ccna - conceitos býsicos de redes

Upload: rodrigo-javier-romay

Post on 11-Oct-2015

36 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    1/241

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    2/241

    2Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CCNA 1 - Sumrio

    CAPTULO 01 Introduo s Redes

    Viso geral

    1.1 Fazendo Conexo Internet1.1.1 Requisitos para Conexo Internet1.1.2 Conceitos Bsicos de PCs1.1.3 Placa de Rede1.1.4 Instalao da placa de rede e modem1.1.5 Viso Geral da Conectividade em Alta Velocidade e por Discagem1.1.6 Descrio e Configurao TCP/IP1.1.7 Testando a Conectividade com o Ping1.1.8 Navegador Web e Plug-ins1.1.9 Resoluo de Problemas com Conexo na Internet

    1.2 A Matemtica das Redes1.2.1 Apresentao Binria de Dados1.2.2 Bits e Bytes1.2.3 Sistema Numrico Base 101.2.4 Sistema Numrico Base 21.2.5 Convertendo nmeros decimais em nmeros binrios de 8 bits1.2.6 Converso de nmeros binrios de 8 bits em nmeros decimais1.2.7 Representao Decimal pontuada em quatro octetos1.2.8 Hexadecimal1.2.9 A lgica booleana ou binria1.2.10 Endereos IP e Mscaras da Rede

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    3/241

    3Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 02 Conceito Bsico de Redes

    Viso geral

    2.1 Terminologia de Redes2.1.1 Redes de Dados

    2.1.2 Histria das Redes2.1.3 Dispositivos de Rede2.1.4 Topologias de Rede2.1.5 Protocolos de Rede2.1.6 Redes Locais (LANs)2.1.7 Redes de Longa Distncia (WANs)2.1.8 Redes de reas Metropolitanas (MANs)2.1.9 Storage-area networks (SANs)2.1.10 Virtual Private Network2.1.11 Vantagem das VPNs2.1.12 Intranets e Extranets

    2.2 Largura de Banda2.2.1 Importncia da largura de banda2.2.2 O Desktop2.2.3 Medio2.2.4 Limitaes2.2.5 Throughput2.2.6 Clculo da Transferncia de Dados2.2.7 Digital versus Analgico

    2.3 Modelos de Redes2.3.1 Usando camadas para analisar problemas em um fluxo de materiais

    2.3.2 Usando camadas para descrever a comunicao da dados2.3.3 Modelo OSI2.3.4 Camadas OSI2.3.5 Comunicao ponto-a-ponto2.3.6 Modelo TCP/IP2.3.7 Processo detalhado de Encapsulamento

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    4/241

    4Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 03 Meios Fsicos para Redes

    Viso geral

    3.1 Meios em Cobre3.1.1 tomos e Eltrons3.1.2 Voltagem3.1.3 Resistncia e Impedncia3.1.4 Corrente3.1.5 Circuitos3.1.6 Especificaes de Cabos3.1.7 Cabo Coaxial3.1.8 Cabo STP3.1.9 Cabo UTP

    3.2 Meios pticos3.2.1 O Espectro Eletromagntico3.2.2 A Teoria de Raios de luz3.2.3 Reflexo3.2.4 Refrao3.2.5 Reflexo Interna Total3.2.6 Fibra Multimodo3.2.7 Fibra Monomodo3.2.8 Outros componentes pticos3.2.9 Sinais e Rudos em Fibras pticas3.2.10 Instalao, Cuidados e Testes de Fibras pticas

    3.3 Meios Sem-fio3.3.1 Padres e Organizaes de Redes Locais Sem-fio3.3.2 Topologias e Dispositivos Sem-fio3.3.3 Como as Redes Locais Sem-fio se Comunicam3.3.4 Autenticao e Associao3.3.5 Os espectros de radiofreqncia e de microondas3.3.6 Sinais e Rudos em uma WLAN3.3.7 Segurana para Sem-fio

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    5/241

    5Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 04 Testes de Cabos

    Viso geral

    4.1 Fundamentos para o Estudo de Testes de Cabo baseados em Freqncias4.1.1 Ondas

    4.1.2 Ondas Senoidais e Ondas Quadradas4.1.3 Expoentes e Logaritmos4.1.4 Decibis4.1.5 Visualizando Sinais em Tempo e Freqncia4.1.6 Sinais Digitais e Analgicos em Tempo e Freqncia4.1.7 Rudo em Tempo e Freqncia4.1.8 Largura de Banda

    4.2 Sinais e Rudo4.2.1 Sinalizao atravs de Cabeamento de Cobre e de Fibra ptica4.2.2 Atenuao e Perda por insero em meios de Cobre

    4.2.3 Fontes de Rudo nos Meios de Cobre4.2.4 Tipos de Diafonia4.2.5 Procedimento para testar Cabos4.2.6 Outros parmetros de Testes4.2.7 Parmetros baseados em Tempo4.2.8 Testando Fibras pticas4.2.9 Um novo Padro

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    6/241

    6Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 05 Cabeando Redes Locais WANs

    Viso geral

    5.1 Cabeamento de LAN5.1.1 Camada fsica de rede local

    5.1.2 Ethernet no Campus5.1.3 Meios Ethernet e requisitos de conectores5.1.4 Meios de Conexo5.1.5 Implementao UTP5.1.6 Repetidores5.1.7 Hubs5.1.8 Sem-fio5.1.9 Bridges5.1.10 Comutadores5.1.11 Conectividade do Host5.1.12 Comunicao Ponto-a-ponto5.1.13 Cliente/Servidor

    5.2 Cabeamento de WANs5.2.1 Camada Fsica de WAN5.2.2 Conexes Seriais de WAN5.2.3 Roteadores e Conexes Seriais5.2.4 Roteadores e Conexes ISDN BRI5.2.5 Roteadores e Conexes DSL5.2.6 Roteadores e Conexes de Cabos5.2.7 Instalando Conexes de Console

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    7/241

    7Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 06 Conceitos Bsicos de Ethernet

    Viso geral

    6.1 Conceitos Bsicos de Ethernet

    6.1.1 Introduo Ethernet6.1.2 Regras de Nomenclatura da Ethernet IEEE6.1.3 Ethernet e o Modelo OSI6.1.4 Nomenclatura6.1.5 Quadros da Camada 26.1.6 Estrutura do quadro Ethernet6.1.7 Campos de um quadro Ethernet

    6.2 Operacionais da Ethernet6.2.1 Media Access Control (MAC)6.2.2 Regras MAC e deteco de colises/backoff6.2.3 Temporizao Ethernet6.2.4 Espaamento entre Quadros (Interframe spacing) e backoff6.2.5 Tratamento de Erros6.2.6 Tipos de Coliso6.2.7 Erros da Ethernet6.2.8 FCS e alm6.2.9 Autonegociao da Ethernet6.2.10 Estabelecimento de um link, full duplex e half duplex

    Resumo

    CAPTULO 07 Tecnologias EthernetViso geral

    7.1 Ethernet 10 Mbps e 100 Mbps7.1.1 Ethernet 10 Mbps7.1.2 10Base57.1.3 10Base27.1.4 10Base-T7.1.5 Cabeamento e arquitetura do 10Base-T7.1.6 Ethernet 100 Mbps

    7.1.7 100Base-TX7.1.8 100Base-FX7.1.9 Arquitetura Fast Ethernet

    7.2 Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet7.2.1 Ethernet 1000-Mbps7.2.2 1000Base-T7.2.3 1000Base-SX e LX7.2.4 Arquitetura Gigabit Ethernet7.2.5 Ethernet 10 Gigabit7.2.6 Arquiteturas 10 Gigabit Ethernet7.2.7 Futuro da Ethernet

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    8/241

    8Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 08 Comutao Ethernet

    Viso geral

    8.1 Comutao Ethernet8.1.1 Bridging da Camada 28.1.2 Comutao da Camada 2

    8.1.3 Switch Operation8.1.4 Latncia8.1.5 Modos de um switch8.1.6 Spanning-Tree Protocol

    8.2 Domnios de Coliso e Domnios de Broadcast8.2.1 Ambiente de meios compartilhados8.2.2 Domnios de Coliso8.2.3 Segmentao8.2.4 Broadcasts da Camada 28.2.5 Domnios de broadcast8.2.6 Introduo a fluxo de dados8.2.7 O que um segmento de rede?

    Resumo

    CAPTULO 09 Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereamento IP

    Viso geral

    9.1 Introduo ao TCP/IP9.1.1 Histria e futuro do TCP/IP9.1.2 Camada de Aplicao

    9.1.3 Camada de Transporte9.1.4 Camada de Internet9.1.5 Camada de Acesso Rede9.1.6 Comparao Modelo OSI com o Modelo TCP/IP9.1.7 Arquitetura da Internet

    9.2 Endereos de Internet9.2.1 Endereamento IP9.2.2 Converso Decimal/Binrio9.2.3 Endereamento IPv49.2.4 Endereos IP classes A,B,C,D e E

    9.2.5 Endereos IP reservados9.2.6 Endereos IP pblicos e privados9.2.7 Introduo s sub-redes9.2.8 IPv4 versus IPv6

    9.3 Obter um Endereo IP9.3.1 Obtendo um Endereo da Internet9.3.2 Atribuio Esttica do Endereo IP9.3.3 Atribuio de Endereo IP utilizando RARP9.3.4 Atribuio de Endereo IP BOOTP9.3.5 Gerenciamento de Endereos IP com uso de DHCP9.3.6 Problemas de resoluo de Endereos

    9.3.7 Protocolos de Resoluo de Endereos

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    9/241

    9Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 10 Conceitos Bsicos de Roteamento e de Sub-Redes

    Viso geral

    10.1 Protocolo Roteado10.1.1 Protocolos Roteveis e Roteados10.1.2 IP como protocolo roteado

    10.1.3 Propagao de pacotes e comutao em um Roteador10.1.4 Internet Protocol (IP)10.1.5 Anatomia de um pacote IP

    10.2 Protocolos de Roteamento IP10.2.1 Viso Geral de Roteamento10.2.2 Roteamento X Comutao10.2.3 Roteado X Roteamento10.2.4 Determinao do Caminho10.2.5 Tabelas de Roteamento10.2.6 Algoritmos e Mtricas de Roteamento10.2.7 IGP e EGP

    10.2.8 Vetor de Estado de Link e de Distncia10.2.9 Protocolos de Roteamento

    10.3 As mecnicas da diviso em Sub-Redes10.3.1 Classes de Endereos IP de Rede10.3.2 Introduo e razo para a diviso em Sub-Redes10.3.3 Estabelecimento do Endereo de Mscara de Sub-Rede10.3.4 Aplicao da Mscara de Sub-Rede10.3.5 Diviso de Redes das Classes A e B em Sub-Redes10.3.6 Clculo da Sub-Rede residente atravs do ANDing

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    10/241

    10Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPTULO 11 Camadas de Transporte TCP/IP e de Aplicao

    Viso geral

    11.1 Camada de Transporte TCP/IP

    11.1.1 Introduo Camada de Transporte11.1.2 Controle de Fluxo11.1.3 Viso geral de Estabelecimento, Manuteno e Trmino de Sesses11.1.4 HandShake Triplo11.1.5 Janelamento11.1.6 Confirmao11.1.7 Protocolo de Controle de Transmisso (TCP)11.1.8 Protocolo de Datagrama de Usurio (UDP)11.1.9 Nmeros de Porta TCP e UDP

    11.2 A camada de Aplicao11.2.1 Introduo Camada de Aplicao TCP/IP

    11.2.2 DNS11.2.3 FTP11.2.4 HTTP11.2.5 SMTP11.2.6 SNMP11.2.7 Telnet

    Resumo

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    11/241

    11Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    CAPITULO 01 -Introduo Redes

    Viso Geral

    Para entender o papel que os computadores exercem em um sistema de redes, considere a Internet. A

    Internet um recurso de grande importncia; estar conectado a ela essencial no comrcio, na indstria e

    na educao. A elaborao de uma rede que ser conectada Internet exige um planejamento cuidadoso.

    Para que um computador pessoal (PC) individual se conecte a Internet, necessrio algum planejamento e

    tomar algumas decises. Os recursos do computador precisam ser considerados para a conexo a Internet.

    Isto inclui o tipo de equipamento que conecta o PC a Intenet, tal como placa de rede (NIC) ou modem.

    Protocolos, ou regras, devem ser configurados antes que um computador possa se conectar a Internet. A

    seleo de um navegador web apropriado tambm importante.

    Os alunos, ao conclurem esta lio, devero poder:

    Entender a conexo fsica que precisa ser realizada para o computador conectar-se Internet.

    Reconhecer os componentes do computador.

    Instalar e resolver problemas com placas de interface de rede e modems.

    Configurar o conjunto de protocolos necessrios a conexo Internet.

    Usar procedimentos bsicos para testar a conexo Internet.

    Demonstrar um conhecimento bsico da utilizao de navegadores web e seus plug-ins.

    Requisitos para uma conexo Internet

    1.1 Fazendo uma conexo com a internet

    1.1.1 Requisitos para um conexo com a internet

    A Internet a maior rede de dados do mundo. A Internet consiste em um grande nmero de redesinterconectadas, incluindo redes de pequeno, mdio e grande porte. Computadores individuais so as

    origens e destinos da informao que atravessa a Internet. A conexo Internet pode ser dividida em

    conexo fsica, conexo lgica e aplicaes.

    A conexo fsica realizada pela conexo de uma placa de expanso, como um modem ou uma placa de

    rede, entre um PC e a rede. A conexo fsica utilizada para transferir sinais entre PCs dentro de uma Rede

    local (LAN) e para dispositivos remotos na Internet.

    A conexo lgica utiliza padres denominados protocolos. Um protocolo uma descrio formal de umconjunto de regras e convenes que governam a maneira de comunicao entre os dispositivos em uma

    rede. As conexes na Internet podem utilizar vrios protocolos. A sute TCP/IP (Transmission Control

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    12/241

    12Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Protocol/Internet Protocol) o principal conjunto de protocolos utilizados na Internet. O conjunto TCP/IP

    coopera entre si para transmitir e receber dados, ou informaes.

    A ltima parte da conexo so os aplicativos, ou programas, que interpretam e exibem os dados de forma

    inteligvel. Os aplicativos trabalham em conjunto com os protocolos para enviar e receber dados atravs da

    Internet. Um navegador Web exibe HTML como pgina Web. Exemplos de navegadores Web incluem o

    Internet Explorer e o Netscape. O File Transfer Protocol (FTP) utilizado para fazer a transferncia de

    arquivos e programas atravs da Internet. Os navegadores web tambm utilizam aplicativos plug-in

    proprietrios para exibir tipos de dados especiais tais como filmes ou animaes em flash.

    Esta uma viso inicial da Internet, e poder parecer um processo demasiadamente simples. Ao

    explorarmos este tpico mais profundamente, tornar-se- aparente que o envio de dados atravs da Internet

    uma tarefa complicada.

    1.1.2 Conceitos bsicos de um PC

    J que os computadores so elementos importantes de uma rede, necessrio poder reconhecer e

    identificar os principais componentes de um PC. Muitos dispositivos de uma rede so em si computadores

    com objetivos especficos, contendo muitos dos componentes tambm utilizados em um PC normal.

    Para poder utilizar um computador como meio confivel na obtenode informaes, tal como o acesso a de

    confiana na obteno de informao, tal como o acesso de um curso baseado na Web, ele precisa estar em

    bom estado de funcionamento. Para manter um PC em bom estado de funcionamento, ser necessrioocasionalmente analisar e resolver problemas simples com o hardware e software do computador. portanto

    necessrio poder reconhecer os nomes e o propsito dos seguintes componentes de um PC:

    Componentes Pequenos, Discretos

    Transistor Um dispositivo que amplifica um sinal ou que abre e fecha um circuito.

    Circuito integrado Um dispositivo feito de material semicondutor que contm vrios transistores e

    realiza uma tarefa especfica.

    Resistor Um componente eltrico que limita ou regula o fluxo de corrente eltrica em um circuitoeletrnico.

    Capacitor Um componente eletrnico que armazena energia na forma de campo eletrosttico que

    consiste em duas placas de metal condutor separadas por um material isolante.

    Conector A parte de um cabo que se liga a uma porta ou interface.

    Diodo emissor de luz (LED-Light emitting diode) Um dispositivo semicondutor que emite luz ao

    passar por ele uma corrente eltrica.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    13/241

    13Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Subsistemas de um Computador Pessoal

    Placa de circuito impresso (PCB) Uma placa de circuito que possui trilhas condutoras superpostas,

    ou impressas, em um ou nos dois lados. Tambm pode conter camadas internas de sinalizao ou

    planos de terra e voltagem. Microprocessadores, chips e circuitos integrados e outros componentes

    eletrnicos so montados em uma PCB.

    Unidade CD-ROM (Compact disk read-only memory drive) um dispositivo que pode ler informaes

    de um CD-ROM.

    Unidade central de processamento (CPU) A parte do computador que controla a operao de todas

    as outras partes. Ela obtm instrues da memria e as decodifica. Executa operaes matmticas e

    lgicas, e traduz e executa instrues.

    Unidade de disco flexvel Uma unidade de disco que pode ler e gravar dados em discos plsticos

    cobertos de metal de 3,5 polegadas. Um disco flexvel padro pode armazenar aproximadamente 1

    MB de informao.

    Unidade de disco rgido Um dispositivo de armazenagem que usa um conjunto de discosrevestidos magneticamente, chamados de pratos, para armazenar dados ou programas. As unidades

    de discoo rgido esto disponveis em diferentes capacidades de armazenagem.

    Microprocessador Um microprocessador um processador que consiste de um chip de silcio

    projetado com um propsito e fisicamente muito pequeno. O microprocessador utiliza tecnologia de

    circuito VLSI (Very Large-Scale Integration) para integrar memria, lgica e controle do computador

    em um nico chip. Um microprocessador contm uma CPU.

    Placa-me A placa impressa principal em um microcomputador. A placa-me contm o

    barramento, o microprocessador, e os circuitos integrados usados para controlar quaisquer

    perifricos integrados, tal como teclado, display texto e grficos, portas serial e paralela, interfaces

    de joystick e de mouse.

    Barramento Um conjunto de fios na placa-me atravs dos quais so transmitidos os dados e

    sinais de temporizao de uma parte do computador a outra.

    Memria de acesso aleatrio (RAM) Tambm conhecida como memria de Leitura-Gravao. Nela

    podem ser gravados novos dados e dela podem ser lidos dados armazenados. A RAM exige

    alimentao eltrica para manter os dados armazenados. Se o computador for desligado ou se falta

    energia, todos os dados armazenados na RAM sero perdidos.

    Memria apenas de leitura (ROM) Memria de um computador na qual foram pr-gravados dados.Uma vez que foram gravados dados no chip ROM, no podem ser removidos e s podem ser lidos.

    Unidade do sistema (system unit) A parte principal de um PC, que inclui o chassis, o

    microprocessador, a memria principal, o barramento e as portas. A unidade do sistema no inclui o

    teclado, o monitor, ou qualquer dispositivo externo ligado ao computador.

    Slot de expanso Um Conector na placa-me onde pode ser inserido uma placa de circuitos para

    acrescentar novas capacidades ao computador. A Figura mostra slots de expanso PCI (Peripheral

    Component Interconnect) e AGP (Accelerated Graphics Port). PCI prov conexo rpida para placas,

    como NICs, modems internos, e placas de vdeo. A porta AGP prov conexo com grande largura de

    banda entre dispositivos grficos e a memria do sistema. AGP prov conexo rpida para grficos

    3-D em sistemas de computador.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    14/241

    14Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Fonte de alimentao O componente que fornece energia ao computador.

    Componentes de backplane

    Backplane O backplane uma placa de circuito eletrnico que contm circuitaria e soquetes nos

    quais dispositivios eletrnicos em outras placas ou cartes podem ser conectados adicionalmente;

    em um computador, geralmente sinnimo da ou de parte da placa-me.

    Placa de rede(NIC) Uma placa de expanso inserida num computador para que este possa ser

    conectado a uma rede.

    Placa de vdeo Uma placa que inserida em um PC para proporcionar-lhe capacidades de

    exibio visual.

    Placa de udio Uma placa de expanso que permite que o computador manipule e produza sons.

    Porta paralela Uma interface com capacidade para transferir simultaneamente mais de um bit e

    que utilizada para conectar dispositivos externos tais como impressoras.

    Porta serial Uma interface que pode ser utilizada para comunicaes seriais, nas quais transmitido apenas 1 bit de cada vez.

    Porta USB Um conector Universal Serial Bus. Uma porta USB conecta dispositivos como mouse ou

    impressora ao computador rapidamente e facilmente.

    Firewire Um padro de interface de barramento serial que oferece comunicao de alta velocidade,

    e servios de dados em tempo-real iscrono.

    Porta do mouse Uma porta destinada conexo de um mouse ao PC.

    Cabo de alimentao Um cabo utilizado para ligar um dispositivo eltrico a uma tomada eltrica

    que fornece energia ao dispositivo.

    Pense nos componentes internos de um PC como uma rede de dispositivos, todos ligados ao barramento do

    sistema. De certa maneira, um PC uma pequena rede de computador.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    15/241

    15Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.1.3 Placa de Rede

    Uma placa de rede (NIC), ou adaptador de rede, oferece capacidades de comunicaes nos dois sentidos

    entre a rede e um computador pessoal. Em um sistema de computao desktop, uma placa de circuito

    impresso que reside em um slot na placa-me e prov uma interface de conexo ao meio de rede . Em umsistema de computao laptop, normalmente integrada ao laptop ou disponvel em um carto PCMCIA, que

    pequeno do tamanho de um carto de crdito . A placa de rede utilizada precisa ser compatvel com o meio

    fsico e com os protocolos utilizados na rede local.

    A placa de rede utiliza um pedido de interrupo (IRQ-Interrupt Request), um endereo de I/O e um espao

    na memria superior para interagir com o sistema operacional. Um valor de IRQ (requisio de interrupo)

    um local designado onde o computador sabe que um dispositivo em particular pode interromp-lo, quando o

    dispositivo enviar ao computador sinais sobre sua operao. Por exemplo, quando a impressora termina de

    imprimir, ela envia um sinal de interrupo ao computador. O sinal interrompe momentaneamente ocomputador, de modo que ele possa decidir o que processar a seguir. Como mltiplos sinais na mesma linha

    de interrupo podem no ser entendidos pelo computador, um valor nico deve ser especificado para cada

    dispositivo, assim como o seu caminho para o computador.Antes de existirem dispositivos Plug-and-Play

    (PnP), usurios freqentemente tinham que configurar valores de IRQ manualmente, ou estar a par deles, ao

    adicionar novos dispositivos a um computador.

    Ao selecionar uma placa de rede, considere os seguintes fatores:

    Protocolos Ethernet, Token Ring, ou FDDI

    Tipos de meios Par tranado, coaxial, wireless, ou fibra ptica

    Tipo de barramento do sistema PCI ou ISA

    1.1.4

    Instalao da placa de rede e modem

    A conectividade Internet exige uma placa adaptadora, que pode ser um modem ou uma placa de rede.

    Um modem, ou modulador-demodulador, um dispositivo que proporciona ao computador a conectividade

    atravs de uma linha de telefone. O modem converte (modula) os dados de um sinal digital em sinal

    analgico compatvel com uma linha de telefone padro. O modem na extremidade receptora demodula o

    sinal, o qual convertido novamente em sinal digital. Os modems podem ser instalados internamente ou

    ligados ao computador externamente usando uma linha telefnica.

    A instalao de uma placa de rede, que proporciona a interface de um computador com a rede rede,

    exigida para cada dispositivo que se conecta rede. Existem placas de rede de vrios tipos conforme a

    configurao do dispositivo. Notebooks podem ter interfaces embutidas ou podem utilizar um carto

    PCMCIA. A Figura mostra placas de rede PCMCIA com e sem fio, e um adaptador Ethernet USB. Desktops

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    16/241

    16Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    podem utilizar uma placa de rede interna , chamada NIC, ou uma placa de rede externa que conecta a rede

    atravs de uma porta USB.

    Situaes que requerem a instalao de uma placa de rede incluem as seguintes:

    A instalao de uma placa de rede em um PC que no tem uma j instalada

    A substituio de uma placa de rede defeituosa ou danificada

    Atualizao de uma placa de rede de 10-Mbps para uma placa de rede de 10/100/1000-Mbps

    A mudana para uma placa de rede diferente, como uma sem fio

    A instalao de uma placa de rede secundria, ou backup, por razes de segurana de redes

    Para realizar a instalao de uma placa de rede ou modem, podero ser necessrios os seguintes recursos:

    Conhecimento da configurao do adaptador, incluindo os jumpers e o software plug and play

    A disponibilidade de ferramentas de diagnstico

    A capacidade de resolver conflitos nos recursos de hardware

    1.1.5

    Viso geral da conectividade em alta velocidade e por discagem

    No incio da dcada de 60, foram introduzidos modems para proporcionar a conectividade de terminais

    burros com um computador central. Muitas empresas alugavam tempo nos computadores devido grande

    despesa de possuir um sistema nas prprias instalaes, o que era economicamente invivel. A taxa de

    transmisso de dados era muito lenta, 300 bits por segundo (bps), que se traduzia em aproximadamente 30

    caracteres por segundo.

    medida que os PCs se tornaram mais acessveis nos anos 70, comearam a aparecer sistemas de quadro

    de avisos (BBS-Bulletin Board Systems). Estes BBSs permitiam que os usurios se conectassem para

    colocar ou ler mensagens em um quadro de avisos. A transmisso a 300 bps era aceitvel, j que esta

    velocidade excedia a capacidade da maioria das pessoas de ler e digitar. No incio da dcada de 80, a

    utilizao dos quadros de avisos aumentou exponencialmente e a velocidade de 300 bps se tornou muito

    lenta para a transferncia de grandes arquivos e grficos. At os anos 90, os modems j rodavam a 9600

    bps e at 1998, atingiram o padro atual de 56 kbps (56.000 bps).

    Inevitavelmente, os servios de alta velocidade utilizados no ambiente corporativo, tais como Digital

    Subscriber Line (DSL) e acesso por cable modem, entraram no mercado consumidor. Estes servios j no

    exigem equipamentos caros ou uma linha de telefone adicional. Estes servios esto "sempre conectados"

    permitindo um acesso instantneo e no exigem o estabelecimento de uma conexo para cada sesso. Isto

    resulta em maior confiabilidade e flexibilidade, e acabou facilitando o compartilhamento de conexes de

    Internet em redes de escritrios pequenos e domsticos.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    17/241

    17Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.1.6 Descrio e configurao TCP/IP

    O Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP) um conjunto de protocolos ou regras

    desenvolvidas para a cooperao entre computadores para que compartilhem recursos atravs de uma rede.

    Para ativar o TCP/IP em uma estao de trabalho, esta precisa ser configurada atravs das ferramentas do

    sistema operacional. O processo bastante semelhante independentemente da utilizao de um sistema

    operacional Windows ou Mac.

    1.1.7 Testando a conectividade com o ping

    O ping um programa bsico que verifica se um endereo IP particular existe e pode aceitar requisies. O

    acrnimo de computao ping significa Packet Internet or Inter-Network Groper. O nome foi concebido para

    ser comparvel ao termo usado em submarinos para o som de um pulso de sonar retornando de um objeto

    submerso.

    O comando pingfunciona enviando vrios pacotes IP, chamados datagramas ICMP de Requisio de

    Eco, a um destino especfico. Cada pacote enviado uma solicitao de resposta. A resposta de sada de

    um ping contm a relao de sucesso e o tempo de ida e volta ao destino. A partir destas informaes,

    possvel determinar se existe ou no conectividade com um destino. O comando ping utilizado para testar

    a funo de transmisso/recepo da placa de rede, a configurao do TCP/IP e a conectividade na rede. Os

    seguintes tipos de testes ping podem ser emitidos:

    ping 127.0.0.1 Como nenhum pacote transmitido, efetuar o ping da interface loopback testa

    a configurao TCP/IP basica.

    pingendereo IP do computador Um ping para um PC host verifica a configurao do

    endereo TCP/IP do computador local assim como a conectividade com o computador.

    ping endereo IP do gateway padro Um ping para o gateway padro verifica se o

    roteador que conecta a rede local a outras redes pode ser alcanado.

    ping endereo IP do destino remoto Um ping para o destino remoto verifica a

    conectividade ao computador remoto

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    18/241

    18Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.1.8 Navegador Web e plug-ins

    Um navegador Web realiza as seguintes funes:

    Faz contato com um servidor da Web

    Solicita informaes

    Recebe informaes

    Exibe os resultados na tela

    Um navegador Web um software que interpreta a linguagem de marcao de hipertexto (HTML-Hypertext

    Markup Language), uma das linguagens utilizadas para codificar o contedo de pginas da Web. Outras

    linguagens de marcao com recursos mais avanados fazem parte de tecnologias emergentes. A HTML, a

    linguagem de marcao mais comum, pode exibir grficos, tocar sons, filmes e outros arquivos de

    multimdia. Hiperlinks so embutidos nas pginas da Web e proporcionam um link rpido para outro local namesma pgina ou em outra pgina da Web totalmente diferente.

    Dois dos navegadores Web mais utilizados so o Internet Explorer (IE) e o Netscape Communicator. Embora

    sejam idnticos nas tarefas que realizam, existem diferenas entre estes dois navegadores. Certos websites

    talvez no suportem a utilizao de um ou outro, e poder ser vantajoso contar com os dois programas

    instalados no computador.

    Netscape Navigator:

    O primeiro navegador popular

    Ocupa menos espao no disco

    Exibe arquivos HTML, realiza a transferncia de e-mail e de arquivos, assim como outras funes

    Internet Explorer (IE):

    Fortemente integrado com outros produtos da Microsoft

    Ocupa mais espao no disco

    Exibe arquivos HTML, realiza a transferncia de e-mail e de arquivos, assim como outras funes

    Tambm existem tipos de arquivos especiais, ou proprietrios, que os navegadores Web normais no podem

    exibir. Para visualizar tais arquivos, o navegador precisa ser configurado para utilizar aplicativos plug-in.

    Estes aplicativos trabalham em conjunto com o navegador para iniciar o programa requerido para visualizar

    os seguintes tipos de arquivos:

    Flash toca arquivos de multimdia e foi criado pelo Macromedia Flash

    Quicktime toca arquivos de vdeo e foi criado pela Apple

    Real Player toca arquivos de udio

    Para instalar o plug-in do Flash, faa o seguinte:

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    19/241

    19Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    V at o website da Macromedia.

    Faa o download do programa de instalao mais recente do "Macromedia flash player".

    Rode-o e instale-o no Netscape ou no IE.

    Verifique a instalao e correta operao, acessando o website da Cisco Academy.

    Alm de configurar o computador para visualizar o currculo da Cisco Academy, os computadores realizam

    vrias outras tarefas teis. No comrcio, os funcionrios freqentemente utilizam um conjunto de aplicativos

    que se apresentam como conjunto para escritrio, por exemplo, o Microsoft Office. Os conjuntos para

    escritrio tipicamente incluem os seguintes:

    Software de planilha, contendo tabelas constitudas de colunas e linhas onde freqentemente se

    utilizam frmulas para processar e analisar dados.

    Um processador de texto um aplicativo usado para criar e editar documentos de texto. Os

    processadores de texto modernos permitem que o usurio crie documentos sofisticados, que incluem

    grficos e texto com rica formatao. O software de gerenciamento de banco de dados utilizado para armazenar, manter, organizar,

    classificar e filtrar registros. Um registro uma compilao de informaes identificadas por algum

    conceito em comum, tal como nome de cliente.

    O software de apresentao utilizado para projetar e desenvolver apresentaes a serem exibidas

    em reunies, aulas ou apresentaes de vendas.

    Um gerenciador de informaes pessoais inclui um utilitrio de e-mail, uma lista de contatos, um

    calendrio e uma lista de tarefas a realizar.

    Os aplicativos de escritrio hoje fazem parte do trabalho dirio, como era o caso da mquina de escreverantes do advento do computador pessoal.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    20/241

    20Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.1.9 Resoluo de problemas com conexes na Internet

    Neste exerccio de identificao e resoluo de problemas, existem problemas na configurao do hardware,

    do software e da rede. O objetivo, dentro de um perodo de tempo predeterminado, identificar e resolver os

    problemas, permitindo finalmente o acesso ao currculo. Este exerccio demonstrar a complexidade da

    configurao at dos processos mais simples de acesso Web. Isto inclui os processos e procedimentos

    envolvidos na resoluo de problemas no hardware do computador, no software e nos sistemas da rede.

    Definir o problema

    Juntar os fatos

    Considerar as possibilidades

    Criar um plano de ao

    Implementar o plano

    Observar os resultados Documentar os resultados

    Introduzir problemas e resolver

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    21/241

    21Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.2A Matemtica das Redes

    1.2.1 Apresentao binria de dados

    Os computadores funcionam e armazenam dados mediante a utilizao de chaves eletrnicas que so

    LIGADAS ou DESLIGADAS. Os computadores s entendem e utilizam dados existentes neste formato de

    dois estados, ou seja binrio. Os uns e zeros so utilizados para representar os dois possveis estados de

    um componente eletrnico em um computador. 1 representa um estado LIGADO, e 0 representa um estado

    DESLIGADO. So denominados dgitos binrios ou bits.

    O American Standard Code for Information Interchange (ASCII) o cdigo mais freqentemente utilizado

    para representar dados alfanumricos em um computador. O cdigo ASCII utiliza dgitos binrios para

    representar os smbolos digitados no teclado. Quando os computadores enviam estados

    LIGADOS/DESLIGADOS atravs de uma rede, as ondas de rdio ou de luz so utilizadas para representar

    os 1s e 0s. Note que cada caractere possui um conjunto singular de oito dgitos binrios designado para

    representar o caractere.

    Os computadores so desenhados para trabalharem com chaves LIGADAS/DESLIGADAS, e portanto os

    dgitos binrios e nmeros binrios so naturais para eles. Os seres humanos utilizam o sistema numrico

    decimal, que relativamente simples quando comparado com as longas sries de 1s e 0s utilizados pelos

    computadores. Portanto, os nmeros binrios do computador precisam ser convertidos em nmeros

    decimais.

    s vezes os nmeros binrios precisam ser convertidos em nmeros hexadecimais (hex), o que reduz uma

    longa seqncia de dgitos binrios em poucos caracteres hexadecimais. Estes processos tornam os

    nmeros mais fceis de lembrar e manipular.

    1.2.2 Bits e bytes

    Um 0 binrio pode ser representado por 0 volts de eletricidade (0 = 0 volts).

    Um 1 binrio pode ser representado por +5 volts de eletricidade (1 = +5 volts).

    Os computadores foram concebidos para utilizarem grupos de oito bits. Este grupo de oito bits denominado

    byte. Em um computador, um byte representa um nico local de armazenamento enderevel. Estes locais

    de armazenamento representam um valor ou um nico caractere de dados, por exemplo, um cdigo ASCII.

    O nmero total de combinaes de oito chaves ligadas ou desligadas de 256. A faixa de valores de um

    byte de 0 a 255. Portanto, importante entender o conceito do byte ao trabalhar com computadores e

    redes

    1.2.3 Sistema numrico Base 10

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    22/241

    22Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Os sistemas numricos consistem em smbolos e regras para a utilizao destes smbolos. O sistema

    numrico mais freqentemente utilizado o sistema numrico Base 10 ou decimal. Base 10 utiliza os dez

    smbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Estes smbolos podem ser combinados para representar todos os

    valores numricos possveis.

    O sistema numrico decimal baseado em potncias de 10. Cada posio colunar de um valor, da direita

    para a esquerda, multiplicada pelo nmero 10, que o nmero base, elevado a uma potncia, que o

    exponente. A potncia qual elevado o valor 10 depende da sua posio esquerda do ponto decimal.

    Quando um nmero decimal lido da direita para a esquerda, a primeira posio, ou a mais direita

    representa 100(1), a segunda posio representa 101(10 x 1 = 10). A terceira posio representa 102(10 x

    10 = 100). A stima posio esquerda representa 106 (10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 1,000,000). Esta a

    verdade independentemente de quantas colunas sejam ocupadas pelo nmero.

    Exemplo:

    2134 = (2 x 103) + (1 x 102) + (3 x 101) + (4 x 100)

    Existe o nmero 4 na posio das unidades, 3 na posio das dezenas, 1 na posio das centenas e 2 na

    posio dos milhares. Este exemplo parece bvio ao usar-se o sistema numrico decimal. importante

    entender exatamente como funciona o sistema decimal porque este conhecimento necessrio para

    entender dois outros sistemas numricos, Base 2 e Base 16, hexadecimal. Estes sistemas utilizam o mesmo

    mtodo do sistema decimal

    1.2.4 Sistema numrico Base 2

    Os computadores reconhecem e processam dados, utilizando-se o sistema numrico binrio ou Base 2. O

    sistema binrio utiliza dois smbolos, 0 e 1, em vez dos dez smbolos utilizados no sistema numrico decimal.

    A posio, ou casa, de cada algarismo da direita para a esquerda em um nmero binrio representa 2, o

    nmero base, elevado a uma potncia ou expoente, comeando com 0. Estes valores das casas so, da

    direita para a esquerda, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, e 27, ou 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128, respectivamente.

    Exemplo:

    101102 = (1 x 24= 16) + (0 x 23= 0) + (1 x 22= 4) + (1 x 21= 2) + (0 x 20= 0) = 22 (16 + 0 + 4 + 2 + 0)

    Se o nmero binrio (101102) for lido da esquerda para a direita, esto os nmeros 1 na posio dos 16, 0 na

    posio dos 8, 1 na posio dos 4, 1 na posio dos 2 e 0 na posio das unidades, que, quando somados,

    equivalem ao nmero decimal 22

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    23/241

    23Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.2.5 Convertendo nmeros decimais em nmeros binrios de 8 bits

    Existem vrias maneiras de converter nmeros decimais em nmeros binrios. O fluxograma na Figura

    descreve um dos mtodos. O processo tenta descobrir quais valores da potncia 2 podem ser somados para

    obter o nmero decimal que est sendo convertido em nmero binrio. Este mtodo um dos vrios que

    podem ser utilizados. melhor selecionar um mtodo e ir praticando com ele at que sempre produza a

    resposta correta.

    Exerccio de converso

    Use o exemplo a seguir para converter o nmero decimal 168 em nmero binrio:

    128 cabe dentro de 168. Portanto, o bit mais esquerda do nmero binrio 1. 168 128 = 40.

    64 no cabe dentro de 40. Portanto, o segundo bit da esquerda 0.

    32 cabe dentro de 40. Portanto, o terceiro bit da esquerda 1. Subtraindo 40 32 = 8.

    16 no cabe dentro de 8. Portanto, o segundo bit da esquerda 0.

    8 cabe dentro de 8. Portanto, o quinto bit da esquerda 1. 8 8 = 0. Portanto todos os bits direita

    so 0.

    Resultado: 168 decimal = 10101000

    Para ter mais prtica, tente converter 255 decimal em binrio. A resposta deve ser 11111111

    1.2.6 Converso de nmeros binrios de 8 bits em nmeros decimais

    Existem duas maneiras bsicas de converter nmeros binrios em nmeros decimais. O fluxograma na

    Figura mostra um exemplo.

    Os nmeros binrios tambm podem ser convertidos em nmeros decimais, multiplicando os dgitos binrios

    pelo nmero base do sistema, o qual Base 2, e elevando-os ao expoente da sua posio.

    Exemplo:

    Converta o nmero binrio 01110000 em um nmero decimal.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    24/241

    24Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    OBSERVAO:

    Calcule da direita para a esquerda. Lembre-se de que qualquer nmero elevado potncia de 0 equivale a

    1. Portanto, 20= 1

    0 x 20= 0

    0 x 21= 0

    0 x 22= 0

    0 x 23= 0

    1 x 24= 16

    1 x 25= 32

    1 x 26= 64

    + 0 x 27= 0

    ___________

    = 112

    OBSERVAO:

    A soma das potncias de 2 que possuem o nmero 1 na sua posio.

    1.2.7 Representao decimal pontuada em quatro octetos

    Atualmente, os endereos designados a computadores na Internet consistem em nmeros binrios de 32

    bits. Para facilitar a utilizao destes endereos, o nmero binrio de 32 bits convertido em uma srie de

    nmeros decimais. Para este fim, divida o nmero binrio em quatro grupos de oito dgitos binrios. Em

    seguida, converta cada grupo de oito bits, tambm denominado octeto, em seu equivalente decimal. Faa

    esta converso exatamente conforme indicado no tpico de converso de binrio em decimal na pgina

    anterior.

    Quando escrito, o nmero binrio completo representado por quatro grupos de dgitos decimais separados

    por pontos. Esta representao denominada notao decimal pontuada e prov uma maneira compacta e

    fcil de lembrar de referir-se aos endereos de 32 bits. Esta representao usada freqentemente maisadiante neste curso, de modo que necessrio entend-la. Ao converter em binrio de decimal pontuado,

    lembre-se de que cada grupo, que consiste em entre um e trs dgitos decimais, representa um grupo de oito

    dgitos binrios. Se o nmero decimal a ser convertido for inferior a 128, ser necessrio adicionar zeros

    esquerda do nmero binrio equivalente at que existam um total de oito bits.

    Exemplo:

    Converta 200.114.6.51 em seu equivalente binrio de 32 bits.

    Converta 10000000 01011101 00001111 10101010 em seu equivalente decimal pontuado.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    25/241

    25Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.2.8 Hexadecimal

    Hexadecimal (hex) freqentemente utilizado ao trabalhar com computadores pois pode ser usado para

    representar nmeros binrios em uma forma mais legvel. O computador realiza computaes em binrio,

    mas existem vrias situaes em que a sada binria de um computador expressa em hexadecimal para

    torn-la mais fcil de ler.

    A converso de nmeros hexadecimais em binrios e nmeros binrios em hexadecimais uma tarefa

    comum ao manejar os registros de configurao em roteadores da Cisco. Os roteadores da Cisco possuem

    um registro de configurao de 16 bits. Este nmero binrio de 16 bits pode ser representado como nmero

    hexadecimal de quatro dgitos. Por exemplo, 0010000100000010 em binrio equivale a 2102 em hex. A

    palavra hexadecimal frequentemente abreviada como 0x quando utilizada com um valor, conforme aparece

    com o nmero acima: 0x2102.

    Igualmente aos sistemas binrio e decimal, o sistema hexadecimal baseia-se na utilizao de smbolos,

    potncias e posies. Os smbolos usados pelo sistema hex so 0 a 9, e A, B, C, D, E, e F.

    Todas as combinaes possveis de quatro dgitos binrios podem ser representadas por um s smbolo

    hexadecimal. Estes valores requerem entretanto, um ou dois simbolos decimais. Dois digitos hexadecimais

    podem representar eficientemente qualquer combinao de oito digitos binrios. A representao decimal de

    um nmero binrio de 8 bits iro requerer dois ou trs digitos decimais. Uma vez que um digito hexadecimal

    sempre representa 4 digitos binrios, simbolos hexadecimais so mais fceis de utilizar que simbolos

    decimais ao operar com nmeros binrios muito grandes. O uso da representao hexadecimal tambm

    reduz a confuso na leitura de nmeros binrios muito grandes e a quantidade de espao normalmente

    utilizado para gravar nmeros binrios. Lembre que a representao 0x pode ser utilizada para indicar um

    nmero hexadecimal. O nmero hexadecimal 5D pode ser escrito como 0x5D.

    Para converter de hex em binrio, simplesmente expanda cada dgito hex ao seu equivalente binrio de

    quatro bits

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    26/241

    26Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.2.9 A lgica booleana ou binria

    A lgica booleana baseia-se em circuitos digitais que aceitam uma ou duas voltagens de entrada. Com base

    na voltagem de entrada, gerada uma voltagem de sada. Para os fins dos computadores, a diferena de

    voltagem associada como dois estados, ligado ou desligado. Por sua vez, estes dois estados so

    associados como 1 ou 0, equivalentes aos dois dgitos do sistema numrico binrio.

    A lgica booleana uma lgica binria que permite a comparao de dois nmeros e a gerao de uma

    escolha baseada nos dois nmeros. Estas escolhas so as operaes lgicas AND, OR e NOT. Com a

    exceo do NOT, as operaes booleanas tm a mesma funo. Aceitam dois nmeros, a saber, 1 ou 0, e

    geram um resultado baseado na regra lgica.

    A operao NOT examina qualquer valor apresentado, 0 ou 1, e o inverte. O um se torna zero e o zero se

    torna um. Lembre-se que as portas lgicas so dispositivos eletrnicos criados especificamente para este

    fim. A regra lgica que seguem que qualquer que seja a entrada, a sada ser o contrrio.

    A operao AND aceita dois valores de entrada. Se ambos os valores forem 1, a porta lgica gera uma sada

    de 1. Caso contrrio, gera uma sada de 0. Existem quatro combinaes de valores de entrada. Trs destas

    combinaes geram 0, e uma combinao gera 1.

    A operao OR tambm aceita dois valores de entrada. Se pelo menos um dos valores de entrada for 1, o

    valor de sada ser 1. Mais uma vez, existem quatro combinaes de valores de entrada. Desta vez, trs das

    combinaes geram uma sada de 1 e a quarta gera uma sada de 0.

    As duas operaes de redes que utilizam a lgica booleana so mscaras de sub-rede e as mscaras

    coringa. As operaes de mscara oferecem uma maneira de filtrar endereos. Os endereos identificam os

    dispositivos na rede, permitindo que os endereos sejam agrupados ou controlados por outras operaes da

    rede. Estas funes sero explicadas em maiores detalhes mais adiante no currculo.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    27/241

    27Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    1.2.10 Endereos IP e mscaras da rede

    Os endereos binrios de 32 bits utilizados na Internet so denominados endereos IP (Internet Protocol). A

    relao entre os endereos IP e as mscaras da rede ser considerada nesta seo.

    Quando os endereos IP so designados a computadores, alguns dos bits esquerda do nmero IP de 32

    bits representam uma rede. O nmero de bits designados depende da classe do endereo. Os bits restantes

    do endereo IP de 32 bits identificam um computador em particular na rede. Um computador identificado

    como "host". O endereo IP de um computador consiste em uma parte para uma rede e outra parte para um

    host que juntos representam um computador em particular em uma rede em particular.

    Para informar um computador sobre como o endereo IP de 32 bits foi dividido, utilizado um segundo

    nmero de 32 bits, denominado mscara de sub-rede. Esta mscara um gabarito que indica como o

    endereo IP deve ser interpretado, identificando quantos dos bits so utilizados para identificar a rede do

    computador. A mscara de sub-rede preenche seqencialmente os 1s do lado esquerdo da mscara. Uma

    mscara de sub-rede ser totalmente constituda de 1s at que seja identificado o endereo da rede e em

    seguida ser constituda totalmente de 0s daquele ponto at o bit mais direita da mscara. Os bits na

    mscara de sub-rede com valor de 0 identificam o computador ou host naquela rede. Alguns exemplos de

    mscaras de sub-rede so:

    11111111000000000000000000000000 escrito em decimal pontuado como 255.0.0.0

    ou

    11111111111111110000000000000000 escrito em decimal pontuado como 255.255.0.0

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    28/241

    28Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    No primeiro exemplo, os primeiros oito bits da esquerda representam a poro do endereo da rede, e os

    ltimos 24 bits representam a poro do endereo do host. No segundo exemplo, os primeiros 16 bits

    representam a poro do endereo da rede, e os ltimos 16 bits representam a poro do endereo do host.

    A converso do endereo IP 10.34.23.134 em binrio resultaria em:

    00001010.00100010.00010111.10000110

    A operao booleana AND sobre o endereo IP 10.34.23.134 junto com a mscara de sub-rede 255.0.0.0

    produz o endereo de rede deste host:

    00001010.00100010.00010111.10000110

    11111111.00000000.00000000.00000000

    00001010.00000000.00000000.00000000

    00001010.00100010.00010111.10000110

    11111111.11111111.00000000.00000000

    00001010.00100010.00000000.00000000

    Ao converter o resultado em decimal pontuado, 10.0.0.0 ser a parte do endereo IP correspondente rede,

    ao utilizar a mscara 255.0.0.0.

    A operao booleana AND sobre o endereo IP 10.34.23.134 junto com a mscara de sub-rede 255.255.0.0

    produz o endereo de rede deste host:

    Ao converter o resultado em decimal pontuado, 10.34.0.0 ser a parte do endereo IP correspondente

    rede, ao utilizar a mscara 255.255.0.0.

    Esta uma breve ilustrao do efeito que tem uma mscara de rede sobre um endereo IP. A importncia

    das mscaras se tornar muito mais bvia ao trabalharmos mais com os endereos IP. Para o momento,

    s importante que o conceito de mscaras seja entendido.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    29/241

    29Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Resumo

    Deve ter sido obtido um entendimento dos seguintes conceitos importantes:

    A conexo fsica que precisa ser realizada para que um computador seja conectado Internet

    Os principais componentes de um computador

    A instalao e resoluo de problemas de placas de rede e/ou de modems

    Os procedimentos bsicos para testar a conexo Internet

    A seleo e configurao de um navegador Web

    O sistema numrico Base 2

    A converso de nmeros binrios em decimais

    O sistema numrico hexadecimal

    A representao binria de endereos IP e mscaras de redes A representao decimal de endereos IP e mscaras de redes

    CAPITULO 02 Conceitos Bsicos de Rede

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    30/241

    30Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Viso Geral

    A largura de banda um componente crucial de redes. A largura de banda uma das decises mais

    importantes a serem tomadas quando da criao de uma rede. Este mdulo estuda a importncia da largura

    de banda, explica como calculada e como medida.

    As funes de rede so descritas utilizando-se modelos em camadas. Este mdulo cobre os dois modelos

    mais importantes, que so o modelo Open System Interconnection (OSI) e o modelo Transmission Control

    Protocol/Internet Protocol (TCP/IP). O mdulo apresenta tambm as diferenas e similaridades entre os dois

    modelos.

    Alm disso, este mdulo apresenta uma breve histria sobre redes. Ele descreve tambm os dispositivos de

    rede, assim como cabeamento, e as disposies fsicas e lgicas. Este mdulo tambm define e compara

    LANs, MANs, WANs, SANs, e VPNs.

    Os alunos, ao conclurem este mdulo, devero poder:

    Explicar a importncia da largura de banda em redes.

    Usar uma analogia a partir de sua experincia para explicar a largura de banda.

    Identificar bps, Kbps, Mbps, e Gbps como sendo unidades de largura de banda.

    Explicar a diferena entre largura de banda e throughput.

    Calcular as taxas de transferncia de dados.

    Explicar por que so usados os modelos em camadas para descrever a comunicao de dados.

    Explicar o desenvolvimento do modelo Open System Interconnection (OSI).

    Listar as vantagens de uma abordagem de camadas.

    Identificar cada uma das sete camadas do modelo OSI.

    Identificar as quatro camadas do modelo TCP/IP.

    Descrever as similaridades e diferenas entre os dois modelos.

    Explicar rapidamente a histria das redes.

    Identificar os dispositivos usados nas redes.

    Entender a funo dos protocolos nas redes.

    Definir LAN, WAN, MAN, e SAN. Explicar VPNs e suas vantagens.

    Descrever as diferenas entre intranets e extranets.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    31/241

    31Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    2.1 Terminologia de Redes

    2.1.1 Redes de dados

    As redes de dados foram desenvolvidas como um resultado dos aplicativos empresariais que foram escritos

    para microcomputadores. Naquela poca os microcomputadores no eram conectados da mesma maneira

    que os terminais de computadores mainframe, portanto no havia uma maneira eficiente de compartilhar

    dados entre vrios microcomputadores. Tornou-se bvio que o compartilhamento de dados atravs da

    utilizao de disquetes no era uma maneira eficiente e econmica de se administrar empresas. Os

    "Sneakernets", como este compartilhamento era chamado, criavam vrias cpias dos dados. Cada vez que

    um arquivo era modificado ele teria que ser compartilhado novamente com todas as outras pessoas que

    precisavam daquele arquivo. Se duas pessoas modificavam o arquivo e depois tentavam compartilh-lo, um

    dos conjuntos de modificaes era perdido. As empresas precisavam de uma soluo que respondesse

    satisfatoriamente s trs questes abaixo:

    Como evitar a duplicao de equipamentos e recursos Como se comunicar eficazmente

    Como configurar e gerenciar uma rede

    As empresas perceberam que a tecnologia de rede aumentaria a produtividade enquanto lhes economizaria

    dinheiro. Novas redes foram sendo criadas ou expandidas to rapidamente quanto surgiam novos produtos e

    tecnologias de rede. As redes no incio dos anos 80, houve uma grande expanso no uso de redes, apesar

    da desorganizao na primeira fase de desenvolvimento.

    No incio dos anos 80, as tecnologias de rede que surgiram tinham sido criadas usando diferentesimplementaes de hardware e software. Cada empresa que criava hardware e software para redes usava

    seus prprios padres. Estes padres individuais eram desenvolvidos devido competio com outras

    companhias. Conseqentemente, muitas das novas tecnologias de rede eram incompatveis umas com as

    outras. Tornou-se cada vez mais difcil para as redes que usavam especificaes diferentes se comunicarem

    entre si. Freqentemente era necessrio que o equipamento antigo de rede fosse removido para que fosse

    implementado o novo equipamento.

    Uma das primeiras solues foi a criao de padres de redes locais (LAN). J que os padres de redes

    locais ofereciam um conjunto aberto de diretrizes para a criao de hardware e software de rede,equipamentos de diferentes companhias poderiam ento tornar-se compatveis. Isto permitiu estabilidade na

    implementao de redes locais.

    Em um sistema de rede local, cada departamento da empresa uma espcie de ilha eletrnica. medida

    que o uso do computador nas empresas cresceu, logo se percebeu que at mesmo as redes locais no eram

    o suficiente.

    Era necessrio um modo de mover informaes de maneira rpida e eficiente, no s dentro da empresa,

    mas tambm de uma empresa para outra. A soluo, ento, foi a criao de redes de reas metropolitanas

    (MANs) e de redes de longa distncia (WANs). Como as WANs podiam conectar as redes usurias dentro de

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    32/241

    32Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    grandes reas geogrficas, elas tornaram possvel a comunicao entre empresas ao longo de grandes

    distncias. Figura resume os tamanhos relativos de redes locais e WANs.

    2.1.2 Histria das Redes

    A histria das redes de computador complexa. Ela envolveu pessoas do mundo inteiro nos ltimos 35

    anos. Apresentamos aqui uma viso simplificada de como evoluiu a Internet. Os processos de inveno e

    comercializao so muito mais complicados, mas pode ser til examinar o desenvolvimento fundamental.

    Nos anos 40, os computadores eram enormes dispositivos eletromecnicos propensos a falhas. Em 1947, a

    inveno de um transistor semicondutor criou vrias possibilidades para a fabricao de computadores

    menores e mais confiveis. Nos anos 50, os mainframes, que eram acionados por programas em cartes

    perfurados, comearam a ser usados por grandes instituies. No final dos anos 50, foi inventado o circuito

    integrado, que combinava vrios, depois muitos e agora combina milhes de transistores em uma pequena

    pea de semicondutor. Durante os anos 60, o uso de mainframes com terminais era bastante comuns assim

    como os circuitos integrados eram largamente utilizados.

    No final dos anos 60 e 70, surgiram computadores menores, chamados de minicomputadores. No entanto,

    estes minicomputadores eram ainda muito grandes para os padres modernos. Em 1977, a Apple Computer

    Company apresentou o microcomputador, tambm conhecido como computador pessoal. Em 1981 a IBM

    apresentou o seu primeiro computador pessoal. O Mac amigvel, o IBM PC de arquitetura aberta e a maior

    micro-miniaturizao dos circuitos integrados conduziram difuso do uso de computadores pessoais nas

    casas e nos escritrios.

    Em meados dos anos 80, os usurios com computadores stand alone comearam a compartilhar dados

    usando modems para fazer conexo a outros computadores. Era conhecido como comunicao ponto-a-

    ponto ou dial-up. Este conceito se expandiu com a utilizao de computadores que operavam como o ponto

    central de comunicao em uma conexo dial-up. Estes computadores eram chamados de bulletin boards

    (BBS). Os usurios faziam a conexo aos BBSs, onde deixavam ou pegavam mensagens, assim como

    faziam upload e download de arquivos. A desvantagem deste tipo de sistema era que havia pouqussima

    comunicao direta entre usurios e apenas com aqueles que conheciam o BBS. Uma outra limitao era

    que o computador de BBS precisava de um modem para cada conexo. Se cinco pessoas quisessem se

    conectar simultaneamente, seria necessrio ter cinco modems conectados a cinco linhas telefnicasseparadas. Conforme foi crescendo o nmero de pessoas desejando usar o sistema, este no foi capaz de

    atender s exigncias. Por exemplo, imagine se 500 pessoas quisessem fazer a conexo ao mesmo tempo.

    Tendo incio nos anos 60 e continuando pelos anos 70, 80 e 90, o Departamento de Defesa americano (DoD)

    desenvolveu grandes e confiveis redes de longa distncia (WANs) por razes militares e cientficas. Esta

    tecnologia era diferente da comunicao ponto-a-ponto usada nos quadros de aviso. Ela permitia que vrios

    computadores se interconectassem usando vrios caminhos diferentes. A prpria rede determinaria como

    mover os dados de um computador para outro. Em vez de poder comunicar com apenas um outro

    computador de cada vez, muitos computadores podiam ser conectados usando a mesma conexo. A WAN

    do DoD com o tempo veio a se tornar a Internet

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    33/241

    33Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    2.1.3 Dispositivos de rede

    Os equipamentos que se conectam diretamente a um segmento de rede so chamados de dispositivos.

    Estes dispositivos so divididos em duas classificaes. A primeira classificao de dispositivos de usurio

    final. Os dispositivos de usurio final incluem computadores, impressoras, scanners e outros dispositivos que

    fornecem servios diretamente ao usurio. A segunda classificao de dispositivos de rede. Dispositivos de

    rede incluem todos os dispositivos que fazem a interconexo de todos os dispositivos do usurio final

    permitindo que se comuniquem.

    Os dispositivos de usurio final que fornecem aos usurios uma conexo rede so tambm conhecidos

    como hosts. Estes dispositivos permitem que os usurios compartilhem, criem e obtenham informaes. Os

    hosts podem existir sem uma rede, porm, sem a rede, suas capacidades so muito limitadas. Os hosts so

    fisicamente conectados aos meios de rede usando uma placa de rede (NIC). Eles usam esta conexo para

    realizar as tarefas de enviar de e-mails, imprimir relatrios, digitalizar imagens ou acessar bancos de dados.

    Uma placa de rede uma placa de circuito impresso que cabe no slot de expanso de um barramento emuma placa-me do computador, ou pode ser um dispositivo perifrico. tambm chamada adaptador de

    rede. As placas de rede dos computadores laptop ou notebook geralmente so do tamanho de uma placa

    PCMCIA. Cada placa de rede individual transporta um indentificador exclusivo, denominado endereo de

    Controle de Acesso ao Meio (MAC - Media Access Control). Este endereo usado para controlar as

    comunicaes de dados do host na rede. Maiores detalhes sobre endereos MAC sero fornecidos mais

    adiante. Como o nome sugere, a placa de rede controla o acesso do host ao meio.

    No existem smbolos padronizados para representar na indstria de rede os dispositivos de usurio final.

    Eles apresentam uma aparncia semelhante aos dispositivos verdadeiros para permitir um reconhecimentorpido.

    Os dispositivos de rede proporcionam transporte para os dados que precisam ser transferidos entre os

    dispositivos de usurio final. Os dispositivos de rede proporcionam extenso de conexes de cabos,

    concentrao de conexes, converso de formatos de dados, e gerenciamento de transferncia de dados.

    Exemplos de dispositivos que realizam estas funes so: repetidores, hubs, bridges, switches e roteadores.

    Todos os dispositivos de rede mencionados aqui sero explicados em maiores detalhes mais adiante neste

    curso. Para o momento, ser fornecida uma breve viso geral dos dispositivos de rede.

    Um repetidor um dispositivo de rede usado para regenerar um sinal. Os repetidores regeneram os sinais

    analgicos e digitais que foram distorcidos por perdas na transmisso devido atenuao. Um repetidor no

    realiza decises inteligentes sobre o encaminhamento de pacotes como um roteador ou bridge.

    Os hubs concentram conexes. Em outras palavras, juntam um grupo de hosts e permitem que a rede os

    veja como uma nica unidade. Isto feito passivamente, sem qualquer outro efeito na transmisso dos

    dados. Os hubs ativos no s concentram hosts, como tambm regeneram sinais.

    As bridges, ou pontes, convertem os formatos de dados transmitidos na rede assim como realizam

    gerenciamento bsico de transmisso de dados. As bridges, como o prprio nome indica, proporcionam

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    34/241

    34Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    conexes entre redes locais. As bridges no s fazem conexes entre redes locais, como tambm verificam

    os dados para determinar se devem ou no cruzar a bridge. Isto faz com que cada parte da rede seja mais

    eficiente.

    Os switches de grupos de trabalho (Workgroup switches) adicionam mais inteligncia ao gerenciamento da

    transferncia de dados. Eles no s podem determinar se os dados devem ou no permanecer em uma rede

    local, mas como tambm podem transferir os dados somente para a conexo que necessita daqueles dados.

    Outra diferena entre uma bridge e um switch que um switch no converte os formatos dos dados

    transmitidos.

    Os roteadores possuem todas as capacidades listadas acima. Os roteadores podem regenerar sinais,

    concentrar conexes mltiplas, converter formatos dos dados transmitidos, e gerenciar as transferncias de

    dados. Eles tambm podem ser conectados a uma WAN, que lhes permite conectar redes locais que esto

    separadas por longas distncias. Nenhum outro dispositivo pode prover este tipo de conexo

    2.1.4 Topologias de rede

    Topologias de rede definem a estrutura da rede. Uma parte da definio de topologia a topologia fsica, que

    o layout efetivo dos fios ou meios fsicos.

    A outra parte

    a topologia lgica, que define como os meios fsicos so acessados pelos hosts para o envio de dados. As

    topologias fsicas que so comumente usadas so as seguintes:

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    35/241

    35Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Uma topologia em barramento (bus) usa um nico cabo backbone que terminado em ambas as

    extremidades. Todos os hosts so diretamente conectados a este backbone.

    Uma topologia em anel (ring) conecta um host ao prximo e o ltimo host ao primeiro. Isto cria um

    anel fsico utilizando o cabo.

    Uma topologia em estrela (star) conecta todos os cabos a um ponto central de concentrao.

    Uma topologia em estrela estendida (extended star) une estrelas individuais ao conectar os hubs ou

    switches. Esta topologia pode estender o escopo e a cobertura da rede.

    Uma topologia hierrquica semelhante a uma estrela estendida. Porm, ao invs de unir os hubs

    ou switches, o sistema vinculado a um computador que controla o trfego na topologia.

    Uma topologia em malha (mesh) implementada para prover a maior proteo possvel contra

    interrupes de servio. A utilizao de uma topologia em malha nos sistemas de controle de uma

    usina nuclear de energia interligados em rede seria um excelente exemplo. Como possvel ver na

    figura, cada host tem suas prprias conexes com todos os outros hosts. Apesar da Internet tervrios caminhos para qualquer local, ela no adota a topologia em malha completa.

    A topologia lgica de uma rede a forma como os hosts se comunicam atravs dos meios. Os dois tipos

    mais comuns de topologias lgicas so broadcast e passagem de token.

    A topologia de broadcast simplesmente significa que cada host envia seus dados a todos os outros hosts

    conectados ao meio fsico da rede. No existe uma ordem que deve ser seguida pelas estaes para usar a

    rede. A ordem : primeiro a chegar, primeiro a usar. A Ethernet funciona desta maneira conforme ser

    explicado mais tarde neste curso.

    A segunda topologia lgica a passagem de token. A passagem de token controla o acesso rede,

    passando um token eletrnico seqencialmente para cada host. Quando um host recebe o token, significa

    que esse host pode enviar dados na rede. Se o host no tiver dados a serem enviados, ele vai passar o

    token para o prximo host e o processo ser repetido. Dois exemplos de redes que usam passagem de

    token so: Token Ring e Fiber Distributed Data Interface (FDDI). Uma variao do Token Ring e FDDI

    Arcnet. Arcnet passagem de token em uma topologia de barramento.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    36/241

    36Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    O diagrama na Figura mostra muitas topologias diferentes conectadas pelos dispositivos de rede. Ele mostra

    uma rede local de complexidade moderada que tpica de uma escola ou de uma pequena empresa. Ele

    tem muitos smbolos e representa muitos conceitos de rede que vo levar tempo para serem aprendidos.

    2.1.5 Protocolos de rede

    Conjuntos de protocolos (protocol suites) so colees de protocolos que permitem a comunicao de um

    host para outro atravs da rede. Um protocolo uma descrio formal de um conjunto de regras e

    convenes que governam a maneira de comunicao entre os dispositivos em uma rede. Os protocolos

    determinam o formato, temporizao, seqncia, e controle de erros na comunicao de dados. Sem os

    protocolos, o computador no pode criar ou reconstruir o fluxo de bits recebido de outro computador no seu

    formato original.

    Os protocolos controlam todos os aspectos de comunicao de dados, que incluem o seguinte:

    Como construda a rede fsica

    Como os computadores so conectados rede

    Como so formatados os dados para serem transmitidos

    Como so enviados os dados

    Como lidar com erros

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    37/241

    37Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    Estas regras para redes so criadas e mantidas por diferentes organizaes e comits. Includos nestes

    grupos esto: Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE), American National Standards Institute

    (ANSI), Telecommunications Industry Association (TIA), Electronic Industries Alliance (EIA) e International

    Telecommunications Union (ITU), anteriormente conhecida como Comit Consultatif International

    Tlphonique et Tlgraphique (CCITT).

    2.1.6 Redes locais (LANs)

    As redes locais consistem nos seguintes componentes:

    Computadores

    Placa de Interface de Rede

    Dispositivos perifricos

    Meios de rede

    Dispositivos de rede

    Redes locais possibilitam que as empresas utilizem a tecnologia para o compartilhamento eficiente de

    arquivos e impressoras locais, alm de possibilitar a comunicao interna. Um bom exemplo desta tecnologia

    o e-mail. Elas unem dados, comunicaes locais e equipamento de computao.

    Algumas tecnologias comuns rede local so:

    Ethernet

    Token Ring

    FDDI

    2.1.7 Redes de longa distncia (WANs)

    As WANs interconectam as redes locais, fornecendo ento acesso a computadores ou servidores de

    arquivos em outros locais. Como as WANs conectam redes de usurios dentro de uma vasta rea

    geogrfica, elas permitem que as empresas se comuniquem ao longo de grandes distncias. Com a

    utilizao de WANs torna-se possvel que os computadores, impressoras e outros dispositivos em uma rede

    local compartilhem e sejam compartilhados com locais distantes. As WANs proporcionam comunicaes

    instantneas atravs de grandes reas geogrficas. A capacidade de enviar uma mensagem instantnea

    (IM) para algum em qualquer lugar do mundo proporciona as mesmas capacidades de comunicao que

    antigamente eram possveis somente se as pessoas estivessem no mesmo escritrio fsico. O software de

    colaborao proporciona acesso a informaes em tempo real e recursos que permitem a realizao de

    reunies remotamente, ao invs de pessoalmente. Redes de longa distncia criaram tambm uma nova

    classe de trabalhadores conhecidos como telecomutadores, que so pessoas que nunca precisam sair de

    casa para ir trabalhar.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    38/241

    38Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    As WANs so projetadas para executar as seguintes aes:

    Operar em grandes reas separadas geograficamente.

    Permitir que os usurios tenham capacidades de comunicao em tempo real com outros usurios

    Proporcionar que recursos remotos estejam permanentemente conectados aos servios locais

    Proporcionar servios de e-mail, World Wide Web, transferncia de arquivos e e-commerce

    Algumas tecnologias comuns WAN so:

    Modems

    Integrated Services Digital Network (ISDN)

    Digital Subscriber Line (DSL )

    Frame Relay

    Hierarquias digitais T (EUA) e E (Europa): T1, E1, T3, E3

    Synchronous Optical Network (SONET)

    2.1.8 Redes de reas metropolitanas (MANs)

    Uma MAN uma rede que abrange toda a rea metropolitana como uma cidade ou rea suburbana. Uma

    MAN geralmente consiste em duas ou mais redes locais em uma mesma rea geogrfica. Por exemplo, um

    banco com vrias sucursais pode utilizar uma MAN. Tipicamente. um provedor de servios est acostumado

    a conectar dois ou mais sites de redes locais usando linhas privadas de comunicao ou servios ticos.

    tambm possvel criar uma MAN usando uma tecnologia de bridge sem fio (wireless) emitindo sinais atravs

    de reas pblicas.

    2.1.9 Storage-area networks (SANs)

    Uma SAN uma rede dedicada de alto desempenho, usada para transportar dados entre servidores e

    recursos de armazenamento (storage). Por ser uma rede separada e dedicada, ela evita qualquer conflito de

    trfego entre clientes e servidores.

    A tecnologia SAN permite a conectividade em alta velocidade de servidor-a-rea de armazenamento, de rea

    de armazenamento-a-rea de armazenamento ou de servidor-a-servidor. Este mtodo usa uma infra-

    estrutura de rede separada que alivia qualquer problema associado conectividade da rede existente.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    39/241

    39Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    SANs oferecem os seguintes recursos:

    Desempenho:SANs permitem um acesso simultneo de disk arrays ou tape arrays por dois ou mais

    servidores em alta velocidade, oferecendo um melhor desempenho do sistema.

    Disponibilidade: SANs j incorporam uma tolerncia contra desastres, j que permitem o

    espelhamento de dados usando uma SAN a distncias de at 10 quilmetros (6,2 milhas).

    Escalabilidade:Como uma LAN/WAN, ela pode usar uma variedade de tecnologias. Assim

    permitindo uma transferncia fcil de dados de backup, operaes, migrao de arquivos, e

    replicao de dados entre sistemas.

    2.1.10 Virtual Private Network (VPN)

    Uma VPN uma rede particular que construda dentro de uma infra-estrutura de rede pblica como a

    Internet global. Ao usar uma VPN, um telecomutador pode acessar a rede da matriz da empresa atravs da

    Internet criando um tnel seguro entre o PC do telecomutador a um roteador da VPN na matriz.

    2.1.11 Vantagens das VPNs

    Os produtos Cisco suportam a tecnologia VPN mais moderna. Uma VPN um servio que oferece

    conectividade segura e confivel atravs de uma infra-estrutura de rede pblica compartilhada como a

    Internet. As VPNs mantm as mesmas diretivas de segurana e gerenciamento como uma rede particular.

    Elas apresentam o mtodo mais econmico no estabelecimento de uma conexo ponto-a-ponto entre

    usurios remotos e uma rede de clientes empresariais.

    Seguem abaixo os trs tipos principais de VPNs:

    Access VPNs:Access VPNs proporcionam o acesso remoto para funcionrios mveis e para

    pequenos escritrios/escritrios domiciliares (SOHO) Intranet ou Extranet da matriz atravs de uma

    infra-estrutura compartilhada. Access VPNs utilizam tecnologias analgicas, de discagem (dial-up),

    ISDN, DSL (digital subscriber line), IP mvel e de cabo para fazerem a conexo segura dos usurios

    mveis, telecomutadores e filiais.

    Intranet VPNs:Intranet VPNs ligam os escritrios regionais e remotos rede interna da matriz

    atravs de uma infra-estrutura compartilhada com a utilizao de conexes dedicadas. Intranet VPNsdiferem das Extranet VPNs dado que s permitem o acesso aos funcionrios da empresa.

    Extranet VPNs:Extranet VPNs ligam os associados empresariais rede da matriz atravs de uma

    infra-estrutura compartilhada com a utilizao de conexes dedicadas. Extranet VPNs diferem das

    Intranet VPNs dado que s permitem o acesso aos usurios externos empresa.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    40/241

    40Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    2.1.12 Intranets e extranets

    Intranet uma configurao comum de uma rede local. Os servidores Intranet da Web diferem dos

    servidores pblicos da Web dado que os pblicos devem ter permisses e senhas corretas para acessarem

    a Intranet de uma organizao. Intranets so projetadas para permitir o acesso somente de usurios que

    tenham privilgios de acesso rede local interna da organizao. Dentro de uma Intranet, servidores Web

    so instalados na rede. A tecnologia do navegador Web usada como uma interface comum para acessar

    informaes tais como dados ou grficos financeiros armazenadas em formato texto nesses servidores.

    Extranets se referem aos aplicativos e servios desenvolvidos para a Intranet, e atravs de acesso seguro

    tm seu uso estendido a usurios ou empresas externas. Geralmente este acesso realizado atravs de

    senhas, IDs dos usurios e outros meios de segurana ao nvel do aplicativo. Portanto, uma Extranet uma

    extenso de duas ou mais estratgias da Intranet com uma interao segura entre empresas participantes e

    suas respectivas intranets

    2.2 Largura de Banda

    2.2.1 Importncia da largura de banda

    Largura de banda definida como a quantidade de informaes que flui atravs da conexo de rede durante

    de um certo perodo de tempo. extremamente importante entender o conceito de largura de banda durante

    o estudo de redes devido s seguintes razes:

    1. A largura de banda finita.

    Em outras palavras, independentemente dos meios usados para criar a rede, existem limites na

    capacidade daquela rede de transportar informaes. A largura de banda limitada por leis da fsica

    e pelas tecnologias usadas para colocar as informaes nos meios fsicos. Por exemplo, a largura de

    banda de um modem convencional est limitada a aproximadamente 56 Kbps pelas propriedades

    fsicas dos fios de par tranado da rede de telefonia e pela tecnologia do modem. Entretanto, as

    tecnologias usadas pelo DSL tambm usam os mesmos fios de telefone de par tranado, e ainda

    assim o DSL proporciona uma largura de banda muito maior do que a disponvel com modems

    convencionais. Assim, mesmo os limites impostos pelas leis da fsica so s vezes difceis de serem

    definidos. A fibra ptica possui o potencial fsico de fornecer largura de banda virtualmente semlimites. Mesmo assim, a largura de banda da fibra ptica no pode ser completamente entendida at

    que as tecnologias sejam desenvolvidas para aproveitar de todo o seu potencial.

    2. Largura de banda no grtis.

    possvel comprar equipamentos para uma rede local que lhe oferecer uma largura de banda

    quase ilimitada durante um longo perodo de tempo. Para as conexes WAN (wide-area network),

    quase sempre necessrio comprar largura de banda de um provedor de servios. Em qualquer caso,

    um entendimento de largura de banda e mudanas na demanda de largura de banda durante certo

    perodo de tempo, poder oferecer a um indivduo ou a uma empresa, uma grande economia de

    dinheiro. Um gerente de redes precisa fazer as decises corretas na compra dos tipos de

    equipamentos e servios.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    41/241

    41Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    3. A largura de banda um fator importante na anlise do desempenho da rede, na criao de novas

    redes, e no entendimento da Internet.

    Um profissional de rede precisa entender o grande impacto da largura de banda e do throughput no

    desempenho e desenho de redes. As informaes fluem como uma seqncia de bits de

    computador a computador por todo o mundo. Esses bits representam enormes quantidades de

    informaes que fluem de um lado a outro atravs do globo em segundos ou menos. De certa

    maneira, pode ser apropriado dizer que a Internet largura de banda.

    4. A demanda por largura de banda est sempre crescendo.

    To logo so criadas novas tecnologias de rede e infra-estruturas para fornecer maior largura de

    banda, tambm so criados novos aplicativos para aproveitar da maior capacidade. A transmisso,

    atravs da rede, de contedo rico em mdia, inclusive vdeo e udio streaming, exige quantidades

    enormes de largura de banda. Os sistemas de telefonia IP agora so comumente instalados em

    lugar dos sistemas de voz tradicionais, o que aumenta mais ainda a necessidade da largura de

    banda. O profissional de rede eficiente dever antecipar a necessidade de aumentar a largura de

    banda e agir de acordo

    2.2.2 O desktop

    Largura de banda definida como a quantidade de informaes que flui atravs da conexo de rede durante

    de um certo perodo de tempo. A idia de que as informaes fluem sugere duas analogias que podem

    facilitar a visualizao de largura de banda na rede. J que se diz que tanto a gua como o trfego fluem,

    considere as seguintes analogias:

    1. A largura de banda como o dimetro de um cano.Uma rede de canos traz gua potvel para residncias e empresas e leva embora a gua do esgoto.

    Esta rede de gua consiste em canos de vrios dimetros. Os canos principais de gua de uma

    cidade podem ter at dois metros de dimetro, enquanto que o cano para a torneira da cozinha pode

    ter apenas dois centmetros de dimetro. O dimetro do cano determina a capacidade do cano levar

    gua. Portanto, a gua como os dados, e o dimetro do cano como a largura de banda. Muitos

    especialistas em rede falam que precisam colocar canos maiores quando precisam aumentar a

    capacidade de transmitir informaes.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    42/241

    42Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    2. A largura de banda como o nmero de pistas de uma rodovia.

    Uma rede de estradas que atendem todas as cidades e municpios. As grandes rodovias com muitas

    pistas so alimentadas por estradas menores com menos pistas. Estas estradas podem conduzir a

    estradas menores e mais estreitas, que mais cedo ou mais tarde chegam at a entrada da garagem

    das casas e das empresas. Quando pouqussimos carros utilizam o sistema de rodovias, cada

    veculo estar mais livre para se locomover. Quando houver mais trfego, os veculos se

    locomovero mais lentamente. Este o caso, especialmente em estradas com menor nmero de

    pistas para os carros se locomoverem. Mais cedo ou mais tarde, conforme o trfego vai aumentando

    no sistema rodovirio, at mesmo as rodovias com vrias pistas se tornam lentas e congestionadas.

    Uma rede de dados bem semelhante ao sistema rodovirio. Os pacotes de dados so comparveis

    a automveis, e a largura de banda comparvel ao nmero de pistas na rodovia. Quando

    visualizada a rede de dados como um sistema rodovirio, torna-se mais fcil ver como as conexes

    de largura de banda baixa podem causar um congestionamento atravs de toda a rede.

    2.2.3 Medio

    Nos sistemas digitais, a unidade bsica de largura de banda bits por segundo (bps). A largura de banda a

    medida da quantidade de informao que pode ser transferida de um lugar para o outro em um determinado

    perodo de tempo, ou segundos. Apesar de que a largura de banda pode ser descrita em bits por segundo,

    geralmente pode-se usar algum mltiplo de bits por segundo. Em outras palavras, a largura de banda

    tipicamente descrita como milhares de bits por segundo (Kbps), milhes de bits por segundo (Mbps), bilhes

    de bits por segundo (Gbps) e trilhes de bits per segundo (Tbps). Embora os termos largura de banda e

    velocidade sejam freqentemente confundidos, no so exatamente sinnimos. Pode-se dizer, por exemplo,

    que uma conexo T3 a 45Mbps opera a uma velocidade mais alta que uma conexo T1 a 1,544Mbps. No

    entanto, se apenas uma pequena quantidade da sua capacidade de transmitir dados estiver sendo usada,

    cada um desses tipos de conexo transportar os dados com aproximadamente a mesma velocidade. Por

    exemplo, uma pequena quantidade de gua fluir mesma taxa atravs de um cano fino ou atravs de um

    grosso. Portanto, mais adequado dizer que uma conexo T3 tem uma largura de banda maior que uma

    conexo T1. A razo que a conexo T3 capaz de transmitir mais informaes durante o mesmo perodo

    de tempo e no porque tem uma velocidade mais alta.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    43/241

    43Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    2.2.4 Limitaes

    A largura de banda varia dependendo do tipo dos meios fsicos assim como das tecnologias de rede local e

    WAN utilizadas. A fsica dos meios explica algumas das diferenas. Os sinais so transmitidos atravs de fio

    de cobre de par tranado, de cabo coaxial, de fibra ptica e do ar. As diferenas fsicas na maneira com que

    os sinais so transmitidos resultam em limitaes fundamentais na capacidade de transporte de informaes

    de um determinado meio. Porm, a largura de banda real de uma rede determinada pela combinao de

    meios fsicos e das tecnologias escolhidas para a sinalizao e a deteco de sinais de rede.

    Por exemplo, o entendimento atual da fsica do cabo de cobre de par tranado no blindado (UTP) coloca o

    limite terico da largura de banda acima de um gigabit por segundo (Gbps). No entanto, na realidade, a

    largura de banda determinada pela utilizao de Ethernet 10BASE-T, 100BASE-TX, ou 1000BASE-TX. Em

    outras palavras, a largura de banda real determinada pelos mtodos de sinalizao, placas de rede (NICs),

    e outros itens de equipamento de rede escolhidos. Conseqentemente, a largura de banda no somente

    determinada pelas limitaes dos meios fsicos.

    2.2.5 Throughput

    Largura de banda a medio da quantidade de informaes que podem ser transferidas atravs da rede

    em certo perodo de tempo. Portanto, a quantidade de largura de banda disponvel uma parte crtica da

    especificao da rede. Uma rede local tpica poder ser confeccionada para fornecer 100 Mbps para cada

    estao de trabalho de mesa, mas isso no quer dizer que cada usurio ser capaz de transmitir centenas

    de megabits de dados atravs da rede para cada segundo de uso. Isto s seria possvel sob circunstncias

    ideais. O conceito de throughput poder ajudar na explicao de como isto possvel.

    O throughput se refere largura de banda real medida, em uma hora do dia especfica, usando especficas

    rotas de Internet, e durante a transmisso de um conjunto especfico de dados na rede. Infelizmente, por

    muitas razes, o throughput muito menor que a largura de banda digital mxima possvel do meio que est

    sendo usado. Abaixo seguem alguns dos fatores que determinam o throughput:

    Dispositivos de interconexo Tipos de dados sendo transferidos

    Topologias de rede

    Nmero de usurios na rede

    Computador do usurio

    Computador servidor

    Condies de energia

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    44/241

    44Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    A largura de banda terica de uma rede uma considerao importante na criao da rede, pois a largura de

    banda de rede nunca ser maior que os limites impostos pelos meios e pelas tecnologias de rede escolhidas.

    No entanto, tambm importante que o projetista e o administrador de redes considerem os fatores que

    podem afetar o throughput real. Com a medio constante do throughput, um administrador de redes ficar

    ciente das mudanas no desempenho da rede e na mudana das necessidades dos usurios da rede. A rede

    poder ento ser ajustada apropriadamente

    2.2.6 Clculo da transferncia de dados

    Geralmente os administradores e projetistas de redes so convidados a tomar decises relativas largura de

    banda. Uma das decises seria a de aumentar ou no o tamanho das conexes de WAN para acomodar um

    novo banco de dados. Outra deciso seria se o backbone atual da rede local tem ou no largura suficiente

    para um programa de treinamento que utilize vdeo streaming. Nem sempre fcil encontrar as respostas

    aos problemas como esses, mas o melhor lugar por onde comear com um simples clculo de

    transferncia de dados.

    Usando a frmula tempo de transferncia = tamanho do arquivo / largura de banda (T = S/BW) permite que

    um administrador da rede faa uma estimativa de vrios dos componentes importantes do desempenho da

    rede. Se for conhecido o tamanho tpico do arquivo para um determinado aplicativo, a diviso do tamanho do

    arquivo pela largura de banda da rede resulta em uma estimativa do tempo mais rpido no qual o arquivo

    pode ser transferido.

    Devem ser considerados dois pontos importantes ao fazer estes clculos.

  • 5/21/2018 Ccna - Conceitos B sicos de Redes

    45/241

    45Programa Cisco Network Academy CCNA 1

    O resultado apenas uma estimativa, pois o tamanho do arquivo no inclui qualquer encargo

    adicionado pela encapsulao.

    provvel que o resultado seja um tempo de transferncia na melhor das hipteses, pois a largura

    de banda disponvel nem sempre est a um mximo terico para o tipo de rede utilizada. Uma

    estimativa mais precisa poder ser obtida se o throughput for substitudo pela largura de banda na

    equao.

    Apesar dos clculos da transferncia de dados serem bem simples, deve-se ter cuidado para usar as

    mesmas unidades por toda a equao. Em outras palavras, se a largura de banda for medida em megabits

    por segundo (Mbps), o tamanho do arquivo dever ser em megabits (Mb), e no megabytes (MB). J que os

    tamanhos de arquivos so tipicamente dados em megabytes, talvez seja necessrio multiplicar por oito o

    nmero de megabytes para convert-los em megabits.

    Tente responder a seguinte pergunta, usando a frmula T=S/BW. No se esquea de converter as unidades

    de