utilização de drones. O País já conta com 15 das 44 indústrias de drones na América Latina, e reúne ao menos outras cinco desenvolvendo siste-mas, segundo a Associação Internacional de Veículos não Tri-pulados (AUVSI) e a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).

Existem drones para diferentes funções. Alguns servem es-pecificamente para a captura de imagens e estudos de área. Outros modelos mais avançados, que chegam a custar R$ 35 mil, têm aplicação mais voltada para a engenharia. Há ainda equipamentos para análises territoriais, como topografias de referenciamento, mapeamentos em alta definição e elabora-ção de modelagens em 3D.

Uso ainda não é regulamentado

Apesar de poucos conhecidos e discutidos, os drones são realidade em vários setores, sendo usados nas áreas de ener-gia, mineração, agricultura, rodovias e construção civil, além de ajudarem no trabalho de órgãos policiais, ambientais e de de-fesa civil. Mas mesmo com essa popularização, seu uso ainda não é regulamentado.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda como es-ses equipamentos devem operar, mas já sinaliza a autorização de voos de drones de até 25 quilos em lugares públicos como parques, praças, praias e estádios a uma altura máxima de 120 metros. A autorização terá que ser dada pelo responsável por esses locais – governos e prefeituras – e todos os presentes nestes espaços deverão estar cientes do uso do equipamento.

Hoje, a obtenção da autorização depende do cumprimento de uma série de exigências e entrega de documentos à Anac. Em fevereiro, o órgão apresentou aos fabricantes uma propos-ta de regulamentação, que ainda passará por consulta pública antes da publicação. Os trâmites devem ser concluídos ainda neste ano.

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Inovação

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Perfil

Com produtos que têm fácil manutenção e cujas peças são facilmente encontradas em todo território nacional, a Piramide diferencia-se dos concorrentes.

A Piramide Industrial surgiu após a empresa Piramide pré--moldados (fabricante de Blocos e Pisos de concreto) ter

muitos problemas com quebras e manutenção de máquinas. O problema era gerado pela falta de atenção, por parte dos forne-cedores desses equipamentos, (o chamado pós-venda), pelas peças de reposição caras e com o tempo perdido para a ma-nutenção dos equipamentos. Estas dificuldades fizeram com que a Piramide pré-moldados fosse até São Paulo buscar um profissional para a confecção de suas próprias máquinas.

Segundo o Diretor Comercial, Rodrigo Schmitt, após o fun-cionamento da primeira máquina instalada na Piramide pré--moldados, esta empresa adquiriu uma boa fatia de mercado e conquistou o selo de qualidade da ABCP (Associação Brasilei-ra de Cimento Portland) em blocos de concreto. Com o sucesso deste equipamento, os sócios da Piramide pré-moldados jun-tamente com os sócios da OK Automation - empresa responsá-vel pela parte elétrica e automação da máquina - se juntaram para fundar a Piramide Industrial.

“Hoje, além da VPR650 (Máquina para fabricação de blocos e pavimentos de concreto), nós produzimos Misturadores de concreto, dosadoras de agregados, silo de cimento, esteiras elétricas, pinças elétricas e todo e qualquer equipamento ne-cessário para a fabricação dos artefatos e automação da fá-brica”.

Em 2013 a Piramide Industrial se lançou no mercado nacio-nal através da participação e exposição dos seus produtos na Concreteshow South América, maior feira da América Latina do setor, específico para a cadeia produtiva do concreto.

“O grande diferencial da Piramide Industrial é o conheci-mento pleno do seu equipamento, pois também possui uma fá-brica de artefatos onde trabalha diariamente com as máquinas que comercializa. Além disso, conhece os equipamentos dos concorrentes, sendo que no passado já teve oportunidade de trabalhar com os mesmos e absorver apenas os pontos fortes

de cada uma, ganhando conhecimento de causa para a confec-ção da nossa máquina.”

Teste Drive – Na compra das máquinas da Piramide Indus-trial o cliente tem a possibilidade de passar alguns dias na fá-brica de pré-moldados, conhecendo os equipamentos, traba-lhando com eles, aprendendo sobre traços, cura do produto, planilha de custo e formação do preço de venda dos produtos. Esse é sem dúvida mais um enorme diferencial da Piramide In-dustrial em relação aos seus concorrentes.

O conhecimento pleno de produção e mercado de blocos e pi-sos de concreto

A máquina é construída com peças encontradas em todo território nacional, proporcionando dessa forma, além de ma-nutenção rápida e com custo baixo. Uma independência do fa-bricante, fator de desgaste para muitos clientes.

“O empresário não pode ficar refém do fornecedor para fazer a manutenção do seu equipamento, isso custa muito tempo e dinheiro. Por isso montamos uma máquina que pode ser con-sertada por pessoas especializadas próximas e que tem peças de 1° linha que são encontradas em todo Brasil”

Satisfação garantida

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História

Ponte Hercílio Luz completa 88 anos

Previsão de reabertura

da estrutura é dezembro deste ano

A ponte Hercílio Luz completou 88 anos de existência e de muitas histórias em Florianópolis. A ponte, que se trans-formou no cartão-postal da capital catarinense, come-

çou a ser construída em 14 de novembro de 1922 e foi inaugu-rada no dia 13 de maio de 1926. Está interditada desde julho de 1991. A promessa de reabertura é para dezembro deste ano.

Norte-americanos diziam que ponte ligaria o nada ao nada

Os avós de Flávio Vieira contavam a ele que os engenheiros norte-americanos, Robinson e Steinmann, autores do projeto de construção da ponte, diziam que estavam ligando nada ao nada. O progresso ainda não havia chegado em Florianópolis, que naquela época tinha 40 mil habitantes.

Fechada definitivamente em 1991

Por medidas de segurança, a ponte Hercílio Luz foi fecha-da em 1982. Após alguns reparos, ela foi reaberta seis anos depois, mas apenas para carroças, bicicletas, motocicletas e pedestres. No dia 4 de julho de 1991 a ponte foi fechada defi-nitivamente, e tombada como patrimônio histórico e artístico.

A ponte foi construída no governo Hercílio Luz, com emprés-

timo equivalente a dois orçamentos anuais do Estado de Santa Catarina. Todo o material para a construção da primeira ligação Ilha-Continente foi trazido dos Estados Unidos.

Obra está com mais de 30% concluída.

A ponte Hercílio Luz se aproxima de uma fase decisiva das obras de restauração que prometem devolver è ela função pela qual foi planejada: servir como ligação entre Ilha e Continente. É pensando no futuro que 80 operários de diversas partes do Brasil ajudam a recuperar a histórica ponte.

Complexa, a obra está orçada em R$ 200 milhões, de acordo com o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), e é um desafio de engenharia. Segundo Paulo Meller, superinten-dente do Deinfra, a obra está em ritmo de normalidade, dadas as dificuldades inerentes ao tipo de trabalho a ser executado.

Barras de olhal serão fundamentais para evitar colapso

A previsão é que em outubro os operários começarão a tra-balhar no sistema de suspensão do vão pênsil da ponte. O go-verno espera para a próxima temporada o retorno ao funciona-mento da ponte definitivamente restaurada.

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CREA/SC

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Com paciência, coragem e a delicadeza peculiar do gê-nero feminino as mulheres conquistaram espaços de destaque e importância. Já estão em maior número em

algumas áreas, sobretudo nas universidades de todo o país. Agora graduadas e pós-graduadas, avançaram no mercado de trabalho e ocuparam posições de liderança nas gerências, coordenações e diretorias nas mais diferentes áreas, antes exclusividade dos profissionais do sexo masculino. São en-genheiras, geólogas, agrônomas, geógrafas, meteorologistas, técnicas industriais, engenheiras mecânicas, entre outras, trabalhando em nível de igualdade de hierarquia com os ho-mens.

No CREA-SC há bons exemplos de como as mulheres, ape-sar da predominância de homens, vem mostrando seu talento, competência, responsabilidade e dedicação. Num universo de 90 conselheiros titulares, seis são mulheres e todas ocupam cargos de coordenação nas câmaras especializadas e comis-sões e na diretoria do Conselho, conquistados por meio de eleição direta.

A Eng. Amb. Sanit. e Seg. Trab. Fernanda Vanhoni atua na área de gestão de resíduos e é professora da UNISUL. No CREA-SC é conselheira, coordenou a Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho em 2012 e 2013, foi coordenadora adjunta da câmara nacional e ocupa agora o cargo de 2ª vice-presidente na diretoria.

Para ela, o mercado da engenharia está aberto e recepti-vo às mulheres, sendo que as empresas buscam os melhores profissionais, independente do sexo, e selecionam àqueles que têm maior dedicação, vontade e proatividade. Na área de segurança do trabalho, por exemplo, o número de mulheres é cada vez maior.

“É necessário paciência e persistência. Sinto-me orgulhosa sempre que alguma mulher ocupa um cargo de destaque, pois certamente abriu mão de muitas coisas para chegar aonde chegou.”

Na opinião da Eng. Agr. Rosicler Maria Vanti, Mestre em

Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas, não houve exatamente uma abertura do mercado para as mulheres engenheiras e sim uma conquista dos espa-ços de forma perspicaz, contínua e, por vezes, sofrida, sendo que cada uma contribuiu ao seu modo e tempo.

“A valorização do trabalho feminino aconteceu gradati-vamente como consequência da competência, paciência e obstinação das mulheres. É uma vitória compartilhada entre os dois gêneros que sabiamente souberam compreender que a união faz a força e que a busca pelo conhecimento técnico científico e a aplicação dele é direito e responsabilidade de to-dos”, argumenta.

Rosicler é conselheira do CREA-SC, ocupa a coordenação da Comissão de Ética Profissional desde 2013, foi coordena-dora adjunta em 2013 e eleita, em 2014, coordenadora nacio-nal da Coordenadoria Nacional das Comissões de Ética dos Creas. Docente da Universidade do Sul de Santa Catarina em Ciência e Tecnologia de Sementes, Rosicler também é diretora Executiva e Responsável Técnica por Agroás Agronomia Ltda.

A Eng. Mec. e Seg. Trab. Sandra Aparecida Ascari trabalha na Prefeitura Municipal de Joaçaba, é responsável técnica na área de estruturas metálicas e perita da área mecânica e da justiça do trabalho. A engenheira iniciou seus trabalhos no CREA-SC como conselheira em 2011. Em seu segundo ano, as-sumiu a coordenação adjunta da Câmara Especializada de En-genharia Industrial e em 2013 passou à coordenadora, sendo eleita em Brasília como adjunta nacional.

Neste ano foi reconduzida ao plenário com mandato até 2016, reeleita coordenadora da câmara no estado e escolhida por unanimidade pelos 27 conselheiros dos CREAs, para con-duzir os trabalhos da Câmara de Engenharia Industrial, sendo também eleita como coordenadora das nove Câmaras Nacio-nais do Confea.

“A valorização, o aperfeiçoamento e conhecimento técnico são necessários em todas as profissões. O prestígio vem com muito trabalho e dedicação profissional e pessoal”, observa.

Competência e ética profissional

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Em sentido horário: Eng. Amb. Sanit. e Seg. Trab. Fernanda Maria Vanhoni, Eng. Mec. e Seg. Trab. Sandra Aparecida Ascari e Eng. Agr. Rosicler Maria Vanti

Mulheres conquistam

cada vez mais o mercado da área

tecnológica ocupando

espaços de liderança e

prestígio

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Turismo

São apenas cinco mil habitantes nesta cidade pequena, segura e aconchegante. Piratuba, que fica no Meio Oes-te, há aproximadamente 500 quilômetros de Florianó-

polis, é conhecida em todo Sul do país por ser o principal pólo turístico do Oeste de Santa Catarina. O município conta com um Parque de Águas Termais, amplo e moderno, que oferece lazer e descanso em qualquer estação do ano e para pessoas de qualquer idade.

A história de Piratuba iniciou em 1910, quando a Estrada de Ferro, São Paulo – Rio Grande do Sul foi construída. A empre-sa Brasil Railway, responsável pela obra, instalou um acam-pamento para seus operários nas margens do Rio do Peixe. O núcleo se chamava, Vila do Rio do Peixe. Em 18 de fevereiro de 1949, surgiu o município, que naquela data foi emancipado.

O turismo, que hoje é a base econômica do município, iniciou sua história em Piratuba em 1964. A PETROBRAS, que estava em busca de petróleo, perfurou um poço com 2.271,30 metros de profundidade. Ao invés do “ouro preto”, a empresa acabou descobrindo um lençol de águas sulfurosas de 38,6°, a 674 me-tros. Em 1975 a Companhia Hidromineral foi constituída. Com a instalação do Parque Termal, Piratuba entrou na rota dos principais destinos turísticos do Sul do Brasil. Hoje, o município é consolidado no turismo e recebe mais de 450 mil turistas por ano.

A Companhia Hidromineral, carro chefe do turismo de Pi-ratuba, dispõe de uma estrutura que atende crianças, jovens, adultos e idosos. Em 2013 recebeu o Prêmio Beto Carreiro de Excelência no Turismo, como empreendimento destaque em Santa Catarina. A escolha foi feita por turistas, através de vo-tação eletrônica no site da SANTUR e na sequência passou por avaliação do Conselho Estadual de Turismo.

Com mais de 10 piscinas abertas, cobertas e chuveiros ao ar livre, o Parque Termal se habilita a receber turistas em qual-quer época do ano. As áreas de camping também estão dispo-níveis para os visitantes. Além do lazer nas águas termais, os

turistas podem curtir a natureza exuberante da cidade. A água termal de Piratuba proporciona lazer, diversão e saúde, pois possui propriedades terapêuticas e por isso é recomendada para tratamento de reumatismos, hipertensão arterial, ecze-mas, stress, úlceras e cálculos renais.

O município também se preparou, ao longo dos anos, para receber os turistas. Hoje mais de três mil leitos estão disponí-veis, distribuídos em uma rede com mais de 10 hotéis, pousa-das, casas de veraneio e apartamentos. Um Centro de Eventos, com estrutura completa também é opção de turismo de negó-cios e eventos na cidade. Shows nacionais, congressos, cursos ou qualquer atividade que necessite de espaço, salas de apoio, palco, camarins e camarotes, podem ser realizados na terra das águas termais. O comércio também está preparado para a demanda, atendendo o ano todo e oferecendo produtos varia-dos para todos os gostos.

Outros atrativos turísticos

Passeio de Trem - Com uma locomotiva construída em 1906, é possível reviver a história de Piratuba sobre os trilhos. O pas-seio de Maria Fumaça é realizado semanalmente até a cidade gaúcha de Marcelino Ramos e os turistas têm o privilégio de desfrutar de uma viagem tranquila, apreciando a natureza às margens do Rio do Peixe.

Usina Hidrelétrica Machadinho - Outro atrativo de Piratuba é a Usina Hidrelétrica de Machadinho. É a maior Usina de Santa Catarina com uma capacidade instalada de 1.140MW, e está a 18 km do município. Um programa de visitas do Consórcio Ma-chadinho, disponibiliza passeios diários até o empreendimen-to. O turista é transportado até a Usina e conhece os túneis de condução, comportas, linhas de transmissão de energia, túneis de desvio e transformadores. Tudo com acompanhamento de guias treinados.

Piratubaa terra das águas termais

Município se destaca no turismo catarinense e recebe mais de 450 mil visitantes por ano

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Casa da Memória – Localizada no “Centro Histórico” de Piratuba, a Casa da Memória guarda a história do mu-nicípio. Aberta para visitas, o local mostra o passado através dos objetos antigos, móveis, além do pró-prio imóvel que um dos primeiros de Piratuba. To-dos os cômodos mobiliados com peças da casa e outras doadas pela comunidade. Casa da Cultura – Outro atrativo de Pira-tuba é a Casa da Cultura, que recebe visitas de turistas por funcionar em um prédio que é a réplica do Clube União. Tal clube foi o local dos princi-pais eventos sociais, culturais e políti-cos de Piratuba, foi palco inclusive da cerimônia de emancipação do municí-pio no dia 18/02/1949. Uma viagem ao passado pode ser realizada através de um acervo fotográfico disponibilizado pela diretoria do Clube.

Cinema - Em março de 2012 o Cine Pira-tuba exibia o primeiro filme na sala de cinema que funciona até hoje no Centro de Eventos. O Cinema funciona através de uma par-ceria entre a Prefeitura e a Associação de Hotéis de Piratuba. A entrada custa R$ 12,00. Crianças com até seis anos, idosos e estudantes pagam apenas a metade do valor. Já os piratubeses, que apresentam o Cartão Cidadão, não pagam a entrada e os turistas só pagam metade, pois os hotéis fornecem um bônus para os hóspedes. A sala de Piratuba comporta 200 pessoas, é climatizada, tem acústica padrão de cinema, além de um projetor de 35 milímetros, como os utilizados em grandes centros. O Cine Piratuba funciona nas sextas, com sessão às 20:30h. Nos sá-bados e domingos são duas exibições, uma às 18h e outra às 20:30h.

Rota do Engenho - Uma rota criada especialmente para quem gosta da tranquilidade e da natureza. A Rota do Engenho per-mite um passeio até Um parque ecológico, o Parque Três Pi-nheiros onde são expostos animais exóticos e os produtos arte-sanais também têm espaço turístico em Piratuba. No caminho o turista ainda conhece o Hotel Fazenda do Engenho, que dis-ponibiliza trilhas ecológicas, passeios a cavalo e quadras es-portivas. O “Cemitério Redondo” também faz parte da rota e é visitado pelos turistas. O local era uma passagem utilizada, no início do século, pelos tropeiros que vinham do Rio Grande do Sul, trazendo mulas, gado e mascates. O Cemitério Redondo era um local de parada, para descanso, com água perto, porém, palco de assaltos e desentendimentos. Com a impossibilida-de de seguir viagem transportando mortos, os corpos eram ali mesmo enterrados. Conta a história, que o nome de Cemitério Redondo, se deu pelo fato de que os tropeiros, ao caírem dos cavalos após levarem tiros, caíam “redondo”, com a cabeça próxima aos joelhos. Uma cruz de cedro foi cravada e segundo relatos de antigos, ela brotou e é a árvore, que se encontra im-ponente hoje no cemitério.

Casa Colonial - A Casa Colonial de Piratuba é o local onde o tu-rista encontra todos os produtos que saem direto da proprieda-de rural até o consumidor, atendendo todos os quesitos exigidos pela Vigi-lância Sanitária, após a inspeção mu-nicipal. As pequenas agroindústrias instaladas no município produzem alimentos de qualidade, que são co-mercializados na Casa Colonial. Bola-chas, bolos, frutas, legumes, bebidas e uma variada linha de artesanato também são encontrados.

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Turismo

O Thermas Piratuba Park Hotel, é o local perfeito para quem procura sossego, conforto e a melhor gastronomia da região. Além de oferecer um cenário tran-quilo em meio a natureza, dispõem de piscinas internas e externas, estaciona-

mento amplo, recreação, parque de aventuras com tirolesa, rapel e escalada, espa-ço Wellness com massagens e banhos de ofuro e uma saborosa gastronomia típica da região aliada aos sabores regionais oferecidos durante o ano todo.

A gastronomia do Hotel aliada a variedade de sabores, ingredientes, misturas, pratos, tira-gostos, porções e cardápios é cuidadosamente elaborada por profis-sionais da área. Tendo cuidado especial para os clientes que necessitam de uma refeição diferenciada, o Hotel prepara um cardápio especial de acordo com as ne-cessidades do hóspede ou visitante, noites especiais e eventos. Também, cardápios tematizados, que podem ter a culinária internacional como fonte de inspiração. Se a escolha for, por exemplo, a rica e festiva gastronomia mexicana, o evento terá até mesmo um tequileiro, além de tequila e musica ao vivo, para tornar a ocasião ines-quecível.

A criatividade também faz parte do trabalho, o Hotel procura promover momentos de satisfação aliando necessidades nutricionais aos prazeres do sentido: sabores, cores, texturas e aromas. Os cardápios são elaborados com matérias-primas de qua-lidade, sempre saudáveis e frescas, garantindo desta forma a satisfação do cliente.

Os prazeres

da boa mesa!

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Eventos

Nova fase para a Topfusión

“Me disseram que essa empresa era uma sonho – Sonhar é bom.Eu acredito que a vida é feita de ciclos. A natureza tem vários ciclos: estações, anos, décadas, séculos. A vida das pessoas tem ciclos: Tem a infância, vem a adolescência, chegamos a fase adulta (estudo, trabalho, casa, filhos, etc.). Em cada fase destas, aprendemos e amadurecemos.Assim são as empresas, elas passam por ciclos: Nascem de uma oportunidade de negócio, de uma visão empreendedora, conquistam mercados, crescem e se estabelecem perante o mesmo.Este ano a Topsusión inicia um novo ciclo e com certeza melhor.Nestes três anos que estou na Topfusión, vejo surgir uma nova empresa, com grande potencial de crescimento e com uma nova cultura. Passamos de uma empresa pequena (fisicamente), com layout limitado, cheia de esconderijos, de coisas empilhadas para uma grande empresa, mais bonita, uma empresa infinitamente melhor. Uma nova empresa com uso de novas tec-nologias que a tornam mais eficiente, mais produtiva e ecologicamente correta. - Nova tecnologia de moagem - reduzindo consideravelmente o uso de serra fita; – Mais segurança para o Operador.Me disseram que essa empresa era um sonho. Sonhar é bom, mas melhor que sonhar, melhor que ter um sonho é realizar este sonho.E aí está a nova e grande Topfusión”.

Discurso do colaborador Luis Soares em 28 de março de 2014, durante a inauguração da Topfusión

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