chuvas acidas
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2010/2011
Universidade Fernando Pessoa
Rodolfo Fidalgo Nº20223
As chuvas ácidas nos materiais de construção 2010/2011
RESUMO:
Âmbito do trabalho:
Este trabalho tem como principal objectivo, como vem sub-entendido no tema
as chuvas ácidas nos materiais de construção, estudar as chuvas ácidas nos
diversos materiais de construção como o metal,madeira e plásticos por
exemplo e as consequências deste tipo de chuvas em cada um dos materiais
abordados e estudados.
Temos como objectivo também, apesar de não ser o principal, focar possíveis
formas de combater este flagelo da natureza, que são as chuvas ácidas.
Principais ideias:
-A incidência de chuvas ácidas tem vindo a aumentar nas últimas décadas,
devido principalmente ao aumento da poluição atmosférica;
-Mudando certos hábitos do dia-a-dia, como o facto de passarmos a andar
mais a pé e menos de carro e se nos empenharmos a fundo nesta questão,
podemos inverter a situação de modo a contribuir para um planeta mais
saudável;
-A chuva ácida é mais ácida que a chuva normal, logo tem um pH menor que a
normal;
-Há materiais de construção mais resistentes às chuvas ácidas que outros.
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As chuvas ácidas nos materiais de construção 2010/2011
Conclusões mais importantes:
- As chuvas ácidas e as chuvas normais diferem no pH;
-A susceptibilidade de corrosão ou afectação das chuvas ácidas nos materiais
varia de material para material;
-Temos maneiras de atenuar a incidência de chuvas ácidas, se mudarmos
alguns hábitos do quotidiano.
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As chuvas ácidas nos materiais de construção 2010/2011
Índice:
-Âmbito do trabalho..........................2
-Principais ideias................................2
-Conclusões mais importantes...........2
-Perspectiva geral do trabalho...........4
-Metodologia adoptada.....................4
-Descrição de todas as partes do
desenvolvimento...............................5
-Chuvas normais e ácidas...................5 a 9
-Os materiais de construção...............9 a 20
-As chuvas ácidas nos materiais de
construção..........................................20 a 21
-Possíveis medidas para proteger os materiais de
construção..........................................22 a 24
-Conclusão..........................................24
-Bibliografia........................................25 a 26
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INTRODUÇÃO:
Perspectiva geral do tema:
-No final do trabalho tiramos muita coisa positiva, visto que é um tema que
serve por um lado para consciencializar a população do mal que fazemos ao
planeta e do facto de os nossos actos se virarem contra nós, como no caso das
chuvas ácidas que são em parte provocadas pela poluição causada pelo
homem.
O tema não foi fácil de se falar, já que a informação nos meios de pesquisa não
era muito vasta e certas vezes escassa até, podendo não ter sido desenvolvido
por falta de informação como gostaríamos que tivesse sido.
Mas no fim, pensamos que tudo correu pelo melhor, aprendemos muita coisa
importante para o nosso dia-a-dia e para nós como cidadãos e serviu de alerta.
Depois de termos terminado a realização deste trabalho, achamos que foi
interessante e gratificante realizá-lo, pois o nosso curso tem muito a ver com
materiais de construção, temos de saber quais as consequências que estes
materiais podem vir a ter por causa de efeitos, como por exemplo, neste caso
especifico as chuvas ácidas.
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As chuvas ácidas nos materiais de construção 2010/2011
Metodologia adoptada:
-Para a realização deste trabalho recorremos à recorra de informação na
Internet e livros, fazendo uma selecção mais abrangente e posteriormente
seleccionamos a informação necessária à realização do trabalho.
Descrição de todas as partes do desenvolvimento:
-No sub - tema chuvas normais e ácidas abordamos estes dois tipos de
chuvas, com vista a diferencia-las;
-No sub - tema materiais de construção falamos sobre os materiais de
construção que achamos mais relevantes e sobre as suas propriedades
químicas e físicas;
-No sub - tema as chuvas ácidas nos materiais de construção retratamos o
efeito das chuvas ácidas em cada material de construção acerca do qual
decidimos falar;
-No sub - tema possíveis medidas para protegeros materiais de construção das
chuvas ácidas, como o próprio nome indica neste sub - tema vamos propor
ideias para proteger certos materiais de sofrerem a corrosão provocada por
este tipo de chuvas.
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DESENVOLVIMENTO:
CHUVAS “NORMAIS” E ÁCIDAS
A água disponível por muito tempo considerada como um recurso inesgotável,
é, agora, um bem raro e precioso.
Até a água da chuva, água destilada pela Natureza, perdeu a sua pureza. Esta
água que regressa à Terra através do ciclo da água, tornou-se ácida devido à
poluição atmosférica.
Como ja foi referido, o ciclo hidrológico permite trazer de volta à Terra parte da
água que foi perdida para a atmosfera, por evaporação da água dos oceanos,
dos rios e de outras águas de superfície, bem como através da transpiração
das plantas. Aí, na atmosfera, o vapor de água pode condensar, por
arrefecimento, e dar origem a precipitação.
Devido à dissolução do dióxido de carbono atmosférico, a chuva que cai sobre
a superfície do planeta torna-se ácida, pois formam-se iões H+ e iões HCO3- .
A equação química que traduz essa reacção é a seguinte:
CO2(g) + H2o(l) -> <- HCO3- (aq) + H+ (aq)
A chuva « normal » é ácida por causas naturais.
Mas a água da chuva pode apresentar diferentes graus de acidez. Assim,
quanto maior for a quantidade de dióxido de carbono dissolvido, e/ ou de
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óxidos de enxofre, de azoto e de outros gases de origem antropogénica, mais
ácida é essa chuva.
O limite inferior e actual de pH da água da chuva « normal » é 5,6 ; à
temperatura de 25ºC.
Tomando como referência este valor de pH, podemos dizer que :
- A chuva « normal » tem pH : 5,6 < ou =pH < 7
- A chuva ácida tem pH < 5,6
Os ácidos responsáveis pelas chuvas ácidas são o ácido nítrico e sulfúrico.
Recentemente, a chuva ácida tem sido um assunto muito debatido e muito
preocupante. Os efeitos nocivos da chuva ácida têm sido bastante publicitados
- lagos onde não existe vida aquática, florestas que estão a morrer e
monumentos que estão literalmente a dissolver-se sempre que chove . Esta
questão não se restringe apenas às altamente industrializadas - é um
problema à escala mundial. Conhecem-se muito bem as causas, mas as
soluções são muitas vezes dispendiosas ou geram problemas próprios.
Decisões difíceis terão que ser tomadas, porque a chuva ácida é um problema
que tem que ser resolvido.
Muitas pessoas julgam que a chuva ácida é um fenómeno recente causado
pela poluição atmosférica. Na realidade; toda a chuva pode considerar-se
chuva ácida. A água da chuva é; em geral, levemente ácida porque o dióxido
de carbono dissolvido proveniente da atmosfera reage formando-se ácido
carbónico:
CO2(g) + H2o(l)--->H2CO3(aq)
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A grande contribuição para a acidez da chuva é causada principalmente pelos
óxidos de azoto e de enxofre, que se encontram na atmosfera, provenientes de
uma variedade de fontes. O monóxido de azoto, NO forma-se na atmosfera
quer durante as trovoadas quer como resultado de processos de combustão,
particularmente dos motores de automóveis. O monóxido de azoto reage em
seguida com o oxigénio na atmosfera produzindo dióxido de azoto, NO2, que
reage, nas nuvens, com mais oxigénio e água para formar uma solução de
ácido nítrico.
N2(g) + o2(g) ----> 2NO (g)
2NO(g) + O2(g)---->2NO2(g)
2NO(g) + O2(g)---->2NO2(g)
4NO2(g)+2H20(l)+O2(g)---->4HNO3 (aq)
Os óxidos de azoto produzidos pelos automóveis, além de contribuírem para a
chuva ácida, são também um componente principal da nuvem de poluição
fotoquímica. O dióxido de azoto é responsável pela cor castanha característica
desta forma de nuvem de poluição.
Os óxidos de enxofre, contribuintes importantes para a chuva ácida são de
várias proveniências. As erupções vulcânicas podem lançar para a atmosfera
milhares de toneladas de dióxido de enxofre, SO2; outras fontes naturais são os
fogos das florestas e a decomposição de matéria orgânica por bactérias.
Além destas fontes naturais, as actividades humanas geram grandes
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quantidades de dióxido de enxofre. As principais fontes são a combustão de
carvão e de outros combustíveis fósseis contendo enxofre e a calcinação de
sulfuretos de metais na produção de metais tais como o zinco e o cobre. O
dióxido de enxofre, SO2: outras fontes naturais são os fogos das florestas e a
decomposição de matéria orgânica por bactérias.
Além destas fontes naturais, a actividade humana gera grandes quantidades de
dióxido de enxofre. As principais fontes são a combustão de carvão e de outros
combustíveis fósseis contendo produção de metais tais como o zinco e o cobre.
O dióxido de enxofre pode converter-se em trióxido de enxofre, SO3, por
intermédio de várias reacções sendo uma dela a seguintes.
SO2(g)+NO2(g)----->SO3(g)+NO(g)
Erupção vulcânica. A erupção de um pode lançar para a atmosfera grandes
quantidades de SO2 (g).
O trióxido de enxofre dissolve-se na água formando uma solução de ácido
sulfúrico.
SO3(g)+H2O---->H2So4(aq)
Todos os anos, a chuvas ácidas causam milhões de dólares de prejuízo em
edifícios e monumentos de pedra, especialmente os que são feitos de
mármore. Os monumentos gregos e romanos que duraram séculos estão agora
a deteriorar-se rapidamente. A chuva ácida é também muito prejudicial para a
vida animal e vegetal. Muitos lagos e rios têm hoje a água demasiadamente
ácida para os peixes e outras formas de vida. A chuva ácida pode também
dissolver compostos metálicos depois são levados pela água para os lagos e
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podem envenenar os peixes. Os compostos metálicos concentram-se
frequentemente nos peixes que, quando usados na alimentação, pode também
destruir a capacidade que muitas árvores e plantas têm para resistir a doenças
e bactérias, ao dissolverem a camada cerosa que reveste as folhas.
Os lagos em zonas com calcário podem neutralizar a chuvas ácida, porque o
calcário reage directamente com os ácidos (sendo a seguinte reacção uma
aversão simplificada)
CaCO3(s)+H2SO4(aq)----->CaSO4(aq)+CO25(g) +H2O (l)
Os lagos que actualmente são demasiado ácidos podem ser neutralizados por
adição de calcário moído ou cal, CqO. Na Suécia alguns lagos estão a ser
tratados por este processo. Contudo, estas medidas só podem ser, na melhor
das hipóteses, uma solução temporária. Para aleám de serem processos
dispendiosos e impraticáveis para grandes extensões de águas, tratam apenas
efeitos das chuvas ácidas enquanto que as suas causas permanecem por
resolver.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
-METAIS
Os metais são utilizados pela sua capacidade de executar determinadas
funções. São largamente utilizados em edifícios com suporte estrutural, para
conter e levar líquidos quentes e frios, conduzir electricidade, excluir o
ambiente externo e para providenciar uma aparência agradável.
Dentro dos metais temos a presença tanto de metais dúcteis, ja que
apresentam grandes deformações antes da ruptura como o aço e cobre por
exemplo e metais frágeis que se deformam pouco antes da ruptura como o o
ferro fundido e o betão.
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-Relativamente às propriedades mecânicas temos:
-A tensão (forças inter-atómicas que reagem a uma força externa aplicada);
- Deformação;
-Falha de um material;
-Fractura (aplicação das forças mecânicas e a separação completa ou fractura
do material);
-Resistência estática (é a resistência que um material apresenta a um ou vários
tipos de esforços exercidos de forma estática);
-Resistência à flexão;
-Módulo de elasticidade (serve de parâmetro característico do comportamento
de um material na zona elástica);
-Deformação plástica;
-Tenacidade (aptidão de um material absorver energia de uma deformação
plástica antes de se facturar);
-Elasticidade;
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-Plasticidade;
-Ductilidade;
-Maleabilidade;
-Friabilidade;
-Fusibilidade;
-Dureza;
-É resistente e pode ser feito de formas práticas.
Propriedades físicas e químicas:
-Têm uma grande variedade de cores, naturais e aplicadas e com texturas
diferentes;
-A maior parte dos metais apresenta cor branca;
-A sua superfície e brilhante, reflectindo a luz e os objectos;
-A densidade do metal consiste na relação entre o peso da unidade de volume
desse metal e o peso de igual volume de um outro corpo. O metal menos
denso é o e o alumínio e o mais denso a platina;
-São muito sensíveis a humidade, sofrendo de corrosão;
-A durabilidade do metal está sujeita ao facto de sofrer muito de corrosão ou
não;
-Elevada dureza;
-Boa condutividade eléctrica.
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http://www2.ufp.pt/~jguerra/PDF/Materiais/Metais.pdf
ARGAMASSAS
Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e
endurecimento a partir da mesma homogénea de um ou mais aglomerados.
PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS:
- Trabalhabilidade;
-Aderência;
-Capacidade de absorver deformações;
-Resistência mecânica;
-Consistência (é a maior ou menos facilidade da argamassa deformar-se sob a
acção de cargas);
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-Plasticidade (é a propriedade pela qual a argamassa tende a conservar-se
deformada após a retirada das tensões de deformação);
-Retenção de água (é a capacidade de a argamassa fresca manter a sua
trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam a perda de água);
-Coesão (refere-se às forças físicas de atracção existentes entre as partículas
sólidas da argamassa e as ligações químicas da pasta aglomerante);
-Exsudação (é a tendência de separação da água da argamassa, de modo que
a água sobe e os agregados descem pelo efeito da gravidade ;
-Densidade de massa (relação entre a massa e o volume de material);
-Adesão inicial (união inicial da argamassa no estado fresco ao substracto).
http://www.deecc.ufc.br/Download/TB790_Materiais_de_Construcao_Civil_II/Aula%2003%20-Argamassa.pdf
BETÕES
Propriedades físicas:
-Elevada durabilidade;
-Impermeabilidade;
-Resistência à compressão;
- Resistência à tracção;
- Resistência à torção;
-Resistência a estados múltiplos de tensão;
-Deformação instantânea;
-Fluência e retracção;
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-Condutibilidade térmica (mede a quantidade de calor transferido na unidade de
tempo, por unidade de área);
http://www.civil.ist.utl.pt/~cristina/bape1/materiais.pdf
MADEIRA
As madeiras são importantes materiais de engenharia convencionais,
constituem também uma imensa riqueza renovável à disposição do homem).
Propriedades mecânicas:
-Elasticidade;
-Resistência à tracção (avaliada pela carga aplicada ao material por unidade de
tempo) e à compressão (tensão máxima que um material rígido suporta sobre
pressão longitudinal antes que o material colapse);
-A tenacidade;
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-Resistência à compressão;
-Heterogeneidade (o facto de qualquer porção extraída é sempre diferente do
pedaço em questão);
-Anisotropia (a madeira é diferente do ponto de vista da direcção ou do sentido
em que cresceu na árvore);
-Higrometricidade (relação que se pode estabelecer entre um pedaço extraído
de madeira e a quantidade de humidade que ela possui);
-Retractilidade (é a propriedade que se traduz no facto de a madeira conhecer
uma alteração das suas dimensões quando se modifica o teor de água que ela
possui);
-Textura variável;
-A cor varia de espécie para espécie;
-O brilho depende da intensidade dos raios medulares;
-Condutibilidade térmica
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http://www2.ufp.pt/~jguerra/PDF/Materiais/Madeiras.pdf
PLÁSTICOS
Plásticos são constituídos de grandes moléculas (macromoléculas) chamadas
polímeros, que dependendo de sua composição (unidades formadoras ou
monómeros) apresentará propriedades físicas e químicas diferentes.
As estruturas químicas e a massa molar do polímero determinam suas
propriedades físico-químicas. Propriedades como resistência à chama,
cristalinidade, estabilidade térmica, resistência à ação química e propriedades
mecânicas determinam a utilidade do polímero.
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PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PLÁSTICOS:
-Leves;
-Alta flexibilidade;
- Alta resistência ao impacto;
- Baixas Temperaturas de Processamento;
- Baixa Condutividade Eléctrica;
- Baixa Condutividade Térmica;
- Maior Resistência a Corrosão;
- Porosidade;
- Reciclabilidade;
- Elevado coeficiente de expansão térmica;
- Boa resistência química.
PROPRIEDADES MECÂNICAS:
-Resistência a acção química;
-Cristalinidade;
-Estabilidade térmica.
http://www.gorni.eng.br/intropol.html
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http://in3.dem.ist.utl.pt/mscdesign/02ed/01tecmec/file6.pdf
http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/artigos/2004/0020.htm
VIDRO:
Pode definir-se o vidro como sendo um corpo sólido, brilhante, transparente e
frágil.
Obtém-se pela fusão a altas temperaturas da areia com soda ou potassa.
PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS:
-Densidade
A densidade do vidro é de 2,5, ou seja, este tem uma massa de 2,5 Kg por m2
de
superfície e por milímetro de espessura para os vidros planos.
A massa volúmica, expressa no sistema de unidades oficial é de 2500 kg/m3.
Um m² de
vidros com 4 mm tem assim uma massa de 10 kg.
-Resistência à compressão
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A resistência do vidro à compressão é muito elevada: 1000 N/mm2 ou 1000
MPa.
Isto significa que, para quebrar um cubo de vidro com 1 cm de aresta, a carga
necessária
é da ordem de 10 toneladas.
-Resistência à flexão
Um vidro submetido à flexão fica com uma face em compressão e outra em
extensão. A resistência à rotura em flexão é da ordem de:
40 MPa (N/mm²) para um vidro float com recozimento;
120 4 200 MPa (N/mm²) para um vidro temperado
-Resistência à abrasão;
- Resistência à tracção;
-Elasticidade (O vidro é um material perfeitamente elástico: nunca apresenta
deformações
Permanentes);
- Dureza e fragilidade elevada;
- Resistência mecânica;
- Resistência à corrosão;
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- Propriedades isolantes;
- Propriedades à prova de vácuo;
-Dilatação térmica muito baixa;
-Viscosidade alta;
-Alta durabilidade;
-Baixa condutividade eléctrica;
-Óptima resistência à água.
-Cor
O vidro comum é incolor mas, no entanto, pode aparecer colorido se no seu
processo de fabrico forem incorporados óxidos metálicos estáveis.
-Textura
As superfícies, geralmente, são lisas, podendo ser modificadas de acordo com
a sua utilização posterior:
-Vidro polido;
-Superfície lisa;
-Vidro martelado;
-Superfície rugosa.
-Elevada dureza;
-Sem estrutura cristalina
-O efeito do ferro na cor
http://pt.saint-gobain-glass.com/upload/files/3.1.2_propriedades_fisicas.pdf
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http://espr.ccems.pt/vidro/aparecimento.htm
http://www.estt.ipt.pt/download/disciplina/2932__Vidro_MC1.pdf
http://www2.ufp.pt/~jguerra/PDF/Materiais/Vidros.pdf
AS CHUVAS ÁCIDAS NOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
A chuva ácida acelera a corrosão da maior parte dos materiais empregados na
Construção de edifícios, pontes, represas, equipamentos industriais, redes de
canalização de água, depósitos de armazenamento subterrâneos, turbinas
hidroeléctricas e cabos eléctricos e de telecomunicações. Pode também
desgastar e descolorir monumentos antigos, prédios históricos, esculturas,
ornamentos e outros objectos culturais importantes. A pintura dos automóveis,
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o concreto e o vidro das edificações também se deterioram rapidamente com a
acidez da chuva.
As chuvas ácidas transformaram a superfície do mármore (CaCO3) do
Parthenon, em Atenas, em gesso (CaSO4), macio e sujeito à erosão.
Como já podemos verificar tanto o betão, como vidro deterioram-se
rapidamente quando neles incide chuva de pH ácido.
Outro material que é muito afectado por este tipo de chuvas é os metais, já que
sofrem facilmente corrosão.
Por outro lado o plástico é um material que tem uma maior resistência à
corrosão do que o metal, vidro e betão por exemplo, possuindo também uma
alta resistência ao impacto.
Figura 6 - Efeito de corrosão da chuva ácida sobre estátuas
http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/pdf/experimento10.pdf
Soluções para este problema?
-De uma forma resumida, poderemos apontar algumas soluções que, a serem adoptadas contribuirão decisivamente para a diminuição deste problema:
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-Incentivar a utilização dos transportes colectivos, como forma de diminuir o número de veículos que circulam nas estradas.
-Utilizar metros (subterrâneos ou de superfície) em substituição à frota de autocarros a diesel, ou então promover a sua substituição por frotas não poluentes (com recurso a motores eléctricos, por exemplo).
-Incentivar a descentralização industrial.
-Dessulfurar os combustíveis com alto teor de enxofre antes da sua distribuição e consumo.
-Dessulfurar os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na atmosfera.
-Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia eléctrica de origem hidráulica, energia solar e energia eólica) em fontes de poluição tipicamente urbanas como hospitais, levanderias e restaurantes.
-Utilizar combustíveis limpos em veículos, indústrias e caldeiras.
-Purificação do carvão mineral, antes de seu uso;
-Emprego de caldeiras com sistemas de absorção de SO2;
-Uso de petróleo de melhor qualidade e purificação de seus derivados;
-Construção de motores de carros mais eficientes (que destruam os gases nocivos).
http://www.explicatorium.com/Chuvas-acidas.php
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/quimica/quimica_inorganica/compostos_inorganicos_oxidos/chuva_acida
Quais as formas de combater a chuva ácida?
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As chuvas ácidas nos materiais de construção 2010/2011
A utilização de catalisadores no escapamento de automóveis é uma delas. O catalisador promove a redução de SO2 para ácido sulfídrico (H2S), que é menos poluente.
O H2S é um ácido fraco, cujo odor característico de ovo podre pode ser facilmente identificado, às vezes, na fumaça dos carros.
Porém, medidas como o incentivo ao transporte colectivo, ao uso racional do automóvel e ao uso de combustíveis livres de enxofre também contribuem muito para resolver o problema.
Nas indústrias, sistemas de tratamento dos gases expelidos também têm sido empregados para diminuir a emissão de SO2.
Nos campos, o excesso de acidez no solo é combatido com um processo denominado correcção do solo, que consiste na adição de calcário (CaCO3) ou óxido de cálcio, a cal (CaO). O calcário neutraliza o H2SO4 da chuva ácida por meio da mesma reacção de corrosão das estátuas, e a cal, pela reacção seguinte:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-chuva-acida/
CONCLUSÕES:
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-Devido à dissolução do dióxido de carbono que a chuva que cai sobre o planeta se torna ácida;
-Os ácidos responsáveis pelas chuvas ácidas são os ácidos nítrico e sulfúrico;
-A grande contribuição para a acidez da chuva é causada principalmente pelos óxidos de azoto e enxofre;
-O grande responsável pelas grandes quantidades geradas de dióxido de carbono e de enxofre é o Homem;
-Todos os anos as chuvas ácidas causam milhões de dólares em prejuízos, destruindo não apenas o património cultural, como solos, lagos, rios e todo o tipo de vida;
- O betão, o metal e o vidro deterioram-se rapidamente com a acidez da chuva;
-O plástico tem uma maior resistência à corrosão;
-Devemos mudar os nossos hábitos do dia-a-dia, de forma a contribuir para um planeta melhor e mais limpo;
-Devemos optar por andar a pé ou de transportes públicos em detrimento do automóvel;
-Em suma, ou mudamos o nosso comportamento para com o “nosso” planeta ou vamos contribuir mais e mais para a destruição deste, para um planeta mais poluído e pior para nós e as gerações futuras habitarem.
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BIBLIOGRAFIA E SITEOGRAFIA:
Maciel, Noémia. Eu e a Química. Porto, Porto Editora
http://www2.ufp.pt/~jguerra/PDF/Materiais/Metais.pdf
http://www.deecc.ufc.br/Download/TB790_Materiais_de_Construcao_Civil_II/Aula%2003%20-Argamassa.pdf
http://www.civil.ist.utl.pt/~cristina/bape1/materiais.pdf
http://www2.ufp.pt/~jguerra/PDF/Materiais/Madeiras.pdf
http://www.gorni.eng.br/intropol.html
http://in3.dem.ist.utl.pt/mscdesign/02ed/01tecmec/file6.pdf
http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/artigos/2004/0020.htm
http://pt.saint-gobain-glass.com/upload/files/3.1.2_propriedades_fisicas.pdf
http://espr.ccems.pt/vidro/aparecimento.htm
http://www.estt.ipt.pt/download/disciplina/2932__Vidro_MC1.pdf
http://www2.ufp.pt/~jguerra/PDF/Materiais/Vidros.pdf
http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/pdf/experimento10.pdf
http://www.explicatorium.com/Chuvas-acidas.php
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/quimica/quimica_inorganica/compostos_inorganicos_oxidos/chuva_acida
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-chuva-acida/
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