biomecanica do joelho

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  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    MFT 0103

    Complexo Articular

    JoelhoCinesiologia e Biomecnica

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Bibliografia BsicaNORKIN,C.C.; LEVANGIE,P.K.Articulaes estrutura e funo : uma

    abordagem prtica e abrangente. 2a. ed. Ed. Revinter, SP, 2001.

    KAPANDJI, I.A.Fisiologia Articular.Volume 1, 2, 3. Ed. Manole, So Paulo, 1990SMITH, L.K.; WEISS, E.L.; LEHMKUHL, L.D. Cinesiologia Clnica de Brunnst

    ed. Ed. Manole, So Paulo, 1997.

    HOPPENFELD, S.Propedutica Ortopdica. Editora Atheneu, 1997.

    NEUMANN, D.A.Kinesiology of the Musculoskeletal System. Foundations for

    Physical Rehabilitation.Editora Mosby, 2002.

    HALL, S.Biomecnica Bsica. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000.

    (Princpios da Mecnica e Introduo Biomecnica)

    COMPLEXO ARTICULAR - JOELHOOSSOS

    Fmur

    TbiaPatela

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    Complexo do Joelho

    Composto por 2 articulaes

    distintas envoltas por uma

    nica cpsula articular:

    Articulao Tibiofemoral

    Articulao Patelofemoral

    Tibio Femoral Patelo Femoral

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    Superfcie Articular FemoralFormada pelos cndilos lateral e medial

    Convexos no plano frontal

    Cndilo medial mais estreito e proeminente que o lateralEixo AP dos cndilos no so paralelos, e sim divergentes para trs (media

    + que lateral)

    Superfcie Articular Femoral

    Os cndilos no ficam abaixo da cabea do

    fmur devido a inclinao da difise

    O cndilo lateral mais alinhado que o medial

    Apesar das diferenas, a superfcie distal do

    fmur horizontal.

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    Superfcie Articular Femoral

    Sulco ou fossa inter-condilar

    Anteriormente se unem para formar a superfcie intercondilar outroclear.

    Superfcie Articular TibialSuperfcie superior dos

    cndilos tibiais = plats;

    Plat tibial medial 50% > quelateral;

    Plat medial discretamente

    cncavo, plat lateral

    discretamente convexo.

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    Superfcie Articular TibialPlats separados por eminncias inter-condilares formadaspelos tubrculos medial e lateral

    Esses tubrculos se alojam na fossa inter - condilar durante aextenso

    Funo da tbia = transferir o peso do joelho para o tornozelo

    Incongruncia entre os cndilos femorais eos plats tibiais

    Como aumentar acongruncia articular?

    MENISCOS

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    EstabilidadeNo dada por congruncia ssea;

    Obtida pela ao dos msculos, ligamentos, cpsula,meniscos e peso corporal.

    MENISCOSSo discos articulares cartilaginosos assimtricos

    Menisco medial semicrculo

    Menisco lateral - quase um anel

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    Citr Oen

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    MENISCOS

    Em forma de cunha

    Formam concavidade para assentar os cndilos femorais

    Fixos na regio intercondilar da T pelos seus cornos A e P

    Cornos anteriores esto ligados pelo ligamento transverso

    Menisco MedialFixado ao LCM, LCA e cpsula adjacente

    Menos mvel que o Menisco LateralMuito mais lesado que o Menisco Lateral.

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    Menisco LateralFixado ao LCP, Poplteo (via cpsula) e aos ligamentos

    Menisco-femoral posterioresConexes consideradas frouxas permitindo ao Menisco

    Lateral certa mobilidade

    O tendo do msculo poplteo passa entre o LCL e a

    borda externa do Menisco Lateral.

    Vascularizao dos Meniscos

    Somente na periferia por capilares da cpsula articular e membrana sinovial.

    Borda interna avascular.

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    Meniscos - FunesDiminui o stress compressivo na

    articulao Tibio-femoral

    Estabilizar a articulao durante o

    movimento, diminuindo a frico e

    guiando a artrocinemtica do joelho

    diminui presso (F / A) na cartilagem

    Suporta cerca de 50% da carga totalimposta aos joelhos.

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    MeniscosDevem permanecer abaixo dos cndilos femorais;

    A incapacidade dos meniscos em sofrer distoro nadireo apropriada pode resultar em limitao do mov.

    articular .

    Articulao TibiofemoralFmur distal + Tbia

    proximal

    Articulao condiliana

    2 graus de liberdade de

    movimento;

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    ArtrocinemticaLiberdade de movimento:

    1) Flexo e extensoPlano sagital - eixo latero-lateral;

    2) Rotaes medial e lateral (**)

    Plano transverso - eixo longitudinal.

    (**) Joelho deve estar parcialmente flexionado ou hiperextendido

    Rotao Medial e LateralJoelho deve estar parcialmente flexionado ou hiperextendido;

    Ocorre um piv entre os meniscos e as superfcies articulares da

    tbia e fmur;

    Meniscos sofrem distoro na direo do movimento do cndilo

    femoral correspondente.

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    Rotao Medial e Lateral> Flexo do joelho > Rotao no plano transverso

    90 flexo = 40 50 de rotao total;

    Rotao Lateral > Rotao Medial (2:1);

    Em extenso a rotao = 0;

    Rotao bloqueada pela tenso passiva dos

    ligamentos e pelo aumento da congruncia articular.

    Amplitude de Movimento (ADM)Flexo = 130 140 Extenso = - 5 a -10 (normal)

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    ArtrocinemticaFMUR Superfcie articular grande

    TIBIA Superfcie articular pequena

    Se os cndilos femorais pudessem rolar posterior nos plats

    tibiais, o fmur escorregaria para trs da tbia antes de

    atingir grande flexo.

    Eixo de RotaoA migrao altera o comprimento do

    brao de momento dos msculos

    flexores e extensores;

    Isso explica a variao no torque de

    esforo mximo ao longo da ADM.

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    A tbia faz rotao lateral (RL) sobre o fmur fixo nos ltimos 3

    da extenso, para destravar a Tbia faz rotao Medial.Acontece tanto em CCA quanto CCF

    Rotao esta conhecida como automtica por no ser voluntria.

    Rotao que leva a uma posio de estabilidade.

    Mecanismo de Travamento ou Parafuso

    Mecanismo de Travamento ou ParafusoOcorre devido:

    Ao cndilo lateral menor terminar

    seu movimento antes do medial

    maior ocorrendo uma rotao

    lateral da tbia sobre fmur +

    evidente nos 5 finais de extenso.

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    Flexo AtivaPara iniciar a flexo o Joelho tem que ser destravado

    Esta ao executada pelo poplteo que roda lateral o

    fmur na flexo fmur tbia ou roda medial a tbia na

    flexo tbia fmur.

    Extenso AtivaA tbia rola e desliza

    anteriormente nos cndilos

    Os meniscos so tracionados

    anteriormente pela contrao

    do quadrceps.

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    Papel do QuadrcepsDirecionar o rolamento dos cndilos,

    Estabilizar os meniscos (proteg-los contra o

    cisalhamento causado pelo deslizamento do

    fmur).

    Superfcie Intercondilar Se articula com a superfcie posterior da patela, formando a

    articulao patelo femoral (femuro patelar)

    Cncava latero-lateral e discretamente convexa de anterior para posterior

    Superfcie patelar externa mais

    alta, interna mais rasa

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    Superfcie Articular Patelar Osso em forma triangular encaixado no

    tendo do quadrceps;

    Maior osso sesamide do corpo;

    Apresenta uma base curva superior e um

    pice inferior;

    Na posio em p, o pice da patela est

    nivelado com a superfcie proximal daarticulao tbio -femoral

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    Articulao Patelo FemoralEstabilidade

    Quadrceps;

    Superfcies articulares;Fibras dos retinculos.

    Durante a flexo tbia - fmur a patela desliza contra o fmur,

    durante a flexo fmur - tbia o fmur desliza sobre a patela.

    Articulao Patelo Femoral - CinemticaAtravs de estudos em cadveres foi possvel afirmar:

    Em 135 flexo a poro lateral da faceta lateral da patela est em contato

    com o fmur prximo ao plo superior, a patela repousa na trclea.

    Em 90 flexo a regio de contato da patela migra inferiormente

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    Articulao Patelo Femoral - CinemticaEntre 60 90 ocorre o maior contato entre patela e fmur (= 30

    da superfcie articular da patela), com isso a presso articular (F/A

    pode aumentar significativamente dentro da articulao.

    Em 20 de flexo o contato ocorre no plo inferior.

    Em total extenso a patela repousa completamente na superfci

    intercondilar contra o coxim de gordura suprapatelar.

    Nesta posio com o quadrceps relaxado a patela pode ser movidlivremente pela cavidade intercondilar.

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    Aumento das Foras de CompressoAumento da flexo, levam ao aumento de foras compressivas

    Aumento na demanda de fora do msculo quadrcepsPodem atingir:

    3,3 x PC = Subir escadas

    7,8 PC = Agachamento

    Agachamento

    Diminuio do ngulo entre as foras aumenta a magnitude do

    vetor resultante direcionado entre a patela e o fmur.

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    Dentro da Articulao Fmuro Patelar Cada estrutura sozinha exerce a funo de puxar a patela medial olateralmente.

    Essas foras se equilibram para a patela deslizar com o mnimo dstress sobre a articulao.

    Se houver desequilbrio entre as foras a patela pode no deslizasuavemente ou at deslocar.

    O aumento do stress pelo funcionamento anormal da articulao pod

    levar a: Artrite, Condromalcea, Luxao patelar, Sndrome fmuropatelar.

    Foras orientando a Patela

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    Disfuno Fmuro - Patelar

    ngulo QFormado entre:

    linha que representa a

    resultante da fora de trao

    do quadrceps, feita pela unioentre EIAS e o ponto mdio da

    patela

    linha unindo tuberosidade da

    tbia com o ponto mdio da

    patela.

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    ngulo QDiferena entre os sexos:

    Mulheres 15,8

    Homens: 11,2

    ngulo Q > 15 = freqentementecontribui para condromalcea,dor femuro patelar, e luxao

    patelar.

    LigamentosResponsveis pela estabilidade articular.

    Eles resistem ou controlam:

    Excessiva extenso de joelho;

    Estresse em valgo ou varo;

    Deslocamento anterior ou posterior da tbia abaixo do fmur;

    Rotao medial ou lateral da tbia abaixo do fmur;

    Combinaes de deslocamentos em AP e rotaes da tbia.

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    Ligamentos ColateraisLigamento Colateral Medial (LCM)

    Ligamento Colateral lateral (LCL)

    Principal funo a de limitar movimentos excessivos no plano frontal

    Resistem a extremas rotaes medial e lateral quando o J est em flex

    Esto tensos na extenso total do joelho, logo resistem a hiperextenso.

    LCM - FixaesEpicndilo femoral medial e tbia medial proximal com dire

    discretamente oblqua de posterior para anterior.

    Algumas fibras deste lig. se confundem com a cpsula, fibras d

    retinculo medial e outras se fixam no menisco medial (MM).

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    LCMResiste:

    Ao estresse em valgo ou stress em abduo;

    Rotao lateral da tbia;Auxilia a limitar o deslocamento anterior da tbia( LCA ausente).

    LCLFixado no epicndilo femoral

    lateral e cabea da fbula.

    Desce com orientao posterior

    para a regio posterior da cabea

    da fbula.

    Se mistura com o tendo do

    msculo bceps da coxa.

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    LCLResiste:

    Ao estresse em varo ou stress em aduo;Limita rotao lateral da tbia (+ ativo em 35 de flexo

    em conjunto com cpsula pstero - lateral);

    combinao de rotao lateral + deslocamento

    posterior da tbia (ajudado pelo tendo do poplteo).

    Ligamentos Cruzados9 Intra-capsulares e extra sinovial

    9 Suprimento sanguneo proveniente de pequenos vasos

    da membrana sinovial e tecidos moles adjacentes;

    So nomeados de acordo com suas fixaes na tbia!!!

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    Ligamentos CruzadosGera maior resistncia s foras de cisalhamento AP entre F e T

    Atuando juntos resistem a todos os movimentos extremos do J;

    No se recuperam sozinhos, logo uma cirurgia se faz necessrio

    Leso gera instabilidade importante J;

    So grossos e fortes

    quase impossvel estabilizar efetivamente o

    joelho unicamente com foras musculares ativas

    quando na presena de um rompimento substancial

    dos mecanismos de conteno passivos.

    (NORKIN E LEVANGIE, 2001)

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    Ligamento Cruzado Anterior (LCA)Anatomia

    Sai da regio anterior medial da tbia em direo superior posteriormente para se fixar na regio medial posterior docndilo lateral do fmur.

    As fibras de colgeno do LCA giram umas sobre as outrasformando um espiral, ou feixe.

    Auxilia a estabilizar a extenso do joelho.

    LCADiante disso.....

    O QUE ELE FAZ?

    QUAIS MOVIMENTOS LIMITA?

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    LCALigamento + lesado;

    Pode ocorrer associada a leses de outras estruturas, como

    LCM e Menisco Medial;

    LCA gera 85% de resistncia total passiva translao

    anterior da tbia.

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    Mecanismos de Leso - LCAJ em flexo + tbia rodada em qualquer direo

    P fixo no solo + F sofre rotao lateral e /ou translao posterio+ Fora em valgo

    Estiramento em alta velocidade com o ligamento sob tenso.

    Hiper extenso excessiva com o p fixo no solo

    Leso Clssica -

    Futebol

    Stress em valgo realizado

    com o p fixo ao solo

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    LCPLimita a quantidade de translao anterior do fmur sobre uma

    tbia fixa como, por exemplo, em atividades como agachament

    ou aterrissagem de um salto com o J parcialmente flexionado.

    Mecanismos de Leso - LCPCair em cima do Joelho flexionado;

    Trauma pr tibial (painel do carro);

    Hiperextenso severa.

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    EnxertosAuto - Enxertos:

    Patelar;Quadricipital;Semitendnio e grcil.

    Alo Enxertos:Artificiais.

    Observaram:Medida de seco transversa;

    Ensaios biomecnicos de trao

    at a ruptura.

    Determinaram as seguintes propriedades

    biomecnicas:Resistncia mxima;

    Coeficiente de rigidez;

    Elasticidade;

    Alongamento mximo.

    (Camanho, 2003)

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    Cpsula Articular Abrange as 2 articulaes do joelho.

    Fixao:Proximal: Comea acima dos cndilos femoralDistal: margens do plat tibial

    A cpsula recebe reforo dos msculos, ligamentos e

    fscia.

    Cpsula Articular

    Funo

    Estabilidade articular

    Restrio de movimentosManter a integridade articular e funo normal.

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    Expanso do tendo dosemimembranosoTendes da pata de ganso (sartrio,grcil e semitentneo)

    LCMFibras do retinculo patelar medial

    Medial

    Tendo do poplteoLigamento poplteo arqueadoLCL

    Posterior Lateral

    PoplteoGastrocnmioIsquiotibiais

    Ligamento poplteo oblquoLigamento poplteo arqueado

    Posterior

    Bceps da coxa

    Tendo do poplteoGastrocnmio - cabea lateral

    Ligamento colateral lateral

    Fibras do retinculo patelar lateral

    Lateral

    QuadrcepsLigamento patelar Fibras do retinculo patelar

    Anterior

    Reforo Mio- TendneoTecido Conectivo deReforo

    Regio dacpsula

    Membrana Sinovial e Estruturas Associadas

    A membrana sinovial est aderida parede interna da

    cpsula articular .

    Exceto posterior a membrana se invagina anteriormente

    seguindo o contorno do sulco intercondilar.

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    BursasAlgumas bursas so extenses da membrana sinovial,

    outras so formadas externamente cpsula.

    Existem cerca de 14 bursas localizadas em regies de

    alta frico durante o movimento (entre 2 estruturas).

    Atividades com foras excessivas ou repetitivas

    freqentemente desencadeiam inflamao da bursa

    BURSITE.

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Coxins AdipososSo frequentemente associados bursas em volta do J.

    Gordura e lquido sinovial X a frico entre as estruturas

    No joelho, o maior coxim adiposo est associado s bursas

    suprapatelar e infrapatelar.

    Diagnstico da Leso

    Testes Clnicos

    Artrometria KT 1000

    Diagnstico por Imagens

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Testes Clnicos

    Artrometria KT 1000Utilizado para observar a quantidade de laxido ligamentar;

    Objetiva medir o deslocamento da T em relao ao F;

    As medidas podem indicar se a reconstruo ligamentar foi

    satisfatriaO paciente tem que estar relaxado, J em 20-30 de flexo para a

    patela estar encaixada na trclea, mantm o MI sem rotao

    Principal parmetro a comparao entre membro so e

    membro lesado (Cannon, 2002)

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    A diferena da anteriorizao da tbia em relao ao fmur a 20

    libras, entre os 2 Joelhos, classificada por:

    0 - 2mm: normal

    2 - 3mm: dbio> 3mm: patolgico

    Dale et al (1992)

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Diagnstico por Imagens

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    MSCULOSExtensores:Quadrceps coxa (QUA):

    Reto coxa produz 20% do torqueVasto lateralVasto intermdioVasto medial produzem 80% do torque extensor

    Se unem em tendo comum tendo do quadrceps Lig. Patelar

    MSCULOSMecanismo Extensor = QUA, tendo, patela e lig. patelar:

    Estabiliza e protege o Joelho (ao isomtrica);

    Absoro de choque, desacelera a flexo (excntrica), controla

    o abaixamento do centro de massa;

    Acelera a T ou F rumo a extenso (concntrica), controla a

    elevao do centro de massa.

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    A patela (polia anatmica) aumenta o brao mecnico do quadrcepor aumentar a distncia do tendo do QUA e ligamento patelem relao ao eixo da articulao do Joelho.

    Aumento do torque potente do QUA.

    Torquee x Torquei(extensor)

    Fe x BAe FQUAx BAi

    Vamos entender....

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Extenso Tbia - Fmur BMe aumenta de 90 - 0 flexo

    Extenso Fmur - TbiaBMe do tronco diminui de 90 - 0 de flexo.

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    O pico de torque extensor ocorre entre 45 e 60 de

    flexo

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Reto da CoxaEficcia depende da posio do Quadril

    Distancia entre as fixaes

    Extenso quadril (glteos) + Extenso Joelho (quadrceps = Potncia Mx

    MSCULOS FLEXORES

    Semimembranoso

    Semitendinoso

    Bceps coxa

    Sartrio (Q e J)

    Grcil (Q e J)

    Poplteo

    Gastrocnemio.

    MSCULOS ROTADORES

    Semimembranoso (RM)

    Semitendinoso (RM)

    Bceps coxa (RL)

    Sartrio (RM)

    Grcil (RM)

    Poplteo (RL do F em CCF,

    RM da T em CCA)

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Os IQT so bi-articulares (- cabea curta do

    bceps):

    potentes extensores do Q;

    Flexores do JOs semis (IQT mediais)

    Rotao medial

    Bceps da coxa

    Rotao lateralEm extenso no existe Rotao, o J est travado.

    Produo de Torque mximo dos msculosFlexores / Rotadores

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Alinhamento Normal do Joelho - PlanoFrontal

    VALGO FISIOLGICO

    Fmur proximal apresenta 125 de inclinaoDevido ao eixo anatmico do fmur oblquoDirigido inferior e medialmente de proximalpara distalSuperfcie articular da tbia horizontalFormao de ngulo medial articulao de185 a 190.

    Eixo Mecnico do Membro Inferior Linha do peso corporal

    Cruza: centro da cabea do fmur, centro do joelho (entre os

    tubrculos intercondilares) e centro da cabea do Tlus.

    A FRS segue o eixo mecnico e no o anatmico

    Peso corporal igualmente distribudo entre os cndilos medial e

    lateral em bipedestao

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Desvios de AlinhamentoPodem ser causados por alterao no ngulo tbio femoral

    Genu Valgum (knock knee)

    ngulo lateral menor que 170

    Genu Varo (bow-leg)

    ngulo lateral acima de 180

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Genu Varoleve - aumenta a compresso sobre o menisco medial em 25%

    5 de varo - aumenta as foras em 50%.

    Genu ValgoAumento de fora compressiva no cndilo lateral

    Aumenta o estresse de estiramento sobre as estruturas mediais

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    Quem tem VALGO nocavalga

    Estabilidade A-P se o J est em discreta flexo (1) ou

    hiperextenso (2).

    (1): A fora peso passa atrs do eixo deFlexo-Extenso do Joelho levandoao aumento da flexo se o quadrcepsno intervir.

    (2): Tende a aumentar a hiperextensosendo limitada pela cpsula posterior,permanecendo em p sem usar oQuadrceps.

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    HiperextensoAumento da Fora (f) leva ao aumenta do

    componente h

    Quanto > o recurvatum + distenso > recurvatum

    Agem para evit-la:

    Ligamentos colaterais

    Cpsula posterior

    Ligamento poplteo oblquo

    Msculos flexores do joelho

    LCA

    LCP

    Prtese

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    Derrame Articular

    P.O.

  • 7/30/2019 Biomecanica Do Joelho

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    rteses