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O LIVRO DE

História de Josué — Conquista e divisão de Canaã — Conflito civil — Aliança de Josué — Conselho — Morte de Josué

SUMÁRIOData e local: A parte de Josué no livro foi talvez escrita em Gilgal, na terra de Canaã, à medida que

os eventos se sucederam, entre 1646-1616 a.C. Não se sabe quando e quem escreveu o pós-escrito (24.29- 33); mas a tradição judaica diz que os w. 29-32 do último capítulo foram acrescentados por Eleazar, e ‘o v. 33, por Finéias.

Autor: Josué, exceto pelo pós-escrito e por alguns versículos. Ele era da tribo de Efraim (Nm 14.8,16) e se tomou o líder de Israel depois de Moisés (Js 1.9-14; 24.13; Nm 27.18-23; Dt 1.38; 3.21,28; 31.3-23; 34.9). Ele é mencionado no livro de Josué 171 vezes como o 2o grande líder de Israel. O nome Josué é encontrado 216 vezes nas Escrituras. N a Septuaginta, o nome encontrado é Jesus, que é mantido no Novo Testamento grego (At 7.45; Hb 4.8). Josué é também chamado de Oséias (Nm 13.8,16). Ele foi escravo no Egito. Ele morreu aos 110 anos, a mesma idade que José tinha quando morreu (Js 24.29). Ele se tornou o 2° líder de Israel quando ele tinha cerca de 40 anos, na época do êxodo do Egito.

Prova da autoria: Em cada geração de Israel, havia homens chamados escribas que atualizavam os registros nacionais dos acontecimentos (Êx 17.14; 34.27; Nm 5.23; 17.2,3; Dt 17.18; Js 10.13; Jz 5.14; 2 Sm 1.18; 8.16,17; 20.24,25; 1 Rs 4.3; 2 Rs 12.10; 18.18; 19.2; ètc.). Havia também muitos profetas que escreviam livros de registro dos eventos nacionais (Js 24.26; 1 Sm 10.25; 1 Rs 11.41; 14.19,29; 15.7,23,31; 16.5,14,20,27; 23.39,45; 2 Rs 1.18; 8.23; 10.34; 12.19; 13.8,12; 14.6,15,18,28; 15.6,11,15,21,26,31,36; 16.19; 20.20; 21.17; 22.13; 23.3,21,24,28; 24.5; 1 Cr 9.1; 29.29; 2 Cr 9.29; 12.15; 13.22; 16.11; 17.9; 20.24; 25.26; 27.7; 28.26; 33.18,19; 35.27; 36.8). Não há dúvidas de que Jo ­sué escreveu todo o livro que leva o seu nome, exceto o pós-escrito (24.29-33); a história de 15.16-19 de Otniel (o primeiro juiz de Israel depois de Josué), que conseguiu uma esposa por sua conquista (Jz 1.1,10-15); e a história de Dã conquistando a Lesém ou Laís (19.47), o que só foi totalmente concluído após a morte de Josué (Jz 18). Desconsiderando essas exceções - registros que poderíam ter sido acrescentados por Eleazar, Finéias, Samuel ou algum outro profeta ou escriba de Israel -, concluímos que Josué foi o seu autor. Isso parece claro em 24.26. Ao menos, muitas das referências neste livro indicam que os eventos de Josué foram escritos por uma testemunha ocular de seus feitos (1.10-18; 2.1; 3.1-17).

Tema: O livro trata da consumação da redenção de Israel fora do Egito, pois a redenção tem duas partes -fo ra e dentro (Dt 6.23). Ele registra o cumprimento das profecias de Abraão, de Isaque, de Jacó e de Moisés relativas ao recebimento da terra da promessa; e a conquista e a divisão dessa terra entre as tribos. Josué pode tê-lo dividido em duas partes iguais de 12 capítulos cada: 1-12 tratando da conquista e 13-24 tratando da divisão da terra entre as tribos, com 1.1-9 formando a introdução e 24.29-33 a conclu­são. A inspiração do livro é confirmada por várias citações no Novo Testamento. Cf. 1.5 com Hebreus 13.5; 2.1-24 com Tiago 2.25; 6.20 com Hebreus 11.30; 6.23 com Hebreus 11.31; 14.1,2 com Atos 13.19; e 24.32 com Atos 7.16 e Hebreus 11.22.

Estatísticas: O 6o livro da Bíblia; 24 capítulos; 658 versículos; 624 versículos de história; 42 versículos de profecias cumpridas; nenhum de profecias não cumpridas; 21 perguntas; 14 mensagens de Deus (1.1; 3.7; 4.1,15; 5.2,14; 6.2; 7.10; 9.1,18; 10.8; 11.6; 13.1; 20.1); 98 ordens; 44 predições; e 15 promessas.

JO S U É 1 384

I. O segundo líder de Israel1. Os encargos de Josué (Nm 27.15)

1B 'E SUCEDEU, ^depois da morte de Moisés, 'servo do S enhor , que do Senh o r falou a 'Josué, filho de

Num/servo de Moisés, dizendo:* A « 2 'Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, ago­ra, passa este 4Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.A3 Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vô-lo tenho dado, como eu disse a Moisés.A4 Desde o deserto e desde este Líbano 'até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos 'hcteus e até o 'grande mar para o poente do sol será o vosso termo.A5 Ninguém se susterá diante de ti, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim “serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.A « 6 “Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.A » 7 Tão -somente esforça-te e tem mui bom ânimo “para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.A » 8 Não se aparte da tua boca o “livro desta Lei; antes, ^medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.

1.1a E liga o livro de Josué intimamente ao Pentateuco e o expõe como sendo uma con­tinuação do livro anterior. Dos 12 livros histó­ricos, 9 estão ligados dessa forma com os que os antecedem. Veja os primeiros versículos de cada livro.1.1b Talvez depois dos 30 dias de luto de Deu- teronômio 34.8 - aproximadamente no I a ou 2a dia de março (nota, Dt 1.3).1.1c Veja nota, Deuteronõmio 34.5.I . ld n senhor falou (a Josué) é encontrado 7 vezes ( i . i ; 4.1,8; 15; 14.10,12; 20.1). O Se- nhnr disse é encontrado 10 vezes (3.7; 5.2,9; 6.2; 7.10; 8.1,18; 10.8; 11.6; 13.1). Como Deus falou não está escrito, mas pode ter sido por voz audível, sonho, visão, profecia, por urim e Tumim (Nm 27.21), ou por algum outro meio. A primeira comunicação pode ser considerada uma introdução ao livro inteiro e uma garantia de que a teocracia iniciada por Moisés continu­aria com a nação e que a instrução divina teria seqüência com Josué como novo líder, embora pudesse não ser uma comunicação face a face0 tempo todo (Nm 12.8).1 .le veja Sumário de Josué. p. 383.1.1f Veja Ministros do Antigo e do Novo Tes­tamentos. p. 421.1.2a 1a profecia em Josué (1.2-9, cumprida). Pró­xima, v. 11.7 orediçõns de Deus:1 Todo lugar que vocês pisarem será seu, do Mediterrâneo ao Eufrates, e o deserto do Líba­no (w. 3,4).2 Nenhum homem será capaz de se levantar perante você por todos os dias da sua vida (v. 5).3 Como eu fui com Moisés, assim serei com você.4 Não falharei com você.5 Não o abandonarei.6 você dividirá esta terra como herança para

a#9 “Nao to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem tc espantes, porque o Se n h o r , teu Deus, é contigo, por onde quer que andares.

2. Josué, o segundo líder profético de Israel, assume o comando

10“Então, deu ordem Josué aos príncipes do povo, dizendo: ★ A *11 “Passai pelo meio do arraial be ordenai ao povo, dizendo: Provede-vos de comida, porque, dentro de três dias, passareis este Jordão, para que tomeis posse da terra que vos dá o Se n h o r , vosso Deus, para que a possuais.12 E falou Josué aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo de Manasses, dizendo:• ° Lembrai-vos da palavra que vos mandou Moisés, o servo do Senh o r , dizendo: O Senh or , vosso Deus, vos dá descanso e vos dá esta terra.• * 4 “Vossas mulheres, vossos meninos e vosso gado fi­quem na terra que Moisés vos deu desta banda do Jor­dão; porém vós passareis armados na frente de vossos irmãos, todos os valentes e valorosos, e ajudá-los-eis, A15“até que o Se n h o r dê descanso a vossos irmãos, como a vós, e eles também possuam a terra que o Se n h o r , vos­so Deus, lhes dá; então, tornareis à terra da vossa herança e possuireis a que vos deu Moisés, o servo do Se n h o r , desta banda do Jordão, ^para o nascente do sol.

3. Israel aceita Josué e lhe promete obediência “ Então, responderam a Josué, dizendo; “Tudo quanto nos ordenaste faremos e aonde quer que nos enviares iremos.

Moisés e ao qual Josué acrescentou seu escrito(24.26).1.8b Esse é o segredo da obediência, que, por sua vez, contém o segredo do sucesso (v. 8; SI 1.3,4).1.9a Pergunta 1. Próxima, 4.6.1.10a Então - quando ele recebeu a mensa­gem de Jeová (w. 2-9).1.11a 2a profecia em Josué (1.11, cumprida). Pró­xima, 3.5.1.11b 4 ordens -preparação naraa jornada:1 Passem pelo meio do arraial (v. 11).2 Ordenem ao povo.3 Preparem comida para a jornada.4 Lembrem-se da palavra de Moisés para que vocês ajudem seus irmãos a conquistar Canaã e para que vocês se estabeleçam em suas possessões (w. 13-15). Essa ordem foi dada às tribos a leste do Jordão. De acordo com o cap. 4.13, apenas 40.000 soldados de um total de 110.000 seguiram adiante na terra para ajudar seus irmãos (Nm 26.7,18,34). Os 70.000 perma­neceram na terra para proteger as mulheres, as crianças e suas novas possessões.1.14a Além das mulheres e das crianças, foi deixado um número suficiente de homens para proteger as novas conquistas de inva­sores que poderiam querer se aproveitar e expulsar os novos colonizadores, ou fazer pi­lhagens (nota, 1.11).1.15a 2 condições nara interrnmner a aiuria aos irmãos:1 Até a conquista completa de Canaã (v. 15).2 Até todas as tribos se estabelecerem.1.15b Uma outra forma de dizer nara o leste (v. 15).1.16a Consagração e promessa em 3 narres:1 Obedeceremos todas as suas ordens (v. 16).2 Iremos aonde você nos enviar.3 Destruiremos qualquer um que se rebelar contra você (v. 18).

Israel (v. 6).7 Estarei com você aonde quer que você vá (v. 9). Note as ordens dessa profecia (nota, v. 6). Deus estava sob o compromisso de cumprir as pre- dições quando as ordens fossem totalmente obedecidas.1.2b veja o Rio Jordão, p. 421.1.4a Cf. Gênesis 15.18-21; Êxodo 23.31; Núme­ros 34.3-12; Deuteronõmio 11.24; Ezequiel 48. 1.4b Um grande povo belicoso que ocupava os campos montanhosos do sul de Canaã. Esse nome é usado aqui talvez em referência a to­das as nações de Canaã, como o nome amor- reus em outros lugares. Receber tal promessa deve ter encorajado os israelitas (v. 4).1.4c O Mediterrâneo é chamado de grande em comparação com os pequenos mares da Palestina - mar da Galiléia, mar Morto e mar Vermelho, ao sul (v. 4; 15.12; 23.4; Nm 34.6,7; Ez 47.10-20).1.5a Essa promessa foi feita primeiramente a Jacó (v. 5; Gn 28.15; Dt 34.6).1.6a 6 ordens - obediência:1 Seja forte e tenha bom ânimo. Repetida 3 ve­zes (w. 6,7,9).2 Cuide para cumprir toda a lei (v. 7).3 Não se desvie dela nem para a direita nem para a esquerda.4 Não aparte da sua boca este livro, mas medi­te nele de dia e de noite (v. 8).5 Não tema (v. 9).6 Não se espante.1.7a 4 grandes benefícios da obediência:1 Para que você possa prosperar aonde quer que você vá (v. 7).2 Para que você faça prosperar o seu caminho (v. 8).3 você será bem-sucedido.4 Deus estará com você aonde quer que você vá (v. 9).1.8a Refere-se ao livro da lei completado por

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17 Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti; tão-somente que o Senh o r , teu Deus, seja contigo, fcomo foi com Moisés.• 18Todo homem que for rebelde à tua boca e não ouvir as tuas palavras em tudo quanto lhe mandares ‘'morrerá; 4tão-somente esforça-te e tem bom ânimo.

II. Os segundos espiões são enviados (cf. N m 13.17-25, refs.; D t 1.20,22)

1. Número e encargo

2E ENVIOU Josué, filho de Num, "dois homens des­de ^Sitim a espiar secretamente, dizendo: Andai e

observai a terra e a cJericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher ^prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali.

2. Os espiões protegem Raabe, aprostituta (H b 11.31)2 Então, deu-se notícia ao rei de Jerico, dizendo: Eis que esta noite vieram aqui uns homens dos filhos de Israel para espiar a terra.3 Pelo que enviou o “rei de Jerico a Raabe, dizendo: Tira fora os homens que vieram a ti e entraram 4na tua casa, porque vieram espiar toda a terra.4 Porém aquela mulher tomou a ambos aqueles homens, e os escondeu, e disse: E verdade que vieram homens a mim, porém eu não sabia de onde eram.5E aconteceu que, havendo-se de fechar a porta, sendo já escuro, aqueles homens saíram; não sei para onde aqueles homens se foram; ide após eles depressa, porque vós os alcançareis.6 Porém ela os tinha feito subir ao “telhado e os tinha es­condido entre as canas do linho, que pusera em ordem sobre o telhado.

7 E foram-se aqueles “homens após os espias, pelo cami­nho do Jordão, até aos vaus; e ^fechou-se a porta, haven­do saído os que iam após eles.

3. O sucesso dos espiões8 E, “antes que eles dormissem, ela subiu a eles sobre o telhado9 e disse aos homens: “Bem sei que o Sen h o r vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós.“ “Porque temos ouvido que o Sen h o r secou as águas do mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, a Seom e a Ogue, que estavam dalém do Jordão, os quais destruístes.11 “Ouvindo isso, desmaiou o nosso coração, e em nin­guém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; ^porque o Senh or , vosso Deus, cé Deus em cima nos céus e embaixo na terra.

4. A aliança com Raabe12 Agora, pois, jurai-me, vos peço, pelo Senh o r , pois que vos fiz beneficência, que vós também fareis beneficência à casa de meu pai, e dai-me um sinal certo,13 de que dareis a vida a meu pai e a minha mãe, como também a meus irmãos e a minhas irmãs, com tudo o que têm, e de que livrareis'as nossas vidas da morte.14 Então, aqueles homens responderam-lhe: A nossa vida responderá pela vossa até ao ponto de morrer, se não de­nunciardes este nosso negócio; e será, pois, que, dando- nos o Senh or esta terra, usaremos contigo de beneficên­cia e de fidelidade.15 Ela, então, os fez descer por uma “corda pela janela,

1.17a Era natural esperar que Deus fosse com Josué, o novo líder, como ele fora com Moisés, que havia se tornado um ideal e um exemplo a ser seguido, tal como Cristo se tornou o ideal e o exemplo para todos os cristãos (v. 17; 1 Pe 2.21; 4.1).1.18a A lei marcial era necessária; e se todos os homens de guerra concordassem total­mente com a pena de morte, ficaria mais fácil para Josué esforçar-se e ter bom ânimo. Por insubordinação, seus pais haviam fracassado 40 anos antes; portanto, para se proteger do fracasso, essa penalidade foi aceita para qualquer um que se recusasse a obedecer ao líder (v. 18).1.18b O povo encorajou Josué a esforçar-se e ter bom ânimo, como Deus lhe havia ordenado 3 vezes ao comissioná-lo (v. 18 com w . 6,7,9). 2.1a Esse era o acampamento de Israel antes de entrar em Canaã (v. 1; 3.1; Nm 25.1; cf. Jl 2.18; Mq 6.5).2.1b O próprio Josué foi um dos 12 espiões enviados de Cades (Nm 13), e um dos únicos 2 homens que não se rebelaram. Agora, em vez de enviar 12, apenas 2 espiões foram enviados, e estes secretamente, em vez de publicamen­te, como os 12. O objetivo era impedir infor­mações negativas que pudessem surgir num acampamento como aquele e causar pânico, caso as descobertas dos espiões fossem desfa­voráveis. Josué, tendo confiança em Jeová, usa­va de todos os meios naturais para assegurar o sucesso, agindo assim pela fé, pois, se não, não haveria obras (Tg 2.19-26). Como qualquer outro bom comandante, ele queria obter todas as informações relativas ao local, acesso e fra-

gilidades da cidade, como também às defesas e recursos dos habitantes. Josué compreendeu mais tarde que aquilo tudo era desnecessário, pois nada que descobriram foi usado na der­rubada de Jerico, que caiu pelo poder sobre­natural (6.1-27).2.1c Veja A cidade deJericó, p. 421.2.1d Essa era Raabe, da genealogia de Cristo, porém nada é ganho ao se tentar amenizar os fatos sobre ela por causa disso (v. 1; Mt 1.5; Hb 11.31; Tg 2.25). Tudo o que é dito sobre ela está neste capítulo.2.3a O rei e os seus súditos estavam alertas a qualquer estranho que entrasse em Jerico. A cidade foi fechada para tráfego poucos dias depois (6.7), e é claro que a defesa da cidade estava intensamente alerta (w. 2,3).2.3b Raabe talvez fosse dona de uma hos­pedaria. Ela levou os espiões para o telhado da sua casa e os escondeu entre canas de linho. Ela disse ao rei que os homens já ha­viam escapado da cidade. Desse modo, ele enviou homens para capturá-los antes que cruzassem o Jordão, que estava em época de cheia (w. 4-7).2.6a os telhados planos das casas, que ficavam expostos ao sol e ao vento, estavam bem adap­tados para o amadurecimento ou secagem de frutas e grãos. As canas de linho, empilhadas sobre o teto para secar, tornaram-se um bom esconderijo para os espiões (v. 6).2.7a Os oficiais do rei de Jerico (w. 2,3,7,16,22). 2.7b Os portões das cidades muradas eram sempre fechados ao anoitecer, ou pouco depois. Viajantes que não conseguiam alcançá-los an­tes de serem fechados eram obrigados a passar

a noite do lado de fora, ficando expostos às tem­pestades e aos ladrões, a menos que houvesse um fundo de agulha. Em algumas cidades, havia uma pequena entrada no portão grande, a qual era chamada de fundo de agulha, por meio de que os que chegavam mais tarde poderiam ser admitidos (nota, Mt 19.24).2.8a Antes que eles dormissem, Raabe veio até eles no telhado e então fizeram um acordo. Veja O contrato entre Raabe e os espiões, p.421.2.9a 3 coisas oue Raabe sabia (v. 9):1 o senhor lhes deu a terra.2 o seu pavor caiu sobre nós.3 Os cananeus desfaleceram por causa de vo­cês.2.10a 2 coisas ouvidas sobre Deus e Israel:1 Como o Senhor havia secado o mar vermelho para Israel (v. 10).2 O que Israel fez aos 2 reis amorreus, Seom e Ogue, com a ajuda de Deus, e como eles foram totalmente destruídos.2.11a 2 efeitos sobre os cananeus (v. 11):1 Nosso coração desfaleceu.2 Em ninguém há mais ânimo algum.2.11b Todos os cananeus tiveram de reconhe­cer que o Deus vivo e verdadeiro estava por trás dos israelitas e que foi através do poder dele que esses milagres foram feitos (v. 11). 2.11c veja O propósito dos milagres, p. 422. 2.15a Do heb. chebel, traduzida como corda, ou sinônimos (v. 15; 36.8; Jó 41.1; Ec 12.6; Et 1.6; SI 140.5; Pv 5.22; Is 5.18; 33.20; Jr 38.6-13; Ez 27.24; Os 11.4; 2 Sm 17.13; 1 Rs 20.31,32); a t madilha (Jó 18.10); e cordel (2 Sm 8.2; SI 78.55; Am 7.17).

J O S U E 3 386

porquanto a sua casa estava ‘ sobre o muro da cidade, e ela morava sobre o muro.16 E disse-lhes: Ide-vos ao monte, para que, porventura, vos não encontrem os perseguidores; “e escondei-vos lá três dias, até que voltem os perseguidores, e, depois, ide pelo vosso caminho.17 E disseram-lhe aqueles homens: Desobrigados seremos deste teu juramento que nos fizeste jurar,18 se, vindo nós à terra, não atares este cordão de fio de “escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e se não recolheres em casa contigo a teu pai, e a tua mãe, e a teus irmãos, e a toda a família de teu pai.15 Será, pois, que qualquer que sair fora da porta da tua casa, o seu sangue será sobre a sua cabeça, e nós seremos sem culpa; mas qualquer que estiver contigo em casa, o seu sangue seja sobre a nossa cabeça, se nele se puser mão.20 Também, se tu denunciares esse nosso negócio, se­remos desobrigados do teu juramento, que nos fizeste jurar.

5. A despedida e o relato21 E ela disse: Conforme as vossas palavras, assim seja. Então, os despediu; e eles se foram; c “ela atou o cordão de escarlata à janela.22 “Foram-se, pois, e chegaram ao monte, e ficaram ali três dias, até que voltaram os perseguidores; porque os perseguidores os buscaram por todo o caminho, porém não os acharam.23 Assim, aqueles dois homens voltaram, e desceram do monte, e passaram, e vieram a Josué, filho de Num, e contaram-lhe tudo quanto lhes acontecera;24 e disseram a Josué: “Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mãos, pois até todos os mora­dores estão desmaiados diante de nós.

III. A travessia do Jordão (Js 3.1-5.15; cf. Êx 14; 2 Rs 2)1. A chegada no Jordão

3 “LEVANTOU-SE, pois, Josué de madrugada, e par­tiram de ‘ Sitim, e vieram até ao Jordão, ele e todos os

filhos de Israel, e pousaram ali antes que passassem.

2. Josué instrui Israel2 E sucedeu, “ao fim de três dias, que os príncipes passa­ram pelo meio do arraial• * 1 2 3 e ordenaram ao povo, dizendo: “Quando virdes a arca do concerto do Se n h o r , vosso Deus, e que os sacerdo­tes levitas a levam, parti vós também do vosso lugar e segui-a.• 4 Haja, contudo, distância entre vós e ela, como da me­dida de “dois mil côvados; e não vos chegueis a ela, para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir; porquanto por este caminho ‘nunca passastes ames.★ A» 5 “Disse Josué também ao povo: ‘ Santificai-vos, por­que amanhã fará o Se n h o r maravilhas no meio de vós. • 6 E falou Josué aos sacerdotes, dizendo: “Levantai a arca do concerto e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca do concerto e foram andando adiante do povo.

3. A profecia de Deus para Josué * a b7“E o Se n h o r disse a Josué: ‘ Este dia começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moisés assim serei contigo.• 8Tu, pois, ordenarás aos sacerdotes que levam a arca do concerto, dizendo: Quando vierdes até à borda das águas do Jordão, parareis no Jordão.

4. A profecia de Josué para Israel • 9 Então, disse Josué aos filhos de Israel: “Chegai-vos para cá e ouvi as ‘palavras do Se n h o r , vosso Deus.★ A 10 “Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus

2.15b construída dentro do muro ou acima dele para que ela pudesse ver sobre ou através dele da sua janela (v. 15).2.16a Eles tinham de viajar durante a noite e se esconder durante o dia para que os persegui­dores não os encontrassem (w. 16.22,23). 2.17a Do heb. chut, fio; corda para coser.2.21a Havia algo meritório em Raabe - ela es­tava disposta a desistir do pecado e a obedecer a Deus para ter parte com o seu povo. Ela tinha fé no Deus de Israel e reconhecia os seus po­derosos atos. Ela foi sincera e inteligente - foi capaz de antever a destruição das nações de Canaã e, portanto, planejou o bem-estar da sua própria gente. Raabe obedeceu aos espiões e cumpriu à risca sua parte no acordo (v. 21). Por tudo isso, ela foi ricamente recompensada e se tornou uma das únicas 4 mulheres menciona­das na genealogia de Jesus Cristo (Mt 1.5). 2.22a os 2 espiões foram como Caiebe e Josué quando comparados com os 10 espiões que trouxeram más noticias (Nm 13-14). Isso lhes deu a segurança de que o Senhor tinha ido à frente deles e estava preparando a comple­ta derrota dos cananeus ao fazer com que o medo tomasse conta deles (w. 22-24).2.24a Compare esse relato do v. 24 com aquele dado pelos 10 espiões (Nm 13.28-33).3.1a Essa expressão é encontrada 35 vezes nas Escrituras; e. a partir de certas passagens, desco­samos que ela significa antes ou durante o ama- -necar 5.15; 2 RS 3.22; Mt 20.1; Mc 16.2; Jo 20.1).

3.1b De Sitim até o Jordão eram cerca de 12 quilômetros. Eles acamparam perto do Jordão, prontos para entrar em Canaã (v. 1).3.2a Isso se refere ao final dos 3 dias, depois que os espiões retomaram com a boa notícia. Eles evidentemente acamparam no Jordão por 3 dias (w, 1,2).3.3a Esse deveria ser o sinal para o povo co­meçar a entrar em Canaã. A arca carregada pelos sacerdotes e pelos levitas deveria ir à frente, e depois o povo deveria segui-los, mantendo uma distância de 2.000 côvados (w. 3,4). Isso simplesmente significava que Israel só podería partir quando essa distância fosse percorrida, pois a arca pararia no meio do Jordão para que todo o povo atravessasse o rio (v. 17; 4.10).3.4a Sendo um côvado 63,5 centímetros, 2.000 côvados eram 1.270 metros (v. 4).3.4b A distância de 1.270 metros éra mantida de modo que todo o acampamento pudesse ver a arca e segui-la. Ela podería ser considera­da um guia no caminho desconhecido (v. 4). 3.5a 3a nrnfeoia em iosué (3.5, cumprida no dia seguinte, w . 15-17). Próxima, v. 7.3.5b Essa passagem fica clara quando consi­deramos que santificar significa separar (v. 5). Aqui 0 povo deveria santificar-se lavando suas roupas e 0 corpo, a fim de se preparar para ver os grandes milagres que aconteceriam no dia seguinte - a retenção das águas do Jordão e o desaparecimento de suas águas durante todo

0 período da travessia, ou um dia inteiro.3.6a Naquele momento, realmente iniciou-se os dias de maravilhas que Deus prometera mostrar a israel. A ordem de Josué aos sacer­dotes para pegarem a arca e caminharem em direção às águas do Jordão marcou 0 inicio de tais maravilhas (v. 6).3.7a 4a profecia em Josué (3.7,8, cumprida no v. 15; 4.14). Próxima, v. 10.3.7b Veja 4.14.3.9a Veja 6 ordens - atravessando o Jordão.p. 422.3.9b Todas as verdadeiras profecias são pala­vras de Jeová, pois elas são dadas quando os homens são movidos pelo Espírito Santo (At 3.21; 2Tm 3.15-17; 2 Pe 1.21).3.10a 5a profecia em Josué (3.10-13, cumprida nos w. 15,16). Próxima, 6.2.2 grandes nredicôes feitas por Josué:1 Certamente lançarão de diante de vocês:(1) Os cananeus (v. 10).(2) Os heteus.(3) Os heveus.(4) Os ferezeus.(5) Os girgaseus.(6) Os amorreus.(7) Os jebuseus.2 Assim que as plantas dos pés dos sacerdotes,que levam a arca do Senhor, repousarem naságuas do Jordão, as águas serão separadas, e as águas que vêm de cima pararão amontoa­das (v. 13)

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vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós ios cananeus, e os heteus, e os heveus, e os fere- zeus, e os girgaseus, e os amorreus, e os jebuseus." Eis que a arca do concerto do Senhor de toda a terra passa o Jordão diante de vós.• ’2 Tomai, pois, agora, doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem;13 porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do Senh or , o Se­nhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se 'separarão as águas do Jordão, e as águas que de cima descem pararão num montão.

7. A retenção do Jordão: primeiro milagre (cf. Êx l í . 8)14 E aconteceu que, partindo o povo das suas tendas, parapassar o Jordão, levavam os sacerdotes a arca do concer­to diante do povo. ,15 E, quando os que levavam a arca chegaram até ao Jor­dão, e os pés dos sacerdotes que levavam a arca se 'molha­ram na borda das águas 4(porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da sega),16 pararam-se as águas que vinham de cima; 'levantaram- se num montão, mui longe da ''cidade de Adã, que está da banda de Sartã; e as que desciam ao mar das Campinas, rque é o mar Salgado, faltavam de todo e separaram-se; então, passou o povo defronte de Jerico,

6. A travessia do Jordão '17 Porém os sacerdotes que levavam a arca do concerto do Se n h o r pararam firmes em 'seco no meio do Jordão; e todo o Israel passou em seco, até que todo o povo aca­bou de passar o Jordão.

7. Os dois memoriais da travessia do Jordão

4m SUCEDEU, pois, que, 'acabando todo o povo de passar o Jordão, falou o Senh o r a Josué, dizendo:

• 2'Tomai do povo doze homens, 4de cada tribo um ho­mem,• 3 e mandai-lhes, dizendo: "Tomai daqui, do meio do Jordão, do lugar do assento dos pés dos sacerdotes, dòzc pedras; e levai-as convosco ã outra banda e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite.4 Chamou, pois, Josué os doze homens que escolhera dos filhos de Israel, “de cada tribo um homem,• 5 e disse-lhes: “Passai diante da arca do Senh or , vosso Deus, ao meio do Jordão; e levante cada um uma pedra sobre o seu ombro, 4segundo o número das tribos dos filhos de Israel,6 para que isto seja por sinal entre vós; e, quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: 'Que vos signifi­cam estas pedras?,7 então, lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca do concerto do Senh o r ; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim que es­tas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel.8 Fizeram, pois, os filhos de Israel como Josué tinha or­denado, e levantaram doze pedras “do meio do Jordão, como o Senhor dissera a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel, e levaram-nas consigo ao alo­jamento, e as depositaram ali.9 'Levantou Josué também doze pedras no meio do Jor­dão, no lugar do assento dos pés dos sacerdotes que leva­vam a arca do concerto; e ali estão 4até ao dia de hoje.

3.10b Aqui temos 7 grandes nações listadas, as mesmas que estão em Deuteronômio 7.1-5, e que são parcialmente listadas muitas outras ve­zes (1.4; 9.1; 12.8; 17.15; 24.11; Gn 15.18-21; êx 3.8,17; 13.5; 23.23,28; 33.2,11; 34.11; Dt 20.17). 3.13a Esse foi um grande milagre - separar as águas de um rio que transbordava sobre as suas ribanceiras (v. 15), retendo-as por um dia (v. 13) e fazendo com que elas voltassem para trás e se espalhassem pela terra. Cf. Salmos 114.3.3.15a Os pés dos sacerdotes tocaram a borda das águas que transbordavam e imediatamen­te um caminho se abriu pelo meio delas. O leito do rio secou-se, e as águas se amontoaram (v. 15; ÊX 15.8).3.15b Isso acontecia toda primavera devido ao derretimento da neve nas montanhas ao norte 0o Líbano (v. 15; 1 Cr 12.15). Aparentemente, Deus escolheu essa época do ano para con­firmar o fato adicional de que um milagre fora realizado por Ele, e para dar a Israel um sinal de que Ele estava com o seu povo e que as nações x Canaã seriam lançadas dè diante deles com a 3(Uda divina (w. 9-13).3.14a isso indica que as águas acima desse Ligar de passagem continuaram fluindo e que =es subiram como uma represa, enchendo até que houvesse uma imensa coluna de água co- a rroo todo o iugar acima de onde Israel estava aravessando. O fluxo começou a voltar em a reç io ao mar da Galiléia, que podia conter •Hutc mais água do que normalmente supor­i a : * . 16).3.16b isso mostra que as águas continuaram sLonao até depois da cidade de Adã, perto □e Sartã. uma cidade na terra ao norte de Ma­

nasses. A cidade de Adã se encontrava a cerca de 32 quilômetros ao norte do vau de Jerico e somente a uns poucos quilômetros ao nor­te do mar Morto. Assim, as águas voltaram de 32 a 48 quilômetros. Do mar da Galiléia até o mar Morto, o Jordão corre com não menos que 27 grandes corredeiras e cascatas, além das muitas corredeiras menores, que correm com velocidades de 6 a 8 km/h em média, mas com velocidades ainda maiores na época do ano em que as águas estão subindo. Sem dúvida, os habitantes de Jerico dependiam do trasbordamento do Jordão para manterem os israelitas do lado leste do rio por algum tem­po e, portanto, não estavam preparados para a travessia deles, que se deu através de um notável milagre.3.16c Isso significa que as águas desde esse lugar de passagem até o mar Morto secaram- se. Desse modo, havia uma larga passagem de vários quilômetros (v. 16).3.17a O leito do rio e as ribanceiras, por onde as águas corriam, ficaram secos, não úmidos ou barrentos, o que aumenta ainda mais a grandeza do milagre. Os rebanhos, os carros e as outras coisas puderam passar sem se atola­rem em lama ou areia (v. 17).4.1a Depois que as pessoas acabaram de atra­vessar, o Senhor ordenou que fosse erguido um memorial desse tão grandioso milagre (w. 1- 10) .

4.2a Ordem - erguendo um memorial: Pegue 12 homens, um de cada tribo, e ordene que tirem 12 pedras do meio do Jordão e que as carreguem até ao lugar onde se alojaram na noite passada antes de atravessarem o Jordão, para fazerem um memorial da milagrosa tra­

vessia (w. 2-8).4.2b Mencionada 3 vezes (w. 2,4; 3.12).4.3a 2 memoriais da travessia:1 As 12 pedras que foram tiradas do meio do rio e carregadas até Gilgal, o local do primeiro acampamento em Canaã (4.19,20), e erguidas como memorial de travessia, para que as ge­rações futuras tivessem um sinal de que aquilo realmente acontecera (w. 3-8).2 As 12 pedras colocadas no meio do Jordão, no lugar onde os pés dos sacerdotes descansaram com a arca (w. 9,10). Ambos foram memoriais para testificar que o Jordão realmente secou e que a travessia se deu sobre chão seco.4.4a Essa política de atividade e de governo representativos é evidenciada muitas vezes nas Escrituras (w. 2,4; 3.12; Nm 1.4; 13.2-15; 34.18; Dt 1.23).4.5a Veja nota, v, 3.4.5b As 12 pedras deveríam representar o fato de que todas as 12 tribos atravessaram o Jor­dão sobre chão seco, no dia daquele notável milagre. A pilha de pedras deveria ser um sinal e um memorial para todas as gerações futuras (W. 6,7).4.6a Pergunta 2. Próxima, v. 21,4.8a Não se sabe desde quando as pedras estariam no fundo do Jordão - talvez desde o inicio da criação (Gn 1.1), desde os tempos do dilúvio de Noé (Gn 6-8), ou do tempo em que a terra foi dividida (Gn 10.25). Sem dúvida, as águas tinham estado correndo sobre elas por séculos e eram tranquilas e límpidas (v. 8).4.9a Não se sabe de onde essas pedras foram tiradas, a menos que se originassem do meio do rio, de onde as outras 12 vieram (w. 3,9). 4.9b Até o dia da escrita de Josué.

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10 «pararam> pois, os sacerdotes que levavam a arca no meio do Jordão, em pé, até que se cumpriu tudo quanto o Se n h o r a Josué mandara dizer ao povo, conforme tudo quanto Moi­sés tinha ordenado a Josué; be apressou-se o povo e passou.

8. A ordem da multidão na travessia do rio Jordão 11E sucedeu que, assim que todo o povo acabou de pas­sar, então, passou a arca do Senh o r , “e os sacerdotes, à vista do povo.12 E passaram os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manasses, armados, na frente dos filhos de Israel, como Moiscs lhes tinha dito;13 uns •'quarenta mil homens de guerra armados passaram diante do SENHOR para batalha, às campinas de Jerico.

9. Josué é engrandecido por Deus, cumprindo Josué 3.714 "Naquele dia, o Senh or engrandeceu a Josué diante dos olhos de todo o Israel; *e temeram-no, como haviam temido a Moisés, ‘todos os dias da sua vida.

10. O Jordão volta ao normal: o segundo milagre (Js3.14) ■ 15 Falou, pois, o Se n h o r a Josué, dizendo:• u ‘Dá ordem aos sacerdotes que levam a arca do Teste­munho que subam do Jordão.• 17E deu Josué ordem aos sacerdotes, dizendo: Subi do Jordão.

18 E aconteceu que, como os sacerdotes que levavam a arca do concerto do Senh or subiram do meio do Jor­dão, e as "plantas dos pés dos sacerdotes se puseram em hseco, as águas do Jordão se tornaram ao seu lugar e cor­riam, como antes, ‘sobre todas as suas ribanceiras.

11. O acampamento e o memorial em Cilgal (Js 4.1-10) ^Subiu, pois, o povo do Jordão no dia "dez do mês primei­ro; e alojaram-se cm ''Gilgal, da banda oriental de Jericó.20 E as doze pedras que tinham tomado do Jordão levan­tou Josué em Gilgal.

12. O propósito do memorial 21E falou aos filhos de Israel, dizendo: Quando no futu­ro vossos filhos perguntarem a seus pais, "dizendo: Que significam estas pedras?,• 22 fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão.23 Porque o Senh o r , vosso Deus, fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que passásseis, como o Senh o r , vosso Deus, fez ao mar Vermelho, que fez secar perante nós, até que passamos.24 "Para que todos os povos da terra conheçam a mão do Senh o r , que é forte, para que temais ao Senh o r , vosso Deus, todos os dias.

4.10a Não foi fácil para os homens segurarem a arca nos ombros e permanecerem seguran­do-a durante o tempo necessário para o povo atravessar o Jordão (w. 10-18).4.10b isso dá a entender que seria preciso um dia inteiro para fazer a travessia, de modo que eles se apressaram para fazer a travessia durante o dia, a fim de estarem prontos para acampar à noite (v. 10).4.11a Os sacerdotes foram os primeiros a co­meçar a travessia, indo 2.000 côvados (cerca de 1.300 metros) à frente do povo, até que eles estivessem no centro do leito do rio, onde per­maneceram enquanto o povo fazia a travessia. Eles, então, receberam a ordem de passar para o outro lado a fim de que as águas pudessem fluir como antes (w. 11-18).4.13a Apenas 40.000 dos 110.000 soldados dessas tribos atravessaram o Jordão para aju­dar a conquistar Canaã (v. 12; Nm 26.7,18,34). 4.14a isso é o que Deus prometeu no cap. 3.7,8. 4.14b Foi necessário todo o sofrimento de Moisés durante os 40 anos para fazer com que Israel respeitasse os seus lideres, tal como eles fizeram a Josué (v. 14). Ele não teve de suportar o que Moisés suportou; talvez ele nem conse­guisse ser tão paciente e altruísta. Todos nós colhemos frutos daqueles que nos precederam na vida, e os problemas e sofrimentos experi­mentados por essas pessoas tornam mais fácil para as gerações futuras apreciar circunstân­cias normais.4.14c Talvez cerca de 30 anos.4.16a Ordem - Ordene que os sacerdotes que carregam a arca (e que estiveram de pé o dia todo com ela no meio do Jordão) saiam do rio (w. 15-18). Isso mostra que cada passo de dire­ção foi divinamente dado por Deus, e revela de modo claro o segredo do sucesso de Josué e de Israel naquele momento. A Biblia é cheia de tais exemplos de sucesso quando a ordem de Deus era obedecida; e existem muitos exem­plos de ordens divinas que foram ignoradas, resultando sempre em fracasso. Há também muitos outros exemplos em que a direção não

foi dada por Deus. Todos estão registrados para o nosso proveito, para que possamos aprender que o sucesso verdadeiro e eterno vem apenas através da liderança e orientação diretas de Deus. É de extrema importância para um filho de Deus que ele seja guiado pelo Espírito de Deus, que viva e ande no Espírito, e que medite na Palavra e a obedeça, se quiser ter sucesso e viver uma vida cristã (Rm 8.1-16; Cl 5.16-26; Js 1.8; S11.3,4).4.18a isso era agora a reversão do primeiro milagre, e talvez tão grande quanto aquele que impediu, durante todo um dia, que as águas corressem (v. 18; 3.13-17).4.18b Até mesmo o leito do rio ficou seco (3.17). Assim, a idéia expressa aqui é de que eles saí­ram do que era normalmente molhado para as ribanceiras do rio, que eram chão seco (v. 18). 4.18c isso mostra que o trasbordamento do Jordão na primavera se dava reaimente e que o rio não se elevou apenas um pouco, mantendo- se contido em suas ribanceiras (v. 18).4.19a A travessia do Jordão ocorreu no 10° dia do primeiro mês, 9 dias depois da morte de Moisés, que ocorreu no 1“ dia desse mês (v. 19; notas. Dt 1.3,10; 31.2; 34.7). Isso significa en­tão que a travessia ocorreu durante os 30 dias de luto por Moisés, provando que a vida não parava durante tais períodos. Significa também que os 2 espiões foram e voltaram de Jericó durante esse período (cap. 2). O 10° dia do pri­meiro mês estava a 5 dias da data em que se completariam 40 anos da saída do Egito, que se deu no 15° dia do primeiro mês (Nm 33.3). Veja 5.6; Números 14.33,34; 32,13; Deuteronõmio 2.7; 8.2,4; 29.5. Não se sabe quantos atraves­saram o Jordão lado a lado ou quão larga era a passagem, mas se 400 pessoas passaram lado a lado, elas sem dúvida levariam um dia inteiro para atravessá-lo. Veja nota, Êxodo 13.18,4.19b A palavra heb. gal quer dizer rolar. As pa­lavras galgai ou gilgal significam retirar. O nome foi apropriado, pois, ao circuncidar os filhos de Israel naquele lugar, o opróbrio do Egito foi ar­rancado (v. 19; 5.2-9).

14 razões pelas ouais Gilgal foi importante:1 O lugar do monumento da travessia do Jor­dão em chão seco (w. 19,20).2 o primeiro acampamento de Israel depois de entrar em Canaã.3 o lugar de circuncisão daqueles que nasce­ram no deserto durante os 40 anos de pere­grinação (5.2-9).4 O primeiro acampamento fortificado de Josué na conquista de Canaã e para onde o seu exército continuamente retornava de di­ferentes direções, e o abrigo para mulheres, crianças e soldados protetores durante toda a guerra de Canaã (5.2-12; 9.6; 10.6-15,43; 14.6; 15.7)5 O lugar da primeira páscoa em Canaã (5.9-10).6 O lugar ondeo maná cessou (5.11,12).7 o lugar onde Deus apareceu pessoalmente a Josué como comandante supremo do exército de Israel para as conquistas futuras (5.13-15).8 O lugar da próxima aparição de Deus a Israel (Jz 2.1).9 Um lugar de idolatria durante o período dos juizes (Jz 3.19, nota).10 Um dos compromissos de pregação de Sa­muel (1 Sm 7.16).11 o primeiro lugar aonde Saul, o 1« rei de Isra­el desde Moisés (Dt 33.5), foi para encontrar-se com Samuel (1 Sm 10.8), onde o novo reino foi renovado (1 Sm 11.14,15), onde Israel se jun­tou a Saul para lutar contra os filísteus ( i Sm 13.1-15), e onde Saul foi rejeitado como rei (1 Sm 15.21-31).12 O lugar em que Davi foi recebido novamente após a guerra civil (2 Sm 19.15,40).13 O lugar ao qual Elias foi enviado em seu ca­minho para ser trasladado (2 Rs 2.1), e usado por Eliseu como quartel-general (2 Rs 4.38).14 Um lugar de muita idolatria e pecado nos dias dos reis (Os 4.15; 9.15; 12.11; Am 4.4; 5.5). 4.21a Pergunta 3. Próxima, 5.13,4.24a A retenção do Jordão não foi somente um sinal de Deus para Israel, mas também um sinal da grandeza de Deus para os gentios (w. 23,24).

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13. O efeito do milagre do Jordão sobre os cananeus

5'E SUCEDEU que, ^ouvindo todos os reis dos amor- reus que habitavam desta banda do Jordão, ao oci­

dente, e todos os reis dos cananeus que estavam ao pé do mar que o Se n h o r tinha secado as águas do Jordão, de diante dos filhos de Israel, até que passamos, ‘derreteu- se-lhes o coração, e não houve mais ânimo neles, por causa dos filhos de Israel.

14. Circuncisão: a remoção do opróbrio do Egito •B 2 Naquele tempo, disse o Se n h o r a Josué: Faze facas de pedra e “torna a circuncidar os filhos de Israel.3 Então, Josué fez para si “facas de pedra e circuncidou aos filhos de Israel em Gibeate-Haralote.* E “fo i esta a causa por que Josué os circuncidou: todo o povo que tinha saído do Egito, os varões, todos os ho­mens de guerra, eram já mortos no deserto, pelo cami­nho, depois que saíram do Egito.5 Porque todo o povo que saíra estava circuncidado, mas a nenhum do povo que nascera no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam cir- cuncidado.A6 Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, “até se acabar toda a nação, os homens de guer­ra, que saíram do Egito, que não obedeceram à voz do Se n h o r , aos quais o Se n h o r tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o Sf.n h o r jurara a seus pais dar-nos, terra que mana leite e mel.7 Porém, em seu lugar, pôs a seus filhos; a estes Josué cir­cuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram no caminho.8 E aconteceu que, acabando de circuncidar toda a nação,

5.1a Esse notável milagre da secagem do Jor­dão em sua época de cheia fez com que os reis de Canaã compreendessem que o Deus vivo estava verdadeiramente do lado de Israel e que pôdia fazer todas as coisas. Ele fez com que eles perdessem o coração e a coragem para lutar, e não havia mais nada a ser feito a menos que eles quisessem se entregar. Eles provavel­mente tinham ouvido falar da ordem de Deus para que Israel os destruíssem totalmente (Dt 7.1-6), pois Ele não ordenou que tal informação fosse mantida em segredo. Os reis sabiam que era necessário lutar por suas casas e famílias independentemente das aparentes impossibi- lidades diante deles (v. 1).5.1b sem dúvida, eles tinham espiões que vi­giavam cada movimento de Israel, de modo que um acontecimento como a retenção do Jordão seria conhecido tão logo acontecesse. Ninguém consegue imaginar a consternação do povo ao ouvir o relato de tamanho milagre sem prece­dentes (v. 1).5.1c veja 2,9,11.5.2a Não significa que Josué deveria circuncidar de novo os indivíduos que já haviam sido circun- cidados, pois isso seria impossível, mas essa era a segunda ocasião para circuncidá-los como nação, isso implica que, como nação, aquilo ha­via sido feito antes de deixarem o Egito. Israel não circuncidou as crianças do sexo masculino no deserto, logo foi para esses que a ordem foi dada (v. 5). Isso também implica que, durante a peregrinação no deserto, o cumprimento da lei foi deixado de lado em muitos aspectos.5.3a Naqueles dias, era habitual usar pedras afiadas para a circuncisão. Ferro e aço eram

ficaram no seu lugar no arraial, “até que sararam.9 Disse mais o Senhor a Josué: Hoje, revolvi de sobre vós o opróbrio do Egito; “pelo que o nome daquele lugar se chamou Gilgal, até ao dia de hoje.

15. A primeira Páscoa em Canaã10 Estando, pois, os filhos de Israel alojados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia ‘catorze do mês, à tarde, nas campinas dc Jericó.

16. Mudança de dieta. O maná acaba: fim dos quarenta anos de milagres (Êx 16.35)

11E “comeram do trigo da terra, do ano antecedente, ao outro dia depois da Páscoa; pães asmos e espigas tostadas comeram no mesmo dia.12 E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do trigo da terra, do ano antecedente, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano, comeram das novidades da terra de Canaã.

17. Deus, o comandante supremo, aparece fisicamente13 E sucedeu que, estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que “se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou- se Josué a ele e disse-lhe: kEs tu dos nossos ou dos nossos inimigos?■ 14 E “disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do Senh o r . Então, Josué se prostrou sobre o seu rosto na terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo?• ’5 Então, disse o príncipe do exército do Se n h o r a Jo ­sué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.

usados para algumas coisas, mas parece ter sido costume, ou talvez lei, que só se circunci- dasse com facas de pedra (êx 4.25; cf. Êx 20.25; Dt 27.5). Parecia que a ferida cicatrizava mais rapidamente quando era usada a pedra.5.4a Aqui temos a explicação para a nova or­dem de circuncisão (w. 4-9). Todos os homens de guerra que saíram do Egito e que foram circuncidados morreram no deserto, mas to­dos os que haviam nascido desde a época do deserto até aquele dia não tinham sido círcun- cidados (w. 4,5,7).5.6a Esse foi o cumprimento da profecia de Nú­meros 14.22-35.5.8a Veja Proteção divina, p. 422.5.9a Esse acampamento de Israel foi chamado de Gilgal porque o opróbrio de Israel foi reti­rado no dia em que eles foram circuncidados (w. 7-9). Por não estarem circuncidados, eles eram repreensíveis como os não-circuncidados egípcios. Israel considerava como imundos e em estado de extrema impureza aqueles que não eram circuncidados. Assim, ao serem cir­cuncidados, esse opróbrio lhes foi tirado. A cir­cuncisão veio através dos israelitas e não dos egípcios, como alguns supõem.5.10a Isso aconteceu 4 dias após a travessia do Jordão (v. 10; 4.19), durante o tempo em que os homens recém-circuncidados estavam so­frendo com as feridas, a menos que Deus as tenha cicatrizado.5.11a Onde eles conseguiram comida na terra de Canaã? Talvez com os habitantes ao redor, pagando-lhes dinheiro por ela, conforme suge­rido em Deuteronômio 2.5,6; ou eles podem ter tomado alguns armazéns na vizinhança (w.

11,12). No dia seguinte ao banquete das co­lheitas da terra, o maná acabou, depois de cair por 40 anos, 6 vezes por semana (v. 12). Ou­tros tipos de alimento começaram a se tornar abundantes à medida que Israel conquistava as muitas cidades e vilas de Canaã.5.13a Esse homem provou ser o Deus dos céus, uma das pessoas da Trindade Divina que estava conduzindo pessoalmente Israel ao sair do Egito. Naquele momento, Ele revelou- se como homem, a fim de que, a partir de sua aparência externa, Josué pensasse que Ele era homem. Ele estava de pé como um homem, tinha aparência de homem, segurava uma es­pada como um homem, falava com voz audível como um homem, e Josué abordou-o como a um homem (v. 13).5.13b Perguntas 4-5. Próxima, 7.7.5.14a 5 orovas de que Ele era Deus e não ho­mem:1 Ele alegou ser o capitão do exército do Senhor (v. 14). Essa foi uma marca pela qual Josué o identificou como sendo Deus, pois Deus era o capitão de Israel. Ele prometera ir à frente deles e conduzi-los até Canaã, e isso Ele estivera fa­zendo por 40 anos (ÊX 3.8,12,17-22; 6.1-8; 10.2- 6; 23.20-33; 33.1-3; Js 1.2-9; 3.7,8; At 7.31-37).2 Josué o adorou (v. 14), e tal reverência perten­cia somente à Trindade Divina. Se Ele fosse ape­nas um mensageiro de Deus, não teria pemródo tal adoração. Cf. Apocalipse 19.9,10; 22.8-10.3 Josué o chamou de Senhor (em heb. Adon, soberano; senhor; mestre; dono, v. 14).4 Josué reconheceu-se como servo dele.5 A mesma coisa dita a Moisés foi dita a Josué. Somente Deus poderia dar tal ordem (v. 15 com

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IV. A conquista de Canaã (Js 6.1-11.23)1. A queda de Jerico (Hb 11.30)

(1) O plano de batalha (cf. Js 8.1-29; 10.1-12.7)

6 ORA, Jerico cerrou-sè e ‘estava cerrada por causa dos filhos de Israel; nenhum saía nem entrava.

★ ■ 2 “Então, disse o Senh or a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jerico, e ao seu rei, e aos seus valentes e valorosos.• 3 ‘Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a ci­dade, cercando a cidade uma vez; assim fareis p o r seis dias.• 4 E ‘ sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifre de carneiro diante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes; e os ^sacerdotes tocarão as buzinas.• 5 E será que, tocando-se longamente a buzina de chi­fre de carneiro, ouvindo vós o sonido da buzina, todo o povo gritará com grande grita; e o ‘muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.• 6 Então, chamou Josué, filho de Num, os sacerdotes e dissé-lhes: ‘Levai a arca do concerto; e sete sacerdotes levem sete buzinas de chifre de carneiro diante da arca do Sen h o r .• 7E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e ‘quem esti­ver armado passe adiante da arca do Sen h o r .

(2) Sítio: marchas silenciosas ao redor de Jerico 8 E assim foi, como Josué dissera ao povo, que os sete sacerdotes, ‘ levando as sete buzinas de chifre de carneiro diante do Senh or , passaram e tocaram as buzinas; e a

arca do concerto do Senh o r os ''seguia.9 E os armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as buzinas; e a retaguarda seguia após a arca, andando e ‘ tocando as buzinas.• 10 Porém ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: Gritai! Então, gritareis.11 E fez a arca do Senh o r rodear a cidade, rodeando-a uma vez; e vieram ao arraial e passaram a noite no ar­raial.12 Depois, ‘Josué se levantou de madrugada, e os sacerdo­tes levaram a arca do Senh o r .13 E os sete sacerdotes que levavam as sete buzinas de chi­fre de carneiro diante da arca do Senh o r iam andando e tocavam as buzinas; e os armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrás da arca do Senh or ; os sacerdotes iam andando e tocando as buzinas.14 Assim rodearam outra vez a cidade no segundo dia e tornaram para o arraial; e assim fizeram ‘ seis dias.15 E sucedeu que, ao ‘ sétimo dia, madrugaram ao subir da alva e da ''mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; naquele dia somente, rodearam a cidade sete vezes.

(3) Instrução para a entrada em Jerico a » 16 ‘E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senh or vos tem dado a cidade!A »I7Porém a cidade será ‘ anátema ao Senh o r , ela e tudo

Êx 3.1-8).6.1a Isso significa que todos os habitantes de Jerico foram mantidos dentro das muralhas e que nenhum tráfego de entrada ou de saída da cidade foi permitido (v. 1). Eles estavam es­perando pelo ataque de Israel, e se achavam temerosos da iminente destruição que eles pressentiam estar prestes a cair sobre eles (2.10,11; 5.1).6.2a 6a profecia em Josué (6.2-5, cumprida nos w. 8-26). Próxima, v. 26.0 Senhor aqui é o mes­mo homem que apareceu a Josué em 5.13-15. Estes versículos deveríam ser a primeira parte deste capítulo.2 predições para Josué:1 Tenho lhe dado a cidade de Jericó, juntamen­te com o seu rei e o seu exército (v. 2).2 Quando os sacerdotes tocarem prolongada- mente os chifres de carneiro e todo o povo gritar com grande brado, a muralha da cidade cairá abaixo, e o povo subirá por ela e tomará a cidade (w. 4,5).6.3a 5 ordens - conoiiista de Jericó:1 vocês contornarão a cidade com os homens de guerra uma vez por dia, durante 6 dias (v. 2).2 E 7 sacerdotes levarão 7 chifres de carneiro adiante da arca ao redor da cidade (v. 4).3 No 7o dia, vocês contornarão a cidade 7 vezes.4 No final da 7a vez, os sacerdotes tocarão pro- longadamente os chifres de carneiro e o povo gritará com grande brado (v. 5).5 Cada homem subirá para tomar a cidade. 6.4a Não há nenhum significado espiritual es­pecífico para o número sete usado aqui ou em algum outro lugar, mas é um fato interessante que tenha havido:1 7 sacerdotes (w. 3,4,6).2 7 chifres de carneiro.3 7 dias nos quais a cidade foi contornada.4 7 voltas ao redor da cidade no 7° dia.

6.4b É notável que os sacerdotes, os ministros de Deus, tenham liderado o exército na guerra e tomado parte importante em todas as ativi­dades de Israel (w. 4-6; 3.3,8,13-17; 4.3 etc.). 6.5a Na septuaginta, lê-se: "os muros da cida­de cairão por si próprios" (v. 5).6.6a Aqui Josué transmitiu as ordens de Jeová a Israel, para que eles soubessem exatamente como agir na conquista de Jericó (w. 6,7).6.7a Somente uma parte dos homens armados de Israel deveria contornar a cidade (w. 3,7). 6.8a Levar diante do Senhor quer dizer diante da arca da aliança do Senhor, a representação visí­vel de Jeová no meio de Israel (w. 4,6,8,9,11). 6.8b A ordem da marcha é bastante clara. A arca e os sacerdotes foram no meio de duas partes do exército, sendo a primeira parte lide­rada por Josué, sem dúvida (w. 8,9).6.9a Por essa passagem, parece que os sa­cerdotes tocaram suas trombetas em todas as marchas (w. 5,13), sendo o sinal para o brado um toque longo no último dia, depois da 7a volta ao redor da cidade (v. 5). O toque das trombetas era todo o barulho que deveria ser feito. Os homens armados não podiam gritar ou fazer nenhum outro barulho com suas vozes e deveríam ficar completamente em silêncio até o final da 7* volta ao redor da cidade no 7“ dia, quando os sacerdotes tocassem prolongada- mente os chifres (w. 5,10).6.12a Josué acompanhou todas as 13 marchas ao redor da cidade, embora tivesse pelo me­nos 80 anos. Ele tinha 110 quando morreu, e calcula-se que ele serviu em Israel por cerca de 30 anos (24.29).6.14a Cumprindo o v. 3.6.15a Os judeus consideram que esse dia era um sábado, que as muralhas caíram à noite, e que a tomada efetiva da cidade ocorreu de fato no fim do sábado. Disto nós sabemos: tinha de haver um sá­

bado durante os 7 dias, de modo que oconeu pelo menos uma marcha no sábado e isso não que- brantou a ordem de Deus. Ou Deus ordenou que o sábado não fosse guardado nessa ocasião em especial, ou o povo não considerou que marchar ao redor da cidade com a arca e os sacerdotes to­cando as trombetas fosse uma violação do sábado. Talvez tenha sido considerada uma mera procissão religiosa, realizada sob a ordem de Deus, na qual nenhum trabalho servil foi feito. Para os cananeus, essa foi uma maneira estranha de lutar- marchan­do em silêncio, exceto pelo toque das trombetas. Não houve nenhuma tentativa de escalar os mu­ros, nenhuma arma foi usada, nenhum mecanismo de invasão foi criado, e nenhum outro meio co­mum de guerra foi usado de forma alguma. Assim, aquela cena dos homens armados marchando dia após dia e 7 vezes no 7° dia deve ter sido um espe­táculo divertido para os habitantes de Jericó. Eles jamais haviam visto ou ouvido tamanha tolice, nem mesmo os israelitas o tinham, mas eles estavam em estrita obediência àquele que usa as coisas to­las para confundir as sábias e as coisas fracas para destruir as fortes (1 Co 1.18-31).6.15b As marchas foram feitas da mesma ma­neira nos 6 dias (w. 3-14). Todas as 13 marchas tinham de ser completamente ao redor da ci­dade. Não se sabe o tamanho de Jericó. Mesmo se os contornos da cidade tivessem 8 km de comprimento, o total das 7 marchas (56 km) no último dia com a tomada posterior da cidade significaria um dia duro de trabalho.6.16a Isso cumpriu os w . 4,5.6.17a Do heb. cherem, dedicado à destruição (v. 17; nota, Lv 27.28). A devoção a qualquer ob­jeto de idolatria - pessoa, cidade ou qualquer coisa assim usada - deveria ser totalmente destruída. Quando tamanha maldição era pro- - nunciada sobre uma cidade, significava que todas as pessoas, animais e todos os despojos

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quanto houver nela; ‘ somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.• ls'Tão-somente guardai-vos do anátema, ‘para que não vos metais em anátema tomando dela, e assim façais mal­dito o arraial de Israel, e o turveis.• 19'Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal e de ferro são consagrados ao Se n h o r ; irão ao tesouro do Se n h o r .

(4) Os muros de Jerico caem: o terceiro milagre 20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gri­tou o povo com grande grita; e 'o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.

(í) Vitória completa e destruição de Jerico 21E 'tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio de espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao ju­mento.• 22 Josué, porém, 'disse aos dois homens que tinham es­piado a terra: Entrai na casa da mulher prostituta e tirai de lá a mulher com tudo quanto tiver, como lhe tendes jurado.23 Então, entraram os 'jovens, os espias, e tiraram a Ra­abe, e a seu pai, e a sua mãe, e a seus irmãos, e a tudo quanto tinha; tiraram também a todas as suas famílias e puseram-nos fora do arraial de Israel.24 Porém a cidade e tudo quanto havia nela queimaram-

no a fogo; tão-somente a prata, e o ouro, e os vasos de metal e de ferro deram para o tesouro da Casa do Se­n h o r .

(6) A aliança com Raabe é cumprida (Js 2.8-21; H b 11.31) 25 Assim, deu Josué vida à prostituta Raabe, e à fa­mília de seu pai, e a tudo quanto tinha; e habitou no meio de Israel ‘ até ao dia de hoje, porquanto escon­dera os mensageiros que Josué tinha enviado a espiar a Jerico.

(7) Maldição sobre Jerico cumprida (1 Rs 16.34) * 26'E , naquele tempo, Josué os ‘esconjurou, dizendo: Maldito diante do Se n h o r seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jerico! Perdendo o seu primo­gênito, a fundará e sobre o seu filho mais novo lhe porá as portas.27 Assim, era o Se n h o r com Josué; e corria a 'sua fama por toda a terra.

2. O fracasso em Ai(1) Causa: o pecado de Acã (Js 6.18; D t 23.9)

7E ‘PREVARICARAM os ‘ filhos de Israel no ‘anáte­ma; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho

de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a fira do Se n h o r se ‘acendeu contra os filhos de Israel.

(2) A segunda derrota de Israel (cf. N m 14.41)2 Enviando, pois, Josué, de Jerico, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Aven, da banda do oriente de Betei, falou-lhes, dizendo: 'Subi e espiai a terra. Subiram, pois, aqueles homens e espiaram a Ai.

que fossem usualmente tomados e guardados pelas pessoas deveriam ser completamente queimados no fogo ou consagrados ao santuá­rio (w. 19.24). Josué pronunciou essa proibição sobre Jerico, uma grande e rica cidade, eviden­temente por decreto divino, e a severidade da destruição que veio sobre todos os violadores está ilustrada na punição de Acá, no cap. 7. Essa maldição foi justificada não apenas por­que os seus habitantes eram parte de um povo que havia transbordado a sua taça de iniqui­dade (Gn 15.16), mas pelo fato de que muitos guerreiros de várias localidades próximas es­tavam em Jerico ajudando a defendê-la contra Israel (Js 24.11). A sua destruição serviria para paralisar outras resistências a Israel em outras cidades de Canaã, quando eles vissem o poder de Deus no milagre da queda das muralhas. 6.17b Josué foi fiel em observar suas obriga­ções até mesmo com os gentios, ordenando que o seu exército poupasse Raabe e toda a sua casa conforme combinado com os 2 espi­ões do cap. 2 (w. 17,22,23).6.18a 2 ordens - anátemas:1 Guardem-se dos anátemas (v. 18).2 Toda a prata, ouro e vasos de bronze e de ferro irão para o tesouro do Senhor (v. 19). 6.18b Qualquer um que violasse a lei do aná­tema seria não somente punido, mas também traria maldição sobre Israel (v. 18; 7.1-26). 6.19a Veja nota, Levitico 27.28.6.20a Isso deve ser entendido no sentido lite­ral, conforme escrito aqui e no v. 5.6.21a Tal destruição completa era especial, como primícias a Deus e como exemplo de sua ira sobre a depravação dos cananeus. Em todos os outros lugares, as leis de conquista foram cumpridas, o que significa que as mu­

lheres que eram virgens, o gado e os despojos foram tomados pelo povo de Israel (11.11-14; Nm 31.9-35; Dt 20.14).6.22a Instruções já haviam sido dadas aos 2 espiões para que corressem até à casa de Ra­abe e salvassem tudo o que estivesse com ela, conforme haviam prometido no cap. 2. Mesmo isso foi um ato de fé, pois, sob circunstâncias normais, esses homens teriam sido mortos an­tes que chegassem à casa; mas, visto que Deus estava lutando por Israel, nenhum homem per­deu a vida.6.23a Que alegria deve ter havido no salvamen­to de Raabe e de toda a sua casa. Ela e seus familiares se tornaram parte de Israel, e ela própria se casou com um importante homem de Judá que era da mesma linhagem do futuro Messias (Mt 1.5), As pessoas da familia de Ra­abe foram deixadas de fora do acampamento temporariamente, sendo consideradas imun­das até que os homens fossem circuncidados e todo o grupo se tornasse puro e fizesse parte de Israel (w. 23-25; cf. Lv 13.46; Nm 12.14). 6.25a uma prova de que o livro de Josué foi es­crito pouco tempo depois dos eventos relatados nele. Cf. 4.9; 5.9; 6.25; 7.26; 8.28,29; 9.27; 13.13; 15.63; 22.2,17; 23.8,9; Deuteronômio 34.6.6.26a T profecia em Josué (6.26, cumprida cer­ca de 600 anos mais tarde, 1 Rs 16.28). Próxima, 8.1.2 predicões de Josué:1 O homem que reconstruir Jericó perderá o seu primogênito quando sua fundação for as­sentada.2 Ele perderá o seu filho mais novo quando co­locar as portas.6.26b Do heb. shaba, ser completo; repetir sete vezes; isto é, jurar repetindo uma declaração sete

vezes; esconjuraq encarregar por meio de um ju­ramento; fazer um juramento (v. 26; 1 Rs 22.16; 2 Cr 18.15). Aqui Josué impôs sobre o seu povo um solene juramento, ordenando-lhes, como tam­bém às gerações futuras, que não construíssem Jericó nunca mais, para que aquela cidade fosse um monumento eterno da repulsa de Deus pela idolatria e por todos os seus vícios e imoralida­des. Ele então amaldiçoou o homem que ousasse reconstruir Jericó e fortificá-la (v. 26).6.27a Naquele dia, Josué não apenas foi engran­decido aos olhos de Israel (3.7; 4.14), mas tam­bém se tomou famoso entre todas as nações (v. 27).7.1a Do heb. maal, uma violaçao da fé; traição; transgressão (v. 1; 22.16;20,31; Lv 5.15; 6.2; 26.40; Nm 5.12,27; 31.16; 2 Cr 33.19; Ed 9.2; Ez 15.8; 17.20; 18.24; 20.27; Dn 9.7).7.1b Nem todos eles transgrediram, mas o ho­mem que cometeu a transgressão trouxe des­graça sobre todos os filhos de Israel (w. 1,19-26). 7.1c 0 anátema é qualquer coisa que é dedicada à destruição. Podería ser algo consagrado ao san­tuário, se tomado por alguém ilegalmente; isto é, aquilo se tornaria anátema para o pecador (nota, 6.17). Esse foi o mesmo pecado que Ananias e Safira cometeram, de acordo com Atos 5.1-3. 7.1d A primeira vez que Deus se irou com Is­rael sob a liderança de Josué (v. 1). Veja Ira, no Dicionário Enciclopédico.7 ,le Veja A ira de Deus e a d o homem, p. 422. 7.2a Ordem - Subam e espiem a terra (v. 2). Josué voltou sua atenção para Ai (Gn 12.8), que estava a leste de Betei e a cerca de 16 a 19 km ao norte de Jericó. Certamente, por já ser um povo forte, agora ele escolhería a guerra, diferentemente do que aconteceu em Jericó. Ai é o único nome de cidade na Biblia que precisa

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• 3 E “voltaram a Josué e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam alguns dois mil ou três mil homens a ferir a Ai; não fatigues ali a todo o povo, porque poucos são os inimigos.4 Assim, subiram lá do povo alguns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai.5E os homens de Ai feriram deles alguns “trinta e seis, e 4seguiram-nos desde a porta “até Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água.

(■3)Aprimeira e única reclamação de Josué (cf. E x3.ll; 5.19) 6 Então, Josué “rasgou as suas vestes e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senh or até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças.7E disse Josué: “Ah! Senhor J eová! T o r que, com efeito, fizeste passar a “este povo o Jordão, para nos dares nas mãos dos amorreus, para nos fazerem perecer? ‘Tomara nos contentáramos com ficarmos dalém do Jordão.8 Ah! Senhor! “Que direi, pois Israel virou as costas dian­te dos seus inimigos?9 Ouvindo isso, os cananeus e todos os moradores da ter­ra nos cercarão e dcsarraigarão o nosso nome da terra; e, então, que farás ao teu grande nome?

(4) A resposta de Deus: o pecado é revelado • ■ 10Então, “disse o Senhor a Josué: '“Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o teu rosto?

11 “Israel '“pecou, e até transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram do anátema, e tam­bém furtaram, e também 'mentiram, e até debaixo da sua bagagem o puseram.

(5) O pecado deve ser julgado e limpo para afastar a derrota

A12 Pelo que os filhos de Israel “não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos, porquanto estão amaldiçoados; hião serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós.• 13 Levanta-te, “santifica o povo e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor , o Deus de Israel: Anátema há no meio de vós, Israel; diante dos vossos inimigos não podereis suster-vos, até que tireis o anátema do meio de vós.• 14 “Amanhã, pois, vos chegareis, segundo as vossas tri­bos; e será que a tribo que o Senhor tomar se chegará, segundo as famílias; e a família que o Senh o r tomar se chegará por casas; e a casa que o Senh or tomar se chega­rá homem por homem.• 15 “E será que aquele que for tomado com o anátema será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver, porquanto transgrediu o concerto do Senh or e fez uma Moucura em Israel.

(6) O pecado é achado em Acã16 Então, Josué se levantou “de madrugada e fez chegar a

ser soletrado a fim de ser pronunciado.7.3a Os espiões retomaram e o relato deles foi favorável. Eles esperavam uma vitória fá­cil, pelo que sugeriram que apenas 2 ou 3 mil soldados fossem enviados para tomar a cidade (v. 3). A sugestão foi aprovada por Josué, que evidentemente falhou em não perguntar ao Se­nhor o que fazer, cerca de 3 mil homens foram enviados, mas foram derrotados e fugiram dos homens de Ai, perdendo 36 homens (w. 4,5). Isso tornou os corações de Israel temerosos, desencorajados e derretidos como água (v. 5). 7.5a Essas foram as únicas baixas registradas em todas as batalhas, até aquele momento. A razão para essa imunidade contra a morte era o miraculoso poder de Deus, que derrotara o povo de Canaã e do leste do Jordão. O fracasso aqui nunca teria acontecido se todo o Israel ti­vesse ficado livre do pecado. A transgressão de um homem ocasionou essa derrota e a perda de 36 poderosos homens de guerra (w. 10-26). 7.5b Cf. isso com a promessa de Deus sob a condição de que Israel não pecasse (23.10; Lv 26.7,8; Dt 32.30). A última perseguição a Israel também foi por causa do pecado (Nm 14.44,45; Dl 1.44).7.5c sebarim significa fendas ou lugares des­truídos, talvez se referindo a um uádi acidenta­do no pé da colina onde Ai foi construída (v. 5). a septuaginta omite a palavra completamente. 7.6a Josué evidentemente não foi nessa expe­dição, de modo que, quando ouviu sobre a der­rota, rasgou suas vestes e caiu sobre seu rosto diante da arca de Jeová e ficou ali até à noite. Ele e os anciãos de Israel assim o fizeram, com pó sobre suas cabeças (v. 6).7.7a A oração de Josué foi de total desespero e seguiu os padrões das orações de Moisés em certas ocasiões de rebelião (Êx 5.22,23; 14.15; 17.4; Nm 11.11-15,21,22). Parte dela também foi semelhante às murmurações de Israel sob

provação (êx 14.11,12; 16.2,3; Nm 11.1-9; 14.1- 4; 21.5). Foi uma oração de reclamação e de incredulidade (w. 7-9).7.7b Perguntas 6-8. Próxima, v. 25.7.7c Isso é o mesmo que "E por que o Senhor nos traz a esta terra para cairmos à espada?” (Nm 14.3), e "Por que nos fizeste subir do Egito para que morréssemos neste deserto?" (Nm 21.5). Josué devia conhecer bem aquilo por experiência própria, porém seres humanos en­contram dificuldade para permanecer firmes e exercitar a fé em tempos de provação.7.7d Isso é o mesmo que "Quem dera tivés­semos morrido por mão do senhor na terra do Egito" (Êx 16.3), "Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito" (Nm 14.2), e "Quem dera tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos" (Nm 20.3).7.8a Josué deveria saber o motivo do fracasso, tendo experimentado semelhantes provações no deserto várias vezes, e deveria ter inquirido sobre o pecado, em vez de procurar pela culpa por toda parte. Mais de 10 pragas e a perda de centenas de milhares de pessoas em Israel já haviam demonstrado a causa do fracasso, con­forme está registrado em Números.7,10a 3 ordens - lidando com o pecado:1 Josué, levante-se (v. 10).2 Santifique o povo (v. 13).3 Diga: Santifiquem-se.7.10b Veja Levante-se - pare de orar, p 422. 7.11a Veja 6 acusações contra Israel, p. 422. 7.11b Pecado é a transgressão da lei (1 Jo 3.4). A parte da aliança que eles transgrediram em particular foi a relativa a tomar coisas oferecidas (nota, Lv 27.28). Isso significava roubar ou tomar para uso pessoal algo dedicado a Deus (v. 11). 7.11c Do heb. kachash, faltar com a verdade nas palavras; mentir; fingir; ocultar; lidar falsa­mente; ser um hipócrita (v. 11; cf. Pv 26.4,24; Jr 42.20; Rm 12.9; Gl 2.12). Acã fingiu estar em

obediência à lei, sabendo que havia pecado e enganado Israel e ocultado em sua tenda o que havia roubado.7.12a Um pecado levou toda a nação à derrota e fez com que Deus interrompesse sua bênção. Um pecado é o que fez com que Adão e toda a raça humana estivessem sob a presente maldi­ção (Gn 2.19; Rm 5.12-21). Cometer um pecado traz o mesmo resultado que cometer todos os pecados (Tg 2.9,10). Qualquer um dos pecados de pena de morte de Marcos 7.19-21; Romanos 1.21-32; 1 Coríntios 6.9-11; Gálatas 5.19-21; Co- lossenses 3.5-10 condenará a alma de qualquer pessoa, independentemente do seu direito de salvação, pois Deus não faz acepção de pes­soas. A graça, amor, misericórdia e salvação de Deus não liberam uma pessoa para cometer pe­cado, nem a livram da responsabilidade relativa à questão do pecado, o pecado tem um efeito mortal sobre todos igualmente, de qualquer ge­ração, em qualquer lugar e de qualquer raça. 7.12b Deus definitivamente prometeu não es­tar mais com Israel, a menos que esse pecado fosse desarraigado do meio deles (v. 12). Ele promete o mesmo para qualquer bomem, de qualquer idade, independentemente da lei ou da graça. Veja Apostasia, p. 377.7.13a Veja Total simplicidade da santificação, p. 422.7.14a Essa seleção de tribo a tribo, de família a família e de homem a homem foi feita talvez por Urim e Tumim (v. 14; Êx 28.30, nota).7.15a Aqui novamente temos a terrível pena­lidade de violação da lei. A pessoa deveria ser queimada, e tudo o que ela possuía deveria ser destruído no fogo, como uma sombra da pena de morte eterna no fogo eterno. Não seriam queimados vivos, e sim depois de terem sido apedrejados até á morte (w. 25,26).7.15b Veja 15 coisas que eram loucura para Israel, p. 423.

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Israel, segundo as suas tribos; e a tribo de Judá foi tomada.17 E, fazendo chegar a tribo de Judá, tomou a família de Zerá; e, fazendo chegar a família de Zerá, homem por homem, foi tomado Zabdi;18 e, fazendo chegar a sua casa, homem por homem, foi tomado “Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá.

(7) Acã confessa o roubo de uma capa19 Então, disse Josué a Acã: Filho meu, “dá, peço-te, gló­ria ao Se n h o r , Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes.20 E respondeu Acã a Josué e disse: “Verdadeiramente pe- quei contra o Se n h o r , Deus de Israel, e fiz assim e assim.21 Quando vi entre os despojos uma boa capa babilôni- ca, e “duzentos siclos de prata e, uma cunha de ouro do peso de cinqiienta siclos, ''cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata, debaixo dela.

(8) O castigo de Acã22 Então, Josué enviou mensageiros, que foram correndo à tenda; e eis que tudo estava escondido na sua tenda, e a prata, debaixo dela.23 Tomaram, pois, aquelas coisas do meio da tenda, e as trouxeram a Josué e a todos os filhos de Israel, e as “dei­taram perante o Se n h o r .24 Então, Josué e todo o Israel com ele tomaram a Acã, filho de Zerá, e a prata, e a capa, e a cunha de ouro, e a

“seus filhos, e a suas filhas, e a seus bois, e a seus jumen­tos, e as suas ovelhas, e a sua tenda, e a tudo quanto tinha e levaram-nos ao vale de Acor.25 E disse Josué: “Por que nos turbaste? O Se n h o r te tur­bará a ti este dia. E todo o Israel o ''apedrejou com pedras, e os queimaram a fogo e os apedrejaram com pedras.28 E levantaram sobre ele um grande “montão de pedras, até ao dia de hoje; 4assim o Se n h o r se tornou do ardor da sua ira; pelo que se chamou o nome daquele lugar co vale de Acor, até ao dia de hoje.

3. A queda de A i(1) Plano de batalha para eliminar os efeitos da derrota de Josué 7.2-5

8 ★ • ■ “ENTÃO, disse o Se n h o r a Josué: 4Não temas e não te espantes; “toma contigo toda a gente de guerra,

e levanta-te, e sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra.• 2 Farás, pois, a Ai e a seu rei como fizeste a Jerico e a seu rei, salvo que para vós “saqueareis os seus despojos e o seu gado; põe emboscadas à cidade, por detrás dela.3 Então, Josué levantou-se, e toda a gente de guerra, para subir contra Ai; e escolheu Josué trinta mil homens va­lentes e valorosos e enviou-os de noite.4 E “deu-lhes ordem, dizendo: Olhai, ''poreis emboscadas à cidade, por detrás da cidade; não vos alongueis muito da cidade; e todos vós estareis apercebidos.

7.16a Ao amanhecer (nota, 3.1).7.18a 0 perturbador, chamado Acar (1 Cr 2.7). 7.19a 3 ordens - confissão de Acã (v. 19):1 Dê glória ao Deus de Israel. Em tal caso, dar glória a Deus seria para reconhecer a sua onis- ciência e confessar que Ele estava certo em sua acusação.2 Faça confissão perante Ele.3 Declare agora o que você fez e não me oculte. 7.20a Acã confessou corretamente o seu pe­cado, o que está parcialmente registrado aqui (w. 20,21). A pena para seu crime foi a morte fí­sica para ele e toda a sua família e a destruição do seu gado e dos seus bens materiais (v. 24). Entretanto, até onde está registrado, nenhum sangue foi derramado e nenhum ritual foi reali­zado, pelo que não sabemos se a sua confissão trouxe perdão e salvação para sua alma.7.21a 3 coisas roubadas por Acã (v. 21):1 Uma capa babilônica. Do heb. addereth shinar, uma esplêndida e cara túnica de Sinar. A planície de Sinar era celebrada por suas belas túnicas de brilhantes e de cores variadas, em geral combi­nando figuras padrão, provavelmente seguindo os padrões de tapeçaria do Oriente. As cores eram tecidas no próprio material ou bordadas com agulha. A capa aqui pode ter sido orna­mentada com figuras idólatras, o que a tomava um anátema. Talvez fosse a túnica real do rei de jerico, pois a mesma palavra é usada em Jonas 3.6 para a túnica real que o rei de Nínive deixou de lado para buscar ao Senhor, quando ele se humilhou perante Deus. Não há dúvida de que a túnica ou manto era bonito e caro; e foi por isso que Acã a cobiçou (v. 21).7 Os 200 siclos de prata.3 [jma cunha de ouro rio neso de 50 siclos. 7.21b Isso violava o 8“ e o 10° mandamentos, como também a lei das coisas oferecidas (nota, ar 27.28). Uma pessoa pode cobiçar sem rou- bar. porem Acã cobiçou e roubou (v. 21).

7.23a Deus já tinha visto tudo, logo esse "colo­car as coisas perante Ele" significa que eles as trouxeram aos olhos públicos diante do taberná- culo, onde o julgamento estava sendo feito. Afi­nal de contas, Jeová era o líder de Israel e levar à vitória um povo manchado com o pecado seria uma mácula sobre o caráter divino, isso explica a necessidade de que cada homem estivesse puro e obediente à lei e à vontade de Deus. O método usado para detectar o exato pecado e a pessoa que o cometeu trouxe medo sobre todo o Israel e ajudou â restringir tais práticas duran­te o restante da guerra (w. 10-15).7.24a Os filhos e as filhas de Acã evidentemen­te foram apedrejados com ele, pois o v. 25 diz que Israel os apedrejou e os queimou. Porque eles pereceram com Acã, entendemos que eles participaram do crime por lhe abrigarem e es­conderem a informação de Josué, até que ele foi forçado a confessar por ter sido descoberto por Deus. Mesmo em governos civis, partici­pantes de crimes também são considerados culpados e punidos. No governo de Deus, qual­quer um que recebe alguém que traz a doutri­na enganadora é considerado participante de suas más obras (2 Jo 10,11). A lei proibia que crianças fossem mortas por causa dos pecados dos pais, a menos que elas fossem participan­tes dos crimes (Dt 24.16). Portanto, concluímos que os filhos de Acã participaram do seu crime e por isso tinham de sofrer com ele (w. 24,25). 7.25a Pergunta 9. Próxima, 9.7.7.25b Apedrejaram-no com seus filhos, suas filhas, seus bois, seus jumentos e suas ovelhas e queimaram seus cadáveres no vale de Acor (w. 24-26).7.26a Era costume levantar um montão de pe­dras como monumento rude de acontecimen­tos importantes (v. 26; 8.28,29; Gn 31.46-52; Dt 13.16; 2 Sm 18.17,18). Também era costume viajantes jogarem pedras sobre tais montões.

Judeus e maometanos, por exemplo, tinham 6 hábito de jogar pedras sobre a tumba de Absa- lão, que ele erguera para si mesmo no vale do rei (2 Sm 18.18).7.26b O Senhor ficou satisfeito porque todo o pecado havia sido tirado do meio de Israel. En­tão, Ele retomou o comando de seu povo santo para punir as nações de canaã por seus crimes (v. 26; 8.18 etc.).7.26c O crime de Acã é lembrado em algumas referências ao vale de Acor (v. 26; 15.7; Is 65.10; Os 2.15). Ele é chamado de ribeiro de Ouerite (1 Rs 17.3-5).8.1a 8a profecia em Josué (8.1,2, cumprida, w. 3-29). Próxima, v. 18.2 nredições nara Josué:1 Tenho entregado em sua mão o rei de Ai, o seu povo, a sua cidade e a sua terra (v. 1).2 Você fará a Ai e ao seu rei o mesmo que você fez a Jerico e ao seu rei (v. 2).8.1b 6 ordens - conquista de Aí:1 Não tema nem se espante (v. 1).2 Tome com você toda a gente de guerra.3 Levante-se e suba a Ai.4 Faça a Ai e ao seu rei o mesmo que você fez a Jerico e ao seu rei (v. 2).5 Somente os despojos e o gado vocês toma­rão para si.6 Ponha uma emboscada à cidade por detrás dela.8.1c Essa ordem foi diferente do conselho dos espiões (em 7.3), que disseram a Josué que levasse apenas 2 ou 3 mil homens, sugerindo que eles poderiam facilmente tomar a cidade 8.2a Deus permitiu que Israel tomasse os des­pojos de guerra depois de Jerico, conforme es­tava previsto na lei (Nm 31.22-54).8.4a Aqui temos a estratégia de Josué para a conquista seguinte (w. 4-8,12-19). O próprio Deus a ordenou (v. 2).8.4b 3 ordens - destruição de Ai:

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5 Porém eu e todo o povo que está comigo nos achegare- mos à cidade; e será que, quando nos saírem ao encontro, como dantes, fugiremos diante deles.6 Deixai-os, pois, sair atrás de nós, até que os tiremos da cidade; porque dirão: Fogem diante de nós, como dantes. Assim, fugiremos diante deles.7 Então, saireis vós da emboscada e tomareis a cidade; ■“porque o Senhor , vosso Deus, vo-la dará na vossa mão.8 E será que, tomando vós a cidade, poreis a cidade a fogo; conforme a “palavra do Senh or fareis; olhai que vo-lo tenho mandado.

(2) A execução do plano9 Assim, Josué os enviou, e eles se foram à emboscada; e ficaram “entre Betei e Ai, ao ocidente de Ai; porém b]o- sué passou aquela noite no meio do povo.10 E levantou-se Josué de “madrugada e ''contou o povo; e subiram ele e os “anciãos de Israel diante do povo contra Ai.11 Subiu, também, toda a gente de guerra que estava com ele, e chegaram-se, e vieram em frente da cidade, e alo- jaram-se da banda do norte de Ai; e havia um vale entre ele e Ai.12 Tomou, também, alguns “cinco mil homens, e pô-los entre Betei e Ai em emboscada, ao ocidente da cidade.13 E puseram o povo, todo o arraial que estava ao norte da cidade e a sua emboscada ao ocidente da cidade; e foi Josué aquela noite ao meio do vale.14 E sucedeu que, vendo-o o rei de Ai, se apressaram, e se levantaram de madrugada, e os homens da cidade sa­íram ao encontro de Israel ao combate, ele e todo o seu povo, ao tempo assinalado, perante as campinas, porque ele não sabia que se lhe houvesse posto emboscada atrás da cidade.

15 Josué, pois, e “todo o Israel se houveram como feridos diante deles e fugiram pelo caminho do deserto.16 Pelo que todo o povo, que estava na cidade, foi convo­cado para os seguir; e seguiram a Josué e foram atraídos da cidade.17 E “nem um só homem ficou em Ai, nem em Betei, que não saísse após Israel; e deixaram a cidade aberta e segui­ram a Israel.

“Então, o Sen h o r disse a Josué: ''Estende a lança que tens na tua mão, para Ai, porque a darei na tua mão. É Josué estendeu a lança, que estava na sua mão, para a cidade.19 Então, a emboscada se levantou do seu lugar apressa­damente, e correram, estendendo ele a sua mão, e vieram à cidade, e a tomaram; e apressaram-se e puseram a ci­dade a fogo.

(3) A vitória sobre A i se completa20 E, virando-se os homens de Ai para trás, olharam, e eis que a fumaça da cidade subia ao céu, e não tiveram lugar para fugirem para uma parte nem outra; porque o povo, que fugia para o deserto, se tornou contra os que os seguiam.21E, vendo Josué e “todo o Israel que a emboscada toma­ra a cidade e que a fumaça da cidade subia, tomaram e feriram os homens de Ai.22 Também aqueles da cidade lhes saíram ao encontro e, “assim, ficaram no meio dos israelitas, uns de uma, e ou­tros de outra parte; e feriram-nos, até que nenhum deles ficou, que escapasse.23 Porém ao rei de Ai tomaram vivo e o “trouxeram a Josué.24 E sucedeu que, “acabando os israelitas de matar todos os moradores de Ai no campo, no deserto onde os ti-

1 Ponham-se em emboscada perto da cidade e por detrás dela e estejam prontos (v. 4).2 Saiam da emboscada e tomem a cidade (v. 7).3 Quando vocês tiverem tomado a cidade, colo­quem fogo nela como Deus ordenou (v. 8).8.7a Josué repetiu o que Deus havia lhe dito, conforme os w . 1 e 2, baseando sua fé na pa­lavra de Deus,8.8a A ordem para colocar fogo na cidade, quando ela fosse tomada, lançou mais luz so­bre a destruição de Jerico (v. 8). Evidentemente, Jerico também foi queimada, pois o v. 2 diz que Israel deveria fazer a Ai e ao seu rei o mesmo que havia feito a Jerico e ao seu rei.8.9a Esse foi o local do segundo altar de Abraão depois .de entrar em Canaã, cerca de 470 anos antes (Gn 12.7,8). Josué edificou um altar na mesma vizinhança (w. 30-35).8.9b Josué permaneceu com o primeiro escalão do exército, enquanto 35.000 partiram para ficar em emboscada por detrás da cidade (w. 3,4,12). 8.10a Veja nota. 3.1.8.10b Inspecionou ou reuniu o exército pronto para marchar e lutar como planejado (w. 3-8). 8.10c Os anciaos de Israel incluiam os cabeças das tribos e outros escolhidos pelo conselho ge­ral da nação. Eles são mencionados pela primei­ra vez em Êxodo 3.16-18 e foram importantes em todos os eventos de Israel sob a liderança de Moisés, sendo mencionados 42 vezes no Pentateuco (êx 3.16-18; 4.29; 12.21; 17.5,6; 18.12; 19.7; 21,1-14; Lv 4,15; 9.1; Nm 11.16-30; 16.25; 22.4-7; Dt 5.23; 19.12; 21.2-20; 22.15- 18; 25.7-9; 27.1; 29.10; 31.9,28; 32.7); eles são

mencionados 8 vezes sob a liderança de Josué (7.6; 8.10,33; 9.11; 20.4; 23.2; 24.1,31); sob a li­derança dos juizes. apenas 3 vezes, mostrando o estado de anarquia que Israel vivia naquele momento (Jz 2.7; 1 Sm 4.3; 8.4); sob a liderança rins reis. 35 vezes (1 Sm 15.30; 30.26; 2 Sm 3.17; 5.3; 17.4,15; 19.11; 1 Rs 8.1-3; 20.7,8; 21.8-11; 2 Rs 6.32; 23.1; 1 Cr 11.3; 15.25; 21.16; 2 Cr 5.2- 4; SI 107.32; Jr 26.17; 29.1; Lm 1.19; 2.10; 4.16; 5.12-14; Ez 8.1; 14.1; 20.1-3; Jl 1.14; 2.16); e dü; rante o neríodn rio evangelho. 41 vezes (Mt 15.2; 16.21; 21.23; 26.3-59; 27.1-41; 28.12; Mc 7.3-5; 8.31; 11.27; 14.43,53; 15.1; Lc 7.3; 9.22; 20.1; 22.52,66; A t 4.5,8,23; 22.5; 23.14; 25.15). Veja nota. Atos 14.23, relativa aos anciãos da igreja. 8.12a Esses foram em acréscimo aos 30.000 do v. 3. As duas companhias poderiam estar no lado oeste da cidade, tendo os 30.000 ido à frente do exército principal, e os outros 5.000 ido mais tarde para participar da emboscada à cidade e da captura de Ai. O exército inteiro foi até o vale diante da cidade e ficou ali durante a noite ante­rior (w. 11,13,14). Eles não poderíam ter ficado em Gilgal até a manhã do ataque, pois era neces­sária uma marcha de 4 a 6 horas para alcançar Ai, e o rei não podería ter saído contra Israel de madrugada, de acordo com os w. 13 e 14.8.15a Todo o Israel aqui deve ser entendido num sentido limitado, pois 35.000 estavam em outros lugares (w. 3,12), e alguns permaneceram em Gilgal para proteger o acampamento de algum ataque. Isso nos ajuda a entender o toda a gente do v. 1. Veja o significado de todo, p. 2050.8.17a Essa foi uma coisa muito tola que fizeram,

mas talvez tais planos de batalha não fossem co­nhecidos por aqueles cananeus. Teria sido mais sábio deixar a cidade protegida e fechada (v. 17). 8.18a 9a profecia em Josué (8.18, cumprida, w. 20-26). Próxima, 10.8.8.18b Ordem - estenda a lança que você tem na sua mão para Ai (v. 18). Esse foi o sinal aos que estavam em emboscada para que atacas­sem a cidade (w. 18,19).8.21a O tnrio o Israel que estava seguindo Jo­sué, não a parte que tomou Ai, ou a parte que ficou no acampamento em Gilgal e.do outro lado do Jordão, dos quais apenas 40.000 ho­mens de guerra cruzaram o Jordão para ajudar JOSUé (w. 3,12,21,22; 4.13).8.22a Com essa estratégia, nenhum homem de Israel foi perdido. Ninguém em Ai e em Betei escapou, e 12.000 foram mortos (w. 22-26). 8.23a Teria sido interessante ver esse derrota­do e orgulhoso rei sendo trazido perante Josué, o humilde e rústico servo de Deus, o qual era, de qualquer forma, um rei. Não sabemos nada sobre a conversa entre eles, mas sem dúvida Jo­sué fez muitas perguntas e obteve muitas infor­mações antes de destruir o rei (v. 24). Ele foi en­forcado numa árvore dupla, talvez uma árvore bifurcada (de acordo com a Septuaginta), e seu corpo foi removido ao põr-do-sol. Não era lícito que corpos enforcados permanecessem assim até depois do pôr-do-sol (v. 29; cf. Ef 4.26).8.24a Primeiramente foram destruídos todos os cananeus que estavam no campo de bata­lha, depois os que se encontravam na cidade, e finalmente a cidade foi queimada (w. 24,25,

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nham seguido, e havendo todos caído ao fio da espada até todos serem consumidos, todo o Israel se tornou a Ai, e a puseram a fio de espada.25 E todos os que caíram aquele dia, “assim homens como mulheres, foram doze mil; todos moradores de Ai.26 Porque Josué não retirou a sua mão, que estendera com a lança, até “destruir totalmente a todos os moradores de Ai.27 “Tão-somente os israelitas saquearam para si o gado e os despojos da cidade, conforme a palavra do Senh o r , que tinha ‘ordenado a Josué.28 “Queimou, pois, Josué a Ai e a tornou num montão perpétuo, em assolamento, até ao dia de hoje.29 E ao rei de Ai “enforcou num madeiro, até à tarde; e, ao pôr-do-sol, ordenou Josué que o seu corpo se tirasse do madeiro; e o lançaram à porta da cidade e levantaram sobre elé um grande ‘ montão de pedras, até ao dia de hoje.

4. A celebração da vitória30 Então, Josué “edificou um altar ao Senh o r , Deus de Israel, no ‘monte de Ebal,31 como Moisés, “servo do Senh o r , ordenou aos filhos de Israel, conforme o que está ‘ escrito no livro da Lei de Moisés, a saber, 'um altar de pedras inteiras sobre o qual se não movera ferro; e ofereceram sobre ele holocaustos ao Se n h o r e sacrificaram sacrifícios pacíficos.

3. Os montes da bênção e da maldição, cumprindo Deuteronômio 11.29-32; 27.11-28.68

32 Também escreveu ali cm pedras uma “cópia da lei de Moisés, que já ‘ tinha escrito diante dos filhos de Israel.

33 E “todo o Israel, com os seus anciãos, e os seus prínJ cipes, e os seus juizes estavam de uma e outra banda da arca, perante os sacerdotes levitas, que levavam a arca do concerto do Senh or , assim estrangeiros como naturais; metade deles em frente do monte Gerizim, e a outra ‘me­tade em frente do monte Ebal; como Moisés, ‘servo do Senh o r , ordenara, para abençoar primeiramente o novo de Israel.34 E, “depois, leu em alta voz todas as palavras da leu a bênção e a maldição, conforme tudo o que está escrito ‘no livro da Lei.35 “Palavra nenhuma houve, de tudo o que Moisés orde­nara, que Josué não lesse perante toda a congregação de Israel, e das mulheres, e dos ‘ meninos, e dos estrangeiros que andavam no meio deles.

6. Mobilização de toda a Canaã contra Israel

9 b E SUCEDEU que, ouvindo isso “todos os reis que estavam daquém do Jordão, nas montanhas, e nas

campinas, e em toda a costa do grande mar, e em frente do Líbano, os heteus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus,2 se ajuntaram eles de comum acordo, para pelejar contra Josué e contra Israel.

7. Josué é enganado: violação das leis de Êxodo 23.32.; 34.13-17; Números 33.31-56; Deuteronômio 7.1,2; 20.16

(1) Preparação da farsa pelos gibeonitas 3 E os moradores de “Gibeão, ouvindo o qüe Josué fizera com Jerico e com Ai,4 “usaram também de astúcia, ‘e foram, e se fingiram em­baixadores, e tomaram sacos velhos sobre os seus jumen-

28,29).8.25a Nada é dito a respeito das crianças. Pode ser que a lei relativa às mulheres e crianças fosse cumprida - todas as crianças do sexo masculino e mulheres que haviam conhecido homens eram mortas, e as crianças do sexo feminino e as mulheres que eram virgens per­maneciam vivas como esposas e servas dos Israelitas (Nm 31.17,18; Dt 21.10-14).8.26a Isso se cumpriu literaimente, Deuteronô­mio 7.2; 12.2; 20.17.8.27a Veja essa lei em Números 31.22-54. 8.27b Josué deu essa ordem no v. 2.8.28a O porquê de algumas cidades terem sido destruídas e outras poupadas não está daro, ex­ceto pelo fato de que algumas eram mais notórias por causa de idolatrias, imoralidades e outras de- pravações que Deus odeia, e Ele queria tomá-las monumentos de sua ira sobre semelhantes peca­dos Normalmente, as cidades e todo o despojo de­veríam ser tomados por Israel, para que nenhuma nova cidade fosse construída (Dt 6.10,11; 19.1). 8.29a 0 enforcamento era um método de pena de morte segundo a lei (Dt 21.22,23; Gl 3.13). Em tempos antigos, o enforcamento era feito com uma corda. Também havia a crucificação. que era feita em uma árvore.11 exemnlos de enforcamento ou crucificação:1 O padeiro de faraó (Gn 40.19-23).2 Os cabeças da rebelião em Israel (Nm 25.4).3 O rei de Ai (Js 8.29).4 Aitofel (2 Sm 17.23).5 Os filhos de Saul (2 Sm 21.6-13).6 Bigtã e Teres (Et 2.21-23).7 Hamã e filhos (Et 7.9.10; 8.7; 9.13-25).8 Judas iscariotes (Mt 27.5).9 Cristo (Mt 23.39-43; At 5.30; 10.39; Gl 3.13; 1

Pe 2.24).10 os dois malfeitores (Lc 23.39). Cf. o enfor­camento de outros, mesmo depois de estarem mortos (Js 10.26; 2 Sm 4.12; 21.12,13).11 Os dois salteadores (nota, Mt 27.38).8.29b Veja nota, 7.26.8.30a Veja construtores de altares nas Escritu­ras. Gênesis 12.7, nota.8.30b Veja nota, Deuteronômio 11.29; 27.4,13. 8.31a Veja nota, Deuteronômio 34.5.8 .3 ib Veja notas. Êxodo 17.14; Sumário de Êxodo.8.31c Veja Êxodo 20.25,26; Deuteronômio 27.5. 8.32a Talvez toda a lei (v. 32; Dt 27.8).8.32b Não se sabe quanto do Pentateuco foi escrito diante do povo de Israel; sem dúvida, as leis foram escritas na presença deles (v. 32). 8.33a Todo o Israel - anciãos, oficiais, sacer­dotes, levitas e estrangeiros em Israel foram divididos em duas partes. Metade deles ficou em frente ao monte Gerizim, e a outra, em frente ao monte Ebal, para ouvir a leitura da lei de Moisés (w. 33-35). Esses montes esta­vam a apenas 48 lem de Gilgal e a 32 km de Ai. mas através de terra hostil. Contudo, Josué empreendeu o cumprimento de Deuteronômio 27.2,4-14 o mais rápido possível, e a tranqüila cerimônia religiosa aqui foi grandemente aju­dada pela queda de Jericó e de Ai (6.1-8.35). Assim, Josué mostrou seu zelo em realizar ta­refas religiosas diante dos afazeres urgentes da conquista e dos perigos dos inimigos das vi­zinhanças. Pouco tempo depois, os gibeonitas se entregaram (9.1-27) e toda a Palestina ficou nas mãos de Israel (10.1-11.24).8.33b veja notas, Deuteronômio 11.29; nota, Deuteronômio 27.9.

8.33c Veja nota, Deuteronômio 34.5.8.34a. Depois de abençoar o povo de Israel. Josué leu todas as palavras da lei para ele, as bênçãos e as maldições, de acordo com tudo o que está escrito na lei (v. 35).8.34b Isso prova que o Pentateuco foi oríginal- mente escrito como um único livro, não em 5 livros, como em nossa versão (v. 34).8.35a Isso deixa claro que cada palavra do li­vro da lei de Moisés foi lida para Israel naquele momento.8.35b Esse é um bom exemplo para os pais que não levam os filhos pequenos à igreja, dando como desculpa que eles não entendem os longos sermões ou as leituras da Bíblia (v. 35). A verdade é que as crianças entendem mais do que os pais imaginam. Por estarem sempre atentas, terem simplicidade na fé, e não serem influenciadas por diferentes interpretações anteriormente ouvidas, as crianças com freqüência entendem melhor e retêm mais da verdade do que alguns adultos.9.1a Ter um inimigo em comum frequentemen­te une as pessoas, isso deve ser verdade entre os cristãos, que têm como inimigo o mais mor­tal de todos - satanás. Aqui os reis de todas as partes de Canaã viram que eles seriam derro­tados um a um, pelo que se ajuntaram para fa­zer um grande esforço contra Israel (w. 1,2). A Septuaginta acrescenta o nome dos girgaseus a essa lista de nações que se uniram (v. 1).9.3a Veja Gibeão, p. 423.9.4a Literalmente, eles também usaram de as­túcia, referindo-se à astúcia ou estratagema dos gibeonitas comparada com a usada por Israel na conquista de Ai. Isso dá a entender que os gibeonitas resolveram combater astúcia com astúcia para alcançar o seu propósito (v. 4).

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tos e odres de vinho velhos, e “rotos, e remendados;5 e nos pés sapatos velhos e remendados e “vestes velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho *era seco e bolorento.

(2) Acordo proposto a Josué6 E vieram a Josué, ao arraial, “a Gilgal e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel: ‘Vimos de uma 'terra distante; Afazei, pois, agora concerto conosco.7 E os homens de Israel responderam aos heveus: ‘Por­ventura, habitais no meio de nós; ‘ como, pois, daremos concerto convosco?8 Então, disseram a Josué: Nós somos teus servos. E dis- se-lhes Josué; Quem sois vós e donde vindes?

(3) Execução da farsa8 E lhe responderam: Teus servos vieram de uma terra mui distante, por causa do nome do Senhor , teu Deus; por­quanto “ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito;10 e “tudo quanto ‘ fez aos dois reis dos amorreus que esta­vam dalém do Jordão, a Seom, rei dc Hesbom, e a Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote." “Pelo que nossos anciãos e todos os moradores da nos­sa terra nos falaram, dizendo: Tomai convosco em vossas mãos provisão para o caminho, e idc-lhes ao encontro, e dizei-lhes: Nós somos vossos servos; fazei, pois, agora concerto conosco.

12“Este nosso pão tomamos quente das nossas casas para nossa provisão, no dia em que saímos para vir a vós; e ei-lo aqui, agora, já seco e bolorento;13 e estes odres que enchemos de vinho eram novos e ei-los aqui já rotos; e estas nossas vestes e nossos sapatos já se têm envelhecido, por causa do mui longo caminho.

(4) A farsa é bem-sucedida porque Deus não foi consultado14 Então, aqueles homens israelitas ‘ tomaram da sua pro­visão e não pediram conselho à boca do Senh o r .15 E Josué fez paz com eles e fez um concerto com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.

(5) A farsa é descoberta16 E sucedeu que, ‘ ao fim de três dias, depois de fazerem concerto com eles, ouviram que eram seus vizinhos e que moravam no meio deles.17 Porque, partindo os filhos de Israel, chegaram às suas cidades ao terceiro dia; e suas cidades eram Gibeão, ‘e Cefira, e Beerote, e ‘Quiriate-Jearim.

(6) Primeira murmuração de Israel sob a liderança de Josué (Js 17.12; 22.1; cf. Êx 3.19, refs.)

■ 18F. os filhos de Israel os não feriram; porquanto os prín­cipes da congregação lhes juraram pelo Senhor , Deus de

9.4b 6 nassos - ludibriando Josué R Israel: .1 Farsa preparada (w. 3-5).2 Farsa proposta a Josué (w. 6-8), ” ,3 Farsa cumprida (w. 9-13).4 Farsa bem-sucedida (w, 14,15).5 Farsa descoberta (w. 16,17).6 Farsa punida (w. 20-27).9.4c Quando garrafas feitas de couro ficam ve­lhas, elas têm boas chances de se rasgarem. Os rasgados são remendados, costurando-se os la­dos danificados, inserindo-se um pedaço de cou­ro, colocando-se um pedaço de madeira redondo no buraco, ou unindo-se a parte rasgada como a abertura de uma bolsa, veja notas, Mateus 9.17. 9.5a Vestes velhas, finas e gastas.9.5b Cada detalhe da farsa fez com que eles parecessem ser de uma terra distante e que tinham viajado muitos dias antes de chegarem ao acampamento de Israel (w. 4,5). Isso, jun­tamente com muitas outras mentiras, enganou Josué e os israelitas, que não separaram tempo para perguntar a Jeová através do Urim e do Tumim, ou talvez nem tenham pensado nisso. 9.6a Josué estava novamente de volta ao acam­pamento, depois da conquista de Ai. Provavel­mente, ele esperava pelas instruções de Deus relativas ao próximo passo para completar a conquista de canaã (V. 6).9.6b 5 mentiras dos gibeonitas:1 Somos de uma terra distante (w. 6,9).2 viemos por causa do nome do Senhor (v. 9).3 Tomamos nosso pão quente quando saímos e agora ele está seco e bolorento.4 Nossas garrafas de vinho eram novas quando salmos e agora estão gastas por causa da lon­ga jornada (v. 13).5 Nossas vestes e sapatos eram novos quan­do salmos e agora estão gastos por causa da longa jornada.9.6c Eles estavam a apenas cerca de 29 km do acampamento de Israel.9.6d O propósito pelo qual eles mentiram e usaram de tal estratagema foi para salvar a

vida, e eles conseguiram isso (w. 14,15).9.7a A questão de serem vizinhos foi discutida, mas eles não perguntaram ao senhor (v. 14), e Deus não ofereceu essa informação nem inter­feriu. Ele evidentemente queria que aquilo se tornasse uma lição gravada em sua eterna Pa­lavra para todas as gerações que haveríam de vir, de que Ele deve ser consultado em todos os afazeres humanos, em especial naqueles que afetam diretamente seu plano para o homem. 9.7b Perguntas 10-12. Próxima, v. 22.9.7c Israel havia sido expressamente proibido de fazer acordos com os habitantes de Canaã (Êx 23.32; 34.13-17; Nm 33.51-56; Dt 7.1,2; 20.16). 9.9a Isso era verdade, pois toda aquela parte do mundo ouviu falar da fama de Deus, seu grande nome, o que Ele fez no Egito, e o que Ele fez a Seom e Ogue e a Jerico e Ai (w. 9,10).9.10a Os gibeonitas foram sábios o bastante para não mencionarem as recentes conquistas de Ai e de Jerico, porque as notícias não viaja­vam rápido naqueles dias e, assim, o silêncio deles fez parecer genuína a alegação de que haviam vindo de uma terra distante. Eles men­cionaram as vitórias apenas da parte leste do Jordão, que aconteceram alguns meses antes (v. 10).9.10b Veja Números 21.21-35; Deuteronômio 2.30-3.17.9.11a 3 declarações verdadeiras dos gibeonitas:1 Ouvimos sobre a fama de Deus, tudo o que Ele fez no Egito e tudo o que Ele fez aos 2 reis a leste do Jordão (w. 9,10).2 Nossos anciãos nos falaram para que viés­semos e disséssemos que somos servos seus; portanto, façam acordo conosco (v. 11).3 Foi-nos dito que o Senhor ordenou a Moisés para destruir todos os habitantes desta terra de diante de vocês; portanto, tememos por nossas vidas por causa de vocês e por isso fi­zemos assim (v. 24).9.12a Veja nota, v. 6.

1 Tomaram da provisão deles; isto é, participa­ram da comida com os gibeonitas como símbolo de amizade e de aliança (v. 14). De acordo com o costume antigo, comer na mesma mesa era símbolo de amizade inalterável; e aqueles que comiam sal juntos se sentiam ligados através de uma aliança perpétua. Esse costume era tão im­portante que um roubo planejado era abando­nado quando um ladrão acidentalmente comia sal enquanto estava roubando; e homens eram libertos do cativeiro quando usavam a estratégia de convidar árabes para comer sal com eles.2 Não pediram conselho a Jeová através do Urim e Tumim (v. 14). Eles acreditaram naque­les homens e fizeram aliança com eles sem nem mesmo consultar a Deus. Embora Ele não os tenha punido por terem feito a aliança quando esta foi realizada, posteriormente Ele os puniu por a terem quebrado (2 Sm 21.1-9). Deus espera que os homens cumpram suas palavras, mesmo quando isso lhes causa preju­ízo (Sl 15.4). Ele permitiu que Israel cometesse esse engano sem intervir. Então, uma vez que ele foi cometido, decidiu usá-lo para destruir seus inimigos (11.18-20).3 Josué fez paz com os gibeonitas (v. 15).4 Ele fez acordo com eles.5 Deixou-os viver.6 Os príncipes de Israel juraram para eles, fa­zendo assim uma aliança que os ligou a todo o Israel. Tal contrato era proibido pela lei (êx 23.32; 34.13-17; 33.51-56; Dt 7.1,2; 20.16). 9.16a A farsa foi descoberta 3 dias depois, mas nada foi dito até Israel entrar nas cidades deles, onde houve murmuração (w. 17-19).9.17a Cefira e Rearma não são mencionadas, exceto no v. 17; 18.26; 2 Samuel 4.2; Esdras 2.25; Neemias 7.29.9.17b Ouiriate-Jeanm foi dada a Judá (15.60; 18.14; Jz 18.12). Era um antigo lugar alto e foi chamada de Quinate-Baal e de Baalá (15.9,10; 1 Cr 13.6), Quiriate (18.28), Baalim de Judá (2 Sm 6.2) e Quiriate-Arim (Ed 2.25). Ela também é mencionada como perten-

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Israel; pelo que toda a congregação murmurava contra os

todos os ■‘príncipes disseram a toda a congre­gação: 3Nós juramos-lhes pelo Senh o r , Deus de Israel; pelo que não podemos tocar-lhes.

(7) A punição para a farsa20 “Isto, porém, lhes faremos: dar-lhes-emos a vida, para que não haja grande ira sobre nós, por causa do juramen­to que já lhes temos jurado.• 21 Disseram-lhes, pois, os príncipes: Vivam. E se torna­ram “radiadores de lenha e tiradores de água para toda a congregação, como os príncipes lhes haviam dito.22 E Josué os chamou e falou-lhes dizendo: “Por que nos enganastes, dizendo: Mui longe de vós habitamos, mo­rando vós no meio de nós?23 Agora, pois, sois malditos; e, dentre vós, não deixará de haver servos, nem “radiadores de lenha, nem tiradores de água, para a casa do meu Deus.24 Então, responderam a Josué e disseram: “Porquanto com certeza foi anunciado aos teus servos que o Senh or , teu Deus, ordenou a Moisés, seu servo, que vos desse toda esta terra e destruísse todos os moradores da terra diante de vós, tememos muito por nossas vidas por causa de vós. Por isso, fizemos assim.25 E eis que agora “estamos na tua mão; faze aquilo que te pareça bom e reto que se nos faça.

príncipes. 9 Então,

26“Assim, pois, lhes fez e livrou-os das mãos dos filhos de Israel; e não os mataram.27 E, naquele dia, Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senh or até ao dia de hoje, no lugar que “escolhesse.

8. Vitória em Gibeão (1) Aliança contra Gibeão

' | ^ E SU CED EU que, “ouvindo Adoni-Zedeque, JL \ J 4rei de Jerusalém, que Josué tomara a Ai, e a

tinha destruído totalmente, e fizera a Ai e ao seu rei como tinha feito a Jerico e ao seu rei, e que os morado­res de Gibeão fizeram paz com os israelitas, e estavam no meio deles,2 temeu muito, porque Gibeão era uma cidade grande como uma das cidades reais e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens, valentes.3 Pelo que Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, enviou mensageiros a Hoão, rei de Hebrom, e a Pirã, rei de Jar- mute, e a Jafia, rei de Laquis, e a Debir, rei de Eglom, dizendo:4 Subi a mim e ajudai-me; e firamos a Gibeão, porquanto fez paz com Josué e com os filhos de Israel.5 Então, se ajuntaram e subiram “cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, eles e todos os seus exérci­tos; e sitiaram a Gibeão e pelejaram contra ela.

cente a Benjamim (18.28).9.19a Os príncipes tiveram culpa por esse gran­de engano, pelo que a congregação tinha moti­vos justos para a censura; mas este nunca deve­ria ser levado ao ponto da murmuração, que traz divisão, discussão e outros males (w. 18,19). 9.19b isso explicava muitos atos em tempos antigos, quando fazer votos e juramentos era considerado sagrado, e a palavra de um ho­mem valia mais do que um contrato escrito hoje. Uma vez que os príncipes tinham jurado, isso obrigava a congregação inteira a cumprir o acordo feito com os gibeonitas (v. 19).9.20a Embora fosse obrigado pelo juramento de seus príncipes a não destruir os gibeonitas, Israel procurou encontrar uma maneira de pu­ni-los por mentir e enganar, a qual fosse justa e não trouxesse a ira de Deus sobre a nação por quebrar a aliança. Foi decidido que os gibeoni­tas se tornariam servos de toda a congregação e da casa de Deus (w. 20-27).9 .2 la 2 principais obrigações dos gibeonitas:1 Eles se tornaram rachadores de lenha (w. 21, 23,27).2 E tiradores de água.A responsabilidade deles era prover madeira e água, como também executar outras tarefas que precisavam ser feitas.9.22a Pergunta 13. Próxima, 10.13,9.23a A desgraça dessa condição não era tanto o trabalho por si próprio, mas porque esse era o trabalho de mulheres na maioria das nações vizinhas. Consequentemente, homens fortes de guerra, de fama e de honra foram reduzidos a condição das mulheres. A condenação perpé­tua deles e de suas gerações futuras - em vez x serem tratados como aliados - foi algo difí­cil de aceitar. Homens de tamanha reputação certamente estavam temendo por suas vidas e sesejavam viver mais do que qualquer outra coisa para permitirem que fossem rebaixados a tamanha escravidão e desonra (w. 21,23,27). E compreensível quando se diz que eles foram

amaldiçoados (v. 23).9.24a O que Deus tinha ordenado a Moisés em relação aos moradores da terra era cer­tamente bem conhecido. Eles foram defini­tivamente marcados para totai destruição por causa de seus pecados e das raças de gigantes e do propósito de Satanás de im­pedir através delas a vinda ao mundo da Semente da mulher. Foi necessário que Deus preservasse a pura linhagem de Adão, pela qual Cristo viria, para que a redenção pudes­se se completar e o seu plano eterno tivesse continuidade.9.25a Essa foi uma completa humilhação - ho­mens orgulhosos e independentes entregando todos os seus direitos e privilégios, submeten­do-se a qualquer coisa que os conquistadores desejassem fazer com eles (v. 25).9.26a Aparentemente, foi esse o único plano que satisfez os israelitas em geral, que queriam destruir os gibeonitas e tomar seus despojos (w. 18,19,26). Não está claro se os israelitas es­tavam murmurando apenas porque foram pri­vados dos despojos, mas isso poderia ter sido apenas parte do problema (v. 18). Se, por aca­so, naquele momento eies foram influenciados por um espírito cobiçoso, foi bom que tivessem tido tal desapontamento.9.27a Os rachadores de lenha e os tiradores de água supriam o altar e o tabernáculo com ma­deira e água (v. 27).10.1a 3 coisas oue o rei de lerusalém ouviu:1A destruição de Jerico (v. 1).2 A destruição de Ai.3 A rendição de Gibeão.10.1b Essa é a pnmeira vez que a palavra rei é encontrada nas Escrituras em conexão com Jerusalém: mas ela é usada 86 vezes antes desta de outras formas, em conexão com ou­tras cidades. Por uma vez no Novo Testamento, Melquisedeque é chamado de o rei de Salem. que era o antigo nome de Jerusalém (Hb 7.1-3; Gn 14.18; SI 76.2). A palavra Adoni-Zerienue (v.

1) significa Senhor de justiça, que é o mesmo significado de rei de iustica. usado para Mel­quisedeque. Esses eram os nomes oficiais dos reis de Jerusalém. Aqui é a primeira vez que Jerusalém é mencionada nas Escrituras, a qual significa cidade da naz. ou fnnrlanão da naz Essa é uma das ironias da história, que uma cidade com tal nome tenha visto tão pou­ca paz, e que pela disputa de sua possessão rios de sangue tenham sido derramados. Ela também foi originalmente chamada de Jebus (jz 19.10,11; 1 Cr 4.5; 2 Sm 5.6-9). Esse era o amigo nome de Jerus. Ela também é chamada de Jebusi (Jz 18.16,28); Ariel (Is 29.1); a cidade de iustica (Is 1.26): e cidade santa (Is 48.2:52.1; Ne 11.1). Davi tomou a cidade dos jebuseus e a tornou a capital do Israel unificado (2 Sm 5.6-9). Ela permaneceu sendo capital até a divisão do reino, em cerca de 1000 a.c. Jerusalém então continuou sendo a capital de judá até 616 a.C., quando foi destruída por Nabucodonosor. Ela se tornou novamente capital de Israel em cer­ca de 546 a.C., e permaneceu nessa condição até a nação e a cidade serem destruídas pelos romanos, em 70 d.C. Jerusalém foi submetida a nada menos que 28 sítios desde o tempo de Josué até aos nossos dias, sendo 10 sítios des­de Josué até Nabucodonosor (Jz 1.8; 2 Sm 5.6- 10; 1 Rs 14.25; 2 Rs 18.13-19.37; 2 Cr 21.16,17; 28.5-15; 36.1,2). No período entre o fechamen­to do Antigo Testamento e 70 d.C., ela foi sitia­da outras 10 vezes. Desde então, ela foi sitiada mais 8 vezes até 1917 d.C., 9 vezes se consi­derarmos a recente guerra entre os judeus e os árabes. Jerusalém será no futuro a capital de Israel e do anticristo (Ez 37; Dn 9.27-11.40- 45; 2 Ts 2.3,4; Ap 11.1-11) e a capital eterna do reino de Cristo (Is 2; Ez 48; Jl 3; Am 9.9-15; Ob 15-21; Mq 4;Zc14).10.5a Isso foi um engano, pois eles precisavam se salvar para lutar contra Israel; porém, isso deu a Josué oportunidade para o passo seguin­te (w. 5-15).

JO S U É 10 398

(2) Gibeão pede ajuda a Josué ‘ Enviaram, pois, os homens de Gibeão a Josué ao arraial de Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos de teus ser­vos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus que habitam na montanha se ajuntaram contra nós.7 Então, subiu Josué de Gilgal, ele e toda a gente de guer­ra com ele e todos os valentes e valorosos.

(3) 'Vitória em três partesA. A parte de Israel

★ • ■ 8“E o Se n h o r disse a Josué: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti.9 E Josué lhes sobreveio "de repente, porque toda a noite veio subindo desde Gilgal.

B. Parte de Deus: o quarto milagre — uma grande saraiva cai dos céus

10 E o “Se n h o r o s conturbou diante de Israel, e os fe­riu dc grande ferida em Gibeão, e seguiu-os pelo ca­minho que sobe a JBete-Horom, e os feriu até Azeca e Maquedá.11 E sucedeu que, fugindo eles diante de Israel à descida de Bete-Horom, o Senhor lançou sobre eles, do céu, grandes pedras até Azeca, e morreram; e foram muitos mais os que morreram das pedras da "saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada.

C. Parte de Deus: o quinto milagre — a terra . parou de girar por um dia

• ’* 1 2 * 4 Então, Josué falou ao Senh o r , no dia em que o Se­nh o r deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e dis­se aos olhos dos israelitas: "Sol, ‘detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de cAijalom.13 "E o sol se ‘deteve, e a lua 'parou, Jaté que o povo se vingou de seus inimigos. 'Isso não está escrito no JLívro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.14 E "não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senh or , assim, a voz de um ho­mem; porque o Senh or pelejava por Israel.

(4) Vitória sobre os cinco reis15 “E tornou-se Josué, e todo o Israel com ele, ao arraial, a Gilgal.16 Aqueles cinco reis, porém, fugiram e se esconderam numa cova em Maquedá.17E foi anunciado a Josué, dizendo: Acharam-se os cinco reis escondidos numa cova em Maquedá.18 Disse, pois, Josué: Arrojai grandes pedras à boca da cova e ponde sobre ela homens que os guardem;'19 porém vós não vos detenhais; segui os vossos inimigos e feri os que ficaram atrás; não os deixeis entrar nas suas cidades, porque o Senhor, vosso Deus, já vo-los deu na vossa mão.20 E sucedeu que, acabando Josué e os filhos de Israel de os ferir a grande ferida, "até consumi-los, e tendo os que ficaram deles se retirado às cidades fortes,21 todo o povo se "tornou em paz a Josué, ao arraial em Maquedá; não havendo ‘ ninguém que movesse a sua lín­gua contra os filhos de Israel.

10.8a Sem dúvida, Josué consultou ao Senhor antes de dar esse passo, pois aprendera o duro caminho de fazer isso em todas as coisas, v, 8: cf. V. 14.10.9a Depois de marchar uma noite inteira, Jo­sué repentinamente atacou os 5 reis do sul da Palestina, e o Senhor proporcionou completa vitória a Israel, o que lhe deu a possessão de toda esta parte de Canaã (w. 8-14).10.10a 10a profecia em Josué (10.8, cumprida nos w. 10-42). Próxima, v. 25.2 nrerlicões nara losué:1 eu os entreguei em suas mãos.2 Nenhum homem será capaz de se levantar diante de você.2 coisas que Deus fez nessa hatalha:1 conturbou os inimigos, possibilitando que Israel tivesse uma rápida vitória e os matasse (v. 10).2 Lançou do céu grandes pedras sobre eles, de modo que foram muito mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada (v. 11).Em tempos recentes, tem-se notícia da queda de pedras de tamanho incomum. Há relatos de que em Upper Rhine, em 1492, houve a queda de uma pedra que pesava 117 kg; em 1510, perto de Pádua, Itália, cerca de 1.200 pedras caíram, algumas pesando 55 kg; em 1762, per­to de Verona, caíram algumas pedras que pesa­vam de 90 a 140 kg.10.11a 2 chuvas de pedra milagrosas ria his­tória:1 Sobre o Egito (Êx 9.18-10.15: SI 78.47).2 Nessa batalha (v. 11).4 Chuvas de nedra milagrosas ria profecia:1 Durante a 1a trombeta (Ap 8.7).2 Durante a 7a trombeta (Ap 12.19).3 Durante a 7a taça (Ap 16.17-21)..4 Durante o Armagedom (Ez 38.17-22).

10.12a A primeira vez que o homem ordenou que o sistema solar parasse e ele obedeceu (w.12.13) . Em outra ocasião, Deus ouviu o clamor de Ezequias e fez voltar o sistema solar em 10 graus (2 Rs 20.9-11; Is 38.8).10.12b Do heb. damam, de damah, paralisar, silenciar; parar; cessar; acalmar: aquietar-se; descansar; deter-se; hesitar; esperar (v, 12). Ao permaneceram assim, o sol e a lua fizeram com que a terra parasse de girar, indicando que, ou eles pararam de exercer influência sobre a ter­ra e continuaram exercendo influência sobre os outros planetas, ou todos eles pararam por um dia (w. 12,13).10.12c Aiialom era uma cidade que ficava num vale de mesmo nome, entre Jerusalém e Ecrom (v. 12; 2 Cr 28.18). Havia também uma cidade assim chamada na parte de Zebulom cuja loca­lização é hoje desconhecida (19.42). Foi sobre0 vale que Josué viu a lua surgir no momento em que o sol se punha sobre Gibeão, quando ele ordenou que ambos permanecessem onde estavam e Deus ouviu a voz do homem naque­le dia memorável (v. 14).10.13a Veja 8 fatos científicos e bíblicos, p 423.10.13b Do heb. damam, nota, v. 12.10.13c Do heb. amad, permanecer; aguentar, cessar; ficar calmo; hesitar; ficar firme (v. 13; Dt 10.10; 1 Sm 20.19; 30.9; 2 Rs 4.6).10.i3d Até - Mais um dia inteiro de luta (w.13.14) . Esse foi um milagre por si só, pelo me­nos um grande feito de força através da ajuda de Deus ao exército de Josué, pois eles esta­vam lutando por três dias inteiros e uma noite:1 o dia em que a notícia chegou a Josué (v. 6).2 A noite da marcha (v. 6).3 o dia da batalha (w. 10,11).4 o dia extra de batalha quando o sol não se

pôs (w. 12-14).10.13e Pergunta 14. Próxima, 15.18,10.13f Isso é traduzido de várias maneiras nas diferentes versões: o livro do Reto, de Jasher. do Justo, do Piedoso, do Correto, dos Cânti­cos. dos Heróis e dos verdadeiros Registros. Ele não é mencionado na Septuaginta. 0 livro do Reto é mencionado por duas vezes nas Es­crituras - aqui e em 2 Samuel 1.18. Algumas pessoas dizem que é uma coleção de odes de vitória composta por diferentes homens para celebrar suas notáveis vitórias, ou por um homem (Jasher) que escreveu sobre tais vitórias.10.14a Não houve dia em que o sol e os plane­tas tenham parado, mas eles retrocederam 10 graus (2 Rs 20.9-11).10.15a Esse versículo, que é exatamente igual ao v. 43, é omitido na Septuaginta. Evidente­mente, um copista, permitindo-se olhar para o v. 43, copiou-o juntamente com o v. 16; ou pode ser que o v. 15 deveria ser escrito veio para Maquedá (como no v. 21), onde Josué ergueu temporariamente um acampamento enquanto a tarefa dos w . 16-42 era executada, depois da qual eles retornaram a Gilgal.10.20a Até que todos os que eles conseguis­sem alcançar fossem destruídos. O restante fugiu para as cidades muradas para contar a história (v. 20).10.21a Isso deve ajudar a explicar o v. 15, que diz que Josué e todo o Israel retornaram para o acampamento em Gilgal. que talvez devesse ser Maquedá como aqui (v. 21).10.21b Essa expressão, encontrada de ma­neira similar em Êxodo 11.7, significa que os eventos aconteceram tão rapidamente e fo­ram tão divinamente executados que todos souberam que Deus estava lutando sobrena-

399 JO S U E 10

22 Depois, disse Josué: “Abri a boca da cova e trazei-me aqueles cinco reis para fora da cova.23 Fizeram, pois, assim e trouxeram-lhe aqueles “cinco reis para fora da cova: o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis e o rei de Eglom.• 24 E sucedeu que, sendo trazidos aqueles reis a Josué, este chamou todos os homens de Israel e disse aos ca­pitães da gente de guerra, que com eles foram: “Chegai e ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis. E chegaram e puseram os seus pés sobre os seus pescoços. * * 25 “Então, Josué lhes disse: Não temais, nem vos espan­teis; esforçai-vos e animai-vos, porque assim fará o Se n h o r a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes.26 E, depois disto, Josué os feriu, e os matou, e os pendu­rou em cinco madeiros; e ficaram enforcados nos madei­ros ‘até à tarde.27 E sucedeu que, ao tempo do pôr-do-sol, deu Josué or­dem que os tirassem dos madeiros; e lançaram-nos na cova onde se esconderam e puseram grandes pedras à boca da cova, que ainda ali estão até ao mesmo dia de hoje.

9. Vitória em Maquedá28 E, naquele mesmo dia, tomou Josué a “Maquedá, feriu- a a fio de espada e destruiu o seu rei, 4a eles e a toda alma que nela havia; nada deixou de resto; e fez ao rei de Ma­quedá como fizera ao rei de Jerico.

10. Vitória em Lihna29 Então, Josué, e todo o Israel com ele, passou de Ma­quedá a “Libna e pelejou contra Libna.30 E também o “Senh or a deu na mão de Israel, a ela e a

seu rei, e a feriu a fio de espada, a ela e a toda alma que nela havia; nada deixou de resto; e fez ao seu rei como fizera ao rei de Jerico.

11. Vitória em Laquis31 Então, Josué, e todo o Israel com ele, passou de ‘ Libna a ^Laquis, e a sitiou, e pelejou contra ela.32 E o Se n h o r deu a Laquis na mão de Israel, e tomou-a “no dia seguinte, e a feriu a fio de espada, a ela e a toda alma que nela havia, conforme tudo o que fizera a Libna.

12. Vitória em Gezer33 Então, ‘ Horão, rei de 4Gezer, subiu a ajudar a Laquis; porém Josué o feriu, a ele e ao seu povo, até que nenhum lhe deixou de resto.

13. Vitória em Eglom34 E Josué, e todo o Israel com ele, passou de Laquis a ‘Eglom, e a sitiaram e pelejaram contra ela;35 e, no mesmo dia, a tomaram e a feriram a fio de espa­da; e a toda alma que nela havia destruiu ‘ totalmente no mesmo dia, conforme tudo o que fizeram a Laquis.

14. Vitória em Hebrom36 Depois, Josué, e todo o Israel com ele, subiu de Eglom a “Hebrom, e pelejaram contra ela;37 e a tomaram e a feriram a fio de espada, assim ao seu “rei como a todas as suas cidades, e a toda alma que nelas havia; a ninguém deixou com vida, conforme tudo o que fizeram a Eglom; e Josué a destruiu totalmente, a ela e a toda alma que nela havia.

turalmente por Israel naquele dia e que esta­vam em grande temor por causa de Israel e de Deus. Com grandes pedras caindo do céu para destruir milhares, o sol e a lua permanecen­do no céu por um dia inteiro, e tantas outras coisas estranhas acontecendo, os inimigos de Israel não sabiam o que viria em seguida (v. 21).10.22a 7 ordens - conquista de Canaa:1 Sol, detenha-se sobre Gibeão; e lua, detenha- se sobre o vale de Aijalom (v. 12).2 Arrastem grandes pedras para a boca da ca­verna e coloquem homens para vigiá-las (v. 18).3 Não se detenham, mas persigam os seus ini­migos, e os firam (v. 19).4 Não os deixem entrar nas cidades.5 Abram a boca da caverna e tragam os 5 reis até mim (v. 22).6 Aproximem-se e coloquem os pés sobre os pescoços deles (v. 24).7 Não temam, nem se espantem, sejam fortes e se animem (v. 25).10.23a Na batalha de Ai, apenas um rei foi cap­turado e trazido perante Josué (8.23,29). Agora, 5 foram trazidos até ele. Ele enforcou o primei­ro, porém matou os outros e os pendurou em árvores até o anoitecer (w. 23-27). Contando com o de Jerico, soma-se um total de 7 reis mortos (8.23,29; 10.1,23-27; 12.9-12).10.24a isto foi feito para encorajar Israel a acreditar que todos os seus inimigos seriam destruídos da mesma forma (w. 24,25).10.25a 11a profecia em Josué (10.25, cumpri­da, 12.1-24). Próxima, 11.6.10.26a veja Deuteronômio 21.22,23.10.28a Manuedá se tornou parte de Judá na divisão de Canaã. Ela ficava a cerca de 23 km a sodoeste de Jerusalém (w. 10,16,17,21,28,29;

12.16; 15.41). Esse lugar não era muito impor­tante, sendo mencionado apenas nesses ver­sículos.10.28b Veja Deuteronômio 7.2; 12.2; 20.17. 10.29a Libna se tornou possessão de Judá e era apenas uma vila até o século IV da era cris­tã; as suas ruínas desde então desapareceram (w. 29-39; 12.15; 15.42). Foi uma das cidades dadas aos sacerdotes (Js 21.13; 1 Cr 6.57). No reinado de Jorão, seus habitantes se juntaram aos edomitas em uma revolta contra Judá (2 Rs 8.22; 2 Cr 21.10). Foi sitiada por Senaqueri- be no reinado de Ezequias (2 Rs 19.8; Is 37.8). A filha de Jeremias de Libna era esposa de Josias e mãe de Joacaz e de zedequias (2 Rs 23.31; 24.18; Jr 52.1). Libna estava a cerca de 16 km a sudoeste de Laquis. Havia outra Lib­na no deserto entre Rimom-Perez e Rissa (Nm 33.20,21), que provavelmente era a Labã de Deuteronômio 1.1.10.30a A palavra tamhém prova que o Senhor havia lhes dado vitória na Maquedá do v. 29. 10.31a 15 cidades tomadas na primeira cam­panha:1 Jericó (6.1-27).2 Ai (8.1-35).3 Gibeão (9.1-27).4 Cefira (9.17).5 Beerote (9.17).6 Quiriate-Jearim (9.17).7 Maquedá (10.28).8 Libna (10.28).9 Laquis (9.31,32).10 Gezer (10.33).11 Eglon (10.34,35).12 Hebrom (10.36,37).13 Debir (10.38,39).14 Cades-Barnéia (10.40,41).

15 Gaza e toda a terra ao seu redor (10.40-43). 10.31b l anuis. a cerca de 56 km a sudoeste de Jerusalém, se tornou cidade de Judá (w. 3,5,23,31-35; 12.11; 15.39). Ela foi abandona­da em cerca de 400 a.C. Laquis foi destruída e reconstruída várias vezes. Foi fortificada por Roboão (2 Cr 11.5-9). Amazias fugiu para lá, onde foi perseguido e morto (2 Rs 14.19). Foi sitiada por Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.13-17; 19.8; 2 Cr 32.9; Is 36.2; 37.8), e foi conquistada por Nabucodo- nosor (Jr 34.7; Ne 11.30). Recentes explora­ções mostram que ela havia sido uma cidade forte.10.32a 0 2° dia depois de a terem sitiado. Mais tarde, ela não foi tão facilmente conquistada pelos assírios (2 Rs 18.17; 19.8; 2 Cr 32.9) ou pelos babilônios (Jr 34.7).10.33a Mencionado apenas aqui (v. 33).10.33b Gezer. supostamente localizada perto de Azoto, na Filistina, estava anteriormente sob domínio do Egito (1 Cr 20.4). Ela foi toma­da por Josué (v. 33; 12.12) e dada aos levitas (21.21; 1 Cr 6.67; 7.28). Gezer não permane­ceu conquistada (Jz 1.29); ela guerreou contra Davi ao lado dos filisteus (1 Cr 20.4); então, foi tomada pelo Egito durante o reinado de Sa­lomão (1 Rs 9.15-17). Houve outra Gezer em Efraim (16.3).10.34a Eglom. no sul da Palestina, não era longe de Laquis. Ela foi tomada por Josué (w. 3,5,23,34-37; 12.12) e dada a Judá (15.2,39). 10.35a veja Deuteronômio 7.2; 12.2; 20.17. 10.36a Veja Hebrom, p. 423.10.37a Josué havia matado o rei de Hebrom, um dos 5 reis que ele pendurou em árvores (w. 3.17-26). Aqui o seu sucessor também foi destruído (v. 37).

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■ ' 15. Vitória em Debir38 Então, Josué e todo o Israel com ele, “tornou a *Debir e pelejou contra ela;39 e tomou-a com o seu rei e “todas as suas cidades e as fe­riu a fio de espada; e a toda alma que nelas havia destruiu totalmente, nada deixou de resto; como fizera a Hebrom, a Libna e ao seu rei, assim fez a Debir e ao seu rei.

16. Vitórias finais no sul40 “Assim, feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, e o sul, e as campinas, e as descidas das águas, e todos os seus reis; nada deixou de resto; ''mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como ordenara o Senh o r , Deus de Israel.41E ‘Josué os feriu desde Cades-Barnéia até Gaza, como também toda a terra de Gósen até Gibeão.42 E ‘ de uma vez tomou Josué todos esses reis e as suas terras, porquanto o Senh o r , Deus de Israel, pelejava por Israel.43 ‘Então, Josué, e todo o Israel com ele, se tornou ao arraial em Gilgal.

17. Vitória em Merom sobre os exércitos unidos do norte (cf. Js 13.5,6)

“SUCEDEU, depois disso, que, ''ouvindo-o cJa- bim, rei de ‘'Hazor, enviou mensageiros a “Jobabe,

rei de •'Madom, e ao rei de gSinrom, e ao rei d eh Acsafe;2 e aos reis que estavam ao norte, nas montanhas, na cam­pina para o sul de ‘Quinerete, nas planícies e em 4Nafote- Dor, da banda do mar;3 aos ‘ cananeus do oriente e do ocidente, aos amorreus, aos heteus, aos ferezeus, aos jebuseus nas montanhas e aos heveus ao pé de Hermom, na berra de Mispa.4 ‘Saíram, pois, estes e todos os seus exércitos com eles, muito povo, em multidões bom o a areia que está na praia do mar, e muitíssimos “cavalos e carros.5 Todos esses reis se ajuntaram, e vieram, e se acamparam junto às “águas de Merom, para pelejarem contra Israel. ★ • ■ 6“E disse O Sen h o r a Josué; Não temas diante deles, porque amanhã a esta mesma hora eu os darei todos feri­dos diante dos filhos de Israel; os seus cavalos 'jarretarás e os seus carros queimarás a fogo.7 E Josué, e toda a gente de guerra com ele, veio “apres­sadamente sobre eles às águas de Merom, e deram neles de repente.8 E o Se n h o r ‘os deu na mão de Israel; e os feriram e os

10.38a Voltou a Debir (mudou a direção), para0 sul, a fim de conquistá-la (v. 38).10.38b Veja Debir, p. 423.10.39a Todas as cidades ao redor de Debir, He­brom e Libna (v. 39).10.40a sumário da campanha de Josué no sul:1 As montanhas - a terra montanhosa da Ju- déia (v. 40; Lc 1.39,65).2 Todo o sul.3 Todas as campinas.4 Todas as descidas das águas,5 Todos os seus reis.10.40b isso somente poderia significar todos os que resistiram e foram capturados e desti­nados à destruição, não todos os que deixaram a terra, pois muitos escaparam e por isso fo­ram poupados (Nm 31.17,18; Dt 21.10).10.41a Este versículo descreve as conquistas de Josué ao ju ! até Cades-Barnéia, a oeste até Gaza, próximo ao Mediterrâneo, na Filistina, e ao norte até Gibeão (v. 41). A terra de Gósen mencionada aqui não era no Egito, mas na Palestina. Havia uma cidade com esse nome, e a terra ao redor dela era chamada de terra de Gósen (v. 41). 10.42a Josué tomou todos os reis de todos esses lugares - sul, oeste e norte - em uma campanha (w. 41,42).10.43a Josué retornou a Gilgal, de onde ele ha­via saído para ajudar os gibeonitas, como em10.1-7 (v. 43; cf. v. 15).11.1 a A expressão sucedeu é encontrada 430 ve­zes nas Escrituras. Termo importante nas seções históricas da Bíblia, ele é usada apenas 45 vezes nos 17 livros proféticos. A expressão sucederá é um termo profético encontrado 123 vezes. Ele é usado em seções proféticas dos livros históricos e aparece 75 vezes em 17 livros proféticos.11.1b isso poderia estar se referindo às der­rotas de Jerico, de Ai e de todos os reis do sul da Palestina e inclui as maravilhas de Deus no Egito, os feitos milagrosos nas peregrinações no deserto, a derrota de Seom e de ogue a leste do Jordão e o milagre da travessia do Jor­dão. Todos esses fatos eram bem conhecidos dos habitantes de Canaã (2.9,10; 5.1; 9.9,10;10.1.2).11.1C labim (um nome comum aos reis de Hazor) liderou na organização da coalizão do

norte da Palestina contra Israel (w. 1-5).11.1 d Hazor. o mais importante dos reinos de Canaã (v. 10), talvez estivesse localizado pró­ximo ao lago de Merom (w. 1,10-13; 12.19; 15.23-25; 19.36). Hazor foi destruído por Josué (v. 11), mas foi reconstruído. Ele então derrotou Israel, mas foi derrotado novamente por Dé­bora e Baraque (Jz 4,5). Ele se encontrava na porção de Naftali (19.36); foi uma cidade forti­ficada de Salomão (1 Rs 9.15); e mais tarde foi tomado pela Assíria (2 Rs 15.29). Essa não era a Hazor de Judá (15.23-25), a de Benjamim (Ne 11.33), ou a da Arábia (Jr 49.28,33).11.1e Jobabe: 5 homens com esse nome;1 Filho de Joctã (Gn 10.29; 1 Cr 1.23).2 Rei de Edom (Gn 36.33,34; 1 Cr 1.44,45).3 Rei de Madom (11.1).4 um benjaminita citado em 1 Crônicas 8.9.5 um benjaminita citado em 1 Crônicas 8.18. 11.1 f Madom. uma cidade cananéia de locali­zação desconhecida (v. 1; 12.19).11.i g Sinrom. uma cidade cananéia de loca­lização desconhecida dada a Zebulom (v. 1;19.15). Também o nome de um filho de Issacar (Gn 46.13; Nm 26.24; 1 Cr 7.1). n . l h Acsafe. uma cidade cananéia de localiza­ção desconhecida (v. 1; 12.20; 19.25).11.2a Quinerete se encontrava posteriormen­te ao lago de Genesaré (Mt 14.34; Mc 6.53; Lc 5.1), o mar de Tiberíades (Jo 6.1,23; 21.1), e mais comumente chamado de o mar da Galiléia (Mt 4.18; 15.29; Mc 1.16; 7.31; Jo 6.1).11,2b Nafote-Dor. uma cidade e distrito no nor­te da Palestina tomada por Josué (v. 2; 12.23; 17.11; Jz 1.27; 1 Rs 4.11).11.3a Repare aqui as nações que restaram a Josué depois de suas vitórias no sul (v. 3).11.3b Uma terra (v. 3) e vale (v. 8) no norte da Palestina, não a Mispa de Gileade (13.26; Jz 11.29), não a de Judá (15.38), ou a de Moabe (1 Sm 22.3).11.4a Os 15 componentes da nova coalizão-1 Jabim, rei de Hazor (v. 1).2 Jobabe, rei de Madom.3 O rei de Sinrom.4 o rei de Acsafe.5 Os reis das montanhas do norte.6 os reis das campinas ao sul de Quinerete

(mar da Galiléia, v. 2).7 Os reis das planícies.8 Os reis nas elevações de Nafote-Dor a oeste, do lado do mar.9 Os reis dos cananeus a leste e a oeste (v. 3).10 Os reis dos amorreus.11 Os reis dos heteus.12 Os reis dos ferezeus.13 Os reis dos jebuseus nas montanhas.14 Os reis dos heveus ao pé de Hermom, na terra de Mispa.15 Todos os seus exércitos em multidão como a areia do mar, com cavalos e muitos carros (v. 4). 11.4b Josefo diz que os exércitos aliados soma­vam um total de 300.000 homens a pé, 10.000 homens a cavalo e 20.000 carros, o que indica um total de pelo menos 30.000 cavalos (v. 4). Dizem que os cananeus tinham em seus carros foices presas em varas e nas rodas, 0 que os tomava uma terrível infantaria de destruição quando eles furiosamente os guiavam em gru­po. Os israelitas possuíam apenas infantaria e eles teriam sido derrotados se Deus não os tivesse ajudado.11.4c Cavalos e carros são mencionados muitas vezes antes desta (Ex 14.9,23; Dt 11.4; 20.1). 11.5a Merom é um lago com cerca de 5 km de largura e 6,5 km de comprimento, no extremo sul da grande bacia que fica entre as cadeias de montanhas do Líbano e do Anti-Líbano. Ele é alimentado por vários mananciais e fontes, sendo 0 maior deles 0 Jordão, que flui para ele ao norte e 0 deixa na parte sul, cerca de 16 km ao norte do mar da Galiléia (v. 5).11.6a 12° profecia em Josué (11.6, cumprida nos w. 7-9). Próxima, 13.6.2 predicões de Deus:1 Amanhã, a esta mesma hora, Eu os darei to­dos feridos diante de Israel.2 Jarretem seus cavalos e queimem seus car­ros com fogo.11.6b Cortar ou partir os tendões dos músculos do jarrete ou 0 extenso tendão da parte poste­rior da perna.11.7a As vitórias de Josué foram conquistadas através do que se chamava antigamente de blitzkriegs (v. 7; 10.9).11.8a Não está escrito de que forma 0 Senhor

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^seguiram até à grande “Sidom, e até ‘'Misrefote-Maim, e até ao vale de Mispa ao oriente; feriram-nos até não lhes deixarem nenhum.9 E fez-lhes Josué como o Senh or lhe dissera; os seus cavalos jarretou e os seus carros queimou a fogo.

18. Vitória em Hazor10 E, naquele mesmo tempo, tornou Josué, e tomou a Ha­zor, e feriu à espada ao seu rei; porquanto Hazor, dantes, era a cabeça de todos esses reinos.” E a toda alma que nela havia feriram a fio de espada e totalmente os destruíram, e nada restou do que tinha fôlego; e a Hazor queimou com fogo.

19. As conquistas de Josué12 E Josué tomou todas as cidades desses reis e todos os seus reis e os feriu a fio de espada, destruindo-os total­mente, como ordenara Moisés, servo do Senh or .13 Tão-somente não queimaram os israelitas as cidades que estavam sobre os seus outeiros: salvo Hazor, a qual Josué queimou.14 E todos os despojos dessas cidades e o gado os filhos de Israel saquearam para si; tão-somente a todos os homens feriram a fio de espada, até que os destruíram; nada do que fôlego tinha deixaram com vida.15 Como ordenara o Senh o r a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra tirou de tudo o que o Senh o r ordenara a Moisés.16 “Assim, Josué tomou toda aquela terra, bzs montanhas, e “todo o sul, e “toda a terra de Gósen, e eas planícies, e As campinas, e as ^montanhas de Israel, e as suas planícies;17 “desde o monte Calvo, que sobe a Seir, até Baal-

Gade, no vale do Líbano, às raízes do monte de Her- mom; também tomou todos os seus reis, e os feriu, e os matou.18 “Por muitos dias, Josué fez guerra contra todos esses reis.19 Não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Is­rael, “senão os heveus, moradores de Gibeão; por guerra as tomaram todas.20*Porquanto do Senh o r vinha que o seu coração endu­recesse, para saírem ao encontro a Israel na guerra, para os destruir 4totalmente, para se não ter piedade deles, mas para os destruir a todos, como o Senhor tinha or­denado a Moisés.21 Naquele tempo, veio Josué e extirpou os anaquins das montanhas de Hebrom, de Debir, de Anabe, de todas as montanhas de Judá “e de todas as montanhas de Israel; Josué os destruiu totalmente com as suas cidades.22 Nenhum dos anaquins ficou de resto na terra dos fi­lhos de Israel; somente ficaram de resto em Gaza, em Gate e em Asdode.23 Assim, Josué “tomou toda esta terra conforme tudo o que o Senh o r tinha dito a Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas divisões, conforme as suas tribos; e a terra repousou da guerra.

V. Lista dos reis derrotados1. Os dois reis a leste do Jordão (Nm 21.21-35)

“ESTES, pois, são os reis da terra, aos quais os fi­lhos de Israel feriram e possuíram a sua terra Ma-

lém do Jordão, ao nascente do sol, desde o ribeiro de Ar- nom até ao monte Hermom e toda a planície do oriente: 2Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom e que senhoreava desde “Aroer, que está à borda do ribeiro de

os livrou, mas, tendo Ele feito isso muitas ve­zes antes e de muitas maneiras, podemos ter certeza de que foi por meio de alguma obra espiritual através de anjos, confusão ou pânico (v. 8).11.8b Perseguiram-nos:1 Até a grande Sidom. a noroeste, às margens do mar Mediterrâneo (v. 8; 19.28).2 Até Misrefote-Maim. a oeste.3 Até o vale de Mizna. a leste.11.8c Sidom. uma cidade localizada entre o Líbano e o Mediterrâneo (v. 8; 19.28; Gn 49.13; Jz 1.31; 10.6; 18.28; 2 Sm 24.6; 1 Rs 17.9; 1 CrI . 13; Ed 3.7). Era um centro marítimo (is 23.2-12; Jr 25.22; 27.3, 47.4; Ez 27.8; 28.21,22; Jl 3.4; ZC9.2). Ela também é chamada de Sidom no Novo Testamento (Mt 11.21,22; 15.21; Mc 3.8; 7.24,31; LC 4.26; 6.17; 10.13,14; At 12.20; 27.3). veja sidô- nios (Dt 3.9; Js 13.4,6; Jz 3.3; 1 Rs 5.6). Sidom foi também 0 nome de um homem (1 Cr 1.13).I I . 8d do heb. Misrephowth-mayim, ardor das águas (v. 8; 13.6). Assim chamada por causa dos poços salgados, dos cristais ou das fontes quentes.11.16a Sumário das connuistas em 10 partes:1 Josué tomou toda aquela terra (v. 16).2 As montanhas.3 Todo 0 sul do país.4 Toda a terra de Gósen.5 As planícies das campinas.6 As montanhas de Israel.7 As suas planícies.8 Desde o monte Halaque até Seir (v. 17).9 Até Baal-Gade, no vale do Líbano, ao pé do monte de Hermom.10 Tomou todos os seus reis e os matou.

11.16b A terra montanhosa da Judéia (v. 16; 10.40).11.16c O Neguebe, a terra do sul (v. 16; 10.40; 12.8; 15.3).I1 . l6 d um distrito desconhecido ao sul de Canaã em Judá, 0 qual era distinto da terra montanhosa, do Neguebe e do Sefelá (v. 16; 10.41; 11.16), e no qual a cidade de Gósen se localizava (15.51).n . l6 e Isto pode estar se referindo a uma pla­nície bem conhecida do escritor naqueles dias ou às muitas planícies da terra (v. 16; 3.16; 8.14; 12.1,3; Gn 13.10-18; 14.13; 19.17-29; Dt 3.10- 17; 4.43-49; 34.3).1 1 .16f A terra baixa de canaã (v. 16) ou os mui­tos vales da terra.11.16g Não está claro a qual montanha em par­ticular ele está se referindo, se é que ele está se referindo a aiguma em particular. Podem ser todas as montanhas e os seus vales (v. 16). 11.17a Esse era 0 limite da conquista de Israel ao sul até os limites ao norte, ao pé do monte Hermom (v. 17:12.7,8).11.18a Por muitos dias, cerca de 5 anos, pois Calebe tinha 40 anos quando os 12 espiões foram enviados até Canaã, antes dos 40 anos de peregrinações, e ele tinha 85 anos ao final dessas guerras (14.10-15).11.19a Veja 9.1-11.23.11.20a Era tão necessário destruí-los pelos seus pecados (Lv 18.24-28) e por causa das raças de gigantes e dos esforços satânicos em destruir a pura linhagem adâmica através da qual a Semente da mulher viría quanto era destruir os habitantes da terra na época do di­lúvio de Noé.

11.20b Veja Deuteronômio 7.2; 12.2; 20.17. 1 1 .21a O fato de que vários lugares em toda a terra de Canaã são mencionados aqui indica que os gigantes se achavam espalhados por toda a terra de Canaã, em vez de estarem ape­nas em uma parte da terra (v. 21) 0 fato de que Josué os destruiu totalmente e às suas cidades (v. 21), e não destruiu as cidades dos homens comuns (v. 13; 10.39), prova que os gigantes fo­ram tratados muito mais severamente do que os outros. Alguns dos gigantes foram deixados apenas em Gaza, em Gate e em Asdode (v. 22). 11.23a isso aconteceu depois de uma guerra de 5 anos (nota, v. 18).12.1a Neste capitulo, temos uma lista com­pleta dos 33 reis que foram derrotados por Josué e Israel - 2 do lado leste do Jordão e 31 do lado oeste (v. 24).12 .1b 2 reis a leste do Inrrião:1 Seom. 0 gigante, rei dos amorreus que coman­dava desde 0 rio Arnon, ao sul, que era a frontei­ra de Moabe, até 0 rio Jaboque, ao norte, que era a fronteira entre Amom e Ogue e Basã (w. 1-3).2 Ogue. 0 gigante, rei de Basã que reinava des­de 0 rio Jaboque, ao sul, até 0 monte Hermom, ao norte (w. 4-6).12 .2a Aroer se localizava no lado norte do vale, através do qual fluía 0 rio Arnon, a fron­teira entre Moabe e 0 reino de Seom, que se estendia para 0 norte até 0 rio Jaboque -v 9; 12.2; 13.9,16; Dt 2.36; 3.12; 4.48; JZ 11.26,33; 1 sm 30.28; 2 Sm 26.5; 2 Rs 10.33; 1 Cr 5.8; is 17.2; Jr 48.19). Foi reparada por Israel depois de ter sido tomada de Seom (Nm 32.34), Havia uma Aroer em Gileade (13.25), e uma em Judá (1 Sm 30.28).

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Arnom, e desde ho meio do ribeiro, e desde a metade de Gileade, e até ao ribeiro de Jaboque, termo dos filhos de Amom;3 e desde a campina até ao mar de Quinerete, para o oriente, e até ao mar da Campina, o mar Salgado, para o oriente, pelo caminho de Bete-Jesimote; e desde o sul abaixo de Asdote-Pisga.4 Como também o termo de Ogue, rei de Basã, que era do resto dos gigantes e que habitava em Astarote e em Edrei;5 e senhoreava no monte Hermom, e em Salca, e em toda a Basã, até ao termo dos gesureus e dos maacateus e me­tade de Gileade, “termo de Seom, rei de Hesbom.é A estes Moisés, servo do Se n h o r , e os filhos de Israel feriram; “e Moisés, servo do Se n h o r , deu essa terra em possessão ,;’.u)s rubemtas, e aos gaditas, e à meia tribo de Manassés.

2. Os trinta e um reis de Canaã7 E estes são os reis da terra aos quais Josué e os filhos de Israel feriram daquém do Jordão, para o “ocidente, desde Baal-Gade, no vale do Líbano, até ao monte Calvo, que sobe a Seir; e Josué a deu às tribos de Israel em possessão, segundo as suas divisões,8 “o que havia nas montanhas, e nas planícies, e nas cam­pinas, e nas descidas das águas, e no deserto, e para o sul, entre os heteus, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus, e os jebuseus:

9 “o rei de Jerico, um; o rei de Ai, que está ao lado de Betei, outro;10 o rei de Jerusalém, outro; o rei de Hebrom, outro;11 o rei de “Jarmute, outro; o rei de Laquis, outro;12 o rei de Eglom, outro; o rei de Gezer, outro;13 o rei de Debir, outro; o rei de “Geder, outro;14 o rei de “Horma, outro; o rei de *Arade, outro;15 o rei de Libna, outro; o rei de “Adulão, outro;16 o rei de Maquedá, outro; o rei de “Betei, outro;17 o rei de “Tapua, outro; o rei de 4Héfer, outro;18 o rei de “Afeca, outro; o rei de 'Lasarom, outro;19 o rei de Madom, outro; o rei de Hazor, outro;20 o rei de Sinrom-Merom, outro; o rei de Acsafe, outro;21 o rei de “Taanaque, outro; o rei de 4Megido, outro;22 o rei de “Quedes, outro; o rei dc f'Jocneão, no Carmelo, outro;23 o rei de Dor, em Nafate-Dor, outro; “o rei de Goim, em Gilgal, outro;24 o rei de “Tirza, outro; trinta e um reis ao todo.

VI. A divisão da terra (Js 13.1-21.45)1. A mensagem de Deus concernente às divisões

(Js 13.1-14.5)(1) Terras do sul não conquistadas

■ “ERA, porém, Josué já velho, entrado em dias; e disse-lhe o Senh or : Já estás velho, entrado em

dias; e ainda muitíssima terra 4ficou para possuir.

12.2b Seom possuía apenas a parte desde o meio do rio Arnon; Moabe possuía a outra me­tade (v. 2).12.5a Para a derrota desses 2 reis gigantes, veja Números 21.21-35; Deuteronômio 2.26-3.13. 12.6a Veja nota, Deuteronômio 34,5.12.6b Veja Números 31.1-42; Deuteronômio 3.15-29.12.7a Aqui encontramos a repetição dos limites das conquistas a oeste do Jordão - desde Baal- Gade, no vale do Líbano, ao norte, até ao monte Halaque, no sul, e entre o rio Jordão, a leste, e o mar Mediterrâneo, a oeste (w. 7,8; 10.17).12.8a Esse versículo nos ajuda a entender 10.16 -todas as montanhas, em vez de apenas a mon­tanha de Israel: todas as campinas, no lügar de a campina apenas; todas as planícies, em vez de a planície; e todas as descidas das águas, todos os desertos e toda a terra ao sul (w. 7,8).12.9a 31 reis a oeste dn lordão:1 Jerico (v. 9).2 Ai.3 Jerusalém (v. 10).4 Hebrom.5 Jarmute (v. 11).6 Laquis.7 Eglom (V. 12).8 Geser.9 Debir (v. 13).10 Geder. n Horma (v. 14).12 Harade.13 Libna (v. 15).14 Adulão.15 Maquedá (v. 16).16 Betei.17 Tapua (v. 17).18 Hefer.19 Afeque (v. 18).20 Lassaram.21 Madom (v. 19).22 Hazor (V. 20).23 Sinrom-Merom.

24 Acsafe.25 Taanaque (V. 21).26 Megido.27 Quedes (v. 22).28 Jocneão, no Carmelo.29 Dor (v. 23).30 Giigal.31 Tirza (v. 24).Estes com os 2 reis do lado leste do Jordão - Seom e Ogue - dão um total de 33 reis.12.11a larmute. uma cidade de Canaã dada a Judá (V. 11; 10.3-5; 12.11; 15.35; Ne 11.29). Ha­via outra Jarmute em Issacar (21.29).12.13a Geder (somente aqui, v. 13), chamada de Gedor em 15.58; 1 Crônicas 4.39, e se loca­lizava em Judá.12.14a Horma. uma cidade do sul de Canaã onde Israel foi derrotado após uma rebelião em Cades. Agora ela foi conquistada (v. 14; 12.14; 15.30; 19.4; Nm 14.45; 21.3; Dt 1.44; Jz 1.17; 1 Sm 30.30; 1 Cr 4.30).12.14b Harade. uma cidade a cerca de 24 km ao sul de Hebrom, a qual ainda possui seu anti­go nome (v. 14; Jz 1.16).12.15a Adulão. uma cidade em Judá (v. 15; 15.35). Davi escapou e estabeleceu um quartel-general numa caverna nesse lugar (1 Sm 22.1; 2 Sm 23.13; 1 Cr 11.15). Roboão a fortificou (2 Cr 11.7. veja Ne 1l.30;Mq 1.15). Era um lugar antigo (Gn 38.1,12,20).12.16a Betei, a casa de Deus, uma cidade na fronteira entre Benjamim e Efraim (v. 16; 16.1,2; 18.22). Um lugar onde Abraão ofereceu sacrifício (Gn 12.8; 13.3). Ficava a cerca de 22 km ao norte de Jerusalém, e foi originalmen­te chamada de Ujz. Jacô fez o seu voto aqui (Gn 28.18,19; 31.13; 35.1-16). Betei teve de ser reconquistada (Jz 1.22; 2.1). Ela se tornou um centro de adoração (1 Sm 7.16; 10.3). Após a di­visão do reino de Israel, ela se tornou famosa e foi rival de Jerusalém (1 Rs 12.29-33; 13.1-32), 12.17a Tanua. Havia 2 cidades com esse nome - uma em Judá (15.34) e outra em Efraim (15.53).

Não se sabe qual delas é citada aqui (v. 17). 12.17b Uma cidade não-identificada em Canaã (v. 17). Ela pode ter sido a Ofra de 18.23.12.18a Atenue Havia 3 cidades chamadas âfe: oue: uma em Aser (19.30), uma em Judá (1 Sm 4.1; 19.1), e outra na Síria (1 Rs 20.26; 2 Rs 13.17). Não está claro a qual delas (as de Canaã) o texto se refere (v. 18).12.18b Lassarom uma cidade desconhecida, mas pode ser Sarom (Ct 2.1; Is 33.9; 35.2; 65.10). 12.21a Taananue. uma cidade de Manassés perto de Megido; concedida aos levitas (v. 21; 17.11; 21.25; Jz 5.19).12.21b Megido. uma cidade próxima a Taanaque, ao norte de Jerusalém (v. 21; 17.11; Jz 1.27; 5.19; 1 Rs 4.12; 9.15; 2 Rs 9.27; 23.29,30; 2 Cr 35.22) 12.22a Quedes, uma cidade dada a Naftali e concedida aos levitas. Também era uma cidade de refúgio (v. 22; 19.37; 20.7; 21.32; Jz 4.9-11; 1 Rs 15.29; 1 Cr 6.72,76).12.22b Jocneão. uma cidade ao pé do monte Carmelo e às margens do rio Belus, em Zebu- lom (v. 22; 19.11; 1 Rs 4.12). Ela foi dada aos levitas (21.34).12.23a Refere-se a um rei sobre certas tribos que consideravam Gilgal sua capital (v. 23). 12.24a Tirza. uma cidade ao sul de Samaria que se tomou a residência de vários reis de Israel (v. 24; 1 Rs 14.17; 15.21,33; 16.6-23; 2 Rs 15.14-16; Ct 6.4). As outras cidades dessa lista já foram anteriormente discutidas.13.1a Josué viveu 110 anos (24.29), 30 destes após a entrada em Canaã (v. 1).13.1b Aqui temos o começo da segunda meta­de do livro e a segunda parte do assumo. Os ca- nítulos 1-12 são dedicados à conquista da terra a oeste do Jordão e à listagem de todos os reis vencidos por Josué e Israel em 5 anos de guerra. Os capítulos 13-24 registram as instruções da­das a Josué para a divisão da terra conquistada a oeste do Jordão e a obediência às ordens de Deus concernentes a isso, o primeiro motivo de contenda civil entre as tribos a leste e a oeste

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2 “A terra que fica de resto é esta: todos os termos dos filisteus e toda a Gesur;3 desde ‘ Sior, que está defronte do Egito, até ao termo de Ecrom, para o norte, que se conta ser dos cananeus; cinco ''príncipes dos. filisteus: o de Gaza, o de Asdode, o de Asquelom, o de Gate e o de Ecrom; e os aveus,4 desde o sul, também toda a terra dos cananeus e Meara, que é dos sidônios, até Afeca, ao termo dos amorreus;

(2) Terras não conquistadas do norte5 como também a terra dos gebalitas e todo o Líbano, para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até à entrada de Hamate;■*k 'todos os que habitam nas montanhas desde o Líbano até ''Misrefote-Maim, todos os sidônios; feu os lançarei de diante dos filhos de Israel; tão-somente faze que a terra caia a Israel em sorte por herança, como;'i to tenho mandado.

(3) Porção das nove tribos e meia a oeste do Jordão7 Reparte, pois, agora, esta terra por herança 'às nove tri­bos e à meia tribo de Manassés.

(4) Porção das duas tribos e meia a leste do Jordão8 Com a outra meia tribo os rubenitas e os gaditas já receberam a sua herança, a qual lhes deu Moisés 'dalém do Jordão, para o oriente, como já lhes tinha dado Moisés, ''servo do Senhor,9 “desde ''Aroer, que está à borda do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e toda a campina de Medeba ate Dibom;

10 e todas as cidades de Seom, rei dos amorreus, que rei­nou em Hesbom, até ao termo dos filhos de Amom;11 e Gileade, e o termo dos gesureus, e dos maacateus, e todo o monte Hermom, e toda a Basã até Salca;12 todo o reino de Ogue, em Basã, que reinou em As- tarote e em Edrei; este ficou do resto dos gigantes, que Moisés feriu e expeliu.

(3) O fracasso de Israel (Dt 7.2)13 ‘Porém os filhos de Israel não expeliram os ''gesureus, nem os 'maacateus; antes, Gesur e Maacate habitaram no meio de Israel até ao dia de hoje.

(6) A tribo de Levi não recebe herança14 ‘Tão-somente à tribo de Levi não deu herança; os sa­crifícios queimados do Senh o r , Deus de Israel, são a sua herança, como já lhe tinha dito.

(7) A herança de Rúben; a morte de Balaão15 Assim, Moisés deu ‘à tribo dos filhos de Rúben, con­forme as suas famílias,16 e foi o seu termo desde Aroer, que está à borda do ri­beiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale e toda a campina até Medeba;17 Hesbom e todas as suas cidades, que estão na campina; Dibom, e Bamote-Baal, e Bete-Baal-Meom;18 e Jaza, e Quedemote, e Mefaate;19 e Quiriataim, e Sibma, e Zerete-Saar, no monte do vale;20 e Bete-Peor, e Asdote-Pisga, e Bete-Jesimote;

do Jordão, os últimos conselhos e encargos da­dos a Israel, e a morte de Josué. Deus começou suas novas instruções a Josué mostrando que, depois de 5 anos de guerra, ainda havia muita terra a ser conquistada e que ele deveria dividir tudo o que estava a oeste do Jordão para as 9 e meia tribos de Israel, sendo que as 2 e meia tribos já haviam recebido sua porção no lado leste. Israel deveria confiar que, no tempo certo, Deus completaria a expulsão dos cananeus. Jo­sué não podería conquistar mais nenhuma terra enquanto não se desse o estabelecimento nas presentes possessões (11.23).13.2a Veja 8 descrições das terras não con­quistadas, p. 423.13.3a Sior é o local do atual canal de Suez (v. 3;1 Cr 13.5; Is 23.3; Jr 2.18).13.3b Veja 5 príncipes dos filisteus, p. 424. 13.6a 13a nrofecia em Josué (13.6, parcialmen­te cumprida, mas será completamente cumpri­da no Milênio e na eternidade). Próxima, 14.9. 13.6b Veja nota, 11.8.13.6c Muitas críticas têm sido feitas ao fato de que essa e muitas outras profecias seme­lhantes ainda não se cumpriram; porém, deve­mos nos lembrar de que essas foram dadas de forma condicional, baseadas na obediência de Israel. Veja 42 profecias proferidas em 475 anos, p. 424,13.7a 12 divisões da terra:2 e meia trihn.s a leste do Jordão:1 Rúben (w. 8-23).2 Gade (W, 8-12,24-28).3 Manassés - metade da tribo (w. 29-33).9 e meia trihn.s a oeste rio Jordão:Manassés - metade da tribo (16.1-4; 17.1-18).4 JUdá (14.6-15.63).5 Efraim (16.1-10; 19.49-51).6 Benjamim (18.11-28).7 Simeão (19.1-9).8 Zebulom (19.10-16).

9 issacar (19.17-23).10 Aser (19.24-31).11 Naftali (19.32-39).12 Dã (19.40-48).Cidades de refúgio (20.1-9) e cidades dos sa­cerdotes e dos levitas (21.1-45).13.8a Veja w. 15-32; 22.4; Números 32 e 34. 13.8b Veja nota, Deuteronômio 34.5.13.9a Aqui temos as fronteiras das 2 e meia tribos a leste do Jordão - toda a terra desde Arnom, ao sul, até o monte Hermom e o termo dos gesureus e dos maacateus, ao norte, e des­de o Jordão, a oeste, até a terra dos amonitas, a leste, todos os reinos de Seom e de Ogue, que eram raças de gigantes (w. 9-12).13.9b Veja nota, 12.2.13.13a Porém - independentemente de suas maravilhosas conquistas, Israel não expulsou os gesureus e os maacateus que ainda habita­vam no meio de Israel no dia em que este livro foi escrito (v. 13).13.13b Uma tribo dos gesureus perto da Filístia foi invadida por Davi (1 Sm 27.8), mas a maior parte desse povo se encontrava ao norte e a leste da Palestina, perto da Síria (nota, 13.2). 13.13c Os maacateus eram o povo de um pe­queno reino sírio junto ao de Gesur (w. 11-13; 12.5; Dt 3.14; 2 Sm 23.34; 2 Rs 25.23; 1 Cr 4.19; Jr 40.8).13.14a Não foi prometida aos levitas nenhuma porção definida entre as 12 tribos. Eles recebe­ram cidades e arrabaldes em várias tribos de Israel (21.1-45).13.15a Herança de Rúben (w. 15-23: Nm 37)-1 A tribo recebeu terra de acordo com o núme­ro de famílias (v. 15).2 O seu limite era desde Aroer, às margens do ribeiro de Arnom (w. 9,16), ao sul (que era a fronteira norte de Moabe), desde a cidade no meio do vale do Arnom, e desde toda a planície de Medeba, em direção ao norte para Maanaim

(v. 30), e desde o mar Morto e o Jordão, no oes­te, até o reino amonita, a leste (w. 16-23),3 15 cidades nomeadas:(1) Aroet à beira do ribeiro de Arnom, a frontei­ra norte de Moabe (w. 9,16; nota, 12.2).(2) Medeba. uma cidade famosa por sua idola­tria. Localizada a sudoeste de Hesbom (w. 9,16; Nm 21.30; 1 cr 19.7; is 15.2).(3) Hesbom. a capital de Seom (v. 21; nota, Nm 21.26).(4) Dibom (nota, Nm 32.3).(5) Bamote-Baal (somente aqui, v. 17). Significa os lugares altos de Baal; altares foram erguidos a ele nesse lugar.(6) Bete-Baal-Meom (somente aqui, v. 17). Tam­bém chamada de Baal-Meom (Nm 32.38; 1 Cr 5.8; Ez 25.9).(7) Jaza (somente aqui, V. 18). Também chamada de tàaz (Nm 21.23; Dt 2.32; Js 21.26; Jz 11.20; 1 c r 6.78; is 15.4; Jr 48.21,34).(8) Quedemote (v. 18; 21.37; Dt 2.26; 1 Cr 6.79).(9) Mefaate (v. 18; 21.37; 1 Cr 6.79; Jr 48.21). Localizava-se na parte leste do deserto perto de Moabe e foi dada aos levitas (21.37).(10) Quiriataim (v. 19; Nm 32.37; 1 Cr 6.76). Ficava próxima à fronteira de Moabe e foi habitada ori­ginalmente pelos emins, uma tribo de gigantes. Foi conquistada primeiramente pelos moabítas, depois pelos amorreus, e finalmente pelos israe­litas, que a possuíram até o cativeiro na Babilônia, quando foi reconquistada pelos moabítas.(11) Sibma famosa por suas vinhas (v. 19; is 16.8,9; Jr 48.32).(12) Zerete-Saar. luz do amanhecer, ou monte do vale; talvez por ter sido construída em uma montanha onde chegavam os raios do sa nas­cente. Somente aqui (v. 19).(13) Bete-Peor. a casa de Peor, localzaoa no cume da montanha de mesmo nome tv. 20; Dt 3.29; 4.46; 34.6).(14) Asdote-Pisga (v. 20; 12.3; Dt 3.17).

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21 e “todas as cidades da campina, e todo o reino de Seom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, a quem 4Moi- sés feriu, como também aos príncipes de Midiã, e Evi, e Requém, e Zur, e Hur, e Reba, 'príncipes de Seom, mo­radores da terra.22 Também os filhos de Israel mataram a fio de espada a “Balaão, filho de Beor, o adivinho, como os mais que por eles foram mortos.23 E “foi o termo dos filhos de Rúben o Jordão e o seu termo; essa é a herança dos filhos de Rúben, segundo as suas famílias, com às cidades e as suas aldeias.

(8) A herança de Gade24 E deu Moisés “à tribo de Gade, aos filhos de Gade, se­gundo as suas famílias,25 e foi o seu termo Jazer, e todas as cidades de Gileade, e metade da terra dos filhos de Amom, até Aroer, que está defronte de Rabá;26 e desde Hesbom até Ramate-Mispa e Betonim; e desde Maanaim até ao termo de Debir;27 e, no vale, Bete-Harã, e Bete-Ninra, e Sucote, e Safom, que ficara do resto do reino de Seom, rei de Hesbom, mas o Jordão e o seu termo, até à extremidade do mar de Quinerete dalém do Jordão, para o oriente.28 Essa é a herança dos filhos de Gade, segundo as suas famílias, com as cidades e as suas aldeias. ,

(9) A herança de Manasses29 Deu também Moisés herança “à meia tribo de Manas- sés, que ficou à meia tribo dos filhos de Manassés, segun­do as suas famílias.30 De maneira que o seu termo foi desde Maanaim, mais todo o Basã, todo o reino de Ogue, rei de Basã, e todas as “aldeias de Jair, que estão em Basã, sessenta cidades;31 e “metade de Gileade, e Astarote, e Edrei, cidades do

reino de Ogue, em Basã, foram dadas aos filhos de Ma- quir, filho de Manassés, a saber, à metade dos filhos de Maquir, segundo as suas famílias.32 Isso é o que Moisés repartiu em herança nas campinas de Moabe, dalém do Jordão, de Jerico para o oriente.33 “Porém à tribo de Levi Moisés não deu herança; o Se­n h o r , Deus de Israel, é a sua herança, como já lhe tinha dito.

(10) Os divisores de Canaã ISTO, pois, é o que os filhos de Israel tiveram em herança na terra de Canaã, o que “Eleazar, o sa­

cerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir,

(11) Porção das nove tribos e meia2 “por sorte da sua herança, como o Se n h o r ordenara pelo ministério de Moisés, iacerca das nove tribos e da meia tribo.3 Porquanto às duas tribos e à meia tribo ‘já dera Moisés herança além do Jordão; ^mas aos levitas não tinha dado herança entre eles.4 “Porque os filhos de José foram duas tribos, Manassés e Efraim; e aos levitas não deram herança na terra, senão cidades em que habitassem e os seus arrabaldes para seu gado e para sua possessão.5 Como o Se n h o r ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel e repartiram a terra.

2. Divisões especiais (Js 14.6-21.41)(1) A herança de Calebe

6 “Então, os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: Hu sabes a palavra que o Senh o r falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, por causa de mim e de ti.

(15) Bete-Jesimote (v. 20; 12.3; Nm 33.49; Ez 25.9). veja outras listas úe cidades desta he­rança, Números 32.3,34, notas.4 A cidade sem nome no meio do vale onde o Arnom corre (w. 9,16).5 Todas as cidades da planície, e todo o reino de Seom (v. 21). A partir disso, parece que o reino de Seom foi dado totalmente a Rúben, porém Gade também herdou uma parte dele (Nm 32). Veja uma lista de outras cidades desse território. Números 32.3, nota.13.21a Isso pode estar se referindo às mesmas cidades do v. 17, ou pode estar incluindo outras cidades que não foram mencionadas.13.21b Moisés era o líder de Israel e Josué era seu comandante quando os reinos de Seom e de Ogue foram tomados (v. 21; Nm 21.21-35).13.21c 5 príncipes e um profeta morto (v. 71V ,1 Evi (Nm 31.8).2 Requém (Nm 31.8).3 Zur (Nm 31.8).4 Hur (Nm 31.8).5 Reba (Nm 31.8).6 Balaão (Nm 31.8).13.22a Tanto aqui quanto em Números 31.8 está escrito que Balaão, o profeta apóstata de Deus, que aceitou suborno dos inimigos de Israel, foi morto (v. 22). Aqui ele é chama­do de adivinho porque, quando Deus o aban­donou e ele não teve mais o Espirito santo para falar através dele, ele se voltou para poderes de demônios buscando inspiração

(v. 22). Veja 35 fatos da Bíblia sobre Balaão.p. 311.13.23a O mar Morto e o Jordão eram a frontei­ra oeste de Rúben, e sua fronteira sul era o rio Arnom, que era a fronteira norte de Moabe (w. 9,16; cf. Is 16.1-5).13,24a Veja Herança de Gade, p. 424.13.29a Veja Herança de Manassés, p. 424. 13.30a Também chamada Havote-Jair, porque elas foram conquistadas por Jair (v. 30; Nm 32.41; Jz 10.4), cujo pai pertencia à tribo de Judá e cuja mãe veio da tribo de Manassés (v. 31; 1 Cr 2.21-24).13.31a A metade de Gileade, as duas maiores cidades de ogue, Astarote e Edrei, com as 60 cidades do v. 30, foram toda a herança da meia tribo de Manassés, que era uma tribo numero­sa e tinha muito gado.13.33a A segunda vez neste capítulo que é en­fatizado que Levi não tinha parte especial de terra como as 12 tribos. Deus era a sua heran­ça, o que significa que tudo o que era consa­grado e ofertado em Israel - terra, rebanhos, sacrifícios, dízimos e ofertas - pertencia aos levitas, além das muitas cidades e subúrbios (21.1-43; LV 27).14.ia Os divisores da terra (v. 1):1 Eleazar, com o Urim e o Tumim.2 Josué, o comandante de todo o exército e líder de Israel.3 Os cabeças das tribos de Israel.14.2a Por sorte. Eleazar, o sumo sacerdote, agora agiu junto com Josué (v. 2) para dividir

a terra em lotes, conforme Moisés havia ins­truído. Apenas o sumo sacerdote tinha o Urim e o Tumim, pelos quais os lotes poderíam ser sorteados (veja Urim e Tumim, p. 181). Foi por ordem de Moisés que Eleazar e Josué trabalha­ram juntos nisso (Nm 32.28; 34.17).14.2b Veja nota, 13.7.14.3a Veja Números 32.14.3b A terceira e quarta vezes em dois ca­pítulos que isso é mencionado (w. 3,5; nota, 13.33).14.4a Aqui está uma explicação para que a tri­bo de Levi não fosse considerada uma das 12 tribos. Os 2 filhos de José tomaram a parte que cabia a seu pai e a Levi entre as tribos, não res­tando aos levitas nenhuma herança exceto cida­des para morarem, com subúrbios para o gado e para o sustento próprio. Essa foi uma decisão de Deus, para que os levitas pudessem ser mi­nistros da nação inteira (w. 4,5).14.6a Os filhos de Judá foram os primeiros a chegar até Josué em Gilgal para pedir uma herança em particular (w. 6-15). O único outro exemplo de tal pedido ocorreu antes disso, e foi por haver só filhas e nenhum filho em uma família (Nm 27 e 36). Calebe foi o suplicante dessa vez. Ele foi abençoado por sua fidelida­de, sendo o único dos 12 espiões, juntamente com Josué, a mostrar um espírito justo (Nm 13.30-33), e foi recompensado por seu longo tempo de serviço de mais 45 anos em Israel (w. 6-15).14.6b Sem dúvida, calebe se referia ao que foi

405 J O S U E 15

7Da idade de “quarenta anos era eu, quando Moisés, servo do Se n h o r , me enviou de Cades-Barnéia a espiar a te rra ; e eu lhe trouxe resposta, ‘como sentia no meu coração.8 Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derre­ter o coração do povo; eu, porém, perseverei em seguir o Senh o r , meu Deus.★ ’ “Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: ‘ Certa- mente a terra que pisou o teu pé será tua e de teus filhos, em herança “perpetuamente; ‘'pois perseveraste em seguir o Senh or , meu Deus.10 E, agora, eis que o Senh o r me conservou em vida, “co­mo disse; quarenta e cinco anos há agora, desde que o Senh o r falou esta palavra a Moisés, andando Israel ain­da no deserto; e, ‘‘agora, eis que já hoje sou da idade de oitenta e cinco anos.11E, ainda hoje, “estou tão forte como no dia em que Moi­sés me enviou; qual a minha força então era, tal é agora a minha força, para a guerra, e para sair, e para entrar.12 Agora, pois, “dá-me este monte de que o Senhor falou aquele dia; pois, naquele dia, tu ouviste que os anaquins estão ali, grandes e fortes ‘cidades há ali; “porventura, o Se­nhor será comigo, para os expelir, como o Senhor disse.13 E “Josué o ‘ abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança.

34 Portanto, Hebrom foi de Calebe, filho de Jefoné, o “quenezeu, em herança até ao dia de hoje, porquanto perseverara em seguir o Senh o r , Deus de Israel.15 E era, dantes, o nome de Hebrom “Quiriate-Arba,por- que A rbaío i um grande homem entre os anaquins. ‘E a terra repousou da guerra.

(2) Fronteiras de JudáE “A SORTE da tribo dos filhos de Judá, ‘ segun­do as suas famílias, “caiu para o sul, até ao termo de

Edom, até o deserto de Zim, até à extremidade da banda do sul.2 E foi o seu termo para o sul, desde a ribeira do “mar Salgado, desde a baía que olha para o sul;3 e sai para o sul, até à subida de “Acrabim, e passa a ‘Zim, e sobe do sul a “Cades-Barnéia, e passa por ''Hezrom, e sobe a “Adar, e rodeia aADarca;4 e passa “Azmom, e sai ao ‘ribeiro do Egito, e as saídas deste termo irão até ao mar; este será o vosso termo da banda do sul.5 O termo, porém, para o oriente será o mar Salgado até à extremidade do Jordão; e o termo para o norte será da baía do mar, desde a extremidade do Jordão.6 E este termo subirá até “Bete-Hogla, e passará do norte a ‘Bete-Arabá, e este termo subirá até “à pedra de Boã,

dito em Números 14.24 e repetiu isso em Deu- teronômio 1.36 e aqui (no v. 9).14.7a Quando foi à Canaã como espião, Calebe tinha 40 anos (v. 7; Nm 13.1-25). Agora, depois dos 40 anos no deserto, ele tinha 85 anos (w. 7,10-12), o que prova que a conquista de Ca­naã aconteceu em 5 anos. Era tempo de dividir a terra e de estabelecer o povo nela; então, a conquista poderia ser completada pouco a pouco, como Deus havia prometido (Êx 23.29- 33; Dt 7.20-24).14.7b Esse é o lugar no qual Deus quer verdade e coragem - não apenas na mente (v. 7). Quan­do elas estão no coração, coisas impossíveis po­dem se tornar possíveis. Assim, perseveraremos em seguir o Senhor (v. 8).14.9a 14a profecia em Josué (14.9, cumprida, w. 13-15). Próxima, 23.5.14.9b isso é prova de que Calebe se referia (no v. 6) à promessa de Deus para ele e para Josué. Significa apenas que eles deveriam escolher suas terras dentro das próprias porções tribais e mais nada além disso.14.9c A terra da promessa será dada aos filhos de Israel como possessão para sempre, e, sem dúvida, alguns dos descendentes de Calebe des­frutarão dela juntamente com o restante por toda a eternidade (Gn 17.8, is 9.6,7; Dn 2.44,45; 7.13,14,18,27; EZ 43.7; ZC 14; LC 1.32,33; Ap 11.15:22.4,5).14.9d Aqui está a prova de que perseverar em seguir o Senhor traz grandes recompensas (w. 9,13-15).14.10a Deus sempre cumpre sua palavra com os homens. Teria sido impossível que Calebe morresse naqueles 45 anos, por guerra ou qualquer outra coisa, uma vez que Deus lhe prometera que ele viveria para herdar o lugar onde entrou como es­pião (vv. 9,10; Nm 14.24). Deus preservou muitos homens em épocas passadas por ter dado sua palavra, e Ele fará isso no.futuro, especialmente com as 2 testemunhas, que só morrerão depois de terminarem seus tes­temunhos (Ap 11.3-11).

14.10b Esse pedido foi feito no dia de seu ani­versário e o seu cumprimento foi certamente um notável presente (w. 10,13-15). Cf. Deute- ronômio 31.2; 34.7.14.11a Isso não foi uma tola demonstração de orgulho de um velho que não quer aceitar que suas forças se acabaram. Aquilo era verdade, pois posteriormente ele expulsou 3 gigantes de sua herança (Jz 1.20). Sem dúvida, Calebe viveu para desfrutar de suas possessões por muitos anos. Se ele viveu o mesmo tempo que Josué, que tinha aproximadamente sua idade, ele desfrutou delas não menos que 25 ou 30 anos (24.29).14.12a Aqui temos o decisivo pedido de Ca­lebe. Ele escolheu a mesma montanha sobre a qual os espiões haviam relatado que tinham visto muitos gigantes, os anaquins, os quais causaram temor em Israel, que se rebelou em Cades-Barnéia. Esse foi o desejo de Calebe, para provar que estava em seu coração perse­verar em seguir o Senhor (w. 7-9), para provar sua força e vontade de lutar aos 85 anos de idade (w. 10,11), e para mostrara todo o Israel e às futuras gerações que um verdadeiro isra­elita poderia ter o controle das circunstâncias e glorificar a Deus na mesma situação que causou a derrota da nação (v. 12; Nm 13.30- 33; 14.7-10). Era apropriado que o homem que havia relatado a Israel que eles seriam capa­zes de derrotar os gigantes demonstrasse isso em sua própria herança (Nm 13.30-33).14.12b Veja OArgobe, p. 371.14.12c Se isso é verdade para qualquer homem, igreja, ou nação, tudo o que for aparentemente impossível pode ser feito (v. 12; Mt 17.20; 21.22; MC 9.23; 11.22-24; Jo 15.7,16).14.13a 5 motivos pelos nuais Josué poderia conceder o pedido:1 Por causa da profecia do v. 9; Números 13.24.2 Por causa da fidelidade de Calebe (w. 8,9,14; Nm 13.30-33; 14.24).3 Por ser o pedido de um homem poderoso de Israel, um dos dois da antiga geração que saiu do Egito (w. 6-15; Nm 14.23,24).

4 Porque a terra pedida se encontrava na por­ção da tribo de Judá, da qual Calebe fazia parte (w. 6-15; 1 Cr 4.1-15).5 Por causa da vontade de Deus expressa pelo Urim e Tumim (Urim e Tumim, p. 181).14.13b 2 bênçãos dadas nor losué:1 Para Calebe (v. 13).2 Para Israel (22.6,7).14.14a Veja Quenezeus, p. 424.14.15a Veja Quiriate-Arba, p. 424.14.15b Não houve mais guerras gerais, pois as 2 coalizões dos habitantes de Canaã haviam sido quebradas e destruídas para que não pu­dessem fazer mais guerras. Josué teve uma boa idéia ao dividir a terra e deixar que cada tribo expulsasse os habitantes que tivessem permanecido em sua terra. Assim, a terra des­cansou das grandes campanhas e não houve mais tais guerras (v. 15).15.1a Veja Herança pela profecia, p. 424. 15.1b A herança de Judá foi de acordo com o número das famílias (v. 1).15.1c Veja Fronteiras de Judá, p. 424.15.2a O mar Morto (v. 2,5).15.3a Acrabim. subida do monte dos Escorpi­ões. Assim chamada por causa da presença de muitos escorpiões ali (v. 3; Nm 34.4; Jz 1.36). 15.3b Zim (nota, Nm 13.21).15.3c Cades-Barnéia (nota, Nm 13.26).15.3d Hezrom. o mesmo que Hazor (w. 3,25). 15.3e Adar (somente aqui, v. 3). Também cha­mada de Hazar-Adar (Nm 34.4).15.3f Carca (somente aqui, v. 3). Supõe-se ser coracea de Ptolomeu, em Arábia-Petra.15.4a Azmom. cidade mais ao sul de Judá (v. 4; Nm 34.4,5). Também chamada Hesmom (15.27). 15.4b 0 atual canal de Suez.15.6a Bete-Hoela (v. 6; 18.19,21). Era um lugar entre Jericó e o mar Morto pertencente a Ben­jamim, mas mencionada aqui como fronteira de Judá.15.6b Bete-Arabá (w. 6,61; 18 22).15.6c Um lugar desconhecido (v. 6; 18.17), tal­vez uma pedra de algum voto. como a de Jacó (Gn 28.18).

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filho de Rúben.7 Subirá mais este termo a ‘Debir, desde o ‘vale de Acor, e olhará pelo norte para Gilgal, a qual está à subida de CA- dumim, que está para o sul do ribeiro; então, este termo passará até às Jáguas de En-Semes; e as suas saídas estarão da banda de “En-Rogel.8 E este termo passará pelo “vale do Filho de Hinom, da banda dos jebuseus do sul (esta é Jerusalém) ‘ e subirá este termo até ao cume do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está no fim do “vale dos Refains, da banda do norte.9 Então, este termo irá desde a altura do monte até à fonte das águas de “Neftoa; e sairá até às cidades do ‘ monte de Efrom; irá mais este termo até cBaalá; esta é Quiriate- Jearim.20 Então, tornará este termo desde Baalá para o ocidente, até às montanhas de “Seir, e passará ao lado do monte de Jearim da banda do norte; esta é Quesalom; e descerá a ‘Bete-Semes, e passará por 'Tirana.11 Sairá este termo mais ao lado de Ecrom para o norte, e este termo irá a “Siquerom, e passará o ‘ monte de Baalá, e sairá em (Jabneel; e as saídas deste termo eram no mar.12 Será, porém, o “termo da banda do ocidente o mar Grande e o seu termo; este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.

15.7a Debir (nota, 10.38,39).15.7b um vale perto de Gilgal e chamado de vale de Acor desde a punição de Acã (7.24-26;15.7; Is 65.10; OS 2.15).15.7c Adumim. um lugar desconhecido no cen­tro de canaã (v. 7; 18.17).15.7d Águas de En-Semes. fonte do sol, 3 km a leste de Jerusalém (v. 7; 18.17). Hoje em dia é chamada de fonte dos Apóstolos.I5 .7e En-Rogel. fonte da abundância, perto do muro de Jerusalém no lado leste, provavelmen­te a atual fonte da Virgem (v, 7; 18.16; 2 Sm 17.17; 1 Rs 1.9).15.8a O vale do filho de Hinom. Não se sabe quem foi Hinom ou por que o vale foi chamado assim, mas ele é mencionado 13 vezes nas Escrituras.Localizado ao sul de Jerusalém, ele está junto ao vale de Cedrom (v. 8; 18.16). Ali imagens eram ado­radas e sacrifícios humanos oferecidos a Moloque (2 Rs 23.10; 2 Cr 28.3; 33.6; Jr 7.31,32; 19.6-14).Fogueiras eram mantidas acesas nesse lugar para queimar os refugos de Jerusalém; por isso, ele se tornou símbolo do inferno eterno (nota, Lc 12.5).15.8b Quem viesse do leste feria de passar pelo vale do filho de Hinom pelo lado oeste do monte de Sião. Parte da cidade de Jerusalém pertencia a Benjamim, e parte, a Judá. Os montes de Sião e Moriá, onde o templo foi construído, ficavam na porção de Judá (SI 78.68,69; 87.2).15.8c o vale dos refains. ou planície dos gigan­tes, fica a sudoeste de Jerusalém (v. 8). Foi o local do acampamento dos exércitos que sitia­ram Jerusalém.15.9a Neftoa. um lugar cerca de 3 km a noro­este de Jerusalém (v. 9; 18.15).15.9b Efrom. entre Neftoa e Baalá, na fronteira de Judá (v. 9).15.9c Baalá ou Quiriate-Jearim (nota, 9.17).15.10a as montanhas de seir. não aquelas próxi­mas a Edom, mas as próximas a Quiriate-Jearim (v. 10).15.10b Bete-Semes. casa do sol. O sol era ob­jeto de adoração dos cananeus. Uma cidade na fronteira entre Judá e Dã (v. 10; 21.16:1 Sm 6.9-20; 1 Rs 4.9; 2 Rs 14.11-13; 1 Cr 6.59; 2 Cr

(3) Estabelecimento de Çalebe em sua porção (Js 14.6; Jz 9.12)

13 Mas “a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, conforme o dito do Senh o r a Josué, a saber, a ‘ cidade de Arba, pai de Anaque; este é Hebrom.14 E expeliu Calebe dali os “três filhos de Anaque; Sesai, e Aimã, e Talmai, gerados de'Anaque.15 E dali subiu aos habitantes de Debir; efora, dantes, o nome de Debir Quiriate-Sefer.16 E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher.17 Tomou-a, pois, “Otniel, filho de Quenaz, irmão de Ca­lebe, e este ‘ deu-lhe a sua filha Acsa por mulher.18 E sucedeu que, vindo ela a ele, o persuadiu que pedisse um campo a seu pai; e ela se apeou do jumento; então, Calebe lhe disse; “Que é o que tens?19 E ela disse: Dá-me uma bênção, pois me deste terra seca; dá-me também fontes de águas. Então, lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.

(4) As cidades de Judá20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.21 São, pois, as cidades da extremidade da tribo dos filhos de Judá “até ao termo de Edom para o sul: Cabzeel, e

25.21-23; 28.18; Jr 43.13). Muitos milhares foram mortos aqui por olharem para dentro da arca (1 Sm 6). Havia também cidades com esse nome em Zebulom e em Naftali (w. 22,38; Jz 1.33). 15.10c Timna (w. 10,57; 2 Cr 28.18). Também chamada Timnate (Gn 38.12-14; Jz 14.1-5). 15.11a sicrom (somente aqui, v. 11).15.11b Monte de Baalá. não a mesma Baalá do v. 10, pois a fronteira continuava de leste a oeste, e vários pontos da fronteira estão entre Baalá e o monte Baalá (v. 11 com o v. 10). 15.11c Jabneel. cerca de 5 km do mar Mediter­râneo e cerca de 19 km ao sul de Jopa (v. 11; 19.33). Também é chamada labne (2 Cr 26.6). A partir daqui, a fronteira de Judá continuava em direção ao mar(v. 11).15.12a A fronteira a leste de Judá era o mar Mediterrâneo, chamado de mar Grande (v. 12. Veja nota, v. 1).15.13a Estabelecimento de Calebe em sua por­ção:1 Herdou Hebrom, a cidade dos gigantes (v. 13).2 Ele expulsou os gigantes (v. 14), cumprindo as palavras de 14.12; Números 13.30-33.3 Ele conquistou Debir ou Quiriate-Sefer (w. 15- 17), que ficava a cerca de 11 km ao sul de He­brom (nota, 10.38).4 Abençoou sua filha (w. 18,19).15.13b Veja Hebrom, p. 423.15.14a Esses eram gigantes, os anaquins (v. 14; Nm 13.28-33).15.17a Otniel era sobrinho de Calebe e se tor­nou seu genro (v. 17). Ele foi o primeiro juiz de Israel no período de Josué a Saul (Jz 3.9-11). Veja nota sobre os 16 juizes de Israel, em D/s- pensação da lei, p. 80.15.17b Em tempos antigos, os pais assumiam direito absoluto sobre os filhos, especialmente na questão sobre dá-los em casamento. Era co­mum para um grande rei ou um grande homem prometer a filha em casamento para aquele que tomasse uma cidade, matasse um inimigo, realizasse algum outro feito. Saul, por exemplo, prometeu sua filha para o homem que matasse Golias (1 Sm 17.25). Calebe ofereceu a sua para

aquele que tomasse Debir ou Quiriate-Sefer (w. 16,17).15.18a Pergunta 15. Próxima, 17.14.15.21a 173 cidades de Judá (15.20-62):36 cidades e vilas do sul (w. 21-32)1 Cabzeei.2 Éder.3 Jagur.4 Quiná.5 Dimona.6 Adada.7 Quedes.8 Hazor.9 itnã.10Zife.11Telém.12 Bealote.13 Hazor-Hadata.14 Queriote-Hezrom. l5Am ã.16 Sema.17 Moladá.18 Hazar-Gada.19 Hesmom.20 Bete-Palete.21 Hazar-Sual.22 Berseba.23 Biziotiá.24 Baalá.25 lim.26 Ezém.27 Eltolade.28 Quesil.29 Horma.30Ziclague.31 Madmana.32 Sansana.33 Lebaote.34 Silim.35Aim.36 Rimom.15 cidades com vilas (w. 33-36)37 Estaol. ,38 Zorá.39Asná.

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Éder, e Jagur,22 e Quiná, e Dimona, e Adada,13 e Quedes, e Hazor, c Itnã,24 e Zife, e Telém, e Bealote,25 e Hazor-Hadata, e Quiriote-Hezrom (que é Hazor),26 e Amã, e Sema, e Molada,27 e Hazar-Gada, e Hesmom, e Bete-Palete,28 e Hasar-Sual, e Berseba, e Biziotiá,29 e Baalá, e Iim, e Ezém,30 e Eltolade, e Quesil, e Horma,31 e Ziclague, e Madmana, e Sansana,32 e Lebaote, e Silim, e Aim, e Rimom: todas as cidades e as suas aldeias; "vinte e nove ao todo.33 Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,34 e Zanoa, e En^Ganim, e Tapua, e Enã,35 e Jarmute, e Adulão, e Socó, e Azeca,Me Saaraim, e Aditaim, e Gedera, e Gederotaim: "catorze cidades e as suas aldeias.37Zenã, e Hadasa, e Migdal-Gade,38 e Dileã, e Mispa, e Jocteel,39 e Laquis, e Boscatc, e Eglom,40 e Cabora, e Laamás, e Quitlis,41 e Gederote, e Bete-Dagom, e Naamá, e Maquedá: de­zesseis cidades e as suas aldeias.42 Libna, e Eter, e Asã,43 e Iftá, e Asná, e Nezibe,44 e Queila, e Aczibe, e Maressa: nove cidades e as suas aldeias.

45 Ecrom, e os lugares da sua jurisdição, e as suas aldeias;46 desde Ecrom até ao mar, todas as que estão da banda de Asdode e as suas aldeias.47 Asdode, e os lugares da sua jurisdição, e as suas al­deias; Gaza, e os lugares da sua jurisdição, e as suas aldeias, até ao rio do Egito, e o mar Grande, e o seu termo.48 E nas montanhas; Samir, e Jatir, e Socó,49 e Daná, e Quiriate-Sana, que é Debir,5C e Anabe, e Estemoa, e Anim,51 e Gósen, e Holom, e Gilo; onze cidades e as suas al­deias.52 Arabe, e Dumá, e Esã,53 e Janim, e Bete-Tapua, e Afeca,54 e Hunta, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior: nove cidades e as suas aldeias.55Maom, e Carmelo, e "Zife, e Jutá,36 e Jezreel, e Jocdeão, e Zanoa,57 e Caim, e Gibeá, e "Timna: dez cidades e as suas al­deias.58Halul, e Bete-Zur, e Gedor,59 e Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom: seis cidades e as suas aldeias.60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim) e Rabá: duas ci­dades c as suas aldeias.81 No deserto: Bete-Arabá, e Midim, e Secaca,62 e Nibsã, e a Cidade do "Sal, e En-Gedi: seis cidades e as suas aldeias.

40 Zanoa.41 En-Ganim.42 Tapua.43 Enã.44 Jarmute.45 Adulão.46 socó.47 Azeca.48 Saaraim.49 Aditaim.50 Gedera.51 Gederotaim.16 cidades com vilas (w. 37-41)52 zenã.53 Hadasa.54 Migdal-Gade.55 Dileã.56 Mispa.57 Jocteel.58 Laquis.59 Bozcate.60 Eglom.61 Cabom.62 Laamás.63 Quitlis.64 Gederote.65 Bete-Dagom.66 Naamá.67 Maqueda.9 cidades com vilas (w. 42-44)68 Libna.69 Eter.70 Asã.71 Iftá.72 Asná.73 Nezibe.74 Queila.75 Aczibe.76 Maressa.3 extartes filistéias com vilas77 Ecrom (v. 45).

78 Asdode (v. 46).79 Gaza (v. 47).I I cidades com vilas fw. 40-51)80 Samir.81 Jatir.82 Socó.83 Daná.84 Quiriate-Sana, que é Debir.85 Anabe.86 Estemoa.87 Anim.88 Gósen.89 Holom.90 Gilo.9 cidades com vilas (w. 52-54)91 Arabe.92 Dumá.93 Esã.94 Janim.95 Bete-Tapua.96 Afeca.97 Hunta.98 Quiriate-Arba, que é Hebrom.99 Zior.10 cidades com vilas fw. 55-571100 Maom.101 Carmelo.102 Zife.103 Jutá.104 Jezreel.105 Jocdeão.106 Zanoa.107 Caim.108 Gibeá.109 Timna.6 cidades com vilas (w S8.59) IIOHalul.I I I Bete-Zur.112 Gedor,113 Maarate.114 Bete-Anote.

115 Eltecom.2 cidades com vilas (v. 60)116 Quiriate-Baal.117 Rabá.6 cidades com vilas (w. 61.62)118 Bete-Arabá.119 Midim,120 secaca.121 Nibsã.122 cidade do Sal.123 En-Gedi.15.32a A diferença entre o número total re­gistrado aqui e os nomes realmente listados talvez se deva ao fato de que havia 29 cida­des, conforme está escrito, e 9 vilas dignas de receberem menção junto com elas, perfazendo um total de 38 lugares citados. Ou pode ser que a causa disso seja um erro do copista. Letras eram usadas como números, e um escríba po­dería ter confundido algumas que eram pare­cidas. Também pode ser que nomes compos­tos no original tenham sido separados pelos tradutores que acharam que eles representa­vam mais de um lugar. Isto é compreensível, visto que o mais antigo manuscrito original não tinha pontuação e foi escrito em letras maiusculas, com cerca de 2,5 cm de tamanho e sem espaço entre as letras. Com uma lista como a dos w . 21-62, seria difícil separar os nomes e decidir quais deveríam ser simples ou compostos.15.36a A diferença entre os nomes listados e o total afirmado no v. 36 pode ser explicada com a nota a, 15.32 (w. 33-36).15.55a Existem 2 cidades com o nome de Ziíê nessa lista (w. 24,55).15.57a Várias dessas 123 cidades e vilas tive­ram destaque na história da Bíblia. Veja Cida­des importantes, p. 425.15.62a Alguma cidade desconhecida próxima ao mar Morto. Mencionada apenas aqui.

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(1) O fracasso de Judá (Jz 1; D t 7.2)63 Não puderam, porém, os filhos de “Judá expelir os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim, habitaram os jebuseus com os filhos de Judá cm Jerusalém atéao dia de hoje.

(6) As fronteiras de Efraim e de Manasses SAIU, depois, “a sorte dos filhos de José, desde o Jordão de Jerico ‘às águas de Jerico, para o oriente,

subindo ao deserto de Jerico pelas montanhas de Betei;2 e de “Betei sai a Luz, e passa aò termo dos ‘ arquitas até cAtarote;3 e desce da banda do ocidente ao termo de “Jaflete, até ao termo de ‘Bete-Horom de baixo e até “Gezer, sendo as suas saídas para o mar.4 Assim, alcançaram a sua herança os filhos de José, Ma- nassés e Efraim.

(7) As fronteiras de Efraim5 E foi 'o termo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias, a saber, o termo da sua herança para o oriente era Atarote-Adar até Bete-Horom de cima;6 e sai este “termo para o ocidente junto a ‘Micmetate, desde o norte, e torna este termo para o oriente a ‘Taana- te-Siló, e passa por ela desde o oriente a “Janoa;7 e desce, desde Janoa, a “Atarote e a ‘Naarate, e toca em ‘Jerico, e vai sair ao Jordão.8 De Tapua vai este termo para o ocidente ao ribeiro de Caná e as suas saídas no mar; esta é a herança da tribo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias.9 E as cidades que se separaram para os filhos de Efraimestavam no meio da herança dos filhos de Manassés; to­das aquelas cidades e as suas aldeias.

(8) O fracasso de Efraim (Dt 7.2; cf. J z 1.29; Os 9.8-17) 10 E “não expeliram os cananeus que habitavam em ‘ Gezer; e os cananeus habitaram no meio dos efraimitas até ao dia de hoje; porém serviam-nos, sendo-lhes tributários.

(9) Fronteiras de Manassés TAMBÉM caiu a “sorte à tribo de Manassés, por­quanto era o ‘ primogênito de José. “Maquir, o

primogênito de Manassés, pai de Gileade, porquanto era homem de guerra, teve a Gileade e Basã.2 Também os mais filhos de Manassés tiveram a sua “par­te, segundo as suas famílias, a saber, os filhos de Abiezer, e os filhos de Heleque, e os filhos de Asriel, e os filhos de Siquém, e os filhos de Héfer, e os filhos de Semida; estes são os filhos varões de Manassés, filho de José, segundo as suas famílias.3 “Zelofeade, porém, filho dc Héfer, o filho de Gileade, filho de Maquir, o filho de Manassés, não teve filhos, mas só filhas; e estes são os nomes dc suas filhas: Macia, Noa, Hogla, Milca e Tirza.4 Estas, pois, “chegaram diante de Eleazar, o sacerdote, e diante de Josué, filho de Num , e diante dos príncipes, dizendo: O Senh o r ordenou a Moisés que se nos desse herança no meio de nossos irmãos. Pelo que, conforme o dito do Senh o r , lhes deu herança no meio dos irmãos de seu pai.5 E couberam a Manassés dez quinhões, afora a terra de Gileade e Basã, que está dalém do Jordão;6 porque as filhas de Manasses no meio de seus filhos possuíram herança; e a terra de Gileade tiveram “os ou­tros filhos de Manassés.

15.63a calebe conquistou parte do território de Judá, mas este só foi totalmente conquista­do na época de Davi, cerca de 500 depois (2 Sm 5.3-7). Cf. Juizes 1.8.16.1a Fronteira sul de Ffraim: este lote incluiu terra apenas para uma metade de Manassés, uma vez que a outra metade havia herdado uma parte do território a leste do Jordão. Ele ia do Jordão a Jerico, ao monte Betei, a Luz, a Atarote, a Jaflete, a Bete-Horom, a Gezer e ao mar Mediterrâneo (w. 1-4).16.1b Isto é, saiu da bolsa do Urim e Tumim (Urim e Tumim, p. 181).16.2a Aparentemente, Betei e Luz eram dois lu­gares distintos, mas muito próximos um do outro. No fim, seus subúrbios se encontraram, as duas vilas se tornaram uma cidade e o nome cananeu, Luz, foi substituído pelo hebreu, Betei (v. 2; cf. Gn 28.19; Jz 1.26). O monte Betei se refere aos mon­tes que cercam a cidade. Veja nota, 12.19.16.2b Arqui era a terra de Husai, amigo de Davi (2 Sm 15.32).16.2c Atarote. cerca de 23 km de Jerusalém(w. 2,7; Nm 32.3,34; 1 Cr 2.54).16.3a Jaflete (somente aqui, v. 3).16.3b Bete-Horom. parece que havia 2 cidades com esse nome; uma maior, que ficava em uma cadeia montanhosa (v. 5; 2 Cr 8.5), e outra m&i nor (16.3; 18.13; 1 Rs 9.17; 1 c r 7.24; 2 cr 8.5). 16.3c Gezer. nãn aquela de 10.33, nota.16.5a Aqui a fronteira sul de Efraim é dada como sendo desde Atarote-Adar, a leste, até Bete-Horom, a oeste, e até o Mediterrâneo. Uma descrição mais detalhada é dada nos w. 1-3. 16.6a Fronteira norte de Efraim- começava no mar Mediterrâneo, a oeste, e ia para o leste até Micmetá, a sudoeste de Siquém, até Janoa, até

Atarote, até Naarate, até Jerico (distrito, não a cidade de Jericó), e até o Jordão (w. 6-9).16.6b Micmetá (somente aqui, v. 6 e 17.7). Tal­vez o mesmo que Naarã em 1 Crônicas 7.28. 16.6c Taanate-Siló (somente aqui, v. 7).16.6d Janoa (somente aqui, w . 6,7). Talvez a mesma Janoa de 2 Reis 15.29.16.7a Veja nota, v. 2.16.7b Naarate isomente aqui, v. 7). Talvez 0 mesmo que Naarã em 1 Crônicas 7.28.16.7c isso não pode significar a cidade, mas sim o distrito de Jericó, que se estendia por vários quilômetros ao norte da cidade, pois a fronteira norte ia desde Tapua para o oeste até o ribeiro de Caná, que era a fronteira norte de Efraim, e o mar Mediterrâneo, a oeste (w. 7,8). Nessa província, ficavam todas as cidades de Efraim, diferentemente de Manassés (v. 9). 16.10a Aqui vemos o fracasso de Efraim em expulsar os cananeus de sua parte. A tribo con­seguiu apenas fazer com que eles lhes pagas­sem tributo (v. 10).16.10b veja nota, 10.33.17.1a A sorte de Manassés foi lançada pelo urim e Tumim (Urim e Tumim, p. 181).17.1b Gênesis 41.51; 46.20; 50.23; Números 32.39.17.1c Maouir foi o primogênito de Manassés e o pai de Gileade (Gn 50.23). Ele era um homem de guerra, e por causa do espírito guerreiro passado aos seus descendentes, eles foram responsáveis pela conquista de Gileade e de Basã. Eles herdaram a maior parte das conquis­tas a leste do Jordão. Essa passagem provavel­mente não quer dizer que Maquir estava vivo; se ele estivesse, teria pelo menos 200 anos. O que é dito aqui, sem dúvida, é referente aos

seus filhos, que agora possuíram a sorte pla­nejada para a sua família (v. 1). Ele foi o pai dos maquiritas (Nm 26.29; 36.1), a quem partes das terras de Gileade e de Basã foram dadas (v. 1; 13.31; Nm 32.39,40; Dt 3.15).17.2a 6 famílias de Manassés a oeste do lor- dão:1 Os filhos de Abiezer.2 os filhos de Heleaue.3 Os filhos de AsrjgL4 Os filhos de Siquém.5 Os filhos de Héfer,6 Os filhos de Semida.17.3a 7elnfeade se tornou importante; ele é mencionado mais que os outros porque ele tinha 5 filhas e nenhum filho. Leis especiais tiveram de ser criadas no seu caso (v. 3; Nm 26.33; 27.1-11; 36.1-13). A lei das heranças se aplicou às suas filhas sob especial provisão de Números 27 e 36.17.4a Elas chegaram diante do conselho de repartição, o qual era liderado por Eleazar, o sacerdote, que tinha o Urim e o Tumim para tomar as decisões consultando o Senhor, e até Josué, o líder de Israel, para lembrá-los da lei especial que cobria o caso delas de herança entre os irmãos (w. 4-6). A lei foi obedecida, pois as 6 partes se tornaram 10 (v. 5). As 6 partes teriam sido distribuídas de acordo com os nomes do v. 2; porém 5 partes foram dadas para 5 cabeças das famílias e 5 para as 5 filhas na parte de Héfer (w. 3,6). Devemos nos lem­brar de que todas as partes eram baseadas no número de pessoas de cada família, o que era uma distribuição justa.17.6a Compare o restante de Manassés. no v. 2, com o restante do v. 6.

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7 F. o “termo de Manasses foi ‘ desde Aser até Micmetate, que está diante de Siquém; e ia este termo, à mão direita, até aos moradores de En-Tapua.8 “Tinha Manasses a terra de Tapua; porém Tapua, no ter­mo de Manasses, a tinham os filhos de Efraim.’ Então, descia este termo ao ribeiro de “Caná; para o sul do ribeiro, de Efraim eram estas cidades no meio das cidades de Manasses; e o termo de Manasses estava ao norte do ribeiro, sendo as suas saídas no mar.10 Efraim ao sul, e Manassés ao norte, e o mar era o seu termo; pelo norte tocavam em Aser e, pelo oriente, em Issacar.11 Porque em Issacar e em Aser tinha Manassés a Bete- Seã e,os lugares da sua jurisdição, e Ibleão e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de Dor e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de En-Dor e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de Taanaque e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de “Megido e os ‘ lugares da sua jurisdição; três 'comarcas. .

(10) O fracasso de Manassés (Dt 7.2; Jz 1.27) Segunda murmuração de Israel sob a liderança de Josué

(Js9.18)12 E os filhos de Manassés “não puderam expelir os habi­tantes daquelas cidades, porquanto os cananeus queriam habitar na mesma terra.13 E sucedeu que, engrossando em forças os filhos de

Israel, fizeram tributários aos cananeus. oorém não os expeliram de todo.14 Então, os filhos de José falaram a Josué, “dizendo: ?oc que me deste por herança só uma sorte e um quinhão, sendo eu um tão ‘ grande povo, visto que o Senh or ate aqui me tem abençoado?15 E “disse-lhes Josué: Se tão grande povo és, sobe ao bosque e corta para ti ah lugar na terra dos ‘ferezeus e dos 'refains, pois que as montanhas de Efraim te são tão estreitas.16 Então, disseram os filhos de José: As montanhas nos não bastariam; também carros ferrados há entre todos os cananeus que habitam na terra do vale, entre os de Bete- Seã e os lugares da sua jurisdição e entre os que estão no vale de Jczreel.17 Então, Josué falou à casa de José, a Efraim e a Manas­sés, dizendo: Grande povo és e grande força tens; uma só sorte não terás;18 porém as montanhas serão tuas; e, pois que bosque é, corta-o, e as suas saídas serão tuas; porque expelirás os cananeus, ainda que tenham carros ferrados, ainda que sejam fortes.

(11) Tabemáculo erguido em Siló E TODA a congregação dos filhos de Israel se ajuntou em “Siló, e ali armaram a tenda da congre­

gação, depois que a terra foi sujeita diante deles.

137.300 soldados.17.15a Josué foi sábio em responder à arro­gância dessas 2 tribos, que alegavam ser um povo grande com heranças multo pequenas para o tamanho delas. Mesmo ele sendo de Efraim, foi capaz de reprová-los por serem tão egoístas (w. 15,17,18; Nm 13.8). 0 desafio que ele propôs foi o seguinte: "Se vocês são um povo tão grande assim, então provem conquis­tando mais terras. Tudo o que vocês conquista­rem será de vocês. Destruam os ferezeus e os gigantes que habitam as montanhas de Efraim, e a terra deles será de vocês" (v. 15).17.15b Ferezeus. um povo frequentemente mencionado nas Escrituras, mas cuja origem é desconhecida. O nome deles significa aldeões. Eles não são mencionados na origem das na­ções em Gênesis 10, sendo mencionados pela primeira vez como habitantes de Canaã em Gê­nesis 13.7. Eles são mencionados em seguida junto com os heteus (Gn 15.20; êx 23.23; 33.2; 34.11), com os cananeus (Gn 34.30; Jz 1.4,5) e com várias outras nações (êx 3.8,17; Dt 7.1; 20.17; Js 3.10; 9.1; 11.3; 12.8; 17.15; 24.11; Jz 1.4,5; 3.5; 1 Rs 9.20; 2 Cr 8.7; Ed 9.1; Ne 9.8). 17.15c Os gigantes eram encontrados em mui­tos lugares na terra.18.1a Siló, uma cidade de Efraim onde Israel se reuniu ao final dos 5 anos de guerra em Canaã, e onde o tabemáculo foi erguido pela primeira vez em Canaã (w. 1-10; 19.51; 21.2; 22.9-12). Ele foi, sem dúvida, levantado em Gilgal durante a con­quista. Em Siló, as últimas 7 tribos receberam suas sortes através de uma comissão especial (w. 2-10). A partir daqui, Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés retornaram para as suas pró­prias casas e as outras tribos se ajuntaram para fazer guerra contra eles, pois pensaram que eles estavam se rebelando (22.1-34). 0 tabemáculo permaneceu em Siló durante o período dos jui­zes (Jz 18.31; 21.12-21; 1 Sm 1.3,9,24; 2.14; 3.21; 4.3-12; 1 Rs 2.27; 14.2-4; SI 78.60; Jr 7.12-14). Ali as criadas foram capturadas para ser esposas

17.7a Fronteira sul de Manassés: o escritor refere- Midiã e o Egito e um grande centro de comér- se à fronteira de Manassés começando a partir cio entre essas nações e muitas outras (w. do leste e indo para o oeste, como no caso de 11,16; Jz 1.27; 1 Rs 4.12; 1 Cr 7.29). Nesse lugar, Judá (15.2), dos filhos de José (16.1), de Benjamim o corpo de saul foi pendurado em um muro (1 (18.12),deEzequiel(Ez481),edoanjoemApoca- Sm 31.10-12; 2 Sm 21.12). lipse 21.13. Começando de Aser, um lugar perto 2 Ihleã. cerca de 16 km a oeste e sul de Bete- de Bete-Seam e do Jordão, ela ia em direção ao Seã, onde o rei Acazias foi mortalmente ferido oeste até Micmetá, a sudoeste de Siquém, e ao (v. 11; Jz 1.27; 2 Rs 9.27). longo do ribeiro de Caná até o mar Mediterrâneo 3 Dar; uma cidade na costa do Mediterrâneo, cer- (w. 7-9). ca de 10 km ao norte de Cesaréia (nota, 11.2).17.7b Fronteiras a oeste, ao norte e a leste de 4 En-Dor. o poço ou fonte de Dor (v. 11). O lugar Manassés: a fronteira a oeste era o mar Medi- onde Saul consultou uma pitonisa (1 Sm 28.9) e terrâneo, e as fronteiras ao norte e a leste eram onde os midianitas foram destruídos (SI 83.10). os limites ao sul de Aser e de issacar (v. 10). 5 Taanaque (nota, 12.21).17.8a Tapua foi evidentemente um distrito e 6 Megido (nota. 12.21). também uma cidade. Manassés possuía o dis- 17.11b Do heb. fiatb, filha, ramo, companhia, trito, mas não possuía a cidade, que ficava na lugarejo, vila (w.11,16; 15.45-47; jz 1.27; 11.26; fronteira (v. 8). 1 Cr 7.28,29).17.9a Caná era o rio que demarcava a frontei- 17.11c Do heb. nepheth, lugar alto; elevação; re- ra entre Efraim e Manassés. Ele desaguava no gião; terra. Literalmente, três lugares altos ou três mar Mediterrâneo (w. 9,10). A razão pela qual as montes, referindo-se às 3 últimas dessas 6 cida- fronteiras entre essas tribos não foram descritas des e suas vilas que tinham um nome comum, com mais detalhes talvez seja porque elas ainda sem dúvida por suas característica naturais, não haviam se completado. Pode ser também 17.12a Essa Foi a história de cada uma das tribos que o texto tenha sido danificado nesses poucos que ainda não havia conseguido expulsar todps versículos. No versículo 11, onde está escrito os habitantes de sua respectiva herança (v. 12; que Manassés possuía cidades em Issacar e em 15.63; 16.10). Foi assim que Deus disse que seria Aser, lê-se na Peshitta. "E Manassés tinha, de- - pouco a pouco, até que eles fossem capazes de fronte a issacar e a Aser, Bete-Seã e suas vilas", possuir toda a terra (Êx 23.29-33; Dt 7.20-24). Eles Este parece ser o verdadeiro significado: em vez fizeram os cananeus pagarem tributos (v. 13). de Manassés possuir essas cidades em issacar 17.14a Pergunta 16. Próxima, 18.3. e em Aser, elas de fato estavam na porção de 17.14b Aqui temos os filhos de José, os líde- Manassés, mas opostas às fronteiras e partes res de Efraim e de Manassés, alegando ser um daquelas tribos. As 6 cidades e vilas nesse ver- povo grande e numeroso que deveria ter uma sículo eram quase toda a parte de Manassés, e porção maior na terra; porém, as duas tribos, não poderiam se encontrar dentro de Issacar e que somavam um total de 72.700 homens Aser e ainda pertencerem a Manassés. de guerra (32.200 de Manassés e 40.500 de17.11a 6 cidades de Manassés: Efraim), não eram maiores que Judá. que ti-1 Bete-Seã. casa de descanso. Uma cidade no nha um total de 74,600 homens de guerra na vale do Jordão, em direção ao extremo leste do última contagem (nota, Nm 1.19). Uma com- vale ou planície de Jezreel, na fronteira entre binação de quaisquer duas tribos somava um Manassés e Issacar. Era um lugar de descanso número maior do que Manassés e Efraim. Judá para as caravanas que viajavam entre a Síria, e Dã juntos, por exemplo, somavam um total de

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(12) Inspeção da terra não possuída2 E dentre os filhos de Israel ficaram “sete tribos que ain­da não tinham repartido a sua herança.3 E disse Josué aos filhos de Israel: “Até quando sereis negligentes para passardes para possuir a terra que o Se­n h o r , Deus de vossos pais, vos deu?• 4 “De cada tribo escolhei vós três homens, para que eu os envie, e se levantem, e corram a terra, e a ‘descrevam segundo as suas heranças, e tornem a mim.• 5 E a repartirão em sete partes: “Judá ficará no seu termo para o sul, e a casa de José ficará no seu termo para o norte.

E vós descrevereis a terra em sete partes e m a trareis a mim aqui descrita, para que “eu aqui lance as sortes pe­rante o Senh or , nosso Deus.7 ‘Porquanto os levitas não têm parte no meio de vós, porém o sacerdócio do Se n h o r é a sua parte. E Gade, e Rúben, e a meia tribo de Manassés tomaram a sua he­rança dalém do Jordão para o oriente, a qual lhes deu Moisés, o ‘ servo do Senh o r .8 Então, aqueles homens se levantaram e se foram; e Josué deu ordem aos que iam descrever a terra, dizen­do: Ide, e correi a terra, e descrevei-a, e então tornai a mim; e aqui vos lançarei as sortes perante o Sen h o r , em Siló.9 Foram, pois, aqueles homens, e passaram pela terra, e a descreveram, segundo as cidades, em sete partes, num “livro, e voltaram a Josué, ao arraial em Siló.

(13) Divisão por sorte10 Então, Josué lhes ‘ lançou as sortes em Siló, perante o Se n h o r ; e ali repartiu Josué a terra aos filhos de Israel,conforme as suas divisões.

(14) As fronteiras de Benjamim 11E saiu a sorte da tribo dos filhos de Benjamim, ‘ segun­do as suas famílias; e caiu o termo da sua sorte entre os filhos de Judá e os filhos de José.12 E o seu “termo foi para a banda do norte, desde o Jor­dão; e subia este termo ao lado dc Jerico para o norte, e subia pela montanha para o ocidente, sendo as suas saí­das no deserto de Bete-Aven.13 E dali passava este termo a Luz, ao lado de Luz (que é Betei) para o sul; e descia este termo a Atarote-Adar, ao pé do monte que está da banda do sul de Bete-Horom de baixo.14 E ia este termo e tornava à banda do ocidente para o sul do monte que está defronte de Bete-Horom, “para o sul, e as suas saídas iam para Quiriate-Baal (que é Quiriate- Jearim), cidade dos filhos de Judá; esta é a sua extensão para o ocidente.15 E a sua extensão para o sul estava à extremidade de Quiriate-Jearim, e saía este termo ao ocidente e vinha a sair à fonte das águas de Neftoa;16 e descia este termo até à extremidade do monte que está defronte do vale do filho de Hinom, que está no “va­le dos Refains, para o norte, e descia pelo vale de Hinom da banda dos ‘jebuseus para o sul; e então descia à fonte de cRogel;17 e ia desde o norte, e saía a ‘En-Semes, e dali saía a bGe- lilote, que está defronte da subida de ‘Adumim, e descia à pedra de fiBoã, filho de Rúben;18 e passava até ao lado, defronte de ‘Arabá para o norte e descia a Arabá.19 Passava mais este termo até ao lado de ‘ Bete-Hogla para o norte, estando as saídas deste termo na língua do

dos benjaminitas (Jz 21.21); onde a mãe de Sa­muel orou por ele e onde ele foi levado quando garoto para servir a Deus (1 Sm 1.3-28). Nesse local, a arca foi capturada pelos filisteus (1 Sm2.1-7,14). Evidentemente, Siló foi destruída nes­sa ocasião (Sl 78.60; Jr 7.12-14; 26.6-9). Siló se localizava a cerca de 12 km ao norte de Betei e ao sul de Siquém (Jz 21.19).18.2a Está claro que somente 2 e meia tribos - Judá, Efraim e meia tribo de Manassés - ha­viam se estabelecido em Canaã, e que 2 e meia tribos - Rúben, Gade e a outra meia tribo de Manassés - haviam se estabelecido a leste do Jordão. Desse modo, ainda faltavam 7 tri­bos para serem estabelecidas (v. 2). Pelo v. 3, parece que as tribos foram culpadas por esse atraso e não Josué, que os reprovou por não terem possuído a terra.18.3a Pergunta 17. Próxima, 22.16.18.4a 5 ordens - insnRdonandn a terra:1 Escolham 3 homens de cada tribo (v. 4).2 Eles percorrerão a terra e a inspecionarão.3 Eles dividirão a terra em 7 partes, de acordo com a herança do povo, e trarão a descrição para mim (w. 4,5).4 Judá habitará no sul, e os filhos de José, no norte (v. 5).5 Vão e percorram a terra, inspecionem-na e retornem a mim (v. 8).Naquele momento, Josué nomeou uma nova co­missão de 3 homens de cada uma das 7 tribos não estabelecidas para inspecionar a terra que ainda não havia sido possuída, dividiu-a em 7 partes e as descreveu em Siló (w. 4-9). Compos­ta por 21 homens, aquela havia sido a maior co­missão até o momento. Sem dúvida, eles foram

acompanhados pelos homens de guerra, que os protegeram dos cananeus que restaram na terra. Além disso, eles eram, sem dúvida, inspe­tores e estavam bastante familiarizados com a geografia e com a arte de medir, sem a qual eles não teriam conseguido dividir a terra.18.4b Do heb. kathab, gravar; escrever; inscre­ver; prescrever; subscrever; registrar; descre­ver (w. 4,6,8,9; Jz 8.14; cf. Rm 4.6,10.5).18.5a A tribo de Judá já havia recebido sua he­rança no sul (14.1-15,63), e as tribos de José (Manassés e Efraim) haviam recebido suas he­ranças no norte (16.1 17.18). O restante da ter­ra a oeste do Jordão deveria ser dividida em 7 partes para as 7 tribos remanescentes e sortes deveríam ser lançadas para ver qual parte cada tribo recebería (v. 6).18.6a Ele fez isso através do sumo sacerdote, que tinha o Urim e o Tumim (veja Urim e Tu- mim, p. 181).18.7a Repetiu-se novamente que os levitas não deveriam ter herança entre as 12 tribos, pois o Senhor era a herança deles (v. 7; 13.14,33; 14.4).18.7b Veja nota, Deuteronômio 34.5.18.9a Descrever a terra significava inspecioná- la fazendo registro, para que as várias sortes pudessem ser dadas a cada tribo conforme o Senhor decidisse (v. 9).18.10a isto é, os sacerdotes fizeram assim com o Urim e o Tumim (w. 6,10).18.11a Benjamim foi a próxima a receber a sorte e a tribo herdou de acordo com o núme­ro de famílias. A sorte deles ficou entre a sorte dos filhos de Judá e a dos filhos de Manassés e de Efraim ao norte (v. 11).

18.12a Fronteiras da herança de Benjamim:1 Fronteira norte - a fronteira começava no Jordão, passava pelo lado norte de Jerico e prosseguia para o oeste ao longo das monta­nhas de Betei e de Luz, e descia para Ataro­te-Adar e para o lado sul de Bete-Horom (w. 12-14).2 Fronteira oeste - desde Bete-Horom em dire­ção ao sul para Quiriate-Jearim (v. 14).3 Fronteira sul - desde Quiriate-Jearim, seguin­do a fronteira norte de Judá (15.5-9) até a fonte das águas de Neftoa (v. 15; nota, 15.9), des­cendo até a extremidade da montanha diante do vale do filho de Hinom, indo para o lado de Jerusalém, para En-Rogel, para En-Semes, para a pedra de Boão, para Arabá e para o extremo norte do mar Morto (w. 15,16).4 Fronteira leste - Jordão (v. 20).18.14a Tanque de Gibeão (2 Sm 2.13; Jr 41.12). 18.16a Chamado o vale dos refains. ou vale dos gigantes, porque eles haviam ocupado e coman­dado toda essa terra.18.16b Jebus era o antigo nome de Jerusalém, a capital dos jebuseus (w. 16,28; Jz 19.10,11; 1 Cr 11.4,5).18.16c En-Rogel (nota. 15.7).18.17a En-Semes (v. 17; 15.7).18.17b Gelilote (somente anui, v 17).18.17c Adumim (nota. 15.7).18.l7d Boã evidentemente foi algum grande homem da tribo de Rúben que deu seu nome a esta rocha em particular, talvez lutando na conquista de Canaã (v. 17).18.18a Arabá (somente aqui, v. 18). Também chamada de Bete-Arahá (v. 22; 15.6,61).18.19a Bete-Hogla (nota. 15.6)

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mar Salgado para o norte, na extremidade do Jordão para o sul; este era o termo do Sul.20‘E terminava o Jordão da banda do oriente; “esta era a herança dos filhos de Benjamim, nos seus termos em redor, segundo as suas famílias.

(15) Benjamim: vinte e seis cidades e suas aldeias 21E as “cidades da tribo dos filhos de Benjamim, segundo as suas famílias, eram: ‘Jerico, e Bete-Hogla, e 'Emeque- Quesis,22 e Bete-Arabá, e “Zemaraim, e ‘Betei,23 e “Avim, e ‘Pará, e cOfra,24 e “Quefar-Amonai, e ‘ Ofni, e 'Gaba: doze cidades e as suas aldeias.25“Gibeão, e ‘Ramá, e ‘Beerote,26 e “Mispa, e ‘ Cefira, e cMosa,27 e “Requém, e ‘ Irpeel, e “Tarala,28 e “Zela, e ‘Elefe, e ‘Jebus (esta é Jerusalém), e 4Gibeá, e “Quiriate: catorze cidades com as suas aldeias; esta era a he­rança dos filhos de Benjamim, segundo as suas famílias.

(16) A herança de Simeão: tre7.e cidades e suas aldeias E SAIU a “segunda sorte a Simeão, à tribo dos fi­lhos de Simeão, segundo as suas famílias, e foi a

sua herança ‘ no meio da herança dos filhos de Judá.2 E tiveram na sua herança: “Berseba, e Seba, e Molada,3 e Hazar-Sual, e Balá, e Ezcm,

4 e Eltolade, e Betul, e Horma,5 e Ziclague, e Bete-Marcabote, e Hazar-Susa,6 e Bete-Lebaote, e Saruém: “treze cidades e as suas aldeias.7 Aim, e Rimom, e Eter, e Asã: quatro cidades e as suas aldeias.8E todas as aldeias que havia em redor destas cidades, até “Baalate-Ber, que é ‘ Ramá do Sul; 'esta era a herança da tribo dos filhos de Simeão, segundo as suas famílias.4 A herança dos filhos de Simeão estava entre o quinhão dos de Judá, porquanto a herança dos filhos de Judá cra “demasiadamente grande para eles; pelo que os filhos de Simeão tiveram a sua herança no meio deles.

(17) A herança de Zebulom: doze cidades e suas aldeias 10 E saiu a “terceira sorte aos filhos de Zebulom, segundo as suas famílias, e foi o ‘ termo da sua herança até Saride. 11E subia o seu termo pelo ocidente a Marala, e chegava até Dabesete, e chegava também até ao ribeiro que está defronte de Jocneão.12 E, de Saride, voltava para o oriente, para o nascente do sol, até ao termo de Quislote-Tabor, e saía a Daberate, e ia subindo a Jafia;13 e, dali, passava pelo oriente, para o nascente, a Gate-He- fer, em Ete-Cazim, e saía a Rimom-Metoar, que é Neá;14 e tornava este termo para o norte a Hanatom, e as suas saídas eram o vale de Ifta-El;

18.20a Esse foi o menor dos territórios entre as tribos, mas foi o de solo mais rico. Assim, a profecia de Moisés relativa à Benjamim foi notavelmente cumprida (Dt 33.12).18.21a Veja 26 cidades de Benjamim, p. 425. 18.21b veja A cidade de Jerico, p 421.18.21c Emeaue-Onesis (somente aqui, v. 21). Um vale a leste de Jerusalém e evidentemente tam­bém uma cidade, para dar o total de 12 no v. 24. 18.22a Zemaraim. uma cidade e uma monta­nha (v. 22; 2 c r 13.2).18.22b Bete! (nota, 12.6).18.23a Avim (somente aqui, v. 23). Alguns a identificam como a Ai do cap. 8, Aja (Ne 11.31), e Aiate (is 10.28), Os aveus eram uma tribo de gigantes (Dt 2.23).18.23b Pará (somente aqui, v. 23).18.23c Ofra (v. 23; Jz 6.11,24; 8.27,32; 9.5; 1 Sm 13.17, 1 Cr 4.14).18.24a Quefar-Amonai (somente aqui, v. 24). 18.24b Qfni (somente aqui, v. 24).18.24c Gaba (v. 24; Ed 2.26; Ne 7.30).18.25a Veja Gibeão, p. 423.18.25b Ramá (v. 25; 19.29,36; JZ 4.5; 19.13). A casa de Samuel (1 Sm 1.19; 2.11; 7.17; 8.4; 15.34; 16.13; 19.18-23; 20.1; 25.1; 28.3). Um lu­gar importante durante o período dos reis (1 Rs 15.17-22; 2 Rs 8.29; 1 Cr 16.1-6; 22.6) e impor­tante nas profecias (Is 10.29; Jr 31.15; Os 5.8). 18.25c Beerote (v. 25; 9.17; Dt 10.6; 2 Sm 4.2; Ed 2.25; Ne 7.29).18.26a Mispa (v. 26; 11.3,8). Não a Mispa de 15.38, mas um lugar onde foram realizadas cer­tas reuniões nacionais (Jz 10.17; 11.11,29,34; 20.1,3; 21.1,5,8; 1 Sm 7.5-16; 10.17).18.26b Cefira (v. 26; 9.17; Ed 2.25; Ne 7.29). 18.26c Mosa (somente aqui, v. 26).18.27a Requém (somente aqui, v. 27). Houve va-ios homens chamados Requém (13.21; Nm 3‘ .3; 1 Cr 2.43,44).18.27b irpeel (somente aqui, v. 27).18.27c Tarala (somente aqui, v. 27).18.28a Zela (v. 28; 2 Sm 21.14).

18.28b Elefe (somente aqui, v. 28).18.28c Jebus (Jerusalém, fundada em paz). Co­nhecida por muitos nomes nas Escrituras. Veja 17 nomes de Jerusalém, p. 425.18.28d Gibeá (v. 28; Jz 19.12-16; 20.4-43; 1 Sm 10.26; 11.4; 13.2,15,16; 14.2-16; 15.34; 22.6; 23.19; 26.1; 2 Sm 21.6; 23.29; Is 10.29; Os 5.8; 9.9; 10.9). 1828e Ouiriate (somente aqui, v. 28). Veja nota, 9.17. 19.1a A 2a das últimas 7 sortes (18.5). Esta ocor­reu por promessa divina, pois Jacó havia prome­tido que Simeão e Levi seriam divididos em Jacó e espalhados em Israel, porque eles mataram os homens de Siquém (Gn 34 com 49.7). Tal pro­messa foi cumprida quando Simeão foi espalha­do em Judá (w. 1,9) e quando Levi foi espalhado em muitas partes de outras tribos, sem ter ne­nhuma herança - somente cidades para habitar em todas as partes da terra.19.1b Essa herança foi tomada da parte de Judá em 15.1-63.19.2a 18 cidades da herança de Simeão:1 Berseba.2 seba.3 Molada.4 Hazar-Sual (v. 3).5 Balá.6 Ezém.7 Eltoiade (v, 5).8 Betul.9 Horma.10 Ziclague (v. 5).11 Bete-Marcabote.12 Hazar-Susa.13 Bete-Lebaote.14 Saruém (v. 6). l5A im (v. 7).16 Rimom.17 Eter,18 Asã.19.6a O total de treze cidades registrado aqui é evidentemente um erro de um copista, pois existem 14 cidades listadas. Era fácil cometer tais erros, pois as letras são usadas como núme­

ros na língua heb. Veja nota, 15.36, e nota, v. 8. 19.8a Baalate-Ber. a fonte das amantes. Prova­velmente assim chamada por causa da adora­ção supersticiosa e impura que ocorria aii. Esse nome é encontrado somente aqui (v. 8).19.8b Ramá (somente aqui, v. 8). Talvez o mes­mo que Ramote, que ficava a 60 km ao sul de Hebrom (1 Sm 30.27).19.8c Das 18 cidades listadas em 19.2, nota, somente 7 não estão listadas com as de Judáem 15.20-62:1 Seba (somente aqui, v. 2). Ela não é mencio­nada numa lista paralela em 1 Crônicas 4.28- 38. A versão inglesa RV traduz o v. 2 como Ber­seba ou Seba. e isso corresponde ao total de 13 cidades nov. 6.2 Betul (somente aqui, v. 4). Talvez o mesmo que Betuel (1 Cr 4.30).3 Bete-Marcabote (v. 5; 1 Cr 4.31).4 Hazar-Susa (somente aqui, v. 5). Também cha­mada de Ha7ar-Susim (1 Cr 4.31).5 Bete-Lebaote (somente aqui, v. 6), mas pode­ría ser a Lebaote de 15.32.6 Saruém (somente aqui, v. 6). Também chama­da de silim (15.32) e de Saaraim (1 Cr 4.31).7 Rimom (v. 7; 15.32; 2 Cr 4.32; Zc 14.10).19.9a Deus arranjou para que a porção de Judá fosse grande o bastante para cumprir a profe­cia, espalhando Simeão e Levi entre as tribos de Israel (nota, 18,20).19.10a A 3a das 7 sortes (v. 10; 18.5).19.10b o começo da fronteira ao sul era em Saride. um lugar não identificado. Ela ia em di­reção ao leste para Maralá, para Dabesete, para o rio que está defronte de Jocneão, no Carmelo (12.22), que está na costa do mar Mediterrâneo (w. 10,11). De Saride, a fronteira vai em direção ao leste para o termo de Quislote-Tabor, sai para Daberate, para Jafia e vai em direção ao leste para Gate-Hefer e para Neá (w. 12,13). É quase impossível localizar essa fronteira com precisão em qualquer direção de Saride, pois a maioria desses lugares é desconhecida, ex-

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15 c Catate, e Naalal, e Sinrom, e Idala, e Belém: doze cida­des e as suas aldeias.16 Esta era a herança dos filhos de Zebulom, segundo as suas famílias; estas cidades e as suas aldeias.

(18) A herança de Issacar: dezesseis cidades e suas aldeias17 A “quarta sorte saiu a Issacar, aos filhos de Issacar, se­gundo as suas famílias.18 E foi o seu “termo Jezreel, e Quèsulote, e Suném,19 e Hafaraim, e Siom, e Anacarate,20 e Rabite, e Quisião, e Ebes,21 e Remete, e En-Gamm, e En-Hada, e Bete-Pasês.22 E chegava este termo até Tabor, e Saazima, e Bete-Se- mes; e as saídas do seu termo estavam no Jordão: dezes­seis cidades e as suas aldeias.23 Esta era a herança da tribo dos filhos de Issacar, segun­do as suas famílias; estas cidades e as suas aldeias.

(19) A herança de Aser: vinte e duas cidades e suas aldeias

24 E saiu a “quinta sorte à tribo dos filhos de Aser, segun­do as suas famílias.25 E foi o seu “termo Helcate, e Hali, e Béten, e Acsafe,26 e Alameleque, e Amade, e Misal; e chegava ao Carmelo para o ocidente, e a Sior-Libnate;27 e voltava do nascente do sol a Bete-Dagom, e chegava

a Zebulom e ao vale de Ifta-El, ao norte de Bete-Emeque e de Neiel, e vinha sair a Cabul pela esquerda,28 e Ebrom, e Reobe, e Hamom, e Caná, até à grande Si- dom.29 E voltava este termo a Ramá e até à forte cidade de Tiro; então, tornava este termo a Hosa, e as suas saídas estavam para o mar, desde o quinhão da terra até Aczibe;30 e Umá, e Afeca, e Reobe: ‘vinte e duas cidades e as suas aldeias.31 Esta era a herança da tribo dos filhos de Aser, segundo as suas famílias; estas cidades e as suas aldeias.

(20) A herança de Naftali: dezenove cidades e suas vilas32 E saiu a ‘ sexta sorte aos filhos de Naftali, para os filhos de Naftali segundo as suas famílias.33 E foi o seu ‘ termo desde Helefe e desde Alom em Za- ananim, e Adami-Nequebe, e Jabneel, até Lacum, e esta­vam as suas saídas no Jordão.34 E voltava este termo pelo ocidente a Aznote-Tabor, e dali passava a Hucoque, e chegava a Zebulom para o sul, e chegava a Aser para o ocidente, e a ‘Judá pelo Jordão, para o nascente do sol.35 E eram as ‘cidades-fortes: Zidim, e Zer, e Hamate, e Racate, e Qumerete,36 e Adamá, e Ramá, e Hazor,37 e Quedes, e Edrei, e En-Hazor,

ceto Jocneâo, no Carmelo, que sabemos estar na costa do Mediterrâneo (12.22). Uma coisa é certa: Gênesis 49.13 e Deuteronômio 33.19 predisseram que a parte de Zebulom seria no mar e que seria um porto para navios: portan­to, independentemente do que foi possuído pri­meiro, zebulom finalmente terá uma faixa cos­teira no mar Mediterrâneo e no mar da Galiléia. No Milênio, a distribuição das terras será atra­vés de um princípio diferente. Cada uma das 12 grandes porções irá desde o rio Eufrates e o golfo Pérsico até o mar Mediterrâneo, dando a cada tribo uma saída para o mar (Ez 48).18 cidades e lugares:Existem 18 cidades e lugares nomeados em co­nexão com as fronteiras de Zebulom, embora o v. 15 mencione apenas doze cidades e aldeias. Portanto, alguns desses lugares podem não ser cidades e outros talvez não estejam localiza­dos em Zebulom. São eles:1 Saride (w. 10,12).2 Marala (v. 11).3 Dabesete.4 Jocneâo.5 Quislote-Tabor (v. 12).6 Daberate.7 Jafia.8 Gate-Hefer (v. 13).9 Ete-Cazim.10 Rimom-Metoar.11 Neá.12 Hanatom (v. 14).13 Ifta-El.14 Catate (v. 15).15 Naalal.16 sinrom.17 Idala.18 Belém.19.17a A 4" das 7 sortes (v. 17:18.5).19.18a A fronteira de issacar não é mencionada pelo escritor, mas sabemos que a tribo tinha fron­teiras em comum com zebulom, Naftali, Aser e Manasses, e parte tocava o Jordão (v. 22).16 cidades de Issacar:

1 Jezreel (v. 18).2 Quesulote.3 Suném.4 Hafaraim (v. 19).5 Siom.6 Anacarate.7 Rabite (v. 20).8 Quisião.9 Ebes.10 Remete (v. 21).11 En-Ganim.12 En-Hada.13 Bete-Pasês.14 Tabor (v. 22).15 saazima.16 Bete-Semes.19.24a A 5a das 7 sortes (v. 24; 18.5).19.25a Fronteiras de Aser: a fronteira neste - de Helcate, do norte para o sul, a Hali, a Béten, a Acsafe, a Alameleque, a Amade, a Misal, ao Carmelo, em direção ao oeste, e a Sior-Libnate. A partir daqui, a fronteira sul volta para leste até Zebulom, ao vale de Ifta-El e a Neiel. A partir daqui, a fronteira leste volta para o norte até Ebrom, a Reobe. a Hamom e a Caná. A fronteira norte volta para o oeste até Sidom. a Rama e a Tiro: e a partir dai segue a costa oeste do Medi­terrâneo para o sul até Aczibe, a Umá. a Afeca e a Reobe (w. 24-31).19.30a 2? cidades de Aser:1 Helcate (v. 25).2 Hali.3 Béten.4 Acsafe.5 Alameleque (v. 26).6 Amade.7 Misal.8 Bete-Dagom (v. 27).9 Bete-Emeque.10 Neiel.11 Ebrom (v. 28).12 Reobe.13 Hamom.14 Caná.

15 Sidom.16 Ramá (v. 29).17 Tiro.18 Hosa.19 Aczibe.20 Umá (v. 30).21 Afeca.22 Reobe.Os outros nomes nesta seção são vales, mon­tanhas ou distritos; alguns podem não perten­cer a esta tribo, mas são mencionados apenas em conexão com suas fronteiras.19.32a A 6a das 7 sortes (v. 32; 18.5).19.33a Fronteiras de Naftali: desde Helefe, em algum lugar na fronteira lesta, em direção ao norte, até Alom, a Zaananim, a Adami-Nequebe, a Jabneel e a Lacum, no Jordão (v. 33). A fron­teira sul volta em direção ao oeste até Aznote- Tabor, a Hucoque e a Zebulom; a fronteira oeste era Aser; e a fronteira norte era desde Aser até Judá pelo Jordão (v. 34).19.34a Isso se refere ou a uma cidade chama­da Judá no Jordão, ou ao fato de que Jair, que conquistou as cidades de Basã, era descenden­te de Judá (1 Cr 2.4,22). Muitos judaítas podem tê-lo ajudado a conquistar essa terra e eles po­dem ter se estabelecido no Jordão.19.35a 24 cidades e lugares em Naftali-1 Helefe (v. 33).2 Alom.3 Zaananim. . .4 Adami-Nequebe.5 Jabneel.6 Lacum.7 Aznote-Tabor (v. 34).8 Hucoque.9 Zidim (v. 35).10 zer.11 Hamate.12 Racate.13 Quinerete.14 Adamá (v. 36).15 Ramá.16 Hazor.

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38 e Irom, e Migdal-El, e Horém, e Bete-Anate, e Bete- Semes: dezenove cidades e as suas aldeias.38 Esía era a herança da tribo dos filhos de Naftali, segun­do as suas famílias; estas cidades e as suas aldeias.

(21) A herança de Dã: dezoito cidades e suas aldeias40 A “sétima sorte saiu à tribo dos filhos de Dã, segundo as suas famílias.41 E foi o “termo da sua herança fcZorá, e Estaol, e Ir- Semes,42 e Saalabim, e Aijalom, e Itla,41 e Elom, e Timna, e Ecrom,44 e Elteque, c Gibetom, e Baalate,45 e Jeúde, e Benê-Beraque, e Gate-Rimom,46 e Me-Jarcom, e Racom com o termo defronte de Jafo.47 Saiu, porém, pequeno o “termo aos filhos de Dã; pelo que subiram os filhos de Dã, e pelejaram contra Lesem, e a tomaram, e a feriram a fio de espada, e a possuíram, e habitaram nela; e a Lesém chamaram Dã, conforme o nome de Dã, seu pai.48 Esta era a herança da tribo dos filhos de Dã, segundo as suas famílias; estas cidades e as suas aldeias.

(22) A herança de Josué49 “Acabando, pois, de repartir a terra em herança segun­do os seus termos, deram os filhos de Israel a Josué, filho de Num, herança no meio deles.

50 “Segundo o dito do Senh o r , lhe deram a cidade que pediu, Timnate-Sera, na montanha de Efraim; e reedifi- cou aquela cidade e habitou nela.51 Estas eram as heranças que Eleazar, o sacerdote, e Jo ­sué, filho de Num, e os cabeças dos pais das famílias por sorte em herança repartiram pelas tribos dos filhos de Israel em Siló, “perante o Se n h o r , à porta da tenda da congregação. E, assim, acabaram de repartir a terra.

(23) As seis cidades de refúgio (Nm 35.9, refs.) m FALOU mais o Se n h o r a Josué, dizendo: • 2“Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para

vós as ^cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministé­rio de Moisés;3 para que fuja para ali o homicida que matar alguma pes­soa por erro e não com intento; para que vos sejam refúgio do vingador do sangue.4 E, fugindo para alguma daquelas cidades, pôr-se-á à porta da cidade e proporá as suas palavras perante os ou­vidos dos anciãos da tal cidade; então, tomarão consigo na cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles.• 5 E, se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida; porquanto não feriu a seu próximo com intento e o não aborrecia dantes.• 6 E habitará na mesma cidade, até que se ponha a juízo perante a congregação, até que morra o “sumo sacerdo­te que houver naqueles dias; então, o homicida voltará e

17 Quedes (v. 37).18 Edrei. l9En-Hazor.20 Irom (v. 38).21 Migdal-EI.22 Horém.23 Bete-Anate.24 Bete-Semes, não aquela em Judá.Destas, 19 eram cidades cercadas (w. 35,38), e o resto eram lugares não fortificados. Alguns podem não ter pertencido a essa tribo, mas são mencio­nados em conexão com as suas fronteiras. 19.40a A 7a das 7 sortes (v. 40; 18.5).19.41a As fronteiras de Dã não são tão distintas quanto algumas outras. De fato, o escritor pare­ce descrever cada vez menos as fronteiras das tribos da 1a a 7a sorte. Muitos dos lugares e cida­des mencionados são realmente desconhecidos hoje em dia. Estudiosos da Bíblia e arqueólogos têm ajudado a esclarecer os fatos relativos a al­guns desses lugares, mas ainda há muita coisa a ser esclarecida. Também foi dada a Dã uma porção de Judá, limitando o noroeste de Judá, o sul de Efraim e o oeste de Benjamim.19.41b 18 cidades de Dã:1 Zorá (v. 41).2 Estaol.3 Ir-Semes.4 Saalabim (v. 42).5 Aijalom.6 Itla.7 Elom (V. 43).8 Timna.9 Ecrom.10 Elteque (v. 44).11 Gibetom.12 Baalate.13 Jeúde (v. 45).14 Benê-Beraque.15 Gate-Rimom.16 Me-Jarcom (v. 46).17 Racom.18 Jafo.

19.47a A porção de Dã era muito pequena para0 seu povo, pelo que alguns guerreiros da tribo subiram até Lesém, tomaram-na, feriram os ha­bitantes à espada, habitaram ali e chamaram o lugar de Cã conforme o nome de seu pai (v. 47). 19.49a Este versículo dá uma verdadeira ilus­tração do ministério cristão do Novo Testamen­to - o princípio da verdadeira grandeza -, o de ser grande por ser servo de todos (Mt 20.24- 28); o de entregar a vida para que todos pos­sam viver (Mt 20.28; 2 Co 5.14,15; Hb 2.9); o de se entregar para servir a todos os homens, não para ser servido (Rm 9.3; 2 Co 21.15); e o de os pais entesourarem para os filhos, em vez de os filhos entesourarem para os pais (2 Co 12.14). Depois de todos terem recebido sua herança, então Josué, o líder de todos, recebeu a sua. 19.50a Essa escolha foi feita pelo Urim e Tumim e a palavra do Senhor confirmou que ele deveria ter o que havia pedido. Josué não apenas pro­vou ser altruísta ao pedir sua herança depois de todos; o nome de sua herança -Timnate-Sera, a ooreão que resta - também provou isso. Em vez de escolher uma cidade, ele pediu somente um lugar para construir uma (v. 50), É significante que Calebe tenha sido o primeiro em sua tribo a receber herança e que Josué tenha sido não apenas o último de sua tribo, mas o último entre todas as tribos (14.6-13; 19.49).19.51a Todas as heranças foram repartidas ou pedidas e concedidas em público, na porta do tabernáculo (v. 51).20.2a 3 ordens - cidades de refúeio:1 Fale aos filhos de Israel, dizendo para que indiquem algumas cidades para refúgio, con­forme Eu falei a Moisés, para que possam ser lugares de refúgio contra o vingador de sangue, quando alguém matar uma outra pessoa aci­dentalmente (W. 2,3).2 Quando alguém fugir para uma dessas cida­des, ele declarará sua causa aos anciãos da cidade, os quais lhe darão um lugar para viver, para protegé-lo do vingador de sangue enquan­

to ele aguarda o julgamento (w. 4,5).3 Ele habitará naquela cidade até a morte do sumo sacerdote, se não for considerado culpa­do por assassinato proposital; então, ele retor­nará para a sua própria casa (v. 6; Nm 35). 20.2b 6 cidades de refúgio (veia Nm 35):1 Quedes, na Galiléia, na montanha de Naftali (v. 7).2 Siquém, na montanha de Efraim.3 Quiriate-Arba (Hebrom), em Judá.4 Bezer, no deserto da tribo de Rúben (v. 8).5 Ramote, em Gileade da tribo de Gade, a leste do Jordão.6 Golã, em Basã da tribo de Manassés, a leste do Jordão.20.6a O termo sumo sacerdote é encontrado 82 vezes nas Escrituras; somente 21 vezes no AT e quase 3 vezes mais no NT, devido ao fato de que tal oficial era o lider da oposição a Jesus Cristo e seus apóstolos. O termo sumosaçerdote apare­ce 24 vezes no registro do julgamento de Cristo; 15 vezes durante a perseguição dos apóstolos; e 13 vezes referindo-se a Cristo como nosso sumo sacerdote hoje. Nas outras vezes, o termo é usa­do no NT em referência aos sumos sacerdotes do AT. O título apareceu depois da instituição do oficio (Lv 21.10-15; Nm 3.32).10 fatos sobre os sumos sacerdotes:1 O ofício deles era hereditário (ê x 27.21; 28.43; 29.9).2 Eles deveríam ser santos (Lv 21.6,7; 22.9,16).3 Não podiam ter defeitos no corpo (Lv 21.17-23).4 Deveríam vestir vestes especiais (êx 28; 39.1- 29; Lv 6.10,11; 8.13).5 Deveríam ser rigorosos na seleção de espo­sas (LV 21.7-15).6 Eram isentos de impostos (Ed 7.24).7 Deveríam ser respeitados (At 23.5).8 Tinham assistentes (Nm 3.32; 4.16; 31.6; 1 Cr 9.20; 2 Sm 15.24).9 Tinham de ser consagrados (êx 29; Lv 6.24- 30; 21.10; S1133.2).10 Tinham ohrigacão de:

J O S U É 21 414

virá à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.7 Então, apartaram Quedes, na Galiléia, na montanha de Naftali, e Siquém, na montanha de Efraim, e Quiriate- Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.8 E, dalém do Jordão, de Jerico para o oriente, apartaram Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben, e Ra- rnote, em Gileade, da tribo de Gade; e Golã, em Basã, da tribo de Manasses.9 Estas são as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel e para o estrangeiro que andasse en­tre eles; para que se acolhesse a elas todo aquele que ferisse alguma pessoa por erro; para que não morresse às mãos do vingador do sangue, “até se pôr diante da congregação.

(24) A herança de LeviA. Pedido dos levitas

“ENTÃO, os cabeças dos pais dos levitas se achegaram a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho

de Num, e aos cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel;2 e falaram-lhes em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O Senhor “ordenou, pelo ministério de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar e os seus arrabaldes para os nossos animais.3 Pelo que os filhos de Israel deram “aos levitas, da sua herança, conforme o dito do Senh o r , estas cidades e os seus arrabaldes.

B. Coatitas: vinte e três cidades4 E saiu a sorte pelas famílias dos coatitas; e aos filhos de Arão, o sacerdote, dentre os levitas, caíram por sorte, da tribo de Judá, e da tribo de Simeão, e da tribo de Benja­mim, treze cidades.5E aos outros filhos de Coate caíram por sorte, das famí­lias da tribo de Efraim, e da tribo de Dã, e da meia tribo de Manassés, dez cidades.

C. Gersonitas: treze cidades6 E aos filhos de Gérson caíram por sorte, das famílias da

tribo de Issacar, e da tribo de Aser, e da tribo de Naftali, e da meia tribo de Manassés, em Basã, treze cidades.

D. Meraritas: doze cidades7 Aos filhos de Merari, segundo as suas famílias, da tribo de Rúben, e da tribo de Gade, e da tribo de Zebulom, doze cidades.8E deram os filhos de Israel aos levitas estas cidades e os seus arrabaldes por sorte, como o Senh or ordenara pelo ministério de Moisés.

E. Detalhe: porção de Coate em Judá,Simeão e Benjamim — treze cidades (Js 21.4)

9 Deram mais, da tribo dos filhos de Judá e da tribo dos filhos de Simeão, estas cidades, que por nome foram no­meadas,10 para que fossem dos filhos de Arão, das famílias dos coatitas, dos filhos de Levi; porquanto “a primeira sorte foi sua.11 Assim, lhes “deram a cidade dc Arba, do pai de Anaque (esta é Hebrom), no monte de Judá, e os seus arrabaldes em redor dela.12 Porém o campo da cidade e as suas aldeias deram a Calebe, filho de Jefoné, por sua possessão.13 Assim, aos filhos de Arão, o sacerdote, deram a cidade de refúgio do homicida, Hebrom, e os seus arrabaldes, e Libna e os seus arrabaldes;14 e Jatir c os seus arrabaldes, e Estemoa e os seus arra­baldes;15 e Holom e os seus arrabaldes, e Debir e os seus ar­rabaldes;16 e Aim e os seus arrabaldes, e Jutá e os seus arrabaldes, e “Bete-Semes e os seus arrabaldes: nove cidades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10destas duas tribos.17 E da tribo de Benjamim, Gibeão e os seus arrabaldes, Geba e os seus arrabaldes;18 e Anatote e os seus arrabaldes, e Almom e os seus arra­baldes: quatro cidades.19 Todas as cidades dos sacerdotes, filhos de Arão, foram treze cidades e os seus arrabaldes.

(1) servir como inspetores do santuário (Nm18.1-7).(2) oferecer sacrifícios (Hb 5.1; 8.3).(3) Trabalhar na consagração de levitas e outros sacerdotes (Nm 8.11-21).(4) Acender as lâmpadas do santuário (Êx 27.20; 30.8; LV 24.3,4; Nm 8.3).(5) Queimar incenso (Êx 30.7,8).(6) Colocar pães na mesa todos os sábados (Lv 24.8).(7) Oferecer sacrifícios pelos próprios pecados (Lv 4.3-12).(8) Oficiar no Santo dos santos uma vez por ano(Êx 30.10; Lv 16; Hb 5.3).(9) Fazer mediação entre Deus e os homens (Êx 28.29,30, notas).(10) Julgar e agir em seu ofício muitas vezes (Nm 5.15; 27.18-21; Dt 17.8-13).20.9a Se ele não fosse considerado culpado do assassinato, devería permanecer recluso na cidade de refúgio após o julgamento - até à morte do sumo sacerdote. Depois disso, ele po­dería voltar para casa e retomar a antiga vida. Se ele deixasse a cidade de refúgio antes disso, o vingador do sangue poderia matá-lo sem ne­nhuma punição (Nm 35).2 i. 1a Então - quando todo o israel havia re­

cebido sua herança, inclusive Josué, que foi0 último a receber (19.49-51), foi a vez de os levitas indagarem sobre as suas cidades e arrabaldes que Moisés lhes havia prometido entre todas as tribos de Israel (v. 2; Nm 35.1- 4). A parte deles não era separada como no caso das outras tribos e por isso não foi cha­mada de herança (13.14,33; Nm 18,24; 26.62; Dt 10.9; 12.12; 14.27-29; 18.1,2). O Senhor foi considerado como herança deles (13.33; Dt18.2), junto com todos os dízimos e ofertas (Nm 18.24; Lv 27).21.2a Veja Levítico 25.33,34; Números 35,1-4. 21,3a Total de cidades dos levitas:1 Coatitas: 23 cidades,(1) 13 cidades em Judá, Simeão e Benjamim (v. 4).(2) 10 cidades em Efraim, Dã e na meia tribo de Manassés (v. 5).2 Gersonitas- 13 cidades em Issacar, Aser, Naftali e na meia tribo de Manassés em Basã (v. 6).3 Meraritas: 12 cidades em Rúben, Gade e Ze­bulom (w. 7,8).21.10a Isso significa simplesmente que os me­raritas tiveram a primeira sorte, mas não neces­sariamente a melhor (v. 10). Não houve violação do princípio de os ministros se tornarem gran­des servindo a todos (nota, 19.49).

21.11a 23 cidades rins coatitas:1 Hebrom e os seus arrabaldes (w. 11-13).2 Libna e os seus arrabaldes (v. 13).3 Jatir e os seus arrabaldes (v. 14).4 Estemoa e os seus arrabaldes.5 Hoiom e os seus arrabaldes (v. 15).6 Debir e os seus arrabaldes.7 âlm e os seus arrabaldes (v. 16).8 Jutá e os seus arrabaldes.9 Bete-Semes e os seus arrabaldes.10 Gibeão e os seus arrabaldes (v. 17).11 Geha e os seus arrabaldes.12 Anatote e os seus arrabaldes (w. 18,19).13 Almom e os seus arrabaldes.14 Siauém os seus arrabaldes (w. 20,21).15 Gezer e os seus arrabaldes (v. 21).16 Ouihzaim e os seus arrabaldes (v. 22).17 Bete-Horom e os seus arrabaldes.18 Fltenue e os seus arrabaldes (v. 23).19 Gibetom e os seus arrabaldes.20 Aiialom e os seus arrabaldes (v. 24).21 Gafe-Rimom e os seus arrabaldes.22 Taananue e os seus arrabaldes (w. 25,26).23 Gate-Rimom e os seus arrabaldes (nota, v. 25). 21.16a Não a Bete-Semes de Zebulom ou de Naftali (nota, 15.10).21.16b De Judá e de Simeão (w. 4,17).

415 J O S U É 22

F. Detalhe: porção de Coate em Efraim,Dã e Manassés — dez cidades (Js 21.5)

20 E as famílias dos filhos de Coate, levitas, que ficaram dos filhos de Coate, tiveram as cidades da sua sorte da tribo de Efraim.21E deram-lhes Siquém, cidade de refúgio do homicida, e os seus arrabaldes, no monte de Efraim, e Gezer e os seus arrabaldes;22 e Quibzaim e os seus arrabaldes, e Bete-Horom e os seus arrabaldes: quatro cidades.23 E da tribo de Dã, Elteque e os seus arrabaldes, Gibe- tom e os seus arrabaldes;24 e Aijalom e os seus arrabaldes, Gate-Rimom e os seus arrabaldes: quatro cidades.25 E da meia tribo de Manassés, Taanaque e os seus arrabal­des, e '“Gate-Rimom e os seus arrabaldes: duas cidades.26 Todas as cidades para as famílias dos demais filhos de Coate/oram dez e os seus arrabaldes.

G. Detalhe: porção de Gérson em Manassés, Issacar, Aser e Naftali — treze cidades (Js 21.6)

27 E aos filhos de Gérson, das famílias dos levitas, Golã, “da meia tribo de Manassés, 3 cidade de refúgio do homi­cida, em Basã, e os seus arrabaldes, e Beesterá e os seus arrabaldes: duas cidades.28 E da tribo de Issacar, Quisião e os seus arrabaldes, Da- bcrate e os seus arrabaldes;29 e Jarmute e os seus arrabaldes, En-Ganim e os seus ar­rabaldes: quatro cidades.30 E da tribo de Aser, Misal e os seus arrabaldes, Abdom e os seus arrabaldes;31 e Helcate e os seus arrabaldes, Reobe e os seus arrabal­des: quatro cidades.32 E da tribo de Naftali, Quedes, cidade de refúgio do ho­micida, na Galiléia, e os seus arrabaldes, e Hamote-Dor e os seus arrabaldes; e Cartã e os seus arrabaldes: três ci­dades.33 “Todas as cidades dos gersonitas, segundo as suas famí­lias, foram treze cidades e os seus arrabaldes.

H. Detalhe: porção de Merari em Zebulom,Rúben e Gade — doze cidades (Js 21.7)

34 E “às famílias dos demais filhos de Merari, dos levitas, foram dadas, da tribo de Zebulom, Jocneão e os seus ar­rabaldes, Cartá e os seus arrabaldes;35e Dimna e os seus arrabaldes, Naalal e os seus arrabal­des: quatro cidades.36 E da tribo de Rúben, “Bezer e os seus arrabaldes, e Jaza e os seus arrabaldes;37 e Quedemote e os seus arrabaldes, e Mefaate e os seus arrabaldes: quatro cidades.38 E da tribo de Gade, Ramote, cidade de refúgio do ho­micida, “em Gileade, e os seus arrabaldes, e Maanaim e os seus arrabaldes;39 e Hesbom e os seus arrabaldes, Jazer e os seus arrabal­des: quatro cidades.40 Todas estas cidades foram dos filhos de Merari, segun­do as suas famílias, que ainda restavam das famílias dos levitas; e foi a sua sorte doze cidades.

1. Sumário: porção de Levi em todo o Israel — quarenta e oito cidades

41 “Todas as cidades dos levitas, no meio da herança dos filhos de Israel, foram ^quarenta e oito cidades e os seus arrabaldes.42 Estavam estas cidades cada qual com os seus “arrabal­des em redor delas; assim estavam todas estas cidades.43 Desta sorte, “deu o Senh o r a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela.44 E o Senh or lhes “deu repouso em redor, conforme tudo quanto jurara a seus pais; e ^nenhum de todos os seus inimigos ficou em pé diante deles; todos os seus ini­migos o Senhor deu na sua mão.45 Palavra alguma “falhou de todas as boas palavras que o Senh o r falara à casa de Israel; tudo se cumpriu.

VII. Primeiro conflito civil em Israel (2 Rs 25.25, refs.)1. Exército desmobilizado

“ENTÃO, Josué chamou os rubenitas, e os gadi- tas, e a meia tribo de Manassés

21.25a 2 cidades com esse nome, uma em Dã (vv. 23,24) e outra em Manassés (v. 25).21.27a 13 cidades dos gersonitas:1 Golã em Basã e os seus arrabaldes (v. 27).2 Beesterá e os seus arrabaldes.3 ouisião e os seus arrabaldes (v. 28).4 Daberate e os seus arrabaldes.5 larmute e os seus arrabaldes (v. 29).6 Fn-6anim e os seus arrabaldes.7 Misal e os seus arrabaldes (v. 30).8 Abdom e os seus arrabaldes.9 Helcate e os seus arrabaldes (v. 31).10 Reobe e os seus arrabaldes.11 Quedes e os seus arrabaldes (w. 32,33).12 Hamote-Dor e os seus arrabaldes.13 Cartã e os seus arrabaldes.21.27b As 6 cidades de refúgio de 20.2, nota. são mencionadas aqui novamente nessas cidades levitas e todas são citadas como sendo cidades de refúgio, exceto Bezer (21.13,21,27,32,36,38). 21.33a Veja nota, v. 27.71.34a 17. cidades dos meraritas:1 Jocneão e os seus arrabaldes (v. 34).2 Cartã e os seus arrabaldes.3 nimna e os seus arrabaldes (v. 35).4 Naalal e os seus arrabaldes.5 Bezer e os seus arrabaldes (v. 36).

6 Jaza e os seus arrabaldes.7 Quedemote e os seus arrabaldes (v. 37).8 Mefaate e os seus arrabaldes.9 Ramote em Gileade e os seus arrabaldes (v. 38).10 Maanaim e os seus arrabaldes.11 Hesbom e os seus arrabaldes (v. 39).12 Jazer e os seus arrabaldes.21.36a 0 esentor não diz aqui que Bezer foi uma das cidades de refúgio, mas afirma isso em 20.8. 21.38a Ramote é chamada de RamntnGileade em 1 Reis 4.13: 22.4-29; 2 Reis 8.28; 9.1-4,14; 2 Crônicas 18.2-28; 22.5; e de Ramote em Gileade no v. 38:20.8; Deuteronômio 4.43; 1 Samuel 30.27; 1 Reis 22.3; 1 Crônicas 6.73,80; Esdras 10.29. 21.41a Veja nota, 21.3.21.41 b Todas as cidades eram 48 em número, in­cluindo as 6 cidades de refúgio (v. 41; Nm 35.6,7). 21.42a As cidades dos levitas deveríam ter 2 arrabaldes, o primeiro tendo 1.000 côvados des­de o limite da cidade (635 m, sendo um côvado igual a 63,5 cm); e o outro medindo 2.000 côva­dos desde o primeiro subúrbio (1.270 m) - ten­do os dois juntos 1.905 m. Esse terreno deveria ser utilizado para jardins, plantações de uva e outros propósitos, a fim de proporcionar aos le­vitas conforto e prazer.21.43a A terra inteira foi dividida para todo o

Israel, mas não foi totalmente possuída por eles. e não será até o Milênio, quando o Messias rei­nar sobre a casa de Jacó para sempre (Is 9.6,7; Ez 48; Zc 14; Lc 1.32,33; Ap 11.15). Tudo o que Deus jurou que lhes daria foi conquistado nouco a nouco. até que eles finalmente possuíssem tudo o que foi prometido, e mesmo esse pou­co a nouco era com base na obediência deles a Deus, na fé e na agressividade para possui-lo (Êx 23.29-33; IV 26; Nm 33.52-56; Dt 7.20-24; 1113-32; 28.1-68; 29.19-28; 30.1-20; 31.16-29; 32.19-43).21.44a 4 importantes promessas cumnridas (w. 43-45):1 O Senhor deu a Israel toda a terra que Ele jurou dar a seus pais (v. 43).2 O Senhor lhes deu repouso de todos os lados, conforme Ele jurou a seus pais (v. 44).3 O Senhor entregou todos os seus inimigos nas mãos deles.4 Palavra alguma falhou de todas as boas coi­sas que o Senhor falou à casa de Israel iv. 45). 21.44b veja 1.5; 10.8; Deuteronômio 7.24; 11.25. 21.45a Veja 23.14; 1 Reis 8.56; HePreus 11. 22.1a Depois da divisão da terra para as 9 e meia tribos, Josué chamou as 2 e meia tribos com o propósito de desmobilizar o exército e de permi-

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2 e disse-lhes: “Tudo quanto Moisés, o ‘'servo do SENHOR, vos ordenou guardastes, e à minha voz obedecestes em tudo quanto vos ordenei.2 A vossos irmãos por tanto tempo até ao dia de hoje não desamparastes; antes, tivestes cuidado da guarda do mandamento do Senh or , vosso Deus.4 E “agora o Senhor , vosso Deus, deu repouso a vossos ir­mãos, como lhes tinha prometido: voltai-vos, pois, agora, e ide-vos a vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, o servo do Senhor, vos deu dalém do Jordão.• 5 “Tão-somente tende cuidado de guardar com dili­gência o mandamento e a lei que Moisés, o servo do Se­n h o r , vos mandou: que ameis ao Senh o r , vosso Deus, e andeis em todos os seus caminhos, e guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais com todo o vosso coração e com toda a vossa alma.6 Assim, Josué os “abençoou e despediu-os; e foram para as suas tendas.7 Porquanto Moisés dera herança, em Basã, à meia tribo de “Manassés; porém à outra metade deu Josué entre seus irmãos, daquém do Jordão para o ocidente; e, enviando- os Josué também a suas tendas, os abençoou• 8 e falou-lhes, dizendo: “Voltais às vossas tendas com gran­des riquezas, e com muitíssimo gado, com prata, e com ouro, e com metal, e com ferro, e com muitíssimas vestes; reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos.

2. Altar asmático das duas tribos e meia a leste do Jordão 9 Assim, os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés “voltaram e partiram dos filhos de Is­rael, de Siló, que está na terra de Canaã, para irem à terra de Gileade, à terra da sua possessão, dé que foram feitos

possuidores, conforme o dito do Senh or , pelo ministé­rio de Moisés.10 E, vindo eles aos limites do Jordão, que estão na terra de Canaã, ali os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés “edificaram um altar junto ao Jordão, um altar de grande aparência.

3. Guerra civil proposta pelas nove e meia tribos a oeste do Jordão

11E ouviram os “filhos de Israel dizer: Eis que os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar na frente da terra de Canaã, nos limi­tes do Jordão, da banda dos filhos de Israel.12 Ouvindo isto os filhos de Israel, ajuntou-se “toda a congregação dos filhos de Israel em ‘ Siló, “para saírem contra eles em exército.4. Onze príncipes são enviados para parar a suposta rebelião13 E enviaram os filhos de Israel “aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, para a terra de Gileade, ‘Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, '14 e “dez príncipes com ele, de cada casa paterna um prín­cipe, de todas as tribos de Israel; e cada um era cabeça da casa de seus pais nos milhares de Israel.15 E, vindo eles, aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, à terra de Gileade, falaram com eles, dizendo:

3. Acusação das duas tribos e meia16 Assim diz toda a congregação do Senh o r : “Que trans­gressão é esta, com que ‘ transgredistes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao Senh o r , edificando- vos um altar, para vos rebelardes contra o Sen h o r?

tir que eles (40.000 soldados, 4.12,13) retornas­sem para a região a leste do Jordão, a qual eles já haviam herdado (Nm 32.1-42; 34.1-15).22.2a 4 elogios às tribos do leste:1 Vocês guardaram todos os mandamentos do Senhor ordenados por Moisés (v. 2).2 Vocês me obedeceram (Josué) em tudo o que Eu lhes ordenei.3 Vocês não deixaram os seus irmãos lutando sozinhos durante esses muitos dias (cerca de 5 anos, v. 3; nota, 14.7).4 vocês tiveram cuidado de guardar o manda­mento do Senhor.22.2b veja nota, Deuteronômio 34.5.22.4a 5 recompensas nela fidelidade:1 0 Senhor deu descanso e paz a todos os seus irmãos (v. 4).2 Vocês estão livres da obrigação de ajudar seus irmãos (Nm 32.21-23).3 Vão agora para as suas tendas e as desmon­tem para voltarem para casa na terra de suas possessões.4 Assim Josué os abençoou e os despediu (w. 6,7).5 Grandes riquezas - muitíssimo gado, prata, ouro, metal, ferro e muitíssimas roupas.22.5a 6 ordens para a desmobilizarão rins ho­mens:1 Tenha cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei (v. 5).2 De amar o Senhor.3 De andar em todos os seus caminhos.4 De guardar os seus mandamentos.5 De se achegar a Ele.6 De servir-lhe de todo o coração e alma,22.6a Veja nota, 14.13.22.7a Essa foi a única das 12 tribos que rece­

beu possessões de Moisés e de Josué (v. 7; Nm 32.1-33).22.8a 4 ordens aos homens riesmohilizadns:1 Retornem às suas tendas e à terra de sua possessão (v. 4).2 Tenham cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei, de amar o Senhor, de andar em todos os seus caminhos, de guardar os seus mandamentos, de se achegar a Ele e de sen/ir- lhe de todo o coração e de toda a alma (v, 5),3 Retornem com grandes riquezas - muitíssi­mo gado, prata, ouro, metal, ferro e muitíssi­mas roupas (v. 8).4 Dividam os despojos dos seus inimigos com os seus irmãos.22.9a As 2 e meia tribos de Israel retornaram e se separaram dos filhos de Israel, ou seja, do corpo principal de Israel - não que eles deixaram de fazer parte de Israel (v. 9). Essa distinção, mui­tas vezes, era expressa quando uma pequena parte de Israel se separava do corpo principal da nação, como no caso da divisão do reino duran­te os reinados de Roboão e de Jeroboão. Judá. a parte do sul, é muitas vezes distinguida de Israel, embora tecnicamente esse povo fizesse parte de Israel da mesma forma que o reino do norte, formado pelas 10 tribos (1 Rs 12.16-33), 22.10a As 2 e meia tribos fizeram isso sem consultar as outras tribos, causando a grande confusão e a eminente guerra civil dos w. 11- 34. Veja 6 discussões civis. Juizes 20, título. 22.11a Os filhos de Judá fizeram parte des­ses filhos de Israel que se uniram contra as 2 e meia tribos, provando que eles faziam parte de Israel da mesma forma que as outras tribos. A divisão do reino, em aproximadamente 1009

a.C., não os tornou menos israelitas do que eram antes, como é erroneamente ensinado por alguns.22.12a Toda a congregação a oeste do Jordão, sem aqueles do lado leste (v. 12). O sentido aqui é de muitos, não de todo o Israel.22.12b O tabernáculo de adoração estava em Siló naquele momento e ficou ali por muitos anos posteriormente (v. 12; nota, 18.1).22.12c Isso mostra o quanto o povo daque­le tempo era zeloso por Deus. Após terem tido muitas experiências no deserto, quan­do cometeram pecados e idolatria, agora se achavam prontos até mesmo a guerrear uns com os outros se sentissem a ameaça de um novo desastre, por causa da edificação de um altar de adoração paralelo àquele erguido ao Senhor em Siió (v. 12). Em tamanho zelo, eles estavam agindo em obediência à lei (Dt 13.12-18).22.13a Eles deveríam ter feito isso antes de se unirem para guerrear contra seus irmãos. Devemos sempre perguntar antes de tirar con­clusões (w. 13-20).22.13b Aquele que matou o homem de Israel e a mulher midianita na tenda diante de todo o Israel e que ganhou um nome e uma aliança por seu zelo e ação rápida em julgar o pecado. Veja 86 sumos sacerdotes de Arão até 70 d.C., p. 373.22.14a Um representante de cada uma das 10 tribos de Canaã - as 9 e meia tribos a oeste do Jordão de 13.7.22.16a Perguntas 18-19. Próxima, v. 20.22.16b uma abordagem audaciosa, acusadora e insensata em relação a um problema sobre o

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17 Foi-nos pouco a iniqüidade ‘“de Peor, de que ainda até ao dia de hoje não estamos purificados, ainda que houve ‘castigo na congregação do Senh or ,18 para que, hoje, abandonais ao Sen h o r? Será que, rebe­lando-vos hoje contra o Senh o r , amanhã se irará contra toda a congregação de Israel.” ‘Se é, porém, que a terra da vossa possessão é imunda, passai-vos para a terra da possessão do Senh or , onde habita o tabcrnáculo do Senh o r , e tomai possessão entre nós; mas ‘não vos rebeleis contra o Senh o r , nem tam­pouco vos rebeleis contra nós, edificando-vos um altar, afora o altar do Senh o r , nosso Deus.20 “Não cometeu Acã, filho de Zerá, ‘ transgressão no to­cante ao anátema? E não veio fira sobre toda a congrega­ção de Israel? Assim que aquele homem não “'morreu só na sua iniquidade.

6. Explicação ã respeito do altar21 Então, responderam os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manasses, e disseram aos cabeças dos milhares dc Israel:22 “O Deus dos deuses, o Senhor, o Deus dos deuses, o Senh or , ele o sabe, e Israel mesmo o saberá; ‘ se foi em rebeldia ou por transgressão contra o Senhor , hoje não nos preserveis.23 Se 'nós edificamos altar para nos tornar de após o Se­nh o r , ou para sobre ele oferecer holocausto e oferta de manjares, ou sobre ele fazer oferta pacífica, ‘ o Senh or mesmo de nós o requeira.

2* E, se, ‘ antes, o fizemos, foi ‘ em receio disto: 'amanhã vossos filhos virão a falar a nossos filhos, dizendo: ‘ Que tendes vós com o Senh o r , Deus de Israel?25 Pois o S en h o r “pôs o Jordão por termo entre nós e vós, ó filhos de Rúben e filhos de Gade; não ten­des parte no S e n h o r . E assim bem poderiam vossos filhos fazer desistir a nossos filhos de temer ao S e­n h o r .26 Pelo que dissemos: Façamos, agora, e nos edifique- mos um altar, ‘não para holocausto, nem para sacri­fício,27 mas, para que entre nós e vós e entre as nossas ge­rações depois de nós, nos seja em ‘ testemunho, para podermos fazer o serviço do Sen h o r diante dele com os nossos holocaustos, e com os nossos sacrifícios, e com as nossas ofertas pacíficas, e para que vossos fi­lhos não digam amanhã a nossos filhos: Não tendes parte no Se n h o r .28 Pelo que dissemos: Quando for que, amanhã, assim nos digam a nós e às nossas gerações, então, diremos: Vede o ‘modelo do altar do Senh or que fizeram nossos pais, não para holocausto, nem para sacrifício, porém para ser testemunho entre nós e vós.29 Nunca tal nos aconteça, que nos rebelássemos contra o Senh or ou que hoje nós abandonássemos ao Senh or , edificando altar para holocausto, oferta de manjares ou sacrifício, fora do altar do S enhor , nosso Deus, que está perante o seu tabernáculo.

qual nenhuma discussão adequada havia sido feita. Repare a resposta branda das 2 e meia tribos (w. 21-29). Naquele instante, funcionou o provérbio: "A resposta branda desvia o furor" (w. 30-34; Pv 15.1).22.17a Veja Números 25.22.17b Cerca de 24.000 pessoas morreram na praga de Peor. Quando o autor fala das pessoas que ainda não estão purificadas, ele pode estar querendo dizer que alguns entre o povo ainda estavam inclinados à adoração de Peor, indife­rentemente a tudo o que aconteceu (v. 17; Nm 25, notas).22.19a Isso demonstrou, mais do que qualquer outra coisa, a seriedade das 9 e meia tribos de Israel. Eles estavam dispostos a compartilhar as suas heranças com as 2 e meia tribos para não haver pecado e rebelião contra Deus. Isso mostra como foram profundas as impressões deixadas pelas pragas de Deus no deserto sobre a maior parte da nova geração de Israel (v. 19), 22.19b Isso mostra que as tribos a oeste do Jordão acreditavam que as 2 e meia tribos a leste estavam realmente estabelecendo uma adoração paralela aquela de Jeová (v. 19); 22.20a Pergunta 20. Próxima, v. 24.22.20b A segunda grande transgressão e ira de Deus; a experiência estava viva na memória de Israel. O raciocínio deles aqui foi de que, se Deus enviou uma praga que matou 24.000 por adultério e idolatria (Nm 25), e amaldiçoou Isra­el por causa do pecado de um homem (cap. 7), uma grande calamidade1 cairia sobre a nação se as 2 e meia tribos pecassem da maneira que eles aparentemente haviam pecado.22.20c Deus não fez cair verdadeira ira sobre Israel, exceto na derrota em Ai e na morte de 36 homens poderosos de guerra (7.5),-mas ameaçou despejar sua ira sobre a congregação inteira se o pecado não fosse tratado (7.6-12).

22.20d Toda a sua família pereceu com ele no pecado (7.24-26).22.22a Do heb. El Elohim Yehovah, o Poderoso,0 Criador, o Eterno. Esses 3 nomes eram os prin­cipais utilizados por Israel para o Deus Supremo. Assim, as 2 e meia tribos, através desse sole­ne apelo duplo, expressaram de uma só vez a forte e inabalável fé que eles tinham no Deus de Israel, indicando que não haviam mudado de religião. Eles demonstraram a profunda fé que tinham no nome e na honra de Deus e tiraram a repreensão que as 9 e meia tribos haviam trazi­do sobre eles através de acusações (w. 22-29). 22.22b Se foi rebelião contra Deus ou transgres­são contra Ele, então nos destrua hoje. Assim, eles apostaram suas vidas confiando no fato de serem inocentes quanto ao pecado e à rebelião (v. 22). 22.23a 7 nrovas de nue o altar não foi nara ado­ração paralela:1 Nós não construímos este altar em rebelião contra Deus (v. 22).2 Não o construímos para pecar contra Jeová.3 Nem para que nos desviemos do Senhor (v. 23).4 Nao o construímos para oferecer holocausto.5 Nem para oferecer ofertas pacíficas.6 Nem para oferecer ofertas de alimentos (v. 26).7 Ou para oferecer qualquer tipo de sacrifício. 22.23b Se tivermos construído o altar para al­gum desses propósitos (nota a, 22.23), então que o Senhor nos puna por isso (w. 22,23). 22.24a Propósito nara construção do altar: Nós o construímos apenas para que fosse testemu­nha entre nós (Israel a leste do Jordão) e vocês (Israel a oeste do Jordão), para que os seus fi­lhos amanhã não cheguem aos nossos filhos dizendo que eles não têm parte com o Senhor e com sua adoração - de modo que os seus filhos saibam que eles têm o mesmo direito na adoração do tabernáculo que os nossos filhos.

Fizemos isso para que os nossos filhos não se desviem de Jeová (24-29).22.24b O motivo que os fez construir o altar foi o temor de que os seus se apostatassem no futuro (v. 24). Nos dias de hoje, o temor da apostasia deveria ser real o bastante no cora­ção das pessoas para inspirá-las à justiça. Para instilar esse tipo de temor, recebemos cente­nas de advertências sobre tal possibilidade. Veja Apostasia, no Dicionário Enciclopédico. 22.24c As Escrituras advertem sobre essa ati­tude de orgulho e de exclusividade por parte dos homens. Ela tem prejudicado muito a cau­sa de Cristo, e a igreja sofre por isso, quase que universalmente, nos dias de hoje.22.24d Pergunta 21. Última pergunta em Josué. 22.25a É interessante, e quase sempre lamentá­vel, ver como Deus é responsabilizado pelas pes­soas, tanto nas Escrituras como nos dias de hoje. Ele tem sido responsabilizado pelas doenças, calamidades, pecados, maldições, guerras, con­tendas, pobreza e outras formas de sofrimento humano; e Ele foi responsabilizado por colocar o Jordão como fronteira natural entre esses israe­litas (v. 25). As tribos eram divididas por outras fronteiras e mesmo outros rios e essas fronteiras não foram consideradas barreiras neste caso. 22.26a isso teria sido contrário à lei (Lv 17.8,9; Dt 12.4-14).22.27a Do heb. ed. testemunha. Tais altares ou pilares de testemunho eram comuns ertTe todas as nações antigas (w. 27-34; 24.27; Gn 31.44-52; IS 19.20).22.28a Esse altar foi construído segundo o mo­delo do altar de bronze do tabernáculo. Loca­lizado do lado oeste do Jordão, ele testificava que os israelitas que o fizeram tinnam direito à adoração de Jeová, e oue eies eram fiéis ao mesmo Deus de Israel que os irmãos deles re­conheciam a oeste do Jordão (v. 28).

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7. A guerra civil é evitada30 Ouvindo, pois, Finéias, o sacerdote, è os príncipes da congregação, e os cabeças dos milhares de Israel que com ele estavam as palavras que disseram os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e os filhos de Manasses, 'pareceu bem aos seus olhos.31E disse Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, aos filhos de Rúben, aos filhos de Gade, e aos filhos de Manassés: Hoje, sabemos que o Senh or está no meio de nós; por­quanto não cometestes transgressão contra o Senh o r ; 'agora, livrastes os filhos de Israel da mão do Sen h o r .32 E voltou “Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, com os príncipes, dos filhos de Rúben e dos filhos de Gade, da terra de Gileade à terra de Canaã, aos filhos de Israel; e trouxeram-lhes a resposta.33 E pareceu a resposta boa aos olhos dos filhos de Israel, e os filhos de Israel louvaram a Deus; e não falaram mais de subir contra eles em exército, para 'destruírem a terra em que habitavam os filhos de Rúben e os filhos de Gade.34 E os filhos de Rúben e os filhos de Gade puseram no altar o nome 'Ede, para que seja testemunho entre nós que o Senh o r é Deus.

VIII. Últimos conselhos de Josué (Js 23; 24; cf. Dt 32; 33)1. Josué, o profeta, dirige-se a Israel

E SUCEDEU que, 'muitos dias depois que o Se­nh or dera repouso a Israel de todos os seus inimi­

gos em redor, e Josué já fosse velho e entrado em dias,

2 chamou Josué a 'todo o Israel, aos seus anciãos, e aos seus cabeças, e aos seus juizes, e aos seus oficiais e ‘'disse- lhes; Eu já sou velho e entrado em dias;3 e vós já tendes visto tudo quanto o Senh o r , vosso Deus, fez a todas estas nações por causa de vós, porque o Senh o r , vosso Deus, é o que pelejou por vós.4 Vedes aqui que vos fiz cair em sorte às vossas tribos estas nações que ficam desde o Jordão, com todas as nações que tenho destruído, até ao mar Grande para o pôr-do-sol.* 5 “E o Senhor , vosso Deus, as impelirá de diante de vós e as expelirá de diante de vós; e vós possuireis a sua terra, *como o Senh o r , vosso Deus, vos tem dito.• 6 “Esforçai-vos, pois, ‘muito para guardardes e para fa- zerdes tudo quanto está escrito cno livro da Lei de Moi­sés, para que dela filão vos aparteis, nem para a direita nem para a esquerda;• 7 para que não 'entreis a estas nações que ainda ficaram con- vosco; e dos nomes de ‘ seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis. • 8 Mas ao Senh or , vosso Deus, vos achegareis, 'como fizestes até ao dia de hoje;9 pois o Senh or expeliu de diante de vós grandes e nu­merosas nações; e, quanto a vós, 'ninguém ficou em pé diante de vós até ao dia de hoje.A 10 'Um só homem dentre vós perseguirá a mil, pois é o mesmo Senh o r , vosso Deus, o que peleja por vós, ‘ como já vos tem dito.

22.30a Tais palavras de segurança de seus ir­mãos fizeram com que a delegação das 9 e meia tribos de Israel se regozijasse e reconhecesse que Deus estava no meio deles, porque nenhum pecado havia sido cometido contra Ele (30,31). 22.31a Essa afirmação reconhece que, se as 2 e meia tribos tivessem pecado e estivessem se rebelando contra Deus, Ele puniria a todo o Israel, uma vez que o pecado não havia sido confessado e abandonado. Deus puniria os rebeldes por seus pecados e também as outras tribos por falharem em julgar o pecado e em livrar Israel dele, como no caso de Acã (cap. 7). As 2 e meia tribos são mencionadas aqui como se livrassem as 9 e meia tribos da mão do Senhor, pois tinham confiança de que ninguém seria punido, uma vez que ne­nhum pecado havia sido cometido. Naquele momento, havia o temor de que houvesse uma rebelião não somente planejada, mas já cometi­da na construção de um altar similar àquele do tabernáculo em Siló. Temendo a Deus por causa das consequências de apostatarda verdadeira fé, as 9 e meia tribos estavam mesmo dispostas a lutar e a morrer por fidelidade a Jeová.22.32a A delegação dos príncipes de Israel, li­derada por Finéias, ficou totalmente satisfeita e logo eles partiram para a casa (w. 32-34). 22.33a Em caso de idolatria e de apostasia, famí­lias e cidades inteiras deveriam ser destruídas. A mesma lei se aplicava a toda uma nação (Dt 13). 22.34a Essa palavra hebraica significa teste­munho (nota, v. 27):23.1a Talvez 25 ou 30 anos depois da entrada na terra (nota, 14.7). Josué era velho- 110 anos de idade (v. 1; 24.29).23.2a Note as 5 classes de Israel (w. 1,2). 23.2b 4 nontos rio discurso de Josué:1 Sua idade e sua condição de saúde (v. 2).2 As maravilhas de Deus ao lutar por Israel, chamando a atenção do povo para isso (v. 3).3 Sua própria divisão de Canaã e sua liderança au­

torizada por Deus nas vitórias sobre as muitas na­ções entre o Jordão e o mar Mediterrâneo (v. 4).4 Sermão de profecias e de comissões em vista de sua eminente morte (w. 5-16).23.5a 15“ e última profecia em losué (23.5-16; w . 5,6,10, cumprida, Jz 1.1-2 Sm 12; w. 11- 13,15,16, cumprida, 2 Rs 17 e 24-25; 2 Cr 36).7 predições de Josué:1 O Senhor expelirá as nações de diante de vo­cês e as tirará de sua presença (v. 5).2 Vocês possuirão suas terras, como Deus lhes prometeu.3 um de vocês perseguirá a 1.000 (v. 10).4 Se vocês transgredirem a aliança, então o Se­nhor não mais expulsará as nações de diante de vocês, mas elas lhes serão laço e rede, e açoite a suas ilhargas, e espinhos aos seus olhos, até que vocês pereçam nesta terra (w. 11-13).5 Hoje vou pelo caminho de toda a terra (vou morrer; v. 14).6 Assim como vieram as coisas boas sobre vocês, que o Senhor lhes prometeu, da mesma forma o Senhor trará as coisas más sobre vocês se peca­rem, até que sejam destruídos da terra (w. 15,16).7 Quando vocês transgredirem a aliança do Senhor, e forem servir a outros deuses, e se prostrar perante eles, então a ira de Deus se acenderá contra vocês; e vocês perecerão ra­pidamente da terra (v. 16).23.5b as promessas de Deus eram para o bem de Israel enquanto estivessem em obediência, mas para a destruição, se transgredissem. 23.6a 8 ordens contra a apostasia:1 Esforcem-se para guardar e fazer tudo o que está escrito na lei de Moisés (v. 6).2 Não se desviem dela nem para a direita nem para a esquerda.3 Não se entrosem com as nações que perma­necem em seu meio (v. 7).4 Não mencionem o nome dos deuses delas.5 Não jure por eles.

6 Não os sirvam nem se prostrem perante eles.7 Acheguem-se ao Senhor, tal como fizeram até o dia de hoje (v. 8).8 Guardem diligentemente as suas almas para amar o Senhor seu Deus (v. 11).23.6b O que Deus havia ordenado a Josué, cer­ca de 30 anos antes (v. 6; 1.6-9).23.6c o livro da lei de Moisés, nunca os livros. provando que os 5 livros - Gênesis, Êxodo, Leví- tico. Números e Deuteronômio - eram original- mente um que se dividia em 5 partes (v. 6). 23.6d Não apartar-se nem nara a direita nem oara a esquerda é uma expressão familiar que denota completa submissão à lei em todas as coisas e de um ponto de vista literal, não espiritual ou figurativo. Ela expressa a firmeza do propósito e é usada muitas vezes nas Escri­turas (v. 6; 1.7; Nm 20.17; 22.26; Dt 2.27; 5.32; 17.11,20; 28.14; 2 Sm 2.19,21; 17.19).23.7a Veja 11 razões por que Deus separou Israel, p. 186.23.7b 4 restrições concernentes a falsos deuses-1 Não fazer menção de seus nomes.2 Não jurar pelos seus nomes.3 Não servir a eles.4 Não adorá-los.23.8a Esse é o testemunho de que Israel esta­va servindo a Deus naquela época. Eles o ser­viram por todos os dias de Josué e dos anciãos que sobreviveram a ele e que conheceram os feitos do Senhor. Depois, cada homem fez o que parecia certo aos seus próprios olhos (v. 8; 24.31; Jz 2.7-22; 21.25).23.9a um cumprimento da promessa de Deus, se Israel lhe obedecesse (v. 9; 1.5; 10.8; Dt 7.24; 11.25).23.10a Parte de uma promessa igual à que Moi­sés deu a Israel (Dt 32.30). Cf. os 5 perseguindo 100 e os 100 perseguindo 10.000 (Lv 26.8). 23.10b Como Ele prometeu, se permaneces­sem obedientes a Ele (w. 10-16).

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• ” Portanto, guardai muito a vossa alma, para amardes aò Se n h o r , vosso Deus.12 Porque, se dalguma maneira vos “apartardes, e vos achegardes ao resto destas nações que ainda ficou con- vosco, e com elas vos ‘aparentardes, e vós a elas entrar­des, e elas a vós,13 sabei, certamente, que o Senh o r , vosso Deus, não continuará mais a expelir estas nações de diante de vós, mas vos serão por laço, e rede, e açoite às vossas costas, e espinhos aos vossos olhos; “até que pereçais desta boa terra que vos deu o Senh o r , vosso Deus.14 E eis aqui eu vou, “hoje, pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma que ''nem uma só palavra caiu de todas as boas palavras que falou de vós o Senh or , vosso Deus; todas vos sobrevieram, “nem delas caiu uma só palavra.15 E será que, assim como sobre vós vieram todas estas boas coisas, que o Senhor, vosso Deus, vos disse, assim trará o Senhor sobre vós todas aquelas más coisas, até vos destruir de sobre a boa terra que vos deu o Se n h o r , vosso Deus. 16“Quando traspassardes o concerto do Senhor, vosso Deus, que vos tem ordenado, e fordes, e servirdes a outros deuses, e a eles vos inclinardes, então, a ira do Sf.nhor sobre vós se acenderá, e logo perecereis de sobre a boa terra que vos deu.

. 2. O lugar do ajuntamento de Israel DEPOIS, ajuntou Josué todas as tribos de Israel em “Siquém e chamou os anciãos de Israel, e os

seus cabeças, e os seus juizes, e os seus oficiais, e eles se apresentaram diante de Deus.

3. Josué, o profeta, dirige-se novamente a Israel (cf. Js 23) 2 Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senh or , Deus de Israel: Dalém do “no, antigamente, habitaram vossos pais, Tera, pai de Abraão e pai de Naor, e serviram a outros deuses.

3 “Eu, porém, tomei a Abraão, vosso pai, dalém do no e o ‘ fiz andar por toda a terra de Canaã; também “mukipii- quei a sua semente c ‘'dei-lhe Isaque.4E a Isaque ‘dei Jacó e Esaú; ‘ e a Esaú dei a montanha de Seir, para a possuir; “porém Jacó e seus filhos desceram para o Egito.3 “Então, enviei Moisés e Arão e ‘ feri ao Egito, como o fiz no meio dele; e “depois vos tirei de lá.4 E, tirando eu vossos pais do Egito, “viestes ao mar; e os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e com cavaleiros, até ao mar Vermelho.7E “clamaram ao Se n h o r , que pôs um a escuridão entre vós e os egípcios, e trouxe o mar sobre eles, e os cobriu, e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito; depois, ‘ habitastes no deserto “muitos dias.8 Então, eu vos ‘ trouxe à terra dos amorreus, què habi­tavam dalém do Jordão, ‘ os quais pelejaram contra vós; porém os dei na vossa mão, e possuístes a sua terra; e os destruí diante de vós.9 ‘Levantou-se também Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, e pelejou contra Israel; e enviou è chamou a Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse.10 Porém eu não quis ouvir a Balaão, pelo que, abençoan­do-vos ele, vos abençoou; e livrei-vos da sua mão.11 E, passando “vós o Jordão e vindo a Jerico, os ‘habi­tantes de Jerico pelejaram contra vós, os amorreus, e os ferezeus, e os cananeus, e os heteus, e os girgaseus, e os heveus, e os jebuseus; porém “os dei na vossa mão.12 E “enviei vespões diante de vós, que os expeliram de diante dc vós, como a ambos os reis dos amorreus, e isso não com a tua espada, nem com o teu arco,13 E ‘ eu vos dei ‘ a terra em que não trabalhastes e “cidades que não edificastes, e habitais nelas; e comeis das Jvinhas e dos olivais que não plantastes.• 14“Agora, pois, temei ao Senhor, e ‘ servi-o com sincerida-

23.12a Desviar-se é o mesmo que aoostatar. Se o povo de Israel apostatasse de algum modo, ele perdería o favor e a graça de Deus, e Ele não mais o abençoaria (w. 12,13). o v. 8 afirma claramente que naquela época eles estavam servindo ao Senhor em graça e em misericórdia - acheguem-se ao Senhor, como têm feito até o dia de hnie. Veja 8 bênçãos da graça, p. 425. 23.12b Casar com pessoas de outras nações foi sempre uma maldição sobre Israel (v. 12; Dt 7.3; Ne 13.27).23.13a Se fosse permitido que o pecado conti­nuasse, toda a nação podería perecer (v. 13), e rapidamente (v. 16).23.14a Josué, como Moisés, predisse o dia da própria morte - este dia (v. 14; Dt 31.2; 32.48- 52; 34.1-8).23.14b veja nota, v. 5.23.14c Por duas vezes aqui, é enfatizado que nem uma só coisa que Deus havia lhes prome­tido deixou de se cumprir (v. 14; cf. 2 Co 1.20). 23.16a Esse quando se aplica a Israel e à velha aliança (v. 16); mas o mesmo se aplica aos homens e à nova aliança desde cristo. Deus não deixará de se irar quando a presente aliança for quebrada; Ele não tolerará pecado e rebelião contra ela, do mesmo modo que não tolerou a desobediência (Mc 7.19-21; Rm 1.21-32; 6.16-23; 8.12,13; 1 Co 6.9-11; Gl 5.19-21; Cl 3.5-10; Tg 1.13-15; 5.19,20). Paulo advertiu aos cristãos que, se Deus não pou­pou seus ramos naturais (Israel), Ele não poupará os outros quando pecarem (Rm 11.15-25). Os san­

tos do Antigo Testamento também tinham a graça e as bênçãos remissórias do evangelho tal como temos hoje, mas ainda assim eles foram arranca­dos por causa da desobediência quando pecaram (Gl 3.8-1; Hb 4.1,2). Veja Experiências espirituais dO AT, p. 1792.24.1a Essa era a casa de Josué (19.49-51). O ta- bernáculo estava em siió, a cerca de 13 km de distância, contudo, a convocação para essa reu­nião em sua casa se achava dentro da lei, uma vez que ela não foi uma reunião religiosa como uma festa. Essa pode ter sido semelhante àquela mencionada em 23,1, exceto pelo fato de que foi mais voltada para o povo do que para os líderes. 24.2a 0 rio Eufrates (v. 2; Gn 11.31).24.3a Veja Gênesis 11.31-12-1; Atos 7.2-8.24.3b Gênesis 12.1-25.1124.3c Gênesis 16.1-16; 21.1-21; 25.1-6.24.3d Veja Gênesis 21.24.4a Gênesis 25.19-34; 27.1-46.24.4b Gênesis 33.1-17; 36.1-43; Deuteronô- mio 2.5.24.4C Gênesis 37.28-36; 46.5-34.24.5a Êxodo 3.1-4.31.24.5b Êxodo 5.1-12.36.24.5c Êxodo 12.37-19.2.24.6a Êxodo 14.1-15.21.24.7a Êxodo 14.13-31.24.7b Números 14.21-35; Deuteronômio 1.35-46. 24.7c 40 anos (Dt 2.7,14; 8.2,4; 29.5).24.8a Números 21.21-35; 32.1-42; 34.1-29. 24.8b Números 21.21-35; 32.1-42; 34.1-29.

24.9a Números 22.1-24.25.24.11a Veja 3.1-5.10.24.11b Veja 6.1-27.24.11cTodas essas 7 grandes nações ajudaram Jericó a lutar contra Israel, mas foram facilmen­te derrotadas com a ajuda de Deus (v. 11). 24.12a Deus havia predito que Ele enviaria ves­pões para ajudar a expulsar o povo da terra (ê x 23.28; Dt 7.20). Aqui temos a afirmação de que isso se cumpriu na derrota de Seom e de Ogue (v. 12; Nm 21.21-35). Esse, sem dúvida, é o grande segredo de como os israelitas tomaram as poderosas cidades dos gigantes de Basã e as outras cidades a leste do Jordão. „24.13a Note os 20 atos de Deus (w. 3-13). 24.13b uma tetra (12.1-21.45: Gn 12.1,7; 13.14- 17; 15.18-21; 17.8; Nm 21.21-35).24.13c Cidades (15.1-21.45).24.13d Vinhas e olivais (v. 13; Dt 6.11).24.14a 4 admoestações em vista dos atos de Deus:1 Temam ao Senhor (v. 14).2 Sirvam-no com sinceridade e verdade.3 Deitem fora os deuses aos quais seus pais serviram além do Eufrates e no Egito e sirvam ao Senhor.4 Escolham hoje a quem vocês servirão, se lhes parece mal servir ao Senhor - se aos deuses aos quais os seus pais serviram além do Eufrates ou aos deuses dos amorreus nesta terra (v. 15). 24.14b Esse é o único modo de servir ao Se­nhor. Deus odeia a falsidade e a falácia (v. 14; 2

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de e com verdade, e cdeitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais Alalém do rio e 'no Egito, e servi ao Senhor. • ' 5 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Se­nh o r , “escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou ‘ os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Sen h o r .16 Então, respondeu o povo e disse: Nunca nos aconteça que deixemos o “Senhor para servirmos a outros deuses;17 porque o Senh o r é o nosso Deus; ele é o que nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e o que tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.18 E o Senh o r expeliu de diante de nós a todas estas gen­tes, até ao amorreu, morador da terra; também nós servi­remos ao Senh o r , porquanto é nosso Deus.19 Então, Josué disse ao povo: “Não podereis servir ao Se­nh o r , porquanto é Deus santo, é Deus zeloso, qu-e não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados.30 “Se deixardes o Senh o r e servirdes a deuses estranhos, então, se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos fazer bem.

4. Aliança de Josué ou décima quarta aliança (veja 14 grandes alianças das Escrituras, p. 74)

21 Então, disse o povo a Josué: “Não; antes, ao Senhor serviremos.

22 E Josué disse ao povo: “Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o Senh or , para o servir. E disseram: Somos testemunhas.• 23 Agora, pois, deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós: e inclinai o vosso coração ao Senh or , Deus de Israel.24 E disse o povo a Josué: Serviremos ao Senh or , nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.25 Assim, fez Josué concerto, naquele dia, com o povo e lho pôs por estatuto e direito em Siquém.

S. Aliança de Josué escrita e testemunhada através de um monumento

26 E Josué “escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e ‘ tomou uma grande pedra e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava “junto ao santuário do Senh o r .27 E disse Josué a todo o povo: Eis que “esta pedra nos será por testemunho; pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos tem dito; e também será testemunho con­tra vós, para que não mintais a vosso Deus.28 Então, Josué “despediu o povo, cada um para a sua herdade.

6. Morte e sepultamento de Josué29 E, depois destas coisas, sucedeu que Josué, filho de Num, o “servo do Senhor, faleceu, sendo da idade de ‘cento e dez anos.30 E “sepultaram-no no termo da sua herdade, em Tim-

Co 1.12; Ef 6.24; Tt 2.7).24.14c 14 coisas que devem ser "deitarias fora":1 ídolos e deuses (w. 14,23).2 Levedura (Êx 12.15; 1 Co 5.6-8).3 O mal (Dt 13.5; 17.7; 19.19; 21.21; 22.21,24; Is 1.16).4 Culpa (Dt 19.13; 21.9).5 Adivinhos (1 Sm 28.3).6 Iniquidade (Jó 22.23).7 Perversidade dos lábios (Pv 4.24). 8Abominações(Jr4.1).9 Mentira (Ef 4.25).10 Amargura (Ef 4.31).11 Ira e cólera (Ef 4.31).12 Gritaria (Ef 4.31).13 Blasfêmia (Ef 4.31).14 Toda a malícia (Ef 4.31).24.14d Além do rio Eufrates.24.14e Isso indica que os israelitas serviram aos deuses do Egito enquanto estiveram ali (v. 14). 24.15a 0 homem tem livre-arbítrio e pode escolher seu destino eterno, como também0 que deve fazer a cada dia (v. 15; Dt 30.19; 2 Sm 16.18; 17.1; 24.12; 1 Rs 18.23,25; Jó 34.4,33; SI 25.12; Pv 1.29; 3.31; Is 7.15,16; Fp 1.22; Hb 11.25). Outros termos que expressam o poder de escolha são usados cerca de 4.000 vezes nas Escrituras. Qualquer um que escolher o caminho da vida será salvo (Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9; Ap 22.17).24.15b Josué não estava apenas lhes dando uma escolha entre os deuses que os pais deles serviram além do Eufrates ou os deuses dos amorreus em Canaã, pois o começo do v. 15 mostra que eles também poderiam escolher entre esses deuses e Jeová. Josué estava bus­cando deles uma confissão de fé em Jeová, e isso eles fizeram claramente (w. 16-20).

1 Nunca nos aconteça que deixemos ao senhor para servirmos a outros deuses (v. 16).2 Jeová é o Deus que nos tirou da servidão no

Egito (v. 17).3 Ele é o que fez grandes sinais em nossa pre­sença.4 Ele é o que nos preservou vivos entre todos os povos desde o Egito até hoje.5 Ele é o que expulsou todos esses povos da terra na qual hoje habitamos (v. 18).6 Portanto, nós também serviremos ao Senhor, pois Ele é o nosso Deus.24.19a Nenhum homem pode servir ao Se­nhor se não abandonar seus ídolos, pois Deus é santo e zeloso. Ele só perdoará os pecados de uma pessoa quando ela deixar os ídolos. Se alguém trocá-lo por deuses estranhos, Ele se voltará contra a pessoa, fazendo-a sofrer, e até mesmo consumindo-a, depois de ter feito bem a ela por sua graça (w. 19,20).24.20a Apenas uma das 210 leis e advertên­cias ciaras das Escrituras (listadas na p. 2012), provando que, se o homem abandonar a Deus deoois de conhecê-lo e de ser abençoado por sua graça, Ele se voltará contra ele nesta vida e na vida que há de vir - a menos que ele se arre­penda e deixe seus maus caminhos (v. 20). 24.21a A afirmação de Josué de que o povo de Israel não poderia servir ao Senhor e receber suas bênçãos se não vivessem puramente sem ídolos não os desencorajou, pois eles prome­teram, uma segunda vez, que serviríam ao Senhor (w. 18,21). Como é estranho o fato de Israel ter ídolos e deuses, depois de ter visto os poderosos feitos de Deus, tendo várias leis contra tal atitude e tendo experimentado ter­ríveis pragas enviadas por causa da idolatria e de outros pecados. Talvez durante as guerras eles tenham capturado ídolos de ouro, prata, bronze e outros materiais que lhes pareceram valiosos. Se foi assim, o plano de Josué deve ter sido transformar esses deuses estranhos em outros utensílios mais úteis (w. 23-28). 24.22a 4 itens da aliança entre Josué e Israel:1 Servir ao Senhor (w. 18,21,22,24).

2 Colocar de lado todos os deuses estranhos (v. 23).3 Inclinar o coração para Deus.4 Obedecer à voz dele (w. 24,25).24.26a Josué escreveu sua aliança no livro da lei de Deus, o que indica que o livro de Josué era considerado parte da lei juntamente com o Pentateuco (w. 25,26). Poderia ser também que ele o tenha acrescentado ao Pentateuco ao contar sobre a morte de Moisés, no último capítulo de Deuteronômio.24.26b Josué ergueu um monumento como testemunho a Israel da aliança de Josué (w. 25- 28). veja nota, 22.27.24.26c O santuário se encontrava em Siló, que ficava a cerca de 13 km ao sul de Siquém (v. 26). 24.27a Essa pedra de testemunho era um sinal da aliança de Josué, que era entre Josué e o povo, não entre Deus e o povo. Portanto, não está listada como uma das 15 grandes alianças das Escrituras, nas quais Deus era uma das par­tes. Veja 15 grandes alianças nas Escrituras, p. 74.24.28a Essa partida do povo da presença de Josué, o amado líder do povo e general de to­dos os exércitos, que tinha conquistado tão grandes vitórias e dividido a terra de Canaã, foi uma das mais tocantes e solenes de toda a his­tória. Os registros não dão detalhes, mas, sem dúvida, muitos choraram quando o deixaram para nunca mais o ver (v. 28).24.29a Josué também é chamado de servo do Senhor, tal como Moisés (v. 29; nota, Dt 34.5). 24.29b Josué viveu o mesmo número de anos que José (V. 29; Gn 50.26).24.30a A Septuaginta acrescenta aqui: "Ali eles depositaram com ele, na tumba na qual eles o enterraram, as facas de pedra com as quais ele circuncidou os filhos, de Israel em Galgala (Gilgal), como o Senhor havia ordenado, quan­do Ele os tirou do Egito. E ali eles estão até o dia de hoje".

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nate-Sera, que está no monte de Efraim, para o norte do monte de Gaás.

7. Obediência temporária de Israel (Jz 2.7-13)}1 Serviu, pois, Israel ao Senh o r todos os dias de Josué e 'todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito de­pois de Josué e que sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a Israel. '

8. Sepultamento dos ossos de José (Gn 50.25; Êx 13.19; H b 11.22)

32'Também enterraram em Siquém os ossos de José. que os filhos de Israel trouxeram do Egito, naquela parte do campo que '"Jacó comprara aos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata, porquanto foram em herança para os filhos de José.

9. Morte de Eleazar: Finéias, o terceiro sumo sacerdote 33 Faleceu também 'Eleazar, filho de Arão, e o sepultaram no outeiro de Finéias, seu filho, que lhe fora dado 3na montanha de Efraim.

24.31a Todos os dias refere-se aos 30 anos de Jo­sué em Canaã e alguns anos depois, o tempo que alguns anciãos sobreviveram depois dele - aque­les que haviam testemunhado os feitos do Senhor no deserto e na conquista de Canaã (v. 31). 24.32a no último capítulo de Gênesis (50.26), temos um registro da morte de José e de seu corpo sendo colocado num caixão no Egito. Aqui, no último capítulo de Josué, encontramos a referência final de José sendo trazido do Egi­to e enterrado em Siquém, no lugar onde esta­

vam enterrados Abraão, Isaque e Jacó (v. 32; Gn 49.30-33; 50.13). Esse lugar ficava na herança de José, isto é, na herança de Efraim.24.32b Uma transação diferente daquela de Gênesis 23 e de Atos 7.16. Veja Gênesis 33.19. 24.33a Eleazar foi o 2o sumo sacerdote, e Fi­néias, o 3o (v. 33; Jz 20.28). Finéias agiu como sumo sacerdote substituto em algumas ocasi­ões (22.13-32).24.33b A Septuaginta acrescenta a esse versí­culo; "Naquele tempo, os filhos de Israel levan­

taram a arca da aliança e a carregaram no meio deles. E Finéias trabalhava como sacerdote na sala de seu pai Eleazar. E quando morreu, ele foi enterrado em Gabaar, que lhe pertencia. Quanto aos filhos de Israel, eles voltaram para suas diversas casas e suas respectivas cidades. E quando os filhos de Israel se prostraram para adorar a Astarte, e a Astarote, e aos deuses das nações ao redor deles, o Senhor os entregou nas mãos de Eglom, rei de Moabe, e ele exer­ceu domínio sobre eles por dezoito anos".

ESTUDOS TEMÁTICOSMinistros do Antigo e do Novo Testamento ( 1.1)Do heb. sharath. assistente; servo; ministro; al­guém que serve (Êx 24.13; Nm 11.28; Dt 1.38).9 maneiras como sharath é usada: Ao se re­ferir a1 Sacerdotes, que eram ministros de Deus e de Israel (êx 28.1-4,35.41:43; 29.1,30,44; 30.20,30; 31.10; 35.19; 39.26,41; 40.13,15; Lv 7.35; 16.32; Nm 3.3; 8.26; 16.9; 18.2; Dt 10.8; 18.5-7; 1 Sm 2.11;1 Rs 8.11; 1 Cr 15.2; 16.4,37; 23.13; 26.12; 2 Cr 5.15; 8.14; 13.10; 23.6; 24.14; 29.11; 31.2; Ne 10.36,39; Jr 33.22; Ez 40.46; 42.14; 43.19; 44.11-27; 45.4).2 Reis (IS 60.10).3 Sacrifícios usados na adoração (Is 60.10).4 Servos domésticos (2 Sm 13.17).5 Concubinas (1 Rs 1.4.15).6 Estudantes para o oficio profético (1 Rs 19.21).7 Servos civis (1 Rs 10.5; 1 Cr 28.1; 2 Cr 22.8; Et 2.2; 6.3).8 Anjos (S1104.5).9 Homens salvos que servem a Deus (Is 61.6).6 finos de ministros rio Novo Testamento1 Cristo (Mt 20.26,28, notas).2 Pregadores do evangelho (At 26.16; Ef 3.7; 1 Co 3.5; 4.1; 2 Co 3.6).3 AJudadores no evangelho (At 13.5).4 Servos civis (Rm 13.4-6).5Anjos(Hb1.14; Mt4.11).6 Leigos (Mt 25.44; 1 Co 16.15; 2 Co 8.4; 9.1; Hb 6.10).

0 Rio Jordão (1.2)Essa é a 53a vez que o Jordão é mencionado nas Escrituras. Isso marca o fim do ministério de Moisés e o começo do ministério de Josué. Muitos eventos aconteceram no rio Jordão. Ló escolheu a planície do Jordão (Gn 13.10,11). Jacó cruzou o rio por duas vezes (Gn 32.10). Israel acampou em suas margens ao final dos 40 anos (Nm 22.1). É o lugar onde o livro de Deuteronômio foi divulgado e escrito (nota, Dt 1.10), e onde Josué recebeu as primeiras ins­truções (1.2). Ele foi secado milagrosamente por 3 vezes:1 Por Josué (3.1-4.23; 5.1).2 Por Elias (2 RS 2.7,8).3 Por Eliseu (2 Rs 2.13,14).

Nele, batalhas foram travadas (Jz 3.28; 12.5); Naamã foi curado (2 Rs 5.10-14); o cristianismo teve o seu começo (Mt 3.1-17; Mc 1.5-9; Lc 4.1; Jo 1.28; 3.26; 10.40).O Jordão tem sua nascente na caverna de Phiala, nas vizinhanças de Dã, no norte da Palestina, ao pé do monte Líbano. Ele corre subterraneamen- te do lago Phiala até Cesaréia de Filipe, onde ele surge e corre por cerca de 24 km para o sul até o lago Merom, seguindo para o mar da Galiléia até desaguar no mar Morto. Ele provavelmente continuava rumo ao sul até desaguar no mar Ver­melho, antes da destruição de Sodoma e Gomor- ra. Ele tem cerca de 240 km de extensão, mas em linha reta tem apenas cerca de 130 km. A sua largura varia entre 18 e 30 m, sua profundidade, entre 1,8 e 3 m, e, no seu vale, tem uma largura que varia entre 6 e 16 km. Suas ribanceiras trans­bordam em março e em abril, o que significa que ele estava nesse estado quando Israel o atraves­sou (3.15; 1 Cr 12.15).

A cidade de Jericó (2.1)Do heb. Yerecho ou Yericho, de yareach, a lua ou lua nova. Ela era chamada assim por causa do formato crescente da planície na qual se encontrava - formada por um anfiteatro de montanhas que a cercavam. Alguns pensam que o seu nome é derivado da palavra ruach, que significa cheiro ou fragrância, por causa das árvores de bálsamo e das palmeiras que eram abundantes nessa cidade (Dt 34.3). Uma das cidades mais amigas da Terra Santa, ela se localizava a cerca de 29 ou 32 km de Jerusa­lém e a cerca de 6,5 km do Jordão. Nada é dito sobre a cidade, e a sua existência é menciona­da apenas (a oeste do Jordão) em 12 referên­cias até esse ponto (Nm 22.1; 26.3,63; 31.12; 33.48,50; 34.15; 35.1; 36.13; Dt 32.49; 34.1-3). Ela é mencionada 29 vezes em Josué e apenas 22 em outros livros depois deste. A sua queda e a maldição que cairia sobre o homem que a reconstruísse estão registrados em Josué 6; Hebreus 11.30. Ela foi reconstruída por Hiel (1 Rs 16.34). Elias e Eliseu a atravessaram quando fizeram o Jordão secar (2 Rs 2.4-18). zedequias, o último rei de Judá, foi capturado em Jericó (2 Rs 25.5; Jr 39.5; 52.8). Vários eventos interes­

santes ocorreram em Jericó durante o minis­tério de Jesus (Mt 20.29; Mc 10.46; Lc 10.30; 18.35; 19.1). Sob o domínio romano, tornou-se residência real. Herodes, o grande, morreu ali. Ela foi destruída e reconstruída depois disso várias vezes, um vilarejo sujo e pequeno de cerca de 200 pessoas se encontra hoje em suas antigas ruínas. ■

0 contrato entre Raabe e os espiões (2.8)1 8 argumentações de Raahe (w. 9-13):(1) Eu sei que o Senhor lhes deu esta terra (v. 9).(2) O pavor de vocês caiu sobre nós.(3) Todos os cananeus estão desfalecidos dian­te de vocês.(4) Eles ouviram que o Senhor secou o mar Vermelho para vocês quando vocês saíram do Egito (v. 10; êx 14-15).(5) Eles ouviram o que vocês fizeram aos dois reis dos amorreus, Seom e Ogue (v. 10; Nm 21.21-35).(6) Logo que ouvimos essas coisas, nosso cora­ção se desfaleceu e não houve ânimo em mais ninguém (v. 11).(7) Nós reconhecemos que Jeová, o seu Elohim, é Elohim em cima nos céus e embaixo na terra.(8) Agora peço a vocês que jurem a mim por Jeová que, como eu lhes mostrei misericórdia, vocês mostrarão misericórdia à casa de meu pai, e que me dêem uma prova de que man­terão vivos meu pai, minha mãe, meus irmãos e irmãs, e tudo o que eles têm, e que livrem nossa vida da morte (w. 12,13).2 2 garantias dos esniões:(1) A nossa vida responderá pelas suas, se não denunciarem este negócio (v. 14).(2) Quando Jeová nos der esta terra, seremos misericordiosos e fiéis com você.3 Cumprimento do contrato nor Raabe:(1) Ela então os fez descer até o chão por uma corda pela janela (v. 15).(2) Instruiu-os para que escapassem dos perse­guidores escondendo-se na montanha por 3 dias, até que os perseguidores retomassem (v. 16).4 4 garantias dos esniões:(1) Desobrigados seremos deste juramento se você não atar o fio de escariata à janela por onde descemos (w. 17,18).(2) Certifique-se de que seu pai, sua mãe, seus

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irmãos e toda a sua família estejam em sua casa. quando entrarmos na cidade (v. 18).(3) Se alguém sair da sua casa e for morto, nao nos responsabilizaremos, mas se alguém que estiver ali dentro for morto, seremos respon­sáveis (v. 19).(4) Se você denunciar este negócio, então sere­mos desobrigados do juramento que você nos fez jurar (v. 20).5 Aceitação de Raabe: -(1) Conforme as suas palavras, assim seja (v. 21).(2) Ela os enviou e fez com que a fuga deles fos­se bem-sucedida (w. 21-24).(3) Ela atou o cordão de escarlata à janela (v. 21).6 Cumprimento do contrato nor Israel:(1) Josué salvou a vida de Raabe, a prostituta, a casa de seu pai e tudo o que ela tinha (6.25).(2) Ela habitou em Israel até aquele dia, porque escondera os espiões (6.25; Hb 11.31; Tg 2.25).

O propósito dos milagres (2.11)Por 16 vezes no Pentateuco, está evidente que0 propósito dos milagres era fazer com que to­dos os homens soubessem que Deus é o único e verdadeiro Deus vivo (êx 6.7; 7.5,17; 8.10,22; 9.14,29; 10.2; 11.7; 14.4,18; 16.6,12; 29.46; 31.13; Dt 29.6). Em muitas outras ocasíoes, está claro que Deus agiu para provar aos homens que Ele é Deus. Não menos que 75 vezes, somente em F7enuiel. são encontradas declarações como "eles saberão que eu sou o Senhor".

6 ordens - atravessando o Jordão (3.9)1 Quando vocês virem a arca da aliança do Senhor, seu Deus, os sacerdotes e os levitas carregando-a, então saiam do seu lugar e si- gam-na (v. 3).2 Não saiam até que arca esteja a uma distân­cia de 2.000 côvados (v. 4).3 Santifiquem-se para que vejam maravilhas amanhã (v. 5).4 Levantem a arca da aliança do Senhor e pas­sem adiante deste povo (v. 6).5 Ordenem aos sacerdotes que parem quando chegarem à beira das águas do Jordão (v. 8).6 Cheguem perto e ouçam as palavras do Se­nhor, seu Deus (v. 9).

Proteção divina (5.8)olhando do ponto de vista natural, demoraria cerca de três semanas para que os adultos cir- cuncidados se recuperassem completamente. É óbvio que Deus poderia, e pode, tê-los cura­do rápida e milagrosamente. Ele prometeu ser o curador deles (êx 15.26; 23.23), e Ele o foi nos dias de Moisés (S1105.37; 107.20). O fato de que Israel não tenha sido atacado enquan­to todos os homens estavam impossibilitados por causa das dores da circuncisão pode ser explicado somente pelo temor de Deus que estava sobre os cananeus. Foi por isso que os siquemitas foram vítimas tão fáceis para os poucos filhos de Jacó - a recente circunci­são (Gn 34.25). Josué, sendo um hábil general, sabia desse perigo, mas sabia também que Deus não falharia, e que era sua obrigação obedecer-lhe. Portanto, apesar de estar ro­deado de inimigos, ele reduziu a maior parte de seu exército a um estado de impotência, confiando simplesmente na proteção de Deus, que lhe dava ordens, o .resultado mostrou que a sua confiança foi bem depositada, pois o Senhor não permitiu que nenhum inimigo se levantasse contra os israelitas durante este tempo. A ordem não foi dada quando o povo estava na segurança do lado leste do Jordão,

pois Deus queria ensinar-lhes uma lição de completa dependência dele para o sucesso, através do seu poder e sabedoria. Por esse mesmo motivo, Ele planejou e executou a travessia do Jordão quando este estava cheio, em vez de esperar pela época na qual ele po­deria ser atravessado normalmente.

A ira de Deus e a do homem (7.1)Pela 15a vez, a ira de Deus foi acesa. Não ape­nas sua ira foi acesa, mas também o seu furor (Êx 32.22; Dt 9.19; 29.24; Jz 2.14,20; 3.8; 10.7); o ardor de sua ira (Nm 25.4; 32.14; Dt 13.17); sua ira também foi provocada (37 vezes; Dt 4.25; 9.18; 1 Rs 14.9; 16.2,26,33; 2 Rs 17.11,17; 21.6; 2 Cr 33.6 etc.). A ira de Deus deve ser enten­dida no mesmo sentido que a dos homens e dos anjos. As palavras ira e irado foram usadas primeiramente com Esaú (Gn 27.45), e em se­guida com Jacó (Gn 30.2).15 exemplos de homens oue ficaram irados;1 Esaú (Gn 27.45).2 Jacó (Gn 30.2).3 Simeão e Levi (Gn 49.6,7).4Potifar(Gn 37.36; 39.19).5 Moisés (Êx 11.8; 32.19).6 Balaão (Nm 22.27).7 Balaque (Nm 24.10).8 Zebul (Jz 9.30).9Sansão(Jz14.19).10Saul (1 Sm 11.6; 20.30).11 Eliabe (17.28).12 Davi (2 Sm 12.5).13 Os israelitas (2 Cr 25.10).14 Eliú (Jó 32.2-5).15 Os inimigos (S1124.3).1? causas da ira de Deus- v /"1 Teimosia de Moisés (Êx 4.14).2 Idolatria (Êx 32.19-22; Nm 25.3).3 Murmuração (Nm 11.1,10).4 Desejo dos homens (Nm 11.33,34).5 Orgulho (Nm 12.9).6 Desobediência (Nm 22.22).7 Rebelião (Nm 32.10-13).8 Apostasia (Dt 6.15; 7.4; 11.16,17; 29.25-28; 32.15-22; 1 Rs 11.9).9 Pecado (Js 7.1,19-26; 23.16; 2 Rs 13.1-3; 22.13; 23.26).10 Hipocrisia (Jó 42.7).11 Maldade (SI 7.11).12 Obras dos homens (Jr 32.30).

Levante-se - pare de orar (7.10)Levante-se! Pare de orar! Israel pecou (v. 10). Raramente Deus interrompe a oração de um homem, mas, quando o pecado está no meio, tal esforço é inútil, pois é necessário lidar dire­tamente com a transgressão. Quando o pecado é removido da vida de uma pessoa, há apenas um motivo por que as orações não são respon­didas - a incredulidade (Mt 17.20; 21.22; Mc 9.23; 11.22-24; Jo 2.21,22; 5.13,14).

50 ordens das EscriturasI evante-se:1 E pare de orar (Js 7.10).2 E saia de Sodoma (Gn 19.14).3 Em paz (Gn 44.17).4Evá para o sul (Nm 13.17).5 Do meio destes rebeldes (Nm 16.24,45).6 E suba a este monte (Nm 27.12).7 Para ver a terra (Dt 3.27).8 E suba para o lugar (Dt 17.8).9 E suba nesse monte para morrer ali (Dt 32.49).10 E suba ao bosque (Js 17.15).11 E encontre o homem de Deus (1 Sm 9.13).

12 E cumprimente Nabal por mim (1 Sm 25.5).13 Coma e beba (1 Rs 18.41).14 E suba a um monte alto (Is 40.9).15 E suba contra uma nação tranqüila (Jr 49.31).16 E compre milho (Gn 42.2).17 E suba a Israel (Êx 19.24; 32.7; Dt 9.12). Pesca:18 Ao arraial (Jz 7.9).19Atéaeira(Rt3.3).20 Do meio dos amalequitas (1 Sm 15.6).21 Porque o lagar está cheio (Jl 3.13).22 E vá com eles (At 10.20).Saia:23 Da sua terra (Gn 12.1; At 7.3).24 Do caminho (is 30.11).25 Desta terra (Gn 31.13).26 Da terra (Êx 1.10; 11.8).Vá:27 À terra de Canaã (Gn 45.17).28 Às suas cargas (êx 5.4).29 Ao faraó (Êx 7.17).30 Às suas tendas (Js 22.4).31 A esse tesoureiro (is 22.15).32 À casa de Israel (Ez 3.4). üá:33 À terra de Moriá (Gn 22.2).34 À sua terra (Nm 22.13).35 Às suas tendas (Dt 5.30).36 Ao deserto (Nm 14.25).37 Às trevas (Is 47.5).Outras ordens:38 Retire-se de mim (êx 10.28).39 Saia do meio do povo (êx 12.31).40 Vá daqui; vá; vá (1 Rs 17.3; Zc 6.7; Mt 4.10).41 vá e compre um cinto de linho (Jr 13.1).42 Vá e compre uma botija de oleiro (Jr 19.1).43 Tome e tire (Jr 38.10).44 Fuja para muito longe (Jr 49.30).45 Vá aos do cativeiro (Ez 3.11).46 Apartem-se para longe do Senhor (Ez 11.15).47 Vá para atrás de mim (Mt 16.23; Mc 8.33; Lc 4.8).48 Adquira sabedoria (Pv 4.5,7).49 Adquira inteligência (Pv 4.5,7; 16.16).50 Saia depressa (At 22.18).

6 acusações contra Israel (7.11)1 1srael pecou. •2 Eles transgrediram a minha aliança.3 Eles tomaram do anátema.4 Eles também furtaram.5 Eles também mentiram.6 Eles o puseram (o anátema) debaixo da sua bagagem.

Total simplicidade da santificação (7.13) Não podemos superenfatizar a total simplici­dade da santificação. Isso está claro em cada passagem onde o assunto é encontrado. Não significa que uma coisa vale somente em um versículo ou em uma determinada época. Não há um significado para Israel e outro para a igreja, um sob a lei e outro sob a graça. Onde quer que a palavra santificação seja encontra­da, ela significa separação de um uso profano e secular para uso santo e sagrado. Homens santos, santificados, nascidos de novo, conver­tidos, redimidos, salvos e purificados podem e devem estar continuamente separados para a obediência, enquanto eles andarem na luz (1 Jo 1.7). De que forma Josué santificou o povo e o povo se santificou, conforme ordenado aqui? Separando-se para a revelação de Deus no dia seguinte (v. 13), da mesma forma que Israel se santificou ou se separou para receber a lei em Êxodo 19.10-23.

423 E S T U D O S T E M Á T IC O S

15 coisas que eram loucura para Israel <7:15)1 Sacrilégio - tomar as coisas sagradas para uso pessoal (w. 12-15: nota, Lv 27.28).2 Estupro (Gn 34.7; Jz 19.22-20.10; 2 Sm 13.12).3 Prostituição (Dt 22.20,21).4 Homossexualismo (Jz 19.22,23).5 Falar faisamente de Deus (Jó 42.8).6 Caminhos e palavras dos homens sem Deus (SI 49.13; 85.8).7 Pecados e iniqüidades (Pv 5.22,23).8 Ignorância (Pv 13.16; 14.8,18; 15.21; 16.22).9 Engano (Pv 14.8).10 Tolice (Pv 14.24).11 Espirito Impaciente - colérico (Pv 14.29).12 Julgar sem conhecimento (Pv 18.13).13 Hipocrisia e malfeítoria (Is 9.17).14 Profecia e doutrina falsas (Jr 23.13).15 Resistência à verdade, corrupção da mente e reprovação na fé (2 Tm 3.7-10).

Gibeão (9.3)Giheão era uma cidade a cerca de 11 km de Be­tei e a cerca de 13 km a noroeste de Jerusalém. Estando a cerca de 16 km de Ai e a cerca de 29 km a oeste de Gilgal, seus habitantes pro­vavelmente pensaram que seriam os próximos na lista de Josué a ser dominados. Gibeão era a principal entre 4 cidades, sendo estas Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim, todas ocupadas pe­los heveus (w. 7,17; 11.19), também chamados de amorreus (2 Sm-21.2), sendo essa palavra um termo geral para as nações cananéias. Essas 4 cidades aparentemente tinham uma forma de governo republicana. Gibeão era uma cidade muito importante. Ela ficava no começo da passagem para Bete-Horom, defronte à pas­sagem de Ai, e na rota principal de Jerusalém e da parte inferior do vale do Jordão para Jope e para o mar Mediterrâneo. Gibeão caiu dentro da sorte de Benjamim (Js 18.25), e era uma das cidades dos sacerdotes (Js 21.17). Vários even­tos importantes aconteceram ali - o assassi­nato dos gibeonitas cometido por Saul (2 Sm 21); a disputa entre Saul e os servos de Davi (2 Sm 2.12-24; 3.30); o assassinato de Amasa (2 Sm 20.8-13); e a visão de Salomão (1 Rs 2.4,5;9.2). Foi em Gibeão que o sol recebeu a ordem de deter-se (Js 10.12). O santuário ficou em Gi­beão por muito tempo (1 Rs 3.4,5; 8.4; 9.2; 1 Cr 21.29; 2 Cr 1.3,13). Em Gibeão, Josué se tornou vitorioso sobre 5 reis de Canaã, o que lhe deu a posse da metade sul da Palestina (Js 10). Em outra grande batalha, a de Merom, ele triunfou sobre a parte norte (Js 11; 12), conquistando assim a maior parte da Palestina em duas cam­panhas.

8 fatos científicos e bíblicos (10.13)1 Este foi um verdadeiro milagre divino (v. 14), no qual o sol e a lua ou pararam de exercer influência sobre a terra ou permaneceram pa­rados (v. 13; nota, v. 12).2 Não é o único milagre em conexão com o sol. Na história: Houve trevas sobre o Egito por três dias inteiros (Êx 10.21-23). A sombra do sol voltou 10 graus no relógio de sol de Acaz (2 Rs 20.11; is 38.8). O sol se pôs ao meio-dia e a terra escureceu quando Israel caiu diante da Babilônia (Am 8.9). Houve trevas por 3 horas quando Cristo foi crucificado (Lc 23.44,45). Em profecias: o sol escurecerá no 6° selo (Ap 6.12- 17), na 4a trombeta (Ap 8.12), na 5»trombeta (Ap 9.2), no 5» taça (Ap 16.10) e na segunda vinda de Cristo e no Armagedom (Is 13.10; Ez 32.7; Jl 2.10,31; 3.15; Mt 24.29-31).3 Q nascer e o oôr-do-snl a cada dia são ex­

pressões humanas para o giro da terra em torno do próprio eixo, de modo que. somente uma parte dela esteja de frente para 0 sol. A terra gira, fazendo parecer que é 0 sol que está girando em torno dela. Na realidade, 0 sol tam­bém gira, viajando pelos céus, percorrendo sua própria órbita, assim como todas as estrelas e planetas. Veja Nosso sistema so/ar, p. 76.4 Deus tem 0 poder de parar qualquer parte do sistema solar se Ele achar que é 0 melhor para cumprir 0 seu propósito (v. 14). Sendo Ele so­berano e Criador das leis da natureza, Ele pode suspendê-las se isso lhe convier, em qualquer tempo e lugar.5 Acredita-se que a ordem para 0 sol parar foi dada quando ele estava se pondo, por vários motivos:(1) O sol estava sobre Gibeão naquele momen­to (v. 12), e estava a leste de onde Josué e seus homens perseguiam os inimigos, logo 0 sol po- deria ser visto se pondo no céu sobre Gibeão.(2) A lua estava surgindo sobre 0 vale de Ajalom (v. -12). Ela não poderia ser vista a olho nu se 0 sol fosse 0 de meio-dia.(3) O fato de que 0 sol não se apressou em se pôr por cerca de um dia inteiro indica que ele estava se pondo no momento em que a ordem foi dada (v. 13).(4) Se isso tivesse ocorrido no meio do dia, Jo­sué não saberia se ele e 0 seu povo consegui­ríam se vingar antes de 0 dia terminar, pois eles teriam ainda 6 horas ou mais para lutar.6 Josué falou ao sol e à lua, não à terra, pois sendo eles as influências que causam as marés e as estações, 0 dia e a noite, poderiam fazer a terra girar ou parar de girar (Gn 1.14-18). Veja nota, v. 12.7 Fala-se que uma repentina parada da terra poderia ser feita sem qualquer mudança visível que pudesse ser notada por seus habitantes, exceto a aparência dos céus. Desse modo, 0 que está registrado nos w. 12-14 poderia ter acontecido sem ser desastroso para a terra e os seus habitantes.8 sabe-se que na Grécia, no Egito, na China e no México há registros de um longo dia corres­pondendo à época de Josué e que, contando os equinócios, os eclipses e as conjugações desde os nossos dias até os dias de Josué, e contando-os desde os dias da criação até os dias de Josué, um dia inteiro está faltando; e que pela matemática tal conclusão não pode ser descartada.

Hebrom (10.36)Hebrom ficava a cerca de 61 km ao sul de Jerusalém e na porção de terra de Judá (w. 3-5,23,36-39; 12.10; 14.13-15). Foi uma das mais antigas e importantes cidades do sul da Palestina, e se diz que ela foi fundada antes de Zoã, no Egito (Nm 13.22). O seu antigo nome era Ouiriate-Arba (Jz 1.10), e era chamada de Arba por causa do pai de Anaque, que deu início a uma das mais poderosas raças de gi­gantes (Js 14.12; 15.14). Abrão habitou ali por muitos anos depois de ter entrado em canaã (Gn 13.18), e desse lugar ele resgatou a Ló (Gn 14). Ali o seu nome foi mudado para Abraão (Gn 17.5), onde Deus e 2 anjos vieram para visitá- lo e onde Isaque foi finalmente anunciado (Gn 18). Hebrom é onde Sara morreu (Gn 23), onde Isaque e Jacó passaram a maior parte da vida (Gn 35.27; 37.14), e onde os patriarcas foram sepultados (Gn 49.30; 50.13). Jacó e sua famí­lia moravam lá antes de irem para o Egito (Gn 46.1); e os espiões conseguiram suas uvas pen

to dali (Nm 13.22). Hebrom se tomou uma cas cidades dos levitas (Js 21.10) e uma cidade de refúgio (Js 20.7). Davi foi recebido com benevo­lência nesse lugar, mais tarde, ele foi ungido rei e reinou ali por 7 anos (1 sm 30.31; 2 Sm 5.3- 5). Foi onde 6 dos seus filhos nasceram (2 Sm3.2), onde Abner foi morto (2 Sm 3.27), e onde Absalão se rebelou (2 Sm 15.7). Essa cidade foi fortificada por Roboão (2 Cr 11.10). Os judeus vindos do cativeiro se estabeleceram em He­brom (Ne 11.25). os macabeus a retomaram de Edom no período após a conclusão do Antigo Testamento (T Macabeus 5.65). Os romanos a queimaram na guerra contra os judeus, em 70 d.C. Por causa de sua história, ela foi res­peitada pelos cruzados e ganhou importância durante o período muçulmano, por causa de seu relacionamento passado com Abraão. Hou­ve 2 homens chamados Hebrom nas Escrituras - um levita (Êx 6.18; Nm 3.19,27; 1 Cr 6.2,18; 23.12,19) e um descendente de Calebe (1 Cr 2.42,43).

Debir (10.38)Debir ficava cerca de 11 km ao sul de Hebrom. Ela foi conquistada por Josué quase no fim da campanha no sul (Js 10.3,38,39; 11.21; 12.13; 13.26). Em Josué 15.15-17; Juizes 1.11-13, te­mos o relato de Otniel capturando Debir e ga­nhando uma esposa. Ela também é chamada de Quiriate-Sana (Js 15.49), que talvez seja uma alteração da Ouiriate-Sefer de Josué 15.15,16; Juizes 1.11,12. Ela já foi uma cidade dos gigan­tes da tribo dos anaquins (Js 11.21). Debir se tornou uma cidade levita (Js 21.15; 1 Cr 6.58). Ela deve ter sido uma cidade sagrada dos pa­gãos como o seu nome indica, pois a palavra heb. debir é usada em 1 Reis 6.5 para denotar o Santo dos Santos (oráculo). Houve outras duas cidades chamadas Debir - uma entre Judá e Benjamim (Js 15.7), que devia ficar a leste de Jerusalém na estrada de Jericó, e a outra na fronteira de Gade, perto de Maanaim (Js 13.26), que pode ser a Lo-Debar de 2 Samuel 9.4.

8 descrições das terras não conquistadas (13.2)1 Todos os termos dos filísteus - desde Sior, que está em frente ao Egito, até o termo de Ecrom, ao norte da Filístia (w. 2,3).2 Toda a Gesur (v. 2). Gesur era um reino ara- meu não muito grande que se localizava a les­te de Basã e ao norte, em direção à Síria (Js 12.5; 13.1-13; Dt 3.14; 2 Sm 15.8; 1 Cr 2.23). o povo havia ocupado a terra da Filístia, mas foram expulsos pelos filisteus e pelos caftorins (Gn 10.14; Dt 2.23; 1 Cr 1.12; Jr 47.4; Am 9.7). Alguns permaneceram no sul de Canaã (1 Sm 27.8). Talvez ambos os ramos estejam sendo referidos como não conquistados (v. 2). Davi se casou com a filha do rei de Gesur, a qual foi a mãe de Absalão e deTamar (2 Sm 3.3; 13.1). Foi para Gesur que Absalão escapou (2 Sm 13.37; 14.23).3 os aveus (v. 3). Esse foi um ramo dos gigantes que foi desapossado pelos caftorins (Dt 2.23; cf. 2 RS 17.31).4 Toda a terra dos cananeus do sul indo para o norte até Meara, perto de Sidom, na Fenícia, e para leste até Afeca, na Síria (v. 4; nota, 12.8). É verdade que Josué derrotou todas as principais cidades e a oposição organizada contra ele, mas muitas partes e povos que deveriam ter sido totalmente destruídos ainda permanece­ram na terra prometida. Deus disse que estes seriam como espinhos para Israel, a fim de

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testá-los e prová-los para ver se seriam obe­dientes (JS 23.13; Nm 33,55,56; Jz 2,3),5 Toda a terra dos gebalitas - os habitantes de Ge- bal, no norte da Palestina (v. 5; SI 83.7; Ez 27.9).6 Todo o Líbano para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até a en­trada de Hamate (v. 5).7 Toda a terra montanhosa no norte da Pales­tina, desde o Líbano até Misrefote-Maim (v. 6; nota, 11.8).8 Todos os sidônios - os habitantes da Fenícia em geral (v. 6). Os sidônios nunca foram expul­sos; eles o serão por Israel durante o Milênio (Ez 48). Eles eram amigos de Davi e de Salomão.

5 príncipes dos filisteus (13.3)1 Príncipe dos gazeus - habitantes de Gaza, a Cidade mais ao sul da Filístia. Ela foi alcançada por Josué, mas ele não a conquistou (Js 10.41; 11.22). Mais tarde, ela foi tomada por Judá (Jz 1.18) e dada àquela tribo (Js 15.47), mas foi reconquistada pelos filisteus e, desde então, considerada cidade filistéia, até ser tomada pelos assírios, em 720 a.c. Gaza é mencionada no período dos juizes e dos reis como um dos principais inimigos de Israel (Jz 6.4; 16.1,21; 1 sm 6.17; 2 r s 18.8; 1 cr7.28). Ela foi condenada pelos profetas (Jr 47.1,5; Am 1.6,7; Sf 2.4; Zc 9.5. veja At 8.26).2 Príncipe dos asdodeus - habitantes de Asdo- de (v. 3; 11.22). Asdode também foi dada a Judá (Js 15.46,47), mas foi reconquistada pelos filis­teus; foi um implacável inimigo de Israel (1 Sm5.1- 7; 6.17; 2 Cr 26.6); e também foi condenada pelos profetas (Is 20.1; Jr 25.20; Am 1.8; 3.9; Sf 2.4; zc 9.6).3 senhor dos asnusloneus - habitantes de As- quelom, mais uma cidade dada a Judá e reto­mada. Ela lutou contra Israel por muitas vezes (Jz 1.18; 1 Sm 6.17; 2 Sm 1.20).4 Senhor dos giteus - habitantes de Gate, a 4» cidade filistéia que não foi tomada por Josué, mas dada a Judá (v. 22). Ela foi conquistada por Davi (1 Cr 18.1). Gate era a cidade de Golias e de outros gigantes (1 Sm 17.4; 2 Sm 21.18-22). Davi foi até lá por duas vezes para fugir de Saul (1 Sm 21.10; 27.2-4). É a mais mencionada nas Escrituras entre as 5 cidades dos filisteus (1 Sm 5.8; 6.17; 7.14; 17.4,23,52; 21.10-12; 27.2-11; 2 Sm 1.20; 15.18; 21.20-22; 1 Rs 2.39-41; 2 Rs 12.17; 1 cr 7.21; 8.13; 18.1; 20.6-8; 2 Cr 11.8; 26.6; Am 6.2; Mq 1.10). Muitos giteus eram ami­gos de Davi e muitos o serviram (2 Sm 6.10,11; 15.19-22; 18.2; 21.19).5 senhor dos ecroneus - habitantes de Ecrom, a 5a cidade filistéia dada a Judá. Ela foi recon­quistada e foi inimiga de Israel (v. 3; 15.11,45-47; 19.43; Jz 1.18; 1 Sm 5.10; 6.16,17; 7.14; 17.52; 2 Rs 1.2-6,16). Ecrom também foi condenada pe­los profetas (Jr 25.20; Am 1.8; Sf 2.4; Zc 9.6,7).

42 profecias proferidas em 475 anos (13.6)1 Para Abraãn - em Gênesis: 7 profecias (12.1-3; 12.7 e 24.7; 13.14-17; 15.13-16; 15.18-21; 17.8).2 Para isaoue - em Gênesis: 1 profecia (26.3,4).3 Para lacn-em Gênesis: 3 profecias (28.3,4,13- 15; 35.11,12).4 Para Moisés - em Êxodo: 13 profecias (3.8,17; 6.4,8; 12.25; 13.5; 15.15-18; 23.20-23,29-33; 32.13;33.1- 3:34.10,11,24).5 Para Moisés - em I evitico: 1 profecia (cap. 26).6 Para Moisés - em Números: 1 profecia (33.52- 56).7 Para Moisés - em Deuterenômio: 13 profe­cias (3.27,28; 4.21,22,25-31; 7.20-24; .8,10-20; 9.3-6; 11.13-32; 28.1-68; 29.19-28; 30.1-10,15-

20; 31.16-29; 32.19-43).8 Para losué - em Josué: 3 profecias (1.2-11; 3.10; 13.6).

Herança de Gade (13.24)1 Sua herança também foi de acordo com o número de suas famílias (v. 24).2 As fronteiras gerais dessa tribo eram desde a costa de Jazer, abaixo do jaboque e acima de Hesbom, e ao norte para Maanaim e o mar da Galiléia, e desde o Jordão a oeste até Amom a leste (w. 25-28).3 10 cidades e aldeias:(1) Jazer (ponto 3, nota, Nm 32,3),(2) Aroer. uma cidade perto de Rabá de Amom, em Gileade (v, 25), veja nota, 12.2.(3) Ramate-Mispa (somente aqui, v. 26). Pode ser a mesma cidade de Ramote-Gileade, uma das cidades de refúgio (20.8; Dt 4.47).(4) Betonim (somente aqui, v. 26).(5) Maanaim. dois bandos ou grupos, por cau­sa dos dois grupos de anjos que encontraram Jacó (Gn 32.2). Ficava do lado norte do ribeiro de Jaboque (w. 26,30; 21.38; 2 Sm 2.8,12,29; 17.24,27; 19.32; 1 Rs 2.8; 4.14; 1 Cr 6.80).(6) Debir. uma cidade não muito longe de Maa­naim, em Gileade (veja Debir, p. 423).(7) Bete-Arã (somente aqui, v. 27). Herodes a reconstruiu e a chamou de Lívias. em homena­gem a Lívia, esposa de César Augusto. Josefo a chamou de Julias. 0 nome grego usado para essa cidade.(8) Bete-Ninra (v. 27; Nm 32.36).(9) Sucote. barracas. Um lugar construído por Jacó quando voltava de Arâ. Ela ficava ao nor­te do ribeiro de Jaboque e próxima ao Jordão (v. 27; Jz 8.5-16; 1 Rs 7.46; 2 Cr 4.17; SI 60.6; 108.7). Havia uma cidade chamada sucote no Egito (Êx 12.37; 13.20; Nm 33.5,6).(10) Safom (somente aqui, v. 27). Veja outras ci­dades dessa herança, Números 32.3,34, notas.4 0 restante das cidades e aldeias ao longo do Jordão até 0 mar da Galiléia (w. 27,28).

A herança de Manassés (13.29)1 Manassés recebeu sua herança de acordo com 0 seu número de famílias (v. 29).2 As fronteiras desta tribo iam desde Maanaim ao norte, incluindo todo 0 Basã, 0 reino de Ogue e as 60 aldeias de Jair. A fronteira oeste era 0 mar da Galiléia e 0 Jordão ao norte da Galiléia (w. 30-33).3 2 cidades:(1) Astarote. Era assim chamada por causa da deusa suprema de Canaã, a correlativa feminina de Baal. O seu nome e culto vieram da Babilô­nia, onde Istar ou ishtar representava a manhã e as estrelas da noite (Jz 2.13; 10.6; 1 Sm 7.3,4; 12.10; 31.10). Astarote era a capital de Ogue, rei de Basã (w. 12,31; 9.10; 12.4; Jz 1.4).(2) Edrei. 0 lugar onde Ogue foi derrotado (w. 12,31; 12.4; 19.37; Nm 21.33; Dt 1.4; 3.1,10).4 60 aldeias de Jair (v. 301. Originalmente, 23 cidades foram tomadas por Jair (1 Cr 2.22); depois esse número cresceu para 30 (Jz 10.4), e finalmente para 60 (1 Cr 2.23). Elas também são chamadas de Havote-Jair (Nm 32.41; Jz 10.4). Todas essas 60 aldeias se encontravam a leste do Jordão; elas constituíram uma grande herança para Manassés.

Quenezeus (14.14)A palavra nuenezeu não. deve ser confundida com a palavra aueneu de Gênesis 15.19; Nú­meros 24.21,22; Juizes 1.16; 4.11-17; 5.24; 1 Samuel 15.6; 27.10; 30.29; 1 Crônicas 2.55, e

com 0 auene7eu de Gênesis 15.19. Parece que Quenaz era 0 nome de uma família dos edomi- tas, que vieram de Isaque a partir de Esaú (Gn 36.11,15,42) e de uma família dos israelitas da tribo de Judá (w. 6,14; 15.17; Jz 1.13; 3.9-11; 1 Cr 4.13-15). A palavra auenezeu em 14.4,14 e Números 32.12 é equivalente a filho de Quenaz (Js 15.17), 0 cabeça da casa que veio de Que­naz; isto é, uma subdivisão da família judaíta de Hezrom (1 Cr 2.42). Calebe, irmão de Jerameel e pai de Acsa (1 Cr 2.42,49), era 0 mesmo Cale­be descendente de Hezrom (1 Cr 2.18). Quenaz (pai de Jefoné, pai de Calebe) de Josué 14.14 era descendente de Hezrom, filho de Perez, fi­lho de Judá (1 Cr 2.5,18,25); consequentemen­te, esse não era 0 nome de uma tribo, mas de uma pessoa; e como podemos ver em 1 Crô­nicas 4.15, um dos filhos de Calebe se chama­va Quenaz. sendo uma repetição desse nome na família. Os filhos de Judá que vieram com Calebe (Js 14.6) eram membros da família que levava 0 nome Quenaz. sendo Caiebe 0 cabeça dessa família de Judá em particular.

Quiriate-Arba (14.15)Significa cidade de Arba. a cidade dos 4 gigan­tes (Js 14.15; 15.54; 20.7; Jz 1.10). Sara morreu ali (Gn 23.2). Os 4 gigantes que conquistaram e construíram a cidade de Hebrom foram Ana- que e os seus 3 filhos - Sesai, Aimã e Talmai (Js 15.14). Esses eram de grande estatura. Arba era 0 pai de Anaque e foi um grande homem entre os gigantes (v. 15; 15.13).

Herança pela profecia (1S.1)Deus falou profeticamente através de Jacó (Gn 49) e de Moisés (Dt 33), indicando que de­terminadas porções de terra deveríam ser to­madas por determinadas tribos. Naquele mo­mento, a sorte efetiva estava sendo lançada para confirmar as predições anteriores. Tudo isso não apenas garantiu a divina inspiração na escolha de cada porção, mas também as­segurou que qualquer reclamação seria infun­dada. Cada tribo foi colocada por sorte divina no lugar exato predito por Jacó 243 anos antes e por Moisés cerca de 5 anos antes. Assim, ficou evidente que Deus estava no controle das predições e das sortes das tribos. Veja profecias de Jacó sobre as tribos, p. 96, e notas sobre a profecia de Moisés em Deute- ronômio 33.6-29.

Fronteiras de Judá (15.1)1 Fronteira sul - Judá ocupou a parte mais ao sul da terra de Canaã. A fronteira sul se esten­dia desde a extremidade do mar Morto ao sul, por Edom e pelo deserto de zim, até a subida de Acrabim, a Zim, a Cades-Barnéia, a Hezrom, a Adar, a Carca, a Azmom, a Sihon ou 0 ribeiro do Egito, e ao mar Mediterrâneo (w. 1-4).2 Fronteira leste - 0 mar Morto (v. 5).3 Fronteira norte - desde a baía do mar Morto, onde 0 Jordão deságua no mar, até Bete-Hogla, a Bete-Arabá, à pedra de Boã, a Debir, a Adu- mim, a En-Semes, pelo vale do filho de Hinom, até 0 sul de Jerusalém, ao cume do monte que está diante do vale de Hinom a oeste, ao fim do vale dos Refains, à fonte das águas de Neftoa, às cidades do monte de Efrom, a Baalá ou Qui- riate-Jearim e a oeste, ao monte Seir, passando ao lado do monte de Jearim ou Quesalom, a Bete-Semes, a Timna, ao lado norte de Ecrom, a siquerom, ao monte de Baalá, a Jabneel, e ao mar Mediterrâneo (w. 5-11).4 Fronteira oeste - 0 mar Mediterrâneo (v. 12).

425 E ST U D O S T E M Á T IC O S

Cidades importantes (15.57)1 2Í6, onde Davi se refugiou de saul por um longo tempo (1 Sm 23.14-24).2 Berseba onde Davi e Jacó viveram (Gn 22.19; 38.10:46.1).3 Hnrma. onde Israel sofreu a primeira derrota enquanto nação (Nm 14.45).4 Ziclaeue. tomada por Davi em sua estada na Filístia (1 Sm 27.6; 30.1-31).5 Fstaol. onde Sansão foi sepultado (Jz 16.31).6 Ariiilão. local onde ficava a caverna em que Davi morou quando fugia de Saul (1 Sm 22).7 Socó. onde Davi matou Golias (1 Sm 17.1-58).8 Oueila. onde Davi salvou o povo e foi traído por ele posteriormente (1 Sm 23).9 Maressa. onde Asa destruiu um exército de cerca de 1.000.000 de etíopes (2 Cr 14).10 Maom. onde Davi se escondeu de Saul por um longo tempo (1 Sm 23.24,25; 25.2).11 Timna. onde Sansão se casou (Jz 14 e 15).12 ouiriate-iearim. onde a arca permaneceu por um longo tempo (1 Sm 6.21; 7.1,2).

26 cidades de Benjamim (18.21)1 Jericó.2 Bete-Hogla.3 Emeque-Quesis.4 Bete-Arabá.5 Zemaraim.6 Betei.7 Avim.8 Pará.9 Ofra.10 Quefar-Amonai.11 Ofni.12 Gaba.13 Gibeão.14 Ramá.15 Beerote.16 Mispa.17 Cefira.18 Mosa.19 Requém.20 irpeel.

21 Tarala.22 Zela.23 Elefe.24 Jebus.25 Gibeá.26 Quiriate.

17 nomes para Jerusalém (18.28)1 Jerusalém (810 vezes, Js 10.1,3).2 Jebus (Js 18.16,28; Jz 19.10,11; 1 Cr 11.4,5).3 Sião (152 vezes, 1 Rs 8.1; Zc 9.13).4 Cidade de Davi (2 Sm 5.7).5 Salém (Gn 14.18; SI 76.2; Hb 7).6 Ariel (ls 29.1).7 Cidade de Deus (Si 46.4).8 Cidade do grande Rei (SI 48.2).9 Cidade de Judá (2 Cr 25.28).10 O trono do Senhor (Jr 3.17).11 O santo monte (Dn 9.16,20).12 A cidade santa (Ne 11.1,18).13 A cidade das solenidades (ls 33.20).14 Cidade da verdade (Zc 8.3).15 0 Senhor está ali (Ez 48.35).16 0 Senhor é a nossa justiça (Jr 33.16).17 Oolibá (Ez 23.4).Jerusalém era uma cidade jebuséia antes de Davi conquistá-la e torná-la a capital do reino unido de Israel (2 Sm 5.6-12). os maiores even­tos da história da humidade têm acontecido ali - eventos dos quais Deus, os anjos e os homens têm participado. Foi lá que os templos de Isra­el ficaram e ficarão no futuro. Ali é onde Cristo foi consagrado a Deus, crucificado e sepultado, onde Ele ressuscitou, e o lugar ao qual Ele virá em sua segunda vinda (Zc 14.1-5). Em Jerusa­lém, Cristo reinará para sempre quando Ele vier (ls 2.1-4; Ez 43.7; 48.35; Jl 4.20; Zc 14). Essa ci­dade foi submetida a não menos que 28 sítios e será submetida a mais 2 (Zc 14; Ap 20.7-10). Era o centro da vida dos judeus - vida políti­ca, social, negócios e religião. O evangelho foi prímeiramente pregado ali pela igreja primitiva (Lc 24.47; At 1.4-8; 2.14). Ali a primeira congre­gação de cristãos foi formada, a igreja viu suas

maiores vitórias e teve suas maiores lutas para sobreviver; ali foi onde o primeiro mártir cnstão entregou a vida (At 2-12). Muitas profecias rela­tivas a Jerusalém ainda hão de se cumprir, como veremos nos muitos livros dos profetas.

8 bênçãos da graça (23.12)1 Vocês viram todos os milagres de Deus ao destruir todas essas nações e ao lutar por vo­cês (v. 3).2 Vocês agora possuem as terras dessas na­ções como herança (v. 4).3 A promessa de Deus de terminar a obra ex­pulsando o restante das nações (v. 5).4 Vocês estão se apegando ao Senhor (v. 8).5 Destruição de nações poderosas (v. 9).6 Nenhum homem é capaz de resistir a vocês.7 Um homem perseguirá a 1.000 (v. 10).8 A bênção de receber o cumprimento de todas as coisas boas prometidas pelo Senhor (v. 14).

8 pecados que Deus prometeu castigar1 Deixar de guardar toda a lei (v. 6).2 Entrosar-se com as nações (w. 7,12),3 Fazer menção dos deuses deles pelo nome.4 Jurar pelos deuses deles.5 Servir-lhes e adorá-los.6 Não guardar suas almas nem amar a Deus (v. 11).7 Apostatar de alguma forma (v. 12).8 Transgredir a aliança (v. 16).

8 castigos por desobediência1 Deus não mais expulsará essas nações de diante de vocês (v. 13).2 Elas serão por laço e rede a vocês.3 Elas serão açoites às suas ilhargas.4 Elas serão espinhos aos seus olhos.5 Vocês perecerão nesta terra.6 Deus trará todas as maldições da aliança so­bre vocês, como Ele tem trazido bênçãos por causa da obediência (v. 15).7 A ira de Deus se acenderá contra vocês (v. 16).8 Vocês perecerão rapidamente.

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