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HISTÓRIA

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Introdução ao estudo de História

A percepção do homem acerca da história nasce nas civilizações da antiguidade associada às tradições e aos relatos dos grandes feitos do passado. Dessa forma, ao contar e posteriormente registrar em obras escritas, como fizeram os gregos Heródoto e Tucídides, a humanidade preserva sua própria história.

A História como ciência

No século XIX a História se caracteriza como uma ciência porque se estabelece um método para a orga-nização dos estudos sobre a História.

A Historiografia Positivista

• Primeira escola a definir uma metodologia no século XIX;

• Preocupação com a história política e com heróis (grandes personagens históricos);

• Divisão cronológica, baseada em marcos históricos;

• Baseada em documentos oficiais escritos, por isso é uma história associada à elite;

• Não há análise dos documentos.

O Marxismo

• Baseada nos modelos de análise formulados por Karl Marx;

• História econômica: a sociedade se relaciona aos modos de produção;

• História social: ao analisar a sociedade como classes sociais, o marxismo permite incluir os grupos populares na História;

• História analítica.

A Nova História (Escola dos Annales)

• Aceitação de novas fontes: uso da literatura, artes, manifestações culturais, relatos orais, arqueologia, entre outros;

• “Tudo é História”: não apenas a Política e a Economia são estudadas; surge a História da Cultura, a História das Mentalidades e outras;

• Novas abordagens para antigos temas.

Unidade 1 — Alguns conceitos de História

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AApicando conteedo�01. (Unisinos) “O que me parece ser tipicamente grego é a atitude crítica com relação ao registro dos acontecimentos, isto é, o desenvolvimento de méto-dos críticos que nos permitem distinguir entre fatos e fantasias.”

(MOMIGLIANO, Arnaldo. As raízes clássicas da his-toriografia moderna. Bauru: Edusc, 2004, p. 55).

É comum afirmar-se que a história, como narrativa dos acontecimentos, teria nascido com os gregos anti-gos. Embora ela não fosse ainda uma ciência, dava os primeiros passos para contar as coisas que aconte-ceram com os homens por meio de razões humanas, e não mágicas. Dois autores que se destacaram na tarefa de narrar o mundo, na Grécia Clássica, são

a) Heródoto e Tucídides.

b) Heródoto e Homero.

c) Tucídides e Homero.

d) Homero e Hesíodo.

e) Heródoto e Cícero.

02. (UERN) O herói revela-se ao mundo por seus tra-balhos fabulosos. Pratica atos de coragem, salva pes-soas e, muitas vezes, sacrifica a própria vida por uma causa maior que ele mesmo (...). Em nossa sociedade, era comum construir determinadas memórias enalte-cendo os heróis. Mas também e possível construí-la (a memória) destacando ações, lutas e conquistas cole-tivas, como lutas por direitos iguais, direito à terra, saúde...

(Cabrini, Conceição. História temática: diversi-dade cultural e conflitos. Ensino Fundamental. 3ª

Ed. Reform. São Paulo: Scipione, 2009. Coleção His-tória Temática. Cap. Mito e memória histórica.)

Acerca do significado de “sujeito histórico” e do seu papel real na construção da história, é correto afir-mar que

a) só se pode considerar o sujeito como de fato “sujeito histórico” caso sua ação gere mudanças efetivas e positivas para a construção de instituições sociais significativas ao estabelecimento da ordem social vigente.

b) o sujeito histórico, visto na história, é diferente daquele descrito na historiografia, pois essa, como meio oficial de transmissão de cultura às gerações vindouras, seleciona apenas os fatos realmente relevantes e coletivos.

c) o sujeito histórico, na verdade, representa cada ser humano em contextos históricos distintos com suas especificidades e características que, atuando em grupo ou isoladamente, produz ações para si e/ou para a coletividade.

d) as novas tendências historiográficas lançam a ideia de que só é válido o estudo das massas, do cotidiano e das mentalidades, invalidando, portanto, o conceito e a necessidade da existência de um “sujeito histórico” específico.

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�esenvolvendo abilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H2)

03. (ENEM) Para uns, a Idade Média foi uma época de trevas, pestes, fome, guerras sanguinárias, supersti-ções, crueldade. Para outros, uma época de bons cava-leiros, damas corteses, fadas, guerras honradas, tor-neios, grandes ideais. Ou seja, uma Idade Média “má” e uma Idade Média “boa”.

Tal disparidade de apreciações com relação a esse período da História se deve:

a) ao Renascimento, que começou a valorizar a comprovação documental do passado, formando acervos documentais que mostram tanto a realidade “boa” quanto a “má”.

b) à tradição iluminista, que usou a Idade Média como contraponto a seus valores racionalistas, e ao Romantismo, que pretendia ressaltar as “boas” origens das nações.

c) à indústria de videojogos e cinema, que encontrou uma fonte de inspiração nessa mistura de fantasia e realidade, construindo uma visão falseada do real.

d) ao Positivismo, que realçou os aspectos positivos da Idade Média, e ao marxismo, que denunciou o lado negativo do modo de produção feudal.

e) à religião, que com sua visão dualista e maniqueísta do mundo, alimentou tais interpretações sobre a Idade Média.

EEercccios eEtras�04. (UFF) Nos últimos anos, a historiografia nacio-nal e internacional tem somado esforços para com-preender as redes de alianças que explicam as estra-tégias de sobrevivência no mundo rural. No caso brasileiro, esse tem sido o foco central nos estu-dos sobre as famílias escravas ao longo dos sécu-los XVIII e XIX. A partir dessa proposição, pode-se afirmar que

a) a enorme desproporção entre o número de escravos e escravas inibia formas de organização que não incorporassem os portugueses. Por essa razão, a constituição de famílias formada apenas por cativos foi uma realidade norte-americana, não brasileira.

b) a família patriarcal brasileira era a expressão da organização no Brasil colônia. Nesse sentido, é incorreto afirmar que as estratégias de sobrevivência dos cativos implicavam formas de organização familiar.

c) a despeito dos enormes entraves para a constituição de famílias escravas, posto que os cativos eram mercadorias, é possível identificar a existência de uniões estáveis de cativos no Brasil dos séculos XVIII e XIX.

d) as redes de alianças que explicam as estratégias das famílias escravas representaram uma concessão do senhor de escravos, cabendo a ele única e exclusivamente a decisão por unir os familiares cativos.

e) os setores sociais do mundo rural livres ou libertos, estiveram à parte das redes de alianças dos cativos, sendo eles excluídos no processo de constituição de famílias.

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05. (UFPB) A pintura é uma manifestação artística que pode ser utilizada como fonte histórica, reforçando uma versão da história. Nesse sentido, observe o quadro do pintor paraibano Pedro Américo:

Disponível em: <http://www.kaydara.com.br/upload/imagens. Acesso em: 11 jul. 2011.

No campo da historiografia, essa imagem:

a) sintetiza o verdadeiro sentimento de toda a nação em relação a Portugal.

b) expõe a luta de classes existente no país no período da independência.

c) expressa o apoio popular ao processo de autonomia política do Brasil.

d) representa uma visão heroica e romanceada da separação política do país.

e) mostra a independência como anseio de grupos subalternos.

Guia de Estudos

Estudar Livro 1 / Frente 1 – Capítulo 1 – Tópico 1

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 1 a 13

Exercícios Fundamentais 1 2 3 4 5

Exercícios Complementares 6 7 8 9 10 11 12 13

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Unidade 2 – Pré-História

Evolução do Homem

Na Pré-História os ancestrais do homem evoluíram dos primeiros hominídeos até o Homo sapiens.

Fases da Pré- istória

As diferentes fases da Pré-História são defi nidas de acordo com elementos da arqueologia, uma vez que as etapas são caracterizadas de acordo com os objetos encontrados em sítios arqueológicos.

• Paleolctico

Ausência de agricultura;

O Homem vivia em grupos nômades;

Dependência da coleta e da caça objetos associados à caça.

• Neolctico

Surgimento da agricultura “Revolução Neolctica”, objetos de cerâmica e ferramentas agrccolas;

O Homem se torna sedentário Surgimento de aldeias agrccolas.

• Idade dos Metais

Surgimento de ferramentas de metal Cobre e bronze, posteriormente o ferro.

AApicando conteedo�01. (Unicamp) Desde o período neolítico, os povos de distintas partes do mundo desenvolveram sistemas agrários próprios aproveitando as condições naturais de seus habitats, do conhecimento adquirido e trans-mitido entre os membros da comunidade.

Assinale a alternativa que estabelece correta-mente a relação entre o povo habitante de uma deter-minada área, o sistema produtivo por ele desenvol-vido, as condições naturais aproveitadas e os produ-tos cultivados.

a) Egípcios; uso da irrigação e drenagem; planícies úmidas e férteis dos rios Tigres e Eufrates; arroz e café.

b) Incas; uso de terraços com técnicas de curvas de nível e irrigação de vales; aproveitamento dos altiplanos andinos; batata e milho.

c) Chineses; uso intensivo dos terraços das altas montanhas; planalto de Anatólia no extremo leste da Ásia; café e cacau.

d) Mesopotâmicos; uso de cultivos de inundação e de regadio; vales férteis dos rios Ganges e Amarelo; cana-de-açúcar e feijão.

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02. (Fuvest) Uma maneira de compreender a distri-buição temporal de fenômenos ocorridos em longos períodos é situá-los em um ano de 365 dias. Por exem-plo, ao transpor os 4,6 bilhões de anos da Terra para esse ano, a formação do planeta teria ocorrido em 1o

de janeiro, o surgimento do oxigênio na atmosfera em 13 de junho, o aumento e a diversificação da vida macroscópica a partir de 15 de novembro e o início da separação da Pangea em 13 de dezembro.

Considere os seguintes eventos:

Evento 1. Surgimento do Homo sapiens.

Evento 2. Revolução agrícola do Neolítico.

Evento 3. Declínio do Império Romano.

Evento 4. A colonização da América pelos europeus.

A partir das informações do texto, é correto situar os referidos eventos no mês de dezembro desse ano, no(s) dia(s)

Evento 1 Evento 2 Evento 3 Evento 4

a) 29 29 30 30

b) 29 30 30 31

c) 30 30 31 31

d) 30 31 31 31

e) 31 31 31 31

�esenvolvendo abilidades� (Ciências da Natureza e suas Tecnologias – C1 – H5)

03. (UERN) As gravuras se referem aos monumentos megalíticos, constantes objetos de estudo de arqueólo-gos e historiadores.

Observe.

Disponível em: <http://www.infoescola.com/arquitetura/monumentos-megaliticos/>.

Acerca dessas formações rochosas misteriosas, devidamente arrumadas na natureza por nossos antepassados, é correto afirmar que

a) são consideradas monumentos pela sua formação. Acredita-se que podem ter surgido durante o período Neolítico (Idade da Pedra) e a finalidade de sua existência não é totalmente conhecida.

b) muitas eram contempladas e cultuadas pelos religiosos fundadores da Igreja Católica, que acreditavam em seus poderes esotéricos e na presença de relíquias sagradas entre as pedras utilizadas em sua construção.

c) são construções feitas por seres detentores de altos conhecimentos, pois a maioria das pedras chega a pesar toneladas. Os templos seriam destinados aos alquimistas e magos, donos do conhecimento científico no período Homérico.

d) algumas são construções de indivíduos solitários, conhecidos como menires (em celta significa “pedras compridas”) e tinham o objetivo comprovado de abrigar as tribos nômades em suas incursões em busca de alimento e moradia.

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EEercccios eEtras�04. Por que o fogo foi um dos principais achados do Paleolítico?

05. (Fuvest) Há cerca de 2000 anos, os sítios super-ficiais e sem cerâmica dos caçadores antigos foram substituídos por conjuntos que evidenciam uma forte mudança na tecnologia e nos hábitos. Ao mesmo tempo que aparecem a cerâmica chamada itararé (no Paraná) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o con-sumo de vegetais cultivados, encontram-se novas estruturas de habitações.

André Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 49. Adaptado.

O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os habitantes do atual terri-tório do Brasil, há 2000 anos. Isso se deve ao fato de que a agricultura

a) favoreceu a ampliação das trocas comerciais com povos andinos, que dominavam as técnicas

de produção de cerâmica e as transmitiram aos povos guarani.

b) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedentários e pudessem armazenar alimentos, criando a necessidade de fabricação de recipientes para guardá-los.

c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produção de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos na elaboração de armas e ferramentas.

d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noronha, região de caça e coleta restritas, o que forçava as populações locais a desenvolver o cultivo de alimentos.

e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreas litorâneas e que estavam, portanto, mais sujeitos a influências culturais de povos residentes fora da América.

Guia de Estudos

Estudar Livro 1 / Frente 1 – Capítulo 1 – Tópico 2

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 14 ao 30

Exercícios Fundamentais 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Exercícios Complementares 23 24 25 26 27 28 29 30

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Unidade 3 – O Egito antigo

Civilização modelo do c amado Modo de Produção Asiático

• Sociedade altamente estratificada;

A escrita era um elemento de distinção social;

A elite era formada pela realeza, sacerdotes e por pessoas que desempenhavam funções específicas na organização do Estado (escribas, construtores, astrônomos).

A população livre trabal ava no sistema de servidão coletiva

• Governo teocrático O Faraó era uma divindade;

• A economia era baseada na agricultura irrigada Rio Nilo;

• As terras eram entendidas como uma propriedade do Estado;

• Grandes obras realizadas por escravos.

A religião era o elemento cultural principal da civilização egcpcia

• Politeísmo com deuses Antropozoomórficos Formas humanas e animais;

• Vida após a morte A crença egípcia dizia que a alma poderia retornar ao corpo, por isso a necessi-dade da mumificação;

• Grandes obras Templos e túmulos (pirâmides e o Vale dos Reis).

AApicando conteedo�01. Defina a estrutura social do Egito antigo. 02. Qual a importância da religião nessa cultura?

�esenvolvendo abilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H1)

03. (ENEM) Ao visitar o Egito do seu tempo, o histo-riador grego Heródoto (484 - 420/30 a.C.) interessou-se por fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A propósito do assunto, escreveu o seguinte:

“Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo do verão e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa assim que termina esse número de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão.”

Alguns gregos apresentam explicações para os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos

do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que suas águas corram para o mar. Não obstante, com certa frequência, esses ventos deixam de soprar, sem que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que correm na direção contrária aos ventos, deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo mesmo porque eles todos são pequenos, de menor corrente.”

Heródoto. História (trad.). Livro II, 19-23. Chicago: Encyclo-paedia Britannica Inc. 2a ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações).

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Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de alguns gregos para os fenômenos do rio Nilo. De acordo com o texto, julgue as afirmativas a seguir.

I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de que suas águas são impedidas de correr para o mar pela força dos ventos do noroeste.

II. O argumento embasado na influência dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.

III. A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos.

É correto apenas o que se afirma em

EEercccios eEtras�

a) I.

b) II.

c) I e II.

d) I e III.

e) II e III.

04. (UFPE) Em relação à arte do Egito Antigo, assi-nale a alternativa correta.

a) Visava à valorização individual do artista.

b) Manifestava as ideias estéticas com representações da natureza, evitando a representação da figura humana.

c) Estava destinada à glorificação do faraó e à representação da vida de além-túmulo.

d) Aproveitava os hieróglifos como ornamentação.

e) Era uma arte abstrata de difícil interpretação.

05. (UFC) Observe a ilustração, apresentada a seguir.

MELLA, Frederico A., “O Egito dos Faraós: história, civi-lização, cultura”, ed. São Paulo. Hermes Ed. 1998. p. 15.

Considerando a representação da escrita egípcia, é correto afirmar que:

a) a utilização de recursos decorativos favoreceu a escrita em virtude de facilitar a compreensão popular.

b) os sinais apresentados constituíam um aperfeiçoamento da arte profana como forma de expressão.

c) a diversidade de sinais utilizados tornava complexa a representação do que se queria exprimir.

d) a diversidade de sinais utilizados na escrita resultou de uma imposição religiosa.

e) os desenhos elaborados representavam uma simplificação da escrita hierática.

Guia de Estudos

Estudar Livro 1 / Frente 1 – Capítulo 2 – Tópico 1

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 31 ao 51

Exercícios Fundamentais 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43

Exercícios Complementares 44 45 46 47 48 49 50 51

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Unidade 4 – As civilizações da Mesopotâmia

Região extremamente fértil em razão da presença dos rios Tigre e Eufrates;

A região da Mesopotâmia era habitada por diversos povos durante a antiguidade;

• Sumérios Primeiros habitantes da região que desenvolveram a agricultura nas margens dos rios Tigre e Eufrates;

• Acádios Desenvolveram o 1° Império Babilônico;

• Código de Hammurabi Mais antigo código de leis preservado, escrito em pedra e que trata de assun-tos diversos e estabelecia o princípio da Lei de Tapião para punir atos cometidos entre iguais;

• Asscrios Famosos por sua brutalidade contra os povos dominados, foram o último dos povos meso-potâmios a dominarem a região.

AApicando conteedo�

03. (UERN) Por que o dia tem 24 horas?

Foram os sumérios, por volta de 2000 a.C., que tive-ram essa ideia. Esse povo viveu no sul da Mesopotâ-mia, entre os rios Tigre e Eufrates, onde fica hoje o sul do Iraque, no Oriente Médio. O povo sumério dividiu o dia em: 12 horas para a parte clara (dia) e 12 horas para a parte escura (noite), criando assim as 24 horas. Dividiram também o ano em 12 meses, baseados no tempo para plantar e para colher.

(Disponível em: http://www.planetaeduca-cao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=419.)

A civilização egípcia também foi muito criativa no campo artístico e cultural. Desenvolveram um tipo especial de escrita, além de requintes de astronomia, matemática e medicina. O calendário de 365 dias foi organizado por eles.

(Moraes, José Geraldo Vinci de. 1960. Cami-nhos das civilizações – história integrada: Geral

e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 23.)

Os textos fazem referência ao tempo cronológico, ou seja, as datas se sucedem, com uma duração pre-cisa. Ele se difere do tempo histórico que, por sua vez, diz respeito ao tempo de duração de determinado processo histórico ou modo de vida de uma socie-dade. Diante do exposto, e correto afirmar que

a) o relógio, bem como os outros marcadores de tempo, seguem criteriosamente os ritmos da natureza, logo, tem suas marcações derivadas de um processo natural, ou seja, universal.

b) o modo como o dia terrestre é dividido em horas, segundos e minutos pode ser considerado como uma conveniência social, ou seja, não é válido para todas as épocas e todos os povos.

c) o tempo histórico, apesar das divergências em relação ao tempo cronológico, está ligado às concepções que cada um tem de seu tempo e de sua cultura, sendo, portanto, pessoal e subjetivo.

01. Quais as principais características da Mesopo- tâmia?

02. Por que o código de Hamurábi é um importante documento sobre a antiguidade oriental?

�esenvolvendo abilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H3)

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d) tanto o tempo histórico, quanto o tempo cronológico, são determinantes da superioridade cultural e racial de uma sociedade, sendo considerados como marcos divisórios entre a barbárie e a civilização.

e) todas as medidas de tempos são fundamentadas em concepções religiosas por isso não há semelhanças na forma de observar o tempo em diferentes civilizações.

EEercccios eEtras�04. (Unesp) [Na Mesopotâmia,] todos os bens pro-duzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendi-mentos eram buscados na exploração da população das aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os traba-lhos forçados.

(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)

Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere, podemos mencionar a

a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde deviam cuidar das plantações de algodão, cevada e sésamo.

b) utilização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e caprino.

c) escravidão definitiva dos filhos mais velhos das famílias de camponeses, o que caracterizava o sistema econômico mesopotâmico como escravista.

d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores.

e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo rei, como templos ou muralhas.

05. (UEG) Artigo 200: Se um homem arrancou um dente de um outro homem livre igual a ele, arranca-rão o seu dente.

Artigo 201: Se ele arrancou o dente de um homem vulgar pagará um terço de uma mina de prata.

Artigo 202: Se um homem agrediu a face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado ses-senta vezes diante da assembleia com um chicote de couro de boi.

CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. His-tória para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47.

Estes artigos pertencem ao célebre Código de Hamurábi, primeiro registro escrito de leis de que se tem notícia. Com base na leitura dos exemplos apre-sentados, conclui-se que

a) a pena pelo delito cometido pode variar de acordo com a posição social da vítima e do agressor.

b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era absoluta, sempre “olho por olho, dente por dente”.

c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da implantação de um só código de leis para todo o território.

d) os antigos babilônios consideravam que agredir a face de um homem era mais grave do que arrancar seu dente.

Guia de Estudos

Estudar Livro 1 / Frente 1 – Capítulo 2 – Tópico 2

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 52 ao 60

Exercícios Fundamentais 52 53 54 55

Exercícios Complementares 56 57 58 59 60

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Unidade 5 – Os hebreus

Povo que originalmente habitava a região da Palestina Rio Jordão

Migrações e a �iáspora

• Migração para o Egito Possivelmente por conta de secas na Palestina;

• Escravidão no Egito Os hebreus foram usados em grandes obras no Egito;

• Êxodo Fuga do Egito e retorno para a Palestina;

• Era dos Reis As 12 tribos hebraicas se uniram para retomar a Palestina (A região de Jerusa-lém é considerada pelos hebreus como uma terra dada a eles por Deus);

• Cisma Divisão dos hebreus em dois reinos Israel e Judá entre os séculos X e IX a.C;

• Cativeiro da Babilônia Domínio dos Babilônios sobre a Palestina, os hebreus foram nova-mente escravizados até serem libertados pelo Império Persa;

• �iáspora Durante o Império Romano os hebreus foram expulsos de Jerusalém se disper-sando pelo território do Império;

• Repigião Os hebreus foram os primeiros a adotar uma crença monotecsta dando origem ao Judaísmo.

AApicando conteedo�02. Por que no Egito os hebreus foram escravizados?

�esenvolvendo abilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H5)

03. (ENEM) Os quatro calendários apresentados abaixo mostram a variedade na contagem do tempo em diver-sas sociedades.

1o de Janeiro de 2000 24 de Ramadã de 1378 23 de Tevet de 5760 7o dia do 12o mês do ano do Coel o

Ocidental (Gregoriano) Islâmico Judaico Chinês

- Baseado no ciclo solar, tem como referência o nascimento de Cristo.

- A base é a Lua. Inicia-se com a fuga de Maomé de Meca, em 622 d. C.

- Calendário lunar, parte da criação do mundo con-forme a Bíblia.

- Referência lunar. Ini-ciado em 2697 a. C., ano do patriarca chinês Huangti.

Adaptado de Época, n° 55, 7 de junho de 1999

01. Que aspecto diferencia os hebreus dos demais povos da antiguidade?

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EEercccios eEtras�04. Quais as relações entre o Judaísmo e o Cristianismo?

05. Considerando a história dos hebreus e a criação do Estado de Israel após a Segunda Guerra Mun-dial explique

a) o motivo do estabelecimento desse novo Estado na região da Palestina.

b) as causas dos constantes conflitos entre Israel e os Palestinos.

Guia de Estudos

Estudar Livro 1 / Frente 1 – Capítulo 2 – Tópico 3

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 61 ao 75

Exercícios Fundamentais 61 62 63 64 65 66 67 68

Exercícios Complementares 69 70 71 72 73 74 75

Com base nas informações apresentadas, pode-se afirmar que:

a) o final do milênio, 1999/2000, é um fator comum às diferentes culturas e tradições.

b) embora o calendário cristão seja hoje adotado em âmbito internacional, cada cultura registra seus eventos mercantes em calendário próprio.

c) o calendário cristão foi adotado universalmente porque, sendo solar, é mais preciso que os demais.

d) a religião não foi determinante na definição dos calendários.

e) o calendário cristão tornou-se dominante por sua antiguidade.

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Unidade 6 – Os fenícios e os persas

Civilização que ocupava a região litorânea do atual Lcbano

• Organizados em Cidades-Estado, lideradas por uma elite sacerdotal;

• Navegadores Desenvolveram atividades mercantis no Mediterrâneo, por isso tiveram um impor-tante papel na integração de culturas na região;

• Alfabeto fonético Primeiro povo a ter uma forma simplificada de escrita, baseada em um alfabeto de 22 letras;

Persas

A Pérsia é a região do atual Irã;

Os Persas formaram o maior Império do Oriente, se estendendo pelo Oriente Médio e pelo Egito, foram derrotados pelos Gregos nas Guerras Médicas e posteriormente conquistados por Alexandre Magno do Império Macedônio.

Cuptura

• Repigião Duapista O Zoroastrismo era baseado em duas divindades que representam o Bem e o Mal (Maniqueísmo);

• Não escravizavam os povos conquistados, os submetiam ao império e cobravam tributos;

• O império desenvolveu uma ampla rede de estradas e funcionários que cuidavam da administração dos tributos.

AApicando conteedo�01. O povo fenício teve condições de conhecer várias culturas? Explique.

02. Explique a expansão e riqueza do Império Persa.

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19

03. Sobre as antigas formas de escrita alfabética até a forma que adotamos no português moderno pode-mos considerar que

fenício

grego clássico

grego atual

latino

a) todas as formas de escrita da antiguidade se baseavam em modelos alfabéticos.

b) todos os alfabetos da antiguidade foram criados a partir de escritas simbólicas.

c) tanto o alfabeto grego como o latino evoluíram da grafia do alfabeto fenício.

d) por se tratarem de idiomas diferentes cada povo desenvolveu um alfabeto.

e) pela semelhança dos alfabetos podemos considerar o português uma língua de raiz grega.

EEercccios eEtras�04. Qual a principal colaboração fenícia para a cultura ocidental? Explique como ela se difundiu.

05. Relacione o Dualismo persa a aspectos da cultura ocidental.

Guia de Estudos

Estudar Livro 1 / Frente 1 – Capítulo 2 – Tópicos 4 e 5

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 76 ao 90

Exercícios Fundamentais 76 77 78 79 80 81 82

Exercícios Complementares 83 84 85 86 87 88 89 90

�esenvolvendo abilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H3 e H5)

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Unidade 7 – Exercícios sobre o Egito antigo e as primeiras civilizações

AApicando conteedo�02. (Uece) Atente para o que é dito sobre a religiosi-dade nas sociedades do antigo oriente próximo. Em seguida, assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas.

)( Entre os persas, desenvolveu-se uma religião dualista, criada por Zoroastro, em que Aura-Mazda, deus do bem, e Ahriman, deus do mal, lutavam pelo domínio das ações humanas.

)( Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma seria julgada por Anúbis e iria para o céu ou para o inferno, de acordo com suas ações na Terra.

)( O faraó Amenófis IV promoveu uma revolução religiosa no Egito, estabelecendo o culto a um só deus, Aton, simbolizado pelo disco solar.

)( A mumificação garantia a preservação do corpo após a morte, para o eventual retorno da alma após o julgamento no tribunal de Osíris.

)( Os hebreus evoluíram de um monoteísmo ético para um panteísmo religioso.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

a) V – V – F – V – F.

b) F – V – F – F – V.

c) V – F – V – V – F.

d) F – F – V – V – V.

01. (UFRGS) Relacione a coluna II, que apresenta afirmações relativas a povos da Antiguidade, com a coluna I, que identifica os mesmos.

Coluna I

1. Fenícios

2. Hebreus

3. Babilônios

4. Egípcios

5. Persas

Coluna II

)( Os sinais de sua escrita sagrada são conhecidas como hieróglifos.

)( Buscavam e levavam mercadorias por toda a bacia do Mediterrâneo.

)( Seu império era controlado pelo sistema de satrapias.

)( Os invasores de seu território provocaram a diáspora.

)( Hamurábi unificou o império, desde a Assíria até a Caldéia.

A sequência numérica correta, de cima para baixo, na coluna II, é

a) 1 - 2 - 5 - 4 - 3

b) 1 - 4 - 3 - 2 - 5

c) 4 - 1 - 5 - 2 - 3

d) 4 - 2 - 5 - 1 – 3

e) 5 - 1 - 3 - 4 - 2

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�esenvolvendo abilidades� (Ciências Humanas e suas Tecnologias – C1 – H5)

03. (Unesp) Observe e compare os monumentos.

Templo de Luxor, construído aproximadamente no século XIII a.C. no Egito.

Pártenon, templo de acrópole de Atenas, construído no século V a.C. na Grécia.

Palácio do Planalto, construído no século XX em Brasília.

O elemento comum às construções apresentadas constitui

a) um esforço de ostentação perdulária, de demonstração de hegemonia e de poder de grandes impérios unificados.

b) uma expressão simbólica das concepções religiosas da Antiguidade, que se estenderam até os dias atuais.

c) um aspecto da arquitetura monumental que se opõe à concepção do homem como medida de todas as coisas.

d) um princípio arquitetônico estrutural modificado ao longo da história por concepções religiosas, políticas e artísticas.

e) uma comprovação do predomínio dos valores estéticos sobre os religiosos, políticos e sociais.

EEercccios eEtras�04. (Fuvest) No antigo Egito e na Mesopotâmia, assim como nos demais lugares onde foi inventada, a escrita esteve vinculada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de um certo tipo de economia para surgir e se desenvolver.

Considerando as afirmações acima, explique as relações entre:

a) escrita e Estado;

b) Estado e economia.

05. (Uel) As cidades antigas, construídas por diver-sas sociedades, expressaram através do tempo sua cultura, arquitetura, ciência e modo de vida. Muitas se tornaram monumentos ao ar livre, nos quais se desenvolveram pesquisas arqueológicas que abas-teceram de objetos históricos as maiores coleções museográficas europeias.

Relacione as cidades, na coluna da esquerda, com as suas respectivas sociedades, na coluna da direita.

I. Biblos a) Suméria

II. Chichén-Itza b) Persa

III. Lagash c) Maia

IV. Machu-Pichu d) Inca

V. Pasárgada e) Fenícia

Assinale a alternativa que contém a associação correta.

a) I-B, II-D, III-E, IV-A, V-C.

b) I-C, II-A, III-D, IV-E, V-B.

c) I-C, II-D, III-E, IV-B, V-A.

d) I-E, II-A, III-D, IV-B, V-C.

e) I-E, II-C, III-A, IV-D, V-B.

Guia de Estudos

Estudar Livro 1 / Frente 1 – Capítulo 2 – Tópicos 1 a 5

Exercícios Propostos

Exercícios Compatíveis 91 ao 105

Exercícios Fundamentais 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

Exercícios Complementares 101 102 103 104 105

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Gabarito

Unidade 1 4. C 5. D

Unidade 2 4. Porque permitiu ao homem se aquecer, se proteger dos animais, cozinhar os alimentos, iluminar as suas habitações e, mais tarde, permitiu o desenvolvimento da metalurgia. 5. B

Unidade 3 4. C 5. C

Unidade 4 4. E5. A

Unidade 5 4. O Judaísmo é mais antigo que o Cristianismo, que deriva do

Judaísmo. Na religião judaica existe a profecia sobre a vinda de um Messias, que os cristãos ale-gam ser Jesus Cristo, por isso os cristãos se afastaram do judaísmo criando uma nova religião.5. a) O Estado de Israel foi estabele-cido na Palestina como forma de encerrar a diáspora dos Hebreus e retorná-los à Terra Prometida.b) Além das divergências religio-sas entre Judeus e Muçulmanos existe o aspecto territorial, já que o Estado de Israel foi estabelecido em um território antes ocupado pelos palestinos.

Unidade 6 4. O alfabeto foi a principal colabo-ração fenícia e a forma escrita aca-bou chegando a outros povos em razão das rotas marítimas explo-radas pelos fenícios com quem eles mantinham relações comerciais.5. O Dualismo dos persas levou à visão de bem e mal como ele-mentos completamente separa-

dos, por isso nossa cultura atri-bui à maldade e a bondade um conceito único e isolado, como se os indivíduos não possuíssem as duas características.

Unidade 7 4. a) Na Antiguidade, a escrita foi um dos fatores que permitiu organizar a estrutura burocrática do Estado. Por meio dela, foi possível ter con-trole sobre as propriedades e os benefícios gerados pelos trabalha-dores de uma sociedade rigorosa-mente hierarquizada.b) O Estado se constituiu numa forma complexa de organização social, que empreendeu junto a rios grandes obras de irrigação, aumentando as áreas agricultá-veis. Favoreceu ainda o comércio, regulamentando-o e, por ação mili-tar, garantindo a sua segurança. 5. E

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Exercícios propostosHistória capítulo 1

2323

01. (UFG-GO) A expressão “expansão marítima euro-peia” é utilizada pela historiografia contemporânea, ao tratar dos séculos XV e XVI, para:

a) identificar o processo de aquisição de territórios na Europa por meio da drenagem de regiões próximas ao mar, tal como ocorrido nos Países Baixos.

b) caracterizar o domínio político sobre o Oriente, auxiliado pela invenção da pólvora, da bússola e do astrolábio nas universidades europeias.

c) criticar o belicismo europeu que usou o argumento religioso de “combate ao infiel” para justificar suas conquistas territoriais na Ásia.

d) definir o desenvolvimento econômico europeu, bem como o contato e o comércio com povos de outros continentes.

e) legitimar a adoção da cultura europeia por parte de outras nações como ação integrante do projeto civilizacional iluminista.

02. (UFRJ) Em Sheffield, cidade famosa pela produ-ção de tesouras, foices, facas e navalhas, 769 metalúr-gicos enviaram petição ao Parlamento em 1789 contra o comércio de escravos.

[...] sendo os artigos de cutelaria enviados em grandes quantidades para a costa da África a título de paga-mento por escravos, supõe-se que os interesses de seus peticionários possam ser prejudicados se tal comércio for abolido. Mas, uma vez que seus peticionários sem-pre compreenderam que os nativos da África nutrem grande aversão pela escravidão no exterior, conside-ram o caso das nações africanas como se consideras-sem o seu próprio.

HOCHSCHILD, Adam. “Bury the Chains”. Bos-ton: Houghton Miffflin, 2004. Adaptado.

De acordo com uma visão recorrente na historiogra-fia, a Inglaterra teria abolido o tráfico de escravos para suas colônias em 1807 com o objetivo de ampliar o mercado para seus produtos industrializados.Explique de que maneira o trecho acima questiona essa visão.

03. (Uel-PR) Leia o texto a seguir:

Desde os tempos de Heródoto e Tucídides, a história tem sido escrita sob variada forma de gêneros: crônica monástica, memória política, tratados de antiquário, e assim por diante. A forma dominante, porém, tem sido a narrativa dos acontecimentos políticos e mili-tares, apresentada como a história dos grandes feitos de grandes - chefes militares, reis. Foi durante o Ilumi-nismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contesta-ção a esse tipo de narrativa histórica.

BURKE, P. A escola dos Annales, 1929-1989: A revo-lução francesa da historiografia. Tradução de

Nilo Odália. São Paulo: Unesp, 1991, p.18.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar: a) A mudança do gênero de narrativa histórica,

iniciada com o movimento Iluminista, questionará uma história dos grandes heróis.

b) A produção historiográfica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos pensadores iluministas, pois a Revolução Francesa queimou, como na Inquisição, os textos heréticos.

c) Os monges buscaram perpetuar, por meio de suas crônicas monásticas, as realizações consagradas do cotidiano de Heródoto e Tucídides, produzindo, assim, um gênero de escrita histórica.

d) A narrativa histórica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos sábios laicos que buscavam, por meio de seus estudos, alcançar o sentido histórico-religioso da humanidade.

e) A História, entendida como um dos principais campos do conhecimento humano, esteve, durante o período antigo, despreocupada com a preservação da memória política dos reis.

04. (UFRJ)

Ano de 1730, Comarca do Rio das Mortes de Minas Gerais. Depois de uma série de desavenças, Felisberto Caldeira Brant ordenara matar o Dr. Antônio da Cunha Silveira, então ouvidor-geral (representante da justiça régia na localidade). Tendo sobrevivido, o ouvi-dor tentou prender o seu desafeto, mas sem sucesso: Brant estava protegido por mais de cem escravos armados, e outros tantos homens livres, brancos que viviam a sua devoção, dentro de sua casa.

“Carta de D. Lourenço de Almeida, governador de Minas, ao Rei, escrita em 1730, queixando-se do proce-

dimento de Felisberto Caldeira Brant”. ARQUIVO HIS-TÓRICO ULTRAMARINO, COLEÇÃO MINAS GERAIS.

Caixa. 17, documento 35, Código 1643. Adaptado.

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a) Identifi que nesses acontecimentos uma passagem que contrarie a ideia, tradicional na historiografi a brasileira, da absoluta subserviência dos colonos diante da vontade metropolitana.

b) Retire do texto uma passagem que contrarie a ideia, igualmente clássica na historiografi a nacional, de uma contínua e insuperável oposição de interesses entre senhores e escravos.

05. (UFPB) O conhecimento histórico evoluiu muito no Ocidente. Suas linguagens, teorias e conceitos exi-gem do historiador uma formação profi ssional com-plexa e abrangente.

Sobre a historiografi a e sua evolução, é correto afi r-mar que: a) a História-crônica surgiu no século XIX,

infl uenciada pelo positivismo.

b) o conceito de representação é chave para a História-ciência, especialmente na investigação das realidades econômicas.

c) a análise quantitativa é muito utilizada pela Nova História Social para compreender o cotidiano e os mitos.

d) a ciência da História surgiu na Antiguidade, fruto da criação do método crítico por Heródoto.

e) a perspectiva da História Total foi a contribuição do marxismo para a abordagem das estruturas econômico-sociais.

06. Por que a História pode ser considerada uma ciência?

07. Quais são as três principais correntes histo-riográfi cas?

08. Qual é o método utilizado pela historiogra-fi a positivista?

09. Por que a história Marxista pode ser considerada uma história econômica?

10. Explique a revolução feita pelos historiadores da Escola dos Annales.

11. Observe o esquema a seguir:

Escravismo Feudalismo CapitalismoCapitalismo Socialismo Comunismo

a) Que escola historiográfi ca é representada nesse esquema?

b) Por que os Modos de Produção são representados por arcos intercalados?

12. Tradicionalmente, a História é dividida em perío-dos: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Explique o critério utilizado para essa divisão.

13. Segundo o paradigma tradicional, a história deve-ria ser baseada em documentos [...] basear a história escrita em registros ofi ciais, emanados do governo e preservados em arquivos [...] Os registros ofi ciais expressam o ponto de vista ofi cial. Para reconstruir as atitudes dos hereges e rebeldes, tais registros devem ser suplementados por outros tipos de fonte.

BURKE, Peter. A escrita da história, Ed. UNESP, p.13. Adaptado.

a) Quais são as limitações da História Positivista, segundo o autor?

b) De que forma essas limitações podem ser superadas?

14. (UnB-DF)

A idade da Terra

no início nem o início existiao tempo era antes de antese depois ainda haviaum outro vazio maioro vácuo incompleto

havia gases ares impraticáveis �e aí se passaram as noites e os anoso tempo foi tomando forma de algasmoluscos répteis e folhas

o homem era apenasuma tímida ideia de deusque logo o decepcionou(o resto da história você conhece)

Nicolas Behr. Peregrino do estranho. Bra-sília: Pau-Brasília, 2004, p. 13

Com relação ao poema acima e aos múltiplos aspec-tos que ele suscita, julgue o item a seguir.

O chamado período Paleolítico (Idade da Pedra Las-cada) foi sucedido pelo Neolítico (Idade da Pedra Polida), período marcado por novidades como a intro-dução da agricultura e a domesticação de animais.

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2525

15. (UFRGS-RS) A Idade da Pedra costuma ser dividida em três períodos: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.

Associe as cinco características da Idade da Pedra lis-tadas a seguir, no bloco inferior, aos períodos citados no bloco superior.1 – Paleolítico

2 – Mesolítico

3 – Neolítico

)( Domesticação de animais )( Descoberta do fogo )( Formas e motivos abstratos na arte )( Artefatos de pedra lascada )( Difusão da agricultura

A sequência correta de preenchimento dos parênte-ses, de cima para baixo, é: a) 3 1 – 2 – 1 – 3.

b) 1 – 3 – 1 – 2 – 3.

c) 2 – 1 – 3 – 3 – 1.

d) 1 – 2 – 3 – 2 – 1.

e) 3 – 2 – 1 – 3 – 2.

16. (UFPEL-RS)

Texto 1

Em todo o mundo, a leste e a oeste, as populações começaram a trocar a dependência às hordas de grandes animais “muitas das quais em rápido declí-nio” pela exploração de animais menores e de plantas. [...] Onde as condições fossem particularmente ade-quadas [...], as peças do quebra-cabeça da domestica-ção se acomodaram e os coletores transformaram-se em agricultores.

CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Texto 2

Os historiadores acostumaram-se a separar a coleta e a agricultura como se fossem duas etapas da evo-lução humana bastante diferentes e a supor que a passagem de uma à outra tivesse sido uma mudança repentina e revolucionária. Hoje, contudo, admite-se que essa transição aconteceu de maneira gradual e combinada. Da etapa em que o homem era inteira-mente um caçador-coletor passou-se para outra em que começava a executar atividades de cultivo de plantas silvestres [...] e de manipulação dos animais [...]. Mas tudo isso era feito como uma atividade com-plementar da coleta e da caça.

VICENTINO, Cláudio. História para o ensino médio: his-tória geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2005.

Os textos analisam: a) o final do Período Neolítico e se posicionam

de forma convergente quanto ao papel revolucionário desempenhado pela agricultura e pela domesticação dos animais.

b) o início do Período Neolítico e divergem entre si a respeito da existência da Revolução Neolítica, pois, enquanto um indica uma transformação radical, o outro destaca a simultaneidade da caça, coleta e agricultura.

c) o início do Paleolítico Inferior e são contraditórios entre si, no que se relaciona aos efeitos da agricultura, dentre eles a sedentarização humana.

d) o final do Paleolítico Superior, no momento em que ocorreu a Revolução Agrícola, ambos afirmando que a caça e a coleta foram suprimidas pela agricultura.

e) a Transição Mesolítica, e concordam que, com o cultivo das plantas e a criação de animais, ocorreu a suspensão das atividades de caça e coleta, provocando a Revolução Neolítica.

17. (UFPE) Sobre os ancestrais do homem moderno,

é incorreto afirmar que:

a) no Paleolítico inferior, viveram os primeiros bandos de ‘Australopitecos’, ‘Pithecantropus’, ‘Sinantropus’ e ‘Paleontropus’, todos pertencentes à família dos homínidas.

b) os homínidos do Plistoceno, ao contrário dos homínidos do Paleolítico inferior, constituíam-se em uma única espécie.

c) com base nos estudos dos artefatos produzidos pelos homínidos, foram classificadas duas culturas: a cultura do núcleo e a cultura das lascas.

d) vivendo em bandos, os homínidos desenvolveram cooperação, produção e transmissão de conhecimento.

e) segundo estudos geológicos, e paleontológicos, os ancestrais do Homo sapiens, assim como o Homo sapiens, última espécie homínida, surgiu no Plistoceno.

18. As pinturas rupestres no paleolítico tinham um significado mágico porque:

a) expressavam o culto aos deuses.

b) expressavam os valores religiosos.

c) expressavam deuses antropozoomórficos.

d) possuíam um caráter expressionista.

e) ao representar cenas de caça e animais, os homens primitivos desejavam sucesso na caça.

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19. (UFPE)

“Já se afi rmou ser a Pré-História uma continuação da História Natural, havendo uma analogia entre a evolu-ção orgânica e o progresso da cultura”.

Sobre a Pré-História, qual das alternativas a seguir é incorreta? a) Várias ciências auxiliam o estudo, como a Antropologia, a Arqueologia e a Química.

b) A Pré-História pode ser dividida em Paleolítico e Neolítico, no que se refere ao processo técnico de trabalhar a pedra.

c) Sobre o Paleolítico, podemos afi rmar que foi o período de grande desenvolvimento artístico, cujo exemplo são as pinturas antropomorfas e zoomorfas realizadas nas cavernas.

d) O Neolítico apresentou um desenvolvimento artístico diferente do Paleolítico, por meio dos traços geométricos do desenho e da pintura.

e) Os primeiros seres semelhantes ao homem foram os Australopitecus e o Homem de Java, que eram bem mais adaptados que o Homem de Neandertal..

20. Quais foram as grandes conquistas do Período Neolítico?

21. (UFPEL-RS)

Cerca de4 milhõesde anos a.C.

Surgimentodos primeiroshominídeos

Desenvolvimentoda agricultura

Uso dosmetais

PRÉ-HISTÓRIA HISTÓRIA

Invençãoda escrita

Nascimentode Cristo

Queda doImpérioRomanodo Ocidente

Tomada deConstantinopla

RevoluçãoFrancesa

Cerca de 6 milanos a.C.

Cerca de 4 milanos d.C.

ANO 1

Cerca de 10 milanos a.C.

a.C. d.C.

476 14531789

LEGENDAI.A. – Idade AntigaI. Me. – Idade MédiaI. M. – Idade ModernaI. C. – Idade Contemporânea

I.A. I. Me I. M. I. C.

Analisando a linha do tempo, no período que vai do surgimento do homem até o desenvolvimento da agricul-tura, encontra-se a fase:

a) Neolítica.

b) da invenção da escrita.

c) dos Metais.

d) da Antiguidade.

e) Paleolítica.

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22. (UFRGS) Recentemente, no estado americano de Arkansas, a teoria da evolução elaborada por Charles Darwin foi retirada dos currículos e teve proibida a sua utilização. Não obstante, os estu-dos paleontológicos, antropológicos e arqueológi-cos vêm possibilitando avanços na compreensão do período da pré-história, confirmando a existência de um longo período em que ocorreu o processo de hominização. Sobre esse processo, analise as afir-mações a seguir.

I. As mais antigas formas de vida humana registradas pela Paleontologia denominam-se hominídeos, como comprovam os achados dos fósseis identificados como Australopithecus, Pithecantropus, Sinantropus, entre outros.

II. Os fósseis demonstram que, no curso evolutivo da Humanidade, mais de um milhão de anos antes de surgir o Homo sapiens, existiram várias espécies a caminho da humanização, e as mudanças físicas ocorridas ao longo de centenas de milhares de anos propiciaram sua adaptação a qualquer ambiente.

III. As evidências arqueológicas indicam que a espécie humana não nasceu pronta nem física, nem culturalmente. Necessitou de um enorme período de tempo para desenvolver um conjunto de habilidades técnicas e de conhecimentos que lhe permitisse elaborar instrumentos de trabalho e utensílios.

Qual(is) está(ão) correta(s)? a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas II e III.

e) I, II e IIl.

23. (Uem-PR) Sobre grupos indígenas e os contatos estabelecidos com o colonizador europeu na região que veio a se constituir no atual estado do Paraná, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

01. No litoral do atual estado do Paraná, predominavam, assim como no restante do Brasil, os caingangues.

02. As técnicas agrícolas utilizadas pelos índios que habitavam o litoral paranaense visavam à preservação da natureza. Isso pode ser observado pela sedentarização e pela fixação dessa população na região, já no século XV.

04. No Paraná, um dos vestígios arqueológicos deixados pelos indígenas são os sambaquis, encontrados no litoral.

08. A partir da segunda metade do século XVI, empenhados na conversão dos nativos ao cristianismo, missionários jesuítas penetram no território que se constituiria no estado do Paraná.

16. Durante o período da União Ibérica, entre 1580 e 1640, ocorreram o desenvolvimento e os ataques dos paulistas às reduções jesuíticas do Guairá.

24. (Fuvest) Nos últimos dois anos, apoiada em técni-cas mais avançadas, a arqueologia tem fornecido pis-tas e indícios sobre a história dos primeiros habitantes do território brasileiro antes da chegada dos europeus. Sobre esse período da história, é possível afirmar que:

a) as práticas agrícolas, até a chegada dos europeus, eram desconhecidas por todas as populações nativas que, conforme os vestígios encontrados, sobreviviam apenas da coleta, da caça e da pesca.

b) os vestígios mais antigos de grupos humanos foram encontrados na região do Piauí e as datações sobre suas origens são bastante controvertidas, variando entre 12 mil e 40 mil anos.

c) os restos de sepulturas e pinturas encontradas em cavernas de várias regiões do país indicam que os costumes e hábitos desses primeiros habitantes eram idênticos aos dos atuais indígenas nas reservas.

d) os sambaquis, vestígios datados de 20 mil anos, comprovam o desconhecimento da cerâmica entre os indígenas da região, técnica desenvolvida apenas entre povos andinos, maias e astecas.

e) os sítios arqueológicos de ilha de Marajó são provas da existência de importantes culturas urbanas com sociedades estratificadas que mantinham relações comerciais com povos das Antilhas e América Central.

25. (UFPE) O conhecimento sobre as formas de sobrevivência humana, na pré-história brasileira, é um grande quebra-cabeça que vem sendo estudado por pré-historiadores e arqueólogos. Sobre a pré-his-tória brasileira, assinale a alternativa correta.

a) Os habitantes dos sambaquis sepultavam os seus mortos, colocando os corpos em urnas funerárias, e os enterravam sob suas cabanas.

b) Denomina-se arte rupestre o conjunto de pinturas corporais, em cerâmica e em artefatos de madeira, produzidos na pré-história brasileira.

c) O estudo da cultura material, incluindo a arte rupestre, pode gerar conhecimento sobre aspectos da vida material e espiritual dos povos que a produziram.

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d) As recentes pesquisas arqueológicas realizadas no Nordeste brasileiro comprovam a tese defendida na década de sessenta: o homem mais antigo do Brasil teria existido por volta de doze mil anos atrás.

e) Por meio de escavações realizadas nos Estados de Goiás e Mato Grosso, foi comprovada a tese de que, nestas regiões, habitavam povos descendentes de incas bolivianos.

26. (FGV) Sobre os povos dos sambaquis, é incorreto afirmar que:

a) sendo nômades, ocuparam a faixa amazônica, deslocando-se durante milhares de anos, do Marajó a Piratininga.

b) sedentários, viviam da coleta de recursos marítimos e de pequenas caças.

c) as pesquisas arqueológicas demonstram que tais povos desenvolveram instrumentos de pedra polida e de ossos.

d) na chegada dos primeiros invasores europeus, esses povos já se encontravam subjugados por outros grupos sedentários.

e) esses povos viveram na faixa litorânea, entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul, basicamente dos recursos que o mar oferecia.

27. Caracterize o período Paleolítico.

28. O que foi a Revolução Neolítica?

29. Que mudanças na organização social do homem foram possíveis no período Neolítico?

30. Porque a siderurgia na Idade dos Metais repre-sentou um avanço tecnológico sem precedentes?

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Exercícios propostos

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História capítulo 2

31. Politicamente, o Egito Antigo era caracterizado como:

a) Império Teocrático.

b) Monarquia Constitucional.

c) República Teocrática.

d) Império Escravista.

e) Cidades-Estado.

32. (Unesp) Os Estados Teocráticos da Mesopotâ-mia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desen-volveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:

a) se opunham ao politeísmo dominante na época.

b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.

c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado.

d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.

e) os camponeses constituíam categoria social inferior.

33. (PUC-PR) Relacione o texto às proposições a seguir apresentadas, assinalando a correta:

Ó senhor de todos! Rei de todas as casas. Nas deci-sões mais distantes fazes o Nilo celeste para que desça como chuva e açoite as montanhas, como um mar para regar os campos e jardins estranhos. Acima de tudo, porém, fazes o Nilo do Egito que emana do fundo da terra. E assim, com os teus raios, cuidas de nossas hortas. Nossas colheitas crescem, e crescem por ti (...). Tu estás em meu coração. Nenhum outro te conhece, a não ser teu filho Aknaton. a) Destaca a função geradora da vida do Deus Amon

e do faraó, responsáveis por tudo que existia no Egito.

b) Mostra que o Sol, Áton, era encarnado na terra do faraó Aknaton.

c) Evidencia que o alimento e a vida do homem dependiam do grande Deus Tebano.

d) O texto acima assinala o caráter ideológico na sociedade egípcia, destacando a figura do faraó ligada ao Deus principal e reforçando seu papel político.

e) Mostra a profunda ligação mística entre o faraó e o Deus que dominou o Egito no Médio Império.

34. (UFPE) Em relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:

a) a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.

b) a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não tinha grande influência, já que estes povos, para sobreviverem, tiveram de desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras.

c) a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a usava como forma de manter o povo submetido à sua autoridade.

d) o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei, como também o povo, dedicou-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados, considerados os únicos povos ateus da Antiguidade.

e) a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razão do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas tinham, sobretudo por não terem acesso à escola e a outros saberes só permitidos à família real.

35. (UFSC) Sobre o Egito Antigo, é correto afirmar que:

01. o rio Nilo foi de suma importância em vários aspectos da vida dos antigos egípcios. Não só a agricultura foi possível em razão do seu ciclo de cheias, como também a noção de tempo cíclico, base do pensamento egípcio, que levou à crença na vida após a morte.

02. a construção das pirâmides atendia às necessidades da vida após a morte dos faraós. Esse tipo de construção foi característica da arquitetura funerária durante todo o período do Egito Antigo e só foi possível graças à enorme mão de obra escrava existente desde o Antigo Reino.

04. os egípcios antigos acreditavam em vários deuses que se relacionavam entre si e formavam seu sistema mitológico.

08. a despeito da influência islâmica, o Egito atual mantém as mesmas crenças religiosas do Egito Antigo.

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36. (UFPEL-RS) Observe atentamente as colunas a seguir sobre a História do Egito e as relacione:

1a coluna

I. Período Pré-Dinástico

II. Antigo Império

III. Médio Império

IV. Novo Império

2a coluna

)( Expansão territorial com anexação da Etiópia, Síria e Fenícia. )( Unificação do Alto e do Baixo Egito efetuada

pelo faraó Menés. )( Formação dos nomos. )( Invasão dos hicsos.

A ordem que relaciona corretamente a segunda coluna, em relação à primeira, é a seguinte: a) 1, 2, 3, 4.

b) 3, 1, 4, 2.

c) 2, 4, 1, 3.

d) 4, 2, 1, 3.

e) 4, 3, 2, 1.

37. (Uece) As relações entre o Estado e a religião, exis-tentes entre os povos da Antiguidade, caracteriza-ram diferentes formas de organização político-social. Sobre essas relações, é correto afirmar que:

a) o politeísmo implantado pelas monarquias hebraicas restringia a concepção do rei como ser humano, tornando-o ungido de Deus.

b) a teocracia egípcia, concepção divina de poder, personificada no faraó como próprio Deus, limitou-se ao período do Novo Império.

c) a monarquia teocrática, no Egito Antigo, ocorria através da personificação de Deus e do Estado na figura do faraó.

d) o Código de Hamurabi era um manual de orientação espiritual, que autorizava os fiéis a fazerem justiça com as próprias mãos.

38. (Uel-PR) A arquitetura dos templos do antigo Egito forneceu para a posteridade a mais fértil e expressiva documentação sobre a cultura egípcia. Entre suas principais características, pode-se indicar a:

a) ausência de telhados, uma vez que a chuva era muito rara.

b) utilização de tijolos de argila queimada na construção de paredes, escadarias e de colunas.

c) grandeza nas dimensões e construções sólidas.

d) adoção de diversos tipos de materiais, conforme as figuras retratadas.

e) preocupação em atrelar arte e ciência em uma mesma construção.

39. (FGV) Após um longo período de dominação egíp-cia, os kushitas reorganizaram seus domínios a partir do século IX e estabeleceram Napata como a capital do seu império. Analise o mapa a seguir com atenção e assinale a alternativa correta.

Mar Mediterrâneo

Mar Vermelho

Cirene

Sais

Siwa

Bahariya

Farafra

El-Kharga

DesertoOriental

Desertoda Núbia

DenderaTebas

Elefantina

FarasBuhen

Kerma

Napata

Meroé

Musawarat

Axum

Adulis

AXUM

KUSH

DongolaKawa

Qasr Ibrim

1a catarata

2a catarata

3a catarata

4a catarata

5a catarata

6a catarata

Tánis

leontopólisHeliopólisMênfis

NaukratisEGITO

CIRENAICA

Dominação persa

Dominação kushita c. 715 a 656 a.C

Reino de kush

Oásis

Catarata

Comércio Punt

Comércio Kush

Comércio para o Oriente PróximoCapital do Imperio

Reino de Axum

a) O império de Kush estabeleceu-se ao sul do Egito e caracterizou-se pela economia de subsistência.

b) O Império de Kush estendeu seus domínios em direção ao deserto do Saara e controlou diversas rotas saarianas.

c) Apesar da expansão kushita, o império não desenvolveu núcleos urbanos ou uma base administrativa.

d) Os persas conquistaram todos os domínios kushitas no século VII a.C.

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e) O império de Kush conseguiu estender seus domínios até o norte do Egito, nos séculos VIII e VII a.C.

40. O povo egípcio trabalhava e governava livre-mente o Egito? Explique.

41. Tudo no Egito dependia da vontade do Faraó, como era o dia de um faraó?

42. Descreva a localização do Egito Antigo.

43. (UFRGS) No último milênio a.C., o Egito foi suces-sivamente conquistado por vários povos.

A esse respeito, considere as seguintes afirmações.I. Os romanos foram os primeiros a conquistar o

Egito, pois contavam com um aparato militar de poder equivalente ao da civilização africana.

II. Os macedônios, através de Alexandre, conquistaram o Egito e criaram uma nova dinastia, a Ptolomaica.

III. Os persas não conseguiram conquistar o Egito, embora seus domínios se estendessem da Índia até a Grécia.

Qual(is) está(ão) correta(s)?a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) I, II e III.

44. (Unesp) O historiador grego Heródoto (484-420 a.C.) viajou muito e deixou vivas descrições com refle-xões sobre os povos e as terras que conheceu. Deve-se a ele a seguinte afirmação: “o Egito, para onde se dirigem os navios gregos, é uma dádiva do rio Nilo “.

Com base na afirmação acima, ofereça subsídios ade-quados à compreensão da realidade meio físico/ação humana na formação da civilização egípcia.

45. Por que alguns Faraós construíram as pirâmides no Egito?

46. Explique por que as cheias que ocorriam de junho a setembro no Egito eram esperadas com ansiedade pelos egípcios.

47. (UFSCar) Observe as imagens de atividades e de objetos produzidos pelos antigos egípcios, entre 2000 e 1000 a.C.

a) Que atividades de trabalho desses povos podem ser identificadas nas imagens e objetos retratados?

b) Identifique e analise duas mudanças e duas permanências entre as atividades e técnicas do antigo Egito e as praticadas no Brasil contemporâneo.

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48. (Unesp ) Observe e compare as imagens seguintes.

Egito antigo: O Escriba Sentado. Século XXVI a. C

Grécia clássica. Míron: Discóbolo. Cerca de 450 a.C.

a) Cite uma diferença na forma de representação do corpo humano numa e noutra escultura.

b) Explique a importância da escrita para o Estado egípcio na época dos faraós e a dos jogos olímpicos para as cidades gregas do século VIII a.C. ao V a.C.

49. (Unesp) Um dos mais antigos registros escri-tos conhecidos surgiu no Egito. A região foi também berço do Estado e da diferenciação social. Escrever requeria anos de aprendizado e apenas alguns pou-cos, como os escribas, dedicavam-se a essa tarefa. Nos dias atuais, o conceito de analfabetismo mudou. A Unesco adota a noção de analfabeto funcional: pes-soa capaz de escrever e de ler frases simples, mas que não consegue usar informações escritas para satisfa-zer suas necessidades diárias e para desenvolver seu conhecimento. Explique para que servia a escrita no Egito Antigo e relacione o conceito contemporâneo de analfabetismo com a ideia de exclusão social.

50. (UFTM-MG) Em janeiro de 2011, os jornais noticia-ram que os protestos contra o governo do Egito pode-riam ter um efeito colateral muito sério: a destruição ou dano de várias relíquias, obras e sítios arqueoló-gicos da antiga civilização egípcia. De acordo com as agências de notícias, houve várias tentativas de saquear o museu do Cairo. Numa delas, indivíduos

quebraram pouco mais de uma dezena de estátuas e decapitaram duas múmias, recentemente identifica-das como avós do faraó Tutancâmon. Alguns saquea-dores pareciam procurar apenas por ouro.

Sarcófago do Faraó Tutankhamon, Museu do Cairo, Egito

Tutancâmon.

Sobre o material arqueológico proveniente do antigo Egito, é correto afirmar que:

a) sua destruição afetaria a economia do Egito, mas não traria consequências sérias para a Ciência e para a História, que já estudaram esse material.

b) grande parte dele foi destruída pelos próprios egípcios ainda na Antiguidade, como estratégia para proteger os segredos de sua cultura dos invasores.

c) foi uma das causas dos protestos contra o governo, que pagou grandes somas para reaver objetos em poder de países europeus.

d) permitiu compreender a importância dos rituais fúnebres, como atestam os sarcófagos do Vale dos Reis.

e) tem grande valor artístico e confirmou o que já se sabia dos antigos egípcios por meio de documentos escritos.

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51. (UFSM-RS) Observe as imagens.

Nas gravuras, veem-se uma pintura egípcia (2100 a.C.) e um baixo-relevo mesopotâmico (645 a.C.). Com base nesses dois modos de representar a vida cotidiana na Antiguidade Oriental, é possível afirmar:

I. Uma característica comum às civilizações do Egito e da Mesopotâmia, na Antiguidade, era o predomínio do comércio sobre as atividades agropastoris.

II. As duas civilizações tinham como atividade primordial a agricultura de irrigação e utilizavam os animais como principal meio de transporte.

III. Na produção artística de cada povo, o historiador encontra não apenas o registro do mundo do sagrado, do poder e da vida material, mas também a indicação de valores e costumes existentes nas sociedades.

IV. A arte dos povos antigos não tinha função política nem religiosa e era, antes de mais nada, a expressão da sensibilidade do artista e a fruição prazerosa do espectador.

Está(ão) correta(s): a) apenas I e II.

b) apenas II e III.

c) apenas I, II e III.

d) apenas III e IV.

e) apenas IV.

52. (UECE) O Crescente Fértil, expressão que iden-tifica uma área da civilização antiga, refere-se às seguintes civilizações:

a) China, Índia e Japão.

b) Grécia, Roma e Egito.

c) Irã, Palestina e Mesopotâmia.

d) Fenícia, Cartago e Roma.

53. (UFRGS) O mapa a seguir apresenta a região da Mesopotâmia.

Mar Negro

RioHális

Rio Tigre

Deserto daArábia

RioEufrates

MarCáspio

Mar Vermelho

Golfo`Pérsico

Mes

opot

âmia

RioNilo

MarMediterrâneo

Egito

Área do crescente fértilCrescente fértil

A planície do Eufrates e do Tigre não constitui, como o vale do Nilo, um longo oásis no meio do deserto. Ela tem fácil comunicação com outras terras densamente povoadas desde tempos remotos. Por isso, a história da civilização mesopotâmica está marcada por uma sucessão de invasões violentas e de migrações pacífi-cas que deram lugar a um contínuo entrecruzamento de povos e culturas.Entre esses povos, destacam-se: a) egípcios, caldeus e babilônios.

b) fenícios, assírios e hebreus.

c) hititas, sumérios e fenícios.

d) sumérios, babilônios e assírios.

e) hebreus, egípcios e assírios.

54. (UFRGS-RS) O atual Iraque abrigou territorial-mente a maior parte da Antiga Mesopotâmia (“terra entre rios”), berço de ricas civilizações. Entre essas civilizações, encontram-se os sumerianos, os quais se caracterizavam por:

a) apresentar uma comunidade constituída por clãs familiares independentes, onde a administração política descentralizada era exercida pelos patriarcas das aldeias.

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b) constituir um império duradouro e unificado, imune, graças a suas defesas naturais e a seus grandes exércitos, aos perigos inerentes às migrações de sociedades nômades.

c) representar uma sociedade liderada pela oligarquia mercantil e pelos proprietários de navios, cujo poder e riqueza advinham sobretudo do comércio e do domínio dos mares do Oriente Médio.

d) provocar uma ruptura embrionária entre a dimensão divina e a dimensão humana da figura real, dado que o “Patesi” não era o seu próprio Deus, como no Egito, mas apenas seu representante.

e) formar um povo economicamente autossuficiente, que não praticava relações comerciais com o exterior.

55. (Uece) Os sumérios foram os primeiros habitan-tes da Mesopotâmia. Eles se autodenominavam “as cabeças negras”, e a região na qual habitavam deno-minavam de “terra de Sumer”. Sobre esse povo, assi-nale a alternativa correta.

a) Eram nômades, voltados para a guerra e a conquista de novos territórios. Ao contrário de outros povos, repudiavam o comércio, não possuíam uma cultura definida ou uma religião organizada, com um panteão e seu ritos.

b) Oriundos de diversos grupos étnicos, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar aos poucos nos territórios da região mesopotâmica em busca de terras agricultáveis. Eram conhecidos pela sua habilidade no comércio.

c) Eram sedentários. Agricultores, realizaram obras de irrigação e canalização dos rios. Construíram as primeiras cidades fortificadas que funcionaram como cidades-Estados. Utilizavam técnicas de metalurgia e a escrita.

d) Eram, sobretudo, comerciantes e artesãos. Sem nenhuma aquisição cultural significativa. Fundaram um império unitário com um regime político único. Descendentes dos semitas, foram os primeiros a buscar uma religião monoteísta.

56. (UFSM-RS)

“(...) E a situação sempre mais ou menos / Sempre uns com mais e outros com menos / A cidade não para, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce / (...)” Este trecho da música do pernambucano Chico Science (1966-1997) e do grupo Nação Zumbi nos remete à vida em cidades, processo que passou a ser significativo na história, a partir do 40. milênio a.C., na Mesopotâmia. Sobre esse processo, é correto afirmar:

a) Com o surgimento e o crescimento das cidades, houve um progressivo aumento da especialização do trabalho e da igualdade social, enfraquecendo o poder político.

b) A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a manutenção de especialistas, desenvolvendo a urbanização em cidades- -Estado socialmente desiguais.

c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, mantém-se um Estado de caráter exclusivamente político e que não intervém na economia, conservando a ordem social hierarquizada.

d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, a especialização do trabalho e uma sociedade socialmente desigual levaram à constituição de polos de poder como o Templo e o Palácio.

e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares ou como mediadores entre o mundo terreno e o mundo divino, os soberanos separaram a esfera política da religiosa no intuito de conservar uma sociedade desigual.

57. (UFSC)

Bagdá – O famoso tesouro de Nimrud, desaparecido há dois meses em Bagdá, foi encontrado em boas condições em um cofre no Banco Central do Iraque, em Bagdá, submerso em água de esgoto, segundo informaram autoridades do exército norte-ameri-cano. Cerca de 50 itens do Museu Nacional do Iraque estavam desaparecidos desde os saques que segui-ram à invasão de Bagdá pelas forças da coalizão anglo-americana. Os tesouros de Nimrud datam de, aproximadamente, 900 a.C. e foram descobertos por arqueólogos iraquia-nos nos anos 1980, em quatro túmulos reais na cidade de Nimrud, perto de Mosul, no norte do país. Os obje-tos de ouro e pedras preciosas foram encontrados no cofre do Banco Central, em Bagdá, dentro de um outro cofre, submerso pela água da rede de esgoto. Os tesouros, um dos achados arqueológicos mais signi-ficativos do século 20, não eram expostos ao público desde a década de 90. Uma equipe de pesquisadores do Museu Britânico chegará na próxima semana a Bagdá para estudar como proteger os objetos.

O Estado de S. Paulo. Versão eletrônica. São Paulo: 7 jun. 2003. Disponível em: <www.estadao.com.br>.

Assinale a(s) proposição(ões) correta(s( em relação às sociedades que se desenvolveram naquela região na Antiguidade. 01. A região compreendida entre os rios Tigre e

Eufrates, onde hoje se localizam os territórios do Iraque, do Kweite (Kwait) e parte da Síria, era conhecida como Mesopotâmia.

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02. Na Mesopotâmia, viveram diversos povos, entre os quais podemos destacar os sumérios, acádios, assírios e babilônios.

04. A religião teve notável influência na vida dos povos da Mesopotâmia. Entre eles, surgiu a crença em uma única divindade (monoteísmo).

08. Os babilônios ergueram magníficas construções feitas com blocos de pedra, das quais são exemplos as pirâmides de Gizé.

16. Os povos da Mesopotâmia, além da significativa contribuição no campo da Matemática, destacaram-se na Astronomia e, entre eles, surgiu um dos mais famosos códigos de leis da Antiguidade, o de Hamurabi.

32. Muitos dos povos da Mesopotâmia possuíram governos autocráticos. Entre os caldeus surgiu o sistema democrático de governo.

58. (UFPB) Uma das regiões de maiores conflitos civi-lizacionais, ao longo da História, é a do Oriente Médio. Na Antiguidade, parte dessa região foi ocupada pelo Império Babilônico. Embora a riqueza de sua civiliza-ção seja malconhecida, a Babilônia povoa o imaginá-rio social até os tempos contemporâneos, em diversas manifestações culturais, a exemplo da ópera “Nabu-codonosor” (do compositor italiano Giuseppe Verdi) e de algumas músicas brasileiras atuais, como a apre-sentada a seguir.

Suspenderam os Jardins da Babilôniae eu para não ficar por baixoResolvi botar as asas para fora, porqueQuem não chora daqui, não mama dali [...] LEE, Marcucci; LEE, Rita. “Jardins da

Babilônia”, 1978. Disponível em: <www.clique-music.com.br>. Acesso em: 15 ago. 2006.

Sobre a civilização babilônica, é correto afirmar: a) A configuração geográfica de planície, na

Mesopotâmia, foi elemento favorável a invasões de numerosos povos, que conseguiram conviver em um Estado unificado, estável e duradouro.

b) A Babilônia foi fundada e tornou-se capital durante a primeira unificação política na região - o Primeiro Império Babilônico, quando cessaram as ondas migratórias na Mesopotâmia.

c) A desagregação do Primeiro Império Babilônico não mais permitiu outra unificação política na região, impedida pelos assírios, povo do norte da Mesopotâmia, ainda hoje remanescente no Iraque.

d) O esplendor da Babilônia ocorreu no Segundo Império, com a construção de grandes obras públicas: as muralhas da cidade, os palácios, a Torre de Babel e os Jardins Suspensos.

e) A cultura babilônica, como a dos povos mesopotâmicos, em geral, apresentou um grande desenvolvimento da astronomia, da medicina e da matemática, que se separaram, respectivamente, da astrologia, da magia e da mística dos números.

59. (UFES)

À grande transformação econômica da Idade do Bronze dá-se o nome de Revolução Urbana. Essa revo-lução correspondeu à passagem das comunidades agrícolas autossuficientes para cidades, com comér-cio e artesanato especializado. A agricultura conti-nuou como a principal atividade econômica, mas a economia, antes agrícola e pastoril, ganhou maior diversidade e complexidade com a multiplicação dos ofícios ou profissões e com o estabelecimento de um sistema regular de trocas. Assim, por volta de 3000 a.C., o Egito, a Mesopotâmia e o Vale do Indo já não eram mais um conjunto de aldeias de agricultores autossuficientes, mas constituíam Estados, com uma complexa organização social.

AQUINO, R. S. et al. História das sociedades, das comu-nidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p. 77-78. Adaptado.

Dos itens a seguir, o único que não pode ser conside-rado característica da Revolução Urbana que resul-tou na formação da Civilização Mesopotâmica por volta de 3000 a.C. é: a) a escrita cuneiforme.

b) a metalurgia do bronze.

c) o modo de produção escravista.

d) a arquitetura monumental, com destaque para os “zigurates”.

e) o sistema de cidades-Estados independentes (Ur, Lagash, Nippur, Umma e outras).

60. (UFPI) País localizado na região da antiga Meso-potâmia, guardando ainda hoje um dos mais ricos patrimônios arqueológicos do mundo, foi o centro do Império Árabe nos séculos VIII e IX. O país contempo-râneo a que se refere é:

a) Irã.

b) Iraque.

c) Turquia.

d) Afeganistão.

e) Arábia Saudita.

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61. (UFTPR) Os hebreus se constituíram inicialmente em um pequeno grupo de pastores nômades, organi-zados em clãs, chefiados por um patriarca. Conduzi-dos por Abraão, deixaram a cidade de Ur, na Meso-potâmia, e se fixaram na Palestina (“Canaã”, a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C. Todavia, entre os povos da Antiguidade Oriental, os hebreus foram um dos que mais influenciaram a cultura da civilização ocidental, uma vez que o cristianismo é considerado uma continuação das tradições religiosas hebraicas. Sobre esse povo, assinale a alternativa incorreta.

a) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade se firmou primeiro em torno de juízes e, depois, em volta dos reis.

b) A religião foi uma das bases da cultura hebraica e sua principal característica sempre foi a crença em vários deuses, entre os quais o principal era Jeová, que, segundo a tradição, morava no monte Sinai junto a outros deuses e semideuses.

c) Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus foi sufocado pelos imperadores romanos, e o auge da repressão aconteceu com a destruição do templo de Jerusalém, quando os hebreus, então, dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora.

d) A Palestina era uma pequena faixa de terra que se estendia pelo vale do rio Jordão. Limitava-se ao norte com a Fenícia; ao sul, com as terras de Judá; a leste, com o deserto da Arábia; e, a oeste, com o mar Mediterrâneo.

e) Os hebreus eram um povo de origem semita, assim como os árabes.

62. (UECE)

“A estada dos filhos de Israel no Egito durou quatro-centos e trinta anos. No mesmo dia que findavam os quatrocentos e trinta anos, os exércitos de Iahweh saíram do país do Egito”. (Ex. 12,40). Sobre o “exílio” dos hebreus no Egito, assinale o correto. a) Algumas tribos hebraicas deslocaram-se para

a zona do delta do rio Nilo, para fugir da grave carestia que assolou a Palestina em meados de 1700 a.C.

b) O povo hebreu, após inúmeros combates e disputas, foi derrotado pelos egípcios e conduzido em regime de escravidão para a terra dos faraós.

c) Os hebreus se organizaram como mercenários e em atividades comerciais, ocupando as vias das caravanas no deserto, a serviço do faraó egípcio.

d) Quando os “hyksos” invadiram o Egito, levaram consigo algumas tribos hebraicas e arregimentaram os homens como soldados mercenários em seus exércitos.

63. (UFPE) Os hebreus construíram uma forte iden-tidade cultural através da sua religião, desde os tempos das suas histórias mais remotas. Em certo período, observa-se maior preocupação com a ética e as críticas às desigualdades sociais, por parte dos profetas Oséias, Amós, Isaías e Miquéias. Estamos nos referindo:

)( ao período em que Moisés tinha grande lide-rança política, livrando os hebreus da domina-ção egípcia. )( à época em que os hebreus estiveram domi-

nados pelos caldeus e construíram o início do culto a Javé. )( ao período histórico em que a religião hebraica

seguiu os rituais semelhantes aos da religião persa, cultuando o deus Mazda. )( ao crescimento do significado político da reli-

gião, quando ela ajudou os imperadores hebreus a construírem seus impérios. )( ao período em que Javé tornou-se Deus de

todos os homens, e a religião ganhou um conteúdo ético importante.

64. (G1) Na história dos hebreus, corresponde à saída dos hebreus do cativeiro no Egito, conduzidos por Moisés à Terra Prometida:

a) Cisma.

b) Diáspora.

c) Êxodo.

d) Cativeiro na Babilônia.

e) Formação de Israel.

65. (UFRN) Entre os hebreus da Antiguidade, os pro-fetas eram considerados mensageiros de Deus, lem-brando ao povo as demandas da justiça e da Lei dadas por Javé. Isaías, um dos profetas dessa época, em nome de Javé, proclamou:

Ai dos que decretam leis injustas; dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos! (Isaías 10:1-2)Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como úni-cos moradores no meio da terra! (Isaías 5:8)

Esses pronunciamentos do profeta Isaías estão liga-dos a uma época da história hebraica em que ocorre: a) a saída dos hebreus do Egito, sob o comando

de Moisés, e o estabelecimento em Canaã, conquistando as terras dos povos que ali habitavam.

b) a imigração para o Egito, quando os hebreus receberam terras férteis no delta do rio Nilo, por influência de José, que exercia ali o cargo de governador.

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c) a formação de uma aristocracia, que enriquecera com o comércio e com a apropriação das terras dos camponeses endividados.

d) a conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, quando os judeus foram despojados de suas terras e deportados para a Babilônia.

66. (UFSC) Entre as civilizações da Antiguidade, que tiveram o mar Mediterrâneo como cenário do seu desenvolvimento, destacaram-se os hebreus (judeus, israelitas), por terem sido o primeiro povo conhecido que afirmou sua fé em um único Deus. As bases da história, da filosofia, da religião e das leis hebraicas estão contidas na Bíblia, cujos relatos, em parte con-firmados por achados arqueológicos, permitem tra-çar a evolução histórica e cultural do povo hebreu e identificar suas influências sobre outras civilizações.

Assinale a(s) proposição(ões) correta(s) nas suas refe-rências à cultura hebraica. 01. Entre os princípios religiosos contidos na Bíblia

está o politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses.

02. O vínculo visível das influências do judaísmo sobre o cristianismo está na pessoa de Cristo, considerado ‘O Messias’ pelas duas religiões.

04. Os hebreus destacaram-se em diferentes áreas do conhecimento humano e nos legaram os livros do Antigo Testamento (Tora).

08. O cristianismo e o islamismo, religiões que têm hoje milhões de seguidores, receberam influências do judaísmo.

16. O Pentateuco, o Talmud e o Alcorão representam o conjunto dos escritos que reúnem os preceitos do judaísmo.

67. (UFC-CE)

Os hebreus desenvolveram sua civilização no pri-meiro milênio antes de Cristo. A respeito dela, pode-mos afirmar corretamente que: a) a importância da história da civilização hebraica

se expressa, especialmente, através da formação de um Estado centralizado.

b) a civilização hebraica apresenta traços específicos que decorrem do seu distanciamento diante das demais culturas do Oriente Próximo.

c) a importância do estudo dos hebreus se justifica pelo monoteísmo ético que surge e se desenvolve entre eles, constituindo-se num ponto de partida para o cristianismo e o islamismo.

d) os antigos hebreus têm como livro sagrado o Novo Testamento, que compreende vários outros livros, dentre os quais está o Gênesis, que trata da criação.

e) a antecedência da civilização hebraica à sumeriana explica a presença de mitos semelhantes nas duas culturas.

68. (PUC-SP) Diáspora é o termo que designa a dis-persão dos hebreus por várias regiões do mundo, após serem expulsos de seu território no século II. Somente depois de 1948, com a criação do Estado de Israel, esse povo pôde voltar a se reunir num mesmo país. Entre-tanto, essa reconquista vem sendo, há quase meio século, motivo de contendas entre os israelenses e o povo ocupante daquela região. O ano de 1995, talvez, seja o marco do apaziguamento desses conflitos, uma vez que acordos têm sido realizados por seus líderes, sob a chancela da diplomacia internacional – o que, infelizmente, não impediu o assassinato do primeiro ministro de Israel.

O povo que provocou a dispersão dos hebreus no século II e o povo que manteve o confronto com os israelenses desde 1948 são, respectivamente: a) os egípcios e os iranianos.

b) os romanos e os palestinos.

c) os palestinos e os egípcios.

d) os romanos e os iranianos.

e) os egípcios e os palestinos.

69. (UFPE) Na(s) questão(ões) a seguir, escreva nos parênteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira ou (F) se for falsa.

O escritor Jean-Paul Sartre reuniu artigos e estudos sobre o conflito árabe-judeu na Palestina e publicou um dossiê para que o leitor avalie as responsabilida-des da guerra naquela região. Entretanto, os conflitos pela ocupação dessa região são antigos e com outros povos, além dos árabes.

)( Em 722 a.C., o reino de Israel foi invadido e des-truído pelos assírios. )( Os hebreus lutaram contra cananeus e filisteus

para se fixarem na Palestina. )( Os hebreus foram expulsos da Palestina

pelos romanos em 135 d.C. e dispersaram-se pelo mundo em um movimento de migração conhecido como diáspora. )( Os árabes, em sua expansão militar no século

VI, ocuparam a Palestina; imediatamente, iniciou-se o movimento sionista que pretendia reconstruir o estado hebreu na Palestina. )( A ONU, em 1947, aprovou a criação de um

Estado judeu na Palestina sob protesto de quase todo o mundo árabe.

70. (UFPE) Entre os povos do Oriente Médio, os hebreus foram os que mais influenciaram a cultura da civilização ocidental, uma vez que o cristianismo é considerado uma continuação das tradições religio-sas hebraicas.

Com base no texto anterior, assinale a alternativa incorreta.

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a) Originários da Mesopotâmia, os hebreus constituíram dois reinos: o de Judá e o de Israel na Palestina.

b) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade se firmou primeiramente em torno de juízes e, depois, em volta dos reis.

c) Os profetas surgiram na Palestina por volta dos séculos VIII e VII a.C., quando ocorreu uma onda de protestos dos trabalhadores contra os comerciantes.

d) A religião hebraica passou por diversas fases, evoluindo do politeísmo ao monoteísmo difundido pelos profetas.

e) Os hebreus se organizaram social e economicamente com base na propriedade da terra, o que deu início à diáspora.

71. Qual a importância da religião para o povo judeu?

72. Qual o significado da “Terra Prometida” para o judeu?

73. Os judeus aceitam Jesus Cristo como o Messias? Explique.

74. Hebreu é o mesmo que judeu? Ou israelita?

75. Qual o significado da palavra hebreu?

76. Por que o alfabeto foi importante para os fenícios?

77. (Unesp) Alguns povos da Antiguidade foram mer-cadores que viveram do comércio marítimo. Cite três cidades-Estado fenícias e indique a principal contribuição que os fenícios legaram às civilizações posteriores.

78. (UTFPR) Dentre os povos da Antiguidade Orien-tal, um se destacou como exímios navegadores e excelentes comerciantes. Eram os fenícios, cuja prin-cipal contribuição legada às civilizações posteriores foi o (a):

a) alfabeto fonético.

b) organização estatal centralizada.

c) formação de um exército e de uma marinha de guerra profissionais.

d) religião monoteísta.

e) organização política democrática.

79. (UFPB) Sobre os povos da Antiguidade Oriental, é correto afirmar:

a) A agricultura foi o principal fator de enriquecimento e desenvolvimento dos hebreus, devido ao aproveitamento das águas através de complexos e amplos sistemas de irrigação.

b) A religião constituiu a principal herança deixada pelos egípcios, de onde provém o monoteísmo judaico.

c) O comércio marítimo marcou a presença histórica dos fenícios, que estabeleceram contatos com diversos povos, ao longo da costa do mar Mediterrâneo.

d) A guerra de conquista foi a principal característica dos sumérios, povo que construiu um império que se estendia do Egito às fronteiras da Índia.

e) A escrita cuneiforme, uma das mais importantes formas de registro escrito, produzido em blocos de argila, foi a principal contribuição dos persas, povo que habitou a Mesopotâmia.

80. (PUC-SP)

Já no século XIV a.C., os fenícios, excelentes marinhei-ros, detinham o monopólio do comércio de especiarias no Mediterrâneo, a tal ponto que elas foram chama-das de ‘mercadorias fenícias’. (...) as especiarias par-tiram para Roma provenientes do Egito, no início do século II a.C. (...). A cozinha medieval usava carnes em excesso, e tanto para conservá-las como para dissimu-lar seu gosto, quando em princípio de decomposição, apelava obrigatoriamente para as especiarias (...). Os cruzados apaixonaram-se pelas especiarias por volta do século XI, quando chegaram à Terra Santa (...).

CAMARGO-MORO, Fernanda de. Veneza: o encon-tro do Oriente com o Ocidente. Rio de Janeiro:

Record, 2003, p. 37, 39, 49 e 53. Adaptado.

A busca de especiarias não ocorreu apenas na Antigui-dade e na Idade Média. No início da Idade Moderna, foi um dos motivos da: a) exploração do litoral do Pacífico na América.

b) intensificação do comércio no Mediterrâneo.

c) decadência das cidades italianas.

d) busca de novas rotas para as Índias.

e) hegemonia da frota naval inglesa.

81. (UFPI) A respeito da sociedade fenícia, podemos afirmar corretamente que:

a) a Fenícia desconhecia a centralização do poder, pois era formada por cidades-Estados que tinham ampla autonomia política, econômica, religiosa e administrativa.

b) a independência política das cidades-Estados fenícias foi possível, durante séculos, pelas alianças estabelecidas com os romanos que, por sua vez, faziam frente à expansão persa.

c) os extensos vales situados entre as montanhas e o mediterrâneo possibilitaram o grande desenvolvimento da agricultura e do pastoreio e, consequentemente, do comércio.

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d) de todas as criações fenícias, a mais importante foi a caravela, posteriormente aperfeiçoada pelos gregos.

e) a grande e original contribuição dos fenícios para a história da civilização foi a introdução das vogais no alfabeto criado pelos gregos e romanos, o que veio tornar a comunicação mais fácil e rápida.

82. (Uel-PR)

... essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas, praticavam a pirata-ria e desenvolviam um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo...

O texto refere-se a características que identificam, na Antiguidade Oriental, os: a) fenícios.

b) hebreus.

c) caldeus.

d) egípcios.

e) persas.

83. Relaciona-se aos fenícios na Antiguidade, exceto:

a) o comércio como principal atividade econômica.

b) a invenção do alfabeto fonético.

c) a organização política em cidades-Estado.

d) o estabelecimento de colônias no Mediterrâneo.

e) o dualismo religioso, com base no culto aos deuses Ahriman e Aura Mazda.

84. (Unesp) Na região onde atualmente se encon-tra o Líbano, instalou-se, no III milênio a.C., um povo semita, que passou a ocupar a estreita faixa de terra, com cerca de 200 quilômetros de comprimento, aper-tada entre o mar e as montanhas. Várias razões os levaram ao comércio marítimo, merecendo destaque sua proximidade geográfica com o Egito; a costa, que oferecia lugares para bons portos; e os cedros, princi-pal riqueza, usados na construção de navios.

O contido nesse parágrafo refere-se ao povo: a) fenício.

b) hebreu.

c) sumério.

d) hitita.

e) assírio.

85. (PUC-SP)

Já no século XIV a.C., os fenícios, excelentes marinhei-ros, detinham o monopólio do comércio de especiarias no Mediterrâneo, a tal ponto que elas foram chama-das de ‘mercadorias fenícias’. (...) as especiarias par-tiram para Roma provenientes do Egito, no início do século II a.C. (...). A cozinha medieval usava carnes em excesso, e tanto para conservá-las como para dissimu-lar seu gosto, quando em princípio de decomposição, apelava obrigatoriamente para as especiarias (...). Os cruzados apaixonaram-se pelas especiarias por volta do século XI, quando chegaram à Terra Santa (...).

CAMARGO-MORO, Fernanda de. Veneza: o encon-tro do Oriente com o Ocidente. Rio de Janeiro:

Record, 2003, p. 37, 39, 49, 53. Adaptado.

Com base no texto, é possível dizer que as especiarias: a) revelam as diferenças de gosto entre Ocidente

e Oriente e as barreiras insuperáveis para a comunicação entre as duas culturas.

b) vinham do Oriente e, independentemente de quem as comercializou a cada época, representavam um atrativo para os ocidentais.

c) foram inicialmente aproveitadas na Fenícia e, no mesmo século, passaram a ser utilizadas no Egito e em Roma.

d) entraram em Roma após o declínio do Império provocado pela invasão e pela dominação egípcia.

e) são naturais da Terra Santa, o que sempre provocou a adoração dos povos antigos, independentemente da religião.

86. (UFRGS) Em relação aos povos da Antiguidade, é correto afirmar que:

a) os assírios foram submetidos por Nabucodonosor, originando o episódio conhecido como o Cativeiro da Babilônia.

b) os fenícios foram os criadores do alfabeto, posteriormente aperfeiçoado pelos gregos e latinos.

c) os hebreus criaram um quadro religioso caracterizado pelo politeísmo e pela mumificação.

d) os egípcios estabeleceram, em 300 a.C., o importante Código de Hamurabi, um dos primeiros códigos jurídicos escritos.

e) os persas, após derrotarem as tropas de Alexandre, conseguiram anexar o território grego ao seu império.

87. Por que os Persas tornaram-se grandes militares?

88. Explique a decadência do Império Persa.

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89. Quem eram o Bem e o Mal para os persas?

90. (UFRN) Na Antiguidade, durante o reinado de Ciro I (559-529 a. C.), os persas construíram um vasto império e governaram diferentes povos, adotando uma política que respeitava as diferenças culturais e religiosas. Esse modo de proceder está exemplificado no fato de:

a) incorporarem a cultura sumeriana, especialmente os registros da nova língua semítica em caracteres cuneiformes.

b) arregimentarem entre os caldeus, após a conquista da Babilônia, os sátrapas, administradores encarregados das províncias imperiais.

c) libertarem os judeus cativos na Babilônia, que retornaram à Palestina e reconstruíram o templo de Salomão e o culto a Javé.

d) difundirem no Egito o culto de Ahura-Mazda, que, integrando-se às ideias religiosas egípcias, deu origem ao maniqueísmo.

91. (UFSC 2012) Várias sociedades antigas se desen-volveram ao longo de rios. Sobre elas, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).

01. As antigas China e Índia também são consideradas sociedades hidráulicas e se favoreceram, respectivamente, dos rios Amarelo e Indo.

02. A China antiga foi rica em pensadores, como Sun Tzu, Confúcio e Lao-Tsé. Uma obra conhecida até hoje e que foi produzida no seio desta sociedade é o tratado militar A arte da guerra.

04. A Mesopotâmia, região localizada entre os rios Tigre e Eufrates, foi assim batizada pelos gregos por ficar entre os dois rios.

08. Vários povos formavam o que conhecemos por Mesopotâmia. Entre os principais, figuram aqueus, jônios, eólios e dórios.

16. O Egito foi uma sociedade expansionista desde o período inicial de sua unificação política, o que levou aquela sociedade a estender suas conquistas até o território que hoje conhecemos como Paquistão.

32. O ciclo agrícola proporcionado pelo rio Nilo se refletiu nas concepções mitológicas dos egípcios antigos.

92. (UERN) O primeiro meio pelo qual o ser humano registrou sua própria existência foi a pedra – as pin-turas rupestres mais antigas, encontradas em caver-nas da Espanha, datam de cerca de quarenta mil anos atrás.

Quando a escrita foi encontrada na Mesopotâmia, em 4.000 a.C., foi preciso um suporte que a tornasse portátil. As soluções foram as tabuletas de argila, pranchas do tamanho de uma folha de papel, gra-vadas com argila ainda úmida, usando uma ponta afiada de madeira. Se as tabuletas se destinavam a uso definitivo, eram cozidas em fornos, como vasos de cerâmica – se não, eram apagadas. Um estilo de escrita desenvolvido foi chamado cuneiforme.

(Revista Aventuras na História. Edi-ção 114. Janeiro de 2013. p. 14.)

A partir dessas formas de registro, outras foram surgindo e a escrita tornou-se um meio para a trans-missão de tradições, transformando-se num veículo de expressão e organização social. Com base na rela-ção entre o surgimento da escrita e a aceleração do desenvolvimento das civilizações, é correto afirmar que a) tanto nas primeiras civilizações, quanto nas

civilizações vindouras, a escrita possui um papel fundamental na cultura.

b) foi a escrita, à medida em que se transformava em um sistema informacional, a grande responsável pelo surgimento do Estado.

c) não são consideradas “civilizações” as sociedades que não desenvolveram a escrita, já que não deixaram registro de sua cultura.

d) comprovadamente, as civilizações que dominaram a escrita, tais como a Mesopotâmia e o Egito, tornaram-se superiores às demais, dominando-as.

93. (UFC) O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determi-nou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava:

a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.

b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.

c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.

d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.

e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.

94. (UEG) O estudo da Antiguidade Oriental e Clás-sica serve, entre outras coisas, como fonte de con-teúdos retóricos argumentativos para a sociedade moderna. Desse modo, expressões surgidas ou refe-renciadas naquele contexto são constantemente uti-lizadas no presente. Sobre esse assunto, considere a validade das proposições a seguir.

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I. A expressão “obras faraônicas”, significando modernamente construções grandiosas e de utilidade social duvidosa, originou-se da constatação correta de que as grandes pirâmides do Egito Antigo tinham como única função servirem como obras estético-decorativas.

II. A expressão “vitória de Pirro” surgiu da afirmação de Pirro, rei de Épiro, que, após vencer os romanos em uma das batalhas das Guerras Púnicas, afirmou: “com mais uma vitória desta, estou perdido”. Modernamente, a frase expressa uma conquista em que as perdas do vencedor são tão grandes como as do perdedor.

III. A expressão “presente de grego”, modernamente significando um presente dado com má intenção, surgiu do relato da “Ilíada” de um episódio da Guerra de Tróia, no qual os gregos “presentearam” os troianos com um gigantesco cavalo de madeira, em cujo interior havia soldados escondidos, que conquistaram a cidade.

Assinale a alternativa CORRETA: a) As proposições I e II são verdadeiras.

b) As proposições I e III são verdadeiras.

c) As proposições II e III são verdadeiras.

d) Todas as proposições são verdadeiras.

95. (FGV) Um império teocrático, baseado na agricul-tura, na arregimentação de camponeses para grandes obras e profundamente dependentes das águas de um grande rio.

Esta frase se refere aos: a) fenícios e a importância do Tigre;

b) hititas e a importância do Eufrates;

c) sumérios e a importância do Jordão;

d) cretenses e a importância do Egeu;

e) egípcios e a importância do Nilo.

96. (UFM) A religião estava presente em todos os aspec-tos da vida no Antigo Egito. A medicina, inclusive, era impregnada de elementos mágicos e religiosos.

A relação entre religião e medicina no Antigo Egito era evidente na medida em que a) as práticas médicas estavam voltadas apenas

para o tratamento dos faraós, cuja imagem era associada aos deuses.

b) as técnicas desenvolvidas na medicina foram estimuladas pela necessidade de preservar o corpo para a vida após a morte.

c) os médicos, recrutados entre as mais altas camadas sociais, acumulavam também a função de promover o culto religioso.

d) os médicos queriam prolongar a existência terrena, estimulados pelas crenças religiosas que negavam a imortalidade da alma.

97. (UFAL) Na antiguidade, aproximadamente na mesma época em que se desenvolveu a sociedade egípcia, outros povos começaram a despontar. Sobre os aspectos da organização socioeconômica desses povos é correto afirmar:

)( As primeiras civilizações: Mesopotâmia, Egito, Índia e China nasceram, respectivamente, em torno do vale dos grandes rios: Tigre e Eufrates, Nilo, Gan-ges e Indo e Amarelo. )( Nessas sociedades, onde predominava a ser-

vidão coletiva, o indivíduo explorava a terra como membro da comunidade e servia ao Estado, proprie-tário absoluto dessas terras. )( O Estado constituía, nessas sociedades, o prin-

cipal instrumento de poder do grupo privilegiado, assegurando e ampliando o predomínio da classe bur-guesa. )( A base econômica, dos povos dessa região, foi a

agricultura. Nessas sociedades, tanto a produção agrí-cola quanto a artesanal estavam sob controle do Estado. )( O desenvolvimento do modo de produção escra-

vista, característica dessas sociedades, estava intima-mente relacionado ao caráter expansionista desses povos.

98. (FAAP) Natural de Halicarnasso, colônia dórica. Cresceu na última fase das Guerras Médicas. Viajou pelo Egito, Pérsia, Fenícia, Chipre, Assíria e Itália. Sua obra denomina-se “Exposição de Pesquisas”. É consi-derado, por Cícero, o “Pai da História”:

a) Heródoto

b) Tales de Mileto

c) Sócrates

d) Platão

e) Xenofontes

99. (UFPI) Entre as principais características da Civi-lização Hebraica, merecem destaque especial:

a) A religião politeísta em que as figuras mitológicas de Abraão, Isaac e Jacó formavam uma tríade divina.

b) A criação de uma federação de cidades autônomas e independentes (cidades-estado) controladas por uma elite mercantil.

c) A criação de um alfabeto (aramaico) que seria incorporado e aperfeiçoado pelos egípcios, tornando-se conhecido como escrita hieroglífica.

d) As práticas religiosas caracterizadas pela crença na existência de um único Deus (monoteísmo) e no messianismo, pois acreditavam na vinda de um messias libertador do povo hebreu.

e) As inovações tecnológicas desenvolvidas na agricultura, possibilitando grande crescimento da produtividade agrícola na região palestina.

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100. (UFC) Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilido-sos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco.

Sobre os egípcios é correto afirmar também que: a) Foram conhecidos pelas construções de navios,

que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.

b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático.

c) Praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se desenvolveram ser desértico.

d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou maior complexidade.

e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.

101. (FGV) E, com efeito, concedemos a Moisés o Livro, e fizemos seguir depois dele, os Mensageiros. E conce-demos a Jesus, Filho de Maria, as evidências e ampara-mo-lo com o Espírito Sagrado. E, será que cada vez que um Mensageiro vos chegava, com aquilo pelo que vos-sas almas não se apaixonavam, vós vos ensoberbecíeis? Então, a um grupo desmentíeis, e a um grupo matáveis.

[...]E, quando lhes chegou um Livro da parte de

Allah, confirmando o que estava com eles – e eles, antes buscavam a vitória sobre os que rene-gavam a Fé – quando, pois, lhes chegou o que já conheciam, renegaram-no. Então, que a mal-dição de Allah seja sobre os renegados da Fé! Alcorão, 2:87 e 89

Tradução do sentido do Nobre Alcorão para a língua portu-guesa. NASR, H. (trad.),

Complexo do Rei Fahd para impri-mir o Alcorão Nobre: Medina, s./d.

a) Compare, do ponto de vista doutrinal, a religião muçulmana e as religiões judaica e cristã.

b) A Península Arábica no século VI caracterizava-se pela dispersão política e religiosa. Como a religião muçulmana favoreceu o processo de constituição de uma unidade político-religiosa na região?

c) Durante o século VII, além da expansão islâmica, surgiu a divisão entre sunitas e xiitas, que se mantém até os dias de hoje. Quais foram os motivos de tal divisão no século VII?

102. (UFBA) Sobre as civilizações da Antiguidade Oriental, é correto afirmar:

01. Entre os egípcios, embora a prática de mumificar cadáveres tivesse contribuído para o estudo do corpo humano, o respeito que essa civilização tinha pelos mortos proibia a dissecação de cadáveres unicamente para estudos.

02. Entre os hebreus, os escribas constituíam-se num grupo social que, aprendendo a ler e a escrever, desempenhou importantes funções religiosas, na conversão de fiéis ao monoteísmo.

04. Os persas acreditavam que o bem e o mal viviam em incessante luta até o dia do juízo final, quando todos os homens seriam julgados por suas ações.

08. A invenção do alfabeto pela civilização fenícia esteve ligada à necessidade que seus mercadores tinham de firmar contratos comerciais com povos distantes.

16. Hamurabi foi um rei babilônico que se tornou famoso por mandar elaborar o primeiro código jurídico com leis escritas.

103. (UFBA) Assinale as proposições corretas, some os números a elas associados e marque no espaço apropriado.

Sobre as civilizações da Antiguidade - Oriental e Clássica - é possível afirmar: 01. A base da religião egípcia era o culto local, o que

colocava cada cidade sob a proteção de um deus e fazia dos sacerdotes o grupo de maior poder e prestígio na sociedade.

02. A consulta aos signos do zodíaco, tão em voga nas sociedades contemporâneas, foi uma prática intensamente desenvolvida entre os povos mesopotâmios.

04. O Zende-Avesta, o Livro dos Mortos e o Velho Testamento foram textos considerados sagrados, respectivamente, pelos persas, egípcios e hebreus.

08. A civilização fenícia, estruturada em bases agrárias, construiu a sua unidade política, submetendo à autoridade do Imperador o poder dos dirigentes das satrapias.

16. Os atenienses estruturaram a prática educacional, objetivando desenvolver no cidadão um conjunto harmonioso das qualidades do espírito e do corpo.

32. Os gregos legaram à civilização ocidental uma grande produção nos campos do Teatro, da Teoria do Conhecimento e da História.

64. Os princípios de igualdade, de autogestão, de soberania popular e de autodeterminação dos povos foram desenvolvidos na República Romana e constituíram uma grande contribuição cultural dos romanos para a civilização ocidental.

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104. (UFRGS) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.), foi escrita uma relação de sentenças legais que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código de Hamurábi.

O objetivo da obra era a) estabelecer uma ordem constitucional para

fundar o Estado imperial mesopotâmico.

b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à justiça e à sabedoria.

c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal universal e aplicável a todas as situações conflituosas.

d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a ordem constitucional mesopotâmica.

e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos do rei.

105. (Pucpr) O Império Babilônico dominou diferen-tes povos como os sumérios, os acádios e os assírios. Para governar povos tão diferentes, o rei Hamurábi organizou o primeiro código de leis escritas, o Código de Hamurábi.

– Se um homem acusou outro de assassinato mas não puder comprovar, então o acusador será morto.

– Se um homem ajudou a apagar o incêndio da casa de outro e aproveitou para pegar um objeto do dono da casa, este homem será lançado ao fogo.

– Se um homem cegou o olho de outro homem, o seu próprio será cegado. Mas se foi olho de um escravo, pagará metade do valor desse escravo.

– Se um escravo bateu na face de um homem livre, cortarão a sua orelha.

– Se um médico tratou com faca de metal a ferida grave de um homem e lhe causou a morte ou lhe inuti-lizou o olho, as suas mãos serão cortadas. Se a vítima for um escravo, o médico dará um escravo por escravo.

– Se uma mulher tomou aversão a seu marido e não quiser mais dormir com ele, seu caso será exami-nado em seu distrito. Se ela se guarda e não tem falta e o seu marido sai com outras mulheres e despreza sua esposa, ela tomará seu dote de volta e irá para a casa do seu pai.

Assinale a alternativa correta: a) As leis aplicavam-se somente aos homens livres e

que possuíssem propriedades.

b) Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que um homem livre.

c) O Código de Hamurábi representava os ideais democráticos do Império Babilônico.

d) O código tinha como princípio a “pena de talião” resumida na expressão “olho por olho, dente por dente”.

e) O Código considerava a mulher propriedade do homem e sem direitos.

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Gabarito01. D02. Ao se referir a trabalhadores que se posicionavam contra uma atividade – o tráfico de escravos – que absorvia bens por eles produ-zidos e que, além disso, ajudava a garantir os seus empregos, o texto destacado questiona frontalmente a ideia de que o abolicionismo inglês visava ampliar o mercado para as indústrias britânicas. 03. A 04. a) Identificar a passagem em que Felisberto Caldeira Brant ordena matar o ouvidor-geral. Pode-se também sublinhar o conflito aberto entre Caldeira Brant e o representante da metrópole e o fato de que o ouvidor-geral não conseguiu impor sua autoridade como representante da Coroa. b) Selecionar o seguinte trecho: “Brant estava protegido por mais de cem escravos armados...”. 05. E06. Porque possui um método para seu estudo.07. O positivismo, o marxismo e a Nova História (Annales)08. O positivismo se baseia nas fontes escritas como forma de che-gar à verdade histórica.09. Porque a análise marxista se baseia na observação das mudan-ças econômicas (modos de produ-ção) e na forma como essas mudan-ças determinam outras transfor-mações nas sociedades.10. Esses historiadores admiti-ram novas fontes históricas, o que permitiu o estudo de novos temas e também novas análises sobre temas já abordados pela historio-grafia tradicional.11. a) Escola marxistab) Os arcos intercalados demons-tram que a alternância entre os modos de produção se dá por uma processo lento, e que por um momento coexistem elementos de dois modos de produção.12. Essa divisão é feita segundo critérios positivistas que usam marcos da história política para determinar a passagem de um período para o outro.

13. a) A história positivista produz uma história vista de cima, ou seja, a história segundo o ponto de vista de quem possui o poder polí-tico, sendo, por isso, uma histó-ria parcial.b) Com a adoção de fontes diferen-tes, porém isso só pode ser feito fora da historiografia positivista.14. Correto. De forma geral é cor-reto, porém existem subdivisões que poderiam confundir o estu-dante: muitos consideram a exis-tência de um período intermediá-rio, o Mesolítico. As característi-cas básicas quanto à utilização da pedra e o desenvolvimento da agri-cultura estão corretos. 15. A 16. B 17. B 18. E 19. E 20. A sedentarização do homem, a prática da agricultura, domestica-ção de animais, início da pecuária; surgimento dos primeiros centros urbanos. 21. E22. D 23. 04 + 08 + 16 = 28 24. B 25. C 26. A27. Período em que o homem des-conhecia a agricultura e, por isso, vivia da caça e coleta, em gru-pos nômades.28. Foi a descoberta da agricultura.29. O homem passou a ser seden-tário, o que permitiu o surgimento de sociedades mais complexas.30. Porque permitiu a fabri-cação de ferramentas e armas mais eficientes.31. A 32. C 33. D 34. A 35. 01 + 04 = 05 36. D 37. C 38. C 39. E40. Não, todo o poder no Egito estava nas mãos do faraó. O Estado, por sua vez, era proprietá-rio de todas as terras, assim todos trabalhavam para ele.

41. O faraó tinha poder ilimitado e exercia várias atividades: coman-dava o exército, distribuía a jus-tiça e se encarregava das ativida-des econômicas. Além disso, par-ticipava de inúmeras cerimônias religiosas. 42. O Egito Antigo ficava situado no nordeste da África, numa região predominantemente desértica, acompanhando o fértil vale do rio Nilo. 43. C 44. O rio Nilo possibilitou a fixa-ção de uma população que desen-volvia técnicas de produção, con-tribuindo para o desenvolvimento da civilização egípcia. 45. As pirâmides possuíam um significado político e religioso, sua construção era um ato de fé que exprimia a estabilidade. O fato de serem construídas para serem indestrutíveis representaria a imortalidade do povo através da imortalidade do faraó que repre-sentava a todos. Eram símbolos, também, da adoração ao Sol. 46. Porque elas traziam um limo muito fértil que renovava a terra e a irrigava, deixando-a pronta para o plantio. 47. a) Agricultura, artesanato e comércio. b) Comparando as atividades e técnicas no antigo Egito e no Bra-sil atual, podemos destacar como: mudanças: o uso da terra na agri-cultura egípcia baseava-se na ser-vidão coletiva e, no Brasil, em mol-des capitalistas. O comércio era baseado nas trocas no antigo Egito e o comércio de base monetária, no Brasil. / Permanências: o uso do arado com tração animal ainda persiste em muitas regiões do Bra-sil, apesar da modernização nas técnicas agrícolas. O comércio por meio fluvial, através do rio Nilo, no antigo Egito é muito comum na Amazônia brasileira. 48. a) Quanto à anatomia humana, o “Escriba Sentado” revela uma representação estilizada e sim-plista, enquanto o “Discóbolo” evidencia maior fidelidade. O segundo revela ainda a sensação

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de movimento e o primeiro, um caráter estático. b) A escrita era fundamental para as questões administrativas e fis-cais para o Estado Egípcio, sobre-tudo na elaboração dos relatórios relativos à coleta e ao armazena-mento dos cereais nos depósitos do Estado e sua posterior distri-buição entre a população. Os Jogos Olímpicos constituíam, além de significativo evento religioso, um fator de confraternização entre as cidades gregas. 49. No Egito Antigo, o domínio da escrita era privilégio de poucos, e estes colocavam-se a serviço do Estado encarregados da organiza-ção da produção, da arrecadação, da estrutura religiosa e dos regis-tros da historiografia oficial. Nas sociedades contemporâneas, os analfabetos funcionais, em razão das dificuldades na interpretação e no entendimento das informações escritas, têm, por conseguinte, difi-culdades na articulação de conhe-cimentos que lhes tornem possí-vel participar de forma consciente e verdadeiramente crítica na vida econômica, social e política. Assim sendo, alheios, em muitos casos, à consciência da própria existência e da condição de cidadania, tornam-se marginalizados e alvos da explo-ração inescrupulosa. 50. D51. B52. C 53. D 54. D55. C 56. D57. 01 + 02 + 16 = 19 58. D59. C60. B61. B 62. A 63. F – F – F – F – V 64. C 65. C 66. 04 + 08 = 12 67. C 68. B

69. V, V, V, F, V 70. E 71. Foi com base na religião que as 12 tribos de Israel se uniram e cria-ram um Estado. Na religião, tam-bém estavam os fundamentos éti-cos e morais deste povo. 72. Que é a terra reservada pelo deus judeu ao povo de Israel por sua devoção ao todo-poderoso. 73. Não, apesar de o Velho Testa-mento fazer referência ao Messias, os judeus entendem que ele virá para libertar o povo judeu. A men-sagem de Jesus Cristo não é exclu-siva aos judeus, mas para todos os homens. 74. Não. Ser judeu é seguir a reli-gião judaica, ser israelita significa pertencer ao povo de Israel. 75. A palavra significa “povo do outro lado do rio”. 76. Como a sua principal ativi-dade econômica era o comércio, o controle das mercadorias era um elemento essencial para o bom desenvolvimento da atividade. 77. Biblos, Sídon e Tiro. Foi o alfa-beto fonético. 78. A 79. C 80. D 81. A82. A83. E 84. A 85. B 86. B87. Porque tinham sido um povo nômade guerreiro, que se estabe-leceu numa região onde as guerras de conquista eram inúmeras. 88. Em razão das dimensões do império, era muito difícil admi-nistrá-lo. Além disso, os povos subjugados estavam sempre se revoltando. 89. O Bem era representado por Ahura-Mazda, que era também o deus da luz, e o Mal era represen-tado por Arimã, deus das trevas. 90. C91. 01 + 02 + 04 + 32 = 39. 92. A93. A

94. C 95. E96. B 97. V, V, F, V, F 98. A 99. D 100. B 101. a) Considera-se que a formulação da doutrina muçulmana pelo pro-feta Mohamed foi marcada por forte influência do judaísmo e do cristianismo. Enquanto participou das caravanas mercantis, Moha-med conheceu outros povos e reli-giões e percebemos elementos que permitem estabelecer uma ligação, tais como o monoteísmo, a existên-cia de um livro sagrado, a presença do anjo Gabriel como anunciador da vontade divina e a crença em um paraíso.b) Antes do islamismo os povos árabes estavam divi-didos politicamente em tri-bos e possuíam vários deuses. Para os muçulmanos, Mohamed é o último profeta / mensageiro de Deus. Do ponto de vista histórico, sua grande realização foi promo-ver a unificação dos povos árabes, do ponto de vista político e reli-gioso. A crença num único Deus e a consequente luta pela imposição dessa ideia a todas as tribos, deram origem a um processo de centra-lização, com a criação do Islã, sob comando do califa, autoridade política e religiosa.c) A divisão está associada às lutas internas pelo poder sobre o Islã, logo após a morte do profeta. Para os xiitas, seguidores de Ali, ape-nas os descendentes diretos de Mohamed poderiam liderar o Islã, enquanto que para os sunitas a liderança caberia a qualquer mul-çumano virtuoso. 102. 04 + 08 + 16 = 28 103. 01 + 02 + 04 + 16 + 32 = 55 104. B105. D