c. que consequÊncias resultam da evoluÇÃo da populaÇÃo? 1

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C. QUE CONSEQUÊNCIAS RESULTAM DA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO? 1

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C. QUE CONSEQUÊNCIAS RESULTAM DA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO?

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A estrutura etária é representada graficamente por pirâmides etárias ou de idades, cuja forma permite identificar as características da demografia de um país.

Jovens – até aos 14 anos

Adultos – entre os 15 e os 64 anos

Idosos – com 65 ou mais anos

A representação da estrutura etária de uma população2

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Jovem ou crescente A pirâmide apresenta a base larga e o topo estreito. É característica de um país em desenvolvimento, com elevada taxa de natalidade e reduzida esperança média de vida.

Tipos de estrutura etária

Adulta ou de transiçãoA pirâmide apresenta um formato em que o centro é tão largo como a base. É característica de países em desenvolvimento, que registam uma quebra recente no valor da taxa de natalidade e um grande peso da população em idade adulta.

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Idosa ou decrescenteCaracteriza-se por um predomínio de idosos. É típica dos países mais desenvolvidos, que registam, desde há muito tempo, grandes quebras da taxa de natalidade, associadas à diminuição da fecundidade e à elevada esperança média de vida.

Tipos de estrutura etária

RejuvenescenteDistingue-se da idosa pelo aumento recente e significativo da taxa de natalidade, muitas vezes consequência de medidas natalistas entretanto implementadas no país.

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O estudo de caracterização da

população é importante, uma vez

que reflete diversas variáveis

demográficas como a natalidade, a

fecundidade, a mortalidade, a

mortalidade infantil, ou os

movimentos migratórios.

Tipos de estrutura etária5

Consegue visualizar-se as tendências para o futuro e fazer a programação de

equipamentos coletivos nos setores da saúde, da educação e da segurança

social, e tomar decisões estratégicas com implicações sociais, como a construção

de equipamentos e habitações, a criação de incentivos ao emprego ou a

alteração da idade da reforma.

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1960• População mais jovem, com uma taxa de mortalidade infantil elevada e esperança média de vida relativamente baixa;• Causas: características rurais da sociedade, o papel da mulher mais reservado às tarefas domésticas e a fraca divulgação dos métodos contracetivos, que contribuíam, em conjunto, para valores elevados da taxa de natalidade, o que promovia o crescimento natural.

A estrutura etária da população portuguesa

1981• Ligeira tendência para o envelhecimento da

população, com uma redução na proporção de jovens;• Natalidade num processo de redução;• Diminuição da mortalidade;• Aumento da esperança de vida.

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Desde os anos 80 até à atualidade • Acentua-se o envelhecimento da população;• Grande estreitamento da base; • Alargamento da parte média e superior da pirâmide.

A estrutura etária da população portuguesa

Projeção para 2050

• Tendência de duplo envelhecimento;• Quebra da natalidade;• Redução do número de jovens;• Aumento da esperança de vida.

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Aumento do número de indivíduos com mais de 75 anos, facto que é expresso na evolução do índice de longevidade. Dependência do grupo etário idoso relativamente à população em idade ativa.

Os índices de envelhecimento e dependência

O índice de envelhecimento ultrapassou o valor de 100 %. A proporção de idosos passou a ser superior à dos jovens. No ano de 2011, por cada 100 jovens existiam 130 idosos.

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Índice de envelhecimento por NUT II, em 2001. Índice de longevidade.

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Índice de dependência total A relação de efetivos dos grupos de

jovens e idosos para o resto da população.

O índice de dependência de idosos acompanha, desta forma, o aumento verificado no índice de envelhecimento: nos últimos dez anos, a relação entre idosos e adultos passou de 24 % para 29 %.

Os índices de envelhecimento e dependência

Atualmente situa-se num nível considerado alto: em 2011, foram registados cerca de 52 jovens e idosos por cada 100 adultos.

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Índices de dependência.

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• Entre o território continental e as regiões autónomas — os valores registados no território insular, 74 % nos Açores e 91 % na Madeira, contrastam claramente com os 131 % do continente, detendo assim uma proporção de jovens superiores à de idosos;

• No território continental, as regiões mais envelhecidas são o Alentejo e o Centro, com 179 % e 164 %, respetivamente, e as regiões de Lisboa (118 %) e Norte (114 %).

A distribuição geográfica do envelhecimento

O processo de envelhecimento em Portugal não se tem refletido do mesmo modo em todas as regiões do País. Os principais contrastes verificam-se:

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Índice de envelhecimento.

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Em 2011, foram contabilizados em Portugal cerca de 5543 milhares de pessoas como população ativa, sendo que 47 % eram do sexo feminino.

A desagregação da população ativa por grupos de idades mostra ainda que é na faixa dos 25-44 anos que se concentra a maioria dos seus efetivos, cerca de 75 %.

A população ativa em Portugal11

Evolução da população ativa em Portugal.

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Quando se relaciona o quantitativo de população ativa com o total da população do País com mais de 15 anos, torna-se possível determinar a sua taxa de atividade, que, em Portugal, no ano de 2011, correspondia a 61,8 %.

A população ativa em Portugal

Taxa de atividade da população residente por sexo.

População ativa por grupo etário.

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A partir dos anos 80, destaca-se o setor terciário relativamente aos

demais setores, com dois terços da população empregada.

Os setores de atividade predominantes

A distribuição da população empregada feminina mostra uma maior desigualdade

entre os setores, com o terciário a empregar 75 % das mulheres.

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Existe a tendência para medir o nível de instrução dos países através dos valores da taxa de analfabetismo, ou seja, a incapacidade das pessoas para ler e escrever. Contudo, na atualidade, este indicador revela-se insuficiente para fazer uma avaliação mais pormenorizada.

Utilizam-se outros indicadores:• Grau de escolarização da população;• Distribuição pelos vários níveis de ensino; • Abandono precoce da educação;• Formação por parte dos jovens.

O nível de instrução da população portuguesa14

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• A população adulta sem escolaridade tem registado uma descida acentuada;• A diminuição da população feminina passou de 24 % para 13 % na última década;• Os indivíduos sem escolaridade, no grupo etário idoso, mantêm-se em número

elevado (35 %), apesar da descida verificada;• Em comparação com os idosos, o grupo dos adultos é constituído por um número

bastante inferior de indivíduos sem escolaridade;• A taxa real de escolarização tem registado um crescimento significativo;

Um retrato da situação portuguesa

Evolução da taxa real de escolarização em Portugal, entre 1961 e 2010.

Evolução da população com 15 e mais anos sem escolaridade, por sexos, entre 1999 e 2010, em Portugal (%).

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• O nível de escolaridade registou um aumento na conclusão do ensino secundário e do ensino superior.

• Cinquenta e nove por cento da população portuguesa tem apenas a escolaridade básica, e cerca de 11 % não tem mesmo qualquer escolaridade;

• Maior proporção de mulheres sem escolaridade relativamente aos homens e maior número de mulheres a concluir o ensino superior;

• Maior número de homens com apenas a escolaridade básica;• O crescimento da escolaridade ao nível do ensino secundário; • A redução na taxa de abandono precoce da educação e formação dos jovens entre os

18 e os 24 anos.

Um retrato da situação portuguesa16