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Oito anos depois de faturar o Brasil Open, na Costa do Sauípe, Rafael Nadal mata saudade da torcida e avança nas duplas

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não antes das 14h30Ruben Ramirez Hidalgo (ESP) vs. João Souza (BRA)

não antes das 17hDavid Nalbandian (ARG)vs. Jorge Aguilar (CHI)

não antes das 20hJeremy Chardy (FRA) vs. Martin Alund (ARG)

simples | a partir das 12h Paolo Lorenzi (ITA)vs. Albert Montanes (ESP)

a seguir Duplas Rafael Nadal (ESP)/David Nalbandian (ARG)vs. Oliver Marach (AUT)/Horacio Zeballos (ARG)

13 de feVereiro

P R O G R A M A ç Ã O

QUADRA CENTRAL

A PRIMEIRA VITÓRIA

São Paulo • Terça-feira12 de fevereiro de 2013

Nadal jogou ao lado do argentino David Nalbandian e esteve muito perto de ser eliminado logo na estreia pelos espanhóis Pablo Andujar e Guillermo Garcia-

Lopez. Os dois tiveram que salvar dois match points para vencer a partida com parciais de 6/3, 3/6 e 11-9.

Antes de entrar em quadra à noite, Nadal esbanjou simpatia durante a coletiva de imprensa, realizada pela manhã. Ele disse que não havia esquecido o carinho com que foi recebido pelos torcedores, em 2005, quando faturou o Brasil Open, na Costa do Sauípe.

“Tenho ótima recordações daquela minha conquista. Era um torneio próximo da praia, todos me trataram com muito carinho. Fiquei impressionado com a receptividade das

pessoas no Brasil, o que sempre me fez querer voltar para cá”, disse Nadal,

A sensação de voltar ao circuito, após sete meses de ausência tratando a lesão no joelho esquerdo, foi bastante positiva, segundo “El Toro”. Embora não tenha conquistado o título no ATP chileno de Viña del Mar – o argentino Horacio Zeballos sagrou-se campeão como o 3º jogador da história a bater Nadal (além de Roger Federer e Novak Djokovic) em uma final de ATP sobre o saibro -, Nadal entende que neste primeiro momento é preciso ter paciência antes de voltar a jogar tudo o que sabe.

“A recuperação segue seu caminho, estou vivendo dia após dia. O saldo para o meu retorno foi positivo, mas preciso de mais tempo em quadra, já que fiquei muitos meses sem jogar. Como sempre, quero fazer o meu melhor aqui e me entregar ao máximo, esperando que as coisas saiam bem”.

Se alguém tinha dúvida de que Rafa falava a sério, o jogo de duplas mostrou que o espanhol chegou cheio de apetite.

Nas oitavas, Bellucci vai ter outra pedreira: o italiano Filippo Volandri, que no ano passado eliminou o brasileiro na semifinal.

“Como tenho um um dia de descanso, espero estar 100% na próxima partida”, completou Bellucci.

De um lado, Thomaz Bellucci, o número um do Brasil. Do outro, Guilherme Clezar, 234 do ranking da ATP, que furou o quali para disputar a primeira rodada do Brasil Open. E se enganou quem achou que Bellucci teria vida fácil.

A vitória só saiu depois de 2h35min, em três sets, e o número 35 do mundo venceu o primeiro e o terceiro sets apenas no tiebreak. A torcida escolheu Bellucci, mas também vibrou com grandes jogadas do gaúcho Clezar.

“Eu esperava ganhar com mais facilidade. O Clezar me surpreendeu, mas eu sei que posso jogar melhor nas próximas partidas”, disse Bellucci.

Para o gaúcho de 20 anos, a partida serviu como aprendizado. “Não estou acostumado a fazer jogos contra rivais como o Bellucci. Não acho que perdi a vitória no tié-break do terceiro set. Ela poderia ter acontecido quando fiz 5 a 4”, disse Clezar, que ficou a dois pontos da vitória no saque de Bellucci.

Com cerca de aproximadamente nove mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera, Bellucci passa sufoco, mas vence Clezar e avança para as oitavas de final

“Como tenho um um dia de descanso, espero estar 100% na próxima partida”

BRASILEIROS FAZEM JOGAÇO COM CASA CHEIA

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Thomaz Bellucci

“as condições estavam boas, fizemos um bom papel”

Ao lado do austríaco Alexander Peya, Bruno Soares venceu a primeira batalha no Brasil Open 2013

Bruno Soares

O MINEIRINHO BRUNO COME PELAS BEIRADAS NA LUTA PELO TRI

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Uma hora e dois minutos. Esse foi o tempo gasto por Bruno Soares e Alexander Peya para despachar a dupla espanhola formada por Ruben Ramirez Hidalgo e Tommy Robredo em dois sets, parciais de 6/4 e 6/3.

No melhor estilo mineirinho, Soares começou bem a trajetória rumo ao inédito tri nas duplas do ATP brasileiro. No jogo realizado no Ginásio Mauro Pinheiro, ele e o austríaco se impuseram logo de cara e quebraram o saque dos espanhóis no primeiro game.

No segundo set, outra quebra, dessa vez no game final, que mandou Tommy Robredo, único tenista a vencer no Brasil Open em simples e duplas (2009), mais cedo para casa.

“Senti que jogamos bem, as condições estavam boas, fizemos um bom papel. Se a gente quiser ir bem no torneio teremos que sacar bem, algo que conseguimos executar hoje”, disse Soares, que ficou empolgado com a recepção da torcida brasileira após o belo desempenho do país contra os Estados Unidos há duas semanas. “Tem sido muito legal esse carinho das pessoas. O mais bacana é encontrar tanta gente que fala que assistiu aos jogos e vibrou muito com nosso desempenho”.

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