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CADERNO 2 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, ENGENHARIA CIVIL, ENGENHARIA ELÉTRICA. PROVAS: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA, PRODUÇÃO DE TEXTO, MATEMÁTICA, FÍSICA e LÍNGUA ESTRANGEIRA 1. ESTE CADERNO DE PROVAS CONTÉM 40 (QUARENTA) QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA, UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO E 20 PÁGINAS NUMERADAS. 2. COM RELAÇÃO À PROVA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA, RESOLVA AS QUESTÕES REFERENTES À LÍNGUA DE SUA OPÇÃO. 3. NÃO PERCA TEMPO EM QUESTÕES CUJA RESPOSTA LHE PAREÇA DIFÍCIL. VOLTE A ELAS SE LHE SOBRAR TEMPO. 4. A PROVA TERÁ 04 (QUATRO) HORAS DE DURAÇÃO, INCLUINDO O TEMPO DESTINADO À TRANSCRIÇÃO DE SUAS RESPOSTAS. 5. ESTE CADERNO DEVERÁ SER DEVOLVIDO AO FISCAL, JUNTAMENTE COM A FOLHA DE RESPOSTA DO COMPUTADOR. 6. VOCÊ PODE TRANSCREVER SUAS RESPOSTAS NA ÚLTIMA FOLHA DESTE CADERNO E A MESMA PODERÁ SER DESTACADA.

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CADERNO 2

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, ENGENHARIA CIVIL, ENGENHARIA ELÉTRICA.

PROVAS: • LÍNGUA PORTUGUESA E L ITERATURA EM LÍNGUA

PORTUGUESA, PRODUÇÃO DE TEXTO, MATEMÁTICA, F ÍSICA e L ÍNGUA ESTRANGEIRA

1. ESTE CADERNO DE PROVAS CONTÉM 40 (QUARENTA) QUESTÕE S DE MÚLTIPLA ESCOLHA, UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO E 20 PÁGINAS NUMERADAS.

2. COM RELAÇÃO À PROVA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA, RESOLVA AS QUESTÕES REFERENTES À LÍNGUA DE SUA OPÇÃO.

3. NÃO PERCA TEMPO EM QUESTÕES CUJA RESPOSTA LHE PAREÇ A DIFÍCIL. VOLTE A ELAS SE LHE SOBRAR TEMPO.

4. A PROVA TERÁ 04 (QUATRO) HORAS DE DURAÇÃO, INCLUIND O O TEMPO DESTINADO À TRANSCRIÇÃO DE SUAS RESPOSTAS.

5. ESTE CADERNO DEVERÁ SER DEVOLVIDO AO FISCAL, JUNTAM ENTE COM A FOLHA DE RESPOSTA DO COMPUTADOR.

6. VOCÊ PODE TRANSCREVER SUAS RESPOSTAS NA ÚLTIMA FOLH A DESTE CADERNO E A MESMA PODERÁ SER DESTACADA .

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Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Nº de Inscrição Nome

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA EM LÍNGUA P ORTUGUESA

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 1 A 3, LEIA O QUE SE SEGUE.

[...] Por duas ou três vezes fingira falhar, isso fazia parte de seu número; e seria, talvez, o que o aniquilara; falseara um movimento qualquer e, ao procurar retificá-lo, era tarde demais [...]

No entanto, como prosseguir, se tivesse de narrar sua história? Como falar, sem parecer covarde, na incomum excitação que se apoderara dele, nas entranhas amarras que o haviam tolhido quando iniciara os exercícios na manhã seguinte? Como determinar a natureza daquela ameaça invisível, que parecia envolvê-lo?

Seria igualmente difícil relatar o que lhe sucedera, quando confessara a Aline a impossibilidade de participar naquela manhã e ela o indagara, quase com alegria:

— Você também está com medo? Sem dar resposta, voltara colérico ao circo, fizera as acrobacias de costume [...]

(Osman Lins, Os gestos, 1994, p.65)

QUESTÃO 1

As considerações sobre o trecho acima estão corretas, EXCETO: a) Reproduz-se um diálogo entre duas pessoas. b) Identifica-se nesse trecho apenas um exemplo de discurso direto. c) Um dos traços característicos dessa narrativa é predominância do discurso indireto. d) O uso de perguntas, no curso da narrativa, reflete um diálogo interno do narrador personagem consigo

mesmo.

QUESTÃO 2

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os verbos que, no trecho em exame, fazem referência à ação da fala. a) Narrar, confessar, prosseguir, indagar b) Relatar, indagar, suceder, falar c) Narrar, confessar, retificar, relatar d) Relatar,confessar, indagar, narrar

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3 QUESTÃO 3

Leia os enunciados retirados do trecho em estudo:

I. Como falar, sem parecer covarde [...] II. Seria igualmente difícil relatar o que lhe sucedera [...] III. [...] quando confessara a Aline a impossibilidade de participar naquela manhã e ela o indagara, quase com

alegria [..] IV. Como determinar a natureza daquela ameaça invisível, que parecia envolvê-lo? Fica clara a posição do narrador personagem em relação ao seu modo de narrar em: a) I e II, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) I, II, III, IV.

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 4 E 5, LEIA O TRECHO ABAIXO, RETIRADO DE UMA REPORTAGEM PUBLICADA NA VEJA ON LINE, EM 08 DE ABRIL DE 1998 – NÚMERO 1541.

Os mafiosos são conhecidos por andar armados e pelas barulhentas bebedeiras no cassino de Puerto Iguazú — só as autoridades paraguaias insistem em negar a existência da organização. "Aqui há criminosos como em toda parte", ameniza Carlos Barreto Sarubbi, governador do Departamento de Alto Paraná. A polícia paraguaia tem a mesmíssima visão rósea do lugar. "O maior problema é o trânsito caótico em Ciudad del Este", desconversa o chefe de polícia, comissário Abrahán Acuña Lugo. Um fato que explica os problemas da tríplice fronteira é a debilidade do sistema policial em ambos os lados da Ponte da Amizade. A Polícia Nacional destacou um contingente de 150 homens para patrulhar o tumultuado centro de Ciudad del Este. Os dez maiores shopping centers da cidade dispõem de uma milícia de vigilantes cinco vezes maior e mais bem armada, com metralhadoras, escopetas e pistolas automáticas.

FRONTEIRA SEM LEI A divisa com o Paraguai é a dor de cabeça do Mercosul

http://veja.abril.com.br/080498/p_044.html

QUESTÃO 4

Todas as considerações sobre o trecho estão corretas, EXCETO: a) O uso das aspas enfatiza a reprodução literal da fala de outrem. b) O uso das aspas expressa um distanciamento de quem traz o discurso de outrem para o interior de seu texto. c) A construção insistem em negar poderia ser substituída por insistem em não aceitar , sem comprometer o

efeito de sentido pretendido pelo jornalista. d) Ameniza e desconversa são verbos que fazem referência à fala.

QUESTÃO 5

Sobre o emprego das formas verbais insistem em negar, ameniza e desconversa, considere as seguintes observações: I. As formas verbais insistem , ameniza e desconversa estão no presente do indicativo, mas reportam a um

tempo anterior ao tempo do fato narrado. II. São formas verbais que expressam, da parte do jornalista, uma avaliação da fala das autoridades paraguaias. III. As formais verbais refletem uma ausência de avaliação das autoridades paraguaias em relação ao fato

narrado.

A alternativa está CORRETA em: a) I, apenas. b) I e II. c) II e III. d) I e III.

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EXAMINE AS TRÊS CHARGES A SEGUIR, BEM COMO AS AFIRMATIVAS CONTIDAS NAS QUESTÕES 6 E 7. APÓS ISSO ASSINALE, PARA CADA QUESTÃO:

a) Se todas as afirmativas estiverem corretas. b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. c) Se apenas a afirmativa III estiver correta. d) Se nenhuma das afirmativas estiver correta.

QUESTÃO 6

I. Na charge 1, o humor se constrói a partir do recurso de metáforas emanadas de um mesmo campo

semântico. II. Na charge 3, o adjetivo gratuito é usado com duas acepções diferentes. III. Na charge 2, o humor advém do uso do verbo “investir”, tomado de forma irônica.

QUESTÃO 7

I. Na charge 2, a pergunta feita pelo do enunciador deve ser compreendida como resposta ao mendigo. II. Na charge 1, a fala do primeiro enunciador tem uma orientação positiva, de qualificação do poder do voto, o

que é destruído pela fala do segundo enunciador. III. Na charge 3, o sentido do adjetivo gratuito é definido, sobretudo, pela natureza de cada item que ele

qualifica na charge.

Retiradas de http://dukechargista.com.br/, acesso em 25/10/2012.

Charge 1 Charge 2

Charge 3

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RESPONDA ÀS QUESTÕES 8 e 9 COM BASE NA LEITURA DO CONTO ABAIXO, DO ESCRITOR BRASILEIRO MOACYR SCLIAR.

“Trem fantasma”

Afinal se confirmou: era leucemia mesmo a doença de Matias, e a mãe dele mandou me chamar. Chorando, disse-me que o maior desejo de Matias sempre fora passear de trem fantasma; ela queria satisfazê-lo agora, e contava comigo. Matias tinha nove anos. Eu, dez. Cocei a cabeça.

Não se poderia levá-lo ao parque onde funcionava o trem fantasma. Teríamos de fazer uma improvisação na própria casa, um antigo palacete nos Moinhos de Vento, de móveis escuros e cortinas de veludo cor de vinho. A mãe de Matias deu-me dinheiro; fui ao parque e andei de trem fantasma. Várias vezes. E escrevi tudo num papel, tal como escrevo agora. Fiz também um esquema. De posse destes dados, organizamos o trem fantasma.

A sessão teve lugar a 3 de julho de 1956, às 21 horas. O minuano assobiava entre as árvores, mas a casa estava silenciosa. Acordamos o Matias. Tremia de frio. A mãe o envolveu em cobertores. Com todo o cuidado colocamo-lo num carrinho de bebê. Cabia bem, tão mirrado estava. Levei-o até o vestíbulo da entrada e ali ficamos, sobre o piso de mármore, à espera.

As luzes se apagaram. Era o sinal. Empurrando o carrinho, precipitei-me a toda velocidade pelo longo corredor. A porta do salão se abriu; entrei por ela. Ali estava a mãe de Matias, disfarçada de bruxa (grossa maquilagem vermelha. Olhos pintados, arregalados. Vestes negras. Sobre o ombro, uma coruja empalhada. Invocava deuses malignos).

Dei duas voltas pelo salão, perseguido pela mulher. Matias gritava de susto e de prazer. Voltei ao corredor.

Outra porta se abriu – a do banheiro, um velho banheiro com vasos de samambaia e torneiras de bronze polido. Suspenso do chuveiro estava o pai de Matias, enforcado, língua de fora, rosto arroxeado. Saindo dali entrei num quarto de dormir onde estava o irmão de Matias, como esqueleto (sobre o tórax magro, costelas pintadas com tintas fosforescentes; nas mãos, uma corrente enferrujada). Já o gabinete nos revelou as duas irmãs de Matias, apunhaladas (facas enterradas nos peitos; rostos lambuzados de sangue de galinha. Uma estertorava).

Assim era o trem fantasma, em 1956. Matias estava exausto. O irmão tirou-o do carrinho e, com todo o cuidado, colocou-o na cama. Os pais choravam baixinho. A mãe quis me dar dinheiro. Não aceitei. Corri para casa. Matias morreu algumas semanas depois. Não me lembro de ter andado de trem fantasma desde então.

In: SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos . São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 316-317.

QUESTÃO 8

Considere a seguinte passagem: “Não se poderia levá-lo ao parque onde funcionava o trem fantasma. Teríamos de fazer uma improvisação na própria casa, um antigo palacete nos Moinhos de Vento, de móveis escuros e cortinas de veludo cor de vinho”. Assinale o que motivou a improvisação do trem fantasma. a) O diagnóstico da doença. b) O sofrimento dos parentes. c) A fragilidade física de Matias. d) A falta de dinheiro da família.

QUESTÃO 9

Quanto ao tema e à estruturação da narrativa, verifica-se que o conto: a) apresenta uma visão peculiar sobre a morte, por meio do relato de um narrador diretamente envolvido com os

fatos narrados. b) é narrado em terceira pessoa, com uma linguagem simples, que busca refletir a pouca maturidade dos

protagonistas. c) possui enredo não linear e linguagem direta, por meio da qual o narrador onisciente expressa a angústia dos

personagens. d) faz uma crítica social implícita, ao retratar o drama familiar diante da falta de perspectiva de uma criança com

leucemia.

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A QUESTAO 10 DEVE SER RESPONDIDA COM BASE NO TEXTO DO POETA BRASILEIRO FERREIRA GULLAR.

“Agosto 1964”

Entre lojas de flores e de sapatos, bares,

mercados, butiques, viajo

num ônibus Estrada de Ferro – Leblon. Volto do trabalho, a noite em meio, fatigado de mentiras.

O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud, relógio de lilases, concretismo, neoconcretismo, ficções da juventude, adeus,

que a vida eu a compro à vista aos donos do mundo. Ao peso dos impostos, o verso sufoca,

a poesia agora responde a inquérito policial-militar.

Digo adeus à ilusão mas não ao mundo. Mas não à vida, meu reduto e meu reino.

Do salário injusto, da punição injusta, da humilhação, da tortura, do terror,

retiramos algo e com ele construímos um artefato um poema uma bandeira.

In: GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950-1999). Rio de Janeiro: José Olympio, 2000. p. 170.

QUESTÃO 10

Esse texto foi publicado originalmente em 1975, no livro Dentro da noite veloz , que reuniu os trabalhos de Ferreira Gullar escritos entre 1962 e 1974. Considerando-se o contexto social e histórico de sua produção, é possível notar, no poema: a) uma crítica ao consumismo. b) o engajamento político do fazer poético. c) uma reflexão sobre a vida nas grandes cidades. d) o caráter patriótico da literatura do período.

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RESPONDA ÀS QUESTÕES 11 E 12 COM BASE NO TEXTO ABAIXO, DO POETA PORTUGUÊS FERNANDO PESSOA.

“Mar português” Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador* Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

*Bojador: referência a Cabo Bojador, também conhecido como “Cabo do medo”, situado na costa ocidental do Saara, região conhecida pelos perigos que representava para as grandes navegações.

In: PESSOA, Fernando. Obra poética . Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. p. 82.

QUESTÃO 11

Nesse texto, o poeta: a) dirige-se ao povo português nos versos iniciais, com o intuito de cantar os feitos heroicos da nação. b) manifesta tristeza e pesar pela progressiva decadência do império português, especialmente na segunda

estrofe. c) encerra o poema lamentando a perda dos que contribuíram para as conquistas marítimas de Portugal. d) na primeira estrofe, fala em nome do povo português, tendo o mar como interlocutor.

QUESTÃO 12

No verso “Mas nele é que espelhou o céu”, o termo destacado refere-se a: a) Bojador. b) Deus. c) mar. d) abismo.

RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 13 a 15 COM BASE NA LEITURA DOS TEXTOS A SEGUIR, DO ESCRITOR ANGOLANO ONDJAKI, E DO ESCRITOR MOÇAMBICANO MIA COUTO, RESPECTIVAMENTE.

Fragmento do romance Bom dia camaradas , de Ondjaki. “Mas, camarada António, tu não preferes que o país seja assim livre?”, eu gostava de fazer essa pergunta quando entrava na cozinha. [...] – Menino, no tempo do branco isso não era assim... Depois, sorria. Eu mesmo queria era entender aquele sorriso. Tinha ouvido histórias incríveis de maus tratos, de más condições de vida, pagamentos injustos, e tudo mais. Mas o camarada António gostava dessa frase dele a favor dos portugueses, e sorria assim tipo mistério. [...]

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8 – Mas, António... Tu não achas que cada um deve mandar no seu país? Os portugueses tavam aqui a fazer o quê? – É!, menino, mas naquele tempo a cidade estava mesmo limpa... tinha tudo, não faltava nada... – Ó António, não vês que não tinha tudo? As pessoas não ganhavam um salário justo, quem fosse negro não podia ser diretor, por exemplo... – Mas tinha sempre pão na loja, menino, os machimbondos [ônibus de transporte público] funcionavam... – ele só sorrindo. – Mas ninguém era livre, António... não vês isso? – Ninguém era livre como assim? Era livre sim, podia andar na rua e tudo... – Não é isso, António – eu levantava-me do banco. – Não eram angolanos que mandavam no país, eram portugueses... E isso não pode ser... O camarada António aí ria só.

In: ONDJAKI. Bom dia camarada . Rio de Janeiro: Agir, 2006. p. 17-18.

Fragmento do ensaio “Língua que não sabíamos que sabíamos”, de Mia Couto. Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis dores. Mal ele inicia a narração, ela o faz parar: — Não, assim não. Eu quero que me fale numa língua desconhecida. — Desconhecida? — pergunta ele. — Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada! O marido se interroga: como se pode saber falar uma língua que não existe? Começa por balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo como se a si mesmo desse provas da incapacidade de ser humano. Aos poucos, porém, vai ganhando mais à-vontade nesse idioma sem regra. E ele já não sabe se fala, se canta, se reza. Quando se detém, repara que a mulher está adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmúrios lhe trouxeram lembranças de antes de ter memória. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos. [...] Moçambique é um extenso país, tão extenso quanto recente. Existem mais de 25 línguas distintas. Desde o ano da Independência, alcançada em 1975, o português é a língua oficial. Há trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa língua ironicamente tomada de empréstimo do colonizador para negar o passado colonial. Há trinta anos, quase nenhum moçambicano tinha o português como língua materna. Agora, mais de 12% dos moçambicanos têm o português como seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e fala português inculcando na norma portuguesa as marcas das culturas de raiz africana.

In: COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? e outras interinvenções. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 11-18.

QUESTÃO 13

A colonização portuguesa na África perdurou até o fim do século XX, com as guerras de independência. As tensões políticas e sociais repercutiram e ainda repercutem fortemente na produção literária desses países, especialmente nas literaturas angolana e moçambicana. Levando-se em consideração o contexto histórico do período pós-colonial, é possível verificar que, para o narrador-menino do texto de Ondjaki, bem como para Mia Couto, em seu ensaio, a colonização portuguesa é vista como: a) autoritária e impositiva, oposta à autonomia das nações dominadas. b) vantajosa para a economia e para a comunicação entre os povos. c) importante para as tradições locais e para a língua das colônias. d) repressora dos direitos à liberdade de pensamento e expressão.

QUESTÃO 14

No texto de Ondjaki, o diálogo entre António e o narrador permite identificar um conflito fundamentalmente: a) racial. b) filosófico. c) educativo. d) ideológico.

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9 QUESTÃO 15

Segundo o texto de Mia Couto, o português falado em Moçambique: a) suscita a lembrança de tempos imemoriais. b) traz as marcas da cultura africana. c) busca negar o passado colonial. d) é uma língua desconhecida e de pouca influência.

P R O D U Ç Ã O D E T E X T O

Assumindo o ponto de vista de um estudante do ensino médio motivado pelas discussões ocorridas na disciplina Língua Portuguesa e tomando como mote as reflexões que se seguem, você deverá produzir um artigo de opinião , a ser publicado em revista de uma universidade . O tema central de sua produção escrita é a multiplicação de línguas e linguagens na sociedade contemporânea . Você deverá deixar claro não só o seu ponto de vista como os argumentos que o sustentam. Seu texto deverá ser escrito em registro culto.

LEIA OS TRECHOS

O mito de Babel

A Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para tornarem o nome do homem célebre. Isto era uma afronta dos homens para Deus, pois eles queriam se igualar a Ele. Embora não tenha parado o projeto, Deus depois castigou os homens de maneira que estes falassem várias línguas para que eles não se entendessem e não pudessem voltar a construir uma torre com esse propósito.

Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e etnias diferentes. A localização da construção teria sido na planície entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque), uma região célebre por sua localização estratégica e pela sua fertilidade.

A palavra distingue os Homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um Homem antes que ele tenha falado. A linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um Homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

(Rousseau, 1981)

O universo de falantes do Português Brasileiro é, via de regra, sociolinguisticamente heterogêneo, composto por indivíduos de classe social e de nível sociocultural diferenciados. Por isso, as diferentes variedades standart (padrão) e não standard podem apresentar-se mais ou menos marcadas e, em geral, distribuídas num continuum. Até o ingresso na escola, o nativo de português possui domínio completo do coloquial da língua e é no processo de letramento que passa a incorporar o padrão culto, os estilos e gêneros formais na fala e na escrita. Sem a ação da educação formal, o falante tende a manter tão somente o padrão vernacular, de modo que deixá-lo de fora do processo de sistematização dos saberes letrados pode excluí-lo socialmente, alijando-o e condenando-o a permanecer estagnado na escala social.

(Souza Lima, 1988)

Torre de Babel (Pintura de Pieter Bruegel – 1563) http://www.historiadomundo.com.br/babilonia/torre-babel

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R A S C U N H O D O T E X T O

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PROVA DE MATEMÁTICA

QUESTÃO 16

Na primeira fase de um campeonato de futebol, cada time joga uma vez contra todos os demais. Se nessa primeira fase foram realizados 190 jogos, o número de times participantes desse campeonato é igual a: a) 17 b) 18 c) 19 d) 20

QUESTÃO 17

O número natural n é tal que 3888n é o cubo de um número inteiro. Nessas condições, o menor valor de n é igual a:

a) 12 b) 15 c) 18 d) 24

QUESTÃO 18

Em certo clube, 45% dos sócios são crianças, 35% são adolescentes e os 600 sócios restantes são adultos. Nessas condições, pode-se afirmar que o número total de sócios desse clube é igual a:

a) 1.200 b) 2.400 c) 3.000 d) 3.100

QUESTÃO 19

Somando-se o número x a cada um dos termos da fração 2

3, obtém-se um valor 20% maior do que

2

3. Então, o

valor de x é igual a: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4

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12 QUESTÃO 20

No teste aplicado a um grupo de 30 estudantes, a metade obteve nota 3,4, um terço conseguiu nota 2,8 e os demais atingiram nota 4,0. Nessas condições, a média aritmética das notas de todo esse grupo, alcançada nesse teste, é igual a: a) 3,2 b) 3,3 c) 3,4 d) 3,5

QUESTÃO 21

Considere a função 2

3xf (x) 1

(x 1)= −

−, com x 1≠ . Se ( )4

a f e b f 23

= = −

, então, o valor da razão a

b

é igual a: a) –21 b) –7

c) 14

d) 28

QUESTÃO 22

A medida da área do triângulo equilátero ABC∆ da figura é igual a 3 . O ponto P pertence à mediatriz do lado

AB de tal modo que a área do triângulo APB∆ vale 2 .

Nessas condições, a distância de P ao segmento AB é igual a:

a) √2 b) √3 c) 2√2 d) 2√3

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13 QUESTÃO 23

O vértice da parábola de equação y (3 x)(2x 1)= − − é o ponto V = (m,n). Nessas condições, o valor de m + 2n é igual a: a) 2 b) 4 c) 6 d) 8

QUESTÃO 24

Uma barra de ferro, com temperatura inicial de 050 C , é esfriada até 014 C− . O gráfico representa a variação da temperatura dessa barra em função do tempo, medido em minutos.

Com base nessas informações, pode-se estimar que essa barra deve atingir a temperatura de zero graus centígrados depois de: a) 6 min 05 s b) 6 min 10 s c) 6 min 15 s d) 6 min 25 s

QUESTÃO 25

Certo estudante do Ensino Médio, após assistir a aulas sobre equações, escreveu as três afirmativas a seguir:

I. O produto das raízes da equação ��� � 6� 8��� 3� � 0 é �24. II. A equação |�| � �� não tem solução. III. Se 2��� � 32, então �� �� � 25.

O número de afirmativas CORRETAS é: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3

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PROVA DE FÍSICA

QUESTÃO 26

Um mágico lança um aro de metal para cima e, 1s após, assim que o aro começa a cair, ele lança outro aro. Ao fazer o segundo lançamento, qual é a altura aproximada, em metros, do primeiro aro em relação à mão do mágico? a) 1,0 b) 2,4 c) 4,9 d) 9,8

QUESTÃO 27

Um objeto está se movendo para Oeste com a velocidade de 5 m/s. Em 10s, sua velocidade muda para 5 m/s em direção ao Norte. A aceleração média nesse tempo foi de, em m/s2: a) Zero b) 0,7 para Nordeste c) 0,7 para Noroeste d) 0,5 para Nordeste

QUESTÃO 28

Um objeto em repouso sobre a superfície da Terra possui: a) velocidade. b) quantidade de movimento. c) energia cinética. d) energia potencial.

QUESTÃO 29

L1, L2, L3 são três lâmpadas idênticas ligadas a uma bateria, com a chave Ch fechada. Quando a chave Ch é aberta: a) o brilho de L1 diminui e o de L2 aumenta. b) L1 e L2 diminuem o brilho. c) o brilho de L1 aumenta e o de L2 diminui. d) L1 e L2 aumentam o brilho.

Dado: g = 9,8 m/s2

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15 QUESTÃO 30

PQ e RS são dois fios retos e paralelos separados por certa distância; os fios conduzem as correntes de 2A e 1A respectivamente. M é um ponto na metade da distância entre os fios. O campo magnético total em M vale B. Se a corrente de 2A é desligada, o campo em M valerá agora:

a) B/2 b) 3B c) B d) 2B

QUESTÃO 31

Um objeto se move em linha reta. A força F sobre ele, paralela ao seu deslocamento, varia com a distância d percorrida pelo objeto conforme representado no gráfico. O trabalho realizado por essa força durante um deslocamento de 12 m é, em Joules: a) 19 b) 13 c) 21 d) 26

QUESTÃO 32

Um nêutron, um próton, um elétron e uma partícula alfa entram em uma região de campo magnético uniforme com a mesma velocidade. O campo magnético é perpendicular ao plano do papel, apontando para dentro. As trajetórias das partículas estão indicadas no desenho. A trajetória do elétron é: a) A b) B c) C d) D

QUESTÃO 33

Responda a esta questão, assinalando a opção CORRETA. Uma partícula executando um movimento harmônico simples, quando passa pela posição de equilíbrio: a) tem máxima energia potencial e mínima energia cinética. b) tem máxima energia cinética e mínima energia potencial. c) ambas as energias são máximas. d) ambas as energias são mínimas.

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16 QUESTÃO 34

No circuito representado, se a potência dissipada no resistor de 9 Ohms é de 36 Watts, a diferença de potencial no resistor de 2 Ohms é, em Volts: a) 2 b) 4

c) 8

d) 10

QUESTÃO 35

Sobre a propagação do som, a afirmativa INCORRETA é: a) O som é capaz de contornar obstáculos. b) O som se propaga como uma onda. c) O som é uma onda mecânica. d) O som viaja no vácuo mais rapidamente que no ar.

PROVA DE ESPANHOL

Lea el texto atentamente y a continuación escoja la alternativa adecuada para cada una de las siguient es cuestiones.

Crónicas desde las orillas

“No hay malas hierbas ni hombres malos. No hay más que malos cultivadores.” Dijo Víctor Hugo en el siglo

XIX al hablar sobre los pobres y desamparados. Un clásico es reconocido como tal cuando se convierte en una referencia a la que regresar cuando los tiempos se tuercen. Esos tiempos regresaron a España en forma de crisis económica y desempleo galopante en 2007, y todavía no han remitido. Tras casi cinco años de malas noticias económicas, la factura que la sociedad madrileña está pagando ha empezado a traducirse en una mayor desigualdad y en menores niveles de formación. “Si el ministro de Economía viene a preguntarme yo se lo explico. La crisis empezó en el verano de 2007” , afirma Pilar López, que regenta un videoclub y oficina de loterías en el barrio madrileño de Entrevías. Licenciada en Derecho, decidió abandonar su trabajo en un banco y apostar por el videoclub en 2005. “Antes daba dinero”, lamenta Pilar. Pero la burbuja estalló y las cuentas de los vecinos del barrio dejaron de cuadrar. “Los establecimientos del barrio sobreviven gracias a las pensiones de los jubilados”. De momento, el negocio de Pilar no corre peligro, pero confiesa que el videoclub es deficitario y se mantiene a flote gracias a las quinielas.

Con una tasa de paro del 20%, Puente de Vallecas, alrededor de la capital española, es el distrito con más parados de Madrid; un total de 25.224 sobre 240.988 habitantes, de los que 4.528 pertenecen al sector de la construcción (un 17,95%). Dentro de este distrito, Entrevías es el barrio que más parados concentra, con una tasa del 23,67%. “Este es un barrio obrero, de albañiles, carpinteros, fontaneros… si la construcción se para, todos se quedan sin trabajo”, explica Miguel Pérez, responsable de una tienda de electrodomésticos en el barrio. En su negocio las ventas se han ido reduciendo paulatinamente desde el inicio de la crisis. De hecho, Miguel no se ha planteado cerrar, pero reconoce que, aunque ofrece neveras y lavadoras “de primera”, la gente busca los productos más baratos.

Menárguez, Ana Torres. www.elpaís.com. Acceso: 19 ago 2012.

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17 CUESTIÓN 36

En el texto, ‘clásico’ es a) un modelo al que se debe seguir. b) una conversión a la que se debe olvidar. c) una referencia a la que se puede volver. d) un estilo que puede ser imitado.

CUESTIÓN 37

De acuerdo con el texto, en 2007 a) el paro entre los españoles se desarrolló muy rápidamente. b) España regresa al nivel más bajo de la crisis económica. c) la economía española vuelve al nivel de la del siglo XIX. d) el desempleo alcanzó el nivel más alto de la historia económica española.

CUESTIÓN 38

Se puede inferir que Pilar López abandonó el trabajo en el banco a) a causa de la crisis económica española. b) para invertir en un negocio propio. c) porque el videoclub le proporcionaba más dinero que el banco. d) para ayudar a los jubilados del barrio.

CUESTIÓN 39

Según el texto, el desempleo se concentra a) en las zonas pobres de España. b) entre los jóvenes con menos formación. c) en la periferia de Madrid. d) en las tiendas de electrodomésticos.

CUESTIÓN 40

A partir del texto, se puede inferir que la expresión “mantenerse a flote” (segundo párrafo) significa a) tener suerte. b) obtener perjuicio. c) acercarse al peligro. d) estar a salvo.

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PROVA DE INGLÊS

Read the following passage and choose the option wh ich best completes each question, according to the text:

Thousands expected in Liverpool for Brazil-themed f estival

There are clearly many differences between Liverpool and Rio de Janeiro. However, there are a number of

similarities, as the organizers of the three-day Brazilica festival will show this weekend. The festival is a celebration of all things connected with Brazil and culminates in a carnival parade through

the city centre. Liverpool's position as a port city means it has a decent sized Latin American community. This year, for the fifth time, there will be a night-time samba parade on the streets.

A series of events occur before the festival weekend. A Carnival Queen competition takes place and there will be showcases of Brazilian art, film and Bossa Nova music. Football will be celebrated in the Soccer Zone.

Such is the popularity of samba, there are more than 300 schools spread across the UK. Liverpool's samba school was opened in 1995 and it played at the Millennium Carnival in Rio five years later.

The performance led to a determination "to bring this splendid spectacle home to Liverpool and create the first Brazilian samba carnival in the UK," the Liverpool Carnival Company's spokesperson said.

Adapted from: http://www.guardian.co.uk/uk/the-northerner/2012/jul/12/. Access: 25/07/2012)

QUESTION 36

The Brazilica festival finishes with a

a) showcase of Brazilian art. b) football match. c) carnival parade. d) Bossa Nova music show.

QUESTION 37

The word However in “However , there are a number of similarities…” (paragraph 1) indicates a) contrast. b) addition. c) reason. d) condition.

QUESTION 38

Liverpool has a decent sized Latin American community because it a) has a samba school. b) is a port city. c) has carnival parades. d) is similar to Rio.

QUESTION 39

The word it in “…and it played...” (paragraph 4) refers to a) Liverpool Carnival Company. b) The Millennium Carnival. c) Liverpool's samba school. d) The Brazilica festival.

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19 QUESTION 40

According to the Liverpool Carnival Company's spokesperson, the performance at the Millennium Carnival in Rio resulted in the a) organization of a Carnival Queen competition. b) opening of Liverpool's samba school in 1995. c) formation of the fifth night-time samba parade. d) creation of the first Brazilian carnival in the UK.

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VESTIBULAR PUC – MINAS – ARCOS/ POÇOS/ SERRO 1º SEMESTRE DE 2013

PARA VOCÊ DESTACAR E CONFERIR O SEU GABARITO.

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09 19 29 39

10 20 30 40

CONHECIMENTO QUE TRANSFORMA. www.pucminas.br