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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR FRANCISCO GAWLOUSKI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO RELIGIOSO

PAULO FONTIN - SÃO ROQUE

PARANÁ

2016

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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Conforme determinava a constituição de 1824, o Ensino Religioso era

tradicionalmente o ensino da religião Católica Apostólico Romana, religião oficial do

império. Após a Proclamação da Republica, passou a ser laico, público, gratuito e

obrigatório. A partir da constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ter matricula

facultativa.

Nas constituições de 37, 46 e 67, o Ensino Religioso foi mantido, sendo facultativo

e de caráter confessional de acordo com o credo da família.

Na LBD 4024/61, o Ensino Religioso foi citado no art. 97, o que determina ser ele

facultativo, sem ônus para o poder público, de acordo com a confissão religiosa do aluno,

marginalizando - o no contexto escolar.

A Lei 5692/71, no Art. 7º como parágrafo único, dizia que o Ensino Religioso de

matricula facultativa, seria parte do horário de aulas de 1º e 2º graus. No Paraná surgiu

nesse período a ASSINTEC (Associação interconfessional de Curitiba).

Em 1973, foi firmado o convênio entre SEED e ASSINTEC.

Em 1976, pela Resolução nº 754/76, com objetivo de aprofundar os conhecimentos de

fundamentação bíblica, bem como dar esclarecimentos sobre a Pedagogia da Educação

Religiosa.

Os conteúdos se pautavam no antigo e novo testamento, onde foram

disponibilizados aos professores, um conjunto de apostilas intituladas “Crescer em Cristo”.

Em 1981, programa de Radio “Diga Sim” dirigido aos professores, como formação

continuada e o I Simpósio de Educação Religiosa do CETEPAR.em 1987 – Curso de

Especialização em Pedagogia Religiosa, preocupando - se com a pluralidade religiosa e

vivência de valores.

A constituição de 1988 assegurou o direito à liberdade de culto e expressão

religiosa. Em 1992 foi publicado um caderno para o Ensino Religioso seguindo os moldes

do Currículo Básico. Sua elaboração ficou sob a responsabilidade da ASSINTEC, com a

colaboração da SEED.

A LDBN 9394/96 apresentou algumas propostas que não agradaram a sociedade

civil e organizada, em torno dessa questão é promulgada a lei nº 9475/97, que dá nova

redação ao artigo anterior. A partir daí, o Ensino passou a ser compreendido como

disciplina escolar e sua implementação nas escolas públicas do país foi regulamentada.

Na reorganização das matrizes curriculares do Ensino Fundamental, o Ensino Religioso

foi praticamente extinto, somente em 2002, o Conselho Estadual de Educação aprovou a

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deliberação 03/02 que regulamente esta disciplina nas Escolas Públicas do Paraná.

No final de 2005 a SEED, movida pelos questionamentos oriundos deste processo de

discussão, realizada entre SEED - NRES - Escolas e Professores, encaminhou

questionamentos ao CEE, que em 10/02/2006, aprovou a deliberação nº 01/06, que visa

instituir novas normas para o Ensino Religioso no Sistema de Ensino do Paraná.

Hoje a disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade apresentada nas

diferentes expressões religiosas, bem como suas manifestações e com isso superar a

desigualdade étnico-religiosa e o repúdio a qualquer forma de preconceito a

discriminação.

Tendo em vista que o conhecimento religioso constitui patrimônio da humanidade,

conforme a legislação brasileira, pressupõe colaborar com a formação da pessoa humana

e promover a escolarização fundamental para que o educando se aproprie de saberes

para entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura.

Atualmente a sociedade civil, reconhece os pressupostos desse conhecimento no espaço

escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as suas formas, pois a

sociedade brasileira é composta por grupos diversos.

Nesta perspectiva o Ensino Religioso contribui para superar as desigualdades

étnico-religiosas e garantir o direito constitucional da liberdade de crença e expressão,

conforme Art. 5º, inciso VI, da Constituição Brasileira.Tal fato, dá-se na medida que esta

disciplina e o corpo docente contribuam para que, no dia-a-dia da escola o respeito a

diversidade seja construído e consolidado.Muitas vezes, as relações de convivência entre

grupos diferentes é marcado pelo preconceito, e superá-los é um dos grandes desafios da

escola que pretende oferecer seu espaço para discussão do sagrado.

Assim, o conhecimento desta disciplina é importante saber escolar por permitir que

os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem

culturalmente e como se relacionam com o sagrado. E, ainda, possibilita compreender

relações entre culturas, espaço e diferenças.A compreensão de tais elementos,

contribuirá para a formação do educando, permitindo a elaboração do seu saber e a

entender a diversidade de nossa cultura, marcada também pela religiosidade.

A disciplina do Ensino Religioso tem os seguintes Conteúdos Básicos:

Organizações Religiosas, Lugares Sagrados, Textos Sagrados Orais e Escritos, Símbolos

Religiosos,Temporalidade sagrada, Festas Religiosas, Ritos, Vida e Morte.

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2. OBEJETIVOS GERAIS DA MATÉRIA

Desfazer-se de preconceitos, buscando a integração para a promoção de um bom

convívio entre pessoas;

Buscar a integração entre a afirmação da individualidade e a vivencia comunitária;

Compreender a importância da participação consciente e responsável nas questões

políticas, a partir do referencial religioso;

Assumir a busca da justiça social;

Conhecer as religiões de origem africana, observando os diversos pólos de resistência

da cultura negra no Brasil.

Conhecer a identidade das tribos indígenas.

Desenvolver opiniões conscientes e discernimento sobre a realidade do problema do

uso das drogas.

Propiciar a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos

instrumentos de controle social e fiscal do Estado.

Despertar em todos os indivíduos, o senso de responsabilidade, compartilhada entre

todos pelo bem estar da família humana como um todo;

Perceber as diferenças entre as religiões e garantir a unidade entre os povos,

combatendo qualquer forma de discriminação e preconceito;

Despertar o interesse do educando na pesquisa das diferentes manifestações

religiosas, seus cultos, sua doutrina e sua relação com o sagrado.

Compreender os conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade

sofre interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação de negação do

sagrado.

Estudar as diferentes manifestações do sagrado coletivo, analisando e

compreendendo o sagrado como carne da experiência religiosa do cotidiano que o

contextualiza no universo cultural.

Analisar a paisagem religiosa, a simbologia, o texto sagrado e o sentimento religioso

das diferentes religiões, promovendo reflexões entre as diversidades religiosas;

Conscientizar os educandos sobre a importância de preservar a natureza e as

reservas de água, como um direito humano e bem público.

3. CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

6º Ano

3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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- Paisagem Religiosa

- Universo Simbólico Religioso

-Texto Sagrado

3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS:

I Organizações religiosas

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais

características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que

expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

Fundadores e/ou Lideres Religiosos.

Estruturas Hierárquicas.

Organizações religiosas mundiais e regionais.

Escritos sagrados

Livro dos mortos (deus Osíris)

Ágamas (Induísmo), Jainísmo (Índia), Fé BAHÁ

Vedas (Bramanismo)

Código de Hamurabi

Torá (Judaica)

Bíblia (Cristianismo)

Alcorão (Maomé)

Budismo Sidarta Gautama (BUDA)

Cristianismo (Cristo), Católicos, Evangélicos, Ortodoxos e outros.

Confucionismo (Confúcio)

Espiritismo (Allan Kardc)

Taoísmo (Lao Tsé)

Judaísmo (Abraão)

Indígena (Crença própria)

Afro-Brasileiros (Tradições culturais)

Xintoísmo (Religião nativa do Japão)

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II – Lugares sagrados

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes

locais.

Ganges, árvore de baobá (planta da vida)

Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras e picos.

Lugares construídos: templos, cidades sagradas, casas de rezas da população

indígena, igreja dos cristãos, sinagogas os judeus, terreiros de candomblé e

umbanda, cidade de Jerusalém, Aparecida do Norte, cidade Inca, capelinhas,

alguns túmulos, casas de algumas pessoas ex: casa de Aurobindo-Guru (sul da

Índia), caminhos ou trilhas (peregrinação a Santiago de compostela, altares,

monumentos, tótens de pedra, cidades, pirâmides, cruzeiros, cemitérios, montes,

jardins, santuários, pinturas rupestres, hieróglifos egípcios, tatuagens célticas e

tribais, escrituras baha’is, tradições orais africanas e ameíndias.

III. Textos orais e escritos.

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas.

Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, rolos, pergaminhos,

livros, inscrições em pedras em templos, lendas e canções.

Textos sagrados: Corão, Páli Tripitakan (Budista) Vedas, Mahabharata, Ramayana,

Shruti (Huiduista) Bíblia (Cristão), Tao Te Ching (Chinês) Tamach (Judaico)

Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo Espiritismo Kitab-i-

Aqdas e Allan Kardek.

7º Ano

3.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Universo simbólico Religioso

3.3 CONTEÚDOS BÁSICOS

I Vestuário (Hábito de uma freira, Túnica de um monge budista) As roupas de um pajé,

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seuidora da Wicca, de um condomblecista, roupa de um capuchinho, véu (muçulmanos e

evangélicos), Kipá (Judeus), Mautra, Paramentos, objetos etc.

Símbolos

Máscaras (para festas), fogo.

Figura 15: Yin Yang.

Figura 16: Lua

Cruz (Cristianismo)

Estrela de Davi (Judaísmo)

Figura 18: Lua Crescente (Islamismo)

Figura 19: Om (Induismo-Budismo)

Figura 20: Chave

Natureza (Nações indígenas, pássaros, ventos, raios, estrelas, florestas).

Shiva –Induísmo

II Ritos

Tipologia dos Ritos

Ritos apotropaicos (defumações)

Ritos eliminatórios (utilizar o poder da divindade para mandar o mal ir embora).

Ritos de purificação (por meio do fogo e da água)

Ritos de repetição do drama divino (resgate dos mitos divinos)

Ritos de transmissão de força sagrada (consagração imposição das mãos)

Ritos ligados ao ciclo da vida (nascimento, adolescência, morte, festas da

natureza).

Ritos de fundo sociocultural e religioso (autitese histórico critico)

Ritos com conotação mística (meditação – transe)

Ritos de passagem (mudanças de ciclos vitais)

III. Festas Religiosas

Festas de tradições religiosas: mitos, ritos, liturgias, músicas, danças, luxo e

beleza.

Casamentos e batizados.

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Afro-brasileira (boas colheitas – proteções dos perigos, na primavera, festa de

Yemanjá.

Festa do KIKIKOI (ritual Kamigang)

Festa do INTI (o deus do sol) no inverno.

Dias de lua cheia (Budista: oferenda aos monges e monjas).

Festas Induístas (aniversário dos deuses)

Festas Judaicas (Pessach ou Páscoa, Pentecostes, Rash Hashará ou ano novo;

Sucot ou festa dos Tabernáculos

Festa da Páscoa (comunidade religiosa)

IV. Vida e Morte

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e suas relações com o sagrado.

O sentido da vida nas tradições (manifestações religiosas)

Re- encarnação

Ressurreição

Além morte

Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam

presentes.

Os conteúdos sobre História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena, assim

como no que se refere aos Desafios Educacionais Contemporâneas, serão, abordados

dentro dos próprios conteúdos específicos da disciplina de Ensino Religioso, portanto eles

próprios não serão considerados como conteúdos.

A Sexualidade; a Prevenção ao Uso indevido de Drogas; a Educação Fiscal; o

Enfrentamento a Violência na Escola; a Educação Ambiental, serão abordados em todos

os conteúdos básicos da disciplina, tanto ao se tratar das Organizações Religiosas, os

Lugares Sagrados, os Textos Sagrados Orais e Escritos, os Símbolos Religiosos, a

Temporalidade Sagrada, as Festas Religiosas, os Ritos e ainda sobre a Vida e a Morte.

Sempre uma ponte entre os fatos e conhecimentos. Como já dissemos a compreensão de

tais elementos, contribuirá para a formação do educando, permitindo a elaboração de seu

saber e a entender a diversidade de nossa cultura, marcada também pela religiosidade,

contribuindo assim para superar as desigualdades étnicas religiosas e garantir o direito

constitucional da liberdade de crença e expressão, conforme Art.5º, inciso VI, da

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Constituição Brasileira.

Educação do Campo

Por serem alunos predominantemente do campo os conteúdos serão abordados de

maneira a relacionar a realidade vivida pelo aluno com o conhecimento científico,

valorizando desta forma a cultura e o modo de vida dos sujeitos do campo. O campo é o

espaço de vida dos alunos e é neste espaço que se formou e a cultura deles, neste

sentido se torna necessário valorizar seu trabalho, sua história e sua visão de mundo.

Os saberes do campo precisam ser valorizados e se o sistema capitalista valoriza a

cultura urbana é preciso estabelecer uma contra hegemonia colocando o campo como

lugar de destaque e as pessoas que nele vivem como sujeitos ativos na transformação da

realidade do meio em que estão estabelecidos. E isto é possível também na disciplina de

Ensino Religioso.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao trabalhar os conteúdos propostos, deverá buscar-se o respeito às

diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos.

O incentivo à pesquisa será fundamental importância para o bom andamento das aulas.

Depois da pesquisa, a apresentação e reflexão dos conteúdos também será de grande

relevância, pois será o ponto de partida das discussões. Outro fator importante será a

interdisciplinaridade que poderá ocorrer durante o processo de ensino-aprendizagem no

ensino religioso, principalmente nas matérias de história, geografia, artes, língua

portuguesa e outras. Portanto para o bom andamento das aulas serão utilizadas algumas

metodologias:

Utilizar vídeos com conteúdos que fazem parte do planejamento para realizar

reflexões e argumentações;

Leitura e narrações de histórias de cunho religioso;

Fazer dinâmica de grupo;

Trazer palestrantes para falar, com os alunos;

Produzir textos individuais e coletivos;

Fazer dinâmicas que levam o aluno a perceber a importância de terem uma boa

convivência com os outros;

Estudar sobre várias religiões e suas principais características, sem imposição nem

discriminação;

Utilizar pesquisa em livros, revistas, internet, entrevistas etc.

Utilizar fitas VHS e DVD com assuntos referentes ás religiões.

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Utilizar mapas, globo terrestre, Atlas, para localizar os locais estudados das

tendências religiosas;

Fazer apresentação de mini-atlas sobre pesquisas realizadas;

Fazer dramatização para demonstração das religiões;

Pesquisar datas comemorativas das diversas religiões.

4. AVALIAÇÃO

Mesmo não atribuindo notas ou conceitos que poderão reprovar ou aprovar

os alunos por ter uma disciplina de matricula facultativa, o professor precisa se utilizar da

avaliação para verificar se os alunos estão se apropriando dos conteúdos.

Esse processo serve até para que o professor se auto-avalie e caso seja

necessário, modifique sua metodologia para que realmente haja aprendizagem dos

alunos.

A observação constante, o acompanhamento contínuo e a integração com o

educando, farão com que se perceba se está havendo mudanças de atitudes em relação

ao respeito com as diferentes religiões e se o preconceito e a discriminação estão sendo

repudiados, valorizando a igualdade e a liberdade de expressão das pessoas.

O processo avaliativo será descrito formalmente para que seja melhor

visualizado e discutido com os alunos, seus pais ou responsáveis, identificando os

progressos, os quais possam subsidiar a re-estruturação do processo, se assim for

necessário.

Critério de avaliação no Ensino Religioso:

O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem

opções diferentes da sua.

O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressões de fé.

O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dedo de cultura e de identidade

de cada grupo social.

O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações

do sagrado.

Instrumentos de avaliação

Produções individuais e coletivas.

Textos, poemas, dramatizações.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ASSINTEC

CURRÍCULO BÁSICO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PR.

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR FRANCISCO GAWLOUSKI. Projeto

Político Pedagógico. São Roque, Paulo Frontin, 2012.

Lei 10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana;

Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas;

Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental;

Lei 11.525/2007 – direitos das crianças e dos adolescentes;

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental da

Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Curitiba: SEED, 2008.