caramuru (livro)

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Conteúdo Páginas Caramuru (livro) 1 Santa Rita Durão 2 Caramuru 3 Tupinambás 5 Catarina Paraguaçu 8 Referências Fontes e Editores da Página 10 Fontes, Licenças e Editores da Imagem 11 Licenças das páginas Licença 12

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Page 1: Caramuru (livro)

ConteúdoPáginas

Caramuru (livro) 1Santa Rita Durão 2Caramuru 3Tupinambás 5Catarina Paraguaçu 8

ReferênciasFontes e Editores da Página 10Fontes, Licenças e Editores da Imagem 11

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Caramuru (livro) 1

Caramuru (livro)

"Caramuru. Poema Épico doDescobrimento da Bahia". Fac-simile

da capa da primeira edição.

Caramuru. Poema Épico do Descobrimento da Bahia é um poema épico dofrei Santa Rita Durão, escrito em 1781.

Conta a história de Diogo Álvares Correia, o "Caramuru", um náufragoportuguês que viveu entre os Tupinambás. O livro alude também a sua esposa,Catarina Paraguaçu, como visionária capaz de prever as futuras guerras contraos neerlandeses. Os escritos seguem a inspiração de Luís Vaz de Camões,utilizando-se de mitologia grega, sonhos e previsões, mas ainda assim temgrande valor por incluir informações sobre os povos indígenas brasileiros.

Além de relatar a trajetória de Caramuru, refere outros fatos da história doBrasil. É uma obra essencial para o estudo da literatura brasileira arcadista.

Ligações externas

• Tese sobre o Caramuru: Poema Épico do Descobrimento da Bahia [1],Luciana Gama

• A retórica do sublime no Caramuru [2], Luciana Gama• Sobre a superioridade da Poesia em relação à História: O Canto VII do

Caramuru [3], Luciana Gama

Referências[1] http:/ / libdigi. unicamp. br/ document/ ?code=vtls000321741[2] http:/ / www. usp. br/ revistausp/ 57/ SUMARIO-57. htm[3] http:/ / www. historia. uff. br/ cantareira/ novacantareira/ artigos/ edicao2/ cantodocaramuru. pdf

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Santa Rita Durão 2

Santa Rita DurãoFrei José de Santa Rita Durão (Cata Preta, 1722 — Lisboa, 1784) foi um religioso agostiniano brasileiro[1][2] doperíodo colonial, orador e poeta. É também considerado um dos precursores do indianismo no Brasil. Seu poemaépico Caramuru é a primeira obra narrativa escrita a ter, como tema, o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilode Luís de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos (árcades).

VidaEstudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro até os dez anos, partindo no ano seguinte para a Europa, onde setornaria padre agostiniano. Doutorou-se em Filosofia e Teologia pela Universidade de Coimbra e, em seguida, láocupou uma cátedra de Teologia.Durante o governo de Pombal, foi perseguido e abandonou Portugal. Trabalhou em Roma como bibliotecário durantemais de vinte anos até a queda de seu grande inimigo, retornando então ao país luso. Esteve ainda na Espanha e naFrança. Voltando a Portugal com a "viradeira" (queda de Pombal e restauração da cultura passadista), a sua principalatividade passou a ser a redação de Caramuru, publicado em 1781. Morreu em Portugal em 24 de janeiro de 1784.

ObraQuase a única obra restante escrita por Durão é seu poema épico de dez cantos, Caramuru, influenciado pelo modelocamoniano. Formado por oitavas rimadas e incluindo informação erudita sobre a flora e a fauna brasileiras e osÍndios do país,apresentando as cinco partes da epopéia tradicional (proposição,invocação,dedicatória,narração eepílogo). Este poema é um tributo do autor à sua terra natal. Segundo a tradição, a reação da crítica e do público aoseu poema foi tão fria que Santa Rita Durão destruiu o restante de sua obra poética.

Lista de obras• Pro anmia studiorum instauratione oratio (1778)• Caramuru (1781)

Nome de Rua•• Santa Rita Durão, é nome de rua no bairro Engenho da Rainha subúrbio do Rio de Janeiro[1] O termo brasileiro muito antes da independência já era o adjetivo pátrio dos naturais do "Estado do Brasil". Veja por exemplo carta régia dada

em Lisboa aos 20 de outubro de 1798 que cria a Vila do Paracatu do Príncipe, ali se lê:…em diante se denomina Villa de Paracatu do Principe; e que tenha e

goze de todos os privilegios, Liberdades, franquezas, honras e isençoens de que gozão as outras Villas do mesmo Estado do Brasil… (Revista do Arquivo Público de Minas Gerais - ano I,

fasc. II. Imprensa Oficial de Minas Gerais; Ouro Preto; 1896 - pg. 349.)

[2] Rapidamente, na colônia, o comércio do pau-brasil foi abandonado e substituído pela produção de cana-de-açúcar - surgiu o ciclo dacana-de-açúcar; que foi o que atraiu os neerlandeses com a sua Companhia das Índias Ocidentais e Maurício de Nassau (1580). No séculoXVII, já não se falava mais em comércio de pau-brasil mas em ouro e diamantes. Portanto, no século XVII, o comércio de pau-brasil já erapraticamente inexistente. Por isto, o termo perdeu a conotação de profissão. Veja ainda sobre o assunto: Viagem pela História do Brasil; JorgeCaldeira; Cia. das Letras; São Paulo; 1997 - pg.34

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Caramuru 3

Caramuru

Caramuru

Nomecompleto

Diogo Álvares Correia

Nascimento 1475Viana do Castelo, Portugal

Morte 5 de outubro de1557 (82 anos)Tatuapara, BA, Brasil

Caramuru e Paraguaçu, Viana do Castelo(Portugal).

Chegada de Diogo Álvares à Bahia (pintura deanónimo no Mosteiro de São Bento, Salvador,

Bahia (Brasil).)

Diogo Álvares Correia (Viana do Castelo, Portugal, c. 1475 —Tatuapara, Bahia, 5 de outubro de 1557) foi um náufrago portuguêsque passou a vida entre os indígenas da costa do Brasil e que facilitouo contato dos primeiros viajantes europeus com os povos nativos doBrasil. Recebeu a alcunha de Caramuru (palavra tupi que significalampreia[1]) pelos Tupinambás. É considerado o fundador domunicípio baiano de Cachoeira.

Biografia

Alcançou a costa na altura do rio Vermelho (atual cidade do Salvador)como náufrago de uma embarcação francesa, entre 1509 e 1510.Acerca do episódio, afirma-se:[carece de fontes?]

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Caramuru 4

"Caramuru. Poema Épico doDescobrimento da Bahia". Fac-simile

da capa da primeira edição, 1781.

Moema (Victor Meirelles, 1866. MASP).

Viajando para São Vicente por volta de 1510, o Fidalgo da Casa Real Diogo Álvares naufragou nas proximidades do Rio Vermelho, emSalvador, na Bahia. Seus companheiros foram mortos pelos índios Tupinambás, mas ele conseguiu sobreviver e passou a viver entre osíndios, de quem recebeu a alcunha de Caramuru, que significa moreia. —

Esse apelido faz referência ao fato de Diogo ter sido, supostamente, encontrado pelos indígenas em meio às pedrasda praia e às algas, como se fosse uma lampreia.Posteriormente terá recebido a alcunha de filho do trovão ou, segundo outras fontes, homem trovão da mortebarulhenta[carece de fontes?], o que estará na origem da lenda que afirma que Diogo Álvares Correia, teria recebido oapelido ao afugentar indígenas que o queriam devorar, matando uma ave com um tiro de arma de fogo.O náufrago português foi bem acolhido pelos Tupinambás, a ponto de, o chefe deles, Taparica, lhe ter dado uma desuas filhas, Paraguaçu, como esposa. De acordo com os roteiros do filme e da minissérie de televisão Caramuru - AInvenção do Brasil, Paraguaçu tinha como irmã a lendária Moema, originariamente citada (sem essa relação deparentesco) no poema "Caramuru" de Frei Santa Rita Durão (1781).Ao longo de quatro décadas, Correia manteve contatos com os navios europeus que aportavam ao litoral da Bahia em busca de madeira da "Caesalpina echinata" (pau-brasil) e outros géneros tropicais. As relações comerciais com os franceses da Normandia levaram-no, entre 1526 e 1528, a visitar aquele país, onde a companheira foi batizada em Saint-Malo, passando a chamar-se Catarina Álvares Paraguaçu, em homenagem a Catherine des Granches, esposa de Jacques Cartier, que foi a sua madrinha. Na mesma ocasião, foi batizada outra índia Tupinambá, Perrine, o que fundamenta outra lenda segundo a qual várias índias, por ciúmes, teriam se jogado ao mar para acompanhar

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Caramuru 5

Caramuru quando este partia para a França com Paraguaçu.Sob o governo do donatário da capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, recebeu importante sesmaria, tendoprocurado exercer uma função mediadora entre os colonos e os indígenas, não conseguindo, todavia, evitar orecontro de Itaparica, onde Pereira Coutinho perdeu a vida.Conhecedor dos costumes nativos, Correia contribuiu para facilitar o contato entre estes e os primeiros missionáriose administradores europeus. Em 1548, tendo João III de Portugal formulado o projeto de instituição do governo-geralno Brasil, recomendou ao Caramuru que criasse condições para que a expedição de Tomé de Sousa fosse bemrecebida, fato que revela a importância que o antigo náufrago alcançara também na Corte portuguesa.Três dos seus filhos (Gaspar, Gabriel e Jorge) e um dos seus genros (João de Figueiredo) foram armados cavaleirospor Tomé de Sousa pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.O seu naufrágio e vida junto aos indígenas foram envoltos em contornos de lenda na obra do padre jesuíta Simão deVasconcelos, em 1680, na qual se inspirou, um século mais tarde, frei José de Santa Rita Durão para compor opoema épico em dez cantos Caramuru (1781).Em 2001, a sua história foi transformada em um filme brasileiro Caramuru - A invenção do Brasil.[1] NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p. 213

Ligações externas• Sobre Caramuru (http:/ / www. culturatura. com. br/ resumo/ caramuru. htm)

Tupinambás

Cerimônia religiosa de índios tupinambás emgravura de Theodor de Bry

Tupinambás é o nome de um povo indígena brasileiro que, até oséculo XVI, habitava duas regiões da costa brasileira: a primeira idadesde a margem direita do Rio São Francisco até o RecôncavoBaiano[1]; a segunda abrangia o litoral sul do atual estado do Rio deJaneiro e o litoral norte do atual estado de São Paulo. Este segundogrupo também era chamado de tamoio[2][3]. Compunham-se de 100000 indivíduos. Eram a nação indígena mais conhecida da costabrasileira pelos navegadores europeus do século XVI[4]. Atualmente,existe um grupo indígena no sul do estado da Bahia que alegadescender dos tupinambás: são os tupinambás de Olivença.

Etimologia

O escritor Eduardo Bueno, baseado em Teodoro Sampaio, diz que "Tupinambá" é oriundo do termo tupi tubüb-abá,que significa "descendentes dos primeiros pais"[5], através da junção dos termos tuba (pai)[6], ypy (primeiro)[7] e abá(homem)[8]. Em sentido diverso, o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro sugere a etimologia "todos da famíliados tupis", através da junção de tupi (tupi), anama (família) e mbá (todos).[9]

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Tupinambás 6

Guerreiro tupinambá

Costumes

Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham anação tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por umintenso desejo de vingança que resultava sempre em guerras sangrentasem que os prisioneiros eram capturados para serem devorados emrituais antropofágicos. Autores como o alemão Hans Staden ("Históriaverdadeira e descrição de uma terra de selvagens...") e os francesesJean de Léry ("História de uma viagem feita à terra do Brasil") e AndréThevet ("As singularidades da França Antártica..."), todos do séculoXVI, além das cartas jesuíticas da época, nos dão notícias muitoprecisas acerca de quem eram e de como viviam os índios tupinambás.

Homem tupi - pintura de Albert Eckhout (1610 -1666)

Em todas as tribos tupis, eram comuns as referências a "heróiscivilizadores", como chama Alfred Métraux em seu livro "A Religiãodos Tupis". Esses heróis eram divindades que haviam criado ou dadoinício à civilização indígena (Meire Humane e Pae Zomé — mitoameríndio comum em toda a América Meridional). Também eracomum a intercessão dos pajés junto aos espíritos através do uso dosmaracás, chocalhos místicos cujo uso era obrigatório em qualquercerimônia.

Os tupinambás da Região Sudeste do Brasil tinham um vasto território,que se estendia desde o Rio Juqueriquerê, em SãoSebastião/Caraguatatuba, no estado de São Paulo, até o Cabo de SãoTomé, no estado do Rio de Janeiro. O grosso da nação tupinambálocalizava-se na Baía da Guanabara e em Cabo Frio, onde fabricavam ogecay, que era a mistura de sal e pimenta que os índios vendiam aosfranceses (chamados pelos tupis de maíra[10], nome originário deMeire Humane), com os quais se aliaram quando estes estabeleceram acolônia da França Antártica na Baía de Guanabara.

Confederação dos Tamoios

As tentativas de escravização dos índios para servirem nos engenhosde cana-de-açúcar no núcleo vicentino levaram à união das tribos numaconfederação sob o comando de Cunhambebe chamada de "Confederação dos Tamoios", englobando todas asaldeias tupis desde

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Tupinambás 7

Distribuição dos grupos de língua tupi na costabrasileira no século XVI

o Vale do Paraíba Paulista até o Cabo de São Tomé, com invejávelpoderio de guerra. É nesse ínterim que Nóbrega e Anchieta teriam sidolevados por José Adorno de barco até Iperoig (atual Ubatuba), paratentar fazer as pazes com os índios. Segundo a tradição, Nóbregavoltou até São Vicente com Cunhambebe e o padre José de Anchietaficou cativo dos tupis em Ubatuba. Nesse período, ele teria escrito o"Poema da Virgem". Fatos lendários e fantásticos teriam ocorrido nestaépoca do cativeiro, como o milagre de Anchieta: levitar entre os índios,que horrorizados, queriam que ele dali se retirasse pois pensavamtratar-se de um feiticeiro.

Seja como for, os padres, com muita diplomacia, conseguiramdesmantelar a Confederação dos Tamoios, promovendo a Paz deIperoig, o primeiro tratado de paz das Américas. Diz-se que, depois defeitas as pazes, Nóbrega advertiu os índios de que, se voltassem atrásna palavra empenhada, seriam todos destruídos, profecia que, de fato,se concretizou. Quando os portugueses atacaram os franceses do Riode Janeiro, estes pediram ajuda aos índios, que acudiram a seus aliados. Isto levou ao extermínio dos tupinambás quemoravam em aldeias em torno da Baía da Guanabara, na segunda metade do século XVI. Os que conseguiram sesalvar foram os que se embrenharam nos matos com alguns franceses e os índios tupis de Ubatuba que, para nãoajudarem os irmãos do Rio e não correrem riscos, ou se embrenharam nos matos ou foram assimilados pelos colonosem Ubatuba, gerando a atual população caiçara daquela região, assim como a população cabocla do Vale do Paraíba.

Contudo, o golpe fatal aos tupis foi o ataque ao último reduto francês em Cabo Frio, com a destruição de todas asaldeias. Tudo destruído com fogo e passado ao "fio da espada". Por esses motivos e por algumas declarações quedenotariam, em tese, conivência com o extermínio indígena, é que o padre José de Anchieta tem sido consideradomuito polêmico até os dias atuais, embora, noutras oportunidades, tenha declarado que se entendia melhor com osíndios do que com os portugueses.[1] BUENO, E. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro. Objetiva. 1999. p. 43.[2] BUENO, E. Brasil: uma história. Segunda edição revista. São Paulo. Ática. 2003.[3] STADEN, H. Duas viagens ao Brasil: primeiros registros sobre o Brasil. Tradução de Angel Bojadsen. Introdução de Eduardo Bueno. Porto

Alegre, RS. L&PM. 2010. p. 56.[4] BUENO, E. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro. Objetiva. 1999. p. 43.[5] BUENO, E. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro. Objetiva. 1999. p. 123.[6] NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São

Paulo. Global. 2005. p. 96.[7] NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São

Paulo. Global. 2005. p. 96.[8] NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São

Paulo. Global. 2005. p. 22.[9] NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 484.[10] http:/ / www. fflch. usp. br/ dlcv/ tupi/ vocabulario. htm

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Catarina Paraguaçu 8

Catarina Paraguaçu

Monumento aos Dois de Julho, Salvador, Bahia:alegoria a Catarina Paraguaçu.

Caramuru e Paraguaçu, Viana do Castelo(Portugal).

Catarina Álvares Paraguaçu (Bahia, 1495 - Bahia, morreu em 26 deJaneiro de 1583) foi uma indígena Tupinambá, da região onde hoje é oestado da Bahia. Segundo a certidão do batismo, realizado em 30 deJulho de 1528 em Saint-Malo, na França, e encontrada no Canadá, oseu nome verdadeiro seria "Guaibimpará" e não "Paraguaçu" (nomeque significa "mar grande"), como regista frei Santa Rita Durão em seupoema Caramuru.

Biografia

Teria sido oferecida como esposa por seu pai, o cacique Taparica, aonáufrago português Diogo Álvares, o Caramuru, que gozava de grandeproeminência entre os Tupinambás da Bahia. Adotou o nome cristão deCatarina do Brasil. Catarina e Diogo Caramuru formaram a primeirafamília cristã do Brasil. Além disso, eles formaram a primeira famíliadocumentada do Brasil. É considerada a mãe biológica de boa parte danação brasileira. Faleceu em idade avançada no ano de 1583 e elaboroutestamento existente até hoje no qual deixa seus bens para os mongesbeneditinos. Os seus restos mortais repousam na Igreja da Graça, emSalvador.

Uma imagem de Catarina Paraguaçu se encontra aos pés do Caboclodo Dois de Julho, monumento localizado na praça do Campo Grandeno Centro de Salvador.

Segundo uma lenda, Catarina teria tido sonhos frequentes comnáufragos, sofrendo com fome e frio, entre eles, uma mulher com umacriança nos braços. Confiando no caráter místico dos sonhos da esposa,Caramuru teria mandado que procurassem pela orla, até que foramencontrados vários náufragos, mas entre eles não havia nenhumamulher. Catarina sonhou novamente com a mesma mulher e ela terialhe pedido que construíssem uma casa para ela na sua aldeia. Empouco tempo foi encontrada uma imagem da virgem Maria com omenino Jesus nos braços, que esta localizada no altar da Igreja daGraça.

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Santa Rita Durão  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=39137762  Contribuidores: Anonymous from the 21st century, Belanidia, DanielTom, Dantadd, Ega, Eric Duff, EricoTachizawa, JotaCartas, Junius, Kaktus Kid, Klarsen, Leosls, Nice poa, Niva Neto, OS2Warp, PauloEduardo, Pelagio de las Asturias, Rafael Kenneth, Rei-artur, Reynaldo, Rui Silva, Stuckkey,Tarsie, Teles, Thom, Tonsa, Veroamaral, Viniciusmc, Vitor Mazuco, Yanguas, 48 edições anónimas

Caramuru  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=39108981  Contribuidores: Adailton, Agil, Alchimista, Alexandrepastre, Arthemius x, Burmeister, Caio Brandão Costa, Carlos LuisM C da Cruz, Clara C., CostaPPPR, Daimore, Dantadd, Darwinius, Dmtcllr, Erico Tachizawa, Fasouzafreitas, Filipux, Girino, Heitor, João Sousa, Joãofcf, Leonardo.stabile, Leosls, Luan,Lusitanium, Manuel Anastácio, Manuel de Sousa, Mateus Davi, Mecanismo, Misanthrope, OS2Warp, Onjacktallcuca, Patty-san, Pikolas, Psimarcos, Rcaterina, Santana-freitas, Shonagon,Stuckkey, Tintazul, Tonyjeff, Vanthorn, Vini 175, Visconde, Yanguas, Yone Fernandes, Zdtrlik, 62 edições anónimas

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