biomecânica do joelho(articulação)
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PPT sobre como é a biomecânica do joelhoTRANSCRIPT
Divane Mendes Divane Mendes Fernanda Campos Fernanda Campos Francisco de AssisFrancisco de AssisJessika LimaJessika LimaVanessa Paiva Vanessa Paiva
Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Licenciatura Plena em Educação Física
A articulação MAIS COMPLEXA do corpo
Introdução
O joelho é a principal articulação do corpo humano e uma das mais
facilmente lesionadas;
É formada pela extremidade distal do fêmur, pela extremidade
proximal da tíbia e pela patela;
É composta por duas articulações que são:
- Articulação Tíbio-femural;- Articulação Patelo-femural.
Constituição do joelho
O joelho é uma articulação sinovial formada por:
Peças ósseas: Fêmur, tíbia e a patela;
Músculos: Quadríceps (reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio), semitendinoso, semimembranoso, bíceps femural, poplíteo e o gastrocnêmio;
Ligamentos: Ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, ligamento colateral medial e ligamento colateral lateral;
Constituição do joelho Meniscos:- são dois discos
fibrocartilaginosos em forma de meia lua localizados na superfície superior da tíbia;
Cartilagem Articular:- É um tecido conectivo firme que
contorna a ponta dos ossos.- Dá estabilidade e distribui as
cargas sobre a superfície
Membrana Sinovial: - É um tecido fino e macio que
recobre toda a articulação;
Menisco Externo
Menisco interno
Cartilagem Articular
Anatomia do Osso e Composição Óssea do Joelho
COMPLEXO ARTICULAR DO JOELHO
FêmurTíbia patela
Anatomia Óssea do JoelhoO joelho é constituídopor 3 peças ósseas: Fêmur, Tíbia, Patela
Complexo do Joelho
Composto por 2 articulaçõesdistintas envoltas por umaúnica cápsula articular: Articulação TibiofemoralArticulação Patelofemoral
É uma articulação plana modificada; A patela melhora a eficiência da extensão durante os últimos 30° de extensão.
Anatomia Aplicada
Patelo Femoral
Análise Estrutural do JoelhoÉ constituído de 2 articulações condilares:Articulação Patelo-femuralEsta articulação é constituída pela relação de interação entre a osso patelar e o fêmur
Tibio Femoral
Articulação Tibio-femoral:
É constituído de 2 articulações condilares:Constituída pela interação entre tíbia e Fêmur. É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade; Posição de repouso: 25° de flexão; Posição de aproximação máxima: extensão completa, rotação lateral da tíbia. Articulação Tibio-fibular Superior:
É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula
SUPERFÍCIE ARTICULAR FEMORAL Formada pelos côndilos lateral e medial Convexos no plano frontal Côndilo medial mais estreito e proeminente que o lateral Eixo AP dos côndilos não são paralelos, e sim divergentes para trás (medial+ que lateral)
Os côndilos não ficam abaixo da cabeça dofêmur devido a inclinação da diáfise O côndilo lateral é mais alinhado que o medial Apesar das diferenças, a superfície distal dofêmur é horizontal.
PATELA
Ligamento patelar fixado entre o ápice da patela e a tuberosidade tibial; Crista vertical divide a superfície posterior formando as facetas mediale lateral; Faceta lateral maior e discretamente côncava articula com a facetalateral da cavidade troclear do fêmur.
Articulação Patelo Femoral
Estabilidade Quadríceps; Superfícies articulares; Fibras dos retináculos.Durante a flexão tíbia - fêmur a patela desliza contra o fêmur,durante a flexão fêmur - tíbia o fêmur desliza sobre a patela.Articulação Patelo Femoral - CinemáticaAtravés de estudos em cadáveres foi possível afirmar: Em 135° flexão a porção lateral da faceta lateral da patela está em contatocom o fêmur próximo ao pólo superior, a patela repousa na tróclea. Em 90° flexão a região de contato da patela migra inferiormente
5ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL
A patela possui em sua superfície posterior uma cartilagem articular que passa a ter supra importância no processo de redução do atrito nesta articulação
Esta articulação se dá entre a relação doosso patelar e do fêmur, sendo ela uma articulação que aprimora em até 50% a vantagem mecânica dos extensores do joelho
A principal função mecânica da patela é que esta gera um aumento no ângulo de tração do tendão do quadríceps sobre a tíbia – Efeito de polia
Ela tambémfunciona distribuindo aforça de tração que éexercida pelo quadrícepsatravés do tendão patelar
Entre 60° – 90° ocorre o maior contato entre patela e fêmur (= 30%da superfície articular da patela), com isso a pressão articular (F/A)pode aumentar significativamente dentro da articulação. Em 20° de flexão o contato ocorre no pólo inferior. Em total extensão a patela repousa completamente na superfícieintercondilar contra o coxim de gordura suprapatelar.Nesta posição com o quadríceps relaxado a patela pode ser movidalivremente pela cavidade intercondilar.
Dentro da Articulação Fêmuro Patelar Cada estrutura sozinha exerce a função de puxar a patela medial oulateralmente. Essas forças se equilibram para a patela deslizar com o mínimo destress sobre a articulação. Se houver desequilíbrio entre as forças a patela pode não deslizarsuavemente ou até deslocar. O aumento do stress pelo funcionamento anormal da articulação pode levar a: Artrite, Condromalácea, Luxação patelar, Síndrome fêmuropatelar.
Ângulo Q Formado entre: linha que representa aresultante da força de traçãodo quadríceps, feita pela uniãoentre EIAS e o ponto médio dapatela linha unindo tuberosidade datíbia com o ponto médio dapatela.Ângulo QDiferença entre os sexos: Mulheres 15,8° Homens: 11,2°Ângulo Q > 15° = freqüentementecontribui para condromalácea,dor femuro patelar, e luxaçãopatelar.
OS Ligamentos vem a conectar osso com osso e são formados por colágeno, elastina e fibras. Tendo sua função DE estabilizar, controlar e limitar o movimento.LLLLL
LIGAMENTOS
Formada pela extremidade distal do fêmur, pela extremidade proximal da tíbia(patela). É uma das maiores articulações do corpo humano.Existem em nosso joelho cerca de quatro grandes ligamentos. São eles: Ligamento Cruzado Anterior ( LCA);Ligamento Cruzado Posterior (LCP);Ligamento Colateral Medial (LCM) e Ligamento Colateral Lateral (LCL).
O LCA pode vir a sofreR ruptura isolada.
A cápsula articular se encontra dentro da
articulação, sendo de origem no côndilo lateral do
fêmur, onde sua área de inserção se dá na área
intercondilar anterior. Este ligamento vem a prevenir o
deslizamento anterior excessivo da tíbia em
relação ao fêmur.
O LCP é pouco comum no meio esportivo. A cápsula articular se encontra dentro da articulação, sendo de origem é no côndilo medial do fêmur, onde sua inserção se dá na área intercondilar posterior. Este ligamento previne o deslizamento posterior excessivo da tíbia em relação ao fêmur.
O LCM vem ser mais comum no esporte. A cápsula
articular se encontra fora da articulação, sendo que sua
origem é no epicôndilo medial do fêmur, onde sua
inserção se dá no côndilo tibial medial. Este ligamento
protege a parte medial do joelho de ser aberto por uma força aplicada nas
laterais do joelho.
O LCL liga a parte de baixo da coxa (fêmur) ao osso externo da perna (fíbula). A cáspula se encontra fora da articulação. Sendo que sua
origem é no epicôndilo lateral do fêmur, onde sua inserção se dá na cabeça da fíbula. Este
ligamento em proteger as laterais do joelho de uma força dobrante interior.
Possui um formato de cunha; formam concavidades para acentuar os côndilos femorais. São elementos cartilaginosos que presentes na articulação do joelho que servem para proteger as extremidades dos ossos que se
esfregam entre si.
MENISCO
Existem dois meniscos em ambos os lados.O menisco lateral é o menisco da porção mais externa do joelho. Fixado ao LCP e aos ligamentos menisco- femural posterior; conexos consideradas frouxas permitindo ao menisco lateral certa mobilidade
O menisco medial é o menisco da porção mais interna do joelho. O mesmo vem a ser menos móvel que o menisco lateral e muito mais lesado que o menisco lateral. O menisco medial vem a ser fixado na LCP e LCA.
Composição Muscular DA ARTICULAÇão DO JOELHO
Quadríceps;
Vasto lateral (que tem origem no trocânter maior e lábio lateral da linha áspera do fêmur e inserção na tuberosidade da tíbia via patela e ligamento da patela e tem a função de fazer a extensão da perna e também flexiona a coxa)
Vasto medial (que tem origem no lábio medial da linha áspera do fêmur; inserção na tuberosidade da tíbia via patela e ligamento da patela e faz a extensão da perna, reto da coxa e também flexiona a coxa)
reto femural (tem origem na espinha ilíaca antero inferior e logo abaixo do acetábulo do osso do quadril e se insere na tuberosidade da tíbia, via patela e ligamento da patela, no qual faz a extensão da perna, o reto da coxa, também flexiona a coxa);
Vasto intermédio (que tem origem na face anterior da diáfise do fêmur e inserção na tuberosidade da tíbia via patela e ligamento da patela, no qual faz a extensão da perna, reto da coxa e também flexiona a coxa)
ISQUIOTIBIAIS
bíceps femural (que tem origem na cabeça longa, tuberosidade isquiática, cabeça curta, lábio lateral da linha áspera e se insere na face lateral da cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia e sua função é flexionar a perna, cabeça longa, e estender a coxa).
semitendinoso (que tem origem no tubérculo isquiático e se insere na face medial da epífise proximal da tíbia e tem a função de flexionar a perna, estender a coxa)
semimembranoso (que tem origem no tubérculo isquiático e inserção na face medial da epífise proximal da tíbia com a função de flexionar a perna, estendendo a coxa)
adutor magno (que tem origem no ramo inferior do púbis e ísquio, e tuberosidade isquiática e se insere na maior parte da extensão da linha áspera, e tubérculo adutor do fêmur e tem a função de aduzir e rodar lateralmente a coxa auxiliando na extensão da coxa)
ADUTORES
adutor longo (que tem origem na crista púbica e sínfise púbica e inserção no terço médio da linha áspera do fêmur, sendo que aduz e roda lateralmente a coxa, auxilia na flexão da coxa)
adutor curto (que tem origem no ramo inferior do púbis e se insere na
face superior da linha áspera do fêmur e tem
a função de aduzir e rodar lateralmente a
coxa)
pectíneo (que tem origem no ramo superior do púbis e inserção na face posterior do fêmur logo abaixo do trocânter menor e sua ação é aduzir, flexionar, e rodar lateralmente a coxa)
PECTÍNEO
Rotação interna
semitendinoso, o semimembranoso, o sartório, o grácil e o poplíteo
Rotação externa
bíceps femoral; tensor da fáscia lata (auxilia); fibras laterais de glúteo máximo (auxilia)
Tensor da fascia lata
MOVIMENTOS QUE EXECUTAMEXTENSÃO
FLEXÃO
Lesões e o Futebol
• Tendinite patelar: atividades repetitivas, e foi acometida primeiramente em atletas de salto em altura, porém jogadores de basquete, e de vôlei podem sofrer esse tipo de lesão além das atividades que envolvam corrida e saltos podem apresentar esse quadro, a dor normalmente é localizada no pólo inferior da patela, ou em casos mais raros na sua parte superior.
► Lesões dos meniscos: podem ser mediais ou laterais, na qual o menisco medial possui cerca de vinte vezes mais possibilidades de ser lesionado,
Lesões ligamentares: Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e no Ligamento Colateral Medial (LCM).
LCA LCM
1º grau: leve estiramento sem perda da estabilidade, neste caso o ligamento permanece intacto sendo possível à locomoção do indivíduo após a lesão, somente há o acometimento de dor no movimento e ao toque.
2º grau: neste caso o ligamento já sofre um estiramento de cerca de 50% das suas fibras, dificultando o movimento por apresentar sinais de frouxidão, porém na maioria dos casos a estabilidade não é prejudicada.
3º grau: o ligamento já sofre um estiramento de 75%, com hematomas e perda da estabilidade.
4º grau: esse é o mais grave onde encontramos a ruptura do ligamento, rompimento cápsula e em alguns casos a ruptura do menisco.
O futebol é um esporte que requer contato entre os jogadores;
Excesso de carga nos jogos e os treinos;
Idade, sexo, lesões prévias, instabilidade articular, condicionamento físico.
Qualidade do campo, número de jogos, equipamentos e violações das regras
Lesão varia de 10 a 35 por cada 1000 horas de jogo, tendo como base que um jogador tem em média 100 horas de jogo por ano, dessa forma estima-se que cada profissional tenha em média uma lesão por ano (COHEN e ABDALA, 2003 apud SANTOS 2010).
De acordo com Rodrigues (1994) apud Santos (2010) cerca de 80 a 90% das lesões em jogadores de futebol são nos membros inferiores.
Sustentando o peso do corpo e inesperadamente ele sofre um deslocamento (GRISOGONO, 1989 apud SANTOS 2010).