climatologia – aula 6
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Climatologia para o curso de Engenharia de Minas da FINOM. Material extraído de SENTELHAS e ANGELOCCI. Meteorologia Agrícola. Piracicaba :ESALQ; e de TORRES e MACHADO. Introdução à Climatologia, São Paulo :Cencage Learning, 2011.TRANSCRIPT
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Márcio Santos
professormarciosantos2.blogspot.com.br
Ventos de vale e de montanha
• O aquecimento diferenciado é responsável pelos gradientes de pressão que forçam os movimentos.
• Durante o dia, algumas vertentes montanhosas são mais aquecidas que os fundos dos vales, formando uma área de baixa pressão receptora de ventos, nas partes mais elevadas.ventos, nas partes mais elevadas.
• Os ventos deslocam-se vertente acima, muitas vezes acompanhados pela formação de nuvens cúmulos sobre as montanhas.
• À noite, ocorre o inverso.
• A circulação vale-montanha é mais intensa em dias claros de verão, quando o vento predominante é calmo.
Consequências da brisa vale-montanha
• O movimento do ar para cima durante o dia leva à formação de nuvens e precipitação.
• O escoamento • O escoamento ascendente do ar pode conduzir poluentes das cidades para as regiões elevadas.
Resumo
• Brisa marinha, vento suave que, durante o dia, sopra do mar para a terra.
• Brisa de montanha, vento suave que, ao crepúsculo, sopra das montanhas para os crepúsculo, sopra das montanhas para os vales.
• Brisa terrestre, a que sopra de noite, da terra para o mar.
• Brisa do vale, a que sopra, de manhã, dos vales para as montanhas.
Ventos Alísios• Os alísios são ventos constantes que provêm das
regiões subtropicais (N e S), áreas de alta pressão e dispersoras de ventos, para a faixa equatorial (zona de convergência), área quente, de baixa pressão e receptora de ventos.
• São massas de ar tépidas (menos quentes) que viajam a velocidades baixas (<5m/s) pelas viajam a velocidades baixas (<5m/s) pelas camadas inferiores da troposfera, pois são travados pela fricção com a superfície.
• Provocam chuvas na região equatorial, se aquecem, sobem e voltam para as regiões de origem, circulando pelas regiões mais altas (contra-alísios).
• Devido à rotação da Terra, os alísios, no HN sopram de NE para SE;
• No HS, sopram de SE • No HS, sopram de SE para NW.
Massas de Ar que atuam no Brasil
Massas de Ar Características
Massa Equatorial
Atlântica (mEa)
Quente e úmida, dominando a parte litorânea da Amazônia, e do
Nordeste em alguns momentos do ano. Tem centro de origem no
Oceano Atlântico.
Massa Equatorial
Continental (mEc)
Quente e úmica, com centro de origem na parte ocidental da
Amazônia, domina a porção noroeste da Amazônia, durante
quase todo o ano.Continental (mEc) quase todo o ano.
Massa Tropical
Atlântica (mTa)
Quente e úmida, originária do Oceano Atlântico, nas imediações
do Trópico de Capricórnio. Exerce enorme influência sobre a parte
litorânea do Brasil.
Massa Tropical
Continental (mTc)
Quente e seca, origina-se na depressão do Chaco e abrange uma
área de atuação muito limitada, permanecendo em sua região de
origem durante quase todo o ano.
Massa Polar
Atlântica (mPa)
Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano Atlântico próximas
à Patagônia. Atua mais no inverno, quando entra no Brasil como
uma frente fria, provocando chuvas e queda de temperatura.
Em virtude de sua posição geográfica tropical, o território brasileiro está sob a influência da ZCIT, com exceção da parte
localizada ao sul do trópico de Capricórnio, onde a massa polar atlântica tem papel de destaque nos meses mais frios.
Nebulosidade• Nuvem: conjunto visível de
partículas de água líquida e/ou gelo, em suspensão na atmosfera.
• A condensação do vapor de água inicia-se quando a massa de ar atinge a saturação, que pode ocorrer por esfriamento ou adição de vapor de água.As bolhas de ar quente sobem • As bolhas de ar quente sobem impulsionadas pelo ar mais denso e mas frio em volta delas. Quando encontram um pressão atmosférica mais baixa, as bolhas se expandem e se esfriam, e o vapor se condensa em gotículas.
• Cada gotícula fica sujeita à força gravitacional, ao empuxo e à ação das correntes ascendentes de ar.
• Quando a componente gravitacional predomina sobre as forças ascendentes, as gotículas descem, dando origem à precipitação.
• Milhares de gotículas invisíveis são necessárias para formar uma única gota de chuva.
• Dissolução da nuvem: quando desce na atmosfera, o ar sofre desce na atmosfera, o ar sofre aumento da temperatura, com consequente aumento da capacidade de retenção de vapor, diminuindo a umidade relativa.
• A dissipação das nuvens ocorrem com o reaquecimento do ar após as precipitações ou pelo encontro com uma massa de ar mais seco.