colinÉrgicos e anticolinÉrgicos

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COLINÉRGICOS E ANTI-COLINÉRGICOS CESC-UEMA FARMACOLOGIA II-MEDICINA

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Page 1: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

COLINÉRGICOS E ANTI-COLINÉRGICOS

CESC-UEMAFARMACOLOGIA II-MEDICINA

Page 2: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

SNA PARASSIMPÁTICO Os corpos celulares dos neurônios pré-

ganglionares do SNA Parassimpático encontram-se em regiões craniais (mesencéfalo e bulbo) e sacrais da coluna vertebral (fluxo crânio-sacral).

Em contraste ao SNA Simpático, as fibras pré-ganglionares do SNA Parassimpático são longas e os gânglios encontram-se dentro ou muito próximos do órgão-alvo.

Page 3: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

S N C

C

T

L

S

S N S

S N Autônomo - Divisão Anatômica

S N P

Page 4: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

neurotransmissão colinérgica

Síntese

Armazenamento

Liberação

Inativação(agonistas indiretos)

Ca2+

Page 5: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Mecanismos envolvidos na liberação de acetilcolina

VAMP: proteínas de membrana associadas às vesículas

SNAP: proteínas de membrana associadas às varicosidades

Page 6: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Receptores para a acetilcolinaSir Henry

Dale:

Respostas dos órgãos, diferentes para dois alcalóides:muscarina (Amanita muscaria) e Nicotina (Nicotiana tabacum)

Receptores muscarínicos (RAPG)Receptores nicotínicos (canais iônicos)

Page 7: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Colinérgicos e Anticolinérgicos

Experimento de Dale mostrando que a Acetilcolina produz dois tipos de efeito sobre a pressão arterial do gato

Page 8: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Receptores colinoceptivos

• Nicotínicos:

– Abrem canais de sódio– Ativação de gânglios autonômicos– Ativação de musculatura voluntária– Secreção de adrenalina pela medula supra-

renal

Parassimpático

ReceptorNicotínico

ReceptorMuscarínico

ACh

ACh

Page 9: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Receptor nicotínico

Page 10: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Colinérgicos e AnticolinérgicosReceptores nicotínicos

Page 11: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Receptores muscarínicosMecanismos de transdução do sinal:

São membros da superfamília de receptores acoplados à proteínas G

M1, M3 e M5 Gs (estimulatória)

M2 e M4 Gi (inibitória)

Page 12: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Receptores muscarínicos

Classificação

*M1: cérebro;

*M2: coração;

*M3: glândulas exócrinas; endotélio

*M4: cérebro

*M5: cérebro

Page 13: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

13/04/2023

Colinérgicos e AnticolinérgicosReceptores muscarínicos da

acetilcolina

Page 14: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Ações sobre órgãos e sistemas

Page 15: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Efeitos da estimulação parassimpática sobre órgãos específicos

• Olhos – – constrição da pupila – Acomodação da visão para perto

Lente

parassimpático

Contração

Músculo ciliar

Ligamentos suspensores

MioseContraçãoMúsculo do esfíncter

Adptado de:Rang, Dale, Ritter & Moore, 2003

Acomodação

Page 16: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

• da saída do humor aquoso

• facilita a drenagem

• Redução da pressão intra-ocular

DROGAS QUE AFETAM OS RECEPTORES COLINÉRGICOS

Miose

EFEITOS DOS AGONISTAS MUSCARÍNICOS

Pilocarpina

Page 17: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Efeitos da estimulação simpática e parassimpática sobre órgãos específicos

• Coraçãoparassimpático

Diminuição da freqüência (bradicardia)Diminuição da força de contração

Page 18: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

• Vasos sanguíneos

parassimpático

Dilatação

Via óxido nítrico (NO)

Page 19: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

CÉLULA ENDOTELIAL

CÉLULA MUSCULAR LISA

[Ca2+] Ca-calmodulinaCalmodulina

NOS(inativa)

NOS(ativa)

argininaCitrulina + NO

+

+

Receptores(Ach)

Mec. que não envolvem receptores

RELAXAMENTO

+

GC(basal)

GC(ativada)

GTPGMPc

+

Mecanismo de ação do NO Ativação da guanilato ciclase

Page 20: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Receptores muscarínicos Ações na periferia do corpo

vias aéreas

- Broncoconstricção

Musculatura Lisa:

Page 21: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

EFEITOS DOS AGONISTAS MUSCARÍNICOS

•Musculatura Lisa:

- atividade peristáltica do TGI

- Contração da bexiga (contrai detrusor e relaxa

esfíncter)

DROGAS QUE AFETAM OS RECEPTORES COLINÉRGICOS

Atonia intestinalDistensão abdominal pós-operatória

Betanecol

Page 22: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Efeitos da estimulação parassimpática sobre órgãos específicos

• Sistema gastrintestinal

parassimpático

Peristaltismo e relaxamento dos esfincteres, secreção gástrica

Digestão e evacuação

estimulação

Page 23: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

DROGAS QUE AFETAM OS RECEPTORES COLINÉRGICOS

Glândulas exócrinas:

- Sudorese

- Lacrimejamento

- Salivação

- Secreção brônquica

EFEITOS DOS AGONISTAS MUSCARÍNICOS

Pilocarpina

Page 24: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Efeitos da estimulação parassimpática sobre órgãos específicos

• Glândulas– Nasal– Lacrimal– Salivar– Gastrintestinal

– Sudoríparas

Parassimpático secreçãoestimulação

Page 25: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

SNC Funções

cognitivas (memória)

Excitação

Ações sobre órgãos e sistemas

Pilocarpina-convulsão

Page 27: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Diretos: Ésteres da colina

◦ Acetilcolina◦ Metacolina◦ Carbacol◦ Betanecol

Alcalóides naturais◦ Pilcarpina◦ Muscarina◦ Nicotina

Colinérgicos Indiretos (anticolinesterásicos)

Ação curta◦ Edrofônio

Ação média◦ Fisiostigmina◦ Neostigmina

Ação longa◦ Organofosforados◦ Ecotiofato

Page 28: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

13/04/2023 28

Colinérgicos e Anticolinérgicos

Page 29: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Muscarina- alcalóide extraído de cogumelo venenoso Ammanita muscariae

COLINÉRGICOS

Page 30: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Nicotina- alcalóide obtido das folhas do tabaco.

COLINÉRGICOS

Page 31: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Pilocarpina

Jaborandi Pilocarpus Disponível no

“norte/nordeste do Brasil

Conhecido pelos índios tupi-guaranis: “planta que faz babar”

Colinérgicos de Ação Direta

Page 32: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Amina terciária. Atravessa membrana conjuntival. Utilizado no tratamento do glaucoma(gotas

oftálmicas). Xerostomia. Duração de ação: cerca de 1 dia.

Pilocarpina

Page 33: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS
Page 34: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Usos:– Atonia GI após cirurgia.– Gastroparesias.– Xerostomia.– Retenção urinária.

Reações adversas:– ↓ da PA.– Sialorréia.– Cólicas.– Broncoconstrição.

Contra-indicações: asma, bradicardia, portadores de gastrite.

betanecol

Page 35: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS
Page 36: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Alcalóides naturais Atropina e escopolamina

Derivados semi-sintéticos ≠ na disposição no organismo e duração da ação

Congêneres sintéticos Homatropina e tropicamida (ações - duradouras) Ipratrópio e tiotrópio (compostos quaternários) Pirenzepina, toterodina, oxibutinina (seletividade

parcial por receptores)

Anticolinérgicos

Page 37: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Hindus, Império Romano e Idade Média

Anticolinérgicos

Atropa belladonna

Datura stramonium

Hyoscyamus niger

Page 38: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

13/04/2023

Colinérgicos e Anticolinérgicos

Page 39: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

SNC Atropina 0,5-1 mg: excitação vagal suave

↑ dose:

↑↑ dose:

Propriedades farmacológicasAlcalóides protótipos

colapso circulatório e insuficiência respiratória

Page 40: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Gânglios e nervos autônomos

Bloqueio pela pirenzepina

Inibe secreção ácida do estômago e o relaxamento do esfíncter esofágico inferior > salivação ou FC

Bloqueio M1 no gânglios intramurais

Tb pode contribuir para respostas nos pulmões e coração

Page 41: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Olhos

> com escopolamina

Page 42: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Sistema cardiovascular Coração

Predominante taquicardia (bloqueio M2 no marca-passo do nodo AS)

Inicialmente ↓ FC (> com escopolamina)

Não altera PA, débito

Facilita condução AV: pode suprimir tipos de bradicardia ou assistolia vagal reflexa

Page 43: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Circulação

Reverte vasodilatação periférica e ↓ súbita da PA causada por ésteres da colina. Isoladamente seus efeitos não são marcante/persistentes

Pode dilatar vasos sanguíneos da pele (rubor atropínico)

Page 44: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Vias respiratórias

Inibe secreção

↓ transporte mucociliar→ tampões de muco

Inibe broncoconstrição causada por histamina, eicosanóides, bradicinina

Page 45: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Vias respiratórias

Page 46: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Trato gastrintestinal

↓ motilidade e secreção

Inibe apenas parcialmente os efeitos dos impulsos vagais

Também não bloqueia a resposta hormonal

Page 47: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Vias urinárias

↓ tônus e amplitude das contrações dos ureteres e bexiga

↓ pressão intravesical e frequência das contrações

↑ capacidade vesical

Suprimem hipertonia uretral induzida por fármacos

Page 48: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Vias biliares

Ação antiespasmódica

Glândulas sudoríparas e temperatura

Inibem atividade das glândulas sudoríparas→ pele quente e seca

Page 49: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

↓Secreção salivar, brônquica, sudorese

Midríase, cicloplegia, bloqueio dos efeitos vagais no coração

Inibição da micção e ↓ do tônus e motilidade intestinais

Inibição da motilidade gástrica e secreção do estômago

Efeitos em relação à dose

Page 50: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Alcalóide da beladona. Antagonismo não-seletivo. Bem absorvido por VO. Estimulante do SNC. Usos:

– Adjuvante de anestesia.– Envenenamento por anticolinesterásicos.– Bradicardia.– Hipermotilidade GI.

Reações adversas: boca seca, retenção urinária, visão embaçada.

Atropina

Page 51: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Propriedades farmacológicasIpratrópio e tiotrópio

Ipratrópio

- Não seletivo- Efeitos atropina

Tiotrópio

- Alguma seletividade para M1 e M3

Page 52: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

+ potentes que a atropina

Não exercem ações no SNC, mas produzem efeitos + acentuados na transmissão ganglionar

Efeito inibitório mínimo sobre o transporte mucociliar→ ↓ acúmulo das secreções nas vias aéreas inferiores

Page 53: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Inalação: absorção mínima→ ações na boca e vias respiratórias. Boca seca é o único efeito colateral comum

Tratamento da DPOC

Page 54: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Terciários Absorvidos rapidamente pelo TGI ou aplicação

tópica nas mucosas

Não são bem absorvidos pela pele intacta, exceto na região retroauricular→ via transdérmica

t1/2 atropina = 4h

Metabolismo hepático elimina metade da dose e o restante é eliminado inalterado na urina

Farmacocinética

Page 55: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Quaternários Absoção mínima VO, inalatória e conjuntivas oculares

Não atravessam barreira hematoencefálica

Ipratrópio é adm. sob a forma de aerossol ou solução para inalação. Tiotrópio é sob a forma de pó seco

- 90% da dose é deglutida

- Início da ação: 30-90 min. Duração: 4-6h (ipratrópio), 24h (tiotrópio)

- A maior parte é eliminada nas fezes

Page 56: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Trato geniturinário

Trata: Doença da hiperatividade vesical Enurese em crianças ↓ frequência urinária de pacientes com bexiga espástica

Oxibutinina e (S)-oxibutinina, tolterodina, cloreto de tróspio, darifenacina, solifenacina e flavoxato.

Page 57: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

TGI

Passado: tratar úlcera péptica Doença ácido-péptica: Pirenzepina: seletiva M1 e M4 Telenzepina: > potência, seletiva M1

Poucos efeitos colaterais, penetração ↓ no SNC Mas antagonistas H2 e inibidores da bomba de

prótons são preferidos

Page 58: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Usos oftalmológicos Adm. tópica 1° midríase → ciclopegia (doses +

↑)

exame da retina e disco óptico e tto de iridociclite e ceratite

Tto da iridociclite e coroidite e avaliação precisa dos

erros de refração

Atropina e escopolaminaHomatropina Ciclopentolato

Tropicamida

Page 59: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Sistema cardiovascular

Poucas aplicações clínicas

UTIs em intervenções rápidas e procedimentos cirúrgicos

Infarto do miocárdio (se tiver bradicardia associada a tônus vagal excessivo): a determinação das doses deve ser criteriosa!

↓ bloqueio AV

Page 60: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

SNC

Parkinson e efeitos colaterais dos antipsicóticos

Profilaxia da cinetose: escopolamina é o agente + eficaz (principalmente transdérmica)

- Uso da escopolamina para produzir tranquilidade e amnésia está ↓ e com utilidade questionável→ pctes com dor ou ansiedade graves pode induzir surtos de comportamento descontrolado

Page 61: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Usos em anestesia

Atropina bloqueia respostas aos reflexos vagais induzidos pela manipulação cirúrgica dos órgão viscerais

Pós-operatório: atropina ou glicopirrolato + neostigmina (reverter relaxamento da musculatura esquelética)

Page 62: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Intoxicação por anticolinesterásicos

Inseticidas organofosforados, piridostigmina e outros usados no tto da miastenia gravis

É + útil nos estágios iniciais

Page 63: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Colinérgicos de ação indireta(Anticolinesterásicos)

Colinérgicos Indiretos: inibem a acetilcolinesterase: aumentam o efeito da Ach

Ach (AchE) colina + acetato

◦ Agem inibindo a AChE Fisiostigmina Neostigmina Organofosforados etc

Page 64: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

DROGAS ANTICOLINESTERÁSICAS

AÇÃO CURTA

Ação MÉDIA

AÇÃO LONGA

(irreversíveis)

CLASSIFICAÇÃO:

- Natureza da interação com o sítio ativo da enzima

Determina a duração de ação da droga

Page 65: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

AnticolinesterásicosClassificação quanto a duração da ação

Reversíveis:

◦ Ação curta: Minutos

• Álcoois (edrofônio)

◦ Açao média : Horas

• Carbamatos

Fisiostigmina

neostigmina o Irreversíveis: Ação longa: 100 horas

• Ecotiofato

• Paration

• malation

Page 66: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Paration(Mais potente)

Malation(muito utilizado)

Sarin, soman e Tabun(agentes químicos bélicos-Schrader)

Carbamatos (carbaril)Década de 50Toxicidade contra insetos

Page 67: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

DROGAS ANTICOLINESTERÁSICAS

AÇÃO CURTA

Edrofônio

- Uso: fins diagnósticos (Miastenia gravis)

Page 68: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

DROGAS ANTICOLINESTERÁSICAS

Miastenia gravis Doença auto - imune

Afeta a junção neuromuscular

Destruição de receptores nicotínicos (Ach)

Induz falha na transmissão neuromuscular

Provoca fraqueza muscular e aumento da fadiga

Ptose palpebral (sinal)

Page 69: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Fisostigmina

- Tratamento do Glaucoma

Rivastigmina

- Tratamento da Doença de Alzheimer

Neostigmina e Piridostigmina

- Tratamento da Miastenia gravis

- Ação: Neostigmina (2-4h); Piridostigmina (3-6h)

DROGAS ANTICOLINESTERÁSICAS

DURAÇÃO MÉDIA

Rivastigmina

Page 70: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Drogas anticolinesterásicas ORGANOFOSFORADOS:

– Todos são muito bem absorvidos por todas as vias(exceção

Ecotiofato).

– Distribuição efetiva por todos os compartimentos .

– Malation e Parations são pró-drogas.

CARBAMATOS

– Molécula de Amônio quaternário.

– Torna a absorção baixa.

– Exceção: Fisiotigmina(absorvido por todas as vias e atravessa

BHE).

Page 71: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Sintomas– SNC: confusão mental, perda de reflexos,

convulsão.– Globo ocular: lacrimejamento, miose, congestão.– S. digestivo: estimulação(cólicas, defecação,

náuseas e vômitos).– S.respiratório: ↑ secreção, broncoconstrição.– S. Cardiovascular: estímulo simpático e

parassimpático com predomínio parassimpático(↓ PA).

– Músculos esqueléticos: paralisia flácida, miofasciculações.

– S. urinário: micção

Intoxicação anticolinesterásicos

Page 72: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

Medidas de apoio. Atropina 2-4 mg EV. Pralidoxima EV lentamente. Diazepan.

Conduta terapêutica intoxicação

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Colinérgicos e Anticolinérgicos

Page 74: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

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Colinérgicos e Anticolinérgicos

Page 75: COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS

BLOQUEADORES GANGLIONARES Inibição de reflexos vasomotores

simpáticos. Taquicardia leve. DC E PA Infusão lenta 15 min. Usos: crise hipertensiva, hipotensão

controlada, transpiração. Reações adversas

Simpáticas: hipotensão, disfunção sexual, transpiração.

Parassimpaticas: constipação, retenção urinária, visão turva, boca seca.