calculo da espessura do bloco de concreta para pavimentação

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIAL

    PROJETO DE ENGENHARIA PARAPAVIMENTAO INTERTRAVADA

    COM BLOCO DE CONCRETO

    AVENIDA PREFEITO ALFREDO H. HARDTTRECHO: INTERSEO COM A RUA MINAS GERAIS (ESTACA 0+00 PP)

    AT O PARQUE MUNICIPAL RIBEIRO DAS PEDRAS (ESTACA 48+6,60 PF)EXTENSO: 966,60 m

    VOLUME IMEMORIAL DESCRITIVO

    ELABORAO

    OUTUBRO/2013

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    S U M R I O

    1. APRESENTAO

    2. MAPA DE LOCALIZAO

    3. INFORMATIVO DO PROJETO

    4. ESTUDO GEOTCNICO

    5. ESTUDO TOPOGRFICO

    6. ESTUDO HIDROLGICO

    7. ESTUDO DE TRFEGO8. PROJETO GEOMTRICO

    9. PROJETO DE TERRAPLENAGEM

    10. PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL

    11. PROJETO DE PAVIMENTAO

    12. OBRAS COMPLEMENTARES

    13. PROJETO DE SINALIZAO

    14. ESPECIFICAES TCNICAS DE EXECUO

    15. MEMRIA DE CLCULO

    16. PLANILHA DE ORAMENTO

    17. CRONOGRAMA FISICO FINANCEIRO

    18. ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA ART

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    1. APRESENTAO

    O presente volume, denominadoVolume I Memorial Descritivo parteintegrante do Projeto de Engenharia para Pavimentao Intertravada comBloco de Concreto da Avenida Prefeito Alfredo H. Hardt, compreendidaentre interseo com Rua Minas Gerais e o Parque Municipal Ribeiro dasPedras, localizada no Bairro Ribeiro das Pedras, municpio de Indaial.

    O presente projeto baseia-se nos termos contratuais firmados entre aPrefeitura Municipal de Indaial e Greide Engenharia Ltda., tendo como responsveltcnica a Engenheira Civil Ivete Maria Maurisenz Andreazza, cujas principaisreferncias so:

    Contrato PMI n 096/2009 (01/06/2009)

    Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART n __________

    Este volume tem o objetivo descrever as atividades que devero ser levadasa termo, bem como as solues e respectivas metodologias adotadas naelaborao do projeto.

    O Projeto ora apresentado baseia-se nos estudos geomtricos e de trfego,alm das diretrizes de circulao viria fornecidos pela Secretaria de Planejamentoe Habitao da Prefeitura Municipal de Indaial.

    A elaborao deste projeto desenvolveu-se com base nos parmetros daInstruo de Servio e especificaes correlacionadas do Departamento Nacionalde Infra-Estrutura e Transporte (DNIT), constantes no manual de Diretrizes

    Bsicas para Elaborao de Estudos e Projetos RodoviriosO Projeto apresentado em dois volumes, cujas respectivas finalidades e

    matrias correspondentes so as seguintes:

    Volume I Memorial Descritivo

    No Memorial Descritivo feita uma descrio dos servios executados,bem como a apresentao dos resultados obtidos, onde so expostos todos osestudos e projetos levados a efeito, apresentando as solues adotadas.

    Volume II - Projeto de Execuo

    Este volume apresenta todas as plantas, detalhes construtivos e quadrosnecessrios execuo do projeto.

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    2. MAPA DE LOCALIZAO

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    3. INFORMATIVO DO PROJETO

    3.1 Consideraes

    O presente item tem como objetivo fornecer informaes gerais a respeitodo Projeto de Engenharia para Pavimentao Intertravada com Bloco deConcreto da Avenida Prefeito Alfredo H. Hardt.

    A Avenida Prefeito Alfredo H. Hardt est situada no bairro Ribeiro dasPedras, no permetro urbano do municpio de Indaial, tendo seu incio nainterseo com a Rua Minas Gerais (estaca 0+00 PP) e seu trmino a portal deentrada do Parque Municipal Ribeiro das Pedras (estaca 48+6,60 PF), totalizando966,60 metros de extenso.

    3.2 Caractersticas Tcnicas

    O gabarito a ser implantada na rua projetada ser de 14,00 metros, sendo10,00 metros de faixa de trfego, 1,0 metros de canteiro central e 3,00 metros depasseio no lado direito.

    3.3 Descrio dos Servios

    Tendo em vista que a rua j se encontra implantada e seu eixo consagrados diretrizes de projeto, de maneira geral, consistem na sobreposio das vias,incluindo correes de superelevao no greide existente para implantao dogabarito projetado.

    a)Sinalizao de Obra

    Este item contempla a implantao de placa de obra para identificao damesma.

    b)Terraplenagem

    Os servios de terraplenagem consistem em efetuar a adequao erebaixamento do greide em funo da via apresentar irregularidades transversais elongitudinais e pontos de passagem obrigatrios (edificaes existentes) de modoa implantar o greide projetado, removendo os solos que apresentarem baixa

    capacidade de suporte (ISC

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    c) Drenagem Pluvial

    Em relao aos dispositivos de drenagem em visita in loco constatou-seque a via apresenta um bueiro triplo com DN 150 cm e um bueiro simples com DN100 cm nas proximidades da estaca 10+5,00 e 46+10,00 respectivamente, osquais captam os deflvios das bacias de contribuio em que esta inserida a obra.

    Foi identificado tambm um pequeno segmento de rede longitudinal, ondeno foi possvel identificar a dimetro da mesma, com caixas coletoras.

    Devido situao existente, a soluo proposta consiste em implantar umsistema de drenagem composto por caixas coletoras e caixas de ligao e,tubulao longitudinal em ambos os lados da via para captar as guas superficiaise direcion-las aos bueiros transversais localizados nas proximidades das estacas10+5,00 e 46+10,00, os quais conduziro os deflvios para locais de desgeadequados. Como tambm remover ou isolar os dispositivos existentes que noapresentarem dimenses mnimas estabelecidas no projeto e ou por estaremdanificados e/ou obstrudos.

    d)Pavimentao

    Quanto composio estrutural do pavimento, em funo das necessidadestcnicas e urbansticas em que a via ser solicitada, a soluo adotadacorresponde utilizao de blocos de concreto intertravados (blocos de concreto),base de brita graduada e reforo de subleito.

    e) Obras Complementares

    As obras complementares consistem na implantao de:

    Canteiro Central: colocao de meios fios, aterro com solo eenleivamento com grama;

    Passeio Lado direito: aterro com solo, camada de brita graduada emeio fios junto passeios a fim de obter-se o confinamento do paver e dosblocos de concreto;

    Implantao de lixeiras e plantio de arbustos e rvores;

    Execuo da camada em CBUQ aplicada sobre os blocos para pinturada faixa de pedestre;

    Execuo de mureta de concreto para conteno lateral e proteo

    junto ao bueiro da estaca 10+5,00.f) Sinalizao

    Quanto sinalizao est previsto a implantao de sinalizao horizontaldas faixas de pedestre e sinalizao vertical ao longo da via projetada.

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    4. ESTUDO GEOTCNICO

    4.1 Metodologia Adotada

    O estudo geotcnico realizados objetivou a identificao, a determinaofsico-mecnica e a classificao dos materiais que constituem o subleito da viaem estudo.

    A finalidade deste foi obteno de:

    Subsdios para orientao da terraplanagem;

    Estudos para o projeto de drenagem;

    Concepo e dimensionamento do pavimento;

    Identificao de fontes de materiais.

    4.2 Metodologia AdotadaPartindo dos elementos fornecidos pelo Projeto Geomtrico, do traado e da

    sua localizao no terreno, os Estudos Geotcnicos foram realizados deconformidade com o estabelecido pelas Normas de Procedimento do DNER.

    4.3 Estudo do Subleito

    O levantamento geotcnico do subleito foi realizado mediante sondagenscom coleta de amostras executadas, alternadamente nos bordos e no eixo dapista, os quais com espaamento inferior aos preconizados nas normas referidas,em face de pequena extenso da via em estudo e, de modo a obter informaesem quantidades que permitam a anlise estatstica dos resultados encontrados.

    A profundidade sondada atingiu aproximadamente 85 cm possibilitando aobteno, alm das amostras necessrias aos estudos referidos, de informao arespeito da existncia e nveis do lenol fretico.

    Junto execuo da sondagem procedeu-se classificao expedita dosmateriais encontrados. A coleta do material foi nas proximidades da estaca3+10,00 e 44+0,00, bordo esquerdo e direito respectivamente, onde as camadasdo solo apresentaram em mdia as seguintes caractersticas:

    Camada entre 0 a 13 cm: saibro arenoso siltoso com pedregulho degranulometria variada, colorao amarelada;

    Camada de 13 a 36 cm: silte argiloso, colorao avermelhada.

    Camada de 36 a 85 cm: silte argiloso, colorao marrom escura.

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    5. ESTUDO TOPOGRFICO

    5.1 Consideraes

    O Estudo Topogrfico para a elaborao do Projeto de Engenharia paraPavimentao com Bloco de Concreto da Avenida Prefeito Alfredo H.Hardt, apresentado neste volume foi desenvolvido objetivando o levantamentocadastral e planialtimtrico da obra.

    O Estudo Topogrfico tm como objetivo o fornecimento de elementosgeomtricos necessrios para o desenvolvimento dos estudos complementares eprojetos especficos, inclusive com o cadastramento da rea de abrangncia daobra.

    5.2 Metodologia Adotada

    O desenvolvimento dos trabalhos de levantamento topogrfico de campoconsiste no que normalmente adotado para levantamentos realizados por viaterrestre com orientao apoiada em plantas aerofotogramtricas e em marcosexistentes.

    Com base no traado geomtrico da via existente e os dados tcnicosfornecidos pela Prefeitura Municipal de Indaial efetuou-se o levantamentoplanialtimtrico.

    A partir destas diretrizes efetuou-se o cadastramento dos bordos da pistaenvolvida e do sistema de drenagem pluvial existente. Foram cadastrados osdispositivos de drenagem da via, tais como caixas coletoras, bueiros e galerias. O

    registro ordenado dos bordos, cercas, muros e edificaes existentes na rea deinteresse do projeto foram cadastrados por meio de irradiaes a partir de pontosdo tipo estao, amarrados entre si, compondo um polgono aberto.

    O equipamento utilizado para a determinao destes pontos soequipamentos de preciso tais como os teodolitos eletrnicos tipo estao total.Este equipamento topogrfico permite medir linearmente e angularmente osreferidos pontos, possibilitando, a qualquer tempo, a restituio e reproduogrfica, com detalhes suficientes que permitem o desenho com preciso.

    Utilizando softwares especializados em escritrio, os pontos cadastrados so

    materializados em escalas apropriadas, e a partir destes foram obtidos atravs deinterpolaes grficas o eixo e as sees transversais da via.

    5.3 Resultados Obtidos

    O Estudo Topogrfico desenvolvido neste projeto compreende olevantamento cadastral da Avenida Prefeito Alfredo H. Hardt localizado entre asestacas 0+0,00 PP e 48+6,60 PF, totalizando 966,60 metros de extenso.

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    6. ESTUDO HIDROLGICO

    6.1 Consideraes

    O objetivo do Estudo Hidrolgico est fundamentalmente ligado definiodos elementos necessrios ao estudo de vazo dos dispositivos de drenagem quese fizerem exigidos ao longo da via projetada.

    Conforme o levantamento planialtimtrico o trecho apresenta dispositivos dedrenagem nos pontos baixos da via, ou seja, em pontos consolidados.

    A elaborao do dimensionamento hidrulico da obra esta baseada nasbacias de contribuio dos deflvios que percolam sobre a via, bem como osdispositivos de drenagem existentes.

    Com o propsito de se fazer a seleo das estruturas, lanou-se mo de

    elementos e dados suplementares fornecidos por:

    Mapas Aerofotogramtricos;

    Estudos topogrficos;

    Cadastros dos bueiros existentes;

    Inspees de campo.

    6.2 Coleta de dados

    Como etapa inicial deste estudo desenvolveu-se o inventrio dos dadoshidrolgicos existentes, com base em publicaes de dados pluviomtricos daregio.

    6.3 Determinao das Vazes de Contribuio

    A descarga em uma determinada seo de estudo funo dascaractersticas fisiogrficas da bacia de contribuio.

    Com base no Manual de Hidrologia Bsica para Estruturas de Drenagem,elaborada pelo DNIT, estabeleceu-se que as bacias com rea inferiores 01 km(100 ha) e que no apresentam complexidade deve-se utilizar o Mtodo Racional

    para a transformao de chuvas em deflvio superficial.

    a) Procedimento Metodolgico

    O estudo foi desenvolvido com o objetivo de se estabelecer uma correlaoentre rea e deflvio para a bacia aplicando o Mtodo Racional que pressupe adeterminao das bacias de contribuio.

    b) Tempo de Recorrncia

    O tempo de recorrncia para projetos rodovirios de cada dispositivo de

    drenagem foi fixado segundo o Manual de Hidrologia Bsica para Estruturas deDrenagem. Neste projeto foi adotado um tempo de recorrncia para osdispositivos de drenagem superficial correspondente a 10 anos.

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    c) Tempo de Concentrao

    Para pequenas bacias com rea 100 hectares, estamos utilizando paracalcular o tempo de concentrao a frmula de KIRPICH, publicada no CaliforniaCulverts Practice.

    Tc = 57 x (L3 / 1000 x H)0,385

    Onde:

    Tc = Tempo de concentrao, em minutos;

    L= Comprimento do talvegue mais extenso, em metros;

    H = Desnvel em metro.

    d) Aplicao do Mtodo Racional

    Utilizou-se o Mtodo Racional mediante ao emprego da expresso:

    Q = 0,278 x C x I x A

    Onde:

    Q = vazo em m3/ s;

    C = coeficiente de escoamento ou deflvio;

    I = intensidade de precipitao em mm/h;

    A = rea da bacia, em km2.

    Para aplicao do mtodo proposto, h necessidade de se fixar o coeficientede escoamento devido s caractersticas fsicas da superfcie bacia tais como;forma, declividade, comprimento do talvegue, rede de drenagem e formao doescoamento superficial representado pelo quadro a seguir:

    COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL C

    Descrio da rea Crea comercial central 0,70 a 0,95rea comercial de bairros 0,50 a 0,70rea residencial, residncias isoladas 0,35 a 0,50rea residencial, unidades mltiplas (separadas) 0,40 a 0,60rea residencial, unidades mltiplas (conjugadas) 0,60 a 0,75

    rea sem melhoramentos 0,10 a 0,30Parques e Cemitrios 0,10 a 0,25

    Fonte Manual de Hidrologia Bsica para Estruturas de Drenagem - DNIT

    6.4 Resultados Obtidos

    As vazes das bacias hidrolgicas que incidem sobre a obra estorepresentadas graficamente em planta e materializadas na planilha de EstudoHidrolgico, conforme apresentado neste item.

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    7. ESTUDO DE TRFEGO

    7.1 Consideraes Iniciais

    O Estudo de trfego foi desenvolvido com base na Instruo de Servio IS-201 do Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte (DNIT), constantesno manual de Diretrizes Bsicas para Elaborao de Estudos e ProjetosRodovirios.

    O objetivo do estudo de trfego obter, por meio de mtodos sistemticosde coleta, as informaes necessrias ao conhecimento do volume e composioda frota de veculos que trafegam pela via em estudo.

    7.2 Trfego atual

    A via projetada o principal acesso ao Parque Municipal Ribeiro das

    Pedras, o qual dispe de uma rea de lazer de 708.000 metros quadrados, ondeabriga pista de motocross, mountain bike, lagoa, camping, kartdromo, alm docomplexo esportivo onde so realizados vrios eventos importantes, como porexemplo, a Festa do Colono, a FIMI (Festa de Instalao do Municpio de Indaial) eExpo feira.

    A via recebe um trfego dirio composto basicamente por veculos depasseio, pick-ups dos moradores locais que no ultrapassa 100 veculos/dia.Entretanto quando na ocorrncia de datas comemorativas ou eventos esportivosque utilizam o espao do parque para desenvolver as atividades, os quais ocorremnos finais de semana, a via recebe um trfego de aproximadamente 20.000

    veculos leve/dia e um volume de caminhes inferior a 300 veculos /dia

    7.3 Projeo de Trfego

    Em funo das caractersticas da via a ser pavimentada utilizou-se comobase para dimensionamento e classificao do trfego as seguintes normativas:

    IP-02 Classificao das vias

    IP-06 Instruo para Dimensionamento de Pavimentos Intertravados deConcreto

    Estas instrues so utilizadas para dimensionamento de pavimento das viasurbanas do municpio de So Paulo.

    Os parmetros de classificao das vias urbanas da diretriz supracitada soos seguintes:

    CLASSIFICAO DAS VIAS

    Funo PredominanteTrfegoPrevisto

    Volume Inicial da faixa MaisCarregada N N Carac.

    Veculo Leve Caminhes enibus

    Via localResid. com Passagem

    Leve 100 a 400 4 a 20 2,7x104 a 1,4x105 1x105

    Via coletora secundria Mdio 401 a 1500 21 a 100 1,4x105 a 6,8x105 5x105

    Via Arterial Mdio-pesada 1501 a 5000 101 a 300 1,4x106 a 3,1x106 2x106

    Via Principal Pesado 5000 a 10000 301 a 1000 1,4x106 a 3,1x106 2x107

    Via Principal Muito Pesado >10000 1001 a 2000 1,0x107 a 3,3x107 5x107

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    Cabe citar que ocorrendo materiais com ndice de suporte (ISC) abaixo de3% e ou com expanso acima de 2%, recomenda-se a soluo de remoo decamada, com pelo menos 50 cm de espessura, abaixo da superfcie deregularizao e, substituio por materiais selecionados.

    7.4 Determinao do Nmero N

    A determinao do Nmero equivalente de operaes - N, necessrio aodimensionamento do pavimento de uma via, definida pelo nmero de repetiesequivalentes de um eixo simples padro de rodagem dupla 8,2 ton.

    Na determinao do nmero N so considerados fatores relacionados coma composio do trnsito e referidos a cada categoria de veculos, definidos emfuno da carga transportada e do nmero de eixos dos veculos.

    Baseado nos parmetros apresentados utilizou um volume de trfegointermedirio entre os volumes que a via recebe, classificando-a desta formacomo de Trfego Mdio-Pesado, caracterizado por um N caracterstico de 2x106,pertinente faixa mais solicitada, num perodo de projeto de 10 anos, estimando

    que a via receber em maior proporo um trfego de veculos leves em funodos eventos que ocorrem no parque.

    7.5 Resultados obtidos

    Conforme volume de trfego apresentado o nmero equivalente deoperaes - N adotado :

    N = 2,00x106 - Trfego Mdio-Pesado

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    8. PROJETO GEOMTRICO

    8.1 Consideraes

    A elaborao do Projeto Geomtrico desenvolveu-se com apoio noselementos levantados na fase de estudos topogrficos e na Instruo de Servioestabelecidas pelo DNIT.

    8.2 Procedimento Adotado

    O Projeto Geomtrico da via para instalao do gabarito teve como premissamanter sempre dentro possvel o eixo da via existente, o qual j se encontraconsagrado.

    Quanto ao perfil longitudinal da via procurou-se manter o mesmo greide,somente efetuando alteraes necessrias para correes longitudinais e

    transversal da via.

    8.3 Dados Geomtricos

    Com base nos dados estabelecidos no Plano Fsico Territorial do municpio aAvenida Prefeito Alfredo H. Hardt possui um gabarito total de 14,00 metros (Estaca0+0,00 PP a 48+6,60 PF), sendo:

    Faixa de Trfego: 10,00 metros em ambos os lados (duas faixas);

    Canteiro Central: 1,00 metros.

    Passeio Lado direito: 3,00 metros;

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    9. PROJETO DE TERRAPLENAGEM

    9.1 Consideraes

    O Projeto de Terraplenagem tem como objetivo a definio das seestransversais em corte e aterro, a determinao, localizao e distribuio dos

    volumes dos materiais destinados conformao da plataforma do Projeto deEngenharia para Pavimentao com Blocos de Concreto da AvenidaPrefeito Alfredo H. Hardt.

    9.2 Procedimento Adotado

    Como o eixo da via apresenta-se consagrado e aps anlise do perfillongitudinal, definiu-se um greide visando executar as correes das inclinaestransversais, rebaixando a pista quando a existncia de pontos obrigatrios depassagem (residncias e emboques das ruas) e alargamento da via quando

    necessrio para implantar o gabarito projetado, alm das remoes dos solos queapresentarem baixa capacidade de suporte (ISC3%), principalmente nos bordosda via.

    O material proveniente dos cortes devido ao alargamento e rebaixamento depista, quando possvel dever ser utilizado para as correes do greide e aterrodos passeios, sendo que o excedente deste e o proveniente das remoes desolos inservveis devero ser depositados em bota foras licenciados e autorizados.

    9.3 Resultados Obtidos

    Os servios de terraplenagem esto descriminados por item na planilha dequantidades referente ao movimento de terra a ser executado na via projetada.

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    10. PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL

    10.1 Consideraes

    O Projeto de Drenagem Pluvial objetiva definir, detalhar e localizar osdispositivos de coleta e conduo das guas superficiais que precipitam sobre ocorpo da via e que so necessrios sua proteo contra a ao das guas.

    10.2 Procedimento Adotado

    Como a via est implantada h vrios anos e com base no levantamentoplanialtimtrico e no estudo hidrolgico das bacias de contribuio descrevemos asoluo proposta:

    Implantar dispositivos de drenagem compostos por caixas de ligao,caixas coletoras e caixas de passagem, alm de calhas de concreto, os quais

    tero a finalidade de efetuar a captao dos deflvios que escoamtransversalmente da plataforma e das reas adjacentes da via, encaminhando arede longitudinal e conseqentemente conduzindo-as at os bueiros.

    Executar rede longitudinal em ambos os lados da via localizadas juntoaos passeios do lado direito e esquerdo. Esta soluo visa facilitar a manutenofutura destes dispositivos, no sendo necessrio efetuar cortes transversais aolongo da pista para manuteno do sistema, com exceo dos bueiros existentes.

    Prolongar o bueiro existente prximo a estaca 46+10,00.

    Executar bocas de bueiros junto montante e jusante dos bueiros como intuito de proteger e conter futuras eroses junto aos taludes.

    10.3 Resultados Obtidos

    Apresentamos na planilha de quantidades todos os quantitativos dedrenagem, discriminados por servios previstos para a via projetada.

    No Volume II Projeto de Execuo apresentamos as plantas e os detalhesconstrutivos da obra.

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    11. PROJETO DE PAVIMENTAO

    11.1 Consideraes

    O Projeto de Pavimentao tem por objetivo definir os materiais que seroutilizados na composio das camadas constituintes do pavimento, determinandosuas espessuras, estabelecendo as sees transversais tipo da plataforma dopavimento e obtendo os quantitativos de servios e materiais referentes pavimentao.

    De forma geral a estrutura do pavimento dever atender as seguintescaractersticas:

    Proporcionar conforto ao usurio que trafegar pela via;

    Resistir e distribuir os esforos verticais oriundos do trfego;

    Resistir aos esforos horizontais;

    11.2 Dimensionamento

    O dimensionamento da estrutura de pavimento do projeto alicerou-se nasEspecificaes para Projeto e Execuo de Pavimentao a Paraleleppedo eLajota do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/SC).

    Para definio das espessuras a serem utilizadas usa-se a Equao dePeltier, aplicvel ao Mtodo de Dimensionamento pelo ndice de Suporte Califrnia,que preconizado dimensionamentos envolvendo pavimentaes com blocos deconcreto.

    A Equao de PELTIER dada pela seguinte expresso:

    E = (100+150 x P) x (T / T0)1/10

    ISCP+ 5Sendo:

    E = Espessura total do pavimento, em cm;

    P = Carga por roda, em tonelada, tamanho igual a 05 toneladas emultiplicada pelo coeficiente de impacto de 1,20;

    IS = CBR do subleito, em porcentagem;

    T = Trfego real por ano e por metro de largura, em toneladas (ton/ano/m delargura);

    To = Trfego de referncia = 100.000 tonelada/ano/metros de largura

    Nessas condies, recomenda-se a substituio do subleito por materialadequado e uma camada de reforo do subleito, com ndice de suporte igual ousuperior a 18%, at atingir a cota determinada pela nota de servio depavimentao.

    Utilizando como referncia o CBR subleito estimado de 6% e tendo em vistano se dispor de uma contagem de trfego muito rigorosa.

    Substituindo os dados na equao temos uma espessura total do pavimentoE= 46 cm.

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    Ocorrendo materiais com ndice de suporte (ISC) abaixo de 3% e ou comexpanso acima de 2%, recomenda-se a soluo de remoo de camada, compelo menos 50 cm de espessura, abaixo da superfcie de regularizao e,substituio por material de 2 categoria devidamente compactado.

    Assim a camada estrutural proposta de pavimento ser constituda por:

    Reforo de subleito: e= 25 cm;

    Base de brita graduada: e= 15 cm;

    Bloco de concreto fck 35 Mpa (20x10x8 cm): e= 8 cm.

    11.3 Resultados Obtidos

    Apresentamos neste caderno a seo tipo de pavimentao e a planilha dequantidades todos os quantitativos de pavimentao, discriminados por serviosprevistos para a via projetada.

    No Volume II - Projeto de Execuo apresentada a seo tipo depavimentao.

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    12. OBRAS COMPLEMENTARES

    12.1 Consideraes

    O Projeto de Obras Complementares foi desenvolvido com o objetivo dediferenciar e valorizar a preservao, utilidade e esttica da via, a fim de tornar-seagradvel aos usurios que se deslocam ao parque lazer e entretenimento.

    Na elaborao deste projeto utilizou-se como base a especificao da ABNT- Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR 9050, a qual estabelececritrios e parmetros tcnicos a serem observados quando do projeto,construo, instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos eequipamentos urbanos s condies de acessibilidade.

    Para a pavimentao do passeio optou-se pela utilizao de blocosintertravados de concreto, tambm conhecido como paver, produzindo um efeito

    esttico de destaque para a via.

    A disposio da colorao das peas em paver dever atender odetalhamento apresentado nas Obras Complementares.

    Os servios a serem realizados neste item consistem em:

    Aterro de canteiro central com terra de jardim;

    Enleivamento com grama no canteiro central e taludes;

    Camada de brita graduada para assentamento dos blocos;

    Implantao de meio-fio junto aos canteiros e passeio, inclusive paraconteno lateral;

    Assentamento de bloco tipo paver e piso ttil no passeio;

    Rebaixo de meio fio em faixas de pedestre e acessos;

    Implantao de lixeiras e plantio das rvores e arbustos;

    12.2 Resultados Obtidos

    Apresentamos no Volume II - Projeto de Execuo, seo tipo e detalhes dasObras Complementares.

    Apresentamos na planilha de quantidades todos os quantitativos das obrascomplementares, discriminados por servios previstos no projeto.

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    13. PROJETO DE SINALIZAO

    13.1 Consideraes

    A sinalizao corresponde ao conjunto de sinais de trnsito e dispositivos desegurana colocados na via pblica com o objetivo de garantir sua utilizaoadequada, possibilitando melhor fluidez no trnsito e maior segurana dos veculose pedestres que nela circulam.

    13.2 Sinalizao Horizontal

    A sinalizao horizontal abrange as demarcaes feitas no pavimentoutilizando de pintura para as faixas de pedestre e blocos de concreto comcolorao diferenciada para as setas com a funo organizar o fluxo de veculos epedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situao com problemas degeometria, topografia ou frente a obstculos; complementar os sinais verticais de

    regulamentao, advertncia ou indicao.

    13.3 Sinalizao Vertical

    A sinalizao vertical ser efetivada atravs da disposio de placasverticais, com posicionamento e dimenses definidas, transmitindo mensagenssmbolos e/ou legendas normalizadas. Seu objetivo a regulamentao daslimitaes, proibies e restries que governam o uso da via urbana.

    As placas sero projetadas e posicionadas em locais tais que permitam suaimediata visualizao e compreenso, observando-se cuidadosamente os

    requisitos de cores, dimenses e posio.

    13.4 Resultados Obtidos

    Apresentamos na planilha de quantidades todos os quantitativos dasinalizao, discriminados por servios previstos para a via.

    Todos os dispositivos de sinalizao devero ser executados conformedetalhes tipo e quadro de placas apresentados no Volume II.

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    14. ESPECIFICAES TCNICAS DE EXECUO

    14.1 Disposies gerais

    Este item tem por finalidade definir critrios bsicos, principalmente em nveldos procedimentos, a serem observados na execuo de obras e servios.

    a) Equipamentos de Proteo Individual - EPI

    Os profissionais de segurana e medicina do trabalho ou a FISCALIZAOpertencente ao quadro funcional da CONTRATANTE esto devidamenteautorizados a interditar obras e suspender servios, sempre que foremconstatadas infraes segurana no trabalho, inclusive quanto obrigatoriedadeno uso de EPI.

    A CONTRATADA obrigada a fornecer os EPIs necessrios e adequados aorisco da atividade e em perfeito estado de conservao e funcionamento, sempreque as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscosde acidentes e danos sade dos trabalhadores, conforme determina a NormaRegulamentadora n. 6 da Portaria n. 3214, de 08/06/78 e suas alteraes, da Lein. 6514 de 22/12/77, que modificou o Cap. V do Ttulo II - CLT.

    A CONTRATADA obrigada a adquirir somente equipamentos aprovadospelo Ministrio do Trabalho, portadores de Certificado de Aprovao CA,Certificado de Registro de Fabricante CRF e Certificado de Registro doImportador CRI; treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado; tornarobrigatrio seu uso; substitu-lo quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica.

    Os empregados devem trabalhar calados, ficando proibido o uso detamancos, chinelos ou sandlias; o capacete e o calado de segurana so de usoobrigatrio a todas as pessoas que estiverem na rea de frente de trabalho daobra, alm dos demais EPI que se fizerem necessrio.

    b) Sistema e Equipamento de Proteo Coletiva - SPC e EPC

    A CONTRATADA deve prioritariamente prever e adotar medidas de proteocoletiva destinadas a eliminar as condies de risco, de modo a preservar aintegridade fsica de empregados, de terceiros e do meio ambiente, estando obra ou servio em andamento ou no e em conformidade com as Normas

    Regulamentadoras n. 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria n. 3214, de 08/06/78 e suasalteraes, da Lei n. 6514 de 22/12/77, que modificou o Captulo V do Ttulo II daCLT.

    c) Sinalizao

    Toda e qualquer obra ou servio realizado em vias pblicas, logradourospblicos, e outros, que ofeream possibilidade de risco a terceiros e empregados,devem ser providos de sinalizao e isolamentos atravs de barreiras, tapumes,cercas, muros, grades, placas indicativas e de advertncia, cones, bandeiras, fitaszebradas, sinalizao luminosa eltrica ou outros, conforme a natureza do trabalho

    e do local.

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    d) Dirio de Obra

    A CONTRATADA obrigada a manter no canteiro da obra e ou frente detrabalho o dirio de obras, em locais de livre acesso, afim de que, aCONTRATANTE possa em qualquer momento, registrar as ocorrncias que julgarnecessria.

    e) Equipamentos e ferramentas

    A CONTRATADA obrigada a colocar na frente de trabalho os equipamentosmnimos previstos no edital de licitao e/ou contrato, tantas vezes quantonecessrio, sem nus para a PMI.

    Nos casos de se constatar que, para o cumprimento do cronograma, hnecessidade de equipamentos adicionais, a CONTRATADA ser obrigada a talcomplementao, sem nus adicional para a PMI.

    A PMI poder impedir a operao de qualquer equipamento que no atenders necessidades de produo e s condies exigidas no edital de licitaes e/ou

    contrato, devendo a CONTRATADA retir-lo do canteiro imediatamente apsnotificao da CONTRATANTE.

    As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendoproibido o emprego das defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosasdevero ser retiradas do servio, a fim de sofrerem reparos ou serem substitudas.

    f) Medies

    Em relao medio dos servios executados seguir os seguintes critrios:

    Os servios sero medidos com base no Manual de Controle deQualidade intitulado como Especificaes Gerais para Obras Rodovirias.

    Os servios executados que no atenderem os requisitos mnimosestabelecidos pela PMI ou pelas especificaes vigentes ter que ser corrigido,complementados ou refeitos.

    Somente ser efetuada a medio dos servios que forem aceitos, ouseja, atender as especificaes tcnicas do DEINFRA/SC, DNIT e ABNT ouaprovao da PMI.

    A medio dever ser composta por Boletim de Medio e Memriade Clculo anexando s planilhas de volumes e reas dos servios realizados,incluindo croquis de localizao, para melhor detalhamento fsico e planilhas dequantidades dos servios executados anexados ao da licitao da obra, bem

    como o dirio de obra do perodo em questo. A CONTRATADA dever anexar junto a Medio Final, quando

    necessrio e ou solicitado pela PMI, o As Built da obra.

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    14.2 Especificaes Tcnicas

    A metodologia de execuo do conjunto de servios projetados da AvenidaPrefeito Alfredo H. Hardt dever estar em conformidade com as especificaesestabelecidas pelo DNIT, DEINFRA e ABNT.

    A contratada dever ter equipe de topografia em campo por perodo integralna obra, garantindo a implantao do projeto previsto, acompanhando asatividades de execuo e medio dos servios relacionados mesma.

    A seguir apresentamos uma sntese destas especificaes queestabelecem, em relao ao tipo de servio, as tcnicas de execuo, ao controlegeomtrico, ao equipamento utilizado e a mensurao dos servios a seremrealizados para implantao da obra.

    1) Sinalizao de obra

    1.1 Placa em chapa de ao galvanizado c/ suporte de madeira p/ fixao

    Compreende: fornecimento, instalao e manuteno de placa, pintadaconforme leiaute estabelecido pela Caixa.

    Medio: pela rea da placa efetivamente instalada.

    Consideraes:

    A placa dever situar-se na rea de influncia da obra, em locais visveis eestratgicos, sem prejuzos para a sinalizao do trnsito e para terceiros.

    A placa dever ser confeccionada em chapa metlica e as informaes

    devero ser em material plstico (poliestireno), para fixao e ou adesivao nasplacas.

    A CONTRATADA no s ficar responsvel pelo fornecimento, montagem eassentamento da placa, mas tambm estar obrigada a desmont-la e remov-la,ao final da obra, mediante autorizao da FISCALIZAO.

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    2)Terraplenagem

    Os servios descritos a seguir devem ser executados conforme manual deEspecificaes gerais para obras rodovirias Volume I/IV Terraplenagem,drenagem, obras complementares e proteo de corpo estradal.

    Os servios de terraplenagem devero restringir-se basicamente a formaodo gabarito da pista.

    A medio dos servios compreendidos neste item ser apropriada emmetros cbicos medidos no macio dos cortes e volume geomtrico dasremoes atravs das sees transversais. Os clculos dos volumes devem serprocessados atravs de planilhas especificas e considerao o estaqueamento daobra.

    A seguir apresentamos uma sntese das especificaes do manualsupracitado que estabelece em relao ao tipo de servio, as tcnicas de

    execuo, o equipamento utilizado e a mensurao dos servios.

    2.1 Escavao mecnica de mat. 1a categoria, inclusive carga

    Compreende:

    Este servio consiste no corte de material necessrio para efetuar aimplantao da nota de servio de terraplenagem e gabarito de projeto.

    A execuo deste servio compreende a escavao e transporte dematerial, constituinte do terreno natural ao longo do eixo da via que incidem noslimites da marcao dos off-sets, os quais esto referenciados pelas cotas dogreide projetado de terraplenagem e definem o gabarito da via projetada.

    As operaes de alargamento e rebaixamento da pista de rolamento emlargura necessria para implantar o gabarito de projeto devem ser efetuadas comescavadeira hidrulica, motoniveladora e ou equipamento mais apropriado pararealizao do servio.

    Quando possvel efetuar o reaproveitamento do material proveniente dosrebaixos e ou alargamentos para utilizao no aterro dos passeios e canteiro.

    O material dever ser selecionado, o qual no poder apresentar-sesaturado ou estar misturado com material orgnico ou vegetao tipo razes,galhos, etc.. Os materiais escavados que no forem reaproveitados devem sertransportados para bota foras autorizados e licenciados e espalhados com trator

    lamina.Medio: pelo volume cbico medido no macio dos

    cortes/rebaixos/alargamentos atravs das sees transversais e da rea escavadadas remoes/rebaixos.

    2.2 Escavao e carga de mat. 2 categoria

    Compreende:

    O material dever ser extrado de emprstimos e ou jazidas autorizadas elicenciadas pelos rgos ambientais competentes.

    Dever estar previsto nos preos ofertados os seguintes itens:desmatamento, destocamento e limpeza da rea a ser explorada; execues defogo para desmonte da frente de explorao. Utilizar para execuo deste servio

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    tratores de lamina, motoniveladora, caminhes basculantes e outros que sefizerem necessrios.

    O material escavado ser utilizado para a construo do corpo estradal noslocais onde a gabarito existente inferior ao projetado efetuando o corpo de aterroe a conformao do subleito at atingir as cotas da nota de servio de

    terraplenagem do projeto.Medio: pelo volume cbico geomtrico correspondente ao aterro efetuado

    obtido pelas sees transversais e ou da rea escavada das remoes.

    2.3 Carga, manobra e descarga de materiais

    Compreende: a carga e descarga do material escavado e/ou removidoproveniente dos solos escavados da jazida para a obra e da obra para bota fora osquais devero ser depositados sobre caminhes basculantes.

    Medio:

    Em tonelada correspondente ao volume geomtrico de material escavado

    em jazida ou obra multiplicado pelas suas respectivas densidades.O volume geomtrico dever ser obtido pela cubagem de material aplicado

    na obra atravs das sees transversais e ou conforme volume cbico de materialescavado junto obra pra transporte em bota fora.

    2.4 Transporte material com caminho basculante

    Compreende: o transporte do material proveniente dos cortes, rebaixos eremoes para bota foras autorizados e licenciados, bem como o transporte domaterial de jazida e pedreira para a obra a ser aplicado no corpo de aterro,recomposio dos rebaixos e ou preenchimento das remoes.

    Medio: por metros cbicos de material proveniente do volume geomtricodas escavaes de material em obra, jazida e pedreira multiplicados pelas suasrespectivas densidades e distncia mdia percorrida, correspondente a unidadede tonelada quilometro.

    2.5 Compactao de aterro a 95% proctor normal2.6 Compactao de aterro a 100% proctor normal

    Compreende:

    O lanamento do material para preenchimento das remoes e construode corpo de aterro respectivamente em camadas sucessivas, tais que permitamseu umedecimento e compactao. Para preenchimento de remoes econformao de greide a espessura da camada compactada no deverultrapassar 20 cm.

    Todas as camadas de solo relativas ao preenchimento das remoes ecorpo de aterro devero ser convenientemente compactadas na umidade tima, 3%, at obter a massa especfica aparente seca correspondente a 95% e 100%respectivamente da massa especfica aparente mxima seca do ensaio DNER-ME092/94 como tambm atender as especificaes de servio DNER-ES-282.

    Os trechos que no atingirem as condies mnimas de compactaodevero ser escarificados, homogeneizados, levados a umidade adequada enovamente compactada de acordo com as normativas tcnicas vigentes. Durante

    a execuo do item deve ser obedecido normativa DNIT 1082009 - ES(Terraplenagem Aterro).

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    Para a execuo destes servios podem ser empregados equipamentos tipotrator de lamina, escavadeira hidrulica, rolo liso, de pneus, ps de carneiro ou

    vibratrio.

    Medio: pelo volume geomtrico de material devidamente compactadoaplicado na pista, correspondente ao seu respectivo item, conforme locais

    definidos na Memria de Clculo e ou conforme necessidade construtiva.

    3) Drenagem Pluvial

    Os servios descritos a seguir visam implantao de um novo sistema dedrenagem para a via projetada:

    3.1 Escavao mecanizada de valas em material 1a cat., inclusive carga

    Compreende:

    Proceder marcao topogrfica da localizao da rede de drenagem,

    obedecendo aos alinhamentos e os locais projetados marcando os valores doscortes da profundidade da vala a ser escavada.

    Utilizar escavadeira hidrulica ou retro escavadeira para efetuar asoperaes de escavao e carga, depositando os materiais removidosdiretamente sobre os caminhes basculantes.

    Efetuar a escavao da vala, atendendo s dimenses estabelecidas nodetalhe tipo. O material dever ser transportado para bota-foras licenciados eautorizados, conforme orientao da equipe de fiscalizao, e devidamenteespalhado com trator lamina, evitando assim que o material escavado prejudiquea passagem de pedestres, acessos de garagens ou cause a obstruo dasgalerias de guas pluviais.

    As escavaes que possam ser atingidas pelo trfego de veculos oupedestres, no devero ser abertas sem que seja feita a proteo adequada.

    A vala dever ser bem alinhada de modo a garantir tubulao um perfeitoalinhamento. Os fundos das valas devem obedecer a declividades previstas noprojeto, isento de salincias.

    Medio: pelo volume escavado, medido no corte da vala.

    3.2 Escavao mecanizada de valas em rocha, inclusive carga

    Compreende:

    A escavao da vala com uso de explosivos em solo de rocha, includo ofornecimento de todos os materiais, equipamentos e mo de obra especializada,conforme especificaes tcnicas pertinentes ao servio.

    Efetuar tambm a carga de material escavado sobre os caminhesbasculantes.

    Medio: pelo volume escavado, medido no corte da vala.

    3.3 Transporte material com caminho basculante

    Compreende: o transporte do material proveniente da escavao das valaspara bota foras autorizados e licenciados.

    Medio: pelo volume geomtrico efetivamente escavado multiplicado pelassuas respectivas densidade e distncia mdia percorrida, correspondente unidade de tonelada quilmetro.

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    3.4 Bero para tubulao3.4.1 Rede Longitudinal e Transversal3.4.1.1 Prancho de madeira simples no aparelhado (mn. 3,5x20 cm)3.4.1.2 Lastro de brita

    Compreende:

    Aps a liberao da escavao da vala nivelar o fundo da mesma nas cotasprevistas, efetuando posteriormente a execuo do bero composto por lastro debrita (tipo n 1) e prancho de madeira.

    Efetuar o lanamento da brita utilizando equipamento mecnico, em seguidaefetuar o espalhamento e nivelamento manual com ps e enxadas.

    Medio: o prancho ser medido por metro linear assentado e a brita pormetro cbico de material aplicado no fundo da vala.

    3.4.1.3 Carga, manobra e descarga de materiais3.4.1.4 Transporte material com caminho basculante

    Compreende: a carga e transporte da brita at a obra para aplicao nobero.

    Medio:

    A carga ser mensurada em toneladas obtida pelo volume geomtrico dematerial multiplicado pela sua respectiva densidade.

    O transporte pelo volume geomtrico de material multiplicado pelas suasrespectivas densidade e distncia mdia percorrida, correspondente a unidade detonelada quilometro.

    3.4.2 Bueiros

    3.4.2.1 Concreto fck 15 MPa, inclusive preparo3.4.2.1 Lanamento e aplicao manual de concreto3.4.2.2 Forma em chapa resinada e=10 mm - fornec. mat., corte,

    montagem e desforma3.4.2.3 Armadura em tela soldada, ao CA 60 4,2 mm c/ # 10 cm -

    fornec., corte e colocao

    Compreende:

    Aps a liberao da escavao da vala nivelar o fundo da mesma nas cotasprevistas, efetuando posteriormente a execuo do bero de concreto conformedimenses dos detalhes tipo do projeto de drenagem.

    Em seguida efetuar a montagem das formas, a colocao da tela em aopara dar seqncia ao lanamento e adensamento do concreto.

    Medio: os itens sero medidos da seguinte forma: concreto por metrocbico de material aplicado; tela por quilograma de material utilizado e formas pormetro quadrado utilizado para confinar o concreto.

    3.5 Fornecimento, transporte e assentamento de tubos de concreto3.5.1 Fornecimento de tubo de concreto, inclusive transporte at a obra3.5.1.1 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 30 cm3.5.1.2 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 40 cm3.5.1.3 Tubo de concreto armado - classe PA1 DN 60 cm

    3.5.1.4 Tubo de concreto armado - classe PA2 DN 100 cm3.5.2 Assentamento de tubo de concreto, inclusive rejunte c/ argamassa

    trao 1:3 (cimento e areia)

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    3.5.2.1 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 30 cm3.5.2.2 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 40 cm3.5.2.3 Tubo de concreto armado - classe PA1 DN 60 cm3.5.2.4 Tubo de concreto armado - classe PA2 DN 100 cm

    Compreende:

    Os tubos tm o objetivo de conduzir os deflvios que se desenvolvem naplataforma da via projetada captados pelas caixas coletoras e ou transpor oscursos dgua existentes provenientes de talvegues intermitentes ou permanentesque incidem sobre a mesma.

    Aps a execuo do bero, lanar e alinhar os tubos pela geratriz superiorobedecendo s cotas, declividades e alinhamentos, efetuando inclusive orejuntamento dos tubos com argamassa (cimento e areia).

    Os tubos de concreto simples ou armados devero ser do tipo e dimensesindicados no projeto. A qualificao da tubulao com a relao resistncia acompresso diametral ser controlada atravs dos ensaios preconizados pela

    norma da ABNT NBR 8890/03.Medio: por metro linear de cada segmento concludo.

    3.6 Reaterro de vala3.6.1 Escavao e carga de mat. 2 categoria3.6.2 Aterro utilizando retro-escavadeira e compac. vibrat.3.6.3 Enrocamento3.6.4 Carga, manobra e descarga de materiais3.6.5 Transporte material com caminho basculante

    Compreende:

    Consiste na restaurao das reas escavadas das valas utilizando materialde 2 categoria e/ou enrocamento para as redes de tubulaes e bueiros,conforme a necessidade construtiva.

    No material aplicado para enrocamento das valas utilizar conforme anecessidade pedra de mo, pedra pulmo ou a pedra detonada originria derocha s, no frivel, com resistncia e elevado peso especfico, excluindo-seaqueles que se decomponham.

    Os equipamentos mecnicos necessrios aos servios de carga, transportee colocao do material so: escavadeira hidrulica ou retro escavadeira ecaminho basculante.

    Efetuar aps a execuo do bero e colocao dos tubos o reaterro dasvalas, o qual dever ser compactado utilizando equipamentos tipo vibro -propulsores de operao manual at uma altura de 60 cm acima da geratrizsuperior da tubulao, aps esta altura ser permitida a compactao mecnica.

    Medio:

    A escavao do material em jazida/pedreira e o reaterro da vala seromedidos por metro cbico de material aplicado para recomposio da mesmaobtida pelo resultado de subtrao do volume geomtrico da escavaodescontando volume da tubulao executada (rea do tubo x extenso).

    A carga do material ser medida em toneladas, obtido pelo volume cbicogeomtrico de material necessrio a recomposio das valas escavadasmultiplicada pelas suas respectivas densidades do material utilizado.

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    O transporte do material da jazida/pedreira at a obra/vala ser pelo volumegeomtrico escavado multiplicado pela sua respectiva densidade e distncia detransporte, correspondente a unidade de tonelada quilometro.

    3.7 Caixa de Ligao/Passagem3.7.1 Para tubo DN 30/40 cm3.7.2 Para tubo DN 150 cm3.8 Caixa coletora3.8.1 Para tubo DN 40 cm3.8.2 Para tubo DN 60 cm3.8.3 Para tubo DN 100 cm

    Compreende:

    As caixas coletoras so caracterizadas como dispositivos de captao,localizados junto aos bordos dos meios-fios, que atravs de ramais, transferem osdeflvios para as redes longitudinais e transversais.

    As caixas de ligao so caracterizadas como dispositivos utilizados paramudana de direo das redes e ou mudana de dimetro dos tubos. Comotambm para captao e encaminhamento das guas provenientes dosdispositivos superficiais (valetas, sarjetas e calhas) para as redes de tubulao ecaixas coletoras.

    Os dispositivos devero ser moldados in loco e em concreto nos locaisindicados, obedecendo s cotas e os alinhamentos de projeto, demarcado emcampo pela equipe de topografia, conforme detalhes construtivos.

    Os materiais utilizados para construo das caixas so compostos porargamassa de rejunte, concreto, formas, ao e blocos de concreto. Em relao aotrao e cura o concreto dever ter resistncia a compresso de fck 15 MPa e ser

    preparado conforme NBR 6118/80.Medio: os itens sero medidos por unidade executada.

    3.9 Boca de bueiro3.9.1 Para bueiro simples DN 100 cm3.9.2 Para bueiro triplo DN 150 cm

    Compreende:

    Estes dispositivos devero ser moldados in loco nos locais indicados,obedecendo s cotas e os alinhamentos de projeto e detalhes tipo.

    Implantar as bocas de bueiro na montante e ou jusante dos bueiros, de

    modo a conter a eroso do solo.Utilizar para construo dos dispositivos os seguintes materiais: concreto e

    formas. Em relao ao trao e cura o concreto devera ter resistncia acompresso de fck 15 MPa e ser preparado conforme NBR 6118/80.

    Medio: por unidade executada.

    3.10 Calha circular de concreto DN 40 cm, inclusive fornecimento einstalao

    Compreende: a implantao de calhas de concreto junto aos ps dostaludes de corte para captar as guas que percolam nos taludes e incidem

    diretamente sobre a via projetada.Medio: por metro linear executado.4) Pavimentao

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    Todos os servios deste item devero ser executados seguindo a seqncialgica de execuo de cada etapa, os quais sero supervisionados e somenteaps aprovao da CONTRATANTE sero liberados individualmente de modo a darcontinuada a execuo das camadas que compem o pavimento estrutural.

    4.1 Regularizao do subleito

    Compreende:

    A regularizao do gabarito de terraplenagem mediante pequenos cortes ouaterros (e 20 cm) de material at atingir o greide de projeto, procede-se aescarificaco, quando necessrio, seguida de pulverizao, umedecimento ousecagem, compactao e acabamento conforme cotas e larguras das notas deservio e obedecendo as declividades projetadas.

    Para execuo do servio deve-se efetuar a marcao topogrfica de modoa permitir o uso de equipamentos mecnicos de regularizao e compactao.

    Em especial na largura do gabarito pavimentao realizar ensaios de ndicesuporte Califrnia (DNER-ME 049/94), o qual deve ser igual ou superior ao utilizadopara reforo existente no dimensionamento do pavimento.

    No tolerar expanso dos materiais superior a 2%. Obter grau decompactao de mnima de 100% do proctor normal e teor de umidade mximode 2 da umidade tima obtida pelo ensaio de caracterizao. Atender aespecificao tcnica DNER-ES-299.

    Executar o controle geomtrico permitindo as seguintes tolerncias: 10 cmpara a largura da plataforma; 2 cm em relao s cotas de greide projetado.

    Os equipamentos utilizados para execuo deste servio so:

    motoniveladora, rolos compactadores, grade de discos e carro tanque distribuidorde gua.

    Medio: em metros quadrados de plataforma concluda.

    4.2 Reforo de subleito, e= 25 cm4.3 Compactao de aterro a 100% proctor normal

    Compreende:

    A aplicao de camada granular de pavimento executada sobre o subleitodevidamente compactado e regularizado.

    O reforo de subleito constitudo por solo de qualidade superior ao subleito

    existente, devendo apresentar no mnimo um CBR 20%.O material utilizado para a confeco do reforo de subleito dever ser

    submetido a ensaios de granulometria, limite de plasticidade e liquidez conformenormas DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME 122/94 respectivamente.Como tambm devera apresentar ndice Suporte Califrnia - CBR (DNER-ME049/94) igual ou superior ao utilizado no dimensionamento do pavimento. Notolerar expanso dos materiais superior a 2%.

    A execuo desta camada compreende operaes de mistura epulverizao, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguida deespalhamento, compactao e acabamento realizados na pista devidamente

    preparada, na largura e espessura projetadas seguida da compactao dacamada, conforme DER-SC-ES-300/97.

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    Executar o controle geomtrico permitindo as seguintes tolerncias: 10 cmExecutar o controle geomtrico permitindo a tolerncia de: 10 cm para a largurada plataforma; 2 cm em relao s cotas do greide projeto.

    Os equipamentos utilizados para execuo deste servio so:motoniveladora, rolos compactadores, grade de discos e carro tanque distribuidor

    de gua.Medio: em metros cbicos de material espalhado e compactado na pista,

    conforme seo transversal do projeto.

    4.4 Base de brita graduada, e= 15 cm

    Compreende:

    A aplicao de camada granular de pavimento executada sobre a sub-basedevidamente espalhada e compactada.

    A brita graduada composta material britado misturado em usinaapropriado, constituda por composio granulomtrica que atenda as condies a

    qual submetida ao nmero N de trfego, conforme faixas do DNIT.A execuo da base compreende operaes de mistura e pulverizao,

    umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou na central deusinagem, bem como espalhamento, compactao e acabamento na pistadevidamente preparada na largura de projeto e nas quantidades necessria paraatingir a espessura de projeto.

    Os materiais utilizados na composio e a execuo do item devem atendera normativa DNER-ES-303, como tambm apresentar CBR (DNER-ME 049/94)superior a 60% e expanso mxima de 0,5%, com energia de compactao100%.

    Executar o controle geomtrico permitindo as seguintes tolerncias: 10 cmpara a largura da plataforma; 2 cm em relao s cotas do greide projeto.

    Os equipamentos utilizados para execuo deste servio so:motoniveladora, rolos compactadores, grade de discos e carro tanque distribuidorde gua.

    Medio: em metros cbicos de material espalhado e compactado na pista,conforme seo transversal do projeto.

    4.5 Fornec. e assent. de bloco intertravado de concreto fck 35 MPa(25x15x8 cm), inclusive rejunte com p de pedra/pedrisco e compactao

    Compreende:Os servios de pavimentao com bloco de concreto da via projetada

    devero ser executados obedecendo s especificaes estabelecidas pela ABNTconforme orientaes da NBR 9780 e NBR 9781.

    A resistncia a compresso dever ser maior ou igual a 35 MPa assolicitaes impostas ao pavimento implantado.

    Os servios relacionados colocao do paver, bem como o fornecimento equalidade do material utilizado, devero atender as normas da ABNT e DNIT, emespecial as especificaes:

    DNER-ES-327/97 - Pavimento com peas pr-moldadas de concreto

    NBR-7193/1982 - Execuo de pavimentos de alvenaria polidrica

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    NBR-9780/1987 - Peas de concreto para pavimentao -Determinao da resistncia compresso

    NBR-9781/1987 - Peas de concreto para pavimentao -Especificao

    O assentamento dos blocos deve obedecer seguinte seqncia: Iniciar com uma fileira de blocos, dispostos na posio normal ao eixo,

    ou na direo da menor dimenso da rea a pavimentar, a qual deve servir comoguia para melhor disposio das peas;

    O nivelamento do assentamento deve ser controlado por meio de umargua de madeira ou alumnio, de comprimento um pouco maior que a distnciaentre os cordis, acertando o nvel dos blocos entre estes e nivelando asextremidades da rgua a esses cordis;

    O controle do alinhamento deve ser feito acertando a face das peasque se encostam aos cordis, de forma que as juntas definam uma reta sobre

    estes; O arremate com alinhamentos existentes ou com superfcies verticais

    deve ser feito com auxlio de peas pr-moldadas, ou cortadas em forma de , ou de bloco;

    O assentamento das peas deve ser feito do centro para as bordas,colocando-as de cima para baixo evitando-se o arrastamento do p depedra/pedrisco ou areia para as juntas, permitindo espaamento mnimo entre aspeas, assegurando um bom travamento, de modo que a face superior de cadapea fique um pouco acima do cordel.

    O enchimento das juntas deve ser feito com pedrisco, ou outro

    material granular inerte, vibrando-se a superfcie com placas ou rolos vibratrios;aps a vibrao, devem ser feitos os acertos necessrios e a complementao domaterial granular do enchimento at da espessura dos blocos.

    Medio: em metros quadrados de rea revestida.

    4.6 Carga, manobra e descarga de materiais

    Compreende: a carga e descarga dos materiais de jazida, pedreira e usinasobre caminhes basculantes utilizados para execuo da camada estrutural.

    Medio: pelo volume geomtrico de material multiplicado pela suadensidade, correspondente em toneladas,

    4.7 Transporte material com caminho basculante

    Compreende: o transporte do material da camada estrutural do pavimentoat a obra.

    Medio: em volume geomtrico dos materiais efetivamente aplicadosmultiplicados pelas suas respectivas densidades e distncia de transporte,correspondente a unidade de tonelada quilometro.

    5) Obras Complementares

    5.1 Passeios e canteiros

    5.1.1 Escavao de material em 1 categoria para aterro, inclusive cargaCompreende:

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    O material utilizado para aterro dever ser extrado de caixa de emprstimoe/ou jazidas autorizadas e licenciadas pelos rgos ambientais competentes.

    Dever estar previsto nos preos ofertados os seguintes itens:desmatamento, destocamento e limpeza da rea a ser explorada; execues defogo para desmonte da frente de explorao; servios de carga e transporte do

    material pista.Utilizar para execuo deste servio tratores de lamina, motoniveladora,

    caminhes basculantes e outros que se fizerem necessrios.

    Medio: pelo volume cbico geomtrico correspondente ao aterro efetuadoobtido pelas sees transversais.

    5.1.2 Aterro utilizando retro-escavadeira e compac. vibrat.

    Compreende:

    O aterro dos passeios com material proveniente de caixas deemprstimo/jazidas autorizadas e licenciadas pelos rgos ambientais

    competentes.Efetuar o espalhamento com equipamento mecnico complementando com

    regularizao manual utilizando ps e enxadas, compactar utilizando placasvibratrias atingindo as cotas do meio-fio implantado.

    O material reaproveitado dever ser selecionado, o qual no poderapresentar-se saturado ou estar misturado com material orgnico ou vegetaotipo razes, galhos, etc.

    Medio: pelo volume geomtrico de material aplicado na obra.

    5.1.3 Fornec. e assent. de bloco intertravado de concreto fck 35 MPa

    (20x10x6 cm ) tipo paver (cor cinza natural/cinza grafite/vermelha), inclusive p depedra e= 3cm

    Compreende:

    O assentamento dos blocos intertravados de concreto com fck 35 Mpa(tipo paver) de espessura de 6 cm sobre a camada de nivelamento de p depedra/areia(espessura de 3 cm) aplicada sobre camada de brita graduadadevidamente compactada e regularizada.

    Medio: em metros quadrados de rea revestida dos passeios.

    Nota: Pavimentao em blocos intertravados de concreto cor natural (e=6cm), fck 35MPa.

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    Especificaes Tcnicas

    Peas de Concreto intertravados para PavimentaoDescrio Pea de para pavimentao, pr-moldada, retangular, formato geomtrico

    regular, sendo a pea prensada.Acabamento Cor conforme projeto padroDimenso da pea 10 cm x 20 cm x 6 cmAplicao O solo do subleito deve estar isento de vegetal e impurezas, regularizado,

    compactado e no dever ter expanso maior que 2%.Os materiais escolhidos para compor as camadas de sub-base e basedevero seguir as determinaes da FISCALIZAO.A camada de assentamento dos blocos pr-moldados ser sempre compostapor p de pedra com tamanho inferior a 5mm, livre de impurezas e materialpulverulento. No sero admitidos torres de argila, matria orgnica ou outrassubstncias nocivas.Os blocos pr-moldados de concreto devero atender no mnimo os seguintesrequisitos:

    peas homogneas e compactas de modo que atendam as normaspertinentes; no possuir trincas, fraturas ou outros defeitos; ser manipulados com as devidas precaues, para no ter sua

    qualidade prejudicada.Resistncia compresso Igual ou superior a 35 Mpa.Normas a serem obedecidas NBR 9780 e NBR 9781Garantia mnima 5 anos

    O paver utilizado deve ter resistncia de 35 Mpa (comprovado por laudotcnico), alm de atender as especificaes das normas da ABNT (NBR 9781/87).

    O assentamento deve ser feito, preferencialmente, em cima de p de pedracom espessura de 3 cm, sobre as camadas de base e sub-base projetadas.

    Durante a colocao do paver nos passeios o mesmo no poder obstruirtampas, nem formar degraus ou ressaltos com elas.

    Nenhum degrau poder ser feito nos passeios. As rampas para acesso deveculos ou demais nivelamentos entre o passeio e as edificaes devero seracomodadas na parte interna do terreno. Sendo proibido construir rampas para

    veculos na faixa do passeio, porque atrapalham e impede a circulao segura dospedestres, principalmente aqueles com dificuldade de locomoo.

    Todos os passeios devem apresentar inclinao mnima de 1% no sentidotransversal, em direo ao meio-fio e sarjeta, para escoamento de guaspluviais. Isso significa que a cada metro de passeio construdo em direo rua,deve haver declividade de 1,0cm, de acordo com a norma tcnica deacessibilidade (NBR 9050/94 da ABNT).

    Recomenda-se inicialmente a colocao dos travamentos (meio fios, bocade lobo, canteiros). Estes espaos devem ser construdos antes do lanamento dacamada de p de brita de assentamento dos blocos de concreto, de maneira acolocar o p e os blocos dentro de uma caixa, cujo fundo a superfciecompactada da base e as paredes so as estruturas de confinamento.

    Para perfeita execuo da obra, os materiais referidos neste documento, aCONTRATADA se obriga sob as responsabilidades legais vigentes a prestar todaassistncia tcnica e administrativa necessria.

    Para fornecimento dos materiais contratados, caber a CONTRATADAfornecer os materiais de forma adequada e suficiente para garantir a conclusodas obras dentro do prazo fixado, atendendo

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    produtividade estabelecida para a mo de obra e os servios e com aqualidade desejada.

    Todos os materiais empregados sero de primeira qualidade, atendendo boa tcnica, objetivando a obteno de um acabamento esmerado nos serviosque s sero aceitos nessas condies, devendo ainda satisfazer rigorosamente

    as normas tcnicas brasileiras pertinentes.

    Figura 1 Imagem ilustrativa paver cor natural Figura 2 - Imagem ilustrativa paver cor vermelha

    Figura 3 - Imagem ilustrativa paver cor grafite Figura 4 - Imagem ilustrativa de assentamento

    5.1.4 Fornec. e assent. de piso podo ttil de concreto fck 35 MPa, corvermelha, e=6 cm, inclusive p de pedra/areia, e= 3cm

    Compreende:

    A implantao do piso podo ttil direcional ao longo dos passeios e de alertapara indicar mudanas de direo com ngulo maior que 165, acessos de

    veculos, desvio de obstculos e rebaixos para travessia de pedestres (conformeprojeto) oferecendo uma circulao mais segura para os transeuntes, sendo que amesma ser executada em paver, mesmo material de revestimento da calada nacor vermelha .

    Este servio dever atender a normativa NBR 9050/2004 (Acessibilidade aedificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos) e demais normas deacessibilidade.

    Medio: em metros quadrados de rea pavimentada dos passeios.

    Nota:

    Utilizar piso ttil direcional de concreto e= 6 cm para sinalizao, oqualdever ser assentado sobre p de pedra.

    A NBR 9050/2004 e demais normas de acessibilidade prev piso de alertanas faixas de pedestres e rebaixamentos necessrios para circulao segura dosusurios e o piso ttil direcional ao longo de todas as caladas. Todos os pisostteis sero na cor vermelha.

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    Figura 1 Imagem representativa de instalaode piso podottil guia em paver

    Figura 2 Imagem representativa das dimenses do piso ttil

    Especificaes Tcnicas

    Piso ttil direcional e de alertaDescrio Em concreto

    Composto de cimento e areia.Altura dos cones entre 3 mm e 5 mm (conforme NBR 9050/04).Resistente abraso.Atenda s caractersticas mnimas exigidas pela NBR 9050/04

    Acabamento Cor conforme projeto padroDimenses das peas 20 x 20 x 6 cm ou 6x10x20 cm

    Sistema Assentado com p de pedra, obedecendo as especificaes dofabricante e normas pertinentes.

    Aplicao O solo do subleito deve estar isento de vegetal e impurezas, regularizado,compactado e no dever ter expanso maior que 2%.Os materiais escolhidos para compor as camadas de sub-base e basedevero seguir as determinaes da FISCALIZAO.

    A camada de assentamento dos blocos pr-moldados ser sempre compostapor p de pedra com tamanho inferior a 5mm, livre de impurezas e materialpulverulento. No sero admitidos torres de argila, matria orgnica ououtras substncias nocivas.Os pisos tteis direcionais devero atender no mnimo os seguintes requisitos:1 peas homogneas e compactas de modo que atendam as normaspertinentes;

    2 no possuir trincas, fraturas ou outros defeitos;3 ser manipulados com as devidas precaues, para no tersua qualidade prejudicada.

    Resistncia compresso Maior ou igual a 35 MpaNormas a serem obedecidas NBR 9050/04Garantia mnima 5 anos

    A pea utilizada deve ter 6 cm de espessura e resistncia de 35 Mpa(comprovado por laudo tcnico), alm de atender as especificaes das normas

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    da ABNT (NBR 9781/87). O assentamento deve ser feito, preferencialmente, emcima de p de pedra com espessura de 3 cm, sobre a camada de base projetada.

    Recomenda-se inicialmente a colocao dos travamentos (meio fios e guiasde conteno). Estes espaos devem ser construdos antes do lanamento dacamada de p de brita de assentamento dos blocos de concreto, de maneira a

    colocar o p e os blocos dentro de uma caixa, cujo fundo a superfciecompactada da base e as paredes so as estruturas de confinamento.

    Para perfeita execuo da obra, os materiais referidos neste documento, aCONTRATADA se obriga sob as responsabilidades legais vigentes a prestar todaassistncia tcnica e administrativa necessria. Para fornecimento dos materiaiscontratados, caber a CONTRATADA fornecer os materiais de forma adequada esuficiente para garantir a concluso das obras dentro do prazo fixado, atendendo produtividade estabelecida para a mo de obra e os servios, e com a qualidadedesejada.

    Todos os materiais empregados sero de primeira qualidade, atendendo boa tcnica, objetivando a obteno de um acabamento esmerado nos serviosque s sero aceitos nessas condies, devendo ainda satisfazer rigorosamenteas normas tcnicas brasileiras pertinentes.

    5.1.5 Camada de brita graduada c/ fornec., espalham., nivelam. e compac.mat., e=10 cm

    Compreende:

    A aplicao de camada granular executada sobre a rea regularizadadevidamente espalhada e compactada.

    A execuo da base compreende operaes de mistura e pulverizao,umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou na central de

    usinagem, bem como espalhamento, compactao e acabamento junto aospasseios.

    Os materiais utilizados na composio e a execuo do item devem atendera normativa DNER-ES-303, como tambm apresentar ndice Suporte Califrnia(DNER-ME 049/94) superior a 60% e expanso mxima de 0,5%, com energia decompactao 100%.

    Medio: em metros cbicos de material espalhado e compactado nopasseio, conforme seo transversal do projeto.

    5.1.6 Carga, manobra e descarga de materiais

    5.1.7 Transporte material com caminho basculanteCompreende: a carga, descarga e transporte do material proveniente de

    caixa de emprstimo ou jazida para a obra a ser aplicado no aterro dos passeios edo material granular (brita graduada) proveniente de pedreira para a obra a seraplicado no sobre a camada de aterro devidamente regularizada e compactada.

    Medio: a carga de material ser medido pelo volume geomtrico dematerial efetivamente aplicado utilizado no aterro e na camada de base a seraplicada nos passeios e o transporte do material ser medido pelo volumegeomtrico de material transportado multiplicado pela sua respectiva densidade edistncia de transporte, correspondente a unidade de tonelada quilometro.

    5.2 Limitadores fsicos da pista e dos terrenos marginais

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    5.2.1 Meio fio de concreto (12x9x30 cm), rejuntado com argamassa 1:4cimento e areia, incluindo escavao e reaterro

    Compreende:

    A implantao de meios fios visa proteger e estabilizar a estrutura dopavimento da pista, alm de servir como divisor entre passeios e a faixa de

    trfego. Durante a execuo obedecer aos alinhamentos e cota de projeto, comotambm executar juntas de dilatao a cada 10 metros.

    Executar os meios fios em concreto fck 15 MPa, o qual dever serpreparado conforme NBR 6118/80 quanto ao trao, lanamento e cura, alm deatender as dimenses em projeto.

    Medio: por metro linear executado.

    5.2.2 Guia de conteno5.2.2.1 Concreto fck 15 MPa, inclusive preparo5.2.2.2 Lanamento e aplicao manual de concreto

    5.2.2.3 Forma em chapa resinada e=12 mm, reaprov. 5x (fabricao,montagem e desmontagem)5.2.2.4 Armao em ao CA 50/60 (fornec., corte, dobra e colocao)

    Compreende:

    A implantao de guia de conteno em concreto tem com intuito seraplicada como:

    Limitador do passeio e os terrenos marginais proporcionando melhorescondies de circulao e segurana aos pedestres que se deslocam aolongo da via projetada.

    Conteno lateral dos passeios de modo a confinar o material de aterro e

    revestimento;A execuo da guia compreende a montagem das formas e a colocao de

    armadura de ao para em seguida lanar a adensar o concreto.

    Na confeco utilizar concreto fck 15 MPa, o qual dever ser preparadoconforme NBR 6118/80 quanto ao trao, lanamento e cura, alm de atender asdimenses em projeto.

    Medio: os itens sero medidos da seguinte forma: concreto por metrocbico de material aplicado; ao por quilograma de material utilizado e formas pormetro quadrado utilizado para confinar o concreto.

    5.3 Urbanismo5.3.1 Fornecimento e implantao de lixeira simples em polietileno de alta

    densidade com proteo UV, inclusive base de concreto (15x15x45 cm), suporte eacessrios para fixao

    Compreende: a implantao de lixeiras conforme locais definidos emprojeto.

    A lixeira a ser instalada prevista neste projeto em polietileno de altadensidade com proteo UV, desde que no haja acrscimo do preo unitrio doitem e mantenha-se a capacidade volumtrica de armazenamento da lixeiraprevista em projeto.

    O suporte de fixao dever ser em ao galvanizado, com dim. min=2e hmin =1,50 m. Faz parte do conjunto tambm os acessrios (parafusos, aruelas,etc...) para fixao da lixeira junto ao suporte.

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    Medio: por unidade implantada.

    5.3.2 Enleivamento com grama tipo esmeralda em placas - fornecimento eaplicao

    5.3.3 Enleivamento com grama tipo batatais em placas - fornecimento e

    aplicaoCompreende:

    O enleivamento com grama consiste na aplicao de gramneas em placasque promovem a cobertura imediata do solo dos taludes e canteiros.

    A execuo do enleivamento consiste basicamente em: preparo do solo;cobertura com terra vegetal; adubao e ou correo do solo; assentamento dasplacas sobre o solo preparado e compactado com soquetes de madeira, quandonecessrio utilizar ponteiros de madeira para melhor fixao das leivas; irrigarsempre que necessrio at a definitiva fixao das leivas ao solo.

    Medio: em metro quadrado de rea aplicada.

    5.3.4 Plantio de arbusto ornamental (1,00 < h > 1,50 m)5.3.5 Plantio de rvore regional ( h > 2,00 m)

    Compreende: plantio de espcies ao longo dos passeios e canteiro da viaprojetada. Est incluso no item tambm o fornecimento de material (solo rico emhmus) compactao e irrigao at a pega.

    Medio: por unidade plantada.

    5.4 Faixa de Pedestre5.4.1 Demolio manual de pavimentao em CBUQ

    Compreende: demolio manual de pavimento asfltico que est localizadana rea de abrangncia do gabarito projetado da obra.

    Medio: pela rea de pavimento efetivamente demolido e/ou removido.

    Nota: a demolio poder ser realizada mediante emprego de ferramentasmanuais (marretas, talhadeiras, ps, picaretas, etc.) ou equipamentos mecnicoscomo martelete a ar comprimido, trator, retro-escavadeira e cortadora de piso.

    5.4.2 Varredura e limpeza com jato de ar comprimido

    Compreende: aplicar varredura com jato de ar comprimido, podendotambm ser realizado com vassoura mecnica rotativa, toda a superfcie da pista

    de rolamento antes da aplicao do ligante, removendo as partculas de p e/oudesagregadas.

    Medio: pela rea efetivamente varrida.

    5.4.3 Imprimao - CM 30

    Compreende:

    A aplicao de camada de material betuminoso sobre a superfcie da basegranular concluda, antes da execuo do revestimento betuminoso, com oobjetivo de impermeabilizar a base.

    Aps a varredura, aplicar o ligante com caminho tipo espargidor,especialmente constitudo para este fim, provido de dispositivos de aquecimento,calibradores e termmetros.

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    Deve-se imprimar a pista e deix-la sempre que possvel fechada ao trfego.Quando isto no for possvel, trabalhar em meia pista. A taxa de aplicao adotada de 1,2 litros/m, considerando absoro mx. de 24 horas.

    Durante a aplicao efetuar a coleta de material em recipiente apropriado demodo a permitir a medio da taxa de consumo, sendo que a tolerncia admitida

    da taxa do ligante definida em projeto e ajustada experimentalmente no camposer de 0,2 l/m. Atender a especificao tcnica DNER-ES-306.

    Medio: rea efetivamente executada em metros quadrados.

    5.4.4 Pintura de ligao RR-2C

    Compreende:

    A aplicao de camada de material betuminoso sobre a superfcie anteriorcom o objetivo de permitir condies de aderncia entre a camada anterior e orevestimento asfltico a ser executado.

    Aplicar varredura com vassoura mecnica rotativa ou jato de ar comprimido

    em toda a superfcie da base antes da aplicao do impermeabilizante,removendo as partculas de p e/ou desagregadas.

    Aplicar o ligante com caminho tipo espargidor, especialmente constitudopara este fim, provido de dispositivos de aquecimento, calibradores etermmetros. A taxa de aplicao adotada de 0,50 litros/m.

    Deve-se aplicar o ligante na pista e deix-la sempre que possvel fechada aotrfego. Quando no for possvel, trabalhar em meia pista.

    Durante a aplicao efetuar a coleta de material em recipiente apropriado demodo a permitir a medio da taxa de consumo, sendo que a tolerncia admitidada taxa do ligante definida em projeto e ajustada experimentalmente no campo

    ser de 0,2 l/m. Atender a especificao tcnica DNER-ES-307.Medio: rea efetivamente executada em metros quadrados.

    5.4.5 Camada de revestimento asfltico - CBUQ, Faixa ''C''

    Compreende:

    A execuo desta camada tem como objetivo revestir a base, protegendodas intempries climticas, alm de proporcionar conforto e segurana aotrafegam pela via.

    A camada de CBUQ composta por uma mistura executada a quente emusina apropriada, com caractersticas especficas, composta por agregado mineral

    graduado e ligante betuminoso, a qual espalhada e comprimida a quente.A composio da mistura dever ser desenvolvida pela construtora, a qual

    dever satisfazer os requisitos e tolerncias de granulometria e percentuais deligante a faixa solicitada em projeto e conforme normativa DNER ES 313/97.

    A distribuio do revestimento asfltico dever ser feita com mquinaacabadora capaz de espalhar e conformar. Em seguida efetuar a compresso domaterial com rolo pneumtico e rolo liso tandem ou rolo vibratrio. A densidade e atemperatura para execuo, transporte e compactao da massa sero definidasna elaborao do trao da mistura conforme especificao citada neste servio.Na execuo do servio atender a especificao tcnica supracitada.

    O controle geomtrico ser permitido com as seguintes tolerncias: 10 cmpara a largura da plataforma; 10% quanto espessura do projeto da camada.

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    Medio: em toneladas atravs da mistura efetivamente aplicada na pista.

    Nota:

    A executora dever fornecer equipe de fiscalizao um Laudo Tcnico deControle Tecnolgico e apensado a este os resultados dos ensaios realizados emcada etapa da obra conforme as exigncias do DNIT, os quais sero

    indispensveis para liberao de medio.A seguir descrevemos uma sntese na norma supracitada em relao s

    caractersticas dos materiais e equipamentos utilizados, do procedimento deexecuo e do controle tecnolgico relativo camada asfltica.

    I. Caractersticas dos Materiais

    Os materiais podem ser obtidos comercialmente ou extrados de pedreirasautorizadas e licenciadas.

    Os materiais constituintes do concreto asfltico so o agregado grado, o

    agregado mido e o ligante asfltico, os quais devem satisfazer s Normaspertinentes, e s especificaes aprovadas pelo DNIT.

    Caractersticas dos materiais empregados:

    Cimento asfltico: derivado do petrleo tipo CAP 50/70;

    Agregado grado: pode ser pedra britada, escria, seixo roladopreferencialmente britado com desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%(DNER-ME 035); ndice de forma superior a 0,5 (DNER-ME086); c) durabilidade,perda inferior a 12% (DNERME 089);

    Agregado mido: mido pode ser areia, p-de-pedra ou mistura deambos; suas partculas individuais devem ser resistentes, estando livres de torresde argila e de substncias nocivas; devem apresentar equivalente de areia igual ousuperior a 55%.

    a) Composio da mistura

    A composio do concreto asfltico deve satisfazer aos requisitos do quadroseguinte com as respectivas tolerncias no que diz respeito granulometria(DNER ME 083) e aos percentuais do ligante asfltico determinados pelo projeto damistura. Neste projeto a faixa utilizada a C.

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    As porcentagens de ligante se referem mistura de agregados, consideradacomo 100%. Para todos os tipos a frao retida entre duas peneiras consecutivasno deve ser inferior a 4% do total.

    Devem ser observados os valores limites para as caractersticasespecificadas no quadro a seguir:

    As misturas devem atender as especificaes da relao betume/vazios ouaos mnimos de vazios do agregado mineral, dados pela seguinte tabela:

    II. Equipamentos

    Os equipamentos necessrios execuo dos servios sero adequadosaos locais de instalao das obras, atendendo ao que dispem as especificaespara os servios.

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    Devem ser utilizados, no mnimo, os seguintes equipamentos:

    Depsito para ligante asfltico: Os depsitos para o ligante asflticodevem possuir dispositivos capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadasem norma supracitada.

    Silos para agregados e usina para misturas asflticas;

    Caminhes basculantes para transporte da mistura;

    Equipamento para espalhamento e acabamento tipo pavimentadoraautomotriz (vibro-acabadora), capaz de espalhar e conformar a mistura noalinhamento, cotas e abaulamento.

    O equipamento para a compactao deve ser constitudo por rolopneumtico e rolo metlico liso, tipo tandem ou rolo vibratrio.

    III. Execuo

    a) Pintura de ligao

    Somente aps a liberao da aplicao de pintura de ligao pelafiscalizao, ser possvel iniciar a implantao da 1 camada de CBUQ, e assimsucessivamente para a 2 camada.

    b)Temperatura do ligante

    A temperatura conveniente aquela na qual o cimento asfltico apresentauma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 SSF, Saybolt-Furol (DNER-ME 004), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 75 a 95 SSF. Atemperatura do ligante no deve ser inferior a 107C nem exceder a 177C.

    c)Aquecimento dos agregadosOs agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10C a 15C acima

    da temperatura do ligante asfltico, sem ultrapassar 177C.

    d) Produo do concreto asfltico

    O concreto asfltico produzido em usinas apropriadas, ou obtidocomercialmente.

    e)Transporte do concreto asfltico

    O concreto asfltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de

    aplicao, utilizando caminhes basculantes, quando necessrio, para que amistura seja colocada na pista temperatura especificada, cada carregamentodeve ser coberto com lona, com tamanho suficiente para proteger a mistura.

    f) Distribuio e compactao da mistura

    A distribuio do concreto asfltico deve ser feita por equipamentosadequados, podendo ser utilizado na primeira camada motoniveladora ou vibroacabadora e na segunda camada vibro acabadora, caso ocorram irregularidadesna superfcie da camada, estas devem ser sanadas pela adio manual deconcreto asfltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos erodos metlicos.

    Aps a distribuio do concreto asfltico, tem incio a rolagem utilizandorolos de pneus, de presso varivel, inicia-se a rolagem com baixa presso, a qual

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    deve ser aumentada medida que a mistura seja compactada, e,conseqentemente, suportando presses mais elevadas.

    A compactao deve ser iniciada pelos bordos, longitudinalmente,continuando em direo ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com asuperelevao, a compactao deve comear sempre do ponto mais baixo para o

    ponto mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte de, pelomenos, metade da largura rolada.

    Durante a rolagem no so permitidas mudanas de direo e inversesbruscas da marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimentorecm rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente, demodo a evitar a aderncia da mistura.

    g)Abertura ao trfego

    Os revestimentos recmacabados devem ser mantidos sem trfego, at oseu completo resfriamento.

    IV. Controle da Usinagem do Concreto Asfltico

    a) Controle da quantidade de ligante na mistura

    Devem ser efetuadas extraes de asfalto, de amostras coletadas na pista,logo aps a passagem da acabadora.

    A porcentagem de ligante na mistura deve respeitar o limite estabelecidoneste projeto, a qual sendo de 6%, devendo-se observar a tolerncia mx. 0,3.

    b) Controle da graduao da mistura de agregados

    Deve ser procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura

    dos agregados resultantes das extraes citadas na alnea "a". A curvagranulomtrica deve manter-se contnua, enquadrando-se dentro das tolernciasespecificadas na norma do DNIT.

    c) Controle das caractersticas da mistura

    Devem ser realizados ensaios Marshall em corpos-de-prova de cada misturadiariamente.

    5.4.6 Carga, manobra e descarga de material

    Compreende: a carga e descarga dos materiais de jazida, pedreira e usina

    sobre caminhes basculantes utilizados para execuo da camada estrutural.Medio: pelo volume geomtrico de material multiplicado pela sua

    densidade, correspondente em toneladas.

    5.4.7 Transporte de material para a Obra

    Compreende: o transporte do material da camada estrutural do pavimentoat a obra.

    Medio: em volume geomtrico dos materiais efetivamente aplicadosmultiplicados pelas suas respectivas densidades e distncia de transporte,correspondente a unidade de tonelada quilometro.

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    6) Sinalizao

    Os servios de sinalizao devero atender as especificaes do DNIT eestar em conformidade com o Cdigo de Transito Brasileiro (Lei n 9.503 de 23 desetembro de 1997 e Lei n 9.602 de 21 de janeiro de 1998) e com as respectivasNormas e Regulamentaes do COTRAN.

    Como tambm atender as diretrizes e orientaes do Departamento deTrnsito da Prefeitura Municipal de Indaial.

    6.1 Sinalizao Horizontal6.1.1 Pintura das faixas de pedestre/ setas com pintura com termoplstico-3

    anos (p/ asperso)

    Compreende:

    A pintura das faixas de pedestre, dos smbolos e legendas aplicadas sobre orevestimento da via, obedecendo ao projeto e atender as condies de seguranae conforto.

    A pintura composta por ligantes, pigmentos, aditivo e microesferas devidro. As microesferas de vidro so constitudas de partculas esfricas de vidro dealta qualidade, do tipo soda-cal.

    Efetuar a aplicao de micro esferas classificadas como:

    Tipo I B, (Premix) as quais so incorporadas s tintas antes da suaaplicao, fornecendo retrorrefletorizao somente aps o desgaste da superfcieaplicada, quando se tornam expostas;

    Tipo II (Drop-on) - aplicadas concomitantemente com o materialtermoplstico de modo a permanecer na superfcie da pelcula aplicada,fornecendo retrorrefletorizao imediata.

    A retrorrefletorizao inicial mnima recomendada, em milicandelas por luxpor metro quadrado, dever para sinalizao definitiva: 250 mcd.m-2 .lx-1, paracor branca e 150 mcd.m-2 .lx-1, para cor amarela.

    A fase de aplicao engloba as seguintes etapas:

    Pr-marcao consiste nos alinhamentos dos pontos, locados pelatopo