Um passeio pela riqueza e pela diversidade das tradições rítmicas brasileiras!

Apresenta:

Cartilha Ilustrada

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O Brasil é um país de dimensões continentais. Mas não é só o seu tamanho que chama a atenção. Impressionam, também, a grande riqueza e diversidade culturais, resultado da miscigenação de diferentes etnias, como os povos ameríndios, africanos, europeus e asiáticos. Tamanha riqueza de tradições se manifesta na língua, na culinária, na música e nos costumes de maneira geral, que se diferenciaram e se especializaram de acordo com a região do país. É neste contexto que apresentamos o projeto Concertos Didáticos Brasil, País de Todos os Ritmos!, um passeio pelas regiões do Brasil e seus ritmos característicos. Trata-se de um vasto e importante universo de gêneros musicais como o Samba, o Frevo, a Bossa, o Baião, o Catira e o Maracatu, entre muitos outros. Cada um desses ritmos tem em volta de si todo um contexto que envolve as festas tradicionais, suas formas de dança, as comidas, as roupas típicas, etc. Conhecer estas tradições nos leva a compreender melhor as diferentes realidades de um país tão grande como o nosso. Nos leva, também, a respeitar as diferenças regionais e preservar este imenso conjunto de conhecimentos construído coletivamente ao longo de séculos de história. Bom passeio para todos nós!

Pratique a coleta seletiva em sua casa e seu bairro. Isso faz a diferença!Dicas ambientais:

Boa noite, minha gente! Olha a rádio comunitária no ar!

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O BAIÃO é um ritmo nordestino que se tornou muito popular a partir da década de 1940, ganhando todo o país e o mundo. Seus instrumentos típicos são a sanfona (acordeon), a zabumba e o triângulo, além da rabeca. O baião recebeu, na sua origem, influências das modas de viola, de danças indígenas e de uma das modalidades do lundu, outro ritmo brasileiro. O grande sucesso do baião ocorreu a partir da gravação de uma música que leva o mesmo nome do ritmo, no ano de 1946. Nesta canção os autores - Luiz Gonzaga, considerado o rei do baião, e Humberto Teixeira - convidam os ouvintes a descobrir de que forma se dança este ritmo, e destacam suas características originais.

O CATIRA, ou cateretê, é uma dança brasileira com ritmo marcado pela batida dos pés e das mãos dos dançarinos. Com influências indígenas, africanas e europeias, o catira tem suas raízes em Goiás, norte de Minas Gerais e interior de São Paulo. A coreografia é executada, na maioria das vezes, por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda. Autores como Mário de Andrade afirmam que o catira se originou entre os índios e que o Padre José de Anchieta, entre os anos de 1563 e 1597, o incluiu nas festas de São Gonçalo, de São João e de Nossa Senhora da Conceição.

O SAMBA, assim como boa parte dos ritmos brasileiros, surgiu a partir da riqueza dos batuques africanos e de sua mistura com outras influências. O lundu e o maxixe, outros ritmos brasileiros, e a polca, ritmo do antigo império austro-húngaro, também influenciaram o samba. Sua instrumentação inclui surdo, pandeiro, tamborim, reco-reco, tan-tan, chocalho e cuíca, além de violão e cavaquinho, entre outros. O primeiro samba gravado foi “Pelo Telefone”, no ano de 1917, de autoria de Donga e Mauro de Almeida. Com o fenômeno da radiodifusão iniciado na década de 1930, o samba se expandiu e se difundiu por todo o país, e tornou-se muito conhecido internacionalmente. Há inúmeros tipos de samba, entre eles, samba-enredo, samba partido alto, pagode, samba-canção, samba-exaltação, samba de breque, samba de gafieira e samba bossa nova. Considerado patrimônio da humanidade, o samba tem o seu dia nacional comemorado no Brasil em 2 de dezembro.

Se não puder fazer a coleta seletiva, separe o lixo seco do lixo orgânico.Dicas ambientais:

Com o patrocínio ao projeto “Concertos Didáticos - Brasil, País de Todos os Ritmos!”, buscamos lançar sementes para o desenvolvimento de ações no campo da cultura, com a formação de público e de novos talentos em Brasília. Esperamos que a partir dessa cartilha, as crianças, os jovens e os adultos que passarem pelo projeto conheçam os diferentes ritmos verdadeiramente brasileiros. Ao promover o enriquecimento social e cultural de estudantes de 15 a 65 anos da Educação de Jovens e

Adultos (EJA) do Distrito Federal, o projeto traz as mesmas diretrizes de patrocínio a projetos culturais da Petrobras, que é o de defender e valorizar a cultura brasileira. A Petrobras tem uma trajetória marcada pela superação de desafios e tem orgulho de ser uma empresa brasileira que contribui sistematicamente para o desenvolvimento do país. Acreditamos que a criatividade e a força cultural são fontes de energia vital para o desenvolvimento do Brasil, por isso apostamos em projetos que valorizem e levem a cultura a todos os cantos do país.

Patrocínio

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O FREVO é um ritmo pernambucano surgido por volta do fim do Século XIX, com influências da marcha, do maxixe e da capoeira. O termo vem de “ferver”, fazendo alusão às ruas lotadas de foliões. Com mais de 120 passos catalogados, o frevo tem o seu dia nacional comemorado em 14 de setembro. Este ritmo foi declarado, pela UNESCO, patrimônio imaterial da humanidade, em 2012. O primeiro frevo gravado foi a canção “Frevo Pernambucano” (de Luperce Miranda e Oswaldo Santiago), lançada por Francisco Alves em 1930. Na década de 1950, influenciados pelo frevo pernambucano, os músicos baianos Dodô e Osmar inventaram a guitarra baiana e o Trio Elétrico, que se tornariam conhecidos em todo o país. Os tipos de frevo são o frevo-de-rua, o frevo-canção e o frevo-de-bloco.

O MARACATU tem origem afro-brasileira e surgiu em Pernambuco, no Século XVIII, com influências das culturas indígenas e portuguesa. Trata-se de dança de cortejo com um forte caráter religioso. Os dois principais tipos de maracatu são o maracatu rural, também conhecido como maracatu de baque solto, e o maracatu nação, ou maracatu de baque

virado. Com o tempo, este ritmo passou a fazer parte da tradição dos festejos de carnaval. Fazem parte da instrumentação do maracatu, o tarol, a alfaia, o gonguê e o ganzá. Os participantes

representam personagens históricos, como reis, embaixadores e rainhas.

O VANERÃO é uma dança surgida no Rio Grande do Sul a partir de influências da cultura alemã, assim como a vanera e a vanerinha. Seu ritmo assimilou elementos da habanera, de origem cubana, do tango, argentino, e do samba e do maxixe, brasileiros. O que diferencia a vanerinha da vaneira e do vanerão é o andamento, sendo a primeira lenta, a segunda, intermediária e a última, rápida. Estes estilos foram levados para os outros estados da região sul, Santa Catarina e Paraná, assim como para a região Centro-Oeste. Na sua instrumentação, entre outros, a gaita piano, ou botonera, e o acordeon. Muitas vezes, o vanerão é realizado de forma apenas instrumental.

Três importantes atitudes são: reduzir o consumo, reaproveitar e reciclar materiais usados.

Dicas ambientais:

10 11Por serem extremamente poluentes, pilhas e baterias não podem ser descartadasno lixo comum, e sim em postos de coleta.

PASSATEMPO

HORIZONTAIS3 - Tambor grave com amarração de corda utilizado no Maracatu5 - Ritmo com origem no estado do Pará6 - Região de origem do Vanerão8 - O Frevo, o Baião e o Maracatu são dessa região9 - Instrumento símbolo da Capoeira14 - Luta criada no Brasil a partir de elementos africanos16 - Luiz Gonzaga é o “rei”17 - Dança gaúcha influenciada pela Habanera, ritmo cubano18 - Região onde surgiu o Carimbó19 - Tambor muito utilizado no Frevo 20 - É marcado com batidas dos pés e das mãos dos dançarinos21 - Tambor de origem indígena utilizado no Carimbó

VERTICAIS1 - Sons produzidos pelas mãos dos dançarinos do Catira2 - Envolve música, dança, poesia e pintura4 - Instrumento da bateria do Samba6 - Berço do Hip-Hop brasileiro7 - Onde surgiu o Catira 10 - O tipo exaltação canta as belezas do Brasil11 - Instrumento de fole presente no Baião e no Vanerão12 - Ritmo pernambucano de forte caráter religioso, em cuja instrumentação está o tambor Alfaia13 - Um dos “instrumentos” do Hip-Hop15 - O nome deste ritmo influenciado pela Capoeira se originou do termo “ferver”

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Paulo Freire, grande educador brasileiro, disse: “EDUCAÇÃO não transforma o MUNDO. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. O projeto CONCERTOS DIDÁTICOS, compartilha desta ideia. Para nós, a educação deve visar à CIDADANIA, elas devem andar juntas. Podemos contribuir de muitas formas para transformar o mundo, ado-tando atitudes simples no dia-a-dia, como realizar a COLETA SELETIVA de lixo. Se isto não for possível, a separação entre LIXO SECO e LIXO ORGÂNICO já faz a diferença! Além disso, podemos REDUZIR o consumo, REUTILIZAR e RECICLAR materiais usados, fazer um CONSUMO CONSCIENTE da água sem desperdício. Precisamos refletir sobre as nossas ações e nossos hábitos. O RESPEITO às pessoas e ao meio-ambiente deve ser praticado. Em outras palavras, é preciso desenvolver nossa RESPONSABILIDADE SOCIAL. Sejamos a MUDANÇA que queremos ver no mundo!

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Dicas ambientais:

Nos 36 anos de história do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro), a entidade contribuiu com diversos projetos educativos e sociais, promovendo a discussão da melhoria da educação, da igualdade de oportunidades entre os povos e da difusão dos valores culturais do nosso país. Como a educação é uma responsabilidade de todos, o Sinpro entende que o projeto Concertos Didáticos Brasil, País de Todos os Ritmos vem ao encontro dos valores defendidos pelo Sindicato.

Temos a certeza de que o projeto alcançará seus objetivos, levando a um numero expressivo de estudantes da rede pública de ensino uma visão macro da nossa cultura. Além disso, vale destacar a importância da construção do Plano Nacional de Educação, que contempla a questão dos royalties da camada do pré-sal para investimentos em educação e saúde. Daí a relevância da manutenção da Petrobras como empresa nacional e a aplicação da lei que prevê esta destinação a esses recursos.

Sindicato dos Professores no Distrito Federal

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A CAPOEIRA ANGOLA surgiu no Brasil a partir de elementos trazidos na diáspora africana, como forma de defesa e de resistência cultural, social e física. Ela pode ser considerada um fenômeno urbano, indo além da relação Casa Grande/Senzala, na medida em que negros libertos também a praticavam e desenvolviam. A Capoeira foi proibida até a década de 1930, quando saiu do código penal brasileiro. A bateria tradicional da Capoeira Angola é formada por reco-reco, agogô, pandeiro, gunga (berimbau maior e mais grave, que comanda a roda), berimbau médio, berimbau viola, pandeiro e atabaque. Alguns dos elementos mais representativos da capoeira são a organização em roda, o respeito à oralidade e à coletividade. Em 26 de novembro de 2014, a UNESCO declarou a roda de capoeira patrimônio imaterial da humanidade. Os nomes mais importantes da capoeira são Mestre Pastinha e Mestre Bimba.

O CARIMBÓ é uma dança de roda típica do estado do Pará, na região norte do Brasil. Tem seu nome inspirado no tambor “curimbó”, de origem indígena. A dança recebeu influências de culturas africanas e se difundiu também pelo nordeste brasileiro. O Carimbó tem na sua instrumentação tambores de tronco de árvores afinados a fogo, instrumentos de cordas como o banjo e também, chocalhos. Este ritmo é considerado patrimônio Cultural Imaterial do Brasil desde setembro de 2014, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O HIP HOP BRASILEIRO surgiu em São Paulo, na década de 1980, a partir dos movimentos da música negra Estadunidense. É um movimento cultural composto por quatro elementos: o DJ (quem toca as músicas para dançar e fazer RAP), o RAP (a musica; sigla traduzida como Ritmo e Poesia), o break (a dança) e o grafite (a pintura). O hip hop é uma identidade, uma atitude, e pode ser entendido como movimento de protesto, por ter como tema mais frequente o questionamento sociopolítico voltado para a cidadania. São comumente usados no RAP os loops, trechos musicais que se repetem em círculo, os samplers, trechos retirados de outras músicas, e o beat box, a arte de fazer os sons com a boca.

Não deixe a torneira aberta enquanto escova os dentes. Essa atitude pode economizar dezenas de litros de água!

Dicas ambientais:

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Nesse projeto, abordamos alguns ritmos tradicionais do Brasil, contamos um pouco de suas histórias, falamos sobre suas estéticas e citamos alguns nomes de referência. Mas o universo de ritmos da música popular brasileira abrange dezenas, talvez centenas de ritmos e suas variantes. Na região Sul, temos: Pau-de-Fitas, Fandango, Chimarrita, Milonga, Vaneira, Vaneirinha, Chula, Pezinho, Chote, Bugio, Mazurca, Contrapasso, Marcha, Polca, Chamamé e Rancheira, entre outros. Na região Norte: Boi, Camaleão, Dança do Maçarico, Desfeiteira, Marambiré, Lundu Marajoara, Marujada, Dança do Siriá, Xote Bragantino, Samba do Cacete e Retumbão, entre outros. Na região Sudeste: Maxixe, Bossa, Choro, Xiba, Dança do Tamanduá, Caxambu, Mineiro-pau e Jongo, entre outros. Na região Centro-Oeste: Congada, Vilão, Tambor, Siriri, Cururu, Boi-à-serra, Dança de São Gonçalo, Engenho de Maromba, Sarandi, Chupim, Palomita, Polca de Carão, Arara, Caranguejo e Engenho Novo, entre outros. Na região Nordeste: Xote, Xaxado, Galope, Arrasta-pé, Afoxé, Maculelê, Marajuda, Reisado, Cavalo Piancó, Torém, Caninha Verde, Coco, Maneiro-pau, Bambaê de Caixa, Cacuriá, Tambor de Criola, Dança do Caroço, Cavalo Marinho, Caboclinhos, Maracatu Rural, Mamulengo, Ciranda, Pastoril e Coco, entre outros.

Pesquise, ouça, conheça, divulguee valorize a cultura de nosso país!

Não jogue lixo no chão. Ele é levado pelas águas da chuva, entupindo as tubulações de drenagem e provocando alagamento e contaminação nas cidades.

Dicas ambientais:

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FICHA TÉCNICA

APRESENTAÇÃO E PATROCÍNIO - PETROBRÁS Petróleo Brasileiro S.AREALIZAÇÃO - Sill Produções, Gestão de RH e de Projetos CulturaisAPOIO - SINPRO-DF Sindicato do Professores do Distrito FederalEm ordem alfabética de função:Assessoria de Comunicação e Redes Sociais - Alessandra Alves e Fábio Luiz (Arattu Comunicação)Assessoria de Imprensa - Rodrigo Machado (Território Cultural) e Renato Acha (Acha Brasília)Bailarinos - Estúdio de Dança By CiaCapoeiristas - Grupo N’Zinga de Capoeira AngolaCartilha - Pesquisa, criação, Ilustração e arte Patrício Ticho Lavenère Bastos e Rafael LavenèreCodireção de Arte - Rafael LavenèreCoordenação Administrativo-Financeira - Silvia Leticia Campos (Sill Produções)Coordenação Artística - Marta Carvalho (Traço Cultural)Coordenação Geral - Patrício Ticho Lavenère BastosCoordenação Pedagógica - Patrício Ticho Lavenère BastosComposição e música (hip-hop) - Patrício Ticho Lavenère Bastos, Gê Mendonça e Higo MeloDesigner Gráfico - Rafael LavenèreDireção de Arte - Patrício Ticho Lavenère BastosDireção Musical e Arranjos - Gê MendonçaEstúdio de Ensaios Estúdio MusiTexIdealização - Patrício Ticho Lavenère BastosMúsicos Convidados - Higo Melo (voz), George Lacerda (percussão) e Enos Marcellino (sanfona)Músicos-Palestrantes - Daniel Baker (teclados e escaleta), Tex (guitarra, violões e cavaquinho), Ticho Lavenère (bateria) e Gê Mendonça (contrabaixo elétrico e violão) – integrantes do Quarteto Marakamundi de música instrumental.Pesquisa de dança e coreografias - Chiquinho Alves (Estúdio de Dança By Cia)Produção de Logística - Marta Carvalho (Traço Cultural)Produção de Vídeo - Rafael Lavenère, Daniel LavenèreProdução Executiva - Sílvia Letícia (Sill Produções)Produção Fotográfica - Rafael Lavenère, Daniel LavenèreSonorização e Iluminação - Eric Pan (Pan Sonorização)Técnico de Som - Nando LimaTransporte - Alexandre Lapa (2A Transtur)Web Designer - Daniel Lavenère

SOLUÇÃO PASSATEMPO

Desligue a água do chuveiro enquanto se ensaboa. Não use o chuveiro na temperatura mais quente. Lembre-se: o chuveiro é um dos vilões da conta de luz!

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Dicas ambientais:

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