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Nunca faça previsões,

especialmente sobre o futuro.

Samuel Goldwyn

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PROSPECÇÃO [Foresight]

Processo pelo qual se obtém uma compreensão abrangente das forças que conformam o futuro no longo prazo, e que deveriam ser

levadas em conta agora na formulação de políticas, no planejamento e na tomada de

decisão.

Science Foresight, University of Sussex

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PROSPECTARPROSPECTAR

PRO / SPECTAREPRO / SPECTARE

- olhar para a frente- ver ao longe- aspirar a, sonhar, visar

[spectrum visão, imaginação, simulacro]

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ESTUDO PROSPECTIVO DO SETOR SIDERURGICO (2010-

2025)Supervisão geralFernando Cosme Rizzo Assunção, diretor

Equipe técnica CGEEElyas Ferreira de Medeiros, líderMaria Beatriz Pereira Mangas, pesquisadora

Comitê orientadorGilberto Luz Pereira, gerente da ABMHoracídio Leal Barbosa, diretor da ABMJosé Carlos D´Abreu, consultor da PUC-RioLélio Fellows Filho, assessor do CGEEMarcelo de Matos, consultor da De MatosRudolf Robert Bühler, diretor do IABr

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Instituições do comitê de coordenação

ABDI, ABM, AÇOS VILLARES, ARCELOR MITTAL, BNDES, CGEE, CSN, FINEP, GERDAU, IBRAM, IABr, MDIC, MME, SAMARCO, USIMINAS, VALOUREC-MANNESMANN, VILLARES METALS, VOTORANTIM

Especialistas relatores

José Carlos D´Abreu, PUC-Rio (coordenador)Marcelo de Matos, De Matos Consultoria Ltda

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André Luiz V. da Costa e SilvaAntônio Cezar Faria VilelaBoaventura M. d´Avila FilhoCarlos Augusto OliveiraClaudio Parra De LazzariCarlos HoffmannEduardo OsórioErnandes M. da Silveira RizzoIvani de S. BottJacques MarcovitchJoel Souza DutraJosé Carlos D’Abreu

José Murilo MourãoKatsujiro SusakiLauro ChevrandLuis Cláudio Pinto OliveiraMarcelo de MatosMauro Ottoboni PinhoPatrícia H. G. BosonPaulo LudmerPedro BragaRonaldo Santos SampaioSérgio de Jesus PereiraSérgio Valdir Bajay

Especialistas consultores do Estudo

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Antônio Laitano, FINEPCátia Mac Cord, IABrCelso Antônio Barbosa, Villares MetalsColetano B. de Abreu Neto, Arcelor MittalDaniel da Silva Marques, VotorantimEd Juarez Mendes Taiss, UsiminasEduardo Pessotti Rangel, SamarcoEugênio de Felici Zampini, Aços VillaresEvando Mirra de Paula e Silva, CGEEFernando Antônio Freitas Lins, MMEJosé Falcão Filho, GerdauMárcio Frazão G. Lins, CSN V. RedondaMarcos de Abreu Alecrin, BNDESNilton Sacenco, MDICPedro Sérgio Landim Carvalho, BNDESRaimundo Nonato B. Braga, Arcelor MittalSebastião Carlos Andrade Merij, V&MSergio Andrade, Usiminas

Contribuições

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A meta na prospecção é levantar oportunidades de desenvolvimento e opções abertas para ação no presente, acompanhando analiticamente, em seguida, para determinar a que resultados alternativos no futuro os desenvolvimentos poderão conduzir.

[Martin and Irvine. Research Foresight Priority-Setting in Science]

A prospecção inclui meios qualitativos e quantitativos para monitorar questões-chave e indicadores de tendências e é mais útil quando vinculada à análise das implicações de políticas.

Science Foresight Project, University of Sussex

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CGEE: abordagem metodológica

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Objetivo• Estudos prospectivos em horizonte temporal de 15 a 25 anos de forma

a subsidiar processo decisório de políticas de desenvolvimento industrial, e para incremento da competitividade e consolidação e expansão da liderança de setores da economia nacional.

Objetivos específicos• Formular recomendações de curto, médio e longo prazo, para alcance

do melhor posicionamento do setor no longo prazo.• Construir mapas estratégicos setoriais, com vistas a orientar

investimentos, desenvolvimento e inovação.

Resultados esperados• Ampliação da inteligência antecipatória na tomada de decisão;

• Promoção de canais para a circulação de conhecimento estratégico;

• Incorporação de visões de futuro no pensamento dos atores;

• Aumento da capacidade de gestão de riscos na inovação tecnológica;

• Melhoria da competitividade de produtos, processos e serviços.

Estudos Prospectivos Setoriais

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Competitividade Sistêmica: fatores localizados fora das fronteiras do setor industrial; nesse aspecto a melhoria do desempenho empresarial é mais dependente de políticas públicas.

Competitividade Estrutural (setorial) decorre das condutas dos integrantes da cadeia produtiva, ainda que influenciada por iniciativas governamentais. 

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Novo processo competitivo, demandas sociais e condições ambientais

• Crescente acirramento da competitividade, dominado pela capacidade inovadora das empresas e dos países;

• Inserção de empresas e países nos mercados será função de sua capacidade de controlar o fluxo inovador;

• Controle do fluxo inovador dependerá da capacidade de empresas e países em transformar, de modo eficaz e eficiente, o conhecimento gerado em produto;

• Demandas sociais estarão, cada vez mais, incorporadas às agendas estratégicas das empresas;

• Questões ambientais deverão ser objeto de contínuo aperfeiçoamento, tanto no que se refere às suas soluções quanto no que diz respeito à legislação especifica.

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O setor siderúrgico brasileiro, de capacidade de produção de 45 Mt/ano de aço e planejamento de expansão até 70Mt/ ano em 2015, ocupa lugar de destaque no mundo.

Caracteriza-se nossa siderurgia, dentre outros atributos, pela atualidade das tecnologias e gestão moderna, o que lhe confere altas competitividade e produtividade.

Ocorre, no entanto, que a aceleração das mudanças exige hoje, das empresas e do setor, que se aperfeiçoem continuamente para manter as posições conquistadas.

Acresce-se à escalada competitiva a necessidade de o sistema evoluir para atender, cada vez mais, às novas exigências gerais da sustentabilidade.

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A SIDERURGIA BRASILEIRA, COMO O BRASIL:

CRESCE, PORÉM, MENOS DO QUE

“PODERIA” OU “DEVERIA” CRESCER.

• Baixo empreendedorismo “endógeno” Ø Menos de 20 anos de vivência em ambiente de verdadeira economia de mercado

• Voltada para o Mercado Interno Ø Baixo Consumo Aparente

• Exportações contidas pelos Protecionismos• Barreiras diversas ao crescimento ØØ Destaque para a Logística / Insuficiência de Infraestrutura

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Temas focalizados:

Minério de ferro Sinterização Pelotização Carvão mineral Carvão vegetal Mini alto-forno Aciarias a oxigênio e elétrica Produtos Mercado

Temas transversais:

Recursos humanos Gestão em geral

ESTUDO PROSPECTIVO DO SETOR SIDERURGICO

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Nos próximos 15 anos, competitividade e sustentabilidade da cadeia siderúrgica serão fortemente dependentes de:

• Inovações, processos mais limpos (resíduos, efluentes e emissões mínimos) e mais eficientes em energia, mão-de-obra qualificada e articulação setor produtivo, governo e “geradores de conhecimento, informação e tecnologia”.

•Cerca de 70% dos aços utilizados, entre os 3.500 diferentes tipos, foram desenvolvidos depois de 1990.

•Na indústria automotiva cerca de 60% dos aços utilizados foram desenvolvidos nos anos 2000.

•Desenvolvimento da construção civil demanda melhores propriedades mecânicas, soldabilidade, redução de peso, acabamento e integração ambiental.

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IF

ISOTRÓPICO

BAKE HARDENABLE

TRIPDUAL PHASEHSLA MARTENSÍTICO

Aços para indústria automotiva

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Nos próximos 15 anos, competitividade e sustentabilidade da cadeia siderúrgica serão fortemente dependentes de:

• Configuração geopolítica de matéria-prima e insumos, oferta/demanda de pessoal e seus fluxos globalizados.

• Gargalos logísticos para expansão do mercado; investimento em tecnologias e produtos; engenharia de projetos; sistema tributário mais favorável.

• A ausência de sistema eficiente de vigilância tecnológica torna o setor vulnerável às mudanças setoriais e modificações do ambiente regulatório, com impacto na competitividade, sustentabilidade e responsabilidade social.

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Competitividade e sustentabilidade são as dimensões dominantes na construção do futuro da siderurgia brasileira. Nesse contexto, três grandes linhas de desafios foram traçadas:

• Processos limpos• Eficiência energética• Inovação: impactos dos novos produtos, processos e

matérias-primas

Assim, do ponto de vista do método, há dois eixos (competitividade e sustentabilidade) sobre os quais serão estruturadas as ações, tendo como pano de fundo os desafios identificados.

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Aperfeiçoar os modelos empresariais de gestão para o novo paradigma do desenvolvimento:a) Participação da sociedade;

b) Compartilhamento de informações;

c) Transparência na gestão;

d) Respeito aos valores locais ambientais e culturais;

e) Elevado nível de pressão internacional para a preservação ambiental; e

f) Função governamental por meio da democracia participativa.

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A disponibilidade de grandes reservas de minério de ferro e ampliação da infraestrutura de exportação são fatores que favorecerão, pelo peso na competitividade, a inserção internacional do aço brasileiro.

A possibilidade de todo o carvão de biomassa utilizado na cadeia siderúrgica ser integralmente oriundo de fontes renováveis e sustentáveis representa para o setor oportunidade única de produção de aço no contexto do MDL — Mecanismo de Desenvolvimento

Limpo, com drástica redução das emissões de CO2.

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•Criação de programas tecnológicos nacionais, em temas prioritários. Participação das empresas, universidades e centros de pesquisa por adesão.

•Desenvolvimento de metodologia.

•Projetos nas seguintes temáticas:Biomassas;Carvão mineral nacional;Infraestrutura para inovação;Fortalecimento de consultoria e engenharia;Talentos para a siderurgia;Vigilância tecnológica.

O EPSS propõe...

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• Investimentos em conhecimento são a chave do desempenho econômico e de ganhos no campo social, associados à uma sociedade interconectada: criação e aplicação do conhecimento tornam-se mais colaborativos.

• A Inovação responde por mais da metade do crescimento econômico de longo prazo dos países industrializados.

• Geração de emprego e renda, crescimento sustentável e competitividade associados à capacidade de inovar.

“O conhecimento é a nova forma de riqueza

das nações”

Science, Technology and Industry Outlook – OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico):

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Top 20 innovators worldwide in 2005–2006: United States: 1 Finland: 2 Israel: 3 United Kingdom: 4 Singapore: 5 Japan: 6 Korea: 7 Canada: 8 Ireland: 9 Australia: 10

Denmark: 11 Brazil: 12 New Zealand: 13 France: 14 Netherlands: 15 Sweden: 16 China: 17 Germany: 18 Russia: 19 Chile: 20

John Kao - Tapping the World’s Innovation Hot SpotsHarvard Business Review • march 2009

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Inovação com Responsabilidade Social

Necessidade imperiosa da inovação sem degradação: estratégias de desenvolvimento não-predatórias e mitigadoras dos efeitos negativos já produzidos.

Desenvolvimento Sustentável implica que sejam conciliados em uma perspectiva durável: progresso econômico, justiça social e preservação do ambiente.

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Escolástica não entende a utilidade de escrever tanta coisa para chegar no fim e colocar que é = 0. Na sua opinião, então era melhor nem escrever. Mas em matéria de ciências a opinião de Escolástica é negligenciável...

Opinião Pública

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A Construção na Controvérsia

•A pluralidade de visões não constitui um problema; pelo contrário, é parte da solução.

•É necessário identificar os conflitos e aprender a construir coletivamente visões convergentes.Eu não espero pelo dia em que todos

os homens concordem.Apenas sei de diversas harmonias bonitas possíveis sem Juízo Final.

Caetano Veloso

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“Ainda não estamos habituados com o mundo Nascer é muito comprido.”

(Murilo Mendes)