avi cultura

5/28/2018 Avi Cultura

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Avicultura definio

A avicultura a criao deavespara produo dealimentos,em especialcarne eovos.

Entre as espcies criadas na avicultura destaca-se ofrango.Em muito menor escala, tambm

so criadas aves comoperus,patos,gansos,avestruzes,codornas ecodornizes.

A avicultura no Brasil (carne de frango)

Dentro do complexobrasileiro de carnes, a avicultura considerada por muitos como

a atividade mais dinmica. O desenvolvimento dessa atividade ocorreu a partir do final da

dcada de 1950,nos estados da Regio Sudeste,principalmente emSo Paulo.As primeiras

matrizes foram importadas e desembarcaram no extintoEstado da Guanabara,e em seguida e

por ordem,Rio de Janeiro,So Paulo e num segundo momento emSanta Catarina.Nadcada

de 1970,perodo em que houve profunda reorganizao do complexo de carnes no Brasil, a

atividade passou a ser liderada pelos estados de Santa Catarina e Mato Grosso, devido a

proximidade e como consequncia o custo mais baixo dos gros de milho e soja, principais

insumos para a produo de frangos vivos.

No Brasil, a avicultura emprega mais de 3,6 milhes de pessoas, direta e

indiretamente, e responde por quase 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O setor

representado por dezenas de milhares de produtores integrados, centenas de empresas

beneficiadoras e dezenas de empresas exportadoras. A importncia social da avicultura no

Brasil se verifica tambm pela presena macia no interior do pas, principalmente nos

estados do Sul e Sudeste. Em muitas cidades a produo de frangos a principal atividade

econmica.

Presente em todo territrio nacional, a carne de frango tem destaque na regio Sul,

sendo os estados do Paran e Rio Grande do Sul os principais fornecedores. A regio Centro-

Oeste, por ser grande produtora de gros, vem crescendo no setor e recebendo novos

investimentos.

Nomercado consumidor interno, o brasileiro tem mudado seu hbito de consumo de

carnes, passando de um pas preponderantemente consumidor de carne bovina para

consumidor da carne de frango. A qualidade, a imagem de produto saudvel e os preos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aveshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carnehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ovohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frangohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peru_(ave)http://pt.wikipedia.org/wiki/Patohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gansohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Codornahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Codornizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Codornizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sudestehttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_da_Guanabarahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grossohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_consumidorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pecu%C3%A1riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pecu%C3%A1riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_consumidorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grossohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_da_Guanabarahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sudestehttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Codornizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Codornahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gansohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Patohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peru_(ave)http://pt.wikipedia.org/wiki/Frangohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ovohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carnehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aves


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acessveis auxiliaram na conquista dessa posio. O aumento do consumo per capita

demonstra essa mudana de hbito.

Desde o incio da produo de frangos de corte no Brasil, a cadeia produtiva do

produto modernizou-se, devido necessidade de reduo de custos e aumento de

produtividade, tentando com isso no perder competitividade em nvel mundial. Como

consequncia, tem sido uma das mais organizadas do mundo, destacando-se das demais

criaes pelos resultados alcanados no s em produtividade e volume de abate, como

tambm no desempenho econmico, onde tm contribudo de forma significativa para a

economia do Brasil. Outro fator favorvel criao de frango no Brasil a alta produo

interna de gros como omilho,que servem de alimento para o plantel. A atuao daEmbrapa

em pesquisas de melhoramento gentico e na instruo de produtores tambm bastante

relevante.

Nas ltimas trs dcadas, a avicultura brasileira tem apresentado altos ndices de

crescimento. Seu bem principal, o frango, conquistou os mais exigentes mercados. O Pas se

tornou o terceiro produtor mundial e lder em exportao. Atualmente, a carne nacional chega

a 142 pases. Outras aves, como peru e avestruz, tambm tm se destacado nos ltimos anos,contribuindo para diversificar a pauta de exportao do agronegcio brasileiro.

Exportar tem sido uma prioridade para o setor que, em2001,ultrapassou a barreira do

bilho de dlares com as exportaes. Somente em 2010 a produo brasileira de carne de

frango chegou a 12,23 milhes de toneladas, segundo dados da UBABEF.

Em 2011 a produo brasileira atingiu a marca histrica de 13,058 milhes detoneladas, destes, 3,9 milhes de toneladas foram para exportao, garantindo ao Brasil uma

posio entre os trs maiores produtores mundiais de carne de frango, com Estados Unidos e

China. Desse total, cerca de 69% permanecem no mercado interno, o que comprova a fora

dessa indstria para o pas. O consumo per capita de carne de aves no Brasil est em

aproximadamente 39 quilos por ano.

Em muitos pases do Oriente Mdio,o consumo de carne congelada de frango est

fortemente associado explorao desse mercado por empresas brasileiras. Em pases como a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Milhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_Brasileira_de_Pesquisa_Agropecu%C3%A1riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Melhoramento_gen%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Exporta%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/2001http://pt.wikipedia.org/wiki/2010http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9diohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9diohttp://pt.wikipedia.org/wiki/2010http://pt.wikipedia.org/wiki/2001http://pt.wikipedia.org/wiki/Exporta%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Melhoramento_gen%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_Brasileira_de_Pesquisa_Agropecu%C3%A1riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Milho


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Arbia Saudita e Israel, utilizam a palavra "Sadia" (marca da maior produtora de frangos

congelados do Brasil) para designar frango congelado.

Alm da Sadia, destacam-se internacionalmente marcas como Perdigo e Seara. Em

2006 teve incio uma forte onda de aquisies de empresas menores por outras maiores do

mesmo ramo. Em 2009 as duas maiores empresas do pas Sadia e Perdigo fizeram uma fuso

o que originou a Brasil Foods.Apesar das compras e fuses, a Avicultura no Brasil possui

particularidades regionais e grande fragmentao de sua produo que conta com

aproximadamente 350 locais de abate espalhados por todo o pas, sendo que 81% do volume

produzido para o mercado externo e interno se concentra em 50 locais de abate.

Fatores como qualidade, sanidade e preo contriburam para aperfeioar a

produtividade no setor. O Brasil buscou modernizao e empregou instrumentos como o

manejo adequado do avirio, sanidade, alimentao balanceada, melhoramento gentico e

produo integrada. A parceria entre indstria e avicultores tambm contribuiu para a

excelncia tcnica em todas as etapas da cadeia produtiva, resultando em reduzidos custos de

transao e na qualidade, que atende s demandas de todo o mundo.

A taxa de crescimento de produo da carne de frango, por exemplo, deve alcanar

4,22%, anualmente, nas exportaes, com expanso prevista em 5,62% ao ano, o Brasil

dever continuar na liderana mundial. Com esse desempenho, a carne de frango brasileira

aumentou ainda mais sua presena na mesa dos consumidores no Brasil e no mundo.

Mercado interno

O Brasil um grande produtor mundial de protena animal e tem no mercado interno o

principal destino de sua produo. Considerando a produo brasileira de carnes (bovina,

suna e de aves) em 2010, estimada em 24,5 milhes de toneladas, temos que 75% dessa

produo consumida internamente no pas.

Neste ano, o consumo per capita de carnes aumentou em relao ao ano anterior

chegando a 37,4 kg para carne bovina; 43,9 kg de carne de aves e 14,1 kg de carne suna,

refletindo o bom desempenho da economia brasileira. Tambm as carnes ovina e caprina,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Sauditahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Israelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sadiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Perdig%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Searahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Foodshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Foodshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Searahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Perdig%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sadiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Israelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Saudita


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assim como a produo de leite e seus derivados, so consumidos majoritariamente no

mercado interno brasileiro.

A nova legislao que prev a fiscalizao da qualidade do produto e os esforos

empreendidos pelo Pas para erradicar doenas contribuem para o aumento da produo. Em

2008, por exemplo, aproximadamente 59% do territrio nacional foram considerados pela

Organizao Internacional de Epizootias (OIE), livres da febre aftosa. Alm disso, os estados

da regio sul possuem a menor prevalncia de brucelose e tuberculose animal do pas.

Mercado externo

A cada ano, a participao brasileira no comrcio internacional vem crescendo, com

destaque para a produo de carne bovina, suna e de frango. Segundo o Ministrio da

Agricultura, at 2020, a expectativa que a produo nacional de carnes suprir 44,5% do

mercado mundial. J a carne de frango ter 48,1% das exportaes mundiais e a participao

da carne suna ser de 14,2%. Essas estimativas indicam que o Brasil pode manter posio de

primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango.

Cabe ao Ministrio da Agricultura, por intermdio da Secretaria de Defesa

Agropecuria, regulamentar e controlar mercadorias de origem animal a serem exportadas,

atestando sua qualidade e segurana. Alm disso, o ministrio, com as secretarias de

agricultura Estaduais, promove ampla fiscalizao, visando conformidade entre a legislao

de inspeo industrial e sanitria brasileira e as normas de sanidade exigidas pelo pas

importador.

Excelncia sanitria

A sanidade um dos grandes atributos do frango brasileiro. No Brasil o uso de

hormnios proibido na produo de aves e, alm disso, toda a produo submetida a um

rigoroso controle de resduos de medicamentos, o qual est dentro do Plano de Controle de

Resduos e Contaminantes (PNRC) do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

Tambm se destaca o fato de o Brasil no ter registrado um nico caso de Influenza

Aviria de alta patogenicidade, graas aos rgidos controles estabelecidos pelo Plano Nacional


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de Influenza Aviria, tambm do Ministrio da Agricultura, e do esforo contnuo e

incessante das empresas do setor para garantir a segurana dos plantis.

Sistema de integrao

O sistema de integrao implantado nos anos 1960 viabilizou a consolidao da

produo em cadeia, harmonizando a atividade dos criadores com a dos abatedouros. Estima-

se que 90% da avicultura industrial brasileira esteja sob o sistema integrado entre produtores e

frigorficos.

Essa integrao consiste em um apoio permanente aos avicultores com o

assessoramento de agrnomos, veterinrios, tcnicos rurais, fornecimento de rao,

medicamentos e pintos de um dia.

Aos produtores cabe criar as aves de acordo com as melhores prticas de produo e

de acordo com as mais rgidas normas de bem-estar animal, biosseguridade e sanidade. Tais

regras so monitoradas de perto pelas empresas integradoras, garantindo a rastreabilidade do

produto da granja mesa do consumidor.

Sustentabilidade

A indstria brasileira de carne de aves est concentrada nas regies Sul, Sudeste e

Centro-Oeste do pas, longe do bioma amaznico o mais rico e importante bioma e os

produtores adotam prticas para controlar o impacto de suas atividades ao meio ambiente.

O Brasil signatrio dos principais tratados sobre meio ambiente, como o Protocolo

de Kyoto, e sua legislao ambiental amplamente reconhecida como sendo uma das mais

rigorosas do planeta.

A produo de carne de aves no Brasil se preocupa com o meio ambiente e as

empresas do setor possuem seus prprios programas de controle ambiental, os quais esto

sempre sob o olhar atento de importantes mercados consumidores. Um recente estudo

mostrou que a produo de carne de aves a que menos consome energia, gua, emite menos

gases de efeito estufa e tem menor impacto sobre o solo, comparado com a produo de


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bovinos e sunos. Alm disso, um relatrio do Departamento de Assuntos Ambientais,

Alimentos e Rurais (DEFRA) do governo britnico divulgado em 2008, mostrou que a

avicultura brasileira consome 25% menos energia e tem emisses de gases de efeito estufa

17% menores do que a avicultura no Reino Unido.

As empresas do setor tambm mantm diversos programas sociais nas comunidades

em que esto inseridas, dando apoio a projetos escolares para filhos de funcionrios,

contribuindo para o desenvolvimento das futuras geraes.

Tudo isso mostra que a avicultura brasileira lder no s em qualidade, mas tambm

em sustentabilidade.

Avicultura no mundo

A avicultura uma atividade econmica cada vez mais relevante mundialmente. De

acordo com oUSDA,os principais exportadores de frango so oBrasil (3.040.000 toneladas),

osEstados Unidos (com 2.538.000 toneladas por ano), aUnio Europeia (780.000 toneladas),

aTailndia (400.000 toneladas) e aRepblica Popular da China (360.000 toneladas).

O Brasil se tornou o maior exportador de aves em 2004, e ocupa esta posio desde

ento.

Preos Agropecurios: alta de 1,26% no fechamento do ms de agosto de 2013

O ndice Quadrissemanal de Preos Recebidos pela Agropecuria Paulista (IqPR)1,2

(que mede a variao de preos recebidos pelos produtores paulistas), encerrou o ms de

agosto de 2013 em alta de 1,26%, puxados pelos produtos do IqPR-A (origem animal) que

tiveram forte valorizao de 5,09%. Enquanto isso, o IqPR-V (grupo de produtos de origem

vegetal) fechou com leve baixa de 0,02%. (Tabela 1).
http://pt.wikipedia.org/wiki/USDAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tail%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tail%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/USDA


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Quando a cana-de-acar (que em agosto fechou em alta de 0,07%) excluda do

clculo do ndice devido a sua importncia na ponderao dos produtos, os ndices seguem a

mesma tendncia quando da presena deste produto, porm com maior intensidade. O IqPR

sobe para 2,54% e o IqPR-V registra queda de 0,18% (Tabela 1). Enfatiza-se que a

desvalorizao no grupo de origem vegetal se deve principalmente s significativas quedas

das cotaes do tomate, feijo, batata e milho (Tabela 2).


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Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas no ms de agosto foram: carne

suna (18,60%), carne de frango (13,18%), leite C (10,02%), banana nanica (9,76%), laranja

para indstria (9,43%), leite B (8,36%) e trigo (7,48%). Seguem com alta, mas em menor

escala: arroz (3,86%), algodo (1,55%), ovos (0,91%), amendoim (0,75%), carne bovina

(0,31%), caf (0,14%) e cana-de-acar (0,07%) (Tabela 2).

As altas das carnes suna e de frango, durante o ms de agosto, decorrem em parte da

menor oferta dos produtos pelos produtores no incio do ms, aumento nas exportaes e da

maior procura por essas carnes pelos consumidores.

Para os leites C e B, com a baixa qualidade das pastagens com o inverno mais forte

contribuiu para menor oferta do leite e as altas no mercado internacional alavancaram as

cotaes.

Os produtos que apresentaram quedas mais expressivas de preos neste ms foram:

tomate de mesa (17,44%), feijo (15,01%), batata (10,59%) e milho (6,73%). Com menor

variaes aparecem a soja (3,50%) e a laranja para mesa (0,95%) (Tabela 2).

A produo do tomate de mesa na regio de Campinas, que nesta poca do ano a

maior regio produtora do Estado de So Paulo, ofertou grande quantidade do produto

levando a queda de seus preos. Apesar do frio, a no ocorrncia de geadas nesta regio

contribuiu para essa produo.

No caso do feijo, o recuo das cotaes acontece com a colheita da safra da seca.

Em resumo, em agosto, 14 produtos apresentaram alta de preos (8 de origem vegetal

e 6 de origem animal) e 6 apresentaram queda (todos do grupo de vegetais).

Acumulado nos ltimos 12 meses

No acumulado dos ltimos 12 meses (agosto/12 a agosto/13), o IqPR registrou

variao negativa de 1,49%, devido a participao do IqPR-V (produtos vegetais) que no

perodo fechou em -5,92%. J o IqPR-A (animal), no acumulado valorizou 12,10%. Sem o


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produto cana-de-acar (cujo valor do ATR teve variao negativa de 10,02%), os ndices tm

valorizao: o IqPR salta para 6,81% e o IqPR-V (vegetais) para 0,55% (Tabela 1).

IqPR (linha azul contnua) e IqPR sem a cana (linha azul tracejada) (Figura 1), mesmo

apresentando a mesma linha de tendncia, o ndice sem a cana apresentou valorizao de

6,8% ante a desvalorizao de 1,5% do ndice geral, resultando em diferena de 8,30 pontos

percentuais. O mesmo efeito ocorre para os ndices de produtos vegetais: IqPR-V (linha verde

continua) com recuo de 5,92% e IqPR-V sem cana (linha verde tracejada) com avano de

0,55%, diferena de 6,47%. Isso mostra como os preos agropecurios paulistas so

fortemente influenciados pelos preos da cana-de-acar.

Na figura 1 possvel visualizar a evoluo dos produtos vegetais. H elevao do

ndice em setembro de 2012, em virtude de reajustes como os do arroz, feijo, batata e soja. J

nos meses de outubro e novembro do mesmo ano, ancorados pelas desvalorizaes das

laranjas e da inverso nos preos da soja, o IqPR-V cai de maneira mais acentuada neste

bimestre. Em dezembro, estes ndices voltam a ter ascenses devido ao reajuste da

demanda ocasionada pelas festas de final de ano e continua subindo at abril/13, com as altas


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dos produtos perecveis. De maio de 2013 em diante o ndice acumulado volta a cair

influenciado pelas quedas dos preos desses mesmos produtos (perecveis) e da cultura do

milho.

No caso dos produtos animais (IqPR-A), o acumulado nos ltimos 12 meses registrou

alta de 12,10%. O indicador mostra comportamento ascendente de setembro/12 at

fevereiro/13, com a elevao dos custos da rao animal e os conseqentes aumentos de

preos para carne suna, seguida dos ovos e da carne de frango. De maro at maio/13

apresentam-se quedas acentuadas com as desvalorizaes das carnes suna e de frango e volta

a subir 10 pontos percentuais de junho at agosto/13, com as altas em todos os produtos de

origem animal (Figura 1).

Apresentaram aumentos em patamares mais elevados que a inflao acumulada para

os ltimos 12 meses, medida pelo IPCA-IBGE (6,27%, julho/13): batata (108,82%), trigo

(49,78%), laranja para mesa (34,90%), algodo (34,70%), feijo (24,54%), leite B (21,01%),

ovos (17,24%), arroz (15,10%), leite C (12,54%), carne bovina (10,22%) e banana nanica

(8,14%). Em menor expresso variou tambm positivamente a carne de frango (5,74%)

(Tabela 2).

Apresentaram redues de preos os seguintes produtos: tomate para mesa (67,29%),

milho (26,96%), caf (26,82%), amendoim (19,95%), soja (19,32%), cana-de-acar

(10,02%), laranja para indstria (7,74%) e carne suna (1,47%) (Tabela 2).

Ao analisar as variaes acumuladas nos perodos mensais de 2013 (Tabela 3), nota-se

que os IqPR est em ritmo de queda desde o perodo de maro/12 a maro/13 e passando paranegativo nos perodos de julho e agosto (2012/13). Essa queda se deve aos produtos vegetais,

principalmente pela cana-de-acar. Quando sem a cana (IqPR-V sem cana), apesar de ainda

positivo, segue a mesma tendncia. Da a evidncia da difcil situao que se encontram os

produtores paulistas principalmente de caf, laranja, milho e cana, com preos em queda. J

os produtos de origem animal (IqPR-A), as variaes acumuladas vem se sustentando em alta

durante o ano de 2013.


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A frmula de clculo do ndice (IqPR) a de Laspeyres modificada, ponderada pelo valor da

produo agropecuria paulista. As cotaes dirias de preos so levantadas pelo IEA e

divulgadas no Boletim Dirio de Preo. As variaes so obtidas comparando-se os preos

mdios das quatro ltimas semanas (referncia) com os preos mdios das quatro primeiras

semanas (base), sendo a referncia = 01/08/2013 a 31/08/2013 e base = 01/07/2013 a

31/07/2013.

Artigo completo com a metodologia: Pinatti, E.; Sachs, R.C.C.; Angelo, J.A.; Gonalves, J.S.

ndice quadrissemanal de preos recebidos pela agropecuria Paulista (IqPR) e seu

comportamento em 2007. Informaes Econmicas, So Paulo, v.38, n.9, p.22-34, set.2008.

Disponvel em:http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=9573.

Relatrio Anual 2013 (Unio Brasileira de Avicultura)

A produo de carne de frango chegou a 12,645 milhes de toneladas em 2012, em

uma reduo de 3,17% em relao a 2011. O Brasil manteve a posio de maior exportador

mundial e de terceiro maior produtor de carne de frango, atrs dos Estados Unidos e da China.

Do volume total de frangos produzido pelo pas, 69% foi destinado ao consumo

interno, e 31% para exportaes. Com isto, o consumo per capita de carne de frango atingiu

45 quilos por pessoa.
http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=9573http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=9573


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Os embarques de 3,918 milhes de toneladas em 2012 representaram uma reduo de

0,6% em relao a 2011. A receita cambial, de US$ 7,7 bilhes, significou uma queda de

6,1%. O preo mdio das vendas brasileiras para o mercado externo foi de US$ 1.966 por

tonelada, reduo de 6,1%.

Dentro do mix de produtos, as exportaes de cortes somaram embarques 2,143

milhes de toneladas (+3,7%) e receita cambial de US$ 4,3 bilhes (-4,1%). As vendas de

frango inteiro totalizaram 1,4 milho de toneladas (-5,7%), com receita de US$ 2,5 bilhes (-

5,7%). As exportaes de frango industrializado se mantiveram estveis, em 180 mil

toneladas (+0,3%), mas a receita teve queda de 14,2%, somando US$ 478,8 milhes. Nos

outros produtos os embarques foram de 177 mil toneladas, com uma receita de US$ 491,7

milhes.

O Oriente Mdio se manteve como a principal regio de destino da carne de frango

brasileira, ao importar 1,396 milho de toneladas em 2012, com pequena retrao de 1,2% em

relao ao ano anterior. A receita cambial foi de US$ 2,624 bilhes, em reduo de 2,2%.

Para a sia as exportaes foram de 1,137 milho de toneladas, com reduo de 0,5%, e a

receita somou US$ 2,396 bilhes, crescimento em queda de 8,7%. No caso da frica, oterceiro maior mercado de destino em volumes, as encomendas foram de 598 mil toneladas

(+20%) e a receita cambial totalizou US$ 822 milhes (crescimento de 19%). A Unio

Europeia respondeu por compras de 448,4 mil toneladas, ou 8,2% a menos que o verificado

em 2011. A receita cambial, de US$ 1,18 bilho, foi 18% menor que a do ano anterior. Para

os pases das Amricas o Brasil exportou 216,7 mil toneladas de carne de frango, 25,2%

menor na comparao com o ano anterior, obtendo uma receita de US$ 411 milhes (-25,7%).

Para os pases da Europa extra UE, os embarques foram de 118 mil toneladas, o querepresenta uma aumento de 10% em relao a 2012. A receita cambial, de US$ 258,3 milhes,

foi 5% maior que no ano anterior. Para a Oceania, as vendas somaram 2,188 mil toneladas

(-22%) e com receita de US$ 4,7 milhes (-20,7%).


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Referncias:

UBABEF. Relatrio anual Ubabef 2010-2011. Disponvel em:http://www.abef.com.br/ubabef/exibenoticiaubabef.php?notcodigo=2761. Acesso em:

03/06/2012

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