boletim - bna.ao7b1fb7f7-4d5c-449c-a54e-e9cf2f9aa4ff}.pdf · boletim informativo do banco nacional...
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informativo
Julho 2011 | Nova composição do Conselho de Administração do Banco Nacional de Angola | Encontro Afreximbank | Modernização dos Recursos
Humanos | 35 Anos ao Serviço da Banca
| 2 | BNA Boletim Interno | | 3 | BNA Boletim Interno |
Nova composição
do Conselho de
Administração
Pág. 5
35º aniversário do
BNA - Há mais de três
décadas a crescer
Pág. 4
Campanha de
Educação Financeira
Págs 14 e 15
Boletim Informativodo Banco Nacional de AngolaJulho de 2011 | Venda Proibida
Ficha técnicaEditora: Amélia Borja NetoRedactores: Rui Guimarães, Jandira Xavier,Lúcia Jâmece e Paula MonteiroSecretariado: Lúcia Jâmece e Paulo MonteiroFotografia: João Reis, PM Media, SADesign, grafismo e paginação: PM Media, SA;Porto – Portugal; (+351) 22 9069530; [email protected] gráfico: PM Media, SA Gabinete do GovernadorRevisão: Divisão de Comunicação Institucional Av. 4 de Fevereiro, 151 – Luanda
“Não fique
preso somente
ao fazer, mas
fazer da melhor
maneira possível.
Quando lhe
perguntarem se
você é eficiente ou
eficaz, responda
confiante: EFICAZ!”
Eficiência e Eficácia
{ Editorial } Um Profissional, no decorrer de suas actividades, deve alcançar ao
mesmo tempo a eficiência e a eficácia. Primeiro o seu trabalho precisa de alcançar
os objectivos almejados, e esse trabalho não deve conter erros demasiados, estando
o mais correcto possível. Se o trabalhador é eficaz, mas não é eficiente, ou seja, faz o
trabalho certo para alcançar uma meta, porém o trabalho apresenta diversos erros,
então os objectivos têm oportunidades remotas de serem alcançados.
Tratando-se do contrário: ser eficiente, mas não eficaz, é fazer os seus trabalhos
com um mínimo de erros, mas nunca realizar um trabalho. A eficácia é primordial,
imprescindível e a eficiência é desejável.
A semelhança dos dois termos leva-nos a interpretar que se trata de sinónimos,
porém no dia-a-dia organizacional elas têm significados distintos.
Eficiência: Acção, força, virtude de produzir um efeito; eficácia. Eficaz: Que age com
eficiência. Eficácia: Qualidade ou propriedade de eficaz; eficiência. Contudo, estas duas
palavras são usadas para designar duas formas diferentes de fazer. Eficiência, na
linguagem corporativa significa fazer certo. Enquanto eficácia traduz-se por fazer de
maneira certa. Aí consiste uma grande diferença. Isto porque podemos alcançar uma
meta, porém despendendo um esforço e recursos maiores do que o necessário.
Sempre que somos eficazes somos eficientes, porém o inverso não é verdadeiro.
Enquanto a eficiência está ligada ao resultado, ao produto, ao objectivo final, a eficácia
vai além. Está vinculada ao método como foi feito e não apenas se foi feito. A verdade
é que vemos hoje em dia muitos profissionais eficientes, mas poucos eficazes. Na
maioria das vezes cumprimos o que temos de fazer, porém de uma forma que exige
mais recursos, tempo e energia.
O que podemos fazer então?
Primeiro, estarmos abertos à mudança. Questionar como temos feito as coisas,
os nossos métodos e estratégias. Não nos devemos acomodar ao que sempre deu
certo. Acredite que, mesmo que sempre tenha sido feito de um modo, é bem provável
que possa ser melhorado. Segundo ponto: invista tempo estudando e planeando
suas acções. Verá o quanto economizará depois. A eficácia exige planeamento,
organização. Parar para planear irá permiti-lo ir muito mais rápido depois, ou pelo
menos evitar perdas de tempo maiores e trabalhar a dobrar.
No desporto, por exemplo, muitas vezes vemos equipas ou jogadores de grande
vigor físico e muita correria. Por outro lado, outro jogador, mesmo que não mais
experiente, mas mais talentoso, consegue com menos exaustões melhores jogadas.
O que, embora nem sempre, mas na maioria das vezes se converte em golo.
Reavalie seus métodos. Descubra um jeito melhor de fazer as coisas. Isto poderá
gerar economia de tempo, material, equipamento e poderá traduzir-se numa mais-
-valia na sua carreira. Faça bem e da maneira certa. Não fique preso somente ao fazer,
mas fazer da melhor maneira possível. Quando lhe perguntarem se você é eficiente
ou eficaz, responda confiante: EFICAZ! ● Amélia Borja Neto
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Logótipo Comemorativo do 35º Aniversário do BNA
Um logótipo original assinala o 35º aniversário do Banco
Nacional de Angola e identifica todas as iniciativas
comemorativas.
Criado pelo designer João Reis, trabalhador do
Gabinete do Governador/Divisão de Comunicação
Institucional, o logótipo foi seleccionado pelo Conselho
de Administração do Banco e adaptado conforme
sugestões dos Senhores Administradores.
O logótipo utilizado durante o ano comemorativo,
nos suportes e acções realizadas pela instituição, fica
registado como a imagem das comemorações do 35º
aniversário, desde a mais simples brochura ao trabalho
de maior fôlego das edições.
Apesar de gasto o aforismo, relembramos que “uma
imagem vale mais do que mil palavras”. ●
Trata-se de um marco importante para aquela que foi a primeira instituição bancária a instalar-se em Angola.
Porque esta é uma data de extrema importância, no dia 10 de Janeiro foi criada uma Comissão Organizadora das
actividades alusivas ao 5 de Novembro – o dia em que foi promulgada a Lei nº 69/76 que criou o Banco Nacional de
Angola. Ao todo, foram definidas 31 actividades, que se enquadram em categorias tão distintas como Promoção e
Imagem, Eventos Institucionais, Eventos Socioculturais e Promoção da Memória. O ponto alto da comemoração será
a realização de uma conferência internacional, no âmbito do Encontro dos Governadores dos Bancos Centrais da
CPLP, bem como o almoço de confraternização com os reformados.
A expectativa é grande em torno deste grande marco e, por isso, espera contar-se com a máxima colaboração
de todos os trabalhadores, para que estes 35 anos fiquem na memória de todos pelos melhores motivos. ●
Notícias
Dispõe a Lei nº 16/10 de 15 de Julho, Lei Orgânica
do Banco Nacional de Angola, que os membros do
seu Conselho de Administração, incluindo os Vice
Governadores, são nomeados pelo Titular do Poder
Executivo, para mandatos de cinco anos.
À data, encontravam-se com os mandatos vencidos
três Administradores, designadamente: Celestino
Eliseu Kanda, António André Lopes e Manuel Piedade
dos Santos Júnior.
Foi reconduzido António André Lopes, agora
nomeado no cargo de Vice-Governador, que se junta a
Ricardo Daniel Sandão Viegas de Abreu, nomeado Vice-
-Governador em 2009.
Nova composição do Conselho de Administração do Banco Nacional de Angola e nomeação de Director da Unidade de Informação Financeira
Através de Decreto Presidencial, publicado a 16 de Maio, foram nomeados novos membros para o Conselho de Administração do BNA. A tomada de posse ocorreu no dia 24 de Maio no Edifício Sede do Banco Central, uma cerimónia presidida pelo Senhor Dr. Carlos Maria da Silva Feijó, Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, em representação de Sua Excelência o Presidente da República.
35º aniversário do BNA Há mais de três décadas a crescer2011 será um ano marcante para o Banco Nacional de Angola (BNA)
Vice-GovernadorAntónio André Lopes
Vice-GovernadorRicardo de Abreu
GovernadorJosé de Lima Massano
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Remodelação da estrutura orgânica e do corpo directivoNo âmbito do processo de reestruturação em curso, através de um conjunto de despachos do Senhor Governador, exarados no mês de Março e início de Abril, foram introduzidas algumas alterações na estrutura orgânica do Banco Nacional de Angola.
As alterações mais significativas traduziram-se
na reconfiguração dos Departamentos de Gestão de
Reservas (DGR), Sistemas de Pagamentos (DSP) e
Mercados de Activos (DMA), de que resultaram novas
unidades de estrutura com atribuições diferenciadas
nos seguintes domínios:
1. Departamento de Gestão de Reservas (DGR),
que passa a ter como missão única a gestão das
disponibilidades externas do País à guarda do BNA;
2. Departamento de Sistema de Pagamentos (DSP),
que passa a ter como missão, supervisionar o Sistema
de Pagamentos de Angola (SPA), definindo para tal
políticas e directrizes neste domínio;
3. Departamento de Mercados de Activos (DMA),
com a missão de operacionalizar as salas de mercado
de títulos da dívida pública e de divisas;
4. Departamento de Operações Bancárias (DOB),
uma nova unidade de estrutura que tem como função
executar pagamentos por conta do BNA e do Tesouro
Nacional, em moeda nacional e moeda estrangeira, bem
como efectuar a liquidação financeira dos leilões de
títulos da dívida pública e de divisas.
Para a direcção do Departamento de Operações
Bancárias (DOB) foi nomeada a Senhora Marta Barroso
C. Paixão e Silva que deixa as funções de directora do
DGR. Para a direcção do Departamento de Gestão de
Reservas foi nomeado o Senhor David Mauro Figueiredo
de Carvalho, que, entretanto, cessa as suas funções
como Consultor do Governador. Os Senhores Adilson
Gabriel Alves Catala, Ana Maria Marcolino e Walter
da Graça Afonso passam a exercer os cargos de Sub-
-Director e de Chefes de Divisão de Pagamentos e de
Controlo Operacional do referido Departamento.
No Departamento de Mercados de Activos (DMA)
foram nomeados Maria Isabel do Rosário Dias e Clara
Inês Cardoso Santiago, nos cargos de Chefe de Divisão,
respectivamente, de Operações de Mercado e Análise
e Desenvolvimento do Mercado.
Como resultado da cisão do até então Departamento
de Estudos e Estatísticas (DEE), foram criados dois novos
Departamentos: o Departamento de Estudos Económicos
(DEE) e o Departamento de Estatísticas (DES).
O Departamento de Estatísticas (DES) tem por missão
a recolha e elaboração de Estatísticas Monetárias,
Financeiras, Cambiais e da Balança de Pagamentos
de acordo com as normas e padrões internacionais, e
acompanhar o desenvolvimento das estatísticas dos
demais sectores de actividade económica.
Por sua vez, o Departamento de Estudos Económicos
(DEE) tem como função propiciar estudos que permitam
o conhecimento mais aprofundado do actual estado
da economia angolana e que contribuam para a
formulação de Políticas Económicas, bem como
elaborar estimativas e previsões para evolução dos
principais agregados Macroeconómicos.
Para gerir o DES foi nomeado o trabalhador Manuel
António Tiago Dias. Para exercerem os cargos de
Sub-Directores do DES foram nomeadas as Senhoras
Artemisia Cristóvão de Lemos e Carla Marília de Sousa,
e Ana Lages Covilhã Cortez como Chefe de Divisão de
Estatísticas Externas
No DEE foi nomeado o trabalhador Pedro Rodrigo
Gonçalves de Castro e Silva, no cargo de Director,
e Suzana Maria Camacho Monteiro como Chefe de
Divisão de Pesquisa Económica.
A Divisão de Relações Internacionais que estava
sob jurisdição do até então Departamento de Estudos
e Estatísticas passa a fazer parte da estrutura orgânica
do Gabinete do Governador, posicionando-se mais
próxima das instâncias estratégicas de orientação
e de decisão do Banco, fundamentalmente no
relacionamento com entidades externas.
Notícias Funcionários do DAD - Protocolo e recepção têm novos uniformes
Janeiro ficou marcado pela mudança de vestuário
dos estafetas, recepcionistas e senhoras da copa do
BNA. A indumentária foi escolhida a condizer com a
sua actividade diária, com o objectivo de transmissão
de profissionalismo, organização, asseio, segurança
e confiança, e também para fortalecer e diferenciar a
marca. Mais do que isso, a opção pelo uso do uniforme
evita problemas causados pela actual perda de
referência no que diz respeito ao modo de se vestir no
ambiente corporativo e é tomada de referência para os
postos de trabalho que se movimentam nas diversas
áreas do banco. Os colaboradores são considerados o
cartão-de-visita da instituição e serão os responsáveis
pela primeira impressão a ser fixada pelos visitantes.
Esses mesmos colaboradores vêem com muito bons
olhos o uso destes uniformes, pois acreditam que eles
passam uma outra imagem da instituição, quer no
interior, quer no exterior. Para além disso, referem
que é financeiramente positivo, pois poupam as
suas próprias roupas.
Por sua vez foram nomeados quatro novos
administradores, todos eles pertencentes aos quadros
do Banco Nacional de Angola, nomeadamente: António
Manuel Ramos da Cruz, Victor Manuel da Costa e Silva,
Cristina Florência Dias Van - Dúnem e Manuel António.
O elenco dirigente do Banco Nacional de Angola,
representado no Conselho de Administração, integra,
para além do Governador que o preside, dois Vice-
-Governadores e quatro administradores, num
total de sete membros.
Através de outro Decreto Presidencial publicado
a 16 de Maio, foi nomeada Francisca Salomé André
Massango de Brito para cargo de Director da Unidade
de Informação Financeira, tal como previsto no Decreto
Presidencial nº 35/11 de 15 de Fevereiro. ●
AdministradorAntónio Ramos da Cruz
AdministradorCristina Van - Dúnem
AdministradorVictor da Costa e Silva
AdministradorManuel António
De referir que quando se escolhe um uniforme,
há que ter em atenção a comodidade do mesmo, o
material e as cores escolhidas, pois eles serão um dos
espelhos da empresa. Para além disso, quando se têm
estes cuidados, há menos probabilidades de haver
funcionários insatisfeitos com os seus uniformes. ●
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Crédito em moeda estrangeira
A economia angolana é caracterizada
pela circulação de duas moedas,
nomeadamente, o Kwanza (moeda
nacional) e o dólar norte-americano
(moeda estrangeira).
A oferta do Kwanza é
assegurada pela entidade
emissora, o Banco Nacional
de Angola, o qual,
mediante a percepção
da situação económica do
país (inflação, crescimento económico, etc.),
determina um nível aceitável da oferta de moeda
nacional num determinado período. A oferta do
dólar depende do resultado das exportações, bem
como do endividamento externo. Neste contexto, a
disponibilidade de moeda estrangeira está dependente
de factores exógenos que por vezes criam uma certa
volatilidade na sua oferta.
As instituições financeiras, na qualidade de
agentes de intermediação financeira, possuem
activos denominados em moeda estrangeira. Estes
activos estão sujeitos ao risco de crédito mais elevado
comparativamente aos activos denominados em
moeda nacional, decorrente da volatilidade da procura
e da oferta da moeda estrangeira na economia. A
título de exemplo, os empréstimos concedidos pelas
instituições financeiras em moeda estrangeira têm
um maior risco de crédito devido ao facto de muitos
dos tomadores de crédito possuírem as suas fontes de
rendimento denominadas em Kwanzas, derivando daí
uma relativa escassez de moeda estrangeira, ou seja,
num ambiente de mercado onde a oferta de moeda
estrangeira seja reduzida, os mesmos podem ter
dificuldades em adquirir os dólares para satisfazer
os seus encargos.
Porque a concessão de crédito pelos bancos é
também uma das formas de criação de moeda e,
portanto, os bancos ao concederem crédito em
moeda estrangeira, por exemplo, em dólar norte-
-americano, estão implicitamente a criar moeda numa
denominação na qual o país não tem controlo, pode
criar graves problemas para a economia nacional.
No Departamento de Tecnologias de Informação
(DTI), foi nomeado como Sub-Director o Senhor
Marcelino Teófilo Hiyelekwa, e José João Borges no
cargo de Chefe de Divisão de Desenvolvimento de
Aplicações, Mário Nsingui Pedro no cargo de Chefe
de Divisão de Infra-estruturas e Sistemas e Isabel
Maria Cardoso Gomes no cargo de Chefe de Divisão de
Planeamento e Gestão da Qualidade e da Segurança dos
Sistemas de Informação.
Entretanto o Departamento de Gestão de Risco (DRI),
criado em Novembro passado, viu a sua estrutura
orgânica aprovada e o Departamento de Contabilidade
e Gestão Financeira sofreu alguns ajustamentos na
sua orgânica.
Através de outros despachos do Senhor Governador
foram ainda nomeadas Maria de Fátima Teixeira Pires
Lopes para o cargo de Assistente do Governador; Maria
Rosa Pimentel Coelho da Silva para o cargo de Chefe
de Divisão de Remunerações e Relações Laborais
do Departamento de Gestão de Recursos Humanos
(DRH); Emília Mendes Martins como consultora do
DRH; Amélia Ruth Moniz como Chefe de Divisão de
Planeamento e Desenvolvimento do Gabinete de
Desenvolvimento Organizacional (GDO) e Ana Manuel
Faria para o cargo de Chefe de Divisão de Registo,
Controlo e Elaboração de Estatísticas do Departamento
da Dívida Externa (DDE).
Assim a estrutura orgânica do Banco Nacional de
Angola passa a ser doravante integrada dos seguintes
Departamentos, Gabinetes e Delegações Regionais:
● Departamento de Mercados de Activos (DMA); ● Departamento de Sistema de Pagamentos (DSP);● Departamento de Gestão de Reservas (DGR);● Departamento de Operações Bancárias (DOB);● Departamento de Supervisão de Instituições
Financeiras (DSI);● Departamento do Meio Circulante (DMC);● Departamento de Controlo Cambial (DCC);● Departamento da Dívida Externa (DDE);● Departamento de Estudos Económicos (DEE);● Departamento de Estatísticas (DES); ● Departamento de Gestão de Risco (DRI);● Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira (DCF);● Departamento de Tecnologias de Informação (DTI);● Departamento de Gestão de Recursos Humanos (DRH);● Departamento Jurídico (DJU);● Departamento Administrativo (DAD);● Departamento de Património e Serviços (DPS);● Unidade de Informação Financeira (UIF);● Gabinete de Auditoria Interna (GAI);● Gabinete de Desenvolvimento Organizacional (GDO);● Gabinete do Governador (GGV);● Gabinete de Coordenação de Projectos (GCP);● Delegações Regionais (Cabinda, Malange, Huambo,
Benguela e Huíla). ●
Notícias
Foi neste entendimento que o Banco Nacional
de Angola fez publicar o Aviso n.º 4/2011 de 8 de
Junho, onde restringe a concessão de crédito em
moeda estrangeira.
Assim, as instituições financeiras ficam
expressamente impedidas de realizar operações
de crédito por desembolso, em moeda estrangeira,
em quaisquer prazos, para assistência financeira de
liquidez, incluindo, entre outras, as contas correntes
caucionadas; financiamento automóvel; empréstimos
ao consumo; micro-crédito; adiantamentos a
depositantes ou descobertos; outras modalidades de
crédito financeiro com natureza de curto prazo (inferior
a um ano).
Exceptuam-se as operações de crédito a conceder
junto de empresas com comprovadas receitas e
recebimentos em moeda estrangeira para proceder
ao seu reembolso, bem como as operações com o
Estado. Uma restrição que em nada afectará os haveres
já detidos pelos agentes económicos em moeda
estrangeira, mais concretamente, os depósitos em
moeda estrangeira. ●
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Afreximbank reúne accionistas em LuandaDe 21 a 25 de Junho de 2011 realizou-se, no Centro de Convenções de Talatona (CCT), em Luanda, a 18ª Assembleia Geral de Accionistas do Afreximbank.
O Afreximbank é uma instituição financeira
multilateral da qual a República de Angola é membro
fundador, representada pelo Banco Nacional de Angola,
detentor de acções da categoria A.
Com sede no Cairo (Egipto), o Banco foi criado em
1993 como Banco Pan-Africano de Exportação
e Importação, numa parceria global. Conta
actualmente com um capital social de 750 milhões
de dólares e visa financiar e promover o comércio
dentro e fora de África, usando três categorias de
serviços, nomeadamente crédito de curto e médio
prazo, cobertura de risco para seguros e garantias.
Além disso, o banco facilita a importação de
equipamentos, acessórios e matérias-primas,
como também promove a prestação de seguros
e serviços de garantias para cobertura de risco
associados às exportações africanas.
A presença de altos dignitários deste banco no
nosso país teve como fim dar a conhecer a instituição,
as suas políticas, procedimentos e critérios de
acesso ao crédito, afirmou Kanayo Awani, directora
no Afreximbank.
A inexistência de representação do Banco em Angola
está na base do baixo aproveitamento dos bens e
serviços disponibilizados pela mesma, todavia este
handicap pode ser contornado através do contacto
directo com a Câmara de Comércio, o Banco Nacional
de Angola e os bancos comerciais que servem de ponte
entre o Afreximbank e os operadores económicos sobre
as possibilidades, modalidades e procedimentos de
acesso a financiamentos de curto e médio prazo.
Actualmente o Afreximbank apoia 35 Estados
Africanos e poderá ter um papel fulcral na
diversificação de financiamento à economia em África,
contribuindo significativamente para os esforços da
reconstrução do continente.
No segundo dia do evento, a delegação do
Afreximbank, liderada por Jean-Louis Ekra, Presidente
do Conselho de Administração, foi recebida por Sua
Excelência o Presidente da República, Engenheiro José
Eduardo dos Santos.
Notícias
Christopher Chuka Edordu, Mr. Jean-Louis Ekra (Presidente do Afreximbank) e Mr. Aliyu N. Ismaila (Director OPSF da Nigeria)
Durante a audiência ficou sublinhado que o
fortalecimento das relações financeiras entre o
Afreximbank e as instituições bancárias a operar no
país é importante, uma vez que, apesar do crescente
desenvolvimento da banca nacional, os serviços e
produtos colocados à disposição do público ainda são
insuficientes para a resolução das necessidades que
o país enfrenta neste sector.
Salão Exportar Angola
No âmbito da 18ª Assembleia Geral de Accionistas
do Afreximbank, realizou-se de 23 a 25 de Junho
a primeira edição do Salão Exportar Angola. Uma
iniciativa do Executivo Angolano organizada pela Feira
Internacional de Luanda (FIL) na qual foram parceiros
o Ministério do Comércio e o Banco de Importação e
Exportação (Afreximbank).
O evento contou com a participação de representantes
do sector produtivo nacional e teve como principal
objectivo a promoção da exportação de matérias-primas
e produtos manufacturados localmente.
Estiveram presentes 40 empresas, consideradas
como as mais representativas a nível nacional, tais
como Água do Bom Jesus, Cuca BGI, Nova Cimangola,
Endiama, Sonangol, Unitel, Induve, etc.
O tema: “Exportar Angola” Internacionalização,
Promoção e Atracão de Investimentos – Factores de
Inovação e Competitividade” sustenta a estratégia
do Executivo Angolano em redireccionar a nossa
economia para um crescimento sustentado, com base
no apoio ao sector privado e fomentar o aumento de
actividade em outros sectores, para além do extractivo.
Presentemente, o petróleo e os diamantes continuam
a figurar como os nossos principais produtos de renda,
logo de exportação. Estando o “ouro negro” por detrás
da nossa matriz de crescimento.
Sector Extractivo
No penúltimo dia do evento a audiência participou
no colóquio sobre “A Ligação do Enclave do Sector
Extractivo à Economia Doméstica Africana: A Promoção
do Conteúdo Local é uma panaceia?”
Na análise do tema, Jean-Louis Ekra frisou que as
indústrias africanas extractivas têm uma contribuição
mínima na criação de postos de trabalho. “Acreditamos
ser um desafio, já que as experiências demonstraram
que, além da receita de exportação, a contribuição das
indústrias extractivas de África no Produto Interno Bruto
é também mínima em muitos casos”, afirmou o gestor.
Relativamente a Angola, afirmou que o país tem
conseguido ganhos económicos e sociais resultantes
da venda de matérias-primas e da descoberta de novas
jazidas de petróleo.
Contudo, existe a necessidade dos Estados africanos
diversificarem as economias e deixarem de depender
de um recurso natural.
Sobre esta questão Ana Dias Lourenço, Ministra do
Planeamento, disse que “sair da economia de enclave
– dependente de um ou dois recursos – deve ser uma
decisão urgente dos Estados” e que “o processo se deve
basear na diversificação e transformação estrutural”.
A promoção de valores a partir de recursos nacionais,
afirmou, deve ser vista como pressuposto básico para
um processo de desenvolvimento auto-sustentado que
conduza à transformação e diversificação de estruturas
económicas de um país.
Sobre a “economia de enclave”, declarou que, para
que possa ser veículo de desenvolvimento sustentável,
é necessário definir objectivos e estratégias de longo
prazo na valorização sustentável dos recursos internos,
promover a diversificação económica e apoiar o
desenvolvimento de uma classe empresarial nacional.
Angola assume a Presidência
No último dia do evento foi comunicado que Angola,
por intermédio do Ministro das Finanças, Carlos Alberto
Lopes, iria assumir a presidência da Assembleia-Geral
de Accionistas do Banco Africano para Exportações e
Importações (Afreximbank), com mandato de um ano.
A Assembleia-Geral de accionistas realiza-
-se anualmente e é convocada pelo Presidente do
Conselho de Administração do banco, Jean Louis Ekra.
O Presidente declarou que, provavelmente o Egipto,
onde está a sede da instituição, vai assumir a Vice-
-Presidência da Assembleia-Geral.
No final do encontro, Jean Ekra revelou que a
instituição obteve, em 2010, um lucro de 44 milhões
de dólares, resultante das suas aplicações.
O gestor afirmou igualmente que a instituição
pretende, até ao final deste ano, conceder créditos no
valor de 700 milhões de dólares e que prevê captar
fundos financeiros no mercado internacionais. ●
Dr. Carlos Alberto (Ministro das Finanças) e Dr. Abrahão Gourgel (Ministro da Economia)
Drª. Idalina Valente (Ministra do Comércio) e Dr. José de Lima Massano (Governador do BNA)
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Unidade de Informação Financeira
País demonstra empenho na aplicação de um
sistema adequado aos padrões mundiais.
O Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI)
elogiou os progressos de Angola na criação de um
sistema de combate ao branqueamento de capitais e
financiamento do terrorismo e abre caminhos para a
adesão do país à instituição.
O reconhecimento foi feito na cidade do México
durante a Reunião Plenária Anual do Grupo de Acção
Financeira Internacional, que decorreu entre 22 e 24
de Junho, com as presenças do vice-governador do
BNA, Ricardo de Abreu, da directora da Unidade de
Informação Financeira, Francisca de Brito, e Itiandro
Slovan Simões, consultor da ministra da Justiça.
O GAFI sublinha que Angola tem demonstrado um
“forte empenhamento no sentido de aplicar um sistema
legal adequado que permita melhorar o nível de
cumprimento dos padrões internacionais vigentes no
domínio do combate ao branqueamento de capitais
e financiamento do terrorismo”.
Segundo o grupo, em função destes avanços, o
país deixa de fazer parte da “lista de países com os
quais o GAFI não estava satisfeito com o progresso na
estratégia da correcção das deficiências no combate
ao branqueamento de capitais e financiamento
do terrorismo”. O único país africano membro da
instituição é a África do Sul.
Os progressos, acrescenta o GAFI, tornaram-se
evidentes desde que o país adquiriu o estatuto de
membro observador do Grupo de Trabalhos da África
Oriental e do Sul Anti-Branqueamento de Capitais
(ESAAMLG), em Dezembro de 2010. “Tendo em conta
o progresso realizado pelas autoridades angolanas, o
GAFI decidiu por unanimidade dos membros do Plenário
que a República de Angola está forte e politicamente
comprometida com o processo do GAFI para aplicação
de um sistema eficaz, mas também tem desenvolvido
um significativo conjunto de tarefas do seu plano de
acção, no domínio da luta contra o branqueamento
de capitais e financiamento do terrorismo”, lê-se no
documento distribuído no final da reunião.
Notícias
Neste sentido, foram definidas e serão
implementadas três novas políticas: de funções,
de carreiras e de compensação.
Na política de funções pretende-se clarificar
quem faz o quê, que linhas de reporte existem e
que actividades e tarefas cada trabalhador deve
formalmente desempenhar; definir a migração para
as novas funções e assegurar o posicionamento
das funções de acordo com o nível de know-how,
complexidade, autonomia e impacto nos resultados.
A política de carreiras procura garantir que
cada colaborador conhece as suas perspectivas de
evolução na carreira no BNA. Enquanto a política de
compensação procura articular a compensação Salarial
com as responsabilidades e competências exigidas pela
função desempenhada pelo trabalhador.
As funções descritas na estrutura do BNA, entre
recrutamento e selecção, avaliação de desempenho,
carreiras, formação e desenvolvimento, e
compensação, servirão de suporte a outras políticas,
constituindo a base do desenvolvimento das políticas
de Recursos Humanos no Banco.
Após o diagnóstico da situação actual, preconizou-
-se a reformulação da política de carreiras, de modo
que a evolução na carreira se caracteriza pelo grau de
exigência da função que se desempenha e não pelo
nível salarial. O trabalhador pode evoluir na carreira
através de promoção ou de mobilidade. A promoção
A organização lembrou que existem ainda desafios
a superar no futuro, principalmente na efectiva
aprovação e aplicação das leis, regulamentos e
instruções em fase adiantada de preparação.
Note-se que o resultado do trabalho realizado no
curto espaço de tempo desde as últimas orientações em
Fevereiro de 2011 é encorajador e incentiva as autoridades
nacionais a continuarem a desenvolver todos os esforços
necessários ao combate ao branqueamento de capitais e
financiamento do terrorismo.
O GAFI incentivou as autoridades a continuarem com
os procedimentos tendentes à obtenção do estatuto
de membro efectivo do Grupo de Trabalhos da África
Oriental e do Sul Anti-Branqueamento de Capitais até
Agosto do próximo ano.
Para Novembro próximo, o grupo marcou uma reunião
para fazer a avaliação do cumprimento das medidas e os
regulamentos sobre a matéria, nos domínios do sistema
jurídico-legal, institucional, supervisão, aplicação, policial
e de cooperação internacional.
O Grupo de Acção Financeira Internacional sugere
ainda que, a curto prazo, Angola produza legislação
que assegure a aplicação de modernas técnicas
de investigação policial, no âmbito do combate à
criminalidade organizada, os processos de extradição,
o auxílio judiciário mútuo em matéria penal e outras
formas de cooperação internacional em matéria penal.
Entre os progressos, a organização destaca a
ratificação da Convenção sobre o Financiamento
do Terrorismo, em Dezembro do ano passado, a
adaptação de alguns aspectos da Lei n.º 12/10, sobre
o Branqueamento de Capitais e Financiamento do
Terrorismo aos padrões internacionais e a criação de
uma Unidade de Informação Financeira.
Angola também introduziu mecanismos processuais
para desenvolver as obrigações da Resolução 1.267
e 1.373 do Conselho de Segurança da Organização
das Nações Unidas, que determinam restrições
ao estabelecimento ou à manutenção de relações
financeiras ou comerciais com os Estados. ●
implica a evolução do trabalhador para uma função
superior, enquanto a mobilidade implica a evolução
para uma função de uma família funcional diferente
caso exista oportunidade, necessidade e/ou interesse
do Banco. A evolução na carreira está dependente dos
critérios de avaliação de desempenho; experiência
profissional; habilitações académicas; tempo de
permanência na função; antiguidade e tempo
mínimo na carreira.
A futura política de compensação irá assentar
em três princípios essenciais para o seu sucesso
como a universalidade e transparência, a filosofia de
compensação (reconhecimento, mérito e competências)
e a integração das práticas de gestão de RH. Com base
no pressuposto de equidade e de justiça interna foi
construída uma nova tabela salarial, com os seguintes
objectivos: reduzir a percepção de injustiças salariais
dentro das mesmas funções (garantindo um nível
salarial igual para todos os trabalhadores com a
mesma função); permitir o crescimento salarial do
trabalhador dentro da mesma função, à medida que vai
desenvolvendo competências; garantir que os critérios
para a progressão salarial são claros e baseados no
desempenho dos trabalhadores.
O sucesso para a implementação do projecto
“Modernizar RH@BNA” implica assim a mobilização
de todo o Banco, numa perspectiva de envolvimento
e participação alargada de todos os Trabalhadores. ●
Com a aprovação da Lei n.º 12/10, de 9 de Julho, Lei
do Combate ao Branqueamento de Capitais e ao
Financiamento do Terrorismo, e do Decreto Presidencial
n.º 35/11, de 15 de Fevereiro, que estabelece a sua
organização e funcionamento, foi institucionalizada a
Unidade de Informação Financeira, abreviadamente
designada por UIF.
A UIF tem como finalidade a prevenção e análise das
operações suspeitas de branqueamento de vantagens
de proveniência ilícita ou financiamento do terrorismo
através da recolha, centralização, tratamento e difusão,
Modernização dos Recursos Humanos
“Modernizar RH@BNA” é um projecto de extrema importância para o BNA, uma vez que vai permitir a revisão
das práticas actuais de Recursos Humanos para que o Banco Nacional de Angola esteja alinhado com as melhores
práticas de gestão de pessoas.
Grupo internacional reconhece progressos no combate ao branqueamento de capitais
Angola demonstra empenho na aplicação de um sistema adequado aos padrões mundiais
de combate ao branqueamento de capitais.
a nível nacional, da informação
respeitante a esta matéria.
Administrativamente vinculada
ao Banco Nacional de Angola, a UIF
é tutelada pelo BNA que fiscaliza
os serviços e contas da UIF, mas
não interfere na sua gestão
operacional. Para a direcção da
referida unidade foi nomeada a Sra.
Francisca Massango de Brito. ●
| 14 | BNA Boletim Interno | | 15 | BNA Boletim Interno |
Correntemente, apenas 11% da população nacional
tem conta bancária e o volume de moeda nacional
fora do sistema financeiro é estimado em cerca de
Kz 200 mil milhões.
De entre as principais dificuldades verificadas
no acesso aos serviços bancários, registámos o
desconhecimento sobre a utilidade e o funcionamento
do sistema bancário, a falta de documentos de
identificação pessoal por parte da população, os
baixos ou efémeros rendimentos para a abertura e
manutenção de contas e a limitada presença de rede
bancária pelo interior do nosso país.
Campanha de Educação Financeira Com o objectivo de assegurar o aumento dos níveis de literacia financeira entre a população, potenciando-se os níveis de inclusão social, por um lado, e o aumento da eficácia da política monetária, por outro, iniciámos uma campanha pública com elementos básicos sobre a banca.
Educação
Assim, e no âmbito da campanha em questão,
estamos a avaliar com a comunidade bancária formas
alternativas de identificação pessoal, como por exemplo
o controlo biométrico, bem como a criação de incentivos
de ordem prudencial para permitir a contínua expansão
dos canais de atendimento.
Para além da divulgação de publicidade na
imprensa escrita, radiofónica e televisiva, consta da
referida campanha a realização de uma peça teatral
e distribuição de folhetos publicitários, durante três
meses a partir do mês corrente, com início no Mercado
do Asa Branca, do Município do Cazenga em Luanda,
pelo facto de ser o mais populoso, e posteriormente nas
províncias com grande densidade populacional. ●
Educação
| 16 | BNA Boletim Interno | | 17 | BNA Boletim Interno |
RealCabimento LiquidadoCompromissoOrçamento
Categoria de Valor: Orçamento
Orçamentação
+Infosde EspecialidadeNOVO MÉTODO DE REQUISIÇÕES PROJECTO SIGFBNA
Em Agosto de 2007, com a finalidade de optimizar os
processos de gestão financeira e orçamental do BNA, foi
desenvolvido o Projecto SIGFBNA:
DEFINIçãO cONcEPtuAl● Adopção de um novo plano de contas e de um
novo modelo de gestão orçamental;● Introdução de um sistema de contabilidade
de custos.
OPERAcIONAlIzAçãO● Implementação de uma solução integrada de
suporte aos novos processos, assente na nova
versão SAP.
Desde Agosto de 2007 que as actividades de
definição conceptual foram realizadas com o apoio
da empresa de consultoria externa MacroAnálise,
enquanto a fase de operacionalização conta com a
cooperação da empresa de consultoria externa Deloitte,
desde Junho de 2010.
A componente de operacionalização que nos coube
gerir visou a parametrização de todos os processos
definidos pela MacroAnálise na plataforma SAP.
Assim, após análise de cobertura SAP aos processos
identificados, além da componente financeira que
foi redesenhada, introduziram-se os módulos de FM
(Gestão de fundos), PUR (Compras) e BPC (Elaboração
do orçamento e acompanhamento da sua execução)
de Benefícios Esperados.
O Projecto visa optimizar a gestão financeira
e orçamental e garantir uma maior eficiência nos
processos financeiros no BNA, garantindo:● Controlo de custos mais eficaz;● Minimização da redundância de actividades;● Reutilização e optimização dos dados no sistema,
tornando o acesso à informação mais facilitado; ● Transparência nos processos;● Descentralização das actividades relacionadas
com Compras e Orçamentação, com contabilizações
automáticas e predefinidas;● Novo plano de contas com vista à adopção das
normas internacionais de contabilidade;● Modelo de integração financeira com outros
sistemas do Banco optimizado e totalmente
automatizado.
NOvOS PROcESSOS E cONtROlOS AO NívEl DO
SIStEMA E DE PROcEDIMENtOS INtERNOS
controlo orçamental ● O controlo da execução orçamental será
trimestral e passará a ser efectuado no sistema de
forma automática - sempre que um departamento
exceda o limite do orçamento para o trimestre em
causa, o sistema bloqueia novas aquisições. Em tal
caso, a aquisição só é possível com uma das seguintes
alterações ao orçamento: (tabela abaixo)
Processo de compras● O processo de compras (de bens e serviços) passará
a estar reflectido no sistema, pelo que, a qualquer
momento, é possível aos responsáveis do BNA saberem
quais as necessidades de cada um dos departamentos,
a periodicidade de aquisição e os compromissos
estabelecidos com os fornecedores externos;● O registo das facturas apenas será efectuado ao
abrigo de uma nota de encomenda.
Gestão da conta corrente dos fornecedores● Com o novo processo de compras em sistema
introduz-se também a gestão da conta corrente
dos fornecedores; ● Com o modelo implementado será possível
efectuar uma gestão de tesouraria mais optimizada,
uma vez que a todo o momento se passa a poder
consultar a conta corrente dos fornecedores e analisar
as facturas registadas e os pagamentos já efectuados.
controlo de custos e apuramento do custo por
produtos finalísticos
Com o fecho contabilístico de cada mês será possível
apurar:● Os custos da responsabilidade de cada
departamento;● Os custos departamentais são alocados através
de alguns critérios de imputação aos produtos do BNA
– Política Monetária, Política Cambial, Supervisão
Bancária e Ministério das Finanças.
Novos Mapas Financeiros● Com a introdução do novo Plano de Contas serão
disponibilizados novos mapas de demonstrações
financeiras - Balanço, Demonstração de Resultados,
Mapa de Mutação de Capital e Mapa de Fluxos de Caixa.
MuDANçAS NOS MóDulOS cONtABIlíStIcOS,
DE ORçAMENtAçãO, DE cOMPRAS E NO INtEGRADOR
cONtABIlíStIcO
Principais características do Módulo contabilísticos: ● O novo modelo contabilístico prevê a criação de
novo Plano de Contas adequado às necessidades do BNA;● Possibilidade de se efectuar uma análise de custos
pelos diferentes produtos do BNA (Política Monetária,
Politica Cambial, Supervisão e Ministério das Finanças);● Possibilidade de se efectuar uma gestão de
pagamentos mais eficaz, através da introdução do
conceito de fornecedores conta corrente.
Principais características do Módulo de
Orçamentação:● Possibilidade de efectuar o orçamento por unidade
organizacional e por rubrica de despesa e custo;● Verificação de disponibilidade on-line, desde a
criação da requisição de compra, até ao momento de
registo de factura, caso esta apresente diferenças face
ao contratado;● Possibilidade de análise de informação de
disponibilidade efectiva, de acordo com os valores reais
imputados à unidade de estrutura e os comprometidos
com entidades externas;● Disponibilização de mapas de análise de controlo
orçamental por Departamento (individualmente) e/ou
pelo BNA.
Situações Nível de aprovação SAP
Transferência de disponibilidade entre rubricas orçamentais Directores
Após a aprovação, será a DCF a realizar
a transferência no Sistema
Transferência de disponibilidade entre Centros Financeiros Administração
Suplemento orçamental Governador e Conselho de Administração
O novo modelo implementado na ferramenta SAP irá efectuar o controlo orçamental em todas as etapas do ciclo
de compras:
Processo de compras Pagamento
Categoria de Valor: Requisições de
Compra
Categoria de Valor: Pedidos
Categoria de Valor:Facturas
Categoria de Valor:Pagamentos
Requisição de Compras
Pedido deCompras
Entrada deMercadorias Pagamento da FacturaRegisto de
Factura
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Ficheiro formato
únicoContabilidade
FI-GL (documentos
contabilísticos)
Configuração
Configuração de regras de
transformação
Tab. Operac
Curiosidades Principais características do Módulo de compras:● A implementação de algumas funcionalidades do
módulo de Compras visa auxiliar o processo de controlo
orçamental;● Com esta solução as aquisições de bens e serviços
passam a ser efectuadas directamente no sistema pelos
departamentos responsáveis pela sua aquisição: ● DPS – Aquisição de imobilizado e bens de
consumo geral;● DtI – Aquisição de equipamento informático;
● GDO – Aquisição de modelos e formulários;● DAD – Aquisição de bilhetes de passagem,
vistos e outros; ● DRH – Formação;● todas unidades de estrutura – Aquisição de
serviços e inserção das necessidades dos restantes
bens, através da criação de requisições de compras. ● O novo modelo de compras preconiza a
descentralização do processo, o que implica uma maior
responsabilização de cada área envolvida.
● O Integrador Contabilístico tem como objectivo
receber e transformar a informação existente nos
diversos sistemas operacionais do BNA e integrar
essa mesma informação com o sistema de suporte à
Contabilidade baseado no SAP;● O modelo de integração será único permitindo,
assim, a extensão do integrador a outros sistemas.
O SIGFBNA entrou em produção a 10 de Janeiro de
2011, com as componentes financeira e controlo de
custos, devendo a parte de elaboração do orçamento
entrar até Abril de 2011. Assim, a partir deste momento,
todo o processo de aquisição de bens e serviços passará
a ser executado através do sistema. Para garantir a
correcta utilização do novo projecto foram realizadas
acções de formação e disponibilizados manuais de
utilizador a todos os departamentos.
Contudo, ainda se têm verificado algumas
dificuldades derivadas do facto de, apesar da reuniões
de sensibilização para as principais alterações que
o projecto havia de introduzir, não ter havido uma
realista orçamentação de determinadas rubricas, o que
tem provocado constrangimentos na introdução de
requisições e pedidos, pois muitas são as ocasiões em
que o valor da despesa ultrapassa o orçamentado.
Outra dificuldade, cujas consequências se fazem
sentir no dia-a-dia do projecto, é que as pessoas
indicadas para a formação não são, na realidade, as que
executam as operações de requisições.
Com o objectivo de, paulatinamente, se irem
ultrapassando estas e outras situações, estão os key-
-users do DCF orientados para prestarem todo o apoio
necessário, sempre que solicitados.
Em suma, apesar das dificuldades que tem
havido com o arranque do projecto SIGFBNA, todos
os departamentos se têm esforçado por respeitar o
novo sistema de compras tal como está definido, o que
constitui a garantia em alcançar os seus objectivos
supremos, sobretudo um melhor controlo dos
pagamentos e dos custos. ●
+Infos
componente de Integração contabilística - Principais características:
SAP ERP
SPT R001Transformação
Módulo StandardSAP
OPIC S001
IGMA001
NOTAS001
Contab Processamento
Log
Monitorização e controlo
Factos de Outubro 2010 à Julho 2011
●2011
Kwanza continua estável face às principais divisas
O Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José
de Lima Massano, afirmou, na cidade de Malange, que
a moeda nacional mantém-se estável em relação às
divisas estrangeiras de referência que circulam no país.
O responsável, que falava no termo da sua visita de
algumas horas à província de Malange destinada
a avaliar o nível de incrementação e expansão dos
serviços bancários na região, disse que os índices
de inflação da economia angolana têm estado a
registar uma queda considerável. O governador do
BNA anunciou que a instituição está a levar a cabo
uma campanha de educação financeira com vista à
transmissão de noções relativas à actividade bancária
e que tal “vai permitir uma maior eficácia no domínio
da circulação financeira e que cada cidadão possa ter as
suas poupanças ao nível das instituições bancárias”.
07 de Julho
●BNA restringe concessão de crédito
Em comunicado de imprensa, o Banco Nacional de
Angola refere a restrição da concessão de crédito em
moedas estrangeiras às instituições financeiras do
país, expressando o impedimento das realizações de
operações de crédito por desembolso em qualquer dos
prazos para as finalidades de assistência financeira de
liquidez, incluindo as contas correntes caucionadas,
como a de financiamento automóvel, empréstimo
bancário ao consumo, microcrédito, adiantamentos a
depositantes ou descobertos e outras modalidades de
crédito com natureza de curto prazo.
Constituem excepções as operações de crédito a
conceder junto de empresas com comprovadas receitas
e recebimentos em moeda estrangeira, para proceder
ao seu reembolso, assim como as operações do Estado.
A presente disposição apenas permite a concepção
de crédito em moeda estrangeira para operações
de investimento, cuja recuperação exija prazos
relativamente longos.
A restrição não afectará os haveres já detidos pelos
agentes económicos em moeda estrangeira, nem obriga
a qualquer alteração não negociada de conversão da
moeda dos créditos em curso.
20 de Junho
●Angola na gestão do Afreximbank
Foi anunciado que Angola irá assumir a presidência
do Conselho de Administração do Afreximbank, uma
instituição multilateral africana.
António Ramos da Cruz, administrador do Banco
Nacional de Angola (BNA), disse que a instituição
também passará para o nosso país a Mesa da
Assembleia-geral. Outros pontos da agenda de
trabalhos da reunião prendem-se com a aprovação de
uma proposta de nova sede do Afreximbank e com a
discussão do relatório e contas de 2010.
A reunião vai permitir que os empresários angolanos
obtenham financiamentos da instituição, já que, desde
a criação do Afreximbank, em 1993, acto subscrito
por Angola, apenas uma organização empresarial
angolana se habilitou a um empréstimo, a Sonangol
Integrated Logistic Services (Sonils). António Ramos
da Cruz explicou que estes financiamentos podem
servir empresas públicas e privadas, “desde que se
apresentem com potencial em exportação”.
Durante a realização da Assembleia, Angola vai realizar
uma feira onde serão mostradas as potencialidades
das empresas nacionais, das quais 40 já estão inscritas,
representando os sectores da indústria, agricultura,
petróleos e serviços.
18 de Junho
| 20 | BNA Boletim Interno | | 21 | BNA Boletim Interno |
O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José
Massano, disse que a economia angolana continua a dar
sinais positivos, depois do período da crise económica e
financeira internacional.
Durante a tomada de posse de quatro novos
administradores do BNA, um vice-governador e uma
directora da Unidade de Informação Central de Riscos
(UICR), o governador garantiu que a “a inflação continua
num sentido favorável às tensões, a economia também
continua a dar os sinais de plena recuperação, no
sentido da estabilidade económica. As taxas de juro
também estão numa tendência descendente, o que
nos agrada. Temos sido capazes de fazer baixar as
taxas de juro sem condicionar os termos gerais de
equilíbrio da economia, mais concretamente a um
dígito de inflação”.
De acordo com o governador do BNA, as novas
nomeações vieram normalizar o mandato dos
membros do Conselho de Administração para
continuarem os trabalhos, no sentido da estabilização
da economia, da contínua procura de condições ideais,
para que a actividade económica do país possa evoluir
e para que o sistema financeiro também possa ser cada
vez mais sólido.
25 de Maio - Economia dá sinais de recuperação
●
A Delegação Regional do Banco Nacional de Angola no
Huambo realizou, no município do Andulo (Bié), a primeira
conferência municipal sobre crédito bancário, visando
estimular as cooperativas, associações e funcionários a
aderirem ao crédito de campanha agrícola.
O delegado regional do Banco Nacional de Angola (BNA),
Jerónimo Lara, sublinhou que é intenção do Executivo
esclarecer os cidadãos sobre as vantagens do crédito,
incutir aos clientes a necessidade de responsabilidade
no cumprimento das obrigações e impulsionar a
expansão dos serviços bancárias. Jerónimo Lara
lembrou aos clientes que ao honrarem o compromisso
junto dos bancos, automaticamente dão a possibilidade
que outros clientes tenham a mesma oportunidade de
melhorar os negócios ou a qualidade de vida.
Durante o encontro, o delegado regional do BNA falou
sobre a importância e tipos de créditos bancários,
a demonstração de garantias e a natureza do
crédito, finalidades, riscos e os prazos. Participaram
na conferência 700 pessoas entre empresários,
autoridades eclesiásticas e tradicionais, representantes
e de associações de camponeses.
20 de Maio - BNA organiza no Bié conferência municipal
●
O Banco Nacional de Angola (BNA) acaba de anunciar ter
reduzido a taxa de redesconto de 25 para 20%, com efeitos a
partir de 6 de Abril. O BNA tomou tal decisão no sentido “de
velar pela preservação da moeda e pela estabilidade dos
preços”, fazendo-o, também, estimular o crescimento da
economia nacional.
A Taxa do Redesconto é exigida pelo banco central para
cobrir “buracos” nas caixas dos bancos. Se a taxa é baixa
e o prazo é longo podem expor-se a riscos maiores,
aumentando os empréstimos e a quantidade de dinheiro
em circulação. Se a taxa é alta e o prazo é curto, exigem
riscos menores, diminuindo os empréstimos.
14 de Abril - Redução da taxa de redesconto do banco central
●
Os membros do Conselho de Auditores do Banco
Nacional de Angola (BNA) tomaram posse em Luanda,
numa cerimónia presidida pelo ministro das Finanças,
Carlos Alberto Lopes.
José Luís Gouveia passa a presidir ao Conselho, tendo
como vogais Maria Madalena Ramalho e Francisco João
da Silva, respectivamente.
O Ministro das Finanças afirmou que o Conselho terá,
entre outras tarefas, de organizar o sistema bancário,
em particular o BNA, numa altura em que se encontra
em processo de reestruturação, e os bancos privados de
capitais públicos.
O Conselho de Auditores do BNA tem, entre outras
tarefas, de auxiliar o funcionamento do Banco Central
e o cumprimento das leis e regulamentos que lhe são
aplicáveis e emitir parecer acerca do orçamento, dos
balanços e das contas anuais do Banco. Examinar
a escrituração, as casas-fortes e os cofres do Banco
sempre que o julgar conveniente, com sujeição às
inerentes regras de segurança, e relatar ao Governador
ou ao Conselho de Administração qualquer assunto
que deva ser ponderado, além de se pronunciar sobre
qualquer matéria que lhe seja submetida por aqueles
órgãos, são as demais atribuições do Conselho de
Auditores. Este órgão pode ser coadjuvado por técnicos,
especialmente designados ou contratados para esse
efeito, ou por empresas especializadas em trabalho
de auditoria.
22 Março - Membros do Conselho de Auditores foram empossados no BNA
●
● 2010Incentivada expansão bancária a todos os municípios de Angola
O Banco Nacional de Angola vai continuar a estimular
os bancos a instalarem-se em todos os municípios do
país, reafirmou, em Malange, o director do gabinete de
desenvolvimento organizacional da instituição.
Leão Peres, que falava à margem de uma palestra
subordinada ao tema”A Política Creditícia no Processo
de Desenvolvimento Económico do País”, disse que
esta medida pretende combater as assimetrias que
se verificam na rede bancária angolana. “Dos 167
municípios que compõe o país, apenas 67 dispõem de
bancos”, lamentou. Leão Peres confirmou que a região
litoral é mais está bem servida em termos de agências
bancárias, podendo atingir 75 por cento, enquanto o
Leste tem uma cobertura de 5 por cento.
14 Dezembro
●BNA sugere medidas contra saída de divisas
As transgressões cambiais, resumidas na saída
e entrada de valores, fora do circuito bancário, nos
últimos tempos, foram referidas, pelo delegado regional
sul do Banco Nacional de Angola, como as principais
causas da instabilidade da taxa de câmbio.
No Lubango, Joaquim Neto falava na abertura da
palestra sobre “Transgressões cambiais”, enquadrada
nas actividades alusivas ao 34º aniversário do Banco
Nacional de Angola (BNA).
O delegado do Banco Central na região sul disse
que, além de alteração da taxa de câmbio, as
transgressões cambiais têm como consequências
a exportação ilegal de capitais, cobrança deficiente
dos direitos aduaneiros e falta de controlo de
qualidade de produtos.
O Delegado defendeu a união de esforços para a
definição de mecanismos de actuação entre o Ministério
das Finanças, Direcção Nacional da Alfandegas, Polícia
Económica e os bancos comerciais para se ultrapassar
este mal que atinge a economia angolana.
5 de Novembro
●Novo Governador e Vice-Governador do BNA
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos,
conferiu posse aos ministros do Interior e da Economia,
ao Governador do Banco Nacional de Angola e ao Vice-
-Ministro do Planeamento para Área Macroeconómica.
Tomaram posse Sebastião José António Martins, como
titular da pasta do Interior, Abrahão Pio dos Santos
Gourgel, da Economia, José de Lima Massano, como
Governador do BNA, e Job Graça, como Vice-Ministro
do Planeamento para a Área Macroeconómica.
07 de Outubro
●Baixo Nível de Adesão de Serviços Bancários
O delegado regional do Banco Nacional de Angola
(BNA), José Lopes, considerou na quarta-feira, na
cidade do Huambo, ser ainda baixo o nível de adesão
aos serviços bancários na província e apelou ao maior
envolvimento das mulheres na promoção da campanha
de uso dos mesmos. Ao dissertar sobre o tema “crédito
e micro crédito”, no Fórum Provincial da Mulher Rural, o
responsável pediu a colaboração da Direcção Provincial
da Família e Promoção da Mulher no sentido de ajudar à
consciencialização da população sobre os benefícios do
recurso a banca.
15 de Outubro
●Programa de Consolidação do Sistema Bancário Nacional
A Comissão Permanente do Conselho de Ministros
recomendou a implementação de um programa de acção
tendo em vista a consolidação do sistema bancário
nacional, o asseguramento da estabilidade financeira
e a credibilização internacional dos bancos angolanos.
O plano inclui a modernização da infra-estrutura
tecnológica dos bancos e a adequação dos seus capitais
próprios constitutivos às novas exigências. No âmbito do
programa, será prestada especial atenção à consolidação
da organização, da capacidade financeira e da eficiência
dos bancos comerciais universais, dos bancos regionais
e dos bancos que se dediquem às micro-finanças
e ao micro-crédito, maioritariamente detidos por
investidores angolanos.
Mereceu igualmente destaque a apreciação da proposta
de lei sobre o regime cambial aplicável ao sector
petrolífero, que visa estabelecer normas específicas e
diferenciadas para este ramo de actividade económica,
tendo em conta a sua importância estratégica para o
desenvolvimento do país.
Já na banca, o governador do BNA, José da Lima Massano,
assegurou que as iniciativas para a expansão de
bancos serão alargadas a todos os municípios do país,
garantindo que até 2012 as iniciativas bancárias em
todos os municípios do país estarão muito próximas dos
mil balcões, ao mesmo tempo que deseja atingir uma
taxa de bancarização superior a 20% da população.
19 de Novembro
2011
| 22 | BNA Boletim Interno | | 23 | BNA Boletim Interno |
Pedro D. Bento João
Departamento do
Meio Circulante
Pedro D. Bento JoãoChefe de Sector de Recontagem Departamento do Meio Circulante
Entrei para o BNA em 1982 para a ex-Direcção de
Operações Internacionais (DOI), mais concretamente
para o Departamento de Contratos e Acordos. Neste
momento estou no Departamento de Meio Circulante
(DMC) onde sou chefe de Sector de Recontagem. Tendo
em conta a minha área de trabalho, a nossa preocupação
é a estabilidade e controlo da moeda nacional face à
moeda externa e o controlo da inflação. Este ano, com
o BNA a comemorar 35 anos, importa sublinhar que é
notório o esforço da instituição com os trabalhadores em
geral e com as políticas macroeconómicas do país tendo
em conta o crescimento do investimento estrangeiro.
Lúcia Jâmece Gabinete do Governador, Divisão de Comunicação Institucional
Tenho 38 anos e trabalho no BNA há 19 anos. Actualmente frequento o
3º ano do curso de Gestão, estando colocada no Gabinete do Governador, mais
concretamente na Divisão de Comunicação Institucional.
Desde que entrei para o BNA, sempre trabalhei na área de comunicação.
Gostaria de passar por outras áreas para adquirir outras experiências.
Os meus grandes desejos são a implementação de novas políticas de
gestão de recursos humanos e que se melhore o serviço de assistência
médica e medicamentosa.
Paula Alenxandra de
Almeida Monteiro
Divisão de Comunição
InstitucionalLúcia Jâmece
Gabinete do
Governador, Divisão
de Comunicação
Institucional
Paula Alexandra de Almeida MonteiroDivisão de Comunicação Institucional
Ingressei para os quadros do Banco Nacional
de Angola no dia 1 de Julho de 1992. Desde essa
altura, até a presente data, o Banco já sofreu várias
mudanças, mas continua a ser o ex-libris da cidade
de Luanda. No entanto penso que é preciso haver
uma maior preocupação com os Recursos Humanos,
mais especificamente com a componente de
formação e, por conseguinte, de promoção.
A Instituição faz-se com pessoas. Antes de tudo é
preciso primar pelo conhecimento do trabalhador
para que actividade do Banco Central seja bem
sucedida a todos os níveis. ●
Valores Internos
Boletiminformativo
Av. 4 de Fevereiro, 151 – Luanda