cidade liberal

32
C I D A D E L I B E R A L TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO BRASIL Fonte:Benevolo,2005

Upload: laurie

Post on 05-Jan-2016

26 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO BRASIL. CIDADE LIBERAL. Fonte:Benevolo,2005. O liberalismo e a incipiente intervenção urbana do Estado. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: CIDADE LIBERAL

CID

AD

E L

IBER

AL

TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO BRASIL

Fonte:Benevolo,2005

Page 2: CIDADE LIBERAL

O LIBERALISMO E A INCIPIENTE INTERVENÇÃO URBANA DO ESTADO

Este ambiente desordenado e que chamaremos de cidade liberal. N verdade é o resultado de uma serie de muitas iniciativas publicas e particulares, não reguladas e não coordenadas.

A liberdade individual exigida como condição para um desenvolvimento, torna-se insuficiente para regular as transformações urbanas ocorridas em virtude do desenvolvimento econômico.

As classes pobres são as mais afetadas pelo desenvolvimento industrial.

Page 3: CIDADE LIBERAL

MODELO DE PERIFERIA

Fonte:Benevolo,2005

Page 4: CIDADE LIBERAL

MODELO DE CASA PARA TRABALADOR

Fonte:Benevolo,2005

Page 5: CIDADE LIBERAL

AS LEIS SANITÁRIAS

Por volta de 1930 a cólera se espalha pela Europa, desenvolvendo a epidemia nas grandes cidades o que obriga os governantes a tomarem pelo menos medidas de higiene o que vem a se chocar com os princípios de liberdade.

Por volta de 1848 surge a primeira lei sanitária. Na Inglaterra um grupo de funcionário e de

homens públicos representados pelos políticos promovem uma serie de inquisições sobre a qualidade de vida nas cidades publicados em 1842, 1844, 1845 e utilizada por Engels em seu livro.

Page 6: CIDADE LIBERAL

AS LEIS SANITÁRIAS

Os piores detalhes sobre as casas e sobre os bairros operários são apresentados a opinião publica, que reage e reclama uma intervenção , porem para se chegar a primeira lei sanitária a são necessários vários anos.

Na França na monarquia de julho, os inquéritos sobre a vida dos operários são feitos pelos grupos de oposição, socialistas e católicos somente após a revolução de 1848 a segunda república aprova a lei sanitária de 1850.

Page 7: CIDADE LIBERAL

AS LEIS SANITÁRIAS

Estas duas leis juntamente com as aprovadas em seguida na Itália em 1865 e nos outros estados Europeus, serão utilizadas na segunda metade do século XIX para administrar a cidade pós-liberal.

 

Page 8: CIDADE LIBERAL

CID

AD

E P

OS

-LIB

ER

AL

TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO BRASIL

Fonte:Benevolo,2005

Page 9: CIDADE LIBERAL

A CIDADE PÓS- LIBERAL E A INTERVENÇÃO URBANÍSTICA DO ESTADO

A revolução de 1848 põe em crise tanto o movimento de esquerda quanto os regimes liberais da primeira metade do século.

A Esquerda perdem confiança nas reformas setoriais, os socialistas científicos( Marx e Engels) criticam os socialistas da primeira metade do século entre eles Owen e Fourier, considerados utopistas.

Page 10: CIDADE LIBERAL

A burguesia estabelece um novo modelo de cidade, na qual representa o interesse dos vários grupos dominantes, empresários e proprietários, que estão parcialmente coordenados entre si e as contradições produzidas pelas classes subalternas são parcialmente corretas.

A liberdade completa concedida a iniciativa privada é limitada pela intervenção do Estado, que estabelece os regulamentos e executa as obras publicas.

Desta forma se da a transição da cidade liberal para a cidade pós-liberal.

Page 11: CIDADE LIBERAL

DES

EN

HO

DE L

E C

OR

BU

SIE

A R

UA

E O

C

OR

RED

OR

Fonte:Benevolo,2005

Page 12: CIDADE LIBERAL

Este modelo tem um sucesso imediato e duradouro permite:

Reorganizar as cidades Européias; Fundar as cidades Coloniais em todas as

partes do mundo; Influenciar de maneira determinante a

organização das cidades em que vivemos hoje;

Page 13: CIDADE LIBERAL

As características deste modelo já podem ser comparados com os da cidade contemporâneas que são os seguintes:

A administração publica e a propriedade imobiliária encontram um acordo, a administração gera o espaço mínimo para fazer funcionar o conjunto de cidade, ou seja a infra-estrutura do lugar tais como rede de percurso (ruas, praças, estradas e outros)e redes de instalações ( aqueduto, esgoto, gás, eletricidade, telefone e outros).

Page 14: CIDADE LIBERAL

AS INSTALAÇÕES DA CIDADE NA METADE DO SÉCULO XIX, BANHEIRA ALUGADA A DOMICILIO.

Fonte:Benevolo,2005

Page 15: CIDADE LIBERAL

AS INSTALAÇÕES DA CIDADE NA METADE DO SÉCULO XIX, EXECUÇÃO DE UMA RUA EM PARIS.

Fonte:Benevolo,2005

Page 16: CIDADE LIBERAL

AS INSTALAÇÕES DA CIDADE NA METADE DO SÉCULO XIX, CONSTRUÇÃO DE OBRAS DE ESGOTO EM LONDRES .

Fonte:Benevolo,2005

Page 17: CIDADE LIBERAL

ESTRADA DE FERRO SUBTERRÂNEA DE LONDRES

Page 18: CIDADE LIBERAL

A utilização dos terrenos urbanizados depende dos proprietários individuais, privados ou púbicos, a administração interfere com regulamentos que limitam as medidas dos espaços públicos e fixam relação entre edifícios contínuos;

As linhas de limite entre espaço publico e o espaço privado, as frente para a rua bastam para formar o desenho da cidade.

Page 19: CIDADE LIBERAL

Aos edifícios podem ser construídos sobre a frente das ruas , o núcleo central onde a predominação é comercial a disposição mais convenientes é rua-corredor, as lojas ficam situadas nos andares de baixo enquanto que as outras funções tais como residências ,escritórios, ficam nos andares altos.

Page 20: CIDADE LIBERAL

Densidade para casa dispendiosas , as pequenas vilas destinada as casas abastardas e com alta densidade para as casas mais econômicas , os edifícios de muitos andares na linha da rua Para fins residenciais os terrenos podem ser explorados de duas maneiras :

com baixa densidade destinado a classe de baixo poder aquisitivo.

alta densidade para classe de maior poder aquisitivo.

 

Page 21: CIDADE LIBERAL

MODELOS DE CASA DE PEQUENAS VILAS, UM MANUAL INGLÊS DE 1846.

Fonte:Benevolo,2005

Page 22: CIDADE LIBERAL

MODELOS DE CASA DE PEQUENAS VILAS, UM MANUAL INGLÊS DE 1846.

Fonte:Benevolo,2005

Page 23: CIDADE LIBERAL

O APOIO A HABITAÇÃO POPULAR

A periferia a ser organizada faz aumentar o custo da moradia, obriga a conservar um certo numero de habitações precárias para as classes mais pobres, o subúrbio é um misto de cidade e de campo e que é empurrada sempre para mais longe a medida que a cidade cresce.

Page 24: CIDADE LIBERAL

OS BAIRROS PERIFÉRICOS INGLESES CONSTRUÍDOS CONFORME REGULAMENTOS DE 1875, VERIFICA-SE A UNIFORMIDADE EM EXCESSO DELES.

Fonte:Benevolo,2005

Page 25: CIDADE LIBERAL

OS BAIRROS PERIFÉRICOS INGLESES CONSTRUÍDOS CONFORME REGULAMENTOS DE 1875, VERIFICA-SE A UNIFORMIDADE EM EXCESSO DELES.

Fonte:Benevolo,2005

Page 26: CIDADE LIBERAL

UMA ALDEIA DE OPERÁRIOS, DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES DOS HIGIENISTAS

Page 27: CIDADE LIBERAL

UMA ALDEIA DE OPERÁRIOS, DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES DOS HIGIENISTAS

Page 28: CIDADE LIBERAL

Alguns defeitos da cidade pós-liberal : A densidade excessiva do centro e a falta de moradias baratas, são atenuadas por algumas medidas corretivas, os parques públicos e as casas populares construídas com dinheiro publico, compostas de blocos na linha da rua ou pequenas vilas afastadas.

Porem estas soluções não são suficientes e o congestionamento e a crise de moradia pioram cada dia.

Page 29: CIDADE LIBERAL

ALDEIA OPERARIA CONSTRUÍDA EM LONDRES

Fonte:Benevolo,2005

Page 30: CIDADE LIBERAL

A cidade Liberal se sobrepõe a cidade mais antiga e tende a destruí-la interpreta ruas antigas como rua corredor, a harmonia da cidade se perde no dia a dia da cidade.

Page 31: CIDADE LIBERAL

AS CASAS OPERARIAS APRESENTADAS NA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL EM PARIS, 1878

Fonte:Benevolo,2005

Page 32: CIDADE LIBERAL

PLANTAS DE CASAS EM FILEIRA DE NEW YORK 

Fonte:Benevolo,2005