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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83 Avenida Henrique Zibetti, 602 - Centro – Fone/Fax: (45) 3233-1295 CEP: 85.450-000 - Campo Bonito - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOL. I CAMPO BONITO 2010

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Page 1: COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO · Adriana Santos de Souza Licenciatura em Matemática Alair Antonio dos Santos Bacharel em Ciências Contábeis Letras Licenciatura – ... Eunice

COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aut. de Func. 23/03/82 – Reconhecimento do Estado – Res. 3885 de 09/11/83Avenida Henrique Zibetti, 602 - Centro – Fone/Fax: (45) 3233-1295

CEP: 85.450-000 - Campo Bonito - Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOL. I

CAMPO BONITO2010

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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Projeto Político Pedagógico é um

trabalho coletivo da comunidade

escolar com objetivo de pensar a

Educação Pública através da

organização, planejamento e

trajetórias para o enfrentamento

das mudanças sociais

contemporâneas através de seus

avanços tecnológicos, tendo em

vista a formação integral do

cidadão.

CAMPO BONITO2010

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Dedicatória

A Comunidade Escolar que não mede

esforços, para que a sociedade se torne

mais digna e justa.

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FORMAÇÃO INTEGRAL DO EDUCANDO

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Sumário1 MARCO SITUACIONAL.............................................................................................8

1.1 Identificação do Estabelecimento de Ensino ......................................................81.2 Modalidade da Educação Básica........................................................................81.3 Recursos Materiais e Físicos...............................................................................91.4 Profissionais do Estabelecimento de Ensino – Ano de Referência 2010.........101.5 Apoio Estudantil.................................................................................................131.6 Perfil Socioeconômico da Comunidade Escolar...............................................131.7 Histórico do Estabelecimento de Ensino...........................................................281.8 Relação de Atos Legais.....................................................................................30

2 Marco Conceitual......................................................................................................332.1 Justificativa........................................................................................................332.2 Concepção Teórica da Instituição.....................................................................342.3 Objetivos de Ensino...........................................................................................37

2.3.1 Objetivos do Ensino Fundamental..............................................................372.3.2 Objetivos do Ensino Médio.........................................................................37

2.4 Filosofia da Escola.............................................................................................382.5 Papel Social da Escola......................................................................................38

2.5.1 O Que Pretende a Escola em Termos de Transformação da Prática Pedagógica e Social............................................................................................39

3 Marco Operacional .................................................................................................463.1 Gestão Colegiada..............................................................................................46

3.1.1 Plano de Ação da Escola............................................................................463.1.2 Plano de Ação dos Professores..................................................................483.1.3 Projetos Desenvolvidos na Escola..............................................................49

3.1.3.1 Meio Ambiente - Agenda 21:................................................................493.1.3.2 Projeto Consciência..............................................................................513.1.3.3 História da Cultura Afro-brasileira e Africana.......................................533.1.3.4 Prevenção ao uso de drogas e sexualidade humana..........................543.1.3.5 Semana Cultural e Esportiva................................................................55

3.2 Plano de ação do Conselho Escolar.................................................................573.3 Plano de ação da APMF (Associação de pais, mestres e funcionários)..........593.4 Plano de ação da Direção.................................................................................613.5 Plano de ação da Equipe Pedagógica..............................................................623.6 Plano de ação da Hora Atividade......................................................................673.7 Plano de ação dos Funcionários.......................................................................683.8 Plano de ação dos Educandos..........................................................................783.9 Plano de Ação para a Inclusão – Educação Especial.......................................79

3.9.1 Deficiência auditiva.....................................................................................823.9.2. Deficiência física........................................................................................853.9.3. Sala de Apoio.............................................................................................86

3.10 Desafios Educacionais Contemporâneos ......................................................873.11 Enfrentamento à Violência .............................................................................883.12 Prevenção ao uso indevido de drogas............................................................893.13 Sexualidade.....................................................................................................893.14 Educação Fiscal..............................................................................................89

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3.15 História e Cultura Afro-brasileira e Africana....................................................893.16 Estudos sobre o Estado do Paraná.................................................................903.17 Plano de Ação de Formação Continuada.......................................................913.18 Concepção de avaliação.................................................................................923.19 Critérios de Avaliação......................................................................................933.20 Técnicas e Instrumentos de Avaliação............................................................943.21 Recuperação de Estudos................................................................................953.22 Plano de ação do Conselho de Classe.........................................................1003.23 Estágio Não-Obrigatório................................................................................101

4 AVALIAÇÃO: PROGRAMA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..................................104REFERÊNCIAS.........................................................................................................105

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APRESENTAÇÃO

A educação escolar deve constituir em uma ajuda intencional, sistemática,

planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens. Para delinearmos o

papel desta instituição escolar enquanto ambiente democrático do processo

ensino/aprendizagem, buscamos na medida do possível uma uniformização entre

todos os segmentos da mesma, considerando sua história, suas peculiaridades e

sua identidade própria, tendo como função específica proporcionar um conjunto de

práticas preestabelecidas, com o propósito de contribuir para que os alunos se

apropriem de conteúdos programáticos, sociais e culturais de maneira crítica e

construtiva, tendo como objetivo a formação integral a qual visa uma atuação na

sociedade em consonância com as aprendizagens consideradas essenciais para o

exercício da cidadania.

A escola como um todo procura valorizar a cultura de seu próprio grupo, e, ao

mesmo tempo, busca nesse sentido ultrapassar seus limites, suas dificuldades e

fragilidades, propiciando aos educandos, independente de grupos sociais, etnias,

crenças, o acesso ao saber, no que diz respeito aos conhecimentos socialmente

relevantes da cultura local, regional e nacional, favorecendo a produção e a

utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos,

sociais, científicos e tecnológicos, sem perder de vista a autonomia intelectual e

moral do aluno, como finalidade básica da educação.

O Projeto Político Pedagógico da Escola José Bonifácio, visa utilizar de

metodologias, estratégias, projetos e práticas pedagógicas de acordo com a

necessidade da comunidade escolar para que nossos objetivos sejam alcançados

com sucesso.

A função do Projeto Político Pedagógico é, portanto, delinear o horizonte da

caminhada , estabelecendo o olhar para a escola como um todo, expressar o

objetivo e o compromisso da comunidade escolar. No entanto as propostas

curriculares de cada disciplina são fundamentais para garantir a qualidade

pedagógica. É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar e enfrentar os

desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, científica e

participativa.

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1 MARCO SITUACIONAL

1.1 Identificação do Estabelecimento de Ensino

Denominação: COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO

Endereço: AVENIDA HENRIQUE ZIBETTI 602, CENTRO – CAMPO BONITO – PR

FONE/FAX: (45) 3233-1295-CEP: 85.450-000

E-MAIL: [email protected]

SITE: www.kpbjosebonifacio.seed.pr.gov.brCódigo do Censo Escolar/INEP: 41070437

Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SEED –

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

1.2 Modalidade da Educação Básica( X ) Ensino Fundamental ( X ) Regular

( X ) Ensino Médio ( X ) Regular

Turno de funcionamento( X ) Vespertino ( X ) Noturno

Período de funcionamentoTARDE – DAS 13:00 ÀS 17:25 HORAS

NOITE – DAS 19:00 ÀS 23:10 HORAS

Regime do Funcionamento dos CursosSISTEMA: SERIADO ANUAL – ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

AVALIAÇÃO BIMESTRAL PARA AS DUAS MODALIDADES DE ENSINO

Número de Alunos

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FAIXA ETÁRIA ENTRE 10 E 25 ANOS

PERÍODO DIURNO:

ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL 12 TURMAS = 338 ALUNOS

PERÍODO NOTURNO:

ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL 1 TURMA = 26 ALUNOS

ENSINO MÉDIO 247 ALUNOS DISTRIBUIDOS EM 08 TURMAS

TOTAL DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL = 364

TOTAL DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO = 247

TOTAL DE ALUNOS DA ESCOLA = 611

1.3 Recursos Materiais e Físicos12 SALAS DE AULAS

01 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

01 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS, FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA

01 QUADRA DE ESPORTES COBERTA

01 SALA PARA REUNIÕES

01 SALA DE PROFESSORES, COM BANHEIRO

01 SALA PARA EQUIPE PEDAGÓGICA COM BANHEIRO

01 BANHEIRO MASCULINO COM 3 SANITÁRIOS E 2 MICTÓRIOS

01 BANHEIRO FEMININO COM 4 SANITÁRIOS

03 SALAS PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL, USADAS PELA DUALIDADE

ADMINISTRATIVA PELO MUNICÍPIO

01 BANHEIRO PARA DEFICIENTE FÍSICO

01 SECRETARIA

01 CANTINA

01 COZINHA

01 ALMOXARIFADO

01 BIBLIOTECA

AMBIENTES DISTRIBUÍDOS EM 07 BLOCOS, ONDE AS SALAS DE AULAS SÃO

DISTRIBUIDAS DE ACORDO COM O NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

PARA CADA SÉRIE.

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1.4 Profissionais do Estabelecimento de Ensino – Ano de Referência 2010

Professores:

Nome Graduação Especialização

Adriana Santos de Souza Licenciatura em Matemática

Alair Antonio dos Santos

Bacharel em Ciências ContábeisLetras Licenciatura – Língua Portuguesa e Língua Inglesa e respectivas Literaturas.

Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Especialização em Língua Portuguesa e Literatura

Anadir Antonia Schandeski

Estudos Sociais – Licenciatura Plena, Habilitação: Geografia

Especialização em Administração, Supervisão e Orientação Educacional.Especialização Metodologia do Ensino-aprendizagem da Geografia no Processo Educativo

Carmen Queiroz Pinheiro Licenciatura em Ciências Biológicas/Biotecnologia

Educação Especial: Atendimento às necessidades Especiais.

Cerli Terezinha Pirola Licenciado em Ciências

Especialização em Metodologia do Ensino-aprendizagem de Matemática no Processo EducativoEspecialização em Supervisão e orientação Escolar

Cristiane Grzybowski Ripplinger

Licenciatura em Matemática

Darlei Joao Dominiak Licenciatura em Geografia

Especialização em Geografia – Geografia HumanaEspecialização em Planejamento e Administração Escolar

Dovar Paulo Pinto Licenciatura em História Ensino de Geografia e História

Elaine de Fatima Anevao Gaio

Licenciatura em Letras – Habilitação em Português/Inglês

Especialização em Metodologia do Ensino de português

Elizabet Padilha Malanski Licenciatura em LetrasEspecialização em Interdisciplinaridade na Educação

Eudelia Alves Malanski Gaio

Estudos Sociais – Licenciatura Plena, Habilitação: História

Metodologia do Ensino-aprendizagem de Geografia no Processo Educativo

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Eunice Marques Calicchio Peruzzo

Licenciatura em Letras – Literatura

Heliane Mariza Grzybowski Ripplinger

Licenciatura em Ciências – Habilitação em Matemática

Ensino de Ciências Exatas – Matemática, Física e Química

Iria Guerra PicolliLicenciatura em Letras – português/Inglês e Repectivas Lietaraturas

Especialização em Fundamentos da Educação

José Carlos AndradeLicenciatura em Ciências – Habilitação em Matemática

Especialização em Formação para o Magistério

Juliana Piana Dos Santos Licenciatura em CiênciasMetodologia do Ensino-aprendizagem da Matemática no processo educativo

Leonir Teresinha Dias Licenciado em PedagogiaEducação Especial: Atendimento às necessidades Especiais.

Luiz PaulinCiências – Licenciatura plena com habilitação em Matemática

Gestão, Orientação e Supervisão Escolar

Maikon Luciano Reolon Bacheral e Licenciado em História

Marcia Malanchem Licenciatura em Educação Física

Maria Rosangela da Cruz Pazinato

Licenciatura em Artes Visuais

Marlene da Cunha BonettiEstudos Sociais – Licenciatura Plena com Habilitação em História

Nilsa Alves Costa Licenciado em Estudos Sociais

Rejani Maria Basso Licenciatura em Educação Física

Especialização em Educação Física Escolar

Ronaldo de Franca Rangel

Licenciatura em Ciências Biológicas

Rosicler Mantovani Licenciado em Ciências Biológicas/Biotecnologia Gestão e Educação Ambiental

Sandra Liebmam Licenciado em Educação Física

Silvana Amaro da Silva Licenciatura em Letras

Especialização em Educação Especial: Atendimento às Necessidades Especiais.Especialização em Arte e EducaçãoEspecialização em Literatura Infanto Juvenil

Silvia de Cassia Fazoli Johann

Bacharel em Ciências Biológicas

Especialização Interdisciplinariedade na

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EscolaSusana Aparecida Slompo Grein

Licenciatura em Artes Plásticas

Especialização em Arte e Educação

Tereza da Cunha Licenciada em Pedagogia Especialização em Educação Especial na Educação Inclusiva

Zelde Kotrich de LimaLicenciatura em Letras – Habilitação em Português e Inglês

Especialização em Letras: Língua Portuguesa e Literaturas.

18 PROFESSORES EFETIVOS

14 PROFESSORES TEMPORÁRIOS

Diretora:

Elizabete de Souza Picolli - Licenciada em Ciências com Habilitação em Matemática

e Especilização em Gestão Escolar. Eleita por um período de 3 anos, de Janeiro de

2009 a Dezembro de 2011.

Equipe Pedagógica:

Nome Graduação Especialização VínculoCarolina de Jesus Habilitação

Profissional Magistério

Especialização – O direito Educacional no Processo Ensino-aprendizagemEspecialização em Administração, Supervisão e orientação

QPM

Cintia Vanelli Lorençato

Licenciada em Pedagogia

PSS

Margarete Vigo Licenciada em Pedagogia

PSS

Marlene Ferreira Lieber

Licenciada em Pedagogia

Licenciada em: -Educação Especial: Atendimento as Necessidades Educacionais Especiais;- Literatura Infanto- Juvenil

PSS

Agente Educacional I

Nome Formação Vínculo

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Doraci de Moraes Silva Ensino Médio CLAD Lídia Pilarski Ensino Médio Incompleto Paraná EducaçãoMaria Alves Costa Ensino Médio Incompleto PSSMaria Ione da Cunha Ensino Fundamental

IncompletoCLAD

Sirlei de Oliveira Almeira Ensino Médio Incompleto Paraná EducaçãoIvo de Almeida Ensino Médio Incompleto QFEB

Agente Educacional II

Nome Formação VínculoEdson Dalla Costa Ensino Médio QFEBFabiano da Cunha Tecnologia em Informática QFEBGianete Dominiak Hemerich Licenciatura em Ciências

BiológicasQFEB

Nilva Bisinella Superior Incompleto QFEBSilvana Slompo Grein Licenciatura em Matemática QFEBPompilio Magalhães Gonçalves Junior Superior Incompleto QFEB

1.5 Apoio Estudantil

O apoio estudantil se dará através dos representantes de turmas, escolhidos

por seus pares, em que os mesmos através do plano de ação dos estudantes

estarão em constante contato com docentes, equipe pedagógica e direção para o

acompanhamento das políticas educacionais estabelecidas pela escola. Estarão

dando suporte através do contato direto em turmas, bem como pela participação em

reuniões e momentos de debates, reflexões e tomadas de decisão tendo em vista a

melhoria na qualidade de ensino.

1.6 Perfil Socioeconômico da Comunidade Escolar

A presente pesquisa foi realizada em Junho de 2010, para levantamento de

dados socioeconômico e cultural desenvolvido junto à comunidade escolar, com o

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intuito de traçar o perfil da comunidade escolar. Foram pesquisados 9,86 % dos

alunos do Ensino Fundamental e Médio, dos quais se observa:

1 - Quanto ao sexo:

Em relação ao sexo observamos que 44% dos alunos são do sexo masculino

e 56% são do sexo feminino.

Sexo

44%

56%

MasculinoFeminino

2 - Quanto a residência:

Em relação à moradia das famílias pesquisadas, são dados encontrados: 81%

residem em casa própria, 12% em casa cedida e 7% em residência alugada.

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Moradia

81%

7%

12%

PrópriaAlugadaCedida

3 - Em relação à localização da residência:

Neste item, 49% dos alunos pesquisados residem na Zona Rural e 51% residem na

Zona Urbana.

Zona de Residência

51%49%UrbanaRural

4 - Quanto aos aspectos de energia elétrica e água tratada:

Neste item de energia elétrica, foi constatado que:

100% dos alunos entrevistados possuem energia elétrica.

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Possuem Energia Elétrica

100%

0%

simnão

Possuem Água Tratada

80%

20%

simnão

No item de Água Tratada:

80% dos alunos possuem água tratada

20% não possuem água tratada.

5 - Com quem residem:

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Residem com:

92%

4% 4%

PaisAvósOutros

Em relação com quem os alunos residem:

4% residem com responsáveis

4% residem com os avós

92% residem com os pais.

6 - Quanto ao número de pessoas que residem na casa:

Na questão do número de pessoas que residem na casa constatou-se que:

15% residem mais de 5 pessoas

8% residem menos de 3 pessoas

77% residem 3 a 5 pessoas

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Moram com quantas pessoas:8%

15%

77%

menos de 33 a 5 pessoasmais de 5

7 - Dos residentes, quantos são alunos do Colégio José Bonifácio:

Dos alunos pesquisados:

2% mais de 5

10% 3 a 5 pessoas

88% menos de 3.

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8 - Destes quantos fazem uso do transporte escolar:

Quanto ao transporte escolar:

37% fazem uso do transporte escolarização

63% não utilizam o transporte escolarização

Faz uso do Transporte Escolar

37%

63%

simnão

Quantos são Alunos do Colégio

88%

2%

10%

menos de 33 a 5 pessoasmais de 5

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9 - Dos pesquisados, quantos têm irmãos:

8% não tem irmãos

92% tem irmãos.

Tem irmãos8%

92%

SimNão

10 - Quanto a ocupação dos responsáveis:

17% são desempregados

83% estão empregados

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Ocupação dos Responsáveis

83%

17%

EmpregadosDesempregados

11 - Empregabilidade dos pais:

5% são autônomos

22% diarista

73% estão com carteira assinada

Empregabilidade dos pais

73%

22%

5%

Carteira assinadaDiaristaAutônomo

12 -Escolaridade dos pais

Quanto a escolaridade dos pais:

21

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3% possuem Ensino Superior

35% Ensino Médio

62% Ensino Fundamental

Escolaridade do Pai

62%

35%

3%

EnsinoFundamentalEnsino Médio

Superior

Quanto a escolaridade da mãe:

19% Possuem ensino superior

46% Ensino Fundamental

35% Ensino Médio

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Escolaridade da Mãe

46%

35%

19%

EnsinoFundamentalEnsino Médio

Superior

13 - Quanto a renda familiar:

7% com mais de 5 salários

12% de 3 a 5 salários

39% até 1 salário mínimo

42% de 1 a 3 salários mínimos.

Renda Familiar

39%

42%

12%

7%

Até 1 salário1 a 3 salários3 a 5 saláriosMais de 5 salários

14 - Quanto a participação no programa Bolsa Família:

20% recebem auxílio da Bolsa Família

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80% não participam do programa

Participa do Bolsa Família20%

80%

ParticipaNão Participa

15 - Quanto a participação dos responsáveis nas atividades programadas pela

escola:

21% participam das atividades desenvolvidas na escola

79% não participam das atividades

Participação dos responsáveis nas atividades da escola

79%

21%

ParticipaNão Participa

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16 - Quanto ao acesso e aos que leem em casa:

Na questão de leitura observou-se que:

39% dos pais tem o hábito de leitura em casa

61% não praticam o hábito de leitura em casa

Veem os pais lendo em casa

61%

39%

SimNão

17 - Quanto ao acesso a outros meios de comunicação:

51% tem acesso às tecnologias e meios de comunicação

49% não tem acesso aos meios de comunicação

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Tem acesso a Internet em casa

51%49%Sim Não

Existem dois fatores que contribuem para que a criança desperte o gosto pela

leitura: curiosidade e exemplo, neste sentido, o livro torna-se essencial e importante

dentro de seu convívio. Os pais deveriam ler mais para os filhos e para si próprios.

No entanto, de acordo com a UNESCO (2005) somente 14% da população tem o

hábito de ler, portanto, pode-se afirmar que a sociedade brasileira não é leitora.

Nesta perspectiva, cabe a escola desenvolver na criança o hábito de ler por prazer,

não por obrigação. Segundo, Bamberger, 1975, “O desenvolvimento de interesses e

hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar,

aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora”.

Em nossa pesquisa, a coleta de dados, permitiu aprender e analisar melhor

os fenômenos sociais a partir de informação relatada pelos alunos da população em

questão, e assim elaborar e definir ações com postura de conscientização frente aos

educandos em ter a leitura como um eterno aprendizado, para que desta forma

consiga autonomia indispensável para o exercício da cidadania.

Com uma visão mais ampla e real da situação em que se encontra o ensino

da leitura, percebemos que a porcentagem de leitores favorece e contribui no

processo de ensino/aprendizagem, tendo em vista o interesse de nossos alunos

em relação à leitura, até mesmo quando realizamos projeto de oratória, onde a

participação é significativa, pois durante esse processo os alunos levam a leitura até

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suas casas, fazendo assim com que os pais participem como ouvintes de seus

próprios filhos.

Compreendemos que sem o incentivo da família, os educandos acreditam

que a escola é apenas uma fase, que passará e não terá nenhuma utilidade futura.

Sem a união da família, a escola e o processo educacional se tornam falhos, pois

não há uma continuidade e assim o ensino se torna unilateral.

Em relação ao acesso e uso das tecnologias, percebemos que a maioria tem

acesso aos mesmos. A escola, diante dessa constatação, utiliza como um meio de

aprendizagem, buscando neste, um meio de desenvolver cidadãos mais críticos,

sociais e independentes, repensando assim o seu papel frente a informação e a

serviço de um projeto educacional, propiciando condições aos alunos de

trabalharem a partir de temas, projetos ou atividades extracurriculares,

desenvolvendo inteligência, flexibilidade, criatividade e criticidade.

Portanto, a informática/tecnologia quando adotada nas escolas, deve se

integrar ao ambiente e à realidade dos alunos, não só como ferramenta, mas como

recurso interdisciplinar, constituindo-se também como forma diversificada,

contribuindo na produção pedagógica.

Quanto ao rendimento escolar e participação dos pais e/ou responsáveis na

escola; percebemos que favorece no sentido de acompanhamento, das tarefas, da

efetiva presença em sala de aula, bem como das aferições, orientação quanto aos

deveres dos mesmos, e/ou quando a escola proporciona momentos como eventos

ou palestras, amostras, visitas, passeios ou mesmo reuniões de rotina; pois na

maioria são presentes quando convocados, sendo esses um dos elementos centrais

para que o aprendizado seja significativo e eficaz.

A escola no entanto, necessita rever suas ações, no sentido de aproveitar de

forma mais significativa o núcleo familiar que ainda se conserva. Devido à

comunidade ser de pequeno porte, ou seja, com número reduzido de habitantes, em

relação aos outros municípios, é possível um acompanhamento mais amplo, onde

os envolvidos se relacionam com mais afinidade, facilitando o trabalho escolar, no

sentido de apoio dos mesmos, tanto na parte educacional quanto em eventos

realizados.

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1.7 Histórico do Estabelecimento de Ensino

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino, pesquisas e

nas manifestações culturais.

Sendo a educação, um dever da família em primeira instância, nos levam a

entender que toda a base educativa tem início na convivência familiar, sendo

aprimorada na escola.

A educação em termos de escola, nesse município, teve início na década de

40, com uma educação ambulante, ou seja, professores andavam de um lugar para

outro repassando seus conhecimentos, porém, Professor ensinava os meninos e

Professora ensinava as meninas.

Mais tarde na década de 50, com a criação do município de Guaraniaçu,

Campo Bonito ficou sendo o 1º distrito, e, através da Câmara de Vereadores foi

criada a Escola Estadual José Bonifácio nesse distrito.

Em 1971, teve início o curso Ginasial com extensão do Ginásio Estadual

Desembargador Antônio Franco Ferreira da Costa do município de Guaraniaçu -PR.

No período de 1971 a 1973 os professores na maioria eram moradores de

Guaraniaçu, e vinham todos os dias ministrar suas aulas aqui.

Os docentes na maioria não tinham habilitação, eram acadêmicos, sendo

eles: Tereza Kovalski dos Santos, Diva Maria Dias, Donida Tomazine, Helena

Volinger Albino, Elaine Dela Torre, Érico Piana, Lorides Piana, Antonio Ferronatto.

Moravam aqui apenas dois, Marcelino Pagnonssato, professor e a diretora

Terezinha Pilatti.

O acesso à escola era difícil, quando chovia se tornava impossível se

locomover, dificultando o comparecimento de professores e alunos.

Em 1976, tinha como diretor José Olívio Lorençatto, e como professores,

Terezinha Pilatti, Érico P.P. Pereira, Lírio Guerra, Marcelino Pagnussat, Maria A.

Queiroz, Nelci Pavelski, Olavo Della Torre e Silvio Toledo.

Em 1977, Terezinha Pilatti era diretora, os professores eram José Olívio

Lorençatto, Angelo Pilatti, Saul Brescovit, Marcelino Pagnussat e Nelci Pavelski.

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Em 1978, Terezinha Pilatti continuou como diretora, José Olívio Lorençatto,

Marcelino Pagnusst, Maria A Toledo, Marli Pereira, Sirlei A. Tomasini, Silvia A de

Toledo, Saul Brescovit como professores deste estabelecimento de ensino.

Em 1979, a diretora era Maria Scremim, o corpo docente era formado por

Olvavo Della Torre, Silvia A de Toledo, Eliana M. Dellatorre, Donida Tomasini,

Dolores M. da Silva, Fátima H. Gasparini, Iara M. Brescovit, Maria A de Toledo e

Sirlei F. Tomasini.

Em 1980, Maria Scremim, continuou como diretora, os professores eram,

Antonio R. dos Santos, Albano Tomasini, Antonio Ferronatto, Donida F. Tomasini,

Dolores M. da Silva, Eliana M. Della Torre e Silvana Finger.

Em 1982, deram início nos trabalhos educativos: Diva Maria Dias, Loiri Poisk,

Terezinha Kovalski, Helena Volinger Albino e Odete Oro.

Em 1983 com a criação da Escola Estadual José Bonifácio Ensino de 1º Grau,

Distrito de Campo Bonito, Município de Guaraniaçu a falta de professores continuou

e até de Cascavel vieram alguns como: Maria Helena Nicolau e Rute Bueno.

Em 1982 o diretor Argemiro Rodrigues da Silva também vinha de Guaraniaçu.

Em 1983 o diretor Júlio César Heker era residente no distrito. De 1984 a 1985 a

diretora Luiza Ramos, que vinha de Curitiba. De 1986 a 1987 a diretora Elizabete P.

Malanski, era moradora dessa localidade.

Quando da Municipalização Política e Administrativa do então distrito em

1986 e posteriormente com a 1ª Gestão Administrativa de 1988 a 1992, sentiu-se

então a necessidade da criação do Ensino de 2º Grau no município recém

emancipado.

Em 1989 ocorreu a implantação do curso de 2º Grau em Educação Geral,

preparação essa para o ensino superior, através do Ato Administrativo 103/89, que

em 27 de Julho de 1993 teve seu reconhecimento pela resolução 4.166/93 desta

data.

No início da implantação do 2º Grau (Ensino Médio), tivemos as mais variadas

dificuldades, sendo a principal a falta de professores habilitados no Município. Os

primeiros professores habilitados residentes no município foram: Helena Volinger

Albino em História, Darlei João Dominiak em Geografia, Eunice M. C. Peruzzo em

Língua Portuguesa e Literatura, Heliane M. G. Ripplinger em Matemática, Ildebrando

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A. Padilha em Filosofia. Outros professores da localidade colaboraram assumindo

algumas aulas ou substituindo outros sendo eles: Tadeu Ferreira de Albuquerque,

Leoni Sandi, Cleusa Chiossi, Edite Zanella, Conceição Aparecida Gonçalves Farias;

os demais professores tinham que vir de outros municípios, e para isso acontecer a

Prefeitura local pagou as despesas pessoais e de combustível; sendo eles: Mailor

Lécio de Azevedo, Silvana Cadori, Ilsa Ribeiro Gonçalves, Melania Salete Boca,

Giovana Kirst, Luci Emília Grzybowski, Jefferson William de Oliveira, Lalaine Dhiann

Schwartz, Cláudia V. Dourado Rodrigues, Paulo Luiz Pauwelz, Maria Nalu Verona,

Carlos Augusto Giotti, Beloni Pelizzoni Daron.

Depois de criado o 2º Grau, foram diretores em 1988: Eunice M. C. Peruzzo,

de 1989 a 1991 Helena Volinger Albino, em 1992 Eunice M. C. Peruzzo, de 1993 a

1997 Darlei João Dominiak, de 1998 a 2001 Helena Volinger Albino, Alair Antonio

dos Santos de 2002 a 2003, atualmente a diretora é Elizabete de Souza Picolli,

eleita pela Comunidade Escolar para o pleito de dois anos de 2004 a 2005, reeleita

entre 2006 e 2008, e re-eleita em 2009, até 2011.

1.8 Relação de Atos Legais

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2 Marco Conceitual

2.1 Justificativa

O mundo vive num acelerado desenvolvimento onde a tecnologia está

presente direta e indiretamente em diversas atividades de nossa vivência. A escola

por fazer parte do mundo e para cumprir a importante função que exerce nele,

precisa estar aberta e incorporar novos hábitos e comportamentos para conviver

com tais mudanças, além de cumprir seu papel fundamental de transmitir o

conhecimento sistematizado. Ao mesmo tempo que é fundamental que a instituição

escolar integre a cultura tecnológica, tanto dos discentes quanto dos docentes.

Portanto, faz-se necessário desenvolver tais habilidades para fazer uso desses

equipamentos, ou seja, dos recursos necessários para o mundo globalizado. No

entanto percebemos que há dificuldades no que diz respeito ao acesso a essas

informações, ou às próprias tecnologias e ainda pouca capacidade crítica e

procedimental para lidar com a variedade e quantidade de informações recebidas

desses recursos tecnológicos existentes os quais acreditamos que ainda a educação

como um todo não está preparada e adaptada suficientemente para lidar com todas

essas novidades, não dispondo de recursos financeiros, físicos e de pessoal

qualificado. De acordo com a L.D.B. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a

escola deve adequar a tais mudanças, impostas pela necessidade de acompanhar a

desenfreada corrida tecnológica atual.

Diante deste novo apelo por mudanças, os educadores precisam classificar

os propósitos que definem a intencionalidade e a dimensão das transformações que,

necessariamente, deverão ocorrer na escola, a fim de que não se restrinjam a elas,

a política da legitimação de programas oficiais, ou nessas inovações metodológicas,

que atingem apenas o âmbito da sala de aula, sem a preocupação com o inevitável

comprometimento de qualquer prática pedagógica como um projeto político ( VEIGA,

1996).

A real transformação da escola ocorrerá centrada na reflexão coletiva, que

deve se estender a toda a comunidade escolar, atribuindo a escola, a autonomia de

ação, criatividade, alternativas metodológicas e o comprometimento na ação

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educativa, intencionalmente conduzida pela mesma, tendo como objetivo maior, o

desenvolvimento das potencialidades humanas e culturais dos alunos, a razão da

existência da escola.

Para tanto, devemos também repensar as práticas pedagógicas, suas

interpretações e ações no contexto político, social e econômico, os valores éticos, a

estrutura familiar, o calendário escolar, critérios necessários e essenciais para

modificar o atual papel da escola, que não é apenas de transmitir o conhecimento,

mas sim de criar situações em que nossos educandos desenvolvam seus valores,

potencialidade e consciência crítica.; oportunizando os mesmos a atuarem no meio

ao qual pertencem, agindo no mesmo e interferindo de forma positiva e necessária.

Essa vasta relação entre o conhecimento, o mercado de trabalho atual e suas

necessidades, exigem capacidade de iniciativa e inovação, isso significa para a

educação, novas demandas, novas práticas metodológicas, que favoreçam e façam

ter sentido; que o aprendizado seja um processo contínuo e permanente, utilizando

metodologias que favoreçam as capacidades e também o desenvolvimento da

autonomia e sentimento de segurança; priorizando a construção de novas

estratégias, de verificação e comprovação de hipóteses e o desenvolvimento do

espírito crítico capaz de favorecer a criatividade dos educandos com autonomia.

Os processos de ensino/aprendizagem requerem atitudes e posicionamentos

claros e conscientes, sobre o que e como se ensina. Esse posicionamento só pode

ocorrer a partir do posicionamento de intenções do projeto educativo da escola

contidos neste documento, pensado e analisado pela comunidade escolar deste

estabelecimento.

2.2 Concepção Teórica da InstituiçãoVivemos em uma sociedade excludente, retratada de uma forma injusta e

desigual, onde o nível de escolaridade socioeconômico dos pais de nossos alunos é

insatisfatório e o I.D.H. (Índice de Desenvolvimento Humano) de nosso município é o

mais baixo da região oeste, o que acaba refletindo no dia a dia do aluno.

Num contexto amplo, a sociedade é desigual onde injustiças sociais ocorrem,

através da má distribuição de renda. O desemprego gera dificuldade financeira, os

meios de comunicação manipulam as pessoas através do sensacionalismo,

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consumismo entre outros, onde estamos perdendo nossa identidade, devido a

diversos fatores que vem influenciando a nossa maneira de viver, pensar e agir

nossas condutas, valores e responsabilidades. Está toda voltada ao capitalismo, em

função do ter; vem se agravando a cada dia que passa, e não podemos ficar alheios.

Assim definimos nossa sociedade.

Diante da sociedade que temos, procuramos intervir através da prática

pedagógica para uma sociedade justa, democrática, igualitária, com ações práticas e

posturas diante de certas situações vividas em relação ao ser humano. Respeitando

as diferenças, sem discriminações.

Um dos papéis do aluno nesta sociedade é de um sujeito ativo, criativo e

crítico, capaz de agir e melhorar satisfatoriamente o meio a qual pertence, lutando

por uma sociedade mais justa.

A escola dentro deste contexto, deve resgatar as transformações sociais,

sendo democrática, de gestão compartilhada, aberta à sociedade solidária,

comprometida com sua função social abrindo caminhos para as transformações que

o contexto histórico político e econômico exigem. Elegendo como eixo central: “A

educação para o exercício da cidadania plena”.

Entendendo que o processo Educacional deve proporcionar a formação do

ser Humano mediante reflexão crítica e a solidariedade, o Colégio José Bonifácio em

sua ação pedagógica está calcado nos princípios éticos da autonomia, da

responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum.

Queremos que a escola em que estamos inseridos contribua para a

construção da cidadania, cujo exercício reúna conhecimentos e informações a um

protagonismo responsável, para exercer direitos que vão muito além da

representação política tradicional: emprego, qualidade de vida, meio ambiente

saudável e de igualdade, enfim, ideais afirmativos para a vida pessoal e para a

convivência.

Que contribua também para a aprendizagem de caráter geral, visando a

constituição de pessoas aptas a assimilar mudanças, autônomas em suas escolhas,

solidárias o suficiente para acolher e respeitar as diferenças, que pratiquem a

solidariedade, superem a segmentação social e sejam capazes de assimilar as

mudanças tecnológicas, e adequar as novas formas de organização do trabalho.

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Para isto o currículo escolar é aberto e flexível uma vez que, todos os conteúdos

devem ser contextualizados de acordo com as necessidades que o mundo moderno

exige, procurando articulação entre os conteúdos e a sua efetivação na prática.

A escola busca ser, transformadora, autônoma, respeitando e trabalhando

com as diversidades deixando de ser assistencialista e desenvolvendo sua

verdadeira função, formando o indivíduo para a sociedade que almejamos. No

entanto para que nossas práticas pedagógicas sejam de qualidade, precisamos

contar com salas de aula de no máximo 30 alunos, valorização do profissional da

educação e formação continuada dos docentes.

Os profissionais da Educação que temos em nossa escola demonstram

comprometimento com o processo ensino aprendizagem e estão abertos a

discussões e inovações, são responsáveis pelo processo ensino/aprendizagem,

mediadores do conhecimento sistematizado, capazes de desenvolver no aluno a

valorização (ética) e a criatividade, leitores responsáveis pela sua própria

capacitação.

Em relação a nossos alunos; a maioria de baixa renda familiar, não têm

acesso à informatização, e vivem em famílias desestruturadas. As condições de

vida, na maioria são precárias, não tendo uma alimentação adequada, são filhos de

trabalhadores rurais, vindos dos bairros ou do interior do município.

Atendemos alunos de diferentes níveis sociais, econômicos e culturais, sendo

o único Colégio que oferece Ensino Médio no Município.

Esperamos que os nossos educandos assimilem o respeito, a cooperação, a

responsabilidade, compreensão, solidariedade, entre outros, que se tornam

necessários para o exercício da cidadania.

Porém, os pais e/ou responsáveis pouco participam da vida escolar dos filhos,

mesmo aqueles que têm filhos com dificuldades tanto de aprendizagem quanto de

disciplina raramente comparecem na escola, e quando comparecem após uma

convocação ou outra, percebe-se que querem passar a responsabilidade à escola,

sendo que é dever da família educar seus filhos, além de fazer o acompanhamento

da vida escolar dos mesmos. A escola como função social que tem, além do

desenvolvimento do pensamento crítico, procura trazer as informações,

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contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar mais conhecimento, é o lugar

de sociabilidade de jovens, adolescentes e também de difusão sócio/cultural.

Quanto aos funcionários, são qualificados para a função específica; estão

integrados ao processo educacional da escola, sempre buscando novos

aperfeiçoamentos no sentido do processo ensino/aprendizagem, com isso, sentem-

se mais valorizados percebendo que as atividades que realizam na escola, são

indispensáveis para o bom andamento da instituição escolar como um todo.

Salientamos a importância ao definirmos nosso plano de ação educacional,

considerar na proposta curricular as diretrizes da educação do campo, visto que

nossa instituição traz presente na vivência da comunidade escolar, sua subsistência

essencialmente agrícola, o que requer um olhar cuidadoso quanto ao processo de

ensino/aprendizagem e a relação com o campo, com o desejo de que todos os

profissionais da educação com apoio da comunidade escolar sejam capazes de lutar

pela efetivação da educação de qualidade.

2.3 Objetivos de Ensino

2.3.1 Objetivos do Ensino Fundamental

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96 – Art. 32)

explicita que o Ensino Fundamental com duração de oito anos, obrigatório e gratuito

na escola pública, terão por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores;

IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana

e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

2.3.2 Objetivos do Ensino Médio

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96 – Art.35)

explicita que o Ensino Médio é a etapa final da educação básica com duração

mínima de três anos terá como finalidades:

I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a

novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior;

III. O aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV. A compreensão dos fundamentos científicos/tecnológicos dos processos

produtivos relacionando a teoria com prática, no ensino de cada disciplina.

2.4 Filosofia da Escola

O Colégio Estadual José Bonifácio, tem como princípio de ação educativa “A

formação integral dos educandos”. Buscamos enquanto instituição escolar, realizar

nosso trabalho, fundamentado no princípio pedagógico/filosófico, onde se

concretize:

- Sujeitos fazedores de sua própria história com os quais se busca a possibilidade de

intervir na sua formação a fim de melhorar seus pontos de vista;

- Relações democráticas no âmbito escolar, através de diálogo entre os envolvidos

no processo de ensino/aprendizagem;

- Conhecer e usar na prática pedagógica, o conhecimento que o aluno traz,

valorizando-o e aprofundando-o;

- Trabalhar para a consciência da atuação coletiva para mudanças significativas na

melhoria da qualidade de vida de toda sociedade (moradia, lazer, escola,

alimentação entre outros).

2.5 Papel Social da Escola

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A escola sempre ocupou um papel muito importante na sociedade e mais uma

vez assume uma função social a medida que precisa atender as demandas da

sociedade emergente. No entanto, a escola não pode ser uma instituição isolada em

si mesma, mas integrada e interagida com a vida social mais ampla.

Segundo Gadotti (1995), são necessárias algumas diretrizes básicas, dentre

as quais estão: a autonomia da escola, incluída uma gestão democrática, a

valorização dos profissionais de educação e de suas iniciativas pessoais. Dentre os

caminhos buscados para efetiva democratização do ensino público é justamente a

democratização da gestão do sistema educativo que busca envolver os setores mais

amplos da sociedade: movimentos populares, de moradores, paz, entre outros.

Ressaltamos que cada escola possui sua identidade própria, sua cultura, e

por isso, é importante que esta, seja respeitada e contemplada em seu projeto

pedagógico. Fortalecer a gestão da escola, influenciar no seu crescimento, são

possibilidades oferecidas pela gestão democrática bem sucedida. No entanto os

educadores necessitam conhecer a sociedade em que atuam, e o nível social,

econômico e cultural de seus educandos, buscando alternativas para alcançar a

escola ideal, pois Na real ainda há muito a se fazer.

É nesse sentido que colocamos a escola como responsável pela promoção do

desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da palavra. Então, cabe a ela definir

pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade.

Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer

nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar. Desta forma os

profissionais do Colégio Estadual José Bonifácio, enquanto instituição formadora de

opinião e de construção e aquisição de conhecimentos, sente necessidade de

crescer e mudar, fazendo uma reflexão sobre o exercício da prática docente,

revendo a realidade e buscando alternativas para alcançar uma educação de

qualidade para todos.

2.5.1 O Que Pretende a Escola em Termos de Transformação da Prática

Pedagógica e Social.

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A prática pedagógica dos agentes educacionais no momento atual, bem como

a condução do processo ensino-aprendizagem na sociedade contemporânea,

precisa ter como primícia a necessidade de uma reformulação pedagógica que

priorize uma prática formadora para o desenvolvimento, onde a escola deixe de ser

vista como uma obrigação a ser cumprida pelo aluno, e se torne uma fonte de

efetivação de seu conhecimento intelectual que o motivará a participar do processo

de desenvolvimento social, não como mero receptor de informações, mas como

idealizador de práticas que favoreçam esse processo.

É nesse contexto que o docente deve ter em mente a necessidade de se

colocar em uma postura norteadora do processo ensino/aprendizagem, levando em

consideração que sua prática pedagógica em sala de aula tem papel fundamental no

desenvolvimento intelectual de seu aluno, podendo ele ser o foco de crescimento ou

de consciência de sua aplicação metodológica na condução da aprendizagem.

Sobre essa prática, GADOTTI (2000, p.9) afirma que “nesse contexto, o

educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua

própria formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso,

também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos

para o que fazer dos seus alunos”.

Portanto, os sujeitos que se pretende formar são aqueles capazes de produzir

sua existência através dos conhecimentos adquiridos e produzidos na escola.

Queremos uma escola para todos, onde o conhecimento possa ser aproveitado e

aprofundado tanto na escola como em sua vida pessoal e profissional. Que na

prática adotada se possa formar pessoas com condições de superar a sociedade de

classes, onde não haja distinção de raça, cor, religião e/ou classe social.

Por isso, a escola que queremos é aquela que prepare cidadãos para

desenvolver suas qualidades para a vida e em sociedade, é a que forme o sujeito

em sua totalidade, onde as relações não sejam hierarquizadas e autoritárias, mas de

respeito entre sujeitos que podem mudar os rumos da sociedade. Para que esta

comunidade escolar seja possível, o corpo docente deve ter formação continuada,

para que fundamentados compreendam as mudanças sociais e com isso possam

aperfeiçoar sua prática, fortalecendo a gestão da escola pautada sob os princípios

que norteiam a educação.

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Entendemos que o ser humano é social e histórico, através de sua atividade e

relação com objetos/símbolos, constrói tanto o mundo como a si próprio.

Consideramos que o conhecimento é patrimônio coletivo e portanto, deve ser

socializado. Desta forma, o Colégio José Bonifácio pretende construir um espaço de

socialização, sistematização e construção de um novo saber, a partir da mediação

do professor, visando sempre a inclusão e a diminuição da evasão e repetência.

A instituição fundamenta sua prática pedagógica na Concepção

Histórico/Cultural, baseada e fundamentada na Concepção de Vygotsky o qual tinha

uma visão de desenvolvimento baseado na concepção de um organismo ativo, cujo

pensamento é construído em ambiente histórico e essencialmente social, ou seja,

das possibilidades que o indivíduo tem a partir do ambiente em que vive. Vygotsky

sempre defendeu a ideia da contínua interação entre as mudanças das condições

sociais e a base biológica do comportamento humano.

Com a maturação, o indivíduo passa a ter novas e mais complexas funções

mentais dependendo do grau a que são exposta.

O sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos e

se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com os outros

sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e

funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria

consciência.

Para o desenvolvimento do indivíduo, as interações com o outro social são,

além de necessárias, fundamentais, pois delas emergem signos e sistemas de

símbolos que são portadores de mensagens da própria cultura, os quais, do ponto

de vista genético, têm primeiro uma função de comunicação e logo uma função

individual, à medida que são utilizados como instrumentos de organização e controle

da conduta do indivíduo.

Almeida (2000), abordando a questão da relação Homem-mundo afirma que,A teoria de Vygotsky tem como perspectiva o homem como um sujeito total enquanto mente e corpo, organismo biológico e social, integrado em um processo histórico. A partir de pressupostos da epistemologia genética, sua concepção de desenvolvimento é concebida em função das interações sociais e respectivas relações com processos mentais superiores, que envolvem mecanismo de mediação. As relações homem-mundo não ocorrem diretamente, são mediados por instrumentos ou signos fornecidos pela cultura.

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Vygotsky demonstrou, em seus estudos, grande preocupação por

compreender e descrever o processo de desenvolvimento do indivíduo, de modo

que sua teoria, baseia-se neste aspecto sob influência de fatores externos do meio e

da interação desse indivíduo com outros indivíduos desse meio.

A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no

sentido pleno da palavra. Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que

deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a

incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade,

através das mãos do cidadão que irá formar. Desta forma os profissionais do

Colégio Estadual José Bonifácio em processo de formação continuada estão

desenvolvendo trabalhos teóricos e práticos a fim de definir qual é o papel social da

escola enquanto instituição formadora de opinião e de construção e aquisição de

conhecimentos.

Conforme Libâneo, 2005, “não é suficiente a democratização do processo de

tomada de decisões, é preciso democratizar o conhecimento...” partindo deste

pressuposto pensar em uma sociedade democrática significa pensar em uma

sociedade formada por pessoas que possuam as condições de compreender os

processos que regem todo o desenrolar do cotidiano em que se encontram, tendo

em vista que assim poderão atuar como cidadãos no sentido pleno da palavra, ou

seja, pessoas capazes de contribuir para a construção de uma sociedade que seja

efetivamente de todos.

Pela LDBEN nº 9394/96 em seu Art. 12 os estabelecimentos de ensino terão

autonomia para elaborar e executar sua proposta pedagógica, administrar seu

pessoal e seus recursos materiais e financeiros. Mas o que realmente significa

autonomia na escola e para a escola?

Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a

reproduzir a realidade sócio/econômica em que está inserida, cumprindo ordens e

normas a ela impostas por órgãos centrais da educação, deve-se criar um espaço

para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à comunidade.“Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada do projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa concepção de projeto político-pedagógico como espaço conquistado que

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deve constituir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática pedagógica.” (Pinheiro, 1998)

Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma

identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade a que

pertence e conhece bem, mais do que o próprio sistema de ensino. A autonomia

implica também responsabilidade e também comprometimento com as instituições

que representam a comunidade (APMF, grêmios estudantis, entre outras), para que

haja participação e compromisso de todos.

A dialética marxista considera o processo de desenvolvimento não como

simples processo de crescimento, em que as mudanças quantitativas não chegam a

se tornar mudanças qualitativas, mas como um desenvolvimento que passa das

mudanças quantitativas insignificantes e latentes para as mudanças aparentes e

radicais, as mudanças qualitativas.

O progresso da ciência, na perspectiva do materialismo filosófico,

proporcionou a Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1818-1883), fundar a

doutrina marxista, corrente revolucionária caracterizada especialmente pelas

conotações políticas, sociais e econômicas explicitadas em seus paradigmas,

conforme a dinâmica da luta de classes e a transformação das sociedades de

acordo com as leis do desenvolvimento histórico de seu sistema produtivo (ibid.,

1987, p.48).

Segundo MARX e ENGELS

… Não é a consciência que determina a vida, é a vida que determina a

consciência. No primeiro modo de consideração, parte-se da consciência

como indivíduo vivo; no segundo, que corresponde à vida real, parte-se dos

próprios indivíduo vivos reais e considera-se a consciência apenas como a

sua consciência. (MARX e ENGELS, 1982).

Fica evidente que a concepção marxista, sobre a explicação dos fenômenos

naturais e/ou sociais, considera além das explicações evidenciadas pelas ciências,

como também o homem real, vivendo em uma sociedade sujeita a transformações e

conflitos impostos pelo capitalismo e pelo modo de produção.

Porém, a concepção marxista substitui o idealismo hegeliano por um realismo

materialista: a matéria é o princípio fundamental e a consciência produto da matéria.

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Pode-se afirmar, que a diferença conceitual entre a dialética de Hegel e Marx,

é que o primeiro, considera a dialética no plano do espírito, das ideias, e o segundo,

a toma por meio da materialidade, dos meios de produção e reprodução da vida,

bem como de seu caráter histórico, de como se organizam na sociedade,

considerando a sua historicidade.

O Marxismo compreende três aspectos principais: o materialismo dialético, o

materialismo histórico e a economia política.

Segundo Triviños (1987, p.51),

o materialismo histórico estuda as leis sociológicas que caracterizam a vida em sociedade, de sua evolução histórica e da prática social dos homens, no desenvolvimento da humanidade. Essa vertente do marxismo, considera que para o momento histórico se transformar, terá que transformar a própria forma de pensar do ser social, porque é um processo intrínseco na relação homem, produção e prática social, (TRIVIÑOS, 1987).

A concepção que norteia o princípio materialista dialético, fundamentada pelo

pensamento marxista interpreta a realidade, no contexto educacional de forma

concreta, pensada e compreendida em seus mais diversos e contraditórios

aspectos. Assim, considera-se que a prática social, a ação do homem sobre a

natureza, em seu processo de produção, é o critério decisivo para reconhecer se um

conhecimento é verdadeiro ou não, e que esta prática é a de todo conhecimento.

O breve percurso aqui percorrido teve a intenção de esclarecer que a

proposta pedagógica na perspectiva histórico/crítica, tem bases filosóficas

consistentes que explicam as leis de desenvolvimento do mundo social e natural.

No entanto evidencia-se, desta forma, que a educação, nesta perspectiva,

fundamenta-se nos conhecimentos científicos construídos pela humanidade, e que

esses conhecimentos estão atrelados à produção humana, considerando que a

transformação do conhecimento se dá na relação homem/natureza, caracterizada

pelo trabalho. Neste contexto, a escola é transmissora destes conhecimentos

produzidos historicamente; através da prática social, de forma que o aluno apreenda

o processo de produção histórica, bem como as tendências de sua transformação.

Este método aplicado à educação escolar: prática(senso comum), teoria

(conhecimentos científicos), prática (conhecimento elaborado), tem como

fundamento didático uma prática onde o educando partilha dos seus conhecimentos

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espontâneos com colegas e professor, o professor partindo desses conhecimentos

teoriza cientificamente sobre eles, num processo coletivo de construção do

conhecimento, e desta maneira, o aluno incorporado do conhecimento

historicamente sistematizado agirá como agente transformador da realidade.

Concluindo as reflexões, acreditamos que é este o papel social da escola,

atuando frente às profundas desigualdades sócio/econômicas, que excluem da

escola uma parcela da população, marginalizada pelas concepções e práticas de

caráter conservador, inspiradas no neoliberalismo.

A escola tem um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém,

deve modificar a sua própria prática, muitas vezes fragmentada e individualista,

reflexo da divisão social em que está inserida.

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3 Marco Operacional

3.1 Gestão Colegiada

3.1.1 Plano de Ação da Escola

Direção, professores, equipe pedagógica e funcionários do Colégio Estadual

José Bonifácio, envolvidos na ação docente e nos aspectos qualitativos do processo

ensino/aprendizagem; elencamos ações que a escola pretende desenvolver através

de projetos interdisciplinares, servindo de apoio ao trabalho pedagógico. No entanto,

deve-se levar em consideração as dificuldades de aprendizagem que podem estar

relacionadas a aspectos afetivos, cognitivos ou sociais, ou seja, em qualquer

situação, o que se passa na escola, tem relação com a dificuldade, em maior ou

menor grau.

Assim, existe a necessidade de critérios e objetivos claros e definidos, para

que a implementação, organização/reorganização e avaliação frente aos resultados

obtidos, sejam positivos. Portanto, nessa proposta, consta a ideia, da possibilidade

de realização, a partir de uma meta, um querer que orienta e ofereça uma direção às

ações na intenção de transformar a realidade.

O sucesso das ações educacionais começa no momento em que a escola

sinaliza com suas práticas a potencialização dos cidadãos que nela participam.

Considerando todo o exposto, vemos na escola, a possibilidade de

aprendizagem; para tanto é preciso pensá-la como espaço de produção de

conhecimento e não de transmissão de conhecimento, isto é, pensar a mediação

docente com vistas ao aluno refletir sobre seus conceitos prévios e reestruturá-los,

sistematizando-os e não ter a pretensão de fazer o aluno “captar” o conceito pronto.

Além desse aspecto de refletir as representações do professor, o PTD

também é o mediador entre a prática em sala de aula e a reflexão sobre essa

prática. A partir do PTD, o profissional da educação vai refletir sobre a sua atuação

pedagógica modificando as suas ações e o seu modo de pensar conforme as

experiências e os obstáculos encontrados no seu dia-a-dia. O papel do PTD, nesse

sentido, não se configura em assegurar, “por si só, o andamento do processo de

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ensino” (LIBÂNEO, 1990, p. 225), visto que é necessário que ele esteja sempre

vinculado à prática, num processo contínuo de revisão e reflexão.

Assim, a reflexão, a avaliação e a revisão da atuação pedagógica em sala de

aula é o resultado da mediação do PTD num plano simbólico entre o professor e o

seu trabalho pedagógico. E a mediação concreta entre esse profissional e a sua

prática percebe-se na modificação da realidade escolar através do auxílio do PTD, e

com isso socializar os saberes escolares, integrando-os nas práticas sociais,

juntamente com a comunidade escolar, onde se propõe para 2010, a continuidade e

complementaridade através dos temas: “Desafios Educacionais Contemporâneos”:

− Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

− Cidadania e Direitos Humanos;

− Gênero e Diversidade Sexual;

− Diversidade Cultural do Brasil e do Paraná;

− Cultura Afro-africana brasileira;

− Educação para as Relações Étnico Raciais;

− Educação Ambiental;

− Enfrentamento a violência na escola;

− Concurso de Oratória.

− Meio ambiente – Agenda 21:

Os projetos da escola serão desenvolvidos no decorrer do período letivo, por

todos os professores envolvendo todos os segmentos da escola e comunidade, e

ainda paralelamente, será desenvolvido Projetos com Palestras, com os seguintes

temas: Sexualidade, Enfrentamento à Violência na escola, Saúde, Uso de Drogas,

Tabagismo, Alcoolismo, Gravidez na Adolescência, Educação Ambiental, Cidadania

e Cultura – Afro brasileira e Africana e Estudos sobre o Estado do Paraná. As

palestras serão dadas por profissionais habilitados para cada tema e incluídos no

PTD, dos professores, onde serão trabalhados conforme a necessidade e/ou

relevância dos conteúdos, objetivando que os resultados da prática pedagógica

tanto de educando quanto de educadores, sejam positivos através das ações

interdisciplinares.

Resultados Esperados:

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Que haja mudança de postura de conceitos quanto à formação de hábitos de

estudo, de responsabilidade, conhecimentos e respeito da cultura Afro-brasileira e

Africana, reconhecimento e preservação do Rio Bandeira; vivência da cidadania

plena do projeto Consciência, visando uma ação cooperativa de toda comunidade

escolar.

3.1.2 Plano de Ação dos Professores

O presente plano tem por objetivo interferir com a ação didático pedagógica

com vistas a contribuir para as mudanças sociais, levando em consideração o papel

político que tem a educação e a necessidade de formação integral e coletiva da

comunidade escolar, possibilitando uma intervenção efetiva na realidade.

AÇÕES DOS PROFESSORES:

− Apresentar o Regimento Interno

− Participar do processo de elaboração do planejamento anual,

semestral/bimestral;

− Propor o replanejamento das ações sempre que necessário;

− Identificar as dificuldades dos alunos e buscar soluções conjuntas para os

mesmos;

− Buscar mediante utilização dos procedimentos e recursos didáticos que

melhor atendam os objetivos propostos;

− Monitorar as atividades práticas de laboratório;

− Organizar e realizar debates e palestras de temas de interesse e

necessidade da comunidade escolar;

− Promover momentos de integração entre a escola e a família através das

manifestações culturais. Ex: Mostra Cultural, Festival de Música, Festa

Junina, Gincanas, etc.

− Avaliação diagnóstica.

− Palestras de incentivo aos estudos;

− Atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem, com a sua

inclusão no processo educativo;

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− Recuperação Paralela;

− Acompanhamento e encaminhamento de casos especiais: indisciplinas,

desvios comportamentais, problemas de aprendizagem.

− Solicitar a participação da família sempre que necessário;

− Incentivo na participação de projetos, gincanas, concursos, atividades

interdisciplinares.

− Prevenção e acompanhamento da evasão escolar.

3.1.3 Projetos Desenvolvidos na Escola

3.1.3.1 Meio Ambiente - Agenda 21:

Subtema: Rio Bandeira

− Conferência do meio ambiente, o curso do Rio Bandeira, de nosso

município, objetivando preservar, cuidar, vivendo em harmonia com a

natureza;

− Semana cultural e esportiva, com incentivo a prática da disciplina,

respeito e cooperação;

− Vivências coletivas, observação de normas e regras para a formação e

integração do plano de ensino da escola;

JUSTIFICATIVA:Tendo em vista a precária situação do Rio Bandeira que atravessa a sede do

município de Campo Bonito, desenvolveremos ações significativas para a

preservação do meio ambiente, interferindo com a ação didático pedagógica, com

vistas a contribuir para as mudanças sociais, levando em consideração o papel

político que tem a educação e a necessidade de formação integral e coletiva da

comunidade escolar, possibilitando uma intervenção efetiva na realidade.

OBJETIVO GERAL:I. Conhecer o conteúdo da Agenda 21 e a partir disso, um estudo sobre as reais

condições do Rio Bandeira.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:• Aprender de forma prática os conteúdos escolares;

• Articular o conhecimento científico com as outras áreas do conhecimento

( língua portuguesa, matemática, biologia, química, geografia, história,

filosofia, língua inglesa, arte);

• Caracterizar a comunidade Campo Bonitense sobre a importância da

preservação do Rio Bandeira;

• Incentivar a consciência ambiental (reciclagem, conservação e preservação

ambiental).

METODOLOGIA:Para que as ações se efetivem, será desenvolvido as seguintes atividades:

• Observação do Rio Bandeira na sede, com registro através de fotos,

filmagens e relatórios;

• Pesquisa em livros, jornais, revistas, internet, relacionados a educação

ambiental;

• Entrevistas com moradores mais antigos e atuais, para relatos sobre os

recursos do Rio Bandeira;

• Realização de reuniões e palestras com os moradores que residam nas

proximidades, esclarecendo sobre os problemas ali encontrados, bem como

dúvidas superiores que surgirem;

• Confecção de cartazes e murais com amostragem das pesquisas e realidade

do Rio Bandeira;

• Análise química da água;

• Levantamento da fauna e flora do rio atualmente;

• Excursão até as nascentes dos rios para verificar a atual situação em que se

encontra o rio;

• A execução do Tema será abordado entre os meses de fevereiro a novembro.

RECURSOS:Buscaremos parcerias, junto ao secretário de desenvolvimento econômico,

secretário saúde, Emater, SENAR, SANEPAR, alunos, professores, moradores das

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margens dos rios. Será necessário a utilização de ônibus, máquina fotográfica,

filmadora e outros materiais.

• Viveiro municipal; Gravador; Análise da água.

3.1.3.2 Projeto Consciência

Tema: Cidadania – Formação Integral

SUB TEMA: Regimento Interno, ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),

(Constituição Federal: valores / respeito / amizade / motivação...)

OBJETIVOS:Conhecer a legislação a que estão subordinados e amparados para exercer a plena

cidadania, dentro da sociedade a que estão inseridos.

JUSTIFICATIVA:Percebemos que a falta de informação leva as pessoas a cometer atos que podem

ser passivos de punições ou não, serem beneficiados e amparados por programas

sociais ou protegidos por leis. Assim justificamos o conhecimento da legislação

vigente, que garante ao sujeito interferir de maneira significativa na sociedade,

transformando e garantindo o bem estar.

METODOLOGIA:Para desenvolver esse projeto, faremos a apresentação dos documentos

legais para análise, através de atividades desenvolvidas em grupos com alunos de

Ensino Médio para socialização em linguagem apropriada para alunos de Ensino

Fundamental, confecção de painéis, realização de palestras e seminários e mesa de

debates, fórum de filmes de conscientização, os quais terão como principio trabalhar

os valores presentes na comunidade, como a motivação, o interesse pela escola,

suas funções, estrutura e organização; levando em consideração seu papel social

para a comunidade escolar, o qual será desenvolvido entre os meses de fevereiro a

julho.

AVALIAÇÃO:

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Observação de mudança de atitude e da interação da comunidade escolar no

cotidiano; com isso a escola acredita incentivar o trabalho realizado, o qual seja de

qualidade com os alunos e com a comunidade. Pretendemos ainda divulgar esses

projetos salientando que é uma possibilidade de incentivo também para experiências

entre os sistemas de ensino, fornecendo e subsidiando aos professores em seu

trabalho na escola.

Dessa forma o trabalho com projetos significa de fato uma mudança de

postura, uma forma de repensar a prática pedagógica e as teorias que lhe dão

sustentação, possibilitando o envolvimento, a cooperação e a solidariedade entre os

alunos, professores e comunidade no intuito de transformar a realidade por meio de

ações.

CRONOGRAMA:

MESES 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Orientação e explanação do Projeto

X

Levantamento da Fauna e da Flora do Rio Bandeira

X X

Entrevista X

Observação do Rio Bandeira

X

Análise química da água

X

Confecção de cartazes X

Orientação sobre a execução do tema e término das mesmas

X

52

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Reuniões e esclarecimento, execução do Tema

X

3.1.3.3 História da Cultura Afro-brasileira e Africana

Tema: Cidadania – Formação Integral

SUB TEMA: Socialização, valores: respeito e disciplina, colaboração mútua.

Tema: Cidadania – formação integral

OBJETIVO:Incentivar o aluno a conhecer suas raízes e árvore genealógica, levando o

aluno e refletir sobre suas atitudes, posturas e comportamento nas suas

convivências difíceis com os demais semelhantes.

JUSTIFICATIVA:O tema está sendo abordado para que os alunos e a Comunidade Escolar

compreendam que a nação também foi colonizada por etnia racial, e que os mesmos

contribuíram e muito para a formação do povo brasileiro.

METODOLOGIA:A metodologia se fundamentará no estudo de filmes, curtas, músicas, danças,

obras de artes, textos escolhidos a partir da realidade dos alunos, que permitem

tecer relações entre os conteúdos abordados e o cotidiano deles.

O desenvolvimento das atividades enfatizará a leitura e a discussão de textos

para o seu entendimento, o debate de ideias e a produção final de outros textos

utilizando linguagens variadas, incorporando novas ideias e valores étnicos, bem

como a utilização correta dos códigos linguísticos. O estudo da literatura afro-

brasileira, da religiosidade afro, da história do neocolonialismo na África e da luta de

seu povo permearão as pesquisas realizadas, procurando mostrar aos alunos a

inter-relação entre os conteúdos e a realidade, para que possam compreender a

relevância do despertar de consciência cultural, reafirmando a exaltação dos

aspectos étnicos, sociais e culturais como agentes formadores da cultura brasileira.

− Recursos a serem utilizados:

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− Pesquisas na internet/biblioteca sobre a cultura africana, crenças, religiões,

usos e costumes,exploração de outras fontes de pesquisas diversas como

literárias, leitura de vários tipos de textos: textos jornalísticos, literários,

poéticos, música, dança e aulas expositivas. Sendo assim, teremos

profissionais da área abordando sobre o tema, com pretensão de realização

durante o ano letivo, ou quando a escola proporcionar momentos próprios

como a realização da Semana Cultural, e/ou Concurso de Oratória, com

alunos do ensino fundamental e médio.

AVALIAÇÃO:- Apresentação da noite cultural e concurso de oratória.

3.1.3.4 Prevenção ao uso de drogas e sexualidade humana

Tema: Cidadania – formação integral

SUB - TEMA: Álcool, drogas, sexualidade, AIDS, DST

OBJETIVOS:

Desenvolver a consciência do educando sobre o conhecimento e a

valorização do seu próprio corpo, através da melhoria na qualidade de vida.

JUSTIFICATIVA:

Proporcionar melhorias na qualidade de vida, respeitando os valores éticos e

morais, onde a escola possa contribuir de forma a instrumentalizar a comunidade

escolar para o conhecimento das drogas, seus usos, benefícios e malefícios, bem

como manter uma vida saudável através da saúde corporal e mental, com

orientações também voltadas à sexualidade humana.

METODOLOGIA:

-Palestras, Depoimentos, Debates (confecção de cartazes), Teatros.

CRONOGRAMA:

MESES JUNHO AGOSTO SETEMBRO

Atividades Álcool Sexualidade

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Drogas Aids / DST

Depoimentos

Palestras

Teatro

Palestra

Debates

Teatro

Apresentação De Trabalhos

Finalização das

atividades

AVALIAÇÃO:

Realizar debate individual (sala) onde os alunos farão uma explanação dos

resultados positivos e negativos referentes aos trabalhos realizados. Questões

objetivas onde os professores irão trabalhar em suas disciplinas obtendo o resultado

final do projeto.

3.1.3.5 Semana Cultural e Esportiva

Tema: Cidadania – formação integral

Sub - tema: Socialização, valores: respeito e disciplina, colaboração mútua.

OBJETIVOS:

- Desenvolver o respeito mútuo entre os colegas de equipes, e equipes.

• Incentivar a prática esportiva como meio da melhora da qualidade de vida.

• Desenvolver atividades que valorizam a cultura de outros povos/etnias.

JUSTIFICATIVA:

Percebemos haver preconceitos entre grupos raciais em nossa escola, então

a necessidade de desenvolver este projeto para disseminar estas ideias negativas

através do conhecimento do outro.

Notamos que nossos alunos estão ocupando seus tempos ociosos com

atividades sedentárias, nocivas à saúde e até procurando diversão através das

drogas (álcool). Este projeto incentivará para a prática sadia do esporte, percebendo

seus prazeres em exercer tal atividade, fugindo do sedentarismo e das drogas.

METODOLOGIA:

- Desenvolver as seguintes atividades físicas:

- Xadrez, voleibol, futsal, atletismo, tênis de mesa, danças em geral;

- Cada sala deverá formar sua equipe, incluindo como responsável o

professor regente e um pai;

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- A realização dos jogos se dará de acordo com as faixas etárias dos alunos:

- Quintas e sextas séries (uma categoria);

- Sétimas e oitavas séries (outra categoria);

- Ensino Médio (outra categoria);

- Cada categoria será dividida em masculino e feminino;

- Além das atividades físicas, desenvolver também as culturais:

- Danças de salão, danças da cultura africana;

- Gincana, incluindo a participação da turma com atividades (tarefas

surpresas e tarefas pré/programadas);

- A cada atividade cumprida os jogos obedecerão às seguintes pontuações:

- Xadrez convencional = 10 pontos por vitória;

- Voleibol = campeão 20 pontos, vice 10 pontos, 3º lugar e 4º lugar 5 pontos;

- Futsal = campeão 05 pontos, vice 3 pontos, 3º lugar e 4º lugar 1 ponto;

- Atletismo = corrida 100 metros 10 pontos, revezamento 20 pontos e salto em

distância 10 pontos;

- Tênis de mesa = 5 pontos;

- Dança de salão = 50 pontos;

- Dança africana = 100 pontos;

- Participação ativa de toda sala = 100 pontos;

- Grito de guerra mais criativo = 100 pontos.

CRONOGRAMA:

MESES

MODALIDADES 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Xadrez X

Volibol X

Futsal X

Atletismo X

Tênis de mesa X

Dança de salão X

Dança africana X

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Gincana X

AVALIAÇÃO:

Observação após cada competição, avaliando o resultado final.

Participação em maior número de atividades escrita e objetiva com enquête

para avaliação dos objetivos e finalidades conquistados.

3.2 Plano de ação do Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o órgão colegiado composto por representantes da

comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões

político/pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe ao

conselho, também, analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o

cumprimento das finalidades da escola. Ele representa a comunidade escolar e

local, atuando em conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que

são de sua responsabilidade. Representa, assim, um lugar de participação e

decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas

educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão

democrática. Instância de discussão, acompanhamento e deliberação, na qual

procura incentivar uma cultura patrimonialista pela cultura participativa cidadã.

O Conselho Escolar é o sustentáculo do projeto político pedagógico,

representando os anseios da comunidade escolar e local, as prioridades e os

objetivos da escola e os problemas que precisam ser superados, por meio da

criação de práticas pedagógicas coletivas, onde terá a função de coordenar e

acompanhar.

O Conselho Escolar é composto pelo diretor, um representante dos

estudantes, representante de pai, professor, um membro da equipe pedagógica,

funcionário e um representante da comunidade local, com um suplente para cada

seguimento, sendo seus objetivos e finalidades expressos no estatuto do Conselho

Escolar.

O Conselho Escolar tem função:

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- Deliberativa: decidem sobre o Projeto Político Pedagógico e outros assuntos da

escola; aprovam encaminhamentos de problemas; garantem a elaboração de

normas internas e o cumprimento das normas dos sistemas de ensino e decidem

sobre a organização e o funcionamento geral da escola, propondo à direção as

ações a serem desenvolvidas; elaboram normas internas da escola sobre questões

referentes ao seu funcionamento nos aspectos pedagógicos, administrativos ou

financeiros;

- Consultiva: quando têm caráter de assessoramento, analisando as questões

encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresenta sugestões de

soluções, que poderão ou não ser acatadas pela direção da unidade escolar;

- Fiscais: (acompanhamento e avaliação): quando acompanham a execução das

ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o

cumprimento das normas da escola e a qualidade social do cotidiano escolar;

- Mobilizadora: quando promove a participação, de forma integrada, dos segmentos

representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades,

contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria

da qualidade social da educação (realização de um trabalho escolar que represente,

no cotidiano vivido, crescimento intelectual, afetivo, político e social dos envolvidos,

tendo como horizonte a transformação da realidade brasileira).

São ações do Conselho Escolar:

- Elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;

- Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento

Escolar;

- Promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e

valorize a cultura da comunidade local;

- Acompanhar os indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação,

aprendizagem, entre outros), propondo quando necessário, intervenções

pedagógicas e/ou medidas sócio/educativas visando à melhoria da qualidade social

da educação escolar;

- Debater e tornar claros os objetivos e os valores a serem coletivamente assumidos,

definir prioridades, contribuir para a organização do currículo escolar e para a

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criação de um cotidiano de reuniões de estudo e reflexão contínua, que inclua,

principalmente, a avaliação do trabalho escolar;

- Combater a improvisação e as práticas cotidianas que se mostram incompatíveis

com os objetivos e as prioridades definidas e com qualidade social da educação que

pretende alcançar;

- Estimular e desencadear uma contínua realização e avaliação do Projeto Político

Pedagógico da escola, acompanhando e interferindo nas estratégias de ação,

contribuindo para a criação de um novo cotidiano escolar, no qual, a escola e a

comunidade se identifiquem no enfrentamento não só dos desafios escolares

imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na realidade brasileira;

- Incentivar a criação de um ambiente que assegure as condições objetivamente

necessárias, quais sejam: professores e funcionários qualificados, infra/estrutura

necessária para um bom desempenho da unidade escolar, clima mobilizador;

- conhecer os estudantes, questionando e refletindo como a escola está trabalhando

para atendê-los; quais os dados relativos ao desempenho escolar; quais as

principais dificuldades na aprendizagem; como está sendo o trabalho dos

professores e especialistas que atuam na escola; a ação dos trabalhadores não –

docentes, a atuação dos pais ou responsáveis e seus respectivos papéis nesse

conjunto, refletindo cotidianamente, sobre a qualidade do trabalho que a escola está

realizando;

- Exercer uma ação essencialmente político – educativa;

- Deliberar sobre a gestão da unidade escolar, visando construir uma educação de

qualidade social;

• Construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico;

• Auto/avaliação e avaliação institucional.

3.3 Plano de ação da APMF (Associação de pais, mestres e funcionários)

- Trabalhar em conjunto com os demais segmentos: família/escola/comunidade;

- Organizar atividades educativas em prol da comunidade escolar como: palestras

informativas; reuniões;

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- Buscar parceiras junto a comunidade local/regional para o desenvolvimento de

projetos elencados de acordo com a necessidade da escola;

- Auxiliar em eventos promovidos pela escola como: Festa Junina; Baile; Rifa; Bingo

e ainda do NRE;

- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo para a

melhoria da qualidade do ensino;

- Serão realizadas avaliações quanto aos trabalhos e atividades desenvolvidas pela

APMF, através de reuniões convocadas para este fim.

Os pais foram convidados a virem a escola para juntos elaborarem as suas

propostas, dialogarmos sobre as ações a serem feitas e discutidas. Apresentamos

para os pais toda a realidade da escola, aspectos relevantes como o espaço físico,

financeiro e humano e as necessidades que devem ser melhoradas, foi elencado

também a questão da aprendizagem dos alunos. Após essa exposição deixamos o

espaço aberto para que os mesmos dialogassem a respeito e que colocassem suas

propostas, visando principalmente a qualidade do ensino.

Transcrevemos abaixo as ideias postas nesse encontro:

- No que refere ao aluno que usa transporte escolar e não tem frequência, que haja

uma parceria entre a Secretaria de Educação no sentido de punir os faltosos com a

suspensão do transporte;

- Quanto aos pais que não participam da escola, sugerimos a obrigatoriedade de

comparecer na escola ao menos uma vez a cada bimestre;

- Organizar um abaixo assinado para cobrar das autoridades a construção de uma

quadra fechada na escola;

O que fazer?

- os alunos devem atingir 75% de frequência escolar, caso contrário será reprovado;

- As faltas devem ser justificadas com atestado médico e/ou por força maior para

que os mesmos tenham direito de fazer provas em outro momento;

- Incentivo a participação de pais e/ou responsáveis na escola;

- Melhorar o relacionamento da escola com os pais de alunos;

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- Os pais que nunca participaram da escola devem ser convidados a participar de

promoções da escola para que haja uma maior interação entre a comunidade

escolar;

- Mural de agradecimento aos pais que participam da escola.

Financeiro:

− Cantina no espaço interno do Colégio;

− Contribuição voluntária da Comunidade Escolar, possibilitando assim apoio a

essa entidade;

− APMF, SEED e PDDE.

3.4 Plano de ação da Direção

Elaborar um plano de ação para administrar uma escola pública, leva a refletir

profundamente sobre o conhecimento da realidade e do contexto desta escola.

Fazer uma retrospectiva sobre toda experiência profissional, acumulada ao

longo da minha caminhada neste estabelecimento de ensino, dentro do processo de

organização do trabalho escolar. procura-se ver a distância entre o ponto de partida

(realidade) e o ponto de chegada (realidade a ser conquistada).

Percebe-se então quão grande é o compromisso com os alunos de uma

escola pública, os quais possuem nesta instituição, quase sempre, uma das únicas

possibilidades de acesso e apropriação do conhecimento, e que a formação

continuada de todos os segmentos da comunidade escolar constitui um pressuposto

para efetivar as transformações que se fazem necessárias para a construção

coletiva e uma educação emancipatória.

Acredita-se que atualmente, como gestor, devemos compartilhar com os

demais membros da comunidade escolar, tanto na elaboração da proposta

pedagógica e administrativa, como em sua implantação no dia-a-dia de nossa

escola, proporcionando a todos a oportunidade de exercer suas ações com

afinidades, aptidões e crescimentos, buscando priorizar o Nós e não o Eu.

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Diante dessas reflexões nos comprometemos desenvolver o plano de ação do

Colégio Estadual José Bonifácio, o qual venha a contribuir com toda a comunidade

escolar dando ênfase em:

- Desenvolver um trabalho em conjunto com a comunidade escolar (APMF,

Conselho Escolar, Professores, Funcionários e alunos), visando o desenvolvimento

e o crescimento de nossos educandos;

- Oportunizar os professores e funcionários na participação dos cursos de

capacitação;

- Valorizar o trabalho de todos os profissionais da educação, oportunizando

encontros para que participem democraticamente do processo educativo;

- Buscar junto aos órgãos competentes, recursos para aquisição de materiais

didáticos e pedagógicos, melhoria do prédio escolar, biblioteca e laboratórios

(informática e biologia), para que o ambiente escolar seja um local onde possibilite

um aprendizado de qualidade;

- Zelar pelo patrimônio desta escola;

- Incentivar a participação de alunos e professores nas atividades educacionais

promovidas pelo NRE e SEED;

- Motivar alunos e professores para desenvolverem projetos que visem a melhoria

educacional;

- Desenvolver um trabalho integrado entre escola, NRE e SEED, cumprindo as leis e

normas que regem a educação;

- Fazer uma gestão democrática, fortalecendo o colegiado, com espaço aberto a

tomadas de decisões coletivas.

O papel fundamental da educação é criar condições político/pedagógicas ao

desenvolvimento do potencial de cada indivíduo, ajudando a torná-lo um ser humano

completo, nas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.

Buscar com amor e compromisso ajudar na formação de nossos educandos

para que sejam capazes de construir uma sociedade melhor, mais justa e igualitária.

3.5 Plano de ação da Equipe Pedagógica

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A finalidade do trabalho da Equipe Pedagógica é propor medidas de re-

estruturação da educação, possibilitando o progresso técnico-científico e o acesso

ao conhecimento, com o objetivo de adequar a educação às novas necessidades e

especificidades do mercado, contribuindo para que os educandos possam

desenvolver e exercer com responsabilidade suas atividades pedagógicas.

sobre a necessidade de formação humana, subsidiar os professores e

orientar os educandos para um melhor desenvolvimento pedagógico educacional,

levando assim, o aluno a buscar um conhecimento que expressa na prática os

sentimentos em relação ao outro, formando o cidadão capaz de enfrentar os

problemas da sociedade capitalista em que vivemos.

Proporcionar condições aos professores e educandos para que desenvolvam

suas práticas pedagógicas com responsabilidade e harmonia suprindo as

necessidades, visando um aprender eficiente e capaz de alcançar resultados

satisfatórios. Orientar os educandos para uma boa integração na comunidade

escolar, buscando e resgatando valores que venham contribuir para a formação

plena do ser humano, onde as diferentes personalidades sejam valorizadas e

respeitadas, formando assim, com igualdade, um cidadão crítico, criativo e atuante

na sociedade onde vive.

A equipe deve agir de modo solidário e coerente com educandos que

apresentem dificuldades de aprendizagens educacional ou disciplinares, dando aos

mesmos, oportunidades de superação, recuperando assim o seu rendimento na

aprendizagem, passando segurança, melhorando a confiança em si mesmo.

Diante do exposto propomos nossas ações enquanto equipe pedagógica:

• Coordenar a construção curricular da escola, a partir das políticas

educacionais da SEED/PR e das DCE's;

• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para

a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;

• Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

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• Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os

profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

• Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do PPP e da

Proposta Curricular da escola, intervindo na elaboração do calendário letivo,

na formação de turmas, na definição e distr4ibuição do horário semanal das

aulas e disciplinas, do recreio, da hora/atividade e de outras atividades que

interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

• Coordenar, junto a direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a

partir de critérios legais, pedagógicos/didáticos e da proposta pedagógica da

escola;

• Acompanhar o trabalho pedagógico/didático desenvolvido na escola pelos

profissionais que nela atuam;

• Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho

pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;

• Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o

desenvolvimento e aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme

o PPP, a Proposta curricular e o Plano de Ação da Escola e as Políticas

Educacionais da SEED;

• Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do

processo de aquisição de livros e periódicos;

• Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao

coletivo de professores da escola, e ainda promover estudos sistemáticos,

troca de experiências, debates e oficinas pedagógicas;

• Organizar a hora/atividade dos docentes, de maneira a garantir que esse

espaço-tempo seja de reflexão/ação sobre o processo pedagógico

desenvolvido em sala de aula;

• Organizar a realização dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão/ação sobre o trabalho pedagógico, além de

coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse

processo;

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• Elaboração com direção do instrumento de avaliação institucional garantindo

que todas as instâncias de trabalho desenvolvido na escola sejam avaliados

pela comunidade escolar – aplicação do instrumento – tomada de decisão a

partir do coletivo escolar;

• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramentos do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

Detalhamento das Ações:

1. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do PPP e do

Plano de Ação da escola, adequação e discussão do planejamento anual;

2. Reunir com os professores no início do ano letivo para definir

atividades/cronograma para o período de sondagem;

3. Observar os preceitos constitucionais, a Legislação Educacional em vigor

e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática

educativa.

4. Reunir por bimestre, juntamente com direção e docentes para planejar o

período de sondagem das atividades a serem realizadas;

5. Levantar o número de alunos com defasagem de aprendizagem e

encaminhar para a sala de apoio;

6. Viabilizar o cumprimento das reuniões bimestrais;

7. Executar e analisar junto com professores cronograma dos projetos de

natureza pedagógica a serem implantados na escola;

8. Levantar com cada professor subsídios para execução dos projetos;

9. Realizar dois eventos anuais um em cada semestre;

10. Definir e executar o cronograma de ação de acordo com o projetos de

formação continuada;

11. Combate à evasão escolar;

12. Reuniões com a Equipe;

13. Hora atividade, será feito acompanhamento das mesmas e orientações

caso haja necessidade;

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14. Avaliação Institucional;

Cronograma da Ações:

Nº FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGOS.

SET. OUT. NOV. DEZ.

1 X X2 X3 X X4 X5 X X6 X X X X7 X X X X X8 X X9 X X10 X X X11 X X X X X12 X X X X13 X X X X X X X X X X X14 X X X X X X

OBJETIVO GERAL

Garantir a execução de todas as ações previstas de maneira que venha

desenvolver no aluno o conhecimento de suas capacidades afetivas, físicas e

cognitivas para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da

cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Acompanhar com o professor o planejamento anual;

• Definir e aplicar as ações já definidas no início do ano letivo;

• Orientar o professor na elaboração do planejamento diário;

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• Encaminhar os alunos com defasagem de aprendizagem para avaliação,

quando se fizer necessário;

• Sensibilizar os pais quanto ao seu compromisso na aprendizagem de seu

filho;

• Auxiliar os professores no desenvolvimento dos projetos;

• Realizar eventos que proporcionam a visita da família na escola;

• Realizar encontros de formação continuada para a troca de experiências;

• Acompanhar o desenvolvimento da formação continuada na sala de aula;

• Estudo e adequação do PPP de acordo com as mudanças das leis

educacionais;

• Viabilizar o cumprimento de reuniões bimestrais;

Na última semana do ano letivo realizaremos a última reunião pedagógica,

onde os professores receberão um questionário de avaliação do ano letivo.

O instrumento de avaliação contemplará todas as ações definidas no plano

de ação. Os resultados das análises dos instrumentos servirão como fonte para o

replanejamento do próximo ano.

3.6 Plano de ação da Hora Atividade

A hora atividade é uma conquista dos educadores do Estado do Paraná, a

qual tem por finalidade a administração do tempo escolar para os avanços nas

práticas pedagógicas. Momento privilegiado ao educador para estudar, preparar

suas aulas, e estar em contato com novas metodologias de ensino visando a

aprendizagem escolar.

Neste ano letivo de 2010 acompanharemos o desenvolvimento da hora

atividade, com vistas a estabelecer uma dinâmica de trabalho interdisciplinar bem

como, o espaço para leituras, estudos e desenvolvimento de práticas de

atendimento ao aluno, onde o docente terá a liberdade de organizar seu tempo para

melhor encaminhar suas atividades em sala de aula. Nesse momento da hora-

atividade, será também um momento para troca de experiências entre os docentes,

privilegiando o encontro dos profissionais da mesma área e disciplina de atuação.

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3.7 Plano de ação dos Funcionários

Os Agentes Educacionais I e II, assumem um papel importante, quando

decidem fazer parte da Gestão Democrática da escola.

Na escola, a função dos Agentes Educacionais I e II não é apenas servir de

apoio ao processo educacional, mas sim contribuir para a aprendizagem dos alunos,

cada um em sua função. Para tanto precisamos ter conhecimento do Regimento

Escolar, Regimento Interno, das Leis que regulamentam a vida legal dos alunos, das

Leis que regem e dispõem sobre nossa função dentro da escola e do próprio Projeto

Político Pedagógico.

Para estarmos conscientes sobre nossas funções e para poder realizar nosso

trabalho da maneira mais efetiva, devemos participar das Semanas de Capacitação

que são oferecidas na escola, dos Grupos de Estudo que são oferecidos pela

Secretaria de Educação, dos cursos como o NRE Itinerante, que são oferecidos pela

Secretaria de Educação através do Núcleo Regional de Educação.

Os Agentes Educacionais I, que já foram chamados de Auxiliar de Serviços

Gerais devem realizar reuniões entre seus pares e com a direção escolar para

definir a organização do trabalho, repassando as condições de trabalho e materiais

necessários para o cumprimento das funções

Os Agentes Educacionais II, que trabalham na área administrativa da escola,

devem fazer periodicamente reuniões para atualização das leis pertinentes ao

Sistema Estadual de Ensino, para avaliação do trabalho realizado e também

reuniões com a direção escolar para planejamento das atividades desenvolvidas.

1 OBJETIVOS

1.1 Objetivos Gerais:

1.1.1 Estabelecer um bom relacionamento entre funcionários, professores e alunos,

para facilitar o trabalho em equipe.

1.1.2 Prestar atendimento de qualidade à comunidade escolar, alunos, professores,

Direção, Equipe pedagógica, NRE e a todos mais que necessitarem de auxílio no

que estiver no âmbito dos funcionários.

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1.2 Objetivos Específicos:

1.2.1 Organizar a legislação básica, os amparos legais, leis, decretos, resoluções,

pareceres, deliberações federal e estadual, que possam subsidiar ações

pedagógicas e administrativas;

1.2.2 Refletir sobre a importância do funcionário, para o bom desempenho do

Estabelecimento;

1.2.3 Estar ciente de seu papel de educador, trabalhando com alunos;

1.2.4 Interagir com os professores, equipe pedagógica e demais funcionários, com o

objetivo de cumprir todas as tarefas necessárias;

1.2.5 Cumprir horários e estar informado sobre as atividades realizadas pelos

alunos.

2 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Os funcionários têm seu princípio orientador baseado, na documentação

escolar, prestação de suporte aos professores, equipe pedagógica e direção, sendo

responsável por toda parte burocrática. Atendendo os alunos em suas

necessidades, como: biblioteca, atestados, transferências etc.

Devem atender e servir a comunidade em suas visitas a escola e cuidar para

a boa apresentação da escola e dos bens que nela se encontram.

3 AÇÕES, DETALHAMENTOS E CONDIÇÕES

3.1 Agente Educacional I (Funcionários Serviços Gerais)

3.1.1 Estar atento na elaboração do cardápio, na higiene e preparação da merenda

escolar, cuidando para que a mesma seja servida dentro do horário estipulado.

3.1.2 Atender os alunos enquanto no pátio, e cuidar para que não entre pessoas

estranhas nas dependências do Colégio sem a prévia autorização.

3.2 Agente Educacional II (Funcionários Administrativos)

3.2.1 Na biblioteca: arrumação, seleção dos livros e prestar auxilio ao aluno e

comunidade nas pesquisas em geral.

3.2.2 Ter em mãos em tempo hábil toda a documentação solicitada pela direção,

pedagogos e alunos, tendo em vista que os documentos devem estar arrumados de

maneira a facilitar esse trabalho.

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3.2.3 Atender as solicitações NRE, e repassá-las na íntegra aos demais, sempre que

necessário.

3.2.4 Trabalhar em conjunto com a comunidade escolar, na preparação dos eventos

escolares.

4 COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE AGENTE EDUCACIONAL I

O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

4.1 Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as nor-

mas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregula-

ridade à direção;

• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estu-

dantes, quando solicitado pela direção;

• atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especi-

ais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de hi-

giene e de alimentação;

• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, anda-

dores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a partici-

pação no ambiente escolar;

• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimen-

tação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e

as correspondentes ao uso do banheiro;

• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas ativi-

dades escolares;

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• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respei-

tado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciati-

va própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus cole-

gas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade esco-

lar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

4.2 São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha do

estabelecimento de ensino:

• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo

as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segu-

rança;

• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposi-

ção do estoque da merenda escolar;

• conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

• receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozi-

nha e da merenda escolar;

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• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respei-

tado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciati-

va própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer ne-

cessário;

• respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de prepa-

ração ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus cole-

gas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade esco-

lar;

• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as es-

pecíficas da sua função.

4.3 São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

• coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término

dos períodos de atividades escolares;

• zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as nor-

mas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabeleci-

mento de ensino;

• comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segu-

rança dos alunos;

• controlar e acompanhar a entrada de pessoas estranhas sem

• autorização no prédio e áreas adjacentes;

• percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alu-

nos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

• encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

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• observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregulari-

dades;

• acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando

se fizer necessário;

• auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respei-

tado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciati-

va própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

• zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e mate-

riais didático - pedagógicos;

• auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático - pedagógicos;

• atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus cole-

gas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade esco-

lar;

• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as es-

pecíficas da sua função.

5 COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE AGENTES EDUCACIONAIS II

A função dos Agentes Educacionais II é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento

de ensino.

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O Agente Educacional II que atua na secretaria como secretário(a) escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

5.1 Compete ao Secretário Escolar:

• conhecer o Projeto Político - Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimen-

to de ensino;

• distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais Agen-

tes Educacionais II;

• receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

• organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instru-

ções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

• efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

• elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminha-

dos às autoridades competentes;

• encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

• organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regulari-

dade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

• responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do alu-

no, respondendo por qualquer irregularidade;

• manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatiza-

do;

• organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

• atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando infor-

mações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funciona-

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mento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento

Escolar;

• zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da se-

cretaria;

• orientar os professores quanto ao prazo de entrega e recolhimento do Livro

Registro de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento es-

colar dos alunos;

• cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

• registrar nos livros registros de classe, a movimentação de remanejamento,

transferências recebidas e expedidas durante todo o ano letivo;

• organizar o livro - ponto de professores e funcionários, encaminhando ao se-

tor competente a sua freqüência, em formulário próprio;

• secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

• conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

• comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por inicia-

tiva própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

• manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáti-

cos;

• fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus cole-

gas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade esco-

lar;

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• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as es-

pecíficas da sua função.

5.2 Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

• cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

• atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações

e orientações;

• cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por inicia-

tiva própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

• controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

• organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu

setor;

• efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

• organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

• classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando

a movimentação de expedientes;

• realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial

do estabelecimento, sempre que solicitado;

• coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

• executar trabalho de mecanografia, e reprografia;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

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• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus cole-

gas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade esco-

lar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

5.3 Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar, indicado pela

direção do estabelecimento de ensino:

• cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando or-

ganização e funcionamento;

• atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo

de livros, de acordo com Regulamento próprio;

• auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta peda-

gógica curricular do estabelecimento de ensino;

• auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, en-

tre outros;

• encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das neces-

sidades indicadas pelos usuários;

• zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

• registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

• receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da bibli-

oteca;

• manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando

pela sua manutenção;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por inicia-

tiva própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

• auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

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• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus cole-

gas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade esco-

lar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

3.8 Plano de ação dos Educandos

A partir de diálogos/debates com os alunos do ensino fundamental e médio,

estabelecemos como metas o investimento em ações que contribuam para o

desenvolvimento de práticas de hábitos de estudo, determinando momentos

específicos para estudo em casa; motivação e responsabilidade pessoal para que o

processo de aprendizagem se efetive de forma satisfatória tanto da parte do

educador como do educando; maior incentivo ao apoio e participação dos pais com

relação à vida escolar de seus filhos.

1 – ÁREAS DE AÇÃO:

- Trabalho educativo de conscientização junto aos alunos quanto a importância da

disciplina para hábitos de estudo (horários pré-determinados); a partir de leituras de

textos informativos, vídeos, bibliografias, palestras aos pais/alunos entre outros;

2 – Temas que serão incluídos nas Propostas Pedagógicas Curriculares:;

− Semana Bonifácio – Semana cultural e esportiva;

− Cultura Afro-brasileira e Africana

− Agenda 21 – Meio Ambiente – Rio Bandeira;

− Consciência – Cidadania e Direitos Humanos;

− Gênero e Diversidade Sexual

− Prevenção ao uso indevido de drogas.

3 – NÍVEIS DOS ESTUDANTES ENVOLVIDOS:

• Ensino fundamental (5ª a 8ª Séries) e Ensino Médio

– AÇÕES PREVISTAS:

Em função do diagnóstico levantado, as ações previstas serão executados no

decorrer do período letivo, envolvendo todos os segmentos da escola, onde se

espera que os resultados sejam alcançados de forma positiva, modificando a prática

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pedagógica tanto de educando quanto educadores, através das ações

interdisciplinares.

5 – PARCERIAS:

Pais, Conselho Tutelar, Pastorais das Igrejas, Prefeitura Municipal através de

suas secretarias, NRE, EMATER/IAP, SANEPAR, COPEL, COOPERATIVAS

AGRÍCOLAS, EMPRESAS LOCAIS;

6 – RESULTADOS ESPERADOS:

Que haja mudança de postura de conceitos quanto à formação de hábitos de

estudo, de responsabilidade, conhecimento e respeito da cultura Afro-brasileira e

Africana, reconhecimento e preservação do Rio Bandeira; vivência da cidadania

plena através do projeto Consciência. Os projetos visam uma ação cooperativa de

toda a comunidade escolar.

7 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO:

Através da participação efetiva e interesse demonstrado pelos alunos, pelo

envolvimento da escola como um todo.

3.9 Plano de Ação para a Inclusão – Educação Especial

Nos últimos anos, teoricamente a Educação Especial, vem ganhando espaço

na sociedade, rompendo com as tradicionais práticas segregativas e adotando

procedimentos que contribuem para a garantia dos direitos, possibilitando a

participação da pessoa com deficiência em seu meio como sujeito ativo e

participativo. Temos claro que é responsabilidade de todos o desenvolvimento de

práticas que contemplem com programas de apoio para os educandos, seus

educadores e família para os desafios da aprendizagem escolar.

Entendemos que é necessário a capacitação docente para as adaptações

curriculares, reconhecendo a diversidade e assim desenvolver um trabalho

pedagógico comprometido com a aprendizagem coletiva.

A escola precisa ser adaptada eliminando as barreiras arquitetônicas para a

livre locomoção e acesso dessas crianças de acordo com a necessidade de cada

uma.

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No entanto percebemos a necessidade de buscar adaptação de recursos

materiais e físicos para serem utilizados pelos professores para melhor

desenvolvimento dos mesmos. A diferença do trabalho de sala de aula dentro de um parâmetro curricular

comum ajudará a escola a responder as necessidades de aprendizagem de todos os

alunos e constitui o difícil caminho da inclusão. Portanto, a escola deve criar

condições de adequações as necessidades do aluno, cada um com suas

peculiaridades, isto é, atender a diversidade que se apresenta na sala de aula.

Isso nos faz repensar que é necessário urgentemente as práticas, currículos e

programas para melhorar ou implantar definitivamente uma educação que atenda as

perspectivas dos sujeitos respeitando as suas capacidades físicas, motoras ou

intelectuais. A avaliação escolar deve ser repensada com vistas a atender a

aprendizagem de todos os alunos, de forma que o processo ensino aprendizagem

não seja marcado por uma lógica excludente, portanto deve levar em consideração a

motivação do aluno, seu deslocamento social dentro da própria escola, evitando o

abandono e a evasão, que vão, muitas vezes culminar com a exclusão social.

No Colégio Estadual José Bonifácio, os alunos com necessidades

educacionais especiais vem sendo atendidos desde o ano de 2005. Entretanto este

atendimento até então não havia recebido a diferenciação necessária. O

atendimento é na forma de Sala de Recursos Multifuncionais (AEE); Atendimento

Educacional Especializado, as quais trabalham com as áreas de deficiência mental e

distúrbios de aprendizagem.

Segundo a Deliberação Nº 02/03, do Conselho Estadual de Educação e a

Instrução Nº 05/2004, da Secretaria de Estado da Educação, a sala de recursos é

um serviço de apoio pedagógico especializado, no qual o professor realiza a

complementação ou suplementação curricular, usando procedimentos e materiais

específicos. Trata de um serviço de apoio especializado para alunos de 5ª a 8ª série,

ofertado no período contrario daquele em que o aluno frequenta na Classe Comum,

com professor especialista em Educação Especial, onde o atendimento pedagógico

se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento

onde possa ocorrer o processo da aprendizagem.

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O atendimento no programa pode se estender para alunos de escolas

próximas nas quais ainda não exista sala de recursos.

Entendemos que o trabalho realizado nas salas de recursos deve ser o de

suplementar, aprofundar, enriquecer o currículo e complementar o atendimento

educacional.

A filosofia do trabalho na Sala de Recursos está calcada no respeito as

diferenças individuais, bem como no direito de cada um ter oportunidades iguais.

Para assegurar esse direito e seguindo as Linhas Pragmáticas do Ministério da

Educação e Cultura – MEC, que se destina a crianças na faixa etária com sete anos

em diante, que dizem respeito as áreas de desenvolvimento infantil a serem

trabalhadas com vista ao progresso global dos alunos.

A sala de Recursos no momento está atendendo 24 alunos, segundo um

cronograma preestabelecido e amparado na instrução nº 05/04, a qual propõe que o

trabalho seja realizado pelo discente com grupos. Dessa forma, procuramos

trabalhar com um grupo de 10 e outro com 11 alunos, com atendimento

individualizado a cada educando, com atividades diferenciadas, levando em

consideração as especificidades de cada um.

Encontra no processo de inclusão 2 alunos surdos, atendidos no CAES

(Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez), 5 alunos com deficiência

intelectual e 19 alunos com distúrbios de aprendizagem, alunos provenientes de

classes especiais, recebendo atendimento na sala de recursos e sala de apoio. De

acordo com as Diretrizes Nacionais a sala de recurso é um serviço de apoio

pedagógico especializado, em que o professor realiza a complementação curricular,

usando procedimentos e materiais específicos. As atividades realizadas são de

acordo com o desenvolvimento e a especificidade de cada educando, conforme as

áreas do desenvolvimento: área motora, área cognitiva e área afetiva emocional,

sendo essas desenvolvidas e acompanhadas em forma de relatórios encaminhados

ao NRE, semestralmente. A articulação entre os professores é realizada através de

conversas nos conselhos de classe, nos quais se orienta sobre o desenvolvimento

dos alunos, bem como sistema de avaliação e atividades diferenciadas.

Desta forma, orientamos os educadores para as seguintes observações aos

alunos incluídos em salas regulares:

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3.9.1 Deficiência auditiva

Deficiência auditiva, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir,

isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo. A deficiência auditiva é

uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas

especiais, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um

indivíduo que apresente um problema auditivo.

Por sua vez, a deficiência auditiva é um défice adquirido, ou seja, é quando se

nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perde.

Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar

oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de

outra forma.

Em certos casos, a pessoa pode dispor do uso de aparelhos auditivos ou a

intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de

minimizar ou corrigir o problema.

Tipos de deficiência auditiva:

• Deficiência Auditiva Condutiva

• Deficiência Auditiva Sensório-Neural

• Deficiência Auditiva Mista

• Deficiência Auditiva Central / Disfunção Auditiva Central / Surdez Central

Mesmo com o avanço da sociedade, ainda hoje, crianças e jovens sofrem

preconceito e enfrentam problemas por serem deficientes auditivos e precisarem

usar aparelhos para a correção da perda de audição. Nesse sentido, é importante

que o professor tenha conhecimento sobre o que é deficiência auditiva e quais as

suas possíveis implicações para a criança. Na sala de aula, o aluno deficiente

auditivo deve sentar nas primeiras fileiras, de forma que possa enxergar o professor

de frente. O Docente deve também informar, preparar e conscientizar sobre a

questão da deficiência auditiva, preparando a turma sobre essa questão para que

possam conviver com a diferença de forma natural.

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A política de inclusão se deve ao fato dos alunos com necessidades

especiais encontrarem modelos positivos nos colegas e assim poderem contar com

assistência por parte dos colegas, sendo que cresce e aprende a viver em

ambientes integrados, podendo requerer dele a satisfação de suas necessidades

educacionais, sociais e culturais.

Considerando que a meta atual da educação para os alunos com

necessidades especiais com deficiência auditiva passou a enfocar também os

aspectos acadêmicos e linguísticos, as diretrizes que têm sido traçadas conduzem

às seguintes conclusões:

- a educação de surdos deve acontecer, preferencialmente, na rede regular

de ensino;

- o conteúdo programático a ser desenvolvido é o mesmo do ensino regular;

- a orientação educacional permite o acesso, pelo aluno, a duas línguas: a

língua de sinais brasileira e a língua portuguesa;

- a reabilitação é parte do aprendizado de língua portuguesa, em sua

modalidade oral, própria, principalmente, para o caso de alunos que iniciaram sua

educação na faixa etária de zero há seis anos;

- a aprendizagem da modalidade oral e principalmente da modalidade

escrita do português constitui tarefa cotidiana dos professores da classe especial, da

sala de recursos e de classe comum do ensino regular.

No ano de 2010, está incluído dois alunos surdos no sistema regular de

Ensino Médio e sua integração representa um processo individual (para o aluno) e

acarreta uma reorganização institucional (para a escola), portanto se faz necessário

estabelecer, neste momento oportuno, o assessoramento pedagógico, visto que não

dispõe de interprete e que sua aprendizagem está diretamente relacionada às ações

desencadeadas no processo de ensino, através da revisão, reorganização e re-

estruturação dos encaminhamentos metodológicos pertinentes à classe comum do

Ensino Regular.

Recomendamos ao professor que desenvolva o processo ensino/

aprendizagem com o aluno surdo, adotando a mesma proposta curricular do ensino

regular, com adaptações que possibilitem:

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- O acesso ao currículo, utilizando sistemas de comunicação alternativa, como a

Língua Brasileira de Sinais, a mímica, o desenho, a expressão corporal;

- A utilização de técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliações compatíveis

com as necessidades do aluno surdo, sem alterar os objetivos da avaliação e o seu

conteúdo, como, por exemplo, maior valorização do conteúdo em detrimento da

forma da mensagem expressa;

- A supressão de atividades que não possam ser alcançadas pelo aluno surdo,

devido à sua deficiência, é subsidiada por outras mais acessíveis, significativas e

básicas. Por exemplo: O “ditado” cujo objetivo para os alunos ouvintes, é verificar a

ortografia das palavras, transformando em “teste de leitura labial”. Porém, não se

justifica a eliminação de conteúdos curriculares.

- Os alunos com deficiência auditiva devem ficar sempre na primeira fila na sala de

aula. Se possível, o aluno deve utilizar um recurso acústico (Prótese Auditiva e/ ou

Sistema de FM), para ampliar o som da sala;

- Há alunos que conseguem ler os movimentos dos lábios. Assim, o professor e os

colegas devem falar o mais claramente possível, evitando estar de costas enquanto

fala. É extremamente difícil para estes alunos anotarem nas aulas, durante a

exposição oral da matéria, principalmente aqueles que fazem leitura labial enquanto

o professor fala;

- É sempre útil fornecer uma cópia dos textos com antecedência, assim como uma

lista da terminologia técnica utilizada na disciplina, para o aluno tomar conhecimento

das palavras e do conteúdo da aula a ser lecionada. Pode também estar incluído na

sala de aula um intérprete, para esses educandos (uso de linguagem de sinais);

- Este estudante poderá necessitar de tempo extra para responder aos testes;

- O professor deve falar com naturalidade e clareza, não exagerando no tom de voz;

- O professor deve evitar estar em frente à janela ou outras fontes de luz, pois o

reflexo pode obstruir a visão;

- Quando falar, não bloquear a área à volta da boca;

- Quando utilizar o quadro ou outros materiais de apoio audiovisual, como: TV

pendrive, mapas, globos, cartazes, entre outros. O professor deve primeiro expor os

materiais para então só depois explicar ou vice-versa (ex. escreva o exercício no

quadro ou no caderno e explique depois e não simultaneamente);

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- Repita as questões ou comentários durante a discussão ou conversas e indique

(por gestos) quem está a falar, para uma melhor compreensão por parte do aluno;

- Escreva no quadro ou no caderno do aluno datas e informações importantes, para

assegurar que foram entendidas;

- Durante os exames, o aluno deverá ocupar um lugar na fila da frente para melhor

ouvir esclarecimentos do docente. Um pequeno toque no ombro do aluno poderá ser

um bom sistema para lhe chamar a atenção, antes de fazer um esclarecimento.

3.9.2. Deficiência física

É uma variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo em

termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala, como decorrência de

lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou ainda, de más - formações

congênitas ou adquiridas.

A escola recebendo aluno com deficiência física em classe comum, o docente

deve refletir sobre os seguintes aspectos:

− Uma pessoa sentada, ficar olhando para cima por muito tempo, se torna

incomodo. Portanto, ao dialogar com uma pessoa que usa cadeira de rodas

por um período longo, se torna cansativo, lembre de sentar, para que ambos

fiquem com os olhos no mesmo nível;

− Ao acompanhar uma pessoa deficiente que anda devagar, com auxílio ou não

de aparelhos ou bengalas, para que ela não se esforce para acompanhá-lo;

− Uma tentativa de ajuda inadequada pode até causar acidentes. Pergunte e

saberá como agir e não se ofenda se a sua ajuda não for necessária;

− Trate naturalmente, converse com naturalidade, fale a respeito de todos os

assuntos, mesmo aqueles em que o deficiente não pode atuar fisicamente,

como algumas modalidades esportivas, danças, etc...;

− Olhe nos olhos, nunca converse ao lado da pessoa ou atrás, pelas costas,

fora da linha de visão;

− Não tente ajudar o deficiente sem que ele peça ajuda - "Não avance o sinal" -

isso pode significar pena ou super proteção; nunca empurre sua cadeira de

rodas, sem que ele peça, nunca pegue ou mexa em sua cadeira de rodas

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sem seu consentimento, a não ser que você tenha uma grande proximidade

pessoal ou uma relação estreita, não pegue no braço de alguém usando

bengalas, muletas ou andadores, pois isso poderá fazer com que ele caia;

− Quando o deficiente estiver acompanhado por uma ou mais pessoas e você

pretender perguntar algo a ele, dirija a palavra diretamente a ele, nunca

pergunte sobre ele para pessoas que o estão acompanhando;

− Caso tenha curiosidade sobre o defeito físico, pergunte com naturalidade,

sem ficar se lamentando sobre o que gerou o defeito físico ou o que isso traz

de dificuldades no dia a dia, porque, só assim, a sociedade ficará esclarecida

e informada sobre o assunto, diminuindo o preconceito, a discriminação e

quebrando tabus e inverdades;

− Caso queira convidar o deficiente para visitar algum lugar, eventos sociais,

restaurantes, cinemas, viagens, etc, nunca diga que o lugar é impossível para

ele ir. Se conhecer o local, o acesso, explique quais são as dificuldades,

facilidades e dê a sugestão de pesquisar sobre os assuntos, para que ele

analise os prós e contras e decida o que fazer, sem causar transtornos a ele e

às pessoas que o cercam.

3.9.3. Sala de Apoio

A finalidade de se trabalhar em sala de apoio na escola se justifica na medida

em que se encontra dificuldades nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, nas turmas regulares de 5ª séries.

Segundo a instrução 022/2008 da Secretaria de Estado da Educação,

baseada na resolução nº 371/2008, a Sala de Apoio tem por objetivo trabalhar as

dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem

como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares, por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no

contraturno.

A Escola como um todo está sempre em constante renovação, na busca de

um ensino de qualidade e nesse sentido a sala de apoio pretende levar o aluno a

desenvolver a capacidade de comunicação de ideias, descrever, representar e

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apresentar resultados com precisão e ainda o acesso aos saberes linguísticos,

aperfeiçoar conhecimentos, valores e trabalhar cooperativamente, respeitando o

modo de pensar e agir dos colegas. Identificar os conhecimentos da língua materna

e cálculos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e

perceber o caráter intelectual. Selecionar, organizar e produzir informações

relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente.

O aluno da Sala de Apoio à Aprendizagem não tem um período definido para

frequentar essa turma no contraturno. Por isso, tão logo o professor detecte que

suas dificuldades foram sanadas, o aluno continuará estudando Matemática,

apenas na turma regular e outro colega que apresente dificuldades em Matemática

poderá ocupar o seu lugar.

AVALIAÇÃOA Sala de Apoio à Aprendizagem tem uma característica própria que que é a

de buscar “preencher as lacunas” que o aluno trouxe das séries iniciais. Portanto, a

avaliação deverá contar além de tudo com a sensibilidade do professor em sua

avaliação da aprendizagem do aluno, sendo essas, realizadas de maneira constante

e cumulativa.

Os critérios para a avaliação, levarão em consideração o desenvolvimento

processual do aluno frente os objetivos propostos do ensino e a avaliação envolverá

todos os participantes do processo de ensino e aprendizagem.

Tendo em vista a observação para a intervenção no processo de

aprendizagem serão utilizados diversos instrumentos, entre estes: observação pela

professora na oralidade, escrita, leitura e cálculos para superação das dificuldades

diagnosticadas.

Diante dos resultados encontrados se estabelecerá estratégias de intervenção

visando o desempenho satisfatório do aluno.

A escola com sua equipe pedagógica manterá assessoria e organização das

decisões e metas diante dos encaminhamentos e ações estabelecidas.

3.10 Desafios Educacionais Contemporâneos

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Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma

historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras

vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na

sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois

estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de

educandos e educadores.

A abordagem pedagógica desses assuntos, a partir dos conteúdos

escolares e da apropriação dos conhecimentos sistematizados, visa propiciar o

resgate da função social da escola.

– Educação AmbientalVisa implementar a Lei 9.795/99 e promover o desenvolvimento da

Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de busca de

informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de

vida e para a compreensão das relações entre o ser humano e o meio bio-físico,

bem como para os problemas relacionados a estes fatores. Assim como, subsidiar

os educadores para que, a partir de uma compreensão crítica e histórica das

questões relacionadas ao meio ambiente, possam por meio do tratamento

pedagógico e orientados pelas Diretrizes Curriculares, construir a identidade da

Educação Ambiental na escola pública.

3.11 Enfrentamento à Violência

Visa ampliar a compreensão e formar uma consciência crítica sobre a

violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o

lugar da força. O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada

dos profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações,

bem como material de apoio didático/pedagógico, como os cadernos temáticos e

grupos de estudos. Ainda com vistas a construir suportes que viabilizem o

Enfrentamento à Violência nas Escolas, buscamos parcerias com a comunidade no

sentido de trazer profissionais habilitados para que tragam informações/palestras e

orientação sobre esse tema.

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3.12 Prevenção ao uso indevido de drogas

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que

requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de

pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais.

Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados

a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio

educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso

cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário

de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

3.13 Sexualidade

A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural,

precisa ser discutida na escola, espaço privilegiado para o tratamento pedagógico

desse desafio educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a Sexualidade

insere-se nas diversas disciplinas do currículo por meio dos conteúdos elencados

nas Diretrizes Curriculares Estaduais. Essa perspectiva considera os referenciais de

classe, raça/etnia, gênero e diversidade sexual. O desafio é subsidiar

teórico/metodologicamente os professores, por meio da formação continuada e da

produção de materiais de apoio pedagógico.

3.14 Educação Fiscal

A Educação Fiscal objetiva despertar a consciência e o fortalecimento do

pleno exercício da cidadania aos estudantes, sobre direitos e deveres em relação ao

valor social dos tributos e do controle social de estado democrático; promovendo o

intercâmbio de experiências, para que ocorra o fortalecimento da participação dos

municípios na execução do Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF), de

forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da cidadania, com

vistas à justiça social e ao bem comum.

3.15 História e Cultura Afro-brasileira e Africana

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Busca promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da

população paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas

ao lado das indígenas, europeias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura

Afro-brasileira, Africana e Indígena e tem por objetivos desenvolver ações de

formação continuada para os educadores, produzir material didático/pedagógico

para subsidiar a comunidade escolar, bem como promover o diálogo permanente

com as Secretarias Estaduais e Municipais, grupos e entidades representativas

dessas discussões. Portanto faz-se necessário o trabalho da Lei 10.639/03, para a

consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais das Relações Étnico-Raciais,

principalmente para o Ensino da História.

3.16 Estudos sobre o Estado do Paraná

Paraná: Um Estado em DesenvolvimentoO Estado do Paraná integra a Região Sul do Brasil. Sua ocupação,

inicialmente, deu-se no Centro-Leste, sendo as regiões Oeste, Sudoeste, Norte e

Noroeste de ocupação mais recente. A economia do Paraná, originalmente

extrativista, migrou para a agricultura e atualmente vive um processo gradual de

industrialização.

Assim como o Brasil, o Paraná revela grande diversidade cultural e social,

alguns polos urbanos modernos contrastam com áreas ainda baseadas quase

exclusivamente na economia rural. Políticas verticalizadas, partindo da capital,

muitas vezes impedem a organização e desenvolvimento de regiões menos

privilegiadas, assim como a concentração de recursos públicos nas áreas mais

representativas politicamente impedem um desenvolvimento mais homogêneo da

economia e de setores que beneficiam a qualidade de vida, como a saúde e a

educação.

Alguns fatores positivos, no entanto, potencializam as perspectivas de

melhorias, como as Universidades Estaduais presentes nas diferentes regiões e a

instituição da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Um investimento maior

na valorização do Magistério Público Estadual, a regularização da condição dos

funcionários de escolas em concursos públicos; também podem ser apontados como

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iniciativas positivas nas melhorias do sistema educacional estadual. Porém ainda há

muito a ser feito, especialmente no que tange à qualidade do ensino, já que o

problema quantitativo vem sendo superado.

3.17 Plano de Ação de Formação Continuada

Na condição de profissionais da educação sabemos que a sociedade atual se

encontra em constante evolução tecnológica, necessitando de contínua procura de

informações para os avanços profissionais, uma vez que essas estão disponíveis

aos alunos, em bibliotecas públicas, laboratórios de informática, mídia (revistas,

jornais, televisão, rádio, Internet), ficando a cargo dos profissionais da educação

fazer bom uso dos mesmos. Para tanto deve buscar a sua atualização através da

capacitação continuada.

A formação continuada deverá proporcionar aos professores e funcionários a

comunicação, a interação, a produção e a validação de conhecimentos inerentes a

prática pedagógica na Educação Básica. Ao levar em conta as políticas

educacionais, as práticas docentes em consonância com o desenvolvimento

sócio/econômico, político e cultural da comunidade escolar, no contexto tecnológico

da sociedade contemporânea no decorrer de cada ano letivo.

Propomos a criação de espaços para atualização, trocas de experiências,

discussões frente aos programas curriculares e as necessidades decorrentes do

processo pedagógico, leituras, reflexões e tomadas de decisões na instância

escolar.

A capacitação continuada se realizará na forma de: grupo de estudos, por

área do conhecimento e temas afins da educação; momentos coletivos para reflexão

da prática pedagógica e troca de experiências: em reuniões pedagógicas, e hora

atividade; incentivo a participação em cursos oferecidos em nível de extensão

universitária; participação em cursos, simpósios seminários oferecidos pela SEED;

estudos para práticas de inclusão através dos debates sobre adaptações

curriculares de pequeno porte; buscas para realimentar no coletivo educacional, o

projeto político pedagógico com o objetivo de avaliar e readequar levando em conta

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a realidade da escola; organização da hora atividade, através de estudos,

planejamentos com acompanhamento da equipe pedagógica.

3.18 Concepção de avaliação

Segundo Jansem Felipe da Silva, (2006) “a avaliação não é um processo em

si mesmo, não é um fim, mas um meio articulado ao planejamento, ao ensino e

aprendizagem, que procura informar como os objetivos do trabalho pedagógico

estão se concretizando, tendo como referência às necessidades, sócio educativa

dos aprendentes”.

A avaliação da aprendizagem será feita, principalmente com base nos

aspectos qualitativos, pelo desempenho cognitivo, através do desenvolvimento

seguro da capacidade de expressar suas opiniões assumindo responsabilidades, da

capacidade de posicionar se, e tomar decisão perante os fatos, avaliação entendida

como uma trilha para a construção do conhecimento. O domínio dos conteúdos

trabalhados mediante o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo, da

compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das tecnologias, das

artes e valores, de modo que os alunos sejam capazes de interferir criticamente na

realidade para transformá la, expressando capacidade para resolver problemas,

estar preparado para aprender sempre, o desenvolvimento da competência de saber

se relacionar em grupo, na valorização de atitudes saudáveis.

A avaliação deve ser compreendida como elemento integrador entre o ensinar

e o aprender, envolvendo aspectos como: ajuste, orientação e intervenção

pedagógica para que o aluno aprenda mais e da melhor forma possível; obtenção e

informações sobre os objetivos, se foram atingidos ou não; reflexão contínua do

professor sobre a sua prática e a retomada de aspectos que devem ser revistos

através da recuperação paralela; possibilitar ao aluno, a reflexão sobre suas

conquistas, dificuldades, possibilidades e compromissos na tarefa de aprender;

possibilitar a escola a definição de prioridades de práticas educacionais que

necessitam de maior apoio; ensino voltado a pesquisa, com relatos de experiências,

resenha crítica, formação de opinião.

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Avaliação deve ser compreendida como uma ação que envolve todo o

processo ensino/aprendizagem, sendo avaliada continuamente em todos os

aspectos dentre eles os colocados na proposta pedagógica, sendo analisada em

conjunto com objetivos de corrigir rumos e repensar situações para que a

aprendizagem ocorra. Ao avaliar a aprendizagem dos alunos também se avalia a

prática dos professores, a gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema

de ensino como um todo.

3.19 Critérios de Avaliação

Os critérios de avaliação devem ser claros, coerentes e previamente

discutidos com a comunidade escolar (pais, alunos, educadores, professores,

direção, equipe pedagógica e demais profissionais da escola), no início do ano letivo

e início de cada bimestre.

I. É preciso assegurar através de vários instrumentos de avaliação, o domínio dos

conteúdos fundamentais propostos na proposta pedagógica.

II. A avaliação será feita face ao progresso do aluno na integração com o grupo

e crescimento individual.

III. Será diagnóstica, contínua e cumulativa, vedando aferição única.

IV. Devemos considerar a realidade, capacidade e potencialidade dos alunos.

V. Evitar comparações entre os alunos.

VI. A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino, pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir

valor.

VII. A Avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor

tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

VIII. A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento

de ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos

e métodos de ensino.

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IX. A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do

estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

X. Valorizar a atividade crítica, a capacidade de expressão e cumprimento de

suas responsabilidades.

XI. Priorizar os conteúdos básicos necessários e significativos no dia a dia da

vida de cada educando.

XII. Propiciar ao aluno a oportunidade de acesso as novas tecnologias.

XIII. Cada aluno é único, devem ser verificados seus progressos pessoais.

XIV. Todo o processo avaliativo não pode ser obscuro, repleto de “Coisas

Escuras”, mecanismo de tortura nem punitivo e excludente.

XV. Será dado relevância a criatividade, capacidade de síntese e a

elaboração social sobre a decoreba e memorização.

É preciso questionar:

I. O que devemos avaliar.

II. Como avaliar.

III. O que é indispensável para o aluno.

IV. Está ocorrendo diálogo entre a escolha, a construção, a forma de ensinar e a

aplicação dos instrumentos.

3.20 Técnicas e Instrumentos de Avaliação

É necessário analisar o aluno como um todo, e garantir que ele tenha acesso

ao saber sistematizado e principalmente que seja útil para sua vida, para isso quanto

mais diversificada a forma de avaliar, mais fácil e segura será a avaliação geral e

final, tanto por parte do professor quanto do aluno.

Os instrumentos e técnicas de avaliação que a escola utiliza devem ser

discutidos constantemente entre todos os professores e equipe pedagógica, com

apoio e participação do Conselho Escolar.

O professor deve utilizar recursos didáticos diversificados, tendo clareza das

possibilidades e dos limites que cada um apresente, e de como eles podem ser

inseridos numa proposta global de trabalho, para que os resultados da avaliação

contemplem maior aprendizagem possível.

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Utilizar os diversos tipos de linguagem como: a verbal, oral, escrita, gráfica,

numérica, pictórica, de forma a considerar as diferentes aptidões dos alunos.

Usar a autoavaliação, situação em que o aluno e o professor, possam

desenvolver estratégias de análise e interpretação de suas produções e dos seus

diversos procedimentos.

A realização individual do aluno e o domínio dos conteúdos e conhecimentos

previstas nesta proposta, determinarão os procedimentos a serem adotados com

relação à avaliação.

Na avaliação, observará com maior importância a capacidade crítica, a

capacidade de tomar decisões, a capacidade de expressar-se com clareza,

posicionar com determinação e segurança, frente às situações que contribuam para

seu crescimento individual e pessoal.

O resultado da avaliação para promoção do aluno será traduzido na forma de

notas por Bimestre, tendo a média 6,0 (seis vírgula zero), sendo que o mínimo

exigido de frequência é de 75% no total do ano letivo.

Usar os recursos tecnológicos que a escola possui, calculadoras,

computadores e Internet, promovendo a compreensão da importância da tecnologia

no seu aprimoramento pessoal.

Considerar toda a produção do aluno, inclusive o erro, como fonte de

conhecimento e aprendizagem.

Cabe, portanto, desenvolver uma avaliação capaz de contribuir para

emancipação do sujeito.

3.21 Recuperação de Estudos

Justificativa:

Devemos inicialmente ter clareza de que a avaliação deve ser entendida

como um dos aspectos do ensino pelo qual, o professor estuda e interpreta os dados

da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuindo valores. A recuperação de estudos deverá constituir um

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conjunto integrado ao processo de ensino, afim de se adequar às dificuldades dos

alunos.

Portanto, a recuperação de estudos se justifica pela necessidade de oferecer

meios para que o aluno revise conceitos/conhecimentos fundamentais da disciplina,

ainda de forma de atendimento a diversidade da necessidade e ritmos dos alunos.

A participação nas atividades de recuperação de estudos deverá ser ofertada

a todos os alunos regularmente matriculados na série/disciplina, a qual será por

disciplina, sendo desprezados os resultados dos instrumentos de menor nota (valor),

uma vez que a finalidade é promover ações que permitam ao aluno o domínio dos

conhecimentos frente ao programa curricular para o período letivo.

Salientamos que, de acordo com os estudos de Celso Vasconcellos (2005) o

conteúdo da avaliação diz respeito ao o que é tomado como objeto de análise. A

forma refere-se a como esta avaliação ocorre.

É imprescindível, que o educando seja avaliado, mas é fundamental avaliar

também a prática do professor, a organização da escola, o currículo, a participação

da comunidade, as condições de trabalho, ou seja, tudo aquilo que está envolvido ou

que interfere no processo de ensino/aprendizagem.

Conforme Celso Vasconcellos, (2005) o aluno na escola não aprende só

conhecimentos; adquire também valores, hábitos, atitudes, desenvolve estruturas de

pensamentos. De um modo geral, podemos subdividir a avaliação do discente, para

efeito de estudos, em duas grandes dimensões: a cognitiva e a sócio/afetiva (ou

atitudinal). A avaliação cognitiva diz respeito àquilo que é solicitado do aluno em

termos de conhecimento, habilidades e operações mentais envolvidas.

Esperamos que o educador faça a articulação entre o que se quer/pretende e a

prática pedagógica, a intenção declarada e a enraizada. Uma questão nuclear no

processo educativo é de ordem epistemológica, de se saber como se dá o

conhecimento; todavia, ligada a ela, esta outra, político/pedagógica: o que precisa

ser ensinado. Para tanto é importante na elaboração da proposta de trabalho:

• o que o aluno precisa aprender (para definir o que ensinar);

• como o aluno conhece (para saber como ensinar).

A prática avaliativa, obviamente, se dará tanto enquanto processo como

enquanto produto:

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• o que se está ensinando, até que ponto é relevante;

• em que medida está se ensinando da forma adequada.

Objetivos:

São objetivos da avaliação escolar:

• Diagnosticar a situação de aprendizagem dos alunos, para estabelecer

objetivos que nortearão o planejamento da ação pedagógica;

• Favorecer ao aluno e professor elementos para uma reflexão sobre o trabalho

realizado, tendo em vista o replanejamento das atividades;

• Possibilitar ao aluno a tomada de consciência de seus avanços e dificuldades,

visando o seu envolvimento no processo de aprendizagem;

• Dar condições ao professor de caracterizar cada aluno dentro do processo de

aprendizagem, possibilitando o seu avanço na série em curso;

• Embasar a tomada de decisão quanto à promoção do aluno;

• Fundamentar as decisões do Conselho de Classe quanto à necessidade de

procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da

aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos;

• Fornecer subsídios para a melhoria do trabalho pedagógico, e em especial,

das práticas de sala de aula;

• Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos

curriculares.

Neste sentido pretendemos que a recuperação paralela, proporcione ao aluno

espaço de revisão, leituras, pesquisas e estudos, tendo em vista a aprendizagem

significativa dos conteúdos escolares.

Encaminhamento metodológico:Para que ocorra significativamente a recuperação de estudos, o docente deve

estar diariamente observando durante suas aulas a aprendizagem do aluno através

de sondagens reais, com re-escritas textuais ou produções próprias, pois nestas o

aluno mostra o que realmente aprendeu e o que precisa melhorar desde a estrutura

do gênero textual, pontuação, ortografia, sequencia lógica, clareza, elementos de

estrutura de pensamento lógico, artístico, filosófico, conceitual, reafirmando suas

leituras e conhecimentos na interpretação do assunto trabalhado. Diante disso o

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professor terá uma visão do conhecimento e aprendizado de sua turma para

direcionar seus planejamentos, não esquecendo que cada aluno tem seu tempo

próprio e aprende de maneira diferente. Portanto, é necessário que o professor

aproveite todo o conhecimento que o aluno traz, assim estará contribuindo para a

qualidade de ensino/aprendizado, pois é um momento de crescimento onde os

alunos irão entender que fazem parte de um todo e que socializar é preciso pois é

através da troca de informações que se aprende com o outro também.

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem deve levar em conta

os resultados dos procedimentos internos e externos, para tomada de decisões no

âmbito da escola, uma vez que o processo de ensino e de aprendizagem é

responsabilidade de todos, onde a parceria família, educadores e alunos, é

fundamental para a melhoria da qualidade de ensino. Desta forma, a avaliação deve

ser pensada com vistas a superação das dificuldades, numa contínua busca pelo

aproveitamento do aluno, de forma contínua e cumulativa incidindo sobre a

verificação do rendimento escolar, nas experiências de aprendizagem, levando em

consideração os objetivos visados.

Na verificação do rendimento escolar, se observará a prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos progressos de aprendizagem do

aluno ao longo do período letivo.

Para avaliação do aproveitamento deve utilizar, no decorrer de cada bimestre,

2 (dois) ou mais instrumentos de aferição preferencialmente diversificados,

elaborados pelo professor, sob a supervisão da Coordenação Pedagógica da

Escola, os quais permitam verificar o aproveitamento do aluno frente ao conteúdo

trabalhado, ou seja, frente aos objetivos de ensino, sendo que para cada

instrumento utilizado seja oferecido recuperação de estudos.

Os instrumentos de avaliação serão aplicados dentro do respectivo bimestre,

sempre que o momento for pedagogicamente oportuno.

As sínteses bimestrais dos resultados de avaliação do aproveitamento serão

expressas em notas, na escala de zero a dez.

O resultado da avaliação do aproveitamento será sistematicamente

registrado, bimestralmente enviado à Secretaria da Escola e comunicado aos pais

ou responsáveis, em reuniões.

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A recuperação terá por objetivo proporcionar aos alunos oportunidade de

melhor se firmarem na aprendizagem dos conteúdos em defasagem, visando à

elevação de seu padrão de desempenho.

O processo de recuperação se efetivará:

• De forma contínua, durante as aulas regulares;

• De forma paralela, no decorrer de cada um dos 4 (quatro) bimestres com a

turma. Após a aplicação da avaliação, em todas as disciplinas curriculares em

que for necessário, será retomado o conteúdo; sendo assim aplicar-se-á a

recuperação, a qual poderá ser feita com instrumentos diversificados.

• A avaliação de recuperação de conteúdos será expressa em nota na escala

de zero a dez, a qual irá compor a média do instrumento utilizado

prevalecendo sempre a maior nota;

• Os registros sobre os estudos de recuperação serão efetuados pelo professor

que ministrou as aulas, no livro registro de classe;

• Para obtenção da média bimestral do aluno que não participar da

recuperação, será desconsiderada nota da avaliação e das outras avaliações

aplicadas no decorrer do bimestre.

Sugerimos como instrumentos e metodologias para recuperação de estudos:

trabalhos em grupos; seminários; jogos; estudo do meio; experimentação;

problematização; produção de textos com foco no objeto de estudo; projetos; revisão

de conteúdos, considerando sempre o conhecimento prévio dos alunos; abordar o

conteúdo de forma diferente, retomando os assuntos, dialogando sobre dificuldades,

atendendo o aluno durante atividades em sala, adequando o nível de dificuldade /

sucesso (auto estima), fazendo contratos de trabalhos com alunos, oferecendo

espaços para assembleias periódicas em classe como forma de avaliar

constantemente a ação pedagógica no processo ensino/aprendizagem.

Avaliação:

Por se tratar de uma atividade que diz respeito ao acompanhamento e

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, propõe avaliar continuamente os

aspectos desenvolvidos com o plano de ação de recuperação de estudos, tendo em

vista o desempenho satisfatório do aluno, ao que continuamente serão retomadas

leituras de ações, durante o Conselho de Classe e em Reuniões Pedagógicas e/ou

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quando se fizer necessário juntamente com o docente durante sua hora atividade,

possibilitando assim melhorar a prática pedagógica docente e em consequência o

sucesso dos alunos.

É necessário que a teoria da avaliação e a prática acontecida nas salas de

aulas caminhem juntas, para que a prática, acompanhada da teoria, permita

avanços tanto no procedimento metodológico da escola, como no programa social

da educação, que passa necessariamente pela avaliação, capaz de apontar

caminhos para toda construção e reconstrução dos currículos, da atuação dos

professores e enfim do conjunto da escola.

3.22 Plano de ação do Conselho de Classe

Par fundamentar teoricamente o Plano de Ação do conselho de Classe,

buscamos as reflexões de Vasconcellos que trata especialmente do assunto.

[...] são momentos privilegiados para uma reflexão coletiva sobre a prática escolar, propiciando o fortalecimento do comprometimento com a mudança e com a melhoria do processo do ensino e da aprendizagem. Não são espaços de “acertos de contas”, nem de exportação de preconceitos; ao contrário, de busca de alternativas, através da visão de conjunto, permitindo outros olhares, a inauguração de outras possibilidades para o enfrentamento das dificuldades (individuais e coletivas) apresentadas. (Vasconcellos, 2003, p. 70).

A partir dessa concepção propomos:

- Conselhos de classes bimestrais, em que serão expostas e analisadas as ações

desenvolvidas pelos docentes e equipe pedagógica frente ao desenvolvimento dos

educandos no período em questão, visando uma interferência significativa no

acompanhamento pedagógico dos alunos em processo de aprendizagem;

- Articulação de conversas frequentes com os professores e equipe pedagógica com

vista a melhor acompanhar o desempenho docente e discente;

- Ampliação constante da participação da comunidade escolar, em momentos

distintos com os diversos segmentos (pais, alunos, professores) através de debates,

reflexões para diferentes olhares sobre o processo ensino/ aprendizagem e assim

propor encaminhamentos seguros e com resultados para a aprendizagem;

- Registro das decisões e a retomada de avaliação para a construção de uma prática

pedagógica que garanta a qualidade de ensino e o desenvolvimento da

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aprendizagem, frente a especificidade e a natureza da escola e do acesso ao saber

historicamente elaborado. Desta forma se propõe:

1º Momento: análise diagnóstica com a turma, dos avanços e dificuldades no

processo ensino e aprendizagem;

2º Momento: análise junto ao corpo docente, dos avanços frente aos objetivos

propostos para a turma, com sondagem de desempenho dos alunos, apresentando

propostas de intervenção para o acompanhamento pedagógico dos casos em que o

desempenho escolar não for satisfatório, bem como assessoramento para atividades

de recuperação de estudos;

3º Momento: avaliação com os pais, por meio de reunião bimestral, sobre o

desempenho dos alunos e as possíveis intervenções tendo em vista o sucesso do

processo de ensino e de aprendizagem;

4º Momento: acompanhamento com a equipe pedagógica, dos alunos com

desempenho escolar insatisfatório, contribuindo para as intervenções necessárias

para um significativo desempenho escolar;

5º Momento: Análise e avaliação dos avanços conquistados com as intervenções

realizadas ao longo do bimestre avaliado.

3.23 Estágio Não-Obrigatório

No mundo contemporâneo, o papel do Ensino Médio na vida dos alunos, se

torna cada vez mais decisivo. Nesta etapa da vida escolar, os adolescentes

consolidam valores e atitudes além de se prepararem para desafios como o

vestibular e a elaboração de seus projetos para o futuro profissional e pessoal,

encerrando um ciclo de transformações no qual se instrumentam para assumir as

responsabilidades da vida adulta.

Tendo em vista os processos de demanda na preparação para o mundo do

trabalho, trazem a tona a necessidade dos jovens/adolescentes incluírem-se e

relacionarem-se com o seu meio e a sociedade em que vivem. Portanto uma

atividade consciente, dirigida a um objetivo pela qual desejam alcançar, se faz

necessário para o desenvolvimento do aluno e a construção de sua autonomia

profissional e intelectual, dando-lhe significado a sua função. No entanto o Estágio

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não obrigatório tem como função buscar a relação entre o aprendido em sala de aula

e sua prática dentro das empresas de estágios. Portanto a necessidade do jovem

ser parte integrante do contexto escolar. Ações coletivas por parte dos docentes e

equipe pedagógica, são importantes no sentido de tornar mais significativo os

projetos curriculares e o cotidiano dos educandos.

A escola, preocupada com essa importante fase do desenvolvimento, procura

valorizar o crescimento do aluno com uma formação geral abrindo perspectivas de

opções claras e conscientes, quer no campo do conhecimento como dos valores

humanos. Sua autoafirmação, equilíbrio, segurança pessoal nas decisões a serem

tomadas lhe garantirá o ingresso e acompanhamento nos estágios supervisionados,

bem como no Ensino Superior.

Partindo desse contexto, percebemos que o jovem necessita de uma

qualificação educativa e profissional competente, pois faz parte de uma sociedade

globalizada, logo, competitiva, portanto o contato com o mercado de trabalho a partir

do ensino médio e fundamental. É nesse contexto que o jovem já inicia o processo

de sua formação para o trabalho, bem como, começa a construção de suas

expectativas trabalhistas futuras e, a estabilidade financeira se torna mais presente e

realista.

Portanto a escola deve:

− Desenvolver atividades que envolvam a participação social e política do

aluno para que seja desenvolvido o pensamento crítico e reflexivo e que

ele seja capaz de questionar a realidade e resolver problemas com

utilização do raciocínio lógico, criatividade e intuição.

− Capacitar o educando, através de suas atividades, a adquirir e

desenvolver os conhecimentos atualizados que lhe permitam interagir no

mundo que o cerca.

− Ampliar a potencialidade linguística e comunicativa dos mesmos;

− Orientar e aprimorar a postura quanto ao “ser estudante”, bem como

ampliar o compromisso com a escola;

− Auxiliar no processo de definição profissional dos alunos, através dos

projetos desenvolvidos pela Equipe Pedagógica e professores, buscando

auxílio dos profissionais de cada área;

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− Associar o mundo do trabalho, contextualizando-o com as disciplinas,

propiciando a compreensão do sentido social, econômico e individual do

trabalho, das características dos diferentes tipos de trabalho, bem como

da produção de bens, serviços e conhecimentos.

A aprendizagem remete sempre a algo com significado, aprende-se aquilo

que se fez e que faz sentido. Isso implica uma interação propícia, uma relação

afetiva entre quem aprende e o que é aprendido.

Apesar de o objetivo do processo de ensino sempre transcender a

experiência imediata, o ponto de partida de qualquer aprendizagem sistemática

deve ser o mundo do aluno, seus interesses culturais, profissionais, percepções,

linguagens, etc. Daí a necessidade de os contextos dos jovens se tornarem parte

integrante do contexto da escola, que só ocorrerá como resultado da ação coletiva

de professores, diretores e equipe pedagógica.

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4 AVALIAÇÃO: PROGRAMA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O Programa de Avaliação Institucional objetiva conhecer de forma sistemática

a realidade, através da intensa participação de seus profissionais, a fim de interferir

nesta realidade de forma responsável e efetiva.

O instrumento de avaliação Institucional, se dará em forma de debates,

reflexões e registros com a comunidade escolar com a finalidade de analisar a

efetividade do processo ensino – aprendizagem onde se faz necessário que se

mantenha a visão de totalidade, fundamentando dessa forma o direcionamento das

políticas educacionais.

A avaliação tem o propósito de mobilizar a escola através da reflexão e

discussão coletiva, a fim de criar uma cultura de avaliação institucional como forma

de auto/conhecimento e de comprometimento em torno da principal função da

escola, que é a efetivação do processo ensino-aprendizagem.

Por se tratar de uma avaliação institucional, tem potencial redirecionador no

sentido da construção da cidadania, a qual se traduz em consciência real dos

direitos e deveres da instituição como forma de garantir a sua autonomia.

A Avaliação acontecerá também em momentos específicos, em reuniões

internas, envolvendo toda a comunidade escolar, (APMF, Conselho Escolar, Grêmio

Estudantil, Conselho de Classe), para juntos revermos as práticas e se estão

condizentes com as necessidades que a escola apresenta, bem como os caminhos

necessários para o encontro de alternativas eficazes revendo fragilidades no intuito

de superar as mesmas.

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