como montar um lava-jato a seco

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Como montar um lava-jato a seco EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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  • Como montar umlava-jato a seco

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    1. Apresentao

    Nesta tipo de limpeza, os custos de licenciamento e investimentos em infraestruturanecessrios a instalao do negcio so significativamente reduzidos.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?Antes de tudo, valea pena esclarecer que o servio prestado por estes estabelecimentos no umalavagem a seco como muita gente pensa. Na realidade, este um procedimento delimpeza de automvel onde o uso da gua substituda por uma cera lquida,especialmente desenvolvida para essa finalidade. Na lavagem a seco, a combinaogua + xampu + esfregao substituda pela cera, que age sobre a sujeiraremovendo-a com total segurana e sem necessidade de esfregar a superfcie,evitando-se assim os normais arranhes que as lavagens convencionais provocam nasatuais pinturas automotivas. Nos empreendimentos que fazem a lavagem a seco, oscustos de licenciamento e investimentos em infra-estrutura necessrios a instalao donegcio so significativamente reduzidos (principalmente aqueles que seriamempregados no tratamento de efluentes em um lava-jato gua). Alm disso, comono h o desperdcio de gua, a despesa com a conta de fornecimento deste insumono representa um custo significativo. Estes benefcios tornam o preo cobrado pelalavagem de automveis a seco competitivo, frente ao servio de lavagem tradicional deveculos. Embora ainda pouco conhecido do pblico em geral, em tempos deconscincia ecolgica e empregos reduzidos, a lavagem de automveis a seco temconquistado cada vez mais empreendedores e consumidores no Brasil e no mundo.Este documento no substitui o plano de negcio. Para elaborao deste planoconsulte o SEBRAE mais prximo.

    2. Mercado

    Segundo os dados do Censo Demogrfico de 2000, houve no Brasil um aumento daproporo de domiclios particulares, que possuem automvel para uso prprio. Emrelao ao Censo de 1991 houve um aumento de 23,1% para 32,7%. Dentre os atuais14.604.006 domiclios que possuem pelo menos um automvel particular, a grandeparte, 13.197.349 domiclios, est situada na rea urbana (IBGE, 2005). Hoje sovendidos no pas cerca de um novo automvel a cada 10 segundos, totalizando cercade 2,5 milhes de veculos leves vendidos no mercado interno por ano, a frota nacionalem circulao estimada em 26 milhes de veculos, dentre estes 57% jultrapassaram a marca de 100 mil quilmetros rodados, o que demonstra a diversidadedo poder de compra destes proprietrios. Estes nmeros revelam que a propriedade

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao

    de veculos no Brasil est deixando de ser privilgio de uma pequena elite e apopularizao do consumo formou um mercado consumidor heterogneo econcentrado nas cidades. Segundo reportagem da revista PEGN - PequenasEmpresas Grandes Negcios, publicada em 25/01/2009 os servios de lavagem aseco, compreendem somente uma parcela de 5% do total de servios de lavagens deautomveis realizados no Brasil. Devido ao apelo ecolgico, este tipo de servio temsido mais procurado por pessoas preocupadas com o meio ambiente, em geralpertencente s classes de renda mdia e alta da populao. Ainda que o mercadopotencial para um lava-jato a seco seja representado pela quantidade de automveisem circulao no bairro, regio ou cidade, do ponto de vista do empreendedor,conhecer o perfil dos proprietrios desses veculos e pblico alvo de seus servios importante, tanto para definir a localizao do empreendimento quanto para direcionaros investimentos e esforos de divulgao. Por esta razo, recomendamos aosinteressados em abrir um negcio deste tipo, a realizao de uma pesquisa demercado para avaliar a demanda e a concorrncia de sua regio de interesse antes dedefinir o local de instalao do seu estabelecimento.

    3. Localizao

    Ao analisar as condies do ponto comercial preciso levar em conta dois aspectosprincipais: identificao do territrio (regio) e localizao (endereo), considerando-seainda algumas variveis tais como: a demanda (potencial), a oferta (concorrncia) e oscustos (aluguel, reforma, etc.). Segundo a Associao Brasileira de Franchising (ABF),a definio da melhor localizao ponto um pouco mais complexa do que aparenta,pois envolve variveis antagnicas, como fluxo de pessoas e custos. O melhor pontono necessariamente aquele que proporcionar o maior faturamento, e sim aqueleque trar o melhor resultado. Para tanto, deve-se conhecer profundamente asparticularidades do negcio em questo. O ideal abrir um negcio deste tipo prximoa um shopping center, centro de convenincias ou atrelada a algum outro negcio doramo automotivo. Este um servio que pode funcionar isoladamente ou conjugado apostos de gasolina, supermercados, estacionamentos, sejam eles de condomniosempresariais ou de Centros Comerciais, dentre outros estabelecimentos. Toimportante quanto anlise do mercado consumidor a avaliao da quantidade deconcorrentes existentes na regio em que se deseja atuar (nas grandes cidadesexistem bairros de concorrncia acirrada e estabelecimentos de lavagem deautomveis tradicionais que cobram barato pelo servio, o que pode inviabilizarempreendimentos deste tipo), bem como identificao dos pontos fortes e das falhasna atuao desses concorrentes. A partir desta anlise, possvel ao empreendedorfornecer servios superiores aos dos concorrentes, ampliando sua participao nomercado. Ao definir o local, o empreendedor deve ainda atentar para as caractersticasdo imvel em questo. Dentre os aspectos de infra-estrutura a serem observadosesto itens tais como caractersticas da vizinhana, disponibilidade de eletricidade,rede de esgoto, comunicaes e visibilidade, que permitam a instalao do negcio.Lembre-se, que independente do local escolhido, o preo do aluguel deve sercompatvel com sua capacidade de investimento e com o movimento esperado.Tratando-se de imvel alugado, negocie o valor do aluguel, data de pagamento, prazo

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    de locao e demais clusulas com o locador, na forma e condies compatveis como empreendimento, considerando o tempo de retorno do investimento. Cuidado comimveis situados em locais sem ventilao, midos, sujeitos a inundaes ou prximoss zonas de risco. Verifique se o imvel est legalizado e regularizado junto aosrgos pblicos municipais que possam interferir ou impedir sua futura atividade.Confira a planta do imvel aprovada pela Prefeitura e veja se no houve nenhuma obraposterior, aumentando, modificando ou diminuindo a rea primitiva, que dever estardevidamente regularizada. Verifique tambm na Prefeitura Municipal: I) se o imvelest regularizado - se possui o HABITE-SE; II) se as atividades a serem desenvolvidasno local respeitam a lei de zoneamento do municpio; III) se os impostos que recaemsobre o imvel esto em dia - IPTU, ITR; IV) a legislao municipal que trata dainstalao de anncios. Corpo de Bombeiros A anlise do projeto do edifcio peloCorpo de Bombeiro exigida para concesso de autorizao de funcionamento pelaPrefeitura. Nesta anlise so verificados itens, tais como nveis mnimos de segurana,previso de proteo contra incndio da estrutura do edifcio, rotas de fuga,equipamentos de combate a princpio de incndio, equipamentos de alarme e detecode incndio, alm de sinalizaes que orientem a localizao dos equipamentos erotas de fuga.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    No identificamos exigncias legais especficas para a atividade de lava-jato a seco. Apessoa jurdica no est sujeita responsabilidade tcnica, ou seja, no se exige doempreendimento a manuteno, em seus quadros, de profissional habilitado junto argo ou conselho de classe fiscalizador de profisso regulamentada. Oempreendimento est dispensado de obter registro ou autorizao de funcionamentoespecfico, junto s entidades ou rgos fiscalizadores de atividades regulamentadas,bastando ao empreendedor obter a inscrio junto aos rgos exigveis dassociedades empresrias em geral. Etapas do Registro a) Registro da empresa nosseguintes rgos: - Junta Comercial; - Secretaria da Receita Federal (CNPJ); -Secretaria Estadual de Fazenda; - Secretaria Municipal de Fazenda; - Prefeitura doMunicpio para obter o alvar de funcionamento; - Enquadramento na EntidadeSindical Patronal (empresa ficar obrigada a recolher por ocasio da constituio e ato dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuio Sindical Patronal); - Cadastramentojunto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS. -Corpo de Bombeiros Militar. b) Visita prefeitura da cidade onde pretende abrir seuLava-jato a seco para fazer a consulta de local e emisso de alvar e das certides deUso do Solo e Nmero Oficial. Recomendamos ao empreendedor consulta aSecretaria de Meio Ambiente do seu Estado / Municpio a fim de interar-se dasexigncias aplicveis ao licenciamento ambiental do empreendimento ou a obtenodo certificado de dispensa, conforme o caso.

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal

    5. Estrutura

    A instalao de um lava-jato a seco requer uma rea mnima de 100 m, comflexibilidade para ampliao conforme o desenvolvimento do negcio. Os ambientespodem ser divididos em rea de atendimento clientes (balco de atendimento eespera), exposio de produtos, escritrio e a rea destinada limpeza dosautomveis. Muitos varejistas do setor aproveitam melhor o espao ao estocar osprodutos comercializados na prpria rea de atendimento, eliminando a rea deestoque. A fachada precisa de ateno especial, pois a ela cabe o papel de transmitirde imediato s caractersticas do negcio e despertar o interesse de consumo nospassantes. O ideal que alm da entrada, o empreendedor explore o interior doestabelecimento (sala de espera), de maneira a levar o cliente a ter contato com osservios prestados e produtos eventualmente comercializados. O ambiente deve serarejado, limpo, claro, com o piso, a parede e o teto bem conservados, sem rachaduras,goteiras, infiltraes, mofos ou descascamentos, seguindo normas de segurana eregulamentos estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros. O escritrio destina-se aoatendimento a clientes especiais e fornecedores, alm de funcionar como local detrabalho do proprietrio. Deve ser composto por uma mesa de trabalho, cadeiras emicrocomputador.

    6. Pessoal

    O nmero de empregados depende do local e do movimento do lava-jato a seco. Vocpode comear com dois auxiliares, sendo um eles responsvel pela limpeza interna(aspirao, limpeza do painel, partes plsticas, forraes, tapetes, etc.) e outro pelaparte externa dos veculos. Este ltimo dever receber treinamento sobre a aplicaoda cera e produtos utilizados no processo de limpeza. A equipe de colaboradorespoder variar conforme o aumento da demanda pelos servios do Lava-jato a seco, ouainda, a necessidade de aumento do quadro pode ser suprida com a contratao deauxiliares como extras, s para os finais de semana. Como nos lava-jatos tradicionais,o forte do movimento comea na sexta-feira tarde at domingo s 12hs. Atente commuito carinho para o item Pessoal. Seus empregados so os primeiros a transmitiruma mensagem boa ou ruim sobre o seu negcio. Principalmente quando se lida compessoas, voc depende totalmente do bom atendimento dos seus colaboradores parapoder transmitir uma imagem positiva da sua empresa. O endomarketing o chamadomarketing interno e propem aes que permitem aos funcionrios educao emotivao para ajud-lo a cumprir com seus objetivos. Atividades planejadas paraserem agraciadas com premiaes, incentivo a vendas, so timos exemplos deferramentas que trazem maior comprometimento do colaborador com a empresa emque trabalha. O empregado tem que se sentir parte da famlia da empresa, tem que sesentir como uma pea importante da engrenagem. Caso contrrio, ele, provavelmente,no ir transmitir uma imagem positiva sobre a sua empresa para outras pessoas.

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    7. Equipamentos

    A lavagem a seco no requer o uso de equipamentos sofisticados. Os equipamentosdestinados limpeza dos automveis resumem-se a: aspirador de p automotivo,politriz profissional com boina de microfibra, vasilhames para aplicao das ceras eborrifadores manuais (no se esquea de comprar todos os equipamentos em 220v!!!.)O estabelecimento tambm precisa de equipamentos para a rea de atendimento aopblico e escritrio tais como: balco, bancos e longarinas pra espera de clientes,televiso, ventiladores, letreiro, extintores de incndio, bebedouro, computador comemissora de cupom fiscal, etc.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.A seguir relacionamos os principais insumos utilizados por um lava-jato aseco: - Cera para limpeza e conservao de superfcies esmaltadas. Para arestaurao de pelcula que confere proteo, conservao e embelezamento apintura, eliminando a necessidade de gua na lavagem. - A frmula do produto adere sujeira e instantaneamente a destaca da pintura do carro, colocando-a em suspenso.Alm de repelente gua e sujeira, o veculo fica limpo por mais tempo. No risca apintura, no inflamvel, no cheira e no corrosiva. - Panos de Microfibra - Oproduto macio, e no causa risco na superfcie dos carros, evitando assim, danos asuperfcie do carro durante a limpeza. Com sua super absoro, pode secar o carrorapidamente. - A passagem do primeiro pano, ao mesmo tempo, absorve o lquido doproduto e a sujeira em suspenso. A passagem do segundo pano confere brilho pintura pela ao das ceras contidas no produto, deixando a superfcie limpa e

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio

    encerada. - Espuma aplicadora de produtos flanela de microfibra e Boina de Polir Para aplicao dos produtos utilizado na lavagem a seco e no polimento do veiculo.Outros Produtos para Limpeza e Conservao Automotiva -Limpa Pneu GlicerinadoLquido. -Limpa Pneu Glicerinado em Gel. -Clareador e Desengraxante p/ Motores eRodas. -Desodorizante Automotivo (Cheiro de Carro Novo) -Desodorizante AutomotivoLavanda -Cera Automotiva com protetor UV (Latinha). - Pretinho (para pneus). -Revitalizador e Hidratante para Bancos de Couro. -Revitalizador e Hidratante paraBancos de Couro. -Limpa Estofados -Multi Limpador Super -Massa de Polir CremosaTodos os insumos para a execuo dos servios esto disponveis no mercado epodem ser adquiridos na forma de kit. De modo geral, as empresas que comercializamos kits, oferecem assistncia tcnica e curso de capacitao para os interessados.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Recepo e Atendimento aos Clientes - Incluem a recepo aos clientes, abertura daOrdem de servio, anotao de possveis danos j existente no veculo, entrega dooramento e obteno do de acordo do cliente. Limpeza - Envolve todo o processode lavagem a seco da carroceria e demais servios de limpeza do interior do veculo.Entrega do Veculo e Cobrana dos Servios Aps limpo, o veculo devolvido aoseu proprietrio, que realiza o pagamento pelos servios prestados e a ordem deservio encerrada. Administrao Envolve as atividades de gesto e controle donegcio, incluindo: Marketing, compras, contas a pagar e receber, administrao dopessoal, gesto de caixa e bancos, etc.

    10. Automao

    O mercado oferece alguns softwares integrados de controle de lava-jatos em geral,mas que podem ser utilizados tambm para empresas que oferecem o servio delavagem a seco. Por serem integrados estes produtos oferecem funcionalidades quetanto atendem as necessidades de controle operacional do negcio (agendamentos,cadastros de clientes, veculos, funcionrios, convnios, checklists, etc.) quanto provsuporte para as atividades administrativas tais como: emisso de relatrios, contas apagar e receber, controle de compras e estoque, controle de comisses, fluxo de caixa,etc. Alguns Fornecedores: CLEVER LAVA JATO / LAVA RPIDO Clever Softwarehttp://cleverso ftware.vilabol.uol.com.br/site.htm LAVA-JATOS ATFLEX Informticahttp://www.atfle x.com.br/produtos/maxlavcar.html

    11. Canais de Distribuio

    O principal canal de distribuio o prprio estabelecimento onde o lava-jato a secoest instalado. Alguns estabelecimentos tambm oferecem servios de retirada eentrega dos veculos em domiclios.

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    12. Investimento

    O valor necessrio para investimento ir variar muito de acordo com o porte doempreendimento. Por esta razo sugerimos a elaborao de um Plano de Negcio,onde os recursos necessrios, em funo dos objetivos estabelecidos, podero serdeterminados. (vide modelo disponvel em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/integra_bia?ident_unico= 1440). Estimamos que a montagem delava-jato a seco requeira um investimento inicial de cerca de R$ 25 mil, a ser alocadomajoritariamente na adequao das instalaes e aquisio dos seguintes itens (noinclui gastos com aquisio do ponto comercial): - Abertura da empresa - R$ 1.100,00;- Caixa Registradora ou PDV com impressora fiscal R$ 3.000,00 - Estoque inicial dedescartveis (panos, estopas, borrifadores, luvas, etc.) e material de consumo (ceras,desengraxante, desodorizante, etc.)- R$ 3.000,00; - Aparelho de fax e telefone - R$400,00; - Luminoso -R$ 1.200,00; - Marketing inicial - R$ 1.500,00; - Mobilirio(armrios, prateleiras, mesas e cadeiras para o atendimento) - R$ 1.800,00; -Reformas e adaptao do imvel (inclui projeto de arquitetura e decorao) - R$8.500,00; - Capital de giro inicial - R$ 8.000,00

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaes

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    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos

    excessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso. Dado o baixo nvel de investimento em infra-estrutura requerido nestenegcio, a necessidade de capital de giro inicial elevada em relao ao investimentototal, podendo chegar a cerca de 30%. A lavagem a seco de automveis envolve aformao e manuteno de uma pequena estrutura produtiva e a prestao deservios onde os principais desembolsos esto associados ao custeio da folha depagamentos, compra de insumos, energia e impostos. Neste aspecto importante oempreendedor manter controle sobre estes custos e a escriturao da empresa a fimde poder estabelecer uma correta mensurao de seu resultado. Do ponto de vista dasreceitas, elas em geral so recebidas a vista ou no carto de dbito / crdito. Valelembrar que a gesto do capital de giro de uma empresa envolve outros fatores querequerem a ateno do empreendedor. Para evitar e corrigir eventos, que,potencialmente, venham provocar a necessidade de novos aportes de recursosfinanceiros, o empreendedor deve atentar, dentre outros fatores, para: - Evitar custosfixos elevados atentando para despesas de energia, aluguel, salrios, dentre outrasque possam gerar desembolsos recorrentes acima do desejado; - Atuar para aumentara base de clientes e servios prestados; - Cobrar preos adequados pelos servios deforma a cobrir os custos incorridos.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima einsumos consumidos no processo de produo / prestao do servio. O cuidado naadministrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra, produo e vendade produtos ou servios que compem o negcio, indica que o empreendedor poderter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental areduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas asdespesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultadofinal do negcio. Os custos de operao de um lava-jato a seco devem ser estimadosconsiderando principalmente os seguintes itens: Salrios, comisses e encargos: R$3.000,00; Aquisio de insumos para lavagem a seco e limpeza de interiores: R$1.800,00; Aluguel do imvel e taxas: R$ 1.300,00; Energia Eltrica R$ 800,00; Tributos, impostos, contribuies e taxas: R$ 800,00; Assessoria contbil: R$ 500,00; Propaganda e publicidade da empresa: R$ 500,00; Telefonia: R$ 300,00;

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    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor significa oferecer produtos e, ou, servios complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No bastapossuir algo que os concorrentes no oferecem. necessrio que esse algo mais sejareconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nvel desatisfao com o produto ou servio prestado. O atendimento pessoal qualificado umfator que agrega valor de alto significado para o cliente. fundamental, na construode relacionamento duradouro, conhecer o mercado que o cliente est inserido, seusvalores e suas necessidades, para planejar e definir aes que atendam suas reaisexpectativas. Dentre as formas de agregao de valor mais comum no ramo esto oatendimento a domicilio. Prestar servios especializados, como restaurao depinturas, aplicao de protetores para pinturas, lavagem a seco de estofados,higienizao e hidratao de estofados em couro, impermeabilizao de estofados emtecido, entre outros um timo negcio. Uma limpeza a seco de bancos e aimpermeabilizao custam no mercado at R$250,00, e a grande maioria dos clientespaga, justamente por que no se encontra estes servios em qualquer esquina. Parafazer a restaurao e a revitalizao de pinturas, atravs de tcnicas importadas, masj disponveis no mercado, o investimento comea a partir de R$2.000,00. Analise apossibilidade de fazer uma parceria com um lava jato forte, j consolidado, pode seruma opo. Enquanto ele lava os carros, voc faz estes servios especiais, dividindoos lucros ou pagando-lhe uma comisso.

    16. Divulgao

    Mala direta, website e at propaganda em jornal do bairro exaltando os benefcios dalavagem sem o desperdcio de gua podem ser uma boa mdia para atingir osconsumidores de renda mdia e alta que seriam os principais clientes do lava-jato aseco. Outra forma de fazer propaganda para lava jato com um carro de som, quepassa por toda regio, ou se a cidade for pequena, que passe por toda cidade, falandoda qualidade do servio e dos preos. Uma promoo temporria de preo tambmajuda a atrair novos clientes, assim como, demonstraes dos benefcios do serviopara impressionar a quem assistir.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de LAVA-JATO A SECO, assim entendido pela CNAE/IBGE (ClassificaoNacional de Atividades Econmicas) 4520-0/05 como a atividade de servios delavagem, lubrificao e polimento de veculos automotores , poder optar peloSIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e

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  • Apresentao / A

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    utomao /

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    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa, R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintes

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    Geral

    Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    ABF Franchising Expo 2010 Expo Center Norte - Pavilho Vermelho So Paulo - SPOrganizao: ABF Associao Brasileira de Franquias Website:http://www.portaldofranchising.com.br/site/content/agenda AUTOMEC - FeiraInternacional de Autopeas, Equipamentos e Servios. Organizao: Reed ExhibitionsAlcntara Machado. Website: www.reedalcantara.com.br/ Tecnoshow Automotivowww.feiratecnoshow.com.br Organizao: Reed Exhibitions Alcntara Machado. SaloInternacional do Automvel www.salaodoautomovel.com.br Organizao: ReedExhibitions Alcntara Machado. R. Bela Cintra, 1200 - 7 andar - Cerqueira Cesar SoPaulo - SP Brasil - CEP 01415-001 Telefones: (11) 3060-5000 / 3060-5001 Website:http://www.reedalcantara.com.br

    19. Entidades em Geral

    ABENDI - Associao Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo Sede: RuaGuapiau, 05 - Vila Clementino - 04024-020 - So Paulo - SP Telefone: (11) 5586-3199- Fax:(11) 5581-1164 E-mail : [email protected] ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas Website : http://www.abnt.org.br IQA - Instituto da QualidadeAutomotiva Endereo : Alameda dos Nhambiquaras, n 1.509 Indianpolis - SoPaulo SP - CEP: 04090 - 013 Telefone (011) 55334545 Fax (11) 5533-8867 [email protected] Site www.iqa.org.br

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    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados como importantesreferncias para o mercado. As normas tcnicas podem estabelecer requisitos dequalidade, de desempenho, de segurana (seja no fornecimento de algo, no seu usoou mesmo na sua destinao final), mas tambm podem estabelecer procedimentos,padronizar formas, dimenses, tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias eglossrios, definir a maneira de medir ou determinar as caractersticas, como osmtodos de ensaio. As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileira deNormas Tcnicas ABNT. Dentre as normas tcnicas aplicveis a atividadeidentificamos a norma NBR 10004/87 da ABNT, que entre outros pontos, classifica osprodutos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e sade pblica, paraque seus resduos possam ter manuseio e destinao adequados.

    21. Glossrio

    Absoro - Capacidade de uma superfcie absorver determinado produto. Brilho dapelcula - Capacidade de uma pelcula de cera, tinta, verniz ou produto similar, refletirmais ou menos perfeitamente os raios luminosos que sobre ela incidem.Compatibilidade com base de aplicao - Capacidade de uma cera, verniz ou produtosimilar, para ser aplicado sem que se verifiquem quaisquer alteraes inconvenientes,imediatas ou posteriores, entre eles e a base de aplicao. Descolorao - Perda dacor original da tinta. Normalmente produz-se por ao dos raios solares que afetamcertos pigmentos orgnicos destruindo-os. A alterao da cor tambm pode ser devidaa causas qumicas, por ao direta de cidos e lcalis sobre a tinta. Quando no seproduz ou se demora muito tempo a produzir-se diz-se que a tinta tem boa reteno decor, ou que slida luz. Pode-se estimar o grau de descolorao que uma tintasofreu comparando-a com uma parte da superfcie que tenha estado protegida da luzsolar, ou com uma nova amostra fresca da mesma tinta. Destacamento da pelcula -Separao da pelcula de tinta ou verniz da superfcie pintada. As principais causasso a perda de aderncia do produto ou a falta de permeabilidade ao vapor de gua.Dureza - Resistncia de uma pelcula de tinta ao ser riscada ou submergida por umelemento mecnico mais duro que ela. Estabilidade - Capacidade que o produto possuide se manter uniforme na sua aparncia e desempenho. Ferrugem - xido de ferro,que aparece em substratos ferrosos e que vai destruindo este. Hidrofugar - Aplicar umproduto que repele a gua. PH - Conceito qumico utilizado universalmente para mediro grau de alcalinidade ou acidez de um produto. Cada cor da escala do papel de PHcorresponde a um nmero de 0 a 14. Os lquidos cidos coram de cor vermelha opapel indicador (PH, de 0 a 7 sendo o ou de maior acidez). Os alcalinos de azul (PH de7 a 14 sendo o de 14 o de maior alcalinidade). Por sua vez os neutros, como a guapura, (PH 7) no modificaro a cor da tira de papel. Ponto de Inflamao - umamedida de graus centgrados, e representa a temperatura mnima do lquido, solventeou tinta, cujos vapores se inflamam ao aproximar-lhes uma chama, em condiesdeterminadas, parecidas s que podem dar-se num incndio. Como norma geral se

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    considera que as tintas que s levam "white spirit" ou "aguarrs mineral" so poucoinflamveis e nas etiquetas das latas que as contm aparece s a advertncia"INFLAMVEL". Mas as que levam xilol, toluol, acetatos, etc. so bem mais inflamveise devem levar bem claro o smbolo grfico de uma chama.

    22. Dicas de Negcio

    Abaixo relacionamos algumas dicas extradas do site da WGLCar-Tecnologiaautomotiva http://www.wglcar.com.br/dicas.php sobre proteo automotiva: A Ceralquida, em geral, um produto para proporcionar brilho de curta durao semproteo. Para polimento ou cristalizao da pintura com maior proteo e brilho pormais tempo, utiliza-se ceras em pasta, de preferncia com protetor UV e queproporcionam brilho espelhado com cristalizao em simples aplicaes. MANCHASNA PINTURA: Sobre manchas de Concreto: Quando cair na pintura retire o maisrpido possvel antes de secar. Caso j esteja seco, corte um limo ao meio e passesobre a sujeira de concreto na pintura at notar que desapareceu, assim que retirartudo, lave bem o local para no deixar resduo de limo e areia. Sobre manchas deCombustvel: Misture leo de motor virgem com gasolina em uma estopa e esfregue nolocal. Se a mancha for recente, o resultado ser excelente. Depois passe cera de polirno local para realar o esmalte da pintura. EMBELEZAMENTO E HIDRATAO EMBANCOS DE COURO: relevante que seja utilizado produto qualificado e que seja base de gua. Existem alguns produtos no mercado de excelente qualidade, porm indispensvel observar se eles tem ao hidratante para promover a limpezasuperficial do couro, deixando um brilho natural sem oleosidade. Evite aplicar no Bancode Couro, Painel e Borrachas do Veculo, produtos que contenham na formaoderivados de petrleo como leo de silicone, Vaselina, e Silicone Gel. Produtos quecontm derivados de petrleo e ao abrasiva, tendem com o tempo a ressecar ecausar rachaduras no couro. O Correto Hidratante a base de gua com aditivo dealto brilho natural e que tenha ao de revitalizao. No se devem utilizar produtoscomo Silicone em Gel, leo de silicone, Vaselina, leo Johnson, entre outros nestesegmento, os quais no so apropriados para esta funo, pois acabam causandomuita oleosidade e resseca mento. Outras dicas importantes - Oferecer servios deretirada e entrega do veculo em domiclio: voc pega o carro na casa / trabalho docliente e leva de volta; - Colocar saquinhos de lixo, sachs de aromas e filhas de papelsobre os tapetes, com propagandas do seu lava-jato a seco. - Simpatia, respeito ehonestidade. Colocar os objetos deixados pelo cliente no interior do veculo em umsaco plstico (moedas no console, cd, canetas, etc) entregando-o na retirada. -Ateno nos detalhes: Servio bem feito, bem limpo mesmo, por dentro e por fora. -No deixe o carro do cliente no sol. pois todo mundo odeia isso.

    23. Caractersticas

    O empreendedor envolvido com atividades relacionadas a lavagem de automveis aseco deve possuir um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. aconselhvel

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    uma auto-anlise para verificar qual a situao do futuro empreendedor frente a esseconjunto de caractersticas e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir,algumas caractersticas desejveis ao empresrio desse ramo. - Ter paixo pelaatividade e conhecer bem o ramo de negcio. - Pesquisar e observarpermanentemente o mercado em que est instalado, promovendo ajustes eadaptaes no negcio. - Ter atitude e iniciativa para promover as mudanasnecessrias. - Acompanhar o desempenho dos concorrentes. - Saber administrar todasas reas internas da empresa. - Saber negociar, vender benefcios e manter clientessatisfeitos. - Ter viso clara de onde quer chegar. - Planejar e acompanhar odesempenho da empresa. - Ser persistente e no desistir dos seus objetivos. - Mantero foco definido para a atividade empresarial. - Ter coragem para assumir riscoscalculados. - Estar sempre disposto a inovar e promover mudanas. - Ter grandecapacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveit-las.- Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais.

    24. Bibliografia

    Limpeza Porta-a-Porta. Artigo: Instituto Endevor. Disponvel em /http://www.endeavor.org.br/wp-content/themes/endeavor/downloads/artigos/Limpeza%20porta%20a%20porta.pdf. Acesso em 03 fev. 2010. PEGN - Franquiade lavagem a seco um bom negcio. Artigo publicado em 25/01/2009. Disponvel emhttp:/ /pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIR333317-5027,00.html. Acesso em 05 fev2010. SEBRAE Oportunidade de Negcio: Lavagem de Veculos a Seco. CartilhaSEBRAE DF FEIRA DO EMPREENDEDOR. Disponvel emhttp://www.df.sebrae.com.br/downloads/pdf/oportunidades/28.pd. Acesso em 02 fev.2010. Vdeos Demonstrativos do Processohttp://www.youtube.com/watch?v=KSC3wOcFjBE

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-lava%E2%80%93jato-a-seco

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    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    12. Mercado ................................................................................................................................................

    23. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    45. Estrutura ...............................................................................................................................................

    46. Pessoal .................................................................................................................................................

    57. Equipamentos .......................................................................................................................................

    58. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    69. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    610. Automao ..........................................................................................................................................

    611. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    712. Investimento ........................................................................................................................................

    713. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    814. Custos .................................................................................................................................................

    915. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    916. Divulgao ..........................................................................................................................................

    917. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1118. Eventos ...............................................................................................................................................

    1119. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1220. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1221. Glossrio .............................................................................................................................................

    1322. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    1323. Caractersticas ....................................................................................................................................

    1424. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    1425. URL .....................................................................................................................................................