coi o rio go - fe.uc.pt · 2.3.o mondego 2.3.1. a utilizaÇÃo e o domÍnio da Água na bacia...

26
Font Coi tes de Inf imbra e Pa C formaçã e o Rio aula Roch oimbra, 201 o Socioló Monde ha 11 ógica ego

Upload: vunhan

Post on 01-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

 

 

 

 

Font

Coi

tes de Inf

imbra e

Pa

C

formaçã

e o Rio 

aula Roch

oimbra, 201

o Socioló

Monde

ha 

11

ógica 

ego 

 

 

Título: Coimbra e o Rio Mondego 

Autora: Paula Rocha 

N.º Estudante: 2011102401 

1º Ano de Licenciatura em Sociologia 

Trabalho elaborado no âmbito da disciplina de Fontes de Informação Sociológica sob a orientação do docente Doutor Paulo Peixoto. 

 

 

 

 

 

Imagem da capa retirada de: 

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=324731 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ano Lectivo 2011/2012

 

Índice 

1.Introdução ...................................................................................................................... 1 

2.Desenvolvimento – Estado das Artes ............................................................................ 3 

2.1.Coimbra e a sua Localização .................................................................................... 3 

2.2.Evolução do Espaço Urbano .................................................................................... 3 

2.3.O Mondego .............................................................................................................. 5 

2.3.1.A Utilização e o Domínio da Água na Bacia Hidrográfica do Rio Mondego ...... 5 

2.3.2.O Mondego na Cidade ...................................................................................... 8 

2.3.3.Reestruturação do Espaço Urbano da cidade ................................................... 9 

3.Descrição Detalhada da Pesquisa................................................................................ 10 

4.Ficha de Leitura ............................................................................................................ 11 

5.Avaliação de uma página da Internet ......................................................................... 15 

6.Conclusão ..................................................................................................................... 17 

7.Referências Bibliográficas............................................................................................ 18 

    Anexos 

Anexo A 

  Capítulo de um livro de suporte à ficha de Leitura 

Anexo  

  Página da Internet Avaliada 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Sou filho de camponeses (…) e, desde pequeno, de abundante só conheci o sol e a água. (…) Aprendi que poucas coisas há absolutamente necessárias. São essas coisas 

que os meus versos amam e exaltam. A terra e a água, a luz e o vento consubstanciaram‐se para dar corpo a todo o amor de que a minha poesia é capaz”. 

Eugénio de Andrade 

1  

1. INTRODUÇÃO 

O presente trabalho foi‐me proposto no âmbito da disciplina de Fontes de Informação Sociológica pelo Professor Doutor Paulo Peixoto, a partir de uma reflexão inicial que relaciona as cidades e a água.  

Foram sugeridos quatro temas: 

a)     Caracterização diacrónica das modalidades de expansão urbana e de  localização de  Coimbra  em  relação  ao  Rio  Mondego.  História  do  crescimento  e  do desenvolvimento da cidade e do território em relação ao Rio Mondego. Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio  (pesquisa obrigatória no arquivo municipal); 

b)     O  Rio Mondego  como  sistema morfológico  e monumental.  Características  dos espaços urbanos que mantêm relação directa com o Rio. Levantamento de projectos e planos de desenvolvimento urbano que tenham equacionado o papel do Rio na cidade (projectos  urbanos,  industriais,  monumentais,  paisagísticos).  Cartas,  projectos  e imagens históricas que demonstrem a valorização da cidade ou do território a partir do Rio (ou que evidenciem projectos de subvalorização do Rio). (pesquisa obrigatória na câmara municipal); 

c)      Recenseamento das características morfológicas dos espaços contíguos ao Rio e que  com  ele  interajam,  a  partir  de  uma  tipologia  de  categorias  significantes: público/privado;  centro/periferia;  aberto/fechado;  permeável/impermeável; cidade/campo; vazio/ocupado; demolição/conservação, etc; Análise do estado actual da relação entre o Rio e a cidade/território, de modo a evidenciar: a morfologia urbana (destacando  a  relação  entre  a  água  e  os  espaços  públicos);  a  morfologia  social (considerando valores e representações relativos à água); tempos e modos de usos do Rio;  hierarquia  paisagística  e  monumental;  modalidades  de  relacionamento Rio/margens  em  escalas  diferenciadas;  relações  entre  os  elementos  naturais  e  o território  rural;  presença  de  equipamentos  infra‐estruturais  ou  industriais;  lugares balneares  e  de  lazer;  infra‐estruturas  e  equipamentos  ligados  à  água  (pesquisa obrigatória em jornais locais 1990‐outubro 2011). 

d)     Caracterização de programas actuais ou recentes que tenham sido desenvolvidos tendo  em  vista  a  valorização  do  Rio  ou  das  suas  margens,  seja  no  domínio arquitectónico, urbano, patrimonial, paisagístico, de intervenção no espaço público, da ecologia  ou  da  sustentabilidade;  Retrato  dos  instrumentos  urbanísticos  e  de programação  cultural  (exemplo:  planos  de  pormenor,  planos  estratégicos,  eventos culturais  etc),  identificando  lacunas  e  instrumentos  de  programação  julgados necessários.  Podem  ser  feitas  propostas  a  partir  de  exemplos  referenciados  ou conhecidos. (pesquisa obrigatória em jornais locais 1980‐outubro 2011). 

Escolhi o primeiro  tema, pois  foi o que me despertou mais  interesse, na medida em que, estando a viver em Coimbra, e tendo acompanhado o desenvolvimento da cidade, me  facilitou  a  pesquisa  e  consequente  realização  deste  trabalho.

2  

Em primeiro  lugar, devo  referir a dificuldade que encontrei na delimitação do  tema, pelo vasto número de informação disponível sobre o rio e a cidade e pela diversidade de vertentes que ambos proporcionam. 

Deste modo, dividi o meu trabalho da seguinte forma: o desenvolvimento (Estado das Artes):  Coimbra  e  a  sua  Localização,  Evolução  do  Espaço  Urbano,  o  Mondego:  a Utilização e o Domínio da Água na Bacia Hidrográfica do Rio Mondego, o Mondego na Cidade, e  Reestruturação do Espaço Urbano da cidade.  

Também deste trabalho consta uma ficha de leitura a partir de um capítulo de um livro de José Amado Mendes, “História do Abastecimento de Água a Coimbra” Vol. I, 1989‐1926, que me permitiu ter uma noção sobre este processo evolutivo para a cidade e que para mim, era um pouco desconhecido. 

Comentarei  a minha  forma  detalhada  de  pesquisa  e  o modo  como  ela  progrediu  e ainda a análise de uma página da  Internet. Por  fim,  concluirei o meu  trabalho,  com uma breve reflexão sobre a temática em todo ele desenvolvida. 

Ainda,  incluirei  as  referências  bibliográficas,  bem  como  os  anexos  que  serviram  de base à ficha de leitura e à avaliação da página da Internet. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3  

2. DESENVOLVIMENTO – ESTADO DAS ARTES 

2.1. COIMBRA E A SUA LOCALIZAÇÃO 

A  cidade  de  Coimbra  está  implantada  num  local  geograficamente  privilegiado,  de contacto  com  o  Norte  e  o  Sul  do  território,  numa  zona  estreita  entre  a  planície inundável e a serra e pelo porto fluvial intermediário entre as povoações. (Pinto, 2001) 

Coimbra  situa‐se na  terminação da  linha  contínua de  serranias  (Serra da Estrela, do Açor,  da  Lousã),  assim  como  elevações menores  como  “…à  beira  do  Rio Mondego, assenta a vila de Penacova.” (Pinto, 2001) 

A  partir  desta  área  começam  os  chamados  campos  do  Mondego  “áreas  baixas  e inundáveis, as mais delas pantanosas, pelo que em  tempos antigos as comunicações no estuário se faziam sobretudo através da navegação fluvial. (Pinto, 2001) 

Segundo Orlando Ribeiro, a localização da cidade é descrita da seguinte forma: 

 “Para quem  sai de Coimbra pela estrada de Lisboa, o primeiro alto obrigatório é o miradouro do Vale do Inferno, de onde se contempla o mais  belo  e  completo  panorama  que  permite  apreciar  não  só  o conjunto  da  cidade mas  ainda  as  linhas  essenciais  do  seu  quadro natural. Pela esquerda,  fecha o horizonte o casario branco de Santa Clara, que  se divisa  entre oliveiras  e parece  escorregar na  encosta. Aos  nossos  pés  espraia‐se  o  Mondego,  num  vale  já  largo  entre vertentes cobertas de olival. (…) Do outro lado do rio, desenrola‐se o casario  completo  da  cidade  desde  a  Estação  Velha  e  o  bairro industrial até  Santo António dos Olivais, desgraciosamente  coroado de  alto  depósito  de  água.  (…)  Apenas  o  arvoredo  denso  do  Jardim Botânico  desce,  em  degraus,  por  um  espaço  menos  abrupto  da vertente.  (…) Para  leste, corre o Mondego entre colinas cobertas de pinhal; mais longe erguem‐se as serranias que fecham o horizonte de Coimbra: o Buçaco e o Dianteiro…” (Ribeiro, 1987) 

 

2.2. EVOLUÇÃO DO ESPAÇO URBANO 

A actual cidade de Coimbra  teve o seu primitivo núcleo de povoamento no cimo da colina da Alta. Era passagem quase obrigatória entre o Norte e o Sul. O Rio Mondego, bem  como  a  fertilidade das  suas margens,  são  factores   desde  sempre  favoráveis à cidade. 

Não faltam descrições pré‐históricas da ocupação deste território privilegiado, desde a época romana com o “povoado de Aeminium”, às  invasões germânicas, que também 

influenciaram o  desenvolvimento da  cidade. A  invasão muçulmana  de  711  trouxe  à cidade marcas “…que os tempos de intranquilidade sempre deixam…”, como nome de Almedina  (cidade  dentro  de  muralhas).  (Ribeiro,  1987)

5  

2.3.O MONDEGO 

2.3.1. A UTILIZAÇÃO E O DOMÍNIO DA ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MONDEGO 

“O Mondego não é apenas o mais importante dos rios nascidos em Portugal. É também o mais  português  por  ter  sido  sentido  e  cantado  por  quase  todos  os  grande  poetas portugueses.  (…) Muitos  celebraram  as  “doces  e  claras  águas”  “entre  os  choupais murmurando”, “os saudosos campos” “o cristalino curso” “os salgueiros a cantar” “as falas mais tristes” do “languido Mondego”.” (Ribeiro, 1987) 

O rio Mondego expande‐se por cerca de 240 Km desde a Serra da Estrela até à Figueira da  Foz.  É  o mais  longo  dos  rios  portugueses  e  o  de maior  bacia  hidrográfica  entre Coimbra  e  Figueira  da  Foz  atravessa  uma  extensa  planície  designada  por  Baixo Mondego, que durante  séculos  causou graves problemas às populações, em virtude das inundações provocadas pela subida do leito e formação de zonas pantanosas.  

Contudo, o Baixo Mondego tem sido, desde há muito tempo, protagonizado quer pela fertilidade dos seus campos, quer pela riqueza do seu litoral.  

Por  todos  estes motivos,  foi  necessária  a  intervenção  humana  quer  no  âmbito  da hidráulica fluvial (para domínio do excesso de água, obras de drenagem) mas também para a utilização de água como meio de navegação fluvial. 

Esta  intervenção foi orientada até ao séc. XVIII, não por conhecimentos científicos ou técnicos, pois ainda não existiam, mas apenas recorrendo ao critério da observação. Só mais tarde se observou o desenvolvimento da hidráulica fluvial. 

Durante vários séculos, registaram‐se vários estudos sobre o Mondego, por alguns dos mais  célebres  mestres‐de‐obras  e  arquitectos,  tendo  sido  consideravelmente  uma preocupação  para muitos  dos  nossos  Reis,  havendo  registos  de  planos,  projectos  e análises, nestas épocas. 

A frequência das inundações bem como as deficiências de drenagem das zonas baixas, do Mondego, aumentaram e agravaram ao longo dos tempos, com o assoreamento do rio.  

Já no séc. XX, foram elaborados projectos para a bacia hidrográfica do Mondego, que através de uma apurada investigação, contribuíram significativamente para o aumento dos  conhecimentos  técnico‐científicos  disponíveis  em  Portugal,  nas  áreas  de hidrologia, recursos hídricos, hidráulica e geotecnia. 

Na  segunda  metade  do  séc.  XX,  a  realização  dos  aproveitamentos  hidráulicos  no Mondego originaram a elaboração de estudos e projectos  inovadores, verificando‐se uma  maior  relevância  para  a  Aguieira.  Esses  estudos  atingidos  pela  engenharia 

6  

portuguesa  foram  extremamente  importantes,  a  nível  dos  domínios  de  hidráulica, estruturas e geotecnia. 

Após 1970, começam a realizar‐se alguns projectos com o objectivo de melhorar esta problemática. Assim, o aproveitamento da Aguieira veio regular o caudal das águas e ao mesmo tempo diferenciar o novo percurso do rio. Estas alterações foram essenciais para a defesa contra as cheias, bem como para o fornecimento de água para rega do Baixo Mondego. 

As  características  destes  projectos,  em  especial  da  Aguieira,  “executado  com  uma barragem  de  três  abóbadas  de  dupla  curvatura  e  grandes  vãos  e  equipado  com  a primeira  central  reversível  portuguesa,  com  três  grupos  de  100  MVA  –  foram altamente inovadoras…” (Quintel, 2006) 

O programa de desenvolvimento da Barragem foi muito complexo, sendo introduzidos sucessivos  aperfeiçoamentos  de  acordo  com  o  conhecimento  adquirido  das caracteristicas geológicas e geotécnicas da fundação, que consequentemente levaram a  dificuldades  significativas  até  ao  projecto  definitivo.  A  drenagem  e impermeabilização  da  fundação  da  barragem,  bem  como  a  sua  execução  exigiram cuidados especiais. 

“A Barragem da Aguieira foi executada com dois descarregadores de cheias,  cada  um  dimensionado  para  1000  m3/s  (atendendo  ao amortecimento da cheia na albufeira) e construído sobre um dos dois contrafortes  do  centro.  Cada  descarregador  compreende  um  curto trecho  em  pressão,  controlado  a  jusante  por  uma  comporta  de segmento e seguido de um canal fortemente descendente; este canal termina por um deflector que dispersa o  jacto de modo a  reduzir a erosão provocada pelo seu  impacto no  leito do rio.” (Sanches, 1996)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fig

 

A ba1974

A suda Apoucjacto

Em  1numestãoPortu

Os  lrespe

Iniciauma 

gura 1 ‐ Barra

 

rragem foi 4 e 1979 e s

a monumeAguieira sãoco  frequentos de água b

1981,  foi  ca  central  ho  instaladougal…” (Qu

eitos  perifectivament

am‐se a sul junto  a

gem da Aguieprovisóri

adaptada pó em 1981 

ntalidade, qo bastante  rtes  descargbranca, imp

concluído  ohidroeléctrios  dois  gruintel, 2006)

féricos  do e direita e e

de Coimbra  Montem

eira (planta e io e central hid

para funcionentrou em 

qualidade erealçadas, sgas  das  cheulsionados 

o  aproveitamca,  alinhadupos  turbina) 

Mondegoesquerda. 

a e terminamor‐o‐Velho

corte), descardroeléctrica (S

nar como defuncioname

estética e asendo a refeias,  com  epela forte e

mento  da das  transvea‐alternado

desenvolve

am nas respo  e  outr

rga de fundo aSANCHES, 199

escarga de ento o prim

arquitecturaferida qualifeito  das  temulsão de

Raiva,  resursalmente or,  do  tipo 

em‐se  ao 

pectivas cona,  junto 

adaptada da g96, p.144) 

fundo. Foi cmeiro grupo 

a da barragdade acresrajectórias e ar na água

ultando  numao  Mondebolbo  –  o

longo  das 

nfluências ca  Pereira

galeria de des

construída da central.

gem e da cecida, duranparabólica. 

ma  barrageego.  “Na  ceos  primeiro

suas  enco

com o Monda  do  Ca

svio 

entre  

entral nte as s  dos 

em,  e entral os  em 

ostas, 

dego, ampo.

8  

2.3.2.O MONDEGO NA CIDADE 

O Rio Mondego era “um  fio de água durante o Verão”, mas com o  Inverno e as suas chuvas fortes, por várias vezes, invadiu a cidade. Em 1900, uma enorme cheia atingiu os 6m de altura “alagando as casas da baixinha e obrigando as pessoas a utilizarem barcos para se deslocarem”. A 29 de Janeiro de 1948, outra cheia arrasadora transpôs as  margens  do  Mondego.  Em  Santa  Clara,  a  água  atingiu  mais  de  6m  de  altura alagando o Portugal dos Pequenitos e a Quinta das  Lágrimas. Na margem direita as águas chegaram até ao Largo da Portagem, deixando submersa a Estrada da Beira. 

Mas  nem  só  de  cheias  vive  a  história  do  Mondego,  a  2  de  Agosto  de  1935,  foi inaugurada a primeira praia artificial do país sobre o seu leito. O sucesso deste espaço foi  tal,  que  para  além  das  esplanadas,  bares  e  restaurantes,  já  existentes  aquando desta  inauguração,  foi  criada uma escola de natação para  crianças, ampliaram‐se as zonas de diversão e aumentou‐se o número de barcos de recreio. Os Verões quentes de Coimbra foram mais frescos para os conimbricenses, durante os sete anos que esta praia esteve activa. (Marques, 2004) 

Com  o  progressivo  assoreamento  do  rio,  foi‐se  dissipando  a  possibilidade  de navegação,  sendo  apenas  possível  a  existência  de  barcos  de  pequeno  porte,  as características “Barcas Serranas”, que traziam sal e peixe desde a Figueira da Foz, à foz do Dão e traziam pão e vinho entre a Raiva, Penacova e Coimbra. 

 

“Vários eram os sistemas primitivos de transporte a montante de Coimbra, no entanto um tem lugar de primazia – a barca serrana…” (Duarte, 1990) 

Também  estas  serviam  de  transporte  às lavadeiras  que  se  deslocavam semanalmente,  ao  rio  que  se  “encarregava do tratamento das roupas dos moradores de Coimbra”. (Pinto, 2001) 

O nome “Basófias”, atribuído ao rio, provem do  seu  inconstante  leito, por vezes com um caudal  bastante  abundante  e  outras  vezes mais escasso, ou até sem água.       Imagem 2 – Barca Serrana 

Em 1978, foi projectada a ponte do Açude, situada no leito do rio Mondego, tendo só entrado em funcionamento apenas em 1981.  

Com efeito, com a construção do Açude e da Barragem da Aguieira e de outras obras, o  seu  caudal  ficou  regularizado e o  rio  ficou navegável durante  todo o ano desde a Ponte do Açude até próximo da Ponte da Portela e um novo “Basófias” surgiu no rio 

9  

em 1993: um barco de turismo para efectuar passeios no rio, que foi  construído  em  França,  especialmente  para  navegação  no Mondego. 

Também esta ponte veio criar um espelho de água permanente em  frente à cidade, bem como, uma travessia rodoviária urbana no extremo norte da cidade. Permitiu ainda a  formação de uma nova  zona  de  lúdica/desportiva,  de  desportos  náuticos,  como remo, vela e natação. 

2.3.3.REESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE COIMBRA 

Mais recentemente, foi efectuado um plano designado “Plano de Pormenor de Parque Verde do Mondego entre a ponte de Santa Clara e a Ponte Europa” que enquadra um conjunto de projectos e obras, inseridos no âmbito do Programa Polis, que expandem os espaços de lazer e de cultura, aproximando o Rio, à cidade que se 

desenvolve nas suas margens. 

Neste plano,  insere‐se a criação de acessos ao  rio, de percursos ao  longo  das  margens,  construção  de  novos  equipamentos valorizando os elementos naturais da paisagem.  

Toda a  intervenção que este Plano de pormenor estrutura, “tem como pressuposto a possibilidade de ocorrência de cheias no Rio 

Mondego, uma vez que boa parte da área se situa abaixo da cota 21,  fixada  como  cota  máxima  de  cheia.”  (Camilo  Cortesão  & Associados, Arquitectos, Lda, 2006) 

Neste  plano,  está  previsto,  ao  nível  da  margem  direita,  “o restauro  e beneficiação  do  Jardim  Público,  a  execução  de  nova rede de drenagem de águas pluviais, execução ou reabilitação de infra‐estruturas  enterradas,  execução  de  rede  de  rega automática,  reabilitação  do  sistema  de  iluminação  pública, recuperação  de  pavimentos,  reformulação  de  plantações  e sementeiras, recuperação ou substituição do  mobiliário urbano e construção dos sectores de ciclovia e de via de eléctrico, incluindo “by‐pass”  e  paragem”,  entre  outras.  (Camilo  Cortesão  & Associados, Arquitectos, Lda, 2006) 

 

                                  Imagem 3 – Panorâmica da Cidade e do rio 

 

10  

3.DESCRIÇÃO DETALHADA DA PESQUISA 

Após a escolha do  tema e através dos  conhecimentos e  recursos que  tinha ao meu dispor fiz uma recolha da máxima informação possível sobre o Rio Mondego e a cidade de  Coimbra.  De  seguida,  tal  como  tinha  aprendido  na  frequência  das  aulas    da disciplina  de  Fontes  de  Informação  Sociológica,  procurei  no  catálogo  on‐line  da Biblioteca  da  Faculdade  de  Economia  da Universidade  de Coimbra,  utilizando  como descritores  de  pesquisa:  “Rio Mondego”,  “Coimbra”,  “Coimbra  e  o  Rio Mondego”. Assim,  encontrei  o  livro  que  me  permitiu  realizar  a  ficha  de  leitura:  “História  do Abastecimento de Água a Coimbra” de José Amado Mendes. Fiquei ainda a saber que este autor foi uma das pessoas que mais se preocupou na pesquisa deste tema tendo por isso publicado o volume II onde actualiza esta temática. 

Posteriormente, dirigi‐me à Biblioteca Municipal, onde me apercebi da quantidade de informação que existia sobre este tema tão vasto e extenso. 

Decidi então fazer uma selecção pormenorizada, daqueles que mais se aproximavam e relacionavam entre si, para não me dispersar, procurando uns com os aspectos mais teóricos e específicos, outros apenas por mera curiosidade. 

Foi‐nos ainda disponibilizado pelo Professor, os  relatórios da Câmara Municipal, que me ajudaram na realização do Estado das Artes,  inserido na abordagem do Programa Polis. 

Com  toda a  informação recolhida, senti uma grande dificuldade em organizar um  fio condutor na execução do Estado das Artes, tentando abordar tudo aquilo que achava mais importante, tendo que sintetizar o mais possível, devido à extensão e proporção que um trabalho deste tema pode atingir. 

Efectuei a minha pesquisa  também na  Internet, onde os resultados sobre a  temática foram igualmente muito extensos, escolhendo sites mais científicos e fidedignos para o meu trabalho, como o que serviu de exemplo à avaliação de uma página da Internet. Utilizei  ainda  o  site  da  cadeira  no  qual  o  trabalho  se  insere,  o  que me  ajudou  nas citações, nas referências bibliográficas e na forma como pesquisar. (Peixoto, 2011) 

Neste momento, depois de estar mais elucidada sobre a estrutura do trabalho, procedi à realização de um plano condutor organizado, que foi sofrendo alterações à medida que novos aspectos de interesse foram surgindo. 

11  

4.FICHA DE LEITURA 

A  partir  de  um  capítulo  do  livro  “História  do  Abastecimento  de  Água  a  Coimbra”: Arranque do abastecimento da água a Coimbra  (1889‐90)  e  expansão da  respectiva rede.     Título da Publicação: História do Abastecimento de Água a Coimbra.  Autor da Obra: José Amado Mendes  Local  onde  se  encontra:  Biblioteca  da  Faculdade  de  Economia  da  Universidade  de Coimbra  Data da publicação: 2007  Local de Edição: Coimbra  Editora: Águas de Coimbra  Cota: 946.9MEN  N.º de Páginas: 80 páginas (Livro) – 10 páginas (capítulo)  Assunto: Abastecimento de Água à cidade de Coimbra, Séc.XIX e início Séc.XX  Palavras‐Chave: Água / Abastecimento / Canalizações / Coimbra  Data de Leitura: Outubro de 2011    SOBRE O AUTOR:    

José  Amado  Mendes  nasceu  em  Coimbra,  tendo‐se  doutorado  em  História Moderna e Contemporânea, pela Universidade de Coimbra, e mestre em Ciências da Educação, pela Universidade de Austin (EUA). É professor catedrático (aposentado) da Faculdade  de  Letras  da  Universidade  de  Coimbra  e  colaborador  da  Universidade Autónoma  de  Lisboa.  Tem‐se  dedicado  à  investigação  de  diversas  temáticas,  com destaque  para  as  seguintes:  história  económica  e  social,  industrialização,  história empresarial, ética e cultura de empresa, liderança e cultura organizacional, museologia e património cultural, sobre as quais publicou várias obras. Foi Director do Curso de “Mestrado  em  Museologia  e  Património  Cultural”  e  um  dos  organizadores  do  I Encontro Nacional sobre o Património Industrial (Coimbra – Guimarães – Lisboa/1986), cujas actas  foram publicadas  sob a  sua coordenação. Foi membro e coordenador de um grupo de trabalho do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – CEIS 20 e 

12  

Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É membro de várias associações científicas, nacionais e estrangeiras. Além do livro editado sobre a História do Abastecimento de Água a Coimbra, tem demonstrado uma grande dedicação ao estudo deste tema. 

  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO AUTOR NO CAPÍTULO:  ‐ O Conimbricense nº. 4192 de 29/10/1887, pág. 3 ‐ Anais do Município de Coimbra 1870 – 1889, p. XLI ‐ A. P. de M. Guedes e A. P. Rodrigues, Inquérito sobre abastecimento de água…, p.36 ‐Evolução Populacional Coimbrã  (Armando Carneiro  da  Silva, Arquivo  Coimbrão,  vol. XXIII, 1968, p.275 e 281) ‐ Projecto de Esgoto e Saneamento da cidade de Coimbra ‐ (Revista de obras públicas e minas, ano XXIV, t. XXIV, 1895, p.29) ‐A Área Económica de Coimbra…, p.264‐266, José Amado Mendes  RESUMO:    O  livro História do Abastecimento de Água a Coimbra e consequentemente o capítulo  analisado,  tem  como  objectivo,  transmitir  de  uma  forma muito  técnica  e fundamentada em dados reais, o processo moroso e atribulado de abastecimento de água a uma cidade, desde o seu  inicio, passando pelas burocracias e dificuldades até ao seu completo funcionamento.   Representa  a  importância  deste  bem  essencial desde o mais ínfimo pormenor à vida de uma cidade.  ESTRUTURA:  

No  início do capítulo o autor pretende de uma forma bastante pormenorizada elucidar‐nos  como  se  processou  o  abastecimento de  água  à  cidade de  Coimbra, no século XIX e princípio do século XX.  

Segundo  o  autor  “um  dos  argumentos  utilizados  aquando  da  introdução  do abastecimento de água ao domicílio a Coimbra, inaugurado em 1889, era o de que as mulheres que  iam  ao Mondego buscar  água,  a  encontravam  conspurcada, devido  à actividade das lavadeiras junto aos locais de recolha”. 

Sabe‐se que a cidade de Coimbra se debatia nos anos 1860‐1880 com carências desta ordem e que se tornava imperioso tomar medidas que viabilizassem a instalação de um adequado sistema de água. 

Inicia‐se então, em Outubro de 1887, a segunda  fase no processo que conduz ao abastecimento industrial de água a Coimbra.  

Após  ter  sido  publicado  um  edital  no  jornal  o  “Conimbricense”,  foram apresentadas as propostas à Câmara Municipal de Coimbra e analisadas de modo a reunirem as condições estipuladas, para se proceder ao inicio das obras. 

Os  trabalhos  começaram  pouco  tempo  depois,  ou  seja,  ainda  no  primeiro semestre de 1888 e no  final daquele ano  iniciavam‐se as obras para a  instalação de canalizações  em  diversas  ruas  da  Baixa  e  da  Alta  e  também  bocas  de  incêndios.

13  

Em Maio de 1889, Coimbra vê finalmente chegar o tão esperado melhoramento que é o abastecimento de água pelos métodos modernos. 

No entanto, há  referências que nos  informam que o  sistema demorou algum tempo até ficar completamente eficaz. Segundo os relatórios e transcrições da época quer da Câmara Municipal, quer de  comissões nomeadas para o efeito, haveria um elevado número de deficiências e anomalias que  tinham de  ser corrigidas, pois para que se alcance um resultado perfeito é necessário passar por uma fase experimental e de rectificação. 

 Contudo, esta situação tende a não perdurar por muito mais tempo e nas três décadas  e meia  subsequentes  a  rede  de  abastecimento  de  água  a  Coimbra  foi‐se alargando proporcionalmente ao crescimento da população e ao desenvolvimento da área urbana. 

Com  uma  cidade  em  crescente  evolução,  com  o  aumento  da  população nalgumas  freguesias  e  com  o  crescimento  demográfico  noutras,  o  autor  alerta‐nos para duas questões de facto bastante pertinentes. Uma relacionada com a adesão da população de Coimbra ao abastecimento de um bem tão necessário como é a água e a outra  concernente  à  capacidade  de  resposta  eficaz  por  parte  das  entidades competentes (neste caso a Câmara ou os Serviços Municipalizados) a tanta solicitação. 

Não  podemos  responder  cabalmente  a  estas  questões,  mas  atendendo  a informações e testemunhos disponíveis, e também pelas alusões que eram feitas nas sessões camarárias, concluímos que a adesão por parte da população de Coimbra era um facto real. 

Sendo  a  água  um  bem mais  do  que  essencial  e  partindo  da  premissa  que  a generalidade  dos  habitantes  partilha  a  mesma  necessidade  no  que  respeita  à qualidade  de  vida,  entende‐se  inequivocamente  a  importância  deste  capítulo  para compreender  a  evolução  que  este  novo  sistema  trouxe  à  população  da  cidade  de Coimbra. 

Na sessão da Câmara de 30 de Dezembro de 1889  foi “aprovado um voto de louvor ao director  técnico da  repartição de águas pela competência e  zelo  com que tem desempenhado o seu cargo” (Anais do Município de Coimbra, 1890‐1903 p.181) 

Face ao exposto até aqui, podemos concluir que o balanço é positivo ,quer pelo elevado número de pedidos de instalação, quer pelo aumento das receitas. 

No entanto, havia zonas onde o abastecimento de água só veio a ser feito já no início do século XX, como é o caso da freguesia de Santa Clara, onde apenas em 1904 é autorizado o assentamento de tubos para o referido abastecimento de água. Segue‐se a zona do Calhabé, Bairro de S. José, Alpenduradas, estrada da Beira entre outras. 

As  canalizações  prosseguem  nos  anos  seguintes,  de  um modo  que  podemos considerar lento tendo em vista tratar‐se de um bem absolutamente imprescindível e que tanto tempo levou até à sua completa concretização. 

Com efeito, convém  fazer  referência que ao  longo deste demorado processo, atendendo  aos  escassos  recursos  utilizados  quer  nos  materiais  quer  nas  infra‐estruturas  normais  para  a  época,  as  canalizações  tiveram  de  ser  substituídas  em grande parte das tubagens. 

Entre 1922 e 1926 procedeu‐se a uma profunda remodelação que conduziria à electrificação do sistema elevatório das águas, tendo este processo terminado apenas em 1927.

14  

Para  terminar  a  análise  deste  capítulo,  podemos  concluir,  que  o  abastecimento  de água  à  cidade  de  Coimbra,  embora  lento,  constitui  um  marco  importante  no desenvolvimento  e  crescimento  da  cidade,  sendo  necessário  ao  estudo  deste  tema perceber  todo o envolvimento processual desde os primórdios até à estabilidade do sistema, bem como do  seu aumento em quantidade e  também qualidade da água a fornecer aos munícipes.”  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

15  

5.AVALIAÇÃO DE UMA PÁGINA DA INTERNET 

 

 

Nome do sítio: Umic 

Tipo de informação: Informativo 

Público‐alvo: Vasto 

Língua original: Português 

 Outras línguas: Versão em Inglês 

Endereço URL: http://www.umic.pt/ 

 

A página da Internet escolhida por mim para avaliar foi a UMIC, Agência para a Sociedade de 

Conhecimento, do Ministério da Educação e Ciência. A escolha deste site baseou‐se no facto 

de conter muita informação onde esta é credível e fiável. 

“A UMIC  –  Agência  para  a  Sociedade  do  Conhecimento,  IP  é  o  organismo  público português com a missão de coordenar as políticas para a sociedade da informação e mobilizá‐la  através  da  promoção  de  actividades  de  divulgação,  qualificação  e investigação, promover o desenvolvimento tecnológico e a criação de conhecimento 

16  

por  entidades  do  sistema  científico  e  tecnológico  e  por  empresas,  e  estimular  o desenvolvimento da e‐Ciência. 

A UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento,  IP, é um  instituto público com personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio que se rege pelo Decreto‐Lei nº 153/2007, de 27 de Abril, e pelos estatutos aprovados pela Portaria  nº  551/2007,  de  30  de  Abril.  Exerce  a  sua  actividade  sob  a  tutela  e superintendência do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O seu Conselho Directivo é presidido por Luís Magalhães.” (UMIC) 

Em relação à autoria do site é um site identificado, sendo o autor uma instituição pública e 

identificando‐se  em  nome  institucional.  Na  dimensão  da  estrutura  e  navegação  as 

características  apresentadas  são  as  seguintes:  o  endereço  URL  é  intuitivo  e  curto, 

disponibiliza  instrumentos  de  pesquisa  e  de  navegação  como  o  mapa  do  site,  sendo  este 

concretamente eficaz. A navegação é fácil de interiorizar, as ligações são ainda pertinentes e 

estão  activas. A  variedade de  links  recomendados  complementa positivamente  a página, 

como por exemplo a B‐On.  

A informação apresentada no site tem uma redacção clara e metódica, exacta e objectiva. 

Em  relação ao grafismo,  tem uma aparência atractiva mas  sóbria, o  formato de  leitura é 

adequado, o texto é facilmente legível sem esforço visual. 

Para a realização do meu trabalho foi importante e útil a pesquisa efectuada neste site e 

globalmente considero‐o muito bom. 

17  

6.CONCLUSÃO 

Para concluir este trabalho, e em consonância com o tema por mim escolhido, achei pertinente estabelecer uma relação entre a água e o território. 

“A gestão sustentável da água, é uma preocupação crescente, e cada vez mais directamente associada à sustentabilidade do desenvolvimento das nações.  

O desenvolvimento de um país está intimamente ligado às características do  seu  espaço  geográfico. Não  só  na  perspectiva  dos  recursos  naturais que encerra, mas ainda da população e da  forma como esta se distribui no espaço e como organiza as suas actividades socioeconómicas. 

A água é um  recurso que  se distribui de  forma desigual no espaço e no tempo.  No  entanto,  este  recurso  é  um  pilar  fundamental  de  qualquer estratégia de desenvolvimento, e , por isso mesmo, de forma a garantir a eficácia  dessa  estratégia,  a  disponibilidade  do  recurso  água  tem  de  ser bem equacionada, quando se elabora uma estratégia de desenvolvimento para  uma  dada  realidade  espacial  e  para  um  determinado  período  de vigência.” (Malcata, 2009: p.335) 

Sinto que muito  ficou por dizer, não por  falta de pesquisa, mas pela quantidade de bibliografia,  (alguma  restrita  ao  local  onde  se  encontrava),  artigos  e  páginas  de internet relacionadas com o tema, inclusivamente alguns obstáculos que me surgiram, relacionados com o facto de nem sempre ter acesso ao material que precisava. 

No entanto, e para  terminar não posso deixar de mencionar o quão  gratificante  foi para mim  realizar  este  trabalho,  pelos  conhecimentos  que  adquiri  ao  pesquisar  os temas, mas mais ainda pelos ensinamentos que nos  foram transmitidos nas aulas de fontes de  informação  sociológica, e que nos permitem  fazer uma pesquisa  correcta, para posteriormente podermos realizar trabalhos idênticos ao longo do nosso curso.  

 

 

 

 

18  

ReferênciasBibliográficas 

Em Livros: 

Camilo Cortesão & Associados, Arquitectos, Lda. (2006). Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego Entre a Ponte de Santa Clara e a ponte Europa.   Duarte, V. (1990). Baixo Mondego. Região e Património.   Malcata, F. X. (Setembro de 2009). Água um desafio sem Espaço nem Tempo. Lisboa: Universidade Católica.   Marques, R. (2004). Coimbra através dos Tempos.   Mendes, J. A. (2007). História do Abastecimento de Água a Coimbra. Coimbra: Águas de Coimbra.   Pinto, P. (2001). Coimbra. Rio de Mouro: EVEREST.   Quintel, A. d. (2006). A Utilização e o Domínio da Água na Baci Hidrográfica do Rio Mondego. Problemas e Soluções ao Longo do Tempo. Lisboa: CEHIDRO.   Ribeiro, O. (1987). Coimbra e a Região. Lisboa: Editorial Presença.   Sanches, R. (1996). O Problema Secular do Mondego e a sua resolução. 

 Internet: 

Peixoto, P. (2011). http://www4.fe.uc.pt/fontes/. Obtido de http://www4.fe.uc.pt/fontes/ 

UMIC. (s.d.). Obtido de http://www.umic.pt/: http://www.umic.pt/ 

 

Imagens em: 

Google. (s.d.). www.googlep.pt. Obtido de Google Imagens: http://www.google.com/search?q=rio+mondego&rls=com.microsoft:pt:IE‐SearchBox&oe=UTF‐8&rlz=1I7ACAW_pt‐PTPT434&um=1&ie=UTF‐8&hl=pt‐PT&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=thf9TqfJNZTs8QPrufzGAQ&biw=1093&bih=450&sei=uBf9TsGoJoSChQe3wPHFAQ 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anexo A (A partir de um  capítulo do  livro  “História do Abastecimento de Água a Coimbra”:  Arranque  do  abastecimento  da  água  a  Coimbra  (1889‐90)  e expansão da respectiva rede.) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anexo B (Avaliação de uma página na Internet)