biologia e controle de baratas

53
BIOLOGIA E CONTROLE DE BARATAS

Upload: fabio-castelo-branco-fontes-paes-njaime-

Post on 19-Jun-2015

2.638 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

Page 1: Biologia e controle de baratas

BIOLOGIA E CONTROLE DE BARATAS

Page 2: Biologia e controle de baratas

São alvo nº 1 dos controladores de pragas

Os inseticidas orgânicos sintéticos surgiram como solução dos problemas com baratas

Alheias as baratas prosseguiram fazendo o que melhor sabem, SE ADAPTAR

Mais de 50 anos depois continuamos a conviver com milhões de parentes deste magnífico inseto

Page 3: Biologia e controle de baratas

São um dos seres mais antigos do planeta

Existem a mais de 350 milhões de anos

São mais antigos que os dinossauros

Existem entre 4.000 a 5.000 espécies de baratas

Somente 1% são consideradas pragas urbanas

São de origem africana, sendo introduzida depois na Europa, Ásia, Oceania e América

HISTÓRICO

Page 4: Biologia e controle de baratas

A sua proliferação no planeta se deu através do transporte de mercadorias

A barata como praga doméstica é um produto do homem (oferta de alimento e abrigo)

As baratas domésticas podem ser encontradas em vários locais

Vivem e reproduzem no interior de diversos meios de transportes

HISTÓRICO

Page 5: Biologia e controle de baratas

Provocam aversão nas pessoas Sua presença está associada a um

padrão precário de higiene Produzem secreções odoríferas que

impregnam o ar do ambiente e dando gosto ruim aos alimentos

Causam prejuízos materiais (infestam aparelhos eletrônicos, roeduras em roupas e tecidos)

Nos bares e restaurantes sua presença é relacionada diretamente a falta de higiene

PROBLEMAS CAUSADOS POR BARATAS

Page 6: Biologia e controle de baratas

Transmitem doenças São vetores mecânicos de patógenos Produzem reações alérgicas em

pessoas sensíveis (lacrimejamento, erupções cutâneas e coriza)

Podem provocar conjuntivite, dermatites e diversas doenças de natureza gastrintestinal (enteroviroses e shigeloses)

Podem ter chance de ser um agente intermediário na cadeia de transmissão da Escherichia coli e, em tese, do vibrião do cólera

PREJUÍZOS À SAÚDE

Page 7: Biologia e controle de baratas

São insetos cosmopolitas Comuns de áreas tropicais

podendo ser encontradas em outros ambientes

Têm preferência por ambientes úmidos, quentes, protegidos da luz e madeiras

São mais ativas à noite Sua presença de dia indica uma

infestação muito alta ou escassez de abrigo, alimento ou água

Seu local de abrigo é geralmente sempre o mesmo

CARACTERÍSTICAS

Page 8: Biologia e controle de baratas

1. Exoesqueleto Externo Quitina Impermeável Relativamente duro Evita perda de água Impede a penetração de radiações e produtos químicos 2. Capacidade de Adaptação Se adaptam as condições ambientes Ficam 60 dias sem comida 10 dias sem água 40 minutos sem respirar Seu coração pode permanecer batendo 30 horas depois de

decapitada

CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA

Page 9: Biologia e controle de baratas

3. Abrigo Não formam colônias Possuem hábito de agregação Se abrigam em fendas, frestas e

outros locais de difícil acesso Passam cerca de 75% de seu

tempo de vida em seus abrigos São fiéis a seus lugares de abrigo Mudam mediante a um agente

perturbador forte Se adaptam com extrema rapidez

ao novo ambiente

CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA

Page 10: Biologia e controle de baratas

4. Potencial reprodutivo

Geração de filhotes depende da disponibilidade de comida, umidade e temperatura

Precisam do macho apenas uma vez para acasalar

Algumas fêmeas podem se reproduzir sem macho (Hermafroditismo)

Seu acasalamento é geralmente na ausência de luz

CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA

Page 11: Biologia e controle de baratas

5. Hábitos onívoros 6. Rapidez São sensíveis as vibrações luminosas e a

deslocamento de ar Chegam a uma velocidade de 150 km/h Realizam 25 desvios por segundo7. Temperatura e Umidade Altas temperaturas e umidade elevada é

sinônimo de alta infestação8. Outros comportamentos São insetos invasores ou caroneiros dependendo

da espécie

CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA

Page 12: Biologia e controle de baratas

São da ordem Blatodea e da classe dos Insecta O corpo é achatado no sentido dorso ventral Não possuem sangue e sim hemolinfa que banha os tecidos internos

do corpo Na cabeça possuem um par de olhos, antenas que servem de

sensores táteis e a boca No abdômen ocorre a respiração,

reprodução e excreção Possuem 3 pares de pernas e 2

de asas O aparelho bucal é do tipo

mastigador

MORFOLOGIA

Page 13: Biologia e controle de baratas

Sofrem metamorfose incompleta A fêmea fecundada dá origem a

dezenas de ovos O número de ovos varia de acordo

com a espécie e as condições ambientais

Duas fileiras de ovos dentro de uma cápsula (ooteca)

As ninfas mudam de esqueleto (ecdise), até 9 vezes

Na troca de esqueleto é comum ver baratas brancas, confundidas com baratas albinas

CICLO BIOLÓGICO

Page 14: Biologia e controle de baratas

O tempo total do ciclo e da vida das baratas vai depender da espécie, condições de temperatura, umidade, alimentação disponível

Concluída a metamorfose, as ninfas adquirem asas e amadurecem seu aparelho reprodutor, dando origem ao indivíduo adulto

TEMPO DE VIDA

Page 15: Biologia e controle de baratas

Parcoblatta spp.

Blatta orientalis Periplaneta americana

Supella longipalpa

Blattella germanica

CLASSIFICAÇÃO

Page 16: Biologia e controle de baratas

Periplaneta americana “barata de esgoto”

Blattella germanica ou “francesinha”

PRINCIPAIS ESPÉCIES

Page 17: Biologia e controle de baratas

Medem de 1,2 a 1,6 cm A coloração vai do marrom claro ao amarelado Possuem asas não desenvolvidas (não voam) São chamados de caroneiros Habitam locais de manipulação de alimentos Abrigam-se em frestas, fendas e locais com

madeira São altamente resistentes a inseticidas Possuem uma alta capacidade de reprodução Um casal pode gerar 100.000 descendentes em um

ano Muitos sucumbem ao canibalismo e outras

pressões populacionais

Barata de Cozinha (Blattella germanica)

Page 18: Biologia e controle de baratas

Gostam de temperaturas altas (28 a 32ºC) e umidade (>70%)

A fêmea carrega ooteca no final do abdômen, até antes dos ovos eclodirem

As ninfas amadurecem sexualmente em aproximadamente 2 meses

7 dias após a eclosão dos ovos podem novamente se reproduzir

Possuem hábito de agregação Procuram locais escuros, de baixa

circulação de ar e onde a superfície seja bem porosa como madeiras

Barata de Cozinha (Blattella germanica)

Page 19: Biologia e controle de baratas

Medem de 3 a 4 cm e possui uma coloração vermelho escura

Possuem asas um pouco desenvolvidas (voam)

Têm como focos primários áreas externas, ocorrendo em galerias, caixas d’água, caixas de força, tubos de queda de lixo

São insetos invasores São mais sensíveis aos inseticidas

Barata de Esgoto (Periplaneta americana)

Page 20: Biologia e controle de baratas

A fêmea produz, em média, 1 ooteca por semana chegando de 15 a 90 em sua vida

A ooteca pode ter de 14 a 16 ovos Uma fêmea pode gerar cerca de 800

descendentes ao ano A fêmea carrega consigo a ooteca por

cerca de 6 dias, depois coloca em um local seguro e úmido, geralmente colada a alguma superfície vertical

As ninfas levam de 6 a 12 meses até a fase adulta e chegam a realizar 13 mudas até esta fase

Barata de Esgoto (Periplaneta americana)

Page 21: Biologia e controle de baratas

A resistência é a capacidade de uma população superar o efeito tóxico de uma substância, geralmente letal a gerações precedentes

É uma característica hereditária apresentada apenas por populações já dotadas dos fatores de resistência e não, como se supunha no passado, por habitat ou por ação mutagênica

A resistência, sendo um fator genético, é reversível e a suspensão de um produto por um determinado tempo recompõe a população atingida, que pode tornar-se novamente suscetível ao produto

RESISTÊNCIA A INSETICIDAS QUÍMICOS

Page 22: Biologia e controle de baratas

a) Fatores genéticos Os insetos já nascem com ele

b) Fatores biológicos Podem ser por fatores bióticos Podem também ser por fatores comportamentais

c) Fatores operacionais São em função dos inseticidas utilizados Podem ser também em função da aplicação,

freqüência, dose e área de cobertura

RESISTÊNCIA A INSETICIDAS QUÍMICOS

Page 23: Biologia e controle de baratas

É quando o inseto possui resistência ao mecanismo de ação das substâncias

Portanto, todos os inseticidas que tenham o mesmo mecanismo de ação,podendo ser de grupos químicos diferentes, serão ineficazes para o controle do inseto

Por exemplo, na resistência cruzada um inseto resistente a piretróides também será resistente aos organoclorados, pois possuem o mesmo mecanismo de ação

RESISTÊNCIA CRUZADA

Page 24: Biologia e controle de baratas

É quando o inseto possui resistência a substâncias cujo o mecanismo de ação sejam diferentes devido a existência de mais de um fator de influência na resistência deste inseto

RESISTÊNCIA MÚLTIPLA

Page 25: Biologia e controle de baratas

Tolerância é a capacidade de um indivíduo ou população suportar determinadas doses, que a princípio seriam letais a indivíduos comuns, de uma substância tóxica

No entanto, não são imunes a substância tóxica

A tolerância pode ser adquirida principalmente em virtude de sub-dosagem das substâncias tóxicas

TOLERÂNCIA

Page 26: Biologia e controle de baratas

Um controle de baratas deve começar pela forma de pensar do técnico

Erradicação é algo utópico

Se existe uma infestação de baratas em um determinado local, a intensidade desta infestação será proporcional às condições oferecidas pelo local ao inseto

CONTROLE

Page 27: Biologia e controle de baratas

O sucesso no controle de baratas está associado:

Conjunto de procedimentos

Parceria (empresa e o cliente)

O MIP como estratégia de controle

CONTROLE

Page 28: Biologia e controle de baratas

A inspeção é o primeiro passo para o diagnóstico da situação e para o planejamento do serviço. O técnico deverá:

Identificar as espécies infestantes

Avaliar o grau de infestação Avaliar o nível de higiene Avaliar o grau de conservação

das estruturas Identificar os locais de foco

(pontos críticos) Relatar áreas sensíveis e

restritas

DIAGNÓSTICO E INSPEÇÃO

Page 29: Biologia e controle de baratas

Interpretar as possíveis causas da infestação e potencial reinfestação

Informações a respeito do funcionamento do local

Identificação de pontos de riscos físicos, químicos elétricos e toxicológicos

DIAGNÓSTICO E INSPEÇÃO

Page 30: Biologia e controle de baratas

MONTAGEM DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE E/OU O PROJETO DE CONTROLE DE PRAGAS

PREMISSA BÁSICA: Possuir as Seguintes Informações

A – Espécie infestanteB – Nível de infestação

I - Instalar armadilha-cola com pelo menos 03 (três) dias antes do serviços inicial, objetivando quantificar e identificar espécie infestanteII – Evitar instala-las em locais de fácil remoção por qualquer tipo de ação (limpeza, manipulação, estocagem etc)III – Evitar utilizar ferormônio ou qualquer outra fonte de atração objetivando não mascarar a informaçãoIV - Repetir esta ação periodicamente e acompanhar evolução do controle

Page 31: Biologia e controle de baratas

Deve conter: 1. Descrição das áreas a serem tratadas 2. Especificação dos pontos de riscos do local como:

- Elétricos- Químicos (contaminação por praguicidas)- Físicos (buracos, má iluminação, obstáculos suspensos e terrestres)

3. Definição da estratégia de controle químico 4. Definir a periodicidade do tratamento neste local5. Calcular a quantidade de produto gasto6. Definir a quantidade do mão de obra técnica a ser usada7. Definir as ações de outros tipos de manejo8. Montar um cronograma fictício de atuação

MONTAGEM DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE OU E/O PROJETO DE CONTROLE DE

PRAGAS

Page 32: Biologia e controle de baratas

Higienização e sanitização do local Desengorduramento das superfícies, com

limpezas úmidas e quentes, através de mangueira ou vaporeto

Raspagem das camadas de gordura incrustadas em tampos e grelhas dos fogões, coifas etc

Retirada do excesso de poeira Limpeza detalhada de equipamentos,

(masseiras, sanduicheiras, espremedores de frutas, descascador de legumes, máquina de lavar pratos e outros)

TÉCNICAS DE CONTROLE NÃO QUÍMICO

Page 33: Biologia e controle de baratas

Organização e manejo do ambiente

Reposicionamento de equipamentos Descarte de mobílias, equipamentos

e outros materiais inservíveis Estocagem de materiais de acordo

com as normas sanitárias Uso de cantoneiras de alumínio em

junções de paredes, de azulejos ou de alvenaria

Eliminação de pontos de vazamento de água

TÉCNICAS DE CONTROLE NÃO QUÍMICO

Page 34: Biologia e controle de baratas

Retirada de baratas através de aspirador de pó

Retirada de baratas através de armadilhas cola (estações de monitoramento)

Vedação ou selagem de fendas e frestas com silicone, cimento ou massa de vidraceiro

Vedação de vãos de pés tubulares de mesas e cadeiras

Solicitar a colocação de ralos sifonados ou com fecho hídrico, borrachas nas portas de acesso a área externa, telamento de janelas e vãos etc

CONTROLE MECÂNICO

Page 35: Biologia e controle de baratas

O controle químico é mais uma ferramenta do MIP

Um controle onde os manejos físicos, ambientais, mecânicos e culturais venham sendo feitos de maneira correta levam a uma dependência mínima do controle químico para o sucesso deste controle

Com isso, o uso de praguicidas deveria ser em quantidades bem pequenas e apenas em locais específicos

CONTROLE QUÍMICO

O QUE ESTA ERRADO NESTA IMAGEM?

Page 36: Biologia e controle de baratas

Os inseticidas líquidos são bastante usados para controle de baratas, no entanto é preciso avaliar muito bem a espécie a ser combatida, o nível de infestação e as características do ambiente

INSETICIDAS LÍQUIDOS

Page 37: Biologia e controle de baratas

Aplicação em ambientes infestados onde as lavagens são constantes, e não haja necessidade de deixar residual

Pode-se utilizar a mistura de um fulminante com um desalojante

Podem ser aplicados localmente com pulverizador e bico agulha ou cone (jato fino)

O uso de piretróides isoladamente

PRODUTOS FULMINANTES

Page 38: Biologia e controle de baratas

Recomendados para áreas externas, bueiros, ralos e alguns ambientes internos

Não é recomendado para áreas acarpetadas ou onde o piso seja escuro, (deixa uma camada esbranquiçada)

A aplicação é feita geralmente utilizando-se a técnica de barreiramento ou pontual, dependendo do caso

São eficazes para controle de Periplaneta americana em rede de esgoto, porões, áreas cimentadas e outras devido ao seu alto poder residual

PÓ MOLHÁVEL (PM)

Page 39: Biologia e controle de baratas

São recomendados para áreas sensíveis como hospitais, áreas de governança de hotéis (quartos), e interior de residências

Sua aplicação é feita geralmente utilizando-se a técnica de barreiramento

PRODUTOS MICROENCAPSULADOS

Page 40: Biologia e controle de baratas

São produtos líquidos que atuam sobre as formas jovens, provocando uma deformação no desenvolvimento das ninfas ou ao impedimento de sua troca de pele o que acaba por levar o inseto à morte

INIBIDORES DE CRESCIMENTO

Page 41: Biologia e controle de baratas

São produtos com características de alta fulminância e baixa residualidade

Recomendados para áreas de manipulação de alimentos infestadas por Blattella germanica

Sua aplicação é localizada e deve ser feita com um bico extensor diretamente nos locais de abrigo ou foco de baratas

A sua utilização deve ser cercada de alguns cuidados como:

Não aplicar em locais onde haja risco de centelha ou chama, e equipamentos elétricos

AEROSOL

Page 42: Biologia e controle de baratas

São utilizados para controle de infestações em motores e painéis elétricos, conduites etc

Não aplicar excesso de produto, (repelência dano aos equipamentos)

A sua aplicação geralmente é feita com polvilhadeira manual

PÓ INSETICIDA

Page 43: Biologia e controle de baratas

Matam o inseto por desidratação

Dentre os PD podemos destacar o ácido bórico, a sílica gel, a terra diatomácea

A aplicação é feita com polvilhadeira

O pó deve ficar com uma camada fina e uniforme nas superfícies

As áreas recomendadas são por baixo e/ou por trás de mobílias ou equipamentos (armários, gabinetes, geladeiras, freezers, fogões e etc)

Não realizar aplicação com este tipo de produto sobre áreas ou superfícies onde haja manipulação de alimentos

PÓ DESSECANTE (PD)

Page 44: Biologia e controle de baratas

Aplicadas localizadamente, uso em estações de iscagens

A maioria das iscas são sensíveis a áreas úmidas (o contato com água remove o produto do local aplicado, dilui e diminui a efetividade da mesma)

Sua aplicação deve ser seguida de um bom programa de sanitização do meio

ISCAS

Page 45: Biologia e controle de baratas

A sua aplicação deve ser feita diretamente dentro de frestas e fendas onde hajam esconderijos para baratas

Neste caso não há necessidade de se utilizar estações de iscagens

Locais onde possam representar esconderijos potenciais ou perto destes também deve ser aplicado o produto

ISCAS

Page 46: Biologia e controle de baratas

O monitoramento tem o intuito de acompanhar a eficácia das estratégias utilizadas, redimensionamento se for necessário ou até mudanças

São feitas visitas mensais ao cliente para efetuar vistorias visuais e check-lists com os responsáveis de cada setor

O monitoramento por armadilhas cola (estações de monitoramento)

A contagem periódica das armadilhas poderá, inclusive, dar subsídios para avaliação e montagem de gráficos de controle

MONITORAMENTO

Page 47: Biologia e controle de baratas

CROQUI DE MONITORAMENTO

Page 48: Biologia e controle de baratas

CURIOSIDADES

Um casal de baratas, no período de 1 ano, pode gerar até 100 mil descendentes, sendo que nos países tropicais esse número é facilmente ultrapassado

A barata tem 350 milhões de anos de existência, sendo que o homem que assumiu posição bipedal data de 8 ou 9 milhões de anos atrás

Segundo um levantamento realizado em São Paulo, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas, há 200 baratas / habitante, na grande São Paulo

Não existe, na química fina internacional, qualquer produto que seja permeável à ooteca (“bolsa” que contém os ovos), razão básica pela qual deve-se obedecer ao período de tratamento estabelecido em cronograma, para que se possa atingir os novos indivíduos nascidos dos ovos

Page 49: Biologia e controle de baratas

CURIOSIDADES

As baratas são onívoras, são capazes de ingerir qualquer tipo de alimento, sendo responsáveis por curto circuitos e até incêndios, são vetores que disseminam bactérias, fungos, vírus, helmintos e protozoários patogênicos, causadores de enfermidades (conjuntivites, gastrenterites, infecções urinárias, toxinfecções alimentares, gangrena gasosa, infecção de ferimentos, pneumonias, alergias, verminoses, micoses, amebíase, giardíase, poliomielite, hepatite, entre outras), além de suas secreções danificarem as leituras nos discos de computadores

Blatella germanica = “baratinha de cozinha ou de madeira”, também é conhecida como “francesinha ou paulistinha”, devido as faixas longitudinais claras e escuras que possui em seu dorso lembrando as respectivas bandeiras

Page 50: Biologia e controle de baratas

CURIOSIDADES A Blatella germanica é a espécie de mais difícil controle, pois há

muito tempo convive com o homem, próximo à sua fonte de alimentação, criando tolerância a diversos inseticidas. Devido as suas proporções é capaz de esgueirar-se por qualquer fenda, suas ninfas completam o seu desenvolvimento em menor tempo (36 dias para ir do estágio de ovo à adulta), sua ooteca possui maior número de ovos, em 1 ano (tempo médio de vida), pode gerar até 100 mil descendentes

A Periplaneta americana = “barata de esgoto” possui tempo médio de vida de 2,5 anos, produzindo até 800 descendentes

As baratas infestam cozinhas e banheiros devido à elevada temperatura e umidade encontradas nesses ambientes, principalmente em torno de equipamentos geradores de calor (geladeiras, freezers) e sob pias, próximas dos encanamentos

Page 51: Biologia e controle de baratas

CURIOSIDADES

Para cada barata que se vê a luz do dia, existem em média 50 escondidas, pois passam até 75% do seu tempo abrigadas em seus esconderijos

A barata pode viver até 15 dias sem água ou alimento e 30 dias somente com água proveniente da evaporação, obtida pela cocção dos alimentos

As baratas tem dispersão passiva podem adentrar no ambiente transportadas junto às embalagens

As fezes das baratas, assim como fragmentos de asas ou pernas contém substâncias alergênicas, ao serem inspiradas, servem de estopim para essas crises

Por exemplo a doença conhecida como "sapinho" tão comum em crianças, pode ser um tipo de herpes causado pela passagem de uma barata no local, herpes blattae

Page 52: Biologia e controle de baratas

CURIOSIDADES

Existem cerca de 4 mil espécies de baratas, mas apenas 1% são pragas domésticas e industriais

As pernas compridas da barata de esgoto, permitem que ela alcance grandes velocidades, chegando até 2,65 km / h

As pernas de trás das baratas são mais altas em decorrência de sua adaptação à fuga de inseticidas deixados sobre pisos 

Page 53: Biologia e controle de baratas

FIM

Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e de Comunicação da Astral Franqueadora