cap 002 injeção

Upload: favarina

Post on 03-Feb-2018

235 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    1/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    Injeo de Plsticos

    DEINI!"ES

    Na moldagem por injeo, um polmero em forma de grnulos aquecido, fundido (a

    forma mais correta seria estado fluido ou pastoso) e forado sob presso para dentro

    de um molde, por meio de um pisto; ainda dentro do molde, a pea moldada

    resfriada abaixo da temperatura de amolecimento do termoplstico; o molde ento

    aberto e a pea moldada extrada!

    " processo de moldagem intermitente, ou seja, ap#s cada pea ser extrada do

    molde, um no$o ciclo j te$e inicio! " processo ento caracteri%ado pelas etapas&alimentao, plastificao ('omogenei%ao), enc'imento do molde, resfriamento,

    abertura do molde e extrao da pea; etapas que sero detal'adas mais adiante!

    moldagem por injeo , sem d$idas, o mtodo mais usado para transformar

    termoplsticos em artigos para uso final! *stima+se que -. dos artigos plsticos

    paro uso, sejam produ%idos por este processo! / um processo simples, rpido,

    preciso e, 'oje em dia, ra%oa$elmente econ0mico!

    1o inmeros os fabricantes e tipos de mquinas para a injeo de plsticos, as

    con'ecidas injetoras, desde as mais simples at as controladas por computadores,

    desde pequenas para produ%ir um minsculo conector eltrico, at as maiores para

    produ%ir um pra c'oques para autom#$eis!

    Mquinas de Injeo

    " enorme crescimento do processo de injeo, reflete+se nos di$ersos tipos e

    taman'os de mquinas existentes no mercado!

    N#P N$cleo de #ecnologia do Plstico 23

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    2/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    4njetoras so& em regra geral, mquinas uni$ersais! 1ua funo abrange a produo

    descontinuada de peas, preferencialmente a partir de fundidos macromoleculares,

    apesar de a moldagem ocorrer sob presso!

    %nidade de Injeo ou Sistema de Injeo

    5quinas a pisto (con$encional)& cilindro 'ori%ontal e cilindro $ertical

    5quinas com rosca pisto& acionamento 'idrulico para rotao da rosca;

    acionamento eltrico para rotao da rosca; pr plastificador de rosca, acionamento

    'idrulico, injeo a pisto!

    Nesta unidade o plstico fundido, 'omogenei%ado transportado, dosado e injetado

    no molde! unidade de injeo tem assim duas fun6es&

    Injeo e Plasti&icao do Material Plstico

    tualmente comum o uso de mquinas com rosca'estas injetoras trabal'am com

    uma rosca, que tambm ser$e de 7mbolo de injeo! *las so mais eficientes na

    plastificao das resinas termoplsticas do que as injetoras de pisto!

    rosca gira em um cilindro aquecido, ao qual o material alimentado por cima

    atra$s do funil! unidade de injeo mo$e+se geralmente sobre a mesa da mquina!

    8ia de regra podem ser substitudos o cilindro! " parafuso e o bico de injeo, de

    formas que podem ser ajustados ao material a ser processado ou tambm ao $olume

    de injeo!

    N#P N$cleo de #ecnologia do Plstico 22

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    3/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    (ilindro de Plasti&icao

    9onstitudo de um tubo de ao robusto, capa% de suportar a presso necessria para

    a injeo! geralmente en$ol$ido e aquecido por resist7ncias eltricas o calor gerado

    pelo sistema de aquecimento condu%ido atra$s das paredes do cilindro para fundir

    os pellets de material, a fim de que estes possam ser injetados 'omogeneamente no

    molde!

    :eralmente o aquecimento do cilindro di$idido em %onas de temperaturas

    controladas indi$idualmente com o intuito de obter fuso gradati$a do material e maior

    'omogeneidade do fundido!

    elo menos tr7s %onas de aquecimento controladas indi$idualmente com prefer7ncia

    ao tipo proporcional, ou controles de temperatura de $oltagem dupla! temperaturano bico de$er ser controlada separadamente, por pir0metro ou reostato indi$iduais!

    Presso de Injeo

    33 ?gf @ cm =)!

    referencialmente em dois estgios (presso de injeo para enc'er o molde e

    recalque para e$itar o retorno do material ao cilindro), cada um controlado por um

    tempo (timer)!

    )elocidade de Injeo

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    4/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    (urso de Dosagem

    dosagem do material a ser injetado de$e ser precisa para permitir um controle

    preciso da massa de cada injeo

    #empori*adores +#immers,

    do comprimento da rosca!

    ( . /ona de 1omogenei*ao ou de mistura2

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    5/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    Ba%o de compresso& ra%o entre o $olume de uma $olta no primeiro canal da

    %ona de alimentao e o $olume de uma $olta no ltimo canal da %ona de mistura!

    ra%o de compresso da ordem de = 2@= a >&2 e a, ra%o comprimento@dimetro

    ( D@< ) pode $ariar de 2- a =- d em funo do tipo de material a ser processado! ara

    poliolefinas em geral, a ra%o de compresso pr#xima de &2 e o comprimento da

    rosca de aproximadamente =3 d!

    0ico de Injeo

    / um elemento do conjunto de injeo que, com perda mnima de presso e

    temperatura, permite a conexo mecnica do cilindro aquecido com o molde! "

    dimetro do orifcio do bico do lado roscado nunca de$e ser menor do que o do

    cilindro para e$itar a estagnao e degradao da resina!

    " dimetro do orifcio do bico de$e ser le$emente menor que o dimetro do canal de

    fluxo da buc'a do molde, a fim de e$itar ocorr7ncia de problemas na extrao do

    canal de alimentao!

    cur$atura do bico de$e ser ligeiramente menor que a da buc'a do molde de maneira

    a garantir um contato adequado entre as peas, alm de uma perfeita estanqueidade!

    / preciso lembrar ainda que todas as superfcies en$ol$idas de$ero estar bem

    polidas para facilitar a extrao do canal de alimentao! " dimetro dos canais

    de fluxo geralmente $ariam entre - e 34 mm dependendo da massa total a ser

    injetada!

    temperatura do bico de$e ser controlada por termopar para e$itar o

    superaquecimento, que pro$oca degradao do material e o sub+aquecimento que

    pode entupir o bico!

    N#P N$cleo de #ecnologia do Plstico 2>

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    6/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    Sistema de ec1amento do Molde

    " sistema de abertura de fec'amento da placa m#$el pode ser acionado por cilindro

    'idrulico ou por articula6es mecnicas do tipo Fjoel'oG!

    1o as seguintes as exig7ncias mais importantes para a unidade de fec'amento&

    manuteno do fec'amento do molde, com a mnima flexo das placas&

    ciclos rpidos de mo$imentao e de tra$amento;

    integrao do extrator, puxador de mac'os ou $l$ulas pneumticas;

    boa acessibilidade para a instalao do molde e dos perifricos;

    proteo do molde, sens$el e de ajuste fcil;

    posicionamento exato!

    (iclo de injeo

    N#P N$cleo de #ecnologia do Plstico 2-

    Placa "i#aPorta Molde

    Placa M$%elPorta Molde

    Placa de&ncora'em

    (nidade deE#trao

    )istema*joel+o, de"ec+amento

    PistoHidrulico

    Coluna Guia

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    7/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    ilustrao abaixo representa a seqC7ncia relati$a de cada etapa do ciclo de injeo!

    No primeiro estgio do ciclo de injeo ocorre o&

    ec1amento do Molde+3,seguido do&

    A5ano da%nidade de Injeo +6, fa%endo com que o bico de injeo

    encoste na buc'a de injeo do molde, em seguida temos a&

    Injeo do Plstico +-,que est no estado fundido (plastificado), o material

    fundido no retorna pelos filetes da rosca de plastificao, graas a um

    dispositi$o mecnico que esta acoplado H rosca de plastificao que impede o

    contra+fluxo!

    N#P N$cleo de #ecnologia do Plstico 2I

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    8/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    seguir temos a&

    Presso de Recalque+7,8que mantm o plstico compactado no interior do

    molde, este ponto de transio entre presso de injeo para presso de

    recalque c'amado de onto de 9omutao, e muito importante para

    manter a qualidade da pea a ser produ%ida! 1eguindo a atuao do ciclo '

    o&

    Recuo da %nidade de Injeo+9,, e posteriormente a&

    Dosagem +:,8 onde a rosca de plastificao (ou parafuso) ir girar, fa%endo

    com que o material plstico, no estado s#lido, seja introdu%ido no cilindro de

    injeo atra$s de um funil, ao mesmo tempo tambm a rosca de plastificao

    se direcionar para o sentido oposto ao da injeo, ou seja, ela recuar! 9om

    o recuo, a rosca de plastificao desloca entre seus filetes o material em

    direo a rea compreendida entre a ponta da rosca e o bico de injeo, epela ao do atrito, presso e temperatura o material plstico que esta$a no

    estado s#lido (p# ou grnulos) funde+se (plastifica), preparando a mquina

    para o pr#ximo ciclo!

    Nota+se que o&

    #empo de Res&riamento no (iclo de Injeo ocorre deste o &inal da Injeo

    do Plstico at; a E

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    9/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    Kal$e% a mais importante medida de uma mquina injetora a sua 9apacidade de

    4njeo, que medida em gramas de oliestireno (1) que uma mquina pode injetar

    de uma s# $e%!

    9apacidade de 4njeo tpica das mquinas injetoras $o de 6g > 64 ?g, aonde os

    mel'ores resultados esto entre a escol'a de mquinas que tem utili%ao de 3. H

    L3. de sua 9apacidade de 4njeo!

    N@#AEm todas as etapas do ciclo houve uma regulagem de parmetros como:

    Presso, Velocidade, Tempo e Curso. J na Unidade de n!e"o e no molde tam#$m

    a!usta%se o parmetro Temperatura

    .

    Peas injetadas em P@M (ontainer de Bi

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    10/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    or exemplo a injeo de conectores diretamente sobre os terminais do Fc'icoteG,

    sobre injeo de peas metlicas, etc!!

    Injeo Multicomponentes

    5quinas com duas, tr7s e at quatro unidades de injeo que injetam di$ersosmateriais em um mesmo ciclo de injeo!

    or exemplo injeo de lanternas automoti$as, esco$as dentais com FgripG, etc!!

    Injeo > gs

    5quinas dotadas com sistema de injeo de gs instalado no bico da injetora

    e@ou em um ou mais pontos locali%ados no molde!

    or exemplo injeo de alas e maanetas automobilsticas, al$io de massa emgabinetes de K8, etc!!

    N#P N$cleo de #ecnologia do Plstico 2M

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    11/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    Pinos injetores de gs no molde Pino injetor de gs acoplado

    Injeo > gua +Aquamold,

    Kcnica deri$ada do processo de injeo H gs que ainda est em fase de penetrao

    no mercado!

    Processos Di5ersos

    tualmente existem di$ersos processos de acabamento de peas plsticas que esto

    incorporados ao processo de injeo atra$s de sistemas perifricos adaptados Hs

    mquinas injetoras!

    In Mould Decoration

    *ste processo consiste na injeo do material plstico sobre uma pelcula,

    normalmente de material plstico atra$s de um dispositi$o de posicionamento da

    pelcula no molde conforme abaixo exposto!

    N#P N$cleo de #ecnologia do Plstico =3

  • 7/21/2019 Cap 002 Injeo

    12/12

    Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

    Injeo de insertos metlicos

    " processo abaixo descrito composto por uma injetora $ertical, molde com mesa

    rotati$a e sistema automati%ado de introduo de insertos e retirada de peas!

    SoCre Injeo de tecidos

    *ste processo uma $ariante do 4n 5ould