carta convite nº 030/2007 - tumiritinga.mg.gov.br · fichas de inventÁrio ano 201 7 ... atividade...
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MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
MUNICIPIO DE TUMIRITINGA
QUADRO II - PROTEÇÃO
A - INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMONIO CULTURAL
EXERCICIO 2019
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
SUMÁRIO
Pagina
CÓPIA DA FICHA DE ANÁLISE
INTRODUÇÃO
CRONOGRAMA
PLANO DE AÇÃO
LISTAGEM DOS BENS CULTURAIS INVENTARIADOS
DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
FICHAS DE INVENTÁRIO ANO 2017 – EXERCÍCIO 2019
DIVULGAÇÃO
FICHA TÉCNICA
ATA DA INTERVENÇÃO NA GRUTA
ATA DE INDICAÇÃO E APROVAÇÃO DOS BENS INVENTARIADOS
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Cópia da ficha de análise
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Conforme Deliberação Normativa 1/2016 – Exercício 2018 (Consolidada) do CONEP
– Conselho Estadual do Patrimônio Cultural, de 23 de fevereiro de 2016; após a aprovação do
Plano de Inventário pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de
Minas Gerais, o mesmo deverá ser executado nos anos subseqüentes à sua aprovação. Neste
sentido o município de Tumiritinga irá apresentar o inventário conforme roteiro de elaboração
divulgado no Anexo II – Quadro II PROTEÇÃO - A – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO
PATRIMÔNIO CULTURAL ITEM 3.2 SUBITENS – 3.1 A 3.10 e será composto por:
Cronograma
Plano de Ação
Listagem dos Bens Inventariados
Documentação Cartográfica
Fichas de Inventário ano 2017 – exercício 2019
Divulgação
Ficha técnica
Ata de Reunião
De acordo com cronograma apresentado e aprovado pelo IEPHA no ano 2016/ Exercício 2018
a área a ser trabalhada no ano 2017/Exercício 2019, é a Área I – Distrito Sede – Município
Tumiritinga –
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Núcleo históricos urbanos (Não localizado)
Conjuntos urbanos ou paisagísticos
Conjuntos urbanos (Não localizado)
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
.
Serão apresentadas seis fichas, uma de estrutura arquitetônica, duas de bens móveis e
integrados, duas de conjuntos paisagísticos naturais e uma de patrimônio imaterial.
Cemitério
Morro do Cemitério
Horto Florestal Copasa
Gruta Nossa Senhora Aparecida
Sacrário – Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida
Crucifixo – Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida
A equipe técnica foi bem assessorada e não encontrou obstáculos para desenvolvimento dos
trabalhos.
Com o objetivo de apresentar ao IEPHA/MG, Conforme Deliberação Normativa 1/2016 –
Exercício 2018 do CONEP – Conselho Estadual do Patrimônio Cultural, de 23 de fevereiro de
2016; conforme Lei Estadual n° 18.030/2009; o Inventário do Município de Tumiritinga foi
elaborado com os funcionários da Secretaria Municipal de Cultura e Esporte, em especial, da
Divisão de Patrimônio Cultural, através da consultoria técnica do Escritório de Advocacia,
neste ato representado pelo advogado Joaquim Lister Gonçalves em parceria com o Instituto
Eixo Cultural representado pela arquiteta Mirella Tartaglia Alves, e a historiadora Silvana
Nunes Camilotti.
O conhecimento dos acervos existentes na região foi consolidado a partir de reuniões dos
técnicos com os membros do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Tumiritinga, que
indicaram, com base em cartas topográficas, as localidades com potencial para inclusão no
Plano de Inventário do ano de 2016, Exercício 2018.
Conjuntos paisagísticos naturais
Conjuntos paisagísticos arqueológicos (não localizado)
Conjuntos paisagísticos espeleológicos (não localizado)
Patrimônio imaterial
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Pesquisas documentais foram realizadas nos Arquivos da Igreja Matriz Sagrado Coração de
Jesus - Livros de Tombo, em fontes bibliográficas e história oral, feita com a comunidade.
Foram feitos levantamento de campo, fotográfico e de bases cartográficas. Os trabalhos de
campo e as pesquisas documentais ocorreram no mês de setembro com a participação ativa de
membros do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e da Equipe Técnica da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura, em especial, de Maurílio Ferreira Amorim presidente do
Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Tumiritinga e Chefe do Setor de Patrimônio
Cultural. A etapa de elaboração dos dados em laboratório aconteceu em outubro e novembro
de 2017.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
CRONOGRAMA DO INVENTÁRIO (atende à Deliberação e as
Recomendações do ano anterior)
CRONOGRAMA DE INVENTÁRIO DO MUNICÍPIO DE TUMIRITINGA
Área I – DISTRITO SEDE
1o
tr
im. 2
015
2o
tr
im. 2
015
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im. 2
015
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im. 2
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4o
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im. 2
018
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem
inventariados
Preenchimento da ficha de Informações Gerais
do Município
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e
Urbanísticas
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Fichas de Arquivos
Fichas de Patrimônio Arqueológico
Fichas de Patrimônio Imaterial
Fichas de sítios espeleológicos
Fichas de sítios naturais de interesse cultural
Fichas Conjunto Paisagísticos
Revisão das Fichas
Divulgação
Arquivamento
LEGENDA: Sem atividade. Atividade executadas. atividades Planejadas.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Revisto em 2017 – Atende à Deliberação Normativa e as Recomendações da Ficha de
Análise Ano 2016 – Exercício 2018
LEGENDA: Sem atividade. Atividade executadas. atividades Planejadas.
CRONOGRAMA DE INVENTÁRIO DO MUNICÍPIO DE TUMIRITINGA
Área II – DISTRITO DE SÃO GERALDO DO TUMIRITINGA
1o
tr
im. 2
015
2o
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019
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im. 2
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im. 2
019
1o
tr
im. 2
020
2o
tr
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im. 2
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4o
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im. 2
020
1o
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im. 2
021
2o
tr
im. 2
021
3o
tr
im. 2
021
4o
tr
im. 2
021
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem
inventariados
Preenchimento da ficha de Informações
Gerais do Município
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e
Urbanísticas
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Fichas de Arquivos
Fichas de Patrimônio Arqueológico
Fichas de Patrimônio Imaterial
Fichas de sítios espeleológicos
Fichas de sítios naturais de interesse
cultural
Fichas Conjunto Paisagísticos
Revisão das Fichas
Divulgação
Arquivamento
LEGENDA: Sem atividade. Atividade executadas. atividades Planejadas.
ÁREA I –
DISTRITO SEDE
1o
sem
.20
17
2o s
em.
20
17
1o
sem
.20
18
2o s
em.
20
18
Reunião com Conselho para definição dos Bens a Serem Inventariados
Identificação Geográfica dos Bens Inventariados
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Núcleo históricos urbanos (Não localizado até o momento)
Conjuntos urbanos ou paisagísticos
Conjuntos urbanos (Não localizado até o momento)
Conjuntos paisagísticos naturais
Conjuntos paisagísticos arqueológicos (Não localizado até o momento)
Conjuntos paisagísticos espeleológicos(Não localizado até o momento)
Patrimônio imaterial
Revisão das Fichas
Arquivamento
Divulgação
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Área III – ZONA RURAL
1o
tr
im. 2
014
2o
tri
m. 2
014
3o
tri
m. 2
014
4o
tri
m. 2
014
1o
tri
m. 2
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015
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tri
m. 2
021
2o
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m. 2
021
3o
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m. 2
021
4o
tri
m. 2
021
1o
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m. 2
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m. 2
022
1o
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im. 2
023
2o
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023
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m. 2
023
4o
tri
m. 2
023
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem
inventariados
Preenchimento da ficha de Informações
Gerais do Município
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e
Urbanísticas
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Fichas de Arquivos
Fichas de Patrimônio Arqueológico
Fichas de Patrimônio Imaterial
Fichas de sítios espeleológicos
Fichas de sítios naturais de interesse
cultural
Fichas Conjunto Paisagísticos
Revisão das Fichas
Divulgação
Arquivamento
LEGENDA: Sem atividade. Atividade executadas. atividades Planejadas.
ÁREA II DISTRITO SÃO GERALDO DE TUMIRITINGA
1o s
em.2
019
2o s
em.
20
19
1o s
em.2
020
2o s
em.
20
20
1º
sem
20
21
2º
sem
20
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1º
sem
20
22
2º
sem
20
22
Reunião com Conselho para definição dos Bens a Serem Inventariados
Identificação Geográfica dos Bens Inventariados
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Núcleo históricos urbanos
Conjuntos urbanos ou paisagísticos
Conjuntos urbanos
Conjuntos paisagísticos naturais
Conjuntos paisagísticos arqueológicos
Conjuntos paisagísticos espeleológicos
Patrimônio imaterial
Revisão das Fichas
Arquivamento
Divulgação
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Revisado para o Exercício 2019.
FINALIZAÇÃO
1o
tr
im. 2
024
2o
tri
m. 2
024
3o
tri
m. 2
024
4o
tri
m. 2
024
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tri
m. 2
025
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m. 2
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m. 2
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m. 2
025
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tri
m. 2
026
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tri
m. 2
026
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m. 2
026
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tri
m. 2
027
2o
tri
m. 2
027
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tri
m. 2
027
4o
tri
m. 2
027
1o
tr
im. 2
028
2o
tri
m. 2
028
3o
tri
m. 2
028
4o
tri
m. 2
028
Fichamento de bens tombados não
inventariados anteriormente
Atualização de fichas Preenchimento da ficha de Informações
Gerais
Divulgação e Disponibilização do
Inventário
LEGENDA: Sem atividade. Atividade executadas. atividades Planejadas
ÁREA I II ZONA RURAL
1o s
em.2
021
2o s
em.
20
21
1o s
em.2
022
2o s
em.
20
22
1º
sem
20
23
2º
sem
20
23
1º
sem
20
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2º
sem
20
24
Reunião com Conselho para definição dos Bens a Serem Inventariados
Identificação Geográfica dos Bens Inventariados
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Núcleo históricos urbanos
Conjuntos urbanos ou paisagísticos
Conjuntos urbanos
Conjuntos paisagísticos naturais
Conjuntos paisagísticos arqueológicos
Conjuntos paisagísticos espeleológicos
Patrimônio imaterial
Revisão das Fichas
Arquivamento
Divulgação
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Revisto em 2017 – segundo Instrução Normativa 1/2016 e recomendações da ficha de análise
do ano anterior.
FINALIZAÇÃO
SETORES / CATEGORIAS
1o
se
m. 2024
2o
sem
. 2024
1o
sem
. 2025
2o
sem
. 2025
1o
sem
. 2026
2o
sem
. 2026
1º
sem
2027
2º
sem
2027
1º
sem
. 2028
2º
sem
2028
1º
sem
2029
2º
sem
2029
Reunião com Conselho para definição
dos Bens a atualizar
Identificação Geográfica dos Bens a
Atualizar
Fichamento de bens tombados não
inventariados anteriormente
Preenchimento da ficha de Informações
Gerais do Município (ficha síntese do
inventário do município)
Atualização das fichas de inventário
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
PLANO DE AÇÃO – Conforme item 5 - roteiro para elaboração do Plano de Ação do
Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural – DELIBERAÇÃO NORMATIVA DO
CONSELHO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL (CONEP) Nº 1/2016
Critérios específicos para a área ou manifestação cultural em foco, assim como uma
listagem de bens indicados para tombamento ou registro para acompanhamento do
IEPHA -
CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS BENS CULTURAIS E CARACTERIZAÇÃO
DAS ÁREAS A SEREM INVENTARIADAS
No período dos três anos de inventário serão trabalhadas as duas áreas previstas no
Cronograma aprovado em 2016 – exercício 2018 – Área I– Distrito Sede e Área II – Distrito
de São Geraldo de Tumiritinga.
A definição das áreas inventariáveis partiu do reconhecimento imediato do critério físico-
geográfico, em conjugação ao critério histórico e cultural, através de pesquisas que incluem a
análise de fontes documentais e orais, a pesquisa de campo, o levantamento fotográfico, além
de anotações de campo textuais e orais, iconográficas e geográficas.
A temporalidade foi um dos mais fortes critérios utilizados para o registro dos bens culturais
do município. A prioridade é dada aos bens mais antigos, arquitetônicos ou móveis, que além
do valor formal também apresente um valor histórico significativo. Como parte do acervo
cultural do município se perdeu, e considerando o fato que alguns edifícios originais do
núcleo original correm risco de substituição por novas edificações sem interesse formal, este
inventário fará registro prioritário dos edifícios antigos na região central do Município. São,
na maioria, estruturas dos séculos XIX e XX, em pavimento único, que se caracterizam pelo
estilo colonial e eclético.
Estilisticamente, este inventário pretende registrar os bens que foram produzidos no início do
povoamento e atualizar os dados já realizados nos relatórios dos inventários dos anos
anteriores, ligados á sua história. Coincide então aos modelos tipológicos do estilo
predominante eclético, que pode ser observado em um grande número de edifícios
residenciais na sede do município.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Área I – Área urbana do município:
Foto - Vista aérea da cidade de Tumiritinga MG, acervo da Prefeitura, Autor desconhecido, Data:
desconhecida
A Área I é caracterizada por relevo plano. Limita-se a norte com o município de
Galiléia através do Rio Doce, que atravessa o território de Tumiritinga no sentido oeste-leste.
A ocupação da área se concentra entre o Rio Doce e a linha da estrada de ferro Vitória-Minas,
que acompanhando o curso da água, também atravessa o território municipal de oeste a leste.
Originalmente construções foram erguidas nas proximidades das paradas
ferroviárias que ali existiam. A partir daí a população foi se expandindo para o nordeste, em
direção à praia do Jaó e redondezas, as margens do Rio Doce.
As primeiras construções civis eram térreas Dentre o conjunto destacavam-se os
depósitos de serrarias, que retiravam de forma indiscriminada a madeira de lei da vegetação
nativa, constituída por mata atlântica. Tais construções se diferenciavam pela volumetria e
uso. Entre as edificações residenciais tomavam destaque aquelas destinadas a abrigar
funcionários da estrada de ferro, responsáveis pela manutenção das máquinas naquele trecho.
Ainda pode-se observar tal tipo de edificação ao longo da malha ferroviária da estrada de
ferro Vitória-Minas, nos municípios por onde ela passa. Com o aumento da aglomeração essas
casas inicialmente destinadas aos ferroviários foram se incorporando ao tecido urbano. Hoje
não mais cumprem a função primeira, apesar de muitas ainda servirem como residência.
Posteriormente a economia local mudou seu foco da extração de madeira para as
atividades agropecuárias, que já exerciam papel importante no cenário municipal.
As construções mais antigas se encontram na porção mais central do município,
como naturalmente ocorre por ser esta área a de ocupação mais antiga. O conjunto
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
arquitetônico ali se caracteriza pela heterogeneidade, possuindo exemplares de vários
períodos. Muitos que ainda não sofreram com a substituição causada pela renovação urbana
se encontram com descaracterizações, principalmente em relação à troca de vãos de
revestimento das fachadas. É notável em muitas dessas intervenções a tendência à vontade de
modernizar as construções, seguindo o gosto em voga.
No centro se destacam as construções eclesiásticas por seu porte e implantação no
espaço urbano, geralmente no meio de uma praça, como Igreja Matriz do Sagrado Coração de
Jesus e a Igreja Presbiteriana, ambas com torre sineira central. As praças reúnem também os
estabelecimentos comerciais e de serviços tradicionais e as sedes dos poderes legislativos e
executivo local. O prédio da Prefeitura inclusive está sofrendo intervenções de reforma, tanto
interna, quanto externamente. Materiais como as placas cerâmicas e o vidro foram
introduzidos, dando o tom de modernidade à fachada da edificação.
Nos bairros periféricos as construções são geralmente mais simples. São térreas,a
maioria de residências com paredes de alvenaria de tijolos e cobertura em telhas cerâmicas
tipo capa-e-canal ou francesa. Também pode ser encontrado conjunto de casas erguido através
de programa habitacional para moradias destinadas à população de baixa renda.
Além do bem tombado, correspondente ao Conjunto Paisagístico da Praia do Jaó,
a região periférica do município possui importante acervo arqueológico. Em uma das obras da
prefeitura de calcamento do bairro popularmente conhecido como “Nova Tumiritinga”, foram
encontradas urnas funerárias e ossadas, resultante da ocupação indígena, em tempos remotos.
Com a revalorização nos últimos tempos do Patrimônio Histórico local, resultante
em grande parte do trabalho ICMS Cultural dos Municípios Mineiros, houve maior
preocupação com as evidencias arqueológicas, encontradas frequentemente na região. Com
isso, os vestígios encontrados nas obras da prefeitura foram logo comunicados ao IPHAN –
Órgão responsável por esse tipo de bem.
Em relação à preservação dos sítios naturais na área I, o tombamento do Conjunto
Paisagístico da Praia do Jaó veio reafirmar a importância não só ambiental como também
sociocultural do Rio Doce e o bioma do qual faz parte. Desde a ocupação dita civilizada em
todo o Vale do Rio Doce, este elemento natural de grande expressão vem sendo ignorado com
referência de valor econômico, histórico e cultural, além do valor ambiental propriamente
dito. A relação comunidade Tumiritinguense com o Rio Doce é de extrema importância para a
compreensão da cultura local. Desde os primeiros habitantes, os índios que se
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
autodenominavam “Borun Vatu” (Homens do Rio), O aspecto histórico, cultural e social está
intimamente ligado à relação dos moradores com o rio, sua fauna e flora. Enfim, todo meio
ambiente no qual se integra.
Outro importante aspecto da cultura local refere-se aos bens de natureza imaterial,
encontrados em ricas manifestações nas áreas I, II e III. Em ambas as áreas os eventos estão
ligados às tradições da Igreja Católica, em sua grande parte, e são realizadas, sobretudo, na
área central, em espaço de uso comum, como praças e as próprias vias.
Foto 05 - foto do traçado da Cidade, Autor: site do Google, Data: set/2014
4.2.2 Área II – Distrito de São Geraldo De Tumiritinga
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 06 - Foto antiga do Distrito de São Geraldo de Tumiritinga - MG, acervo da Prefeitura,
Autor desconhecido, Data: desconhecida
Foto 07 - foto de imóveis preservados da decada de 1950. acervo da Prefeitura, Autor
desconhecido, Data: desconhecida
Em 07/07/1954, foi instalado o Cartório de Paz do então distrito de São Geraldo de
Tumiritinga, sendo seu primeiro escrivão o Sr. Inhô Vitorino, sucedido pelo Sr. Rui Barbosa e
seus descendentes.
A principal manifestação religiosa no distrito é a festa em homenagem ao santo
padroeiro, São Geraldo, comemorado no dia 16 de junho com extensa programação religiosa e
diversas atrações festivas.
Foto 08 - foto da Rua que da acesso a parte central do Distrito de S. Geraldo do Tumiritinga,
Autor Lister Lucas, Data: set/2015.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
As estruturas arquitetônicas e urbanísticas são significativas, algumas no estilo, outras no uso
ou nos dois. Os principais usos são próprios de um núcleo urbano, porém, não há
conhecimento histórico arquitetônico até o momento para defini-lo como tal. Há sim,
condições de afirmar que o nível de descaracterização da Área II – Distrito de São Geraldo de
Tumiritinga é menor do que o acontecido na Área I – Distrito Sede.
Até o momento, um ano após o início do Inventário, no Distrito Sede temos valores de objetos
urbanos que merecem tombamento municipal, sendo o caso do Morro do Cruzeiro e
Cemitério e o Morro da Copasa
A Área II, São Geraldo de Tumiritinga só será inventaria a partir de 2019, portanto ainda não
há condições de ondicar possíveis bens para Tombamento e Registro.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Cronograma para um período de três anos, com detalhamento e desdobramento das
ações inicialmente apresentadas no Plano de Inventário.
ÁREA I – SEDE
1º
trim
. 2017
2º
trim
. 2017
3º
trim
. 2017
4º
trim
. 2017
1º
trim
. 2018
2º
trim
. 2018
3º
trim
. 2018
4º
trim
. 2018
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Estruturas Arquitetônicas e urbanísticas
Divulgação
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Bens Móveis e Integrados
Divulgação
Fichas de núcleo histórico urbanos
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de núcleo históricos urbanos
Divulgação
Fichas de conjuntos urbanos
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de conjuntos urbanos
Divulgação
Fichas de conjuntos paisagísticos naturais
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Conjuntos paisagísticos naturais
Divulgação
Fichas de conjunto paisagísticos arqueológicos
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Sítios arqueológicos
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Divulgação
Fichas de conjuntos paisagísticos espeleológicos Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Sítios espeleológicos
Divulgação
Fichas de patrimônio imaterial
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de patrimônio imaterial
Divulgação
Revisão das Fichas
Arquivamento
Divulgação
ÁREA II – DISTRITO SÃO GERALDO DE TUMIRITINGA
1º
trim
. 2019
2º
trim
. 2019
3º
trim
. 2019
4º
trim
. 2019
Fichas de Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Estruturas Arquitetônicas e urbanísticas
Divulgação
Fichas de Bens Móveis e Integrados
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Bens Móveis e Integrados
Divulgação
Fichas de núcleo histórico urbanos
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de núcleo históricos urbanos
Divulgação
Fichas de conjuntos urbanos
Levantamento de campo e entrevistas
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de conjuntos urbanos
Divulgação
Fichas de conjuntos paisagísticos naturais
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Conjuntos paisagísticos naturais
Divulgação
Fichas de conjunto paisagísticos arqueológicos
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Sítios arqueológicos
Divulgação
Fichas de conjuntos paisagísticos espeleológicos Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de Sítios espeleológicos
Divulgação
Fichas de patrimônio imaterial
Levantamento de campo e entrevistas
Listagem dos bens a serem inventariados
Identificação geográfica de bens a serem inventariados
Preenchimento da ficha de patrimônio imaterial
Divulgação
Revisão das Fichas
Arquivamento
Divulgação
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Texto justificativo para escolha técnica dos bens culturais material e imaterial passível
de Tombamento e Registro na esfera municipal:
Até o momento, um ano após o início do Inventário, no Distrito Sede temos valores de objetos
urbanos que merecem tombamento municipal, sendo o caso do Morro do Cruzeiro e
Cemitério um espaço voltado para a fé e a religiosidade da comunidade. A integração entre o
Cemitério e o Morro humaniza a morte e coloca-a no cotidiano da cidade a partir do momento
que a instalação ocorre no sopé do Morro, na rua Rio Branco sem grades ou muros que isolem
o cemitério da malha urbana.
Merece destaque ainda a Gruta – ou Santuário de Nossa Senhora Aparecida, mas ela já possui
Tombamento Municipal do Conjunto Paisagístico Praia do Jaó.
Quanto ao Morro da Copasa, seria relevante um projeto de preservação da área, a fim de se
evitar o mau uso do local e a degradação. Campanhas de preservação ambiental, junto à
população, são importantes para que se evite o lançamento de lixo e depredação do local.
Este Plano de Ação já está integrando o Plano de Inventário e sua execução como também
integrará as ações de Atualização do Inventário.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
LISTAGEM DOS BENS CULTURAIS INVENTARIADOS:
2.3 Patrimônio Protegido:
Nível de Proteção Denominação Localidade Inventário/Ano
Tombamento
Municipal
Conjunto
Paisagístico da
Praia do Jaó
Na margem direita
do Rio Doce, na
porção Nordeste
do município
Sim/2006
2.4 Patrimônio inventariado pelo município:
Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Denominação Endereço Ano Área Ano de
atualização
Capela Divino Espírito
Santo
Rua Bias Fortes, 950 2003 1
Capela São João da Barra São João da Barra - Córrego da
Perdida
2003 1
Igreja Evangélica
Assembléia de Deus
Avenida Amazonas, 780 2003 1
Igreja Matriz Sagrado
Coração de Jesus
Praça Tiradentes, S/N 2003 1
Igreja do Sagrado Coração
de Jesus
Avenida Getúlio Vargas, 1079 2003 1
Igreja Presbiteriana do
Brasil
Praça Leôncio Medeiros, 613 2003 1
Estação Ferroviária de
Tumiritinga
Praça João Luiz Costa 2003 1
Pensão Av. Amazonas, 730 2003 1
Museu Municipal de
Tumiritinga
Avenida Amazonas, 757 2003 1
Residência Avenida Amazonas, 535 2003 1
Residência Avenida Getúlio Vargas, 1145 2003 1
Residência Rua Rio de Janeiro, 223 2003 1
Residência Avenida Amazonas, 520 2003 1
Residência Avenida Getúlio Vargas, 873 2003 1
Sobrado Rua São Salvador, 146 2003 1
Sede da Prefeitura
Municipal de Tumiritinga
Avenida Amazonas, 812 2008 1
Escola Municipal Avenida Amazonas, 890 2008 1
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Professora Alcina Silva de
Miranda
Bar do Promessa Avenida Amazonas, 922, esq. com
Rua Minas Gerais -
2008 1
Associação em Defesa dos
Pequenos em Mutirão de
Tumiritinga
Avenida Getúlio Vargas, S/N
2008 1
Açougue Estrela e
residência de Sílvio Rocha
Avenida Getúlio Vargas, 762 2008 1
Residência do pastor Luiz
Fernando Sotero
Avenida Getúlio Vargas, 726 2008 1
Antigo estabelecimento
comercial e residência de
Marinete Macedo
Avenida Getúlio Vargas, 705
2008 1
Tumiritinga Social Clube Avenida Getúlio Vargas, 681 2008 1
Imóvel de Delvani
Guimarães
Praça Tiradentes, 108 (no lugar da
residência de Élcio Calixto, Avenida
Getúlio Vargas, 651
2008 1
Praça Tiradentes Praça Tiradentes, S/N 2008 1
Residência de Sebastião
Sabino da Silva
Praça Tiradentes, 65
2008 1
Panificadora, lanchonete,
casa lotérica e guichê de
passagens da Viação
Guarani
Praça Tiradentes, 91a e 91b
2008 1
Posto de saúde de
Tumiritinga
Praça Tiradentes, 91a e 91b 2009 1
Residência de Olânia
Rodrigues Coelho (antigo
bar de Bastião Coelho)
Praça Tiradentes, 114 2009 1
Imóvel sem uso (antigo
armazém, cinema e teatro
da família Pettersen)
Avenida Amazonas, 670 2009 1
Sede do Santa Cruz Avenida Amazonas, 700 2009 1
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Futebol Clube
Coreto e Sorveteria Bom
Gosto
Praça Leôncio Medeiros, S/N 2009 1
Residência de Nely
Caetano Santos
Avenida Getúlio Vargas, 831 2009 1
Imóvel sem uso (antiga
serraria de Geraldo
Moreira)
Avenida Getúlio Vargas, 1175 2009 1
Imóvel sem uso, de Agenor
Vermelho
Rua da Balsa, 1276 2009 1
Conjunto de casas
populares
Rua Conceição Alves da Rocha
2009 1
Residência de Hernandes
da Silva Costa
Rua Maria Inácia, 112 - 2009 1
Mercearia "Souza e
Bernardes”
Avenida Getúlio Vargas, n°1009 2009 1
Bens Móveis e Integrados
Carro de Boi Avenida Amazonas, 812 2010 1
Tela Avenida Amazonas, 825 2010 1
Imagem do Sagrado
Coração de Jesus
Praça Tiradentes, S/N 2010 1
Ostensório em latão Praça Tiradentes, S/N 2010 1
Âmbula em latão Praça Tiradentes, S/N 2010 1
Conjunto para procissão,
com Cruz Processional e
par de tochas em metal
Praça Tiradentes, S/N
2010 1
Imagem de Santo Antônio
de Pádua
Praça Tiradentes, S/N 2010 1
Sino da Igreja Matriz
Sagrado coração de Jesus
Praça Tiradentes, S/N 2010 1
Canastra Travessa São Paulo, 697 2010 1
Bule de ferro Travessa São Paulo, 697 2010 1
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Imagem São Sebastião Praça Tiradentes, S/N 2010 1
Fonte/chafariz Praça Tiradentes, S/N 2010 1
Antiga Quadra de Malha - Avenida Amazonas, S/N 2010 1
Chaminé Rua Rio de Janeiro, 414 2010 1
Patrimônio Imaterial - Ofícios e Modos de Fazer
Produção de Doces e
Chuck
Rua São Paulo, nº 84 2011 1
Artesanato em Madeira de
José Pavuna
Fazenda Califórnia 2011 1
Pintura artesanal em tecido
de Darci
Avenida Amazonas, 865 2012 1
Pintura em óleo sobre tela
de Darci Perez
Avenida Amazonas, 865
2012 1
Esculturas Jorge Aun Av. Amazonas, 711 2012 1
Patrimônio Imaterial - Celebrações
Carnajaó Distrito Sede 2011 1
Semana Santa Distrito Sede 2011 1
Aniversário da Cidade Distrito Sede 2011 1
Festa do Sagrado Coração
de Jesus – Padroeiro
(patrono) do Município
Distrito Sede 2011 1
Festa de Nossa Senhora
Aparecida
Distrito Sede 2011 1
Festa Junina Distrito Sede 2011 1
Comemorações do Mês de
Maria
Distrito Sede 2011 1
Sete de Setembro Distrito Sede 2011 1
Grupo de Reisado Neca
Guimarães
Distrito Sede 2011 1
Patrimônio Imaterial - Lugares
Baixada do Clube
Parte dos fundos dos terrenos dos
imóveis da Avenida Getúlio
2011 1
Base da Antiga Estação
Ferroviária de Tumiritinga
Avenida Amazonas, S/N
2011 1
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Feira Livre Rua 04, nº 40
2012
Patrimônio Imaterial - Personalidades
Maria Marta
Distrito sede
2012
Espiridião Pereira Dias
Travessa São Paulo, s/nº
2012
Antônio Escolástico da
Cruz
Rua G, nº 1.165
2012
Arquivos
Livros de Registros de
Batismo e Casamentos da
Paróquia do Sagrado
Coração de Jesus
Av. Getúlio Vargas (Casa Paroquial)
2012
Galeria dos Prefeitos Avenida Amazonas, nº 864 2012
Arquivo de Fotografias
Antigas de Tumiritinga em
meio digital
Avenida Amazonas, nº 864
2012
2.5 Arquivos
Livros de Registros de Batismo e Casamentos da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus
Galeria dos Prefeitos
Arquivo de Fotografias Antigas de Tumiritinga em meio digital
2.6 Bens Naturais
Prainha do Jaó
Gruta
Rio Doce
2.7 Patrimônio Imaterial
Carnajaó
Semana Santa
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Aniversário da Cidade
Festa do Sagrado Coração de Jesus - Padroeiro (patrono) do Município
Festa de Nossa Senhora Aparecida
Festa Junina
Comemorações do Mês de Maria
Sete de Setembro
Grupo de Reisado Neca Guimarães
ÁREA I – DISTRITO SEDE – INVENTARIADA EM 2017 – EXERCÍCIO 2019.
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Denominação Endereço Ano do Inventário Ano de Atualização
Cemitério 2017
BENS MÓVEIS E INTEGRADOS
Denominação Acervo Endereço Ano de Inventário
Crucifixo
Igreja Matriz
Sagrado Coração de
Jesus
2017
Sacrário
Igreja Matriz
Sagrado Coração de
Jesus
2017
CONJUNTOS URBANOS OU PAISAGÍSTICO
Denominação Localização Ano de inventário
Morro do Cemitério Conjunto
Paisagístico 2017
Morro da Copasa Conjunto
Paisagístico 2017
BENS IMATERIAIS – LUGARES
Denominação Responsáveis Ano de inventário
Gruta Nossa Senhora
Aparecida
Prefeitura Municipal
de Tumiritinga 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
MAPA DE TUMIRITINGA DESTE ANO
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
FICHAS DE INVENTÁRIO – ANO 2017/
EXERCÍCIO 2019
CONJUNTO PAISAGÍSTICO NATURAL – ÁREA I /FICHA1
1. Município:Tumiritinga
2. Distrito:Sede
3. Designação:Morro do Cemitério
4. Localização:Distrito Sede - coordenadas 18º58'44'' Sul e 41º38'42''Oeste.
5. Propriedade/situação de propriedade: Própria/ pública
6. Responsável:Prefeitura Municipal de Tumiritinga
7. Subcategoria:Morro
8. Descrição
O Bem Natural é um morro inserido em terreno com área localizada a poucos metros da aglomeração
urbana de onde é possível avistar grande parte da porção do Distrito Sede do município de Tumiritinga. Sua
denominação, Morro do Cemitério, é devido ao fato de possuir em sua base o Cemitério Municipal, que fica
na rua Rio Branco.
No topo do Morro tem-se um Cruzeiro:
“Os Missionários franciscanos Frei Marinho, Frei Fernando e Frei Guimarães, no dia 26 de junho de 1959
promoveram a elevação de uma grande cruz no alto do Morro. Este esforço chamou atenção de toda
comunidade visto que muitos ajudaram a levar o Cruzeiro para o alto do Morro. Fato curioso é a presença
de Frei Guimarães em cima do Morro. De acordo com a tradição da fé católica o Cruzeiro ficava mais
leve.” Livro de Tombo – Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus – Tumiritinga.
Desde 1959, todos os anos na Semana Santa acontece a subida ao Morro do Cruzeiro. Porém, a partir de
Abril de 2017 houve a via Sacra e a subida ao Morro do Cruzeiro na Sexta Feira da Paixão, com encenação
preparada pela comunidade São José Operário.
Atualmente essa área é de propriedade da Prefeitura Municipal de Tumiritinga e está localizada nas
seguintes coordenadas geográficas: 18º58'44'' Sul e 41º38'42''Oeste. Seu acesso é feito por estrada de terra
que também promove o acesso ao cemitério, porém, este é pavimentado com bloquetes sextavados de
cimento. O Cemitério está localizado no sopé do morro. Importante destacar que muitas vezes esse acesso
se torna inviável, pelo menos por meio de automóveis, devido a desbarrancamentos nessa própria estrada.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Vista aérea Morro do Cemitério – Fonte Google maps.
9. Uso: Religioso, fúnebre, lazer, residencial, educacional, comércio local e contemplação
10. Aspectos físicos:
Quanto ao Panorama Fisiológico do Bem em questão, é possível afirmar que o mesmo possui
clima Tropical Quente Semiúmido com temperaturas médias concentradas entre os 22º e 24º graus
ao longo de todo o ano. Sua flora é composta basicamente por vegetação rasteria, arbustos e
árvores de pequeno porte. Geograficamente, a área do Morro do Cemitério se insere na Região
Hidrográfica do Rio Doce, apresentando latossolo vermelho amarelo profundo e já bastante
lixiviado. Sobre seu relevo, é possível perceber um terreno característico de acidentado-ondulado
com altitude média próxima aos 850 metros.
Em relação à fauna presente no Morro do Cemitério, dado o fato que o mesmo possuía
anteriormente ocupação do solo com pastagens bovinas que hoje já não são mais a principal
atividade exercida, o Bem Natural apresenta atualmente aspecto de área de pastagem “suja”.
Inviabilizando, assim, a percepção de qualquer espécie de mamífero que esteja em evidência não
apenas na área aqui descrita como também em seu entorno. Por seu turno é possível perceber a
presença de algumas espécies de aves que eventualmente ocupam a paisagem em questão, tais
como: bem-te-vi (Pitangus SP); João de Barro (Furnariusrufus); e o Beija-flor (Phaetornispetrei).
Sobre a Ocupação Humana do Morro do Cemitério não há registros.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
11. Proteção legal existente: Nenhuma
12. Proteção legal proposta: Tombamento – Conjunto Paisagístico Natural e Urbano – Morro
do Cemitério
13. Grau de Integridade do Patrimônio: Bom
14. Análise do Grau de Integridade/Fatores de degradação:Hoje o Morro do Cemitério
apresenta-se com sinais de sofrimento causado pelo período de seca.
Observa-se na imagem área que o Morro vem sofrendo erosão por causa do desmatamento. Isso
se deve ao terreno ter sido área de pastagem. Há áreas desprotegidas e degradas. São observadas
também trilhas que inferem na paisagem natural e que agravam a erosão local.
15. Medidas de Conservação:
O manejo sustentável dos recursos naturais envolve o conceito de “usar, melhorar e restaurar” a
capacidade produtiva e os processos de suporte da vida do solo, o mais básico de todos os recursos
naturais. O objetivo não é só minimizar a degradação do solo, mas reverter às tendências através de
medidas de recuperação do solo. Para isso, aconselha-se o reflorestamento com espécies nativas da região.
Faz-se necessário, também, manutenções preventivas e constantes, que visem à preservação da
integridade física do Morro, impedindo ações que possam resultar em descaracterizações, como
acúmulo de lixo, pichações e vandalismos.
16.Motivação do Inventário:
O bem representa um importante espaço de convívio para a população, além de abrigar no sopé o
Cemitério Municipal. Este ano ele foi palco da Procissão do Enterro – na Sexta-feira da Paixão.
Além disso, a preservação de áreas naturais é de grande importância para equilíbrio e
manutenção do meio ambiente.
14. Referências bibliográficas:
Fonte oral – s/r
Deliberação Normativa 1/2016
Plano de Inventário – Ano 2014 – Exercício 2016
15. Informações complementares:É importante manter manifestações religiosas, como a
procissão do enterro. É um uso que revitaliza o espaço e pode colocá-lo em mais uma categoria,
de patrimônio imaterial de Lugares.
16. Documentação fotográfica:
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 1 – Morro do Cemitério - Cruzeiro Autor: IataWanterson Data: ago/2017
Foto 2 – Cruzeiro – recente, colocado para
cerimônia da Semana Santa. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
Foto 3 – Estádio visto do Morro do Cemitério. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
Foto 4 – Campo de futebol. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 5 – Rio Doce Autor: IataWanterson Data: ago/2017
Foto 6 – Igreja Matriz do Sagrado Coração de
Jesus. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
Foto 7 – Passos da Paixão de Cristo – colocada
para Semana Santa. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
Foto 8 – Mais uma cruz. Detalhe para o corte no
terreno. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 9 – O pé do Morro, paisagem pétrea. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
Foto 10- Cemitério, em segundo plano o Morro do
Cruzeiro. Autor: IataWanterson Data: ago/2017
17 Ficha técnica:
Elaboração:
Mirella Tartaglia Alves/CAU 38.893-9/Arquiteta/Urbansita
Data:outubro 2017
Tatiana Saraiva Esteves
Biologa – Outubro 2017
Levantamento:
Mirella Tartaglia Alves Data: setembro 2017
Silvana Nunes Camilotti, Data: agosto a setembro de 2017
Historiadora
Revisão:
Joaquim Lister Gonçalves| OAB/MG 110203
Advogado
Maurílio Ferreira Amorim –
Chefe do Setor de Patrimônio Cultural
Data: novembro 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
ESTRUTURA ARQUITETÔNICA E URBANISTICA
ÁREA I FICHA 02
1. Município: Tumiritinga 2. Distrito: Sede
3. Designação: Cemitério Municipal
4. Motivação do Inventário: O Cemitério Municipal de Tumiritinga é o único no Distrito
Sede, nele estão sepultados cidadãos da comunidade que fizeram parte da história de
Tumiritinga. Lá se encontram padres, prefeitos, anônimos, jovens e crianças. Como na
maioria dos lugares, é também um local de práticas religiosas.
5. Endereço: Rua Rio Branco
6. Propriedade / situação de propriedade: Pública/Própria
7. Responsável: Prefeitura Municipal de Tumiritinga
8. Análise do entorno: O Cemitério está localizado no sopé do morro que leva o seu nome.
Sendo um conjunto paisagístico natural de aproximadamente 800m de altura. Em sua
vizinhança, frontal ao cemitério, desenvolve-se um muro de alvenaria em toda extensão,
sendo este o muro de delimitação posterior da Cerâmica Santa Cruz. Ou seja, na parte
posterior do Cemitério a paisagem é envolvida pelo Morro e na parte frontal pelo muro de
alvenaria. A rua Rio Branco é pavimentada com bloquetes sextavados de cimento.
Vista aérea Morro do Cemitério – Fonte Google maps.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
9. Uso atual: Fúnebre
10. Proteção legal Proposta: Tombamento – Conjunto Paisagístico Natural e Urbano –
Morro do Cemitério
11. Documentação fotográfica:
Foto 1 – Cemitério Municipal – túmulos simples.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 2 – Mais uma vista do Cemitério, nota-se
ausência de esculturas fúnebres.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 3 – Arborização, nota-se ausência de passeio
e comunicação direta com a rua Rio Branco – o
Cemitério não possui fechamento.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 4 – Mais uma vista do Cemitério, alguns
túmulos precisam de manutenção.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 5 – Seção com túmulos de alvenaria pintada
e outros com revestimentos de cerâmica
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 6 – A rua e os túmulos.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 7 – Detalhe de túmulos com oratório e
ornado com cruz latina.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 8 – Um dos poucos túmulos mais elaborados
com uso de granito e cabeceira ornamentada.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 9 – Fábrica de Cerâmica Santa Cruz –
segundo plano.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 10 – Túmulo do Prefeito Sílvio Perez.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
12. Histórico: Entrevista concedia à Mirella Tartaglia Alves – Arquiteta e Maurílio Ferreira
Amorim – Presidente do Conselho de Patrimônio Histórico.
Mirella: Primeiro, qual o nome completo do senhor?
Senhor: Sr. Joarez Provette.
Mirella: A questão do cemitério, era anteriormente?
Senhor: Atrás da Igreja.
Mirella: Qual Igreja que é essa?
Senhor: Essa aqui é a Igreja do Sagrado Coração de Jesus.
Mirella: Tinha aquela tradição que os cemitérios eram na parte posterior da Igreja.
Senhor: Antigamente era costume, todo cemitério que a gente conhecia em Minas Gerais era
atrás da Igreja.
Mirella: Mas era para toda comunidade? Havia restrições?
Senhor: Sim, mas tinha certa discriminação. A gente sabia de lugares que o padre proibia
entrar judeu, havia aquela desunião entre protestantes e católicos...
Maurílio: Quanto tempo tem que o cemitério saiu daqui, senhor Juarez?
Senhor: Deve ter saído daqui quando a Igreja passou lá pra cima. O prefeito começou a mudar
as coisas... eu acho que o cemitério foi 1950.
Mirella: Que é a data do cemitério lá de cima?
Senhor: É, a partir daí não teve outro.
Mirella: E os corpos que estavam aqui? Foram transferidos?
Senhor: Não há dados; algumas famílias fizeram o traslado do corpo.
Mirella: Algum padre foi enterrado aqui?
Senhor: Não que eu saiba.
Mirella: Como funciona o cemitério? Ele é municipal. Você pode ter um túmulo para a sua
família?
Senhor: Pode, você só paga a manutenção do túmulo; reforma.
Mirella: Por exemplo, se você quiser um túmulo de mármore, você paga
Maurílio: Sim. Mas não se paga a terra, aluguel. Nós temos aqui enterrado o prefeito Silvio
Perez, ele faleceu em 2007, senão me engano. O túmulo dele é uma casinha.
Senhor: Tem uma história de que ele era maçon e maçon não deixa... não sei se é mito ou
verdade, mas não deixa mexer no corpo. Então, crema, onde fica. Se é verdade não podemos
afirmar.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
“Vale aqui uma observação honrosa para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus: o Senhor
Juarez Provetti no ano de 1972 foi instituído o primeiro Ministro da Eucaristia pela Diocese
de Governador Valadares por Dom Hermínio.” Livro de Tombo
13. Descrição:
O cemitério situa-se em terreno semiplano, com contenções e terraplanagem, implanta-se em
terreno aterrado, não há movimentação de terra e deslocamentos de túmulos, mas alguns
mostram estruturas fragilizadas pela ação de intempéries e contato direto com terreno. O
acesso ao Cemitério é feito ao longo da rua Rio Branco, em toda extensão. A comunicação do
espaço fúnebre é direta com a rua, não há nenhuma demarcação física entre o Cemitério e a
via Pública, fato que chama muito a atenção, humaniza a morte. Seguido de caminho que
conduz ao cruzeiro, com piso de terra compactada ou de cimento bruto, está á área de túmulos
mais elaborados e mais antigos, nesta área está o túmulo do Prefeito Silvio Perez, construído
com volumetria e símbolos de uma capela funerária. O espaço que abriga o cemitério é
composto de diferentes linguagens estilísticas, devido ao uso constante através dos vários
períodos da história. Possui três áreas com diferentes níveis, conseqüentes de três distintas
épocas de ocupação. A área de ocupação – próxima ao Cruzeiro, possui jazigos maiores,
pertencentes às famílias mais abastadas e tradicionais da região. Observa-se maior quantidade
de ornamentos e adereços nos túmulos, como imagens, fotos e inscrições em pedra, frutos da
estética da época em que foram feitos. Nesta área, próximo ao jazigo do Prefeito, há um
cruzeiro de madeira, onde fiéis acendem velas para seus entes queridos já falecidos.
No segundo nível, correspondente à parte intermediária, encontram-se túmulos mais simples.
Em algumas covas há apenas a colocação de um crucifixo.
13. Estado de Conservação:.Regular
14. Análise do Estado de Conservação: Apresenta muitos elementos físicos e estéticos com
fragilidade, porém a maioria dos túmulos e as circulações entre eles estão bem preservadas.
15. Fatores de Degradação: Ações de agentes poluentes pela comunicação direta com a rua e
piso de terra batida frontal à igreja.
16. Medidas de Conservação: Manutenção adequada e constante.
17. Intervenções: s/r
18. Informações complementares: s/r
19. Referências bibliográficas:
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Entrevistas: Sr, Joarez Provette – Ministro da Eucaristia – Maurílio Ferreira – Presidente do
Conselho.
Pesquisa: Livros de registro e documentos avulsos do Centro Paroquial da Paróquia de
Tumiritinga.
20. Ficha técnica:
Elaboração:
Mirella Tartaglia Alves/CAU 38.893-9/Arquiteta/Urbansita
Data:outubro 2017
Tatiana Saraiva Esteves
Biologa – Outubro 2017
Levantamento:
Mirella Tartaglia Alves Data: setembro 2017
Silvana Nunes Camilotti, Data: agosto a setembro de 2017
Historiadora
Revisão:
Joaquim Lister Gonçalves| OAB/MG 110203
Advogado
Maurílio Ferreira Amorim –
Chefe do Setor de Patrimônio Cultural
Data: novembro 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
BENS MÓVEIS E INTEGRADOS ÁREA I FICHA 3
1. Município: Tumiritinga 2. Distrito: Sede
3. Acervo: Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus
4. Propriedade/Direito de propriedade: Eclesiástica/própria
5. Endereço: Praça Tiradentes, s/nº
6. Responsável: Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus
6. Designação: Crucifixo – espécie – escultura.
7. Localização específica: Capela-mor
8. Motivação do Inventário: O Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Tumiritinga,
em decisão com o Setor da Prefeitura e a comunidade definiram pelo inventário, além da
importância da peça, compõe o acervo de bens integrados da Igreja Matriz do Sagrado
Coração de Jesus.
9. Época: Aproximadamente, 3º Quartel Séc. XX
10. Autoria: Desconhecida
11. Origem: Desconhecida
12. Procedência: Desconhecida
13: Material/técnica: Madeira/recorte/encaixe/gesso/forma/policromia/carnação
14. Marcas/inscrições e legendas: Não possui
15. Documentação fotográfica:
Foto 2 – Mais uma vista da Igreja Matriz Sagrado
Coração de Jesus.
Autor: Iata Wanterson / Data: ago/2017
Foto 1 – Igreja Matriz Sagrado Coração de
Jesus.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Autor: Iata Wanterson / Data: ago/2017
Foto 3 – Crucifixo no eixo da capela-mor.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 4 – Mais um detalhe do Cristo Crucificado.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 5 – Detalhe do perizônio envolvendo a
cintura de Cristo e da peanha.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 6 – Detalhe do Crucifixo na Capela-mor.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
16. Descrição: Cristo: Cabeça pendendo para esquerda.Rosto triangular. Cabelos longos e
encaracolados. Barba curta. Sobrancelhas marcadas, olhos abertos, pescoço grosso curto.
Boca fechada, nariz fino. Braços estendidos e presos á cruz, corpo desnudo, com marca de
lança na altura do peito. Perizônio branco sem cordão. Joelhos paralelos, pés sobrepostos.
Cruz de madeira. Emblema também de madeira com as letras “I.N.R.J” em alto relevo. Base,
fixado no altar-mor.
17. Condições de segurança: Boa
18. Proteção legal: Nenhuma/ proposta - inventário
19. Dimensões: s/r
20. Estado de Conservação: Bom
21. Análise do Estado de Conservação: O bem integrado mostra estabilidade física e
estrutural e não corre risco de arruinamento.
22. Intervenções: Não há
23. Características técnicas:
Madeira esculpida com policromia. Peça esculpida em cinco blocos visíveis (braços, Cristo,
cruz e supetâneo). Carnação rosada. Policromia nas cores: branca, marrom e vermelha
representando sangue.
24. Características estilísticas: Simetria, movimentação do corpo e do panejamento.
Expressão teatralizada. Penteado elaborado.
25. Características iconográficas:
O Crucifixo é a de dupla travessa, também chamada de Cruz Episcopal ou Patriarcal, que
nesta cruz na travessa superior mais curta, tem-se a inscrição I.N.R.I., que significa Iesus
Nazarenus Rex Iudaeorum (Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus), e referido na história do
cristianismo.
Jesus aprece envolvido na cintura por uma faixa branca, denominada perizônio, amarrada por
cordas ou nó do próprio tecido. Os braços estão suspensos e presos à cruz por meio de
cravos. Os pés, às vezes, estão separados ou unidos um sobre o outro por cravos, apoiado ou
não em supedâneo.
.26. Dados históricos:
Não há referência documental da peça no Livro de Tombo – Termo de Abertura 17 de
Dezembro de 2001, único livro de Tombo da Paróquia de Tumiritinga.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Segundo o Sr. Joaurez Provette o Crucifixo foi doado pelo Sr. Luís Gonçalves, não se sabe a
data exata mas foi nos anos 70 do século XX.
Na década de 70, o patrimônio da Igreja era um campo de futebol, inaugurado na década de
60. Antes havia apenas a imagem do Sagrado Coração de Jesus e da Nossa Senhora, que era
da Igreja antiga.
27. Referências bibliográficas:
CUNHA, Maria José Assunção da. ICONOGRAFIA CRISTÃ. Ouro Preto. UFOP/IAC, 1993
CAMPOS, Adalgisa Arantes.INTRODUÇÃO AO BARROCO MINEIRO – cultura barroca e
manifestações do rococó em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2006.
RAMOS, Adriano Ramos. Aspectos da Estatuária Religiosa no Século XVIII em Minas
Gerais. Belo Horizonte – IEPHA/MG
Entrevistas: Sr, Joarez Provette – Ministro da Eucaristia – Maurílio Ferreira – Presidente do
Conselho.
Pesquisa: Livros de registro e documentos avulsos do Centro Paroquial da Paróquia de
Tumiritinga.
28. Ficha técnica:
Mirella Tartaglia Alves/CAU 38.893-9/Arquiteta/Urbansita
Data:outubro 2017
Tatiana Saraiva Esteves
Biologa – Outubro 2017
Levantamento:
Mirella Tartaglia Alves Data: setembro 2017
Silvana Nunes Camilotti, Data: agosto a setembro de 2017
Historiadora
Revisão:
Joaquim Lister Gonçalves| OAB/MG 110203
Advogado
Maurílio Ferreira Amorim –
Chefe do Setor de Patrimônio Cultura
Data: novembro 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
BENS MÓVEIS E INTEGRADOS ÁREA I FICHA 4
1. Município: Tumiritinga 2. Distrito: Sede
3. Acervo: Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus
4. Propriedade/Direito de propriedade: Eclesiástica/própria
5. Endereço: Praça Tiradentes, s/nº
6. Responsável: Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus
6. Designação: Sacrário – espécie – móvel religioso
7. Localização específica: Capela do Santíssimo
8. Motivação do Inventário: O Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Tumiritinga,
em decisão com o Setor da Prefeitura e a comunidade definiram pelo inventário, além da
importância da peça, compõe o acervo de bens móveis da Igreja Matriz do Sagrado Coração
de Jesus.
9. Época: Século XXI
10. Autoria: Desconhecida
11. Origem: Região Sul/Brasil – não se tem registro da cidade
12. Procedência: Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus
13: Material/técnica: bronze/encaixe/douramento/alto relevo.
14. Marcas/inscrições e legendas: s/r
15. Documentação fotográfica:
Foto 1 – Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus
Autor: Iata Wanterson / Data: ago/2017
Foto 2 – Mais uma vista da Igreja Matriz.
Autor: Iata Wanterson / Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 3 – Detalhe da capela onde fica o Sacrário.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 4 – Detalhe da parte frontal do Sacrário.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 5 – Detalhe do suporte de fixação do Sacrário.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 6 – Porção lateral da peça.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
16. Descrição: O Sacrário fica localizado no interior da Capela do Santíssimo, apresenta
forma retangular feita em folhas de aço acobreada. A peça é toda reta A porta do sacrário tem
o formato retangular, com símbolos cristãos em relevo, como as uvas, o trigo e a cruz ao
centro.. A fechadura da urna fica localizada à esquerda. A urna está fixada na parede sobre
suporte de cobre. Não foi verificado a presença do véu e da cortina, porém abaixo do sacrário
existe uma mesa enfeitada com toalha branca de crochê e uma rosa. Na parte esquerda da urna
há lâmpada vermelha acesa.
17. Condições de segurança: Boa
18. Proteção legal: Nenhuma/ proposta - inventário
19. Dimensões: s/r
20. Estado de Conservação: Bom
21. Análise do Estado de Conservação: O bem integrado mostra estabilidade física e
estrutural e não corre risco de arruinamento.
22. Intervenções: Não há
23. Características técnicas:
Foto 7 – Presença da luz.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 6 – Bancos da Capela do Santíssimo.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
A porta de bronze é esculpida com a imagem da cruz central, à esquerda o trigo e à direita as
uvas. O Sacrário é fixado sobre suporte de cobre.
24. Características estilísticas: Peça de fatura popular.
25. Características iconográficas:
O Sacrário, também conhecido como tabernáculo e é um dos principais elementos do
simbolismo católico. Ele é a urna que guarda a Eucaristia, ou Sagrada Reserva. Nos
primeiros séculos da era cristã, o Sacrário era conduzido às casas dos fiéis que comungavam
junto às pessoas doentes. Com a Paz de Constantino, no Século IV, foram construídas as
Igrejas, e o Santíssimo Sacramento começou a ser guardado em uma de suas dependências
chamada de Sectarium. Após o Século XIV passou a se chamar Sacrário ou Tabernáculo. Sua
localização passou a ser em lugares como a Sacristia, ou dentro da Igreja fixado em uma
parede, ou sobre o Altar-Mor. É aconselhável pela Reforma Litúrgica Conciliar do Vaticano
II convocada a partir de 1961, que ele esteja em um local da Igreja favorável à oração
recolhida frente ao Santíssimo Sacramento. Além disso, é aconselhável pela Igreja, que ele
seja fixo, e que seu material seja de qualidade, devido aos fundamentos que nele são
depositados. O Sacrário costuma ter uma cortina acima e uma lâmpada acesa e um véu, como
símbolo da presença do Santíssimo Sacramento.
.26. Dados históricos:
Segundo o Livro do Tombo: O sacrário existente na Igreja Matriz foi durante a reforma
ocorrida em 2003, realizada no mandato do Padre Fábio Antônio dos Santos que assumiu a
Paróquia no dia 10 de Julho.
Em novembro de 2003 com aprovação do Conselho Paroquial aconteceu uma significativa
mudança no presbitério da Igreja Matriz. O antigo altar fixo foi retirado, e uma nova mesa de
altar, que chegou no dia 9 de novembro, doado por Sr. Alberto e Dona Carmem Cruz foi
colocada no capela mor.
Foram retirados três degraus do presbitério e foi feito um rebaixamento do mesmo. O antigo
Sacrário foi retirado da Igreja Matriz e um novo sacrário de latão, restaurado, foi colocado na
Capela do Santíssimo que teve a porta aberta para comunidade durante todo o dia para
adoração. Também no dia nove de novembro chegaram os bancos para a capela do
Santíssimo.
27. Referências bibliográficas:
CUNHA, Maria José Assunção da. ICONOGRAFIA CRISTÃ. Ouro Preto. UFOP/IAC, 1993
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
CAMPOS, Adalgisa Arantes.INTRODUÇÃO AO BARROCO MINEIRO – cultura barroca e
manifestações do rococó em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2006.
RAMOS, Adriano Ramos. Aspectos da Estatuária Religiosa no Século XVIII em Minas
Gerais. Belo Horizonte – IEPHA/MG
Entrevistas: Sr, Joarez Provette – Ministro da Eucaristia – Maurílio Ferreira – Presidente do
Conselho.
Pesquisa: Livros de registro e documentos avulsos do Centro Paroquial da Paróquia de
Tumiritinga.
28. Ficha técnica:
Mirella Tartaglia Alves/CAU 38.893-9/Arquiteta/Urbansita
Data:outubro 2017
Tatiana Saraiva Esteves
Biologa – Outubro 2017
Levantamento:
Mirella Tartaglia Alves Data: setembro 2017
Silvana Nunes Camilotti, Data: agosto a setembro de 2017
Historiadora
Revisão:
Joaquim Lister Gonçalves| OAB/MG 110203
Advogado
Maurílio Ferreira Amorim –
Chefe do Setor de Patrimônio Cultura
Data: novembro 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
PATRIMÔNIO IMATERIAL – LUGARES ÁREA I/FICHA 5
01. Município: Tumiritinga
02. Distrito: Sede
03. Denominação: Gruta Nossa Senhora Aparecida
3.1. Motivação do Inventário: O Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Tumiritinga,
em decisão juntamente com o Setor da Prefeitura e a comunidade definiram pelo inventário, da
Gruta Nossa Senhora Aparecida.
Lugar de fé e esperança para a comunidade devota de Nossa Senhora Aparecida. Sempre é
utilizada nas Festas de Nossa Senhora Aparecida. Fora dos eventos festivos é procurada por fieis
e devotos que fazem suas orações e por vezes enfeitam a Gruta.
04. Endereço: Praia do Jaó
05. Proprietário: Prefeitura Municipal de Tumiritinga
06. Responsável: Prefeitura Municipal de Tumiritinga
07. Restrição de Acesso: Não
08. Celebrações Associadas: Festa de Nossa Senhora Aparecida
09. Documentação Fotográfica Fotografias do bem em processo de restauração.
Foto 1 – Orla da Praia do Jaó
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 2 – Paisagismo da Gruta – ou Santuário
antes da revitalização.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 3 – Passarela e Gruta
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 4 – Mais uma vista da gruta.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 5 – Paisagismo um pouco abandonado.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 6 – Placa de inauguração desgastadas.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 7 – Sujidades Aderidas.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 8 – Bancos com os nome dos doadores.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 9– Mais um detalhe dos bancos.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 10 – Gruta sem a imagem. A imagem ficou
na Igreja Matriz Sagrado Coração durante a
restauração.
Autor: Iata Wanterson / Data: ago/2017
Foto 11 – Vista posterior da Gruta.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 12 – Lateral direita
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 13 – Mais uma vista da gruta ainda vazia.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Foto 14 – Adro da Gruta.
Autor: Iata Wanterson
Data: ago/2017
Fotos da Restauração da Gruta de Nossa Senhora
Aparecida, acervo Prefeitura Municipal de
Tumiritinga – Fotografias – Maurílio Ferreira
Amorim – Data set/2017. Gruta com vidro.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Fotos da Restauração da Gruta de Nossa Senhora
Aparecida, acervo Prefeitura Municipal de
Tumiritinga – Fotografias – Maurílio Ferreira
Amorim – Data set/2017. Gruta com vidro.
Gruta com a imagem – Festa de Nossa Senhora
Aparecida – inauguração da Gruta.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Fotos da Restauração da Gruta de Nossa Senhora
Aparecida, acervo Prefeitura Municipal de
Tumiritinga – Fotografias – Maurílio Ferreira
Amorim – Data set/2017. Gruta com vidro.
12. Histórico
A idealização e construção da Gruta de Nossa Senhora Aparecida, na Prainha do Jaó, na
Gestão do Prefeito Silvio Perez Vidal e da Primeira Dama a Sra. Darcy Nunes Perez sendo
inaugurada dia 12 de outubro de 2001, um projeto do Vereador João Rodrigues Esteves.
Em 12 de outubro aconteceu a Missa de Nossa Senhora Aparecida, às 8 horas, logo após a
procissão.
Como em outras localidades do país, a devoção a Nossa Senhora Aparecida é comum em
Tumiritinga, já que ela é considerada a padroeira do Brasil pelos povos de fé católica do país.
De acordo com o Sr. Juarez Provetti, morador de Tumiritinga e paroquiano desde a década de
1940, desde seus tempos de infância a celebração já apresentava vigor no município. Por ser
uma celebração de caráter essencialmente religioso, pertencente ao calendário da Igreja
Católica, é provável que desde a fundação da paróquia no município de Tumiritinga, na
década de 1940, a celebração em honra à Nossa Senhora Aparecida seja realizada pela
população local.
Porém, de acordo com o depoimento cedido pelo Sr. Juarez, o momento mais importante da
devoção à padroeira no município foi a construção da Gruta (também chamada de Santuário)
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, construída na Praia do Jaó, às margens do Rio
Doce. Essa Capela foi construída durante o paroquiato do Padre Hernandes (do qual não
foram encontradas outras referências) durante a década de 1990, inaugurada em 2001 e foi
tombada a nível municipal juntamente com todo o Conjunto Paisagístico da Praia do Jaó em
2006. Em 2017 o Santuário (Gruta) foi restaurado e entregue à comunidade dia 12 de outubro.
13 - Descrição (Programação): A Festa de Nossa Senhora Aparecida começa com uma
novena preparatória que se inicia no dia 4 de outubro. A novena se estende até o dia 12 de
outubro, e todos esses dias são parte integrante da festividade. Durante a novena são
celebradas missas na Igreja Matriz, sendo que cada missa é celebrada por um padre diferente,
que é convidado de outras paróquias para animar a celebração.
No dia da Padroeira, dia 12 de outubro, acontecem a maior parte dos ritos que fazem
parte da celebração. No período da manhã, geralmente por volta das 9 horas, realiza-se uma
concentração dos fiéis na Praia do Jaó, onde se localiza o santuário dedicado a Nossa Senhora
Aparecida. Os fiéis acompanham então uma procissão, onde participam carros, motocicletas,
bicicletas e pessoas montadas em cavalos. Da Praia do Jaó essa procissão segue até a Igreja
Matriz passando pela Avenida Amazonas. O padre geralmente participa em um carro de som,
onde anima orações e cantos. Chegando à Igreja Matriz, os fiéis se reúnem para a realização
de uma hora santa, que consiste na oração de ladainhas, terços e consagração a Nossa Senhora
Aparecida. Às 12 horas os sinos da Igreja Matriz tocam em homenagem à padroeira e os fiéis
voltam a se concentrar na Praça da Matriz, onde seus carros, motocicletas, bicicletas e animais
são abençoados com aspersão de água benta.
Às 18 horas realiza-se uma procissão iluminada, onde os fiéis carregam velas, novamente
partindo da Praia do Jaó em direção à Igreja Matriz. De volta à Igreja Matriz, os fiéis assistem
à missa celebrada pelo pároco e a Festa a Nossa Senhora Aparecida é encerrada.
Conforme se verifica, a celebração em homenagem a Nossa Senhora Aparecida possui caráter
essencialmente religioso e litúrgico. Geralmente todas as celebrações são preparadas pelos
paroquianos de acordo com as determinações do pároco local, que escolhe os horários das
celebrações, os trajetos das procissões e o conteúdo litúrgico das mesmas. Não são
consumidas comidas típicas durante a celebração. As músicas, também, são essencialmente
religiosas e são escolhidas pelos paroquianos, que as entoam durante as celebrações e
procissões.
14. Usos cotidianos e cerimonais: Visitação, vigília adoração e fé a Nossa Senhora Aparecida.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
15. Referências Documentais | Bibliográficas
CUNHA, Maria José Assunção da. ICONOGRAFIA CRISTÃ. Ouro Preto. UFOP/IAC, 1993
CAMPOS, Adalgisa Arantes.INTRODUÇÃO AO BARROCO MINEIRO – cultura barroca e
manifestações do rococó em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2006.
RAMOS, Adriano Ramos. Aspectos da Estatuária Religiosa no Século XVIII em Minas Gerais.
Belo Horizonte – IEPHA/MG
Entrevistas: Sr, Joarez Provette – Ministro da Eucaristia – Maurílio Ferreira – Presidente do
Conselho.
Pesquisa: Livros de registro e documentos avulsos do Centro Paroquial da Paróquia de
Tumiritinga.
16- Informações Complementares.
17. Ficha técnica:
Mirella Tartaglia Alves/CAU 38.893-9/Arquiteta/Urbansita
Data:outubro 2017
Tatiana Saraiva Esteves
Biologa – Outubro 2017
Levantamento:
Mirella Tartaglia Alves Data: setembro 2017
Silvana Nunes Camilotti, Data: agosto a setembro de 2017
Historiadora
Revisão:
Joaquim Lister Gonçalves| OAB/MG 110203
Advogado
Maurílio Ferreira Amorim –
Chefe do Setor de Patrimônio Cultura
Data: novembro 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
CONJUNTO PAISAGÍSTICO – ÁREA I /FICHA6
1. Município:Tumiritinga
2. Distrito:Sede
3. Designação: Morro da Copasa
4. Localização: Topo da Praia do Jaó é o início do Morro da Copasa
5. Propriedade/situação de propriedade: Própria/ pública
6. Responsável:Prefeitura Municipal de Tumiritinga
7. Subcategoria:Morro
8. Descrição:
A paisagem observada é formada pelo conjunto do Morro da Copasa e pela Praia de Jaó.
A fauna e a flora originais do Morro da Copasa foram inteiramente alteradas durante os anos e
hoje estão sendo recuperadas graças ao plantio de espécies nativas. A urbanização no entorno
próximo não causa danos ao Morro.
No Morro da Copasa a mata está em processo de recomposição, após o manejo de aroeiras,
que eram praticamente a única espécie do local. Foram plantadas espécies da Mata Atlântica
(cedro, jacarandá, ipê, paineira, sucupira, peroba e outras) e árvores frutíferas (amora, goiaba,
siriguela, basco, côco, galabura – guaranazinho, cajá mirim, açaí, caju, pitanga).
Apesar de ainda ter como vegetação predominante as aroreiras, aos poucos este cenário está
mudando. Do mirante, tem-se o Rio Doce, uma paisagem maravilhosa, drasticamente mudada
pela lama da Samarco.
São encontrados restos de embalagens em alguns pontos do Conjunto, deixados por visitantes.
No Morro da Copasa há entulho jogado na encosta.
No alto do Morro encontra-se a Praça Mirante. Nela desenvolvem-se diversas atividades de
cunho religioso, lazer, residencial, educacional, além de comércio local e contemplação.
Os bancos foram doados por diversos seguimentos da sociedade. Foi feito calçamento.
De acordo com Ferreira (2001), a praça é lugar público cercado de edifícios; mercado; feira.
A praça é o espaço livre urbano com área proporcional a condições adequadas de
aproveitamento pelos grupos de população que dela se servem. É tradicionalmente o local de
encontro com funções de lazer, recreação e atividades da vida comunitária.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
A praça é definida especialmente pela vegetação e outros elementos construídos. Em certas
praças inexiste qualquer tipo de árvores ou jardins e nelas o importante é o espaço gerado pela
arquitetura. E são relações entre volumes do construído e do vazio que dão ao conjunto a
escala humana.
O uso de vegetação ao longo da malha urbana se constitui na forma de preservação do
equilíbrio biológico. Algumas espécies vegetais, com ênfase nas frutíferas nativas, são
responsáveis pelo abrigo e alimentação da avifauna, assegurando-lhes condições de
sobrevivência de acordo com Santos & Teixeira (2001).
Devido às características dos solos da bacia do Rio Doce e ao manejo inadequado, a erosão
tem se tornado um dos maiores problemas ambientais na região e afeta, inclusive, o Conjunto
Paisagístico da Praia do Jaó.
Na região, alguns caiaqueiros vivem da retirada de areia do leito do Rio Doce e
comercialização destas, atividade que necessita de devido licenciamento, pois pode causar
impacto no rio e ainda a alteração da própria Praia de Jaó, pela possível instabilidade do solo
na região.
São encontradas pichações nas pedras ao lado da Praia do Jaó. As pichações comprometem a
visibilidade do Conjunto.
Na Praia do Jaó há uma saída de esgoto doméstico que deságua no Rio.
Foram plantadas árvores para conter o processo de erosão nas encostas.
9. Uso: Religioso, lazer, residencial, educacional, comércio local e contemplação
10. Aspectos físicos: Segundo a Prefeitura Municipal de Tumiritinga, o território do
município não contempla Unidades de Conservação (UCs). Sendo assim, não possui APA
(Área de Proteção ambiental) uma das categorias de UCs de Uso Sustentável. A área que
abrange o município de Tumiritinga está totalmente inserida no Bioma Mata Atlântica,
ocorrendo também em algumas áreas o refúgio ecológico de Campo Rupestre. Segundo
VELOSO (1992), a área que abrange o município de Tumiritinga é formada pela Floresta
Subcaducifólia Tropical ou Floresta Estacional Semidecidual que constitui um ecossistema
pertencente ao bioma da Mata Atlântica (Mata Atlântica do Interior), juntamente com a
ocorrência do Refúgio Ecológico Campo rupestre, que são condicionados pelos afloramentos
rochosos que os constituem. Eiten (1978) e Alves e Kolbek (2010) fornecem justificação
biogeográfica para tal abordagem, ao indicarem que as rampas de solos coluviais de textura
arenosa nas bordas de afloramentos e serras rupestres são dominadas mais por espécies do
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
campo rupestre.
11. Proteção legal existente: Nenhuma
12. Proteção legal proposta: Inventário
13. Grau de Integridade do Patrimônio:Bom
14. Análise do Grau de Integridade/Fatores de degradação:Não há sinais de depredações e
acúmulo de lixo. As espécies vegetais necessitam de paisagismo e manutenção regular. Percebe-se
erosão em algumas regiões da praça.
15. Medidas de Conservação:.Manutenção através de irrigação e poda regular das espécies
vegetais. Acrescentaria muito no conjunto paisagístico se fossem plantas gramíneas nos
canteiros.
Seria relevante um projeto de preservação da área, a fim de se evitar o mau uso do local e a
degradação. Campanhas de preservação ambiental, junto à população, são importantes para
que se evite o lançamento de lixo e depredação do local.
16.Motivação do Inventário: A realização do inventário é uma ação imprescindível em uma
cidade com paisagens e cenários urbanos e naturais inseridos em um bioma tão importante
como a Mata Atlântica, que vem sendo devastada drasticamente. O trabalho consiste em
orientar sobre instrumentos e ferramentas que podem ser utilizados para preservar as espécies
nativas e identificar as possibilidades turísticas do município – seus atrativos, estruturas,
organizações, capacidade e condições de recepção,proporcionando assim, melhores condições
de vida para os cidadãos.
14. Referências bibliográficas:
LORENZI, H & SOUZA, H. Plantas ornamentais. 3 ed. São Paulo: Plantarum, 2001;
LORENZI, H. Árvores brasileiras. São Paulo: Plantarum, vol. 1992;
GIACOMETRI, D. C. Jardim, horta e pomar na casa de campo. São Paulo: Nobel,
1983;
BARBOSA, E. L. Estudo das plantas arbóreas e ornamentais das praças públicas de Lagoa
Seca-PB . Monografia. (http://br.monografias.com/trabalhos3/plantas-das-
pracas/plantas-das-pracas2.shtml)
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A.L.R.; LIMA, C. A. Classificação da vegetação
brasileira adaptada a um sistema. Universal. Rio de Janeiro IBGE, Departamento de Recursos
Naturais e Estudos Ambientais, 1991. 124 p. Disponível em: . Acesso em 11/07/2015.
http://pmsbfunec.com.br/Produtos/Caratinga/Tumiritinga/P8.pdf
Entrevistas: Sr, Joarez Provette – Ministro da Eucaristia – Maurílio Ferreira – Presidente do
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Conselho.
15. Informações complementares:
16. Documentação fotográfica:
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 1 – Mirante. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 2 – Praça. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 3 – Mirante – ao fundo o Rio Doce. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 4 – Mais um detalhe do Rio Doce que fica
no sopé do Morro. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 5 – Bancos doados pela comunidade. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 6 – Mais um detalhe do banco de cimento. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Foto 7 – Praça pavimentada com bloquete de
concreto, é usada para palestras e shows. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 8 – Em segundo plano tem-se o Escritório
da Copasa. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 9 – Entrada do Morro. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
Foto 10 – Detalhe de Jardins dispostos por toda
extensão do parque. Autor: Iata Wanterson Data: out/2017
17. Ficha técnica:
Elaboração:
Mirella Tartaglia Alves/CAU 38.893-9/Arquiteta/Urbansita
Data:outubro 2017
Tatiana Saraiva Esteves
Biologa – Outubro 2017
Levantamento:
Mirella Tartaglia Alves Data: setembro 2017
Silvana Nunes Camilotti, Data: agosto a setembro de 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Historiadora
Revisão:
Joaquim Lister Gonçalves| OAB/MG 110203
Advogado
Maurílio Ferreira Amorim –
Chefe do Setor de Patrimônio Cultura
Data: novembro 2017
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
DIVULGAÇÃO
Conforme Deliberação Normativa 1/2016 – Exercício 2018 do CONEP – Conselho Estadual
do Patrimônio Cultural, de 23 de fevereiro de 2016; conforme Lei Estadual n° 18.030/2009; o
Inventário do Município de Tumiritinga foi elaborado com os funcionários da Secretaria
Municipal de Cultura e Esporte, em especial, da Divisão de Patrimônio Cultural, através da
consultoria técnica do Escritório de Advocacia, neste ato representado pelo advogado
Joaquim Lister Gonçalves em parceria com o Instituto Eixo Cultural representado pela
arquiteta Mirella Tartaglia Alves, e a historiadora Silvana Nunes Camilotti.
A listagem com os bens inventariados até o ano de 2017 – Quadro II. A item 3.2.8 – A
Divulgação – será publicado no Quadro de Aviso da Prefeitura Municipal de Tumiritinga em
novembro de 2017.
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
Tumiritinga, 27 de novembro, 2017
DECLARAÇÃO
Eu, Maurílio Ferreira Amorim - Chefe do Setor de Patrimônio Cultura. declaro para os
devidos fins, que a listagem dos bens inventariados até o ano de 2017 foi publicada no Quadro
de Aviso Prefeitura Municipal de Tumiritinga conforme Deliberação Normativa 1/2016 –
Exercício 2018 do CONEP – Conselho Estadual do Patrimônio Cultural, de 23 de fevereiro de
2016. O Inventário do Município de Tumiritinga foi elaborado por funcionários da Secretaria
Municipal de Cultura e Esporte, em especial, da Divisão de Patrimônio Cultural, através da
consultoria técnica do Escritório de Advocacia, neste ato representado pelo advogado
Joaquim Lister Gonçalves em parceria com o Instituto Eixo Cultural representado pela
arquiteta Mirella Tartaglia Alves, e a historiadora Silvana Nunes Camilotti.
A listagem com os bens inventariados até o ano de 2017 – Quadro II. item 3.2.8 – B
Divulgação – será publicado no Quadro de Aviso da Prefeitura Municipal de Tumiritinga em
novembro de 2017, devendo permanecer até o próximo exercício 2020, ano 2018, quando será
atualizada e substituída..
Atenciosamente,
___________________________________________________
Maurílio Ferreira Amorim
Chefe do Setor de Patrimônio Cultura
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
FICHA TÉCNICA
Consultoria Técnica – Instituto Eixo Cultural
Rua Quatorze, 163, Ilha dos Araújos – Governador Valadares
Coordenação Técnica –
Joaquim Lister Gonçalves –
Advogado – OAB/MG - 110203
Assessoria técnica –
Mirella Tartaglia Alves–
Arquiteta-urbanista –
CAU-BR 38.893-9
Trabalho de Campo –
Maurílio Ferreira Amorim –
Secretário de Cultura e Esporte
Joaquim Lister Gonçalves
Mirella Tartaglia Alves
Estagiários
Lister Lucas
Iatra Wanterson
Elaboração do Trabalho-
_________________________
Mirella Tartaglia Alves - Arquiteta Urbanista
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Joaquim Lister Gonçalves - Advogado
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Silvana Nunes Camilotti - Historiadora
_________________________
Maurílio Ferreira Amorim –
Secretário de Cultura e Esporte
Revisão
Equipe Coordenação Instituto Eixo Cultural
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
ATA DA INTERVENÇÃO NA GRUTA
MUNICÍPIO TUMIRITINGA INVENTÁRIO
ATA DE INDICAÇÃO DOS BENS A SEREM INVENTARIADOS