Belm, 22 de julho de 2015

JORNAL O LIBERAL REPRTER 70

JORNAL AMAZNIA

21 DE JULHO, 2015 - 23H29 - SADE Mais Mdicos contribui para melhorar atendimento a indgenas Com o programa, subiu de 247 para 582 o nmero de profissionais para atender a 666 mil indgenas em todo o Pas Os desafios so inmeros e vo desde as dificuldades de chegar s reas at promover o cuidado da populao diferenciada com lngua e cultura prprias. Neste contexto, o

programa Mais Mdicos conseguiu incrementar o nmero de profissionais onde eram mais necessrios. Antes do Mais Mdicos, os 34 Distritos Sanitrios Especiais Indgenas (DSEI) contavam com 247 mdicos que ficavam justamente em locais onde no era necessrio dormir na aldeia. Com o programa, o nmero aumentou para 582 mdicos, dos quais 292 so mdicos cubanos, oito brasileiros formados no Exterior, 26 intercambistas e nove pelo Programa de Valorizao do Profissional da Ateno Bsica (Provab). Desde 2011, a Secretaria Especial de Sade Indgena (Sesai) vem superando adversidades para atender a cerca de 666 mil indgenas que vivem em 305 povos residentes em 5.700 aldeias, sendo que a Regio Norte concentra a maior parte dessa populao (cerca de 46%). A Sesai composta de 34 DSEI, 354 Polos Bases, 68 Casas de Sade Indgena (CASAI), 751 postos de sade distribudos nas cinco Regies Geogrficas. Para o secretrio especial de Sade Indgena, Antnio Alves, o Mais Mdicos foi a oportunidade para fixar o profissional mdico nas reas mais longnquas. O programa veio compor as equipes de Sade Indgena, que j eram formadas com tcnico de enfermagem, enfermeiros, dentista, auxiliar de sade bucal, agentes de sade indgena, mas em muitos lugares faltavam os mdicos. Principalmente nos territrios que compem a Amaznia Legal, onde fica concentrada a maior populao indgena no Brasil, lembra. Nesses locais, os profissionais precisam ficar 30 dias nas reas com folga de 15 dias. Quando no possvel tratar o indgena no local, na aldeia, ele removido para Casais que ficam na cidade. Se necessrio so levados para os hospitais que compem o SUS, como um parto complicado, por exemplo. Temos tcnicos de enfermagem e assistentes sociais que ficam responsveis por esse indgena e depois levam ele de volta para a aldeia, explica.

DIRIO DO PAR / DIRIO ON LINE

Jovem espera por leito de UTI em Belm

Quarta-Feira, 22/07/2015, 08:52:04 - Atualizado em 22/07/2015, 08:52:04 Ver comentrio(s)

PSM do Guam ainda enfrenta dificuldades com superlotao (Foto: Elcimar

Neves/Dirio do Par)

Quase um ms aps o incndio que atingiu o Pronto-Socorro Municipal Mrio Pinotti, no Umarizal, a populao continua padecendo procura de atendimento mdico em Belm. Grande parte dessa agonia acontece no PSM do Guam, para onde muitos pacientes foram redirecionados.

Para o Sindicato dos Mdicos do Par (Sindmepa), nada foi feito pela Prefeitura de Belm, at o momento, no sentido de colocar em prtica o plano emergencial com o objetivo de reestruturar a rede de urgncia e emergncia da capital e, com isso, desafogar o HPSM Humberto Maradei, que segue superlotado.

Me de uma paciente internada no hospital, a dona de casa Maria lia Cordeiro, 52, contou que a jovem Graciele Ferreira Costa, 18, estava em estado grave e precisou ser

entubada depois de sofrer uma parada cardaca na manh de ontem. Diagnosticada aos 16 anos com a miastenia gravis, um distrbio crnico neuromuscular caracterizado pela fraqueza muscular e fadiga rpida, Graciele j teve vrias crises da doena. Mas, desta vez, a demora no atendimento teria ocasionado uma complicao ainda mais grave.

Maria trouxe a filha para Belm no ltimo sbado. Ela veio da Vila dos Cabanos, Distrito de Barcarena. No PSM do Guam, ela foi atendida por um neurologista que a medicou e informou que seria solicitada a sua transferncia. Porm, Maria conta que Graciele s foi cadastrada na central de leitos na tarde da ltima segunda-feira. Contudo, a jovem precisava ser transferida para um hospital com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas no cadastrado constava para enfermaria.

O erro s foi corrigido na tarde de ontem, depois que Graciele teve uma parada cardaca e entrou em coma. Desde a madrugada minha filha est esperando leito de UTI para poder sair daqui. Eles falam que no tem emergncia, no tem nada, porque o hospital est lotado, disse a me desesperada.

De acordo com a tia de Graciele, havia leito vago na UTI do PSM, entretanto, os funcionrios informaram que os aparelhos da unidade no esto funcionando. Mesmo entubada, Graciele aguardava transferncia internada na sala de sutura do hospital, junto com muitos outros pacientes.

Sindmepa

O diretor do Sindmepa, Joo Gouvea, disse que uma nova reunio com o secretrio municipal de Sade, Srgio Amorim, estava marcada para hoje, mas faltava ainda a confirmao por parte da Sesma. Ns temos que encontrar uma sada para essa situao, ressalta.

De acordo com Gouvea, logo aps o incndio no PSM da 14, a Prefeitura apresentou um plano emergencial para desafogar o PSM do Guam e reaparelhar 12 unidades de sade da capital que deveriam receber os atendimentos de baixa complexidade.

Entretanto, a falta de estrutura persiste e o PSM continua a receber todos os atendimentos. Digo com propriedade, depois dos levantamentos que j fizemos, que pelo menos 60% dos pacientes no deveriam estar indo para o PSM do Guam e, sim, para as unidades de sade, afirma.

Outro questionamento do Sindmepa em relao utilizao do Hospital Samaritano, localizado no bairro do Marco, onde a Prefeitura anunciou que seriam liberados 28 leitos para atender pacientes que precisam passar por cirurgias mais simples. A Prefeitura disse que comearia o atendimento no Samaritano no dia 1 [de julho], depois passou para o dia 8 e agora j no falam mais nada. O atendimento ia melhorar muito se isso fosse feito logo, ressalta.

A reportagem do DIRIO solicitou nota Sesma para esclarecer a situao. At o fechamento desta edio no houve retorno.

(Dirio do Par)

Morador de rua morre espera de atendimento

Quarta-Feira, 22/07/2015, 08:22:43 - Atualizado em 22/07/2015, 08:22:43 Ver 1 comentrio(s)

Ele sofreu convulses e o Samu foi acionado, mas ambulncia demorou cerca de 3 horas para chegar. (Foto: Ney Marcondes/Dirio do Par)

Um homem identificado como Russivaldo Gomes de Almeida, 60 anos, morreu durante a manh de ontem, na rua Siqueira Mendes, no Distrito de Icoaraci. Segundo uma

testemunha, ele estava tendo convulses e, por isso, o Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (Samu) foi acionado, mas demorou 3 horas para chegar.

A vizinhana conta que a vtima era moradora de rua e sempre dormia no mesmo local, embaixo de uma mercearia. Uma mulher, que no quis se identificar, conta que sempre que a me abria o bar que mantm na rua, Russivaldo j estava acordado. Ontem foi diferente. Minha me abriu o bar por volta das 6h30 e ele ainda estava deitado no cho, embaixo da coberta da mercearia que fica aqui em frente, conta. Minha me, ento, mandou a gente dar uma olhada nele. Quando nos aproximamos, ele estava se debatendo, tendo uma convulso, completa.

Os vizinhos ento acionaram o Samu, que demorou cerca de 3 horas para chegar ao local. Era tarde demais. Russivaldo j estava morto. Segundo um perito do IML, a morte teria sido causada pelas convulses e pelo fato de o socorro no ter chegado a

tempo. De acordo com os relatos dos moradores da rua, no momento da chegada do Samu, a equipe do servio nada fez, s olhou para o corpo e foi embora por se tratar de um morador de rua.

Russivaldo era conhecido por todos. Moradores contam que ele sempre estava fazendo algum bico pela rua para poder sustentar o vcio do lcool. No ltimo sbado, ele teria se envolvido em uma briga por conta da bebida.

O primo da vtima, Genilson Guimares, contou que a vtima estava em Belm h 10 anos e que veio do Rio de Janeiro para trabalhar com o irmo, mas acabou de entregando ao vcio. Ele no conseguiu trabalhar, sempre teve problema com a bebida. Teve um tempo que se envolveu com drogas. Infelizmente, trocou a famlia pela rua e acabou falecendo, lamenta.

O sargento Rosivaldo Brando, do 10 Batalho da 1 Companhia da Polcia Militar, descarta que o morador tenha morrido devido briga em que se envolveu no sbado. O caso ser investigado pela Diviso de Homicdios. At o fechamento desta edio, a Sesma no havia se posicionado sobre o assunto.

(Dirio do Par)

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1 | FALO APENAS A VERDADE - 22/07/2015 s 10:51:21

A culpa no do servio da porcaria do prefeito que colocouuma equipe que ao iinvs de cuidar da manuteno s queriam superfaturar servios e peas e hj quase

todas as ambulambulncias esto paradas ontem por exemplo tinha apenas 6 ambulncias pra atender toda Belm.

Piscina em casa venda pode ser foco de dengue

Quarta-Feira, 22/07/2015, 08:55:57 - Atualizado em 22/07/2015, 08:55:57 Ver 1 comentrio(s)

Pelo alto, possvel ver a gua esverdeada. Imvel est fechado e tem preocupado vizinhana. (Foto: Ricardo Amanajs/Dirio do Par)

Um possvel surto de dengue est preocupando a aposentada de 57 anos, La Alcntara. Ela conta que a residncia ao lado da casa dela est venda h cerca de um ms e a piscina da mesma ficou abandonada, sem qualquer proteo. H duas semanas, ela e a me de 90 anos contraram o vrus da dengue e ainda esto em fase de recuperao. Neste tempo, La ainda no conseguiu acionar o Disque-Dengue, da Secretaria Municipal de Sade (Sesma).

La mora em uma passagem em frente ao Pronto-Socorro Municipal da 14 de Maro, bairro do Umarizal, e contou que a piscina est com a cor esverdeada e fundo preto. Ela acredita que o local deveria estar coberto a fim de evitar focos do mosquito transmissor da dengue.

Ainda no quintal da casa, possvel ver garrafas de vidro com a boca virada para cima,

o que pode acumular gua. Ela (a vizinha) vem aqui de vez em quando e, quando vamos falar com ela sobre a piscina, no d ouvidos. Ela tem de entender que pode estar colocando a sade das pessoas em risco, disse. SEM CONTATO

Para La, o criadouro do mosquito estaria na piscina ao lado. Sbado de manh fui ao hospital, tirei sangue e mandaram eu ficar em repouso. Eu ia viajar e nem fui mais. A preocupao aumentou quando minha me tambm teve dengue, relatou. Me e filha ainda esto com o corpo avermelhado e dificuldade de dobrar as articulaes das mos, ainda inchadas.

La disse que tentou acionar os agentes do Disque-Dengue, atravs do nmero 3344-

2464, afim de que algo fosse feito, mas durante este ms, no conseguiu contato. Ela chegou at a ligar para o a Chefia de Gabinete do Prefeitura de Belm. S dava sinal de ocupado. Ontem (anteontem) fui na lista telefnica e achei o nmero do Gabinete do prefeito, fui atendida por uma pessoa que pegou meus dado e disse que mandaria algum hoje (ontem), mas at agora ningum apareceu, relatou.

Procurada pelo DIRIO, a Sesma no se pronunciou sobre o assunto at o fechamento desta edio.

(Dirio do Par)

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1 | Alcio Leito do Amaral Neto - 22/07/2015 s 11:10:51

Gostaria de pedir ao poder pblico que tomasse providncias respeito de uma grande quantidade de garrafas de vidros que j saram do mercado e que servem de abrigo pros mosquitos, pois os gargalos esto todos pra cima e ainda tm pneus tambm. Tudo localizado ao fundos da casa de show Ibirapuera pertencente ao agente distrital de Icoaraci. Pois o mesmo tem conhecimento e nada faz. eu me identifico e me responsabilizo pela denuncia.

O comentrio no representa a opinio do Dirio Online. O texto escrito de inteira responsabilidade do autor.

PORTAL G1

Instituto Sorriso Legal' realiza cirurgias de correo em Marab, PA Sero realizadas cerca de 90 cirurgias de correo de Lbio Leporino. Alm de crianas, jovens e adultos tambm podem fazer o tratamento. Do G1 PA

O Instituto Sorriso Legal realiza a partir desta quarta-feira (22) at o dia 26 de julho um

mutiro para correo do chamado de Lbio Leporino. A ao ocorre em Marab, no

sudeste do Par, e estima realizar pelo menos 90 cirurgias para a correo do problema,

com o auxlio de profissionais de outras cidades brasileiras.

A fissura lbio palatina uma m formao congnita que resulta em uma abertura do

lbio ou palato, o cu da boca. Dados apontam que a cada 600 crianas nascidas no Brasil,

uma apresenta a m formao. O projeto Sorriso legal existe h 15 anos e j atendeu mais

de mil pacientes. Atualmente, cerca de 300 pessoas recebem o acompanhamento do

instituto.

Alm de crianas, jovens e adultos tambm tem a possibilidade de fazer o tratamento no

local. Em agosto e setembro tambm esto previstas mais etapas da campanha.

O Instituto Sorriso Legal fica localizado na rodovia Transamaznica. Os interessados devem

fazer a inscrio e entrar em uma fila de espera.

21 DE JULHO, 2015 - 17H17 - SADE Anvisa manda suspender publicidade de alguns produtos detox Agncia considera que produtos alegam irregularmente ter alguns efeitos. Veja lista de produtos e fabricantes A Anvisa mandou suspender a publicidade de uma srie de produtos detox por considerar irregulares determinadas qualidades funcionais ou de sade alegadas para eles em sites na internet. As determinaes foram publicadas nesta segunda-feira (20) no Dirio Oficial. Elas no incluem proibies de venda, apenas restries de publicidade que inclua esse tipo de afirmao considerada irregular pela agncia. Veja abaixo quais so os produtos e o que a Anvisa alega contra sua publicidade: Produtos: Detox Reduction Shake, Detox Platinum- desintoxicante biolgico, Detox Matcha Shake, Detox Goji Shake e Detox Bronze de Vero. Alegaes da publicidade no aprovadas pela Anvisa: Reduz inchao; Promove perda de peso saudvel com o efeito termognico; Disposio para atividades fsicas; Fibras que eliminam gorduras; Aumenta a saciedade por mais tempo; Reduz flacidez, rugas, celulites, estrias; Regulao intestinal. O que diz a empresa: a Nutrigold afirma que no foi comunicada oficialmente pela Anvisa, mas que desde j decidiu suspender as publicidades dos produtos determinado pela agncia. Marca: Sanavita Produtos: sucos detox Detoxvero, Detoxgreen, Detoxpink, Detoxgoji e Detoxred Alegaes da publicidade no aprovadas pela Anvisa: Sucos com ao detoxificante que ajudam a eliminar substncias txicas ao organismo. O que diz a empresa: "Informamos que os sucos so frmulas desenvolvidas com os melhores ingredientes na natureza para o incentivo de uma vida mais saudvel e nutritiva, e que a alegao citada j havia sido corrigida no site da marca mesmo antes dessa solicitao. Esclarecemos ainda que a Sanavita segue todos os padres exigidos pela Anvisa e seus produtos encontram-se regularizados no Ministrio da Sade." Marca: Smartlife Produtos: Detox Shot, Detox No Hangover e Detoxcaps - clear & repair Alegaes da publicidade no aprovadas pela Anvisa: Alta ao antioxidante, com- batendo os radicais livres que danificam as clulas do nosso corpo; Caso voc exagere no consumo de bebidas alcolicas, experimente o Detox No Hangover!; Desintoxicao do fgado; Ajuda a limpar e restaurar o organismo. O que diz a empresa: o G1 tenta contato com a empresa. Marca: Vila Ervas e Alimentos Comercial Ltda Produtos: Detox Verde, Detox Sun e Detox Clean Alegaes da publicidade no aprovadas pela Anvisa: "Tudo para turbinar e manter lindo o seu bronze de vero; O Detox Clean auxilia na reduo de medidas devido a seu alto contedo de fibras; Detox Verde: Com a ao anti-inflamatria, seus antioxidantes

naturais contribuem para reduo de celulite desintoxicando e ajudando na eliminao da gordura, alm de auxiliar na fixao do clcio dos ossos". O que diz a empresa: o G1 tenta contato com a empresa. Marca: Viver Leve Produtos: Detox Total Original, Frutas Negras e Limo Alegaes da publicidade no aprovadas pela Anvisa: Sistema de detoxificao, otimizando a funodigestiva com a eliminao de alrgenos alimentares e toxinas". O que diz a empresa: o G1 tenta contato com a empresa. Marca: Tiaraju Produtos: Softcaps Alegaes da publicidade no aprovadas pela Anvisa: "Emagrece e acelera o metabolismo; Combate os radicais livres com antioxidantes; Promove concentraes saudveis de lipdios no sangue; Promove a sade cardiovascular; Incentiva a mobilizao de cidos graxos para oxidao; Auxilia na manuteno do peso saudvel". O que diz a empresa: o G1 tenta contato com a empresa. Consultor do Bem Estar fala sobre a proibio de alguns sucos detox O mdico Fbio Atu lembra que suco detox no faz mal, mas que a Anvisa est de olho na propaganda enganosa. Achar que voc vai se alimentar s daquele suco e ele ser suficiente para te dar todos os nutrientes uma bobagem. Substituir a alimentao pelo suco no legal. O suco detox bom, mas no faz milagre. 21/07/2015 15h40 'Falta de mdicos ser investigada', diz secretrio de sade de Belm Pacientes sofrem com a falta de mdicos nas unidades de sade da RMB. De acordo com a Sesma, o rgo no compactua com a situao. Os pacientes que precisam recorrer s unidades de sade da Regio Metropolitana de Belm enfrentaram dificuldades para serem atendidos, pois os postos esto em ms condies, faltam mdicos e, em alguns casos, vacinas e medicamentos. De acordo com a Secretaria Municipal de Sade(Sesma), o rgo no compactua com a falta de mdicos e uma investigao ser realizada. Na unidade de sade do bairro da Terra Firme, em Belm, s tm mdicos de uma especialidade e os pacientes precisam chegar de madrugada no local para conseguirem senhas. Ele caiu, est cansado e no come. Eu o levei no pronto-socorro domingo e perguntaram porque eu no fui com ele para o posto de sade. Como que eu ia passar no posto no domingo?, questiona a comerciante Zildimar Lima, que tenta h dias marcar uma consulta para o marido. A moa que marca consulta est de frias, diz um funcionrio da unidade de sade da Terra Firme. A professora Lindaura Miscouto que precisa se consultar com um ginecologista conta que nunca consegue atendimento. Eu estou o ms de julho todo andando atrs de ginecologista e no consigo, declara. Segundo o Secretrio Municipal de Sade, Srgio Figueiredo, a sesma realiza um acompanhamento dirio da situao dos postos de sade. Se algum profissional

faltou, a secretaria ir tomar medidas administrativas, pois ns no aceitamos a falta dos mdicos, detalha. De acordo com os moradores do bairro da Condor, na unidade de sade do local os medicamentos esto vencidos. Para o secretrio de sade, esta denncia no procede. Ns desconhecemos a informao de remdios vencidos. Trabalhamos com o Sistema do Ministrio da Sade, que fornece todo o acompanhamento da validade dos medicamentos, diz. As unidades de sade tem as consultas marcadas e tambm existem as demandas espontneas. Orientamos que a populao procure a unidade de sade do seu bairro, ressalta Srgio Figueiredo. Unidades de sade da Pedreira e Pratinha No posto de sade da Pratinha, os vidros do local esto quebrados e os ventiladores no funcionam. A falta de mdicos tambm incomoda os pacientes. Vou ter que esperar chegar segunda-feira para marcar uma consulta. Eu queria para hoje porque a minha filha est doente, diz o operrio Helson Jos de lima, que est com a filha de 11 meses doente. No posto de sade da Pedreira, os pacientes passaram a madrugada da ltima quarta-feira (15) dormindo no cho em busca de uma guia para aguardar a consulta. 40% dos pacientes que procuram a Pedreira so de outra rea. Eles vem de outros bairros de Belm e at de outros municpios, explica a representante da Secretaria de Sade do Par (Sespa),Ana Amlia Oliveira. Na porta de um consultrio no posto de sade de Icoaraci, distrito de Belm, , um aviso diz que a unidade no tem vacina contra meningite. No tinha a vacina que ele veio tomar e a eu voltei agora, conta a domstica Elisngela Maciel. Segundo a Sesma, as consultas so planejadas para a cobertura da populao do bairro, mas podem sofrer mudanas, por causa do aumento na demanda. Ainda de acordo com a Secretaria, foi aberta uma chamada pblica com o objetivo de contratar mdicos que atendam na rede municipal. O rgo tambm informou que o processo de licitao para aquisio de mveis e equipamentos para os postos de sade est sendo agilizado.

AGNCIA PAR Hospital da Transamaznica referncia no atendimento de alta e mdia complexidade

O hospital atende a populao das regies do Rio Xingu e da Transamaznica, e o nico da regio sudoeste do Par que oferece servios de nefrologia

Da Redao

Agncia Par de Notcias

Atualizado em 21/07/2015 15:56:00

O Hospital Regional Pblico da Transamaznica (HRTP), em Altamira, completa neste ms oito anos de servios prestados populao dos nove municpios da

regio sudoeste paraense. Referncia no atendimento de alta e mdia complexidade, atendendo em mais de 20 especialidades mdicas e odontolgicas,

o hospital tem 530 colaboradores, sendo 67 mdicos e uma equipe de fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, farmacuticos, psiclogos,

fonoaudilogo e terapeuta ocupacional. O HRPT foi inaugurado em 16 de julho de 2007 e desde ento administrado pela

Associao Beneficente de Assistncia Social Hospitalar - Pr-Sade, sob contrato com a Secretaria de Estado de Sade (Sespa). Construdo em uma rea de 10 mil

metros quadrados, o hospital tem 97 leitos e trs UTIs.

O hospital atende a populao das regies do Rio Xingu e da Transamaznica, e

o nico da regio sudoeste do Par que oferece servios de nefrologia. Alm disso, o hospital implantou um servio de entrega imediata de resultado de exames

que facilita o atendimento aos pacientes residentes nos municpios mais distantes e com dificuldade de acesso.

O HRTP tem a Certificao de Nvel 2, concedida pela Organizao Nacional de Acreditao (ONA), que avalia os processos e a consolidao do sistema de

gesto da qualidade hospitalar. Desde 2010, a certificao vem sendo mantida mediante auditorias anuais, manuteno dos padres de conformidade e a

melhoria do sistema de gesto que enfatiza a estrutura hospitalar, processos gerenciais de acolhimento humanizado, segurana e responsabilidade

socioambiental.

Satisfao - Com esse padro de qualidade, o hospital garante a elevao anual

da taxa de satisfao dos usurios. Em 2010, 92,91% dos pacientes internados

disseram que estavam satisfeitos com os servios; em 2012, a taxa subiu para

98,2% e em 2013 chegou a 98,8%, atingindo, finalmente, ano passado, 99,1%. Em setembro de 2014, o hospital passou a oferecer aos usurios do Sistema

nico de Sade (SUS), os servios de mastologia, endocrinologia, ressonncia magntica e cirurgia peditrica.

O HRPT sempre buscou preencher os vazios assistenciais da regio da Transamaznica, primando pela qualidade no atendimento e nos servios

prestados. O reconhecimento nacional que o hospital alcanou s foi certificado em sete hospitais pblicos do Pas, o que atesta todo esforo do Governo do

Estado, da Pr-Sade e, principalmente, dos colaboradores e mdicos em prestar a assistncia com foco na segurana do paciente e dos colaboradores, refora o diretor geral do hospital, Edson Primo.

Nlio Palheta

Secretaria de Estado de Comunicao