colÉgio est. prof. paulo a. tomazinho - ens. fun. e … · denominação, de colégio estadual de...

42
COLÉGIO EST. PROF. PAULO A. TOMAZINHO - ENS. FUN. E MÉDIO RUA MINISTRO OLIVEIRA SALAZAR, 4455 - FONE (44) 3622-5277 UMUARAMA – PARANÁ 1 – APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho – Ensino Fundamental e Médio está sendo elaborado dentro de uma visão que acredita que o processo educacional é parte fundamental e determinante na formação do cidadão e que seu desenvolvimento se dá pela crença nas possibilidades transformadoras da educação que propiciam independência, liberdade e auto-realização, esta é difundida entre os educadores e estendidas a todos os segmentos da comunidade escolar, através da participação nas discussões e decisões para melhorias no trabalho administrativo e pedagógico do estabelecimento. O desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho – Ensino Fundamental e Médio ocorreu através de reuniões pedagógicas, grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, com a participação e conclusão coletiva de uma equipe comprometida com os resultados educacionais, visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino, possibilitando aos nossos alunos, através do conhecimento a compreensão da sua condição como sujeito histórico, com pensamento crítico, emancipado, consciente de sua existência individual e social, que consegue perceber, interrogar, interpretar e a transformar o mundo e a si mesmo. A comunidade escolar acredita que para a superação de todas as dificuldades, faz- se necessário a elaboração e a realização de um Projeto Político Pedagógico, pois este permitirá ao estabelecimento atuar de acordo com suas necessidades, onde será explicitado os principais problemas, propor soluções e definir responsabilidades coletivas e individuais, buscando e exercendo cada vez mais a autonomia de um processo educacional que realmente está preocupado em propiciar uma educação de qualidade. Sabe-se que a escola é uma instituição que existe para a sociedade, e necessita da participação de todos, logo, é necessário criar pontes com a sociedade, rompendo assim o seu isolamento. A instituição escolar se dá como lugar do entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educandos e educadores. É ela que viabiliza que as ações pedagógicas dos educadores se tornem

Upload: buinguyet

Post on 10-Feb-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

COLÉGIO EST. PROF. PAULO A. TOMAZINHO - ENS. FUN. E MÉDIO

RUA MINISTRO OLIVEIRA SALAZAR, 4455 - FONE (44) 3622-5277

UMUARAMA – PARANÁ

1 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Alberto

Tomazinho – Ensino Fundamental e Médio está sendo elaborado dentro de uma visão

que acredita que o processo educacional é parte fundamental e determinante na

formação do cidadão e que seu desenvolvimento se dá pela crença nas possibilidades

transformadoras da educação que propiciam independência, liberdade e auto-realização,

esta é difundida entre os educadores e estendidas a todos os segmentos da comunidade

escolar, através da participação nas discussões e decisões para melhorias no trabalho

administrativo e pedagógico do estabelecimento.

O desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor

Paulo Alberto Tomazinho – Ensino Fundamental e Médio ocorreu através de reuniões

pedagógicas, grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao

trabalho pedagógico, com a participação e conclusão coletiva de uma equipe

comprometida com os resultados educacionais, visando à elaboração de propostas de

intervenção para a qualidade de ensino, possibilitando aos nossos alunos, através do

conhecimento a compreensão da sua condição como sujeito histórico, com pensamento

crítico, emancipado, consciente de sua existência individual e social, que consegue

perceber, interrogar, interpretar e a transformar o mundo e a si mesmo.

A comunidade escolar acredita que para a superação de todas as dificuldades, faz-

se necessário a elaboração e a realização de um Projeto Político Pedagógico, pois este

permitirá ao estabelecimento atuar de acordo com suas necessidades, onde será

explicitado os principais problemas, propor soluções e definir responsabilidades coletivas

e individuais, buscando e exercendo cada vez mais a autonomia de um processo

educacional que realmente está preocupado em propiciar uma educação de qualidade.

Sabe-se que a escola é uma instituição que existe para a sociedade, e necessita

da participação de todos, logo, é necessário criar pontes com a sociedade, rompendo

assim o seu isolamento. A instituição escolar se dá como lugar do entrecruzamento do

projeto coletivo da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educandos e

educadores. É ela que viabiliza que as ações pedagógicas dos educadores se tornem

educacionais, à medida que os impregna das finalidades políticas da cidadania que

interessa aos educandos. Se, de um lado, a sociedade precisa da ação dos educadores

para a concretização de seus fins, de outro, os educadores precisam do dimensionamento

político do projeto social para que a sua ação tenha real significação como mediação do

processo humanizador dos educandos.

A escola deve ser um espaço que propicie possibilidades para os alunos

crescerem, onde os mesmos possam construir aos poucos sua própria realidade, tendo

como papel fundamental a formação de cidadãos conscientes, capazes de compreender,

criticar, criar e transformar a sociedade em que vive.

Para que este processo ocorra, é de fundamental importância que a escola

desenvolva um trabalho coletivo, com o envolvimento dos diversos segmentos do

processo educacional.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Alberto

Tomazinho - EFM, estrutura-se através da Apresentação, Identificação, Objetivos da

Educação Básica, Especial e Técnico – Profissionalizante, Marco Situacional, Marco

Conceitual e Marco Operacional.

A Apresentação trata do conceito, do desenvolvimento e da importância do Projeto

Político Pedagógico para uma escola democrática e cidadã;

A Identificação constam dados relacionados à localização, aos aspectos históricos,

à caracterização geral do atendimento, ao quadro geral de pessoal e à organização do

espaço físico do Colégio.

Os Objetivos que definem de forma clara a finalidade da educação básica, especial

e da educação técnico-profissionalizante.

O Marco Situacional retrata a situação de cada um dos segmentos da comunidade

escolar, contextualizando-a dentro da realidade brasileira, expressando uma análise

crítica dos problemas existentes neste estabelecimento de ensino.

O Marco Conceitual visa uma prática social transformada, pressupondo

fundamentos e condições de construção do Projeto Político Pedagógico através de um

compromisso coletivo, apresentando as concepções de sociedade, homem, educação,

escola, conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação, cidadão-cidadania, cultura,

tecnologia, gestão democrática, currículo e a organização interna da escola.

O Marco Operacional que traça as ações a serem desenvolvidas e alcançadas pelo

Colégio, objetivando mudanças significativas em relação a situação administrativa,

pedagógica, financeira e político educacional.

2 - Identificação

Identificação da instituição 00028 – Umuarama

Denominação da instituição

Colégio Estadual Professor Paulo Tomazinho - Ensino Fundamental e Médio

Endereço

Rua Ministro Oliveira Salazar, 4455

Bairro/Distrito

Centro

Município

2830 – Umuarama

NRE

Umuarama

CEP

87501-225

DDD

044

Telefone

3622-5277

Fax

3622-5277

E-mail

[email protected]. br

Site

Não há

Entidade mantenedora

Secretaria de Estado da Educação – SEED

CNPJ/MF

76.416.965/0001-21

Dependência administrativa

Poder Público Estadual

Distância Colégio – NRE

Aproximadamente 4 km

Local e data

Umuarama,

Assinatura

Renato Antonio de Oliveira

Direção

2.1 - Caracterização da Instituição

2.1.1 - Histórico da Instituição

Esta instituição iniciou o seu funcionamento em um terreno de propriedade da

Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná, o qual foi cedido para a criação do 1º

Grupo Escolar em meados de junho de 1956, denominando-se como Grupo Escolar Isa

Mesquita.

2.1.2 - Histórico dos Atos Oficiais

Foi fundada em 25 de outubro de 1963, como instituição particular e através do

decreto Nº. 14.134/64 de 18 de fevereiro de 1964, passou a ser considerada como

Ginásio Estadual de Umuarama.

A partir de 1977 começou a ministrar o curso de 1º grau de 1/8 série, através da

Resolução N. º 2896/77, datada em 01 de fevereiro de 1977, e a partir de 1982 passou a

ofertar os cursos de 2º grau – regular com Habilitação em Básico em Saúde e Básico em

Química, sendo os mesmos autorizados e reconhecidos através da Resolução Nº. 744/82,

datada em 15 de março de 1982, já em 1985 com a Resolução Nº. 1722/85 de 24 de abril

o curso de 2º Grau com Habilitação em Saúde é cessado definitivamente, e com a

Resolução n.º 2392/89 de 15 de setembro de 1989, também é cessado o curso de 2º

Grau com Habilitação em Química, com efeito retroativo a 1985.

Dando continuidade, em 1982, o curso de 1º Grau - regular é reconhecido, através

da Resolução Nº.82, datada em 25 de março de 1983. Em 1984 é autorizado o

funcionamento do curso de 2º grau regular – propedêutico através da Resolução Nº.

3735, datada em 28 de maio de 1984,com efeito retroativo ao ano letivo de 1982, após

dois anos em 1985 com a Resolução 3364/85 de 09 de julho o referido curso é

reconhecido.

Com objetivo de ampliar as ofertas das modalidades, em 1987 com a Resolução

Nº.4615 de 08 de dezembro de 1987, o estabelecimento passou a ofertar a Educação

Especial - Centro de Atendimento Especializado na área da Deficiência Visual (CAE - DV)

com 40 horas, tendo sua renovação de funcionamento por tempo indeterminado desde

2003, através da Resolução N.º 5070 de 13 de dezembro de 2002, com 100 horas.

Com a Resolução N.º 63 de 20 de agosto de 1993 o estabelecimento cessa

definitivamente o Ensino de 1º Grau ¼ série, ficando a documentação escolar sob a

guarda da Escola Estadual Isa Mesquita.

Um marco importante ocorreu no ano de 2000, o estabelecimento alterou a sua

denominação, de Colégio Estadual de Umuarama – EFM, para Colégio Estadual

Professor Paulo Alberto Tomazinho – EFM, através da Lei Estadual N. º 12.883/2000 de

29 de maio de 2000, publicada em Diário Oficial de 28 de julho de 2000.

Através da Resolução N. 5067/02 de 12 de dezembro de 2002 o curso de Ensino

Fundamental 5/8 série, obteve a sua Renovação de Reconhecimento. E em 2003, através

da Resolução N. º 253/03 de 14 de fevereiro de 2003 o Curso de Ensino Médio também

obteve a sua Renovação de Reconhecimento.

Tendo como meta o desenvolvimento de uma aprendizagem de qualidade em 2004

o Colégio passou a ofertar uma Sala de Recursos – Deficiência Mental e Distúrbios de

Aprendizagem 5/8 série com 20 horas, através da Resolução N.º 437/04 de 09 de julho de

2004, logo em 2005 está carga horária é ampliada para 40 horas, através da Resolução

N.º 834/05 de 29 de junho de 2005.

O Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho – EFM, vem ao longo dos

anos registrando ano após anos um vertiginoso crescimento, isto se verifica que em 1996

para atender o seu alunado passou a funcionar em quatro turnos, pois contava com um

número de apenas 09 salas de aula, até então, houve a necessidade de aberturas de

extensões nos distritos de Lovat -1970, Ivaté, Herculândia, Vila Alta (Alto Paraíso), Santa

Eliza – 1971, e ainda não suprindo as necessidades físicas houve a necessidade de se

emprestar salas nas Escolas Campos Sales, Escola Tiradentes, Grupo Escolar

Evangélico, Salão da Paróquia São Francisco de Assis, Escola Malba Tahan e Escola Isa

Mesquita, deste município. Sendo que nesses anos houve uma mobilização por parte dos

professores, alunos pais e Prefeitura Municipal, que através de promoções construíram

mais salas de aula.

Em 1977 a Escola Vereador José Balan N.º foi inaugurada e cedida para o Colégio

Estadual de Umuarama para que o mesmo fosse demolido e construídas novas

instalações, em março de 1978 o Colégio recém construído traz de volta seus alunos.

Com relação ao Regimento Escolar, desde 1981 esteve devidamente regularizado

e homologado, de acordo com a legislação vigente.

Tendo em vista a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei Nº.

9394/96, as Deliberações 16/99 e 09/2001– CEE e determinação da Secretaria de Estado

da Educação, o Regimento Escolar é homologado , através do Ato Administrativo N.º

0115/08 e Parecer N.º 059/2008, na data de 30 de junho de 2008.

Atendendo a Deliberação 14/99 este estabelecimento teve em 2001 a sua Proposta

Pedagógica aprovada. Agora, em vista ao processo de construção e implementação das

Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs), faz-se necessário que seja (re)construída, como

também seja (re)elaborado o Projeto Político Pedagógico.

2.2 – Oferta de Cursos e TurmasENSINO MANHÃ TARDE NOITE TOTALFundamental 07 05 01 13Médio 10 - 04 14Técnico-Profissionalizante - - 01 01Educação Especial – Defic.Visual 04 04 - 08PROGRAMASala de Recursos – Dist. Aprend. 01 - - 01Sala de Apoio à Aprendizagem 01 - - -CELEM – Espanhol 01 04 04 09Viva Escola 01 03 - 04

2.2.1 - Espaço Físico e Ambiental

- 24 salas de aula;

- 05 salas de aula para o atendimento ao deficiente visual;

- 01 sala de informática e uma cozinha alternativa;

- 01 biblioteca;

- 01 sala de vídeo;

- 01 quadra polivalente;

- 02 quadras descobertas;

- 01 sala de jogos;

-01 sala de leitura;

-01 sala de Artes;

- 01 laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia;

- 01 laboratório de Informática;

- 01 secretaria;

- 01 sala de Professores;

- 01 sala de Hora-Atividade;

- 01 sala de Direção;

- 02 salas de Equipe Pedagógica;

- 01 cozinha;

- 01 cantina Comercial;

2.2.2 – Recursos Materiais e Tecnológicos

-28 televisores;

-04 aparelhos de DVD;

02 vídeos cassete;

03 retroprojetores;

-04 micro system;

-01 mimeógrafo;

31computadores;

-06 impressoras;

-01spin ligth.

2.2.2.1 – Relação de Recursos Físicos

Recursos Físicos1- Número de ambientes

pedagógicos2- Área destinada a ambientes

pedagógicos (m2)

Dez Aproximadamente 45,1 m2

3- Número de ambientes administrativos

Cinco

4- Área destinada a ambientes administrativos (m2)

Aproximadamente 132 m2

5- Relação dos ambientes administrativosAmbiente Área (m2)

Secretaria Aproximadamente 11 m2

Uma sala de Direção e Direção Auxiliar Aproximadamente 11m2

Duas salas de Coordenação Pedagógica Aproximadamente 4m2

Uma sala de Coordenação do CAEDV Aproximadamente 4m2

6- Área destinada à biblioteca (m2)

96,2m2

7-Área destinada Laboratório de

Ciências, Física, Química e Biologia:

101,6m2

8- Complexo higiênico sanitário

Banheiro Sexo ao qual se destina Nº Pias Nº Mictórios Nº VasosSanitários

Banheiro 1Administrativo

( X ) Masculino( X ) Feminino

0101

0101

Banheiro 2Cozinha

( X ) Masculino( X ) Feminino

0101

0101

Banheiro 3Alunos

( X ) Masculino( X ) Feminino

0404

01 0407

Banheiro 4Sala vídeo

( X ) Masculino( X ) Feminino

0101

02 0101

Banheiro 5Ed. Física

( X ) Masculino( X ) Feminino

01 coletiva01 coletiva

0101

Banheiro 6Alunos

( X ) Masculino( X ) Feminino

0203

01 0203

Banheiro 7Biblioteca

( X ) Masculino( X ) Feminino

0101

0101

Banheiro 8Func-CAEDEV.

( ) Masculino( X ) Feminino

-01

-01

2.2.3 – Recursos Humanos

2.2.3.1 – Quadro Geral de Recursos Humanos

EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICANOME SITUAÇÃO

FUNCIONALFUNÇÃO

Renato Antonio de Oliveira QPM DireçãoDulce Jander Chimene QPM Direção AuxiliarAlessandro Constantino da Silva QFBE Secretário

Francielle Fiedrichsen Sgorlon QFBE Técnico de Execução Grazielle Aparecida Barizon QFBE Técnico AdministrativoIdilene de Fátima Pignata Durante QFBE Técnico AdministrativoMaria Eunice Pereira de Azevedo QPPE Auxiliar AdministrativoRosa Alves de Souza Pimenta QPPE Técnico AdministrativoTatiana Rodrigues Corrêa QFBE Técnico AdministrativoVânia Lúcia Caetano QFBE Técnico Administrativo

EQUIPE PEDAGÓGICANOME SITUAÇÃO

FUNCIONALFUNÇÃO

Andréia Morando Tupan QPM Professora PedagogaAnita Batista de Oliveira QPM Professora PedagogaHilma Modesto de Assis QPM Professora PedagogaLeila Aparecida Barion de Paula QPM Professora PedagogaMaria Alice Paulis QPM Professora PedagogaSalma Maria da Silva QPPE Técnica PedagógicaSuely Batista Alves QPPE Técnica Pedagógica

EQUIPE DE SERVIÇOS GERAISNOME SITUAÇÃO

FUNCIONALFUNÇÃO

Alzira Genrique Gonçalves QFBE Auxiliar OperacionalBenedita Raymunda Garcez QPPE Auxiliar OperacionalElcicina Alcamin Luiz QPPE Auxiliar OperacionalIolanda Francisco Masqueto C.L.T Aux. Serviços GeraisIrone de Souza Silva QPPE Auxiliar OperacionalJacir Barbosa C.L.T Aux. Serviços GeraisLaura Tambolo Ignácio QPPE Auxiliar OperacionalLeonilda Aparecida Barizon QFBE Auxiliar OperacionalLuiz Biscaino C.L.T Aux. Serviços GeraisMaria Lúcia Colombo Silva PR. Educação Aux. Serviços GeraisMaria Querino Coelho PSS Aux. Serviços GeraisNair Ferreira dos Santos QPPE Auxiliar OperacionalNatália Dias da Silva QFBE Auxiliar OperacionalSônia Maria Ruzzene Beltrame C.L.T Aux. Serviços Gerais

EQUIPE DOCENTEPROFESSOR (A) SITUAÇÃO

FUNCIONALFUNÇÃO

Adenir Faustina Pereira Girotto QPM DocenteAlessandro Santos Rocha QPM DocenteÂngela Cíntia Fernandes de Carvalho QPM DocenteAntônio Carlos Lavagnini QPM DocenteBenedita Lucília de Oliveira QPM DocenteCássia Adalgisa Guraleski QPM DocenteClarice Edna Okamoto de Melo QPM DocenteCláudia Maria Piantoni QPM DocenteDivanete Squisati Almeida QPM Docente

Durcelina dos Santos Ferreira QPM DocenteEdmara Sônia Buosi Sá QPM DocenteEliara Silva Sant´Ana QPM DocenteElizabete Depieri QPM DocenteÉrcio Luiz dos Santos PSS DocenteEster Busch Sinhorin QPM DocenteEvandro Donini PSS DocenteFábio Canonico Gonzalez QPM DocenteFrancisco Enor Castilhos PSS DocenteGeralda Aparecida Cecílio QPM DocenteGiselle Vanessa Frasson QPM DocenteInês Junco Oshima QPM DocenteIrene Maria de Oliveira Zamprogna QPM DocenteIzaura Giarola Pita QPM DocenteJaqueline Ribeiro Bom Reghin QPM DocenteJosé Remilton Neves QPM DocenteJosé Ronaldo Canônico QPM DocenteJoseny Staut Brunini QPM DocenteJosiane Staut Brunini QPM DocenteJuarez de Oliveira PSS DocenteJuliana Bertolino QPM DocenteLílian Stella do Amaral QPM DocenteLuciana Karina Gadotti PSS DocenteLucimara Pereira dos Santos QPM DocenteLucy Néia Pirolla QPM DocenteLucinéia de Fátima Pestana QPM DocenteLuzia Alves Mendes QPM DocenteMagali Ferreira Tavares QPM DocenteMárcia Frederico Higashi QPM DocenteMarjory Cristiane Palhares QPM DocenteMaria Aparecida Rizzato QPM Docente

Maria Cleide Natali QPM DocenteMaria Oliveta Albano Pasqual QPM DocenteMarlene Schorro de Oliveira QPM DocenteMaurício Negrisoli QPM DocenteNecilda Aparecida Lopes Pascotto QPM DocenteNelci Paslauski PSS DocenteOsias de Godoy Machado QPM DocenteOsni Carlos de Souza Gil PSS DocentePaula Adriana de Oliveira QPM DocenteRaquel Gislaine dos Santos Marques PSS DocenteRivelina Andreuci de Souza Araújo QPM DocenteRosana Urbanski Rodrigues QPM DocenteRosiley Berton Pacheco QPM DocenteSyrlene Terezinha Luz Martins QPM DocenteThaís Frasca Rossi Ramalho PSS DocenteValdenir Costa de Oliveira QPM DocenteVera Lúcia Oliva Ferreira QPM DocenteVerônica Regina Ferrari QPM Docente

Vilma Aparecida do Canto QPM DocenteWanderly Dancini dos Santos QPM DocenteWellington Jorge Iwasaaki QPM DocenteYara Navarro Fernandes QPM Docente

2.2.4 – Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 28 – Umuarama MUNICIPIO: 2830 – UmuaramaESTABELECIMENTO: 00028

Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho - Ensino Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 4000 – ENSINO 1.GR. 5/8 SÉRIE TURNO:

MANHÃ e TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULA:

40 SEMANAS

BASENACIONAL

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ªArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 4 3Ed. Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4L. Port. / Literatura 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

SUB – TOTAL 22 22 23 23PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M – Inglês * * 2 2 2 2

SUB – TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB – 9394/96.* Não computado na carga horária da matriz por ser facultativo para o aluno.* * O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 28 – Umuarama MUNICIPIO: 2830 – UmuaramaESTABELECIMENTO: 00028

Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho - Ensino Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 4000 – ENSINO 1.GR. 5/8 SÉRIE

TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULA:

40 SEMANAS

BASENACIONAL

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ªArtes 2 2 2 2Ciências 3 4 4 3Ed. Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1 - -Geografia 4 3 3 3História 3 3 3 4L. Port / Literatura 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB – TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M – Inglês * * 2 2 2 2

SUB – TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB – 9394/96.* Não computado na carga horária da matriz por ser facultativo para o aluno.* * O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

NRE: 28 – Umuarama MUNICIPIO: 2830 –

UmuaramaESTABELECIMENTO: 00028

Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho - Ensino Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 0009– ENSINO MÉDIO. TURNO:

MANHÃ e TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULA: 40

SEMANAS

BASENACIONAL

COMUM

1 Série 2ª Série 3ª Série Total H/AArte 2 2 2 240Biologia 2 2 2 240Ed. Física 2 2 2 240Filosofia - - 2 80Física 2 2 2 240Geografia 2 2 2 240História 2 2 2 240L. Port / Literatura 4 4 3 440Matemática 4 3 4 440Química 3 2 2 280Sociologia - 2 - 80

PARTEDIVERSIFICADA

SUB – TOTAL 23 23 23 2.760L.E.M – Inglês * 2 2 2 240SUB – TOTAL 2 2 2 240TOTAL GERAL 25 25 25 3.000

Total Geral em Hora/aula 3.000Total Geral em Horas 2.500

• Idioma definido pelo estabelecimento de ensino - “Inglês”.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

NRE: 28 – Umuarama MUNICIPIO: 2830 – UmuaramaESTABELECIMENTO: 00028

Colégio Estadual Professor Paulo Alberto Tomazinho - Ensino Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO. TURNO:

NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA

MÓDULO: 40 SEMANAS

BASENACIONAL

COMUM

1 Série 2ª Série 3ª Série Total H/AArte 2 2 2 240Biologia 2 2 2 240Ed. Física 2 2 2 240Filosofia - - 2 80Física 2 2 2 240Geografia 2 2 2 240História 2 2 2 240L. Port / Literatura 4 4 3 440Matemática 4 3 4 440Química 3 2 2 280Sociologia - 2 - 80

PARTEDIVERSIFICADA

SUB – TOTAL 23 23 23 2.760L.E.M – Inglês * 2 2 2 240SUB – TOTAL 2 2 2 240TOTAL GERAL 25 25 25 3.000

Total Geral em Hora/aula 3.000Total Geral em Horas 2.400

• Idioma definido pelo estabelecimento de ensino. “Inglês”.

Inserir a matriz da educação profissional

3 – OBJETIVOS GERAIS

3.1. – Educação Básica

A Educação Básica tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do

conhecimento, garantindo o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e

de permanência na escola, de gratuidade, de uma Educação Básica com qualidade em

seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação

e segregação.

3.1.2 – Educação Especial

A educação especial visa preparar o educando para uma efetiva integração e/ou

reintegração na vida em sociedade, garantindo e promovendo o desenvolvimento das

suas potencialidades, sem limites de idade, em todos os níveis, etapas e modalidades da

educação. Assim como, assegurar uma educação de qualidade, conforme com o que rege

a Deliberação 02/03 - CEE.

3.1.3 – Educação Técnico-Profissional

A Educação Técnico-Profissional visa à formação humana para apreensão dos

conhecimentos sócio-históricos, científicos e tecnológicos, indispensáveis ao exercício da

cidadania, à efetiva participação nos processos sociais e produtivos e à continuidade dos

estudos.

4 – MARCO SITUACIONAL

4.1 – Descrição da Realidade Situacional

4.1.1 – País

O mundo encontra-se em pleno avanço tecnológico e científico, revolucionando a

produção, o próprio ambiente escolar, e o comportamento das pessoas: a internet,

telefonia celular, entre outros meios de comunicação que oferecem ao homem

comodidade, segurança e precisão. Com tudo isso, pode-se supor uma grande melhoria

de vida, mas sabemos que isso só ocorre com uma pequena parcela da sociedade, pois

nos encontramos numa sociedade em que há situações de injustiça, desigualdade,

corrupção, elitismo e desesperança.

O Brasil apresenta problemas sérios no que diz respeito à estrutura funcionamento

da educação básica, demonstrando dados alarmantes dos índices de repetência, evasão,

analfabetismo e rendimento escolar que explicitam o descaso que o poder público em

todos os níveis (Federal, Estadual e Municipal) trata a educação no país.

4.1.2 – Estado

No âmbito estadual, ainda há muito a ser realizado e implementado, principalmente

no que diz respeito aos investimentos no setor da Educação Básica, dando melhores

condições de trabalho ao professores e funcionários, bem como, a manutenção de toda a

parte física da escola.

Conforme os dados estatísticos apresentados a partir do IDEB e Prova Brasil,

observa-se que o nível de rendimento dos alunos apresenta-se abaixo do desejado, em

contrapartida, é importante dizer que o Estado do Paraná é considerado como o terceiro

colocado em média da Educação no Brasil, estabelecendo metas claras no tocante às

políticas educacionais.

A partir de 2004, o Paraná inicia a construção coletiva de novas políticas

educacionais e uma nova concepção de ensino-aprendizagem, envolvendo todos os

professores no processo de formação continuada objetivando subsidiar a participação de

todos na elaboração do Projeto Político Pedagógico das escolas, das Diretrizes

Curriculares e a construção das Propostas Pedagógicas Curriculares e dos Planos de

Trabalho Docente dos estabelecimentos de ensino.

4.1.3 – Município

Em relação ao nível municipal, principalmente o Ensino Fundamental das séries

iniciais (quase que totalmente municipalizado), existe uma falta de interação entre a rede

municipal e estadual, fazendo com que haja uma ruptura, uma descontinuidade entre uma

e outra prática pedagógica, o que prejudica sobremaneira a passagem do aluno da escola

municipal para a estadual.

4.1.4 – Escola

A escola está inserida num contexto econômico, social e político em constante

transformação e precisa trabalhar com essa realidade, que simultaneamente traz novas

perspectivas, acentua as desigualdades sociais, repensando no seu papel na sociedade

que se apresenta.

Estamos diante de escolas assistencialistas, despreparadas em seus recursos

físicos, ambientais, pedagógicos e algumas com um número de recursos humanos

insuficiente para o atendimento de sua demanda.

Os alunos do Ensino Fundamental e Médio deste estabelecimento são oriundos de

diversos bairros da zona urbana da cidade, de sítios, chácaras e estradas da zona rural.

Há também alunos vindos de distritos vizinhos onde o Ensino Médio não é ofertado. E,

ainda, muitos pais optam por matricular os filhos no Colégio pelo fato de exercerem suas

atividades laborais na área central da cidade, onde se localiza o estabelecimento, o que

facilita o transporte e o acompanhamento da situação escolar dos filhos.

Por ser diversificada, os alunos apresentam-se também de forma estratificada, no

que se refere ao nível cultural, econômico e social.

A seguir é apresentada a real situação deste estabelecimento de ensino, quanto

ao:

4.1.4.1 – Espaço Físico e Ambiental

●Salas de Aula

Possui 24 salas de aula, comportando em média 35 a 40 carteiras escolares, 01

televisão de 29 polegadas. O espaço físico da sala de aulas é pequeno, especialmente as

salas de 8 séries e as do Ensino Médio não comportando o número de alunos exigido

pela legislação, favorecendo as conversas paralelas, falta de atenção e inquietude dos

alunos.

●Centro de Atendimento ao Deficiente Visual – CAEDV

Dispõe de 05 salas de aula, 01 sala de informática e 01 cozinha alternativa, as

instalações necessitam de reformas e manutenção. A sua estrutura física necessita de

reformas, assim como de ampliação.

●Biblioteca

Está instalada em um espaço amplo, proporcionando condições de leitura e

pesquisa aos membros da comunidade escolar, estimulando nos alunos o hábito pela

busca do conhecimento nas obras literárias e ao corpo docente condições de trabalho

pedagógico com livros variados, em atividades para sínteses, análises e produção dos

alunos. Dispõe de um acervo com aproximadamente 7.000 exemplares, entre este, livros

didáticos, paradidáticos, enciclopédias, mapas (físicos, políticos e geográficos), literatura

infantil e juvenil, obras da literatura brasileira. A biblioteca tem Regulamento específico, no

qual consta sua organização e funcionamento.

●Sala de Vídeo

Proporciona aos professores condições para aulas práticas e diversificadas, relacionadas aos

conteúdos teóricos estudados em sala de aula. A Equipe de Direção e Pedagógica também faz uso

para reuniões com a comunidade escolar. Encontra-se com mais ou menos 100 (cem) cadeiras, 01

mesa, 01 vídeo, e 01 televisão.

●Quadra de Esportes

Dispõe de uma quadra polivalente coberta e duas quadras descobertas,

propiciando ao aluno vivências práticas em decorrência das atividades desportivas e

corporais desenvolvidas nas aulas de Educação Física.

Infelizmente no ano passado, a parede de fundo da quadra polivalente foi destruída

por uma tempestade de ventos e chuvas, necessita urgentemente ser reconstruída,

assim como, as duas outras quadras precisam de coberturas. Este estabelecimento já

solicitou a reforma e a cobertura das quadras à Secretaria de Estado da Educação, e está

aguardando o parecer da mesma.

●Sala de Jogos

Atende as aulas de Educação Física e o Programa Viva Escola, dispondo de uma

mesa de tênis e mais duas mesas para jogos de tabuleiros.

●Sala de Leitura

Atende as aulas de Língua Portuguesa e o Programa Viva Escola, dispõe de três

jogos de sofás, duas mesas e um edital. Necessita de estantes e uma televisão.

●Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia

O laboratório dispõe de duas mesas, duas pias, três bancadas, quarenta

banquetas, dois balcões com dezesseis divisões cada um, uma capela, um microscópio e

mais uma mesa. Na sala anexa temos duas mesas, dois tanques e um armário de aço.

Necessitamos de ampliação para o atendimento dos alunos do Curso de Química, a

mesma já foi solicitada à Secretária de Estado da Educação.

●Laboratório de Informática

É uma sala ampla com vinte computadores e uma impressora, uma mesa com

cadeiras e uma fotocopiadora. Devendo neste ano ser ampliado o número de

computadores, os quais serão financiados pelo PROINFO do Governo Federal.

●Secretaria

Dispõe de cinco escrivaninhas, um servidor, cinco computadores, três impressoras,

balcão aberto para armazenamento das pastas individuais dos alunos ativos e um armário

de aço para guarda de documentação.

●Sala dos Professores

Espaço destinado ao uso docente, com armários para cada professor (a), duas

mesas grandes com cadeiras, uma mesa menor, televisão, sofás, edital de avisos

diversos, pia de lavar louças. Os sofás necessitam de reformas.

●Sala de Hora-Atividade

A sala dispõe de uma mesa com seis cadeiras, uma escrivaninha, dois

computadores, uma impressora, 01 escrivaninha. Visando o bem estar dos professores o

ambiente possui um aparelho de ar condicionado.

●Sala da Direção

Há uma sala para uso da Direção e Direção Auxiliar, com duas escrivaninhas,

cadeiras, um armário para guarda de documentação, um armário de primeiros socorros,

um computador, uma impressora e dois armários para guardar materiais.

●Salas da Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica utiliza duas salas, dispondo de dois editais, um computador,

uma impressora, cinco escrivaninhas, cadeiras, dois armários de aço para guarda de

documentação.

●Cozinha

Ela é ampla e bem dividida, com dois fogões de modelo industrial de quatro e seis

bocas, dois freezers, duas geladeiras, duas pias com duas cubas cada, um balcão para

preparação de alimentos, um balcão para guardar panelas, um armário suspenso para

guardar loucas, uma mesa, cadeiras. Ainda conta com uma despensa com prateleiras

para armazenamento de alimentos. Necessita urgentemente de reforma, pois as paredes

encontram-se com rachaduras. A reforma já foi solicitada à Secretaria de Estado da

Educação.

●Cantina Comercial

A mesma contém dois freezers, um fogão de quatro bocas, uma pia com cuba, um

forno de microondas, um balcão para microondas, um balcão para atendimento, uma

mesa e uma cadeira.

●Banheiros

O espaço utilizado está especificado no quadro constante no item 2.2.2.1.

●Pátio Escolar

O espaço de circulação é amplo, com aproximadamente 986m², de área calçada e

área de verde, todo murado, conta com 04 câmeras instaladas em pontos estratégicos,

zelando pela segurança dos alunos.

4.1.4.2 – Recursos Materiais e Recursos Tecnológicos

O Estabelecimento dispõe dos seguintes recursos: vinte e oito televisores, quatro

aparelhos de DVD, dois vídeos cassete, três retroprojetores, quatro micro system, um

mimeógrafo, trinta e um computadores, seis impressoras, um spin ligth. Dentro das

possibilidades financeiras está adquirindo equipamentos para o desenvolvimento das

atividades educacionais, tanto nos aspectos qualitativos, quanto quantitativos para

atender a sua demanda.

4.1.4.3 – Recursos Financeiros

A direção demonstra que os insumos escolares adquiridos com recursos provindos

do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica Pública e Valorização

dos Profissionais da Educação - FUNDEB, Fundo Rotativo - SEED /PR, Programa

Dinheiro Direto na Escola – PDDE- MEC/FNDE e da Associação de Pais, Mestres e

Funcionários - APMF são alocados de acordo com as necessidades detectadas pela

comunidade escolar. Tem objetivos claros para suas aplicações, efetuando os gastos de

acordo com os procedimentos legais. A definição para aplicação dos recursos e a

prestação de contas dos gastos efetuados é submetido ao Colegiado ou Conselho

Escolar, assim como, controlada e registrada de forma apropriada.

Os recursos financeiros provenientes do Governo Estadual e Federal, muitas vezes

são repassados com atrasos, sendo insuficientes para manutenção e despesas gerais do

estabelecimento. Da mesma forma em relação aos recursos oriundos da APMF, que

também são insuficientes, pois nos últimos anos não foram realizadas promoções,

campanhas ou festas com fins lucrativos, ocorreram apenas pequenas contribuições

voluntárias de alguns pais à Associação de Professores, Mestres e Funcionários –

APMF.

4.1.4.4 – Instâncias Colegiadas

A comunidade escolar é constituída pelo Conselho Escolar, Equipe de Direção,

Equipe Pedagógica, Equipe Docente, Corpo Discente, Equipe Técnico administrativa,

Assistente de Execução e Equipe Auxiliar Operacional e Órgãos Colegiados de

Representação desta comunidade escolar – APMF - Associação de Pais, Mestres e

Funcionários, APADEVI – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais,

Conselho de Classe e Grêmio Estudantil.

O processo de construção do Projeto Político Pedagógico, as reflexões para a sua

(re) construção, melhoraram significativamente a qualidade dos relacionamentos

interpessoais, favorecendo gradativamente o entrosamento entre os segmentos deste

estabelecimento. Mas ainda há necessidades de maiores compromissos das instâncias

no âmbito escolar.

●Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação

educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação - SEED.

É o espaço que todos os segmentos da comunidade escolar e da comunidade local

têm para discutir e encaminhar ações que assegurem as condições necessárias à

aprendizagem na escola, para que os alunos possam ser cidadãos que participam

plenamente da vida social. Os seus representantes são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade

dos níveis e modalidades de ensino.

O Conselho Escolar possui estatuto próprio e esta de acordo com o princípio da

representatividade e da proporcionalidade de conselheiros, aprovado através do Ato

Administrativo nº 0239 de 16 de outubro de 2008 pelo Núcleo Regional da Educação.

●Equipe de Direção

A equipe de direção é composta pelo diretor (a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação

vigente.

Sendo a direção responsável pela efetivação da gestão democrática, e

assegurando o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

●Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não

tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros. Somente através da APMF que o

estabelecimento possui condições de mobilizar recursos oriundos de outras fontes, - que

não os orçamentos públicos -, recursos provenientes da comunidade escolar pessoa

física e/ou jurídica, contribuição voluntária, promoções, festas, campanhas, investimentos

e operações financeiras, como a Cantina Comercial.

●APADVI – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais

A Associação de Pais e Amigos Deficientes Visuais, é um órgão de representação,

dos pais e amigos do Centro de Atendimento Especializado em Deficiência Visual –

CAEDV, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não

sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros. O trabalho desenvolvido pela

Associação necessita, ainda mais de divulgação, a fim de ampliar outras parcerias.

●Grêmio Estudantil

O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos

estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. É o

órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, o aluno

defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática e coopera para

melhorar a escola e a qualidade do ensino.

●Conselho de Classe / Pré-Conselho

O Conselho de Classe e o Pré-Conselho são importantes momentos de reflexão-

ação da escola, já que propiciam a discussão coletiva sobre o processo de ensino de

aprendizagem, favorecendo a integração e sequência dos conteúdos curriculares de cada

série.

Por muito tempo a realização dos Conselhos de Classe, era o momento onde os

professores relatavam as suas impressões sobre os resultados escolares (notas) dos

alunos, ele era visto como um instrumento de julgamento, de apreciações subjetivas a

respeito de cada aluno. Não se tinha uma definição clara e objetiva dos critérios

avaliativos, uma compreensão das necessidades de mudanças de metodologias na

prática docente.

Percebe-se que houve uma melhora significativa em relação a visão do Conselho

de Classe, uma delas é a realização do Pré-Conselho de Classe, que ocorre com toda a

turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pela

coordenação pedagógica, e a do Pré-Conselho que ocorre entre o professor de cada

disciplina e a coordenação pedagógica, e a outra, é o próprio desenvolvimento do

Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe

pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos por série e turma.

●Professor e Aluno Representante de Turmas

O estabelecimento adota o sistema de eleger um professor representante de turma

para auxiliar a turma no decorrer do ano, orientando, auxiliando, aconselhando, sendo um

mediador, criando assim vínculo maior entre professor e a turma. O professor

representante é escolhido pela turma de forma democrática.

A eleição do aluno representante de turma ocorre através de eleição direta, trinta

dias após o início do ano letivo, sendo coordenada pelo professor representante da

mesma ou um membro da equipe pedagógica.

O aluno representante tem a função de ser porta-voz das reivindicações da classe,

participar de reuniões com o corpo administrativo do estabelecimento quando solicitado,

assim como, dos conselhos de classe, é o aluno autorizado a transmitir recados/avisos

em sua turma com autorização da direção e/ou coordenação, responsável pela guarda da

chave da sala de aula durante os intervalos, aulas de Educação Física e aulas

extraclasse.

4.1.4.5 – Equipe Pedagógica

Diante de todas as atribuições que compete a equipe pedagógica, como a

coordenação, implantação e implementação das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, a equipe ainda tem que realizar

outras que não fazem parte de sua função,

A ausência do inspetor de aluno no estabelecimento de ensino, dificulta o trabalho

da equipe, já que esta precisa estar constantemente no pátio realizando um trabalho mais

intensivo junto aos alunos para garantir a sua entrada e permanência em sala de aula.

4.1.4.6 – Equipe Docente

Os professores são habilitados, graduados e pós-graduados, participam e

reconhecem a importância do aperfeiçoamento profissional. Muitos procuram desenvolver

uma prática docente dinâmica, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis no

estabelecimento, estão abertos as inovações e a pesquisa, visando uma educação de

qualidade e consequentemente o crescimento profissional.

Existe uma preocupação em relação ao número excessivo de professores que

entram de licenças médicas, e muitas vezes as substituições não ocorrem imediatamente,

e os alunos acabam sendo os maiores prejudicados.

4.1.4.7 – Corpo Discente

Os alunos do Ensino Fundamental e Médio deste estabelecimento são oriundos de

diversos bairros da zona urbana da cidade, de sítios, chácaras e estradas da zona rural.

Há também alunos vindos de distritos vizinhos onde o Ensino Médio não é ofertado. E,

ainda, muitos pais optam por matricular os filhos no Colégio pelo fato de exercerem suas

atividades laborais na área central da cidade, onde se localiza o estabelecimento, o que

facilita o transporte e o acompanhamento da vida escolar de seus filhos.

Por ser diversificada, os nossos educandos apresentam-se também de forma

estratificada, no que se refere ao nível cultural, econômico e social.

4.1.4.8 – Equipe Técnica – Administrativo e Assistente de Execução e Equipe

Auxiliar Operacional

No quadro de funcionários, há necessidade de aumentar a demanda,

especialmente pessoal de apoio, pois nos casos de aposentadoria, óbito e licenças para

tratamento de saúde, a reposição ou substituição não é imediata por parte da Secretaria

de Estado da Educação.

O estabelecimento necessita de um inspetor de alunos para atender o pátio, pois

sua área é extensa, atender também a entrada e saída dos alunos, já que temos uma

rotatividade destes diariamente no Colégio, pois os horários de entrada e saída dos

alunos que frequentam os Programas são diferenciados das aulas normais.

Desde julho de 2005, os funcionários participam da Formação Continuada e do

planejamento da Semana Pedagógica, garantindo assim a participação deste segmento

de profissionais da educação na construção de uma escola mais democrática, procurando

eliminar o distanciamento entre professores e funcionários e caminhando em direção à

consolidação da qualidade da educação.

Embora os funcionários reconheçam a importância de compreender como se

desenvolve o trabalho dos professores, eles reivindicam por uma capacitação direcionada

especificamente ao desenvolvimento de sua função, objetivando um melhor atendimento

à comunidade escolar.

4.1.4.9 – Calendário Escolar

O Calendário Escolar é elaborado anualmente, conforme normas emanadas da

Secretaria do Estado da Educação, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e

aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e

homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência. Atende o disposto na

legislação, garantindo o mínimo de horas e dias letivos previstos na legislação.

COLAR O CALENDÁRIO.

4.1.4.10 – Organização e Distribuição dos Horários das Aulas

Aulas Manhã Tarde Noite1ª aula 07:45 - 08:35 13:10 - 14:00 19:00 – 19:452ª aula 08:35 - 09:25 14:00 - 14:50 19:45 – 20:303ª aula 09:25 - 10:15 14:50 - 15:40 20:30 – 21:15Intervalo 10:15 - 10:25 15:40 - 15:50 21:15 – 21:254ª aula 10:25 - 11:15 15:50 - 16:40 21:25 – 22:105ª aula 11:15 - 12:00 16:40 - 17:25 22:10 – 22:55

4.1.4.11 - Formação Continuada

A formação continuada de professores, entendida como um processo constante de

busca do aprimoramento das práticas educativas é uma das condições essenciais para a

melhoria da educação. Privilegia a formação teórico-metodológica, a reflexão sobre

conceitos que fundamentam a disciplina de ensino, sobre a interdisciplinaridade e a

análise crítica e produtiva da atividade docente, de modo a possibilitar mudanças efetivas

na prática educacional.

Atualmente toda a instituição está sendo capacitada para o uso do laboratório de

informática por um representante do Centro Regional de Tecnologia Educacional do

Núcleo Regional da Educação.

4.1.4.12 – Programas de Melhorias dos Espaços Escolares

●Biblioteca do Professor

A Secretaria de Estado da Educação encaminha aos estabelecimentos de ensino

estaduais obras para as bibliotecas das escolas públicas estaduais, direcionadas ao uso

dos professores do Ensino Médio, Fundamental, Educação Especial e de Jovens e

Adultos, a fim de subsidiar a formação continuada propiciando novas fontes de leitura dos

conhecimentos teórico-metodológicos, enriquecendo assim a prática pedagógica.

●Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática

Atende os alunos das 5ª séries que possuem dificuldades relacionadas à

aprendizagem dos conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, que necessitam de um atendimento diferenciado com metodologias e

atividades diversificadas. Sendo este o calendário:

Horário 2ª feira 6ª feira1 ª aula 07:45 – 08:35 L.Portuguesa Matemática

2 ª aula 08:35 – 09:25 L.Portuguesa Matemática

3 ª aula 09:25 – 10:15 Matemática L.Portuguesa

4 ª aula 10:25 – 11:15 Matemática L.Portuguesa

●Sala de Recursos

A sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia

e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino

Fundamental de 5ª a 8ª séries.

Atende alunos regularmente matriculados na classe comum, egressos da

Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem com atraso

acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que

necessitem de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de

aprendizagem.

O estabelecimento oferece a sala de Recursos somente no período da manhã, mas

há alunos que necessitam do atendimento no período da tarde, estes alunos são

encaminhados a outros Colégios para o atendimento. Diante do exposto foi solicitada à

Secretaria de Estado da Educação a ampliação da carga horária para o funcionamento da

sala de Recursos no período da tarde.

A sala de Recursos funciona as segunda, terça, quinta e sexta – feira, das 07:45 às

11:15.

●CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna.

O ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira Espanhola, oferece oportunidades

educativas que valorizam o educando como ser social, permitindo-o acesso ao mundo de

conhecimentos diversos, possibilitando o crescimento dentro da sua realidade para

interagir em seu meio social como cidadão crítico e transformador.

O estabelecimento de ensino oferta sete turmas de CELEM, e estas são formadas

por alunos matriculados neste estabelecimento e também por alunos matriculados em

outros. Diferente de outros anos letivos, a partir deste ano letivo o estabelecimento oferta

uma turma no período da manhã.

Manhã2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

08:35 – 10:15 - 1ºA - 1ºA -

Tarde

13:30 – 15:10

15:10 – 16:45

2ºA

1ºB

1º C

-

2ºA

1ºB

1º C

-

-

-

13:30 – 15:10

15:10 – 16:50

-

-

1ºB

2ºB

-

-

1ºB

2ºB

-

-

Noite

19:00 –20:30

19:00 –20:30

1ºD

Aperf.

1ºE

2ºC

1ºD

Aperf.

1ºE

2ºC

-

-

●Viva Escola

O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas

na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a

fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade, atendendo a

Resolução 3683/2008-SEED. O estabelecimento desenvolve quatro diferentes atividades

pedagógicas, de grande interesse aos alunos. Abaixo o calendário das atividades:

PROGRAMA DIA DA SEMANA HORÁRIO TURNO

Lendo e Interagindo terça-feira e quinta-feira 10:30 – 12:00 Manhã

Brincando de Coisa Séria

Quarta-feira e sexta-feira 15:55– 17:25 Tarde

Jogos: O Fundamental É Aprender

Quarta-feira e sexta-feira 13:10 – 14:50 Tarde

Música: Uma Linguagem Universal

segunda-feira e quarta-feira 13:10 – 14:50 Tarde

● Programa de Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida – FICA

É um programa de enfrentamento à evasão, promovendo a inserção no sistema

educacional das crianças e adolescentes que tenham sido excluídos através do programa

de Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida – FICA.

Os professores repassam o número de faltas do aluno, conforme estabelecido na

legislação, através do preenchimento de uma ficha anexa a uma pasta da série e turma

do respectivo aluno. A pasta permanece sempre acessível aos professores e a

coordenação pedagógica. Após o preenchimento dos professores, a coordenação entra

em contato com a família do aluno.

Caso o aluno não retorne às aulas, é repassado através do preenchimento da

Ficha FICA ao Conselho Tutelar. Infelizmente observa-se que muitas vezes, nem mesmo

este órgão consegue a permanência do aluno na escola.

●Patrulha Escolar

A Patrulha Escolar Comunitária é um programa realizado pela Polícia Militar do

Paraná, que oferece o assessoramento as comunidades escolares na busca de soluções

para os problemas de segurança encontrados nas escolas, dos alunos, professores,

funcionários e instalações dos estabelecimentos.

Todas as ocorrências que necessitaram a presença da Patrulha Escolar, esta

prontamente atendeu o estabelecimento. Foram realizados os registros em um livro

próprio e tomadas as medidas cabíveis pela Direção ou pela Patrulha Escolar.

●Estágio Supervisionado

O desenvolvimento de Estágio Supervisionado obrigatório e não-obrigatório ocorre

de acordo com o que rege o Decreto Estadual Nº. 3207/2008, e a Lei Nº. 11.788/08.

Sendo este de forma não-obrigatório, que é desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória, não cria vínculo empregatício de qualquer

natureza e de forma obrigatório, que é definido no próprio plano de curso, cuja carga

horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma. Atende às exigências

decorrentes da própria natureza da área do curso de Educação Profissional Técnica de

nível médio ou de qualificação profissional exigido para conclusão do curso.

4.1.4.13 – Prática Docente e Pedagógica

●Avaliação e Recuperação de Estudos

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno, sendo contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento

global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos.

É realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas neste

Projeto Político-Pedagógico da escola. Sendo está bimestral e realizada através de

avaliações escritas e orais, trabalhos individuais e/ou em grupos envolvendo a

teoria/prática dos conteúdos trabalhados.

O resultado da avaliação permite a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo

para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino, com

registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem, sendo organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Os resultados da

recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,

constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória

sua anotação no Livro Registro de Classe.

Uma grande dificuldade encontrada é a prática propriamente dita da recuperação

de estudos em salas de aula, ou seja, rever, estudar os conteúdos, com os alunos que

realmente necessitam, e ao mesmo tempo atender os que já dominaram o conteúdo e

não precisam de recuperação de estudos.

●Preenchimento do Livro Registro de Classe –

O livro registro de classe, até muito pouco tempo, não foi utilizado de forma que

este cumprisse a sua finalidade, que seria o registro diário da prática docente em sala de

aula. Pode-se dizer que houve avanço, quanto a compreensão da finalidade e da

importância dos registros realizados pelo professor. Estes estão de acordo com o

estabelecido na Instrução nº. 03/2006 – DIE/SEED.

●Horas-Atividade

Existem dificuldades por parte do estabelecimento de ensino e de professores em

cumprir o calendário de hora-atividade concentrada pela Secretaria de Estado da

Educação, pois um número considerável de docentes leciona em dois ou mais

estabelecimentos de ensino e, consequentemente, quanto maior o número de

estabelecimentos, menores as possibilidades de conciliação dos horários de aula e/ou

hora-atividade.

segunda-feira L.Portuguesa L.E.M - Inglês CELEM - Espanhol

terça-feira Matemática Física -

Quarta-feira História

Geografia

Sociologia

Filosofia

Ens.Religioso

-quinta-feira Ciências Biologia Química

sexta-feira Educação Física Artes -

●Falta do Professor e Reposição

Para os casos de Atestados Médicos ou Licenças Médicas, o estabelecimento

segue a Resolução nº 1.237/08 – SEED e a Instrução 03/2006 -DIE/SEED. A

coordenação tem o controle, através da utilização de uma ficha específica a qual consta o

dia da falta, número de aulas, a série e turma. Para que ocorra a reposição, o (a)

professor (a) apresenta um plano de reposição à coordenação pedagógica.

●Registro de Ocorrências

Sempre que necessário, após conversa com o (a) aluno (a) sobre a situação que o

mesmo apresenta, a coordenação pedagógica faz o registro em uma ficha específica de

ocorrências. Após três registros os pais/responsáveis são chamados pela coordenação

para ciência.

●Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – Prova Brasil e Exame

Nacional Ensino Médio - ENEM

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 para

medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com

base no desempenho do estudante em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC) em taxas de aprovação. Assim, para

que o IDEB de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o

ano e frequente a sala de aula.

O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance

das metas municipais e estaduais, tenha nota seis em 2022 – correspondente à qualidade

do ensino em países desenvolvidos.

Resultados e Metas

Dados atualizados em 16/09/2008 IDEBs observados em 2005, 2007 e Metas para Escola PAULO A. TOMAZINHO C E PROF E FUND MED

Ens.Fund.

IDEBObservados

Metas Projetadas

2005 2007 2007 2009 2011 2013 1215 2017 2019 2021

AnosIniciais

- - - - - - - - - -

AnosFinais

4,1 3,7 4,1 4,2 4,5 4,9 5,3 5,5 5,8 6,0

Fonte: Prova Brasil e Censo Escolar

●Prova Brasil

A Prova Brasil é uma das avaliações para diagnóstico, em larga escala,

desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

(INEP/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema

educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos testes aplicados na oitava série (nono anos) do Ensino Fundamental e na

terceira série do Ensino Médio, os estudantes respondem a itens (questões) de Língua

Portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No

questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de

contexto que podem estar associados ao desempenho.

●Exame Nacional Ensino Médio - ENEM

É um exame individual, de caráter voluntário, oferecido anualmente aos estudantes

que estão concluindo ou já concluíram o Ensino Médio em anos anteriores.

O principal objetivo do Exame Nacional Ensino Médio - ENEM é avaliar o

desempenho do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir desenvolvimento de

competências fundamentais ao exercício pleno da cidadania. Desde a sua concepção o

exame foi pensado também como modalidade alternativa ou complementar aos exames

de acesso aos cursos profissionalizantes pós-médio e ao ensino público. Além disso tem

como meta a participação em programas governamentais de aceso as ensino superior,

como o ProUni, por exemplo, que utiliza os resultados do Exame como pré-requisito para

a distribuição de bolsas de ensino em instituições privadas de ensino superior.

A Secretaria de Estado da Educação – SEED, encaminha aos colégios estaduais,

através do Projeto Eureka, a produção de material de apoio aos estudos para o ingresso

no Ensino Superior e produção de compêndio com questões apresentadas pelo Exame

Nacional do Ensino Médio (ENEM) desde 1998, para que os professores possam

trabalhar com os alunos do Ensino Médio.

Notas Médias do ENEM por Município e por Escolas dos Alunos Concluintes do Ensino Médio em 2007 -

UF: Paraná Município:Umuarama Localização: Urbana Rede de Ensino: Pública Dep. Admin.: Publica Modalidade de Ensino: Todas

MÉDIABRASIL UF MUNICÍPIO

Média Prova Objetiva 44,244 47,159 47,805

Média Total (redação e prova objetiva)

48,416 50,558 51,357

Média Prova Objetiva com correção de participação

43,653 46,647 47,226

Média Total (redação e prova objetiva) com correção de participação

47,983 50,191 50,941

Loca-

liza

ção

Depen

dência

Admi-

nistrra

tiva

Moda-

lidade

de

Ensi-

No

Código

da

Escola

Nome

da

Escola*

N◦ de

Matri

cula.

N◦

de

Parti-

cipan

tes

MÉDIAS**

MÉDIAS COMCORREÇÃO

DEPARTICIPA-

ÇÃO**ProvaObjet.(média)

RedaçãoE ProvaObjet.(média)

Prova Objet.

Redaçãoe ProvaObjet.

Urbana

EstaDual

EMR 41008863

CEPPAT

172 74 48.22 51.87 47.64

51.45

NOTA: Censo Escolar de 2007

●4.1.4.16 – Dados Estatísticos

4.1.4.16 – Eventos Culturais, Sociais e Esportivos

●FERA E Com Ciência

O Projeto Festival de Arte da Rede Estudantil (FERA) e o Projeto Educação Com

Ciência são atividades integradoras de grande expressão educacional. O Projeto FERA,

mobiliza milhares de estudantes, professores, artistas e representantes da comunidade

em suas atividades artístico-culturais, propiciando o enriquecimento na formação de

alunos e professores e o aprimoramento da expressão de sua criatividade. Da mesma

forma, o Projeto Educação Com Ciência que oferece aos estudantes a oportunidade de

divulgação de trabalhos de natureza científica e tecnológica, incentivando a curiosidade e

a pesquisa.

● Festa Junina-

A realização da Festa Junina, além de enriquecer o conhecimento do aluno, quanto

aos costumes dos povos e a socialização, ela propiciará o desenvolvimento de atividades

pedagógicas, como a pesquisa de receitas culinárias, textos, músicas, desenhos,

charadas e apresentações de danças ao público.

●Gincana Estudantil

Em comemoração ao dia do Estudante no mês de agosto, com a finalidade de

incentivar a comunidade escolar, bem como de promover a socialização, a solidariedade

e a criatividade dos alunos, com atividades esportivas, artísticas e culturais.

●Mostra Cultural

A Mostra Cultural do Colégio Paulo Tomazinho, objetiva desenvolver com seus

educandos uma ação cultural e social, fazendo-o pensar, produzir cultura e arte, a partir

das variadas formas de linguagens aprendidas, como a arquitetura, pintura, culinária,

moda, fotografia, dança, literatura, a música, a ciência, o teatro e o cinema. Ocorre no

mesmo período da realização do FERA e Com ciência, conforme orientações da

Secretaria de Estado da Educação.

5 – MARCO CONCEITUAL

5.1 – Concepções

5.1.1 – Sociedade

As vertiginosas mudanças ocorridas na sociedade criaram a necessidade de um novo olhar

sobre a realidade, é necessária uma análise que leve a compreensão de um novo processo e ações

que ofereçam uma educação como prática social com possibilidades de transformação.

5.1.2 – Educação

A educação tem um papel democrático importante na socialização do

conhecimento como via de compreensão do mundo. A sociedade que aí está não pode

ser reproduzida, não podemos nos conformar a ela de forma ingênua, com suas

desigualdades e injustiças.

Cumpre destacar que, uma vez apropriada de sua função histórica e social, no

sentido de ir ao encontro das necessidades dos trabalhadores e dos filhos dos

trabalhadores, na perspectiva da emancipação humana e social dos que almejam uma

sociedade mais inclusiva, a própria escola tem possibilidade de se sustentar numa

concepção de educação que reafirme as políticas de Estado e que estas possam

consolidar-se como políticas públicas de fato.

5.1.3 – Conhecimento

O conhecimento requerido para uma educação básica ultrapassa a idéia de

transmissão e/ou troca de informação, ultrapassa a própria informação.

É importante que o foco da ação pedagógica docente seja o conhecimento como

construção, ou seja, que o mesmo seja re(produzido) e re(criado) por cada um.

Enquanto sujeito dessa re (criação) o aluno não repete, mas constrói o seu dizer,

desenvolvendo assim, condições de se pronunciar, estabelecer relações e

consequentemente, compreender o ambiente no qual que vive e todo seu contexto.

5.1.4 – Escola

A escola é o lugar de socialização do conhecimento, contribui para determinar o

tipo de participação que caberá ao sujeito na sociedade, assim como, propiciar a

compreensão de sua condição como um ser histórico.

É a responsável pela formação de um cidadão crítico, autônomo, participativo,

dinâmico, com possibilidades de agir e transformar a sua realidade.

5.1.5 – Ensino-Aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem deve ser contextualizado, sendo um importante meio de

estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno.

Com isso, é preciso ter claro que esse processo de ensino fundamenta-se em uma

cognição situada, ou seja, as idéias prévias dos alunos e dos professores, advindas do

contexto de suas experiências e de seus valores culturais, devem ser reestruturadas e

sistematizadas a partir das idéias ou dos conceitos que estruturam as disciplinas de

referência.

De um ponto de vista sócio-histórico da noção de contextualização, deve-se

considerar que o confronto entre os contextos sócio-históricos, construído ao longo de

uma investigação, é um procedimento metodológico das ciências de referência e das

disciplinas escolares.

5.1.6 – Avaliação

Avaliar é um ato que exercemos constante e cotidianamente. Toda vez que

precisamos tomar algumas decisões avaliamos prós e contras e quando avaliamos

processos, atos, coisas, pessoas, instituições ou o rendimento do aluno, estamos

atribuindo valores. Podemos fazê-lo através de um diálogo construtivo, ou, ao contrário,

transformar a avaliação num momento autoritário e repressivo.

O processo avaliativo consiste em momentos necessários para percebermos como

está se processando a apropriação do conhecimento pelos alunos, sendo também a

oportunidade para auto-avaliação de nossa prática pedagógica. Esta será de forma

diagnóstica e contínua, utilizando-se de instrumentos diversificados, proporcionando

diversos momentos e oportunidades para que o aluno e o professor tenham o

conhecimento de como está se desenvolvendo o ensino-aprendizagem, assim como,

sanar possíveis falhas e efetuar as intervenções necessárias.

5.1.7 – Cidadão, Cidadania e Cultura

À escola foi delegada a função de formação das novas gerações em termos de

acesso à cultura socialmente valorizada, de formação do cidadão, do exercício da

cidadania e de constituição do sujeito social. Se, em determinados momentos históricos, a

escola se constituiu num local privilegiado de acesso aos bens culturais produzidos e

valorizados pela humanidade, já que outros espaços sociais e comunitários (como a

“família” ou a “vizinhança”) contribuíam para a formação dos sujeitos, os processos de

urbanização parecem ter confinado à escola, cada vez mais, a função de formação dos

sujeitos, o que a transformou em espaço social privilegiado de convivência e em ponto de

referência fundamental para a constituição da identidade cultural de seus alunos.

Educar para cidadania é indispensável, pois quando se trata do cidadão, temos que

reconhecer os direitos e os deveres de cada um, independente de sua raça, nação ou

peculiaridades.

5.1.8 – Tecnologia

O acesso às tecnologias da informação e comunicação amplia as transformações

sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o

conhecimento. A escola, bem como os outros lugares onde se fomenta o currículo, não

podem desconsiderar esses movimentos.

O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado, através das

várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para

superar os limites de espaço e tempo, As aulas expositivas, as pesquisas de campo, os

trabalhos de laboratórios e as consultas na internet, são recursos complementares que

devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente.

A extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação não deve se limitar

simplesmente ao treinamento de professores para o uso de mais uma tecnologia,

tornando-os meros repetidores de experiências que nada acrescentam significativamente

à Educação. É fundamental levar os agentes do currículo a se

apropriarem criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades

que elas oferecem no incremento das práticas educacionais, além de ser uma prática

libertadora, pois contribui para a inclusão digital.

5.2 – Princípios da Gestão Democrática

A gestão democrática deve iniciar com o processo eletivo que deve ser de forma

clara e transparente, comprometido com o social e com o conhecimento científico.

Formação dos Conselhos Escolares e socialização do conhecimento para todos os

alunos, ou seja, criar condições favoráveis à aprendizagem de qualidade.

5.2.1 - O Currículo da Escola Pública

Deve ser trabalhado com a totalidade de conhecimento historicamente produzido pela

humanidade, renunciando o enfoque individualista, fragmentado e superficial de

tratamento ao conhecimento.

Sendo este disciplinar, que busca garantir a especificidade do conhecimento, a partir

de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas determinações e

relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.

Comprometido com os interesses e necessidades das crianças e adolescentes

respeitando as diferenças étnico-raciais e todas as dificuldades de aprendizagem, sendo

elas temporárias ou definitivas, internas ou externas.

5.2.2 – Reflexão sobre o Trabalho Pedagógico

O trabalho pedagógico é efetivado de maneira teórico-prática, envolvendo

atividades de leitura, pesquisa, trabalhos em grupo, contato com o meio ambiente,

reflexão e interação do aluno com as demais atividades humanas de natureza cultural e

artística, visando à formação plena do aluno. Ver texto semana pedagógica 2009

A organização do trabalho pedagógico se alicerça em princípios que orientam a

escola pública, democrática e gratuita, como a igualdade de condições para o acesso e

permanência na escola, proporcionando qualidade de educação para todos, independente

de condição econômica e/ou social.

5.2.3 – Trabalho Coletivo

O trabalho coletivo deve ser visto e efetivado levando-se em conta a proposta de

todos os envolvidos no processo educacional. Há, entretanto a necessidade de que não

se perca de vista a moral e a ética. É importante que todos tenham conhecimento e

respeito pelo trabalho do outro.

5.2.8 – Prática Transformadora

A prática transformadora está articulada ao Projeto Político Pedagógico e este é

um compromisso sóciopolítico com os interesses reais e coletivos no sentido da formação

do cidadão. “A dimensão política se cumpre na medida em ela se realiza enquanto prática

especificamente pedagógica” (Saviani, 1983. p.93).

A dimensão pedagógica retrata a possibilidade da efetivação da intencionalidade

da escola, ou seja, a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado,

crítico e criativo, definindo assim as ações educativas e características necessárias às

escolas para cumprirem seus propósitos.

Entre as dimensões Política e Pedagógica há uma relação de reciprocidade

indissociável. Assim o Projeto Político Pedagógico deve ser considerado como um

processo de reflexão e discussão permanente das situações problema da escola, na

procura de possíveis alternativas no que se refere à efetivação de sua intencionalidade.

5.2.9 – Estágio Supervisionado

O estágio supervisionado definido pela Lei 11.788/08 como ato educativo escolar,

desenvolvido no ambiente de trabalho traz para o educando uma série de vantagens:

-auxilia na trajetória da vida estudantil para a vida profissional;

-desenvolve o espírito crítico através da busca de soluções para as dificuldades que

surgem na vivência do estágio;

-proporciona contato com a complexidade do mundo do trabalho;

-contribui na formação profissional, através da vivência de situações reais;

-oportuniza o desenvolvimento das relações interpessoais;

-auxilia nas discussões em sala de aula e no ambiente de trabalho, uma vez que pode

relacionar o conceitual com o prático;

6 – MARCO OPERACIONAL

6.1 – Organização do Trabalho Pedagógico

O trabalho pedagógico será organizado e realizado através de todas as atividades

teóricas-práticas desenvolvidas pelos profissionais e segmentos do estabelecimento de

ensino, fundamentado na participação e co-responsabilidade destes na tomada de

decisões coletivas para a (re)elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto

Político-Pedagógico.

6.1.1 - Quanto as Condições Físicas, Materiais e Pedagógicas:

-viabilizar a reforma do prédio (salas de aula, banheiros, cozinha);

-adquirir e reformar as carteiras e cadeiras escolares, assim como quadros-negro;

-viabilizar as coberturas das duas quadras e a reconstrução da parede de fundo da

quadra polivalente;

-adquirir armários, mesas e cadeiras e outros equipamentos específicos para sala de

Artes;

-ampliar do espaço, do Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia visando o

desenvolvimento das aulas práticas do curso profissionalizante de Química;

-ampliar o do número de computadores para o Laboratório de Informática, através do

PROINFO/MEC;

-reformar os sofás e adquirir cadeiras para sala dos professores;

-adquirir um forno para cozinha;

-reativar a cantina comercial;

- adquirir lixeiras para o pátio;

-adquirir materiais pedagógicos, tecnológicos e equipamentos para o laboratório (química,

física e biologia), aparelho data show e mapas físicos, políticos e geográficos;

-disponibilizar recursos para manutenção dos equipamentos tecnológicos;

-diversificar o cardápio da merenda;

6.1.2. Quanto a Gestão Democrática:

-prever formas democráticas de organização e funcionamento do estabelecimento;

-criar soluções às situações problemas da escola, dos grupos, dos indivíduos;

-assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no respectivo Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento;

-oportunizar maior integração entre todos os segmentos da comunidade escolar;

-firmar parcerias com as Universidades (estagiários, profissionais), estabelecimentos

comerciais e industriais, visando o apoio pedagógico e melhorias físicas do

estabelecimento de ensino;

-colaborar com a inserção do estudante na condição de estagiário/aprendiz, através do

CIEE no mercado de trabalho;

-intensificar o trabalho realizado e ampliar o número de parcerias do Centro de

Atendimento Especializado em Deficiência Visual – CAEDEVI, através da Associação de

Pais dos Alunos Deficientes Visuais- APADEVI;

-divulgar os programas desenvolvidos pela Associação de Pais dos Alunos Deficientes

Visuais- APADEVI, como, o preparo de polpa de frutas na cozinha alternativa, e a

formação dos alunos cegos para o mercado de trabalho, através da informática - pelo

sistema “dos vox” e leitor de tela “virtual vision”;

-reativar o funcionamento do Grêmio Escolar;

-organizar encontros com os pais, alunos e a Patrulha Escolar para o repasse,

esclarecimentos e orientações sobre a segurança dos alunos no espaço escolar;

-promover encontros entre os alunos e pais na elaboração e implementação do Projeto

Político Pedagógico;

-elaborar relatório anual sobre as atividades desenvolvidas pelo estabelecimento e

encaminhar à comunidade escolar;

-propiciar oportunidades e participação em cursos de capacitação para o pessoal Técnico

– Administrativo;

-promover reuniões mensais com os Assistentes de Execução e Equipe Auxiliar

Operacional para o acompanhamento das atividades;

-continuar o enfrentamento à evasão, promovendo a inserção no sistema educacional das

crianças e adolescentes que tenham sido excluídos através do programa de Mobilização

para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida – FICA;

6.1.3 – Quanto a Prática Docente e Prática Pedagógica:

-promover momentos de estudos entre professores e coordenação pedagógica para

discussões e reflexões sobre a prática docente, como, escolha dos conteúdos,

metodologias adotadas, avaliação e recuperação de estudos.

-analisar as informações e dados apresentados no Pré-Conselho e Conselho de Classe e

intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem;

-oportunizar ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos;

-reunir com os pais bimestralmente para repassar e discutir a situação escolar de seus

filhos;

-realizar os encaminhamentos à sala de Apoio à Aprendizagem ou à avaliação para a

Sala de Recursos quando necessário;

-viabilizar o encaminhamento dos alunos às aulas de monitoramento, ministradas por

acadêmicos, oferecidas pela Universidade Paranaense -UNIPAR.

-maior participação dos educadores em cursos de capacitação específica na área de

atuação e outros diversificados, buscando aperfeiçoar a sua prática pedagógica.

-valorizar e encaminhar os alunos aos Programas de Melhorias dos Espaços Escolares

(Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos, CELEM, Programa Viva Escola);

-cumprir a hora-atividade, conforme legislação vigente, embora .......

-elaborar o Plano de Trabalho Docente (PTD), selecionando conteúdos e práticas

avaliativas condizentes com as Diretrizes Curriculares Estaduais e a realidade da escola;

-analisar os dados estatísticos do Relatório Final do ano anterior para busca de soluções

em relação ao enfrentamento dos problemas de exclusão, reprovação, aprovação por

Conselho de Classe e Progressão Parcial.

-estimular a utilização dos acervos bibliográficos que compõem a biblioteca do professor,

de modo que professores de todas as disciplinas façam uso desse material no

desenvolvimento de suas atividades docentes;

-promover encontros para análise e reflexão sobre os resultados do Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – Prova Brasil e Exame Nacional Ensino

Médio – ENEM.

-viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos no Programa Viva

Escola, possibilitando-os maior integração na comunidade escolar;

-propiciar aos alunos a participação nos Eventos Culturais promovidos pela Secretaria de

Estado da Educação, como o FERA e Com Ciência;

-realizar através do envolvimento de toda a comunidade escolar os Eventos previstos no

Calendário Escolar do estabelecimento de ensino, como Festa Junina, Gincana Estudantil

e Mostra Cultural.

-cumprir todas as obrigações em relação ao Estágio Supervisionado não obrigatório dos

educandos, conforme previsto no art.7º da Lei 11.788/08.

7. Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico

A avaliação do projeto será contínua, permitindo o atendimento de situações

imprevistas, correção de desvios e ajustes das atividades propostas. Ocorrerá

anualmente com a participação de toda a comunidade escolar.

A Direção e Equipe Pedagógica acompanhará a sua execução, bem como o

trabalho dos segmentos escolares, apoiando-os nas dificuldades que surgirem, provendo

as condições e os recursos necessários para a superação das mesmas.

Serão realizadas reuniões semestrais para reflexão e discussão do andamento do

Projeto Político Pedagógico.

Referência:

LIMA, L.C. Controle de qualidade e avaliação pedagógica. In: Revista de Educação da

AEC. Brasília, VI, 94, jan/1995, p.67-68.

MOREIRA, Antônio Flávio. Neoliberalismo, Currículo Nacional e Avaliação. In:

Reestruturação Curricular. Luiz Heron da Silva e José de Azevedo (orgs.). Petrópolis, RJ.

Editora Vozes, 1995.

PARO, V.H. Ciclos, progressão continuada, promoção automática. Reprovação escolar:

renúncia à educação. São Paulo Xamá, 2001, p.33-56.

SAVIANI, D. Filosofia na formação do educador. In: SAVIANI, D. Educação: do senso comum à

consciência filosófica. São Paulo: Cortez Editora, 1986, p.17-30, 92.

TEXTOS DO CADEP. Curitiba, 2005/2006.

TEXTOS. Capacitação Semanas Pedagógicas. Curitiba, 2005-2006.

VEIGA, I.P.A. Perspectivas para reflexão em torno do Projeto Político pedagógico VEIGA

I.P.A. e RESENDE L. M.G (orgs.). In: Escola - espaço do Projeto Político Pedagógico.

Campinas, SP. Papirus: 1988, p 9-32.

VEIGA I.P.A. Projeto Político-Pedagógico da Escola – Uma construção possível. 20ª ed.

Campinas, SP. Papirus: 1995.