caminhos do leite

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Fontes de pesquisas Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros (SARLE) Universidade de Passo Fundo Passo Fundo, RS Clínica do Leite Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Piracicaba, SP Laboratório de Qualidade do Leite (LQL) Universidade Federal de Goiás Goiânia, GO Laboratório de Análise da Qualidade do Leite (LabUFMG) Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, MG Laboratório de Qualidade do Leite Prof. José de Alencar Formatação: [email protected]

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Page 1: Caminhos Do Leite

Fontes de pesquisasServiço de Análise de Rebanhos Leiteiros (SARLE)

Universidade de Passo FundoPasso Fundo, RS

Clínica do LeiteEscola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Universidade de São PauloPiracicaba, SP

Laboratório de Qualidade do Leite (LQL)Universidade Federal de Goiás Goiânia, GO

Laboratório de Análise da Qualidade do Leite (LabUFMG)

Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, MG

Laboratório de Qualidade do Leite Prof. José de Alencar

Formatação: [email protected]

Page 2: Caminhos Do Leite

Colégio Técnico Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Como produzir leite de qualidade

Instrução Normativa Nº 51, de 18 de setembro de 2002 Publicado no Diário Oficial da União de 20/09/2002

 Seção 1 -  Página 13

Professor Valter Barbosa de Oliveira

Alunos João Felix Vieira

Humberto Antonio da SilvaAdarley Teixeira

Page 3: Caminhos Do Leite

Instrução Normativa Nº 51, de 18 de Setembro de 2002

Publicado no Diário Oficial da União de 20/09/2002 , Seção 1 , Página 13

Aprova os Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e

do Leite Cru Refrigerado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e

seu Transporte a Granel.

Page 4: Caminhos Do Leite

A qualidade do leite começa aqui

Page 5: Caminhos Do Leite
Page 6: Caminhos Do Leite

COMO PRODUZIR LEITE

DE ALTA QUALIDADE

Page 7: Caminhos Do Leite

Com a melhoriada qualidade

do leite, apopulaçãoconsumiráprodutos

lácteos maisseguro

Page 8: Caminhos Do Leite

Seguindo orientações técnicas,

os produtores poderão melhorar a qualidade do

seu leite e aumentar a sua renda familiar.

Page 9: Caminhos Do Leite

Imersão dolatão em água

gelada e tanque deresfriamento são formas de

se refrigerar o leite

Page 10: Caminhos Do Leite

O leite cru deverá ser refrigerado na propriedaderural. Os produtores rurais deverão usar tanques de

refrigeração por expansão direta ou por imersão de latõesem água gelada, desde que o

leite seja mantido abaixode 7ºC por, no máximo, 48

horas.

Page 11: Caminhos Do Leite

O leite cru refrigerado deverá ser transportado a

granel da propriedade para a indústria, em tanquesrodoviários isotérmicos

Page 12: Caminhos Do Leite

O leite cru não refrigerado poderá ser transportado

em latões, desde que chegue à indústria até duas

horasapós a ordenha

Page 13: Caminhos Do Leite

Uma vez por mês, amostras do leite de cada

produtor deverão ser enviadas pela indústria para análise

na Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de

Qualidade do Leite(RBQL)

Page 14: Caminhos Do Leite

• Contagem Bacteriana Total (CBT),

• Contagem de Células Somáticas (CCS),

• Determinação dos teores de gordura, lactose,

proteína, sólidos totais, sólidos desengordurados

e• Pesquisa de resíduos de

antimicrobianos

Page 15: Caminhos Do Leite

A higienizaçãodas mãos do

ordenhador, dosutensílios deordenha e

equipamentos derefrigeração sãoimportantes para

manter aqualidade do leite

Page 16: Caminhos Do Leite

As bactérias estão em todos os lugares, como na

água, na poeira, na terra, na palha, no capim, nos corpos

e pêlos das vacas, nas fezes, na urina, nas mãos do

ordenhador, nos insetos e em utensílios

Page 17: Caminhos Do Leite

Para que o leitenão seja

contaminado, asala de ordenha

deve estarsempre limpa

Page 18: Caminhos Do Leite

Os tetos devemser imergidosem soluçãodesinfetante

Page 19: Caminhos Do Leite

Secados com papel toalhadescartável antes da

ordenha

Page 20: Caminhos Do Leite

Após a ordenha, ostetos, devem ser

desinfetados.Os equipamentos eutensílios devemser higienizados eos componentes

estragados devemser trocados

Page 21: Caminhos Do Leite

Após a ordenha, ostetos, devem ser

desinfetados

Page 22: Caminhos Do Leite

Os equipamentos eutensílios devemser higienizados adequadamente

Page 23: Caminhos Do Leite

Trocar borrachas e mangueiras do equipamento

de ordenha na freqüência recomendada pelo

fabricanteou quando ocorrerem

rachaduras;

Page 24: Caminhos Do Leite

Lavar os tanques derefrigeração, usando

água aquecida edetergentes adequados

cada vezque o leite for recolhido

pelo transportador

Page 25: Caminhos Do Leite

REFRIGERAÇÃOMesmo que o produtor mantenha

a máxima higienena ordenha, alguma contaminação

vai ocorrer no leite.Mas se o leite for refrigerado

imediatamente após aordenha, isto vai inibir a

multiplicação das bactérias eevitar que o leite seja deteriorado.

Page 26: Caminhos Do Leite

Por isso, a IN 51estabelece que o leite deve estar:

• A 4ºC quando estocado em tanques refrigeradorespor expansão direta;

• A 7ºC, quando mantido em tanques refrigeradores

por imersão em água gelada, em, no máximo, 3 horas

após

Page 27: Caminhos Do Leite

O produtor poderá tanto utilizar-se de tanques

de refrigeração por expansão direta quanto de tanques de

refrigeração por imersão de latões.Os produtores vizinhos poderão

utilizar os chamadostanques comunitários, nos quais o

leite de mais de umapropriedade é armazenado em um

mesmo tanque deexpansão direta.

Page 28: Caminhos Do Leite

CONTROLE DA MASTITEEm caso de mastite (inflamação do úbere),

ascélulas de defesa do animal passam do

sangue para oleite em grande quantidade. A função destas

células écombater as bactérias que estão causando a

mastite e“limpar” as áreas inflamadas.

Sempre que o número dessas células (CCS) aumentar

no leite, pode-se dizer que a vaca está com mastite

Page 29: Caminhos Do Leite

T E S T E D O C M T“Califórnia Mastitis Test”

Recolha um jato de leite de cada teto separadamente em cada

compartimento da raquete de teste.Adicione a solução CMT e compare

com a tabela de diagnóstico

Page 30: Caminhos Do Leite

A prevenção da mastite pode evitar a redução de 10 a 20% da produção de leite. A doença se caracteriza pela inflamação da glândula mamária. Na forma sub-clínica crônica, a mastite se desenvolve lentamente, não deixa sintomas nas fêmeas em lactação.

A identificação acontece através do teste da caneca de fundo preto e do “California Mastit Test” (CMT) com base em amostras de leite, podendo ser observado “grumos”.

Page 31: Caminhos Do Leite

SUBCLÍNICA Não apresenta nenhum dos

sintomas acima, a não ser redução da produção

de leite, que quase sempre passadespercebida.

Para sabermos se a vaca está com mastite

subclínica, temos que observar se houve um aumento da

CCS no leite.

Page 32: Caminhos Do Leite

Quase todos os casos de mastite

são da forma subclínica, fazendo com que o produtormuitas vezes não perceba

que tem um problema sérioem seu rebanho:

Page 33: Caminhos Do Leite

A análise do leite parasaber a CCS deve ser feito pelo menos uma vez por

mês

Page 34: Caminhos Do Leite

ENVIE AMOSTRA DE LEITE PARA ANÁLISE

Page 35: Caminhos Do Leite

Imergir imediatamente os tetos em solução

bactericida após a ordenha.

Page 36: Caminhos Do Leite

Acoplar as teteiras em tetos limpos e secos

Ordenhar primeiro as vacas saudáveis (baixas

CCS) e separadamente as vacas com mastite

clínica e as tratadas com antimicrobianos

Page 37: Caminhos Do Leite

Após a ordenha deve-seimergir os tetos em

solução desinfetante para evitar a mastite

Page 38: Caminhos Do Leite

O controlezootécnico éimportante

para a seleçãodo rebanho

Page 39: Caminhos Do Leite

As vacas devem ser conduzidas calmamente ao

local de ordenha, afim de evitar o estresse e

a possível redução na produção do

leite

Page 40: Caminhos Do Leite

Uma boaalimentação

durante todo oano garante aprodução e aqualidade do

leite

Page 41: Caminhos Do Leite

Quando um antimicrobiano

é aplicado, o leite nãodeve ser aproveitado oucomercializado por um

determinado tempo

Page 42: Caminhos Do Leite

A higiene dostetos antes da

ordenha éfundamental

para garantir aqualidade do

leite

Page 43: Caminhos Do Leite

Alguns fatores que podem interferir na produção e

composição do leite:• raça

• estágio de lactação• herança genética

• porção e intervalo entre as ordenhas• estação do ano• saúde da vaca e

• mastite.

Page 44: Caminhos Do Leite

Após a análise do leite, osresultados serão enviados

ao MAPA e também para asindústrias, que deverão

apresentá-los a cada produtor.

Page 45: Caminhos Do Leite

Cada indústria deverá ter seu próprio programa decontrole de qualidade do

leite cru refrigerado, onde estará

definido quem vai coletar as amostras de leite para envio

aos laboratórios da RBQL.

Page 46: Caminhos Do Leite

Todas as práticas de manejo que garantem aobtenção de leite de alta

qualidade na fazenda aumentam

a rentabilidade da propriedade rural

Page 47: Caminhos Do Leite

Melhorar a qualidade doleite não é uma opção, é

um compromissode quem produz

Cada um de nós deve fazer a sua parte